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ESTUDO BASE VIDA COMUNITÁRIA E ESPIRITUALIDADE OBLATA TRÊNIO OBLATO | ANO I - 2014

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VIDA COMUNITÁRIA E ESPIRITUALIDADE OBLATA

TRÊNIO OBLATO | ANO I - 2014

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Carta do Superior GeralP. Louis Lougen,OMI.

Ocasião da solenidade da Imaculada Conceição

8 de Dezembro de 2013.

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Carta do Superior Geral | P. Louis Lougen,OMI.

Ocasião da solenidade da Imaculada Conceição, 8 de Dezembro de 2013.

Que Deus abençoe a todos vocês, meus irmãos, Oblatos e Associados, nesta Solenidade da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria. Começamos nosso Triênio Oblato com esta festa maravilhosa e entramos em uma época de expectativas e preparação. Temos em mente a chegada do ano 2016 e o bicentenário da decisão de Santo Eugênio de reunir um grupo de missionários para anunciar o Evangelho aos mais abandonados da Provença.

Um ministério vital.

Ao inaugurar o Triênio Oblato, quero chamar a atenção sobre este ministério vital: atrair novos membros a unir-se a nossa Congregação como sacerdotes e irmãos. O faço porque, além do dever indispensável de contribuir continuamente com novas ener-gias para nossa Congregação, jovens Oblatos de diversas partes de nossa congregação, os jovens, sobretudo, com ocasião de minhas visitas, me pediram continuamente e in-sistentemente, que fale disto a toda a Congregação. Nos dois encontros de jovens que participei (Málaga, Espanha 2011 e Aparecida, Brasil 2013), reiteraram este pedido, como demonstra a carta de jovens Oblatos da Conferencia Interprovincial de América Latina (CIAL), em fevereiro de 2013.

Um Carisma essencial.

Respondocomverdadeiraalegriaaessa insistênciaeconfirmoanecessidadedeste ministério em todas as unidades da Congregação. Prometo oferecer todo meu apoio e do Governo Central e da Administração Geral a todos os que se comprometam a convidar os jovens a serem Missionários Oblatos de Maria Imaculada, irmãos e sacerdotes. O faço, não só porque me preocupa a diminuição dos membros da congregação, mas também e, sobretudo, porque vejo o que somos na Igreja e o vital que é nossa presença para os pobres. Estamos animados por um carisma que é único e especial na Igreja, que nos aproxima muito dos pobres, dos marginalizados, dos esquecidos, ao povo que a so-ciedade ignora e o povo que não se sente aceito na Igreja. Nós mostramos ao mundo um rosto de Jesus muito humano, cheio de compaixão e solidariedade. Atrever-me-ia dizer que nosso carisma se situa no coração da Igreja e, por isso mesmo, no coração mesmo do Evangelho. Seria uma negligência se não continuássemos, de modo entusiasta e audaz, a convidar aos jovens a que vivam como religiosos consagrados e missionários, sacerdotes e irmãos, dentro do nosso carisma. Por acaso o Papa Francisco não cativou o mundo fa-zendo o que os Oblatos tem feito durante 197 anos?

Isto não vai em detrimento de outras vocações.

Sinto às vezes preocupação por parte de alguns Oblatos. Em primeiro lugar, al-guns creem que colocando em destaque os caracteres únicos da vocação à vida religiosa estão de alguma maneira, menosprezando a vocação dos leigos. No entanto, eu não vejo esse perigo em nossa situação. Como Oblatos, temos trabalhado sempre pelas vocações no sentido amplo. Temos uma larga e nobre história de trabalhar

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com os leigos e ajudar-lhes a descobrir e ter acesso ao ministério que lhes cor-responde na Igreja e na sociedade. Temos trabalhado com casais, solteiros, mis-sionários leigos e Associados oblatos. Não se trata de opor uma vocação a outra, avidareligiosaeolaicato.Convido-lhesarefletireatuartomandoambasasvo-cações conjuntamente e cada uma em si mesma. Os Oblatos se preocuparam sem-pre pelas duas: da formação e participação dos leigos na Igreja e da inquietude pelo ministério e o futuro da nossa Congregação, convidando a novos membros em concreto. Trata-se de vocações complementárias e não opostas. Nosso minis-térioincluiosdoisaspectos:ajudaraosleigosadiscernirsuavocaçãoespecífica,econvidar aos jovens a ser padres ou irmãos conforme o carisma de Santo Eugênio.

