em Mértola 21 de setembro Programa - Diocese de Beja · 2019-10-11 · ves, Albernoa e Vila Azedo...

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19 SETEMBRO 2019 Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRA Preço 0,50 c/ IVA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS BRAGA TAXA PAGA Autorizado pelos C.T.T. a circular em invólucro de plástico fechado. Autorização N.º D.E. DE00192009SNC/GSCCS Ano XCI – N.º 4484 SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ Encontro do Clero em Mértola No dia 16 de Setembro, na Igreja Matriz de Mértola, pelas 10.00 horas, teve início uma conce- lebração Eucarística presidida por D. João Marcos, Bispo Dio- cesano e a participação de 30 Padres, sete Diáconos Perma- nentes, o Francisco Molho que será Ordenado Diácono no pró- ximo dia 28 de Setembro, bem como alguns fiéis da Paróquia local. Conforme programação, finda a Eucaristia, na própria Igreja Matriz teve início uma Visita guiada aos núcleos museo- lógicos da vila (Igreja Matriz, Alcáçova, Castelo e Basílica Paleocristã)que nos fazem recuar aos tempos da Myrtilis romana e da forte presença da cultura Islâmica que se lhe seguiu e predominou até finais do séc. XII (no reinado de D. Sancho II). O privilégio de uma visita guiada, facilitou-nos o reavivar na nossa memória da História de um dos maiores concelhos de Portugal (Mértola), cujas origens remon- tam aos fenícios, com a criação de um importante porto comer- cial. Por aqui passavam o cobre e os metais preciosos da Mina de São Domingos, bem como o trigo e o azeite das terras de Beja. Depois das 12 horas e 30 minutos partimos no Autocarro da Câmara Municipal, rumo ao Restaurante O Pescador do Guadiana”, em Penha de Águia, nas margens do Guadiana, onde almoçamos, tranquilamente e sem horários a cumprir. Depois das 15 horas e 30 minutos, no Salão da Junta de Freguesia de Mértola, e perante a impos- sibilidade da presença do con- ferencista, Cónego Luís Manuel, pároco da Sé de Lisboa, realizou- se um tempo de partilha entre todos, e principalmente, tendo presente o Ano Missionário que está a aproximar-se do fim, mas cujo mês de Outubro deve ser vivido mais intensamente, a celebração dos 250 anos da Restauração da Diocese, o Nos- so Seminário e o próximo Dia Diocesano, a celebrar no dia 28 de Setembro. Conforme referiu D. João Marcos, espera-se que este dia de en- contro e convívio tenha con- tribuído para o reforço da comu- nhão entre todo o clero. Pe. António Novais 09:15h Inscrição e acolhimento 10:00h Oração da Manhã – Laudes* 10:40h Coffee Break (pausa para café)**** 11:00h Palavra de D. João Marcos, Bispo de Beja ** Espaço Jovem Diocesano *** 11:15h Apresentação do Programa Pastoral 11:30h História da Restauração dos 250 anos da Diocese 12:00h Momento dos Secretariados e Movimentos diocesanos 12:30h Almoço 14:00h Reinício das atividades ** 14:15h Workshops: “Oração e vida cristã”, “250 anos da restauração da Diocese” e “Iniciação Cristã”***** 15:30h Coffee Break (pausa para café)**** 16:00h Concentração na Capela Grande e início da Procissão para a Sé e Missa da Sé Dia Diocesano 2019 21 de setembro Programa Papa admite risco de cisão na Igreja Católica e lamenta críticas «elitistas» Página 8 O Papa Francisco admitiu no dia 10 de setembro, o risco de um “cisma” na Igreja Católica, la- mentando o comportamento de algumas pessoas que “apunha- lam pelas costas”. “Sempre existe a opção cismática na Igreja, sempre, é uma das opções que o Senhor deixa à liberdade humana. Eu não tenho medo de cismas, rezo para que não existam, porque está em jogo a saúde espiritual de tantas pessoas. Que exista o diálogo, que exista a correção se houver algum erro, mas o caminho do cisma não é cristão”, disse aos jornalistas, no voo de regresso a Roma após a quarta viagem do pontificado a África, que se iniciou a 4 de setembro. Francisco realçou que as críticas ao seu pontificado não se limitam a setores católicos norte-ameri- canos, mas “existem um pouco por toda a parte, mesmo na Cúria” Romana. “Fazer uma crítica sem querer ouvir a resposta e sem fazer o diálogo é não amar a Igreja, é seguir atrás de uma ideia fixa, mudar o Papa ou criar um cisma”, advertiu, falando em grupos que se separam do povo, “da fé do povo de Deus”.

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19 de setembro de 2019

19SETEMBRO

2019

Diretor: ANTÓNIO NOVAIS PEREIRAPreço 0,50 • c/ IVA

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

BRAGATAXA PAGA

Autorizado pelos C.T.T.a circular em invólucrode plástico fechado.

AutorizaçãoN.º D.E.

DE00192009SNC/GSCCSAno XCI – N.º 4484

SEMANÁRIO REGIONALISTA DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ

Encontro do Cleroem Mértola

No dia 16 de Setembro, na IgrejaMatriz de Mértola, pelas 10.00horas, teve início uma conce-lebração Eucarística presidida porD. João Marcos, Bispo Dio-cesano e a participação de 30Padres, sete Diáconos Perma-nentes, o Francisco Molho queserá Ordenado Diácono no pró-ximo dia 28 de Setembro, bemcomo alguns fiéis da Paróquialocal.Conforme programação, finda aEucaristia, na própria IgrejaMatriz teve início uma Visitaguiada aos núcleos museo-lógicos da vila (Igreja Matriz,Alcáçova, Castelo e BasílicaPaleocristã)que nos fazem recuaraos tempos da Myrtilis romanae da forte presença da culturaIslâmica que se lhe seguiu epredominou até finais do séc. XII(no reinado de D. Sancho II). Oprivilégio de uma visita guiada,facilitou-nos o reavivar na nossamemória da História de um dosmaiores concelhos de Portugal(Mértola), cujas origens remon-tam aos fenícios, com a criaçãode um importante porto comer-cial. Por aqui passavam o cobre eos metais preciosos da Mina deSão Domingos, bem como o trigo

e o azeite das terras de Beja.Depois das 12 horas e 30 minutospartimos no Autocarro da CâmaraMunicipal, rumo ao Restaurante“O Pescador do Guadiana”, emPenha de Águia, nas margens doGuadiana, onde almoçamos,tranquilamente e sem horários acumprir.Depois das 15 horas e 30 minutos,no Salão da Junta de Freguesiade Mértola, e perante a impos-sibilidade da presença do con-ferencista, Cónego Luís Manuel,pároco da Sé de Lisboa, realizou-se um tempo de partilha entretodos, e principalmente, tendopresente o Ano Missionário queestá a aproximar-se do fim, mascujo mês de Outubro deve servivido mais intensamente, acelebração dos 250 anos daRestauração da Diocese, o Nos-so Seminário e o próximo DiaDiocesano, a celebrar no dia 28de Setembro.Conforme referiu D. João Marcos,espera-se que este dia de en-contro e convívio tenha con-tribuído para o reforço da comu-nhão entre todo o clero.

