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CRUZEIROS MARÍTIMOS ESTUDO DE PERFIL E IMPACTOS ECONÔMICOS NO BRASIL

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CRUZEIROSMARÍTIMOS ESTUDO DE PERFILE IMPACTOS ECONÔMICOSNO BRASIL

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N

S

E

W

Page 3: estudo cruzeiros brasil

APRESENTAÇÃO

01. PANORAMA GERAL

02. EfEiTO CASCATA: iMPACTOS ECONôMiCOS dE CRuzEiROS MARíTiMOS NO BRASiLdinâmica dos impactos econômicos dos cruzeiros marítimosfluxo de cruzeiros na costa brasileira

03. MOviMENTAÇÃO ECONôMiCA dOS CRuzEiROS MARíTiMOS NO BRASiL // TEMPORAdA 2010/2011impacto econômico dos armadoresimpacto econômico dos cruzeiristas e tripulantesdivisão do impacto econômico por cidade portuáriaGeração de postos de trabalho

04. PERfiL E háBiTOS dE viAGEM dO CRuzEiRiSTA

05. OPORTuNidAdES E dESAfiOSOportunidadesdesafios

03

04

10

12

18

21

SuMáRiO

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APRESENTAÇÃO

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Na última década, constatou-se considerável aumento do fluxo de cruzeiros marítimos na costa brasileira, com a ampliação da oferta de leitos nos navios e de rotas por parte dos armadores. Na temporada 2010/2011, foram contabilizados cerca de 800 mil cruzeiristas que geraram impactos econômicos significativos para o País. Parte desse incremento se justifica pelo con-trole da inflação, maior formalização do mercado de trabalho e aumento da renda da população brasileira, registrando-se maior procura por viagens a lazer.

face a esse cenário, a Associação Brasileira de Cru-zeiros Marítimos (ABREMAR) contratou a fundação Getulio vargas (fGv) para elaborar um diagnóstico sobre os impactos econômicos dos cruzeiros maríti-mos no Brasil. Este estudo coloca em pauta relevan-tes aspectos de oferta e demanda que são de suma importância para o desenvolvimento do setor.

Com relação à oferta, foram investigadas questões relacionadas à cadeia de suprimentos, empregos gera-dos, impostos e taxas pagas, abastecimento dos cru-zeiros, entre outras, as quais impactam diversos seto-res da economia, tanto em nível local quanto nacional. Já no que diz respeito à demanda, foram observa-das características dos cruzeiristas, tais como perfil, gastos realizados, intenção de compras, hábitos de viagem, serviços utilizados, intenção de retorno ao destino visitado, entre outras.

As oportunidades de negócios geradas pelos cruzei-ros marítimos não se restringem somente às cidades portuárias, mas também a diferentes cidades não litorâneas, em virtude de sua cadeia produtiva que é movimentada pela contratação de serviços e com-pra de insumos em diferentes regiões do Brasil.

A ABREMAR deseja que esse estudo sirva como instrumento orientador de políticas públicas do seg-mento de cruzeiros marítimos, no sentido de otimizar os benefícios dessa atividade no País. Boa leitura!.

Principais objetivos do estudo

// Avaliar o impacto econômico dos cruzeiros

marítimos em cabotagem na costa brasileira

durante a temporada 2010/2011

// Mensurar a movimentação econômica dos

armadores atuantes no mercado brasileiro

// Identificar o perfil, hábitos de viagem e gastos

dos cruzeiristas nas cidades portuárias

// Mapear as principais oportunidades e

desafios para o desenvolvimento do setor

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04 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

Mercados consolidados

Mercados em expansão

Figura 1

No mercado internacional, o segmento de cruzeiros marítimos tem mostrado um desenvolvimento crescente, a taxas de 8 a 9% ao ano. (Cruise Market Watch, 2010). No ranking mundial, os Estados unidos despontam com 10,1 milhões de cruzeiristas e a Europa aproxima-se dos 4 milhões, sendo a inglaterra com 1,65 milhão, a Alemanha com 1,26 milhão e a itália com 850 mil.

No mercado brasileiro, alguns números recentes comprovam a importância dos cruzeiros marítimos. desde a temporada de 2004/2005, houve um aumento considerável não só da quantidade de navios, como também do número de rotas. Na última temporada (2010/2011), foram aproximadamente 800 mil cruzeiristas1, sendo 100 mil estrangeiros, viajando em 20 navios na costa brasileira. Gráficos 1 e 2.

01. PANORAMA GERAL / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

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01. Panorama geral // 05

1 O presente estudo considerou navios em cabotagem na costa brasileira. Se fossem ainda considerados os navios de longo curso, esse impacto seria ainda mais

significativo, dado o expressivo número de passageiros estrangeiros nesses tipos de navios, o que favorece a entrada de receitas no País.

