Enade 2008 – A Prova de Computação Secretaria de Avaliação Institucional - SAI Universidade...
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Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGSSecretaria de Avaliação Institucional - SAI
Prof. Dr. Gilberto Dias da CunhaTitular da Secretaria de Avaliação Institucional – UFRGS
TAE Débora Trindade DeAngelis
TAE Rejane Conceição da Silva
Enade 2008 - A Prova de
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• Apresentar informações de interesse à comunidade acadêmica sobre o Exame de Nacional de Desempenho de Estudantes – Enade
• Divulgar informações sobre a realização das provas das áreas que participam do Enade 2008
• Discussão sobre a natureza da avaliação dos cursos através do Enade
Objetivos da ApresentaçãoObjetivos da Apresentação
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• Trata-se de uma obrigação de Estado implicitamente prevista na Constituição, pois é função do mesmo zelar pela Qualidade da Educação
• É também um compromisso de Estado, assumido pelo país diante de organismos internacionais (ONU), atividade afeta ao Sistema Educacional do país
• Não se trata, portanto, de imposição de Programa de Governo
• Aplica-se a todos os níveis de Ensino
• Educação envolve Ensino, Pesquisa e Extensão
• Os instrumentos de avaliação são definidos em legislação
Por que o governo avalia a Educação ?Por que o governo avalia a Educação ?
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• Para as instituições e estudantes abrangidos pelo Sistema Federal de Educação, através do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
• Lei Federal nº 10841/04• Sistema Federal de Educação Superior:
compõe-se das instituições públicas federais e de todas as instituições privadas (estaduais não fazem parte)
• Foco no subsídio à captação de informações para geração de políticas educacionais.
• Respeito à diversidade das instituições atuantes em educação superior (IES).
• Integração da Avaliação da Educação Superior em todos os seus níveis (graduação e e pós-graduação).
Como é feita esta avaliação na Educação Superior ? Como é feita esta avaliação na Educação Superior ?
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• Formas de avaliação da Educação Superior no SINAES:
• Avaliação institucional• Auto-avaliação institucional• Avaliação institucional externa (avaliadores
Inep)
• Avaliação da Graduação:• ACG - avaliação externa de cursos de
graduação (avaliadores Inep)• ENADE (avalia os cursos indiretamente,
através da avaliação direta dos alunos)
• Avaliação da Pós-Graduação:• Avaliação de Programas de Pós-Graduação
(avaliadores CAPES)
Quais os instrumentos de avaliação do SINAES ? Quais os instrumentos de avaliação do SINAES ?
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• Legislação:
• O ENADE está previsto na própria lei do SINAES
• Anualmente, são editadas portarias regulatórias específicas do exame daquele ano, estabelecendo prescrições sobre itens tais como os seguintes:
• Procedimentos que o MEC/Inep adotará para a prova do ano
• Definição das áreas que serão examinadas no ano
• Estabelecimento das comissões de assessoramento das diversas áreas que prestarão o exame
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• Legislação (portarias / continuação):
• Estabelecimento das comissões de assessoramento das diversas áreas que prestarão o exame
• Essas comissões, por sua vez, estabelecem as prescrições da prova de cada área, a qual será, depois, elaborada por uma empresa contratada para esta finalidade e também responsável pela sua aplicação em todo o país
• Observação importante:• As comissões de assessoramento
somente têm acesso à prova após a sua aplicação aos estudantes
• Até esta aplicação, as comissões vêem apenas algumas “questões-espelho”
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• Legislação (portarias / continuação):
• Estabelecimento das diretrizes da prova, conforme uma parte das prescrições elaboradas pelas comissões
• Há uma parte das prescrições que é pública (tornadas portarias); outra parte é entregue exclusivamente à agência que elaborará as provas (sigilosas)
• O contato entre a comissão e a banca proposta pela empresa que elabora e aplica a prova dá-se exclusivamente na pessoa do presidente desta banca
• A comissão não conhece os demais membros da banca; porém, estabelece os critérios para que a pessoa possa ser membro desta banca (verificação é feita pelo próprio Inep)
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• Diferenças entre os princípios de avaliação do ENADE e do ENC (Provão):
• ENADE
• avaliação dinâmica: avalia o processo (e o produto)
• é mais justo com a IES que recebe alunos menos qualificados
• permite avaliar um número bem maior de cursos, em menos tempo
• ENC (Provão)• avaliava somente o produto (avaliação
estática)
• é mais favorável à IES que recebe o estudante de nível médio mais bem preparado
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• Componente pedagógica:
• Avaliação do ganho de valor (“análise de mudança”) obtido pela exposição do estudante à Educação provida pela IES
• Tem de ser avaliado o mesmo grupo de estudantes na condição inicial de ingressantes e na condição final de concluintes
• Avaliação do processo e do produto final
• Componente psicométrica:
• Provas têm de ser pautadas pelo princípio da comparabilidade
• Necessidade de avaliar a entrada e a saída do processo
• Intervalo de tempo padrão: 3 anos
ENADE - nova proposta de avaliação por exameENADE - nova proposta de avaliação por exame
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Ingressantes 2005
Concluintes 2008
ENADE – “Análise de Mudança” ENADE – “Análise de Mudança”
Aquisição de Competênci
as
Desenvolvimento de
Habilidades
Qual a efetiva influência daeducação recebida pelo estudante
no processo de aprendizado ?
Processo de
Aprendizado
Ação da IES ?