Pe. António Novais

09:15h Inscrição e acolhimento

10:00h Oração da Manhã – Laudes*

10:40h Coffee Break (pausa para café)****

11:00h Palavra de D. João Marcos, Bispo de Beja ** Espaço Jovem Diocesano ***

11:15h Apresentação do Programa Pastoral

11:30h História da Restauração dos 250 anos da Diocese

12:00h Momento dos Secretariados e Movimentos diocesanos

12:30h Almoço

14:00h Reinício das atividades **

14:15h Workshops: “Oração e vida cristã”, “250 anos da restauração da Diocese” e “Iniciação Cristã”*****

15:30h Coffee Break (pausa para café)****

16:00h Concentração na Capela Grande e início da

Procissão para a Sé e Missa da Sé

Dia Diocesano 201921 de setembro

Programa

Papa admite risco de cisão na IgrejaCatólica e lamenta críticas «elitistas»

Página 8

O Papa Francisco admitiu no dia10 de setembro, o risco de um“cisma” na Igreja Católica, la-mentando o comportamento dealgumas pessoas que “apunha-lam pelas costas”.“Sempre existe a opção cismáticana Igreja, sempre, é uma das

opções que o Senhor deixa àliberdade humana. Eu não tenhomedo de cismas, rezo para quenão existam, porque está em jogoa saúde espiritual de tantaspessoas. Que exista o diálogo,que exista a correção se houveralgum erro, mas o caminho do

cisma não é cristão”, disse aosjornalistas, no voo de regresso aRoma após a quarta viagem dopontificado a África, que seiniciou a 4 de setembro.Francisco realçou que as críticasao seu pontificado não se limitama setores católicos norte-ameri-canos, mas “existem um poucopor toda a parte, mesmo na Cúria”Romana.“Fazer uma crítica sem quererouvir a resposta e sem fazer odiálogo é não amar a Igreja, éseguir atrás de uma ideia fixa,mudar o Papa ou criar um cisma”,advertiu, falando em grupos quese separam do povo, “da fé dopovo de Deus”.

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19 de setembro de 2019SOCIEDADE2 – Notícias de Beja

A caminho daseleições

No próximo dia 06 de Outubro,os Portugueses serão cha-mados a eleger, por sufrágiosecreto e universal, a com-posição da Assembleia da Re-pública, da qual brotará umamaioria parlamentar e, conse-quentemente, a indigitação doPrimeiro Ministro, convidado aapresentar ao Presidente daRepública a constituição dorespetivo governo que virá a serempossado.Este acontecimento traz à minhamemória outtros dois factos: Emprimeiro lugar, a proclamação dorei Abimelec, que tinha matadoos seus parentes próximos paragrantir a sua realeza em Siquém,seguida do vaticínio de Joatão,o mais novo da família vitimada,que escapara à morte, em formade apólogo (figura inanimadatransformada em personagemhistórico) vaticinando que só omais rele de todos aceitava acondição real. Assim, querendoas árvores escolher um rei, aoliveira, a figueira e a videira,não aceitaram renunciar aoazeite, “que dá a honra aosdeuses e aos homens”, nem “àdoçura do saboroso fruto”, nem“ao vinho novo, que alegra osdeuses e os homens” para seirem baloiçar por cima das outrasárvores, tendo surgido a acei-

Editorial

António Novais Pereira, Diretor

tação do espinheiro que amea-çou com o fogo todos aquelesque não quisessem acolher-seà sombra dos seus ramos. Emsegundo lugar, a recomen-dação da Conferência Epis-copal Portuguesa que apelouaos católicos portuguesespara que tenham uma “parti-cipação ativa” nos próximosatos eleitorais, votando emprojetos que conheçam bem.O porta-voz da CEP, ManuelBarbosa referiu que o voto é“sempre livre e consciente”,pelo que se apela a todos oscidadãos, “para que participemneste importante ato [eleiçõeslegislativas, a 06 de outubro]da democracia em Portugal”.Para que se vote em coerênciacom os princípios fundamen-tais do pensamento socialcatólico – dignidade humana,bem comum, solidariedade esubsidiariedade – torna-seindispensável a formação daconsciência, participando ati-vamente na vida pública e,aproveitando o tempo da cam-panha eleitoral, escutar as maisdiversificadas propostas, semcomplexos prévios e, con-juntamente com o passadorecente das “diferentes ve-detas” que se apresentam asufrágio, escolhermos aque-les merecem a nossa maiorconfiança.Entretanto, para além dosbanhos de multidão nas ruas emercados, entram em nossascasas os debates televisivosque também nos poderão aju-dar a tomar consciência dodever de, no dia das eleições,não ficarmos em casa. Pessoal-mente, como crente, nunca mecansarei de repetir que o direitoe dever cívico de votar é tam-bém um direito e dever doscristãos.

Quando há cerca de 15 anos aEDIA criou a Albufeira de Pe-drógão, foram plantadas 65 mil ár-vores de espécies ripícolas au-tocnes como medida de com-pensação pela área a submergirno Rio Ardila.Hoje, nas cabeceiras desteafluente do rio Guadiana, existeo maior bosque ripícola dePortugal plantado pelo homem.São três as espécies de árvoresque compõem este bosque eque ocupa uma área com cercade 200 hectares contínuos aolongo das margens deste rio, hojealbufeira de Pedrógão: Choupos,Freixos e Lódãos.

ALQUEVA REVELA O MAIOR BOSQUE RIPÍCOLADE PORTUGAL

A largura deste bosque chega aatingir os 800 metros, 400 paracada margem, criando um ver-dadeiro oásis para a fauna e floracaracterística destes habitats,como são o caso das aves, entreelas várias espécies de Pica-pau,que encontra na madeira maciados Choupos, o lugar ideal para“escavar” os seus ninhos.Esta intervenção teve por base oplano de florestação da EDIA eque foi composto por três níveisde compensação, nomeadamentenas áreas junto à margem; áreasna envolvente territorial dasalbufeiras (500m) e áreas jáincluídas no território envol-

vente mais distante.A intervenção implementada nascabeceiras do Rio Ardila tevecomo base o primeiro nível que,para além da compensação dagaleria ripícola então existente norio Ardila, visou a criação de umfiltro natural para as escorrênciasque afluem à albufeira, melho-rando a qualidade da água, aomesmo tempo que as própriasárvores constituem agora exem-plares dadores de sementes paraa regeneração do próprio bosque,hoje muito visível.Para chegar até aqui, a EDIAgeriu esta área de forma cri-teriosa, nomeadamente regan-do os jovens exemplares dasdiversas árvores até à suafixação e impedindo que o gadoinvadisse este território e des-truísse a vegetação.Estas são medidas de compen-sação ambiental levadas a cabopela EDIA no âmbito do Empreen-dimento de Fins Múltiplos deAlqueva, mas que só a médio elongo prazo, têm a grandeza queeste bosque agora revela.

BEJA: SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADE16 a 22 de Setembro

A Câmara Municipal de Bejapromove de 16 a 22 de setembroSemana Europeia da Mobilidade,este ano, dedicada ao tema pro-posto pela Comissão europeia:“Caminha connosco”.O Município participa desde2000 nestas iniciativas empe-nhado em contribuir para reduziras emissões de CO2, o conges-tionamento do tráfego e a po-luição do ar para melhorar aqualidade de vida dos cidadãoseuropeus e atingir os objetivosfixados pelo Acordo de Paris.A semana começou com umsimulacro de incêndio no Parquesubterrâneo da Avenida MiguelFernandes, pelas 10h00, de se-gunda-feira, dia 16 de setembro.À tarde, pelas 14h30, a equipado projeto Com_Vida promoveuem Mombeja a iniciativa “Ca-minha Connosco” alertando paraos benefícios de andar a pé.Na terça-feira, dia 17, pelas10h00, teve lugar um “PeddyPaper de Acessibilidades” juntoao Castelo de Beja. À tarde, aequipa do projeto Com_Vidadesafiou a população de CabeçaGorda, Nossa Senhora das Ne-ves, Albernoa e Vila Azedo acaminhar.As ”Leituras em movimento” deGisela Cañamero e Luzia Paramésanimam as Urbanas de Beja na

quinta-feira, dia 17. Neste dia,logo às 9h00, terá lugar a jáhabitual “Eco-caminhada - RotaEco-Escolas” com partida doInstituto Politécnico de Beja echegada à Praça da Repúblicaonde poderá visitar a Exposiçãode Veículos amigos do ambiente,assistir às muitas demonstraçõesdesportivas e culturais e parti-cipar no “Circuito Reciclagem eCompostagem doméstica”. Aofim da tarde, pelas 18h00, terálugar na Praça da República ummomento musical que antecedea partida do “Light Run No-turno” agendado para as 19h30.No largo do Museu Regional deBeja e no Largo do Lidador osmais novos poderão participarem diversas atividades de pre-venção rodoviária, sessões decontos, jogos tradicionais eum ”Peddy Paper à Descobertado Castelo”.A terminar a semana, na sexta-feira, dia 20, pelas 10h00, asEscolas são convidadas a parti-cipar no passeio “A minha bi-cicleta na cidade” com con-centração junto ao Parque daCidade, em Beja. No sábado, dia21, pelas 9h30, na Praça da Repú-blica, a Associação Alémemóriapromove o “Passeio da Memó-ria” - uma iniciativa AlzheimerPortugal.