Mercados consolidados

Mercados em expansão

Figura 1

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06 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

O número de cruzeiristas que viajaram no Brasil nos últimos anos foi significativo. Este tipo de viagem tem sido cada vez mais realizado por brasileiros, não apenas da classe alta, mas também da classe média. O incremento do poder aquisitivo da população, o aumento do consumo e a facilidade de pagamento dos pacotes são fatores que influenciaram positivamente o crescimento da demanda por cruzeiros marítimos.

No Brasil, Santos é o principal porto de embarque e desembarque, seguido do Rio de Janeiro. Existem ainda outros importantes portos de escala, conforme ilustrado no figura 2.

Os cruzeiros marítimos beneficiam os destinos em diferentes aspectos: movimenta a economia, aumenta o fluxo de turistas na cidade, gera empregos, estimula a entrada de divisas, promove o destino em âmbitos nacional e internacional, entre outros. Esses

2009/2010

2008/2009

2007/2008

2006/2007

2005/2006

2004/2005

Número de Navios Grá�co 1

0 5 10 15 20

18

16

2010/2011 20

14

11

9

6

Número de cruzeiristas Grá�co 2

2009/2010

2008/2009

2007/2008

2006/2007

2005/2006

2004/2005

2010/2011

0 200.000 400.000 600.000 800.000

720.621

792.752

521.983

396.119

300.017

225.178

139.430

benefícios dependem dos seguintes aspectos:// Tipo de porto de referência (se é porto embarque/desembarque ou de escala);// Período da viagem (início, meio ou fim);// Tempo de permanência do cruzeiro no porto de

escala;// Quantidade de escalas previstas na rota;// infraestrutura do destino existente para atender as

necessidades do navio e dos passageiros.

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01. Panorama geral // 07

Principais Portos Brasileiros (Número de escalas de navios em cabotagem) Figura 2

> 200 101 a 200 51 a 100 1 a 50Escalas

Santos

Rio de Janeiro

Búzios

Ilhabela

Salvador

Ilha Grande

Santos

Ilhabela

Rio de Janeiro

Búzios

Cabo Frio

Salvador

Maceió

Ilhéus

Recife

Fernando de Noronha

Ubatuba

Porto Belo

São Francisco do Sul

Itajaí

Vitória

Natal

Rio Grande

Fortaleza

Paraty

Angra dos Reis

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Armadores presentes no Brasil // (Número de leitos por navio) Figura 3

Costa Victoria

2394

Costa Fortuna

3470

Costa Serena

3780

Grand Mistral

1700

Grand Celebration

1896

Grand Holiday

1848

Aidacara

1186

Visionof the Seas

2435

Splendourof the Seas

2076

Marinerof the Seas

3835

MSC Ópera

2055

MSC Armonia

2087

MSC Lirica

2069

MSC Orchestra

3013

MSC Musica

3013

Zenith

1770

Bleu de France

700

Horizon

1770

Soberano

2684

Imperatriz

1850

08 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

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01. Panorama geral // 09

Armadores presentes no Brasil // (Número de leitos por navio) Figura 3

Costa Victoria

2394

Costa Fortuna

3470

Costa Serena

3780

Grand Mistral

1700

Grand Celebration

1896

Grand Holiday

1848

Aidacara

1186

Visionof the Seas

2435

Splendourof the Seas

2076

Marinerof the Seas

3835

MSC Ópera

2055

MSC Armonia

2087

MSC Lirica

2069

MSC Orchestra

3013

MSC Musica

3013

Zenith

1770

Bleu de France

700

Horizon

1770

Soberano

2684

Imperatriz

1850

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10 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

DinâMicA Dos iMPActos EconôMicos Dos cRuzEiRos MARítiMos

Os cruzeiros marítimos vêm se consolidando como importante segmento turístico, apresentando impac-tos econômicos relevantes tanto em nivel nacional como local. Entre estes impactos, destacam-se os gastos derivados dos cruzeiristas e tripulantes e os gastos dos armadores.

Os gastos dos armadores incluem tarifas portuárias, impostos, compras de suprimentos, combustível, água, entre outros. Já os gastos dos cruzeiristas e tripulantes, nos portos de embarque/ desembar-que e trânsito, englobam compra de passeios turís-ticos, alimentos e bebidas, transporte, souvenir e presentes em geral.

A figura 4 ilustra os elementos impactados pelos cru-zeiros marítimos.