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• O Enade provê os seguintes resultados:• Nota do estudante: é secreta e é fornecida apenas ao
estudante, mediante senha, não sendo divulgada publicamente ou utilizada para qualquer finalidade
• Nota do curso, calculada de forma relativa (ao desempenho geral de todos os participantes da prova num determinado tipo de curso)
• Esta nota é transformada num conceito, numa escala de 1 a 5 (Conceito do Curso)
• Projeção esperada para a nota do curso, calaculada através de um índice, o IDD
• Este IDD é transformado, também, num conceito, numa escala de 1 a 5 (Conceito-IDD)
• Avaliação do questionário sócio-econômico para o curso
• Avaliação do questionário preenchido pelo coordenador do curso
ENADE – resultadosENADE – resultados
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A nota final para obtenção do conceito do curso é dada pela expressão:
NF = 0,25*NPT10 + 0,60*NPF30 + 0,15*NPI30
Onde:
NPT10 – é a nota padronizada dos alunos iniciantes e concluintes do curso nas 10 questões sobre conhecimentos gerais
NPF30 – é a nota padronizada dos alunos concluintes do curso nas 30 questões de conhecimentos de área do curso
NPI30 – é a nota padronizada dos alunos iniciantes do curso nas 30 questões de conhecimentos de área do curso
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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A nota padronizada é calculada usando-se as expressões a seguir:
APIES = (MIES – Márea) DPárea
Onde:APIES - é o afastamento-padrão de acertos dos
estudantes do curso da IESMIES - média do número de acertos de todos os estudantes da IES - por curso (ou número de acertos do próprio estudante, para cálculo da sua nota individual)Márea - é a média de acertos dos estudantes de toda a
área, em todo o paísDPárea - é o desvio-padrão de acertos dos estudantes
de toda a área de conhecimento, em todo o país
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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Nota normalizada:
NP = 5 (APIES + APmín)
(APmín + APmáx)
Onde:
MIES - é a média de acertos dos estudantes da IES
Márea - é a média de acertos dos estudantes da área no país
APmín e AP máx - são os valores mínimo e máximo de AP, considerados em módulo, para uma dada área, verificados dentre todas as IES
participantes do exame nessa área
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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Observações importantes:
a expressão para “NP” é aplicada 3 vezes para o
cálculo de NPT10, de NPF30 e de NPI30 , de modo a obter
a nota final do curso
para que uma questão seja considerada válida para a prova, deve ter poder de discriminação significativo, devendo ser mais acertada por alunos que tiveram bom desempenho do que por alunos que tiveram desempenho ruim; isto foi avaliado por um teste de correlação
cursos que ainda não tenham egressos
(cursos novos) não tiveram sua nota final computada
ENADE – a nota do cursoENADE – a nota do curso
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O conceito foi dado pela classificação assim estabelecida (prevista na lei do SINAES):
ENADE – Resultados: o conceito do cursoENADE – Resultados: o conceito do curso
Conceito Nota Final
1 0 a 0,9
2 1 a 1,9
3 2 a 2,9
4 3 a 3,9
5 4 a 5
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• O Índice de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) foi introduzido no Enade 2005 pelo Inep
• Este índice é avaliado por área de conhecimento (ou por grupo de cursos, no caso das Engenharias)
• Este índice toma por base os estudantes de melhor nível de desempenho, sendo menos suscetível à “contaminação” pelos fator ausência à prova (ou ao fator boicote – seja parcial ou integral)
• Um conceito IDD maior significa que o curso atingiu um resultado mais compatível com a projeção esperada de resultados para o perfil dos estudantes do curso
ENADE – Índice IDDENADE – Índice IDD
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• Como é feita a avaliação do desempenho esperado dos estudantes (e dos seus cursos) ?
• Através da projeção dos resultados esperados para os concluintes a partir...
• ... do desempenho dos ingressantes do curso
• ... do grau de instrução de seus pais
• (ambas as variáveis apresentaram, nas séries históricas, inclusive, ENC [Provão], alta correlação com os resultados de estudantes concluintes)
ENADE – Índice IDDENADE – Índice IDD
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• Os resultados do IDD são apresentados em número de desvios-padrões em que o curso encontra-se acima ou abaixo da média dos cursos de sua área (ou grupo)
• O IDD é, portanto, um índice relativo ao perfil do próprio estudante do curso e à média do comportamento dos cursos da sua área
• Ao final, é calculado um “Conceito-IDD”, também numa escala de 1 à 5, como a do conceito final do curso
• Apenas o intervalo [-3 DP; + 3 DP] é considerado para esta análise; cursos fora desse intervalo são considerados outliers e recebem automaticamente classificação “1” (se abaixo de “–3 DP”) ou “5” (se acima de “+ 3 DP”)
• Portanto, a preocupação maior recai sobre cursos com piores conceitos-IDD, cujos estudantes poderiam, em tese, ter obtido melhores resultados
ENADE – Conceito-IDDENADE – Conceito-IDD
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• O INEP escolhe uma O INEP escolhe uma amostra representativaamostra representativa dos alunos de dos alunos de cada curso, com base em critérios estatísticos e nas definições cada curso, com base em critérios estatísticos e nas definições adotadas pelo ENADE:adotadas pelo ENADE:
estudantes de final de primeiro ano dos cursos estudantes de final de primeiro ano dos cursos ((ingressantesingressantes):):
aqueles que até o dia 1º/ago/2008 haviam concluído entre 7% e 22% da carga horária mínima do currículo do curso
estudantes de último ano dos cursos (estudantes de último ano dos cursos (concluintesconcluintes):):
aqueles que até o dia 1º/ago/2008 haviam concluído pelo menos 80% da carga horária mínima do currículo do curso ou que sejam formandos neste segundo semestre de 2005
a avaliação do ganho (a avaliação do ganho (análise de mudançaanálise de mudança) advém do ) advém do desempenho comparado entre o mesmo grupo de desempenho comparado entre o mesmo grupo de estudantes nas condições de ingressantes e de concluintes estudantes nas condições de ingressantes e de concluintes (intervalo de 3 anos)(intervalo de 3 anos)
ENADE – Elementos do desenho da amostraENADE – Elementos do desenho da amostra
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• Exame aplicado tanto aos ingressantes, como aos concluintes de cada curso
• São 40 questões, a resolver em 4h00min.
