Estudo-Vida de Daniel - Witness Lee

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7/29/2019 Estudo-Vida de Daniel - Witness Lee http://slidepdf.com/reader/full/estudo-vida-de-daniel-witness-lee 1/53 Estudo-Vida de Daniel - Witness Lee CONTEÚDO 1.Uma Palavra Introdutória 2. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (1) - Sobre a Dieta Demoníaca 3. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (2) - Sobre a Cegueira Maligna que Impede Pessoas de Verem a Visão de Deus em Relação ao Governo Humano ao Longo História Humana 4. A Visão da Grande Imagem-a Visão Governante no Livro de Daniel 5. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (3) - Sobre a Sedução de Adoração de Ídolo 6. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (4) - Sobre o Véu Que Impede as Pessoas de Verem Governo dos Céus Pelo Deus dos Céus 7. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (5) - Sobre a Ignorância Relacionada ao Resultado Devas-sidão Diante de Deus e o Insulto a Sua Santidade 8. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob os Artifícios Adicionais de Satanás (6) - Sobre a Sutileza que Proibiu a Fidelidade d Vencedores na Adoração de Deus 9. As Visões do Daniel Vencedor (1) - A Visão Relacionada às Quatro Bestas Fora Mar Mediterrâneo (1) 10. As Visões do Daniel Vencedor (1) - A Visão Relacionada às Quatro Bestas Fora Mar Mediterrâneo (2) 11. As Visões do Daniel Vencedor (2) - A Visão Relacionada a um Carneiro e um Bo com Seus Sucessores 12. A Economia de Deus no Livro de Daniel 13. Governo humano Lutando Contra Deus e sendo Esmagado por Cristo na Vinda d com Sua noiva 14. As Visões do Daniel Vencedor (3) - A Visão Relacionada às Setenta Semanas 15. As Visões do Daniel Vencedor (4) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel (1) 16. As Visões do Daniel Vencedor (5) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel (2) 17. As Visões do Daniel Vencedor (6) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM UM Uma Palavra Introdutória Leitu Bíblica: Dn 1:1-2 Entre os muitos livros dos profetas, quatro livros são misterios saías, Ezequiel, Daniel e Zacarias. Agradecemos ao Senhor por ter aberto através d

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Estudo-Vida de Daniel - Witness Lee

CONTEÚDO

1.Uma Palavra Introdutória2. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobos Artifícios Adicionais de Satanás (1) - Sobre a Dieta Demoníaca

3. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobos Artifícios Adicionais de Satanás (2) - Sobre a Cegueira Maligna que ImpedePessoas de Verem a Visão de Deus em Relação ao Governo Humano ao Longo História Humana4. A Visão da Grande Imagem-a Visão Governante no Livro de Daniel5. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobos Artifícios Adicionais de Satanás (3) - Sobre a Sedução de Adoração de Ídolo6. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob

os Artifícios Adicionais de Satanás (4) - Sobre o Véu Que Impede as Pessoas de VeremGoverno dos Céus Pelo Deus dos Céus7. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sob

os Artifícios Adicionais de Satanás (5) - Sobre a Ignorância Relacionada ao ResultadoDevas-sidão Diante de Deus e o Insulto a Sua Santidade8. A Vitória dos Jovens Vencedores dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobos Artifícios Adicionais de Satanás (6) - Sobre a Sutileza que Proibiu a Fidelidade dVencedores na Adoração de Deus

9. As Visões do Daniel Vencedor (1) - A Visão Relacionada às Quatro Bestas Fora Mar Mediterrâneo (1)10. As Visões do Daniel Vencedor (1) - A Visão Relacionada às Quatro Bestas Fora Mar Mediterrâneo (2)11. As Visões do Daniel Vencedor (2) - A Visão Relacionada a um Carneiro e um Bocom Seus Sucessores12. A Economia de Deus no Livro de Daniel13. Governo humano Lutando Contra Deus e sendo Esmagado por Cristo na Vinda dcom Sua noiva14. As Visões do Daniel Vencedor (3) - A Visão Relacionada às Setenta Semanas15. As Visões do Daniel Vencedor (4) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel (1)16. As Visões do Daniel Vencedor (5) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel (2)17. As Visões do Daniel Vencedor (6) - A Visão Relacionada ao Destino de Israel ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM UM Uma Palavra Introdutória LeituBíblica: Dn 1:1-2 Entre os muitos livros dos profetas, quatro livros são misteriossaías, Ezequiel, Daniel e Zacarias. Agradecemos ao Senhor por ter aberto através d

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anos estes livros a nós. Nesta mensagem introdutória para o estudo-vida de Daniconsideraremos o objetivo, o conteúdo, o pensamento central e as seções do livro Daniel.

. O OBJETIVO O objetivo do livro de Daniel é mostrar o destino de Israel determinapor Deus, o conteúdo das setenta semanas (Dn 9:24-27). As setenta semanas sdistribuídas por Deus ao povo de Israel. Este livro não apenas abrange o destino de Isra

mas abrange também o governo Gentio e Cristo. A grande imagem humana em Daniesignifica todo o governo humano de Gênesis 10 até Apocalipse 19. Nossa compreensda história do povo Judeu e do governo Gentio seria inadequada sem este livro. O livde Daniel nos mostra que Israel e o governo humano são para Cristo. Cristo écentralidade e a universa-lidade do mover de Deus, e este mover está intrinsecameenvolvido com Israel e o governo Gentio. O livro de Daniel revela cinco ponparticulares com relação à Cristo. O primeiro ponto é a morte de Cristo. Daniel 9:25 ediz, "Desde a saída do decreto para restaurar e reconstruir Jerusalém até o tempo

Messias o Príncipe serão sete semanas e sessenta e duas semanas.... E depois de sessee duas semanas o Messias será morto. Esta palavra sobre o Messias ser "morto" palavra mais clara no Antigo Testamento com relação à crucificação de Cristo. A cruccação de Cristo é o marco das eras. É o marco onde a velha criação foi terminada pargerminação da nova criação na ressurreição de Cristo. Cristo morreu uma morte todnclusiva. Quando Ele morreu, nós e toda a velha criação morremos com Ele. Portan

Sua morte foi uma terminação todo-inclusiva. A morte conclusiva de Cristo introduziressurreição, e na ressurreição a germinação da nova criação de Deus começou.

segundo ponto é a aparição vindoura de Cristo (2:34-35, 45). Ele surgirá como uma pedcortada sem auxilio de mãos para golpear a grande imagem (vs. 31-45) em seus pésferro e barro. A imagem toda, a qual representa todo o governo humano será esmagadnão da cabeça para os dedos dos pés, mas dos dedos dos pés para cima para a cabeEste esmagar da imagem dos dedos dos pés para a cabeça acontecerá na vinda de Crise isto é algo que somente o próprio Senhor pode fazer. Na vinda de Cristo, todogoverno humano, de Ninrode em Gênesis 10 até o Anticristo, o ultimo César do ImpéRomano, em Apocalipse 19, será esmagado como a palha na eira do estio levada pvento (Dn 2:35). A vinda de Cristo também será a abertura do reino eterno de DeConseqüentemente, a vinda de Cristo será o marco que encerra o governo humanontroduz o reino eterno de Deus. O terceiro ponto é Cristo como o Filho do Homem q

vem para o trono de Deus para receber domínio e um reino (7:13-14). Em Lucas Cristo é retratado como um certo homem de nobre nascimento que foi para um pdistante para receber um reino e então voltar (v. 12). A vinda de Cristo para o tronoDeus para receber o reino de Deus dos céus acontece em Daniel 7. Depois que Crisreceber o reino, Ele voltará. O quarto ponto é a excelência de Cristo em Daniel 10. An

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de Daniel falar nos capítulos dez à doze sobre o destino de Israel, ele recebeu umrevelação de Cristo em Sua excelência. Cada parte de Cristo é excelente e preciosa (vs.6). Precisamos ver e conhecer este Cristo excelente antes de podermos saber do destido povo de Deus. O último ponto é Cristo como o companheiro de sofri-mento destemunhas de Deus. No capítulo três, Nabuco-donosor atirou os três amigos de Dan

Ananias, Misael e Azarias no meio de uma fornalha de fogo ardente porque não curvaram e adoraram a imagem de ouro a qual Nabuco-donosor havia levantado (vs.

23). Três foram lançados na fornalha, mas para sua surpresa, Nabucodonosor viu oupessoa dentro da fornalha. A quarta pessoa era "como um filho dos deuses" (v. 25). EPessoa é o Cristo excelente que passa pelo mesmo tipo de fogo ardente nos sofrimendos Seus vencedores. Sempre que formos testemunhas para Deus, testificando algo pDeus, poderemos sofrer. Contudo, em nosso sofrimento, Cristo como o Filho do HomeAquele que está qualificado e é capaz de sentir conosco tudo o que sentimos-vem para nosso companheiro. II. O CONTEÚDO O conteúdo do livro de Daniel são as setensemanas divididas em partes por Deus a Israel (9:24-27). Uma semana equivale a s

anos. Usamos a palavra "distribuída em partes" para indicar que Deus distribui as eras partes. A. As Primeiras Sete Semanas de Quarenta e nove Anos Estas setenta semansão divididas em três partes. A primeira parte são sete semanas de quarenta e nove anda emissão do decreto para reconstruir Jerusalém à conclusão da reconstrução. B. Sessenta e duas Semanas de Quatrocentos e Trinta e quatro Anos A segunda parte sãosessenta e duas semanas de quatrocentos e trinta e quatro anos, da conclusão da recorução de Jerusalém até o cortar do Messias (a crucificação de Cristo). C. A Últi

Semana de Sete Anos A terceira parte será a última semana de sete anos, o tempo

aliança do Anticristo com Israel, os últimos sete anos da presente era da graça, divididem duas metades. A primeira metade não será a crucial, mas a última metade, de tranos e meio, será muito importante, pois será o tempo da grande tribulação (Mt 24:2D. A Inserção da História de Israel entre as Primeiras Sessenta e nove Semanas Última Semana Há uma inserção da história de Israel entre as prime-iras sessenta e nosemanas e a última semana, na era da igreja. Esta inserção pode ser chamada de "a era mistério", "a era da graça", ou "a era da igreja". Esta era inclui muitas coisas misterioscomo a ressurreição de Cristo, regeneração, Cristo que vive em nós e o Espírito quevida. A história de Israel é física, sem nada de natureza misteriosa, mas a história greja é completamente misteriosa. A primeira parte de sete semanas e a segunda parte

sessenta e duas semanas já foi cumprida. Um decreto foi dado para reconstruir JerusalDn 9:25), e Jerusalém foi recons-truída. O Messias foi cortado sessenta e duas semana

partir da reconstrução de Jerusalém (v. 26). Conseqüen-temente, estas duas partes dsetenta semanas que eram profecias, se tornaram história. III. O PENSAMENTCENTRAL O pensamento central de Daniel é que o governo dos céus (4:26) pelo Dedos céus (2:37, 44) sobre todo o governo humano na terra se equipara a economia eter

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de Deus para Cristo terminar a velha criação para a germinação da nova criação padestruir e esmagar o agregado do governo humano e estabelecer o reino eterno de DeO Deus dos céus reina sobre todo o governo humano. O governo humano começou coNinrode em Gênesis 10. Antes de Gênesis 10 não havia nenhuma nação humana; anthavia apenas o gênero humano como um todo sem nações estabelecidas. As naçõcomeçaram a ser estabelecidas por Ninrode que construiu Babel uma prefigura Babilônia (Gn 10:8-10). O governo humano concluirá com a vinda do Anti-cristo q

será o último César do Império Romano. Todo o governo humano de Ninrode Anticristo esteve e continuará estando debaixo do governo dos céus pelo Deus dos céNa economia de Deus, Cristo terminou a velha criação para a germinação da nova criaçna Sua ressurreição por meio de Sua morte. Isto foi obtido em Sua primeira vinda. economia de Deus, Cristo, em Sua aparição vindoura, também esmagará o agregado governo humano ao longo da história da humanidade e estabelecerá o reino eterno Deus. Todos estes assuntos foram e estarão intrinsecamente envolvidos com Israpositiva ou negativamente. Toda a situação mundial está debaixo do governo dos cé

pelo Deus dos céus, para conciliar Sua economia para Cristo. Hoje a situação mundespecialmente na Europa e os países ao redor do Mar Mediterrâneo, está equilibradproporcionando uma condição a qual está pronta para o retorno de Cristo. Ele está presa voltar e o tempo está próximo. Quando vemos esta situação, devemos despertaperceber que o mundo não é para nós. Somos para Cristo, e diariamente devemos npreparar para encontrá-Lo. Então receberemos uma recompensa Dele. O livro de Danabrange algumas questões muito importantes. Primeiro, este livro abrange a históriasrael. Sem este livro, o povo Judeu não poderia ter uma compre-ensão adequada de s

história. Daniel também abrange o governo humano de Ninrode ao Anticristo. Pelo fde Israel e o governo humano ser para Cristo, o livro de Daniel também revela ceraspectos de Cristo. Cristo é o centro e a circunferência, a centralidade e a universalidado mover de Deus. IV. AS SEÇÕES O último assunto a ser abrangido nesta mensagesão as seções do livro de Daniel. A. O Resultado da Degradação dos Eleitos de Deus EDaniel 1:1 e 2, uma palavra introdutória, vemos a questão da degradação dos eleitosDeus-o cativeiro para a Babilônia. B. A Vitória dos Jovens Descendentes dos Eleidegradados de Deus no Cativeiro Sobre os Artifícios Adicionais de Satanás De fatoivro de Daniel tem apenas duas seções. A primeira seção, incluindo os capítulos de um

seis, diz res-peito a vitória dos jovens descendentes (inclusive Daniel) dos eleidegradados de Deus no cativeiro sobre os artifícios adicionais de Satanás. Esta vitória sobre a dieta demo-níaca (1:3-21); sobre a cegueira maligna que impedia as pessoas verem a grande imagem humana (a totalidade do governo humano ao longo da históhumana) no sonho de Nabucodonosor (cap. 2); sobre a sedução da adoração de ídocap. 3); sobre o véu que impede as pessoas de verem o go-verno dos céus pelo Deus d

céus (cap. 4); sobre a ignorância em relação ao resultado da devassidão diante de Deu

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o insulto a Sua santidade (cap. 5); e sobre a sutileza que proibia a fidelidade dvencedores na adoração de Deus (cap. 6). C. As Visões das Conquistas de Danielsegunda seção de Daniel abrange as visões das con-quistas de Daniel (caps. 7-12)fidelidade e a vitória de Daniel deu a ele a posição e o direito de receber visões de DeA primeira visão diz respeito às quatro bestas que saiam do Mar Mediterrâneo (cap. Estas bestas se referem à Babilônia, à Pérsia, à Grécia e o Império Romano, e ecorrespondem à cabeça, o peito com os braços, o abdômen com as coxas e as pernas c

os pés da grande imagem humana em 2:31-33. A segunda visão diz respeito a ucarneiro e um bode com seus sucessores (cap. 8). A próxima visão diz respeito a Isrnas setenta semanas distribuídas em partes para eles (cap. 9). A última visão (caps. 12) diz respeito ao destino de Israel. De acordo com os capítulos dez e onze, o destinosrael está relacionado com o rei do sul (o Egito) e o rei do norte (a Síria). De acordo co

o capítulo doze, o destino de Israel está relacionado também a posição do arcanjo Miguem relação a Israel. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM DOIS A Vitória dJovens Descendentes dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobre os Artifíc

Adicionais de Satanás (1) Sobre a Dieta Demoníaca Leitura Bíblica: Dn 1 Os primeiseis capítulos de Daniel estão relacio-nados com a vitória dos jovens descendentes deleitos degradados de Deus sobre os artifícios adicionais de Satanás. Nesta mensagconsideraremos a vitória deles sobre a dieta demoníaca. I. O RESULTADO DDEGRADAÇÃO DOS ELEITOS DE DEUS - O CATIVEIRO PARA A BABILÔNIAresultado da degradação dos eleitos de Deus foi o cativeiro para a Babilônia (1:1-Daniel 1:2 nos diz que "o Senhor entregou" o rei de Judá Jeoaquim na mão do rei Babilônia Nabucodonosor "com alguns dos utensílios da casa de Deus." A palav

"entregou" aqui indica que o rei de Judá e os utensílios era um presente dadoNabucodonosor por Deus. A. Capturado de Volta ao Lugar de Adoração de Ídolos evados cativos para Babilônia significa que os filhos de Israel foram levados de voltaugar da adoração de ídolos (Jr 50:38). B. De volta ao Lugar Original da Adoraçãodolos pelo Seu Antepassado - Abraão Quando o povo de Deus foi capturado de volta ugar de adoração de ídolos, eles foram levados de volta para Babel, para o lugar origi

de adoração de ídolos pelo seu antepas-sado, Abraão (Js 24:2-3). A origem de Babilôfoi Babel na terra de Sinear-Caldéia-Babilônia (Gn 11:2, 9; 10:10; 11:28). Abraão chamado por Deus da Caldéia para Canaã para adorar a Deus (Gn 11:31). Por issoadoração do Deus único, a qual tinha sido perdida por causa da queda de Adão, retomada. O povo de Israel não existia durante o período da his-tória humana de AdãoAbraão. A história de Israel começou com Abraão, o primeiro hebreu. Sob a liderança Moisés, os descendentes de Abraão fizeram seu êxodo do Egito, e qua-renta anos depentraram na terra de Canaã. Por fim, o povo de Deus foi levado de volta ao lugar origida adoração de ídolos, o mesmo lugar do qual seu antepassado Abraão tinha sichamado. C. A Destruição Absoluta do Testemunho dos Eleitos de Deus na Adoração

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Deus único O cativeiro na Babilônia foi a destruição absoluta do testemunho dos eleide Deus na adoração do Deus único, Jeová, ao levar alguns dos utensílios do templo Deus para a terra de Sinear e colocados no templo de ídolos (2Cr 36:6-7). II. A VITÓRDOS JOVENS DESCENDENTES DOS ELEITOS DEGRADADOS DE DEUS SOBOS ARTIFÍCIOS ADICIONAIS DE SATANÁS NA DIETA DEMONÍACA "Disse o a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, tanto inhagem real como dos nobres, jovens sem nenhum defeito, de boa aparên-cia, instruíd

em toda sabedoria, doutos em ciência, versados no conhecimento e que fosscompetentes para assistirem no palácio do rei" (Dn 1:3-4). Entre tais filhos de Isrestavam alguns jovens vencedores que Deus usou para obter vitória sobre os artifíciosSatanás. Satanás pode ter pensado que Deus tinha sido derrotado e que na terra já nhavia adoração a Ele. Os eleitos de Deus tinham sido derrotados e o Seu propósitoerra tinha sofrido perda. Porém, Deus não foi desapontado, porque ainda tinha algu

vencedores-Daniel e seus amigos. Em Sua soberania Ele arranjou para que estes jovefossem levados para Babilônia onde seriam Seus vencedores. Se Deus não tivesse ti

estes vencedores na Babilônia, Ele teria sido totalmente derrotado. Mas por causa presença deles na Babilônia, Ele não foi derrotado e pôde vangloriar-se à Satanás que mesmo na Babilônia tinha Seus vencedores. A. A Tentação Maligna de NabucodonoDaniel 1:3-7 descreve a tentação maligna de Nuboco-donosor. 1. Seduzindo DanieSeus Amigos a Se Contaminarem ao Participar da Sua Comida Impura, ComSacrificada aos Seus Ídolos A primeira tentação que veio ao ser humano estarelacionada à questão de comer (Gn 3:1-5). Em princípio, todas as tentações que vemnós estão relacionadas à questão de comer. A tentação maligna de Nabucodonosor

primeira-mente seduzir Daniel e seus três amigos, quatro jovens descendentes brilhandos eleitos derrotados de Deus, a se contaminarem ao participar de sua comida impucomida oferecida a ídolos. Nabucodonosor proporcionou a Daniel e seus três amigomelhor comida para comerem. Para Daniel, esta melhor comida era de fato a árvore conhecimento do bem e mal. Esta árvore é algo ligado a Satanás e até mesmo um coSatanás, mas a árvore de vida é algo ligado a Deus e um com Deus. Comer da árvoreconhecimento do bem e do mal era se tornar um com Satanás; comer da árvore da videstar ligado a Deus. Quando Daniel e seus amigos se recusa-ram a comer a comimpura de Nabucodonosor e escolheram em vez disso, comer legumes, eles na verda

estavam rejeitando a árvore do conhecimento do bem e do mal e tomando a árvorevida. Assim, mesmo no palácio de Nabucodonosor havia as duas árvores. A comiescolhida era maculada, impura, pois tinha sido oferecida aos deuses de NabucodonosSe Daniel e seus amigos comessem aquela comida teriam sido levados a desonomados pelos ídolos, e assim se tornariam um com Satanás. Se tivessem feito isto, De

estaria acabado e não haveria nada mais na terra para Si e para Seu interesse. EntSatanás poderia gabar-se e ter dito, "Deus, Você foi completamente derrotado. Você n

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em nada na terra para representá-Lo e ser um com Você." Deus teria sido derrotado eSeus eleitos. Ora, se os Seus descendentes no cativeiro, a geração jovem, tivesse seguios passos de seus pais, Deus teria sido derrotado completamente. Mas Daniel e seamigos eram para Deus; estavam ligados a Deus, eram fiéis a Deus e um com Deporque tomaram Deus. Comer a melhor comida de Nabucodonosor é tomar Satanás comnossa provisão e se tornar um com Satanás. Me preocupa o fato de que possam escomendo a melhor comida preparada pelo Nabucodonosor de hoje. Se form

descuidados quanto ao nosso comer, comprar, aonde ir e naquilo que fazemos, podemomar algo relacionado a ídolos, algo demoníaco. Somos o que comemos. Se comem

comida divina-isto é, se comemos Deus, Deus como nossa comida- seremos um coDeus. 2. Mudando Seus Nomes Em sua tentação demoníaca à Daniel e seus amigNabucodonosor mudou também seus nomes que indicavam que pertenciam a Deus, pnomes que os tornavam um com os ídolos. O nome de Daniel que significa "Deus Juiz", ou "Deus é meu Juiz", foi mudado a Beltessazar - "o príncipe de Bel", ou favorito de Bel" (Is 46:1). O nome de Ananias que significa "Jeová é amável", ou

favorito de Jeová", foi mudado para Sadraque - "iluminado pelo deus sol." O nomeMisael significa "Quem pode ser como Deus?", mas seu nome foi mudado para Mesaq "Quem pode ser como a deusa [Shach]"? O nome de Azarias significa "Jeová é min

ajuda", foi mudado para Abede-Nego - "o servo fiel do deus do fogo Nego." B. DanTravou Uma Batalha Para Opor-se à Tentação do Diabo com Ousadia Daniel travou umbatalha para opor-se à tentação do diabo com ousadia (Dn 1:8-13). Daniel não ntrigas, mas foi franco e ousado. C. Deus Honrou a Luta de Daniel Deus honrou a luta

