El fusil roto, 68

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Editorial . Much os e ntre nos otros pode m os re cordar l as e s pe ranzas re l acionadas con l a inde pe nde ncia de Eritre a e n l os com ie nzos de l os años nove ntas. Yo, pe rs onal m e nt e , re cue rdo l e e r s obre e l de sarroll o de l a auto-conf ianz a, l a formación de coope rat ivas y, e n ge ne ral , a Eritre a tom ando un cam ino, e l cual no de pe nde ría de ins t itucione s int e rnacional es com o e l Banco Mundial , e l cual ha ll e vado a m uch os otros país e s a gigant e s cas de udas e xt e rnas. No obs tant e , 14 años m ás tarde, l a s ituación s e ve com pl e tam e nt e dist inta y en e stá e dición de “El Fus il Roto” s ol o pode m os dar una m ue stra de l o q ue re al m e nt e e s ta s uce die ndo e n e s t e país . Cuando por prim e ra ve z l a “Int e rnacional de Resist e nt es a l a Gue rra” re cibió inform ación de l a Iniciat iva Ant im il itarista de Eritre a, que dam os im pactados; Re cl utam ie nto forzoso, e ncarce l am ie nto y e j e cucione s de jóve ne s e ritre os (m uj e re s y h om bre s ) q ue re h ús an e l se rv icio m il itar, pare ce se r un com pone nt e cot idiano para l os jóve ne s Eritre os, sie ndo e l e xil io l a única “al t e rnat iva” Los contactos de l a “Int e rnacional de Resist e nt es a l a Guerra” en África todavía s on pocos . Cuatro años atrás e n e l 2001, re m arcam os e l 15 de m ayo l a s ituación e n Angol a (Día Int e rnacional de l a Obj e ción de Concie ncia). Ah ora, pris ione ros por l a Paz de l 2005, con un e nfoq ue e n Eritre a, e s una bue na oportunidad para contactar grupos ant im il itaristas e n África donde aún no e xistan. Los art ícul os e n e s ta e dición – l as e ntre v is tas con obj e tore s y obj e toras- m ue stra cuan urge nt e es l a ayuda a l os y l as re s is t e nt e s a l a gue rra e n Eritre a. Más inform ación e n l a situación e n Eritre a e stá dis ponibl e e n una docum e ntación publ icada e n l a página W e b de l a IRG e n h ttp://w ri- irg.org/ne w s /2005/ e ritre a- e n.h tm . Ere s l ibre para bajarl o y dis tribuirl o. Andre as Spe ck , Of icina de l a IRG Obje ción de Concie ncia e n Eritre a 1 de Dicie m bre : Día de l os /as Pre s os /as por l a Paz El país e n s u conte xto Eritre a, situado e n e l cue rno de África, cons iguió s u inde pe nde ncia de facto e l 24 de M ayo de 19 9 1, tras 30 años de un am argo, sangrie nto y costoso e nfre ntam ie nto arm ado contra e l dom inio de s u ve cino, Et iopía. Eritre a de cl aró su inde pe nde ncia form al m e nt e el 24 de Mayo de 19 9 3, tras un apl as tant e voto a favor en un ref e re ndum s upe rv is ado por l a ONU. Los dos grupos étnicos m ayoritarios s on l os Tigrigna (50% ) y Tigre (40% ). Los Afar cons t ituye n e l 4% y e l 6% re s tant e incl uye Kunam a, Nara, Bie l e n, Ras h aida, H idarb y Sah o. Las dos re l igione s dom inant e s s on e l Cris t ianis m o, incl uye ndo Coptos , Catol ícos y varias de nom inacione s Prot e stant e s , y e l Is l am . Los idiom as of icial e s s on Tigrigna, Ingl és y Árabe , aunq ue varios idiom as tribal es pe rvive n. Los ital ianos col onizaron y pusie ron nom bre a Eritre a e n 189 0. De s pués de l a derrota de Ital ia e n l a Se gunda Gue rra Mundial , s us col onias de Eritre a, Som al ia y L ibia q ue daron bajo prot e ctorado Británico durant e 10 años . El futuro de e s tos tre s país e s fue un t ema cande nt e en l a O NU de s de 19 45 h as ta 19 50, q ue concl uyó e n una de sace rtada conf e de ración de Eritre a y Et iopía durant e un t ie m po pre v is to para 10 años , de s de 19 52 h asta 19 62. En 19 61, Et iopía v iol ó l as condicione s de l a conf e de ración y de cl aró a Eritre a com o s u de cim ocuarta prov incia. En e s e m is m o año, e l Fre nt e Eritre o de L ibe ración (ELF) com e nz ó l a re s is t e ncia arm ada bajo e l l ide raz go de H am id Idris Aw at e. En 19 70 s e produjo l a e s cis ión de una facción de l ELF, conocida com o l as Fue rz as Popul are s de Eritre a (PFE). Fue un m ov im ie nto re vol ucionario dirigido por l a ge ne ración m ás jove n. De s pués de s u prim e r congre so e n 19 77, e l PFE s e re organizó com o Fre nt e de L ibe ración Popul ar Eritre o (EPLF) y e cl ips ó al ELF . El EPLF triunfó e n l a cons e cución de l a inde pe nde ncia de Et iopía tras una l arga gue rra. El EPLF e s tabl e ció inm e diatam e nt e un gobie rno de trans ición al m ando de Is s ayas Af e we rk i, l íde r de l a l uch a v ictorios a por l a inde pe nde ncia. M ie m bros de l EPLF coparon todos l os cargos de l a adm inis tración y otros pue s tos cl ave . En 19 9 4, e l t e rce r congre so de l EPLF cam bió s u nom bre a Fre nt e Popul ar por l a De m ocracia y l a Jus t icia (PFDJ). A pe s ar de s u nom bre , e l régim e n fue ant ide m ocrát ico e injus to. Aún m ás , e ra ant icons t itucional . La propia Com isión Cons t itucional Eritre a, cre ada e n 19 9 4, h abía el aborado l a cons t itución de 19 9 7 con l a rat if icación de l pue bl o eritreo. El régim e n l o ignoró y de s pués de s e pt ie m bre de 2001 e ncarce l ó a 11 de s tacados m ie m bros de l part ido de l a opos ición q ue h abían re cl am ado un cam bio de m ocrát ico y l a apl icación de l a cons t itución aprobada. En l a actual idad, e l PFDJ e s e l único l e gis l ador e n una t e rribl e dictadura. A l os e ritre os s e l e s nie gan s us de re ch os h um anos y civ il e s , cada prot e sta t e rm ina con arre stos arbitrarios , de t e nción y torturas . Para l os e ritre os cuya v is ión de s u nue vo país incl uía paz, e s tabil idad y pros pe ridad, l a e s cal ada de gue rras , corrupción y abus o de pode r q ue s iguió a l a inde pe nde ncia fue al go incre íbl e . 11 años de s pués de l a inde pe nde ncia y 13 de l a l ibe rtad, Eritre a e s un país donde l a pobre za y l a opre s ión s on norm a. Durant e l os úl t im os tre s años , e l cam po de e ntre nam ie nto m il itar de Saw a s e h a conve rt ido e n l a se de ce ntral de l se rv icio nacional unive rs al . Todos l os e s tudiant es de s e cundaria, m uj e re s y h om bre s , s on obl igados a curs ar s u 12º año de e s tudios e n una e s cue l a de ntro de Sawa. Ninguno de e ll os h a cont inuado con l a e ducación unive rs itaria una ve z q ue com pl e tan su se rv icio nacional . La Unive rs idad de As m ara, l a única unive rs idad de Eritre a, s ól o t ie ne e s tudiant es de t e rce r y cuarto curs o, q ue com e nzaron s us e s tudios ant es de que el re cl utam ie nto e ntrara e n v igor. El gobie rno h a m il itariz ado e l país com pl e tam e nt e . Re cl utam ie nto forzoso de jóve ne s, m e nore s y adul tos de m e nos de 50 años e s al go cot idiano. Los re cl utas s on tratados con brutal idad y h ay prue bas de abus os s e xual e s a m uj e re s . Nadie t ie ne de re ch o a cue st ionar a l as autoridade s m il itare s . Nadie t ie ne de re ch o a l a Obj e ción de Concie ncia. Desde l os úl t im os tre s años y m e dio, l os e ritre os h an v isto de ne gado su de re ch o cons t itucional de l ibre e xpre s ión. No h ay pe riódicos inde pe ndie nt e s , ni canal es de t el ev is ión ni e m is oras de radio. Los únicos m e dios de com unicación act ivos s on propie dad de l gobie rno. Sól o int e rne tpe rm it e a aquell os que t ie ne n acce s o a él obt e ne r inform ación no im pre gnada de propaganda gube rnam e ntal . La pol ít ica e xt e rior h a aisl ado al país de l as organiz acione s de de re ch os h um anos , age ncias de coope ración y de l a com unidad int e rnacional e n ge ne ral . El dictador ha ut il iz ado e l conce pto de Unidad Nacional para int im idar y de sacre ditar a l os opos itore s al régim e n. Las m inorías re l igios as e s tán s ie ndo pe rse guidas por m e dio de prisión y torturas.

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1 de diciembre : Día de los/as Presos /as por la Paz

Transcript of El fusil roto, 68

  • Editorial.

    Much os e ntre nos otros

    pode m os re cordar las

    e s pe ranzas re lacionadas con

    la inde pe nde ncia de Eritre a e n

    los com ie nzos de los aos

    nove ntas .