Alguns promotores vocacionais fizeram ênfase em que seuministério consisteem ajudar a todos a discernir sua vocação, mas que até agora ninguém escolheu fazer-se Oblato. Seria uma omissão grave por nossa parte reduzir o ministério da pastoral vocacional só a ajudar aos jovens a preparar-se para o matrimônio, à vida decastidadee/ouprofissional,semanimar-lhesexplicitamenteaconsideraraop-ção pelo sacerdócio ou da vida fraterna entre os Oblatos. É um dever em relação com os jovens com quem trabalhamos para ajudar-lhes a ver claramente como seu batismo lhes orienta para o ministério, em nome de Jesus, fora inclusive das estruturas canônicas do sacerdócio e da vida religiosa consagrada, mas não os ajudaremos de verdade e plenamente se não lhes propomos questionar-se se não serão chamados à vida religiosa ou ao sacerdócio. A vida religiosa e o sacerdócio são um chamado, um convite. Isto é uma verdade vigente desde o tempo de Je-sus Cristo até nossos dias. Temos que convidar, com liberdade, afavelmente, mas temos que convidar. Um convite não restringe a ninguém; é um dom que suscita o conhecimento.

Isto não vai em detrimento da missão aos mais pobres.

Existem Oblatos que tem uma segunda preocupação, é o risco de investir energias e pessoal em busca de vocação e esquecer-se da missão e das necessidades dos pobres, girando em torno de nós mesmos. Ainda que se compreenda que toda energia orientada para nós mesmos, parece que se orienta a nosso serviço, a reali-dade nos pede que olhemos a longo prazo. Sem novos membros, não poderemos sobreviverpormuitotempo,eospobresjánãosebeneficiarãodonossocarisma.Por outra parte, convidar a novos candidatos a formar parte de nossa família re-ligiosasignificaterféemnossofuturoenaimportânciadenossotrabalhoenossoministério.

Quando uma família não tem recursos válidos, deixa de acolher novas vidas. Nós cremos que constituímos uma família digna de acolher gente em seu seio. Cremos que nossa vida vale a pena. E cremos que temos um porvir. Necessitamos abrir aportaanovasenergias,comalegriaeconfiança.Éoutroexemplode“oumeo outro”. Temos que nos preocupar na missão em prol dos mais abandonados, inclusive quando investimos nossas energias e pessoal na busca de jovens para prosseguir nossa missão, tão necessária na Igreja.

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Ainda temos fé?

Existe um axioma que diz: Cada Congregação tem o futuro que merece. Creio que nós temos um porvir em nossa Congregação e que nossa morte não tem sido sentenciadaporpartedeDeusedascircunstâncias.Morreremosnamedidaemque já não creiamos que o Espírito de Deus é capaz de motivar os corações dos jovens e na medida em que já não creiamos que nosso carisma é importante para os pobres, para a Igreja e para o mundo. Morreremos na medida em que já não creiamos na generosidade dos jovens e em seu desejo de servir, de entregar-se a elesmesmos, e de aceitar de sacrificar-se.Morreremos quandodeixemos decrer no poder do Evangelho, na generosidade dos jovens, no valor de nosso ca-risma e em nós mesmos. Eu creio que é sinal de que nos temos secularizado em grandemedidaequetemosperdidoafé,quandoafirmamosqueosjovenssãoincapazes de ser atraídos pelo poder do Verbo e pela vida de Jesus. Penso que temospoucaféquandocitamosrapidamenteas“estatísticas”ea“secularização”como as causas que explicam porque tão poucos jovens respondem ao chamado missionário como sacerdotes e irmãos. Já não cremos no poder do Espírito para suscitar novos membros? Pensamos que o Evangelho já não tem futuro? Quando deixamos de convidar a jovens baseando-nos nas estatísticas e na secularização, contribuímos sem se dar conta, ao cumprimento de nossa própria profecia se-gundo a qual nenhum jovem se interessará já por nosso estilo de vida. E então teremos o futuro que merecemos. Mas nossa fé nos chama a olhar com maior pro-fundidade, a atuar de outro modo, e de optar por ser proféticos e não desesper-ançados. Todos e cada um dos Oblatos estamos chamados a repensar os dogmas das estatísticas e da secularização e ir mais a frente, na fé, para convidar os jovens a que optem por um modo de vida alternativo e radical. Meditemos as palavras da Constituição52:“Cristonãocessadechamaraalgunshomensparaquelhesigame anunciem seu Reino”.