Daniel, e Daniel e seus amigos se tornaram vencedores entre os remanescentes dos elei

derrotados de Deus. O eleito foi derrotado, mas os jovens vencedores foram vitoriososvitória deles foi a vitória de Deus. Por causa desta vitória Deus pôde gabar-se e dizeSatanás que no meio da Babilônia, o território dele, Deus ainda tinha alguns vencedorquatro jovens que foram vitoriosos sobre os artifícios de Satanás. D. Deus Aparentemenfoi Derrotado, mas na Verdade Preservou Sua Adoração e Testemunho Aparentemenpor causa do cativeiro na Babilônia, Deus foi derrotado em Seus interesses na terra. verdade Ele preservou Sua adoração e testemunho por meio dos jovens vencedores enSeus eleitos derrotados. Hoje no Catolicismo e Protestantismo Deus tem alguvencedores. E. Deus Abençoa Daniel e Seus Amigos com ConhecimentoDiscernimento Deus abençoou Daniel e seus três amigos com conhe-cimentodiscernimento em toda ciência e sabedoria, e Ele especialmente abençoou a Daniel coentendimento em todas as visões e sonhos (vs. 17-20). Estas bênçãos era a maneiraDeus indicar que concordava com estes quatro vencedores. F. Deus Abençoa Daniel coLongevidade Deus abençoou Daniel com longevidade, de forma que viveu através cativeiro setenta anos e viu a libertação e o retorno dos cativos no primeiro ano de Cirorei da Pérsia, depois da queda de Babilônia (v. 21; 6:28; 5:30-31; Ed 1:1-5). De De

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Daniel recebeu sabedoria, discernimento, entendi-mento e longevidade. Com ele e seamigos vemos a história da vitória de Deus continuando na terra por meio de seus jovevencedores. Espero que hoje também haja grupos de vencedores que sejam motivo pDeus gabar-se de Satanás. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM TRÊS A Vitódos Jovens Descendentes dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobre Artifícios Adicionais de Satanás (2) SOBRE A CEGUEIRA MALÍGNA QUE IMPEDAS PESSOAS DE VEREM A VISÃO DE DEUS EM RELAÇÃO AO GOVERN

HUMANO AO LONGO DA HISTÓRIA HUMANA Leitura Bíblica: Dn 2 Nemensagem consideraremos a vitória dos jovens descendentes dos eleitos degradadosDeus sobre a cegueira maligna que impede as pessoas de verem a visão de Deus relação ao governo humano ao longo da história humana. I. O SONHMARAVILHOSO DE NABUCODONOSOR Nabucodonosor teve um sonmaravilhoso de uma grande imagem humana (2:1). Aquele sonho deve tê-lo ipressionado profundamente, mas esqueceu-se do sonho por não ter um coração voltapara os interesses de Deus. Então seu espírito ficou perturbado para saber o sonho

odos os mágicos, todos os homens sábios de Babilônia e os Caldeus não podiam lcontar o sonho (vs. 2-13). Entretanto, havia um homem, Daniel, que colocou seu coraçnas coisas espiri-tuais com relação aos interesses de Deus na terra. Ele não teve o sonhcontudo recebeu a visão de Deus com respeito a ele (vs. 17-23) e o interpretou (vs. 245). II. A VISÃO DE DANIEL DE DEUS EM RELAÇÃO AO SONHO DNABUCODONOSOR Em 2:14-45 temos a visão de Daniel de Deus em relação ao sonde Nabucodonosor. A. A Visão de Deus Dada a Daniel Os versículos 17 a 23 falam visão de Deus sendo dada a Daniel. B. A Interpretação de Daniel do Sonho

Nabucodonosor Os versículos de 24 a 45 é um registro da interpretação de Daniel sonho de Nabucodonosor. 1. Daniel Exalta Deus Ao interpretar o sonho Nabucodonosor, Daniel exal-tou a Deus (vs. 25-30). Ele não exaltou a si mesmo. 2.Conteúdo do Sonho de Nabucodonosor O conteúdo do sonho de Nabucodonosor era umgrande imagem humana e seu destino (vs. 31-45). a. O Significado do Agregado Governo Humano ao Longo da História Humana Esta grande imagem significaagregado do governo humano ao longo da história humana (vs. 31-33), desde o princípdo governo humano em Babel (Babilônia) na terra de Sinear (Gn 10:6-12), comipificado pela cabeça, até a conclu-são do governo humano na história humana mpério Romano com os dez reis, tipificados pelos dez dedos dos pés. Desde seu ini

até sua conclusão, o governo humano tem feito e continuará fazendo três coisas: rebelar contra Deus, exaltar o homem e adorar ídolos (Gn 11:4, 9). b. A Cabeça de OuNa grande imagem humana, a cabeça de ouro, corres-ponde à primeira besta em Dan7:3 e 4, que tipifica Nabu-codonosor, o fundador e rei da Babilônia (2:36-38). c. O Pee os Braços de Prata O peito e os braços de prata, correspondem à segunda besta em 7que tipifica a Média-Pérsia (2:39a). d. O Abdômen e as Pernas de Bronze O abdôme

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os pernas de bronze, correspondem à terceira besta em 7:6, que tipifica a Grécncluindo a Ma-cedônia (2:39b). e. As Pernas de Ferro e os Pés Em parte de Ferro e E

parte de Barro As pernas de ferro e os pés em parte de ferro e em parte de barcorrespondem à quarta besta em 7:7 e 8, que tipifica o Império Romano com seus últimdez reis (2:40-43). Na Bíblia, de acordo com a imagem humana em Daniel 2, há somenquatro impérios. Aos olhos de Deus, todos os governos humanos ao longo da históhumana são compos-tos de quatro impérios: o Império Babilônico, o Império Med

Persa, o Império Grego-Macedônio e o Império Romano. De acordo com o ponto de vihumano, o Império Grego terminou com a morte de Alexandre o Grande. Porém, acordo com o ponto de vista de Deus, este império continuou com os sucessores Alexandre-seus quatro generais que dividiram o império em quatro partes-e durou atcomeço do Império Romano. Aparentemente o Império Romano tam-bém foi terminaNa verdade, o Império Romano continua existindo. De acordo com os livros de DanieApocalipse, o Império Romano terá como seu último César o Anticristo, com os dez ripificados pelos dez dedos dos pés da grande imagem. O Império Romano, que começ

aproximadamente trinta anos antes do nascimento de Cristo, durará até o final dos tanos e meio da grande tribulação. O agregado dos impérios humanos que começarcom Ninrode em Babel e consumará com o último César do Império Romano com sedez reis. Assim, de acordo com a Bíblia, ainda hoje estamos no Império Romano.cultura do mundo é um acumulo de cultura desde a época de Ninrode até o presente.que começou com Ninrode concluirá com o Anticristo. Os Impérios, Babilônico, MedPersa e Grego-Macedônio desapareceram, mas suas culturas permaneceram. O ImpéMedo-Persa adotou aspectos da cultura Babilônica, e o Império Grego-Macedônio adot

as-pectos da cultura Medo-Persa. No mesmo princípio, o Império Romano adotou muielementos da cultura Grega e das culturas que o precederam. Hoje ainda estamos sobnflu-ência da cultura Romana, especialmente nas questões de leis, políticas e govern

Neste sentido, o Império Romano continua existindo, e nós ainda estamos neste impérf. O Destino da Grande Imagem Humana Daniel 2:34-35, 44-45 revela o destino grande ima-gem humana. 1) Será Esmagada por uma Pedra Cortada sem Auxilio Mãos, em Sua Aparição O destino da grande imagem humana é ser esmagada por upedra cortada sem auxilio de mãos, em Sua aparição (vs. 34-35a, 44b-45; 7:13-14). Epedra cortada sem auxilio de mãos é Cristo. Como a pedra que esmagará todo o goverhumano, Cristo não foi cortado com auxilio de mãos humanas (como indicado por "sauxilio de mãos" em 2:34, 45); Ele foi cortado por Deus por meio de Sua crucificaçãressurreição. Por meio de Sua crucificação, Ele foi cortado e posto na morte (Atos 2:2e na Sua ressurreição, Ele foi cortado para ser a primeira, a pedra principal paraedificação da igreja e a pedra que esmiúça para destruir a totalidade do governo humaAt 2:24; Mt 21:42, 44b). Em Sua aparição como a pedra cortada sem auxilio de mã

humana, Cristo esmagará a grande imagem dos dedos dos pés até a cabeça. Isto signif

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que Ele golpeará os dez reis junto com o Anticristo. Apocalipse 19 fala da guerra enCristo e o Anticristo. Com Cristo haverá Sua noiva recém-casada, composta dvencedores, e com o Anticristo haverá os dez reis com seus exércitos. Esta guerra seuma luta da terra contra os céus, de homem contra Deus. Cristo derrotará e destruirAnticristo e os dez reis. De acordo com Daniel 2, isto exigirá o esmagamento de todamagem humana dos dedos dos pés até a cabeça. Os versículos de 34 a 35a diz, "Um

pedra foi cortada sem auxilio de mãos, e golpeou a imagem nos pés de ferro e barro e

esmiuçou. Então, foi esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata, e o ouro, os quaisfizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mvestígios." Isto significa a destruição completa de todo o governo humano de Ninrode Anticristo. O governo humano, portanto, será terminado por Cristo em Sua apariçcomo a pedra cortada de Deus. A Bíblia revela que Cristo é uma pedra em três aspec-tPrimeiro, para os crentes, Cristo é a pedra de fundamento em quem eles confiam. Corelação à este aspecto de Cristo como uma pedra, Isaías 28:16 diz, "Eis que eu assenem Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentad

Segundo, para os judeus incrédulos, Cristo é a pedra de tropeço (Is 8:14; Rm 9:33). Crelação à este aspecto, Mateus 21:44ª diz, "Aquele que cair sobre essa pedra ficará pedaços." Terceiro, para as nações, Cristo será a pedra que esmiúça. "E aquele soquem ela cair, ela o reduzirá a pó e dispersará como palha" (Mt 21:44b). Daniel 2 revCristo como a pedra que esmiúça a grande imagem humana e a torna como palha levapelo vento. Quando Cristo vier como a pedra que esmiúça, Ele não virá sozinho. Antvirá com Sua noiva. Antes daquele tempo, Cristo já terá tomado a igreja, e terá se casacom Sua noiva, como descrito em Apocalipse 19. Após Seu casamento, Ele virá tan

como a pedra que esmiúça e como Aquele que pisa o lagar (Ap 19:15; 14:19-20; Is 633). O Anticristo reunirá uma grande quantidade de seres humanos malignos e rebeldesredor de Jerusalém, preparando assim as "uvas" para serem pisadas no lagar por CrisSua vinda será uma grande surpresa, pois estes rebeldes não crêem nem em Cristo nem Deus, mas somente neles mesmos. O Anticristo irá longe demais ao ponto de dizque ele mesmo é Deus (2Ts 2:4; Dn 11:36), e para seu prazer ele armará suas tendas ena boa terra e o Mar Mediterrâneo (v. 45). Então Cristo como a pedra cortada por Devirá com Sua noiva para golpear os dedos dos pés da imagem, destruindo-a dos dedos dpés até a cabeça. Desta maneira, o governo humano será esmiuçado e terminado. 2) SSubstituída com uma Grande Montanha a Qual Encherá Toda a Terra A grande imaghumana será substituída por uma grande montanha, significando o reino eterno de Deque encherá toda a terra (2:35b, 44a). Isto significa que depois que Cristo vier esmiuçaagregado do governo humano, Ele introduzirá o reino eterno de Deus na terra. Dan2:35b diz, "A pedra que feriu a imagem se tornou uma grande montanha e encheu toderra." Este aumento da pedra em uma grande montanha significa o aumento de Cristo

fato de Cristo aumentar é revelado claramente em João 3. Referindo a Cristo, o versícu

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30 diz, "É necessário que Ele cresça." O aumento neste versículo é a noiva falada versículo 29: "O que tem a noiva é o noivo." Então, Cristo tem um aumento, e eaumento é Sua noiva. Da mesma maneira que Eva era o aumento de Adão, a noiva éaumento de Cristo como o Noivo. A igreja hoje é o aumento de Cristo em vida, mareino eterno de Deus é o aumento de Cristo em administração. Em vida Cristo aumenpara se tornar a igreja; na admi-nistração Cristo aumenta para se tornar o reino eternoDeus. Conseqüentemente, Cristo não só é a igreja, mas também o reino de Deus. A igr

e o reino são os aumentos Dele. A parábola da semente em Marcos 4:26-29 revela como reino de Deus é o aumento de Cristo. O versículo 26 diz, "O reino de Deus é asscomo se um homem lançasse a semente à terra." Esta semente é Cristo comoncorporação da vida divina. De acordo com a parábola, esta semente brota, cresce, g

fruto, amadurece e produz uma colheita (vs. 27-28). Desde o tempo em que Cristo vpara semear a Si mesmo no "solo" da humanidade, Ele tem crescido e aumentaConseqüentemente, este aumento se tornará a grande monta-nha que encherá toda a tepara ser o reino eterno de Deus. A palavra relacionada a Cristo como a pedra e

montanha no capítulo dois de Daniel revela que Cristo é a centralidade e a universalidado mover de Deus. Podemos dizer que como a pedra Ele é a centralidade e comomontanha Ele é a universalidade. A pedra é Cristo como o centro, e a montanha é Cricomo a circunferência, a universalidade. Cristo verdadeiramente é uma Pessoa todnclusiva. Ele é a pedra e também a montanha; Ele é a igreja e também o reino. Ele co

Seu aumento é a grande montanha que enche toda a terra. III. NABUCODONOSOHONRA DANIEL Em 2:46-49 vemos Nabucodonosor honrando Daniel. Nabucodonose inclinou perante Daniel e o adorou, orde-nando que lhes oferecessem ofertas

manjares e suaves perfumes a ele e dizendo, "Certamente, o vosso Deus é o Deus ddeuses e o Senhor dos reis e um Revelador de segredos, pois pudeste revelar esegredo" (vs. 46-47). Então Nabuco-donosor engrandeceu a Daniel e o pôs pgovernador de toda a província de Babilônia e chefe supremo sobre todos os homesábios de Babilônia. Além disso, em resposta ao pedido de Daniel com respeito aos serês amigos, Nabuco-donosor os designou sobre a administração da província

Babilônia. Assim, Daniel e seus três amigos foram designados para governar na provínde Babilônia. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM QUATRO A Visão Grande Imagem - A Visão Governante no Livro de Daniel Leitura Bíblica: Dn 2 Nemensagem gostaria de dar uma palavra adicional com relação à visão da grande imagem Daniel 2. Como veremos, esta visão é a visão governante no livro de Daniel.MAGEM TODA SE REFERE À BABILÔNIA Na interpretação do sonho

Nabucodonosor no capí-tulo dois, apenas a cabeça da grande imagem humana chamada de Babilônia. Entretanto, se a cabeça for a Babilônia, a imagem toda tambdeve ser a Babilônia. A Bíblia revela que a imagem humana vista por Nabu-codonoem Daniel 2, na verdade não começou com Nabuco-donosor, mas com Ninrode, q

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fundou a cidade de Babel (Gn 10:9-10). A edificação de Babel por Ninrode foi o comede Babilônia. Babilônia continuou desde então através do Império Medo-Persa, o ImpéGrego e o Império Romano. Por fim, ele incluirá o último César do Império RomanoAnticristo, com os seus dez reis, tipificados pelos dedos dos pés da grande imagem (D2:41-44). O livro de Apocalipse nos diz que em sujeição ao Anticristo, o último Césarmpério Romano será tanto a Babilônia política quanto a religiosa. Apocalipse 18 refe

se ao império do Anticristo como a Babilônia política e física, isto é, "Babilônia

Grande" (v. 2). Além disso, por meio de Constantino, o Grande, aquele que aceitouCristianismo como a religião estatal, a natureza do Cristianismo foi mudada para ornar a Igreja Católica que em Apocalipse 17 é chamada "MISTÉRIO, BABILÔNIA

GRANDE" (v. 5). Esta é a Babilônia religiosa. Então, a partir da Bíblia vemos nsomente que a Babilônia é a própria Babilônia, mas até mesmo o Império Romano Babilônia. A BABILÔNIA REBELA-SE CONTRA DEUS, EXALTA O HOMEMADORA ÍDOLOS De acordo com nosso ponto de vista, há muitos países, naçõempérios diferentes. Mas aos olhos de Deus, todo governo humano de Ninrode

Anticristo é a Babilônia. Este governo humano-Babilônia-tem sempre feito três coisrebelar-se contra Deus, exaltar o homem e adorar ídolos (Gn 11:4, 9). Adorar ídolos é verdade adorar o diabo que está por trás dos ídolos. Onde quer que possamos ir, veremque o governo humano se rebela contra Deus, exalta o homem e adora ídolos. A PEDRCORTADA SEM AUXILIO DE MÃOS APARECE PARA ESMIUÇAR A GRANDMAGEM HUMANA Quando a Babilônia atingir seu ápice, a pedra cortada sem auxi

de mãos aparecerá para esmiuçar a grande imagem, começando com os dedos dos péos pés (Dn 2:34-35, 44-45; 7:13-14). Em Sua palavra para os fariseus em Mateus 21

Senhor Jesus indicou-lhes que Ele é uma pedra. Primeiro, no versículo 42, Ele lhperguntou, "Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, eornou-se a principal pedra, angular. Isto saiu do Senhor, e é maravilhoso aos noss

olhos'?" Então no versículo 44 Ele continua dizendo, "Aquele que cair sobre essa pedficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair, ela o reduzirá a pó e dispersará compalha." Aqui vemos que Cristo é a pedra que esmiúça. Quem será esmiuçado por Ele eespalhará como palha? De acordo com Daniel 2, é o agregado do governo humano cunome é Babilônia que será esmiuçada e esma-gada em pedaços por Cristo como a pedcortada sem auxilio de mãos. A SITUAÇÃO MUNDIAL DE HOJE No que diz respeao governo humano, precisamos considerar que parte da grande imagem humana somnós hoje. Como resultado de estudar a Bíblia e a situação mundial durante mais sessenta anos, acredito que hoje estamos nos pés da imagem, muito perto dos dez deddos pés. A situação mundial, especialmente a situação na Europa, foi remodelada paraajustar às profecias na Bíblia. Se estivermos claros sobre isto, saberemos onde estamoo que devemos fazer. A cultura, o espírito e a essência do Império Romano continuexistindo, mas a forma e aparência deste império desapareceram. Porém, s

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restabelecida a forma e a aparên-cia do Império Romano sob as ordens do AnticrisToda a terra agora está pronta para a restauração do Império Romano e o surgimento ddez dedos dos pés trará Cristo como a pedra para esmiuçar o agregado do goverhumano e introduzir o reino eterno de Deus na terra. A VISÃO GOVERNANTE NCAPÍTULO DOIS A visão no capítulo dois é a visão governante de todo o livro Daniel. O capítulo um é simplesmente uma intro-dução, visto que o capítulo dois nmostra uma visão gover-nante, uma visão que é a chave para compreender as visões

Daniel nos capítulos sete a doze. Os quatro impérios em Daniel 2 correspondem às quabestas em Daniel 7. No capítulo dois Nabucodonosor viu uma grande imagem humamas no capítulo sete Daniel viu quatro bestas. As quatro partes principais da imagem visão de Nabucodonosor correspondem às quatro bestas na visão de Daniel. A cabeçaouro (2:37-38), tipificando Nabu-codonosor, corresponde à primeira besta que "era comum leão e tinha asas de águia" (7:3-4). O peito e braços de prata (2:32, 39a), tipificandMédia-Pérsia, corresponde à segunda besta que se assemelhava a um urso (7:5).abdômen e as pernas de bronze (2:32, 39b), tipificando a Grécia, corresponde à terce

besta que era como um leopardo (7:6). As pernas de ferro e os pés em parte de ferro e parte de barro (2:40-43), tipificando o Império Romano e seus últimos dez reis, corrponde à quarta besta, a qual, sendo diferente das outras bestas, tinha grandes dentes ferro e dez chifres (7:7-8). Detalhes adicionais concernentes à estes impérios encontrados nos capítulos oito e onze. No capítulo oito vemos que a segunda parte grande imagem humana-Média-Pérsia-tipificada por um carneiro (8:3-4) foi derrotapela terça parte-Grécia-tipificado por um bode com um chifre notável (vs. 5-8).versículo 8 diz, "O bode se engrandeceu sobremaneira. Mas uma vez que se tornou

grande chifre foi quebrado, e em seu lugar surgiram quatro chifres notáveis para quatro ventos do céu." Estes quatro chifres significam os sucessores de AlexandreGrande. Para mais detalhes concernentes à estes quatro chifres, precisamos ler o capítuonze que tem muito a dizer sobre o rei do sul (o Egito) e o rei do norte (a Síria). Eparticular, este capítulo fala sobre Antíoco Epifânio, um descendente notório do sucesde Alexandre na Síria. TRÊS TIPOS DE ANTICRISTO Antíoco Epifânio era um tipo Anticristo. O primeiro tipo de Anticristo foi Ninrode em Gênesis; o segundo foi AntíoEpifânio em Daniel; e o terceiro foi Titus, o príncipe de Roma que destruiu Jerusalém 70 A.C. Assim, se quisermos um quadro pleno do Anticristo, precisamos não somenestudar o livro de Apocalipse, mas também estes três tipos de Anticristo. Com NinroAntíoco Epifânio e Titus nós temos o quadro, e no livro de Apocalipse temos a definiçQuando reunimos o quadro e a definição, temos uma visão plena com respeito Anticristo. A VISÃO GOVERNANTE GUARDA O POVO DE DEUS DO MUNDEspero que todos nós vejamos a visão governante no segundo capítulo de Daniel e qna luz dessa visão, tenha-mos uma visão clara com respeito ao governo humano. Aolhos dos seres humanos, há diferentes tipos de governos, alguns bons e outros rui

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Mas aos olhos de Deus, todo governo humano é uma besta. Babilônia, Pérsia, Gréciampério Romano-todos são bestas. Posso testificar que esta visão me preservou do mun

por mais de sessenta anos. Todos nós precisamos de tal panorama, de tal visão. Se, compovo de Deus, virmos esta visão governante, seremos guar-dados do mundo e preparadpara a vinda de Cristo como a pedra que esmiúça que esmagará o agregado do goverhumano e se tornará uma grande montanha-o reino eterno de Deus-enchendo toda a terESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM CINCO A Vitória dos Jove

