ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA...
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ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO EM MECÃNICA
CRISTIANO PEREIRA
DANIELA KAISER DA SILVA
LARISSA MILENA JANTSCH
SUPORTE DE CARGA SOBRE A CABEÇA
Orientador: Diógenes Dias
Novo Hamburgo
2016
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CRISTIANO PEREIRA
DANIELA KAISER DA SILVA
LARISSA MILENA JANTSCH
SUPORTE DE CARGA SOBRE A CABEÇA
Trabalho científico apresentado ao Curso
Técnico de Mecânica da Fundação Escola
Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha
para aprovação do PID (Projeto de Integração
Disciplinar).
Orientador: Prof. Diógenes Dias
Novo Hamburgo, 2016.
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FOLHA DE ASSINATURAS
CRISTIANO PEREIRA
DANIELA KAISER DA SILVA
LARISSA MILENA JANTSCH
SUPORTE DE CARGA SOBRE A CABEÇA
FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
CURSO TÉCNICO DE MECÂNICA
Novo Hamburgo, setembro, 2016.
_________________________
Aluno – Contato
_________________________
Aluno – Contato
_________________________
Aluno – Contato
__________________________
Diógenes Dias
Professor Orientador
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RESUMO
Este trabalho tem o objetivo apresentar um equipamento que auxilia no transporte
manual de carga sobre a cabeça, visando à diminuição de possíveis problemas na
coluna, sendo ele adaptável a diferentes tipos de porte físico. O desenvolvimento do
projeto deve-se ao fato de que apesar de tanta tecnologia na indústria atualmente,
existem ainda profissões que exigem esforço físico repetitivo dos trabalhadores. Seja
para carregamento ou transporte de produtos, o que muitas vezes acaba ocasionando
lesões/problemas na coluna cervical. O projeto se delimita a carregadores de sacos
(alimentícios, materiais de construção etc.), que para maior facilidade de transporte,
carregam esses sacos na cabeça, forçando a coluna cervical. Inicialmente foram
realizadas pesquisas bibliográficas, e formulação das hipóteses de pesquisa. Com
isso, um traumatologista foi procurado para uma avaliação da ideia do projeto, o que
comprovou a importância de transferir a carga para os ombros. Depois disso o
equipamento foi tornado adaptável a portes físicos variados e em seguida foi definido
as medidas, o material a ser utilizado realizando assim os cálculos necessários para
o dimensionamento deste. Por fim foi feito uma simulação do equipamento em um
software para comprovar se ele resistiria as solicitações as quais ele sofre durante o
seu uso. Como síntese geral, pode-se afirmar que o dimensionamento foi feito de
maneira correta e que o equipamento atende as solicitações. Porém ainda será
necessário analisar a adaptação do trabalhador ao utilizar o equipamento no seu dia-
a-dia, para verificar se ele realmente ajuda na diminuição das lesões causadas por
este trabalho.
Palavras – chave: Carregamento sobre a cabeça. Transporte manual.
Dimensionamento
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AGRADECIMENTOS
Com a finalização deste Relatório não podemos deixar de agradecer a algumas
pessoas que, direta ou indiretamente, nos ajudaram na realização desse projeto.
Primeiramente agradecemos ao nosso orientador, Diógenes Dias pela
atenção, e por sempre estar disposto a nos ajudar quando necessário.
Agradecemos também ao professor Jefferson da Silva e o auxiliar do
laboratório de usinagem Valdir Rigui pela colaboração na adaptação do protótipo
antigo e pela ajuda no desenvolvimento do novo equipamento
Queremos expressar nossa gratidão também aos professores Pedro Naud,
Ronaldo Raupp e João Farias por ajudar no dimensionamento do projeto, que foi uma
das etapas mais importantes e mais difíceis.
Somos gratos também ao nosso colega Gabriel de Campos Kehl pelo auxilio
no uso do software Autodesk Inventor®, na utilização do CAE.
