Escrito - Elevador

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO CAMPUS PARACAMBI 8º PERÍODO ELETROTÉCNICA CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL II ACIONAMENTO ELEVADOR PARACAMBI 2015

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Trabalho escrito do IFRJ - Capus Paracambi, técnico em eletrotécnica. Trabalho sobre a automação de elevadores.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO CAMPUS

PARACAMBI

8º PERÍODO – ELETROTÉCNICA

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL II

ACIONAMENTO ELEVADOR

PARACAMBI 2015

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Andressa Cardoso Xavier

Vinicius Guimarães Brito

ACIONAMENTO ELEVADOR

Professor: Jorge Henrique

PARACAMBI 2015

Trabalho apresentado como forma de

expor atividade laboratorial na disciplina

CLP II do curso Técnico em Eletrotécnica

do Instituto Federal de Educação Ciência

e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus

Paracambi.

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Conteúdo 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 1

2. OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 1

3. CONCEITOS TEÓRICOS ................................................................................................................................ 1

3.1. Inversor de frequência .................................................................................................................................. 1

3.1.1. Princípio de funcionamento ...................................................................................................................... 2

3.2. Controlador Lógico Programável ................................................................................................................. 3

3.3. Elevador .......................................................................................................................................................... 5

3.3.1. Passo a passo ............................................................................................................................................ 5

4. MATERIAIS UTILIZADOS ................................................................................................................................ 7

5. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................................................... 8

5.1. Primeira Etapa ................................................................................................................................................ 8

5.1.1. Diagrama Ladder ....................................................................................................................................... 8

5.1.2. Parâmetros do Inversor de Frequência .................................................................................................. 9

5.1.3. Esquema de Ligação ............................................................................................................................... 10

5.1.4. Funcionamento ......................................................................................................................................... 10

5.2. Segunda Etapa ............................................................................................................................................. 11

5.2.1. Parâmetros do Inversor de Frequência ................................................................................................ 11

5.2.2. Diagrama em Ladder ............................................................................................................................... 12

5.2.3. Funcionamento ......................................................................................................................................... 13

5.2.4. Esquema de Ligação ............................................................................................................................... 14

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................... 15

7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................................... 15

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................... 16

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Índice de Imagens

Figura 1: Diagrama de blocos do inversor. ............................................................................................................ 2

Figura 2: Esquema simplificado do inversor. ........................................................................................................ 2

Figura 3: Entrada e saída do retificador de onda completa. ............................................................................... 3

Figura 4: Tensão retificada....................................................................................................................................... 3

Figura 5: Controlador Lógico Programável. ........................................................................................................... 4

Figura 6: Partes construtivas do elevador. ............................................................................................................ 6

Figura 7: Inversor de frequência. ............................................................................................................................ 7

Figura 8: Fonte de alimentação de 12V. ................................................................................................................ 7

Figura 9: Controlador Lógico Programável. ........................................................................................................... 7

Figura 10: Elevador. .................................................................................................................................................. 7

Figura 11: Simulação do elevador para primeiro acionamento. ......................................................................... 8

Figura 12: Diagrama Ladder para primeiro acionamento.................................................................................... 8

Figura 13: Esquema de ligação do primeiro acionamento. ............................................................................... 10

Figura 14: Simulação do elevador para o segundo acionamento. ................................................................... 11

Figura 15: Diagrama Ladder para o segundo acionamento. ............................................................................ 12

Figura 16: Esquema de ligação para o segundo acionamento. ....................................................................... 14

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Índice de Tabelas

Tabela 1: Legenda do diagrama de Ladder do primeiro acionamento. ............................................................ 9

Tabela 2: Parâmetros do inversor de frequência. ................................................................................................ 9

Tabela 3: Parâmetros do inversor de frequência. .............................................................................................. 11

Tabela 4: Legenda do diagrama de ladder. ......................................................................................................... 13

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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem como fundamento teórico a comprovação, à partir das aulas realizadas em

laboratório, a utilização e a aplicação dos instrumentos estudados no semestre: Inversor de frequência e

Controlador Lógico Programável.

