EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143,...

13
B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único):131-143, 1984 EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS DE PASTEJO EM BRAOUIÃRIA HUMIDI"COLA (Effect af twa heights and three grazing frequencies in Brachiaria humidicola (Rend/e) Schweickerdt ) PEDRO LUIS GUÁRDIA ABRAMIDES (2), GILBERTO BUFARAH (31, DIORANDE BIANCHINE (41 e GILBERTO BRAUN (51 RESUMO: No trabalho, Conduzido durante dois anos na Estação Experimental Central do Insti- tuto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP), foram comparados dois intervalos de altura (5-10 e 20-25cm) e três freqüências de pastejo (21, 42 e 63 dias) sobre a produtividade e o valor for- rageiro da Brachiaria humidicola (Rendlel Schweickerdt, visando obter informações sobre o manejo adequado dessa gram ínea. Obteve-se maior produção (P < 0,01) com o uso do paste- jo baixo (15t de matéria seca/hectare/ano) em relação ao pastejo alto (7,4t de matéria secal /hectare/ano) e queda gradativa da produtividade (P < 0,01) com o aumento do intervalo de descanso, exceto quando este se elevou de 42 para 63 dias no pastejo alto, onde permaneceu praticamente constante. O teor de proteína bruta (média de 6,32%) na matéria seca decresceu linearmente (P < 0,01) com o aumento do intervalo de descanso. Já os teores de fibra bruta (média de 31,80%) e digestibilidade in vitro (média de 61,89%) da matéria seca não foram afetados significativamente pela altura e freqüência de pastejo. A capacidade de suporte média estimada para a 8rachiaria humidicola foi 3,4 e 1,1 U.A./hectare, respectivamente para os períodos das "águas" e das "secas". INTRODUÇÃO A atividade pecuana no Brasil Central ini- ciou-se com a exploração extensiva e até certo ponto extrativa de áreas de pastagens natu rais ou subespontâneas formadas principalmente pelos ca- pins jaraguá, gordura e batatais. Devido principalmente ao manejo inade- quado e à baixa fertilidade do solo, essas áreas entraram com o passar dos anos em grande deca- dência, tornando sua exploração pouco rentável ou até mesmo anti-econômica. Começou então nova etapa na história da pecuária dessa área, com a formação de pastagens artificiais a partir da introdução de um grande nú- mero de gram íneas exóticas provenientes de dife- rentes regiões do mu ndo. Essa busca da forraqeira milagrosa gerou as chamadas "febres" do coloniâo , pangola, braquiá- ria, setária e, mais recentemente, do Andropogan, que foram disseminados de forma indiscriminada nas diferentes regiões do Brasil Central, não se levando em consideração, para a escolha da espé- cie a ser introduzida, fatores limitantes, como a adaptabilidade às condições edafoclimáticas, ao objetivo (pastejo direto, corte para feno) e ao tipo de exploração (gado de corte ou leite, ovinos e caprinos, eqüínos) a que seria submetida. Com isso, os pastos formados com essas no- . vas forragei ras, apresentaram comportamento satis- fatório apenas nos primeiros anos de sua explora- ção, após o que, a exemplo do ocorrido com as pastagens naturais, entravam em decadência, dan- do lugar a espécies forrageiras de menor produtivi- dade, exigência em fertilidade e aceitabilidade, além de permitir a invasão por plantas daninhas. (1) Projeto IZ-558. Recebido para publicação a 27 de abril de 1983. (2) Do Setor de Ecologia das Pastagens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. "Bolsista do CNF'q. (a) Da Seção de Agronomia de Plantas Forragei ras, Divisão de Nutrição. Animal e Pastagens. Bolsista do CNPq. (4) Do Setor de Ecologia das Pastagens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. (5) Da Seção de Avaliação de Forragens. Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. 131

Transcript of EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143,...