02. EfEiTO CASCATA: OS iMPACTOS ECONôMiCOS dE CRuzEiROS MARíTiMOS NO BRASiL / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

QuAntiDADE DE cRuzEiRos E Fluxo DE cRuzEiRistAs

A temporada 2010/2011 contou com 20 navios, que transportaram 792.752 cruzeiristas, sendo 693.723 brasileiros e 99.029 estrangeiros. Esses núme-ros demonstram como a atividade contribui para o turismo interno e como também para a entrada de turistas estrangeiros no País. dados do Anuário Estatístico do Ministério do Turismo revelam um incremento acumulado do número de chegadas de turistas internacionais, por via marítima, de 182%, no período de 2003 a 2010, enquanto que, no mesmo período, o crescimento do número de chegadas de turistas estrangeiros pelas diferentes vias de acesso, no Brasil, totalizou 23%. Tais chegadas internacionais têm impacto direto na entrada de divisas no País.

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02. Efeito Cascata: impactos econômicos de cruzeiros marítimos no Brasil // 11

CADEIA DETURISMO

Marketingdo DestinoMarcaDestino

Guias locais

Transporte (Táxis, transfer)

Bares

Restaurantes

Rodoviário

Aéreo

Táxi

Comissão

Comissionamento

Agência de Viagem

Transporte

Receptivo

Atrativos Turísticos

Estabelecimentos de Alimentação

Comércio

Rede HoteleiraHospedagem (antes/depois)

Alimentação, bebidas,água, lixo, combustível.

Praticagem, rebocagem,serviços de atracageme terminal de passageiros.

Alimentação, souvenir, excursão, roupa,transporte...

Passageiros

Portos

Impostos

Empregos

Armadores

Venda de cruzeiros,combustível, empregados.

IMPACTO ECONÔMICO

ECONOMIA

Impacto Econômico Figura 4

Cruzeiristas

Tripulantes

Taxas Portuárias

Suprimentos

Empresas do Setor

Empresas do Setor

Diretos e Indeiretos

Portos

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12 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

iMPActos EconôMicos Dos ARMADoREs

dos R$ 893,5 milhões gerados pelos gastos dos armadores, R$ 697,7 milhões correspondem aos impactos diretos e R$ 195,8 milhões aos impactos indiretos. O principal gasto dos armadores foi com combustíveis, que totalizou R$ 291,7 milhões de impactos direto e indireto, seguido pelas taxas portuárias e impostos, que somaram R$ 215,2 milhões; alimentos e bebidas, R$133,5 milhões de impactos diretos e indiretos; comissões, R$ 122,9 milhões de impacto direto; marketing, excursões e escritórios, R$102,1 milhões de impacto direto e, finalmente, água e lixo, R$ 28,1 milhões.

03. MOviMENTAÇÃO ECONôMiCA dOS CRuzEiROS MARíTiMOS NO BRASiL // TEMPORAdA 2010/2011 / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Impacto total dos armadores na economia brasileira, por tipo de gasto // Temporada 2010/2011 (em milhões de R$)

Combustíveis

Taxas portuárias e impostos

Fornecedores de alimentos e bebidas

Comissões a agentes e operadoras

Marketing, excursões e escritórios

291,7

215,2

133,5

122,9

102,1

Água e lixo 28,1

Grá�co 3

os impactos totais (diretos e indiretos dos armadores e dos cruzeiristas) foram de

R$1,4 bilhão, sendo R$ 893,5 milhões gerados pelos gastos dos armadores com

compras de suprimentos, custos portuários e combustíveis e R$ 522,5 milhões gerados

pelos gastos dos cruzeiristas nos portos de embarque/desembarque e de trânsito.

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03. Movimentação econômica dos cruzeiros marítimos no Brasil // temporada 2010/2011 // 13

2 Os cruzeiristas inter-

nacionais apresenta-

ram um gasto médio

184% superior aos

cruzeiristas nacionais.

iMPActos EconôMicos Dos cRuzEiRistAs E tRiPulAntEs

Entre os setores mais beneficiados pelos gastos dos cruzeiristas e tripulantes destaca-ram-se o comércio varejista e alimentos e bebidas. dos R$ 522,5 milhões dos impactos totais (diretos e indiretos) dos cruzeiristas e tripulantes, R$ 172,6 milhões foram gas-tos na atividade comércio varejista; R$ 155,1 milhões com alimentos e bebidas; R$ 80,3 milhões com transporte antes e/ou após a viagem; R$ 67,6 milhões com passeios turís-ticos; R$30,5 milhões com transporte durante a viagem (nos portos de escala); e R$ 16,4 milhões com hospedagem antes ou após a viagem.

$$$$

0 25 50 100 125 150 175 200

Impactos direto e indireto dos cruzeiristas e tripulantesna economia brasileira, por tipo de gasto // Temporada 2010/2011 (em milhões de R$)

Comércio varejista

Alimentos e bebidas

Transportes antes e/ou depois da viagem

Passeios turísticos

Transporte nas escalas

Hospedagem antes e/ou depois da viagem

172,6

155,1

80,3

67,6

30,5

16,4

Grá�co 4

vale ressaltar que dentre os impactos econômicos, os cruzeiristas nacionais foram res-ponsáveis por 71,3%, enquanto que os cruzeiristas internacionais e tripulantes foram responsáveis por 28,7%2 desse total.