Queremos agradecer também a todos nossos amigos e familiares que de
alguma maneira colaboraram para o desenvolvimento desse trabalho e que nos deram
apoio em todos os momentos.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Descarregamento de Sacos .....................................................................9
Figura 2 – Protótipo do Projeto Anterior.................................................................16
Figura 3 – Prática 1....................................................................................................17
Figura 4 – Pratica 2...................................................................................................19
Figura 5 – Pratica 2 (Perfil).......................................................................................19
Figura 6 – Cinto de fixação (Costas)........................................................................21
Figura 7 – Cinto de fixação (Frente).........................................................................21
Figura 8 – Estrutura do Protótipo............................................................................25
Figura 9 – Protótipo com a base..............................................................................26
Figura 10 – Protótipo vista inferior .........................................................................26
Figura 11 – Diagrama de corpo livre........................................................................29
Figura 12 – Analise de deslocamento......................................................................33
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................9
1.1 Tema......................................................................................................................9
1.2 Justificativa...........................................................................................................9
1.3 Problema.............................................................................................................10
1.4 Hipóteses............................................................................................................10
1.5 Objetivos.............................................................................................................10
1.5.1 Objetivo Geral..................................................................................................10
1.5.2 Objetivos específicos.......................................................................................11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................12
2.1 Ergonomia Humana...........................................................................................12
2.2 Materiais..............................................................................................................12
2.2.1 Metalon............................................................................................................13
2.2.2 Aço SAE 1020.................................................................................................13
2.3 Normas................................................................................................................13
2.3.1 Atividades de transporte de sacos...................................................................13
2.3.2 Norma para levantamento de peso.................................................................14
2.4 Cintos..................................................................................................................14
2.5 Método OWAS....................................................................................................14
3 METODOLOGIA..................................................................................................16
3.1 Análise do projeto “EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE MANUAL DE
CARGAS”............................................................................................................16
3.2 Pesquisas e coletas de dados..........................................................................17
3.3 Avaliação Médica do equipamento...................................................................17
3.4 Teste Prático Inicial............................................................................................17
3.4.1 Adaptação do protótipo....................................................................................17
3.4.2 Descrição da Prática........................................................................................18
3.5 Escolha do Material............................................................................................20
3.6 Escolha do Cinto de Fixação............................................................................20
3.6.1 Definição do Material e Confecção do Cinto...................................................20
3.7 Definição das Medidas do Protótipo Adaptável..............................................22
3.8 Dimensionamento do Novo Protótipo..............................................................22
3.8.1 Dimensionamento dos tubos Verticais............................................................22
8
3.8.2 Dimensionamento do Tubo Horizontal............................................................24
3.8.3 Dimensionamento dos Parafusos de Fixação.................................................24
3.9 Desenho do Protótipo........................................................................................25
3.10 Simulação Usando o CAE.............................................................................27
4 ANALISE DE DADOS..........................................................................................28
4.1 Analise do Teste Pratico Inicial........................................................................28
4.1.1 Parâmetros Avaliados.......................................................................................28
4.1.2 Problemas Encontrados....................................................................................28
4.1.3 Proposta de Alteração.......................................................................................28
4.2 Resultados do dimensionamento.....................................................................28
4.2.1 Tubos Verticais: Compressão e Flambagem....................................................28
4.2.2 Dimensionamento do Parafuso de fixação........................................................32
4.3 Analise Realizada na Ferramenta CAE.............................................................33
4.4 Analise Final dos Dimensionamentos .............................................................35
5 CONCLUSÃO.........................................................................................................37
REFERENCIAS.........................................................................................................38
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
Continuação do desenvolvimento de um equipamento que auxilia no transporte
de cargas repetitivas sobre a cabeça, exercidas em algumas profissões, visando à
diminuição de possíveis problemas na coluna cervical, sendo adaptável a diferentes
tipos de porte físico.
1.2 Justificativa
Em algumas profissões, são exigidos dos trabalhadores esforços físicos
repetitivos, o que em alguns casos ocasiona problemas na coluna. Como o nosso
projeto se delimita a carregadores de sacos em geral, observamos que para maior
facilidade de transporte, eles carregam esses sacos na cabeça, forçando a coluna
cervical.
A partir desses problemas resolvemos continuar o projeto de pesquisa para
desenvolver um equipamento que auxilie esses carregadores para evitar e/ou diminuir
essas doenças, mas que se adapte em pessoas de diferentes tipos de porte físico.
Figura 1- Descarregamento de sacos
Fonte: Os autores, 2015.
10
1.3 Problema
Atualmente as doenças causadas pelo trabalho estão presentes em diversas
profissões, desde problemas físicos a psicológicos. Trabalhadores que são
submetidos ao transporte manual de cargas pesadas de maneira repetitiva, como
agricultores, construtores e carregadores, estão sujeitos a desenvolver desordem
musculoesqueléticas além de outros problemas relacionados à coluna.
Após a pesquisa realizada anteriormente foi constatado que é possível o
desenvolvimento de um equipamento que auxilie os carregadores no transporte de
cargas. No entanto cada trabalhador possui uma estrutura muscular diferente. Sendo
assim, o grupo lança a seguinte pergunta norteadora: É possível desenvolver um
equipamento que auxilia os trabalhadores no transporte de carga, e que seja
adaptável a diferentes tipos de porte físico?
1.4 Hipóteses
• Desenvolvimento de um equipamento que evite o contato direto dos sacos
com a cabeça, distribuindo o peso nos ombros e que seja adaptável a diferentes
tipos de portes físicos
• Desenvolvimento equipamento que diminui as doenças causadas pelo
esforço.
