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Isaque1. Filho de Isaque e Rebeca, e gêmeo mais moço de Esaú. Os pais de Jacó já

estavam casados 20 anos antes de nascerem estes gêmeos, seus únicos filhos, em 1858 AEC. Isaque, nessa época, tinha 60 anos. Assim, como se deu no caso de Abraão, as orações de Isaque para ter descendentes só foram respondidas depois que sua paciência e sua fé nas promessas de Deus tinham sido plenamente testadas. — Gên 25:20, 21, 26; Ro 9:7-10.

Perguntas dos Leitores

Não foi errado Jacó fingir ser Esaú, conforme registrado em Gênesis 27:18, 19?

Você talvez conheça esse relato. Já idoso, Isaque pediu que Esaú fosse buscar uma caça e disse: “Deixa-me comer, para que a minha alma te abençoe antes de eu morrer.” Ao ouvir o que seu marido disse, Rebeca preparou um prato gostoso e instruiu a Jacó: ‘Tens de levar a comida a teu pai e ele tem de comê-la, para que te abençoe antes da sua morte.’ Em seguida, usando as roupas de Esaú, e com peles de cabritinho no pescoço e nas mãos, Jacó levou a comida a seu pai. Quando Isaque lhe perguntou “quem és, meu filho?”, Jacó respondeu: “Eu sou Esaú, teu primogênito.” Isaque acreditou nele e lhe deu a bênção. — Gênesis 27:1-29.

A Bíblia não nos fornece todos os pormenores do por que Rebeca e Jacó agiram daquela maneira, mas indica que a situação foi inesperada. Devemos notar que a Palavra de Deus não aprova nem condena o que Rebeca e Jacó fizeram, não estabelecendo assim precedente para a mentira e o engano. A Bíblia, porém, dá algumas informações esclarecedoras sobre a situação.

Primeiro, o relato deixa claro que Jacó tinha direito à bênção de seu pai, mas Esaú não. Tempos antes, Jacó havia comprado legalmente o direito de primogenitura de seu ingrato irmão gêmeo, que o tinha vendido por um prato de comida para saciar a fome. Esaú ‘desprezou a primogenitura’. (Gênesis 25:29-34) Portanto, ao se aproximar de seu pai, Jacó procurava a bênção que legitimamente já lhe pertencia.

Segundo, quando Isaque percebeu que tinha dado a bênção a Jacó, não tentou mudar o que tinha feito. Talvez se tenha lembrado do que Jeová dissera a Rebeca antes de os gêmeos nascerem: “O mais velho servirá ao mais jovem.” (Gênesis 25:23) Também é digno de nota que, quando Jacó estava prestes a partir para Harã, Isaque reforçou a bênção que ele tinha dado antes. — Gênesis 28:1-4.

Por último, é preciso lembrar que Jeová estava ciente de tudo o que acontecia e tinha interesse no assunto. A bênção que Isaque deu estava relacionada com a promessa de Deus a Abraão. (Gênesis 12:2, 3) Se Deus não quisesse que Jacó recebesse a bênção, ele poderia ter interferido de alguma maneira. Em vez disso, Jeová confirmou o assunto a Jacó, dizendo: ‘Todas as famílias do solo abençoarão a si mesmas por meio de tua descendência.’ — Gênesis 28:10-15.

Ro 1:24-32.

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Rebeca — bendita por Jeová

JEOVÁ DEUS orientou a escolha de Rebeca como esposa para o filho de Abraão, Isaque. Mas, por que Rebeca foi selecionada? Suas qualidades devem ter sido muito desejáveis do ponto de vista de Deus. Ela deve ter sido apropriada para o seu propósito de fazê-la mãe duma nação, que se tornaria um povo para o seu nome.

Foi após a morte de sua esposa amada, Sara, que Abraão fez arranjos para obter uma esposa para seu filho Isaque, então com cerca de 40 anos. Não querendo que seu filho se unisse a uma não-adoradora de Jeová, Abraão pediu ao administrador da sua casa, mui provavelmente seu servo fiel Eliézer, que viajasse até a Alta Mesopotâmia. Não deu a seu servo nenhuma instrução especial para orientá-lo. ‘O anjo de Jeová o fará’, disse Abraão com confiança. Confiava em que o Altíssimo, de algum modo, escolheria dentre seus parentes uma virgem adequada para Isaque. — Gên. 24:1-9.

O servo de Abraão tomou 10 camelos carregados de presentes valiosos. Acompanhado por seus assistentes, viajou durante dias, chegando finalmente à cidade de Naor, no vale da Alta Mesopotâmia. Chegou à tardinha, cansado e sedento, exatamente na hora em que as jovens da cidade vinham para tirar água do poço. Que boa oportunidade de agir segundo a ordem de seu amo! Mas, como saberia que moça escolher? Voltou-se para Jeová e orou para que a escolha fosse indicada por um sinal — de que a moça escolhida, ao lhe pedir que lhe desse de beber, se oferecesse também a dar água aos seus camelos. — Gên. 24:10-14.

A RESPOSTA DE JEOVÁ À ORAÇÃO

Antes de o servo terminar de orar, surgiu uma moça muito atraente com seu cântaro sobre o ombro. Sem que ele o soubesse, ela era Rebeca, sobrinha-neta de Abraão. O servo dirigiu-lhe seu pedido: “Por favor, dá-me um gole de água do teu cântaro.” Seria esta jovem a escolha de Jeová? Graciosamente, Rebeca respondeu: “Bebe, meu senhor.” Abaixou depressa o seu cântaro e deu-lhe de beber. “Tirarei também água para os teus camelos até que acabem de beber”, disse ela. De modo que Rebeca esvaziou depressa o seu cântaro no bebedouro e correu ainda várias vezes ao poço para tirar água para os 10 camelos. Que trabalho! Um camelo pode beber mais de 20 litros por dia. — Gên. 24:15-20.

O servo compreendeu que, até então, sua oração pedindo orientação fora respondida. Sua atenção fora dirigida a uma jovem virgem com as qualidades desejáveis da bondade, prontidão e diligência. Após dar-lhe uma argola de ouro para as narinas e duas belas e valiosas pulseiras de ouro, interrogou-a sobre a sua família e sobre a possibilidade de pernoitar na casa do seu pai. Ela se identificou prontamente e disse: “Temos tanto palha como muita forragem, também um lugar para se pernoitar.” Induzido pela gratidão a Jeová, o servo se inclinou e bendisse o Altíssimo. — Gên. 24:21-27.

Não houve a menor hesitação no coração de Rebeca quanto a mostrar hospitalidade a este homem. Correu para casa, a fim de fazer preparativos para o hóspede inesperado, e contou à família o que ocorrera. Ao ouvir isso, seu irmão Labão correu até o poço para acolher o estranho. Preparou-se um banquete na casa. Nenhum membro da família de Rebeca perguntou sobre a identidade e o

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propósito do estranho. Haviam-se concentrado em mostrar hospitalidade a ele e a seus assistentes, e em alimentar seus camelos. — Gên. 24:28-32.

No entanto, o servo de Abraão só pensava numa coisa — cumprir fielmente sua comissão, em harmonia com a orientação do anjo de Jeová. Antes de concordar em participar da refeição, o servo identificou-se e explicou seu propósito. Contou-lhes sobre o pedido de um sinal que fizera a Jeová, e sobre como Rebeca se comportara em conformidade com o sinal. — Gên. 24:33-49.