Gastos indiretosR$ 195,8 milhões

28,7%

71,3%78%

22%

Gastos diretosR$ 697,9 milhões

BrasileirosR$ 372,5 milhões

EstrangeirosR$ 150 milhões

ArmadoresCruzeiristase tripulantes

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14 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

R$ 1,4bilhão

63,1%

36,9%

IMPACTO ECONÔMICO TOTALCRUZEIRISTAS E TRIPULANTES

ARMADORES

R$ 522,5milhões

$$

Hospedagem antes ou após o cruzeiro

R$ 16,4milhões

Comércio Varejista

R$ 172,6milhões

Figura 5

Alimentos e bebidas

R$ 155,1milhões

Transporte durante a viagem

R$ 30,5milhões

Transporte antes e/ou após a viagem

R$ 80,3milhões

Passeios Turísticos

R$ 67,6milhões

Armadores

Cruzeiristas e tripulantes

IMPACTO ECONÔMICO DOS CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL

R$ 893,5milhões

%$%$ $$

Cruzeiristase Tripulantes

Armadores

Combustíveis

R$ 291,7milhões

$$

Taxas e Impostos

R$ 215,2milhões

Fornecedoresde alimentos e bebidas

R$ 133,5milhões

Comissionamento paraoperadoras e agências

R$ 122,9milhões

%$%$

Água e lixo

R$ 28,1milhões

Marketing, excursões e escritório

R$ 102,1milhões

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03. Movimentação econômica dos cruzeiros marítimos no Brasil // temporada 2010/2011 // 15

R$ 1,4bilhão

63,1%

36,9%

IMPACTO ECONÔMICO TOTALCRUZEIRISTAS E TRIPULANTES

ARMADORES

R$ 522,5milhões

$$

Hospedagem antes ou após o cruzeiro

R$ 16,4milhões

Comércio Varejista

R$ 172,6milhões

Figura 5

Alimentos e bebidas

R$ 155,1milhões

Transporte durante a viagem

R$ 30,5milhões

Transporte antes e/ou após a viagem

R$ 80,3milhões

Passeios Turísticos

R$ 67,6milhões

Armadores

Cruzeiristas e tripulantes

IMPACTO ECONÔMICO DOS CRUZEIROS MARÍTIMOS NO BRASIL

R$ 893,5milhões

%$%$ $$

Cruzeiristase Tripulantes

Armadores

Combustíveis

R$ 291,7milhões

$$

Taxas e Impostos

R$ 215,2milhões

Fornecedoresde alimentos e bebidas

R$ 133,5milhões

Comissionamento paraoperadoras e agências

R$ 122,9milhões

%$%$

Água e lixo

R$ 28,1milhões

Marketing, excursões e escritório

R$ 102,1milhões

Para se computar os impactos econômicos diretos e indiretos dos cruzeiros marítimos foram coletados gastos dos armadores, através de entrevistas pre-senciais com representantes legais das empresas no Brasil, e gastos dos cruzeiristas, através da aplicação de questionários nos portos de embarque/desembar-que e trânsito. Não foram considerados gastos reali-zados dentro do navio.

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16 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

Gastos totais nas cidades // Temporada 2010/2011 (em milhões de R$) Figura 6

$R$ 86,6 mi

Santos

$$

R$ 102,9 mi

Rio de Janeiro

$ R$ 57 mi

Búzios

$R$ 43,9 mi

Salvador

Ilhabela

$R$ 42,3 mi $

$$$R$ 189,8 mi

Outras cidades

DiVisÃo Do iMPActo EconôMico PoR ciDADE PoRtuáRiA

As cidades portuárias são as que mais se beneficiaram com os gastos dos cruzeiristas e tripulantes. Conside-rando a movimentação gerada com os gastos dos cru-zeiristas e tripulantes a partir das escalas, embarque e desembarque, na temporada 2010/2011, o impacto total de R$ 522,5 milhões dividiu-se da seguinte forma: R$ 102,9 milhões foram gerados na cidade do Rio de

Janeiro, R$ 86,6 milhões em Santos, R$ 57,0 milhões em Búzios, R$ 43,9 milhões em Salvador, R$ 42,3 milhões em ilhabela e R$ 189,8 milhões nos demais por-tos e cidades, visto que os impactos indiretos também impactam em outras cidades que não são portuárias, como o caso do transporte aéreo de passageiros.

importante ressaltar que Santos e Rio de Janeiro são os principais portos de embarque e desembar-que do País e, consequentemente, são impactados pelos turistas que permanecem nas cidades antes e/ou após o período de viagem. Rio de Janeiro, além de importante porto de embarque/desembarque, se destaca junto a Búzios como importante porto de escala, seguido de Salvador e ilhabela.