Será apresentado nesse relatório toda base teórica do acionamento da cabine de um elevador

através dos aparelhos assim mencionados, bem como o funcionamento e o objetivo desses para a

aplicação proposta. O presente relatório irá conter imagens relativas a cada etapa da montagem e o

resultado obtido do experimento. Este será dividido também em duas partes, onde a primeira etapa será

responsável pelo funcionamento do da cabine do elevador entre os andares L e 3. E a segunda etapa

será composta pelo funcionamento do elevador também entre esses andares, além de apresentar a

propriedade de parar nos respectivos andares aqui mencionados.

2. OBJETIVO

Este relatório tem o objetivo de garantir uma familiarização com os equipamentos aqui utilizados,

inversor de frequência e controlador lógico programável (CLP), em um acionamento de elevador, com o

intuito de compreender as funções, utilizações e aplicações destes aparelhos, além de garantir o

funcionamento da cabine do elevador utilizando os mesmos, com base nos ensaios realizados em aula.

3. CONCEITOS TEÓRICOS

3.1. Inversor de frequência

Um inversor de frequência nada mais é do que um equipamento eletrônico capaz de variar

a velocidade de giro de motores elétricos trifásicos. O nome “inversor de frequência” é dado pela sua

forma de atuação. O inversor de frequência tem como principal função alterar a frequência da rede que

alimenta o motor, fazendo com que o motor siga frequências diferentes das fornecidas pela rede, que é

sempre constante. Desta forma podemos facilmente alterar a velocidade de rotação do motor de modo

muito eficiente.

O uso de inversores de frequência é responsável por uma série de vantagens, dependendo dos

modelos oferecidos pelos fabricantes, é unida a capacidade de variar a velocidade com controles

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especiais já implantados no equipamento. Esses controles proporcionam além da total flexibilidade de

controle de velocidade sem grande perda de torque do motor, aceleração suave através de

programação, frenagem direta no motor sem a necessidade de freios mecânicos além de diversas

formas de controles preferenciais e controles externos que podem ser até por meio de redes de

comunicação. Tudo isso com excelente precisão de movimentos.

Além destas vantagens, os inversores ainda possuem excelente custo-benefício, pois proporcionam

economia de energia elétrica, maior durabilidade de engrenagens, polias e outras transmissões

mecânicas por acelerar suavemente a velocidade.

3.1.1. Princípio de funcionamento

A função principal de um inversor de frequência é a partir de uma alimentação com frequência fixa

prover à carga uma alimentação ajustável. A entrada do inversor (alimentação do inversor) deve ser

conectada a uma fonte de energia, como uma bateria (valor de tensão constante) ou à rede elétrica, que

na maioria das aplicações no Brasil possui tensão (monofásica ou trifásica) com valor 220VRMS F-N e

frequência de 60 Hz. A saída do inversor é conectada à carga acionada, sendo possível controlar a

frequência, tensão e corrente. Com este tipo de controle, é possível ajustar, por exemplo, velocidade e

torque de um motor. O que permite umas grandes versatilidades nas mais diversas aplicações

industriais.

Figura 1: Diagrama de blocos do inversor.

Figura 2: Esquema simplificado do inversor.

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O Retificador de Onda Completa, composto por seis diodos, converte as tensões alternadas da

rede trifásica em tensões retificadas, conforma as figuras.

O estágio de filtro é responsável por transformar estas tensões retificadas em uma tensão contínua.

Este estágio após o filtro é conhecido como “link CC”. Muitos modelos de Inversores disponibilizam

acesso aos terminais logo após o filtro, desta forma é possível utilizar como alimentação do Inversor

uma fonte de corrente contínua, ou até mesmo uma bateria. Neste caso o estágio de retificação não é

utilizado.

3.2. Controlador Lógico Programável

Um Controlador Lógico Programável ou Controlador Programável, conhecido também por suas

siglas CLP ou PLC (Programmable logic controller), é um computador especializado, baseado em um

microprocessador que desempenha funções de controle através de softwares desenvolvidos pelo

usuário. É amplamente utilizado na indústria para o controle de diversos tipos e níveis de complexidade.