Page 1: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único):131-143, 1984

EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS DE PASTEJOEM BRAOUIÃRIA HUMIDI"COLA

(Effect af twa heights and three grazing frequencies in Brachiaria humidicola (Rend/e) Schweickerdt )

PEDRO LUIS GUÁRDIA ABRAMIDES (2), GILBERTO BUFARAH (31, DIORANDE BIANCHINE (41 e GILBERTO

BRAUN (51

RESUMO: No trabalho, Conduzido durante dois anos na Estação Experimental Central do Insti-

tuto de Zootecnia, em Nova Odessa (SP), foram comparados dois intervalos de altura (5-10 e20-25cm) e três freqüências de pastejo (21, 42 e 63 dias) sobre a produtividade e o valor for-rageiro da Brachiaria humidicola (Rendlel Schweickerdt, visando obter informações sobre o

manejo adequado dessa gram ínea. Obteve-se maior produção (P < 0,01) com o uso do paste-

jo baixo (15t de matéria seca/hectare/ano) em relação ao pastejo alto (7,4t de matéria secal/hectare/ano) e queda gradativa da produtividade (P < 0,01) com o aumento do intervalo de

descanso, exceto quando este se elevou de 42 para 63 dias no pastejo alto, onde permaneceu

praticamente constante. O teor de proteína bruta (média de 6,32%) na matéria seca decresceulinearmente (P < 0,01) com o aumento do intervalo de descanso. Já os teores de fibra bruta(média de 31,80%) e digestibilidade in vitro (média de 61,89%) da matéria seca não foram

afetados significativamente pela altura e freqüência de pastejo. A capacidade de suportemédia estimada para a 8rachiaria humidicola foi 3,4 e 1,1 U.A./hectare, respectivamentepara os períodos das "águas" e das "secas".

INTRODUÇÃO

A atividade pecuana no Brasil Central ini-ciou-se com a exploração extensiva e até certoponto extrativa de áreas de pastagens natu rais ousubespontâneas formadas principalmente pelos ca-pins jaraguá, gordura e batatais.

Devido principalmente ao manejo inade-quado e à baixa fertilidade do solo, essas áreasentraram com o passar dos anos em grande deca-dência, tornando sua exploração pouco rentável ouaté mesmo anti-econômica.

Começou então nova etapa na história dapecuária dessa área, com a formação de pastagensartificiais a partir da introdução de um grande nú-mero de gram íneas exóticas provenientes de dife-rentes regiões do mu ndo.

Essa busca da forraqeira milagrosa gerou aschamadas "febres" do coloniâo , pangola, braquiá-

ria, setária e, mais recentemente, do Andropogan,que foram disseminados de forma indiscriminadanas diferentes regiões do Brasil Central, não selevando em consideração, para a escolha da espé-cie a ser introduzida, fatores limitantes, como aadaptabilidade às condições edafoclimáticas, aoobjetivo (pastejo direto, corte para feno) e ao tipode exploração (gado de corte ou leite, ovinos ecaprinos, eqüínos) a que seria submetida.

Com isso, os pastos formados com essas no-. vas forragei ras, apresentaram comportamento satis-

fatório apenas nos primeiros anos de sua explora-ção, após o que, a exemplo do ocorrido com aspastagens naturais, entravam em decadência, dan-do lugar a espécies forrageiras de menor produtivi-dade, exigência em fertilidade e aceitabilidade,além de permitir a invasão por plantas daninhas.

(1) Projeto IZ-558. Recebido para publicação a 27 de abril de 1983.

(2) Do Setor de Ecologia das Pastagens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens. "Bolsista do CNF'q.

(a) Da Seção de Agronomia de Plantas Forragei ras, Divisão de Nutrição. Animal e Pastagens. Bolsista do CNPq.(4) Do Setor de Ecologia das Pastagens, Divisão de Nutrição Animal e Pastagens.(5) Da Seção de Avaliação de Forragens. Divisão de Nutrição Animal e Pastagens.