    Yo, pe rs onalm e nte , re cue rdo

    le e r s obre e l de s arrollo de la

    auto-confianza, la form acin de

    coope rativas y, e n ge ne ral, a

    Eritre a tom ando un cam ino, e l

    cual no de pe nde ra de

    ins titucione s inte rnacionale s

    com o e l Banco Mundial, e l cual

    h a lle vado a m uch os otros

    pas e s a gigante s cas de udas

    e xte rnas .

    No obs tante , 14 aos m s

    tarde , la s ituacin s e ve

    com ple tam e nte dis tinta y e n

    e s t e dicin de El Fus il Roto

    s olo pode m os dar una m ue s tra

    de lo q ue re alm e nte e s ta

    s uce die ndo e n e s te pas .

    Cuando por prim e ra ve z la

    Inte rnacional de Re s is te nte s a

    la Gue rra re cibi inform acin

    de la Iniciativa Antim ilitaris ta de

    Eritre a, q ue dam os im pactados ;

    Re clutam ie nto forzos o,

    e ncarce lam ie nto y e je cucione s

    de jve ne s e ritre os (m uje re s y

    h om bre s ) q ue re h s an e l

    s e rvicio m ilitar, pare ce s e r un

    com pone nte cotidiano para los

    jve ne s Eritre os , s ie ndo e l

    e xilio la nica alte rnativa

    Los contactos de la

    Inte rnacional de Re s is te nte s a

    la Gue rra e n frica todava

    s on pocos .

    Cuatro aos atrs e n e l

    2001, re m arcam os e l 15 de

    m ayo la s ituacin e n Angola

    (Da Inte rnacional de la

    Obje cin de Concie ncia).

    Ah ora, pris ione ros por la Paz

    de l 2005, con un e nfoq ue e n

    Eritre a, e s una bue na

    oportunidad para contactar

    grupos antim ilitaris tas e n frica

    donde an no e xis tan. Los

    artculos e n e s ta e dicin las

    e ntre vis tas con obje tore s y

    obje toras - m ue s tra cuan

    urge nte e s la ayuda a los y las

    re s is te nte s a la gue rra e n

    Eritre a.

    Ms inform acin e n la

    s ituacin e n Eritre a e s t

    dis ponible e n una

    docum e ntacin publicada e n la

    pgina W e b de la IRG e n

    h ttp://w ri-

    irg.org/ne w s /2005/e ritre a-

    e n.h tm . Ere s libre para bajarlo

    y dis tribuirlo.

    Andre as Spe ck , Oficina de la

    IRG

    Obje cin de Concie ncia e n

    Eritre a

    1 de Dicie m bre : Da de los /as Pre s os /as

    por la Paz

    El pas e n s u conte xto

    Eritre a, s ituado e n e l cue rno de frica,

    cons igui s u inde pe nde ncia de facto e l 24 de

    Mayo de 19 9 1, tras 30 aos de un am argo,

    s angrie nto y cos tos o e nfre ntam ie nto arm ado

    contra e l dom inio de s u ve cino, Etiopa. Eritre a

    de clar s u inde pe nde ncia form alm e nte e l 24

    de Mayo de 19 9 3, tras un aplas tante voto a

    favor e n un re fe re ndum s upe rvis ado por la

    ONU.

    Los dos grupos tnicos m ayoritarios s on los

    Tigrigna (50% ) y Tigre (40% ). Los Afar

    cons tituye n e l 4% y e l 6% re s tante incluye

    Kunam a, Nara, Bie le n, Ras h aida, H idarb y

    Sah o. Las dos re ligione s dom inante s s on e l

    Cris tianis m o, incluye ndo Coptos , Catolcos y

    varias de nom inacione s Prote s tante s , y e l

    Is lam . Los idiom as oficiale s s on Tigrigna,

    Ingls y rabe , aunq ue varios idiom as tribale s

    pe rvive n.

    Los italianos coloniz aron y pus ie ron nom bre

    a Eritre a e n 189 0. De s pus de la de rrota de

    Italia e n la Se gunda Gue rra Mundial, s us

    colonias de Eritre a, Som alia y Libia q ue daron

    bajo prote ctorado Britnico durante 10 aos .

    El futuro de e s tos tre s pas e s fue un te m a

    cande nte e n la ONU de s de 19 45 h as ta 19 50,

    q ue concluy e n una de s ace rtada

    confe de racin de Eritre a y Etiopa durante un

    tie m po pre vis to para 10 aos , de s de 19 52

    h as ta 19 62. En 19 61, Etiopa viol las

    condicione s de la confe de racin y de clar a

    Eritre a com o s u de cim ocuarta provincia. En

    e s e m is m o ao, e l Fre nte Eritre o de Libe racin

    (ELF) com e nz la re s is te ncia arm ada bajo e l

    lide raz go de H am id Idris Aw ate .

    En 19 70 s e produjo la e s cis in de una

    faccin de l ELF, conocida com o las Fue rz as

    Populare s de Eritre a (PFE). Fue un

    m ovim ie nto re volucionario dirigido por la

    ge ne racin m s jove n. De s pus de s u prim e r

    congre s o e n 19 77, e l PFE s e re organiz com o

    Fre nte de Libe racin Popular Eritre o (EPLF) y

    e clips al ELF. El EPLF triunf e n la

    cons e cucin de la inde pe nde ncia de Etiopa

    tras una larga gue rra.

    El EPLF e s table ci inm e diatam e nte un

    gobie rno de trans icin al m ando de Is s ayas

    Afe w e rk i, lde r de la luch a victorios a por la

    inde pe nde ncia. Mie m bros de l EPLF coparon

    todos los cargos de la adm inis tracin y otros

    pue s tos clave . En 19 9 4, e l te rce r congre s o de l

    EPLF cam bi s u nom bre a Fre nte Popular por

    la De m ocracia y la Jus ticia (PFDJ).

    A pe s ar de s u nom bre , e l rgim e n fue

    antide m ocrtico e injus to. An m s , e ra

    anticons titucional. La propia Com is in

    Cons titucional Eritre a, cre ada e n 19 9 4, h aba

    e laborado la cons titucin de 19 9 7 con la

    ratificacin de l pue blo e ritre o. El rgim e n lo

    ignor y de s pus de s e ptie m bre de 2001

    e ncarce l a 11 de s tacados m ie m bros de l

    partido de la opos icin q ue h aban re clam ado

    un cam bio de m ocrtico y la aplicacin de la

    cons titucin aprobada.

    En la actualidad, e l PFDJ e s e l nico

    le gis lador e n una te rrible dictadura. A los

    e ritre os s e le s nie gan s us de re ch os h um anos

    y civile s , cada prote s ta te rm ina con arre s tos

    arbitrarios , de te ncin y torturas . Para los

    e ritre os cuya vis in de s u nue vo pas inclua

    paz , e s tabilidad y pros pe ridad, la e s calada de

    gue rras , corrupcin y abus o de pode r q ue

    s igui a la inde pe nde ncia fue algo incre ble . 11

    aos de s pus de la inde pe nde ncia y 13 de la

    libe rtad, Eritre a e s un pas donde la pobre z a y

    la opre s in s on norm a.

    Durante los ltim os tre s aos , e l cam po de

    e ntre nam ie nto m ilitar de Saw a s e h a

    conve rtido e n la s e de ce ntral de l s e rvicio

    nacional unive rs al. Todos los e s tudiante s de

    s e cundaria, m uje re s y h om bre s , s on

    obligados a curs ar s u 12 ao de e s tudios e n

    una e s cue la de ntro de Saw a. Ninguno de e llos

    h a continuado con la e ducacin unive rs itaria

    una ve z q ue com ple tan s u s e rvicio nacional.

    La Unive rs idad de As m ara, la nica

    unive rs idad de Eritre a, s lo tie ne e s tudiante s

    de te rce r y cuarto curs o, q ue com e nz aron s us

    e s tudios ante s de q ue e l re clutam ie nto e ntrara

    e n vigor.

    El gobie rno h a m ilitariz ado e l pas

    com ple tam e nte . Re clutam ie nto forz os o de

    jve ne s , m e nore s y adultos de m e nos de 50

    aos e s algo cotidiano. Los re clutas s on

    tratados con brutalidad y h ay prue bas de

    abus os s e xuale s a m uje re s . Nadie tie ne

    de re ch o a cue s tionar a las autoridade s

    m ilitare s . Nadie tie ne de re ch o a la Obje cin de

    Concie ncia.

    De s de los ltim os tre s aos y m e dio, los

    e ritre os h an vis to de ne gado s u de re ch o

    cons titucional de libre e xpre s in. No h ay

    pe ridicos inde pe ndie nte s , ni canale s de

    te le vis in ni e m is oras de radio. Los nicos

    m e dios de com unicacin activos s on

    propie dad de l gobie rno. Slo inte rne t pe rm ite a

    aq ue llos q ue tie ne n acce s o a l obte ne r

    inform acin no im pre gnada de propaganda

    gube rnam e ntal.

    La poltica e xte rior h a ais lado al pas de las

    organiz acione s de de re ch os h um anos ,

    age ncias de coope racin y de la com unidad

    inte rnacional e n ge ne ral. El dictador h a

    utiliz ado e l conce pto de Unidad Nacional para

    intim idar y de s acre ditar a los opos itore s al

    rgim e n. Las m inoras re ligios as e s tn s ie ndo

    pe rs e guidas por m e dio de pris in y torturas .

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    2

    Globalizando

    Noviole ncia.

    Confe re ncia de la

    Inte rnacional de

    Re s is te nte s a la

    Gue rra.