1.5 Objetivos
Os objetivos do projeto foram classificados em objetivo geral e objetivos
específicos.
1.5.1 Objetivo geral
Desenvolver um equipamento para o auxílio no transporte de cargas sobre
cabeça que evite e/ou diminua os danos a coluna e que seja adaptável a diversos
tipos de porte físico.
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1.5.2 Objetivos específicos
• Reforçar a viabilidade do projeto com pesquisas.
• Tornar o equipamento desenvolvido adaptável a variados tipos de porte físico.
• Fazer o dimensionamento do novo equipamento.
• Buscar opiniões de médicos especialistas na área
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
As pesquisas necessárias para realização do projeto foram feitas a partir de
consultas em livros, normas técnicas, trabalhos acadêmicos, artigos e sites da
internet.
2.1 Ergonomia Humana
O termo Ergonomia é derivado das palavras grega Ergon (trabalho) e nomos
(normas, regras, leis), logo, a ciência do conforto humano, a busca do bem-estar do
trabalhador. Ergonomia pode ser considerada um termo designativo da aplicação de
diversas áreas do conhecimento, que trata de uma série de cuidados envolvendo o
homem e as particularidades relacionadas a cada tarefa que realiza nas condições de
trabalho, observando as característica e limitações individuais.
A ergonomia é uma ciência que visa proporcionar o conforto e segurança nas
atividades e busca a produtividade no processo. Alguns fatores de risco, de acordo
com Junior (2006), geralmente encontrados são:
Trabalho repetitivo;
Postura inadequada;
Esforço em excesso;
Velocidade;
Duração;
Vibração.
2.2 Materiais
No ano de 2015, havia sido pesquisado sobre três matérias: bambu, aço e PVC.
Neste ano, após conversas com pessoas da área e pesquisas, dois materiais foram
pesquisados e comparados, o Metalon de aço 1020 e o Aço 1020 em seu processo
de fabricação normal.
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2.2.1 Metalon
Os tubos Metalon, de acordo com a Tubonasa (2014), são resistentes a forças
na horizontal e vertical, sendo assim um material aplicável para esse projeto: “[..] são
altamente resistentes à forças e efeitos tanto na horizontal quanto na vertical[...] pois
são feitos de aço carbono [...]. Com isso, o aço se torna muito mais resistente e mais
duro.”
Segundo o professor Breno Aguiar, o Metalon traz diversas vantagens para o
projeto:
“[...]Pois tem um custo menor por m²; é de exclusivo perfil, o que faz
com que a instalação fique leve; ele é galvanizado tanto em seu interior
como exterior; as medidas são feitas de acordo com a necessidade; as suas
emendas são exclusivas e é ecológico. [...]” (AGUIAR, Breno)
2.2.2 Aço SAE 1020
O Aço Sae 1020 é também aplicavel nesse projeto, pois de acordo com a
Empresa Acosport, esse material, tem como aplicação ideal tubos soldados:
“Os Aços SAE 1020 tem Baixa temperabilidade, excelente forjabilidade
e soldabilidade, porém sua usinagem é relativamente pobre. Pode ser
aplicado em cementação. Os Aços SAE 1020 tem como aplicação ideal
para produtos como Parafusos, pregos, eixos, componentes forjados sem
maiores exigências, barra de distribuição, peça cementada, tubos
soldados.” (Empresa Açosport).
2.3 Normas
Para maior consistência desse projeto foi pesquisado normas sobre transporte
manual e ergonomia.
2.3.1 Atividades de transporte de sacos
Segundo a ABNT NR11(1998), transporte manual de sacos é definido por:
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“Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a
expressão ‘Transporte manual de sacos’ toda atividade realizada de
maneira contínua ou descontínua, essencial ao transporte manual de sacos,
na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador,
compreendendo também o levantamento e sua deposição.”
2.3.2 Norma para levantamento de peso
Alguns ortopedistas recomendam que uma pessoa deva levantar no
máximo o equivalente a 50% do seu peso e segundo a ABNT NR17 (1978):
“O trabalho de levantamento de material feito com equipamento
mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço
físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de
força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.”
2.4 Cintos
Os cintos pesquisados foram os usados nos carros, assim de acordo com o
Detran (2006), os cintos usados são os seguintes:
Cinto de Três Pontos: Oferece maior proteção porque a força do impacto é
distribuída e absorvida por ele em toda área de contato com o corpo,
trabalhando com a estrutura esquelética humana adulta.
O Cinto Diagonal: Preso atrás do ombro e ao lado do quadril impede que a
pessoa seja lançada para frente, mas o corpo pode passar por baixo do cinto.
