Especial Envidraçar varandas, uma ótima sacada · manentes sobre o nível de renda e...
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Andiv
EspecialEnvidraçarvarandas, umaótima sacada
Ano 50 Janeiro 2007Edição 409
Sumário
3edição 409
Nossa capa
Envidraçamento de
sacada se populariza
no Brasil
Página 23Página 23Página 23Página 23Página 23
Veja nesta edição
4
5
7
31
43
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58
60
62
66
48 Vidro em Obra
Material aplicado em templos
religiosos valorizam a arquitetura
12 Mercado
Cebrace, Pilkington e
Saint-Gobain têm novos
executivos
18 Opinião
Luiz Jorge Pinheiro e seus
novos desafios na equipe
unificada da Cebrace
36 Confraternizações
As entidades vidreiras
e seus encontros de
final de ano
Divulgação
Manoel Sobrinho
Divulgação
Dario de Freitas
Foto
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vulg
ação
Aqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoAqui na redaçãoMudanças...
EditorialEditorialEditorialEditorialEditorialPresidente, não nosdesaponte!
Palavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorPalavra do leitorCanal de interação com arevista
GlasstecGlasstecGlasstecGlasstecGlasstecMais novidades trazidas diretoda feira alemã
No mundo do vidroNo mundo do vidroNo mundo do vidroNo mundo do vidroNo mundo do vidroSaiba o que há de novo nomercado
EventoEventoEventoEventoEventoDecor Interior de Americanaapresenta duas casas comaplicação do vidro
Falando em normasFalando em normasFalando em normasFalando em normasFalando em normasFechamento de sacada nosplanos do CB-37
Vidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaVidro em diaConfira os eventos do setor eparticipe
Para o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioPara o seu negócioAprenda a gerenciar seutempo
Ache fácilAche fácilAche fácilAche fácilAche fácilSaiba onde estão osfornecedores de sua região
Índice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantesÍndice de anunciantes
Aqui na redação
4 o vidroplano 2007janeiro
Mudanças...Revista mensal da Associação Nacional de
Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Andiv)
Fundada pelo Sindicato do Comércio Atacadista de Vidro Plano,Cristais e Espelhos do Rio de Janeiro, em 1957
Registrada no INPI em 14-6-95 • ISSN 1518-4773
Entidade Responsável AndivPresidente Wilson Farhat Júnior
Primeiro-vice-presidente Ibelson Ferreira de SousaSegundo-vice-presidente João Antônio MagdalenaTerceiro-vice-presidente Aldo Machado Simões
Diretores Alexandre PestanaDomingos Sávio de AguiarWalter Luís Araújo Guarino
Diretores-tesoureiros Luiz Herculano PintoJosé Carlos Labate Donato
Conselho Fiscal TitularesÉmerson ArcênioFernando do ValleJoão Alves Parreira
Conselho Fiscal SuplentesCelso de Almeida MagalhãesDario FarhatJoão Augusto Fujiwara
Entidades AssociadasAssociação Brasiliense de Vidraçarias (Abravid)Presidente: Domingos Sávio de AguiarAssociação Catarinense das Empresas Vidreiras (Ascevi)Presidente: Samir CardosoAssociação dos Distribuidores Industriais e Revendedores de Vidrosdo Estado do Paraná (Adivipar)Presidente: Emerson ArcênioAssociação Mineira do Comércio Atacadista, Varejista e dosBeneficiadores de Vidro (Amvid)Presidente: Alexandre PestanaSindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação deVidros e Cristais do Estado de São Paulo (Sinbevidros)Presidente: Roberto MenedinSindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismo,Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi)Presidente: Reinaldo Pedro CorreiaSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos de São Paulo (Sincavesp)Presidente: Celso de Almeida MagalhãesSindicato do Comércio Atacadista de Vidros Planos, Cristais eEspelhos do Rio de Janeiro (Sincavidro)Presidente: Roberto Ferreira da SilvaSindicato das Indústrias de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica deLouça e Porcelana no Estado do Rio Grande do Sul (Sindividro-RS)Presidente: Gilberto Ribeiro
Corpo EditorialDiretor Wilson Farhat Júnior
Editora e Jornalista-responsável Celina Araújo – MTb 29.080Reportagem e Redação Ana Julia Bongiovani
Geisa Araújo BarbosaMariana Alonso
Colaboradora Beatriz StrawinskyPreparador de Texto Amorim Leite
Projeto Gráfico Amanda GenerozoEditoração Eletrônica Cristiane Martins Carratu
Assistente de Arte Carolina Amorim
Redação e Departamento ComercialAssociação Nacional de Distribuidores e Processadores
de Vidros Planos (Andiv)Rua Monte Alegre, 61, 11º andar, conj. 111, Perdizes
05014-000, São Paulo, SPTel: (11) 3873-9908, fax: 3873-9910
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Produção GráficaVerbus Comunicação
Rua Gama Lobo, 2.141, 04269-001, Ipiranga, São Paulo, SPTel. (11) 5068-3502 - [email protected]
E m clima de réveillon, esta edição reflete
as mudanças a que sempre nos propo-
mos ao início de cada ano.
As sacadas e varandas dos prédios já não são as
mesmas – estão muito mais envidraçadas – e nossa
reportagem tratou de apurar o assunto sob vários
ângulos. Na Pilkington, Saint-Gobain e Cebrace,
novos executivos assumem posições de destaque,
com metas e desafios que terão grande influência
no mercado. Entenda essa “dança das cadeiras”
em nossa reportagem a partir da página 12.
Cheias de planos e expectativas, as entidades de
classe do setor vidreiro reuniram-se em dezembro
para as tradicionais festas de confraternização, co-
mo mostram as imagens de nossa reportagem de
cobertura.
E por falar em mudanças, as belíssimas mostras de
decoração estão saindo das grandes capitais para
outras cidades, como a Decor de Americana, no
interior de São Paulo. Graças à sugestão do leitor
Roberto Otávio da Silva, da Espelho Meu Vidros e
Decorações, pudemos mostrar mais esse trabalho
com vidro em nossas páginas.
Um grande abraço,
Celina Araújo
Editora
o vidroplano
Fale com o presidente!
AndivTodas as quintas-feiras,das 16 às 18hTel.: (11) [email protected]
Editorial
5edição 409
Presidente, nãonos desaponte!
FDario de Freitas
Wilson Farhat JúniorPresidente da Andiv
echamos este editorial às vésperas do anúncio do Programa de Ace-
leração do Crescimento (PAC) pelo governo federal. De forma obje-
tiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não ia entrar
em detalhes em relação às medidas, mas todos teriam uma bela surpresa, pois
as questões do saneamento básico e da habitação seriam muito fortes no pro-
grama.
Espero não me desapontar com as propostas do PAC na próxima semana,
mas a constatação de nosso presidente não me surpreende. Estudo realizado
pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido da União Nacional da Constru-
ção (UNC), da qual a Andiv faz parte, mostra dados importantes sobre o retor-
no obtido com os investimentos realizados em infra-estrutura no Brasil.
O documento, entregue ao presidente da República no dia 13 de dezem-
bro, informa que a cada R$ 1.000 investidos na construção formal são gerados
R$ 858 de renda na cadeia da construção, além de proporcionar efeitos per-
manentes sobre o nível de renda e produtividade das economias.
Além desses números, o estudo da FGV traz uma análise da questão tribu-
tária na construção civil que também reflete a realidade do setor vidreiro. Por
isso, faço questão de reproduzi-la aqui:
“Os números da carga tributária sobre a cadeia da construção (...) não dei-
xam dúvidas acerca de sua importância. Eles explicam a presença de uma ele-
vada informalidade na cadeia, expressa não apenas pela fuga dos encargos
fiscais, como também pela ineficiência produtiva e reduzida qualidade técnica
dos segmentos informais. Uma importante diretriz de política voltada para o
setor da construção deve passar, necessariamente, pela redução da carga tri-
butária. (...) O crescimento da economia originado por uma iniciativa como a
redução do IPI ou do ICMS seria capaz de gerar um aumento de arrecadação
superior à renúncia fiscal que representariam.”
Diante dessas constatações e da promessa de incentivo governamental, sin-
to-me bastante esperançoso com o crescimento de negócios no setor vidreiro
em 2007, pois está comprovado que as variações positivas na construção civil
têm impacto imediato e proporcional em nosso segmento. Aos profissionais
do setor cabe acompanhar as mudanças e se preparar para atender as novas
demandas do mercado.
Palavra do leitor
Um canal de interação
Profissionais do setor e estudantes têm respostas
sobre tensão do vidro, tinta para serigrafia e curso
só para leitores
Manoel Sobrinho
7edição 409
Explodindo
Gostaria de saber por que os vidros temperados ex-
plodem espontaneamente. Presenciei um caso e fiquei
sabendo de outros dois. Comprei um fogão e, no se-
gundo dia de uso, com as bocas apagadas há mais de
uma hora, a tampa de vidro explodiu e os cacos foram
projetados a quase 2 m do fogão. Detalhe: não havia
nada sobre a tampa e ela também não tinha sido batida.
Como engenheiro químico, imagino que o fato possa
ser proveniente de algum ponto de tensão desuni-
forme provocado no processo de têmpera. Seria isso
mesmo?
Márcio Luiz Martins
Telêmaco Borba, PR
De fato, existem, sim, tensões nos vidros temperados.
Aliás, as tensões são maiores nas bordas dos vidros em
razão do processo de têmpera, pois o aquecimento do
vidro no forno tem início pelas bordas e, no momento
do choque térmico com ar comprimido, essa região
está mais quente que o centro da peça de vidro.
O vidro temperado possui resistência para flexões e im-
pactos com ponto de choque de área grande (punho).
Porém, quando o ponto de impacto possui canto vivo,
não oferece a mesma resistência ao choque.
A quebra espontânea se dá por diversos fatores como:
1 – Problema de acabamento na borda do vidro, canto
vivo provocando acúmulo de tensão na área;
2 – Problema de têmpera com número de fragmentos
abaixo ou acima do especificado na norma NBR
13.866;
3 – Tensão excessiva de borda do vidro;
4 – Empenamento da peça de vidro, provocando
tensão na montagem da peça de fixação;
5 – Tensão excessiva provocada pela peça de fixação
da tampa do fogão (aperto);
6 – Contato direto metal/vidro;
7 – Impactos fortes;
8 – Aquecimento dos queimadores com a tampa abai-
xada.
Julio Arcara
Coordenador de Qualidade
Saint-Gobain Glass
Tel. (11) 4239 2317
www.saint-gobain-vidros.com.br
Processo a frio
Como posso conseguir tinta colorida para trabalhar
com processo de serigrafia de vidro a frio?
Lucio Wanderley
São Paulo , SP
A empresa MHJ Vidros é uma das que fabricam tinta
para a coloração do vidro pelo processo a frio. A com-
panhia tem 22 cores disponíveis, segundo seu diretor
Marcelo Jauch. Para mais informações, ligue (11)
4666-3003
Sistema de fixação
Estamos construindo a nossa sede e gostaríamos de
montar a vitrina (22,00 x 6,20 m) utilizando o sistema
diagonal de fixação tipo aranha. Necessitamos de for-
necedor para as ferragens e não sabemos qual em-
presa consultar.
Robson Morelato
Omega Vidros e Molduras
Americana, SP
A Itamaracá – tel. (11) 5011-1710 – fabrica ferragens
como essa. Outra fabricante é a JSD ferragens – (11)
4220-5214.
Falha nossa!
Na edição de dezembro da revista O Vidroplano, o no-
me e e-mail da Glastronic não foram grafados correta-
mente na seção “Índice de anunciantes”. O correto é:
Procura-se curso de vidro
Tenho uma vidraçaria e estou pensando em começar a
trabalhar com vidros temperados. Gostaria de fazer
curso sobre o produto e o procedimento para isso.