131

Page 2: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único) :131-143, 1984

Dentre as especies introduzidas está a 8ra-chiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt, que,segundo SIMÃO NETO & SERRÃOl o é originá-ria de Zululand, na África, e foi trazida da Flórida(E UA) para o Brasil em 1965pelo Dr. S. C. Schanck.

A partir de 1972, a humidícola tem sidobastante disseminada nos Estados de Goiás, MatoGrosso, Pará e Amazonas, onde é conhecida com onome de "quicuio-da-arnazônia" (SERRÃ09),achando-se atualmente difundida em praticamentetodos os Estados da Federação.

Trata-se de uma gram ínea de hábito estolo-nífero e, embora o estabelecimento inicial seja len-to, é bastante agressiva, dando ampla cobertura aosolo a partir do segundo ano.

Estudos real izados por SI MÃO NETO etaliil I, em Belém (PA) comparando treze qra-m íneas com a 8. humidicola, mostraram que o"quicuio-da-amaz ônia" teve sua produção aumen-tada do primeiro para o terceiro ano, além deapresentar melhor persistência, enquanto, para asdemais espécies, a produção foi descrescente. Re-su Itados semelhantes foram obtidos por B U LLI;Ret alii2 .

SIMÃO NETO & SERRÃOIO consideramque atualmente a 8. humidicola constitu i a forra-geira mais indicada para áreas de solo de baixa fer-tilidade, devido a sua rusticidade, boa produção deforragem, resistência ao pisoteio e, aparentemente,à cigarrinha. Essas informações são corroboradaspor GALVÃO & LlMA4 que acrescentam ainda aboa resistência à seca e adaptação a condições cli-máticas tropicais e equatoriais.

Quanto ao valor nutritivo dessa braquiária,parece ser relativamente baixo comparado ao deoutras gram (neas tropicais, diminu indo rapidamen-te com a maturidade (TERGASI2).

Segundo BOGDAN1, o conteúdo de proteí-na decresce com o crescimento da planta, sendo

esse decréscimo mais rápido nas espécies tropicaisdo que nas temperadas. Também sob condições defalta de água, ele decresce mais rápido do que emambientes úmidos. Quanto ao teor de fibra, sofreas mesmas influências, porém com efeito inverso,ou seja, ocorre aumento do seu conteúdo com oaumento da idade da planta. Segundo GALVÃO& LIMA 4, deve-se evitar crescimento excessivodessa forrageira, a fim de que não ocorra aumen-to do teor de fibra e queda de aceitação pelos ani-mais. Esses autores sugerem que seja manejada a25cm de altura, embora tivessem obtido em traba-lhos experimentais, ótimos stands, mesmo apóscortes mecânicos feitos a 5cm do solo.

Conforme SIMÃO NETO et alii11, apre-

sentou essa braquiária um rendimento médioanual estimado de 18t de matéria seca (M.S.)//hectare/ano em cinco cortes, e teores de pro-teína bruta (P.B.) e fibra bruta \r .B.), médias detrês anos, de respectivamente 7,71 e 30,52%.

Reid & Post, citados por SE IF F E RTa ,determinaram a digestibilidade in vitro da 8.humidicola colhida em diferentes estád ios de de-senvolvimento, obtendo um decréscimo de 75,8para 51,6% na digestibilidade da M.S. dessa forra-geira da primeira para a décima sexta semana.

Segundo CRAMPTON3, um valor numérico

prático para estimar o consumo voluntário diáriode forragem pode ser expresso como uma porcen-tagem do valor esperado de3kg de M.S. por 100kgde peso vivo. índice semelhante é apresentado porMartin et alii, citados por REID et alii". os quaisrelatam que, quando existe abundância de forra-gem disponível, a ingestão de matéria seca se corre-laciona significativamente com o grau de cresci-mento do animal, e, para um incremento no pesode 100kg, a ingestão diária de M.S. aumenta apro-ximadamente 3,5kg, independente da composiçãobotânica e do estádio de crescimento da forragem.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido durante doisanos (1980-1981 L na Estação Experimental Cen-tral do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa(SP), visando comparar o efeito de duas alturas etrês freqüências de pastejo sobre a produtividadee valor nutritivo da 8rachiaria humidicola (Rendle]Schweickerdt.