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03. Movimentação econômica dos cruzeiros marítimos no Brasil // temporada 2010/2011 // 17

GERAçÃo DE Postos DE tRABAlho

Os gastos dos armadores e dos cruzeiristas tiveram impactos importantes na geração de postos de tra-balho, tanto dentro dos navios como na cadeia pro-dutiva movimentada pelos cruzeiristas, nas cidades portuárias, e pelos armadores em diferentes cidades do País (portuárias e não-portuárias).

Para capturar a totalidade desses impactos, os deno-minados “efeitos multiplicadores”, o presente estudo desenvolveu um modelo de movimentação econô-mica, baseado na Matriz insumo-Produto (MiP) do instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (iBGE). O modelo representa a economia brasileira por meio de 55 atividades econômicas, 110 categorias de pro-dutos e 10 perfis de renda/consumo da população, e permite estimar os impactos totais (diretos, indiretos e induzidos) das atividades relacionadas aos cruzei-ros marítimos sobre a produção nacional, emprego, renda, consumo e arrecadação tributária.

Na temporada 2010/2011, o setor de cruzeiros marí-timos gerou aproximadamente 20.638 postos de tra-balho na economia brasileira, sendo 5.603 tripulantes dos navios e 15.035 gerados, de forma direta e indi-reta, pelos gastos dos turistas nas cidades portuárias e na cadeia produtiva de apoio ao setor.

O setor de cruzeiros gerou 20.638 postos de trabalho na economia brasileira durante

a temporada 2010/2011.

20.638empregos

Tripulantes dos navios Empregos diretos e indiretos

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18 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

04. PERfiL E háBiTOS dE viAGEM dO CRuzEiRiSTA / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

O turismo de cruzeiros é um segmento bem espe-cífico, que envolve tanto questões relacionadas a transporte marítimo como à hospedagem e hospitali-dade. Na maioria das vezes, o que de fato influencia a decisão de compra de um cruzeiro marítimo é a expe-riência de viajar em um transatlântico. No entanto, é possível verificar que o conjunto desses fatores, somado aos destinos que compõem o roteiro, favo-rece para tornar essa experiência única.

dentre os fatores que mais influenciam a viagem de cruzeiro, estão a indicação de amigos e parentes e o preço. Pelas pesquisas, 62,7% dos cruzeiristas estavam em sua primeira viagem de navio e 37,3% já haviam feito um cruzeiro anteriormente. Como resul-tado, a grande maioria (86,8%) deseja realizar viagem de cruzeiro novamente. Os destinos mais procurados seriam: Litoral nordeste (29,2%), seguido de cruzeiro internacional (28%). Caribe e Buenos Aires também foram citados com 17% e 13,4%, respectivamente.

Retornariam à cidade

Não retornariam

Não souberam responder

89,1%

6,7%4,2%

Quanto ao retorno ao destino Grá�co 6

Melhorou

Permaneceu positiva

Piorou

Permaneceu negativa

51,8%

3,9% 3,6%

40,7%

Quanto à imagem do destino após a viagem Grá�co 5

Page 21: estudo cruzeiros brasil

04. Perfil e hábitos de viagem do cruzeirista // 19

dos entrevistados, 89,1% afirmaram que retorna-riam ao destino de escala a lazer, o que demonstra uma positiva experiência de viagem. um outro ponto que merece destaque foi que 51,8% do total dos respondentes afirmaram que a imagem do destino melhorou após a viagem. Em destaque à costa brasileira, Rio de Janeiro e San-tos aparecem como os principais portos de embar-que/desembarque. A pesquisa aponta que 15,3% dos entrevistados aproveitaram para estender a viagem e permanecer um período maior na cidade de embarque/desembarque, antes e/ou após a viagem de cruzeiro. dos 15,3% que permaneceram por mais tempo no destino (de 2 a 3 dias adicionais ao período da viagem de cruzeiro), 61,3% hospedaram-se em hotéis e 33,8% em casa de amigos e parentes.

Quanto às escalas, observa-se que 88,9% dos cru-zeiristas desceram em pelo menos uma escala do roteiro da viagem, estabelecendo uma média de descidas que varia em torno de 2 a 3 cidades.

dentre os pontos mais elogiados pelos cruzeiris-tas em suas viagens, predominam a infraestrutura e os serviços ofertados nos navios, como também nas cidades visitadas. dentre os pontos mais criti-cados, destacam-se: o curto tempo de parada nas cidades, a infraestrutura dos portos e os processos de embarque e desembarque.