Geralmente as famílias de Controladores Lógicos Programáveis são definidas pela capacidade de

processamento de um determinado número de pontos de Entradas e/ou Saídas (E/S).

Figura 3: Entrada e saída do retificador de onda completa.

Figura 4: Tensão retificada.

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Controlador Lógico Programável segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é

um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais.

Segundo a NEMA (National Electrical Manufacturers Association), é um aparelho eletrônico digital que

utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para programar funções

específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e aritmética, controlando, por

meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos.

Um CLP é o controlador indicado para lidar com sistemas caracterizados por eventos discretos, ou

seja, com processos em que as variáveis assumem valores zero ou um (linguagem binária). Podem

ainda lidar com variáveis analógicas definidas por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica.

As entradas e/ou saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas analógicas são os

elementos variáveis entre valores conhecidos de tensão ou corrente.

Os CLP's estão muito difundidos nas áreas de controle de processos e de automação industrial. No

primeiro caso a aplicação se dá nas indústrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos, materiais

gasosos e outros produtos, no outro caso a aplicação se dá nas áreas relacionadas com a produção em

linhas de montagem, por exemplo na indústria do automóvel.

Os CLPs têm capacidade de comunicação de dados via canais seriais. Com isto podem ser

supervisionados por computadores formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão

controlam redes de Controladores Lógicos Programáveis.

Os canais de comunicação nos CLP´s permitem conectar à interface de operação (IHM),

computadores, outros CLP´s e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas. Cada

fabricante estabelece um protocolo para fazer com seus equipamentos troquem informações entre si. Os

protocolos mais comuns são Modbus (Modicon - Schneider Eletric), EtherCAT (Beckhoff), Profibus

(Siemens), Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric), DeviceNet (Allen Bradley) e RAPIEnet (LSis -

LGis), entre muitos outros.

Figura 5: Controlador Lógico Programável.

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3.3. Elevador

O elevador é equipamento mecânico tracionado por um motor de indução elétrica que fica ligado a

um contrapeso por meio de cabos e polias, movidas por um motor que torna possível o sobe e desce

vertical. Atualmente os modelos mais modernos contam com vários aditivos, visando à segurança e a

rapidez no transporte de pessoas, tais como: freios de emergência, um computador que calcula o

caminho mais lógico a ser percorrido pela cabine e sensores que impedem o fechamento da porta

quando há pessoas no caminho.

O princípio básico de funcionamento de um elevador é o mesmo desde que esta máquina foi

inventada, há mais de 150 anos atrás. O elevador fica ligado a um contrapeso por meio de cabos e

polias (espécies de roldanas presas a um eixo), movidas através de um motor, assim dando o

movimento vertical de sobe e desce. Pensando um pouco podemos perceber o quanto os elevadores

são importantes, principalmente nas grandes metrópoles. Com a sua invenção se tornou possível a

construção dos imensos arranha-céus com rapidez jamais vista, os elevadores facilitam o transporte de

materiais extremamente pesados numa construção de um prédio, por exemplo. Os elevadores também

viabilizaram a construção de grandes edifícios residenciais, o qual necessitava de um meio de

transporte para a locomoção dos moradores para os andares mais elevados.

3.3.1. Passo a passo

O motor elétrico é a peça responsável por realizar o sobe e desce da cabine. Os elevadores mais

modernos do mundo possuem motores bem potentes, que conseguem fazer as cabines se

movimentarem a quase 50 km/h.

Um elevador só consegue subir e descer porque fica ligado a um contrapeso por meio de um

sistema de polias e engrenagens. Para que essa operação seja possível, o contrapeso deve ter pelo

menos 40% do peso da cabine e da capacidade máxima do elevador (se um elevador cheio pesar 1.000

kg, por exemplo, o contrapeso terá 400 kg). O resto da força que movimenta a cabine é o motor quem

faz.

Os elevadores são suspensos por cabos de aço ligados à cabine e ao contrapeso num conjunto

que inclui também uma polia para evitar desgaste de material. Normalmente, as máquinas contam com

três cabos, se um deles se romper, os outros dois são suficientes para garantir o transporte por um

curto período de emergência.