Cinto de Dois Pontos, Sub-Abdominal ou Pélvico: colocado na articulação dos
quadris, não impede que o corpo se dobre e seja arremessado para a frente,
causando lesões no tórax, pescoço e cabeça.
2.5 Método OWAS
O método OWAS é aplicado para avaliação ergonômica de posturas e
ações em postos de trabalhos, segundo Junior(2006):
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“O método OWAS surgiu da necessidade de se identificar e avaliar
as posturas inadequadas durante a execução de uma tarefa, que podem
em conjunto com outros fatores, determinar o aparecimento de problemas
músculo-esqueletais, gerando incapacidade para o trabalho, absenteísmo
e custos adicionais ao processo produtivo. O método foi desenvolvido
segundo a premissa básica de ser um método simples, porém fidedigno,
possibilitando facilidade no seu uso e no seu aprendizado, apresentando os
resultados das porcentagens de tempo que o trabalhador permanece em
uma postura “boa” e “má”, e ainda propiciar o direcionamento para a
melhoria do posto de trabalho.”
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3 METODOLOGIA
O desenvolvimento do projeto foi feito em diversas etapas desde pesquisas
bibliográficas a dimensionamento do protótipo.
3.1 Análise do projeto “EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE MANUAL DE
CARGAS”.
Para realizar o projeto de forma eficiente, foi analisado o projeto feito
anteriormente pelo grupo, que possuía o mesmo objetivo. Para isso foi estudado o
relatório final e caderno de campo do projeto “EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE
MANUAL DE CARGAS” e com base nisso demos continuidade ao novo projeto para
concluir a ideia. O projeto citado acima foi uma das principais referências bibliográficas
usadas pelo grupo.
Figura 2- Protótipo do Projeto Anterior
Fonte: Os autores, 2015.
17
3.2 Pesquisas e coleta de dados
Para elaborar o projeto usufruímos de recursos bibliográficos, desde livros,
trabalhos acadêmico, artigo de revistas, internet, entre outras fontes de informação na
qual encontramos fundamentação teórica para o desenvolvimento do trabalho.
3.3 Avaliação médica do equipamento
A proposta do projeto foi levada ao médico ortopédico e traumatologista Nilvo
Campos Severo através de uma consulta agendada pelo orientador Diógenes Dias. O
resumo do projeto já havia sido enviado via email para o médico anteriormente para
que tivesse conhecimento básico da pesquisa.
Em conversa, o médico disse que a proposta do projeto é interessante e
válida. Segundo Nilvo, quanto mais a baixo, mais forte e resistente é a estrutura do
corpo, devido ao peso que ela sustenta. Sendo assim a ideia de transferir a carga
aplicada no pescoço para os ombros é eficaz, pois os ombros tem maior resistência
que o pescoço, já que ele é responsável por sustentar a cabeça e o pescoço, enquanto
o pescoço só sustenta a cabeça. Além disso ao invés de a carga ser concentrada em
apenas um ponto, ela é distribuída sobre a estrutura dos ombros o que diminui os
danos causados.
3.4 Teste prático inicial
O objetivo do teste era apontar os defeitos e as alterações que deviam ser
feitas no projeto para possuir uma melhor eficiência. Para isso o integrante do grupo
Cristiano Pereira foi voluntário para fazer os testes.
Para que o integrante pudesse usar o protótipo antigo foi necessário adapta-
lo de acordo com suas medidas.
3.4.1 Adaptação do protótipo
Para realizar a adaptação, primeiro foi necessário realizar as medidas do
integrante. Para definir o novo comprimento dos tubos verticais foi medido a altura da
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cabeça mais um intervalo de 50mm entre a cabeça e o tubo vertical, totalizando assim
250mm. Para definir novo comprimento do tubo horizontal foi medido a distância entre
os trapézios dos ombros totalizando assim 250 mm também.
Para realizar as alterações foi utilizado uma serra manual para desunir os
tubos, os cortes foram realizados a aproximadamente 70 mm da solda. Depois disso
foi realizado outro corte nos tubos, desta vez para retirar os sobre material e deixar o
protótipo nas medidas corretas. Após foram retiradas a rebarbas com a lima e em
seguida foi feita uma nova solda para unir os tubos novamente. Todo o processo foi
realizado com o acompanhamento do auxiliar de ensino do Curso Técnico de
Mecânica, Valdir Rigui.
3.4.2 Descrição da Prática
O primeiro teste foi realizado sem o equipamento, apoiando o saco diretamente
sobre a cabeça e logo após apoiando o saco sobre o equipamento antigo para que
fosse possível comparar os resultados.