O solo local é podzólico vermelho-amareloLaras. cuja análise qu ímica apresentou a seguintecomposição média: pH = 5,5; M.O. % = 2,4; eme.mg/100ml de T.F.S.A.: A13+ = 0,1; Ca2+ = 0,4;Mg2

+ = 0,5, e em pg/ml de T.F.S.A.: K = 101;P = 4.

O preparo do solo constou de aração pro-funda, gradagem pesada, aplicação de calcário egradagem leve. O plantio da braquiária foi efetuadoatravés de mudas.

Aplicou-se em toda a área calcá rio dolom (ti-co na dosagem de 1t/ha, com o objetivo de elevaros teores de Ca2+ e Mg2+ que se encontr avarn relati-vamente baixos.

Na adubação básica, foram aplicados, logoapós o corte de uniformização, 400kg/ha de super-fosfato simples e 150kg/ha de sulfato de amônio:não foi aplicado potássio, devido a seu teor no soloser satisfatório.

132

Page 3: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 41(Único):131.143, 1984

o corte de uniformização foi efetuado nasalturas previstas para cada parcela.

Os tratamentos comparados foram os se·guintes: dois intervalos de altura (baixo: 5·1Ocm ealto: 20-25cm) e três freqüências de pastejo (21,42 e 63 dias).

O dei ineamento experimental foi de blocoscompletos ao acaso com esquema fatorial, cons-tando de quatro repetições, totalizando 24 parce-las de 84m2 cada uma.

O tamanho das parcelas foi determinadocom base em trabalhos semelhantes realizados porRODRIGUEZ & SI LVA 7, com estrela-de-porto--rico, e VICENTE-CHANDLER et alii13 com ca-pim-pangola.

Os bovinos foram colocados nas parcelas,com a função de rebaixá-Ias nas alturas e freqüên-cias de pastejo previstas, sendo que o número deanimais variou conforme a quantidade de forragema ser consumida, de tal maneira que a operaçãose realizasse num mesmo dia.

Antes da entrada dos animais em cada parce-la, foi feita a amostragem ao acaso pelo método doquadrado, retirando-se quatro subamostras de0,25m2 cada uma, cortadas a 7,5 e 22,5cm respec-tivamente para os pastejos baixo e alto, a fim deavaliar a quantidade de matéria verde. De cadasubarnostra, foi retirada uma fração de aproxima-damente 200g para determ inação do teor e cálculoda quantidade de matéria seca Il 650C. Após seca-gica (P.S.) e (F.S.) e da digestibilidade invitro,pelorio para determinação da composição bromatoló-gica (P.S.) e F.S.) e da digestibilidade in vitro, pelométodo do saquinho de náilon. .

As flutuações estacionais da taxa de acurnu-1ação diária de matéria seca e dos teores de proteí-na bruta, fibra bruta e digestibilidade in vitro damatéria seca foram estudadas graficamente atravésde curvas de Fourier, sendo as respectivas equaçõese coeficientes de determ inação obtidos conformeLlTTLE & HI LLSs.

A variação estacional da precipitação pluviale das médias mensais das temperaturas máximas em mimas. ocorridas em Nova Odessa, média de doisanos (1980-1981), é apresentada na figu ra 1.

Temperatura

Móximo

NOVA ODE55A - Médios mensais 1980-1981

35U~ 30o~ 25Õ• 20Q.

E{!. 15

10

5

O

200

180Ê

~ .5o 160.;;.2Q.

o'R 120E'0..~

80u,

40

Mínimo

Precipitocõo pluvial

Nov. Dez. Jon.Jun. Jul. Ag. SeI. Oul.