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Se todos os cabos de aço do sistema de polia se romper, os freios de emergência são acionados

automaticamente. Antes de a cabine começar a cair, os cabos de aço liberam travas que se agarram

aos dentes de um trilho que corre nas laterais do fosso, travando o elevador e salvando os passageiros.

As portas abrem ou fecham graças a um sistema de braços mecânicos movidos por um pequeno

motor. Os elevadores mais modernos têm sensores infravermelhos que só permitem que a porta

automática se feche quando todo mundo está dentro da cabine. Alguns deles também impedem o

fechamento quando o limite de peso é ultrapassado.

No térreo, o poço do elevador tem um sistema de amortecimento com molas para evitar que a

cabine se choque com o chão. Esse mecanismo diminui os danos de uma parada brusca, mas não tem

a capacidade de amortecer uma queda de mais de dois andares, por exemplo.

E Existem dois tipos principais e já consolidados princípios de atendimento de chamados, são eles:

(i) Princípio coletivo, no qual o elevador atende os chamados de forma sequencial, de acordo com a

proximidade dos pavimentos solicitantes, respeitando o sentido do movimento; (ii) Princípio seletivo, no

qual o elevador seleciona o pavimento mais alto ou mais baixo entre as solicitações, realizando os

atendimentos a partir deste, de forma sequencial.

Figura 6: Partes construtivas do elevador.

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4. MATERIAIS UTILIZADOS

Para executar tal atividade, foi preciso utilizar alguns materiais, tais quais se encontram:

Pinos bananas;

1 Inversor de Frequência CFW-10 da WEQ;

1 CLP TPW-03 da WEQ;

1 Elevador de 5 andares;

1 Computador com Softwares de supervisão do CLP;

1 Fonte de 12V.

Figura 7: Inversor de frequência.

Figura 10: Elevador.

Figura 9: Controlador Lógico Programável.

Figura 8: Fonte de alimentação de 12V.

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5. DESENVOLVIMENTO

Através dos materiais utilizados, montamos a partir de programação lógica o acionamento assim

proposto da movimentação da cabine do elevador. O inversor foi utilizado para controlar o sentido de

giro do motor, além de controlar a velocidade e a frequência do mesmo. Já o CLP foi utilizado no intuito

de desenvolver o acionamento através do diagrama Ladder, responsável de enviar o sinal de

movimentação do motor para o inversor.

5.1. Primeira Etapa

A primeira etapa foi destinada para o acionamento da cabine do elevador entre os andares L e 3.

5.1.1. Diagrama Ladder

Figura 11: Simulação do elevador para primeiro acionamento.

Figura 12: Diagrama Ladder para primeiro acionamento.

Botões de chamada

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LEGENDA

Código Comentário

X001 Botão de subida da cabine

X002 Botão de descida da cabine

X003 Fim de curso de subida

X004 Fim de curso de descida

Y001 Motor sentido subida

Y002 Motor sentido descida

Y003 Freio do motor subida

Y004 Freio do motor descida

Y006 Sinalização subida

Y007 Sinalização descida

Tabela 1: Legenda do diagrama de Ladder do primeiro acionamento.

OBS: Os X’s são entradas do CLP e os Y’s as saídas.

5.1.2. Parâmetros do Inversor de Frequência

Para que o inversor de frequência funcione de acordo com nossos respectivos estudos, foi preciso

configura-lo, dimensionando alguns dos seus parâmetros, dos quais serão responsáveis cada um por

sua função. Para isso foi preciso estudar o manual do mesmo afim de conhecer todas as funções que o

equipamento disponibiliza, na finalidade de selecionar apenas os essenciais para o funcionamento do

motor da cabine do elevador.

Parâmetro Função Valor Descrição

P000 Parâmetro de acesso 5 Possibilitará acesso do aparelho

P002 Valor proporcional a frequência 15 Motor funcionará em 15 Hz

P100 Tempo de aceleração 5 Motor funcionará em 5s

P101 Tempo de desaceleração 3 Motor funcionará em 3s

P229 Seleção de comandos 001 Comandos via bornes

P263 Função de entrada digital DI1 9 Sentido avanço

P264 Função de entrada digital DI2 10 Sentido retorno

Tabela 2: Parâmetros do inversor de frequência.