Para realizar o teste foi feita uma simulação de descarregamento de caminhão
com sacos de ração de aproximadamente 15 kg e outra apenas fazendo o transporte
dos sacos em uma determinada distância.
Figura 3 - Prática 1
Fonte: Os autores,2016
19
Figura 4 - Prática 2
Fonte: Os autores,2016.
Figura 5 - Prática 2 (PERFIL)
Fonte: Os autores,2016.
20
3.5 Escolha do material
Para definir o material a ser utilizado o grupo analisou dois tipos de tubo. Tubos
de aço-carbono e tubos Metalon. Na análise foi feita uma relação de vantagens e
desvantagens entre um outro pra escolher qual é mais adequado.
3.6 Escolha do cinto de fixação
Como visto no teste prático inicial para o uso do equipamento é necessário uso
de um cinto de fixação para firmar o equipamento no corpo do trabalhador o que
melhorar o equilíbrio do mesmo. Facilitando assim o movimento com o equipamento.
3.6.1 Definição do Material e confecção do cinto
Primeiramente o grupo pensou em utilizar um cinto de três pontos semelhante
aos utilizados em automóveis. Porém depois de uma pesquisa o grupo decidiu que
não valia a pena já que os preços são elevados e ainda seria necessário uma
adaptação para suprir as exigências do projeto. Sendo assim o grupo decidiu criar um
novo modelo.
Para definir o modelo de cinto o grupo fez primeiramente um esboço, no qual
definiu a distribuição do cinto ao longo torso do trabalhador buscando a melhor
maneira de fixar o equipamento. O material escolhido foi tiras de nylon por ser fácil de
se encontrar além de um custo bem baixo. O cinto foi confeccionado com ajuda de
uma costureira.
21
Figura 6 - Cinto de Fixação (Costas)
Figura 7 - Cinto de Fixação (Frente)
Fonte: Os autores,2016.
Fonte: Os autores,2016.
22
3.7 Definição das medidas do protótipo adaptável
As medidas do novo protótipo foram arbitradas a partir da prática com o modelo
antigo. O equipamento possui três ajustes diferentes de altura e largura, sendo eles:
Largura: 250mm, 270mm e 300mm
Altura: 250mm, 270mm e 300mm
Futuramente essas medidas podem ser alteradas fazendo um estudo
anatômico sobre está região do corpo encontrando uma variação mais adequada.
3.8 Dimensionamento do novo protótipo
Antes de desenhar o protótipo, foi realizado o seu dimensionamento com ajuda
de alguns professores da área do Curso Técnico em Mecânica.
3.8.1 Dimensionamento dos tubos verticais
Primeiramente os tubos foram dimensionados por compressão com o uso do
poligrafo de Resistência dos Materiais “Tração, Compressão e Cisalhamento”, usado
pelos terceiros anos do Curso de Mecânica e compilado pelo professor Ronaldo
Raupp. Para isso foram seguidos os seguintes passos.
a) Cálculos das reações sobre a estrutura do protótipo.
b) Calculo da tensão admissível para o material 1020 L.
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎𝑒𝑠𝑐
𝐾
c) Calculo da área mínima necessária para suportar a compressão.
𝜎𝑎𝑑𝑚 =𝐹
𝐴
d) Pesquisas em catálogos comerciais.
e) Cálculo da área dos tubos fornecidos nos catálogos.
Área do tubo = 𝜋(𝐷2−𝑑2)
4
f) Escolha do diâmetro mais adequado conforme a área do tubo.
Área do tubo ≥ Área mínima
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Depois do cálculo por compressão foi realizado o dimensionamento por
flambagem. O dimensionamento de flambagem foi feito de duas maneiras diferentes.
Primeiramente o grupo utilizou o livro Mecânica Técnica e Resistencia dos
Materiais do autor Sarkis Melconian, no qual foi usada a teoria de Tetmajer para obter
os resultados. Para isso foi realizado os seguintes passos:
a) Cálculo do comprimento livre de flambagem ( Lf).
Para o caso de viga engastada e articulada usa-se a seguinte fórmula:
𝐿𝑓 = 0,7 × 𝐿 onde, L é comprimento da viga.
b) Cálculo do raio de giração (imin).
imin = √𝐷2 + 𝑑2
4
c) Cálculo do índice de esbeltez (λ)
𝜆 =𝐿𝑓
𝑖𝑚𝑖𝑛
d) Cálculo da tensão crítica de flambagem segundo Tetmajer (σcr)
σcr = 240 − 0,0046xλ²
e) Comparação da tensão de escoamento do material do tubo com a tensão crítica
calculada.