Wilson Alves Alvarenga
Capinópolis, MG
Por enquanto ainda não há cursos para a formação
de mão-de-obra especializada em Minas Gerais. Po-
rém, o Senai de Belo Horizonte está se preparando pa-
ra dar início à sua primeira turma do Curso do Vidra-
ceiro já no primeiro semestre deste ano. O curso se-
guirá os mesmos moldes do oferecido pelo Senai de São
Paulo e atenderá a necessidade da formação básica
de mão-de-obra introduzindo os alunos no trabalho
com o vidro temperado.
Alexandre Pestana
Presidente da Associação Mineira do Comércio
Atacadista, Varejista e dos Beneficiadores
de Vidro (Amvid)
Tel. (31) 3387-0044
Curso do Vidraceiro em Minas Gerais deveter mesmos moldes do de São Paulo
Este espaço está reservado para
sua crítica, sugestão ou dúvida.
Entre em contato conosco!
Tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
Participe!
o vidroplano 2007janeiro8
Dario de Freitas
fábricas de vidroBoas-novas nas
A
Cebrace, Pilkington e Saint-Gobain anunciam novos
executivos à frente das empresas
o vidroplano 2007janeiro12
Novidades
no-Novo, lideranças
novas. Foi assim que
as fábricas de vidro
iniciaram 2007. Numa dança das
cadeiras bastante comum no atual
mundo corporativo, alguns execu-
tivos da Cebrace, Pilkington e Saint-
Gobain atravessam fronteiras e as-
sumem novas posições no Brasil,
Argentina e França. Para os que se
vão, boa sorte. Para os que che-
gam, sejam bem-vindos. Acompa-
nhe as mudanças:
De volta à terra natal
A primeira mudança anunciada
foi na equipe liderada por Luiz
Carlos Galvão, presidente da Pil-
kington na América do Sul. O ar-
gentino Leopoldo Castiella, que,
nos últimos quatro anos, foi dire-
tor-comercial da Pilkington e da
Cebrace no Brasil, retorna à sua
terra natal para desempenhar a
função de diretor-geral da Vidrie-
ría Argentina S.A. (Vasa), do Gru-
po Pilkington (veja entrevista ex-
clusiva com ele na página seguinte).
O brasileiro Carlos Henrique
Senna Medeiros deixa a Lirquen,
empresa do Grupo Pilkington no
Chile, e volta como diretor-geral
da Pilkington no Brasil (confira na
próxima edição de O Vidroplano
entrevista exclusiva com ele.
Mudança de país
e de segmento
Após mais de cinco anos tra-
balhando como diretor da Cebrace
e do vidro plano construção Saint-
Gobain no Brasil, Bernard Poisso-
nneau retorna à França. Além do
nosso País, Bernard também se
despede do vidro: seu novo de-
safio dentro do grupo Saint-Go-
bain será em uma empresa que
produz e comercializa argamassas.
Para seu lugar, chega Renato
Holzheim, antes diretor da Saint-
Gobain Sekurit Brasil.
Área comercial
unificada
A Cebrace anunciou a centrali-
zação de sua área de Marketing e
Vendas na unidade de Jacareí, in-
terior de São Paulo. Luiz Jorge Pi-
nheiro desliga-se das atividades
do vidro impresso na Saint-Gobain
Glass e passa a se dedicar exclusi-
vamente à Cebrace. “Nosso objeti-
vo é melhorar os serviços aos cli-
entes, com maior presença no
Carlos Henrique: apóstemporada no Chile,retorna como diretor-geralda Pilkington no Brasil
Divulgação
13edição 409
Em clima de despedida
do Brasil, Leopoldo
Castiella concedeu a
seguinte entrevista a
O Vidroplano:
Em quais atividades atuou en-Em quais atividades atuou en-Em quais atividades atuou en-Em quais atividades atuou en-Em quais atividades atuou en-
quanto estequanto estequanto estequanto estequanto estevvvvve no Bre no Bre no Bre no Bre no Brasil?asil?asil?asil?asil?
No início, fui gerente-geral da Pil-
kington Brasil Building Products.
Dois anos depois, já com o Luiz
Carlos Galvão na presidência, pas-
sei a ocupar a direção comercial
da Pilkington Building Products e
gerência comercial do agente Pil-
kington na Cebrace.
Que pontos se destacam em seuQue pontos se destacam em seuQue pontos se destacam em seuQue pontos se destacam em seuQue pontos se destacam em seu
trtrtrtrtraaaaabalho no Brbalho no Brbalho no Brbalho no Brbalho no Brasil?asil?asil?asil?asil?
Na Cebrace, destaco os projetos
junto ao governo, como as ações
para evitar o subfaturamento das
importações, por meio da imple-
mentação do canal cinza, e defini-
ção e acompanhamento dos pre-
ços de referência, além de ações
que estão sendo tomadas para
equalizar os impostos na cadeia
de distribuição. Outro ponto é a
melhoria da qualidade do serviço
prestado aos clientes que, segun-
do a análise deles próprios, me-
lhorou consideravelmente.
A introdução do Reflectafloat de-
mandou um grande investimento
na linha de produção e marcou o
início de um trabalho que visa a
disseminar a utilização de produ-
tos de maior valor agregado no
mercado brasileiro. No decorrer
dos anos, foram tomadas múltiplas
ações que vêm garantindo que a
Cebrace tenha penetração nos di-
versos segmentos do mercado, em
vários níveis da cadeia. Isso é de
grande importância para o moni-
toramento e constante acompa-
nhamento e ajuste das ações.
Na Pilkington, o destaque é ter re-
vertido a situação interna por in-
termédio da reengenharia do ne-
gócio, tanto nas obras, com a ter-
ceirização da produção, como no
temperado, por meio do desenvol-
vimento e introdução do Sistema
Blindex de Franquia.
Qual a sua aQual a sua aQual a sua aQual a sua aQual a sua avvvvvaliação sobraliação sobraliação sobraliação sobraliação sobre o mer-e o mer-e o mer-e o mer-e o mer-
cado brcado brcado brcado brcado brasileirasileirasileirasileirasileiro de vidro de vidro de vidro de vidro de vidros planos?os planos?os planos?os planos?os planos?
O mercado brasileiro está muito
bem equipado do ponto de vista
tecnológico. Porém, é necessário
dar ênfase ao desenvolvimento de
produtos com maior valor agrega-
do, que justifiquem os investimen-
tos realizados e elevem o patamar
das especificações de vidros.
Qual a noQual a noQual a noQual a noQual a novvvvva função que está de-a função que está de-a função que está de-a função que está de-a função que está de-
sempenhando na sempenhando na sempenhando na sempenhando na sempenhando na ArArArArArgggggentina?entina?entina?entina?entina?
Diretor-geral da Vidrieria Argen-
tina S.A (Vasa).
Alguma mensaAlguma mensaAlguma mensaAlguma mensaAlguma mensagggggem adicional?em adicional?em adicional?em adicional?em adicional?
Gostaria de finalizar dizendo que
a experiência no Brasil foi muito
enriquecedora pessoal e profissio-
nalmente. Independente de tudo
que conquistei nesses anos, o que
levo de mais importante são as
amizades que consegui fazer.
Poissonneau:rumo àFrança, paraatuar nosetor deargamassa
LuizJorge:dedicaçãoexclusivaà Cebrace
Foto
s: D
ario
de
Frei
tas
mercado e agilidade na tomada de
decisão”, explica Luiz Jorge (veja
entrevista exclusiva com Luiz
Jorge na seção “Opinião”, na pá-
gina 18).
O executivo assume a função
de gerente-geral comercial da Ce-
brace e se reportará à diretoria da
empresa.
No vidro impresso
Com a saída de Luiz Jorge, Luiz
Fernando Tirone assume a função
de gerente geral do vidro impres-
so na Saint-Gobain Glass. Ele atua
no setor vidreiro desde outubro
de 2000, quando foi gerente de
exportação da Saint-Gobain e,
posteriormente, da Cebrace.
Tirone tem como meta facilitar
e ampliar a aplicação de produtos
de maior valor agregado, pois
acredita ser este o melhor cami-
nho para a evolução e o cresci-
mento de toda a cadeia vidreira.
Tirone: gerente geral dovidro impresso na Saint-Gobain Glass
Fale com eles!
CebraceTel. 0800-7284376
PilkingtonTel. (11) 6955-3000
Saint-Gobain GlassTel. 0800-125125
Div
ulga
ção
à CebraceDedicação total
Luiz Jorge Pinheiro desliga-se do vidro impresso na
Saint-Gobain Glass para gerenciar uma equipe unificada
S
Opinião
ua entrada no Grupo
Saint-Gobain se deu 34
anos atrás, quando co-
meçou a trabalhar na Brasilit. No
setor vidreiro, atua há dez anos, à
frente da Saint-Gobain Glass e da
Cebrace. Agora, mais uma oportu-
nidade surge em sua carreira: o
executivo desliga-se das ativida-
des com o vidro impresso na Saint-
Gobain Glass e passa a se dedicar
exclusivamente à Cebrace. Desde
o início deste mês, Luiz Jorge é
seu gerente-geral comercial e tem
as atividades concentradas na se-
de da fábrica, em Jacareí, interior
de São Paulo. Sob sua responsabi-
lidade estão as áreas de Vendas,
de Marketing e Promoção Técnica
e a de Planejamento Estratégico.
Na entrevista exclusiva conce-
dida à O Vidroplano, Luiz Jorge
fala sobre sua trajetória profis-
sional, explica como ficam as fá-
bricas vidreiras Cebrace e Saint-
Gobain com as recentes adequa-
ções e antecipa sua meta à frente
da Cebrace.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – A partir deste ano,
suas atividades estão focadas ex-
clusivamente na Cebrace?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororggggge Pinheire Pinheire Pinheire Pinheire Pinheirooooo – Sim. O mer-
cado brasileiro cresce acima da ta-
xa do PIB, tem um potencial mui-
to grande a ser desenvolvido. A
Cebrace, ao longo de mais de vin-
te anos de existência e comercia-
lização de vidro plano no Brasil,
vem acompanhando essa evolução.
Nós começamos com uma plan-
ta. Hoje, temos quatro, oferecendo
uma gama completa de produtos
transparentes derivados do float.
Conseguimos atender praticamen-
te 100% das necessidades do mer-
cado e isso requer uma estrutura
comercial voltada para essa evo-
lução. Ou seja, é preciso estar ca-
da vez mais focado nesse desen-
volvimento, na ampliação de mer-
cado, no lançamento dos produtos
e na orientação técnica para que
sejam cada vez mais bem aplica-
dos no mercado brasileiro.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Agora a Cebrace
está com nova estrutura para co-
mercialização dos seus produtos.
