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Jornal Em Foco - Campo Grande - MS -março de 2011 - Ano IX - Edição 139
Ben-Hur OliveiraMaria Izabel Costa
Alguns estudantes recla-mam da vida acadêmica, dafalta de tempo e da dificul-dade que encontram em lervários l ivros, estudar eestagiar. Para as acadêmicasque têm crianças em casa ouem creches esperando porelas, esta dificuldade em ad-ministrar o tempo é maior.
A estudante do 3º semes-tre de enfermagem no CentroUniversitário Anhanguera deCampo Grande (MS), MarciaHolanda de Lemos, de 38anos, tem uma filha de 5 me-ses de idade, Isadora Maria.Ela conta que fica preocupa-da durante a aula, pois suafilha não come, não dorme echora enquanto ela não che-ga da faculdade. Por ser pre-matura, Isadora não pode serdeixada na creche devido àbaixa imunidade. A criançaé dependente da mãe, quediz não deixar a preocupaçãocom a filha atrapalhar os es-tudos. “Quando estou emcasa fazendo trabalhos da fa-culdade tenho que ficar fa-lando com ela, se não ela co-meça a chorar. Não possodizer que ter uma criançapequena me atrapalha nosestudos, pois ela me acalmaquando chego em casa. Ela équem me dá forças para es-tudar”, justifica.
Segundo a psicóloga Ma-ria Inez José, a gravidez podeinterferir nos estudos dasacadêmicas e no ingresso denovos estudantes à universi-dade. “A gestante terá que seausentar para dar a luz e cui-dar do bebê recém-nascido.As faltas são abonadas, masela vai perder muitas aulas.Ao retornar à faculdade, seainda estiver amamentando,ela terá que perder algumasaulas para amamentar obebê”, explica.
C r e c h e - Filhos de estudantes e funcionárias da Universidade Católica fazem atividades no Centro de Educação São Domingos Sávio
Elas precisam driblar as dificuldades em estudar e ser mãe ao mesmo tempo
Maternidade
Divididas
A psicóloga lembra doscasos em que a mãe perde aaula porque o bebê está do-ente ou não tem com quemdeixar a criança para ir àuniversidade.
A u x í l i oA Universidade Católi-
ca Dom Bosco (UCDB) é aúnica em Campo Grandeque possui uma creche aosfilhos de acadêmicos e fun-cionários da Universidade.“Com a revolução de nósmulheres, quando começa-mos a trabalhar fora senti-mos a necessidade dasmães terem um local paradeixar os seus filhos. Comonão tinha esse local, foi so-licitada a creche para aten-der os filhos de professo-res e funcionários. Depoishouve solicitação de acadê-micas que tinham dificul-dades de onde deixar osseus filhos para virem”, re-lembra a coordenadora pe-dagógica do Centro de Edu-cação Infantil São Domingos
Sávio, Célia Regina MiglioliMendonça. Desde então, asacadêmicas da Católica po-dem deixar os seus filhos nocentro educacional infantil,localizado no campus da uni-versidade.
“As mães interagem e par-ticipam das atividades. Ospais estão sempre presentestanto nos eventos, como nasreuniões. No dia a dia há umdiálogo entre mães e profes-sores, as mães saem felizesde saberem que a criança fi-cou bem, desenvolveu ativi-dade, brincou e interagiucom outros colegas. Nós pro-curamos fazer um trabalhobem aberto e participativo.Se a criança fica com febreou se é detectado algum pro-blema, o primeiro procedi-mento é falar com a família”,argumenta Célia Regina.
O Centro de Educação In-fantil é filantrópico e foiaplicado em 1987, na antigaFaculdades Únicas Católicasde Mato Grosso (Fucmt), atu-al UCDB. Hoje 115 crianças
estão matriculadas no CEI,com idades de 4 meses a 5anos. O CEI-DS é totalmen-te gratuito e funciona de se-gunda à sexta-feira das 6h30às 19h.