• Há uma parte da prova (primeiras 10 questões), comum a todos os estudantes que prestam o exame, independentemente do seu curso: avaliação de formação geral; esta parte da prova tem peso de 25% sobre a nota
• O restante da prova (30 questões) destina-se à avaliação dos conteúdos, habilidades e competências inerentes à área do curso; com peso de 75% sobre a nota
• Há tanto questões discursivas, quanto de múltipla escolha, podendo ambas serem de grau baixo, médio ou elevado de dificuldade.
• O peso relativo de cada tipo de questão na prova varia de acordo com a deliberação de cada comissão de assessoramento, não podendo, porém, ultrapassar os 5% por questão.
ENADE – Elementos do desenho da ProvaENADE – Elementos do desenho da Prova
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• O comparecimento do estudante selecionado amostralmente é obrigatório para que a prova tenha validade estatística!
• Por isso, a lei obriga ao comparecimento (para estudantes selecionados)!
• Por outro lado, estudantes que realizarem voluntariamente o Enade (sem terem sido selecionados), não contam para os índices do seu curso...
• E se o estudante não comparecer ?• O estudante fica com situação irregular junto ao Inep,
pois o Enade é um componente curricular obrigatório de todos os cursos superiores, hoje, no país!
• Sem realizar algum componente curricular, o curso do estudante não estará completo, e ele, portanto, não poderá ser diplomado!
ENADE – Comparecimento à ProvaENADE – Comparecimento à Prova
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Arquitetura e Urbanismo
Ciências Sociais
Biologia
Computação
Filosofia
Física
Geografia
História
Letras
Matemática
Pedagogia
Química
Engenharia (todos os ramos)
ENADE 2008: Cursos participantesENADE 2008: Cursos participantes
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Cursos Superiores de Tecnologia (Tecnólogos):
Alimentos
Construção de Edifícios
Automação Industrial
Gestão da Produção Industrial
Manutenção Industrial
Processos Químicos
Fabricação Mecânica
Analise e Desenvolvimento de Sistemas
Redes de Computadores
Saneamento Ambiental
ENADE 2008: Cursos participantesENADE 2008: Cursos participantes
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O Enade é baseado nas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos (inclusive, para efeito de divisão das áreas em que são realizadas as diferentes provas)
As DCN estão baseadas em conceitos da Psicopedagogia
A atividade docente é baseada no ato de avalizar o processo cognitivo por parte do estudante, isto é, em se “garantir que o estudante, efetivamente, aprendeu”
Aprender, aqui, significa desenvolver atitudes, habilidades e competências no eventual contexto da assimilação de conteúdos
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Por isso, é necessário conhecer algumas
definições subjacentes à prova, advindas da Psicopedagogia:
Atitude – predisposição à execução de alguma atividade com determinado padrão de recorrência.
Habilidade – domínio do uso do intelecto (eventualmente, agregado à destreza) de modo a executar tarefas específicas.
Competência – capacidade de execução de atividades compostas pela execução de várias tarefas (requerendo, portanto, a presença de múltiplas habilidades).
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Observações: O desenvolvimento das habilidades supõe, em algum
grau, o envolvimento emocional e está relacionado com a freqüência e a intensidade de treinamento.
É condicionante do aprendizado e da formação da competência.
A aquisição da competência está baseada no desenvolvimento das habilidades e relaciona-se com o domínio de métodos e técnicas efetivamente aprendidas pelo estudante.
O desempenho da competência está associado à presença da atitude.
Obs.: as atitudes, habilidades e competências a serem desenvolvidas nos cursos de graduação são habilidades acadêmicas, e não habilidades profissionais, as quais derivam do exercício profissional.
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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Então, como devem ser elaboradas as
questões da prova do Enade de modo a se examinar se esse objetivo central do processo de aprendizado foi atingido ?
O conjunto das questões da prova é elaborado de modo a que todo o conjunto de habilidades e competências que se espera desenvolver nos egressos da área (previstas nas DCN) sejam cobertos
Os conteúdos de formação da área devem ser utilizados, pela banca que elabora a prova, na verdade, como um coadjuvante do exame das habilidades e competências a ser efetuado.
Enade – Fundamentos PsicopedagógicosEnade – Fundamentos Psicopedagógicos
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A formação da competência supõe a assimilação de saberes e requer a existência de habilidades e a presença de atitudes previamente desenvolvidas
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• Todas as provas, de todas as áreas, têm as mesmas 10 questões de Formação Geral (FG), com mesmo peso relativo sobre a nota final de estudantes e cursos de todas as áreas
• O componente específico (CE) compõe as últimas 30 questões da prova de cada área, e sua configuração é deliberada pela comissão de assessoramento de cada área, dentro de regras pré-estabelecidas pelo Inep
• Por exemplo, o número de questões discursivas ou o seu peso relativo sobre a nota do CE é pré-estabelecido pelo Inep
Enade - A estrutura das diversas provasEnade - A estrutura das diversas provas
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• Itens que são definidos pela comissão de cada área:
• Grau de dificuldade de cada questão
• Conjunto de atitudes-habilidades-competências-conteúdos que serão examinados em cada questão da prova (restrito ao previsto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos da área)
• Forma das questões que deverão ser elaboradas pela banca (ex.: escolha múltipla, asserção-razão, etc.)