Ao longo desta semana, em várioslocais da cidade, poderá visitar aExposição de projetos do Muni-cípio de Beja integrados no projeto“Beja Antiga” onde se propõe amelhoria das acessibilidades.“Caminha connosco”Embora os nossos corpos estejamconcebidos para se moverem,temos imensa dificuldade emencontrar tempo para nos man-termos ativos. Refletindo sobrea questão concluímos que gran-de parte da nossa rotina diária éfeita sentados: no trânsito, àmesa ou, em frente a um écran.Mas como seria se tivéssemos aoportunidade de incluir o exer-cício físico no nosso dia-a-dia eao mesmo tempo economizardinheiro?Esta edição, com o tema inspi-rador “Caminhar e Pedalar emSegurança” e sob o slogan“Caminha connosco” pretendeevidenciar que caminhar e peda-lar, em segurança, traz muitosbenefícios quer sejam à nossasaúde e ao Ambiente, comotambém à nossa conta bancária!Modos de transporte ativos,como andar a pé e a utilização dabicicleta, são livres de emissõese contribuem fortemente paramanter os nossos corações ecorpos saudáveis.As cidades que promovem a

caminhada e o uso da bicicletacomo formas de mobilidade emvez do uso do automóvel par-ticular, são cidades mais atraen-tes, têm menos congestiona-mento e apresentam uma maiorqualidade de vida.Quanto aos benefícios de “pe-dalar” para a nossa saúde, estu-dos mostram que os regularesutilizadores de bicicleta vivem emmédia mais dois anos do que

aqueles que não o fazem e são,também, mais saudáveis tirandomenos 15% de dias por motivode doença, no trabalho. No casode andar a pé, e no caso de 25minutos de caminhada rápida pordia, pode adicionar até sete anosà sua vida!Neste mês de setembro, caminheconnosco e experimente osbenefícios que tais opções demobilidade lhe podem trazer.

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19 de setembro de 2019

«Façam-se preces por todos os homens a Deus, que quer salvartodos os homens»

RELIGIÃO Notícias de Beja – 3

XXV Domingodo Tempo Comum

O nosso Domingo

Ano C22 de setembro de 2019

Leitura da Profecia de AmósEscutai bem, vós que espezinhais o pobre e quereis eliminar oshumildes da terra. Vós dizeis: «Quando passará a lua nova, parapodermos vender o nosso grão? Quando chegará o fim de sábado,para podermos abrir os celeiros de trigo? Faremos a medida maispequena, aumentaremos o preço, arranjaremos balanças falsas.Compraremos os necessitados por dinheiro e os indigentes por umpar de sandálias.Venderemos até as cascas do nosso trigo». Mas oSenhor jurou pela glória de Jacob: «Nunca esquecerei nenhuma dassuas obras».

I Leitura

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo a TimóteoCaríssimo:Recomendo, antes de tudo, que se façam preces, orações,súplicas e acções de graças por todos os homens, pelos reis e portodas as autoridades, para que possamos levar uma vida tranquilae pacífica, com toda a piedade e dignidade. Isto é bom e agradávelaos olhos de Deus, nosso Salvador; Ele quer que todos os homensse salvem e cheguem ao conhecimento da verdade. Há um só Deuse um só mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo,que Se entregou à morte pela redenção de todos. Tal é o testemunhoque foi dado a seu tempo e do qual fui constituído arauto e apóstolodigo a verdade, não minto mestre dos gentios na fé e na verdade.Quero, portanto, que os homens rezem em toda a parte, erguendopara o Céu as mãos santas, sem ira nem contenda.

Evangelho

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São LucasNaquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:«Um homem rico tinha umadministrador, que foi denunciado por andar a desperdiçar os seus bens.Mandou chamá-lo e disse-lhe: ‘Que é isto que ouço dizer de ti? Presta contasda tua administração, porque já não podes continuar a administrar’. Oadministrador disse consigo: ‘Que hei-de fazer, agora que o meu senhor mevai tirar a administração? Para cavar não tenho força, de mendigar tenhovergonha. Já sei o que hei-de fazer, para que, ao ser despedido daadministração, alguém me receba em sua casa’. Mandou chamar um por umos devedores do seu senhor e disse ao primeiro: ‘Quanto deves ao meusenhor?’.Ele respondeu: ‘Cem talhas de azeite’. O administrador disse-lhe: ‘Toma atua conta: senta-te depressa e escreve cinquenta’. A seguir disse a outro: ‘Etu quanto deves?’, Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. Disse-lhe oadministrador: ‘Toma a tua conta e escreve oitenta’. E o senhor elogiou oadministrador desonesto, por ter procedido com esperteza. De facto, osfilhos deste mundo são mais espertos do que os filhos da luz, no trato comos seus semelhantes. Ora Eu digo-vos: Arranjai amigos com o vil dinheiro,para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas.Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injustonas coisas pequenas também é injusto nas grandes.Se não fostes fiéis no quese refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostesfiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo podeservir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ouse dedica a um e despreza o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro».

A verdadeira riqueza

1 Tim 2, 1-8

Aleluia

Fr. Pedro Bravo, oc

II Leitura

Salmo Responsarial Salmo 112 (113)

Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre, para nos enriquecer na suapobreza.

Contra aqueles que “possuem dinheiro alheio”

Am 8, 4-7

Louvai o Senhor, que levanta os fracos.

1– Um dos melhores ditadospopulares que encontrei rezavaassim: «Quando um rico seapercebe de que o pobre temalguma coisa boa, que lhe sabebem, não descansa enquanto nãolha tira para lhe vender o que eradele o mais caro que puder». Nãoé o que vemos cada dia? Bastapensar na especulação imobiliá-ria nos bairros populares dasgrandes cidades, no monopólioda comercialização do medronho,nas rendas exorbitantes exigidasaos estudantes por um quartosem condições, nas consultasineficazes dadas por profissio-nais da saúde destinadas a levaros doentes mais pobres a ter derecorrer às clínicas privadas.É precisamente sobre a especu-lação que incide a liturgia destedomingo. Ele fala-nos da nossarelação com o dinheiro. Este é,desde o Sinai, um tema fulcral danossa relação com Deus, poisafeta diretamente a nossa relaçãocom o próximo. Jesus assevera-oclaramente: «Ninguém pode ser-vir a dois senhores… Não podeisservir a Deus e ao dinheiro».2– Até há bem pouco a ideologialiberal reinante na nossa socie-dade, graças à intervenção cadavez mais totalitária do Estado,que, em seu nome, só quer im-plementar a “sociedade global”,pretendia que a economia estavafora da alçada da ética. Masfelizmente na última década,graças também à influência daDoutrina Social da Igreja, jáninguém é ingénuo ao ponto deacreditar na inocuidade dosmercados e agentes económicose financeiros. Aliás, os escân-dalos económicos perpetradospor notórias figuras do poder einstituições financeiras multina-cionais, puseram a nu a absur-didade de tal pretensão. Mais:eles mostram que a maior partedas medidas até agora tomadaspelos países economicamente

Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo e confiou-nos apalavra da reconciliação.