Va g a sO atendimento é preferen-
cial para a comunidade inter-na, mas a comunidade ao re-dor da universidade tambémpode solicitar. Para matricu-lar o filho é necessário pre-encher uma ficha de solici-tação de vagas e esta ficha vaipara uma lista de espera. Asvagas mais procuradas são asda creche. Existem 20% amais de crianças matricula-das no período matutino, doque no vespertino.
E m c a s a - Regime domiciliar pós-parto para as alunas - mães
Lei nº 6.202 de 17 de abrilde 1975
Art. 1º A partir do oitavomês de gestação e durantetrês meses a estudante emestado de gravidez ficará as-sistida pelo regime de exer-cícios domiciliares instituí-do pelo Decreto-lei núme-ro 1.044, 21 de outubro de1969. Parágrafo único. O início e ofim do período em que é per-mitido o afastamento serãodeterminados por atestadomédico a ser apresentado à
A p o i o - Célia diz que creche garante tranquilidade para mães Fo r ç a - Com os bebês bem cuidados na creche as estudantes podem se dedicar melhor às aulas
direção da escola.Art. 2º Em casos excepci-onais devidamente compro-vados mediante atestadomédico, poderá ser aumen-tado o período de repouso,antes e depois do parto. Parágrafo único. Em qual-quer caso, é assegurado àsestudantes em estado de gra-videz o direito à prestaçãodos exames finais.
Art. 3º Esta Lei entrará emvigor na data de sua publi-cação, revogadas as dispo-sições em contrário.
Lei garante licença
às mães estudantes
Foto: Ben-Hur Oliveira Foto: Maria Izabel Costa
Foto: Ben-Hur Oliveira
Foto: Ben-Hur Oliveira
livros MAMADEIRASeENTRE
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Estudar e trabalhar pode atrapalhar rendimento
Emprego
DO TRAMPO
U n i v e r s i t á r i o s - Equacionar as contas do fim do mês com o aprendizado é necessidade
aulaJr. Cordeiros
Vivemos em umageração onde a edu-cação é fundamentalpara formar um cida-dão, o trabalho tam-bém é importantepara dignificar o mes-mo. Como conciliartrabalho e educaçãono mesmo cotidia-no? Esta é uma dasgrandes dúvidas que
levam acadêmicos a ba-talha da dupla jornada:trabalho-faculdade. Eles
querem alcançar o sonho deum diploma e ao mesmo tem-po a sobrevivência financeira.
A acadêmica Bárbara Mari-nho que cursa o 5ºsemestre deDesign na Universidade Cató-lica Dom Bosco (UCDB), afir-ma que trabalhar e estudarpode atrapalhar o rendimentodo estudante. “Por mais queum aluno trabalhe e se esfor-ce no exercício da faculdade,o cansaço físico é maior que opsicológico, levando a um me-nor desempenho e rendimen-to dos estudos”. Este esforçoda dupla jornada faz com que
muitos desses acadêmicos de-sistam da caminhada rumo aodiploma. Outros, sabendo dasdificuldades, fazem cursoscom os quais não se identifi-cam por apenas desejarem odiploma.
“O aluno que trabalha e es-tuda, geralmente é mais esfor-çado e interessado nas aulas,por sentir o peso de estar pa-gando a faculdade. Porém, oaluno que não trabalha temmais tempo para estudar, emuitas vezes não faz juízo aomesmo”, é o que acreditaSandra da Silva, que trabalha
oito horas por dia como secre-tária e à noite cursa o 1º se-mestre de História na UCDB.
Sabendo das diferenças,como um professor trata alu-nos de uma mesma sala comrealidade opostas? Segundo
o acadêmico WesleyAzambuja Correa do 1º se-mestre de Direito, “devem-se tratar alunos que traba-lham geralmente em perío-dos noturnos com diferençasim”, e afirma “pois este
vem a servir-nos como umabusca pela melhora na qua-lidade de vida através dosestudos. A matéria deve serexposta de forma que o alu-no tenha uma curiosidadede investigá-la.”