JEOVÁ DIRIGE OS ASSUNTOS

Qual seria a reação da família de Rebeca? Que momento de suspense para o servo! Cheios de admiração e respeito, Labão e Betuel, o pai, compreenderam que tudo isso devia proceder de Jeová. Eles responderam: “Eis que Rebeca está diante de ti. Toma-a e vai-te, e torne-se ela esposa do filho do teu amo, assim como Jeová falou.” — Gên. 24:50, 51.

Houve grande excitação na casa. O servo apresentou presentes valiosos para Rebeca, sua mãe e seu irmão. Depois, todos tomaram a refeição preparada. Segundo o costume daquele tempo, esses procedimentos na casa de Rebeca constituíam a preparação dum contrato de casamento. — Gên. 24:52-54a.

Mas, então, a mãe e o irmão de Rebeca suplicaram uma demora de pelo menos 10 dias antes de a deixarem ir. O servo insistiu em partir logo. Por fim, deixaram Rebeca decidir. Chamaram-na e perguntaram: “Irás com este homem?” Neste momento o servo deve ter prendido a respiração. Partiria ela logo de casa com destino a um marido que nunca vira? Qual seria a resposta de Rebeca? Estava disposta, e se sujeitaria assim, prontamente, à escolha de Jeová? “Estou disposta a ir”, foi a resposta de Rebeca. Sem demora, hesitação, dúvida ou condições! Que moça notável! (Gên. 24:8, 54b-58) Ela não só era atraente, bondosa, disposta, diligente e hospitaleira; Rebeca era também decidida, perspicaz e cheia de fé implícita. Percebia a mão de Jeová neste assunto, e não hesitou em agir em harmonia com a vontade Dele. Cônscia de que seu tio-avô Abraão instruíra Isaque no temor do Todo-poderoso, Rebeca não tinha motivos de se preocupar quanto a como seria tratada como esposa.

Esta jovem partiu com as bênçãos da família: “Que tu, nossa irmã, te tornes milhares de vezes dez mil, e que teu descendente tome posse do portão dos que o odeiam.” A ama e as criadas de companhia seguiram-na nos camelos. — Gên. 24:59-61.

Dias depois, numa tardinha fresca, Isaque notou a aproximação duma caravana de camelos. Ao mesmo tempo, Rebeca avistou-o. Desceu do camelo graciosa e prontamente. Quando se lhe disse quem era o homem, cobriu-se com um véu, demonstrando assim sujeição e respeito pelo noivo. Realmente, a moça que desejara seguir a orientação de Jeová, de partir com um servo para um país desconhecido para encontrar-se com um noivo desconhecido, sem duvidar ou questionar, era mulher que merecia afeto. O relato bíblico diz: “Ele se enamorou dela, e Isaque encontrou consolo depois da perda de sua mãe.” — Gên 24:62-67.

Rebeca mostrou ser justamente a esposa que Isaque necessitava. O espírito animado, ardente, ativo e audaz dela tornou-o feliz novamente, à medida que ela preenchia apropriadamente o vazio que a morte da mãe deixara em sua vida. Muitos anos após o casamento, Isaque continuava a achar deleite em sua amada Rebeca. Teve medo de perdê-la. Quando a fome forçou-o a fixar residência entre

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os filisteus, refletiu na beleza de Rebeca. Isaque temia por sua vida, raciocinando que algum homem talvez quisesse matá-lo para obtê-la como esposa. Assim, num esforço de evitar isso, Isaque a fez passar por sua irmã. — Gên. 26:1-11.

REBECA COMO MÃE

Como Sara, Rebeca permaneceu estéril durante longo tempo. Isaque persistia em suplicar a Jeová por ela. Por fim, 20 anos após o casamento, ela lhe deu à luz os gêmeos Esaú e Jacó. Antes de dar à luz, Rebeca sabia que teria gêmeos. Sua gravidez foi extremamente dolorosa. “Se é assim, por que é que estou viva?”, exclamou ela ao sentir os bebês lutarem dentro dela. Rebeca recebeu a promessa de Deus, de que dois grupos nacionais seriam separados das suas entranhas, de que um seria mais forte do que o outro e de que o mais velho serviria ao mais jovem. Ela não perdeu de vista esta promessa. — Gên. 25:21-23.

Depois que os dois meninos nasceram, Rebeca concentrou suas esperanças e seu afeto em Jacó, e, com o tempo, Esaú desprezou até mesmo seu direito de primogenitura. (Gên. 25:28-34) Passados alguns anos, chegou o dia em que Rebeca tomou medidas pessoais para agir em harmonia com a promessa profética de Jeová. Ouvira seu idoso e cego marido, Isaque, chamar seu filho primogênito, Esaú. Isaque tinha a intenção de escolher e abençoar seu herdeiro antes de morrer. Antes de conceder a bênção, porém, Isaque mandou Esaú ir matar alguma caça e preparar-lhe um prato gostoso. — Gên. 27:1-4.

Sabendo que Esaú não era a escolha de Jeová, Rebeca procurou garantir a desejada bênção a Jacó. Enquanto Esaú caçava, Rebeca deu instruções a Jacó quanto a como deveria agir para obter a bênção que de direito era sua. Jacó objetou, temendo que seu pai cego o identificaria por apalpar-lhe, e, então, pronunciaria uma maldição. Mas, Rebeca estava mais determinada do que nunca. “Venha sobre mim a invocação do mal dirigida contra ti, meu filho”, disse ela com segurança. “Apenas escuta a minha voz.” E Jacó ouviu. — Gên. 27:5-14.

Depois disso, Rebeca fez Jacó vestir roupas de Esaú, que cheiravam a floresta, a campos e a terra. Também, tirou a pele macia e sedosa de cabritinhos e colocou pedaços dela sobre as mãos e o pescoço lisos de Jacó, de modo que, às mãos de Isaque, pareceria como Esaú. Jacó, com o prato gostoso preparado por sua mãe, apresentou-se perante Isaque. O plano de Rebeca teve êxito. Jacó recebeu a bênção do seu pai, sendo nomeado herdeiro legítimo de Isaque e Abraão. — Gên. 27:15-29.

Mais tarde, quando Rebeca descobriu que Esaú planejava matar Jacó, adotou novamente uma atitude firme a favor de Jacó. Em resultado do incentivo dela, Isaque mandou Jacó à terra natal dela em busca duma esposa. Rebeca reconhecia a importância duma boa esposa para Jacó. O fato de Esaú ter tomado duas esposas dentre os detestáveis cananeus entristecera muito tanto a Isaque como a ela. — Gên. 26:34, 35; 27:41-46; 28:1-5.

Rebeca deve ter sentido muito a falta de Jacó após a sua partida. Talvez esperasse que ele pudesse voltar em breve. Mas, Jacó ficou fora durante 20 anos. Não há nenhum registro na Bíblia no que se refere a Rebeca rever seu filho amado. Caso não o tenha visto, imagine a alegria que Rebeca e Jacó sentirão ao se encontrarem novamente, quando forem levantados dentre os mortos. Quão

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emocionante será para Rebeca, quando souber do grande privilégio que teve, de ser um elo que conduziu ao prometido Messias, ou Cristo!

Realmente, a bela, atenta e decidida Rebeca, que obteve a atenção favorável de Jeová, constitui bom exemplo para as moças solteiras, as esposas e as mães hodiernas. Sua fé foi deveras elogiável.