2 Cor 8, 9

Lc 16, 1-13

mais dinâmicos e fortes, não sótêm aumentado a margem depobreza mundial, como ferem osmais pobres e fracos, aumen-tando o fosso que separa estesdos muito ricos, cuja percen-tagem se vai reduzindo, en-quanto os lucros crescem cadavez mais. Uma situação que jáAmós denunciava no séc. VIIIa.C., como ouvimos na primeiraleitura. Mais: a atual situaçãoameaça destruir a própria natu-reza, comprometendo de formagrave e irreversível a susten-tabilidade do nosso planeta e aqualidade de vida das novasgerações. Infelizmente, há aindaquem pense que só se fez um bomnegócio, quando o outro perdeue eu ganhei. Mau negócio, porém:na realidade, ao ser prejudicado,o comprador da próxima vez jánão terá tanto dinheiro paracomprar e, ao descobrir que foiengando, nunca mais voltará.O dinheiro e a economia podem,pois, e devem ficar sob vigilânciae cair sob a alçada da ética e deleis justas e equitativas, a nívelnacional e internacional. Comolidar, então, com o dinheiro?Jesus di-lo no Evangelho, atravésde uma parábola. Trata-se de umfeitor, que se aproveitara do seucargo para tirar o máximo lucropessoal com as rendas e juros deempréstimos feitos com os bensdo seu patrão, um rico, mashonesto proprietário. O feitor,que tinha direito a uma margemde lucro sobre os bens do pro-prietário, para daí haurir o seusalário, tinha especulado deforma injusta, comprometendoseriamente a credibilidade dosnegócios do proprietário. Este, aosabê-lo, exigiu-lhe a imediataprestação de contas, para depoiso despedir. O feitor, sabendo-secaído em desgraça e no desem-prego, resolve astutamente re-nunciar à exorbitante margem delucro pessoal, em benefíciodaqueles que antes prejudicara,os quais, tendo certamente gran-

de dificuldade em pagar as suasdívidas, se viam inesperada-mente aliviados da sobrecarga dejuros que sobre eles pendia,tornando-se assim seus amigos.3– Daqui Jesus conclui quatrocoisas. Primeiro: só ganha, quemfaz os outros ganhar também.Segundo: há que saber lidar como próximo. «Os filhos destemundo são mais espertos do queos filhos da luz no trato com osseus semelhantes». Ou seja: só ébom cristão, quem for bom nego-ciante! O bom negociante apreciao comprador, atrai-o, procuraagradar-lhe, conquistar a suaamizade, vai até aos interessesdele, para o captar para os seus.S. Paulo dirá: fazer-se tudo paratodos, a fim de conquistar alguns.Não é multiplicando leis, nemcom intransigências, que sere-mos capazes de evangelizaralguém. Daqui vem o terceiroponto: «Fazei amigos com odinheiro injusto». «O amor aodinheiro é a raiz de todos osmales» (1Tm 6,10): o mundoinvoca o dinheiro para “justificar”guerras, impor sanções, esta-belecer diferenças, criar inimi-zades. Jesus diz que o dinheiro éum bem, destinado não a fazer omal e criar ódios, mas antes a fazero bem e a criar amigos. Quantaganância, porém, encontramos:irmãos que prejudicam irmãos emheranças; filhos que roubam apensão aos pais; devedores quenão pagam o que devem. O di-nheiro é um bem passageiro quenos foi confiado: há que apro-veitá-lo para ajudar os pobres enecessitados e promovê-los.Quem dá, semeia e recolhe multi-plicado, não só neste mundo, mastambém no outro. Deste mundonada levamos a não ser o bemque fizemos, o amor e a miseri-córdia que usámos para com osoutros. Por último, Jesus con-vida-nos a ser fiéis no pouco, odinheiro, para sermos real eeficazmente fiéis no muito.

Continua na pág. 7

ENTRADAEu darei ao meu povo - A. Cartageno, CEC II, 119ou CNL, 436

SALMO RESPONSORIALLouvai o Senhor, que levanta – M Luis, SR, 320

Sugestões de Cânticos

COMUNHÃOCristo Senhor, és o guia (Bom Pastor) CEC II, 221,ou CNL, 325

FINALSugere-se um cântico mariano: Ave, Maria, Mãeda Igreja - Rocha Monteiro,CNL, 228, ou: ÓVirgem Maria (alentejano)- C A, 47

Siglas - CEC II: Cânticos de Entrada e Comunhão II (livro verde); SR: Salmos Responsoriais; CNL: CantoralNacional para a Liturgia (livro recente); CA: Cânticos alentejanos.

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19 de setembro de 2019DIOCESE4 – Notícias de Beja

Paróquia de Alfundão celebrou NossaSenhora de Coromoto

No passado dia 15 de setembrona igreja Paroquial de Alfundão,pelas 18 horas, teve lugar ummomento de oração par invocara Padroeira da Venezuela, NossaSenhora de Coromoto. Este mo-mento de oração foi solicitado porum grupo de Luso-venezuelanos,que se encontra a trabalhar nanossa região e reside em Alfun-dão, onde alguns deles, se-manalmente celebram a sua fé nanossa comunidade.Segundo o calendário, esta festacelebra-se no dia 11 de setembro.Este ano, como foi dia de semana,preparamos o momento de oraçãoe convívio para o Domingo maispróximo que foi composto pela

Hora Santa, na qual decorreu aAdoração ao Santíssimo Sa-cramento e a oração do Rosário,orientada por membros destacomunidade. Rezamos pela paz,e por aqueles que têm poder dedecisão, pelo povo da Venezuelae pelos portugueses que lá cons-truíram as suas vidas e as suasfamílias.O momento de oração terminoucom o Hino que na Venezuela secanta em honra da sua Padroeirae também a comunidade de Alfun-dão cantou a Nossa Senhora deCoromoto, com a música e letrade Nossa Senhora do Carmo, comas respectivas adaptações.A terminar a nossa tarde, fizemos

na sala de catequese um lancheconvívio onde houve partilha dealgumas iguarias daquele país,entre elas, a famosa arepa ehouve troca de experiências ehistórias de vida entre os mem-bros da comunidade de Alfundãoe estes nossos irmãos da Vene-zuela, que também já os consi-deramos membros da nossa co-munidade paroquial.É de referir que este ano na nossafesta anual em honra de NossaSenhora da Conceição, a co-munidade Venezuelana fez-senotar levando em procissão umapequena imagem de Nossa doCoromoto.

Um poucode história

No ano de 1652, Nossa Senhorade Coromoto apareceu aos índiosdo mesmo nome. Foi declaradaPadroeira da Venezuela peloEpiscopado venezuelano no dia1 de maio de 1942. O papa Pio XIIdeclarou-a “Celeste e PrincipalPadroeira de toda a República daVenezuela”, no dia 7 de outubrode 1944. O Santuário Nacionalestá construído no local daaparição, perto da cidade deGuanaguanare e foi o Papa SãoJoão Paulo II, em fevereiro de1996, que o abençoou.

Paróquia de Sobralda Adiça

No Domingo, dia 15 de setembro corrente, pelas 10 horas, a comunidadeParoquial do Sobral da Adiça reuniu-se para a celebração da Eucaristia,presidida pelo Vigário Geral da Diocese, Padre Rui Carriço que deuposse ao novo Pároco, Padre Carlos Sepúlveda Escobar. Este, tendosido desvinculado da Paróquia de Póvoa de S. Miguel, continua tambémcomo Pároco de Barrancos e Santo Aleixo da Restauração.

Paróquia de Amareleja

No Domingo, dia 15 de setembro corrente, pelas 12.00 horas, acomunidade Paroquial da Amareleja reuniu-se para a celebração daEucaristia, presidida pelo Vigário Geral da Diocese, Padre Rui Carriço,na qual deu posse ao novo Pároco, Padre José Manuel Valente Bravo.Na celebração Eucarística, muito participada, concelebraram os PadresManuel António e Cónego António Aparício. Os cânticos foramassegurados pelo grupo coral da Paróquia de Grândola e, participaramtambém cerca de 150 pessoas da zona Litoral – Grândola, Melides,Carvalhal, Santo André, Porto Covo, Sines e Santiago do Cacém, bemcomo outros cristãos representando as demais Paróquias que ficamsob a responsabilidade do Padre José Bravo e ainda, de Paróquiasvizinhas, entre elas, a de Moura. No final da Eucaristia houve almoçoe convívio num espaço cedido para o efeito.O Padre José Bravo, desvinculado de Pároco de Melides, do Vicariatodo Carvalhal, da capelania de Estabelecimento Prisional do Pinheiroda Cruz de Vigário Paroquial de Grândola e anexas, fica a residir naAmareleja e, conjuntamente com esta Paróquia, assume também aparoquialidade de Safara, Póvoa de S. Miguel e Estrela.