C o r r e r i a - Acadêmicos do período matutino saem rápido para o almoço antes de entrar no emprego
Foto: Jr. Cordeiros Foto: Jr. Cordeiros
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Gabriel GomesTaryne Zottino
Depois de uma maratonade vestibulares, e a ansiedadena espera de resultados, che-gar à faculdade representa umalívio para os estudantes quetanto se esforçaram para estarali. Com a nova fase, as res-ponsabilidades aumentam emuitos acadêmicos procuramno estágio uma forma de ga-nhar experiência e expandir oconhecimento na área que es-colheram.
Foi justamente o aprendi-zado que levou CassyanaFontoura Rocha, de 21 anos,a procurar uma oportunida-de de estágio no MinistérioPúblico, onde trabalha atual-mente. Veterana do 9º semes-tre de Direito na Universida-de Católica Dom Bosco(UCDB), Cassyana vê na bol-sa auxílio uma das maioresvantagens do estágio, pois,além do conhecimento profis-sional, o estudante pode ar-car com gastos pessoais. Elatambém não encontra dificul-dades em estagiar no últimoano da graduação. “Quandoestou em semana de provas,minha carga horária é dimi-nuída e posso estudartranquilamente”, diz.
Aos 18 anos, Paulo Sérgiode Oliveira Filho, acadêmicodo 5º semestre de Engenha-ria da Computação na Univer-sidade para o Desenvolvimen-to do Estado e Região do Pan-tanal (Anhanguera-Uniderp),também acredita que o está-gio não possui desvantagens.Há um ano e três mesesestagiando numa empresa decomunicação especializadaem agronegócio, o estudantedestaca as conquistas finan-ceiras e pessoais. “Pude ad-quirir ferramentas de estudoe conquistei maior experiên-cia na área, além da maturi-dade”. Segundo ele, que pre-tende continuar trabalhandoaté o fim da faculdade, o es-tágio é um importante dife-rencial para a concorrência eaumenta a possibilidade determinar a graduação já con-tratado por alguma empresa.
Também acadêmico daAnhanguera-Uniderp, o ca-louro Vinícius Suris quer en-contrar uma oportunidade deestágio em Engenharia Civil,o mais rápido possível. Aos20 anos, seu objetivo é conhe-cer melhor a área que esco-lheu. “É no estágio que vouperceber se é realmente aqui-lo que quero para mim”.Vinícius ressalta o incentivo
ESTÁGIO ÉVer o mercado de perto aumenta repertório intelectual
Bagagem
gerado pelo trabalho que fazcom que os estudantes nãodesistam da graduação e, con-seqüentemente, se tornemmais responsáveis.
A certeza sobre a escolhada carreira também é um dosmotivos de Luiza Inahê San-tos, caloura de Farmácia daUniversidade Federal deMato Grosso do Sul (UFMS),para começar a estagiar, assimque a universidade permitir.Conforme Luiza, atuar na áreaescolhida trará benefícios. “Ateoria que aprendemos na fa-culdade é importante, mas éna prática que realmenteaprendemos, acredito que es-tarei mais segura do que meespera no mercado de traba-lho”, comenta.
Empresa de estágioGerente da filial da Agên-
cia Brasileira de Emprego eEstágio (Abre), ClaudneyGotardo revela que a institui-ção tem mais de sete mil em-presas e um milhão e duzen-tos mil estudantes cadastrados,desse número, apenas mil sãocontratados todos os meses.Segundo o gerente, o númerode contratações seria maior seos estudantes vissem umaoportunidade de crescimentointelectual e não somente fi-
nanceiro. “Hoje existem vagaspara todos os cursos no Esta-do, mas falta interesse dos aca-dêmicos. Educação Física, porexemplo, tem muitas vagas epoucos candidatos parapreenchê-las”. Claudney reve-la que o curso que mais abrevagas é o de Administração,porém o interesse pelas vagastambém é insuficiente.