    Sch los s Eringe rfe ld

    Pade rborn, Ge rm any

    23-27 Julio 2006

    La Confe re ncia de la

    Inte rnacional de Re s is te nte s

    a la Gue rra, Globaliz ando

    Noviole ncia. Se r una gran

    oportunidad para conoce r

    activis tas de todo e l m undo.

    Ve r q u los m ue ve y ve r

    cm o pue de s ayudar a

    h ace r otro m undo pos ible .

    Alre de dor de todo e l

    m undo un m ovim ie nto de

    m ovim ie ntos e s ta

    conve rgie ndo. Es te

    m ovim ie nto pre te nde

    contrapone rs e a las

    pe rs pe ctivas y valore s de l

    pode r de las ins titucione s

    financie ras globale s ,

    corporacione s

    trans nacionale s o

    gobie rnos . Es te e s un

    m ovim ie nto de globaliz acin

    de s de abajo.La IRG cre e

    q ue la noviole ncia tie ne un

    gran rol q ue jugar e n e s ta

    globaliz acin de s de abajo.

    Por e s to e l te m a de nue s tra

    confe re ncia inte rnacional

    e s : Globaliz ando

    noviole ncia".

    Ms inform acin e n

    globaliz andonoviole ncia.org

    Docum e ntacin:

    OC in de s e rs in

    e n Eritre a

    Si q uie re s s abe r m s

    s obre Eritre a, baja nue s tra

    docum e ntacin e n ingls e n

    obje cin de concie ncia y

    de s e rs in s obre Eritre a de

    h ttp://w ri-irg.org/ne w s /2005/e ritre a-

    e n.h tm

    Se gn la age ncia de inform acin Com pas s

    Dire ct, 187 cris tianos e ritre os h an s ido

    de te nidos h as ta ah ora e s te ao, incluidos

    grupos q ue s e e ncontraban e n una

    ce le bracin re ligios a, los as is te nte s a bodas , y

    grupos de e s tudio bblico dom s ticos ,

    inte le ctuale s y profe s ionale s . A m e nudo h ay

    nios y ancianos e ntre los de te nidos .

    Se gn e l diario Th e Ch ris tian Pos t de l 24 de

    fe bre ro de 2005, e l gobie rno e ritre o, de s de

    m ayo de 2002 h a claus urado las igle s ias

    Prote s tante s de l pas , de clarado ile gale s s us

    lugare s de culto y proh ibido las re unione s e n

    dom icilios . Slo cuatro re ligione s s on

    oficialm e nte ace ptadas : la Cris tiana Ortodoxa,

    la Catlica, e l Lute ranis m o y e l Is lam .

    La Obje cin de Concie ncia e s un tab. Los

    OC s on s e alados por e l rgim e n com o

    cobarde s y antipatriticos . No h ay pos ibilidad

    de re curs o a la le y ni s e rvicio civil s us titutorio

    para los OC. Las cons e cue ncias de la

    Obje cin de Concie ncia y la de s e rcin s on

    grave s torturas , largos pe rodos de

    e ncarce lam ie nto e inclus o la m ue rte .

    De s pus de los h orrore s de la gue rra

    fronte riz a con Etiopa de 19 9 8 a 2000, e l

    nm e ro de OC e ntre los s oldados s e

    incre m e nt. Actualm e nte h ay m ile s q ue

    obje tan al s e rvicio m ilitar y al e jrcito. Se ve n

    forz ados al e xilio. Un nm e ro cons ide rable de

    e llos s e e ncue ntra e n Europa, Libia, Etiopa y

    Sudn bus cando as ilo poltico. En Ale m ania,

    re fugiados e ritre os fundaron la Iniciativa

    Antim ilitaris ta Eritre a (EAI) q ue apoya a los

    re fugiados q ue tie ne n q ue h ur de l e jrcito

    e ritre o y luch a por la paz y e l antim ilitaris m o e n

    Eritre a.

    Cons e cue ncias de la gue rra

    El adve rs o im pacto de la larga gue rra por la

    inde pe nde ncia y los conflictos pos te riore s e n

    la s ocie dad e ritre a y s u e conom a h a s ido

    incalculable . Se h a agravado e l ciclo de

    s e q ua, lo q ue h a afe ctado a toda la re gin y

    provocado q ue m illone s de pe rs onas s e h ayan

    h e ch o de pe ndie nte s de la ayuda e xte rna para

    s obre vivir. Los re s ultados de e s tos conflictos

    s on h orre ndos : prdida de vidas ,

    e m pobre cim ie nto, de s plaz ados , pe ligro de

    m inas te rre s tre s , s aq ue os , incautacin de

    propie dade s , e xilio, traum as ...

    En la actualidad, m s de un te rcio de la

    poblacin e ritre a vive e n e l e xilio. La gue rra h a

    provocado la de s inte gracin de las fam ilias y

    la prdida de la cultura y cos tum bre s s ociale s

    tanto e n e l h ogar com o e n e l e xilio.

    ONGs ine rnacionale s y nacionale s

    H ay poca actividad por parte de ONGs tanto

    nacionale s com o inte rnacionale s . Lo q ue

    e xis te e s t bajo la s upe rvis in de l rgim e n. No

    h ay ONGs inte rnacionale s q ue apoye n los

    de re ch os h um anos o te s tifiq ue n s obre e l

    re clutam ie nto forz ado, s u brutalidad y la

    pe rs e cucin de los OC. El gobie rno tam poco

    pe rm ite las ONGs nacionale s inde pe ndie nte s ,

    grupos de de re ch os h um anos , obs e rvadore s

    inte rnacionale s o pe riodis tas e xtranje ros . Las

    inve s tigacione s de m andadas por Am nis ta

    Inte rnacional y otros organis m os s on

    ignoradas . Todos los pe riodis tas

    inte rnacionale s h an s ido oficialm e nte

    e xcludos .

    La Obje cin de Concie ncia com o

    un cam ino a la Paz

    El pue blo de Eritre a e s t e n una cris is

    poltica, s ocial y e conm ica. H ay una

    ne ce s idad urge nte de cre ar una atm s fe ra

    de m ocrtica con un dirige nte

    cons titucionalm e nte e le gido y un s is te m a

    poltico de m ultipartidos . H ay una ne ce s idad

    urge nte de libe rar a todos los pre s os polticos

    y a los OC. De ah q ue la AEI e s t

    prom ovie ndo e l re ch az o al s e rvicio m ilitar e n

    e s te conte xto.

    Cre e m os q ue e l re ch az o al s e rvicio m ilitar, al

    m ilitaris m o y a la gue rra e s vital por s tos

    m otivos :

    1. Las ide as y e ns e anz as de la obje cin

    de concie ncia s e bas an e n la paz , e l

    h um anis m o y la tica. Cre e m os q ue

    s on la re s pue s ta para re s is tir la

    propaganda s obre unidad nacional y

    s obe rana nacional, q ue s on

    e ngaos as y provocativas .

    2. Cuanta m s ge nte diga NO a la gue rra

    e n Eritre a y cuanta m s ge nte diga NO

    a la gue rra e n nue s tros pas e s ve cinos ,

    la re gin y e l m undo, m s gobe rnante s

    podrn e m pe z ar a pe ns ar e n

    s olucione s pacficas , com e nz arn a

    re s pe tar la vida h um ana y planificarn

    la cons truccin de una s ocie dad jus ta y

    s e gura para las ge ne racione s

    ve nide ras .

    3. La Obje cin de Concie ncia contrare s ta

    y prote ge de la gue rra y e l m ilitaris m o.

    Un OC e s lo opue s to a un s e or de la

    gue rra. Cre e m os q ue los OC pue de n

    h ace r fre nte y re ch az ar los obje tivos de l

    e jrcito

    Pas os h acia una paz durade ra

    La AEI cre e q ue los s iguie nte s pas os

    pue de n ayudar a cons e guir una paz durade ra

    bas ndos e e n los de re ch os h um anos , civile s y

    polticos .

    1. Introducir y cultivar e l re s pe to por e l

    de re ch o de obje cin de concie ncia y

    ofre ce r a los OC un s e rvicio civil

    alte rnativo.

    2. Cre ar una cultura de pluralis m o,

    bue nas m ane ras , re s pe to y tole rancia.

    3. Elaborar e l lide raz go poltico s e gn los

    principios de m ocrticos .

    4. Adoptar form as de luch a noviole nta.

    5. Solucin de los conflictos

    pacficam e nte a travs de l dilogo, la

    m e diacin y la ne gociacin.

    6. Re s pe to a la le galidad inte rnacional.

    Yoh anne s K idane

    Yoh anne s K idane e s un re fugiado de Eritre a

    y vive e n Ale m ania, donde participa

    activam e nte e n la Iniciativa Antim ilitaris ta

    Eritre a.

    Fue nte s :

    Manifie s to de los Partidos De m ocrticos

    Eritre os (EDP) y pginas de inte rne t de

    As m arion y Aw ate .

    Traduccin: Pe dro J Balle s te ros

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    Abrah am Ge bre ye s us Me h re te ab, s e dirigi e n

    la 61 s e s in de la Com is in de De re ch os

    H um anos de parte de la Inte rnacional de

    Re s is te nte s a la Gue rra.

    A continuacin docum e ntam os s u de claracin.

    Sr. Pre s ide nte .

    Re pre s e nto la voz de la Inte rnacional de

    Re s is te nte s a la Gue rra.

    La cual, re aliz a inve s tigacione s s obre la

    obje cin de concie ncia al s e rvicio m ilitar e n

    m uch os pas e s . El ao pas ado, re aliz am os un

    inform e pre lim inar e n torno a los /as

    obje tore s /as y de s e rtore s /as e n Eritre a.