σesc ≥ σcr
Para uma maior certeza do resultado o Professor Ronaldo Raupp recomendou
o uso da norma AISC (American Institute of Steel Construction) para a verificação da
flambagem do tubo. Os cálculos realizados por essa norma são:
a) Cálculo do índice de esbeltez de escoamento (λesc):
𝜆𝑒𝑠𝑐 = √2𝜋² × 𝐸
𝜎𝑒𝑠𝑐
b) Cálculo do comprimento livre de flambagem:
𝐿𝑓 = 0,7 × 𝐿
c) Cálculo do raio de giração:
24
imin = √𝐷2 + 𝑑2
4
d) Cálculo do índice de esbeltez (λ)
𝜆 =𝐿𝑓
𝑖𝑚𝑖𝑛
e) Comparação do λ com o λesc:
Se λ ≥ λesc então usamos: 𝜎𝑐𝑟 =𝜋²×𝐸
2×(𝑙𝑓
𝑖)²
Se λ < λesc então usamos: 𝜎𝑐𝑟 =𝜎𝑒𝑠𝑐
𝑘× [1 − 0,5 × (
𝐿𝑓
𝑖
𝜆𝑒𝑠𝑐)
2
]
3.8.2 Dimensionamento do tubo horizontal
Para o cálculo da flexão seria necessário o uso de diversas ponderações para
que ele estivesse correto, então se optou o uso da ferramenta CAE do software
Inventor® para verificar se o diâmetro calculado através de outras solicitações
resistiria a flexão
3.8.3 Dimensionamento dos parafusos de fixação
Para dimensionar o parafuso usado de acordo com o cisalhamento usamos
também o polígrafo de resistência dos materiais “Tração, Compressão e
Cisalhamento”. Para isso foram seguidos os seguintes passos:
a) Cálculo da tensão tangencial (τadm)
σesc = multiplicação dos números da classe do parafuso.
𝜎𝑎𝑑𝑚 =𝜎𝑒𝑠𝑐
𝐾
τadm = 0,75xσadm
b) Cálculo do Diâmetro do parafuso para cisalhamento duplo
𝐷 = √4×𝑄
2𝜋×𝑛 ×𝜏𝑎𝑑𝑚
c) Escolha do parafuso de acordo a norma DIN 931
d) Verificação da região cisalhada (não pode ser sobre a rosca)
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3.9 Desenho do protótipo
Depois de finalizar o dimensionamento do protótipo o grupo realizou o desenho
no software Autodesk Inventor® que é muito usado em projetos mecânicos como
mostra as figuras a baixo.
Figura 8 – Estrutura do protótipo
Fonte: Os autores,2016.
26
Figura 9 – Protótipo com a base
Fonte: Os autores,2016.
Figura 10 – Protótipo vista inferior
Fonte: Os autores,2016.
27
3.10 Simulação usando o CAE
Para testar se o dimensionamento foi feito corretamente, e que o equipamento
realmente vai resistir as solicitações o grupo fez uma análise no Inventor usando o
CAE.
28
4 ANÁLISE DE DADOS
Com a finalização da metodologia foi realizado a análise dos dados coletados
durante ela.
4.1 Analise do teste prática inicial
Depois de realizar o teste prático descrito na metodologia foi realizado uma
análise dos resultados obtidos durante a prática.
4.1.1 Parâmetros Avaliados
Na prática foram avaliadas diversas situações para encontras as alterações
necessárias. Foram feitas as seguintes avaliações:
Resistência do equipamento em relação ao peso dos sacos
Ergonomia do equipamento
Dificuldade ou facilidade do equilíbrio dos sacos
Conforto do usuário
4.1.2 Problemas encontrados
Durante o teste com o equipamento foram detectados alguns problemas como:
Dificuldade de manter o equilíbrio do equipamento com o peso do saco.
Exige mais esforço dos braços
4.1.3 Propostas de alterações
Para solucionar os problemas de equilíbrio o grupo elaborou um cinto de
fixação para o equipamento. E para diminuir os esforços feitos pelo braço o grupo
estudou a possibilidade da colocação de uma haste curvada ou reta fixada no tubo
vertical.
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4.2 Resultados do dimensionamento
A partir dos resultados obtidos no dimensionamento que foram definidas as
dimensões dos tubos a serem utilizados no projeto.
4.2.1 Tubos verticais: Compressão e Flambagem
Para compressão:
a) Cálculo da reações
F= 70 kgf x 9,81= 686,7 N
∑ 𝑀𝑎 = 0 686,7 N x 150mm – RVB X 300mm = 0 𝑅𝑉𝐵 =103005
300
RVB=343,35 N
∑ 𝐹𝑦 = 0 RVA+RVB = F RVA= 686,7 N - 343,35 N RVA=343,35 N
Figura 11 – Diagrama de corpo livre
Fonte: Os autores,2016.