• Distribuição de conteúdos a serem examinados por partes do CE (ex.: grupo de últimas 5 questões diferenciadas por subárea dentro da área)
Enade - a estrutura das diversas provasEnade - a estrutura das diversas provas
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Tipo de questões respondidas pelos estudantes que realizarão as provas da Área de Computação e da Formação Geral do Enade:
Formação Geral : comum aos cursos de todas as áreas 10 (dez) questões, discursivas e de múltipla escolha, que abordarão situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas.
Componente específico da área de Computação, terá 30 (trinta) questões, discursivas e de múltipla escolha, para cada perfil, envolvendo:
10 (dez) questões conjuntas para todos os cursos da área de Computação (Bacharelado em Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Bacharelado em Sistemas de Informação);
Enade – A Prova de Computação
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20 (vinte) questões específicas para Bacharelado Ciência da Computação;
20 (vinte) questões específicas para Engenharia da Computação;
20 (vinte) questões específicas para Bacharelado em Sistemas de Informação.
Enade – A Prova de Computação
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Conteúdos comuns a todos os cursos participantes do ENADE 2008 (inclusive, cursos de Computação): 10 questões referentes à formação geral
Conteúdos abordados: sociodiversidade: multiculturalismo e inclusão; exclusão e minorias; biodiversidade; ecologia; novos mapas sócio e geopolíticos; globalização; arte e filosofia; políticas públicas: educação, habitação, saúde e segurança; redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, terceiro setor; relações interpessoais (respeitar, cuidar, considerar e conviver); vida urbana e rural; inclusão/exclusão digital; cidadania; violência; terrorismo, avanços tecnológicos, relações de trabalho.
Enade – A Prova de Computação
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Perfil do profissional da área de Computação:
Os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação visam à formação de recursos humanos para o desenvolvimento científico e tecnológico da Computação.
Esses cursos se caracterizam pela necessidade de conhecimento profundo de aspectos teóricos da área de Computação, como: Álgebra e Matemática Discreta, Computabilidade, Complexidade de Algoritmos, Linguagens Formais e Autômatos, Compiladores e Arquitetura de Computadores.
Os egressos desses cursos devem ser empreendedores e estar situados no estado da arte da ciência e da tecnologia da Computação, sendo aptos à construção de software para novos sistemas computacionais.
Enade – A Prova de Computação
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Os cursos de Engenharia de Computação visam à aplicação da Ciência da Computação e o uso da tecnologia da Computação na solução de problemas ligados a processos e serviços.
Esses cursos se caracterizam pela utilização intensiva de conceitos de Física, Eletricidade, Controle de Sistemas, Robótica, Arquitetura e Organização de Computadores, Sistemas de Tempo-Real, Redes de Computadores e de Sistemas Distribuídos.
Os egressos desses cursos podem potencialmente ser empreendedores e estar situados no estado da arte da ciência e da tecnologia da Computação e Automação, sendo aptos ao projeto de software e hardware.
Enade – A Prova de Computação
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Os cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação visam a formação de profissionais que possuam conhecimento abrangente e capacidade de utilização eficiente de tecnologias da Computação, como: Programação, Banco de Dados, Engenharia de Software, Redes de Computadores, entre outras.
Esses cursos reúnem aspectos da tecnologia da Computação e da Administração.
Seus egressos devem ter capacidade empreendedora e devem ser capazes de propor soluções tecnológicas para automatização de processos organizacionais, através da análise de cenários, aquisição, desenvolvimento e gerenciamento de serviços e recursos da tecnologia de informação, apoio ao processo decisório e definição e implementação de novas estratégias organizacionais.
Enade – A Prova de Computação
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Habilidades & Competências examinadas no contexto da área de Computação (cf. DCN’S de Computação):
Bacharelado em Ciência da Computação: possuir visão sistêmica e integral da área de computação;
dominar os fundamentos científicos e tecnológicos relacionados à área de Computação;
saber modelar e especificar soluções computacionais para diversos tipos de
problemas;
ter capacidade para analisar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar qualquer projeto de software;
ser apto a projetar e desenvolver sistemas que integrem hardware e software;
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Bacharelado em Ciência da Computação:
possuir capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas aplicadas;
ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração oportunidades de negócio na área;
conhecer e respeitar os princípios éticos da área de Computação e ter uma visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na sociedade.
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Engenharia de Computação:
analisar, projetar e aplicar, de forma inovadora, sistemas computacionais e seus aplicativos;
Possuir visão sistêmica e integral da área de computação;
dominar os fundamentos teóricos, científicos e tecnológicos relacionados às áreas de Computação, Física e Eletricidade;
saber modelar e especificar soluções computacionais para diversos tipos de problemas; ter capacidade para analisar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar projetos de software, de hardware ou que integrem ambos;
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Engenharia de Computação:
ser apto a projetar e desenvolver sistemas embarcados, sistemas para automação industrial e para controle de processos; possuir capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas aplicadas;
ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração oportunidades de negócio na área de Computação;
conhecer e respeitar os princípios éticos da área de Computação e ter uma visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na sociedade.