    En Eritre a, e l de re ch o a la obje cin de

    concie ncia no e s re conocida por le y e n e l

    pre s e nte gobie rno. Algunos m ie m bros de

    grupos re ligios os , tal com o los Te s tigos de

    Je h ov, lle van de te nidos m s de 10 aos

    de bido a s us conviccione s de re h us ar e l h e ch o

    de s e rvir e n e l e jrcito. Y nunca h an te nido una

    audie ncia ante la corte de jus ticia.

    De te ncione s arbitrarias , tortura, de s plie gue

    e n prim e ra fila, trabajo forz ado todos s in

    ninguna audie ncia- h an s ido form as com une s

    de cas tigar a de s e rtore s /as y obje tore s /as .

    Una form a com n de cas tigo m ilitar, e s la de

    am arrar a vctim as y acos tarlos e n e l s ol por

    das a ve ce s h as ta por s e m anas . Ms an,

    fam iliare s de de s e rtore s /as s on

    am e naz ados /as para pre s ionar a s us h ijos /as

    a ir a s us unidade s m ilitare s .

    A pe s ar de q ue e s difcil s abe r e l nm e ro

    e xacto, e n e l e jrcito s on m ile s los q ue e vade n

    e l s e rvicio m ilitar y de claran s u obje cin de

    concie ncia por varios m e canis m os .

    Obje tan concie nte m e nte , de s e rtan o h uye n

    de la dictadura m ilitar -Much os de s e rtore s /as

    e s tn pidie ndo as ilo poltico e n otros pas e s -.

    Pe dim os a la Com is in de De re ch o

    H um anos , tom ar nota de las continuas

    violacione s e n contra de obje tore s /as de

    concie ncia y q ue s e tom e n m e didas q ue s e an

    ne ce s arias para as e gurar q ue los /as

    obje tore s /as de concie ncia y de s e rtore s /as

    obte ngan prote ccin y as ilo de acue rdo a la

    Conve ncin de Gine bra e n e l e s tatus de

    re fugiados .

    Tam bin pe dim os al Re lator Es pe cial de la

    Com is in de De re ch os H um anos s obre la

    Libe rtad de Re ligin o de Cre e ncias ,

    inve s tigar la s ituacin de obje tore s /as de

    concie ncia y otros /as m ie m bros /as de l

    e jrcito, particularm e nte e n Eritre a.

    Y, pe dim os q ue e l gobie rno de Eritre a s e

    conform e con la Re s olucin de la Com is in

    19 9 8/77: y e n particular q ue :

    1. Libe re inm e diatam e nte a todo/a

    obje tor/ar de concie ncia;

    2. Re conoz ca e l de re ch o a ne gars e al

    s e rvicio m ilitar por m otivos de

    concie ncia, incluye ndo profundas

    conviccione s , tale s com o, m otivos

    re ligios os , ticos , h um anitarios o

    m otivos s im ilare s ;

    3. Introducir un s e rvicio alte rnativo

    com patible con e l raz onam ie nto de la

    obje cin de concie ncia.

    Much as gracias

    Abrah am Ge bre ye s us Me h re te ab

    Abrah am Ge bre ye s us Me h re te ab, e s un

    activis ta e n la Iniciativa Antim ilitaris ta de

    Eritre a, con bas e e n Ale m ania, y re pre s e nta a

    la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra e n

    la Com is in de De re ch os H um anos .

    3

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

    W ar is a Crim e agains t H um anity:

    Th e Story of Th e W ar Re s is te rs ' Inte rnational

    Nue vo libro por De vi Pras ad.

    La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra, nacida a partir

    de los h orrore s y la e s tupide z de la prim e ra Gue rra Mundial, a

    m ante nido e n alto las pancartas de la obje cin de concie ncia

    y la abolicin de la gue rra a lo largo de l s iglo m s atroz de la

    h is toria e urope a. Los re s is te nte s a la gue rra, organiz ados o

    no, trae rn e l te rm ino de la gue rra."

    Joh an Galtung, dr h c m ult, Prof of Pe ace Studie s .

    De vi Pras ad e s tudi e n Sh antinik e tan, Unive rs idad de

    Tangore . Trabaj com o profe s or y com o artis ta e n Se vagram

    Gandh i as h ram , de s de 19 40 h as ta 19 62. De s de 19 62-19 72

    fue e l Se cre tario Ge ne ral de la IRG.

    Publicado por: la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra.

    ISBN 0-9 03517-20-5. 560 pginas , 67 fotos . Orde ne s : 47,00 m s invio.

    Orde na ya e n nue s tra tie nda vis tual e n h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e s -e u.h tm

    Por e l de re ch o a la obje cin de concie ncia.

    Pre s e ntacin para la Com is in de De re ch os

    H um anos de las Nacione s Unidas e n s u 61 s e s in,

    Gine bra, 14 de m arzo - 22 de abril 2005

    Abrah am Ge bre ye s us Me h re te ab (te rce ro de s de

    la iz q uie rda) e n una re unin de la ONG e n

    Gine bra

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 20054

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

    Lis ta de H onor de Pris ione r@ s por la Paz 2005

    Arm e nia

    Aunq ue Arm e nia aprob una le y s obre la

    obje cin de concie ncia e n e l 2004, e l

    pas contina e ncarce lando a obje tore s

    de concie ncia. Much os obje tore s de

    concie ncia tam bin s e nie gan a cum plir

    con e l s e rvicio s ubs titutorio, pue s e s t

    controlado por e l Minis te rio de De fe ns a.

    22 Te s tigos de Je h ov abandonaron s u

    s e rvicio s ubs titutorio e n e l 2005, y ah ora

    e nfre ntan cargos por de s e rcin.

    Mh e r Manuk yan (16/12/04 15/12/06)

    Arm an Marinos yan (23/02/05 22/02/07)

    Rom a Karape tyan (24/02/05 23/02/07)

    Se rge y Ovanis yan (28/02/05 27/08/06)

    Ge vork Manuk yan (03/03/05 02/03/07)

    As h ot Torgom yan (14/03/05 13/03/07)

    Sark is Karape tyan (06/04/05 05/10/06)

    Tatul Gogzh yan (15/04/05 14/12/06)

    Arm e n Grigoryan (09 /06/05 08/06/07)

    Gris h a Ge vork yan (01/07/05 30/06/07)

    + Kos h Pe nal Ins titution, Kos h , Arm e nia

    Sure n Bars e gyan (09 /06/05 08/06/07)

    As h ot Virabyan (01/07/05 30/06/07)

    Ye nok Ivanyan (01/07/05 30/06/07)

    Grach ya Sargs yan (16/08/05 15/02/07)

    Ak op Muradyan (02/08/05, e s pe rando juicio)

    Vagars h ak Mark aryan (17/08/05, e s pe rando

    juicio)

    Boris Me lk um yan (17/08/05, e s pe rando juicio)

    Artur Ch ilingarov (18/08/05, e s pe rando juicio)

    Gagik Davtyan (18/08/05, e s pe rando juicio)

    Garik Be gdzanyan (19 /08/05, e s pe rando

    juicio)

    Artur Ak opyan (23/08/05, e s pe rando juicio)

    Sh alik o Sargs yan (26/08/05, e s pe rando juicio)

    + Nubaras h e n Pe nal Ins titution, Nubaras h e n, Arm e nia

    Tigran Abraam yan (22/08/05, e s pe rando

    juicio)

    Garazat Azatyan (22/08/05, e s pe rando juicio)

    Vaye Grigoryan (22/08/05, e s pe rando juicio)

    Garik Me lk onyan (22/08/05, e s pe rando juicio)

    Karle n Sim onyan (22/08/05, e s pe rando juicio)

    Ge nrik Safaryan (22/08/05, e s pe rando juicio)

    Gayk Kh ach atryan (22/08/05, e s pe rando

    juicio)

    + Varde nis De te ntion Ce nte r, Varde nis , Arm e nia

    Are g Avane s yan (16/02/05 15/02/09 )

    + Sh is h i Pe nal Ins titution, Sh us h i, Nagorno-Karabak h

    Ciudadano arm e nio q ue fue trans fe rido

    para cum plir s u s e rvicio m ilitar e n

    Nagorno-Karabak h y e ncarce lado all por

    ne gars e a s e rvir. Nagorno-Karabak h e s

    un e nclave arm e nio, inde pe ndie nte de -

    facto pe ro parte de -jure de Az e rbaijan.

    Las fue rz as arm e nias apoyan a las

    fue rz as de Nagorno-Karabak h , y e l

    Cdigo Pe nal de la Re pblica de

    Nagorno-Karabak h e s cas i idntico al

    Cdigo Prim inal de Arm e nia.

    Core a de l Sur

    En e l 2004, la Corte Supre m a de l pas y

    e l Tribunal Cons titucional s e

    pronunciaron contra e l de re ch o a la

    obje cin de concie ncia. Actualm e nte , h ay

    ce rca de 1.000 obje tore s de concie ncia

    e n pris in, la gran m ayora de e llos

    Te s tigos de Je h ov. Actualm e nte , dos

    cas os e s tn pe ndie nte s ante e l Com ite

    de de re ch os h um anos de las Nacione s

    Unidas .

    EE.UU.

    Arde th Platte (10857-039 ) (41 m e s e s , s ale e l

    22/12/05)

    + FPC Danbury, Pe m brok e Station Rt. 37, Danbury, CT 06811-0379

    Accin de Sacre d Earth y Space

    Plow s h are s , de de s m ante lam ie nto de un

    s ilo nucle ar e n Colorado 06/10/02;

    convicto por s abotaje .