Como será daqui para frente?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – Verificamos no decor-
rer do tempo que, com a estrutura
anterior, a tomada de decisão es-
Fotos: Dario de Freitas
o vidroplano 2007janeiro18
“Procuramos ter uma únicaequipe comercial paradarmos uma resposta maisrápida ao mercado”
tava se tornando lenta dentro da
velocidade da evolução do mer-
cado. Então, procuramos ter uma
única equipe exatamente para dar-
mos uma resposta mais rápida ao
mercado, termos uma comunica-
ção mais fácil, prestarmos um ser-
viço melhor ao nosso cliente e,
naturalmente, estarmos presentes
no mercado de maneira mais es-
truturada, a partir do momento em
que você tem uma única equipe e
uma única direção para gerir essa
equipe. O objetivo foi, realmente,
melhorar os nossos serviços com
maior presença no mercado e agi-
lidade na tomada de decisão.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Como isso vai
acontecer na prática?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – Hoje, sob a minha
responsabilidade, a estrutura co-
mercial está centralizada na Cebra-
ce, em Jacareí (SP), dividida em
três áreas: Vendas, sob a gerência
de Flávio Alves Vanderlei; Marke-
ting e Promoção Técnica, coorde-
nadas por Carlos Henrique Mattar;
e Planejamento Estratégico, co-
mandada por Valdimir Silvério Sil-
va. Por questão estratégica, manti-
vemos uma coordenadora de ven-
das fora de Jacareí, em Barra Velha
(SP), Teresa Cristina. Mas, perio-
dicamente, a Teresa estará em Ja-
careí participando de todas as
nossas reuniões.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Qual é a função
da área de Marketing e Promoção
Técnica na Cebrace?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – É desenvolver os
mercados regionalmente, trabalhan-
do a especificação, o treinamento
e a orientação técnica não só para
o especificador, mas, também, pa-
ra o nosso cliente e para o cliente
do nosso cliente – o vidraceiro. Is-
so inclui o aprimoramento técnico
em relação ao conhecimento so-
bre a utilização correta do vidro
plano e as diferentes soluções que
ele possa apresentar para o mer-
cado em que venha a ser utiliza-
do, assim como preparar as equi-
pes de vendas e de promoção que
os clientes possam ter e orientar o
vidraceiro.
Esse trabalho está sob a coor-
denação de Carlos Henrique, nos-
so gerente de Desenvolvimento de
Mercado, outra vertente da nossa
área comercial. Nós temos profis-
sionais em Recife, Brasília, São
Paulo, Curitiba e Porto Alegre na
área de Coordenação Técnica.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Qual é a função
do Planejamento Estratégico?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororggggge e e e e – É coordenar a comu-
nicação e acompanhamento de
ações junto às associações, sindi-
catos e governo. Isso envolve ques-
tões ligadas a impostos, controle
de entrada de produtos no Brasil,
ambiente de mercado dentro des-
sa área mais institucional. Eviden-
temente, há atividades internas
que estão ligadas com as áreas de
Vendas e Promoção. O Valdimir da-
rá suporte para que as outras áreas
consigam trabalhar de forma mais
integrada. É importante que exista
essa sinergia, pois assim podemos
estar posicionados com bom nível
de conhecimento nessas áreas.
19edição 409
“O importante é tera mesma linguagemde comunicaçãocom o mercado emanter o controleda situação internacom o histórico docliente”
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Nessa centrali-
zação de operações mudaram as
pessoas da área comercial com as
quais os clientes tinham contato?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – Preservamos deter-
minados contatos que já existiam
anteriormente. Como a maioria dos
clientes sempre trabalhou com os
dois agentes, agora, passou a falar
mais diretamente com um coorde-
nador de vendas. O importante é
ter a mesma linguagem de comu-
nicação com o mercado e ter o
controle da situação interna com o
histórico do cliente. Pelo que te-
mos apurado, os clientes estão sa-
tisfeitos com a mudança.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Profissionais da
Saint-Gobain ou da Pilkington po-
derão desenvolver atividades da
Cebrace fora de Jacareí ou Barra
Velha?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – A Cebrace passa a ter
uma identidade própria e uma
equipe própria para as atividades
comerciais. Nosso objetivo é que
todos os profissionais ligados à
área comercial tenham 100% de
suas atividades focadas na Cebra-
ce e baseados em Jacareí.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Haverá outras
mudanças a partir da nova ade-
quação?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – Observamos que o
cliente está se sentindo muito mais
seguro e participativo na especifi-
cação do vidro, na utilização cor-
reta do produto num projeto e na
orientação para comercialização.
Estamos preparando, também, o cli-
ente do nosso cliente – o vidracei-
ro –, pois é ele que está em con-
tato direto com o consumidor final.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Então, o foco da
nova equipe comercial, além de
dar suporte para os atuais clientes,
fomentará essa promoção técnica
de modo a permitir maior consu-
mo de produto de valor agregado e
conhecimento maior da aplica-
ção correta em outras regiões?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – Sim, expandindo as
soluções para utilização do vidro.
Nossa preocupação é grande em
relação à questão de segurança,
conforto termoacústico e estética.
Esses pontos importantes deverão
ser cada vez mais trabalhados para
que o especificador e o consumi-
dor final possam visualizar o vidro
não simplesmente como fechamen-
to de vão, mas como um elemento
que pode proporcionar melhores
condições ambientais.
O O O O O VVVVVidridridridridroplanooplanooplanooplanooplano – Quando essa ade-
quação começou?
Luiz JLuiz JLuiz JLuiz JLuiz Jorororororgggggeeeee – A equipe comercial
está trabalhando desde agosto de
2006. Assumi oficialmente essa
nova responsabilidade a partir de
3 de janeiro deste ano. O fato é
que essa adequação comercial já
está em funcionamento.
Fale com eles!
CebraceTel. 0800-7284376
“O mercadobrasileiro cresceacima da taxa doPIB, tem umpotencial muitogrande a serdesenvolvido”
o vidroplano 2007janeiro20
Graças ao vidro,
Varandas e sacadas são, cada vez mais, a extensão da
sala de estar ou de qualquer outro ambiente do imóvel
integração total
N Fotos: Divulgação
Capa
23edição 409
ão se fazem mais sacadas como antes.
Atualmente, essa área de convivência
tem crescido não só em tamanho, mas
em importância: jardins, lounges, churrasqueiras e até
piscinas fazem parte desse espaço em vários aparta-
mentos da cidade. E para que isso seja possível, alian-
do beleza da paisagem, conforto e segurança, o vidro
é elemento fundamental. Para a decoradora Carla Cu-
nha Jarjura, de São Paulo, o principal objetivo dos mo-
radores é criar um novo ambiente “em que prevaleça a
segurança e possa oferecer integração maior entre o
espaço interno e a varanda”.
Os sistemas de envidraçamento de sacada têm se
tornado uma solução prática, segura e bonita. A pro-
posta é a abertura total ou parcial dos painéis de vi-
dro, permitindo ampla visão, proteção contra intempé-
ries, redução de ruídos externos, adequação às diver-
sas formas geométricas da obra, fácil limpeza e manu-
tenção e, o melhor, aproveitamento da área útil em to-
das as estações do ano.
Composição do produto
Com todos esses benefícios, o sistema de envidra-
çamento de sacadas vem se popularizando no Brasil
em diversas camadas sociais, de acordo com Clemente
de Queiroz Neto, sócio-proprietário da Reiki, empresa
que atua na instalação do produto desde 1997. Com-
posto por painéis individuais de vidro temperado, que
pode, inclusive, receber película de segurança, o siste-
ma é capaz de permitir visão panorâmica, pois não há
interferência de esquadrias verticais.
Por meio de movimentos articulados deslizantes en-
Aproveitando espaço: quando aberto,mantém a ventilação; ao fechar,proporciona segurança e proteção
o vidroplano 2007janeiro24
tre trilhos de alumínio, obtém-se total amplitude em
sua abertura – todos os painéis podem ser recolhidos
paralela e lateralmente sem que fiquem fixos ou so-
brepostos entre si, conta outro fabricante do produto,
Carlos Alberto Pizzoli, diretor-industrial da American-
box. “As chapas de vidro ficam agrupadas a 90º do en-
vidraçamento frontal.”
Segundo os fabricantes entrevistados pela reporta-
gem de O Vidroplano, seus sistemas utilizam o vidro
temperado só variando as espessuras com 6, 8 ou 10
mm. O tamanho das chapas pode atingir até 1.200 x
4.000 mm, no caso do produto fabricado pela Dorma.
“Para nosso sistema, o laminado não é adequado,
pois, caso o vidro se quebre, a película que fica no
meio dele poderá não resistir ao peso do material e a
probabilidade de quebra é grande”, destaca Queiroz
Neto, da Reiki. Aprimorando a tecnologia adquirida
no exterior, a Euroglass vem fazendo testes para apli-
car em seu sistema outros tipos de vidro, como o lami-
nado e o insulado. Ainda este ano estarão no mercado
nacional, avisa o diretor-comercial e de Desenvolvi-
mento da empresa, Enio Bianchi.
Os sistemas podem utilizar vidros de diversas cores –
verde, bronze, fumê, azul, etc. “Os perfis de alumínio
também seguem essa linha de acordo com a neces-
sidade do cliente”, afirma o arquiteto Rafael Bueno
Gurgel, do Departamento Comercial da Vetro System.
Parte do conjunto
Outros componentes de qualidade são necessários
para um bom desempenho do produto. Rolamentos
blindados que proporcionam mais leveza ao manusear
o sistema são indispensáveis, recomenda Gurgel.
“Na fixação dos trilhos e perfis, são aplicados silico-
nes e/ou selantes de base de poliuretano que possi-
bilitam colagens flexíveis, isolando e prevenindo a
corrosão”, acrescenta Pizzoli, da Americanbox.
Perfis de silicones e EPDM (borracha) – permitem
vedação mesmo que haja irregularidade no esquadro
da alvenaria da obra – e escovas de polipropileno ga-
rantem a estanquidade na vedação. Travas de seguran-
ça são responsáveis pelo completo fechamento.
Aplicações do produto
• Sacadas
• Varandas
• Portas
• Janelas
• Jardins de inverno
• Camarotes
• Gazebos
Ampla visão:chapas ficam
agrupadasa 90º do
envidraçamentofrontal
25edição 409
Tecnologias envolvidas
Testes contínuos vêm sendo realizados pelos fabri-
cantes para garantir ainda mais avanços ao produto. A
Dorma, segundo Marcos Nunes Gomes, gerente de
Produtos e Marketing – Divisão Produtos para Vidros
Temperados, emprega em um de seus sistemas car-
rinhos deslizantes capazes de suportar painéis de até
150 kg. “Sem que haja necessidade de manobras adi-
cionais”, salienta. Já no outro sistema da companhia, os
painéis de 800 x 2.800 mm são suportados apenas pelo
trilho superior. “Esse mecanismo é obtido por meio de
roldanas especiais importadas, sendo que uma delas é
fundamental para o funcionamento do exclusivo sis-
tema de freios”, revela Marcos Nunes.
Uma das novidades mais recentes, como informa o
diretor da Espaço Aberto, José Jamil Chuery Júnior,
são as películas da 3M, que protegem os ambientes
dos efeitos dos raios ultravioleta. “O filme ainda im-
pede a ação dos raios infravermelhos em 97%”, obser-
va Chuery Júnior.
Rodrigo Belarmino, gerente-comercial para América
Latina da Solid Systems, conta que as vedações extras
e o deslizamento a seco, sem necessidade de lubrifi-
cantes, fazem a diferença no sistema da empresa.
Mão-de-obra
De nada adianta todo esse esforço sem mão-de-
obra especializada para instalar o produto. Para ame-
nizar o problema, conforme foi apurado pela repor-
tagem, cada fabricante tem sua equipe de instaladores
– própria ou terceirizada –, ou seja, produzem, ven-
dem e fazem a instalação no cliente final. “Cada sis-
tema possui características próprias que devem ser
adequadas às condições de cada obra. Por isso, não se
pode considerar o serviço como uma simples instala-
ção de boxe”, alerta Marcos Nunes, da Dorma.
A Reiki está até criando um centro de treinamento
só para preparar seus instaladores. “Vamos oferecer
aos vidraceiros, inclusive, cursos de técnicas de ven-
das e pós-vendas”, revela Queiroz Neto.
Embora quem fabrique, em geral, também instale, a
garantia da instalação é da empresa/vidraceiro. Porém,
defeitos de fabricação dos componentes cabem a cada
Popularizando: construtoras de alto padrão jácomeçaram a entregar imóveis com fechamento desacada
Aplicação de vidros laminados e insulados emsistemas de envidraçamento vem sendo testada
o vidroplano 2007janeiro26
um de seus fornecedores e/ou distribuidores, segundo
Enio Bianchi, da Euroglass.