BOLSONARO DECLARA GUERRA À IDEOLOGIADO GÉNERO

Apesar da diabolização que recaisobre todos os que não severgam aos ditames morais donosso tempo pós-moderno sem

fé e sem lei, apesar de uma justiçae de organismos internacionaisàs ordens do politicamente esexualmente correcto, apesar da

pressão global do mundo arco-iris sobre todos os “resistentes”aos seus costumes desviantes,existe, mesmo assim, uma frentepolítica contra a subversivaGaystapo mundial.O presidente do Brasil, Jair Bolso-naro, anunciou num tweet:« Ordenei ao Ministério daInstrução Pública, tendo emconta o princípio de protecçãoglobal dos menores previsto pelaConstituição, de preparar umprojecto de lei que proíba aideologia do género nas escolasprimárias».Em 2017, uma sondagem tinharevelado que 9 brasileiros sobre10 eram contrários à doutrinaçãodo « género » nas escolas.Bolsonaro mostrou-se coerentesobre esta matéria. Lembremosque no seu discurso de tomadade posse como Presidente, ele játinha declarado que iria acabarcom a ideologia do género nasescolas do Brasil. (…)

Francesca de Villasmundo,in Médias-Presse-Info

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19 de setembro de 2019 Notícias de Beja – 5DIOCESE

Aljustrel celebrou Nossa Senhorado Castelo

A vila de Aljustrel, acolheu entreos dias cinco e oito de Setembro,a Festa em Honra de NossaSenhora do Castelo, Co-Pa-droeira da Paróquia.As festividades tiveram inicio naquinta-feira, dia cinco, com aRecitação do Terço e a Eucaristiavotiva de Nossa Senhora, naErmida. No dia seguinte, tambéma Recitação do Terço e a Euca-ristia fizeram parte do programada festa, bem como a belíssimaSerenata a Nossa Senhora, naIgreja Matriz, onde cantaram oslouvores à Mãe do Céu, a SandraLança, Sandra Reis, Joana Luz,Ana Rato, Luís Saturnino e aMafalda Vasques, acompanha-dos à viola e à guitarra portu-guesa pelo Tó Rui e HenriqueGabriel.No sábado, dia sete, ao meio dia,na Ermida, teve lugar a Recitaçãodo Terço e a Eucaristia votiva deNossa Senhora, seguindo-se umalmoço partilhado. No final datarde, um Sunset Alentejanocontou com as vozes do Grupode Cantares Feminino de Aljus-trel e do Luís Simenta, como seuprojeto “Luís Simenta CantaAlentejo” e à noite, um espe-táculo de ritmos flamencos como grupo Pringá, ao qual se seguiuo grupo “Brasa Doirada” comrimos do nosso Alentejo e de-pois um fantástico baile com RuiSoares & Lau.No domingo de tarde, dia oito,na Igreja Matriz, recitou-se oterço, seguindo-se a Eucaristiada Festa da Natividade de NossaSenhora, presidida por S.ª Ex.ªRev.ma. D. José Alves, Arcebispo

Emérito de Évora, cocelebradapelo Pároco, Pe. Luís Macuinja,pelo Cónego Manuel Maria daSilva (Diocese de Évora) e peloPe. Paulo do Carmo. A Procissão,em honra de Nossa Senhora doCastelo, saiu da Igreja Matriz e aveneranda Imagem de NossaSenhora, foi conduzida aosombros dos membros dos CorposSociais da Confraria, com guardade honra da Real Associação deGuardas de Honra dos Castelos,Panteões e Monumentos Nacio-nais e acompanhada pela BandaFilarmónica de Aljustrel, percor-rendo algumas ruas da vila,engalanadas para o momentofestivo, onde se aglomerammuitos Aljustrelenses para sau-dar a sua imortal Padroeira. Já naErmida, o Sr. Arcebispo fez apregação final. Como vem sendohabito, participaram na Eucaristiae na Procissão algumas ordens,irmandades/confrarias, a saber,Real Associação de Guardas de

Honra dos Castelos, Panteões eMonumentos Nacionais, Ordemde São Lazaro, Irmandade deNossa Senhora das Dores deSantiago do Cacém, Irmandadede Nossa Senhora da Saúde deÉvora, e também algumas insti-tuições da vila, nomeadamente aAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Aljus-trel e a Santa Casa da Miseri-córdia de Aljustrel.Esta festa é uma organização daConfraria de Nossa Senhora doCastelo de Aljustrel, que contacom o apoio da Câmara Muni-cipal de Aljustrel, União deFreguesias de Aljustrel e Rio deMoinhos, GNR de Aljustrel,Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Al-justrel, Santa Casa da Mise-ricórdia de Aljustrel, de diversasRádios Locais e do comércio deAljustrel e muitos particulares.

Tiago Pereira,

Cercal do Alentejocelebrou Nossa Senhora

da Bica Santa

Nossa Senhora da Bica Santa, na verdade Nossa Senhora da Conceição,festa que este ano no dia 1 de Setembro, deu início ao Oitavário depreparação da Festa da Natividade de Nossa Senhora, sob o lema“Pelo teu nascimento, Virgem Mãe de Deus, anunciaste a alegria atodo o mundo: de ti nasceu o Sol da justiça, Cristo, nosso Deus”.Desde 1 a 7 de Setembro, todos os dias, às 21 horas, o povo ajoelhou-se aos pés da imagem que veio da Capela da Bica, para a Igreja Matrize assim rezou o terço em sua honra.No dia 8 de Setembro, às 10 horas, rezou-se o terço e de seguida, aimagem engalanada, partiu em romaria para a capela, na viatura dosBombeiros Voluntários. Percorreu, várias ruas da Vila, passandotambém, no Espadanal e Chaparral.Chegados à Bica, assistimos à Solene Eucaristia e à Benção da Água,uma vez que, segundo reza a história, Nossa Senhora apareceu nestelocal, a uns pastores que estavam cheios de sede e, colocando o seupé numa rocha, fez brotar água que ainda hoje corre em abundância.Alimentado o Espírito, partilhamos o almoço, dançamos ao som doacordeonista e convivemos até anoitecer.No espaço sagrado que rodeia a Capela, o povo continua a sua história,revive o passado nas tradições, envolvendo-se no manto da natureza,rezando e cantando, suplicando a proteção da MÃE do Céu. O sagradoafirma-se na missa e procissão, nas promessas e na oração e, o profano,no convívio, nas merendas e na quermesse.No dia em que comemoramos a aniversário de MARIA: “Deus reuniutodas as águas e deu o nome de mar, reuniu todas as Graças e deu onome de MARIA”.

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19 de setembro de 2019OPINIÃO6 – Notícias de Beja

E se os pobres desaparecessem!

Sílvio Couto

Afirmar que ‘muita gente vive àcusta dos pobres’ é tanto maisescandaloso quanto óbvio: reti-rem os pobres dos discursos dospolíticos – dentro ou fora decampanha eleitoral, nas decisõesou nas promessas – e poucoficará na agenda e nas notícias;cortem o que muitos sindicalistasalmejam para com os pobres esucumbirão as reivindicações eas lutas; promovam, de verdade,tantos dos pobres que estendemà mão às entidades sociais – entreas quais as da Igreja católica – eperderão sentido certas ações debenemerência básica ou mais

O “impacto da imagem” é temadas Jornadas de comunicação(Fátima,26-27.09.19). Este textotambém é sobre imagens. Fac-tos são factos, mas não sãotodo o sentido. Na história, aIgreja sempre construiu lugaresde evangelização e lhe foienxertando o sentido do anún-cio do Evangelho. Explicar ocomo não é dar sentido ao quêe ao para quê. Só o homem dásentido. E o Homem Logos doPai dá sentido pleno ao homem.Será que na Bulgária e Roméniaos ícones (imagens) dos fres-cos medievais das igrejas aju-daram a manter a fé cristãapesar de cinco séculos deopressão muçulmana otomana?As duas mulheres guias mos-traram muita erudição históricae religiosa e também fluência ecompetência na língua portu-guesa. Iniciaram na compre-ensão dos seus países e dosvestígios arqueológicos e daarte das igrejas visitadas semesconder as suas convicções esentido de fé cristã ortodoxa.