    H e le n W oods on (03231-045) (106 m e s e s ,

    11/03/04)

    + FMC Cars w e ll, Max Unit, POB 27137, Ft. W orth , TX 76127

    Prote s ta pacifis ta e n e l palacio de jus ticia

    fe de ral, ciudad de Kans as , Mis s ouri, e l

    11/03/04, q ue brantando s u libe rtad

    condicional lue go de s e r libe rada de

    pris in e l 03/09 /04. Se de clara culpable

    de l q ue brantam ie nto y de cuatro nue vos

    cargos e l 18/06/04.

    Inge Donato (40885-050) (s e is m e s e s s ale

    e l 06/02/06)

    + FDC Ph ilade lph ia, POB 561, Ph ilade lph ia, PA 19 106

    Conde nada e n dicie m bre de 2004 por

    obje cin fis cal bas ada e n argum e ntos

    re ligios os

    Rafil Dh afir (e s pe rando s e nte ncia, 18/11/05)

    + Jam e s ville Corre ctional Facility, POB 143, Jam e s ville , NY 13078

    Conde nado por prove e r ayuda

    h um anitaria y financie ra a Iraq ue s e n

    contrave ncin a las s ancione s im pue s tas

    por EE.UU., Fe bre ro de 2005

    Mich ae l D. Poulin (1479 3-09 7) (27 m e s e s ,

    s ale e l 25/01/06)

    + FPC Sh e ridan Unit 5, POB 6000, Sh e ridan, OR 9 7378.

    Conde nado por daar torre s de

    trans m is in e lctrica para de m os trar la

    fragilidad de l im pe rio de los EE.UU.

    Laro Nicol (80430-008) (2 aos , s ale e l

    15/06/06)

    + FCI Safford, POB 9 000, Safford, AZ 85548

    Activis ta pro de re ch os h um anos y

    pacifis ta, incrim inado con fals os cargos

    de pos e s in de arm as y e xplos ivos , no

    pros igui juicio para e vitar una conde na

    m s larga. Mas inform acin e n :

    h ttp://w w w .ph oe nixcopw atch .org/fre e laro.

    h tm

    Ne il Que ntin Lucas (13 e s e s , s ale e l

    22/08/06)

    + Building 149 0, Randolph Rd, Fort Sill, OK73503

    Se ne g a pre s e ntars e (a cuarte le s )

    lue go de q ue s u pe ticin de OC fue ra

    ignorada.

    Ke vin Be nde rm an (15 m e s e s , s ale e l

    29 /07/05)

    + c/o Be nde rm an De fe ns e , POB 2322, H ine s ville , GA 31310

    Oficial de Ejrcito, s e le de ng e l s tatus

    de OC, conde nado por faltar a s u

    tras lado a Irak .

    Je rry Te xie ro (e s pe rando corte m arcial)

    + Pine llas County Jail, 14400 49 th St. N., Cle arw ate r, FL 33762-289 0

    Soldado (Marine ) de la poca de

    Vie tnam , de s e rtor por raz one s de

    concie ncia, arre s tado e l 16 de agos to de

    2005. Es t e s pe rando una Corte Marcial.

    Eritre a

    Paulos Eyas s u (24/09 /19 9 4 )

    Ne ge de Te k le m ariam (24/09 /19 9 4 )

    Is aac Mogos (24/09 /19 9 4 )

    Aron Abrah a (09 /05/2001 )

    Mus s ie Fe s s e h aye (Junio 2003 )

    Am bak om Ts e ge zab (Fe bre ro 2004 )

    Be m ne t Fe s s e h aye (Fe bre ro 2005 )

    H e nok Gh e bru (Fe bre ro 2005 )

    + Saw a Pris on, Eritre a

    Am anue l Te s fae ndrias (Marz o 2005 )

    + W ia Pris on, Eritre aEn total nue ve Te s tigos de Je h ov h an

    s ido e ncarce lados por s u obje cin de

    concie ncia al s e rvicio m ilitar. Tre s

    Te s tigos de Je h ov e s tn e n la crce l

    de s de e l 24 de s e ptie m bre de 19 9 4, por

    ne gars e a re aliz ar e l s e rvicio m ilitar. A los

    tre s nunca s e le s h an pre s e ntado cargos

    por s u "crim e n". La pe na m xim a para la

    obje cin de concie ncia e s de tre s aos .

    Finlandia

    Aunq ue e s t bajo pre s in de la O.N.U y

    de otras ins titucione s inte rnacionale s ,

    Finlandia contina e ncarce lando a los

    obje tore s totale s (ins um is os ), y s e nie ga

    a ajus tar s u le y s obre Se rvicio

    Sus titutorio a los e s tndare s

    inte rnacionale s . El Minis te rio de l Trabajo

    e s t com e nz ando ah ora e l proce s o para

    cam biar la le y. Por prim e ra ve z la Unin

    Finlande s a de OCs e s tar pre s e nte e n e l

    Cm o funciona la

    lis ta

    En prim e r lugar apare ce n los

    nom bre s de los pre s as /os (e n

    ne grilla), s e guidos por la conde na

    (e ntre parnte s is , cuando e s

    conocida), s u lugar de

    e ncarce lam ie nto (+), y finalm e nte , e l m otivo de s u de te ncin.

    La inform acin s obre pas e s e n los

    q ue s e h an s us pe ndido las conde nas

    a los pris ione ros , o bie n las conde nas

    h an lle gado a s u trm ino durante e l

    ao apare ce e n curs iva.

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    5

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

    Lis ta de H onor de Pris ione r@ s por la Paz 2005

    com it q ue pre para e l borrador de la le y,

    pe ro la re duccin de la duracin de l

    s e rvicio s us titutorio s e h a e xcluido de l

    m andato de l com it. Por lo tanto, no cabe

    e s pe rar ningn cam bio im portante . El 1

    de octubre , 12 obje tore s totale s e s taban

    e n pris in, pe ro s olam e nte dos de

    q uine s todava e s tarn e n pris in e l 1

    de dicie m bre die ron pe rm is o para

    publicar s us nom bre s .

    Sauli Korpiluom a (02/08/05 27/01/06)

    Ale k s e i Riik one n (12/09 /05 29 /03/06)

    + H e ls ingin tys iirtola, PL 36, 01531 Vantaa, Finland

    Gre cia

    En 2005, la s ituacin e n Gre cia e m pe or,

    a pe s ar de la am plia ate ncin

    inte rnacional. Ya e n dicie m bre de 2004,

    Laz aros Pe trom e lidis fue conde nado e n

    aus e ncia a 2 aos y m e dio de crce l. l

    todava e s t libre , pe ro podra s e r

    arre s tado. Otros obje tore s de concie ncia

    h an s ido e ncarce lados bre ve m e nte e n

    m ayo de 2005, y h an s ido conde nados a

    pe nas s us pe ndidas (re m itidas ). Varios

    OCs e s tn e s pe rando e l re s ultado de s us

    ape lacione s , y podran e nfre ntar pe nas

    de crce l.

    Is rae l

    Varios ins um is os is rae le s fue ron a

    pris in por pe rodos re pe tidos de

    e ncarce lam into, acum ulando m s de 100

    das e n la pris in. Entre e llos e s taba Ale x

    Koh n, uno de los iniciadore s de la la

    Carta de los Es tudiante s de Se cundaria

    (Sh m inis tim ), y e l obje tor drus o W is s am

    Qablan. Sin e m bargo, la prctica is rae l

    de im pone r s ancione s dis ciplinarias de

    h as ta 5 s e m anas e n form a re ite rativa

    h ace im pos ible pre de cir q uin e s tar e n

    pris in e l 1 de dicie m bre . Com prue be por

    favor e l s itio w e b de la IRG para s abe r s i

    h ay actualiz acione s y nue vas alarm as e n

    h ttp://w ri-irg.org/ne w s /ale rts .

    Pas e s Bajos

    Turi Vaccaro (e s pe rando juicio)

    + H vB de Bos ch poot, Nas s aus inge l 26, 4811 DG Bre da, Th e Ne th e rlands

    Particip de una accin "plow s h are " de

    de s m ante lam ie nto de bom barde ros

    nucle are s F-16 e n la bas e W oe ns dre ch t

    AFB, e l 10 de agos to de 2005; e l juicio

    s e re inicia e l 13/10/05

    Pue rto Rico

    Jos Vle z Acos ta (23883-069 )

    (cinco aos , s ale e l 27/01/06)

    + USP, POB 1033, Cole m an, Florida 33521-1033, USA

    Jos Pre z Gonzle z (21519 -069 )

    (cinco aos s ale e l 15/07/08)

    + Edge fie ld FCI, PO Box 725,

    Edge fie ld, SC 29 824, USA

    Am bos h an s ido conde nados por

    cons piracin, dao a la propie dad

    fe de ral, y/o violacin de la libe rtad

    condicional e l 01/05/03 por re s is tir los

    bom barde os por parte de l Ejrcito de los

    EE.UU. e n Vie q ue s , Pue rto Rico. Enve

    por favor la ayuda e conm ica para los

    pre s os y las fam ilias , y cualq uie r carta

    de vue lta a: May 1 Arre s te e s Support

    Com m itte e , P.O. Box 19 179 2, San Juan,

    PR 009 19 -179 2

    Rus ia

    Igor Sutyagin (15 aos )

    + 4279 65, Re s publik a Udm urtiya, g. Sarapul; ul. Ras k olnik ova, 53-A,

    YaCh -9 1/5, 14 otryad; Rus s ia

    Encarce lado de s de e l 27/10/19 9 9 , y

    ah ora conde nado por e s pionaje , por

    inve s tigar inform acin pblica s obre

    arm as nucle are s . Conde nado e l 07/04/04

    Turq ua

    La pe rs e cucin de obje tore s de

    concie ncia s e re inici e n abril, con la

    de te ncin de Me h m e t Tarh an. H ay m s

    de 50 obje tore s de clarados e n Turq ua, la

    m ayora de e llos pue de n s e r arre s tados

    e n cualq uie r m om e nto. Sin e m bargo, las

    autoridade s Turcas e n ge ne ral e vitan

    arre s tar a obje tore s de concie ncia, con

    e xce pcione s , com o de m ue s tra e l cas o de

    Me h m e t Tarh an.

