Escola francesa
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Escola Francesa
Os sociólogos desta escola deram ênfase na racionalidade e utopia;
É dividida em seis tópicos: Enciclopedistas; Utopistas Franceses; Reformista; Urbanista; Lévi-Strauss; Sociólogos Contemporâneos
Com base utópico-racionalista, busca enxergar a cidade com bases na Carta de Atenas onde prezaria por:
Uma cidade socialmente aberta, hospitaleira, acolhedora do diferente;
Uma cidade atenta ao coletivo, intolerante com a miséria, exploração social.
Alain Touraine Sociólogo Francês contemporâneo Criador do Conceito de Sociedade
pós Industrial que caracteriza a substituição da economia baseada na industria, pra outra em que o setor de serviço aparece como algo melhor
Se afasta da visão da organização das cidades de forma racionalista como a apresentada por Haussmann e Le Corbusier;
Tem um olhar sobre as classes menos favorecidas.
Se afasta do modelo de grandes centros urbanos que segregam a população.
Com uma visão critica das cidades modernas que valorizam os grandes centros em detrimento das minorias.
Ex: Paris de Haussmann e Brasília de Niemeyr.
Volta o olhar às lutas de classes, diz que o homem se tornou coadjuvante da cidade em vistas dos avanços da globalização.
Junto com Lefebvre inaugurou um novo estilo de pensamento sobre a cidade.
Henri Lefebvre Sociólogo francês, Henri Lefebvre nasceu em junho de 1901, em Hagetmau, França, e faleceu a 29 de junho de 1991.
Lefebvre abrangeu várias áreas de estudo e tem sido destacado como intérprete do pensamento de Marx, estudioso da vivência das cidades e da sociologia rural. Ressaltou a importância do caráter histórico das ideias de Marx acerca da influência do fator econômico na história.
Marx enfatizava o homem como sujeito da sua história. Neste intuito, onde questiona a vida cotidiana da sociedade moderna a partir de sua expressão mais manifesta: o espaço, ao mesmo tempo, consolida uma densidade teórica incomparável para a análise urbana assim como para a construção de mecanismos alternativos de gestão e de planejamento da cidade.
Suas teses no âmbito da sociologia urbana salientam a ação das forças produtivas sobre o espaço físico.
Introduziu os conceitos de espaço "percebido" ,"concebido" e "vivido".
O primeiro corresponde à "prática espacial", que assegura a continuidade numa relativa coesão. A prática espacial é diferente conforme os conjuntos espaciais próprios de cada formação social.
O segundo diz, representações sociais que exercem na sociedade a sua influência.
Finalmente, o espaço vivido refere-se aos "espaços de representação". É o espaço dos habitantes, dos usuários , que tentam apropriar o espaço pelas imagens e símbolos que o acompanham.
“A vida cotidiana corresponde à vida privada, que é única mas ao mesmo tempo é semelhante à de todos os outros indivíduos. “
Uma de suas principais obras foi o “direito á cidade” na obra manifesto Le droit à la ville publicado em 1968. Onde repudia a postura determinista e metafísica do urbanismo modernista: tem ciência de que os problemas da sociedade não podem ser todos reduzidos a questões espaciais, muito menos à prancheta de um arquiteto.
Mannuel Castells Sociólogo espanhol, nasceu em 1942 na cidade de Hellín.Castells lecionou na Universidade de Paris entre 1967 à 1979.Foi nomeado com professor de Sociologia e Planejamento Regional, pesquisador em uma Universidade em Barcelona e Professor de comunicação em uma Universidade da Califórnia.Publicou 20 livros e fez parte do Grupo Especializado de Alto Nível sobre a Sociedade da Informação.
Enfatizou o papel dos movimentos sociais na transformação conflitiva da paisagem urbana;
Se concentrou no papel das novas tecnologias de informação e comunicação na reestruturação econômica;
Acreditava no poder da mídia e dos meios de comunicação perante a sociedade;
Castells centraliza seus estudos na chamada Era da informação ou Era digital.
Le Corbusier Charles-Edouard Jeanneret, conhecido por Le Corbusier, nasceu em 6 de Outubro de 1887 na Suíça, mas viveu maior parte de sua vida adulta em Paris.Estudou artes e ofícios em sua cidade natal, na Suíça, e depois estagiou por dois anos no estúdio parisiense de Auguste Perret, na França.Le Corbusier foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da Grécia antiga. É considerado a figura mais importante da arquitetura moderna, e embora sua principal carreira tenha sido a de arquiteto, também foi competente na pintura e na teoria artística.
Foi para Atenas estudar o Partenon e outros edifícios da Grécia antiga. É conhecido como o autor da “Carta de Atenas”, que resultou um encontro programático de arquitetos e urbanistas na capital da Grécia em 1933.
A “Carta de Atenas”, trata-se de uma espécie de mandamentos do urbanismo moderno, a essência desse receituário urbanismo moderno consiste em distinguir quatro funções básicas: habitação, trabalho, diversão e circulação. São as funções básicas a serem respeitadas na projeção, no planejamento e na reforma urbana.
A sua influência estendeu-se principalmente ao urbanismo. Foi um dos primeiros a compreender as transformações que o automóvel exigiria no planejamento urbano.
Ele ficou mais conhecido por suas não obras que por suas realizações.
Em 1998, foi elaborada pelo Conselho Europeu de Urbanistas a Nova Carta de Atenas, muitas dessas ideias ficaram conhecidas como os novos princípios arquitetônicos na modernidade,o papel dos urbanistas profissionais passou a ser o de proporcionar e coordenar o desenvolvimento.