Gideão e seus 300 homens

13 No outro lado do vale, a uns 15 quilômetros de Megido, fica o morro de Moré, onde nos dias do Juiz Gideão as forças conjuntas dos midianitas, amalequitas e orientais se reuniram para travar a guerra. (Juí. 7:1, 12) A pequena força militar de Gideão por fim se reduziu a apenas 300 homens, mas, com a ajuda de Jeová, eles aniquilaram a grande força inimiga. Como? Seguindo as orientações de Deus, eles cercaram o acampamento inimigo à noite, portando jarros que escondiam tochas

acesas. Quando Gideão deu o sinal, seus homens espatifaram os jarros, expondo as tochas

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acesas. Ao mesmo tempo, tocaram as buzinas e bradaram: “A espada de Jeová e de Gideão!” Isso confundiu os inimigos, que passaram a matar uns aos outros; os sobreviventes fugiram para o outro lado do rio Jordão. Enquanto isso, mais israelitas se juntaram à perseguição ao inimigo. Foram mortos 120 mil soldados inimigos. — Juí. 7:19-25; 8:10.

. Foi ali que Jeová reduziu o exército de Gideão, de milhares de homens, para apenas 300 deles, a fim de mostrar sua capacidade de livrar seu povo sem uma poderosa força militar. (Juízes 7:1-25; Zacarias 4:6)

144 mil A Bíblia mostra que o governo perfeito estará no céu. Desta posição vantajosa,

o Rei Jesus Cristo governará eficazmente toda a terra em justiça. Além disso, ele terá governantes associados neste governo invisível, celestial. Estes são escolhidos dentre os humanos fiéis, seguidores de Jesus que ficaram com ele nas provações e dos quais ele disse: “Eu faço convosco um pacto, assim como meu Pai fez comigo um pacto, para um reino.” (Lucas 22:28, 29) Apenas uns poucos dentre a humanidade são levados para o céu, para governar com Cristo Jesus. É similar às nações atuais, nas quais apenas alguns são escolhidos para governar numa dieta ou num parlamento. A Bíblia mostra que Jesus Cristo terá apenas 144.000 governantes associados. De

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modo que o Reino de Deus, ou o governo celestial, consiste em Jesus Cristo e 144.000 pessoas levadas da terra para o céu. (Revelação 14:1-4; 5:9, 10) E que dizer da terra? O Salmo 45:16 menciona que o Rei designará “príncipes em toda a terra”. “Príncipes” ou superintendentes governamentais humanos serão nomeados pelo céu, por sua profunda devoção a princípios da justiça. — Veja Isaías 32:1.

45 Quando e como é estabelecido o governo perfeito? Quando Jesus estava na terra, este Reino era o tema principal de sua pregação. (Mateus 4:17; Lucas 8:1) Não obstante, ele não estabeleceu o Reino naquele tempo, nem por ocasião de sua ressurreição. (Atos 1:6-8) Mesmo quando ascendeu aos céus, ainda tinha de esperar o tempo designado de Jeová. (Salmo 110:1, 2; Hebreus 1:13) A profecia bíblica mostra que este tempo designado veio em 1914 EC. Entretanto, alguém talvez pergunte: ‘Em vez de iniciar um governo perfeito, não marcou 1914 o início do aumento das aflições do mundo?’ Este é exatamente o ponto! Há uma relação íntima entre a vinda do Reino de Deus e os eventos catastróficos dos anos recentes, conforme veremos agora.

46 Durante uns 35 anos antes de 1914, A Sentinela (agora a revista religiosa de maior divulgação na terra) tinha trazido à atenção o ano de 1914 como marcado na profecia bíblica. Estas profecias começaram a ter um cumprimento notável em 1914. Uma delas é a profecia do próprio Jesus, proferida há 1.900 anos, a respeito do “sinal” que apareceria no fim do sistema de coisas e que provaria que ele estava invisivelmente presente com poder régio. Ele disse em resposta à pergunta de seus discípulos a respeito deste “sinal”: “Nação se levantará contra nação e reino contra reino, e haverá escassez de víveres e terremotos num lugar após outro. Todas essas coisas são um princípio das dores de aflição.” (Mateus 24:3, 7, 8) Em notável cumprimento, a primeira das guerras mundiais começou em 1914, causando uma destruição sete vezes maior do que todas as 900 guerras dos 2.500 anos precedentes! As dores de aflição têm continuado desde então. Já teve experiência com a destruição da guerra, com a escassez de alimentos ou com algum dos grandes terremotos que têm afligido a terra desde 1914? Em caso afirmativo, tem sido testemunha ocular do “sinal” do “tempo do fim” deste sistema de coisas. — Daniel 12:4.

47 As “dores de aflição” aumentaram durante a Segunda Guerra Mundial, que foi quatro vezes mais destrutiva do que a Primeira Guerra Mundial, e têm prosseguido nesta era nuclear, cumprindo a profecia adicional de Jesus: “Na terra angústia de nações, não sabendo o que fazer . . ., os homens ficando desalentados de temor e na expectativa das coisas que vêm sobre a terra habitada.” (Lucas 21:25, 26) O aumento dos crimes e da iniqüidade, da desobediência e da delinqüência dos filhos, bem como do incremento da impiedade e da imoralidade — esses desenvolvimentos alarmantes também foram preditos como assinalando os “últimos dias” deste sistema mau. — 2 Timóteo 3:1-5; Mateus 24:12.

48 Mas, se o governo celestial foi estabelecido em 1914, por que há toda esta aflição na terra? O responsável é Satanás, o Diabo. Quando Cristo recebeu o poder do Reino, seu primeiro ato foi travar guerra contra Satanás, nos céus invisíveis. Em resultado disso, Satanás, “que está desencaminhando toda a terra habitada”, foi lançado com seus anjos para a vizinhança da terra. Sabendo que a sua destruição é iminente, ele cria grandes dificuldades na terra. Por isso, “ai da

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terra e do mar, porque desceu a vós o Diabo, tendo grande ira, sabendo que ele tem um curto período de tempo”. — Revelação 12:7-9, 12.

49 Haverá fim desses ais? Sim! — quando o próprio governo do céu, o Reino do Deus Todo-poderoso, entrar em ação para “arruinar os que arruínam a terra”. (Revelação 11:18; Daniel 2:44) Deus nunca permitirá que os poderes políticos, falsos cristãos ou quaisquer outros arruínem a obra das Suas mãos, a terra, com seus engenhos nucleares. Antes, ele declara: “A minha decisão judicial é ajuntar nações, para que eu reúna reinos, a fim de derramar sobre elas a minha verberação, toda a minha ira ardente.” (Sofonias 3:8) Jeová, por meio de Cristo, usará as grandes forças sob o seu controle no universo para causar uma esmagadora destruição a todos os que seguem a Satanás na terra. Esta será em escala global, similar em magnitude ao Dilúvio dos dias de Noé. — Jeremias 25:31-34; 2 Pedro 3:5-7, 10.

50 Na Bíblia, esta destruição das nações iníquas é chamada de Armagedom, a batalha de Deus. (Revelação 16:14-16) Somente os mansos, que buscam a Jeová e a justiça, poderão sobreviver para o novo sistema pacífico de Deus. (Sofonias 2:3; Isaías 26:20, 21) A Bíblia diz a respeito desses: “Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.” (Salmo 37:11) Começará então a grandiosa obra de restaurar o Paraíso na terra!