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Bacharelado em Sistemas de Informação:
capacidade de desenvolver, implementar e gerenciar uma infra-estrutura de tecnologia da informação (computadores e comunicação), dados (internos e externos) e sistemas que abranjam uma organização;
domínio de novas tecnologias da informação e gestão da área de Sistemas de Informação;
uso criativo de tecnologia da informação para aquisição de dados, comunicação, coordenação, análise e apoio à decisão;
Conhecimento e emprego de modelos, ferramentas e técnicas, que representem o estado da arte na área, associados ao diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação de sistemas de informação aplicados nas organizações;
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Bacharelado em Sistemas de Informação:
capacidade de analisar, projetar, desenvolver, implementar, validar e gerenciar projetos de sistemas de informação;
ser empreendedor e ter capacidade de alavancar a geração oportunidades de negócio na área; respeito aos princípios éticos e profissionais da área de computação;
visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na sociedade e nas organizações.
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Conforme Conforme Diretrizes Curriculares dos cursos de Diretrizes Curriculares dos cursos de ComputaçãoComputação, , tomará como referencial um conjunto de conteúdos comuns à área, e conteúdos específicos para cada um dos perfis::
Conteúdos comuns aos perfis de todos os cursos:
a) Arquitetura de Computadores (Sistemas numéricos, Organização de computadores, Conjunto de instruções, Mecanismos de interrupção e de exceção, Barramento, comunicações, interfaces e periféricos, Organização de memória, Multiprocessadores, Multicomputadores, Arquiteturas paralelas).
b) Algoritmos e Estruturas de Dados (Desenvolvimento e Complexidade de Algoritmos, Estruturas de Dados Lineares e Não Lineares, Pesquisa e Ordenação, Grafos).
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c) Engenharia de Software (Processos de
desenvolvimento de software, Qualidade de software, Técnicas de planejamento e gerenciamento de software, Engenharia de requisitos, Métodos de análise e de projeto de software, Verificação, validação e teste, Manutenção, Documentação).
d) Ética, Computador e Sociedade (Aspectos sociais, econômicos, legais e profissionais de computação, Aspectos estratégicos do controle da tecnologia, Ética e responsabilidade profissional).
e) Lógica Matemática e Matemática Discreta (Cálculo proposicional, Lógica de primeira ordem, Conjuntos, Relações, funções, ordens parciais e totais, Álgebra booleana, Estruturas algébricas, Combinatória).
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f) Programação (Paradigmas de linguagens, Metodologias de desenvolvimento de programas, Recursividade).
g) Sistemas Operacionais (Gerência de processos/processador, Comunicação, concorrência e sincronização de processos, Gerenciamento de memória, Alocação de recursos e deadlocks, Sistemas de arquivos, Gerenciamento de dispositivos de entrada/saída).
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Conteúdos específicos dos cursos com perfil de Bacharelado em Ciência da Computação:
a) Banco de Dados (Modelagem e projeto de banco de dados, Bancos de dados relacional e orientado a objetos, Linguagens de consulta e manipulação de dados, Sistemas de Gerência de Banco de Dados: arquitetura, gerenciamento de transações, controle de concorrência, recuperação, processamento e otimização de consultas, Bancos de dados distribuídos).
b) Circuitos Digitais (Sistemas de numeração e códigos, Aritmética binária, Circuitos combinatórios, Análise e síntese de componentes seqüenciais e de memória, Circuitos seqüenciais, Memórias, Projeto de Sistemas Digitais: hierárquico e modular, Dispositivos lógicos programáveis).
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c) Computação Gráfica e Processamento de Imagem (Transformações geométricas em duas e três dimensões, Recorte e visibilidade, Transformações projetivas, Definição de objetos e cenas tridimensionais, Modelos de iluminação e tonalização (shading), Texturas e Mapeamentos, Rasterização e Técnicas de anti-serrilhado (antialiasing), Percepção visual humana, Amostragem, realce, filtragem, restauração de imagens, Segmentação de imagens, Compressão e comunicação de imagens, Noções de visão computacional e reconhecimento de padrões).
d) Inteligência Artificial (Linguagens simbólicas, Resolução de problemas como busca, Esquemas para representação do conhecimento: lógicos, em rede, estruturados, procedurais, Formalismos para a representação de conhecimento incerto, Redes Bayesianas, Conjuntos e Lógica fuzzy, Aprendizado de máquina, Aprendizado Indutivo, Árvores de decisão, Redes neurais, Algoritmos heurísticos, Computação Evolutiva).
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e) Linguagens Formais e Autômatos, Compiladores e Computabilidade (Gramáticas. Linguagens regulares, Tipos de reconhecedores, Autômatos de estados finitos determinístico e não determinístico, Autômatos de pilha, Máquina de Turing, Hierarquia de Chomsky, Funções recursivas, Tese de Church, Teorema da incompletude de Godel, Classes de problemas P, NP, NP-Completo e NPDifícil).
f) Probabilidade e Estatística (Eventos e espaços amostrais, Variáveis aleatórias discretas e contínuas, Distribuições de probabilidades de variáveis aleatórias unidimensionais e bidimensionais, Esperança matemática, Variância e coeficientes de correlação, Teorema do limite central, Teste de hipóteses para médias, Testes do Quiquadrado, Regressão e correlação).
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g) Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (Topologias, sinalização no meio de transmissão, Protocolos e serviços de comunicação, Arquiteturas de protocolos, Interconexão de redes, Planejamento e gerência de redes, Segurança e autenticação, Comunicação entre processos, Tolerância a falhas, Sistemas operacionais distribuídos, Heterogeneidade e Integração, Controle de acesso ao meio, Avaliação de desempenho: teoria das filas, cadeias de Markov, monitoração).
h) Telecomunicações (Princípios da teoria da informação, Transmissão da informação e modelagem do sistema de transmissão, Transmissão analógica e digital, Técnicas de modulação: amplitude, freqüência, fase e mistas, Comunicações sem fio, Comunicação ótica: dispositivos e sistemas).