Descendentes dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobre os ArtifícAdicionais de Satanás (3) SOBRE A SEDUÇÃO DA ADORAÇÃO DE ÍDOLO LeituBíblica: Dn 3 Nesta mensagem consideraremos a vitória dos jovens descendentes deleitos derrotados de Deus sobre a sedução da adoração de ídolo. I. A Estratégia Satanás Para Seduzir Os Jovens Vencedores Entre Os Eleitos Derrotados de Deus Adoração de Ídolos Por Meio da Cegueira de Nabucodonosor No capítulo trêsestratégia de Satanás era seduzir os jovens vencedores entre os eleitos derrotados de Dena adoração de ídolos por meio da cegueira de Nabucodonosor (vs. 1-7). Nabucodono

fez uma grande imagem de ouro, sessen-ta côvados (27 metros) de altura, e a colocouplanície de Dura na província de Babilônia (v. 1). Ele pode ter sido influ-enciado a faal imagem por causa da interpretação do seu sonho no capítulo dois. Nabucodono

mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos e todos os tipos de oficiais de todas as províncpara vir à dedicação da imagem que havia levan-tado e ordenou a todos os povos, naçõe línguas para adorar sua imagem de ouro (vs. 2-5). Todo aquele que não prostrassadorasse seria lançado no meio de uma fornalha de fogo ardente (v. 6). Os três amigos Daniel estavam entre os altos oficiais reunidos, mas Daniel, o chefe supremo de todos

sábios na província de Babilônia, não estava presente. Isto parece incomum. Creio qDaniel ficou em algum lugar escondido orando pela situação. II. Os Três Amigos Daniel Se Posicionam Contra A Adoração Maligna E São Acusados Pelos Caldeus rês amigos de Daniel, os jovens vencedores entre os cativos judeus, se posicionar

contra a adoração maligna e foram acusados pelos caldeus (vs. 8-12). Os caldeus tinhnveja de Daniel e seus amigos e tomou a recusa deles de adorar a imagem de ouro com

base para acusá-los diante de Nabucodonosor. III. Nabucodonosor Tenta Os JovVencedores Dando-Lhes Outra Chance Para Adorar A Imagem de Ouro Nabucodonosrado e furioso, tentou os jovens vence-dores dando-lhes outra chance para adorar smagem de ouro, com a ameaça de lançá-los em uma fornalha de fogo ardente (vs. 1

15). IV. A Resposta dos Três Jovens Vencedores Os três vencedores responderam, "Snosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardee das tuas mãos, "o rei" (v. 17). A resposta deles à Nabucodonosor foi indelicada e muousada (vs. 16-18). Contudo ainda havia algo do conceito natural na resposta deles. Edisseram que Deus podia livrá-los da fornalha ardente. De fato, Deus não precisou livos da fornalha. Ele os manteve na fornalha e tornou o fogo sem efeito (v. 25). Eles for

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corajosos, mas não foram tão espirituais. Se tivessem sido espirituais, teriam d"Nabucodonosor, estamos conten-tes por entrar na fornalha ardente, porque quanformos, Ele virá. Ele fará de sua fornalha ardente um lugar muito agradável." Nabucodonosor Se Encheu de Fúria e Ordenou Que os Vencedores Fossem AtadoLançados Na Fornalha de Fogo Ardente Nabucodonosor se encheu de fúria ranstornado o aspecto do seu rosto contra os jovens vencedores, ordenou que

acendesse a fornalha sete vezes mais do que se costumava, ordenando aos homens m

poderosos que estavam no seu exército que atassem os vencedores e os lançassem forna-lha de fogo ardente (vs. 19-21). VI. Os Jovens Vencedores Caem Atados Fornalha Ardente Os homens poderosos foram mortos pelas chamas do fogo, e os tovens vencedores caíram atados na fornalha de fogo ardente (vs. 22-23). V

Nabucodonosor Ficou Surpreso e Falou Com Seus Conselheiros Nabucodonosor ficsurpreso e disse aos seus conse-lheiros: "Não lançamos nós três homens atados no medo fogo?... Eu, porém vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogsem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses" (vs. 24-2

Este quarto era Cristo; que tinha vindo para estar com Seus três vencedores no sofrimene na perseguição deles, e fazer do fogo um lugar agradável no qual se pudesse passeNosso conceito natural é que precisamos deixar o fogo das nossas circunstânciPodemos pensar que se tivermos um marido problemático ou uma esposa rixodevemos orar e pedir a Deus que nos liberte de tal situação. Mas o Senhor dirá, "Eu nquero libertar você desta situação no seu casamento. Ao em vez disso, Eu o mantenele, e virei e farei do seu ambiente um lugar agradável." Quando o inimigo nos lança fornalha, devemos per-ceber que não precisamos pedir ao Senhor que nos liberte. Ele v

para estar conosco e cuidar de nós em nosso sofrimento, fazendo do nosso lugar sofrimento uma situação agradável. Posso testificar isso através da minha experiênciaprisão sob a invasão do exército Japonês na China. Durante aquele tempo de sofrimeno Senhor estava comigo. Um dia, quando estava falando com o Senhor, tive usentimento profundo de que Ele estava ali na prisão comigo. Chorei diante Dele, dizen"Senhor, Tu sabes por que estou aqui." Em vez de me libertar imediatamente da prisãoSenhor, por meio de Sua presença, fez daquela prisão um lugar agradável. Assim comoSenhor estava com aqueles vencedores sofrendo na Babilô-nia, assim Ele estará conosem nosso sofrimento hoje. VIII. OS JOVENS VENCEDORES SAEM DO FOGNabucodonosor aproximou-se da porta da fornalha de fogo e disse aos jovvencedores, "Servos do Deus Altíssimo, saiam e venham aqui" (v. 26). Então os jovevencedores saíram do fogo, e todos os mais elevados oficiais e os conse-lheiros do viram que nestes jovens vencedores o fogo não tinha causado nenhum dano em secorpos e que seus cabelos não havia sido chamuscados, nem suas roupas tinham siafetadas, nem cheiro de fumaça sobre eles (v. 27). IX. NABUCODONOSOBENDIZENDO AO DEUS DE SADRAQUE, MESAQUE E ABEDE-NEG

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Nabucodonosor respondeu e disse, "Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque, e AbeNego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois nquiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar os seus corpos, a serviremadorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus" (v. 28). O três jovens vencedonão simplesmente frustraram a palavra do rei-eles a mudaram. Em vez de cumpripalavra de Nabucodonosor, eles a mudaram em natureza e entregaram seus corpos pque não pudessem servir nem adorar qualquer deus diferente do único Deus del

Nabucodonosor fez um decreto que dizia que qualquer povo, nação ou idioma qdissesse blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego deveria despedaçado, e suas casas seriam feitas um monturo; porque não há outro Deus que poivrar como este (v. 29). Então o rei fez pros-perar os três jovens vencedores na provín

de Babilônia (v. 30). O três jovens vencedores obtiveram vitória sobre a sedução adorar ídolos. Todo o universo viu a rejeição deles da adoração maligna. Assim, Depôde gabar-se de Satanás de que até mesmo em seu território, Ele tinha pessoas queadoravam. Eles não se importaram com Satanás. Hoje, nesta era de trevas, tudo parece

desencorajador. Mas ainda há um grupo de vencedores para se levantar contra ecorren-teza e levar a cabo a adoração, o testemunho e o interesse de Deus na terESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM SEIS A Vitória dos Jovens Descendendos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobre os Artifícios Adicionais de Satan4) SOBRE O VÉU QUE IMPEDE AS PESSOAS DE VEREM O GOVERNO DO

CÉUS PELO DEUS DOS CÉUS Leitura Bíblica: Dn 4 Daniel é um livro da revelaçdivina com respeito à economia de Deus. Nos capítulos de um a seis, este livro napresenta a economia de Deus de maneira teológica ou doutri-nária, mas em uma série

casos. Há seis casos registrados em Daniel 1-6 os quais nos mostram o que é a economde Deus e como Sua economia pode ser levada a cabo. Estes seis casos são ilustraçõAparentemente os casos nos capítulos de um a seis estão isolados e não tem nada a um com o outro. Na verdade, estes casos estão todos conectados. Por exemplo, pencontrar o ponto crucial do segundo caso, a grande imagem humana no capítulo doemos que voltar ao capítulo um. O segredo para entender o capítulo dois está no capítu

um. Do mesmo modo, o segredo para entender o capítulo três está no capítulo doisassim sucessivamente. O caso no capítulo seis é uma conclusão dos cinco casos predentes. A fim de descrever o primeiro caso, no capítulo um, devemos pintar um quadPrimeiro, temos que retratar a figura de uma batalha, o general vencedNabucodonosor, que havia retornado de Jerusalém para a Babilônia com muitos cativseguindo atrás dele. Segundo, vemos quatro jovens brilhantes entre os cativos. Terceiestes jovens foram especialmente escolhidos de entre os cativos e então se lapresentaram a comida impura do rei. Quarto, eles determi-naram em seus coraçõguardarem-se para Deus, e rejei-tarem a comida real e apenas comerem legumes. Nobstante, os quatro se tornaram muito agradáveis, felizes e saudáveis. Então com

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resultado, a presença, a sabedoria e o discerni-mento de Deus estavam com eles, e epodiam compreender as coisas dez vezes melhor do que todos os outros no reino Nabucodonosor. O segundo caso está no capítulo dois. Este grande e vitorioso geneeve um sonho que não pôde entender. Pelo fato de estar cegado pela glória e pod

mundano, ele não pôde entender o sonho e por fim o esqueceu. Porém, havia uma pesschamada Daniel que não se importava com a glória e poder mundano, que tinha ucoração para Deus e que tinha a habilidade e a capacidade para entender este sonho. E

não apenas tinha a posição correta e a visão correta para entender, mas também umcapacidade intrín-seca em seu ser para compreender. Assim, quando tal assudesconhecido foi trazido a ele, ele teve discernimento. Ele via através da glóriamajestade mundana relacionada com o governo humano. Então ele deu ao rei uma vispara abrir seus olhos. Mas Nabucodonosor estava privado da capacidade de conheDeus intimamente. Embora, exteriormente tives-se sido ajudado por Daniel a ver qDeus é o Deus Altíssimo, nada dentro dele foi tocado. Considerando Daniel como uherói, este grande e vitorioso general o adorou e lhe ofereceu uma oferta de manjares co

ncenso. Essa é a cena final do capítulo dois. Na interpretação do sonho Nabucodonosor, Daniel disse, "Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus dos céus conferiureino, o poder, a força e a glória.... Tu és a cabeça de ouro" (2:37-38). QuanNabucodonosor refletiu sobre a interpre-tação de Daniel, ele pode ter-se consideraalguém grande. Assim, no capítulo três ele levantou uma grande imagem de oupossivelmente significando a si mesmo, para as pessoas adorar. Ela não apenas tinha ucabeça de ouro, mas toda a imagem era de ouro. Daniel era um prefeito governando soba maior pro-víncia de Babilônia. Ao perceber que a grande imagem estava sen

estabelecida para ser adorada, antecipou sua dedicação. Considerando que ele nãomencionado no capítulo três, é provável que tenha se ausentado e orado pela vitória Deus. Deus tinha recebido muita adoração no templo em Jerusalém, mas ele havia sidestruído, e os utensílios para Sua adoração foram levados para a Babilônia. Os interesde Deus nesta terra estavam perdidos. Não obstante, havia alguns vencedores Babilônia, e Daniel era um deles. Creio que Daniel ficou distante da dedicação magem para orar por seus três amigos. Em sua oração ele pode ter dito, "Deus, Tu dev

preservar-nos e preservar Sua adoração na terra. Sua adoração não deve ser interrompifrustrada, violada ou mudada por ninguém." Os três amigos de Daniel respondercorajosamente a Nabucodonosor, dizendo, "Quanto a isto não necessitamos deresponder, se o nosso Deus a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornade fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremoeus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levan-taste" (3:16-18). Eles forançados na fornalha de fogo, mas o fogo não teve nenhum efeito sobre eles. Então,

final do capítulo três, o rei admitiu de boa intenção que estes três jovens tinham mudasua palavra e não tiveram nenhum medo de entregar seus corpos para ser sacrificad

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"Nabuco-donosor respondeu e disse, Bendito seja o Deus de Sadraque, MesaqueAbede-Nego, que enviou Seu anjo e libertou Seus servos que confiaram Nele e mudara palavra do rei e entregaram seus corpos para que pudessem não servir nem adoqualquer deus exceto o seu próprio Deus" (v. 28). No começo do capítulo quatNabucodonosor nova-mente prestou louvores em relação a Deus. Como veremos necapítulo, Nabucodonosor continuou no orgulho e foi humilhado por Deus que o expômostrou-lhe que não era um cavalheiro, mas uma besta. I. O LOUVOR D

NABUCODONOSOR EM RELAÇÃO A DEUS Em 4:1-3 temos o louvor Nabucodonosor em ralação a Deus em Sua grandiosidade, poder, reino eterno egoverno eterno. Nos versículos 2 e 3 ele disse, "Pareceu-me bem fazer conhecidos sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo. Quão grandes sãoseus sinais, e quão poderosas, as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e sdomínio é de geração a geração." II. O TESTEMUNHO DE NABUCODONOSOR versículos de 4 a 18 são um registro do testemunho de Nabucodonosor. A. Teve uSonho, e os Magos e os Caldeus Não Foram Capazes de Interpretá-Lo O versículo 5 d

"Tive um sonho, que me espantou; e, quando estava no meu leito, os pensamentos evisões da minha cabeça me turbaram". Ele decretou que os homens sábios de Babilônfizessem conhecida a interpretação a ele. Porém, os magos, os encantadores, os Caldeuos feiticeiros não puderam interpretar o sonho a Nabucodonosor (vs. 6-7). B. DanVindo Para Interpretar o Sonho Finalmente Daniel veio para interpretar o sonho. Nabcodonosor contou-lhe sobre o sonho e então pediu que fizesse a interpretação conhecidele (vs. 8-18). III. A INTERPRETAÇÃO DE DANIEL DO SONHO DNABUCODONOSOR A. Daniel Ficou Atônito e Perturbado Tendo ouvido falar

sonho, Daniel ficou atônito du-rante algum tempo e os seus pensamentos o perturbaraQuando Nabucodonosor lhe disse que não ficasse perturbado, Daniel disse, "Senhor mo sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos!" 19). B. A Grande Árvore Significa Nabucodonosor Em seu sonho Nabucodonosor vuma árvore grande, alta e forte, de folhagens formosas, rica em frutos e boa para comEsta árvore tipifica o próprio Nabucodonosor (vs. 20-22). C. Um Vigilante, Um SanDescendo do Céu e Dizendo Que a Árvore Deveria Ser Cortada Em seu sonNabucodonosor viu um vigilante, um santo, descendo do céu e dizendo, "Cortai a árve destruí-a, mas a cepa com as raízes deixai na terra, atada com cadeias de ferro e bronze, na erva do campo; seja ela molhada do orvalho do céu, e a sua porção seja coos animais do campo, até que passem sobre ela sete tempos" (v. 23). Em nterpretação Daniel explicou que isto significava o que o Altíssimo tinha decretado e q

Nabucodonosor seria expulso de entre os homens, e que a sua morada seria com animais do campo, e dar-lhe-ia a comer ervas como aos bois, e serias molhado do orvado céu; e passar-se-iam sete tempos por cima dele, até que reconhecesse que o Altíssimem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer. (vs. 24-25). O versículo

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continua dizendo, "Quanto ao que foi dito, que se deixasse a cepa da árvore com as suraízes, o teu reino tornará a ser teu, depois que tiveres reconhecido que o céu dominV. O CONSELHO DE DANIEL A NABUCODONOSOR Depois da interpretação

sonho, Daniel ofereceu con-selho a Nabucodonosor. Ele o aconselhou, dizen"Portanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pecados e euas iniqüidades, usando de misericórdia para com os pobres; e talvez se prolongue a ranqüilidade." (v. 27). V. O CUMPRIMENTO DO SONHO SOBREVEIO

NABUCODONOSOR Os versículos 28 a 33 mostram como o cumprimento do sonsobreveio a Nabucodonosor. A. A Palavra de Nabucodonosor Enquanto Caminhava Telhado do Palácio Real da Babilônia Depois que Daniel exortou Nabucodonosor, Dedeu a ele doze meses para se arrepender. Porém, não houve nenhum arrependimentonenhuma mudança. Um dia enquanto o rei estava andando no terraço do palácio realBabilônia, ele olhou para a grande cidade e se encheu de orgulho, dizendo, "Não é estgrande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e parglória da minha majestade?" (v. 30). B. Uma Voz do Céu Disse a Nabucodonosor Qu

Reino Tinha Passado Dele Falava ainda o rei, quando desceu uma voz do céu: "A tidiz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino" (v. 31). Deus lhe ensinaria que ele nera nada e o Deus poderoso, Soberano sobre o reino dos homens, Aquele que dá o reidos homens e tudo o mais a quem Ele quer, é tudo. De acordo com sua natureza e sNabucodonosor não era um homem, mas uma besta. Por isso, seu coração de homem mudado, e o coração de uma besta foi dado a ele (v. 16). Deus também lhe tirouraciocínio humano. Naquele mesmo instante ele começou a comer erva como os boisseu corpo foi molhado com o orvalho do céu, até que lhe cresceram cabelos como

penas de águias, e suas unhas como as das aves (v. 33). VI. O RETORNO DNABUCODONOSOR A NORMALIDADE E SEU TESTEMUNHO A. Ao TérmDesses Dias, Nabucodonosor Levantou os Olhos ao Céu e o Seu Entendimento VoltNabucodonosor permaneceu nesta condição por "sete períodos de tempo." Acredito qesta expressão se refere à sete semanas, quarenta e nove dias. Ao término desses diNabucodonosor levantou os olhos ao céu, e seu entendimento voltou (v. 34a). Pelo fde as bestas andarem em quatro patas, elas olham para baixo, mas os seres humancami-nham em dois pés e olham para cima. O entendimento de Nabucodonosor voltassim que olhou para cima, para os céus. Por ele ter mudado, seu raciocínio voltou. Nabucodonosor Bendiz o Altíssimo, Louva e Honra Aquele Que É EterNabucodonosor bendisse ao Altíssimo, louvou e honrou Aquele que é eterno, dizen"Seu domínio é sempiterno, seu reino é de geração em geração; todos os moradores erra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exérc

do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Qfazes?" (vs. 34b-35). Mais adiante, no versículo 37 Nabucodonosor louvou, exaltouhonrou o Rei dos céus, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminh

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ustos, e pode humilhar aos que andam na soberba. Como indicado por seu louvor final do capítulo quatro, Nabucodonosor tinha aprendido a lição ao ser humi-lhadoconhecer a Deus. No capítulo três ele fez uma imagem de ouro porque estava muorgulhoso. O capítulo quatro segue para lhe ensinar uma grande lição. Embora tenagido como um cavalheiro, ele era uma besta. Após este capítulo o registro Nabucodonosor chega ao fim. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM SETEVitória dos Jovens Descendentes dos Eleitos degradados de Deus no Cativeiro Sobre

Artifícios Adicionais de Satanás (5) Sobre a Ignorância Relacionada ao Resultado Devassidão Diante de Deus e o Insulto a Sua Santidade Leitura Bíblica: Dn 5 Daniel uma continuação de Daniel 4. O capítulo cinco abrange a vitória dos jovens vencedodos eleitos degradados de Deus sobre a ignorância relacionada ao resul-tado devassidão diante de Deus e o insulto a Sua santidade. O que Daniel registra necapítulo é baseado na visão espiri-tual para lições espirituais. O capítulo cinco seguecapítulo quatro para nos dar uma visão clara de certas lições espiri-tuais. I. DEVASSIDÃO DE BELSAZAR DIANTE DE DEUS E SEU INSULTO A SU

SANTIDADE Daniel 5:1-4 descreve a devassidão de Belsazar diante de Deus e snsulto a Sua santidade. A. Fez um Grande Banquete para Milhares dos Seus DeuBelsazar (um descendente de Nabucodonosor e rei de Babilônia) fez um grande banqupara milhares de seus deuses, e bebeu vinho diante deles (5:1). Aqui vemos a devassidde Belsazar diante de Deus. A devassidão é uma maneira abusiva de comer e beber coum propósito adúltero. B. Ordena aos Seus Homens que Tragam os Utensí-lios de Ourde Prata que Nabucodonosor Seu Antecedente Tinha Tirado do Templo em JerusalBelsazar, sob a influência do vinho, ordenou aos homens que trouxessem os utensílios

ouro e de prata que Nabucodonosor seu antepassado tinha tirado do templo em Jerusalépara que ele, seus deuses, suas esposas e suas concubinas pudessem beber nelespudessem adorar os deu-ses de ouro, prata, bronze, ferro, madeira e pedra (vs. 2-4). Eomaram os utensílios que eram para a adoração de Deus no Seu templo santo

Jerusalém e os usaram na adoração de ídolos. Isso foi um insulto a santidade de Deus. A ESCRITURA NA PAREDE ENVIADA POR DEUS Os versículos 5 a 9 falam escritura na parede envi-ada por Deus. A. Os Dedos da Mão de um Homem VeioEscreveu na Caiadura da Parede No exato momento em que eles bebiam vinho e adovam seus deuses, os dedos da mão de um homem vieram e escreveram defrontecandeeiro na caiadura da parede do palácio real (v. 5a). B. O Semblante do Rei BelsazMudou e Seus Pensamentos O Perturbou Quando Belsazar viu que os dedos da mescreviam, seu semblante mudou e seus pensamentos o perturbou (vs. 5b-6). As jundos seus lombos se relaxaram e os seus joelhos começaram a bater um no outro. Ele eum homem assus-tado e não tinha paz para beber, nem paz para continuar sua devassidC. O Rei Ordena em Alta Voz para Trazer os Encantadores, os Caldeus e os Feiticeirosrei gritou em alta voz que se trouxessem os encan-tadores, os Caldeus e os feiticeiros. E

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disse aos sábios de Babilônia, "Qualquer que ler esta escritura e me declarar snterpretação será vestido de púrpura e terá uma cadeia de ouro ao redor de seu pescoç

será o terceiro no meu reino" (v. 7). D. Todos os Sábios do Rei Não Foram CapazesLer a Escritura nem Fazer Conhecida Sua Interpretação ao Rei Todos os sábios do vieram, mas não puderam ler a escritura nem puderam fazer conhecida sua interpretaçao rei (v. 8). Então o rei ficou muito alarmado. Seu semblante mudou ainda mais, e segrandes ficaram perplexos (v. 9). III. A INTERPRETAÇÃO DE DANIEL D