Educação Para a Entrada no Paraíso51 Gostaria de viver no Paraíso? Se a sua resposta for ‘sim’, então ficará

emocionado ao saber que, quando Jesus falou sobre o atual sistema atribulado e “o sinal” da sua iminente destruição, ele acrescentou: “Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” Pelo menos alguns da geração que presenciou o “princípio das dores de aflição” em 1914 estarão vivos para ver o Paraíso restaurado na terra. (Mateus 24:3-8, 34) No entanto, é um fato lastimável que a maioria das pessoas hoje em dia andam na estrada larga que conduz à destruição. (Mateus 7:13, 14) Resta pouco tempo para mudarem. Quão grato você pode ser de que Jeová proveu a tempo o aviso! Visto que Jeová quer que viva, ele o ajudará a dar os passos certos. — 2 Pedro 3:9; Ezequiel 18:23.

52 Você tem agora necessidade urgente de obter conhecimento exato. (1 Timóteo 2:4; João 17:3) Onde poderá obtê-lo? Pode ser encontrado em simplesmente qualquer religião? Alguns dizem que todas as religiões levam ao mesmo lugar, assim como todos os caminhos num monte levam ao seu cume. Quão enganados estão! Para encontrar o caminho certo, os alpinistas usam mapas, e contratam guias. Do mesmo modo, há somente uma única religião verdadeira que conduz à vida eterna, e precisa-se de orientação para encontrá-la. — Atos 8:26-31.

53 Esta brochura é provida pelas Testemunhas de Jeová com o fim de ajudá-lo. Já lhe ajudou a entender algumas das verdades básicas da Bíblia, não é verdade? Sem dúvida, confirmou por si mesmo que cada ponto se baseia na Palavra inspirada de Deus. Agora, para avançar em direção ao seu objetivo, terá de continuar a aprender. Assim como a pessoa precisa duma correta educação secular para se enquadrar na sociedade humana cotidiana, assim há necessidade duma correta educação bíblica para equipá-la para ingressar na sociedade que sobreviverá para usufruir a terra paradísica. (2 Timóteo 3:16, 17) Satanás talvez procure desviá-lo por fazer com que associados íntimos seus se lhe oponham ou por tentá-lo a adotar modos materialistas egoístas ou imorais. Não ceda a Satanás.

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Sua segurança e todo o seu futuro, bem como a da sua família, dependem de você estudar a Bíblia ainda mais. — Mateus 10:36; 1 João 2:15-17.

54 Além de prosseguir com o seu atual estudo da Bíblia, há outra maneira de aprender. Pessoas na sua vizinhança, interessadas na educação bíblica, assistem regularmente a reuniões no Salão do Reino local. Todos os presentes estão ali para obter instrução da Bíblia e procuram sinceramente tornar-se pessoas melhores. Acolhem de bom grado os novos, dizendo: “Vinde, e subamos ao monte de Jeová [seu lugar de adoração] . . . e ele nos instruirá sobre os seus caminhos e nós andaremos nas suas veredas.” (Isaías 2:3) Bons motivos para se assistir a reuniões bíblicas são explicados em Hebreus 10:24, 25, que reza: “Consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos ao amor e a obras excelentes, não deixando de nos ajuntar, como é costume de alguns, mas encorajando-nos uns aos outros, e tanto mais quanto vedes chegar o dia.”

55 Ao se associar com a organização de Jeová, encontrará um ambiente bem diferente daquele dos templos e das igrejas. Não se pede dinheiro, nem se fala mal pelas costas, nem se alterca, e não há discriminação por motivos de origem ou de situação financeira. A qualidade mais destacada entre as Testemunhas de Jeová é o amor. Primeiro, amam a Jeová, e, segundo, amam os outros. Estes são os sinais identificadores dos verdadeiros cristãos. (Mateus 22:37-39; João 13:35) Devia assistir às reuniões delas e verificar isso por si mesmo. Sem dúvida, ficará impressionado com a união existente entre elas. Há mais de três milhões de Testemunhas em todo o mundo, em mais de 200 terras. No entanto, as Testemunhas, em toda a terra, seguem os mesmos programas nas suas reuniões. E por causa da impressão simultânea, em muitas línguas, a maioria das Testemunhas de Jeová, em todo o mundo, estuda nas suas reuniões semanais os mesmos assuntos bíblicos num espaço de poucas horas. A união existente na organização de Jeová é um milagre moderno neste mundo dividido.

56 Ao se associar regularmente com o povo de Jeová, terá de revestir-se da “nova personalidade” e cultivar os frutos do espírito de Deus — “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio”. (Colossenses 3:10, 12-14; Gálatas 5:22, 23) Isto lhe dará profundo contentamento. De vez em quando poderão surgir problemas a vencer, porque vive num mundo corrupto e também por causa das suas próprias imperfeições. Mas Jeová o ajudará. Sua Palavra assegura aos que sinceramente procuram agradá-lo: “Não estejais ansiosos de coisa alguma, mas em tudo, por oração e súplica, junto com agradecimento, fazei conhecer as vossas petições a Deus; e a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus.” (Filipenses 4:6, 7) Sentir-se-á atraído pelo amor de Jeová, de modo que desejará servi-lo. As Testemunhas de Jeová terão prazer em mostrar-lhe como poderá dedicar sua vida a este Deus amoroso e tornar-se uma de suas privilegiadas testemunhas. (Salmo 104:33; Lucas 9:23) Sim, isto é um privilégio. Imagine! Como adorador de Jeová, poderá procurar alcançar o alvo da vida eterna num paraíso aqui mesmo, na terra. — Sofonias 2:3; Isaías 25:6, 8.

57 Continue, então, a estudar e a crescer em amor e em apreço de Jeová Deus, do seu Filho e do governo celestial de justiça. Ao descrever o governo de Deus e as bênçãos que derramará sobre a humanidade, a profecia bíblica diz: “Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles.” “O próprio Deus”, que está muito acima do atual governo humano egoísta e ruinoso, estará bem próximo, como Pai

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bondoso de todos os que o amarem e adorarem nesse novo sistema. De fato, haverá apenas uma só religião, a adoração verdadeira de Jeová Deus, e seus adoradores usufruirão a relação íntima de filhos com o Pai. Que Pai amoroso ele mostrará ser! “E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.” — Revelação 21:3, 4.

58 Assim se terá realizado o grande milagre do estabelecimento duma terra paradísica sob um governo celestial perfeito. Isto é tão certo como é certo que o sol nascerá e se porá amanhã. Porque as promessas de Jeová Deus, o Criador do céu e da terra, sempre são “fiéis e verdadeiras”. É ele quem declara desde o seu trono no céu: “Eis que faço novas todas as coisas.” — Revelação 21:5.

Dízimos e Ofertas8 No tempo de Malaquias, o povo de Deus não era próspero. Por que não? Em

parte, isso tinha que ver com ofertas e dízimos. Naquele tempo, Israel estava sob o pacto da Lei mosaica. Quando fez o pacto, Jeová prometeu que, se Israel cumprisse a sua parte, ele o abençoaria em sentido espiritual e material. Na realidade, a prosperidade de Israel dependia de sua fidelidade. — Deuteronômio 28:1-19.

Por que exigiu Jeová que Israel pagasse dízimos? Primeiro, para que pudessem mostrar de modo tangível seu apreço pela bondade de Jeová. E, segundo, a fim de que pudessem contribuir para o sustento dos levitas, que podiam assim concentrar-se nas suas obrigações, que incluía ensinar a Lei. (2 Crônicas 17:7-9) Deste modo se sustentava também a adoração pura e todos se beneficiavam.