‘Kit’ para envidraçamento
Entrando nesse mercado com o objetivo de oferecer
o produto apenas aos vidraceiros, a Alclean lançou
recentemente um kit de sacada – conjunto de alumí-
nios cortados em medida padrão, além de acessórios.
Segundo o diretor-comercial da empresa, Sérgio Ko-
loszuk, o kit traz peças necessárias para a montagem,
com exceção do vidro temperado e do silicone. “O vi-
draceiro não precisa estocar o material e ainda conta
com a facilidade de as medidas padrão variarem de
meio em meio metro.”
Para o vidraceiro aprender a manusear o kit, a Al-
clean oferece um vídeo com o “passo a passo” da
montagem. No site da empresa também há detalhes de
como proceder. “Contando que o profissional deva sa-
ber tirar nível, prumo, fazer fixação dos alumínios em
alvenaria, etc., só resta aprender a seqüência da mon-
tagem”, avalia Koloszuk.
É importante que o vidraceiro verifique a estrutura
em que o conjunto será fixado, aconselha o diretor da
Alclean. “Normalmente, os guarda-corpos podem re-
ceber o kit sem problema, pois sustentam menos vi-
dro. Recomendamos, no entanto, não colocá-los com
larguras superiores a 60 cm.”
Instalação com segurança
Um dos pontos que comprometem a segurança do
sistema, segundo especialistas, é a base em que o con-
junto será instalado, pois, muitas vezes, não foi proje-
tada para receber o envidraçamento depois.
O fechamento pode ser realizado do teto (viga) ao
piso, ao peitoril de alvenaria ou ao gradil, desde que
suportem o peso do sistema. “É preciso análise con-
junta entre a empresa que vai executar o envidraça-
mento e a construtora, com o aval do engenheiro cal-
culista”, adverte a decoradora Carla Cunha.
Segundo os fabricantes, embora seus sistemas pos-
sam ser aplicados em qualquer tipo de sacada, consul-
tam sempre a construtora da obra antes de instalar seus
produtos, que pesam cerca de 30 kg por m2. Com base
Você sabia......que, segundo os fabricantes,
os sistemas de envidraçamento
de sacada não alteram a
fachada? Isso ocorre porque
não há esquadrias verticais.
Sacadascada vez
maioresrecebem
painéis deaté 1.200 x4.000 mm
Sistema de envidraçamento pode se adequar àsdiversas formas geométricas da obra
27edição 409
nos novos pesos que devem ser adquiridos com a ins-
talação do sistema é que se tem um laudo final para
executar, diz Rodrigo Belarmino, da Solid Systems.
“Normalmente, as construtoras calculam uma base
que suporte 500 kg por m2”, explica Chuery Júnior, da
Espaço Aberto. Queiroz Neto, da Reiki, assegura que,
geralmente, o peso do sistema é bem abaixo.
De acordo com Marcos Nunes, da Dorma, apesar
de poderem ser instalados em qualquer sacada, os sis-
temas podem ser adaptados caso as bases não sejam
as mais adequadas. “Sobre o gradil, por exemplo, é
preciso que a parte inferior seja totalmente fechada
por vidro, além de sua superfície ser suficientemente
plana para assentar o trilho.”
O sistema altera a fachada?
Quem quiser ter um produto desse em sua sacada
precisa, antes de tudo, comunicar sua intenção ao sín-
dico do prédio, recomenda Ramiro Alves de Moura,
diretor de Condomínios da administradora Robotton.
“Em seguida, é necessário levar o assunto para apro-
vação da assembléia do condomínio, pois é ela quem
poderá deliberar”, continua. “Se o envidraçamento for
aplicado sem autorização, os outros condôminos po-
dem pleitear a retirada do sistema judicialmente e o
morador poderá ser multado pela infração.”
Embora algumas construtoras, especialmente as de
alto padrão, já tenham começado a entregar seus imó-
veis com o sistema instalado, muitas ainda não se ren-
Vidraceiro podecobrir grandes
medidas unindovários kits de sacada
da Alclean
Versátil: painéisde temperadopodem ficarabertos total ouparcialmente
Você sabia......que um dos planos do
CB-37 para este ano é iniciar
uma comissão de estudos
para normalização de
sistema de fechamento de
sacada? Veja mais
informações na seção
“Falando em normas”, nesta
edição de O Vidroplano.O Vidroplano.O Vidroplano.O Vidroplano.O Vidroplano.
o vidroplano 2007janeiro28
Fale com eles!
AlcleanTel. (11) 4144-2011
AmericanboxTel. (11) 4393-6500
Carla Cunha JarjuraTel. (11) 5103-1792
DormaTel. (11) 4689-9231
Espaço AbertoTel. (11) 4122-3652
EuroglassTel. (13) 3354-5777
Solid SystemsTel. (11) 3663-5578
Vetro SystemTel. (13) 3465-1500
ReikiTel. (11) 4549-2602
RobottonTel. (11) 3186-3400
A polêmica sobre
a patente do sistema
Já há entendimento por parte de alguns de que
o sistema de envidraçamento de sacada é pa-
tenteado e não poderia ser fabricado por todas
as empresas. Confira a visão dos entrevistados
pela reportagem.
AlcAlcAlcAlcAlcleanleanleanleanlean – Produto registrado na modalidade
Modelo de Utilidade no Instituto Nacional da
Propriedade Industrial (INPI).
AmerAmerAmerAmerAmericanboicanboicanboicanboicanboxxxxx – Tem know how referente à fa-
bricação, montagem e manutenção do sistema
europeu, cujas características estão protegidas
por meio de pedido de patente de “Modelo de
Utilidade”.
DorDorDorDorDormamamamama – Possui patente de parte do sistema.
No caso, o exclusivo sistema de freio.
Espaço Espaço Espaço Espaço Espaço AberAberAberAberAbertototototo – Tem perfis e sistemas de rol-
danas patenteados.
EurEurEurEurEuroglassoglassoglassoglassoglass – Todos os conhecimentos e desen-
volvimentos foram aprimorando tecnologia
existente no exterior há mais de 25 anos, o que
torna seu sistema um “Modelo de Utilidade”.
ReikiReikiReikiReikiReiki – Sistema patenteado e empresa licen-
ciada.
Solid SystemsSolid SystemsSolid SystemsSolid SystemsSolid Systems – Produto tem componentes fa-
bricados na Alemanha e no Brasil, já com pa-
tente requerida.
VVVVVetretretretretro Systemo Systemo Systemo Systemo System – Não informou.
Você sabia......que desnivelamentos,
prumos e caimentos para
dentro dos apartamentos são
os maiores problemas na hora
de instalar o sistema de
envidraçamento?
Painéis deslizam por meio de movimentosarticulados entre trilhos de alumínio
deram às vantagens do produto. E o motivo nem é o
valor acrescido ao imóvel, diz Moura. “Ao fechar a sa-
cada, essa área passa a ser contabilizada como área
construída”, explica Rafael Gurgel, da Vetro System.
“Daí o problema de as construtoras entregarem os
imóveis com as sacadas fechadas antes do Habite-se.”
De acordo com a Robotton, a legislação prevê um
percentual de metros quadrados em que se pode
construir a partir da metragem total do terreno. “Então,
se a varanda for fechada, contará como área construí-
da e o terreno precisará ser maior”, explica Moura.
Contudo, é bom que se saiba que alguns fabricantes
fornecem, inclusive, dados sobre jurisprudência a fim
de facilitar o acordo e proteger seu cliente.
da feira alemã
S
Mais algumas novidades
Glasstec
A última edição da revista ‘O Vidroplano’ não foi
suficiente para tantos lançamentos. Aqui tem mais!
31edição 409
Fotos: Celina Araújo
e os leitores pensaram
que nossa reportagem ti-
nha encerrado na edição
de dezembro a cobertura da
Glasstec, a maior feira mundial do
vidro, realizada de 24 a 28 de ou-
tubro de 2006, em Düsseldorf, na
Alemanha, estão enganados. Afi-
nal, a mostra reuniu cerca de 1.300
expositores com uma infinidade
de lançamentos e curiosidades.
Como já se informou, as em-
presas presentes na mostra fi-
zeram de seus estandes grandes
obras para mostrar conceitos do
vidro ou os horizontes ilimitados
que ele pode ocupar. Como o ob-
jetivo da revista O Vidroplano –
única publicação brasileira cre-
denciada para fazer a cobertura da
Glasstec – é levar a seus leitores
os pontos que mais chamaram a
atenção dos cerca de 55 mil visi-
tantes, têm-se nas páginas seguin-
tes mais algumas novidades.
Vale a pena dar uma olhada,
pois a feira da Alemanha apre-
sentou idéias muito criativas que
podem servir de referência para os
profissionais de todo o segmento
vidreiro no Brasil.
Grande torre: os expositores capricharam nas construções de seusestandes, como se vê nesta torre com vidros serigrafados. As chapasde vidros coloridos foram instaladas em ângulos diferentes, num efeitonada linear. No Brasil, os serigrafados já são bem conhecidos pelo setorvidreiro, mas a aplicação de forma diferenciada deu o que falar
o vidroplano 2007janeiro32
Novas tecnologias
Os produtos que se vêem a seguir estavam expos-
tos na Glass Technology Live, uma exposição especial
desenvolvida pela organização do evento. Nessa área,
além do auditório, onde eram realizados seminários e
palestras sobre pesquisas e novas tecnologias com vi-
dro, havia também, ao seu redor, a exibição de protó-
tipos dessas inovações
Vidros em terceira dimensão: em cada uma das chapas quecompõem esse laminado serigrafado está impressa uma parte
da figura, formada por vários círculos verdes em tamanhosdiferentes. Quando as chapas são sobrepostas, o resultado é
um vidro em 3D. Pura criatividade e muita precisão!
Nada de resina ou PVB: o Colourful Glass TextilAquarell é um laminado que tem entre as chapas
um tecido de seda. O resultado final expõe a texturado tecido e ao mesmo tempo mantém a
transparência do vidro. A novidade foi apresentadapela artista plástica de Düsseldorf Gisela Meyer-
Hahn (www.meyer-hahn.de)
Foto: Messe Düsseldorf GmbH
33edição 409
Revestimento: muito utilizada naprodução de cinzeiros, centros
de mesa e outros objetos dedecoração, a técnica do fusing
aqui é aplicada comorevestimento de uma coluna
estrutural. Inspiradora!
Unidos paralelamente, osvários filetes de vidroproduzidos com a técnica dofusing formam um bonitodesenho nesta cascata. Asgotas d´água são liberadaspela peça de metal queemoldura a estrutura no alto
Impresso incolor 19 mm: o SGG Baldosa Grabada foium novo padrão de vidro impresso lançado pelaSaint-Gobain Glass (www.saint-gobain-glass.com)na Glasstec. O brilho do relevo do produto combinaa resistência mecânica com certo nível deprivacidade, mantendo, assim, uma elevadatransmissão luminosa. Pela espessura, o impresso éideal para ser usado em balcões, tampos de mesa,pisos, guarda-corpos de escadas, prateleiras edivisórias, entre outros
O Brasil antenado com as tendências mundiais:lançado em nosso País pela Cebrace, o Biocleanocupava lugar de destaque no estande da Saint-Gobain. O autolimpante é um vidro incolor sobre oqual é depositada uma capa transparente especial,formando uma camada protetora de longa duraçãosobre a superfície. O produto promete reduzir aspartículas de sujeira do lado externo do vidro,impedindo que elas se acumulem em sua superfíciee possibilitando a proteção contra raios ultravioleta (UV)
encerram ano com festaEntidades vidreiras
Empresários de diversos Estados brindam a chegada
do Ano-Novo e torcem por novas conquistas em 2007
A
Confraternizações
o vidroplano 2007janeiro36
Associação dos Distri-
buidores Industriais e
Revendedores de Vi-
dros do Estado do Paraná (Adivi-
par), Associação Catarinense das
Empresas Vidreiras (Ascevi), Asso-
ciação Mineira do Comércio Ata-
cadista, Varejista e dos Beneficia-
dores de Vidro (Amvid), Sindicato
das Indústrias de Beneficiamento
e Transformação de Vidros e Cris-
tais do Estado de São Paulo (Sin-
bevidros) e Sindicato das Indús-
trias de Vidros, Cristais, Espelhos,
Cerâmica de Louça e Porcelana no
Estado do Rio Grande do Sul (Sin-
dividro-RS) despediram-se de 2006
junto dos profissionais vidreiros.