Época do ono (meses)

Fig. 1- Variação estacianal do precipitação pluvial e dos médios mensais dos temperaturasmóxima e mínimo ocorridos em Novo Odessó (Médio de dois anos)

133

Page 4: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 41(Único):131-143, 1984

R ESU LT ADOS E O iscusssoMatéria Seca

A variação estacional da taxa de acumulacãodiária de matéria seca média dos dois anos exp~ri-mentais, é mostrada na figu ra 2. Nota-se claramen-te que ocorreu grande estacionalidade na produçãodiária de forragem, sendo esta marcantemente su-perior no período das águas.

Quanto ao efeito dos tratamentos sobre aprodução média anual por área de matéria seca a650C, houve influência significativa das alturas(F = 118,7**) e das freqüências de pastejo (F =

22,01 * *), além da interação entre essas duasvariáveis (F = 10,24 * "I. Foram obtidas maioresproduções com o uso do pastejo baixo em relacãoao alto, e queda gradativa da produtividade com oaumento do intervalo de descanso, exceto quandoeste se elevou de 42 para 63 dias no pastejo alto,onde perm aneceu praticamente constante (F igu-ra 3).

A produção média anual de forragem varioude 6,2 a 19,6t M.S./hectare, estando o valor médioanual alcançado por SIMAO NETO et aliiJ

I, noPará, de 18t M.S./hectare/ano em cinco cortes,próximo daqueles obtidos nas condições do Estadode São Paulo, com cortes a cada 21 dias a 7,5cmde altura.

Nas freqüências mais espaçadas e no pastejomais alto, o capim teve, a partir de determinadoestádio de desenvolvimento, um crescimento maislento, e sua aceitabil idade dim inuiu acentuada-mente, sobretudo no período de florescimento,ocorrendo formação de moitas que não eram con-sumidas pelos animais. Já o pastejo mais baixo emais freqüente induziu a forrageira a rebrotar maisintensamente, proporcionando maior cobertura dosolo.

Notou-se ainda que, em locais de acumulode fezes e urina, a vegetação crescia intensamentee com um verde de tonalidade mais escura, for-mando também moitas não aceitas pelos animais.

A redução do consumo da forragem, quandose apresentava com porte relativamente elevado,parece estar relacionada com a formacão de hastesduras, eretas e pontiagudas, com des~nvolvimentovertical, que machucavam as narinas dos animaisao pastejá-Ia.

Fibra brutaPela variação estacional do teor de fibra bru-

ta encontrado na matéria seca a 1oovc da 8rachia-ria humidicola - figura 2 - nota-se que a curvaapresenta características semelhantes à da taxa deacumulação diária, havendo correlação significati-va entre essas duas variáveis, conforme figura 4.

Nota-se ainda, pela figura 2, a ocorrência deum ponto de máxima para o período das águas, de-vido à alta produção de forragem, e outro no pe-

ríodo seco, na época de maior escassez de chuva, eocorrência de baixas temperaturas, o que está deacordo com o exposto por BOG DAN1 .

Houve ainda correlação positiva (P < 0,01)entre o teor de fibra bruta e os dados climatológi-cos (precipitação pluvial e médias mensais das tem-peraturas máximas e mínimas), como se vê pelafigura 5.

O teor de fibra bruta não foi afetado signifi-cativamente nem pela altura nem pela freqüênciade pastejo, sendo seu conteúdo médio na matériaseca a 1050C de 31,80%, valor bastante próximodo obtido por SI MÃO NETO et alii 1 I (30,52%).