30
b) Calculo da tensão admissível para o material 1020 L.
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝜎𝑒𝑠𝑐
𝐾 𝜎𝑎𝑑𝑚 =
240 𝑀𝑝𝑎
2 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 120 𝑀𝑝𝑎
c) Calculo da área mínima necessária para suportar a compressão.
𝜎𝑎𝑑𝑚 =𝐹
𝐴 𝐴 =
𝐹
𝜎𝑎𝑑𝑚 𝐴 =
35 𝑘𝑔𝑓×9,81
140 𝑀𝑝𝑎 𝐴 = 2,45𝑚𝑚²
d) Pesquisas em catálogos comerciais.
e) Cálculo da área dos tubos fornecidos nos catálogos.
Tubo 1 – Ø12,7mm, espessura 1,20mm
Área do tubo = 𝜋(𝐷2−𝑑2)
4
𝜋(12,72−11,52)
4 A= 22,8 mm²
f) Verificação do diâmetro escolhido.
Área do tubo ≥ Área mínima 22,8mm² ≥ 2,45mm², logo o menor diâmetro
encontrado na tabela utilizada suporta a carga de compressão.
Para Flambagem:
Tabela 1 - Tabela Comercial de Tubos Metalon
Fonte: Empresa Cecometal
31
Segundo Tetmajer:
a) Cálculo do comprimento livre de flambagem ( Lf).
𝐿𝑓 = 0,7 × 𝐿 𝐿𝑓 = 0,7 × 300𝑚𝑚 𝐿𝑓 = 210𝑚𝑚
b) Cálculo do raio de giração (imin).
imin = √𝐷2+𝑑2
4 imin =
√12,72+11,52
4 imin = 4,28 mm
c) Cálculo do índice de esbeltez (λ)
𝜆 =𝐿𝑓
𝑖𝑚𝑖𝑛 𝜆 =
210𝑚𝑚
4,28𝑚𝑚 𝜆 = 49,06
d) Cálculo da tensão crítica de flambagem segundo Tetmajer (σcr)
σcr = 240 − 0,0046xλ² σcr = 240 − 0,0046x(49,06)² σcr = 228,94 Mpa
e) Comparação da tensão de escoamento do material do tubo com a tensão crítica
calculada.
σesc ≥ σcr 240Mpa ≥ 228,94Mpa, logo o diâmetro do tubo selecionado
pela compressão não sofre flambagem, possibilitando assim seu uso
confirmando a teórica de Tetmajer.
Segundo a norma AISC
a) Cálculo do índice de esbeltez de escoamento (λesc):
𝜆𝑒𝑠𝑐 = √2𝜋²×𝐸
𝜎𝑒𝑠𝑐 𝜆𝑒𝑠𝑐 = √
2𝜋2×210000𝑀𝑝𝑎
280 𝑀𝑝𝑎 λesc = 121,67
b) Cálculo do comprimento livre de flambagem:
𝐿𝑓 = 0,7 × 𝐿 𝐿𝑓 = 0,7 × 300𝑚𝑚 Lf = 210mm
c) Cálculo do raio de giração:
imin = √𝐷2+𝑑2
4 imin =
√12,72+11,52
4 imin = 4,28mm
d) Cálculo do índice de esbeltez (λ)
32
𝜆 =𝐿𝑓
𝑖𝑚𝑖𝑛 𝜆 =
210
4,28 λ = 49,06
e) Comparação do λ com o λesc:
Se λ < λesc então usamos: 𝜎𝑐𝑟 =𝜎𝑒𝑠𝑐
𝑘× [1 − 0,5 × (
𝐿𝑓
𝑖
𝜆𝑒𝑠𝑐)
2
]
𝜎𝑐𝑟 =280
2× [1 − 0,5 × (
210
4,28
121,67)
2
] σcr = 128,63 Mpa
Como a 140 Mpa (σadm) > 128,63 Mpa (σcr), então o tubo suporta a flambagem
segundo a norma AISC.
O dimensionamento apresentado é em relação ao tubo menor (interno). Para
o tubo maior será usado o diâmetro subsequente da tabela comercial. No caso Ø
15,87 mm e espessura 1,20 mm.
Os cálculos foram feitos considerando o tamanho máximo do equipamento,
ou seja, 300 mm de altura.