No que diz respeito à origem dos passageiros, a grande maioria dos entrevistados procede do estado de São Paulo (61,1%) seguida do estado do Rio de Janeiro (12%) e do estado do Paraná (5,9%). Já em relação ao perfil dos cruzeiristas, de forma geral, este turista viaja acompanhado com cônjuge/namorado(a) (43,8%), seguido de amigos (40,6%) e filhos/paren-tes (40,3%). O público é predominantemente femi-nino (55,8%), estado civil casado (54,4%), na faixa etária entre 25 e 44 anos (48,6%). Possuem, ainda, em sua maioria, ensino superior completo (71,3%) dos entrevistados, 14,7%, têm faixa de renda mensal familiar acima de R$10 mil e 29% entre R$ 5.000,00 e R$10.000,00 mil reais.

Não

Sim, após o cruzeiro

Sim, antes do cruzeiro

84,7%

5,1%

10,2%

Quanto à permanência no destino Grá�co 7

Sim, pretende fazer outra viagem de cruzeiro

Não sabe

Não pretende fazer outra viagem de cruzeiro

86,9%

6,4%

6,7%

Quanto à um novo cruzeiro Grá�co 8

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20 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

62,7%PRIMEIRA VIAGEM

de navio

43,8%VIAJARAM ACOMPANHADOS

do cônjuge/namorado

11,1%

88,9%

Empregado Estudante

Conta própria Outros

Empregador

Aposentado

PensionistaEnsino Superior Mestrado

Ensino Médio Doutorado

Pós-graduação

Ensino Fundamental

Sexo Feminino Sexo Masculino

55,8%Sexo feminino

54,4%Casados

Per�l do cruzeirista brasileiro Figura 7

44,2%

55,8%

71,3%Ensino superior completo

25,3% 58,1%

3,4%1,7% 0,5%

11%

35,3% 54,4%

3,7%6,6%

26,3%25 a 34 anos 22,4%

26,3%

19,4%

12,4%

12,2%

7% 0,3%

33,7%R$ 2.501 a R$ 5.000

$$

33,7%

22,6%14,7%

29% 45,2%Empregados de empresas

privada/pública

45,2%

17,5%

13,6%

9,6%

7,2%5,5% 1,4%

3,8%

43,8%

40,3%

40,6%

2,2%4,6%

61,1%12%

5,9%

4,8%

16,2%

62,7%

37,3%

61,1%SÃO PAULO

é o principal estado de origem dos viajantes

88,9%ESCALAS

Desceram em pelo menos uma escala da viagem

Casado Solteiro Divorciado Viúvo

Até R$ 2.500

De R$ 2.501 a R$ 5.000

De R$ 5.001 a R$ 10.000

Acima de R$ 10.000

Sim Não Sim NãoSão Paulo Outros

Rio de Janeiro

Paraná

Minas Gerais

Viajou só Outros

Cônjuge/Namorado Grupo

Filhos/Parentes

Amigos

25 a 34 anos

18 a 24 anos 35 a 44 anos

65 anos ou mais45 a 54 anos

55 a 64 anos

15 a 17 anos

Page 23: estudo cruzeiros brasil

3 É importante

destacar que o visitante

tem a possibilidade

de descer no destino e

não realizar passeios

turísticos, pois se trata

de um serviço opcional.