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Conteúdos específicos dos cursos com perfil de Engenharia de Computação:
a) Automação Industrial e Controle de Processos (Eletrônica, amplificadores operacionais, Sensores, atuadores, transdutores, conversores, motores AC e DC, Software para tempo real, Lógica seqüencial e combinacional, Redes de Petri, Microcontroladores, Controladores lógicos programáveis, Sistemas contínuos, discretos e a eventos discretos, Sistemas em malha aberta e fechada, Sistemas de aquisição de dados, monitoração e controle, Elementos e sistemas de automação industrial (CNC, CLP, máquinas, manipuladores, robôs industriais, transportadores, inspeção e medição), Ambiente de manufatura integrada por computadores (CIM, CAE, CAD, CAM), Sistemas de tempo real).
Enade – A Prova de Computação
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b) Banco de Dados (Modelagem e projeto de banco de dados, Bancos de dados relacional e orientado a objetos, Linguagens de consulta e manipulação de dados, Sistemas de Gerência de Banco de Dados: arquitetura, gerenciamento de transações, controle de concorrência, recuperação, processamento e otimização de consultas, Bancos de dados distribuídos).
c) Cálculo Diferencial e Integral (Limites de funções e de seqüências, Funções reais de uma e de várias variáveis, Continuidade e diferenciabilidade, Máximos e mínimos, Integração, Gradiente, Multiplicadores de Lagrange, Transformações, Matrizes Jacobianas, Teorema da Função inversa, Diferenciação implícita).
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d) Cálculo numérico (Resolução de sistemas de equações lineares (métodos diretos e iterativos), Métodos de interpolação numérica e ajuste de curvas (formas de Lagrange e Newton, mínimos quadrados), Integração numérica, Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias).
e) Computação Gráfica e Processamento de Imagem (Transformações geométricas em duas e três dimensões, Recorte e Visibilidade, Transformações Projetivas, Definição de objetos e cenas tridimensionais, Modelos de iluminação e tonalização (shading), Texturas e Mapeamentos, Rasterização e Técnicas de anti-serrilhado (antialiasing), Percepção visual humana, Amostragem, realce, filtragem, restauração de imagens, Segmentação de imagens, Compressão e comunicação de imagens, Noções de visão computacional e reconhecimento de padrões).
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f) Física, Eletricidade e Circuitos (Campo Elétrico, Lei de Gauss, Potencial Elétrico, capacitância e dielétricos, corrente e resistência, Circuitos de corrente contínua, Campos magnéticos, Lei de Faraday, Indutância, Circuitos de corrente alternada, Ondas eletromagnéticas, Propriedades eletrônicas de materiais, Semicondutores, junções semicondutoras e diodos semicondutores, Transistores bipolares e de efeito de campo, Circuitos Integrados lineares, Amplificadores operacionais, Multivibradores e Osciladores, Sistemas de numeração e códigos, Aritmética binária, Circuitos combinatórios, Análise e síntese de componentes seqüenciais e de memória, Circuitos seqüenciais, Memórias, Projeto de Sistemas Digitais: hierárquico e modular, Dispositivos lógicos programáveis).
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g) Inteligência Artificial (Linguagens simbólicas, Resolução de problemas como busca, Esquemas para representação do conhecimento: lógicos, em rede, estruturados, procedurais, Formalismos para a representação de conhecimento incerto, Redes Bayesianas, Conjuntos e Lógica fuzzy, Aprendizado de máquina, Aprendizado Indutivo, Árvores de decisão, Redes neurais, Algoritmos heurísticos e meta-heurísticos, Computação Evolutiva).
h) Linguagens Formais e Autômatos, Compiladores e Computabilidade (Gramáticas. Linguagens regulares, Tipos de reconhecedores, Autômatos de estados finitos determinístico e não determinístico, Autômatos de pilha, Máquina de Turing, Hierarquia de Chomsky).
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i) Probabilidade, Estatística e Processos Estocásticos (Eventos e espaços amostrais, Variáveis aleatórias discretas e contínuas, Distribuições de probabilidades de variáveis aleatórias unidimensionais e bidimensionais, Esperança matemática, Variância e coeficientes de correlação, Teorema do limite central, Principais distribuições estatísticas (Gaussiana, Poisson, uniforme e exponencial), Teste de hipóteses para médias, Testes do Qui-quadrado, Regressão e correlação, Processos de Poisson, de nascimento e morte, de Markov).
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j) Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (Topologias, sinalização no meio de transmissão, Protocolos e serviços de comunicação, Arquiteturas de protocolos, Interconexão de redes, Planejamento e gerência de redes, Segurança e autenticação, Comunicação entre processos em sistemas distribuídos, Tolerância a falhas em sistemas distribuídos, Sistemas operacionais distribuídos, Heterogeneidade e Integração em sistemas distribuídos, Controle de acesso ao meio, Avaliação de desempenho: teoria das filas, cadeias de Markov, monitoração).
k) Telecomunicações (Princípios da teoria da informação, Transmissão da informação e modelagem do sistema de transmissão, Transmissão analógica e digital, Técnicas de modulação: amplitude, freqüência, fase e mistas, Comunicações sem fio, Comunicação ótica: dispositivos e sistemas, Tecnologias de acesso).