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5.1.3. Esquema de Ligação

5.1.4. Funcionamento

Conforme a legenda acima, as entradas do CLP (X’s) são os equipamentos que determinam o

comando do acionamento e as saída (Y’s) são os componentes que para serem energizados,

dependem de suas entradas. O contato entre esses componentes é feito pelo interior o CLP através do

acionamento realizado no diagrama Ladder. O que acontecerá?! - Quando o circuito estiver abito a ser

energizado, será possível realizar o acionamento das entradas do circuito, que consequentemente as

saídas assim determinadas atingiram sua função no esquema elétrico, cada saída corresponde a uma

função depende da entrada. E é exatamente isso que acontece nesse caso, quando os botões X001 ou

X002 (comando do motor) forem acionados, o CLP mandará um sinal digital para todas as saídas do

motor, Y001 ou Y002 (acionamento do motor) – Y003 ou Y004 (freio do motor) – Y006 ou Y007

(iluminação do acionamento), e quando os botões X003 ou X004 forem acionados, eles terão a função

de parar todo o comando, informando ao CLP para interromper o funcionamento de todas as saídas.

Figura 13: Esquema de ligação do primeiro acionamento.

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5.2. Segunda Etapa

Já a segunda etapa foi destinada para o acionamento da cabine do elevador, parando nos

respectivos andares entre L e 3.

5.2.1. Parâmetros do Inversor de Frequência

Como o funcionamento do motor do elevador nessa segunda parte do acionamento é o mesmo,

comparado ao primeiro, os parâmetros do inversor de frequência utilizados foram os mesmos, uma vez

que a único aspecto que difere do acionamento anterior é o acionamento realizado pelo CLP em

diagrama de ladder.

Parâmetro Função Valor Descrição

P000 Parâmetro de acesso 5 Possibilitará acesso do aparelho

P002 Valor proporcional a frequência 15 Motor funcionará em 15 Hz

P100 Tempo de aceleração 5 Motor funcionará em 5s

P101 Tempo de desaceleração 3 Motor funcionará em 3s

P229 Seleção de comandos 001 Comandos via bornes

P263 Função de entrada digital DI1 9 Sentido avanço

P264 Função de entrada digital DI2 10 Sentido retorno

Tabela 3: Parâmetros do inversor de frequência.

Figura 14: Simulação do elevador para o segundo acionamento.

Botões de chamada

por andar Sensores de proximidade

por andar

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5.2.2. Diagrama em Ladder

Figura 15: Diagrama Ladder para o segundo acionamento.

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LEGENDA

Código Comentário

X001 Sensor de posição do 1º andar

X002 Sensor de posição do 2º andar

X003 Sensor de posição do 3º andar

X004 Sensor de posição do 4º andar

X005 Sensor de posição do 5º andar

X006 Botão de chamada do 1º andar

X007 Botão de chamada do 2º andar

X010 Botão de chamada do 3º andar

X011 Botão de chamada do 4º andar

X012 Botão de chamada do 5º andar

X050 Contato fechado

[MOV H- D1] Bloco comparador-mover

[MOV H- C2] Bloco comparador-mover

[< D1 C2] Bloco comparador lógico-menor

[> D1 C2] Bloco comparador lógico-maior

[= D1 C2] Bloco comparador lógico-igual

D1 Variável dos andares

C2 Variável das chamadas

M0 Saída auxiliar da subida do motor

M1 Saída auxiliar da descida do motor

M2 Saída auxiliar da parada do motor

T1 Temporizador da subida do motor

T2 Temporizador da descida do motor

T3 Temporizador da parada do motor

[SET Y001] Saída setada da subida do motor

[SET Y002] Saída setada da descida do motor

[RST Y001] Saída resetada da subida do motor

[RST Y002] Saída resetada da descida do motor

Y007 Saída do freio do motor

Y010 Saída do freio do motor

Tabela 4: Legenda do diagrama de ladder.

OBS: Os X’s são entradas do CLP e os Y’s as saídas.