Região Sul
Adivipar, Ascevi e Sindividro
reuniram seus associados no En-
contro dos Vidreiros da Região Sul
do Brasil, de 30 de novembro a 3
de dezembro, no Mabu Thermas
& Resort, em Foz do Iguaçu (PR).
A Adivipar responsabilizou-se pela
organização sob a coordenação de
Rosemari Bremm (Mary Art). Se-
gundo a entidade, cerca de 150 pes-
soas participaram do encontro. “Fi-
camos num lugar agradável, com
ótimas companhias e programação
perfeita”, conta Émerson Arcênio,
presidente da Adivipar.
Programação
O evento teve início com a pa-
lavra dos presidentes das três enti-
dades, Émerson Arcênio (Adivi-
par), Samir Cardoso (Ascevi) e Jo-
sé Paycorich (representante de
Gilberto Ribeiro – Sindividro) se-
guido de um jantar com decora-
ção, comida típica e show árabe.
Encontro dosVidreiros da
Região Sul doBrasil reuniu
cerca de 150participantes
Fotos: divulgação
37edição 409
No dia seguinte, os convidados
assistiram à palestra A importân-
cia da família como base do su-
cesso, ministrada pelo consultor e
palestrante Amauri Grozariolli.
O terceiro dia foi dedicado a
um encontro entre os associados
das entidades e as empresas fabri-
cantes – Cebrace, Guardian, Saint-
Gobain e União Brasileira de Vi-
dros (UBV). O presidente, Wilson
Farhat, e o vice-presidente, Ibel-
son de Sousa, da Andiv também
estiveram presentes. Além da troca
de idéias sobre temas do setor, os
participantes fizeram um balanço
de 2006 e traçaram metas para o
ano seguinte. Um jantar-baile, in-
cluindo show temático dos anos
70, finalizou o encontro.
Almoço mineiro, uai!
Dia 8 de dezembro foi a vez de
a Amvid realizar um almoço no
Chateau Belvedere, bufê localiza-
do no bairro Belvedere, em Belo
Horizonte. O evento contou com a
presença de associados, patrocina-
dores (Cebrace, Guardian e Saint-
Gobain) e apoiadores (Abrasipa,
Alclean, Arbax, Belga Metal, Bot-
tero, Dallminas, Dorma, Diaman-
fer, Funcional, Glasspeças, MG Re-
presentação, Soprano, Tec-Vidro,
Use-Mak, Tamglass e Z.Bavelloni),
os quais receberam presentes e al-
moçaram ao som de uma banda de
música popular brasileira (MPB).
Em São Paulo
O Sinbevidros reuniu 370 em-
presários, dia 9 de dezembro, no
Buffet Rosa Rosarum, em São Pau-
lo, num coquetel seguido de jantar
dançante e banda ao vivo. O auge
da festa foi a homenagem feita a
Leopoldo Castiella (Cebrace/Pil-
kington), que está deixando o Bra-
sil para trabalhar na Argentina (ve-
ja reportagem na página 12 de O
Vidroplano). Durante o evento, os
membros do Comitê de Laminado-
res da Andiv receberam um certifi-
cado de participação.
O sindicato aproveitou a noite
de festa para doar três cadeiras de
rodas ao Rotary Club de São Paulo
– Penha. “Fechamos o ano de 2006
com muita expectativa em relação
ao de 2007. Como presidente do
Sinbevidros, acredito que um cres-
cimento equilibrado acontece quan-
do todos os participantes do mer-
cado se unem para melhorar o se-
tor”, disse Roberto Menedin em sua
mensagem. Os representantes dos
patrocinadores do encontro – Ce-
brace, Guardian, Saint-Gobain e
União Brasileira de Vidros (UBV) –
também discursaram. Para finali-
zar, o Sinbevidros sorteou alguns
brindes entre os convidados.
Fale com eles!
AdiviparTel. (41) 3014-2200
AmvidTel. (31) 3387-0044
AsceviTel. (48) 3033-1333
SinbevidrosTel. (11) 3288-5518
SindividroTel. (51) 3347-8787
Amvid:almoço aosom demúsicapopularbrasileira
Sinbevidros:cerca dequatrocentosprofissionaismarcarampresença noevento
Dario de Freitas
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38o vidroplano 2007janeiro
Na Região Sul
Wilson Farhat Júnior,presidente da Andiv, noEncontro dos Vidreiros daRegião Sul
Maristela (Cebrace), RicardoMacedo (Engevidros), JoséRoberto Freire e Elias S. FreireJúnior (UBV), José Cavalero(Temperline) e esposaaprovaram o jantar comcomida típica árabe
Laços de família: os sócios daVidrolar, Aristides e ÉmersonArcênio, com seus familiares
A equipe da Cebraceaproveitou para colocar aconversa em dia e saber maisdo mercado paranaense comEduardo Jacinto, daTemperlândia
Depois de muito trabalho,Rosemari Bremm (Mary Art)posa para foto ao lado domarido Marcelo Germano
Atual e ex-presidente daAscevi, Samir Cardoso eCláudio Vieira Cruz,comentam o sucesso doencontro vidreiro
Equipe Guardian: enquanto ojantar não é servido, um bate-papo descontraído?
Conversa boa entreassociados das entidades eempresas fabricantes dovidro: balanço sobre 2006 emetas para 2007
Momento de descontração:equipe Tamglass e Z.Bavellonidurante coquetel à beira dapiscina
Entre amigos: Sidnei,Margarete e Inês Bremm(Mary Art), com Ibelson deSousa (Andiv) e Nair, suaesposa
Foto geral: participantesdo Encontro da Região Suldo Brasil
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Em Minas Gerais
Alexandre Pestana (Amvid), AnaCristina, sua esposa, e Heber(Amvid) dão as boas-vindas aFausto Dailbert (Acomac) eEugênio Oliveira (CâmaraMunicipal de Belo Horizonte) eesposa
Pose para a foto: essa turmanão resistiu às lentes dofotógrafo
Esperem por mim: Eliana(Amvid) não perdeu a chancede ser fotografada com osempresários vidreiros
Revelações: Heber Dutra (vice-presidente da Amvid)aproveitou o almoço e contouaos colegas as metas daentidade para o ano de 2007
Cristina Latorre (Vitrum)presenteia Marcelo Botrel(Guardian)
Flávio Vanderlei (Cebrace)também levou para casa omimo entregue por CristinaLatorre!
Viviane Moscoso (Saint-Gobain)adorou o presente! O vaso deflores é de vidro!
Fundador e primeiro-presidenteda Amvid, Alonso Reinaldo(primeiro da esq. p/ dir.) divertiu-se com Odilon Reinaldo e suaequipe (Bend Glass)
Gianluca Ceriani (Bottero),Daniel Leicand (Abrasipa),Michel Artemenko (Bottero),Moisés Pinheiro (Alclean) eLaurenil de Castro (BelgaMetal): esse almoço foi bomdemais da conta!
Nada como um almoço mineiroao som de música popularbrasileira! Os 140 convidadosque o digam!
Pelo jeito, a equipe daBrasvidros gostou bastante doencontro mineiro!
Heber Dutra (Amvid)cumprimenta o amigo MárcioGuimarães (Z. Bavelloni/Tamglass)
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Em São Paulo
Roberto Menedin e suaesposa, Deise: fazendo ashonras da casa no encontrodo Sinbevidros
Pela expressão de Rodrigo,marido da Candice Crochiquia(Sinbevidros) o assunto entreo presidente e o vice, daAndiv, Wilson Farhat e Ibelsonde Sousa com Daniel Leicand(Abrasipa) estava interessante
Odilon Reinaldo (Bend Glass),Roberto Mauro (Viminas), JoséPassi (Divinal) e Luiz Jorge(Cebrace) dão uma pausa naconversa e posam para a foto
Alexandre Bonato, MarcosBarbosa e André Fernandes(Guardian), cumprimentamMenedin pelo evento
Equipe da UBV: um brinde àchegada do Ano-Novo!
Colocando a conversa em dia:Milaine Vanderlei (Sinbevidros),Dinho (Kanon) e Candice
Luiz Carlos Galvão revelou aIbelson, Aldo Simões eHerculano Pinto(Andiv)algumas novidades daPilkington para 2007
Menedin elogiou a elegânciade Yveraldo Gusmão(Gusmão) e sua esposa Neidee Bernard Grimberg (Dorma) eMargô (Good Goods)
Sorriso à vista na conversaentre Fábio Lutke e RobertoMenedin
Antes do jantar: Ibelson e aesposa Nair, Laurenil de Castro(Belga Metal), José PereiraTorres (Terra de Santa Cruz) eesposa
A equipe Cebrace aproveitoua ocasião para comemorar asconquistas no ano de 2006
Será que Roberto Mauro, JoséCarlos Jerônimo e JoaquimLozito, da Tamglass, notaramque Walter Guarino (Vitrum)não esqueceu o seu bonémesmo estando de terno?
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No mundo do vidropor Beatriz Strawinsky
Faz bem aos olhos
A Primo Vidros caprichou no
seu novo showroom. Segundo
Matheus Silveira, um dos proprie-
tários da empresa, a intenção do
espaço é facilitar o processo de
venda, mostrando o vidro já apli-
cado. “É como se fosse um shop-
ping do vidro, algo bem diferente
de uma vidraçaria”, comenta.
Para inovar e chamar a atenção
dos clientes, a decoração teve co-
mo principal meta atingir a fun-
cionalidade. A idéia é fazer com
que o cliente interaja com as pe-
ças expostas e não somente as
olhe. “Quem nos visita não vai só
observar três tipos de porta”,
exemplifica Silveira. “Vai poder
abrir e fechá-las e, assim, provar
seu funcionamento.”
A fachada glazyng e o sistema
diagonal de fixação, de acordo
com Silveira, são a sensação da
loja. A primeira, réplica da fa-
chada envidraçada de um prédio,
é composta por um painel de duas
peças. A segunda, estrutura para
fixação de vidros semelhante a
uma teia de aranha e muito co-
nhecida no ramo vidreiro, também
não ficou atrás. Apesar de já estar
há algum tempo no mercado, ain-
da gera curiosidade nos clientes.
Mais informações:
Tel. (11) 3814 9655
www.primovidros.com.br
Tecnologia a
favor da precisão
A Sefar, fabricante suíça de ma-
trizes serigráficas utilizadas na im-
pressão de detalhes em vidros,
inovou o seu processo de produ-
ção e, agora, possui um moderno
sistema de gravação de matrizes
chamado computer to screen (CTS).
Segundo o coordenador de Mar-
keting da empresa, Luiz Fernando
Lanzellotti, o método substitui o
uso do fotolito, barateando o cus-
to do produto final e aumentando
a qualidade da impressão.
Anteriormente, o processo para
produção das matrizes passava por
duas etapas. Primeiro produzia-se
o fotolito, contendo o desenho de-
sejado, e, posteriormente, este era
gravado na matriz - composta de
tecido e emulsão serigráfica, subs-
tância que cobre os espaços aber-
tos do tecido.
Com a tecnologia CTS, a ima-
gem é gravada na matriz direto do
computador. “Esse processo me-
lhora o resultado final da matriz e
aumenta a satisfação do cliente, o
qual terá um produto com preci-
são de detalhes”, comenta Lanze-
llotti.