O que acontecia quando os israelitas deixavam de trazer seus dízimos ou quando traziam ofertas de qualidade inferior? Não havia punição prescrita na Lei, mas havia conseqüências. Jeová retinha sua bênção, e os levitas, privados do sustento material, abandonavam seus deveres no templo a fim de poder sustentar-se. Assim, todo o Israel sofria

“Fixai o vosso coração nos vossos caminhos”11 No decorrer da história de Israel, alguns eram exemplares em tentar guardar a

Lei, inclusive no pagamento de dízimos. (2 Crônicas 31:2-16) De modo geral, porém, a nação era negligente. Vez após vez violava o pacto feito com Jeová, até que ele por fim permitiu que ela fosse conquistada e, em 607 AEC, deportada para Babilônia. — 2 Crônicas 36:15-21.

Dízimo

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Décima parte, ou 10 por cento, entregue ou paga como tributo, especialmente para fins religiosos.

A Bíblia fala de dois casos ocorridos antes de entrar em vigor o pacto da Lei, em que uma décima parte de bens foi paga a Deus ou ao seu representante. O primeiro deles foi quando Abraão deu a Melquisedeque um décimo dos despojos da sua vitória sobre Quedorlaomer e os aliados deste. (Gên 14:18-20) O apóstolo Paulo cita este episódio como prova de que o sacerdócio de Cristo, à maneira de Melquisedeque, é superior ao de Levi, visto que Levi, estando nos lombos de Abraão, na realidade pagou assim dízimos a Melquisedeque. (He 7:4-10) O segundo caso diz respeito a Jacó, que em Betel fez um voto de dar a Deus um décimo dos seus recursos. — Gên 28:20-22.

Contudo, esses dois relatos são simples exemplos de se dar um décimo voluntariamente. Não há registro no sentido de que Abraão ou Jacó ordenassem a seus descendentes seguir esses exemplos, promulgando assim uma prática, um costume ou uma lei religiosa. Se Jacó já estivesse sob a obrigação compulsória de pagar dízimos, o voto que fez quanto a isso teria sido supérfluo. Portanto, é evidente que o sistema do dízimo não era costume ou lei entre os primitivos hebreus. Foi instituído com a implantação do pacto da Lei, não antes.

Leis Mosaicas Referentes ao Dízimo. Jeová deu a Israel leis referentes ao dízimo para fins específicos, aparentemente envolvendo o uso de dois décimos da sua renda anual, exceto durante os anos sabáticos, quando não se pagava dízimo, visto que não se previa renda. (Le 25:1-12) Todavia, alguns peritos crêem que existia apenas um dízimo. Esses dízimos eram adicionais às primícias que obrigatoriamente se ofereciam a Jeová. — Êx 23:19; 34:26.

O primeiro dízimo, que consistia em um décimo dos produtos da terra e das árvores frutíferas, e (evidentemente do aumento) das manadas e dos rebanhos, era levado ao santuário e entregue aos levitas, visto que estes não tinham herança naquela terra, mas eram devotados ao serviço do santuário. (Le 27:30-32; Núm 18:21, 24) Os levitas, por sua vez, davam um décimo do que recebiam ao sacerdócio arônico, para o sustento deste. — Núm 18:25-29.

Evidentemente, antes de se tirar a décima parte, o cereal era debulhado, e o fruto da videira e da oliveira era convertido em vinho e em azeite. (Núm 18:27, 30; Ne 10:37) Se um israelita preferisse dar dinheiro em vez de produtos, podia fazer isso, estipulando-se neste caso que acrescentasse ao valor um quinto adicional. (Le 27:31) Era diferente, porém, no caso do rebanho e da manada. À medida que os animais iam saindo um a um do curral, através dum portão, o proprietário postava-se com uma vara no portão e marcava todo décimo como dízimo, sem examinar ou selecionar. — Le 27:32, 33.

Têm os Cristãos de Pagar Dízimos?

Por muito tempo, pagar o dízimo era comum no domínio da cristandade. The Encyclopedia Americana (Enciclopédia Americana) diz: “Ele . . . gradualmente tornou-se comum por volta do 6.° século. O Concílio de Tours, em 567, e o segundo Concílio de Macon, em 585, advogaram o pagamento do dízimo. . . . Abusos tornaram-se comuns, especialmente quando o direito de coletar dízimos não raro era concedido ou vendido a leigos. A partir do Papa Gregório VII, esta prática foi declarada ilegal. Muitos leigos então apresentaram seus direitos de dízimo a monastérios e a cabidos de catedrais. A Reforma não aboliu o pagamento do dízimo,

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e a prática teve continuidade na Igreja Católica Romana e em países protestantes.” O pagamento do dízimo foi abolido e gradualmente substituído em vários países, e poucas religiões agora o praticam.

Portanto, exige-se dos cristãos que paguem o dízimo? Em sua concordância da Bíblia, Alexander Cruden disse: “Nem o nosso Salvador, nem os seus apóstolos, ordenaram algo na questão do dízimo.” Deveras, não se ordena aos cristãos que paguem o dízimo. O próprio Deus pôs fim à Lei mosaica, com os arranjos do dízimo, pregando-a na estaca de tortura de Jesus. (Romanos 6:14; Colossenses 2:13, 14) Por conseguinte, em vez de se exigirem dos cristãos quantias específicas para custear despesas da congregação, eles fazem contribuições voluntárias.

Honre a Jeová com Suas Coisas Valiosas

Naturalmente, se o cristão voluntariamente decide dar um décimo de sua renda para promover a adoração verdadeira, não há objeção bíblica a que ele faça tais donativos. Na carta que acompanhou seu donativo, um rapaz de 15 anos, em Papua Nova Guiné, escreveu: “Quando eu era pequeno, meu pai me dizia: ‘Quando começar a trabalhar, você terá de dar as primícias a Jeová.’ Lembro-me das palavras de Provérbios 3:1, 9, que dizem que temos de dar as primícias a Jeová a fim de honrá-lo. De modo que prometi fazer isto, e agora tenho de cumprir minha promessa. Estou muito feliz de enviar este dinheiro para ajudar a obra do Reino.” A Bíblia não requer que os cristãos façam tal promessa. Contudo, dar com generosidade é uma excelente maneira de demonstrar intenso interesse em promover a adoração verdadeira.

Pode ser que o cristão prefira não estabelecer limites específicos no que diz respeito aos donativos que faz para promover a adoração de Jeová Deus. Para ilustrar, segundo o sistema adotado em alguns países: numa assembléia das Testemunhas de Jeová, duas irmãs idosas conversavam sobre quanto doar para a obra do Reino. A respeito dos lanches no local da assembléia, uma das irmãs, de 87 anos, perguntou quanto custariam, para que pudesse doar essa quantia. A outra irmã, de 90 anos, disse: ‘Simplesmente dê o que acha que vale — e um pouco mais.’ Que excelente atitude manifestou esta irmã idosa!

Visto que os do povo de Jeová lhe dedicaram tudo o que têm, eles de bom grado fazem donativos monetários e outras contribuições para apoiar a adoração verdadeira. (Compare com 2 Coríntios 8:12.) De fato, a maneira cristã de dar fornece oportunidades para se demonstrar profundo apreço pela adoração de Jeová. Essas dádivas não se restringem a um dízimo, ou décima parte, e pode haver circunstâncias nas quais a pessoa se sinta motivada a dar mais, a fim de promover os interesses do Reino. — Mateus 6:33.

O apóstolo Paulo disse: “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 Coríntios 9:7) Quem faz dádivas de modo animado e generoso em apoio à adoração verdadeira passa bem, pois um provérbio sábio diz: “Honra a Jeová com as tuas coisas valiosas e com as primícias de todos os teus produtos. Então os teus depósitos de suprimentos se encherão de fartura; e teus tanques de lagar transbordarão de vinho novo.” — Provérbios 3:9, 10.