Inclusive nas unidades onde as vocações ainda são abundantes.

Não escrevo a vocês só porque me preocupam as unidades nas quais as vocações são raras ou inexistentes. Aí onde as vocações abundam, em algumas partes do mundo, não podemos tomar esse dom como se viesse por si mesmo. Devemos ter também aí uma pastoral vocacional solidamente organizada, capaz de fazer propostas, de convidar e de ajudar aos jovens a discernir sua vocação e formar-se na fé. Às vezes me inquieta nossa enorme passividade, contentando-nos sim-plesmente em admitir aos que vem a nós, sem capacitar-nos de uma pastoral vocacional organizada, que busca ativamente, que convida e acompanha a esses homens em seu discernimento para ser missionários. As unidades que atraem a novos membros correm o risco de adaptar-se a essa situação e se esquecem de inclusive de orar pelas vocações. Essas unidades também devem rezar muito para dar graças a Deus pelos novos membros que vem a elas e pedir ao Senhor vo-cações,emsolidariedadecomasunidadesqueenfrentamsériasdificuldades.

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Que fez, em realidade, nosso Senhor Jesus Cristo?

O que nos ensina Jesus Cristo? A vida de Jesus manifesta uma integridade sem falhas: sua vida testemunha a Boa Nova que anuncia. Jesus era um homem de oração: vivia em comunhão profunda com Abba, seu Pai. Impulsionado pelo Es-pírito, orou antes de escolher a seus discípulos e nos diz que rezemos pelos op-erários da missão. Jesus chamou a outros, por seu nome, para que lhe seguissem e para formá-los. Não deveria ser este um modelo para nosso próprio ministério das vocações oblatas? Nossa vida deve testemunhar a Boa Nova que anunciamos, seguindoochamadotãopotentedoCapítulode2010sobrea“Conversão”.Temosque ser homens de oração, contemplativos, em comunhão de amor com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Temos que rezar pelas vocações. (Recentemente o papa Francisco disse que a pastoral vocacional é uma pastoral de joelhos, de oração, mas que uma estratégia segundo um programa). Tem que chamar os jovens por seu nome, para convidá-los a seguir a Jesus, como Missionários Oblatos de Maria Imaculada.

Este modo de proceder não é fácil e não há soluções rápidas. Temos necessidade de muita paciência, de fé, de oração e perseverança oblata. As unidades devem estimular a vontade permanente de abordar os jovens, com respeito, atentos à integridade da pessoa, valentes no modo de convidar e de propor nossa maneira de viver e o compromisso missionário comum de todos os Oblatos da unidade. Temos que convidá-los a rezar e a partilhar sua fé conosco. Tanto se nos encontra-mos em um contexto em que poucos jovens optam pela vocação religiosa, como emoutroambientemaisfavorávelaoflorescimentodasvocações,háquededicarpessoalatempointegralerecursoseconômicossuficientes,paraestabelecerumapastoral vocacional seria, deliberada e organizada.

Frente aos jovens diferentes de nós.

Às vezes a realidade atual da juventude é muito diferente do que foi a nossa, se so-mos de outra geração. Pode ser que nos perguntem sobre nosso hábito religioso, nossos costumes. Podem nos pedir que rezemos o Rosário ou que tenhamos a exposição do Santíssimo Sacramento. Eles têm seu modo de unir o cuidado pe-los pobres, da justiça e do ambiente, com devoções e sinais mais tradicionais do catolicismo.

Isto para alguns de nós pode ser que faça não sentir-se bem com esses jovens. Mas nossoconfortopessoaltemaquipoucaimportância:temosquepassarporcimadas nossas eclesiologias preferidas e acolher a esses jovens, escutá-los, aprender deles, e ajudar-lhes humildemente a caminhar no Espírito da Igreja de hoje. Não podemos exigir-lhes que tenham a mesma espiritualidade que nós, sobretudo no ponto de saída. É crucial acolhê-los e caminhar com eles, partindo desde o ponto em que se encontram, com uma olhada de amor, como o fez Jesus.

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Missão entre os jovens e a pastoral vocacional.