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Conteúdos específicos dos cursos com perfil de Bacharelado em Sistemas de Informação
a) Administração (As atividades do processo administrativo: planejamento, organização, direção e controle, A relação entre níveis organizacionais, processo decisório e sistemas de informação, Visão geral das funções empresariais básicas: marketing, finanças e contabilidade, produção e logística, recursos humanos, Os conceitos, níveis e tipos de decisão nas organizações, Os estágios do processo decisório, Os modelos individuais e organizacionais de tomada de decisão, Teorias, metodologias, técnicas e ferramentas aplicáveis à análise de decisões).
b) Auditoria e Avaliação de Sistemas (O conceito e os objetivos da auditoria de sistemas de informação, O planejamento, implementação e avaliação de políticas de segurança de informações, Técnicas de auditoria em sistemas de informação, Avaliação quantitativa X avaliação qualitativa, Classificação e caracterização dos métodos de avaliação e tipos de problemas envolvidos).
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c) Banco de Dados (Visão geral do gerenciamento de banco de dados, Arquitetura de um sistema gerenciador de banco de dados, Modelagem e projeto de banco de dados, Gerenciamento de transações, Controle de concorrência, recuperação, segurança, integridade e distribuição, Bancos de dados relacional, objeto-relacional, orientado a objetos).
d) Gerência de Projetos e Qualidade de Software (Planejamento, execução, acompanhamento, controle e encerramento de um projeto, Modelos, metodologias, técnicas e ferramentas do gerenciamento de projetos, Conceitos de qualidade de software, Modelos e normas de qualidade de software, Técnicas de garantia da qualidade de software).
e) Processos de Desenvolvimento de Software (O processo de software e o produto de software, Ciclo de vida de sistemas e seus paradigmas, Uso de modelos, metodologias, técnicas e ferramentas de análise e projeto de sistemas, Processo de desenvolvimento de sistemas de informação para suporte ao processo decisório e estratégico).
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f) Redes de Computadores e Sistemas Distribuídos (Tipos de enlace, códigos, modos e meios de transmissão, Protocolos e serviços de comunicação, Arquiteturas de protocolos, Modelos de arquitetura e aplicações, Interconexão de redes, Planejamento e gerência de redes, Segurança e autenticação, Comunicação entre processos, Tolerância a falhas, Heterogeneidade e integração).
g) Sistemas de Informação Aplicados (O conceito e classificações de sistema, Os conceitos de dado, informação e conhecimento, Enfoque sistêmico, Os conceitos, objetivos, funções, componentes e classificações dos sistemas de informação, As dimensões tecnológica, organizacional e humana dos sistemas de informação, Características e funcionalidades de sistemas de informação de nível operacional, tático e estratégico nas organizações, O planejamento estratégico de sistemas de informação, Desenvolvimento de sistemas de informação de suporte ao processo decisório operacional, tático e estratégico).
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Análise dos Resultados Quantitativos
Especial atenção a eventuais resultados negativos na avaliação do Enade devem ser dados a cursos mantidos por departamentos ou unidades que se destacam noutros modos de avaliação (ACG, avaliações da CAPES, etc.).
É possível que esteja sendo descuidada a atenção com o ensino de graduação em detrimento de outras atividades, como a pesquisa, requerendo ações corretivas, em especial, da parte dos coordenadores de cursos e dos diretores de unidades.
Há casos em que a ausência de estudantes em grande número ou, inclusive, o boicote prejudicaram as avaliações. Mas esses casos são de conhecimento do Inep e é dado tratamento especial a eles na avaliação geral do SINAES.
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Especial atenção deve ser dada à leitura dos relatórios do desempenho do curso no tocante a conteúdos em que os estudantes apresentaram maiores dificuldades na prova.
Ainda, deve-se ler com atenção o resumo técnico geral, que faz um apanhado geral do que foi o Enade, em todas as áreas do conhecimento, trazendo dados importantes também sobre o perfil sócio-econômico dos estudantes
Deve-se examinar também os relatórios de desempenho de área, que resumem a leitura do desempenho dos estudantes em cada área de conhecimento avaliada pelo Enade.
Análise dos Resultados Quantitativos
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• O MEC disponibiliza 3 índices para acompanhamento da Qualidade da Educação Superior pela sociedade:
• Graduação: Conceito Preliminar de Curso de graduação (CPC), divulgado pelo Inep, e composto por 3 parcelas:
• Conceito-geral do Enade• Conceito-IDD do Enade• “Insumos” ofertados pelo curso
• Pós-Graduação: Conceito dos Programas de Pós-Graduação (divulgado pela CAPES).
• Institucional: Índice Geral de Cursos (IGC), referente à IES, consolidado e divulgado pelo Inep, e calculado como a média entre a média dos CPC’s de seus cursos de graduação e a média dos conceitos dos seus programas de pós-graduação.
Como é consolidada a avaliação do SINAES ? Como é consolidada a avaliação do SINAES ?
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• O Conceito Preliminar de Curso – CPC é gerado para cada curso da IES, a partir dos 3 índices abaixo, com a seguinte ponderação:
• Nota do Enade (peso 40%);• IDD do Enade (peso 30%);• IDD das condições de oferta - “Insumos” (peso 30%)
• Este índice também é transformado em “Conceito”, numa escala de valores de 1 a 5
Geração do CPCGeração do CPC
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Os “Insumos” considerados no cálculo do CPC Os “Insumos” considerados no cálculo do CPC
Detalhamento dos Insumos (30%) Distribuição dos Pesos
Questionário Infra-estrutura e instalações físicas - os
equipamentos disponíveis são suficientes para o número de estudantes (aulas práticas)
10,2%
Recursos didático-pedagógicos - os planos de ensino contêm todos os seguintes aspectos: objetivos; procedimentos de ensino e avaliação; conteúdos e bibliografia da disciplina.