ESCRITURA NA PAREDE Nos versículos 10 a 29 temos a interpretação de Daniel escritura na parede. A. Daniel é Recomendado, Chamado, e Trazido Diante do Rei Danfoi recomendado, chamado, e trazido diante do rei (vs. 10-16). A rainha-mãe recomendDaniel, dizendo que ele tinha um espírito excelente, de conhecimento, discer-nimennterpretação de sonhos, declaração de enigmas, e solução de casos difíceis. E

continuou a dizer, "Chame Daniel e ele declarará a interpretação" (v. 12b). B. A Respode Daniel ao Rei O rei disse a Daniel que se ele pudesse interpretar a escritura e pudesfazer sua interpretação conhecida, seria vestido de púrpura, teria uma cadeia de ouro

redor do pescoço, e reinaria como o terceiro no reino. Em sua resposta ao rei, Dandisse, "Os teus presentes fiquem contigo, e dá os teus prêmios a outrem; todavia, lereirei a escritura e lhe farei saber sua interpretação" (v. 17). Antes de ler a escrituranterpretá-la, Daniel lembrou a Belsazar da experiência de Nabucodonosor registrada

capítulo quatro. Daniel considerou o que aconteceu a Nabuco-donosor como uma liçnão somente a ele, mas também a todos os seus descendentes. Por isso, Daniel referiuBelsazar a lição de seu antepassado num tom de reprovação. Nabuco-donosor tinha sidisciplinado severamente por Deus e, que após ter aprendido a lição, bendisse a De

Belsazar deveria ter aprendido algo desta lição, mas não se importou com nada disAssim, Daniel disse a ele, "Tu, Belsazar, que és seu descendente, não humilhastecoração, ainda que soubesse de tudo isso; e te levantaste contra o Senhor dos céus.... Ma Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a Ele não glorificasEntão da parte Dele foi enviada aquela mão que traçou esta escritura" (vs. 22-2Belsazar não estava esperando tal repreensão. C. A Interpretação Nos versículos 25 a vemos a interpretação de Daniel da escritura. Este é o escrito que estava inscri"MENE, MENE, TEQUEL, PARSIM" (v. 25). Esta é a interpretação de Daniel questão: MENE-Contou Deus o reino de Belsazar e deu cabo dele; TEQUEL-Ele pesado na balança e achado em falta; e PARSIM-Seu reino foi dividido e dado aMedos e os Persas (vs. 26-28). D. A Resposta de Belsazar O versículo 29 nos fala resposta de Belsazar a interpretação de Daniel. Belsazar mandou que Daniel fosse vestide púrpura, que uma cadeia de ouro fosse colocada em redor de seu pescoço, e qproclamasse que deveria ser o terceiro do seu reino. IV. O DESTINO DE BELSAZAOs versículos 30 e 31 falam do destino de Belsazar. A. Belsazar Foi Morto Naquela NoO versículo 30 diz, "Naquela mesma noite foi morto Belsazar, rei dos Caldeus." Não

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nenhuma indicação no registro de que Belsazar se arrependeu ou teve alguma espéciemudança. Provavelmente não havia mais tempo para ele se arrepender. B. Dario o Medse Apodera do Reino de Babilônia Acredito que enquanto Belsazar e os seus grandestavam envolvidos na devassidão, o exército Medo estava chegando à cidade. Assim qDaniel interpretou a escritura, o exército Medo entrou na cidade e no palácio e matBelsazar. Então, o versículo 31 conclui, "E Dario o Medo, com cerca de sessenta e danos, se apoderou do reino". Isto pôs fim ao Império Babilônico. Nos primeiros cin

capítulos de Daniel, há várias lições para aprendermos. Por exemplo, a lição no capítuum é que não devemos nos importar com a escolha e prazeres mundanos, mas devemcolocar nosso coração em Deus e somente gostar de legumes, isto é, gostar de comisimples. Devemos receber somente coisas simples. Se fizermos iso, seremos um com Deus e nos tornaremos sábios. No capítulo cinco relacionado ao ca

de Belsazar, vemos a importância de sermos sérios com Deus e não descon-siderarmnenhuma lição espiritual. Belsazar não se bene-ficiou da lição aprendida por santepassado Nabucodonosor no capítulo quatro. O caso de Nabucodonosor nos ens

que precisamos ter cuidado e não considerar o que alcançamos. O palácio construído pNabucodonosor era imenso. Quando passeava no terraço daquele palácio, ele se orgulhe disse, "Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o mgrandioso poder e para a glória da minha majestade?" (4:30). Isso deveria nos advertirque nossas conquistas podem nos tornar orgulhosos, e isso pode intro-duzir o julgamende Deus. O julgamento de Deus sobre Nabucodonosor o reduziu a nada. Esta foi a razde ele poder dizer do Senhor, "Todos os moradores da terra são por Ele reputados nada; e, segundo a Sua vontade, Ele opera com o exército do céu e os moradores da ter

não há quem Lhe possa deter a mão, nem Lhe dizer: Que fazes?" (4:35). Em 4:37 relação ao Senhor, Nabucodonosor continuou dizendo, "Ele pode humilhar aqueles qandam na soberba." Belsazar deveria ter aprendido a lição da experiência de Nabucodnosor; porém, não aprendeu a lição e sofreu como resultado. A situação de Belsazdeveria deixar uma impressão profunda em nós. Todos nós precisamos ver que recebermos alguma lição de Deus, devemos considerá-la muito seriamente. desconsiderarmos qualquer lição, sofreremos. Entre todos os eventos no capítulo cinou junto com todos estes eventos, a economia de Deus estava sendo levada a cabo. Desabe como administrar a situação mundial. Não pense que Dario o Medo, veio maBelsazar por acaso. Não, isso foi Deus levando a cabo Sua economia. Se Ele tivedeixado o império nas mãos dos Babilônicos, nunca poderia ter havido um retorno dcativos para Israel. Portanto, o império tinha que ser mudado de ouro para prata. Isto obra de Deus. Isso foi Deus temperando e equilibrando Sua economia para cumprir Splano. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM OITO A Vitória dos JoveDescendentes dos Eleitos Degradados de Deus no Cativeiro Sobre os ArtifícAdicionais de Satanás (6) Sobre a Sutileza que Proibia a Fidelidade dos Vencedores

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Adoração a Deus Leitura Bíblica: Dn 6 Daniel 6 é muito crucial porque ele nos moscomo Deus leva a cabo Sua economia com Seus eleitos para a vinda de Cristo. Dedeseja levar a cabo Sua economia, mas o homem precisa orar por Sua economia na terDeus leva a cabo Sua economia na terra por meio de seus canais fiéis de oração.estratégia de Satanás é frustrar a oração a qual é para o mover de Deus. Assim, o cendeste capítulo é a oração do homem para levar a cabo a economia de Deus. O moverDeus é como um trem que tem que ter trilhos para seu mover. As orações do homem s

como os trilhos os quais pavimentam o caminho para o mover de Deus avançar. Nãonenhum outro caminho para conduzir o cumprimento da economia de Deus de maneplena exceto por meio da oração. Este é o segredo interior deste capítulo. I. EXALTAÇÃO DE DANIEL COMO UM DOS VENCEDORES NO CATIVEIRO DOELEITOS DE DEUS NA MÉDIA-PÉRSIA Daniel 5:31 diz, "Dario o Medo com cercasessenta e dois anos se apoderou do reino." Pareceu bem a Dario constituir sobre o rea cento e vinte sátrapas; (sátrapas - é uma palavra Persa que significa "protetores reino") que estivessem por todo o reino (6:1). Daniel foi estabelecido pelo Rei Dario p

ser um dos três principais ministros sobre estes cento e vinte sátrapas (v. 2). Danieldistinguia entre os principais ministros e sátrapas, e o rei considerava colocá-lo sobodo o reino (v. 3). Nessa época, Daniel não mais era um jovem vencedor, mas tinhaornado um vencedor mais velho; ele podia ter cerca de cem anos de idade. II.

ATAQUE SUTIL DE SATANÁS SOBRE DANIEL COM RELAÇÃO À ADORAÇÃDE DEUS Nos versículos de 4 a 9 vemos o ataque sutil de Satanás sobre Daniel corelação à adoração de Deus. A. Os Principais Ministros e Sátrapas, Deliberando Juncom os Altos Oficiais do Reino Tendo ciúmes de Daniel, os principais ministros e

sátrapas "buscaram encontrar um motivo de acusação contra Daniel a respeito do reinmas não puderam encontrar nenhum motivo de acusação ou falta, já que ele era fielnenhuma negligência ou falta foi encontrado em relação a ele" (v. 4). Então, os principministros e sátrapas, junto com os altos oficiais do reino, deliberaram juntos de que o deveria estabelecer um estatuto e fazer um edito rígido de que qualquer um que fizespetição dentro dos próximos trinta dias a qualquer deus ou homem além do rei, deveser lançado na cova dos leões (vs. 5-7). Eles rogaram ao rei, dizendo, "Agora, pois, ó rsanciona o edito e assine a escritura de forma que isto não seja mudado, de acordo comei dos Medos e Persas, que não se pode revogar (v. 8)". A intenção dos princip

ministros e sátrapas era destruir Daniel, mas Satanás que estava por trás deles quis paou cortar o canal de oração que Deus estava usando para levar a cabo Sua economia. BRei Dario Assina o Edito O rei Dario assinou a escritura, isto é, o edito, para estabeleo (v. 9). III. A FIDELIDADE DE DANIEL NA ADORAÇÃO A DEUS O versículo

revela a fidelidade de Daniel na ado-ração a Deus. "Daniel, pois, quando soube quescritura tinha sido assinada, entrou em sua casa (em seu quarto superior onde tinhaanelas abertas para Jerusalém) e três vezes ao dia, se punha de ajoelhou, e orava, e da

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graças, diante do Seu Deus, como costumava fazer." Ele tinha lido a profecia de Jerema qual profetizava que os filhos de Israel serviriam ao rei de Babilônia durante seteanos (9:2b; Jr 25:11). Posicionado sobre esta palavra, Daniel deve ter orado muitas vezpelo cumprimento desta profecia e para o retorno dos cativos. Ele orava, e não deixanada inter-romper ou frustrar sua oração. Ele sabia que sua a oração era para levar a caa economia de Deus com respeito aos Seus eleitos. Portanto, sua oração era uma quesséria. Hoje, a oração é a linha vital na restauração do Senhor. Quanto mais Satanás ten

frustrar nossa oração, mais deve-ríamos orar. IV. A ACUSAÇÃO DOS OPOSITOROs principais ministros e os sátrapas foram juntos e encontraram Daniel fazendo petiçe súplica diante do seu Deus (Dn 6:11). Então se apresentaram ao rei, e, a respeito edito, lhe disseram, "Daniel, que é um dos exilados de Judá, não fez caso de ti, ó rei, nedo edito que assinaste; antes, três vezes por dia, faz sua oração" (v. 13). Quando o ouviu isso, ficou muito descontente com ele, e determinou consigo entregar a Danielaté ao pôr-do-sol, se empenhou por salva-lo (v. 14). Porém, os opositores convenceramrei (v. 15). V. O SOFRIMENTO DE DANIEL POR CAUSA DA PERSEGUIÇÃ

Sabendo que o edito não poderia ser mudado, o rei ordenou, e seus opositores lançaraDaniel na cova dos leões (v. 16a). O rei respondeu e disse a Daniel, "O teu Deus, a quu continuamente serves, que Ele te livre" (v. 16b). Uma pedra foi trazida e coloca

sobre a boca da cova; selou-a o rei com seu próprio anel e com o dos seus grandes, paque nada se mudasse a respeito de Daniel (v. 17). Então, o rei se dirigiu ao seu palácpassou a noite em jejum e não deixou trazer à sua presença instrumentos de músicafugiu dele o sono (v. 18). VI. DEUS LIBERTA DANIEL Nos versículos 19 a 24 vemDeus libertando Daniel. O rei levantou-se ao romper do dia e foi apressadamente par

cova dos leões. Chegando-se ele à cova, chamou por Daniel com voz triste, dizend"Daniel, servo do Deus vivo! Dar-se-ia o caso que o teu Deus a quem tu continuamenserves, tenha podido livrar-te dos leões?" (v. 20). Daniel respondeu, "Meu Deus envSeu anjo e fechou a boca dos leões para que não me fizesse dano, porque foi achado emim inocência diante Dele; também contra ti, ó rei, não cometi delito algum" (v. 22). mesma maneira que o Senhor não extinguiu o fogo para os três amigos de Daniel, Eambém não matou os leões por causa de Daniel. Antes, Ele fechou a boca dos leõornando seus dentes sem nenhum efeito. O rei estava muito feliz por Daniel, e orden

que Daniel fosse tirado da cova. Assim, Daniel era removido da cova, e foi achacompletamente ileso, pois tinha confiado em Seu Deus (v. 23). Depois que Daniel irado da cova, o rei deu ordem a respeito dos opositores. Aqueles que tinham acusa

Daniel foram lançados na cova dos leões com os seus filhos e esposas. Eles não tinhatingido o fundo da cova e já os leões apode-raram-se deles e esmagando todos os ossv. 24). VII. A VITÓRIA DE DEUS SOBRE SATANÁS NA ADORAÇÃO DE DEU

NA TERRA Os versículos 25 a 28 revelam a vitória de Deus sobre Satanás na adoraçde Deus na terra, até mesmo em um reino Gentio, por meio de Seus vencedores

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cativeiro dos Seus eleitos derrotados. A. Dario o Rei, Escreve a Todos os Povos, Naçõe Línguas com Respeito ao Deus de Daniel Dario o rei, escreveu a todos os povos, naçõe línguas que habitam em toda a terra fazendo um decreto pelo qual, em todo o domíndo seu reino, os homens tremessem e temessem perante o Deus de Daniel. "Porque elo Deus vivo e que permanece para sempre; o seu reino não será destruído, e o sdomínio não terá fim. Ele livra, salva, e faz sinais e maravilhas no céu e na terra; foi Equem livrou a Daniel do poder dos leões." (vs. 26-27). B. Daniel Prosperando no Reina

de Dario e no Reinado de Ciro o Persa O capítulo seis conclui dizendo que Danprosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro o Persa (v. 28). A vitória de Dansobre a sutileza que proibia a fidelidade dos vencedores na adoração a Deus foi o últimpasso da vitória sobre os artifícios de Satanás. Sem estes ven-cedores, Deus teria sderrotado completamente por Sata-nás, não tendo nada na terra para Ele. Durante a épode Ninrode e Babel, o interesse de Deus também foi frustrado, mas Ele tinha umaneira de ganhar Abraão para ser Seu adorador (At 7:2; Gn 12:1-3, 8). Após Abrachegar em Canaã, ele edificou um altar, e isso agradou a Deus. Deus poderia gabar

para Satanás e dizer, "Veja, Satanás, Eu ainda tenho pelo menos um adorador.momento está chegando quando os descendentes deste adora-dor se tornarão uma naçsacerdotal para Me adorar e Me servir". Por fim, com os descendentes de Abraãoemplo para a adoração a Deus foi edificado em Jerusalém. Quando Satanás envi

Nabucodonosor para que des-truísse a cidade santa com o templo para por fim a adoraçe o serviço a Deus, parecia que Deus havia sido derrotado e que Seus interesses na tercomo a adoração e serviço foram destruídos. Contudo, debaixo da soberania de Dequatro dos jovens selecionados por Nabucodonosor para permanecer no palácio do rei

ornaram vencedores para preservar a adoração e serviço a Deus. Deus tinha quatovens vence-dores vivendo diariamente no palácio, contudo eles eram abso-lutameum com Deus. Isso foi uma vergonha para Satanás e uma ostentação para Deus. Depoderia falar para Satanás, "Satanás, você pensa que Minha adoração e serviço na teestá acabado? Olhe para Meus vencedores. Tenho quatro ven-cedores Me adorando e Mservindo no palácio de Nabuco-donosor." Hoje, enquanto houver alguns vencedores neerra, independente do número, Deus terá razão para se gabar. Quando Deus vê Se

vencedores hoje permanecendo na base da igreja, Ele fica feliz e contente. ESTUDVIDA DE DANIEL MENSAGEM NOVE AS VISÕES DO DANIEL VENCEDOR A VISÃO COM RELAÇÃO ÀS QUATRO BESTAS QUE SURGEM DO MAMEDITERRÂNEO (1) Leitura Bíblica: Dn 7:1-8, 11-12, 15-28, O livro de Daniel tduas seções principais. A primeira seção (1:3-6:28) que inclui seis casos fala da vitória cativeiro dos jovens vencedores dos eleitos degradados de Deus sobre os artifícadicionais de Satanás. A segunda seção (caps. 7-12) registra as visões do Danvencedor. A fidelidade e a vitória de Daniel deram a ele a posição e a visão correta pareceber as visões de Deus. Daniel recebeu visão após visão. Ele não só recebeu visões

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Deus com relação ao destino dos Seus eleitos, mas também concernente à eternidadeDeus. Este livro, em seu ponto mais elevado, toca a questão de como Deus pretenpassar Sua eternidade. Nos capítulos dois e quatro, Nabucodonosor, um rei Gentio, vduas grandes visões-uma grande imagem huma-na e uma grande árvore. EmbNabucodonosor tenha tido estas visões, foi preciso que Daniel as interpretasse. A granárvore no capítulo quatro corresponde à cabeça da imagem humana no capítulo doambos tipificam Nabucodonosor. Quando a cabeça foi tocada por Deus, a árvore

cortada, e Nabucodonosor se tornou uma besta (4:16, 25). Na primeira visão, a cabeçagrande imagem humana era ouro. Cada parte sucessiva da imagem foi feita de metdiferentes, de prata para bronze e eventualmente passou para ferro. Aos olhos do homestes quatro metais representam quatro grandes governos humanos e culturas. Porémque Daniel viu na visão no capítulo sete era muito diferente. Em vez de quatro metdiferentes, ele viu quatro bestas cruéis. Precisamos estudar a descrição destas quabestas cuidado-samente. I. O ANO DESTA VISÃO Daniel 7:1 diz, "No primeiro anoBelsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando esta

no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas." Isso indica quano da visão no capítulo sete foi o primeiro ano de Belsazar rei de Babilônaproximadamente 555 A.C. O cativeiro começou em 606 A.C., e o retorno dos filhossrael do cativeiro aconteceu em 536 A.C., dezenove anos depois de Daniel ter visto e

visão. II. AS QUATRO BESTAS SURGEM DO MAR MEDITERRÂNEO Daniel 7:2descreve as quatro bestas que saíram do Mar Mediterrâneo. O Mar Mediterrâneo eracentro da terra habitada. A economia de Deus em Sua criação era fazer da regmediterrânea o centro da cultura na época de Colombo. A cultura humana se tornou u

grande mar cheio de ventos e tempestades. A. Os Quatro Ventos do Céu AgitamGrande Mar e Quatro Grandes Bestas Surgem do Mar Os quatro ventos do céu agitaramgrande mar, e quatro bestas surgiram do mar (vs. 2-3). Isso não significa que o céu fonte destas bestas, mas que o céu arranjou a situação que produziu as quatro bestas. quatro ventos representam os movimentos do céu das quatro direções; a agitação grande mar significa a agitação da situação política ao redor do Mar Mediterrâneo; equatro bestas que surgiram do mar representam quatro grandes reis desumanos, ferozcruéis com seus impérios (v. 17). B. O Contraste entre o Sonho de Nabucodonosor Grande Imagem Humana e a Visão de Daniel das Quatro Bestas que Surgem do Mar capítulo dois, no sonho de Nabucodonosor o governo humano na terra foi tipificado puma grande imagem humana cheia de glória e esplendor. No capítulo sete foi dvendado ao profeta de Deus, Daniel, que as cabeças do governo humano na terra, e próprios governos, foi tipificado por bestas selvagens. C. A Primeira Besta Correspondendo à Cabeça de Ouro da Grande Imagem Humana A primeira besta (v.corresponde à cabeça de ouro da grande imagem humana em 2:36-38, tipificandoBabilônia com seu fundador e rei Nabucodonosor. 2. Como um Leão A primeira besta

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como um leão-o rei das bestas, o mais feroz e cruel. 3. Tem as Asas de uma Águiaprimeira besta também tinha as asas de uma águia. A águia é o rei das aves. As asaságuia da besta significa que ela estava no ar, o qual pertence a Satanás, o regente do arque seu mover era rápido. 4. Suas Asas Foram Arrancadas Daniel nos diz que enquanele olhava as asas desta besta foram arrancadas. Suas asas sendo arrancadas significa qseu poder de mover foi tirado e que se tornou como uma besta no campo, commencionado em 4:23-25a. Quando Deus tocou Nabucodonosor, ele se tornou como u

besta no campo. 5. Levantou-se da Terra e se Pôs em Dois Pés Como um Homem "Fevantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem7:4b). Isso significa que ela se tornou como um homem que se levanta na terra com

mente de um homem, como indicado em 4:25b, 32b. D. A Segunda Besta Correspondendo ao Peito e os Braços de Prata da Grande Imagem Humana A segunbesta (7:5) corresponde ao peito e os braços de prata da grande imagem humana em 2:39a, tipificando a Média-Pérsia. 2. Semelhante a um Urso A segunda besta se assemela um urso. Isso significa que não era tão forte e rápida quanto o leão, mas que ainda

feroz e cruel. 3. Levanta-se Sobre Um dos Lados Esta besta levantou-se sobre um dados. Isso significa que a Média e a Pérsia se tornaram um domínio. 4. Três Costelas eSua Boca entre Seus Dentes Três costelas estavam em sua boca entre seus dentes. Issignifica que três reinos, Babilônia, Ásia Menor e Egito, foram devorados por ela. 5. FOrdenado Para Levantar e Devorar Muita Carne Foi ordenado a segunda besta queevantasse e devorasse muita carne. Isso significa que ela devoraria mais nações. E