Os olhos e rostos daquelas imagens: um anúncioAntónio Aparício Os frescos são exposições

claras da fé cristã do Evan-gelho. Estes países de fé cristãortodoxa, mantiveram a suaprática do Evangelho e daBíblia. Os frescos estão cen-trados na divindade de JesusCristo, em Maria, sua mãe, aolado ou com Ele ao colo; osapóstolos, alguns profetas esantos. Os visitantes como quesão sondados por aqueles olhosicónicos de Jesus e Maria. Olhosabertos, luminosos, diretossobre os visitantes e pere-grinos, olham, falam e inter-rogam os corações: entendem,vivem e praticam a fé em JesusCristo? São olhos de Bíbliafalante, logos do sentido davida humana, Logos de Deus,Uno e Trino: o Logos-Palavrade Cristo Homem-Deus. Dizem,baixinho, todo o cortejo dasverdades fundamentais da fécristã. São olhos do sentido davida humana: tu crês, vives oque crês, em Cristo e nas suaspalavras do Evangelho? Assimfalam os frescos nas capelas deS. Jorge, S. Nicolau, SantaNedélia; nas classificadas de

património mundial do Mos-teiro de Rila, s. IX-XII, deBoiana, de autores desconhe-cidos, nas imagens da “Dor-mício” de Maria (a Assunção),de Jesus entre os doutores; e nasdo mosteiro de Cozia, Roménia,na estrada para Sibiu. Os íconespedem contemplação para com-preender o dizer claro dos olhosde Cristo ressuscitado, o Pan-tocrator, o Juiz, e, ao seu lado,os de Maria, dos apóstolos, S.Miguel e santos. Ciciam aosvisitantes que a vida é bela sevivida a sério; é dom e res-ponsabilidade livre. Os olhosde Maria exprimem doçura, amorexigente e misericordioso; osde S. Miguel vitória sobre odragão. Os dos demónios,derrota e desespero infernal, aolevar os que não aceitam livre-mente a justiça e misericórdiado Pai. Aceitação a que nin-guém os pode obrigar: amor sórima com liberdade. Esta podedar em bênção ou tragédiainfernal; como sucede nasrelações entre pessoas. Osícones são páginas de leiturasem escrita. Todos podem en-

tender estes claros anúnciosevangélicos da fé. Mais clarosque alguns textos eruditos deteologia para o povo. Eramoutros tempos, sim; mas oensino claro de Cristo tambémvale, hoje. A fé cristã e a féreligiosa sincera interrogam ohomem desde a longínqua pré-história aos confins dos temposcristãos. As perguntas e res-postas, em tempo de perse-guição, não se conciliam comfingimentos. Nas perseguiçõesestas imagens de sentido, cer-tamente, animaram os cristãosà fidelidade a Cristo. Terão sidoaté hoje apoio de fé dos seusmais de 80% fiéis de ortodoxiacristã. Ajudaram a fazer a dife-rença nestes países. Duranteséculos até ao século IX, alíngua grega das celebraçõeslitúrgicas não era acessível aopovo analfabeto, ao contrário,as imagens claras e sintéticaseram acessíveis. Perante osdesafios das perseguições eescravização de cinco séculosdos muçulmanos otomanos, emais tarde dos comunistasleninistas ateus, os ícones

poderão ter facilitado maisencontros de fé que tantascatequeses de culturalismovago, hodiernas, por essa Euro-pa adiante, e também de tantaarte de sentido ambíguo. Aperseguição começou a fazer-se sentir no século XIV nodespontar da modernidadeantropocêntrica. Os várioslevantamentos de Tornovo em1598, 1688, e 1689 não conse-guiram deter o seu domínio eopressão. Nem outras resis-tências apoiadas pelos austro-húngaros, nos séculos XVIII eXIX. Foi decisivo o apoio dosRussos, talvez por serem orto-doxos, para a independência daBulgária, não apenas comoprincipado dependente dosotomanos, mas esta só se rea-lizou em 1903, dando origem àgrandiosa basílica votiva SantoAlexandre Nevesky com ima-gens, mais uma vez, de grandesentido de fé. A fé cristã orto-doxa pregada pelos frescos tevecontinuidade desde então atéhoje. Será que arte pagã de umaEuropa secularizada e inclinadaà apostasia, vai ajudar?

subtil.Verdadeiramente os pobres de-vem ser ajudados, podem sercuidados e precisam de serabolidos…desde que haja von-tade social, política e até religiosa.Conta-se que um grupo de se-nhoras muito ‘caridosas’ sereuniu para dirimirem entre si umproblema: andavam a interferir –na sua linguagem a ‘roubar’ –umas com as outras com os ‘seus’pobres…tinham de voltar a res-peitar o espaço de cada uma.Por muito que nos custe temosde enfrentar este problema hu-mano, que tantas pessoas escra-viza: a pobreza… tenha ela aconfiguração com que a quiser-mos revestir.Digamos:– uns são pobres no sentido maismaterial, sem meios de sobre-vivência mínimos e suficientes,somando milhões em todo omundo e centenas de milhar emPortugal, sobrevivendo comsalários baixos, má condições deemprego e de habitação, resul-tando isso em pessoas muitasvezes revoltadas, exploradas e àmingua de pão, de compreensão

e até de dignidade;– outros podem ser pobres nadimensão mais psicológica, ondeos aspetos de ignorância, deinsuficiente educação e de negli-gência caminham à mistura coma submissão a tentáculos deforças que usam os pobres paratentarem concretizar os seusobjetivos menos dignos, recor-rentes e até subterrâneos...embora possa não haver uminventário credível, vemo-los asalpicar muitas das nossa ruas,deambulando sem nexo nemperspetivas de futuro;– quantos outros pobres pode-mos vislumbrar na dimensãoespiritual, que é muito mais doque meramente religiosa. Defacto, quanta gente vive à soltaou à deriva, sem nexo nem con-trolo, titubeando por entre merosinteresses de contexto indivi-dualista e à mercê de valores nemsempre condignos da condutahumana. Talvez a expressão –‘viver como se Deus não exis-tisse’ – possa resumir estapobreza de índole espiritual,desde a mais básica até à maiscomplexa. Para que servem tantas

lutas e sacrifícios, tantos projetose dedicações… se tudo acabar nacondição de sermos entes mera-mente materiais? Como se podededicar uma vida – breve, médiaou longa – só para que haja umcontentamento em prazeres pas-sageiros, imediatistas e quasefúteis?

Efetivamente tudo é (ou será)mais agravado se estas ‘po-brezas’ confluírem na mesmavivência e em igual conduta.Talvez andemos excessivamentea cuidar em debelar a pobrezamaterial, mas não demos asdevidas condições para combatera pobreza psicológica e emo-cional nem a de incidência espi-ritual… Seria como que esti-véssemos a construir um edifícioonde as traves principais estariamdeficientes e as pinturas mais oumenos bonitas, mas prestes aabrir fendas pela sua incipienteconstrução…Num tempo onde a expressão‘qualidade de vida’ pretenderotular a vivência de um certobem-estar material, erradicar ospobres poderá ser para muitos

dar de comer e uns trocos deconforto, mesmo que isso nãoseja acompanhado do necessárioequilíbrio emocional e psico-lógico. Em muitos casos dá-se opeixe pescado, mas não se ensinaa pescar e tão pouco são dadasinstruções para que não se vivadependente daquilo que é dadoem vez de fazer participar nasolução e não em prolongar oproblema. Estes pobres presospela boca continuarão a bajularquem lhes alimenta a fome,controla a liberdade e condicionao existir.Aquele estribilho – ‘são razõesde viver o que nos falta’ – faz maisvítimas do que a fome de alimentocorporal, pois não ter razões deviver é bem mas grave do quepassar fome, pois esta pode serdebelada enquanto esse outrovalor humano não se preenchecom papas e bolos…Será de perguntar com simpli-cidade: quais são as fomes queeu alimento? Ou ainda: de queforma ajudo os pobres a liber-tarem-se das suas peias? Quaisos enredos de fome me preo-cupam mais?