5.2.3. Funcionamento

O funcionamento deste acionamento é basicamente igual ao primeiro, as entradas determinam o

funcionamento das saídas. A única diferença é o diagrama de Ladder do acionamento, este é possível

observar alguns blocos dos quais não se encontram no primeiro, esses blocos são conhecidos como

comparadores lógicos que tem a função de possibilitar alguns sinais de entrada com uma resposta de

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saída. Nesse acionamento utilizamos alguns comparadores móveis que tem função de mover o sinal de

saída de acordo com os sinais que chegam em sua entrada, e foram utilizados também alguns

comparadores lógicos (<, =, >) que apresentam um sinal de saída de acordo com sua configuração, por

exemplo: o comparador igual (=) utiliza duas variáveis como entrada, e quando essas variáveis forem

iguais, esse comparador atua. Os comparadores maior e menor (< e >) atuam da mesma forma, porém

eles atuam quando suas variáveis apresentam resultado maior ou menor comparado entre ambas.

Sendo assim esses recursos são de fácil utilização pois apresentam formas simples de manuseá-los,

além de compactar o acionamento desejado o tornando mais claro e de fácil entendimento.

5.2.4. Esquema de Ligação

Fonte da

bancada

Computador com supervisório do CLP

Entradas do CLP

Saídas do CLP

Figura 16: Esquema de ligação para o segundo acionamento.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Toda programação Ladder do acionamento do elevador parando em cada andar (entre L e 3) está

funcionando. O programa simula com êxito toda operação, porém, por uma série de fatores não foi

possível montar o esquemático na bancada. Havia inúmeros componentes ruins no módulo elevador,

como portas, sensores, entradas e saídas; havia também, além do módulo elevador, as entradas e

saídas do CLP que estavam boa parte colada por conta de outros acionamentos feitos antes, além de

não termos conhecimento suficientes sobre todos os recursos que o CLP tem a oferecer. Vale ressaltar

novamente que toda parte de programação está correta, o programa da Weg simula sem erro toda linha

de programação, porém os equipamentos para ligação externa estão danificados, impossibilitando a

montagem do esquema.

7. CONCLUSÃO

Este último relatório apresenta as mesmas características das atividades anteriores, porém esse

com um grau de dificuldade muito maior.

Neste experimento, foi preciso fazer um estudo mais profundo de fundamentos do CLP e

inversor de frequência, pois sem esses conhecimentos não seria possível escrever nem mesmo uma

linha de comando.

Foi estudado novos modos de se fazer um acionamento, além dos tradicionais AND, OR, NAND.

Esse te relatório teve a implementação de novas instruções como SET, RESET e comparadores lógicos

(maior que, menor que ou igual). Feito todo esse estudo, e entendido como funciona cada instrução no

CLP, aplicamos no que foi inicialmente pedido: acionar o elevador parando em cada andar entre L e 3.

Toda linha de programação necessária foi montada, muito pensada e o programa Ladder funcionou.

Porém, os equipamentos que temos disponíveis na escola não conseguiram atender o que

precisávamos porque estavam na sua maioria danificados. Então, foi montado um novo programa, onde

o elevador tinha que parar apenas no andar L e 3 e girar à uma frequência de 15 Hz. Foi programado o

inversor de frequência e ligado junto com o CLP (através das saídas do CLP e nas entradas digitais do

inversor e também as mesmas fases).

Após realizado com insucesso a primeira etapa, podemos concluir que este relatório foi de

grande avalia para conhecimento técnico na área de automação e CLP, onde teve de ser usado várias

novas instruções além das padronizadas, e, após isso foi montado a segunda etapa do processo, um

pouco mais simples e menos complexa que a primeira, mas ainda sim garantindo mais experiência e

rapidez na resolução de problemas envolvendo pensamento lógico, CLP e programação Ladder.

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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Manual do Controlador Lógico Programável TPW-03 da WEQ

Manual do Inversor de Frequência CFW-10 da WEQ

http://comoissofunciona.blogspot.com.br/2007/10/como-funciona-o-elevador.html

http://saladaautomacao.com.br/como-funciona-o-clp/

http://www.digel.com.br/novosite/index.php?option=com_content&view=article&id=70:co

mo-funciona-um-inversor-de-frequencia