O gerente da Abre contaque a primeira impressão éessencial numa entrevista deestágio e dá dicas de como osinteressados devem se portar.Cabelo curto, com um bompenteado, representa higienee educação, assim como asunhas devem estar bem corta-das e limpas. “Roupas discre-tas, com cores neutras, nãoutilizar roupas amassadas esujas. Para as mulheres, depreferência não estar de saltoalto, não deixar tatuagens epiercings à mostra”, explica ogerente. Segundo ele, tambémé importante investir no cur-rículo, expondo suas qualida-des claramente, sem mentir.
Por fim, o consultor aconse-lha nunca se atrasar para a en-trevista de estágio, sempre che-gar quinze minutos antes aolocal. “Isso dará mais tranqüi-lidade e evitará transtornoscaso se perca”, finaliza
Gotardo.Para se cadastrar
na agência Abre, o in-teressado pode aces-sar o site: www.portalabre. com.br, ocadastro é gratuito.
E x p e r i ê n c i a - Estudante procura vagas de estágio no mural da Universidade Católica Dom Bosco e com isso a oportunidade de experimentar os conhecimentos teóricos no mercado de trabalho
aprendizadoPRÁTICA
Va n t a g e m - Estagiário Paulo,18 anos, comemora amadurecimento no perfil profissional
Foto: Taryne Zottino
Visual - “Primeira impressão é importante em entrevista”
Foto: Gabriel Gomes
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N o v o - Estudantes do Ensino Médio têm rotina diferente da que enfrentarão na Universidade
Mudança
Transição para a Universidade requer adaptação
Do MÉDIO
Júlia AguiarLays Colombelli
Durante três anos oaluno do ensino médiovai para escola aprimo-rar o conhecimento eaprender o conteúdoque futuramente o leva-rá até a Universidade.Assim que chega ao en-sino superior não é sóo conteúdo que muda,mas também as amiza-des, a estrutura e a or-ganização da rotina aque os estudantes esta-vam acostumados.
É fácil perceber algu-
mas semelhanças entre a es-cola e a universidade, na mai-oria delas são semelhanças fí-sicas como as salas de aula,carteiras, o professor. No en-tanto, a maturidade do alunoé algo que não se manifestacom tanta facilidade, mas queele certamente vai precisarmuito durante essa nova fase.
Segundo o acadêmico deFísica da Universidade Fede-ral de Mato Grosso do Sul,Donavan Souza Maia, na uni-versidade tem-se mais liber-dade para algumas coisas emque antes se dependia do pro-fessor. “A liberdade é relativaa cada pessoa, porque no en-
sino médio às vezes o profes-sor é obrigado a te aprovar,mas na universidade vocêsabe que ele pode te repro-var”, explica.
Para Hugo Páscoa, de 15anos, estudante do ensinomédio na Escola EstadualFausta Garcia Bueno, no en-sino superior os alunos sãomais comprometidos. “Nauniversidade a cobrança dosprofessores em relação aoconteúdo é bem maior”, acre-dita Hugo, que daqui a doisanos quer cursar engenhariaMecatrônica. Sharliano Sil-va, de 17 anos, estuda namesma sala de Hugo, mas tem
outro sonho: cursar Arqui-tetura. O estudante acreditaque o apoio da família e dosamigos é fundamental paranão desistir, e que ter auto-estima e dedicação também éindispensável.
M a t u r i d a d eGabriel Desengrini se for-
mou no Ensino Médio noano de 2010 e logo ingressouna faculdade de Direito, aos17 anos. Segundo ele, os jo-vens de hoje estão sendopressionados a escolher umcurso que ofereça um melhorfuturo e conforto. “Por seremmuito jovens eles não se
ao SUPERIORLivre - Donavan , estudante de Física, aprendeu que na Universidade a liberdade é relativa
auto-conhecem, o que geraum medo na possibilidadede errar ou se decepcionarcom o que escolheu para con-tribuir com a sociedade”, ex-plica.