27,1%
Cadastro Corpo docente - percentual de
professores (no mínimo) doutores no curso
38,9%
62,7%
Corpo docente - percentual de professores que cumprem regime parcial ou integral (não horista) no curso
23,8%
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• O Índice Geral de Cursos – IGC de uma IES é gerado a partir de 2 índices, com a seguinte ponderação:
• Índice referente ao valor médio dos CPC dos cursos de graduação da IES, denominado “conceito médio da graduação”
• Índice referente ao valor médio das notas dos programas de pós-graduação
• Ambos os índices são ponderados pelo número de estudantes em cada curso de graduação ou programa de pós-graduação.
• Também este índice IGC é convertido em “conceito” conforme a classificação numa escala de valores de 1 a 5.
Geração do IGCGeração do IGC
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• Primeiramente, verificar quais são as instituições ou quais de seus cursos necessitam melhorar urgentemente as suas condições de oferta, para atingirem um patamar minimamente aceitável.
• Em segundo lugar, oferecer à sociedade subsídios para melhor exercer o seu direito de escolha a cursos e instituições de melhor qualidade.
• A atribuição ao Estado da função de zelar pela Qualidade da Educação é definida pela própria Constituição Federal.
• Para poder exercer esta função constitucional, o Estado avalia e regula a Educação.
Qual o propósito dos índices de avaliação CPC e IGC? Qual o propósito dos índices de avaliação CPC e IGC?
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• O que acontece com cursos e IES cujo desempenho não foi considerado satisfatório pelo MEC ?
• O MEC irá exigir que passem por um processo de melhoria, sob supervisão da SESu (órgão do MEC responsável pela regulação da Educação Superior), a fim de continuarem credenciados (IES) ou reconhecidos (cursos) oficialmente pelo Estado.
• Propósito básico do processo supervisório é suscitar a melhoria da qualidade !! (Fechar cursos e descredenciar IES não é o foco)!
Como o Estado exerce a função de supervisão ? Como o Estado exerce a função de supervisão ?
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• O processo de supervisão baseia-se em...
• Assinatura de termo próprio entre o MEC e a IES pelo qual esta se compromete, dentro de um determinado prazo, a prover as melhorias que tenham sido apontadas pela comissão de avaliadores e que tenham sido acatadas pelo órgão regulador (SESu).
• Visita inicial de avaliadores dos órgãos que executam a avaliação pelo MEC para averiguação das condições de oferta in loco.
• Realização de nova(s) visita(s) de comissão (comissões) de avaliadores para verificação do cumprimento do termo acordado.
Como é efetuado o processo de supervisão ? Como é efetuado o processo de supervisão ?
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• As informações de interesse geral sobre o Enade podem ser encontradas no Manual do Enade.
• O Inep disponibiliza este manual e as portarias referentes ao Enade pelo site www.inep.gov.br, bem como a atualização das informações de interesse geral mais importantes.
• Informações específicas sobre a inscrição e a seleção de estudantes para a prova são acessíveis aos coordenadores de curso através do site enade.inep.gov.br.
• Normalmente, este último site somente é acessível, de modo individualizado, a cada coordenador de curso, o qual recebe uma senha própria para acesso.
Enade: informações gerais Enade: informações gerais
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O estudante receberá, no endereço de domicílio, o seu cartão individual de informação, onde constará o local de prova e as indicações sobre o modo como o mesmo deverá se identificar aos fiscais de prova para a efetuação da mesma.
O endereço domiciliar e as informações sobre o documento de identidade são aquelas constantes no Portal do Aluno da UFRGS.
O Cartão de Informação do Estudante conterá instruções para a correção de dados pessoais. O estudante deverá preencher o formulário com as correções cadastrais e apresentá-lo ao fiscal de prova, no dia e local determinado para o Exame.
Os fiscais de prova também fornecerão o instrumento apropriado à correção de dados pessoais, caso seja necessário.
Enade: informações gerais Enade: informações gerais
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Os estudantes selecionados ou optantes pela participação no Enade serão distribuídos para a prova em obediência ao município de funcionamento do curso/habilitação, exceto para os casos previstos no art. 6º da Portaria Normativa nº. 3/2008, desde que a IES tenha informado ao Inep, em prazo hábil.
Estudantes de mais de um curso de graduação: se o estudante concluinte ou ingressante de mais de um curso de graduação a ser avaliado pelo Enade 2008 for selecionado para mais de um curso, deverá optar por uma das provas e comparecer ao local determinado no respectivo Cartão de Informação do Estudante.
Após a realização da prova, o estudante deve enviar correspondência ao Inep detalhando os cursos e as IES que freqüentou, acompanhada de cópia dos respectivos Cartões de Informação do Estudante.
Enade: informações gerais Enade: informações gerais
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O conjunto das informações obtidas pela realização do Enade deve servir como ponto de partida para verificação da qualidade dos cursos oferecidos pelas IES do Sistema Federal de Educação Superior
A partir de seus resultados, espera-se que a comunidade acadêmica repense os fundamentos da Educação em geral
Para o Governo Federal, o Enade é um valioso instrumento de avaliação da Educação Superior, utilizado para o estabelecimento (e as correções cabíveis) das políticas públicas com relação à Educação em geral no país
Boa prova a todos !!!
Conclusões Gerais
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Equipe da SAI – Secretaria de Avaliação Institucional:
Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha
Titular da Secretaria de Avaliação Institucional - UFRGSMembro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP
Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias (Enade)
TAE Débora Trindade DeAngelis([email protected]) Ramal 4073
TAE Rejane Conceição da Silva([email protected]) Ramal 3202
Enade 2008 – A Prova de Computação