Mais informações: (011) 4390-6300
www.sefar.com.br
Tecnologia CTS: processo degravação computadorizadogarante mais qualidade à matrizserigráfica
Fotos: divulgação
o vidroplano 2007janeiro44
Móveis de vidro
sem riscos
Reconhecida pelo trabalho que
desenvolve com o vidro, a desig-
ner Jacqueline Terpins acaba de
lançar uma nova linha de mobiliá-
rio, a 14 Bis. Contemporânea e
clean, a linha marca o início da
parceria entre a artista e a fábrica
vidreira Guardian. Isso quer dizer
que os móveis 14 Bis foram cria-
dos com vidros e espelhos com a
tecnologia DiamondGuard, desen-
volvida pela Guardian para pro-
porcionar resistência praticamente
total a riscos e arranhões.
A linha 14 Bis inclui mesas de
jantar retangulares e quadradas e
aparadores e mesas de centro elíp-
ticas. “O que mais me motivou a
realizar essa parceria foi dispor
aos meus clientes os benefícios
dos produtos com a tecnologia
DiamondGuard. Oferecer peças
de vidro e espelho que pratica-
mente não riscam significa ampliar
a durabilidade dos objetos. Os con-
sumidores estão cada vez mais
exigentes e atualizados”, revela
Jacqueline.
Para Elisabeth Abduch, respon-
sável pelo Marketing e Novos Ne-
gócios da Guardian para o Brasil e
América Latina, ainda é muito ce-
do para medir resultados, pois o
anúncio da parceria foi feito em
dezembro passado num coquetel
de lançamento, mas a repercussão
já tem sido a melhor possível. “Es-
tamos muito otimistas com o su-
cesso da iniciativa. A Jacqueline é
uma grande artista e é no Brasil
uma das principais referências em
design com vidro. Ao aplicar nos-
so produto às suas peças, ela nos
ajudará a torná-lo ainda mais co-
nhecido entre arquitetos, decora-
dores e público consumidor”, ex-
plica Elisabeth.
Mais informações: 0800-709-2700,
www.d i amondgua rd . com.b r
(Guardian) e (11) 3872-4497, www.
terpins.com (Jacqueline Terpins)
Clean: linha 14 Bis da designerJaqueline Terpins foi criada com
a tecnologia DiamondGuard,da Guardian
Concurso Nataltec: maquete do Curso de Fusão e ColagemUltravioleta representa o nascimento de Cristo
45edição 409
Curso de fusão no
espírito do Natal
Quem visitou o prédio da Fede-
ração das Indústrias do Estado de
São Paulo (Fiesp), na Avenida
Paulista, em São Paulo, de 12 a 19
de dezembro, pôde conferir a Na-
taltec, uma exposição de trabalhos
desenvolvidos pelas Escolas da
Rede Senai. Entre os projetos ex-
postos, estava a maquete A Cons-
trução do Natal da Escola Senai
Orlando Laviero Ferraiuolo, que
apresentou técnicas do Curso de
Fusão de Vidros e Colagem Ultra-
violeta, complemento da formação
básica (Curso do Vidraceiro), cria-
do em parceria com a Associação
Nacional de Distribuidores e Pro-
cessadores de Vidros Planos
(Andiv). “Foram inscritos 38 traba-
lhos de 84 escolas do Senai do Es-
tado de São Paulo. Dezoito foram
escolhidos, entre eles a peça de-
senvolvida por nossos alunos”, ex-
plica Gasparetto, coordenador téc-
nico do Senai Tatuapé.
No trabalho, foram utilizados
vidros e vitrais aplicando-se as
técnicas de fusão de vidros e co-
lagem ultravioleta para a constru-
ção dos painéis e figuras de um
presépio. “A idéia da nossa equipe
era representar a cena do momen-
to do nascimento de Cristo. Para
isso, utilizamos materiais sempre
presentes na construção civil co-
mo alumínio, madeira e, lógico,
vidro, produto que não poderia
faltar”, explica Alessandra de Sá
Meneses, arquiteta, cenógrafa e
aluna do Curso de Fusão de Vi-
dros e Colagem Ultravioleta. “Ti-
vemos a oportunidade de intro-
duzir o vidro de uma forma mar-
cante em nossa maquete”.
O Curso de Fusão e Colagem
Ultravioleta conta com o apoio téc-
nico e material das empresas Arte
& Idéias, Glassvetro, Good Goods,
Gusmão Representações e Has
Fornos Artísticos & Industriais.
Mais informações:
(11) 6191-6176
o vidroplano 2007janeiro46
Premiada e
com nova sede
O ano que passou será ines-
quecível para a Divinal. A empre-
sa vidreira encerrou 2006 receben-
do quatro prêmios, entre eles, o
da Pilkington/Blindex, da Revista
Tecnologia & Vidro e da Associa-
ção Comercial de São Paulo. A Re-
vista Casa & Mercado premiou a
Divinal com o Top Of Mind por
ela ter sido a marca relacionada ao
vidro mais lembrada por seus lei-
tores, formados por construtores,
arquitetos e decoradores.
Como retribuição ao mercado,
resolveu premiar seus clientes
com muitas novidades. A unidade
Jaguaré da empresa foi unida à
unidade Simomoto e a uma fábri-
ca desativada ao lado, totalizando
mais de 17 mil m2 de área cons-
truída. Segundo a Divinal, o resul-
tado desse trabalho foi mais agili-
dade e eficiência na produção. Na
nova filial foram acomodados o es-
toque de chaparia e os setores de
têmpera de vidros, laminados com
PVB, serigrafados, além dos seto-
res de corte, lapidação e bisotê.
Para completar as inovações,
mais produtos à venda e treina-
mento ao cliente. Desde setembro
do ano passado, a Divinal passou
a oferecer barras de alumínio e
ferragens para instalação de vidros
temperados com a marca Tempe-
red, num departamento construí-
do exclusivamente para essa fi-
nalidade na unidade Jaguaré. Ago-
ra, o vidraceiro encontra tudo que
necessita em um único local.
E mais. Todas às quartas-feiras,
a empresa oferece cursos técnicos
gratuitos de um dia. O objetivo é
reduzir a margem de erro pratica-
da por vidraceiros, revendedores
de vidros e instaladores e tentar
ajudar esses profissionais a melho-
rar seu atendimento e evitar os
prejuízos. O conteúdo inclui temas
como: Quem é responsável pelo
projeto; Como fazer a encomenda
de vários tipos de vidros; e Aplica-
ção de ferragens, entre outros. Pa-
ra se inscrever, basta entrar em con-
tato com a empresa.
Mais informações: (11) 3760-2100
www.divinalvidros.com.br
Acontece
2
V
A
M
007 promete. Nem bem
o ano começou e o setor
vidreiro está pipocando novi-
dades pra todo que é lado. A
começar pelas fábricas de vi-
dro Pilkington, Saint-Gobain e
Cebrace, com seus novos exe-
cutivos, como se pôde ler nas
páginas anteriores desta edição.
as engana-se quem pen-
sou que a dança das ca-
deiras parou por aí. Depois de
atuar no Departamento Comer-
cial da Bystronic, em Indaiatu-
ba (SP), Renato Vicelli acaba
de assumir a Gerência Comer-
cial da Bottero do Brasil.
icelli deve auxiliar Gian-
luca Ceriani que, agora,
toma uma responsabilidade
ainda maior na gestão comer-
cial dos clientes da empresa no
Brasil, América Latina e Mé-
xico.
nós, da O Vidroplano, só
resta desejar sucesso a
todos que assumem novos de-
safios profissionais. E aprovei-
tamos a oportunidade para abrir-
-lhes as páginas de nossa revis-
ta, esperando contar sempre
com suas respostas dentro do
prazo previsto por nossas jor-
nalistas na apuração das repor-
tagens.
E ‘vitrum’ também‘Soli Deo Gloria’.
Católicos ou evangélicos, templos erguidos em solo
brasileiro valorizam arquitetura com o uso do material
O
o vidroplano 2007janeiro48
Vidro em obra
s templos religiosos
têm se dobrado cada
vez mais aos pés do
vidro. O material continua nas ja-
nelas de igrejas, formando belíssi-
mos vitrais. Porém já se nota, com
muita freqüência, sua presença
também nas fachadas. O concreto
está presente, claro, dando vigor
às estruturas, mas são menos apa-
rentes. Então, o que se vêem são
edifícios esteticamente modernos,
ricos e exuberantes na plástica. Ao
contrário da famosa frase de Er-
Assembléia de Deus,em São Paulo: ‘patinhofeio’ na avenidaCelso Garcia
Fotos: Manoel Sobrinho
49edição 409
nesto Che Guevara, os edifícios
religiosos “desendureceram”, mas
mantêm a ternura.
Nesta edição, a O Vidroplano
apresenta dois resultados de apli-
cação contemporânea do vidro em
fachadas de templos. Um em São
Paulo e outro em Nova Trento
(SC). Acompanhe.
‘Patinho feio’
A Avenida Celso Garcia, que li-
ga o Centro de São Paulo a bair-
ros da Zona Leste, não é uma das
mais bonitas da cidade. Tratada
como “corredor de ônibus”, a via
tem erguidos em suas laterais inú-
meros prédios antigos. Mas, ainda
em seu início, próximo ao Centro,
no bairro do Brás, há meses uma
construção chama a atenção, prin-
cipalmente por destoar visualmen-
te das demais, como se fosse o
“patinho feio” do pedaço: o novo
templo da Assembléia de Deus –
Ministério de Madureira.
Segundo o pastor e engenheiro
civil Márcio Tristão Vergniano,
membro da diretoria da igreja e
responsável pela construção, o
prédio, inaugurado oficialmente
em 15 de novembro de 2006, tem
10.600 m2 e foi erguido em terre-
no de 4.700 m2. Projeto assinado
e executado pelo escritório
Antenor Bertarelli Arquitetos
Associados, a obra é inspirada em
modelos ame-ricanos buscados
por Vergniano. O templo
assembleiano tem capa-cidade
para 4.500 pessoas no au-ditório e
280 veículos no estacio-namento
no subsolo.
A arquitetura
A rigor, o que se tem pronto
hoje é bem diferente do estudo
inicial. “Elaboramos o projeto a
partir dos estudos iniciais do en-
genheiro Márcio”, explica o arqui-
teto Antenor Tadeu Bertarelli, res-
ponsável-técnico pela obra. “Du-
rante a construção, foram feitas
muitas modificações, o que alte-
rou muito o resultado final.” De
qualquer maneira, quem olha de
fora não sabe que, por detrás da
pele de vidro esverdeada, há uma
estrutura de concreto muito ousa-
da, com grandes vãos e balanços,
“mérito do calculista engenheiro
Ary Negrisole”, comenta Bertarelli.
Para se chegar ao vidro, o ar-
quiteto conta que se consideraram
alguns fatores, principalmente o
custo: isolamento acústico, refle-
xão de luz (filtragem de luz que
penetra no ambiente), coloração
e, como resultado do conjunto, ca-
Transparência:‘muros’ emtorno doedifíciotambémsão de vidro
o vidroplano 2007janeiro50
racterísticas plásticas.
O vidro
Fornecidos e instalados pela Ar-
mel Esquadrias de Alumínio, 2 mil
m2 de refletivos laminados de 10
mm verdes compõem a pele de vi-
dro do edifício. Fixados com sili-
cone estrutural, segundo Vergnia-
no, receberam uma película pos-
terior visando a melhorar a visua-
lização de telão durante o dia. Os
vidros estão presentes também em
torno do prédio, formando o “mu-
ro” que o circunda.
