Escola municipal adventista
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ESCOLA MUNICIPAL ADVENTISTA.
PROJETO - JARAGUÁ: MINHA ESCOLA, MEU BAIRRO.
Histórico da Escola
A Escola Municipal Adventista Unidade I, funciona na rua Tanque, 82 Vila Brasilinha, e unidade II, na Rua Luciano de Castro Carneiro. Qd. 4 Lt. B, Vila Natalina, na cidade de Jaraguá, Goiás, CEP: 76330000.
Esta instituição escolar teve sua origem em 1973 com apenas uma sala anexada à Igreja Adventista do 7º Dia.
As fundadoras da escola foram às senhoras Jaine Lemes da Silva e Janete Bueno da Conceição, que no princípio, prestaram trabalho
voluntário e tinham como clientela poucos alunos provenientes de seus grupos familiares.
Devido à dedicação, esforço e muito amor pelo que faziam, a cada ano o número de alunos aumentava, tornando-se necessária a construção de novas salas. Sendo que não havia mais espaço físico para a construção de mais salas para atender a demanda de alunos que chegavam na escola, houve a necessidade da construção de um novo prédio. Na busca de solução para o problema, a senhora Jaine Lemes da Silva, diretora da unidade escolar, recorreu então ao prefeito em exercício Nédio Leite de Assunção, para que o mesmo doasse um terreno para construção de um novo prédio.
Assim que foi concretizada a doação do terreno na Vila Natalina, a construção foi iniciada com recursos provenientes de doações feitas pelos pais dos alunos atendidos na unidade I. Com a chegada em Jaraguá do Pastor Cleidson Corsino da Silva, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o referido pastor fechou com o prefeito Lineu Olimpio de Souza um contrato de locação pela prefeitura do prédio onde funciona a unidade I, para que os recursos provenientes desse aluguel, fossem utilizados no término da construção unidade II.
A inauguração da unidade I, se deu em 2009 e da Unidade II em 2011, sendo que existem projetos de construção de uma quadra coberta na Unidade II e um auditório na Unidade I.
Hoje a instituição escolar atende 1048 alunos, oriundos de vários bairros da cidade e também da área rural.
A unidade I possui as seguintes dependências físicas: 10 salas de aulas, 7 banheiros sendo 3 masculinos, 3 femininos e 1 exclusivo para funcionários, 1 sala de professores, 2 salas de coordenação, 1 diretoria, 1 secretaria, 1 cozinha, 1 pátio coberto e 1 descoberto, laboratório de informática, 1 sala de recursos, 1 almoxarifado e 1 biblioteca.
A unidade II conta com as seguintes dependências físicas: 8 salas de aula, 10 banheiros, sendo 5 masculinos, 3 femininos, 1 exclusivo para funcionários e 1 banheiro inclusivo, 1 biblioteca, 1 sala de professores, 1 sala de coordenação, 1 cozinha, 1 laboratório de informática, 1 pátio, uma circulação interna ligando o térreo ao 1º andar, 1 almoxarifado, 1 diretoria, 1 secretaria e 1 depósito.
Quanto aos serviços públicos, ambas unidades possuem sistema de água tratada, rede de esgoto, sistema elétrico em bom estado, sendo a coleta de lixo feita regularmente.
BAIRRO ESCOLAR DA UNIDADE I
VILA BRASILINHA
De acordo com relatos de João Luiz das Graças Soares,
Presidente do Conselho do Patrimônio Histórico, no final da década de 40
a pacata cidade de Jaraguá foi agraciada com a abertura de uma rodovia
que ligaria a cidade de Anápolis à Colônia Agrícola Nacional (hoje Ceres).
Esta rodovia era chamada de Bernardo Sayão, a qual prevalece até hoje,
sendo a nossa Avenida Bernardo Sayão, embora seu percurso tenha
mudado um pouco com o projeto de urbanização da cidade. Para se ter
uma ideia a rodovia passava bem em frente à Churrascaria do Gaúcho e
vinha até alcançar a atual Avenida Bernardo Sayão, onde hoje se situa o
Parque Agropecuário de Jaraguá e seguia, passando pela Praça do Coreto,
Hospital Maternidade e seguindo rumo ao setor Primavera, passando pelo
Rio das Almas e, saindo onde é hoje o Posto Itamarati. Até hoje ainda
existe esta estrada, trilhada mais por fazendeiros de chacareiros da região.
O cercado ao meio, hoje é a Pizzaria do Delei na Praça do Coreto.
Arquivo pessoal Anderson Buntrock.
Construção do primeiro posto de gasolina, hoje Posto do Coreto, ao lado a oficina do pai do engenheiro Anderson Buntrock, que ainda é proprietário atualmente dos imóveis. Arquivo pessoal Anderson Buntrock.
Posto do Coreto. Arquivo pessoal Anderson Buntrock.