*Resposta Multipla

04. Perfil e hábitos de viagem do cruzeirista // 21

62,7%PRIMEIRA VIAGEM

de navio

43,8%VIAJARAM ACOMPANHADOS

do cônjuge/namorado

11,1%

88,9%

Empregado Estudante

Conta própria Outros

Empregador

Aposentado

PensionistaEnsino Superior Mestrado

Ensino Médio Doutorado

Pós-graduação

Ensino Fundamental

Sexo Feminino Sexo Masculino

55,8%Sexo feminino

54,4%Casados

Per�l do cruzeirista brasileiro Figura 7

44,2%

55,8%

71,3%Ensino superior completo

25,3% 58,1%

3,4%1,7% 0,5%

11%

35,3% 54,4%

3,7%6,6%

26,3%25 a 34 anos 22,4%

26,3%

19,4%

12,4%

12,2%

7% 0,3%

33,7%R$ 2.501 a R$ 5.000

$$

33,7%

22,6%14,7%

29% 45,2%Empregados de empresas

privada/pública

45,2%

17,5%

13,6%

9,6%

7,2%5,5% 1,4%

3,8%

43,8%

40,3%

40,6%

2,2%4,6%

61,1%12%

5,9%

4,8%

16,2%

62,7%

37,3%

61,1%SÃO PAULO

é o principal estado de origem dos viajantes

88,9%ESCALAS

Desceram em pelo menos uma escala da viagem

Casado Solteiro Divorciado Viúvo

Até R$ 2.500

De R$ 2.501 a R$ 5.000

De R$ 5.001 a R$ 10.000

Acima de R$ 10.000

Sim Não Sim NãoSão Paulo Outros

Rio de Janeiro

Paraná

Minas Gerais

Viajou só Outros

Cônjuge/Namorado Grupo

Filhos/Parentes

Amigos

25 a 34 anos

18 a 24 anos 35 a 44 anos

65 anos ou mais45 a 54 anos

55 a 64 anos

15 a 17 anos

*

Page 24: estudo cruzeiros brasil

22 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

05. OPORTuNidAdES E dESAfiOS / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / /

oPoRtuniDADEs

Como já vimos neste estudo, os impactos dos cruzeiros extrapo-lam a própria questão econômica em si. A seguir, serão apresen-tadas algumas oportunidades e desafios relacionados ao setor.

Promoção dos destinos turísticosMais de 20 destinos brasileiros constam em catálogos de cruzeiros marítimos, que são distribuídos por diferentes agentes de turismo no Brasil e no exterior, seja em formato impresso ou eletrônico. Além disso, a cada temporada, milhares de cruzeiristas e tripulan-tes descem nos portos brasileiros e visitam as cidades, podendo retornar futuramente e divulgar o destino pelo marketing boca a boca. dessa forma, cabe ao destino aproveitar essa oportunidade e ter em sua prateleira, produtos e serviços formatados, que possam ser oferecidos ao turista durante a sua estadia na cidade.

Geração de postos de trabalhoAlém dos empregos em escritórios regionais das operadoras de vendas, marketing e atendimento a clientes dos cruzeiros marí-timos, são gerados postos de trabalho durante a temporada. Em especial nos terminais portuários e na cidade como um todo (comércio, bares e restaurantes, receptivo, transporte e atrati-vos turísticos), movimentando toda a cadeia de serviços locais.

No Brasil, a lei de cabotagem exige que 25% da tripulação de cada navio seja composta por brasileiros. Como o piso salarial a bordo é acima da média brasileira, muitos jovens se capacitam em idiomas, turismo e hotelaria para disputar esses postos de trabalho. Além disso, o ambiente do navio favorece o intercâm-bio cultural com a tripulação de diferentes nacionalidades, a qua-lificação profissional e oportunidade de trabalho no exterior.

Movimentação da cadeia de suprimentos e serviçosAs principais compras para o abastecimento de cruzeiros estão relacionadas à aquisição de combustível e derivados de petróleo (lubrificantes, óleos etc.), às compras corporativas (material de escritório, computadores etc.), às compras técnicas (peças de motor, tapetes etc.) e às compras de hotel (alimentos, bebidas e itens de consumo gerais).

A bordo, são duas áreas principais de gestão: as operações hote-leiras e as marítimas. Ambas seguem critérios internacionais de qualidade e segurança de operação. O entendimento concreto desses requisitos por parte das empresas brasileiras é funda-mental para que estas se tornem fornecedoras de suprimentos e serviços para os cruzeiros marítimos.

Expansão de nicho de mercado Nos últimos anos, o crescimento econômico do Brasil e a esta-bilidade econômica possibilitaram o aumento da demanda do turismo interno. de fato, mais brasileiros passaram a ter possibi-lidade de viajar. A diversificação dos cruzeiros, tanto em termos de rota, período de viagem, preço e formas de pagamento, favo-receu o aumento do consumo de viagens de navios por diferentes classes sociais. Atualmente, verifica-se ainda uma oferta cres-cente de navios temáticos, que atraem públicos com interesses em comum e com perfil mais homogêneo do que os demais.

DEsAFios

Ao longo do estudo, foram identificados alguns desafios que podem se constituir em fatores limitantes para o crescimento da indústria de cruzeiros. A seguir, estão elencados alguns deles:

Page 25: estudo cruzeiros brasil

05. Oportunidades e desafios // 23

Infraestrutura portuária Apesar do exponencial crescimento do setor, a maior parte dos portos brasileiros não apresenta infraestrutura adequada para receber o fluxo de navios e turistas previsto nas tempo-radas. O sistema portuário necessita de intervenções e inves-timentos públicos e privados, especialmente nos terminais de passageiros, estrutura para atracação e serviços gerais.

importante ressaltar que muitos destinos não possuem porto para atracação de navios, sendo necessária a utiliza-ção de cais e marinas privadas. Na maior parte dos portos, também não existe diferenciação de terminal de carga e terminal de passageiros.

dentre os pontos críticos evidenciados nos terminais por-tuários, elencam-se: falta de sinalização; divisão entre ter-minal de passageiros e de carga; logística; estrutura recep-tiva; área destinada à bagagem; falta de informação sobre

atracação do navio; painel de informações; estrutura de alimentos e bebida, comércio em geral; entre outros.