Terceira Besta 1. Corresponde ao Abdômen e as Pernas de Bronze da Grande ImagHumana A terceira besta (7:6) corresponde ao abdômen e as pernas de bronze da gran

magem humana em 2:32, 39b, tipificando a Grécia com seu rei, Alexandre o GrandeComo um Leopardo A terceira besta era como um leopardo. Isso significa que era fercruel e rápida (Hc 1:8a). 3. Tinha Quatro Asas de Aves em Suas Costas Esta besta tinquatro asas de ave em suas costas. Isso significa que era rápida por meio de seus quagenerais, como uma ave com quatro asas. 4. Tinha Quatro Cabeças A besta tinha quacabeças. Isso significa que as quatro asas para velocidade se tornaram quatro cabeçquatro generais que se tornaram as cabeças de quatro reinos. Depois da morte Alexandre o Grande, seus quatro generais dividiram seu império em quatro reinos. 5. FLhe Dado Domínio À terceira besta foi lhe dado domínio. Isso significa que a ela foi dado autoridade para reinar sobre as nações. F. A Quarta Besta A quarta besta (7:7-8) besta descrita em Apocalipse 13:1-2. 1. Correspondendo as Pernas de Ferro e os Pés Eparte de Ferro e Em parte de Barro da Grande Imagem Humana A quarta becorresponde em parte às pernas de ferro e os pés de ferro e em parte de barro da granmagem humana em 2:40-43, tipificando o Império Romano. 2. Terrível e Assustado

Extremamente Forte Como tipificado pelo ferro, a quarta besta era terrível e assustadorextremamente forte. 3. Tinha Grandes Dentes de Ferro e Garras de Bronze que Devora

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Esmagava e Pisoteava o Restante com Seus Pés Esta besta tinha grandes dentes de ferrgarras de bronze, que devorava, esmagava e pisoteava o restante (v. 19). Isso signifque tinha grande poder para devorar e esmagar nações e pisotear o restante. 4. Tinha DChifres A besta tinha dez chifres (7:20a). Isso significa que tinha dez reis (Ap 17:12-15. Um Pequeno Chifre Surge Entre os Dez Chifres, e Três Deles Foram ArrancadDiante Dele Um pequeno chifre surgiu entre os dez chifres, e três deles foram arrancaddiante dele (Dn 7:8a, 20b, 24). Isso significa que o Anticristo surgirá entre os dez reis

diante dele três deles serão destruídos. Deste modo o Anticristo se tornará o chifre mforte. a. Neste Chifre Havia Olhos Como Olhos de Homem e uma Boca que Falansolências Neste chifre havia olhos como olhos de homem e uma boca que falansolências (Dn 7:8b, 20c, 25a). Isso significa que o Anticristo terá visão afiada p

perceber coisas e uma boca para falar insolências contra Deus (Ap 13:5a, 6). Por caudisso, o Anticristo será morto e seu corpo será destruído e será entregue ao lago de foDn 7:11; Ap 19:20). b. Este Chifre Empreende Guerra Contra os Santos Este chifre

Anticristo) empreendeu guerra contra os santos do Altíssimo durante três anos e meio

prevaleceu contra eles (Dn 7:21, 25; Ap 13:7a). c. Este Chifre Pretende Mudar Tempos e a Lei Este chifre (o Anticristo) pretende mudar os tempos e a lei (Dn 7:25)Este Chifre Foi Julgado por Deus e Tirado Seu Domínio Este chifre (o Anticristo) seulgado por Deus, e o seu domínio será tirado, de forma que ele será aniquilado e s

destruído até o fim (vs. 11b, 26). 6. O Reino e o Domínio e a Majestade dos ReinDebaixo de Todo o Céu Foi Dado aos Santos do Altíssimo De acordo com 7:22 e 27reino, o domínio e a majes-tade dos reinos debaixo de todo o céu será dado aos santos Altíssimo. G. Com Respeito ao Restante das Bestas Assim como para o restante d

bestas, seu domínio (autoridade e reino) foi tirado, mas uma prolongação de vcultura) foi lhes dado por um prazo e um tempo (v. 12). Isso indica que embora tensido tirado o domínio e autoridade da Babilônia, Pérsia e Grécia, a vida delas, isto é, suculturas, serão estendidas e ainda permanecerão. Hoje somos partes da cultura Ocidena cultura Romana. A cultura ocidental é a consumação da cultura Romana, Grega, PersBabilônica. Belsazar, o rei babilônico, foi derrotado por Dario o Medo. Então Alexando Grande veio para derrotar Dario o Persa (um Dario diferente) em 330 A.C. Os quagenerais de Alexandre o sucederam para reinar sobre quatro reinos. Em 27 A.C. CéAugustus se tornou o imperador do Império Romano, substituindo o Império GregEmbora o Império Romano atual tenha se acabado por volta de 476 D.C., o espírRomano, a cultura, a lei, as políticas e os costumes continuam existindo. Portanto, certo modo, somos ainda hoje uma parte do Império Romano. Os livros de DanieApocalipse revelam a economia de Deus. De acordo com Sua economia, Deus reinasobre todo o mundo, produzirá uma situação para Israel ser Seu eleito, ganhará a igrpara ser Seu povo misterioso, e terá todas as nações para ser as nações no reino eternoDeus. Se virmos isto, saberemos onde nós estamos, e saberemos o sentido de nossa v

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humana. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM DEZ AS VISÕES DO DANIVENCEDOR (1) A VISÃO COM RELAÇÃO ÀS QUATRO BESTAS QUE SURGEDO MAR MEDITERRÂNEO (2) Leitura Bíblica: Dn 7:9-10, 13-14, 26-27 Nemensagem consideraremos a visão adicional em Daniel 7 com relação às quatro besque surgem do Mar Mediterrâneo. Vimos que estas quatro bestas são terríveis e temívefazendo tudo que desejam como se não houvesse nenhum Deus no universo. Porém, ecapítulo revela que o Ancião de Dias ainda está no trono. III. DEUS E SEU DOMÍN

UNIVERSAL Daniel 7:9 e 10 falam de Deus e Seu domínio universal. A. Tronos SEstabelecidos e o Ancião de Dias Se Assenta O versículo 9a diz, "Continuei olhando, que foram postos tronos, o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve os cabelos da cabeça, como a pura lã." Isso significa que Deus é antigo. B. Seu TroSão Chamas de Fogo Seu trono eram chamas de fogo; e suas rodas eram fogo ardenteum rio de fogo manava e saia diante dele (vs. 9b-10a). Tudo ao redor Dele é fogsignificado que Deus é absolutamente íntegro e completamente santo. Sem santidaninguém pode ver o Senhor ou contatá-Lo (Hb 12:14). C. Milhares de Milha

Ministram a Ele Milhares de milhares O serviam, e miríades de miríades estavam diaDele (Dn 7:10b). Este vasto número de anjos ministram a Ele para Seu serviçopermanecem diante Dele para Sua glória. D. Assentou-se O Tribunal de JulgamenAssentou-se o tribunal de julgamento, principalmente para julgar os quatro impérhumanos tipificados pelas quatro bestas selvagens (vs. 10c, 26). Um tribunal especcom o trono de Deus como o centro, foi estabelecido no universo para julgar os quampérios humanos. Tudo o que é julgado por este tribunal será lançado no fogo ardenV. A VINDA DO FILHO DO HOMEM-CRISTO Com respeito ao Seu julgamen

Deus deu todo o poder e autoridade a Jesus Cristo como o Filho do Homem (Jo 5:22). Psso, Daniel 7:13 e 14 descreve a vinda do Filho do Homem-Cristo. A. Cristo VinComo um Filho de Homem com as Nuvens do Céu De acordo com o versículo 13Cristo veio como um Filho de Homem com as nuvens de céu. B. Veio ao Ancião de De Foi Levado Diante Dele O Filho do Homem, Cristo, veio ao Ancião de Dias e evado diante Dele (v. 13b). A vinda aqui é a ascensão de Cristo. Daniel 9:26,

referindo à morte de Cristo na cruz para nossa redenção, fala do Messias sendo cortadEsta foi uma grande realização, a obra de redenção, realizada por Cristo em Sua primeaparição na terra. Depois que Cristo realizou a obra de redenção, Ele ascendeu aos césso pôde ser mencionado em Daniel 7 porque não há elemento de tempo com Deus. A

olhos de Deus, imediata-mente após cumprir a redenção, Cristo ascendeu aos céus, inpara Deus para receber o reino. Isso indica que do ponto de vista de Deus o reino vapós a redenção. Daniel não tinha nenhuma idéia em ralação à igreja. Como AbraãDavi, e os outros profetas, ele não viu o mistério da igreja o qual estava oculto das eradas gerações. Ele não percebia que entre a primeira e a segunda vinda de Cristo haveum período de tempo durante o qual Deus faria uma obra maravilhosa e misterio

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baseada na redenção de Cristo. Esta obra é regenerar seu povo redimido e então santifios, renová-los, transformá-los e conformá-los à imagem gloriosa de Cristo. De acor

com a visão de Daniel, Cristo realizou a redenção e então imediatamente foi à Deus ascensão para receber o reino. C. Foi Dado a Ele Domínio, Glória, e um Reino, Para QTodos os Povos, Nações, e Línguas Pudessem Servi-Lo Foi-lhe dado domínio, glória, reino para que todos os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Sdomínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído (v. 14;

19:12, 15a). Este é o reino de Cristo; ele é também o reino de Deus. D. Vindo como umPedra Cortada Sem Auxilio de Mãos Para Golpear a Grande Imagem Humana Em ssegunda vinda, Cristo virá como uma pedra (Mt 21:44b) cortada sem auxilio de mãnão pelas mãos de homem) para golpear a grande imagem humana (o governo huma

na terra) em seus pés de ferro e barro (o Império Romano sob as ordens do Anticristoesmiuçar o ferro, o barro, o bronze, a prata, e o ouro (o governo humano em toda a terrTodos os materiais da grande imagem se tornarão como palha da eira no estio, e o venos levarão de maneira que nenhum rastro deles será achado (Dn 2:34-35a, 45a). A cultu

cumulativa de todos os impérios tipificada pelo ouro, a prata, o bronze, o ferro e o barserão esmiuçadas por esta pedra. Assim, o Senhor limpará toda a velha criação. Tornando-Se uma Grande Montanha Como a pedra cortada sem auxilio de mãos, Crise tornará uma grande montanha (um grande reino-o reino eterno de Deus) e encherá toa terra agora e para sempre (2:35b, 44). Em Marcos 4 Ele foi semeado como umpequena semente para ser o reino de Deus, mas Ele cresceu em Seu aumento paraornar uma pedra, o reino aumentado de Deus. Então Ele aumentará mais e mais até q

se torne a grande montanha, o reino eterno de Deus. Este é o Cristo que enche tudo

odos, e a igreja que é o Seu Corpo. F. A Vinda de Cristo é Para Por Fim a Todo GoverHumano e Trazer o Reino Eterno de Deus A vinda de Cristo é para por fim a todogoverno humano na terra desde o seu fim até o começo, e trará o reino eterno de Deusesmiuçar da grande imagem humana dos dedos dos pés até a cabeça será o julgamenuniversal de Cristo sobre o agregado do governo humano do Anticristo até NinroDesta maneira Cristo limpará a velha criação. Em Sua primeira vinda, Cristo terminovelha criação por meio de Sua morte na cruz. Então na Sua ressurreição Ele germinonova criação. Tudo isso é misterioso. Exteriormente, os remanes-centes mundiais sãguais, e o governo humano que começou com Ninrode continua existindo. Por isso, h

necessidade da segunda vinda de Cristo, Sua segunda aparição, para limpar a vecriação exteriormente e fisicamente pelo Seu esmiuçar da grande imagem humana. Eimpeza da velha criação em seu governo humano introduzirá o reino universal e eter

de Deus. No reino, o Senhor desfrutará o fruto de Sua obra-ser um com Seu poredimido. G. O Livro de Daniel Conserva uma Característica Particular O livro de Danconserva uma característica parti-cular, isto é, ela traça as linhas demarcatórias das er1. O Cortar do Messias Primeiro, o cortar do Messias (a crucificação de Cristo) em 9:2

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era da velha criação terminou para a germinação da era da nova criação na ressurreiçde Cristo. Em Sua crucificação Ele, o último Adão, terminou a velha criação, e na Sressurreição se tornou o germinar do Espírito, o Espírito que dá vida (1Co 15:45b) pnos germinar em Sua ressur-reição. Paulo nos diz que a morte de Cristo terminou a vecriação, pois nosso velho homem foi crucificado com Ele (Rm 6:6). Esta terminaçãovelha criação é para a germinação da nova criação. Em 2 Coríntios 5:17 Paulo diz, "alguém está em Cristo, é nova criação." Em Gálatas 6:15 ele continua a dizer, "Nem

circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser uma nova criação." Esta nocriação é a igreja. Por meio da ressurreição de Cristo fomos germinados-isto é, feivivos, regenerados-para se tornar os filhos de Deus como a nova criação para ser o Corde Cristo. Quando Ele se tornar o Rei para reinar sobre toda a terra, seremos uma paDele. Ele será o Rei, e nós seremos Seus co-reis. 2. A Aparição Vindoura de Cristoaparição vindoura de Cristo (Dn 7:13-14) porá fim a era do governo humano na terra velha criação (que começou de Babel na terra de Sinear-Gn 10:8-12; 11:2-4-e sedestruído ao final da presente era), e iniciará a era do domínio de Deus sobre toda a te

no milênio e no novo céu e nova terra. Todo o universo será novo. Duas coisas sproblemas para Deus-a velha criação produzida de Adão e o governo humano. De acorcom a visão em Daniel 7, todo tipo de governo humano é uma besta. O primeiproblema-a velha criação-foi resolvido pela morte de Cristo. O segundo problemgoverno humano-será resolvido pela vinda de Cristo como a pedra cortada sem auxiliomãos para esmagar a grande imagem humana, terminando assim a era do goverhumano na terra na velha criação. 3. As Setenta Semanas As setenta semandesvendadas em 9:24-27 mostra o percurso da era do retorno de Israel do seu cativeiro

reconstrução do templo santo e a cidade santa até a crucificação de Cristo; a era mistério (a era da igreja), o comprimento da qual é desconhecido; e os últimos sete anda presente era a qual introduzirá o milênio e o novo céu e a nova terra pela eternidadPrecisamos ter uma visão clara com relação ao capítulo sete de Daniel. Este capítuabrange um vasto período-de Babilônia, a primeira besta, até o novo céu e nova terra. ivermos esta visão clara, saberemos onde estamos hoje com respeito às partes da granmagem humana. Acredito que estamos perto do tempo dos dez dedos dos pés. VNTERPRETAÇÃO DA VISÃO Em 7:15-28 foi dado a Daniel a interpretação da vis

que ele teve nos versículos de 1 a 14. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEONZE AS VISÕES DO DANIEL VENCEDOR (2) A VISÃO COM RELAÇÃO A UCARNEIRO E UM BODE COM SEUS SUCESSORES Leitura Bíblica: Dn 8; 9:211:2-4, 30b-35; 12:3; Ap 13:5-7; 17:11; 19:20; 2Ts 2:3b-4 No capítulo sete Daniel teuma visão de quatro bestas saindo do Mar Mediterrâneo. Aquela visão era um breesboço sem muitos detalhes. Mas os capítulos oito e onze dão muitos detalhes corelação à segunda e a terceira besta que correspondem respectivamente aos ImpérMedo-Persa e Grego. Nesta mensagem iremos salientar a visão de um carneiro e um bo

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com seus sucessores registrado no capítulo oito de Daniel. Quando lemos Danielpodemos querer saber o que este capítulo tem a ver com Israel. O Império Medo-Persampério Grego e o Império Romano estavam nos três conti-nentes da Ásia, Áfric

Europa. No entroncamento destes três continentes está Israel. Ao longo das eras Isrsofreu uma grande angústia por causa dos combates entre estes impérios nestes tcontinentes dos quais Israel é o centro. Israel foi freqüentemente o campo de batalDevido à dificuldade e o dano causado por estas batalhas, foi difícil para Israel, o ele

de Deus, ser algo verdadeiramente segundo a economia eterna de Deus. Foi por erazão que Deus veio para mostrar a Daniel visão após visão com relação à situaçmundial. Considerando que os capítulos nove e doze estão diretamente relacionados cosrael, o capítulo oito com sua visão concernente à Média-Pérsia e Grécia, e o capítu

onze com sua visão relativa aos sucessores de Alexandre o Grande, está indiretamenrelacionada com Israel. I. O ANO DESTA VISÃO O ano desta visão é visto em 8:1. "erceiro ano do reinado do rei Belsazar, tive uma visão depois daquela que eu tive

princípio". Isso foi aproximadamente 552 A.C. II. O LUGAR DESTA VISÃO Daniel

conta o lugar desta visão. "Quando a visão me veio, pareceu-me estar na cidadela Susã, que é provín-cia de Elão; e vi que estava junto ao rio Ulai." III. A VISÃO CORELAÇÃO A UM CARNEIRO E UM BODE COM SEUS SUCESSORES A visão 8:3-14 diz respeito a um carneiro e um bode com seus sucessores. A. Um Carneiro versículos 3 e 4 falam de um carneiro. 1. Tipifica a Média-Pérsia O carneiro tipificMédia-Pérsia (vs. 3a, 20; 11:2). 2. Em Pé Diante do Rio O carneiro ficou em pé diante rio (8:3b). Isso significa que o carneiro ficou forte por meio do rio Ulai. 3. Dois ChifrAltos, Um mais Alto Que o Outro e o mais Alto Surge Por Último O carneiro tinha do

chifres, e "os dois chifres eram altos, mas um era mais alto que o outro; e o mais asurgiu por último" (v. 3c). Estes dois chifres tipificam a Média e a Pérsia. A Pérsia coseu rei Ciro (Ed 1:1) que veio por último, tornou-se mais alto que a Média. 4. O CarneDava Marradas Para o Ocidente, Em Direção ao Norte e Para o Sul Daniel viu o carnedando marradas para o ocidente, em direção ao norte e para o sul (Dn 8:4a). Isso signifque a Média-Pérsia conquistou a Babilônia no ocidente, a Assíria no norte, e o Egito sul. 5. Nenhuma Besta Foi Capaz de Resistir-Lhe, e Ninguém Foi Capaz de Livrar-se Seu Poder "Nenhuma besta lhe podia resistir, nem havia quem pudesse livrar-se do spoder" (v. 4b). Isso tipifica o poder dominador da Média-Pérsia. 6. Fazia Segundo a SVontade e Se Engrandecia "Ele, porém, fazia segundo a sua vontade e, assim, engrandecia" (v. 4c). Isso indica que a Média-Pérsia não temia Deus e tornouarrogante em si mesmo. Por fim, Deus tratou com a Média-Pérsia levantando Alexando Grande. B. Um Bode Os versículos de 5 a 8a falam de um bode. 1. Representa a Grécom Alexandre o Grande O bode representa a Grécia com Alexandre o Grande (vs. 21a; 11:3). 2. Do Ocidente Este bode veio do ocidente (8:5b). Isso significa que eraEuropa, ocidente do Mar Mediterrâneo. 3. Sobre Toda Terra Sem Tocar o Chão O bo

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veio sobre toda a terra sem tocar o chão (v. 5c). Isso representa seu mover rápido sobrerra. 4. Tinha Um Chifre Notável Entre os Olhos O bode tinha um chifre notável entre

olhos (v. 5d; 11:3). Isto representa Alexandre o Grande como um chifre extraordinádistinguido pelos seus dois olhos afiados. Ele era muito inteligente. 5. O Bode Dirigiuao Carneiro, Golpeando-o, Quebrando Seus Dois Chifres, Lançando-o Por TerraPisoteando-o O bode dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, o qual eu tinha vidiante do rio; e correu contra ele com todo o seu furioso poder. Vi-o chegar perto

carneiro, e, enfure-cido contra ele, o feriu e lhe quebrou os dois chifres, pois não havforça no carneiro para lhe resistir; e o bode o lançou por terra e o pisou aos pés, e nhouve quem pudesse livrar o carneiro do poder dele (8:6-7). Isso indica que AlexandrGrande conquistou a Média-Pérsia e a destruiu. 6. O Bode Torna-Se Muito Grandebode se engrandeceu sobremaneira (v. 8a). Isso indica que Alexandre o Grande se tornarrogante. 7. O Grande Chifre Foi Quebrado Uma vez que o bode ficou forte, o granchifre foi quebrado (v. 8a). Isso significa que logo que Alexandre o Grande, o granchifre da Grécia, ficou forte em poder, ele morreu. C. Os Sucessores do Bode

versículos 8b a 14 falam dos sucessores do bode. 1. No Lugar do Grande Chifre, SaírQuatro Chifres Notáveis Para os Quatro Ventos do Céu "Em seu lugar saíram quachifres notáveis, para os quatro ventos do céu. (v. 8b; 11:4). Isso significa que no lugar Alexandre o Grande, seus quatro generais (correspondendo às quatro asas e as quacabeças em 7:6), Cassandro, Lisímaco, Ptolomeu e Seleuco, se levantaram dos quacantos do seu império para formar nações na Macedônia, Ásia Menor, Egito e Sírrespectivamente. De acordo com o ponto de vista humano, o Império Grego termincom a morte de Alexandre o Grande. Mas aos olhos de Deus, o Império Grego contin

existindo nos quatro impérios formados por Alexan-dre e seus quatro grandes generaPor fim, estes quatro impérios foram mesclados e formaram dois impérios, um no sulEgito) e o outro no norte (a Síria). O capítulo onze descreve a guerra entre estes dompérios no território de Israel. 2. Um Pequeno Chifre Surge de Um dos Quatro Chif

"De um dos chifres saiu um pequeno chifre (8:9a)." Este pequeno chifre tipifica AntíoEpifânio da Síria em 175-164 A.C. a. Cresce Muito Para o Sul, para o Ocidente e parTerra Gloriosa "O pequeno chifre se tornou muito forte para o sul, para o oriente e parerra gloriosa (v. 9b)." Isso significa que ele se expandiu muito para o Egito no sul, par

Síria no ocidente e para Israel, a terra gloriosa. A expressão "terra gloriosa" se referbela terra de Israel. b. Cresceu Até Atingir o Exército dos Céus; e a Alguns do Exércitdas Estrelas Lançou Por Terra e Os Pisou "Cresceu até atingir o exército dos céusalguns do exército e das estrelas lançou por terra e os pisou" (v. 10; 11:30b-35). Issignifica que ele se tornou grande em poder e perseguiu os santos (representados peexército do céu e as estrelas-12:3). Em todas estas coisas malignas ele tipifica a vinda Anticristo (Ap 13:5-7; 2Ts 2:3b-4). c. Engrandeceu Até ao Príncipe do Exército "Siengrandeceu-se até ao Príncipe do exército (Deus); e Dele tirou o sacrifício diário

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ugar do seu santuário foi deitado abaixo" (Dn 8:11; 11:31). Em todas estas coismalignas ele também tipifica o Anticristo (9:27). d. Um Exército Foi Dado a Ele paGuerrear contra o Sacrifício Diário O exército (o exército de Israel) lhe foi entregue, coo sacrifício diário, por causa das transgressões; e deitou por terra a verdade; e o que fprosperou (8:12). Ele parou os sacrifícios diários no templo e o maculou com porcocom fornicação. Além disso, por causa da transgressão do povo Judeu, ele lançouverdade por terra. Isso significa que não havia justiça ou retidão. e. Levantando e Sen