Não muito distante desse pré-
dio, outro grupo da Assembléia de
Deus (Ministério Belém) está er-
guendo um templo ainda mais im-
ponente, sob a responsabilidade
da Construtora Incosul, uma das
maiores de São Paulo. O futuro
edifício, igualmente espelhado, te-
rá capacidade para 7 mil pessoas
sentadas. A maquete desse templo
(que prevê até heliporto) está
disponível para se ver no site
www.ad.org.br.
Santa Paulina
Levantado na cidade de Nova
Trento, em Santa Catarina, um tem-
plo católico também tem se desta-
cado por seu visual moderno e
imponente. Incrustado em plena
Mata Atlântica, no vale do Rio Ti-
jucas, o templo tem 9.616 m2 cons-
truídos e terreno de 376.948 m2.
Para integrar o ambiente de ora-
ções à natureza do entorno, crian-
do grande conforto visual, os ar-
quitetos optaram pelo envidraça-
mento das fachadas laterais e prin-
cipal, em sistema estrutural gla-
Conforto visual: envidraçamento do templo dedicado à SantaPaulina integra ambiente de orações à natureza externa
Fale com eles!
Antenor Bertarelli ArquitetosAssociados(11) 3063-2025
Armel Esquadrias de AlumínioTel. (11) 6966-0966
Assembléia de Deus – Brás(11) 6291-4104
Assembléia de Deus – Belém(11) 6292-7232www.ad.org.br
Glassec Vidros de SegurançaTel. (11) 3952-1399
Herwig Shimizu Arquitetos(47) 3326-8977
zing, com 1.250 m2 de vidros la-
minados da linha Azul Energy
Special, de 8 mm, da Glassec. Na
face leste do prédio foram aplica-
dos 24 m2 de vitrais.
Concebido para abrigar, na na-
ve principal, até 3 mil fiéis, que,
oriundos de vários pontos do País,
ali vão para homenagear a santa e
pedir bênçãos à primeira santa
brasileira, o santuário tem seu pro-
jeto assinado pelo escritório Her-
wig Shimizu Arquitetos.
Tudo azul
Por se tratar de um santuário, o
desejo inicial dos arquitetos foi
utilizar o vidro azul refletivo, po-
rém de baixa reflexão para per-
mitir a integração interior/exterior,
trazendo a natureza do entorno
para o ambiente religioso. “O pro-
blema era que, entre os vidros dis-
poníveis no mercado, todos ti-
nham reflexão interna muito ele-
vada”, conta a arquiteta Cláudia
Mitne, gerente de Marketing da
Glassec Vidros de Segurança, em-
presa responsável pelo forneci-
mento do material.
A solução não demorou a se re-
velar. “O Azul Energy atendeu a
cor desejada pelo projeto e res-
pondeu à especificação”, conta
Cláudia. “Apesar de ser um vidro
de baixo índice de reflexão, forne-
ce conforto térmico. O material
atendeu o projeto, que é belíssi-
mo, e se integrou discretamente à
fachada, cumprindo o seu papel
de garantir luminosidade e confor-
to e transmitindo harmonia e iden-
tidade própria de um santuário.”
para se morar bemIndispensável
Vidro é solução de arquitetos na hora de unir conforto
e bom gosto na Decor Interior de Americana
D
o vidroplano 2007janeiro52
Evento
iferente de outras
mostras de arquitetu-
ra e decoração, onde
os profissionais esbanjam toda sua
inspiração em projetos com “data
de validade”, a Decor Interior de
Americana, realizada de 1º de no-
vembro a 17 de dezembro de 2006
na cidade de Americana, no inte-
rior de São Paulo, tem uma pro-
posta ainda mais ousada: projetar
soluções práticas e criativas para
serem aplicadas em casas que re-
ceberão moradores de verdade.
E a 8ª edição da Decor apresen-
tou tudo isso em dose dupla. Duas
propriedades do condomínio fe-
chado de alto padrão Belle Epo-
que – com 900 m² cada uma e ses-
senta ambientes – ganharam vida
pelas mãos dos arquitetos, decora-
dores e paisagistas mais concei-
tuados da região.
Dois dos materiais mais requisi-
tados – o vidro e o espelho – mos-
traram sua versatilidade compon-
do modos diferentes de se morar.
Foram capazes de fazer da casa 1
uma residência mais clássica com
estilo contemporâneo, segundo a
responsável pela organização do
evento, Enyd Lenita Mancino. “Os
Quarto do rapaz (casa 2) – Asarquitetas Roseana DesensoMonteiro, Patrícia Bianco e JessicaBonin optaram pelo laminado incolor(20 mm), fornecido pela SeixasVidros, para compor com aestrutura de aço inox o pisodo mezanino de 10 m²,onde o jovem poderáensaiar com sua banda
Leandro Farchi
53edição 409
ambientes foram projetados para
um casal de uns quarenta e pou-
cos anos com filhos jovens – ele
empresário e ela executiva”, con-
ta. Na casa 2 há a predominância
de móveis com linhas retas e bem
confortáveis, tudo muito moder-
no. “A proposta, nesse caso, foi di-
Sala de Troféus (casa 1) – Osarquitetos Roberto Otávio daSilva e Magali Martins da Silvacriaram um nicho diferenciadono piso da sala correspondente.Sob a estrutura de inox e asquatro placas de laminado,fornecidas pela Seixas Vidros,com resina incolor (22 mm), umkart pôde ser exibido. Asestantes revestidas por espelho(4 mm) da Guardian sustentam acoleção de troféus nasprateleiras de temperado 15 mm
recionada a um casal de jovens
empresários com uma criança e
um filho adolescente.”
Apostando no sucesso do even-
to, vários patrocinadores de reno-
me como a Bosch, Cimentolit, Kit-
chens, Citröen e Mercedez-Benz
participaram da mostra. Amplian-
do a parceria, a Espelho Meu Vi-
dros e Decorações foi o principal
fornecedor e instalador de vidros
e espelhos. “Além de a Magali e
eu projetarmos nove ambientes,
ainda demos consultoria a vários
profissionais envolvidos”, conta o
arquiteto Roberto Otávio da Silva.
Hall de Entrada e Escadaria –Para proporcionar leveza esegurança ao ambiente deRoberto Otávio da Silva e MagaliMartins da Silva, foram utilizadoslaminados incolores (8 mm) daSeixas Vidros, fixados porsuportes de inox aos degraus eguarda-corpos da escada. Trêspainéis de madeira medindo 3x1m revestidos por espelhosGuardian (4 mm) fornecidos pelaEspelho Meu Vidros eDecoração completam o espaço
Sala de Almoço (casa 1) – Otemperado bisotê (15 mm)fornecido pela Espelho MeuVidros e Decoração caiu feitouma luva no tampo de mesa doespaço projetado por LucianaRando de Macedo Bento. Paraminimizar a sensação de apertocausada pela sala estreita e daramplitude ao ambiente, a levezado vidro e a disposição dosespelhos (4 mm) aplicados emsentidos opostos e deslocadosforam soluções perfeitas
Fotos: Jeferson Lima
o vidroplano 2007janeiro54
Terraço da FachadaSuperior (casa 2) –Projetado a quatro mãospelas designers Tânia DiMoraes e Roceli Rapini, oespaço de 42 m² recebeu olaminado (10 mm) fornecidoe instalado pela EspelhoMeu Vidros e Decorações,na cor champagne –sugestão da proprietária. Asjanelas bastante amplaspossibilitaram o máximo deluminosidade e integraçãopara o interior da residência
Banho do Menino (casa 1) – O tampo de vidro da bancadaserigrafado na cor marrom (19 mm) foi encaixado ao mármore,aliando características de dois materiais nobres. Para o boxe, a
designer Rommy Bragaglia optou pelo temperado incolor (8mm) com roldanas de inox. Para completar, espelho (4 mm) da
Espelho Meu Vidros e Decoração
Banho de Hóspedes (casa 2) – Oambiente criado pelas designersDalva V. da Silva e Débora M.Ghisini ganhou um ardescontraído e moderno com opainel de vidro (8 mm) aplicadono revestimento da parede episo. O adesivo floral colado portrás do material deu umacabamento delicado
Fachada – Aprivacidade foiconferida pelo
vidro Clear (4 mm)da Glassec,
laminado comresina incolor (4mm) trabalhado
em fusão pelaSeixas Vidros,
aliando reflexão etextura ao mesmo
tempo. No cantoesquerdo da casa,
a fachada glazingfoi aplicada na
mesmacomposição,
conformeespecificação de
Roberto Otávio daSilva e Magali
Martins da Silva
Fale com eles!Dalva Venâncio da Silva e DéboraMartins GhisiniTels. (19) 3407-7274 e 3462-2544
Enyd Lenita MancinoTel. (19) 3406-6074
Espelho Meu Vidros e DecoraçõesTel. (19) 3407-1835
GlassecTel. (11) 3952-1399
GuardianTel. (24) 3355-9000
Luciana Rando de Macedo BentoTel. (19) 3462-2402
Roberto Otávio da Silva e MagaliMartins da SilvaTels. (19) 3408-3849 e 3407-1835
Rommy Farabotti BragagliaTel. (19) 3463-7876
Roseana Monteiro, Patrícia Bianco eJessica BoninTel. (19) 3254-6525
Seixas VidrosTel. (19) 3461-9662
Tânia Di Moraes e Roceli RapiniTel. (19) 3478-2976 e 3533-9635
nos planos do CB-37Fechamento de sacada
Falando em normas
P ESTAMOS TRABALHANDO
ABNT/CB-37 – COMITÊ BRASILEIRODE VIDROS PLANOS
Vidros e suas aplicaçõesna construção civil
• Revisão NBR 7199 – Projeto, exe-cução e aplicações de vidro naconstrução civil
O texto está sendo analisado para serenviado para consulta nacional.
• Revisão NBR 14207 – Projeto, ins-
talação e materiais utilizadosem boxes de banheiro fabricadoscom vidro de segurança temperado
A comissão de estudo está avalian-do as dimensões recomendadas parao boxe.
• Revisão NBR 14696 – Espelhos de
prata O texto está sendo analisado para ser
enviado para consulta nacional.
• Projeto 37:000.03-005 – Vidro in-sulado
Estão sendo verificados onde os en-saios que constam do projeto podemser realizados.
• Projeto 00:001.45-002 – Sistemas
de portas automáticas – Métodosde ensaio e classificação
A comissão de estudo está analisan-do as normas citadas no projeto.
Vidros e suas aplicaçõesna indústria moveleira
• Revisão NBR 14355 – Vidros para
móveis – Terminologia, classifi-cação e defeitos
A comissão de estudo está avaliandoquais as atualizações necessárias.
Mais projetos vêm por aí para garantir segurança
e produtos de qualidade impecável
• Revisão NBR 14488 – Tampos de
vidro para mesa – Requisitos A comissão de estudo está avaliando
quais as atualizações necessárias.
• Revisão NBR 14564 – Vidros parasistemas de prateleiras – Requisi-tos e métodos de ensaio
A comissão de estudo está avaliandoquais as atualizações necessárias.
Vidros e suas aplicações emveículos de transporte
• Projeto 37:000.04-001 – Vidros au-
tomotivos – Reparação de pára-bri-sas – Danos e requisitos para repa-ração – Classificação
O texto está sendo analisado para serenviado para consulta nacional.
• Projeto 37:000.04-002 – Vidros au-
tomotivos – Sistemas de reparo depára-brisas – Métodos de ensaio
O texto está sendo analisado para serenviado para consulta nacional.
CSM 21 – COMITÊ SETORIALMERCOSUL DE VIDROS PLANOS
Projetos que estão sendodesenvolvidos no Mercosul:
• PNM 21:00-0006 – Vidro temperado A comissão de estudo está analisan-
do quais são as adequações neces-sárias por ser um projeto de NormaMercosul.
• PNM 21:00-0007 – Vidro laminado A comissão de estudo está analisan-
do quais são as adequações neces-sárias por ser um projeto de NormaMercosul.