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Não podemos enriquecer o Altíssimo. A ele pertence todo o ouro e toda a prata, os animais sobre mil montes e inúmeras coisas valiosas. (Salmo 50:10-12) Nunca poderemos retribuir a Deus por todos os benefícios que nos confere. Mas podemos mostrar nosso profundo apreço por ele e pelo privilégio de prestar serviço sagrado para o seu louvor. E podemos estar certos de que ricas bênçãos fluem para aqueles que fazem dádivas liberalmente para promover a adoração pura e honrar o amoroso e generoso Deus, Jeová. — 2 Coríntios 9:11.

Nas Escrituras Gregas Cristãs, dá-se ênfase à dádiva voluntária que procede do coração. Lemos: “Se houver primeiro a prontidão, é especialmente aceitável segundo o que a pessoa tem, não segundo o que a pessoa não tem.” (2 Cor. 8:12) “Faça cada um conforme tem resolvido no seu coração, não de modo ressentido, nem sob compulsão, pois Deus ama o dador animado.” (2 Cor. 9:7) Manifestamente, se o dízimo fosse imposto aos cristãos, a quantia já teria sido determinada para eles por uma ordem específica.

A respeito da ajuda material dada aos anciãos, instruiu-se aos cristãos: “Os [anciãos], que presidem de modo excelente, sejam contados dignos de dupla honra, especialmente os que trabalham arduamente no falar e no ensinar. Porque a escritura diz: ‘Não deves açaimar o touro quando, debulha o grão’; também: ‘O trabalhador é digno de seu salário.’” (1 Tim. 5:17, 18) De novo, não se menciona qualquer dízimo a ser usado em ajudar materialmente os anciãos. Daí, também, não devemos concluir deste texto que quaisquer dos anciãos recebiam um salário fixo. Aquilo que recebiam eram dádivas voluntárias da parte dos que apreciavam que o tempo que estes anciãos dedicavam a favor da congregação poderia ter sido usado por eles em trabalhar para ganhar dinheiro. O apóstolo Paulo e outros anciãos fiéis, contudo, não procuravam tal ajuda material. Trabalhavam com a mãos para cuidar de suas próprias necessidades físicas. — 1 Tes. 2:9.

Assim, não há prova bíblica de que os cristãos primitivos considerassem o dízimo como requisito divino. Isto só se deu durante o tempo em que vigorava o pacto da Lei. Com a abolição da Lei, a ordem de dar o dízimo também foi cancelada. E nenhuma ordem de dar o dízimo foi dada à congregação cristã. As contribuições para adiantar os interesses da adoração verdadeira eram estritamente voluntárias. As testemunhas cristãs de Jeová hoje em dia seguem, neste respeito, o exemplo da congregação do primeiro século.

A Bíblia não fala sobre Paulo ou os outros apóstolos promoverem coletas ou cobrarem dízimos para financiar seu próprio ministério. (Atos 3:6) Paulo sempre foi grato pelos presentes que as congregações lhe enviavam e fazia questão de não impor um “fardo dispendioso” aos irmãos. — 1 Tessalonicenses 2:9; Filipenses 4:15-18.

Contribuições voluntárias hoje

Fica claro, portanto, que o procedimento adotado pelos seguidores de Cristo do primeiro século era dar contribuições voluntárias, não pagar o dízimo. Mas talvez se

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pergunte se essa ainda é uma maneira eficiente de financiar a pregação das boas novas e cuidar dos cristãos necessitados.

Analise o seguinte. Em 1879, os editores desta revista declararam abertamente que ‘jamais suplicariam nem pediriam aos homens o seu apoio’. Será que essa decisão dificultou os esforços das Testemunhas de Jeová de divulgar as verdades bíblicas?

Atualmente, as Testemunhas de Jeová distribuem Bíblias, livros e outras publicações cristãs em 235 países. Quando começou a ser publicada, a revista A Sentinela, de cunho bíblico educacional, era mensal, impressa num único idioma e tinha a tiragem de 6 mil exemplares. Atualmente, esta revista é impressa quinzenalmente em mais de 146 idiomas e sua tiragem é de mais de 24 milhões de exemplares. Para organizar sua obra educativa bíblica, mundial, as Testemunhas de Jeová construíram ou adquiriram centros administrativos em 110 países. Além disso, já construíram milhares de auditórios para a realização de reuniões, bem como grandes Salões de Assembléias, para acomodar os interessados em receber instruções bíblicas adicionais.

Apesar de darem prioridade às necessidades espirituais das pessoas, as Testemunhas de Jeová não negligenciam as necessidades materiais de seus irmãos na fé. Quando estes são vítimas de guerras, terremotos, secas e tempestades, elas agem rapidamente para fornecer medicamentos, alimentos, roupas e outros itens. Isso tudo é financiado pelos donativos feitos individualmente e pelas congregações.

Além de ser um método eficaz de financiar a obra, o sistema de contribuições voluntárias tira uma carga dos ombros das pessoas com recursos limitados, como Genival, mencionado no início desta matéria. Felizmente, antes de vender a casa, ele foi visitado por Maria, ministra de tempo integral das Testemunhas de Jeová. “As coisas que ela me disse pouparam minha família de muito sofrimento desnecessário”, lembra-se Genival.

Ele descobriu que a obra do Senhor não depende do dízimo. De fato, o pagamento do dízimo não é mais um requisito bíblico. Ele aprendeu também que os cristãos são abençoados quando contribuem de maneira generosa, mas que não são obrigados a dar além do que está ao seu alcance.

Genival sente-se realmente alegre por poder contribuir de maneira voluntária. Ele diz: “Às vezes dou 10 por cento, às vezes não. Mas me sinto feliz com minhas contribuições e tenho certeza de que Jeová também se sente.”

Sangue . (Deu. 12:15, 16; Lev. 17:11) Gênesis 9:3-6 (Le 17:11)

Isto é comprovado pela decisão do corpo governante cristão, registrada em Atos 15:19-29. Algumas pessoas afirmaram que se tratava de simples extensão temporária da lei mosaica recomendada para os cristãos, de modo a não ofender as

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sensibilidades judaicas. Mas, o corpo governante cristão mostrou claramente que a lei bíblica exigia que os cristãos continuassem a considerar o sangue como sagrado.

Levitico 17

10 “‘Quanto a qualquer homem da casa de Israel ou algum residente forasteiro que reside no vosso meio, que comer qualquer espécie de sangue, eu certamente porei minha face contra a alma que comer o sangue, e deveras o deceparei dentre seu povo. 11 Pois a alma da carne está no sangue, e eu mesmo o pus para vós sobre o altar para fazer expiação pelas vossas almas, porque é o sangue que faz expiação pela alma [nele]. 12 Foi por isso que eu disse aos filhos de Israel: “Nenhuma alma vossa deve comer sangue e nenhum residente forasteiro que reside no vosso meio deve comer sangue.”

13 “‘Quanto a qualquer homem dos filhos de Israel ou algum residente forasteiro que reside no vosso meio, que caçando apanhe um animal selvático ou uma ave que se possa comer, neste caso tem de derramar seu sangue e cobri-lo com pó. 14 Pois a alma de todo tipo de carne é seu sangue pela alma nele. Por conseguinte, eu disse aos filhos de Israel: “Não deveis comer o sangue de qualquer tipo de carne, porque a alma de todo tipo de carne é seu sangue. Quem o comer será decepado [da vida].” 15 Quanto a qualquer alma que comer um corpo [já] morto ou algo dilacerado por uma fera, quer seja natural quer residente forasteiro, neste caso terá de lavar suas vestes e banhar-se em água, e ele terá de ser impuro até à noitinha; e ele terá de ser limpo. 16 Mas, se não as lavar e se não banhar sua carne, então terá de responder pelo seu erro.’”