Feroz Aparência e Especialista em Intrigas O versículo 23 fala dele como o rei queevantaria, de feroz aparência e qualificado em intrigas. Ele falaria de tal maneira que s

palavra poderia ser interpretada de muitas maneiras diferentes. f. Sendo Grande o SPoder Seu poder é grande, mas não pela sua própria força. Ele causará estupenddestruições, prosperará e fará o que lhe aprouver; destruirá os poderosos e o povo sanv. 24). g. Por Sua Astúcia, o Engano Prosperará em Suas Mãos Por sua astúcia nos se

empreendimentos, fará pros-perar o engano, no seu coração se engrandecerá e destruirmuitos que vivem despreocupadamente (v. 25a). h. Se Levanta Contra o Príncipe d

Príncipes Levantar-se-á contra o Príncipe dos príncipes (Deus), mas será quebrado sesforço de mãos humanas (v. 25b). Em todas estas coisas malignas ele também tipificAnticristo (Ap 13:6; 17:11; 19:20). i. Os Dias para Ele Fazer as Coisas Malignas na TeSanta Seria Dois Mil e Trezentos Dias Os dias para ele, Antíoco Epifânio, fazer coimali-gnas na terra santa seriam de dois mil e trezentos dias, de aproximadamente 1A.C. até 25 de dezembro de 165 A.C. o qual seria o dia em que o herói judeu JudMacabeus purificaria o santuário depois de derrotar Antíoco Epifânio (Dn 8:13-14, 2V. A INTERPRETAÇÃO DA VISÃO No capitulo 8:15 a 27 demos a interpretação

visão com respeito a um carneiro e um bode com seus sucessores. ESTUDO-VIDA DDANIEL MENSAGEM DOZE A ECONOMIA DE DEUS NO LIVRO DE DANIELeitura Bíblica: Dn 9:26; 2:35, 44; 7:13-14; 3:23-25; 10:4-9; 4:17, 25-26; Ap 19:7-9, 16, 19-21; 17:14 Embora o livro de Daniel seja curto, tem muitos pontos, fala de muieventos e pessoas, ele contém muitas lições espirituais para nós. Mas sobre, por trás ddentro de todas estas coisas, há algo mais, e isto é a economia de Deus. Claro queexpressão economia de Deus não é encontrada em Daniel; nem é encontrada em qualquoutro lugar no Antigo Testamento. Não obstante, a economia de Deus é revelada neivro. Todos nós precisamos ver a economia de Deus no livro de Daniel. Se virmos e

visão da economia de Deus, todo nosso ser será mudado. CRISTO-A CENTRALIDADE A UNIVERSALIDADE DA ECONOMIA DE DEUS Cristo é a centralidade euniversalidade da economia de Deus, e a economia de Deus é para Cristo ser a centidade e a universalidade no mover de Deus. Isto é o que deve-mos ver em nossa leitu

do livro de Daniel. As várias lições espirituais e os detalhes históricos abordados neivro são muito bons, mas são secundários. O que é primário é que em Sua economia, e

Seu plano com Seu arranjo, Deus deseja fazer de Cristo a centralidade e universalida

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do Seu mover na terra. Com respeito a este Cristo, o livro de Daniel aborda cinco ponprincipais: a morte de Cristo, o aparecimento vindouro de Cristo, Cristo como o Filho Homem que vem ao trono de Deus para receber domínio e um reino, Cristo comoCompanheiro do sofrimento das testemunhas de Deus, e a excelência de Cristo. Gostade dizer uma palavra sobre cada um destes pontos. A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTOprimeiro ponto é a morte de Cristo, a crucificação de Cristo. Com relação a isto, 9:26 d"Depois de sessenta e duas semanas, será morto o Messias." Esta palavra é simples, ma

rica em suas implicações. A morte de Cristo foi todo-inclusiva, incluindo cada item universo. O item principal terminado pela morte de Cristo foi a velha criação. Apóobra de Deus na criação, Satanás veio para corromper, envenenar, devastar e arruinacriação de Deus. Como resultado, toda a velha criação não só tornou-se corrompida, mambém estragada. Contudo Deus ainda usa esta criação corrompida para produzir u

nova criação por meio da morte e ressurreição de Cristo. A maior realização de Cristo eSua primeira vinda foi terminar toda a criação por meio de Sua morte. Nesta termi-naçporém, há algo que se levanta, isto é, a ressurreição de Cristo. Em Sua ressurreição Cri

se tornou o Espírito que dá vida (1Co 15:45b) para vivificar, germinar e regenerar algudesses na velha criação para ser a nova criação. Esta nova criação começa com os crencomo os filhos de Deus e os membros de Cristo como os constituintes do Seu Corpo. ECorpo crescerá e finalmente se consumará na Nova Jerusalém (Ap 21-22), o agregaotal e a consumação da nova criação de Deus. Tudo isto está envolvido na prime

vinda de Cristo com Sua morte e ressurreição. Em todo o universo, a morte de Cristo coSua ressur-reição foi um grande marco das eras. Sua morte limpou todo o univererminando a velha criação espiritualmente. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO Emb

a velha criação tenha sido terminada, exterior-mente o mundo ainda é o mesmo. Por ishá a necessidade da segunda vinda de Cristo para limpar todo o universo físicamaterialmente. Especificamente, há a necessidade da segunda vinda de Cristo perminar o governo humano. De acordo com Daniel 2:35 e 44, Cristo virá como a ped

cortada sem auxilio de mãos para esmagar a grande imagem humana dos dedos dos paté a cabeça. Em Sua vinda como tal pedra, Ele esmagará o Anticristo com os dez deddos pés. Entretanto, Ele não virá por Si só; Ele virá com Sua noiva (Ap 19:11, 14). Ande Sua vinda Ele terá um casamento, unindo Seus vencedores a Si mesmo como umentidade (vs. 7-9). Considerando que Daniel 2 fala de Cristo vindo como uma pedcortada sem auxilio de mãos, Apoca-lipse 19 fala de Cristo vindo como Aquele que teSua noiva como Seu exército. Cristo é Deus vindo lutar contra a humanidade rebelde, humanidade é representada por um homem que é um com Satanás-o Anticristo. O própDeus é corporificado em Cristo; Cristo está com Sua noiva, os vencedores; e o Anti-crié um com Satanás e um com os dez reis e os seus exércitos. Estas duas partes-Cristo Anticristo-lutarão. O homem lutará diretamente contra Deus (Ap 19:19-21; 17:14). pessoas malignas na terra se ajuntarão ao Anti-cristo em um lugar; isto é, as uvas ser

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reunidas no lagar (19:15; 14:19-20). Então Cristo não apenas virá para esmagar os ddedos dos pés, mas também para pisar o lagar. Isto será Cristo esmagando o goverhumano. Depois de esmagar o governo humano, Deus terá lim-pado todo o universovelha criação terá sido consumida e o governo humano se tornará como palha na eiraestio. Então o Cristo corporativo, Cristo com Seus vencedores se tornarão uma granmontanha para encher toda a terra, fazendo de toda a terra o reino de Deus (Dn 2:35, 4Tanto a terra como o céu serão então novos para Deus executar o Seu reino. CRIST

COMO O FILHO DO HOMEM RECEBENDO DOMÍNIO E UM REINO Daniel 7:14 revela que agora Cristo como o Filho do Homem está diante do trono de Deus pareceber domínio e um reino. Ele está fazendo todos os preparativos para voltar e reinsobre todo o mundo com o reino de Deus. CRISTO COMO O COMPANHEIRO DSOFRIMENTO DO POVO DE DEUS Enquanto Cristo estiver preparando para volcom o reino, Ele também é o Companheiro de sofrimento do povo de Deus (3:23-25). Pcausa do governo iníquo, o povo de Deus está na "fornalha", contudo Cristo está coeles. CRISTO EM SUA EXCELÊNCIA Além do mais, o capítulo 10:4-9 revela Cri

em Sua excelência. Cada parte de Cristo é excelente e preciosa. Ele é Aquele queexcelente em todo universo. Esta Pessoa exce-lente é a centralidade e a universalidadeeconomia de Deus. CRISTO TORNA-SE A CENTRALIDADE E UNIVERSALIDADE DOS ELEITOS DE DEUS POR MEIO DE SUCIRCUNSTÂNCIAS O livro de Daniel também revela que é por meio de sucircunstâncias que Cristo se torna a centralidade e a univer-salidade dos eleitos de DeAtravés das nações como as circunstâncias, nos dias vindouros Deus virá finalmenfazer de Cristo a centralidade e a universalidade de Israel. O princípio é o mesm

conosco hoje. Nesta presente era de mistério, a qual não é revelada em Daniel, Deus eusando as circunstâncias para fazer de Cristo a centralidade e a uni-versalidade para nNós não somos simples. Por um lado, nós, os crentes em Cristo, somos os eleitos Deus; por outro lado, fazemos parte da velha criação, incluindo essas coisas negativcomo as bestas descritas em Daniel 7. Como os eleitos de Deus, preci-samos que Criseja trazido para dentro de nós como nossa centralidade e universalidade. Porém, a velcriação em nós às vezes é uma besta e em outras vezes é um Nabucodonosor ou uAnticristo que busca derrotar, capturar, possuir e uti-lizar os eleitos de Deus. Por sermão complicados, também precisamos ser um Daniel e abrir nossas janelas para Jeruém e orarmos para que Cristo venha cortar e terminar tudo em nós que é natural e q

faça parte da velha criação. Cristo se torna nossa centralidade e universalidade por mede Sua vinda em dois aspectos. Primeiro, Ele veio nos terminar como a velha criaçãentão nos germinar como a nova criação. Segundo, Ele virá limpar todas as bestDependendo de nossa cultura e nacionalidade, todos nós temos nossas próprias bestAqueles que vêm de uma parte do mundo têm um tipo de besta, e aqueles de outra paêm um tipo diferente de besta. Precisamos de Cristo para receber o reino de Deus e

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para esmagar todas as bestas e então se tornar uma grande montanha que nos inclui e qenche toda a terra para ser o reino de Deus. Ao nos terminar e germinar e por esmagodas as bestas em nós, Cristo é trazido para nosso ser para se tornar nossa centralidad

universalidade. TRÊS QUESTÕES CRUCIAIS NO LIVRO DE DANIEL-O GOVERNCELESTIAL DE DEUS, A PREEMINÊNCIA DE CRISTO E A PORÇÃO DO POVDE DEUS O livro de Daniel aborda três questões cruciais: O governo celestial de Deuspreeminência de Cristo e a porção do povo de Deus. Em Sua economia, Deus adminis

o uni-verso para cumprir Seu propósito. Seu propósito é dar a Cristo a preeminência odas as coisas. Portanto, a intenção de Deus é que Cristo seja preeminente. Para Cri

ser O pree-minente, Deus precisa de um povo para Cristo. Sem Deus ter um poseparado, não há como Cristo ser preeminente. Como aqueles que foram escolhidos pDeus para ser Seu povo para a preeminência de Cristo, estamos debaixo do govercelestial de Deus. Com respeito a isto, o princípio é o mesmo tanto no Antigo quanto Novo Testamento. Debaixo do governo celestial de Deus, tudo está cooperando junmente para nosso bem (Rm 8:28). Isto é especialmente verda-de quanto às coisas

nosso universo pessoal. Nosso univer-so inclui a nós mesmos, nossas famílias e a igreEm nosso universo muitas coisas acontecem diariamente com a finali-dade de fazCristo preeminente. Precisamos perceber isto e sermos submissos ao governo celestial Deus. No capítulo 4:26 Daniel disse à Nabucodonosor, "O teu reino tornará a ser tdepois que tiveres conhecido que o céu domina." São os céus que governam, nNabucodonosor ou Ciro ou Alexandre o Grande ou doença ou tumulto ou rebelião.erra está debaixo do governo de uma administração celes-tial. Os céus governam por n

e Cristo é para nós. Além disso, estamos debaixo do governo celestial de Deus pa

Cristo. O propósito da decisão divina é aperfeiçoar os eleitos de Deus de forma qCristo possa ser preeminente, que Ele seja o primeiro-a centralidade-e tuduniversalidade. Porque os céus governam, Cristo está conosco em todas as nossituações. Quando estamos doentes, Ele está conos-co. Quando estamos em tribulaçEle está conosco. Posso testificar que podemos desfrutar Sua presença em meioumultos e rebeliões. Todos nós precisamos aprender três coisas: que este universo e

debaixo da administração de Deus; que a inten-ção de Deus em Sua administraçãoornar Cristo pree-minente, levá-Lo a ter primazia em tudo; que para a reali-zação ntenção de Deus, nós, Seu povo, Seus eleitos, deve-mos dar a Ele a melhor coordenaç

e cooperação. Por meio da nossa coordenação e cooperação, Deus consumará Sua intção eterna para fazer Cristo preeminente pelo governo dos céus. ESTUDO-VIDA DDANIEL MENSAGEM TREZE O GOVERNO HUMANO LUTA CONTRA DEUS EESMAGADO POR CRISTO EM SUA VINDA COM SUA NOIVA Leitura Bíblica: 2:31-35, 41-44; Ap 19:7-9, 11-21; 17:14 Não devemos estudar a Palavra ou entendê-lamane-ira natural, mas estudá-la e compreendê-la de acordo com a revelação e iluminaçdo Senhor. Para ver que Daniel orava três vezes por dia não exige esclarecimento, m

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para ver a economia de Deus no livro de Daniel exige-se visão, revelaçãoesclarecimento. Pelo fato de precisarmos de visão, revelação e esclarecimento, Pauorou para que o Pai nos desse um espírito de sabedoria e revelação no pleconhecimento Dele (Ef 1:17). Também precisamos da interpretação adequada da PalavNesta mensagem gostaria de dar uma palavra adicional em relação ao probleapresentado a Deus pelo governo humano. Meu encargo é mostrar que o governo humautará contra Deus e por fim será esmagado por Cristo na Sua vinda com Sua noiva

ANTICRISTO E SEUS DEZ REIS LUTANDO DIRETAMENTE CONTRA DEUS grande imagem humana descrita em Daniel, a cabe-ça era de ouro, o peito e os braçeram de prata, o abdômen e as coxas eram de bronze, as pernas eram de ferro e os péos dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro. Aparentemente, as parque eram de ouro, prata, bronze e ferro não eram um problema para Deus. Mas comdez dedos dos pés há um grande problema, pois quando o governo humano alcançaestágio dos dez dedos dos pés-o estágio do Anticristo e seus dez reis-ele lutdiretamente contra Deus. Assim, o governo humano não só se rebela contra Deus, exa

o homem e adora ídolos, mas também luta contra Deus diretamente. Entretanto, Cristoncorporação de Deus, virá com Sua noiva para esmagar o governo humano. NA NOVCRIAÇÃO CRISTO PREPAROU UMA NOIVA PARA ELE Antes de o goverhumano ser esmagado, haverá uma história longa, tanto do mundo quanto da nocriação. É na nova criação que Cristo prepara uma noiva para casar-se. Se Cristo nivesse uma noiva, então Ele teria que lutar sozinho contra o Anticristo, pois o Anticrieria um exército, mas Cristo não. Porém, Cristo terá um exército, e este exército será S

noiva. O livro de Efésios revela que a igreja não só é a noiva de Cristo, mas também

uma guerreira (6:10-20). No dia do Seu casamento, Cristo se casará com aqueles que têravado uma batalha contra o inimigo de Deus durante anos. Isto significa que Apocalipse 19, Cristo se casará com os vence-dores, aqueles que já venceram o malignEste maligno derrotado, o diabo, buscará se unir ao Anticristo e o Anticristo lhe daboas-vindas. O diabo e o Anticristo se tornarão um. Inspirado pelo diabo, o Anticrireunirá uma multidão de pessoas malignas para ser seu exército. Aos olhos de Deus, espessoas malignas, o exército do Anticristo, são as uvas que serão pisadas no "lagar cólera de Deus o Todo-poderoso" (Ap 19:15). Quando Cristo vier lutar contraAnticristo e seu exército, Ele virá como o Filho do Homem. Como o Filho do HomeEle precisará de uma companheira para se unir a Ele e completá-Lo. Esta companheserá Sua noiva. Em Sua vinda para esmagar o governo humano, Cristo será o Marido coos vencedores como Sua noiva na Sua vinda. Isto significa que antes de descer parerra para tratar com os dez dedos dos pés e então com a imagem toda, Ele terá u

casamento (Ap 19:7-9). Após Seu casamento, Ele virá com Sua noiva recém casada pdestruir o Anticristo, que com seu exército lutará diretamente contra Deus. A MANEIRDE CRISTO TRATAR COM A VELHA CRIAÇÃO E O GOVERNO HUMANO E

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uma mensagem anterior mostramos que a velha criação e o governo humano sproblemas para Deus. Cristo tratou com o problema da velha criação por meio de Scrucificação, Sua morte todo-inclusiva na cruz. Este problema Ele resolveu sozinhCristo tratará com o problema do gover-no humano vindo com Sua noiva para esmagagrande ima-gem dos dedos dos pés até a cabeça. Este problema Ele não resolvesozinho, mas com Sua noiva como Seu exército. Cristo com Sua noiva aniquilarãogoverno humano. CRISTO PRODUZ SUA NOIVA NA NOVA CRIAÇÃO POR ME

DO CRESCIMENTO E TRANSFORMAÇÃO Agora precisamos continuar para verque maneira Cristo produz Sua noiva. Ele produz a noiva por meio da nova criação. restauração do Senhor hoje, estamos lutando contra a religião tradicional e organizadestamos lutando para a nova criação. A religião tradicional e organizada não ajuda crentes a crescer, ser renovados e ser transformados. Muitos de nós podemos testifique não começamos a crescer espiritualmente até virmos para a vida da igreja.crescimento é seguido pela transformação. Tanto em nossa vida física quanto em novida espiritual, somos transformados por meio do crescimento. Quanto mais cresce-m

mais somos transformados. Pelo fato de a religião tradicional e organizada não ajudapovo de Deus a crescer, há a necessidade da restau-ração do Senhor. Precisamos restauração e Deus também necessita da restauração. A restauração do Senhor é absolumente para a nova criação. Por esta razão, desde o tempo em que vim para este país e1962, tenho dado mensagens sobre a questão de transformação. A restauração do Senhé para a nova criação e a nova criação requer transformação do velho para o novo. Alde ser transformados, precisamos também ser edificados juntos de maneira que possamser o Corpo de Cristo e também Sua noiva, Sua companheira. Cristo precisa do Corpo

noiva. Antes de Sua segunda vinda, Ele continuará trabalhando na igreja de uma manemisteriosa para fazer de nós uma nova criação. Quando esta nova criação ransformada e amadurecida em vida, ela será unida a Cristo e será uma com Ele para

Sua noiva. Quero enfatizar o fato de que a noiva requer maturi-dade. Cristo não se cascom uma noiva imatura. Somente quando atingirmos a maturidade, Ele nos tomará pser Sua noiva. Temos que admitir que na restauração do Senhor não temos contualcançado a maturidade; ainda somos jovens demais para ser apresentados a Cristo comSua noiva. Assim, há a necessidade urgente de maturidade. Quando Cristo, o Noivo, vque atingimos a maturidade, Ele se casará com a noiva e então virá com ela como Sexército para esmagar o governo humano. CRISTO COMO A CENTRALIDADE EUNIVERSALIDADE NA ECONOMIA DE DEUS Após Cristo casar-se com Sua noiEle virá como a pedra cortada sem auxílio de mãos e esmagará a grande imagem humados dedos dos pés até a cabeça, destruindo o governo humano que luta diretamente conDeus. Por meio deste esmagar, toda a terra será limpa. O problema do gover-no humana velha criação será resolvido. Então Cristo aumentará de uma pedra à uma granmontanha que enche toda a terra (Dn 2:35). Desta maneira Cristo será a centrali-dade

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universalidade na economia de Deus. A pedra refere-se a Cristo como a centralidade montanha refere-se a Ele como a universalidade. Como a pedra Ele é o centrocentralidade; como a montanha Ele é a circunferência, a universalidade. Hoje Cristo deser a centralidade e a universalidade em nossa vida da igreja, na vida familiar e no vivdiário. Se Cristo for nossa centrali-dade e universalidade desta maneira, Ele também sa centralidade e a universalidade na economia de Deus e no mover de Deus. TODOS OREIS E REINOS ESTÃO DEBAIXO DA ADMINISTRAÇÃO DE DEUS O livro

Daniel mostra-nos que todos os reis e reinos do mundo estão debaixo da administraçãoDeus. Considere a situação do Império Babilônico sob as ordens de Nabucodo-nosPrimeiro, ele se tornou um co-regente com seu pai e reinou com ele. Como co-regente destruiu a cidade de Jerusalém em 606 A.C. Então por volta de 604 A.C. se tornou rereinou até 561 A.C. Por fim, foi substituído por seu filho e em seguida por seu neBelsazar, cuja devassidão em Daniel 5 era um insulto a Deus e que foi morto em 5A.C. Naquele tempo o Império Babilônico chegou ao fim e Dario o Medo recebeu o reicom a idade de sessenta e dois anos. Dario era um rei subordinado à Ciro (veja Daniel

Em 536 A.C. Ciro emitiu o decreto que libertou os cativos de Israel para voltar a Juerminando então os setenta anos que Deus tinha determinado para os Israelipermanecerem na Babilônia. Portanto, Deus usou o Império Babilônico com a finalidade levar Seus eleitos corrompidos e derrotados para o cativeiro. Depois dos seus setenanos de cativeiro, Deus fez os Medos e os Persas se tornar um povo com a finalidadeerminar o Império Babilônico e de libertar Seu povo do cati-veiro em Babilônia. Est

uma ilustração de como todos os reis e reinos estão debaixo da administração de DeNo livro de Isaías, Nabucodonosor e Babilônia estão condenados, mas Ciro é altame

considerado. Isaías 14 revela a unidade de Satanás e Babilônia. Aos olhos do profsaías, Nabucodonosor era um com Satanás. Com respeito a Ciro, pelo contrário, Isadiz que Deus se agradou dele e até mesmo fez dele um pastor para cuidar de seu povNo primeiro ano do seu reinado, Ciro proclamou o retorno do povo de Deus a Judá (1:1-4). Ele também organizou para que os utensílios da casa de Deus que Nabucodonoinha trazido para a Babilônia pudessem voltar à Jerusalém. Assim, Ciro é apresentado

uma maneira muito positiva. Contudo, ele era ainda parte da grande imagem, isto é, uparte do governo humano que consumará no Anticristo que lutará diretamente conDeus. Isto evidencia quão maligno é o governo humano. CRISTO PREPARA TUDPARA SUA VINDA PARA EXERCER SEU DOMÍNIO NA TERRA Para tratar coeste governo humano maligno, Cristo como o Filho do Homem tem que receber o reiDn 7:13-14). Por um lado, Cristo está nos céus como Aquele que recebeu o reino. P

outro lado, Cristo está em nós como o Espírito que dá vida (1Co 15:45b). Como nosRedentor, Ele terminou a velha criação por meio de Sua crucificação. Como RessurreEle germinou a nova criação e hoje está trabalhando dentro de nós como Sua nocriação. Ele também é nosso Companheiro na fornalha ardente (Dn 3). Como tal Pess