Imóvel que hoje é a loja de móveis do Sr Mota no Coreto. Arquivo pessoal Anderson Buntrock.
Para ligar a cidade, que era apenas o centro histórico (da
matriz até a rua das Flores), a esta rodovia, foi então aberta uma
estrada que hoje leva o nome de Avenida Coronel Tubertino Rios
(1947). Somente após a abertura desta rodovia, a Bernardo Sayão, é
que Jaraguá começou a ser povoada na parte norte da cidade
No início da década de 50, começaram a surgir as primeiras
casas no local onde hoje se situa a Vila Brasilinha, entretanto nessa
época não havia loteamento, a venda dos terrenos eram realizadas
pelos próprios fazendeiros, onde não existia preocupações com
abertura de ruas e outros pré- requisitos dos loteamentos.
A área local pertencia a proprietários de fazendas e
chácaras, como os senhores, João Gomes Pereira, Creso Gomes
Pereira da Silva, ex-proprietário da fazenda Tanque, existente até
hoje e também o senhor Joaquim Leite da Penha Andrade, que
possuía uma chácara onde hoje é a padaria Rei do Pão de Queijo,
abrangendo toda a área onde hoje se situa a quadra da escola
Municipal Adventista.
Um fato interessante a ressaltar, é que as casas vendidas se
situavam no fundo das chácaras, que possuía uma diversidade de
árvores frutíferas. João Luiz, relata que algumas de suas amigas,
descendentes de proprietários dos terrenos, dizia que um dos
fatores que levaram a venda das chácaras “era as constantes
invasões das crianças para pegar frutas”.
A vila recebeu esse nome em homenagem à capital
brasileira (Brasília), que acabava de ser fundada.
Agora em se tratando de documentação, a Vila Brasilinha
só foi loteada em 1973, na gestão do prefeito José Alves de Melo,
pelo Decreto nº 122/73 de 17 de setembro de 1973. Sendo loteado
duas quadras, compostas por 32 lotes, duas ruas (Rua Deocleciano
da Fonseca e Rua 8 de Setembro) e uma avenida a Bernardo Sayão e
mais uma rua, a Tanque.
A Brasilinha, é juntamente com a Vila Izaura, as primeiras
vilas de Jaraguá e no início da década de 70, ambas receberam os
mesmos benefícios públicos prestados ao centro histórico: a
chegada da água encanada, vinda através de longos canos lá da
Fazenda São Januário.
Inauguração da água encanada pelo prefeito Felicíssimo em
janeiro de 1970
Atualmente a Vila Brasilinha se encontra totalmente
inserida no aspecto físico da cidade, contando com todos os
melhoramentos sonhados pelos antigos moradores, como bares,
farmácia, posto de saúde, telefone, asfalto, escolas e rede de esgoto.
Anexos
ENTREVISTA COM MORADOURA ANTIGA DO BAIRRO.
ENTREVISTADA: PROF. JANETE BUENO DA CONCEIÇÃO.
1. Lembra como era o bairro antigamente? Quais as
principais mudanças que ocorreram?
Prof. Janete – Antigamente era uma chácara com poucas
residências.
2. O que o bairro conseguiu melhorar nas décadas?
Prof. Janete – As melhorias foram na área comercial.
Hoje o bairro possui frutarias, açougues, mercados e até posto de
Saúde.
3. Possui alguma fotografia que retrata o bairro
antigamente?
Prof. Janete – sim. Só que relacionadas à construção da
Igreja Adventista, atual escola Municipal Adventista.
4. Quais os aspectos do passado que permanecem
atualmente no bairro?
Prof. Janete –Muitas casas residenciais, ainda apresentam
a mesma arquitetura.
5. O que você acha que tem de melhorar em seu bairro?
Prof. Janete – A tranquilidade e o espírito de
solidariedade entre os moradores mais antigos.
6. O que você gostaria que melhorasse no bairro?
Prof. Janete – Que houvesse maior interesse por parte dos
políticos em relação à limpeza do bairro.
7. Possui algum objeto antigo em casa que poderia trazer
para a escola para uma exposição sobre historia do bairro?
Prof. Janete – Infelizmente não!
8. Gostaria que seu filho(a) participasse de um
documentário sobre a história do seu bairro? Por quê?
Prof. Janete –
9. Acha importante que as crianças ajudem a escrever a
história do bairro? Por quê?
Prof. Janete – Sim. Muito importante. Não só escrevê-la,
mas preocupar com a preservação desses registros, para que a
memória desse bairro permaneça viva para as futuras gerações.
10. Deixa uma mensagem de esperança num futuro
melhor para as crianças.
Prof. Janete – Que vocês se preocupem em adquirir
conhecimentos e que os mesmos, sirvam para melhor sua vida
pessoal e contribuir para a formação de uma sociedade junta,
igualitária e acima de tudo que busque o bem do próximo.