    Me h m e t Tarh an (08/04/05 )

    + Sivas Military Pris on, 5. Piyade Egitim Tugayi, As k e ri Ce z ae vi,

    Te m e lte pe Sivas , Turk e y

    Conde nado e l 10 de agos to de 2005 a

    cuatro aos de crce l por dos cargos

    dis tintos de "ins ubordinacin de lante de

    s u unidad". Nue vos cargos s on pos ible s .

    Accin

    El 1 de dicie m bre dje s e al m e nos una h ora para al m e nos e s cribir cuatro

    tarje tas a pre s as /os ;

    H aga q ue s u grupo por la paz , curs o o lugar de oracin organice una s e s in

    de e s critura de tarje tas ;

    Ponga un s tand e n e l ce ntro de s u ciudad, h aga algo de te atro calle je ro, o

    cualq uie r cos a q ue logre atrae r la ate ncin y e l inte rs de las pe rs onas .

    Envo de cartas y tarje tas

    Sie m pre e nve s u tarje ta de ntro de un s obre ;

    Ponga re m ite nte e n s u s obre ;

    Se a com unicativo y cre ativo:e nve fotos de s u vida, dibujos ;

    Cunte le a los pre s as /os lo q ue Ud. h ace para de te ne r la gue rra y s us

    pre parativos ;

    No e s criba nada q ue pue da pone r e n dificultade s a/l pris ione ro/a;

    Pie ns e e n lo q ue a Ud. le gus tara re cibir s i e s tuvie s e de te nido;

    No com ie nce con: 'Ud. e s tan valie nte , yo jam s podra h ace lo q ue Ud. e s ta

    h acie ndo ';

    No e s pe re q ue e l pris ione ro le re s ponda;

    Re cue rde - e l prxim o ao pue de q ue s e a Ud!

    Apoye nue s tro futuro trabajo

    Durante 49 aos , la Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra h a publicado los

    nom bre s e h is torias de pre s as /os de concie ncia. Ayde nos a m ante ne r la tradicin:

    Enve una donacin e s pe cial para Pre s as /os por la Paz q ue nos ayude a

    finaciar la inve s tigacin de l prxim o ao,

    Re gale una s ubs cripcin de Pe ace Ne w s a algn pris ione ro de nue s tra lis ta

    (o dnos e l nom bre y dire ccin de alguie n q ue no e s t e n nue s tra lis ta).

    Enve s u donacin a:

    W ar Re s is te rs ' Inte rnational, 5 Cale donian Road, Londre s N1 9 DX, Re ino Unido.

    Su contacto con Pre s as /os m arca una dife re ncia. Mue s tre s u s olidaridad!

    H aga s u donacin e n lne a y/o vis ite la nue va tie nda w e b de s de la cual pue de

    e ncargar publicacione s de la IRG y ch apitas de l fus il roto us ando s u tarje ta de

    crdito.

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    6

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

    Acab h arta de la gue rra

    Nac e l 10de e ne ro de 19 81 e n As m ara. Cuando te na 15 aos nos dije ron q ue no conoce ram os los re s ultados de los e xm e ne s de bach ille rato h as ta de s pus de h abe r cum plido e l pe rodo de ins truccin m ilitar bs ica. Por e s o m e alis t e n e l e jrcito a los 15 aos . Es pe raba q ue de s pus de l s e rvicio m ilitar m e daran e l diplom a y m e lice nciaran de l e jrcito. As pue s , e n 19 9 6 m e re clutaron y e nviaron a Saw a para e l pe rodo de ins truccin.

    Algunas de las ch icas s e h aban e s capado de s us cas as y alis tado e n e l e jrcito a pe s ar de s e r an m e nore s de e dad. A ve ce s ve nan los padre s a bus carlas para lle varlas de vue lta a cas a, pe ro los oficiale s no s e lo pe rm itan.

    Much as ch icas e ran violadas . De bido a e llo, algunas s e adaptaban a la s ituacin y s e liaban con los oficiale s para e vitar s e r violadas . Todos los oficiale s e ran varone s . Las ch icas q ue no acce dan a s us e xige ncias e ran as ignadas a trabajos infam e s o e nviadas a la gue rra. Inclus o las q ue h aban s ido violadas pe ro q ue s e ne gaban a s om e te rs e e ran e nviadas al fre nte . Las nicas q ue e ran bie n tratadas e ran las dcile s y bonitas . A m e nudo s e q ue daban e m baraz adas contra s u voluntad.

    Es tbam os apos tados e n Bak a, e n la re gin de Girm aik . Las ch icas q ue s e ne gaban a h ace r de am as de cas a e ran cas tigadas con guardias nocturnas de 3 y 4 h oras . Tam bin los ch icos q ue inte ntaban ayudarlas e ran cas tigados . Los obligaban a pas ar todo e l da firm e s al s ol. Las ch icas q ue s e guan e l jue go a los oficiale s e ran bie n tratadas .

    Los q ue ya no aguantaban m s , los q ue q ue ran volve r con s us fam ilias , te rm inaban por e s capars e . Algunos volvan por s u propio pie , otros e ran arre s tados por la polica m ilitar y cas tigados con e l h e licpte ro o nm e ro och o [1]. En algunos cas os los rociaban con le ch e y los de jaban de pie al s ol. Le s llam aban k oble lt, forajidos , de s e rtore s .

    Tras re aliz ar 18 m e s e s de s e rvicio m ilitar, an tuvim os q ue q ue darnos otros dos m e s e s e n e l

    e jrcito. Entonce s e m pe z la gue rra. Me cue s ta de s cribir e s o. Fue e s pantos o. H aba una re gla, por e je m plo, de q ue s i h aba s oldados h e ridos , los jik aalo (ve te ranos ) e ran los prim e ros e n ir al h os pital de cam paa. De e s te m odo, e llos e ran los prim e ros e n abandonar e l fre nte , y nunca los s oldados ras os . Una ve z m urie ron por e s te m otivos 5 o 6 jve ne s . Sim ple m e nte le s de jaron all tum bados . Cuando una unidad volva de l fre nte para tom ars e un de s cans o, algunos s e iban a cas a s in pe rm is o. Cuando re gre s aban y s us unidade s h aban vue lto al fre nte , com o cas tigo los s ituaban e n prim e ra lne a y a algunos inclus o los e je cutaban.

    Yo e s taba h arta de la gue rra. Me de clar e nfe rm a, aunq ue e llo s ignificara q ue te ndra q ue q ue darm e all y no podra ir a cas a. Tras num e ros as s olicitude s y re clam acione s m e die ron cinco das de pe rm is o, pe ro m e q ue d die z . Entonce s m e e ntr e l m ie do. Volv. Com o cas tigo tuve q ue s ubir y bajar una colina durante una s e m ana cargando un gran re cipie nte de agua.

    En m ayo de 19 9 9 uno de los je fe s de unidad q uis o violarm e . Cons e gu gritar y otros acudie ron e n m i ayuda y lo im pidie ron. Exig q ue fue ra cas tigado, pe ro l e ra e l re s pons able de trans m itir m i re clam acin a s us s upe riore s . No fue cas tigado.

    De s pus de la s e gunda invas in nue s tra unidad re cibi una form acin y re aliz am os un curs o de auditora de cue ntas . Yo e s taba e n la adm inis tracin de l batalln y controlaba los ingre s os y gas tos . M i s upe rior m e acos aba y contaba m e ntiras s obre m porq ue yo m e ne gaba a acce de r a s us e xige ncias . Me acus , por e je m plo, de h abe r robado dine ro, aunq ue l no h aba de jado ningn dine ro a m i alcance . H aca lle gar e s tas acus acione s a s us s upe riore s para q ue m e cas tigaran. La s ituacin s e volvi ins oportable . Por e s o m e fui a cas a e n As m ara. Un m e s m s tarde fui arre s tada e n As m ara y m e lle varon a la com is ara de polica de Ge gje re t. De s pus m e m andaron a Adiabe to. Exig m uch as

    ve ce s : Quie ro volve r con m i unidad. Si te ngo q ue s e r cas tigada, q uie ro q ue s e a all. Unas s e m anas m s tarde cons e gu e s caparm e de la crce l de Adiabe to y m e dirig a Adis e gdo. Cons e gu q ue darm e all m s de un ao. Te na q ue vivir s ie m pre e s condida, los h us pe de s no de ban ve rm e y no poda s alir de la cas a. Los ve cinos no de ban ve rm e , para e vitar q ue alguie n m e traicionara. Pe ro e ntonce s e ntr e n contacto con am igos de m i padre q ue m e traan pe ridicos crticos con e l gobie rno, com o e l de l FLE (Fre nte de Libe racin Eritre o).

    Com o pas m uch o tie m po e vadida, las autoridade s pre s ionaban a m i padre y finalm e nte le de tuvie ron. Con ayuda de s us am igos por fin pude h uir a Sudn.

    Entre vis ta con Bis rat H abte Micae l de l 28 de m ayo de 2004.