4.2.2 Dimensionamento do parafuso de fixação
Para cisalhamento:
a) Cálculo da tensão tangencial (τadm)
σesc = multiplicação dos números da classe do parafuso Classe 8.8
σesc = 8×8 = 64 kgf/mm² 627,84 Mpa
𝜎𝑎𝑑𝑚 =𝜎𝑒𝑠𝑐
𝐾 𝜎𝑎𝑑𝑚 =
627,84
2 𝜎𝑎𝑑𝑚 = 313,92 𝑀𝑝𝑎
τadm = 0,75xσadm τadm = 0,75 × 313,92 τadm = 235,44 Mpa
b) Cálculo do Diâmetro do pino para cisalhamento duplo
𝐷 = √4×𝑄
2𝜋×𝑛 ×𝜏𝑎𝑑𝑚 𝐷 = √
4×343,35
2𝜋×1 ×235,44 𝐷 = 0,96 𝑚𝑚
c) Escolha do parafuso de acordo a norma DIN 931
Parafuso cabeça sextavada rosca parcial DIN 931 M5 X 25mm
d) Verificação da região cisalhada (não pode ser sobre a rosca)
33
Como comprimento da rosca parcial ficaria na zona cisalhada o parafuso
correto é o Parafuso cabeça sextavada rosca parcial DIN 931 M5 X 30 mm. Para não
ocorre que o parafuso solte durante o uso do equipamento será utilizado uma
“borboleta” para fixa-lo.
4.3 Analise realizada na ferramenta CAE
Após dimensionar o equipamento através dos cálculos citados a cima foi realizado
uma análise de tensão no software Autodesk Inventor®. Nessa análise foi feita uma
simulação das solicitações que o equipamento sofre durante seu uso. Assim pode-se
avaliar que o equipamento resiste tranquilamente as cargas definidas tendo apenas
um deslocamento máximo de 0,049 mm na base de madeira como mostra a imagem
a baixo.
Figura 12 - Analise de deslocamento
Fonte: Os autores, 2016
Tabela 2- Dimensões dos parafusos (Adaptada da DIN 931)
Fonte: Polígrafo Tração, Compressão e cisalhamento,2015.
34
Para conseguir realizar analise mais próxima dos parâmetros reais possíveis
foram utilizados materiais similares aos usados na realidade. Pois o software não
possuía em sua biblioteca de dados os materiais necessários. Sendo assim utilizamos
os seguintes:
Com analise pode-se obter outros dados do protótipo muito importantes como
propriedade físicas e mecânicas que futuramente ajudarão muito para obter melhorias
no projeto. Segue a baixo o resumo dos resultados obtidos através da análise feita no
Inventor
Tabela 3 - Materiais utilizados na simulação
Fonte: Os autores, 2016
35
4.4 Análise Final dos dimensionamentos
Após concluir os dimensionamentos em relação as solicitações exercidas na
estrutura do equipamento e fazer análise no software com o intuito de confirmar os
cálculos conclui-se que as dimensões dos tubos a serem usadas são:
Para os tubos horizontais Tubo maior Ø 15,87 com espessura de 1,20 mm
Tubo menor Ø 12,70 com espessura e 1,20 mm
Para o tubo vertical Tubo maior Ø 15,87 com espessura de 1,20 mm
Tubo menor Ø 12,70 com espessura e 1,20 mm
Tabela 4 - Resumo dos Resultados Obtidos
Fonte: Os autores, 2016.
37
5 CONCLUSÃO
Em suma, conseguiu-se atingir o objetivo principal do projeto. Desenvolveu-se
um equipamento que auxilia no transporte de carga sobre a cabeça, sendo ele
ajustável a diferentes tipos de portes físicos. Como visto na análise feitas usando a
ferramenta CAE o equipamento suportou as solicitações aplicadas sobre ele.
Porém, essas conclusões são baseadas nos cálculos. O equipamento resiste à
carga necessária sem algum problema, mas será preciso testar a ergonomia do
protótipo para ter certeza de que os trabalhadores sentiriam se confortáveis usando-
o.
.
38
REFERENCIAS
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1020>. Acesso em: 20 de Ago.16
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DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO PARANÁ. DETRAN/PR: Educação para o
trânsito. Disponível em:
<http://www.educacaotransito.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=
166>. Acesso em 27 de jun. 2016.
EMPRESA TUBONASA. AÇOS LTDA: Tubos metalon. São Paulo, 2014. Disponível
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TRABALHO. In: Simpósio de Engenharia de Produção, 13, 2006, Bauru. Anais...
Bauru: SIMPEP, 2006.
KAISER, Daniela. JANTSCH, Larissa. EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE
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39
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uinas_transportadoras >. Acesso em 18 de abril, 2016.
PORTAL MTE. Norma ABNT NR 17. Disponível
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17.pdf>. Acesso em 18 de abril, 2016.
RAUPP, Ronaldo. Polígrafo Tração, Compressão e Cisalhamento. 2ª Edição,2015.
RAUPP, Ronaldo. Polígrafo Flexão-Torção-Flambagemm. 2ª Edição,2015.