56o vidroplano 2007janeiro
ara o CB-37, o ano de
2006 terminou cheio de
planejamentos para o se-
tor vidreiro. Para começar, um dos
nossos planos para este ano é ini-
ciar a comissão de estudos para sis-
tema de fechamento de sacada.
Acompanhando o setor e as apli-
cações desse produto, pode-se no-
tar claramente a massificação dos
sistemas, o que, embora seja bom
para o ramo vidreiro, anda tirando
o sono de muita gente.
O que ocorre é que a demanda
da utilização dos sistemas de fe-
chamento para sacada está em
franco crescimento em função das
diversas soluções que andam sur-
gindo no mercado. E isso nos preo-
cupa pelo fato de o produto ser
fabricado e aplicado sem parâme-
tros pela ausência de uma norma
técnica específica e adequada.
De olho na mão-de-obra
O objetivo da comissão é reunir
os fabricantes para desenvolver
um projeto que tenha parâmetros
para a aplicação ideal dos siste-
mas. Desta forma, acrescentare-
mos as informações que temos pa-
ra reunir requisitos mínimos que
Dario de Freitas
Fale com eles!
AndivTel. (11) [email protected]
ABNTwww.abnt.org.br
Mais informaçõessobre normas técnicas,no site da revista:www.ovidroplano.com.br
Silvio Ricardo Bueno deCarvalho, coordenadorde Normalização doABNT/CB-37 e CSM 21
possam oferecer um produto com
toda a segurança ao consumidor.
Ainda no final do ano, come-
çamos uma pesquisa para apurar
se há normas internacionais rela-
cionadas a esse tipo de produto, o
que poderá balizar o nosso projeto.
Uma das preocupações específi-
cas do produto é com relação à
mão-de-obra, a qual precisa ser bas-
tante qualificada para garantir a ins-
talação com segurança.
Outro projeto em vista, além
dos que estão em andamento é o
do vidro refletivo, como você po-
de ver no quadro Estamos Traba-
lhando desta coluna.
Para fundamentar o trabalho, uti-
lizaremos as normas européias co-
mo base garantindo mais um pro-
duto extremamente seguro e de
qualidade.
Evento Período O que é Local / Contato
JANEIRO
Vidro em dia
CURSO DEFUSÃO DEVIDROS ECOLAGEMULTRAVIOLETA
20/1 à 24/2 Todo prático, o aluno coloca a mão namassa, literalmente, desde o corte até oforno. Aprendem-se técnicas para evitaro desperdício do vidro: os retalhos, alémde se transformar em móveis, objetos dedecoração ou obras de arte, ainda po-dem dar lucro aos vidraceiros e arte-sãos. O curso está programado para cin-co sábados – quatro sobre fusão e umde colagem UV. A primeira turma acaboude sair do forno e já está a todo vaporproduzindo peças a partir do que apren-deu.
Escola Senai Orlando LavieroTel. (11) 6191-6176
FEVEREIRO
IRANGLASSTECH
13 a 16/02 É a primeira exibição internacional de vi-dro envolvendo máquinas, sistemas etecnologias em Tehran, no Irã. Numaárea de 3 mil m2, os expositores mostra-rão as últimas novidades e tendênciasno mundo do vidro.
Tehran, Irã
www.iranglasstech.com
MARÇO
FEICON 13 a 17/3 Arquitetos, engenheiros, decoradores econstrutores encontrarão na 15ª FeiraInternacional da Indústria da Construção(Feicon Batmat) produtos e lançamentosde empresas do setor de acabamento econstrução em geral. Em 2006, a feiracontou com 170 mil visitantes vindos devárias partes do Brasil e de mais 47 paí-ses, que conferiram de perto os 2.500lançamentos de produtos em mais de oi-tocentos estandes distribuídos em cercade 100 mil m2 de exposição.
Parque AnhembiAvenida Olavo Fontoura, 1.209Santana, São Paulo, SP
www.feicon.com.br
o vidroplano 2007janeiro58
Man
oel S
obrin
ho
Dario de Freitas
CHINA GLASS 16 a 19/03 Em 35 m2, cerca de quinhentos exposi-tores mostrarão a mais de 30 mil profis-sionais do setor vidreiro as últimas tec-nologias e tendências mundiais do seg-mento. Em sua última edição, em 2006,568 expositores de 24 países exibiramseus produtos – 234 eram estrangeiros.
Shanghai, Chinawww.ceramsoc.com
NOVEMBRO
OUTUBRO
Evento Período O que é Local / Contato
MAIO
FENAVID 2 a 4/5 A 6ª Feira Nacional do Vidro, Alumínio,Moldura & Cia. terá seu foco em vidra-ceiros, arquitetos, engenheiros, decora-dores, serralheiros e profissionais do se-tor vidreiro. À disposição dos visitantes,as últimas novidades relacionadas aomundo do vidro.
JUNHO
GLASSPROCESSINGDAYS
15 a 18/6 Tampere, Finlândia
www.gpd.fi
O GPD, evento bienal organizado pelaTamglass, promoverá o encontro de es-tudiosos e profissionais vidreiros dos se-tores moveleiro, automotivo, da constru-ção civil, arquitetura e decoração de in-teriores do mundo todo para apresentaros principais lançamentos e as mais no-vas técnicas e tecnologias do vidro. Àespera dos participantes, palestras,workshops e exposições. Em sua últimaedição, em 2005, o GPD reuniu cerca denovecentas pessoas.
Cel
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Ara
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Expo Center NorteRua José Bernardo Pinto, 333Vila Guilherme, São Paulo (SP)
Tels. (11) 3965-1463, 3951-1501e 3858-9786
VITRUM 3 a 6/10 Profissionais de diversos países estarãona 15ª edição do evento internacionalpara conferir as novidades em máqui-nas, equipamentos, ferramentas e aces-sórios para processamento e transfor-mação de vidros planos. Consideradauma das mais importantes feiras de ma-quinários vidreiros, a Vitrum, em 2005,atraiu mais de 16 mil visitantes. Esta edi-ção contará com cerca de quatrocentosexpositores.
Milão, Itá[email protected]://www.vitrum-milano.it/
GLASSTECHASIA
15 a 17/11 Na 6ª edição do evento, cerca de qua-trocentos expositores de trinta países di-ferentes, incluindo fabricantes, empre-sas de processamento e acabamento devidro, exibirão, em área de 15 mil m2,seus produtos e lançamentos. Tambémhaverá novidades na Holowglass Asia,feira dedicada ao vidro oco.
Bangkok, Tailandia
www.glasstechasia.com
Divulgação
59edição 409
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para esta seção:
tel. (11) 3873-9908, fax 3873-9910
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Para o seu negócio
gerenciar seu tempoUma bússola para
Em vez de fazer mais coisas, decida o que você
não deve mais fazer. Por Djalma Guimarães
A
Ilust
raçã
o: A
ndré
Oliv
eira
o vidroplano 2007janeiro60
s organizações em geral cultivam a cultura
do urgente. Tudo é importantíssimo e “pa-
ra ontem”. Algumas criaram graduações
do urgente, como urgentíssimo, extremamente urgen-
te, emergencial, vital, estratégico, etc.
O senso comum revela que, se tudo é prioridade,
então, nada mais é prioritário. Mas as empresas estão
longe de refletir o senso comum em todas as suas
Fale com eles!
Djalma Guimarães é consultor da Franquality e espe-cialista em Planejamento Estratégico e Gestão. Con-duz os módulos de Planejamento e Organização daEscola de Administração do Santander BanespaTel. (11) 3758-0064www.franquility.com.br
61edição 409
ações. Atualmente, parece “pegar mal” sair no horário,
ter uma mesa arrumada, ser pontual em reuniões. Se
alguém nos pergunta como está nosso trabalho, a res-
posta tem de ser algo parecido como “estou traba-
lhando demais” ou não “tenho tempo para nada”.
Nos treinamentos e workshops que conduzimos so-
bre planejamento e organização e gestão do tempo, as
pessoas sempre apontam suas expectativas sobre co-
mo aquele curso pode melhorar a sua qualidade de vi-
da e como conseguirão fazer mais coisas em menos
tempo.
A boa ou má notícia é que não existe uma ferra-
menta mágica e administrar o tempo não é uma ques-
tão exclusivamente técnica. Embora haja ferramentas e
dicas sobre como administrar melhor o tempo, a efeti-
vidade só vem por intermédio de uma mudança de
atitude.
Buscando o norte
Precisamos aprender a fazer escolhas, não em rela-
ção ao que faremos mais, mas ao que deixaremos ab-
solutamente de fazer. E isso traz riscos. Não estar em
determinada reunião pode nos afastar de uma decisão
que pode nos impactar muito. Falar “não” em determi-
nadas situações pode ameaçar nossa imagem e até
mesmo nossa carreira. Fazer escolhas pode significar
fazer algumas escolhas erradas.
O que devemos desenvolver é um claro senso de
propósito, verificar o que vai nos tornar felizes no mé-
dio e longo prazo. Como diria Stephen Covey no seu
best-seller First Things First, não precisamos apenas de
relógios, mas sim de bússolas que nos mostrem nosso
norte verdadeiro. E então voltar para o presente e ve-
rificar se as coisas que fazemos no dia-a-dia estão nos
levando a esse futuro desejado. Se queremos ter qua-
lidade de vida em alguns anos, devemos avaliar se es-
tamos saindo no horário, fazendo atividades físicas,
equilibrando vida pessoal com profissional no dia-a-
dia. Se queremos ter a sensação que vimos nossos fi-
lhos crescer, avaliemos agora quanto tempo estamos
dedicando à nossa família.
Finalmente, devemos assumir o compromisso de
implementar essas pequenas decisões e escolhas no
dia-a-dia e se permitir experimentar pequenos suces-
sos. Provavelmente, os pequenos sucessos darão a
energia necessária para tentar outra pequena mudan-
ça. E o processo de desenvolvimento pode assim se
tornar permanente e sustentável.
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ITAIPU VIDROS(31) 3385-7272
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LM VIDROS(67) 3398-2433
M. SIMÕES(11) 3389-0999
MENEDIN(11) 6412-6103
MIRANDEX(65) 3661-4142
MURIAÉ(32) 3729-8000
NATURA VIDROS(15) 3273-1648
NAZÁRIO(13) 3481-1718
NEW TEMPER(21) 3448-8500
NORVIDRO(81) 3376-4424
OMNIDECOR DO BRASIL(11) 3316-1444
PALÁCIO DOS CRISTAIS(11) 6452-6330
PENHA VIDROS(11) 3333-3713
PESTANA VIDROS(31) 3389-1750
ROHDEN VIDROS(47) 3562-0706
SOLUTIA BRASIL(11) 3365-1800
SPACE GLASS(11) 4227-4988
SPEED TEMPER(11) 4716-3099
TEMPARAITO(41) 2104-1515
TEMPERLÂNDIA(43) 2101-6100
TEMPERMED(45) 3264-3610
TEMPERSUL(18) 3821-8220
TEMPERVIDROS(62) 4008-7266
TERRA DE SANTA CRUZ(11) 6291-4611
AMERICANBOX(11) 4393-6500
BEND GLASS(31) 3361-5599
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ENGEVIDROS(41) 3332-5335
TVT VIDROS(11) 4606-5007
VALÉRIA VIDROS(19) 3878-9191
VIDRAÇARIA LINDE(47) 3641-4444
VIDRAÇARIA MARINHO(85) 3275-1010
VIDROBENS(17) 3234-6300
VIDROFORTE(54) 3224-8800
VIDROLINE VIDROS(12) 3627-8888
VIMINAS(27) 3398-1500
VIPEL(48) 3631-0100
VIPRADO(54) 3293-1524
VITOR CARLOS TRÊS & CIA.(54) 3452-1499
VITRAL VIDROS PLANOS(61) 3403-6100
VITRUM(21) 3475-1500
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