    Nota:[1] El h e licpte ro: la vctim a e s atada con una

    cue rda, con pie s y m anos de trs de la e s palda, tum bada e n e l s ue lo boca abajo y con e l tors o de s nudo, y abandonada e n e l e xte rior bajo e l s ol ardie nte , la lluvia y las noch e s h e ladas .

    Me rociaron con le ch e azucarada

    Nac e l 27 de dicie m bre de 19 78 e n As m ara. En 19 9 6 m e re clutaron para e l s e rvicio m ilitar e n Saw a. Durante e l pe rodo de ins truccin bs ica, tanto la com ida com o e l e ntre nam ie nto e ran m alos . Los ins tructore s no s e guan ningn program a de ins truccin, s ino q ue nos h acan lavarle s la ropa o ir a bus car agua. Nos obligaban a s om e te rnos a s u voluntad. No nos daban s uficie nte de com e r. Utiliz aban h arina podrida. Tras los s e is m e s e s de ins truccin nos obligaron a re aliz ar una m arch a de m s de 120 k m de s de K e tan h as ta Sah e l. De s pus nos lle varon a Nak fa, donde nos tuvie ron 15 das e xcavando trinch e ras . No e s taba claro para q u iban a s e rvir, las trinch e ras e ran de l todo intile s . Ade m s h aca fro, pe ro no nos die ron m antas , por lo q ue a ve ce s inclus o nos cubrim os de tie rra para m ante ne r e l calor.

    De s pus volv a la Divis in 2001, 2 brigada, 1r batalln, 3 unidad, 2 grupo. Es tbam os apos tados e n Am bori, e n la re gin de De m be las , una z ona pe ligros a e n la q ue h aba Yih ad y donde podan producirs e conflictos .

    En novie m bre de 19 9 7 m e de s tinaron a un curs o m ilitar e n Me ns ura, para apre nde r e l s is te m a e s tadounide ns e de com bate e n unidade s

    re ducidas . Faltaban dos m e s e s para e l final pre vis to de m i s e rvicio m ilitar. Ms tarde ca e n la cue nta de q ue h acam os e s e curs o porq ue ya h aban e m pe z ado los pre parativos para la gue rra. A principios de abril llam aron a filas a los re s e rvis tas de las q uintas 1 a 4 de los llam am ie ntos al s e rvicio m ilitar. El pre te xto fue q ue iban a participar e n m e didas de de s arrollo. En re alidad fue ron llam ados a com bate y s e unie ron a nos otros .

    El 12 de m ayo atacam os Badim e . Avanz am os h as ta De m be ge dam u, a unos 18-20 k m e n te rritorio e tope , ocupam os la z ona y tom am os pos icione s . Tras una s e m ana la Divis in 381 nos re le v. Nos tras ladaron a Z orona.

    Al principio no h aba m uch o q ue h ace r all. Excavam os trinch e ras y los je fe s de unidad nos h acan re aliz ar tare as particulare s , com o cultivar ve rduras . Una ve z re cogidas las ve rduras , te nam os q ue com prrs e las pagndolas con nue s tro dine ro. Las ganancias iban a parar a s us bols illos . Un inge nie ro q ue e s taba cum plie ndo e l s e rvicio m ilitar tuvo q ue cons truir una cas a para e llos .

    Yo h aba ace ptado cum plir e l s e rvicio m ilitar. Era e ritre o y e s taba dis pue s to a s e r s oldado y

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    7

    Mile s de

    pe rs onas

    re cluidas e n la

    pris in m ilitar

    Se cre e q ue m illare s de

    pe rs onas de te nidas por

    s os pe ch ars e q ue h aban

    e ludido e l alis tam ie nto m ilitar

    y re cluidas e n la pris in

    m ilitar de Adi Abe to corre n

    pe ligro de s e r s om e tidas a

    tortura y m alos tratos . Se gn

    los inform e s re cibidos , al

    m e nos una doce na de

    pre s os h an s ido as e s inados

    a tiros y m uch os m s h an

    re s ultado h e ridos tras unos

    dis turbios ocurridos e n e s te

    ce ntro de de te ncin.

    El 4 de novie m bre , las

    fue rz as de s e guridad de la

    capital, As m ara, de tuvie ron

    de form a indis crim inada a

    m ile s de jve ne s y adultos de

    los q ue s e s os pe ch aba q ue

    h aban e ludido e l

    re clutam ie nto. Las

    de te ncione s s e practicaron

    e n calle s , com e rcios ,

    oficinas , dom icilios y pue s tos

    de control.

    Los de te nidos fue ron

    conducidos a la pris in m ilitar

    de Adi Abe to, e n las afue ras

    de As m ara. Las condicione s

    de re clus in e n e s te ce ntro

    m ilitar s on duras e incluye n

    grave h acinam ie nto y

    care ncia de alim e ntos e

    ins talacione s h iginicas . Los

    inform e s indican q ue s e h a

    obligado a m uch os de te nidos

    a dorm ir al aire libre , s in

    m antas ni z apatos , e n

    te m pe raturas m uy bajas . Los

    de te nidos no tie ne n acce s o a

    s us fam iliare s ni a s us

    abogados .

    Al pare ce r, e n torno a la

    m e dianoch e de l 4 de

    novie m bre un m uro de la

    pris in fue de m olido por

    algunos pre s os ,

    pos ible m e nte durante un

    inte nto de fuga. Los s oldados

    abrie ron fue go y die ron

    m ue rte a varios de te nidos y

    caus aron h e ridas a m uch os

    m s . El 8 de novie m bre , e l

    m inis tro de Inform acin

    de clar q ue dos de te nidos

    h aban pe rdido la vida.

    Se gn otras fue nte s ,

    m urie ron al m e nos una

    doce na de pe rs onas cuyos

    cadve re s fue ron s e pultados

    e n lugar de s e r e ntre gados a

    s us fam iliare s . Las pe rs onas

    h e ridas fue ron lle vadas a un

    h os pital, donde

    pe rm ane cie ron s om e tidas a

    rgim e n de incom unicacin

    bajo guardia m ilitar.

    Am nis ta Inte rnacional, 9 de

    novie m bre de 2004

    Cm o h ace r una donativo para la

    Inte rnacional de Re s is te nte s a la

    Gue rra?

    H acie ndo un de pos to re gular y

    dire cto q ue nos facilita la planificacin.

    (H ganos lo s abe r m arcndolo e n la

    cas illa de la s iguie nte colum na)

    Con tarje ta de crdito - com ple te s us

    de talle s e n la colum na s iguie nte o

    us e la pgina w e b h ttp://w ri-irg.org

    Con trans fe re ncia bancaria e n Euros a

    W ar Re s is te rs ' Inte rnational, Bank of

    Irland, IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41

    35 47

    Con ch e q ue , orde n de pago e n libras

    e s te rlinas , US$, o Euros , pagade ros a

    la IRG.

    (Slam e nte Re ino Unido) con un

    vale de caridad (CAF), e xte ndido a

    nom bre de Lans bury H ous e Trus t

    Fund, 5 Cale donian Rd, London N1

    9 DX (para pe dir e s tos vale s , e s criba

    a: Ch aritie s Aid Foundation, KIngs H ill,

    W e s t Mailing, K e nt ME19 4 TA, o

    vis ite n w w w .CAFonline .org)

    (Slo EEUU) m andado un donativo

    q ue s e le re s ta al im pue s to - m ande

    ch e q ue s pagade ros al AJ Mus te

    Ins tute .

    Pago con tarje ta de crdito

    Por favor, cobre n de m i tarje ta de crdito la

    cantidad de ......................./US$/EUR.

    (tach ar s e gn corre s ponda)

    Tarje ta de crdito:Vis a/Acce s s /Mas te rcard

    /Am e rican Expre s s

    (tach ar s e gn corre s ponda)

    N de tarje ta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Fe ch a de caducidad: _ _ /_ _

    Cdigo para validar tarje tas de crdito (CCV):

    _ _ _ _ _

    Nom bre q ue figura e n la tarje ta:

    .....................................................................

    Firm a: ..........................................................

    Dire ccin para e nviar la factura (e n cas o de

    s e r dife re nte ):

    ..........................................................................

    ..........................................................................

    Donativos para la

    Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05

    h ace r la gue rra por una bue na caus a, com o de fe nde r Eritre a de un pe ligro re al. Pe ro ah ora te na q ue m orir m ie ntras otros obligaban a la ge nte a trabajar para e llos y e nriq ue ce rs e cada ve z m s . No m e pare ca q ue e s o fue ra m otivo para s acrificar m i vida.

    Un je fe de grupo tie ne autoridad para im pone r s u voluntad inclus o a las m uje re s . Los de m s tie ne n q ue trabajar para l. Un je fe de unidad e s an pe or, y an m s un je fe de batalln. La s ituacin s e volva cada ve z m s intole rable . Yo e m pe c a opone r re s is te ncia. De ca: Es toy h acie ndo e l s e rvicio m ilitar. Aunq ue no e s toy de acue rdo con lo q ue e s t ocurrie ndo aq u, s oy s oldado. Por q u nos h ace s trabajar e n tu propio be ne ficio? No ve o q u s e ntido tie ne .

    Me arre s taron, m e s oltaron y m e volvie ron a arre s tar. Una ve z pe rm ane c tre s m e s e s arre s tado y, junto con otros 22 s oldados , te na q ue trabajar e n e l cam po de s de las 6 h as ta e l m e dioda y de las 2 a las 4 de la tarde . Era una e s pe cie de lavado de ce re bro. Re cogam os tom ate s y ce bollas .