Quando convidamos os jovens a que se interessem por nossa vida oblata, te-mos que recordar também a estreita relação existente entre nosso ministério com jovens e nosso ministério com o laicato. Estes dois campos são o lugar natural onde é possível encontrar jovens católicos, ativos, aos quais podemos propor nossoestilodevidareligiosaemissionária.Nósnão“utilizamos”esseministériounicamente para encontrar vocações, mas esses lugares são simplesmente o lugar para encontrar jovens que recebam os sacramentos, que vivem ativamente sua fé e tratam de desenvolvê-la. Os Oblatos que estão comprometidos com a educação e o ministério da formação, com a juventude e o laicato, deveriam estar sempre interessados e felizes de transmitir um convite a um jovem católico para que passe um tempo em comunidade conosco, para fazer uma experiência vocacional, ou para participar em uma missão conosco, etc... Igual que Jesus devemos ser cria-tivos e chamar a outros a seguir ao Senhor, como Missionários Oblatos de Maria Imaculada.

Converter-nos, rezar, esperar...

Agora que começamos o Triênio Oblato, lhes convido a contemplar e a exercer a pastoral de vocações tal como Jesus praticou. Todos necessitamos trabalhar em converter-nos nos cinco domínios de nossa vida religiosa missionária (ver o docu-mentodoCapítulo2010 “Conversão”) afimde sermais integralmentefiéisnoseguimento de Jesus. Assim pois, temos necessidade de orar mais intensamente em nossas comunidades locais e em nossas Unidades, para pedir a Deus que nos mande novos membros. Convido-lhes a pensar nas vocações em vossa própria unidade. Por favor, façam como homens de fé, sem sentir-se esmagado pelas es-tatísticas,ademografiaeasecularização.Aesperança,comomuitobemsabem,não olha em primeiro lugar as estatísticas para formar a sua opinião. A esperança sefixamaisbemnoEvangelhoeesperaquemudemasestatísticas.

Por uma pastoral organizada.

Convido a cada Unidade a organizar a Pastoral Vocacional. Assim como insisto quecadaOblatotemaresponsabilidadepelasvocações,afirmoaomesmotempoem que tem que nomear um Oblato, sacerdote ou irmão, como coordenador a tempo integral. As Normas Gerais da Formação Oblata são um instrumento útil para começar a organizar a pastoral vocacional e formar-se para um discernimen-toqueacompanhaaacolhidadenovosmembros:“Éurgenteplanificarcomoédevido o apostolado vocacional da congregação. Este apostolado compreende um duplo aspecto: 1) dar a conhecer o carisma oblato, e 2) acompanhar ao futuro aspirante até sua entrada no pré-noviciado. Ainda que estes dois ministérios tem seus especialistas, todo Oblato está chamado a levar a cabo o primeiro, e pode sentir-se chamado a trabalhar no segundo (cf. R.53a) (NGFO, p. 37, no. 79). Este é um chamado muito concreto à conversão na linha do Capítulo de 2010.

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Maria Imaculada é o modelo e a salvaguarda de nossa vida consagrada (C.13). A ela lheconfiamosnossavontadedetrabalharmais intensamenteparaconvidarnovos membros a unir-se a nós, através do ministério das vocações, fundamen-tadonaoração,confiando-esteministérioasuaintercessãoeaseucuidadocheiode ternura para conosco.

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Carta VocacionalP. Louis Lougen,OMI

Aparecida | JOMI

Julho - 2013

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Oferte sua vida a Deus!

Louvado seja Jesus Cristo e Maria Imaculada!Querido Jovem Amigo(a) e Missionário(a),

A paz esteja contigo! Estes dias em Aparecida, a casa da Mãe dos brasileiros, tem sido repletos de partilha, celebração, fé e compromisso. Nós temos crescido muito como Família Oblata na caridade e no zelo de Santo Eugênio. Sentimo-nos muito agradecidos por esta experiência maravilhosa.

Esta carta e as sandálias que você recebe são uma pequena lembrança de que a caminhada missionária de vida e de fé vai nos levando cada vez mais profundo no mistério e no seguimento de Jesus Cristo. Esta caminhada exige gente comprometida e temos que rezar para que tenhamos jovens, adultos, casais, solteiros, missionários, Irmãs, Irmãos e Padres comprometidos com a missão de Jesus.