Taxas operacionais Além da infraesrtutura portuária, um importante desafio para os armadores está relacionado às elevadas taxas operacionais pratica-das pelos portos. Não são apenas as taxas de pernoite e praticagem que são onerosas, mas também as taxas de embarque e desembar-que por passageiro.

Agentes envolvidosPara que o Brasil possa receber cruzeiros marítimos em seus por-tos, evidencia-se uma série de ações, regulamentações e controles que deve ser providenciada pelos armadores e diferentes entidades e órgãos do País. A existência de diferentes agentes envolvidos na operação, com suas respectivas competências e atribuições, torna o processo mais custoso, lento e burocrático. Na figura abaixo, é possí-vel identificar os órgãos envolvidos e suas competências.

Apoio ao desenvolvimentoda infraestrutura portuária,

com investimentos orçamentários e doPrograma de Aceleração do Crescimento (PAC)

CRUZEIRO

Ministériodo Turismo

PolíciaFederal

Ministériodo Trabalho

Conselho Nacional

de Turismo

SecretariaNacional

dos Portos

ConselhoNacional deImigração

ReceitaFederal ANVISA

Capitaniados Portos

GuardaPortuária

Agentes envolvidos na operação Figura 8

Administração de todasas atividades marítimase operações portuárias da Região

Atendimento de ocorrências e �scalizaçãoda faixa portuária, veri�cando e caracterizandoos fatos que contrariem as normas da Cia. Docase a legislação penal em vigor

Controle sanitário de produçãoe comercialização dos produtosControle e �scalização

da arrecadação de impostos

Legislação dos funcionários

Responsável pela emissão de passaportee controle dos postos de fronteira

Coordenar e orientaras atividades de imigração

Organização das escalas dos transatlânticos, programasde quali�cação nas regiões portuárias e avaliaçãodas rotas dos cruzeiros marítimos

Assessorar o Ministériodo Turismo na formulação

de planos, programase projetos relacionados

a cruzeiros marítimos

Page 26: estudo cruzeiros brasil

24 // Relatório Cruzeiros Marítimos ABREMAR/FGV

fiChA TÉCNiCA

ABREMAR

Diretoria e conselhoPresidente / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Ricardo AmaralVice-Presidente / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Renê hermannVice-Presidente / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Adrian ursilliVice-Presidente / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Rodolfo SzaboVice-Presidente Executivo / / / / / / / / / / / / / / / / / / André PousadaDiretor Internacional / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / ilya hirschAssessor Jurídico / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Joandre ferrazDiretor de Relações Institucionais / / / / / / / / flávio PeruzziAssessor de Comunicação / / / / / / / / / / / / / / / / / / Gaudêncio Torquato

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Diretor Executivo / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Cesar Cunha CamposDiretor do Projeto / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Ricardo SimonsenSupervisor Técnico / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / francisco Eduardo Torres de SáCoordenação Geral / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Luiz Gustavo Medeiros Barbosa Airton Pereira JuniorGestora do Projeto / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Paola LohmannEquipe Técnica / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Camilla Rezende Luciana vianna Maria Clara TenórioAnálise Econômica/estatística / / / / / / / / / / / / Leonardo vasconcelosAdministrativo e Financeiro / / / / / / / / / / / / / / / / Erick Lacerda fabiola Barros Cássio Ricardo da Silvacolaboradores FGVAgnes dantasAndré CoelhoCarlyle falcãoCristiane RezendeGabriela Serpaique Guimarães

Projeto Gráfico / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / cafe.art.brRevisão / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Gabriela Costa

isabel fariasJoão EvangelistaLaura Monteiro Marcel LeviMárcia MagalhãesPaulo César Stilpen

Um agradecimento especial a todas as empresas que colaboraram para a execução do estudo.ABREMAR & fGv

Todos os gráficos, quadros e figuras foram elaborados pela Fundação Getulio Vargas e ABREMAR.

Roberto PascarellaThais PadinhaThays venturimvanessa froesevinícius Moraes

Page 27: estudo cruzeiros brasil

Todos os gráficos, quadros e figuras foram elaborados pela Fundação Getulio Vargas e ABREMAR.

Page 28: estudo cruzeiros brasil

Praia de Botafogo, 190 // 6º andar // Rio de janeiro+55 21 3799.5475 // [email protected]

www.fgv.br/fgvprojetos

Alameda Lorena, 800 // conjunto 401 // São Paulo+55 11 3337-5000 // [email protected]

www.abremar.com.br/