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19 de setembro de 2019

Diretor: António Novais PereiraRedação e Administração:Rua Abel Viana, 2 - 7800-440 BejaTelef. 284 322 268E-mail: [email protected]

Assinatura 35 Euros anuais c/IVAIBAN PT50 0010 0000 3641 8210 0013 0

Impressão:Gráfica do Diário do MinhoRua de Santa Margarida, n.º 4-A - 4710-306 Braga

19setembro

2019

Depósito Legal

N.º 1961/83

Editado emPortugal

Propriedade da Diocese de BejaContribuinte Nº 501 182 446

RegistoN.º 102 028

Tiragem1.500

SOCIEDADE Notícias de Beja – 7

Bom humorBom humorBom humorBom humorBom humorO que diriam?

Uma loira vai ao zoo com o novo namorado, e pergunta a ele:- Que diriam estes tigres, se pudessem falar?Responde o namorado:- Olha, certamente, diriam assim: “Oh tonta, não vês que somoszebras!”

Que jogador péssimo!

Num jogo de futebol, o filho pergunta ao pai:

- Pai, porque é que os adeptos estão chateados com aquele jogador?

- Porque ele atirou uma pedra ao árbitro e foi expulso - responde ao

filho.

E diz a criança:

- Mas ele nem acertou!

E explica o pai:

- Por isso mesmo, filho!

Avião de grande qualidade

Alguns professores de uma universidade de engenharia foram

convidados a entrar num avião. Após todos se sentarem

confortavelmente, eles foram informados de que o avião tinha sido

construído pelos seus alunos. Todos os professores acabam por se

levantar e correm desesperadamente para fora do avião, quase em

pânico. Somente um professor permaneceu, sereno, e sentado no

seu lugar. Quando lhe perguntaram o motivo de tanta calma, ele

explicou:

- Sei da capacidade dos meus alunos, e se foram eles que

construíram, este avião nem vai levantar.

Atividade operacional semanalO Comando Territorial de Bejalevou a efeito um conjunto deoperações, no distrito de Beja, nasemana de 9 a 15 de setembro,que visaram a prevenção e ocombate à criminalidade violenta,fiscalização rodoviária, entreoutras, registando-se os se-guintes dados operacionais:1. Detenções: 16 detidos emflagrante delito: Oito por con-dução sob o efeito do álcool;Quatro por resistência e coaçãosobre funcionário; Dois por con-dução sem habilitação legal; Umpor tráfico de estupefacientes; Um

por violência doméstica.2. Apreensões: 1037 gramas deliamba; 60 doses de haxixe; 29plantas de cannabis; Nove dosesde MDMA.3. Trânsito:Fiscalização: 228 infrações dete-tadas, destacando-se: 23 relacio-nadas com tacógrafos; 15 porcondução com taxa de álcool nosangue superior ao permitido porlei; 14 por falta de seguro deresponsabilidade civil obriga-tório; 13 relacionadas com ilumi-nação/sinalização; 12 por falta ouincorreta utilização do cinto de

segurança e/ou sistema de re-tenção para crianças; 12 por usoindevido do telemóvel no exer-cício da condução; 12 por faltade inspeção periódica obriga-tória; Dez por excesso de carga;Cinco por excesso de velocidade.Sinistralidade: 31 acidentes regis-tados, resultando: Um morto; Umferido grave; Dez feridos leves.4. Fiscalização Geral: 14 autosde contraordenação: 11 no âm-bito da legislação policial; Trêsno âmbito da legislação da pro-teção da natureza e do ambiente.

PSP - SUMULA SEMANALO Comando Distrital de Beja daPSP (CD Beja), no âmbito dassuas competências de pre-venção e combate permanenteà prática de ilícitos criminais econtraordenacionais, no perío-do de 06 SET a 12SET2019, nasua área de jurisdição, registoue destaca os seguintes resul-tados operacionais: Detenção de 1 pessoa, de 23anos de idade, por condução deveiculo automóvel sob o efeitode álcool, tendo acusado umaTAS de 2,00 g/l; Detenção de 1pessoa, de 22 anos de idade, por

condução de veículo motorizadosem habilitação legal para oefeito; Identificação de 3 pes-soas, de 18 e 21 anos de idade,por suspeita de consumo deproduto estupefaciente. A duasdestas pessoas, com 18 anos deidade, foram apreendidas, respe-tivamente, 1 e 7 doses individuaisde haxixe; À terceira, com 21 anosde idade, foram apreendidas 3doses individuais de haxixe.Operações de Fiscalização:Duas Operações de FiscalizaçãoRodoviária, em Beja, com recursoa Radar, que contabilizou 615

veículos controlados, com adeteção de 8 infrações; 10 Ope-rações de Fiscalização Rodo-viária, enquadradas na AtividadeOperacional de CD Beja e no PlanoNacional de Fiscalização (noperíodo em causa, com especialatenção ao uso de acessórios desegurança), que contabilizam: 159Veículos fiscalizados; 91 Condu-tores submetidos ao teste dealcoolémia; 35 infrações detetadas.Acidentes rodoviários:Em Beja, registo de 5 acidentesrodoviários, dos quais resultaramdanos materiais.

Todos estamos obrigados aprestar contas de forma trans-parente e verdadeira: políticos,administradores, leigos, famílias,padres e comunidades. E doslucros, há que reservar uma partepara ajudar os pobres e neces-sitados. Só assim, através da

A verdadeira riquezaajuda, solidariedade e partilhafraternas, com a palavra e amizadedaremos testemunho concreto ecredível do Evangelho, a ver-dadeira riqueza, que somos cha-mados a partilhar com todos, pois«Deus quer que todos os homensse salvem e cheguem ao co-nhecimento da verdade»: o Deus

único que se nos dá através doúnico «Mediador entre Deus e oshomens, o homem Jesus Cristo».Como te serves e se serve a nossacomunidade da riqueza perecível,o dinheiro, para dar testemunhodo Evangelho, a única e ver-dadeira riqueza que perdura paraa vida eterna?

Portugal aumenta as suas exportações de vinhos e a melhores preçosAs exportações nacionais devinho cresceram, entre janeiro ejulho deste ano, 2,5% em valor e5% em preço médio. Este cres-cimento assinalável contribui comum aumento em mais de 11 milhõesde euros (de 437 milhões para 448milhões de euros no períodohomólogo) para o total das tran-sações externas deste importanteproduto do setor agroalimentarportuguês.A performance do vinho por-tuguês além-fronteiras mostra-sesólida e consistentemente posi-tiva, graças ao elevado nível dedesempenho dos produtoresnacionais, e dos nossos enólogos,nomeadamente tendo em linha deconta que nos 25 principais mer-cados externos (intra ou extracomunitários), Portugal aumentou

as suas vendas em 18 dessesdestinos por todo o mundo.“A consistência no crescimentodas exportações, em paralelo como aumento do preço médio, é umdos objetivos prioritários traçadospara o setor, com vista a reforçar acriação de valor em toda a cadeia esimultaneamente alavancar oposicionamento da marca Winesof Portugal nos diferentes mer-cados externos, para patamaresde valor percebido mais ele-vados”, afirmou Luis Vieira,Secretário de Estado da Agri-cultura e Alimentação.O crescimento em valor verifica-se ainda no crescimento em mer-cados de maturidade (como sãoos destinos da Europa), em que oaumento do valor das exportações(com exceção da Bélgica e da

Alemanha) mais que compensoua perda relativamente ao anoanterior. As boas notícias surgem tambémdos mercados extracomunitários(países terceiros), tendo os pro-dutores portugueses aumentadoa exportação, neste período, em6% em volume e 4% em valor. Éainda de realçar a recuperação domercado angolano, com um au-mento de 29% em valor e a ma-nutenção do preço médio.O Vinho do Porto regista umaperformance extremamente posi-tiva, tendo aumentado as expor-tações acumuladas em 3,2% novolume e em 6,3% no valor, comum aumento do preço médio em2,9% (de 4,65 •/L para 4,79 •/L).