    Ms tarde m e ofre cie ron as ce nde rm e a je fe de grupo. No porq ue pe ns aran q ue lo h ara bie n, s ino porq ue as iban a pillarm e tarde o te m prano. Tuve q ue as um ir e l cargo y dirigir un grupo de 4 s oldados .

    En e s a poca, fe bre ro de 19 9 9 , e m pe z la s e gunda invas in. Nos e ncontrbam os e n Onos h ah ok cuando h ubo tirote os ininte rrum pidos durante todo un da. Por fortuna yo s al ile s o. Un ch ico y una ch ica de m i grupo re s ultaron h e ridos . La ch ica h aba s ido e nviada al fre nte por ne gars e a acce de r a los de s e os de s us s upe riore s .

    Pe rm ane cim os apos tados all h as ta m ayo. Entonce s m e m andaron a h ace r un curs o de je fe de unidad. Me ne gu. No q ue ra tom ar parte e n ne gocios particulare s , ni oprim ir a m is com pae ros . Entonce s m e de tuvie ron. Me rociaron con le ch e az ucarada, m e ataron y m e

    de jaron al s ol. Era finale s de m ayo o principios de junio de 19 9 9 . Me tuvie ron atado al aire libre durante dos das y m e dio s in inte rrupcin. De da h aca un calor infe rnal, y de noch e un fro glacial. Se m e q ue m la pie l, y al cabo de dos das te na la cara lle na de am pollas . La cabe z a m e e s tallaba de dolor. El s ufrim ie nto e ra tal q ue cas i pe rd e l conocim ie nto. Vino un m dico y orde n un tratam ie nto m dico. Al principio e l je fe de batalln s e ne g. El m dico dijo: Yo no pue do as um ir e s a re s pons abilidad. Si le s uce de algo, t s e rs e l re s pons able . Entonce s e l je fe acce di al tratam ie nto. Me lle varon a un h os pital de cam paa ce rcano, e xtirparon la pie l q ue m ada, m e lim piaron la carne con de s infe ctante y m e die ron te traciclina y antibiticos . Es o fue todo. Es tuve dos s e m anas e n e l h os pital. A pe s ar de los antibiticos contraje una infe ccin. Se pus o m uy fe a, pe ro com o cas tigo no q ue ran tratarm e . Finalm e nte m e lle varon al h os pital m ilitar de Alla. Durante tre s o cuatro m e s e s no poda ve r con e l ojo iz q uie rdo. Inte nt de nunciar al je fe de batalln, pe ro no re cib ninguna re s pue s ta.

    De ve z e n cuando m e joraban las h e ridas , de s pus volvan a infe ctars e y m e s alan nue vas am pollas . Era un altibajo cons tante . Al final m e die ron un pe rm is o de un m e s y pude ir a ve r a m i fam ilia. Solicit la baja de l s e rvicio por e s crito, pe ro m e fue de ne gada y m e notificaron q ue una ve z curado de ba re incorporarm e al fre nte .

    Entre vis ta con Sae e d Ibrah im de l 18 de junio de 2004.

  • Da de l@ s Pre s @ s por la Paz Ce ntrado principalm e nte e n Eritre a

    El fus il roto N 68, novie m bre 2005

    8

    El Fus il Roto

    El Fus il Roto e s e l bole tn

    inform ativo de la

    Inte rnacional de Re s is te nte s

    a la Gue rra y s e publica e n

    ingls , e s paol, francs y

    ale m n. Es te e s e l nm e ro

    68, de novie m bre de l 2005.

    Andre as Spe ck s e ocup

    de s u produccin. Nos

    gus tara agrade ce r s u

    colaboracin a Nuk e Re s is te r,

    Forum 18, Am nis tia

    Inte rnacional, Mitz i Bale s , y

    otros m s , q uie ne s

    prove ye ron la inform acin

    utiliz ada e n e s ta e dicin.

    Si de s e as m s e je m plare s

    de e s te nm e ro de El fus il

    Roto, pue de s contactar con

    la oficina de la IRG o

    de s cargarlo de l s itio w e b.

    W ar Re s is te rs ' Inte rnational

    5 Cale donian Road

    London N1 9 DX

    Gran Bre taa

    te l + 44-20-7278-4040

    fax + 44-20-7278-0444

    info@ w ri-irg.org

    h ttp://w ri-irg.org/pubs /br68-

    e s .h tm

    Me rcade ra de la IRG

    Ud. Pue de s olicitar m e rcancias de la IRG com ple tando e s te

    form ulario y e nvindolo a W ar Re s is ite rs ' Inte rnational, 5

    Cale donian Rd, Londre s N1 9 DX, Inglate rra, incluye ndo un

    ch e q ue a nom bre de W ar Re s is te rs ' Inte rnational por , o

    US$. O bie n com pre va inte rne t h ttp://w ri-irg.org/s h op/s h op-e u-

    e s .h tm . Todos los pre cios incluye n franq ue o s i e s de ntro de

    Europa. Us e la w e b para pe dir fue ra de Europa.

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    ISBN 0 85283-261 3

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    Quak e r UN Office Ge ne va, 2000)

    _ _ _ Re s is tance and Re cons truction 7,25 US$11,50

    (Ins titute for Total Re volution, Ve dcch i 19 88)

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    Cons cription: A W orld Surve y (W RI, London 19 68)

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    (im pre s o privadam e nte , Toronto 19 9 7)

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    Nonviole nt Struggle

    and Social De fe nce

    (W RI London 19 9 1)

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    (H rs g.): Ope ning Doors to

    Pe ace : A Me m orial to

    Myrtle Solom on

    (W RI, London 19 9 1)

    _ _ _ De vi Pras ad: W ar 47,00 US$66,00

    is a crim e agains t

    h um anity. Th e s tory

    of W ar Re s is te rs '

    Inte rnational

    (W RI, London 2005)

    _ _ _ Donacin _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

    Total _ _ _ _ US$ _ _ _ _ _

    Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Dire ccin: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Pas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Fe ch a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Firm a: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

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    s olicitar una trans fe re ncia bancaria

    m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor

    m arca) a IRG/W RI, Bank of Irland,

    IBAN IE9 1 BOFI 9 000 9 240 41 35 47

    (Slo Re ino Unido) Voy a s olicitar un

    de ps ito bancario a la IRG

    m e ns ual/trim e s tral/anual (por favor

    m arcar) nm e ro de cue nta: 5072 7388

    cdigo bancario: 08-60-01 Banco:

    Unity Trus t Bank , Nine Brindle y Place ,

    4 Ooz e lls Sq uare , Birm ingh am B1 2H B

    (Slo Re ino Unido) Adjunto un vale

    de CAF de ........

    (Slo e n Es tados Unidos ) Adjunto un

    ch e q ue a A.J: Mus te ins titute por US$

    Dire ccin

    Nom bre : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Dire ccin: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Pas : _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

    Donde m andar e l donativo?

    Slo EEUU:

    W RI Fund, c/o Ralph di GIa, W RL, 339

    Lafaye tte Stre e t, Ne w York NY 10012

    Gran Bre taa y todos los de m s :

    W RI, 5 Cale donian Road, London N1 9 DX

    La IRG guarda los nom bre s y las dire ccione s

    de s us m ie m bros e n s uy bas e de datos y

    para s u propio us o nicam e nte . Si us te d no

    e s t de acue rdo con s to, por favor

    com unq ue nos lo

    La Inte rnacional de Re s is te nte s a la Gue rra apoya

    y cone cta re s is te nte s a la gue rra e n todo e l m undo

    Por favor, e nva tu donativo h oy para apoyar e l trabajo de la IRG !Gracias !

    Fam iliare s de OC

    arre s tados :

    Am nis ta Inte rnacional

    re port e l 28 de julio de l 2005

    s obre e l arre s to de varios

    cie ntos de fam iliare s de

    pe rs onas q ue h an e vadido o

    de s e rtado de la m ilicia. Los

    arre s tos tuvie ron lugar de s de

    e l 15 de julio e n la re gin de l

    s ur de Eritre a llam ada De bug.

    Am nis tia re port: Las pe r-

    s onas de te nidas e ran padre s ,

    m adre s y otros fam iliare s de

    h om bre s y m uje re s m ayore s

    de 18 aos q ue no s e h aban

    pre s e ntado cuando fue ron

    llam ados a alis tars e para e l

    s e rvicio nacional de s de 19 9 4,

    o q ue no h aban as is tido al

    curs o anua l final de la e s cue -

    la de form acin de Saw a, q ue

    e s obligatorio, o q ue h aban

    abandonado la unidad de las

    fue rz as arm adas a la q ue

    e s taban as ignados , o h aban

    abandonado e l pas ile gal-

    m e nte . Los fam iliare s h an

    s ido acus ados de facilitar s u

    e vas in de l re clutam ie nto o

    s u h uda al e xtranje ro. Los

    inform e s indican q ue las auto-

    ridade s le s h an ofre cido de jar-

    los e n libe rtad bajo una fianz a

    de e ntre 10.000 y 50.000

    nak fa (aproxim adam e nte 660

    a 3,300 dlare s e s tadounide n-

    s e s ) s i garantiz an q ue e ntre -

    garn a s us fam iliare s

    bus cados

    Las pe rs onas arre s tadas

    e s tn incom unicadas e n dife -

    re nte s pris ione s Much as

    pe rs onas re cluidas e n la

    pris in de Adi K e ih h an ini-

    ciado una h ue lga de h am bre

    para prote s tar por s u de te n-

    cin y h an s ido tras ladadas

    al cuarte l m ilitar de Mai

    Se rw a, ce rca de la capital,

    As m ara re port Am nis ta

    Inte rnacional.

    Am nis ta Inte rnacional, 28/07/05