Uma dimensão fundamental da missão de Jesus foi a de tomar a iniciativa de chamar outros pelo nome, muito pessoalmente, para segui-lo em tempo integral e por toda a vida! Faço este apelo a cada um de vocês: considere o chamado de Deus na sua própria vida! Será que Jesus não está te chamando para ser missionário: Padre, Irmã, Irmão como Oblato de Maria Imaculada? Pense bem e reze sobre isso na sua vida. Não tenha medo! Não hesite! Ou talvez você conheça outro jovem que tem uma fé muito forte, é generoso e dedicado. Convide-o, muito pessoalmente, pelo nome para pensar sobre essa possibilidade de consagrar a própria vida ao Senhor. Encoraje-o para discernir a vocação missionária.

A Igreja precisa de Você! Os Oblatos precisam de Você! Oferte sua vida para Deus. Os pobres te esperam. Seja corajoso e com uma atitude de oração, considere a possibilidadedequeDeustechama.SantoEugênionosdisse:“Nãodeixenadasem tentar!” Deus nos dá a graça de fazer o que ele nos pede. Coragem!

Rezemos juntos ao Senhor da Messe para que tenhamos muitos bons e generosos operários para a missão de Jesus. Obrigado pelos dias maravilhosos no Brasil e de maneira especial em Aparecida, crescendo juntos na fé e na vocação missionária!

Com muito amor e minhas orações,Padre Louis Lougen, OMI

22 de julho de 2013

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Carta de AparecidaJuventudes OMI

Aparecida | JOMI

Julho - 2013

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Queridos amigos: Saudações desde Aparecida, SP - Brasil.

Aos que não tiveram a oportunidade de estar conosco, queremos partilhar nossas experiências através desta carta. Reunimos-nos como jovens provenientes de todo o mundo para celebrar e viver mais profundamente o carisma Oblato como família, en-tre os dias 18 até 22 de julho de 2013. Interagimos entre jovens de diferentes países, culturas e procedências sociais, porém unidos na mesma fé e no espírito de Santo Eugênio. Esta vivência esteve cheia de energia, inspirando-nos, enriquecendo-nos e desafiando-nos.

Celebramos juntos, Cristo jovem, vibrante e alegre, que se fez presente em cada um dos momentos. Sentíamos-nos em casa na convivência fraterna; na Via Sacra que nos convidou ao compromisso e à ação como missionários oblatos; e na transforma-dora catequese, do nosso superior geral que nos chamou a viver a fé de forma mais ativa e a encarnar o carisma oblato em nossas situações cotidianas, animando-nos nas muitas maneiras de expressá-la, recordando que o centro de nossa vocação e missão é sentir-se amado por Deus para tratar o próximo como Irmão.

Queremos chegar até vocês para fazer-lhes saber desse grande amor, que não exclui a ninguém e se estende a todos. Nestes dias, a grande família oblata, experimentou constantemente e de diversas formas o encontro com o Salvador.

Culturas e nações em comunhão, animados por um mesmo espírito, partilhamos o grande dom de nosso carisma que, inspirado em Santo Eugênio, nos convida a servir ao próximo sem restrições, como discípulos de Jesus que anunciou a Boa Nova a todos, especialmente aos mais necessitados.

Encorajadosporestecarisma,ajuventudeoblataseaprontaapesardasdificuldadespara proclamar o Evangelho vencendo todas as batalhas impostas pela vida atare-fada;outrodesafioésuperarnossasprópriasbarreiras,eaindareconhecendo-nospecadores, como início de uma verdadeira conversão, entregando-se ao infinitoamor de Deus e a experiência comunitária que se desenvolve no amor gratuito, renovando-nos.

Concluímos agradecendo a Deus, pelas graças derramadas sobre todos. Obrigado aos oblatos e leigos do Brasil que trabalharam tanto para acolher-nos e organizar este encontro. Obrigado ao Pe. Louis Lougen,OMI, que nos ofereceu sua presença, a catequese e homilias. Levamos em nossos corações o que nos disse e queremos encarná-lo em nossas vidas. Obrigado a todos e cada um dos que rezaram por nós e a vocês jovens. Com vocês e com Santo Eugênio, queremos abraçar a Cristo e sua missão.

Oremos: Possamos ó Deus, receber do amor desinteressado expresso na santa cruz, a valentia para reconhecer na caridade os dons que nos destes, e que Maria Imacu-lada,nosfortaleçanafidelidadeaoseguimentoaJesusCristo.QueSantoEugênio,do coração que abraçou todo o mundo, nos auxilie a ser uma grande família mis-sionária, anunciando a boa notícia aos pobres e abandonados, celebrando a força de sua entrega generosa. Amém!

Aparecida, 22/07/2013 | Memória de Santa Maria Madalena

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