Entendendo Os Movimentos Durante a Performance - 2011

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Artigo sobre entendendo os movimentos durante a performance

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Entendendo os movimentos durante a performance: Umabordagem quantizada recorrente

Alexander Demos, Till Frank, and oger !"a#nDepartment of $s%c"olog%, Universit% of !onnecticut, U&A

Resumo

's m(todos tradicionais de an)lise de sinais de dadosunidimensionais t*m uso limitado em desvendar como osmovimentos de um m+sico no desempen"o referemse - estruturamusical porque os movimentos dos artistas s.o complexas/ 'sm(todos desenvolvidos para a an)lise dos sistemas ca0ticos multidimensionais, tais como a an)lise de recorr*ncia quanti1ca2.o, s.obem adequados para lidar com dados complexos deste tipo/ 30scomparamos os m(todos tradicionais e n.o tradicionais de an)lise desinal, aplicandol"es os movimentos de um m+sico/

Assistindo a um movimento m+sico no desempen"o pode dar aintrospec2.o p+blico para a express.o musical do artista est)tentando transmitir 4Davidson 56678/ 's movimentos de um m+sicopode tamb(m fornecer informa29es visuais sobre outros aspectos dam+sica, como sua estrutura musical 4&"ove e epp ;;<8/ 'sm(todos tradicionais de explorar os movimentos complexos dem+sicos no desempen"o geralmente dependem de codi1ca2.o dev=deo ou ponto de luz grava29es que muitas vezes fornecem dadosunidimensionais 4Davidson ;;>, Davidson 56678/ Al(m disso, ospesquisadores t*m tipicamente usado an)lises de dados queassumem que satisfazem o requisito de estacionaridade 4ou se?a, a

m(dia e vari@ncia n.o mudam ao longo do tempo8/ 3o entanto, aevolu2.o do desempen"o n.o s.o nem parado nem unidimensional/

Ao usar a reconstru2.o do espa2o de fase 4$&8, uma t(cnica deteoria de sistemas din@micos desenvolvido para an)lise de sistemasca0ticos, movimentos durante performances podem sercompletamente reconstru=do a partir de informa29es registradas emapenas uma dimens.o 4Takens ;8/ Uma vez que o sistemacompleto foi reconstru=do, ele pode ser submetido - recorr*nciaan)lise quanti1ca2.o 4BA8 para localizar autosemel"an2as dentrode um desempen"o/ Al(m disso, a an)lise de quanti1ca2.o cross

recorr*ncia 4BA8 pode comparar diferentes performances/ BA e!BA proporcionar evid*ncia visual e quantitativa de tanto aquantidade e localiza2.o de recidiva nos movimentos como elas sedesenvolvem ao longo do desempen"o/

30s comparamos essas abordagens n.otradicionais 4BA e !BA8para m(todos mais tradicionais, como a transforma2.o de Fourier 4FT8e transforma2.o de fase Cilbert 4C$T8/ 30s aplicamos ambas asabordagens tradicionais e n.o tradicionais para os movimentos de umviolinista tocando um prel+dio de ac", a 1m de avaliar a suacapacidade de identi1car regularidades nos movimentos do violinista/

METODO

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's movimentos de um violinista amador 4o primeiro autor8 realizandoo !ello &u=te 3o/ 4$relude8 por & ac" 4G metro e 5 barras decomprimento8 foram gravadas em um 3intendo Hii alance oard 4a>< Cz8/ Foram extra=dos os dados para os movimentos lateraltoside4eixox8 a partir das grava29es de tr*s apresenta29es sucessivas

usando Iatlab 566;, usando a caixa de ferramentas Jiimote e caixade ferramentas psicof=sica 4rainard ;;78/ 's tr*s performanceseram mais ou menos iguais em comprimento 4><,> s, >K,7,><,< s s8/ A localiza2.o das batidas na m+sica foram extra=dasmanualmente a partir de uma grava2.o auditiva das performances/Figura mostra os movimentos como mudan2as na oscila2.o posturalna dire2.ox para os primeiros >6 segundos das tr*s performances/

RESULTADOS

Métodos Tradicionais

$ara explorar os componentes peri0dicas dos movimentos, odesempen"o foi dividido em 5 se29es, onde cada se2.o inclu=dos omovimento a partir de duas medidas que n.o se sobrepon"am/ $aracada sec2.o, o tempo m(dio 4em Cz8, foi dividida pela frequ*ncia depico componente do movimento 4extra=da com FT8/ !omo pode servisto na Figura 5, cada um desempen"o contido movimentos queeram aproximadamente em propor29es simples para a batida musical45: , >: , : e : 8/ 3o entanto, "avia pouca consist*ncia emperformances nas quais ocorreram em raz.o de cada se2.o dam+sica 4D de !ronbac" L 6,K68/

$ara explorar mais de perto as regularidades peri0dicos, a fase demovimento em cada batida musical foi determinada, usando C$T, eanalisadas para p"aselocking com um teste de a%leig"/ Fasebloqueio tem lugar quando o movimento peri0dico ocorre no mesmoponto do ciclo a cada batida, indicando que o movimento do cantor (trancado em um padr.o regular com a batida/ Exceto para a primeiraapresenta2.o, n.o "ouve bloqueiofase signi1cativa entre a m+sica eperformance/ A presen2a de propor29es entre o movimento simples ebatida musical na an)lise por FT e a aus*ncia de fase de bloqueio naan)lise de C$T indica que a rela2.o do movimento para a batidamusical era complexa e possivelmente ca0tica/

