Ética a Nicômacos

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ÉTICA A NICÔMACOS LIVROS I E II ARISTÓTELES Seminário de Filosofia

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Obra composta por 10 livros, compilado de notas de aulas dadas por Aristóteles à seu filho Nicômaco em que ele passa a noção de Ética e uma investigação a respeito do bem viver, da felicidade.

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ÉTICA A NICÔMACOSLIVROS I E II ARISTÓTELES

Seminário de Filosofia

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Biografia

O filósofo grego Aristóteles, filho de Nicômaco, nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu 322 a.C. A obra Ética a Nicômacos demonstra claramente ser a reunião de notas de aula, não só pela escrita solta, como também pelo fato de Nicômacos ser filho do filósofo.

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Tema geral

Nos livros de Ética a Nicômacos, Aristóteles expõe sua concepção teleológica e eudaimonista de racionalidade prática, sua concepção da virtude como mediania e suas considerações acerca do papel do hábito e da prudência na Ética. É considerada a mais amadurecida e representativa do pensamento aristotélico.

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1.O bem e sua finalidade

“Toda arte e toda indagação, assim como toda ação e todo propósito,

visam a algum bem, por isto foi dito acertadamente que o bem é aquilo a

que todas as coisas visam.”

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2.Ciência Política

O que é o bem e de qual das ciências ou faculdades ele é objeto.

Ciência Política Bens relativos e Bens intrínsecos A finalidade desta ciência inclui

necessariamente a finalidade das outras.

Para o homem/Para a nação

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3. O homem e seu julgamento

“O homem instruído a respeito de um assunto é um bom juiz em

relação ao mesmo, e o homem que recebeu uma instrução global é um

bom juiz em geral.”

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4.Felicidade

FELICIDADE

FINALIDADE DA CIÊNCIA POLÍTICA

DIFERENCIAÇÃO DE CONCEITO

BENS RELATIVOS COMO MEIO

BEM SUPREMO

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5. Os tipos de vida

VIDA AGRADÁVEL

VIDA POLÍTICA

VIDA CONTEMPLATIVA

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6. O significado do bem universal

A palavra "bem" tem tantos sentidos quantos "ser“, está claro que o bem não pode ser algo único e universalmente presente, pois se assim fosse não poderia ser predicado em todas as categorias, mas somente numa.

Homem em si - Bem em si A forma do Bem

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7. A natureza do bem

“Se há somente um bem final, este será o que estamos procurando, e se há mais de um, o mais final dos bens

será o que estamos procurando.”

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8. A divisão dos bens

Bens pertinentes à alma Bens exteriores

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9. Como ser feliz?

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10 e 11. Relação com a morte Então ninguém deverá ser

considerado feliz enquanto viver, e será preciso ver o fim, como diz Sólon?

O homem feliz é ativo de conformidade com a excelência perfeita aquinhoado com bens exteriores.

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12. Caráter louvável

“A excelência é louvável, mas a felicidade está acima de qualquer louvor.”

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13. Conclusão

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LIVRO II

As espécies de excelência 1. Intelectual2. Moral

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2. O hábito

“O homem que evita e teme tudo e não enfrenta coisa alguma torna-se um covarde; em contraste, o homem que nada teme e enfrenta tudo torna-se temerário; da mesma forma, o homem que se entrega a todos os prazeres e

não se abstém de qualquer deles torna-se concupiscente, enquanto o homem que evita

todos o s prazeres, como acontece com os rústicos, torna-se de certo modo insensível; a

moderação e a coragem, portanto, são destruídas pela deficiência e pelo excesso, e

preservadas pelo meio termo.”

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3. Importância da habituação

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4. A prática persistente

Excelência moral e as artes

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5. Excelência moral

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6.+ Excesso, falta e meio termo

“A excelência moral, portanto, é algo como a equidistância, pois, como já vimos, seu alvo é o meio

termo.” Deficiência Moral Disposição da alma relacionada

com a escolha de ações e emoções, disposição esta consistente num meio termo determinado pela razão.

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7 e 8. O meio termo dos casos particulares Ressalte-se que a virtude é sempre uma prática

individual, não genérica. Por isso, ela é bem concreta, quando se refere à conduta de cada um. Assim:

entre o medo e a confiança, a coragem é o meio-termo entre a audácia e a covardia, a cautela entre o prazer e a dor, a temperança entre a prodigalidade e a avareza, a liberalidade entre a honra e a vergonha, o justo orgulho entre a cólera e a apatia, a calma entre o verdadeiro e o falso, a verossimilhança entre o aprazível e o detestável, a espirituosidade entre a inveja e o despeito, a justa indignação

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9. Conclusão

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Referência Bibliográfica

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4.ed. Editora Universidade de Brasília. 1985.