(Deuteronômio 14:21)

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Pioneiro Quando um membro da congregação

preenche uma Petição Para o Serviço de Pioneiro Regular e a apresenta ao superintendente presidente para aprovação, a Comissão de Serviço da congregação deve dar pronta consideração a ela. Não se deve reter a petição à espera de um dos anciãos da comissão que talvez esteja ausente por uma ou duas semanas. Outro ancião pode substituí-lo na ausência dele. Se a Comissão de Serviço da congregação aprovar a petição, então o corpo de anciãos deve ser informado disso antes de se enviar a petição, para que se possam considerar quaisquer observações adicionais que os outros anciãos talvez tenham.

[Quadro na página 3]Como conseguir ser pioneiro auxiliar■ Seja positivo em relação às suas perspectivas■ Nas suas orações, peça a Jeová que abençoe os seus esforços■ Convide outro publicador a ser pioneiro junto com você■ Faça uma programação prática■ Peça um bom número de revistas■ Apóie a programação de serviço da congregação■ Procure oportunidades para dar testemunho informal

[Tabelas na página 6](Para o texto formatado, veja a publicação)Programas para pioneiros auxiliaresSugestões de como reservar 15 horas por semana para o serviço de campo

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Manhãs — terça-feira a domingoQualquer dia pode ser substituído pela segunda-feira

Dia Período HorasTerça-feira Manhã 21⁄2Quarta-feira Manhã 21⁄2Quinta-feira Manhã 21⁄2Sexta-feira Manhã 21⁄2Sábado Manhã 21⁄2Domingo Manhã 21⁄2Total de horas: 15

Dois dias inteirosPodem-se escolher quaisquer dois dias da semana

Dia Período HorasQuarta-feira O dia inteiro 71⁄2Sábado O dia inteiro 71⁄2Total de horas: 15

Duas noites e o fim de semanaPodem-se escolher quaisquer duas noites da semana

Dia Período HorasSegunda-feira Noite 11⁄2Quarta-feira Noite 11⁄2Sábado O dia inteiro 8Domingo Metade do dia 4Total de horas: 15

Tardes dos dias de semana e o domingoQualquer dia pode ser substituído pela segunda-feira. Também

se pode inverter o domingo pelo sábadoDia Período HorasTerça-feira Tarde 2Quarta-feira Tarde 2Quinta-feira Tarde 2Sexta-feira Tarde 2Sábado Tarde 2Domingo O dia inteiro 5Total de horas: 15

Meu programa de serviço

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Decida quantas horas irá fazer em cada períodoDia Período HorasSegunda-feiraTerça-feiraQuarta-feiraQuinta-feiraSexta-feiraSábadoDomingoTotal de horas: 15

(1 Crônicas 28:9)

Os que planejam ingressar no serviço de pioneiro regular devem preencher a petição e entregá-la aos anciãos pelo menos 30 dias antes da data em que desejam iniciar, se possível.

O apóstolo Paulo pretendia visitar os irmãos em Corinto. No entanto, ele ajustou seus planos pelo bem das boas novas. Muitos que são pioneiros regulares tiveram de fazer vários ajustes. Alguns simplificaram a vida e conseguiram um emprego de meio período que lhes permite cuidar de suas necessidades. Eles se sentem felizes com seu privilégio de serviço.

Não descarte logo a idéia de ser pioneiro por achar que não vai conseguir cumprir o requisito de horas. É necessário apenas um pouco mais de duas horas por dia para isso. Caso você não tenha certeza se vai conseguir, tente servir como pioneiro auxiliar por um ou dois meses, mas com o objetivo de trabalhar 70 horas por mês. Dessa forma, você poderá experimentar as alegrias de ser pioneiro. (Sal. 34:8) Converse com os que já são pioneiros. Talvez eles tenham vencido desafios parecidos com os seus. (Pro. 15:22) Peça a Jeová que abençoe seus esforços para expandir seu ministério.

KM 2007

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Você pode entrar por “uma porta larga para atividade”?

1 Quando “uma porta larga para atividade” foi aberta ao apóstolo Paulo, ele aproveitou essa oportunidade para promover os interesses do Reino com zelo, apesar dos muitos opositores. (1 Cor. 16:9) Uns 642 mil publicadores do Reino em todo o mundo já entraram por uma porta larga de atividade por se tornarem pioneiros regulares.

2 As circunstâncias mudam: Pode ser que as circunstâncias atuais limitem nossa atividade. Mas elas podem mudar. Assim, é bom avaliar nossa própria situação de tempos em tempos e não ficar esperando pelo momento ideal. (Ecl. 11:4) É um jovem prestes a terminar o ensino médio? Tem filhos que logo começarão a freqüentar a escola? Está perto de se aposentar? Essas mudanças podem nos dar mais tempo e nos permitir ingressar no serviço de pioneiro regular. Uma irmã que havia tido problemas de saúde decidiu assinar uma petição para o serviço de pioneiro regular aos 89 anos. Por quê? Ela achou que sua saúde lhe permitiria ingressar nesse serviço pois já fazia mais de um ano que ela não precisava ir ao hospital.

3 O apóstolo Paulo pretendia visitar os irmãos em Corinto. No entanto, ele ajustou seus planos pelo bem das boas novas. Muitos que são pioneiros regulares tiveram de fazer vários ajustes. Alguns simplificaram a vida e conseguiram um emprego de meio período que lhes permite cuidar de suas necessidades. Eles se sentem felizes com seu privilégio de serviço. (1 Tim. 6:6-8) Alguns casais fizeram mudanças para se sustentar apenas com o salário do marido, permitindo que a esposa seja pioneira.

4 Não descarte logo a idéia de ser pioneiro por achar que não vai conseguir cumprir o requisito de horas. É necessário apenas um pouco mais de duas horas por dia para isso. Caso você não tenha certeza se vai conseguir, tente servir como pioneiro auxiliar por um ou dois meses, mas com o objetivo de trabalhar 70 horas por mês. Dessa forma, você poderá experimentar as alegrias de ser pioneiro. (Sal. 34:8) Converse com os que já são pioneiros. Talvez eles tenham vencido desafios parecidos com os seus. (Pro. 15:22) Peça a Jeová que abençoe seus esforços para expandir seu ministério. — 1 João 5:14.

5 Uma atividade que vale a pena: Servir como pioneiro regular resulta em muitas bênçãos. Permite-nos sentir a grande

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felicidade que há em dar mais de si. (Atos 20:35) O serviço de pioneiro vai aprimorar sua habilidade de manejar corretamente a Palavra de Deus. (2 Tim. 2:15) Vai lhe dar mais oportunidades de ver a mão de Jeová sobre você. (Atos 11:21; Fil. 4:11-13) Ser pioneiro o ajudará a desenvolver qualidades espirituais, como a perseverança, e fará com que se achegue mais a Deus. (Tia. 4:8) Será que você pode entrar por essa “porta larga para atividade” por ser pioneiro regular?

[Perguntas de Estudo] 1. Que “porta larga para atividade” está aberta para nós?