Continuação da Pág. 3

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19 de setembro de 2019ÚLTIMA PÁGINA

Media: «Imagem é o grande veículo decomunicação» – Padre António Valério

O Secretariado Nacional dasComunicações Sociais e a RedeMundial de Oração do Papa emPortugal vão promover, a 26 e 27de setembro, as Jornadas deComunicação 2019, sobre “Oimpacto da imagem”, com des-taque para o Instagram.“Decididamente a imagem é ogrande veículo de comunicaçãomuito mais do que o conteúdo; Éo que usam mais nas redes so-ciais, e a preferida pelos jovensatualmente é o Instagram, édepois, a partir dai, que se passaa uma fase posterior do con-teúdo”, disse o diretor da RedeMundial de Oração do Papa(RMOP) em Portugal.Em declarações à Agência EC-CLESIA, o padre António Valérioexplica que “é importante” iniciara reflexão por aquilo que é “a portade entrada ou o modo de receçãodos jovens” daquilo que querem“comunicar, e transmitir é aimagem”.Também a diretora do Secre-tariado Nacional das Comuni-cações Sociais (SNCS), orga-

nismo da Igreja Católica emPortugal, realça que a escolha dotema para as jornadas se centrano que “as pessoas sentem comomais atual, necessário”.‘O impacto da imagem’ é o temado encontro que decorre entre as11h00, do próximo dia 26 desetembro, até às 17h00 do diaseguinte, na Domus Carmeli, emFátima.Depois da sessão de abertura,a jornada prossegue com aconferência ‘Imagem – Um ca-nal de comunicação com ohomem da era digital’, com osecretário do Dicastério para aComunicação da Santa Sé,monsenhor Lucio Adrian Ruiz.“Quando estávamos à procurados convidados falamos do

Instagram do Papa, que temimpacto mundial, e, nessa se-quência, pensamos trazer a expe-riência da comunicação que seestá a produzir em Roma e chegaao mundo inteiro”, explicouIsabel Figueiredo.O diretor da RMOP-Portugal, quecolabora no projeto ‘O vídeo doPapa’, destaca que Francisco“tem sido uma inspiração”.“Toda a imagem do Papa Fran-cisco inaugura um modo decomunicar que estas jornadaspodem ajudar a perceber: O modomais humano da relação, nãopropriamente tanto o conteúdo”,desenvolveu o padre AntónioValério.O programa das Jornadas deComunicação 2019, o formuláriopara inscrição, a mensagem dopresidente da Comissão Epis-copal Cultura, Bens Culturais eComunicações Sociais e os con-tactos dos organizadores estãodisponíveis em www.ecclesia.pt/jornadas2019.

Fonte: Ecclesia

Papa admite risco decisão na Igreja Católica

e lamenta críticas«elitistas»

Segundo o atual pontífice, um cisma “é sempre é uma separaçãoelitista provocada por uma ideologia separada da doutrina”.“Eles dizem: o Papa é comunista … Entram as ideologias nadoutrina e quando a doutrina escorrega nas ideologias, ali há apossibilidade de um cisma. Há a ideologia da primazia de umamoral assética sobre a moral do povo de Deus”, observou.Durante cerca de hora e meia de conversa, o Papa voltou àspreocupações com o desflorestamento e a destruição dabiodiversidade, apelando à proteção das florestas e dosoceanos, preocupação que já levou à proibição do plástico, noVaticano.“É preciso defender a ecologia, a biodiversidade, que é a nossavida, defender o oxigénio, que é a nossa vida”, apelou.O pontífice alertou para a “doença” da xenofobia, apontando odedo aos que “cavalgam a onda dos populismos políticos”,bem como o perigo do “tribalismo” nos países africanos.Recordando a passagem por Maputo, Francisco assinalou quea paz no país lusófono “ainda é frágil”, assumindo que fará“todos os possíveis” para que este processo avance.Questionado sobre o facto de ter visitado um país em campanhaeleitoral, o Papa declarou que esta “foi uma opção decididalivremente, porque a campanha eleitoral começa nestes dias eficava em segundo plano em relação ao processo de paz”.“O importante era ajudar a consolidar esse processo”, precisou.Depois de ter visitado Moçambique, Madagáscar e Maurícia,o pontífice mostrou-se impressionado com a “juventude” daÁfrica, em contraponto ao que qualificou como “um invernodemográfico muito grave na Europa.“É necessário que toda a sociedade tenha consciência de fazercrescer este tesouro [os filhos], de fazer crescer o país, de fazercrescer a pátria, de fazer crescer os valores que darão soberaniaà pátria”, prosseguiu.O Papa disse que ficou muito impressionado com a convivênciaentre as várias religiões na República da Maurícia, sustentandoque “é a fraternidade humana que está na base e respeita todasas crenças”.Ainda sobre o país do Índico, Francisco convidou os EstadosUnidos da América e Reino Unido a respeitar a decisão daONU sobre a soberania maurícia do arquipélago de Chagos,que incluem a base norte-americana de Diego Garcia.“Devemos respeitar a identidade dos povos, esta é umapremissa a ser defendida sempre. Deve ser respeitada aidentidade dos povos e assim expulsamos todas as colo-nizações”, justificou.Em resposta a uma pergunta da agência espanhola EFE, quecelebra 80 anos de existência, o Papa falou sobre o futuro dacomunicação, realçando a importância de “transmitir um factoe distingui-lo da narrativa, do que é transmitido”.“A comunicação deve ser humana, e por humana entendoconstrutiva, isto é, deve fazer crescer o outro. Uma comunicaçãonão pode ser usada como um instrumento de guerra, porque éanti-humana, destrói”, advertiu.O Papa regressa esta quarta-feira às atividades no Vaticano,com a audiência pública semanal na Praça de São Pedro.

OC - Agência Ecclesia

Vida Consagrada: Bispo do Porto homenageia «martírio»de religiosa assassinada em São João da Madeira

O bispo do Porto homenageou,na sua mais recente crónicasemanal, o “martírio” da irmãMaria Antónia Guerra, membroda Congregação das Servas deMaria Ministras dos Enfermos,assassinada a 8 de setembro,em São João da Madeira.“No mínimo, o martírio da ‘IrmãTona’ tem muito de paralelocom tantas mulheres, de todasas idades, que, na defesa da suahonra e dignidade, acabarampor pagar com a vida a re-sistência ao agressor depravado.Muitas foram mesmo declaradasbeatas e santas”, aponta D.Manuel Linda, num texto divul-gado online pelo jornal dio-cesano ‘Voz Portucalense’.O responsável lamenta o “bár-baro assassinato” da religiosa,de 61 anosA Polícia Judiciária, através daDiretoria do Norte, identificoue deteve um homem pela práticado crime de homicídio qua-lificado, referindo em comu-nicado que “o detido, após terconseguido atrair a vítima atéao interior da sua habitação,com o pretexto de lhe oferecer

um café por esta o ter trans-portado na sua viatura até ali,referiu-lhe que com ela queriamanter relações sexuais, o quefoi recusado”.“Seguidamente, perseguindo asua intenção, o detido recorreuà força física aplicando à se-nhora, ao que tudo indica, umgolpe de estrangulamento de-nominado mata-leão que terásido a causa da morte”, explicaa PJ.O suspeito, de 44 anos, temantecedentes criminais pelaprática de crimes de tráfico deestupefacientes, violação esequestro.Segundo D. Manuel Linda,

este caso obriga a uma “re-flexão social”, considerandoque o sistema judiciário “fa-lhou redondamente”.“Alguém tem de ser respon-sabilizado por isto. Se é poucoprevisível que o sistema judicialseja ‘chamado à pedra’, pelomenos moralmente algumaspessoas hão de sentir-se cul-padas pelo homicídio da reli-giosa”, escreve.O bispo do Porto lamenta aindaa ausência de condenaçõespúblicas do assassinato, porparte de responsáveis polí-ticos, “com honrosa exceção daCâmara Municipal de São Joãoda Madeira”.