Usando os m(todos tradicionais, ( dif=cil para testar a autosimilaridade dentro de cada performance/ $ara fazer isso requerprocura de um determinado padr.o de movimento a partir de umdesempen"o em tempos(rie inteira movimento, um processodemorado que requer o investigador para de1nir v)rios par@metrosde busca, tais como o taman"o do padr.o e do grau de semel"an2apara procurar / !omo um primeiro passo, que n.o necessitam de taism(todos complexos, avaliouse a semel"an2a global dosdesempen"os atrav(s da realiza2.o de correla29es cruzadas entre ostr*s apresenta29es/ Uma vez que os desempen"os n.o eram

exactamente o mesmo comprimento, os dados foram aparadas paraacomodar o desempen"o mais curto/ 's resultados sugerem baixo

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n=vel de semel"an2a entre as performances a moderada 4$ $5 vs/rxcor L 6,< em atraso , sM $ vs/ $> rxcor L 6,56 em atraso </< s,$5 vs/ $> rxcor L 6,5 em atraso 6, s8/

esumindo os resultados destes m(todos tradicionais, o FT mostrouque os movimentos ao longo de toda a pe2a foram regularmenterelacionada com a batidaM no entanto, o C$T mostrou que osmovimentos muitas vezes n.o foram fasebloqueado com a batida/Estes m(todos, assim, identi1cado alguma regularidade nosmovimentos/ 3o entanto, a aus*ncia da fase de fec"o sugeriu que osistema pode ter sido ca0tico/ A pr0xima se2.o explora os mesmostr*s performances usando BA, um m(todo mais adequado parasistemas ca0ticos/

Métodos não tradicionais

$ara explorar regularidades e para testar a autosimilaridade dentro

de cada performance, uma BA foi executado em cada performance/$ara preparar os dados para BA, cada vez s(rie bruto foi convertidoem escores z/ Em seguida, uma $& 4com um tempo de retardamentode 5> e incorpora2.o de dimens.o de 8, foi utilizado para reconstituiro movimento completo do desempen"o no espa2o tridimensional alta/' desempen"o reconstru=do foi ent.o submetida a an)lise BA 4comum raio de 6, unidades de D$8/ $ara avaliar o grau de estrutura dosdados resultantes, o movimento de um desempen"o embaral"adas efoi tra2ada utilizando os mesmos par@metros 4ver Figura >8/

A Figura > mostra os gr)1cos da (poca da s(rie do movimento contraas medidas musicais em que ocorreram/ A an)lise compara cadaponto de dados a pr0pria 4pontos na diagonal8 e a todos os outrospontos em s(rie/ !ada ponto representa um lugar de reincid*ncia,onde os movimentos no espa2o de alta dimens.o NquaseNsobreposi2.o/ A lin"a diagonal atrav(s do centro da 1gura 4lin"a deidentidade8 mostra onde os movimentos sobrep9emse perfeitamentes.o id*nticos porque ocorrem ao mesmo tempo/ A trama baral"adocont(m o mesmo n+mero de pontos de recorr*ncia 4pontos8 como odesempen"o inicial, mas em ordem aleat0ria/ A compara2.o com odesempen"o original mostra que os movimentos eram, de facto,altamente estruturado/

!omo pode ser visto na Figura >, os movimentos dos primeiros cincomedidas repetidas em cada medida/ Este padr.o de movimento inicial( novamente repetido sempre que o mesmo padr.o musical repete,por exemplo, em bares <K e ;/ 3o geral, o desempen"omostrou uma recorr*ncia em locais onde os padr9es de m+sicarecorreram/

Fec"ar compara2.o da estrutura musical eo enredo BA revela umariqueza de tais rela29es detal"adas entre os movimentos doperformer ea estrutura musicalM a descri2.o acima fornece apenasuma amostra/ Al(m da apresenta2.o visual, BA e !BA fornecer

v)rias medidas quantitativas n.o ser.o discutidos aqui 4para umarevis.o, ver IarJan et al/, 56678/

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$ara medir semel"an2as entre as tr*s performances, realizamos!BA entre os desempen"os, utilizando os mesmos par@metros paracada por desempen"o/ As parcelas !BA desempen"o para x 5 e vs > est.o apresentados na Figura /

!omo pode ser visto na Figura , existe lin"a parcial da identidade dedesempen"o e 5, indicando semel"an2as em padr9es demovimento entre os dois desempen"os/ $or exemplo, no desempen"o vs 5, "avia n=veis elevados de recorr*ncia a partir de barra de 5 ede paragem no 1nal da frase 45; bar8/ 3o entanto, o mesmo padr.on.o ( claramente visto como em desempen"o e >/

DISCUSSÃO

I+sicos e p+blico acreditam que ") uma =ntima rela2.o entremovimento e m+sica, mas os m(todos tradicionais t*m tidodi1culdade em quanti1car esse relacionamento/ 's m(todos

tradicionais pode mostrar como os movimentos de um performer serelacionam com a batida musical, mas eles n.o s.o adequados amostrar rela29es mais complexas, tais como a repeti2.o demovimentos durante a execu2.o/ BA e !BA, em contraste, poderevelar semel"an2as entre os movimentos, tanto dentro como entreas performances/ As rela29es entre a recorr*ncia ea estrutura musicalque temos identi1cados utilizando esses m(todos sugerem que aintui2.o de uma rela2.o =ntima e complexa entre a m+sica e osmovimentos dos artistas est) correto/