2. Por que é bom avaliar nossa situação de tempos em tempos?

3. Que ajustes alguns fizeram para servir como pioneiros regulares?

4. O que podemos fazer caso não tenhamos certeza se conseguiremos cumprir o requisito de horas?

5. Por que o serviço de pioneiro regular é uma atividade que vale a pena?

Petição para o Serviço de Pioneiro Regular (S-205-T) e Petição para o Serviço de Pioneiro Auxiliar (S-205b-T). Esses formulários podem ser solicitados no Pedido de Publicações (S-14-T). Deve-se manter estoque para pelo menos um ano.

▪ Os servos de associação jurídica (SAJs) são casais treinados para atuar como representantes do Escritório para auxiliar as diretorias de associações jurídicas em cumprir suas diversas responsabilidades. Eles também orientam as congregações na regularização dos documentos de propriedade do Salão do Reino. Se algum casal sem filhos e com boa saúde desejar servir nessa modalidade de tempo integral, pode preencher separadamente a petição A-25-T que há no arquivo da congregação. O marido precisa ser ancião congregacional e ter experiência em contabilidade. Os candidatos devem estar dispostos a servir em qualquer região do país. As petições devem ser enviadas para o Escritório aos cuidados da Mesa de Associações Jurídicas.

▪ O Escritório precisa manter um registro atualizado do endereço de correspondência de toda congregação e grupo isolado, bem como do endereço residencial e o telefone de todos os

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superintendentes presidentes e secretários. Sempre que houver alguma mudança nesses dados, a Comissão de Serviço da Congregação deverá preencher, assinar e enviar prontamente ao Escritório o formulário Mudança de Endereço do Superintendente Presidente/Secretário (S-29-T). Isso inclui quaisquer mudanças de CEP e DDD.

[Nota(s) de rodapé]

Sentinela respostas 20 - 26 Fev.Estes possuem espírito de adoção como filhos de Deus,

e o espírito de Deus dá testemunho de que são filhos de Deus, aguardam a ressurreição e serem co-herdeiros de Cristo no céu (8:14-17)

3. A humanidade que agora geme de dor, aguarda a glorificação e a revelação dos filhos de Deus (8:18-25)

O batismo ‘em nome do espírito santo’ significa que o batizando reconhece o espírito santo, ou força ativa, de Jeová Deus como o instrumento que Ele usa para executar seus propósitos e para dar força aos seus servos para fazer sua vontade justa em associação com sua organização dirigida pelo espírito.

Uma segunda maneira de Satanás tentar impedir os cristãos de refletir a glória de Deus é por meio de zombaria. Essa tática não deveria nos surpreender. Durante seu ministério na Terra, Jesus Cristo foi ridicularizado — foi objeto de riso, escarnecido, zombado, tratado com insolência e até cuspido. (Marcos 5:40; Lucas 16:14; 18:32) Os primeiros cristãos também foram alvo de zombaria. (Atos 2:13; 17:32) Servos atuais de Jeová também enfrentam esse tipo de abuso. De acordo com o apóstolo Pedro, eles seriam classificados como “falsos profetas”. “Nos últimos dias”, predisse Pedro, “virão ridicularizadores com os seus escárnios, procedendo segundo os seus próprios desejos e dizendo: ‘Onde está essa prometida presença dele? Ora, . . . todas as coisas estão continuando exatamente como desde o princípio da criação.’ ” (2 Pedro 3:3, 4) O povo de Deus é

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ridicularizado como estando fora da realidade. Os padrões de moral da Bíblia são vistos como ultrapassados. Para muitos, a mensagem que pregamos é tolice. (1 Coríntios 1:18, 19) Como cristãos, talvez soframos zombaria na escola, no trabalho e, às vezes, até mesmo na família. Não intimidados, continuamos a refletir a glória de Deus por meio da pregação, pois assim como Jesus, sabemos que a Palavra de Deus é a verdade. — João 17:17.

11 Uma terceira tática que o Diabo usa na tentativa de nos silenciar é a oposição ou perseguição. Jesus disse aos seus seguidores: ‘Sereis entregues à tribulação e vos matarão, e sereis pessoas odiadas por todas as nações, por causa do meu nome.’ (Mateus 24:9)

A palavra beneplácito aqui significa aprovação de Deus.

Portanto, ao vir ele no tempo do batismo para fazer esta vontade divina, Jesus veio para fazer o que é do beneplácito de Deus e Deus se agradou bem dele. Do mesmo modo, quando nós empreendemos fazer a vontade ou o que é do beneplácito de Deus, nós obtemos a Sua boa vontade, Seu favor.

Passos para que Jeová possa me aceitar

Todos os cristãos, especialmente os que pretendem ser instrutores, devem perguntar-se se há qualquer vestígio de ciúme ou contenda no seu coração. Têm o espírito de briga e rixa? Em vez de não terem preconceito numa palestra sobre a Palavra de Deus e a aplicação de seus princípios, estão inclinados a usar meios que causam brigas, para promover seus próprios objetivos? Tal disposição briguenta pode ser o produto de orgulho e de ambição egoísta — que são caraterísticas perigosas e mortíferas. São o que carateriza o Diabo. (1 Tim. 3:6; compare isso com Provérbios 12:18.)

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Além disso, o homem que demonstra tais caraterísticas indesejáveis não tem nenhuma base para se jactar de que esteja qualificado para instruir seus concrentes. É mentira, se fizer isso. Ser ele interesseiro e briguento no coração desqualifica-o de ser instrutor de seus irmãos. Portanto, professando estar qualificado, ele mente contra a verdade, contra a realidade da situação.

Quando um Irmão na fe, nao cumpri com arcados mostrando se desonesto.

“O INÍQUO TOMA EMPRESTADO E NÃO PAGA DE VOLTA, MAS O JUSTO ESTÁ MOSTRANDO FAVOR E ESTÁ DANDO PRESENTES.” — SALMO 37:21.

Veja alguns princípios que se aplicam a quem toma emprestado. O apóstolo Paulo incentivou os cristãos a não ‘ficar devendo coisa alguma a ninguém, exceto que se amem uns aos outros’. (Romanos 13:8) Embora o princípio que Paulo expressou fosse bem abrangente, podemos encarar seu conselho como um alerta para não contrair dívidas. Às vezes, é melhor continuar sem algo do que ficar devendo dinheiro. Por quê? Provérbios 22:7 explica que “quem toma emprestado é servo do homem que empresta”. Aquele que tomou emprestado tem de reconhecer que, enquanto não restituir o empréstimo, está sob uma obrigação. De certa forma, seus recursos não lhe pertencem inteiramente. A prioridade máxima na sua vida deve ser saldar sua dívida em harmonia com os termos acertados. Caso contrário, podem surgir dificuldades.

Na verdade, o modo como a pessoa cuida de suas dívidas revela muito sobre ela. Uma atitude indiferente e acomodada em relação à restituição revela falta de interesse pelos outros. De fato, quem tem essa atitude mostra egoísmo; seus desejos e vontades vêm em primeiro lugar. (Filipenses 2:4) O cristão que deliberada e conscientemente se recusa a saldar suas dívidas põe em risco sua posição perante Deus e suas ações podem revelar um coração ganancioso e mau. — Salmo 37:21.

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Embora a maior parte da responsabilidade recaia sobre aquele que toma emprestado, existem também alguns princípios que se aplicam àquele que empresta. A Bíblia mostra que, se temos condições de ajudar os necessitados, devemos fazer isso. (Tiago 2:14-16) Mas isso não significa que alguém seja obrigado a emprestar dinheiro, mesmo a um irmão espiritual. “Argucioso é aquele que tem visto a calamidade e passa a esconder-se”, diz a Bíblia. — Provérbios 22:3.

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