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maravilhosa, Ele está preparando tudo para Sua vinda para exercer Seu domí-nio soboda a terra. ESTUDO-VIDA DE DANIEL MENSAGEM QUATORZE AS VISÕES D

DANIEL VENCEDOR (3) A VISÃO COM RELAÇÃO ÀS SETENTA SEMANALeitura Bíblica: Dn 9 Daniel 9:24-27 é a porção mais preciosa em todo o livro de DaniAs setenta semanas mencionadas nestes versículos são a chave para entender as profecda Bíblia. Nesta men-sagem consideraremos a visão das setenta semanas. I. O ANO DVISÃO O ano desta visão foi o primeiro ano de Dario (por volta de 538 A.C.), filho

Assuero (Ed 4:6; Es 1:1-2), um descen-dente da Média (Dn 9:1-2a). II. A CAUSA DVISÃO A causa da visão é descrita em 9:2b. "Eu, Daniel, entendi, pelas Escrituras, qunúmero de anos, de que falara Jeová ao profeta Jeremias, que haviam de durar assolações de Jerusalém, era de setenta anos." A palavra de Jeová para Jeremiaencontrada em Jeremias 25:11-12; 29:10-14. III. A MANEIRA DE OBTER A VISÃEm Daniel 9:3-23 vemos a maneira de como obter esta visão-a busca desesperada Daniel do Senhor Deus em oração e súplicas com jejum. A. Confessar Seus Pecados ePecados do Povo Em sua oração Daniel confessou os próprios pecados e os pecados d

reis, os cabeças de famílias, os pais de Israel e de todo o povo de Israel (vs. 3-15, 20a).Suplica pelos Interesses de Deus na Terra Em sua oração Daniel suplicou também pcidade santa de Jerusalém, o monte santo e o povo santo de Deus (vs. 16-17, 19b, 20sso significa que ele suplicou por todos os interesses de Deus na terra, não para s

próprio interesse. C. Pede ao Senhor para Perdoá-los Além disso, Daniel pediu ao Senhque os perdoassem, não baseado na justiça deles, mas baseado na grande compa-ixãoDeus (vs. 18-19a). D. A Resposta de Deus à Oração e Súplica de Daniel Nos versícu21 a 23 temos a resposta de Deus à oração e súplica de Daniel. A resposta de Deus fo

relato de Gabriel das setenta semanas ordenadas por Deus. Em sua oração desesperaDaniel pediu para que Deus restaurasse a terra santa, mandando de volta Seu povoreconstruísse a cidade santa (vs. 15-19). Mas Deus lhe respondeu ao dar-lhe o relatópelo anjo Gabriel das setenta semanas (vs. 20-27). Esta resposta excedeu ao que Danhavia pedido. IV. O CONTEÚDO DA VISÃO Os versículos de 24 a 27 são o conteúda visão. O conteúdo são as setenta semanas. A. O Destino Determinado por Deus setenta semanas é o destino determinado por Deus para Seu povo e para Sua cidade sanv. 24a). B. O Propósito O propósito das setenta semanas é encerrar as trasns-gressõ

por um fim aos pecados, fazer expiação pela iniqui-dade, trazer a justiça das eras, selavisão e a profecia e ungir o santo dos santos (v. 24b). Hoje na velha criação debaixo governo humano, transgressão, pecados e iniqui-dades são prevalecentes. Quando Crivier para esmagar o governo humano, no tempo determinado, a transgressão ces-sará,pecados terão fim e a iniquidade será expiada. Então a justiça das eras será trazida.expressão "das eras" é um idioma Hebraico que significa "eternidade" ou "eternal." Pesta razão, a justiça das eras é uma justiça eterna. A era do reino vindouro será uma de justiça divina, e no novo céu e nova terra, haverá justiça eterna (2Pe 3:13). Dan

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9:24b também fala do selar da visão e da pro-fecia. Serão seladas a visão e a profecporque tudo será cumprido. Então, não haverá necessidade de visões ou profe-cias. era do reino, haverá os reis e sacerdotes, mas nenhum profeta. O último aspecto propósito das setenta semanas é ungir o santo dos santos. Na época da oração de Dano santo dos santos estava contaminado, maculado e desolado. Mas quando o temdeterminado chegar, o santo dos santos será ungido corretamente. Isto significa queserviço a Deus será restaurado. Que bênção! C. As Setenta Semanas Daniel 9:24-27 n

fala das setenta semanas. As setenta semanas são divididas em três partes, com casemana de sete anos, não sete dias, na duração. 1. As Sete Semanas de Quarenta e noAnos Primeiramente, foram determinadas sete semanas de quarenta e nove anos desde missão do decreto para resta-urar e reconstruir Jerusalém até a conclusão da reconstruçv. 25). 2. As Sessenta e duas Semanas de Quatrocentos e Trinta e quatro Anos Segund

foram determinadas sessenta e duas semanas de quatrocentos e trinta e quatro anos desa conclusão da reconstrução de Jerusalém até ser morto o Messias (vs. 25-26). "Semorto o Messias e não terá nada" (v. 26). Isto se refere à crucificação de Cristo. O ma

do Messias-a crucificação de Cristo-foi a terminação da velha criação com o goverhumano na velha criação e a germinação por meio da ressur-reição de Cristo da nocriação de Deus com Seu reino eterno como Sua administração divina na nova criaçAssim, a cruz de Cristo é a centralidade e a universalidade da obra de Deus. Esta palavcom relação ao Messias sendo morto não é uma má notícia, mas uma boa notícia. Pmeio de Sua morte na cruz, Cristo terminou a velha criação. Então em Sua ressurreiçEle se tornou o Espírito que dá vida (1Co 15:45b) para germinar aqueles a quem Deescolheu e fez deles uma nova criação. Se virmos isto, perceberemos que a palavra

Daniel 9:26 sobre a morte de Cristo é uma boa notícia. Considerando que a primeira pado versículo 26 fala da morte de Cristo, o restante deste versículo fala de outro assun"E o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário" (v. 26b). Isrevela que o príncipe do Império Romano, Titus, viria com seu exército para destruicidade e o santuário-o templo. O Senhor Jesus também profetizou a respeito dedestruição em Mateus 24:2. Esta destruição aconteceu em 70 D.C.. Então Daniel 9:2continua a dizer, "E o seu fim será num dilúvio, e até o fim haverá guerra. As desolaçõforam determinadas. 3. Uma Semana de Sete Anos Finalmente, no versículo 27 temuma semana de sete anos. Esta semana será para Anticristo fazer uma firme aliança coo povo de Israel. Entre as sessenta e nove semanas e a última semana, há um intervaque já dura quase dois mil anos. Neste intervalo a igreja está sendo secretamisteriosamente edifi-cada por Cristo em Sua ressurreição para ser Seu Corpo e Snoiva. Também, neste intervalo Israel tem sofrido, depois de ter perdido sua pátria e disperso. Contudo, Deus não se esqueceu de Seu povo Israel, mas continuou concedendhe algum grau de misericórdia. Finalmente, a última semana de sete anos virá.

Anticristo Faz Cessar o Sacrifício e a Oferta de Manjares O Anticristo fará uma firm

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aliança com o povo de Israel, prometendo ser favorável a eles. A aliança que ele fará coeles será um acordo de paz. Porém, no meio da septua-gésima semana, o Anticrimudará sua intenção, lutará contra Deus e fará cessar o sacrifício e as ofertas de manjav. 27b). Este será o começo da grande tribulação (Mt 24:21) a qual durará três ano

meio. Durante a grande tribulação, os judeus devotos e os cristãos ainda estarão na terrsofrerão a perseguição do Anticristo. b. Anticristo Substitui o Sacrifício e a Oferta Manjares com as Abominações do Desolador Depois que fizer cessar o sacrifício

oferta de man-jares, o Anticristo os substituirá com as abominações (os ídolos Anticristo-2Ts 2:4) do desolador (Dn 9:27c). Este desolador é o próprio AnticristoCompleta Destruição É Derramada Sobre o Desolador Finalmente, a completa destruiçque foi determinada será derramada sobre o desolador, o Anticristo (v. 27d). O qDaniel recebeu com relação às setenta semanas não foi apenas uma visão, mas tambéum relatório. Daniel compreendeu as setenta semanas, mas por estarmos próximos do fdo intervalo, acredito que compreendemos esta questão até melhor que Daniel. Estudana visão das setenta sema-nas em relação à economia de Deus, seremos ajudados a sab

onde estamos, o que devemos ser e o que devemos fazer hoje. ESTUDO-VIDA DDANIEL MENSAGEM QUINZE AS VISÕES DO DANIEL VENCEDOR (4) VISÃO COM RESPEITO AO DESTINO DE ISRAEL (1) Leitura Bíblica: Dn 10:1-1Depois das visões vistas por Daniel nos capítulos de sete a nove, Daniel viu a visrelacionada ao destino de Israel. Entretanto, antes de falarmos da visão que Daniel vcom respeito ao destino de Israel no capítulo onze, o capítulo dez nos mostra o munespiritual por trás do físico. Para conhecermos a economia de Deus e saber que na Secono-mia Cristo é a centralidade e a universalidade do Seu mover, precisamos ver

coisas espirituais por trás do físico. O que vemos exteriormente é o mundo físico, mpor trás do mundo físico está o espiritual. No mundo espiritual, Cristo é Aquele qupreeminente. Portanto, no capítulo dez Ele é mencionado primeiro (vs. 4-9). Eledescrito como usando uma roupa feita de linho, sendo cingido com um cinto de ourendo um corpo como berilo (vs. 5-6). Por trás desta visão de Cristo, um anjo mensage

veio falar para Daniel sobre as coisas por trás do mundo físico. Ele disse a Daniel qestava lutando contra o príncipe do reino da Pérsia, um espírito maligno rebelde. PDaniel então foi dito que havia um outro espírito maligno, o príncipe da Grécia (JavNota do Tradutor [Javan, ou Javã (do hebraico ?????), é um personagem bíblico Antigo Testamento. Trata-se do quarto filho de Jafé (Gênesis 10.2). É também o nomhebraico para designar os gregos[1].] Havia também o arcanjo Miguel que era upríncipe lutando por Israel. Pelo menos quatro espíritos são abordados aqui. No capítucinco vimos como Belsazar era tolerante com a devassidão e como na mesma noite Dao Medo veio o derrotar e o matar. Não vimos que havia um espírito lutando por DarDaniel 11:1 diz, "Mas eu, no primeiro ano de Dario o Medo, me levantei para fortalecêe animá-lo". Dario era forte mesmo sendo um homem velho porque este anjo men

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geiro se levantou para apoiá-lo e o fortalecê-lo. O anjo mensageiro fortaleceu Dario pderrotar os Babilônicos porque a comissão de Deus para este tinha sido completada. Coa morte de Belsazar, o Império Babilônico se tornou o império da Média-Pérsia pevar a cabo uma outra comissão para Deus. Dario o Medo foi o primeiro a conquistampério Babilônico. Porém, de acordo com Daniel 8 um carneiro, tipificando a Pérsia,

visto com dois chifres. O segundo chifre era mais alto que o primeiro, se referindo a Co Persa que assumiu o poder dois anos depois em 536 A.C. No primeiro ano de s

reinado, Ciro emitiu um decreto para libertar todos os cativos de Israel de volta à tedos seus antepassados e reconstruir o templo. Por Ciro tê-los apoiado, providoprotegido, Isaías disse que Ciro era pastor de Deus para cuidar de Seu povo (Is 44:2Aparentemente, todas estas lutas são meramente as atividades dos governos humanrepresentados pela grande imagem humana em Daniel 2. De fato, Deus estava por trás mundo físico administrando toda situação. Isto é o que precisamos ver ao considerarmo capítulo dez de Daniel e a visão do destino de Israel no capítulo onze. I. O ANDESTA VISÃO "No terceiro ano de Ciro rei da Pérsia foi revelada uma palavra a Dani

cujo nome era Beltessazar" (10:1a). O terceiro ano de Ciro, o rei da Pérsia, o ano devisão, era por volta de 534 anos A.C., quando Daniel era de oitenta e sete anos de idaI. O ASSUNTO PRINCIPAL DA VISÃO O assunto principal da visão relacionada

destino de Israel é a grande aflição. A palavra Hebraica aflição traduzida em 10denota tratamento, angústia, conflito, guerra ou um exército. Aqui se refere a uma granaflição sofrida pelo povo de Deus. Essa aflição veio sobre Israel de uma guerra entre o do sul e o rei do norte, referindo respectivamente ao Egito e Síria. Quando a Síria eEgito lutavam um com o outro, eles travaram guerra na terra de Israel porque era usa

como uma via pública para os dois reis invadirem um ao outro. Estas guerras forangustiantes, um tratamento para os filhos de Israel. Esta guerra foi especialmenravada por um descendente de um dos quatro sucessores de Alexandre o Grande q

naquela época era o rei da Síria. Este descen-dente, Antíoco Epifânio, um tipo compledo Anticristo, foi um verdadeiro tratamento enviado por Deus ao Seu povo escolhiporque se corromperam após seu retorno do cati-veiro. III. A CENA NO UNIVERANTES DA LIBERAÇÃO DESTA VISÃO Daniel 10:2-11:1 nos mostra a cena universo-o mundo espiritual por trás do físico-antes da liberação desta visão. A. DanAplica Seu Coração Para Entender o Futuro de Israel Daniel, um homem na terra, aplicseu coração para entender o futuro, o destino de Israel (vs. 2-3, 12). Isto ele fez duravinte e um dias. B. O Cristo Excelente Aparece Para Daniel Depois desses vinte e udias, Daniel viu uma visão particular em 10:4-9. O Cristo excelente, a centralidade universalidade do mover de Deus na terra, apareceu a Daniel para sua apreciaçãconsolação, encorajamento, expectativa e estabilidade. Antes de mostrar a Daniegrande aflição, Deus reve-lou a ele o homem excelente descrito nestes versículos. Danpode não ter sabido que este homem era o Messias, mas creio que Daniel entendeu q

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esta Pessoa era o Senhor como um homem. Aquele homem não só era Jeová, mas Jeoque se tornara um homem. Aos nossos olhos a encarnação aconteceu num ponto definino tempo, visto que aos olhos de Deus há apenas o fato, mas nenhum elemento de tempNo universo há o fato de que o Deus Triúno se tornou um homem. Isso é revelado Mateus e Lucas. Mas em Gênesis 18 quando três pessoas vieram a Abraão, havia upessoa entre os três que era Jesus. Ele veio como um homem visitar Abraão. Em Dan10 este homem apareceu a Daniel. Quando apareceu como um homem a Abraão, Ele

um homem comum sem caracterís-ticas particulares. Porém, Ele apareceu a Daniel comuitas características maravilhosas. Este Cristo excelente apareceu a Daniel para sapreciação, consolação, encorajamento, expec-tativa e estabilidade. 1. Em SSacerdócio Primeiramente, o Cristo excelente apareceu em Seu sacerdócio para cuidar Seu povo escolhido (v. 5a). Seu sacerdócio é tipificado pelas vestes de linho. Ele napareceu a Daniel usando uma armadura para lutar, mas vestindo trajes feito de linhoveste sacerdotal no Antigo Testamento. Em tipologia, linho representa a humanidadefato de Cristo estar vestido em linho significa que Sua humanidade é Sua ve

sacerdotal. Na época de Daniel 10, o próprio Cristo, a centralidade e a universalidadeDeus, era um Sacerdote cuidando dos filhos de Israel no cativeiro. Ele é um Sacerdote Sua humanidade cuidando do povo cativo de Deus. 2. Em Sua Realeza Segundo, Criapareceu a Daniel em Sua realeza (tipificada pelo cinto de ouro) para reinar sobre todos povos. O versículo 5b diz que "Seus lombos eram cingidos com o ouro puro de UfaUm cinto é para fortalecer. A realeza de Cristo não é tipificada por meio do linho, mpor meio do ouro. Seu sacerdócio é humano, ao passo que Sua realeza é divina. 3. ESua Preciosidade e Dignidade Além disso, para avaliação de Seu povo Cristo aparec

ambém em Sua preciosidade e dignidade como tipificado pelo Seu corpo que era comberilo (v. 6a). A palavra Hebraica para berilo aqui não é facilmente traduzida. Darby uo termo crisólito. A palavra Hebraica pode se referir a uma pedra preciosa verde-azulaou amarela. Isto significa que Cristo em Sua incorporação é divino (amarelo), cheio vida (verde) e divino (azul). 4. Em Seu Brilho Além disso, Cristo apareceu em Seu briao brilhar sobre as pessoas. Seu brilho é tipificado pela Sua face ser como a aparência relâmpago (v. 6b). 5. Em Sua Visão Iluminadora A visão iluminadora de Cristo pexaminar e julgar é tipificada por Seus olhos que são como tochas de fogo (v. 6c). 6. ESua Aparência na Obra e no Mover Em Sua aparência cintilante, Cristo também aparecem Sua obra e mover, testando as pessoas e sendo testado por elas. Sua aparência na obe mover são tipificados por Seus braços e pés que brilham como bronze polido (v. 6Em tipologia, bronze tipifica o julgamento de Deus que torna as pessoas iluminadasulgamento de Deus é um tipo de provação. Cristo foi julgado, provado por Deus,

provação e o julgamento de Deus O tornou brilhante como bronze polido. Tal Cristo que foi testado pelas pessoas e que também as testa. 7. Em Seu Falar Forte FinalmenCristo apareceu a Daniel com Seu falar forte para julgar as pessoas. Seu falar fort

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ipificado pelo som de Suas palavras como o som de uma multidão (v. 6e). O Cristoquem Daniel viu era tal Pessoa. Ele é precioso, valioso, completo e perfeito. Como uhomem Ele é a própria centralidade e a universalidade do mover de Deus para levacabo Sua economia. Ele é tão precioso, cintilante, brilhante, iluminador e provadComo Sacerdote Ele está cuidando de nós, e como Rei Ele está reinando sobre nós. Qumaravilhoso Ele é! Não foi com seus olhos físicos que Daniel viu esta visão de Cristo.versículo 7 diz, "Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo na

viram." Pelo fato de a visão de Cristo ser espiritual, não física, foi vista apenas por Dane não por aqueles que confiavam em sua visão física. No que diz respeito a ver a visão Cristo, a visão física não ajuda em nada. Por isto, aos olhos das pessoas mundanas, Jesé somente um ser humano. Mas pela misericórdia de Deus e com uma visão espiritupodemos ver quão amável e precioso Cristo é. Todos nós precisamos ver o Cristo qDaniel viu. Que possamos ver a visão do Cristo excelente no capítulo dez de Daniel. BPríncipe Maligno do Reino da Pérsia Resiste Enviar o Anjo Mensageiro Seguindo a visrelacionada a Cristo como uma Pessoa preciosa no mover de Deus, vemos algo no

relacionado à luta espiritual. De acordo com os versículos de 10 a 17, o príncipe maligdo reino da Pérsia resistiu o anjo mensageiro enviado, provavelmente um dos príncipsuperiores, durante vinte e um dias. Miguel, um dos príncipes superiores, veio ajudaanjo mensageiro enviado, e o mensageiro enviado permaneceu lá com os reis da Pérsiapríncipe maligno do reino da Pérsia deveria ser um espírito maligno, um anjo rebelde qseguiu Satanás em sua rebelião contra Deus e que foi comissionado por Satanás pajudar a Pérsia. Este espírito maligno lutou contra o anjo mensageiro enviado duranvinte e um dias. Isto significa que enquanto Daniel estava orando durante todos es

dias, uma luta espiritual estava acontecendo no ar entre dois espíritos, um pertencSatanás e o outro pertence a Deus. Eles estavam lutando porque o anjo mensageenviado (ele poderia ser Gabriel) tinha sido enviado por Deus em resposta à oração Daniel. Miguel veio ajudar o anjo mensageiro enviado. Da mesma maneira que o arcanMiguel lutou em Judas 9, assim ele veio para lutar aqui em Daniel. O ponto crucial qpreci-samos ver é que por trás do cenário havia uma luta espiritual, uma luta não vicom olhos físicos, estava sendo travada. D. O Anjo Mensageiro Retorna Para Lutar coo Príncipe Maligno da Pérsia Nos versículos 18 a 21 vemos mais da luta espiritual prás do cenário. O anjo mensageiro retornou para lutar com o príncipe maligno da Pérs

O príncipe maligno da Grécia estava a ponto de vir. Ninguém há que esteja ao meu lacontra aqueles dois príncipes malignos, exceto Miguel, o príncipe de Israel. O nomMiguel significa "Quem é como Deus?" E. O Anjo Mensageiro Se Levanta Para Anime Fortalecer Dario No primeiro ano de Dario o Medo, o anjo mensageiro se levantou panimar e fortalecer Dario (11:1). Dario foi fortalecido desta maneira para receber o reinAntes da visão relacionada ao destino de Israel ser desvendada a Daniel, foi dado a determinada visão do cenário espiritual que estava por trás do cenário físico. Ne

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cenário espiritual Cristo é preeminente. Este cenário também inclui espíritos bons e maespíritos que estão comprome-tidos em uma guerra espiritual invisível. ESTUDO-VIDDE DANIEL MENSAGEM DEZESSEIS AS VISÕES DO DANIEL VENCEDOR (5)VISÃO RELACIONADA AO DESTINO DE ISRAEL (2) Leitura Bíblica: Dn 11:2-Nesta mensagem começaremos a considerar o conteúdo da visão relacionada ao destde Israel. IV. O CONTEÚDO DESTA VISÃO O conteúdo desta visão diz respeito destino de Israel da última parte do reino da Pérsia até os últimos três anos e meio

presente era, inclusive a era do reino e eternidade, como a verdade que está expressaescritura da verdade (10:21) dito a Daniel pelo anjo mensageiro (11:2-12:13). A visãocapítulo onze abrange os detalhes do Império Persa, o Império Grego e o ImpéRomano e seu próprio fim sob a direção do Anticristo. Como veremos, logo após derroo reino da Pérsia, Alexandre o Grande morreu e o seu reino foi dividido em quatro reinsob o comando de seus quatro generais. Dois destes reinos, Egito e Síria, guerreavam ucontra o outro através da terra de Israel. Consequentemente, este capítulo dá ênfase areinos e os dois reis malignos: Antíoco Epifânio, um dos reis do norte (vs. 21-35), e