A psicóloga MaristelaMoreira do Nascimento acre-dita que “escolher a profis-são não significa definir todaa sua carreira. O que diferen-cia as pessoas mais satisfei-tas das menos satisfeitas nãoé ausência de conflitos, masa sua postura diante deles, eesta é uma característica dematuridade”. Para ela, a bus-ca por informações sobre ocurso, áreas de atuação e uni-
versidades que ofereçam ocurso desejado é muito im-portante para o auto-conhe-cimento, onde também podeser aliada a ajuda de um pro-fissional que ofereça apoiopsicológico e orientaçãovocacional, minimizando aschances de erro.
Enfrentar as dificuldades,as mudanças de rotina e deaprendizagem não são fáceisnem na universidade nem noensino médio. É importantepesquisar, analisar a carreiraa seguir, e se não acertar logode cara, é importante estarpreparado para algumas mu-danças ao longo do caminho.
ALIMENTAÇÃO
E s c o l h a - Sanduíches naturais custam menos mas não nutrem como uma refeição
Alessandro VeigaDayane Parron
Estar bem ali-mentado é muitoimportante paraconseguir aguen-tar os afazeres dodia a dia. Será queum universitárioalimenta- se bem?Nas principaisuniversidades deCampo Grande éhábito trocar a re-feição nutritivapor um salgado.
Universitários preferem
matar a fome com lanchesAs pessoas se preocupam
muito mais com as preferên-cias pessoais do que com ovalor nutricional do alimen-to. A estudante de Engenha-ria Ambiental BrunaFagundes, sai da faculdade as12h40 min direto para o tra-balho. “Pela falta de tempoopto pelo salgado”, afirma.
E não é apenas a estudan-te que prefere esta opção, amaioria dos alunos optampelo salgado, como diz o pro-prietário da cantina da uni-versidade Anhanguera-Uniderp, José Alcântara. “Te-
mos opções de PF(prato fei-to) a preços acessíveis, masa maioria quer comer um sal-gado com refrigerante”.
Sheise Alves, proprietáriade uma cantina na Universi-dade Católica Dom Bosco(UCDB), diz que os alunospreferem salgados pelo fatoreconômico. “As pessoas pre-ferem gastar o valor de umprato de comida em váriossalgados”, contabiliza.
Em todas as universida-des visitadas pela reportaem,existe a opção de almoçoscom pratos elaborados e san-
duíches naturais, que sãomais saudáveis do quefrituras como: pastéis, risólise coxinhas, que são consu-midos pela maioria dos es-tudantes.
Dulce Matida, nutricionis-ta e proprietária de um res-taurante dentro da UCDB, ga-rante que a procura por umaalimentação saudável vemsido influenciada pela mídia.“Nos preocupamos em servirsaladas, proteínas, carnes, le-
gumes e sucos naturais, como intuito de atingir os valoresnutricionais que os alunosprecisam consumir em suarotina acadêmica”.
Ana Paula funcionária deuma cantina, diz: “Temosopções saudáveis para almo-ço, mas a procura continuasendo maior por salgados esucos”.
São várias opções, desdesalgados a alimentos saudá-veis, vai da consciência e há-
bitos alimentares de cadaum. As cantinas se preocu-pam em ter um cardápio ela-borado e diversificado, queatendem a todos os gostos.Enquanto um salgado custaR$2,20, o PF com arroz, fei-jão, uma carne e salada, cus-ta R$5,50. É visível que nãoé falta de opção ou custosexorbitantes para se ter umaalimentação saudável den-tro das universidades e simo costume de comer errado.
Fome - Refeição saudável é apenas R$ 2,30 a mais que lanche, mesmo assim o salgado é preferido
Foto: Alessandro Veiga
Fotos: Alessandro Veiga
Foto: Lays Colombelli
Foto: Lays Colombelli
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