Anticristo, o rei do Império Romano restabelecido (vs. 36-45). Gostaria de enfatizar uvez mais que a grande imagem humana em Daniel 2 é o fator governante de todaprofecia deste livro. Isto significa que o princípio da profecia de Daniel é abordamagem humana toda desde a cabeça (a Babilônia) até os dedos dos pés (o Anticristo co

os dez reis). Podemos dizer que os primeiros cinco capítulos de Daniel nos dão udefinição e descrição completa do Império Babilônico. O capítulo seis começa a falar relação ao Império Persa. No capítulo sete temos um esboço das quatro bestas, que outro ângulo retratam os impérios tipificados pelas várias partes da grande imagem

carneiro no capítulo oito se refere ao Império Persa e o bode, ao Império Grego. Ncapítulo nove Daniel recebeu a visão das setenta semanas e no capítulo dez, a visrelacionada ao Cristo excelente, o que é a centralidade e a universalidade do mover Deus. O capítulo onze provê detalhes adicionais relacionado ao Império Persa, o ImpéGrego e o Império Romano restaurado sob a direção do Anti-cristo durante os últimrês anos e meio desta era. Disto vemos que o livro de Daniel abrange todo o gover

humano do Império Babilônico ao Império Romano. De acordo com este princípiocapítulo onze não encerra com o Império Grego, mas inclui uma palavra sobreAnticristo, o rei do Império Romano restaurado. Daniel 11 fala primeiro do tipo, AntíoEpifânio, e então do cumprimento desse tipo, o Anticristo. Isto está de acordo comprincípio encontrado em 9:26-27. O versículo 26a fala da crucificação de Cristo. Eseguida o restante do versículo se refere à destruição de Jerusalém e o templo por Tituseu exército em 70 D.C. Porém, o próximo versículo não se refere à Titus, mas Anticristo, aquele que faz "uma firme aliança com muitos durante uma semana." E9:26-27 primeiro é revelado o tipo, em seguida o cumprimento. O prin-cípio é o mesmrelacionado à Antíoco Epifânio e o Anticristo no capítulo onze. A. Relacionado ao Rei

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Sul e o Rei do Norte A visão em Daniel 11 está relacionada com o rei do sul (o Egito) rei do norte (a Síria). O capítulo onze é um registro das guerras entre estes reis. 1.Combate do Último Rei do Reino da Pérsia contra o Reino da Grécia Os versículos 2b falam do combate do último rei do reino da Pérsia contra o reino da Grécia e a derrotaPérsia pelo poderoso rei da Grécia, Alexandre o Grande, aproxima-damente em 356-3A.C. (8:5-8a, 20-21; 7:5-6a). A morte de Belsazar em 538 A.C. marca o fim do ImpéBabilônico e o começo do Império Medo-Persa que durou até 336 A.C. O último rei de

mpério foi derrotado por Alexandre, o Grande. 2. O Reino da Grécia Sob o ComandoAlexandre o Grande Foi Dividido em Quatro Reinos Em Sujeição aos Seus QuaGenerais Daniel 11:4, referindo a Alexandre o Grande, diz, "Mas no auge, o seu reiserá quebrado e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para sposteridade, nem tampouco o poder com que reinou, porque o seu reino será arrancadpassará a outros fora dos seus descendentes". Isto indica que, depois da morte Alexandre o Grande, seu reino foi dividido em quatro partes (8:8b, 22; 7:6b) sobgoverno de seus quatro generais: os reinos de Ptolomeu (o Egito), de Cassandro

Macedônia), de Lisímaco (a Ásia Menor) e de Seleuco (a Síria). 3. As Guerras de uLado e do Outro Entre o Rei do Sul e o Rei do Norte Daniel 11:5-20 fala das guerras um lado e do outro entre o rei do sul-Egito-e o rei do norte-Síria. Quando estes rutavam um com o outro, eles atravessavam através de Israel. Assim, Israel estava

grande aflição. A grande aflição mencionada em 10:1 refere principalmente às guerras capítulo onze. a. Os Reis Usam Suas Filhas Para Destruir o Outro Lado Como indicaem 11:6 e 17b, tanto o rei do sul quanto o rei do norte seguiram a estratégia de usar sufilhas para destruir o outro lado. Porém, nesta questão ambos fracas-saram. b. O Rei

Norte Se Levanta na Terra Gloriosa de Israel O rei do norte se levantou mais uma vezerra gloriosa de Israel e causou destruição (v. 16b). 4. O Reino e as Maldades de AntíoEpifânio Como Um dos Reis do Norte Daniel 11:21-45 e 8:23-25 descrevem o reino emal-dades de Antíoco Epifânio como um dos reis do norte. O Ca-pítulo onze dá muênfase à Antíoco Epifânio porque ele, um tipo completo do Anticristo, causou muito daao templo, corrompendo-o e destruindo-o. a. Uma Pessoa Desprezível que Se Apoderdo Reino pelas Palavras de Lisonjas, Astúcias e Intrigas Antíoco era uma pesdesprezível. Ele veio calada-mente e se apoderou do reino com palavras de lisonjas, ascias e intrigas (11:21). b. O Rei do Sul é Derrotado De acordo com o versículo Antíoco Epifânio derrotou o rei do sul. c. Enfurecendo-Se Por Causa da Santa Aliançaversículo 30 revela que Antíoco Epifânio ficou enfu-recido por causa da santa aliançcomeçou a agir. d. Seus Exércitos Profanam o Santuário Os exércitos de AntíoEpifânio profanaram o santuá-rio, tirando o sacrifício diário e estabelecendo uma abomnação desoladora (v. 31). Sacrifícios, circuncisão e guardar o Sábado sagrado forabsolutamente proibidos. Antíoco Epi-fânio foi ainda mais longe levantando um altaZeus no altar da oferta queimada no templo. Esta foi a "abominação desolado

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mencionada no versículo 31. Além disso, ele levantou sua própria imagem no tempsacrificou uma porca no altar, e aspergiu seu sangue no templo. Ele forçou o povo santadorar o ídolo e a comer carne de porco e seduziu os jovens a cometer fornicação emplo. e. Perseguiu e Matou os Judeus Devotos Nos versículos 33 a 35 vemos q

Antíoco Epifânio perseguiu e matou os judeus devotos. O versículo 32b diz, "O povo qconhece ao Seu Deus se tornará forte e ativo" Isto se refere a Judas Macabeus e Seu poque foi encorajado e fortalecido por esta palavra no livro de Daniel e agiu contra Antío

Epifânio e Seus exércitos. Os versículos 33 a 35 continuam a falar mais a respeito Macabeus. O versículo 33 diz que "Os sábios entre o povo ensinarão a muitos", istoensinar outros a compreender a vontade de Deus. De acordo com o versículo 3Macabeus receberia pouca ajuda, e muitos apenas se uniriam a ele com lisonjFinalmente, o versículo 35 diz, "Alguns dos sábios cairão para serem provadpurificados e embranquecidos, até ao tempo do fim, porque se dará ainda no tempo desnado".0 f. Sendo um Tipo de Anticristo Em todas as maldades mencionadas acimAntíoco Epifânio era um tipo de Anticristo que virá na última semana das seten

semanas (9:27; Mt 24:15; 2Ts 2:3b-4; Ap 13:4-7. Considerando que os versículos 21 ade Daniel 11 se referem a Antíoco Epifânio, os versículos 36 a 45 se referem Anticristo. O Anticristo não terá consideração por ninguém ou coisa alguma; ele farque lhe agrada. Ele exaltar-se-á e se engrandecerá sobre todo deus e contra o Deus ddeuses e falará coisas extraordinárias (v. 36). Ele não considerará os deuses dos seus pou o desejo das mulheres, nem conside-rará qualquer outro deus, porque ele engrandecerá sobre tudo (v. 37). Com o auxilio de um deus estranho, agirá contrapoderosas fortalezas (vs. 38-39). No tempo do fim, o rei do sul lutará com ele, e o rei

norte arremeterá contra ele com carros e entrará nas suas terras a as inundará e passará 40). Depois de entrar na terra gloriosa, ele estenderá sua mão contra os países (vs. 41-4Mas, pelos rumores do Oriente e do Norte, será perturbado e sairá com grande furor pdestruir e exterminar a muitos (v. 44). Armará suas tendas palacianas entre o MMediterrâneo contra o monte santo, Sião; mas chegará ao seu fim, e não haverá quemsocorra (v. 45). O Anticristo chegará ao seu fim quando Cristo como a pedra cortada seauxílio de mãos vier com Sua noiva para esmagar a grande imagem humana dos deddos pés até a cabeça. Durante a era da igreja, a era do mistério, Cristo está edificandogreja para ser Sua noiva. Em Apocalipse 19 Cristo se casará com Sua noiva e então v

com ela como Seu exército para lidar com o Anticristo e seus exércitos que serreunidos ao redor da cidade de Jerusalém. Uma vez que o Anticristo não crerá em Deou em Cristo, mas apenas nele, a aparição de Cristo com Sua noiva será uma gransurpresa para ele e seus seguidores. Para seu prazer, o Anticristo armará suas tendpalacianas entre o Mar Mediterrâneo e o maravilhoso monte santo. Nesta conjuntCristo virá com Sua noiva para levar o Anticristo ao seu destino final. De acordo comBíblia, o Anticristo destruirá o templo em Jerusalém. O primeiro templo foi construí

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por Salomão, e aquele templo foi destruído por Nabucodonosor. Então depois de seteanos, Ciro o rei da Pérsia libertou os cativos de Israel para voltar à terra de seus pais pareconstruir o templo. Por fim, Antíoco Epifânio, um descendente do rei do norprofanou o templo completamente, profanando-o com idolatria, fornicação e ofermundas. Os Macabeus derrotou este rei e purificou o templo. Aquela purificação foi uusti-ficação, declarando que o templo era o lugar santo para o povo de Deus adorá-L

Antes da morte de Cristo, Titus veio com o exército Romano e destruiu o temp

novamente em 70 D.C. De acordo com a Bíblia, haverá uma quarta destruição do temppelo Anticristo na metade dos últimos sete anos desta era. Todos estes casos nos mostrque o centro, a meta e o objetivo da luta de Satanás contra Deus estão relacionados emplo. Deus deseja ter um lugar na terra para Seu povo adorá-Lo, como um testemun

de que Ele ainda tem inte-resse nesta terra. Mas Satanás sempre está lutando para destreste lugar. Se virmos isto, nos ajudará a entender a Bíblia. ESTUDO-VIDA DE DANIMENSAGEM DEZESSETE AS VISÕES DO DANIEL VENCEDOR (4) A VISÃCONCERNENTE AO DESTINO DE ISRAEL (3) Leitura Bíblica: Dn 12 O livro

Daniel abrange um espaço amplo da Bíblia, de Gênesis 10 até o fim do NoTestamento, de Babel à Nova Jerusalém. Como veremos, a visão em Daniel 12 aborcoisas dos últimos três anos e meio da presente era, coisas do reino vindouro e coisaseternidade. Temos enfatizado que a grande imagem humana em Daniel 2 é o princípbásico e o fator governante da profecia de Daniel. Esta imagem humana destrói e devao templo quatro vezes. A primeira vez foi por meio da cabeça, Nabuco-donosor (1:1-2)segunda foi por meio de Antíoco Epifânio, um descendente de um dos quatro generais Alexandre o Grande do Império Grego (8:9-14); a terceira foi por meio de Titus, prínc

do Império Romano (70 D.C.); a quarta será por meio do Anticristo (12:7, 11), parte ddez dedos dos pés do Império Romano restabelecido. Por fim, esta grande imaghumana se consuma ao lutar diretamente com Deus. O Anticristo, os dez reis e suropas lutarão diretamente contra Cristo (Ap 19:19). Porém, Cristo com Sua noiva derará o Anticristo e seus exércitos (Ap 19:20-21). O conteúdo da visão em Daniel 11

12:13 diz respeito ao destino de Israel da última parte do reino da Pérsia até os últimrês anos e meio da presente era, incluindo até mesmo a era do reino e a eternidad

Agora que chegamos em Daniel 12, precisamos perceber que neste livro há um intervna narração da história desde o fim do governo dos quatro suces-sores de AlexandrGrande (por volta da segunda metade do último século A.C., na época em que o ImpéRomano se levantou para tomar o lugar do reino da Grécia como o poder mundial qerminará a presente era) para os últimos três anos e meio (v. 7) da presente era. Nentervalo está a era do mistério, a igreja. B. A Posição do Arcanjo Miguel Em Relaçãosrael A visão concernente ao destino de Israel no capítulo doze está relacionada

posição do arcanjo Miguel em relação a Israel. 1. Coisas na Consumação da EPrimeiro, Daniel 12 fala de coisas na consumação da era (Mt 28:20b)-os últimos três an

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e meio da presente era (Dn 12:7; 7:25b). a. A Posição de Miguel em Relação a IsrNaquele tempo Miguel, o grande príncipe defensor dos filhos de Israel, se levant12:1a). b. Um Tempo de Aflição Haverá um tempo de aflição (a grande tribulaçã

como nunca ocorreu desde que veio a ser uma nação até aquele tempo (12:1b; Mt 24:2Jr 30:7a). c. A Destruição do Poder do Povo Santo Será Completada Durante este temde aflição e tribulação, a destru-ição do poder do povo santo será completada (Dn 12:77:25b; Ap 13:5, 7a; 11:2). d. Todo Aquele que For Achado Escrito no Livro Será Sal

Daniel 12:1c diz que o povo de Israel, todo aquele que for achado escrito no livro, ssalvo. Esses que são achados escritos no livro são aqueles cujos nomes estão escritos ivro da vida de Deus. Os poucos filhos de Israel que serão salvos das mãos do Anticri

verão Cristo descendo no ar e se arrependerão, O receberão e serão salvos. e. MuitDaqueles que Dormem no Pó Serão Despertados Para a Vida Eterna Muitos daqueles qestão dormindo no pó despertarão para a vida eterna (vs. 2a, 13a; Jo 5:28-29a; 1Ts 4:1Os santos dormentes se levantarão para serem ressuscitados ao ar para encontrar Cris2. Coisas no Reino Vindouro A visão em Daniel 12 também abrange coisas no rei

vindouro. a. A Purificação e Restauração do Templo Maculado e Profanado duraTrinta Dias Depois da ressurreição, o reino de Deus e de Cristo se tornará o reino etercomo tipificado pela grande montanha (Dn 2:35), introduzindo assim a era do reino. Coa vinda do reino, haverá a purificação e a restauração do templo macu-lado e profanadurante trinta dias (12:11). Isto continuará os últimos mil duzentos e sessenta dias (A12:6) como o fim da era anterior para atingir os mil duzentos e noventa dias. Da mesmmaneira que os Macabeus purificaram o templo depois de ter sido profanado por AntíoEpifânio, assim os judeus salvos purificarão o templo no começo do reino milenar. b

Preparação e a Restauração do Sacerdócio para Oferecer o Sacrifício Diário a Deus pQuarenta e cinco Dias Daniel 12:12 diz, "Bem-aventurado o que espera e chega até mrezentos e trinta e cinco dias." Com o inicio da era do reino, haverá também a preparaç

e a restauração do sacerdócio para oferecer o sacrifício diário a Deus durante quarentcinco dias que darão continuidade aos mil duzentos e noventa dias para atingir os mrezentos e trinta e cinco dias. Tal oferta do sacrifício diário a Deus será uma bênção

Seu povo escolhido (v. 12a; Joel 2:14). Serão necessários quarenta e cinco dias prestaurar o sistema destruído de adoração a Deus com os sacrifícios. A restau-ração dsacrifícios será uma grande bênção ao povo de Israel. c. A Grande Quantidade de SanVencedores no Reino Daniel 12 mostra-nos certas questões relacionadas à granquantidade de santos vencedores no reino. 1) Os Santos Ressurretos Desfrutam a ViEterna O versículo 2a indica que os santos ressurretos desfru-tarão a vida eterna no rei2) Aqueles Que Têm Discernimento Resplandecerão como o Fulgor do Firmamento que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muiconduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente (vs. 3, 13b). Em Mate13:43 o Senhor Jesus falou uma palavra semelhante relacio-nada ao resplandecer d

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vencedores no reino: "Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai."Muitos Serão Purificados, Embranquecidos e Provados Para Participar no Reinoversículo 10a diz, "Muitos serão purificados, embran-quecidos e provados." Estes pessopurificadas, embranque-cidas e provadas participarão no reino. 4) O Daniel RessuscitaDesfrutando Sua Herança no Reino O versículo 13 diz, "Tu, porém, vai até ao fiporque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias." Isso indica queDaniel ressuscitado desfrutará sua herança no reino. 3. Coisas na Eternidade Por ultimo

visão no capítulo doze relacionada ao destino de Israel inclui coisas na eternidade.Aqueles Que Desfrutam a Vida Eterna no Reino Continuarão Desfrutando da Vida Etena Eternidade Aqueles que ressuscitaram e desfrutaram a vida eterna no recontinuarão o desfrute da vida eterna sempre e eter-namente (v. 3) b. Daniel ContinuarDesfrutar Sua Herança da Vida Eterna na Eternidade Daniel também continudesfrutando sua herança da vida eterna na eternidade (v. 13b). c. Aqueles Que PereceraSerão Ressuscitados após a Era do Reino e Sofrerão Vergonha e Desprezo Eterno pEternidade Aqueles que pereceram serão ressuscitados após a era do reino e sofrer

vergonha e desprezo eterno na eternidade para sempre (v. 2; Jo 5:29b; Ap 20:15). Deem um plano, uma economia. Nesta economia Deus decidiu na eternidade ter um pocriado e regenerado por Ele para ser Seus filhos, e então ser santificados, renovadransformados e conformados à imagem de Seu Filho primogênito. Este grupo de pesso

será o Corpo de Cristo. Quando o reino milenar chegar, os vencedores neste Corpocasarão com Cristo; isto é, eles irão para Cristo por estarem unidos a Ele e assim ser ucom Ele. Eles serão os co-reis com Cristo na seção celestial do reino milenar. Eambém serão os sacerdotes com Cristo para servir a Deus. Quando Cristo voltar pa

estabelecer o reino, um pe-queno número de remanescentes judeus, o remanescente srael, também será salvo e regenerado. Entretanto, por serem os crentes tardios, eles nparticiparão na seção celes-tial do reino como os reis e sacerdotes, mas serão mantidoserra para ser os sacerdotes de Deus na seção terrena do reino milenar. No final desta e

muitas pessoas malignas das nações se reunirão ao Anticristo. Mas Cristo virá comopedra cor-tada sem auxílio de mãos para esmagar todas estas pessoas. Durante este temos remanescentes judeus e as nações serão deixados na terra. De acordo com Mate25:31-46, Cristo reunirá as nações em Sua presença e as julgará, separando-as em dgrupos, a ovelha (o bem) e os cabritos (o mau). Os cabritos se unirão ao Anticristo ago de fogo (v. 41). As ovelhas serão restauradas (não regeneradas) à condi-ção origi

criada por Deus e serão consideradas por Cristo como Seu povo, Suas nações do reimilenar. Então, no reino haverá três grupos de pessoas: 1) os crentes vencedores na seçcelestial como reis e sacerdotes; 2) os judeus salvos que estarão na terra como sacerdotes para ensinar e ajudar as nações restauradas; e 3) as nações restauradas comonações sob o governo dos crentes vencedores como os co-reis de Cristo e também sobensinamento e cuidado dos judeus salvos. Embora o reino milenar seja maravilho

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ainda fará parte da velha criação. O reino milenar será a última era da velha criação.velha criação inclui quatro eras: a era dos patriarcas, a era da lei, a era da graça e a era reino. Ao término dos mil anos da era do reino, haverá mais uma rebelião, será precmais uma purificação adicional. Logo após, serão queimados o velho céu e a velha tepara serem renovados (2Pe 3:12-13). Então haverá um novo céu e nova terra (Ap 21Naquele momento os judeus salvos e regene-rados se unirão os santos crentes. Tambéaqueles santos que não foram vencedores antes do reino milenar, serão disciplinado

amadurecidos e se unirão aos vencedores na Nova Jerusalém. A Nova Jerusalém incluidoze nomes dos apóstolos e os doze nomes das doze tribos de Israel (Ap 21:12, 14). Isndica que todos os crentes que estiveram em comunhão com os doze apóstolos eudeus que pertencem às doze tribos serão a composição da nova cidade. Esta cidade s

o tabernáculo de Deus, o lugar de habitação de Deus, a noiva de Cristo e a morada mútde todos os santos, os crentes e os judeus, pela eternidade. As nações que permanecerdepois da peneirada e purificação final (Ap 20:7-9) serão transferidas para a terra na noerra para serem as nações para sempre (Ap 21:24-26). Isso será o reino eterno de De

composto das pessoas criadas, regeneradas, santificadas, transformadas e glorificadpara ser um com Deus pela eternidade, reinando e ensinando as nações restauradas qserão as nações no novo céu e a nova terra. UMA PALAVRA FINAL Agora qchegamos ao final do Estudo-Vida de Daniel, gostaria de dar uma palavra final. O livde Daniel mostra-nos um homem cujo coração é um com Deus e está absolutamenajustado ao destino do Seu povo, Israel. Aparentemente, o destino de Israel está nas mãdo governo humano, o poder das nações. Na verdade, o destino de Israel está economia de Deus que os escolheu e que reina sobre todo o governo humano co

autoridade divina. O governo humano começou com Babilônia, representada pNabucodonosor, e também terminará com Babilônia, repre-sentada pelo Anticristo qfoi tipificado por Antíoco Epifânio da Síria e Titus do Império Romano. Cristo écentralidade e a universalidade do mover de Deus na economia divina. Cristo crucificado para terminar a velha criação e germinar pela Sua ressurreição a nova criaçEle é Aquele que é excelente e precioso na apreciação e expectativa do povo escolhidoDeus. Ele receberá o reino eterno de Deus e aparecerá no final para esmagar todogoverno humano dos seus dedos dos pés até a sua cabeça e se tornará o reino aumentade Deus ao longo de toda a terra. Em Sua economia divina, Deus aperfeiçoará Israel pser Seus sacerdotes, e preparará as nações criadas e restau-radas (não regeneradas) paser Seu povo. Além deste resul-tado da parte manifesta de Sua economia, na parte ocude Sua economia divina Deus completará a edificação da igreja como o Corpo de Cri