Teor de proteína brutaA variação estacional do teor de proteína

bruta encontrado na matéria seca a 1050 C, mé-dia de dois anos, é mostrada na figura 6. Embo-ra o teor de prote ina tenha sofrido flutuacõessignificativas no transcorrer do ciclo anual, 'estefoi sempre baixo, sendo insuficiente para aten-dimento das exigências do gado leiteiro, especial-mente os de alta produção, atendendo, apenas àsnecessidades do gado de corte no per iodo daságuas, sendo recomendável suplementação protéicano período das secas ou associação com legumino-sas para melhorar a qualidade da forragem consu-mida pelos animais.

Nota-se, por essa figura, que houve doispontos de mínima, sendo um no período de maiorprodução de M.S. €, outro, no de menor precipita-ção, o que está de acordo com o exposto porBOGDANJ•

Houve também correlação positiva (P << 0,01) entre o teor de proteína bruta e os dadosclimatológicos (precipitação pluvial e médias men-sais das temperatu ras rnax imas e mínimas), confor-me mostra a figu ra 5.

Quanto aos tratamentos, não houve influên-cia significativa das alturas de pastejo, sendo verifi-cada, no entanto, queda linear (P < 0,01) no teorde proteína bruta com o aumento dos períodos dedescanso - Figura 7.

O teor médio de proteína bruta foi 6,32%,send~ este valor próximo ao encontrado porSIMAO NETO et aliill (7,71%).

Digestibilidade in vitro da matéria secaA variação estacional da diqestibilidade in

vitro da matéria seca (saquinho de náilon) é apre-sentada na figura 6. Observa-se que a curva apre-senta características bastante semel hante às daobtida para a variação do teor de proteína bruta,ocorrendo correlação significativa entre essas duasvariáveis, conforme ilustra a figu ra 8.

134

Page 5: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 41(Único):131·143, 1984

A digestibilidade in vitro não foi afetadasignificativamente pela altura e freqüência de pas-tejo, sendo que o valor médio encontrado, 61,89%,situa-se na faixa relatada por Reid & Post, citadospor SEIFFERT8 (51,6-75,8%).

Estimativa da capacidade de suporteTomando como base a curva da taxa de

acumulação diária de matéria seca (figura 2) e osdados apresentados por CRAMPTON3 ( e Martinet alii, citados por REID et alii6, pelos quais oconsumo médio de matéria seca por unidade ani-mal é 14,5kg, pode-se estimar a capacidade de su-porte da 8rachiaria humidicola, em cada época doano, conforme esquematizado no quadro 1.

Nessas condições, a 8rachiaria humidicolaapresentou uma capacidade de suporte média de3,4 U.A./hectare no período das águas, e 1,1 U.A.//hectare no das secas, ou seja, num sistema criatório

de engorda de bovinos, onde o peso médio por ani-mal do rebanho é 325kg, poder-se-ia utilizar lota-ções de 4,7 e 1,5 cabeças/hectare respectivamentepara os dois períodos considerados.

As lotações mencionadas são estim ativas fei-tas mediante os dados médios dos tratamentos e,para calcular a lotação a ser utilizada para cadauma das diferentes combinações de altura e fre-qüência de pastejo, seria preciso utilizar os fatoresde conversão apresentados no quadro 2, ou seja, ocálculo seria obtido através da multiplicação dosdados apresentados no quadro 1, pelo fator de ajus-te do quadro 2.

Deve-se considerar que as lotações assim cal-culadas seriam suficientes para o consumo de todaforragem produzida, não havendo teoricamenteocorrência de sub ou superpastejo , permitindo àpastagem maior longevidade e melhor utilização daforragem.

FIBRA BRUTA

38 Y: 31,98 +2,38Cos CX+0,32 senCX + 1,169Cos 2CX + 1,563 sen 2 CX

RZ: 0,9074**#. 36

•• 32-o

o.,t-

30

oo~o

.ç 100~ou::o 75-;:- ~~ÕE.,-eo 50·0<>o"3Eeo., 25-co><{?

TAXA DE ACUMULAÇÃO DIÁRIA DE MATÉRIA SECA

Y: 31,75 + 27,88 Cos CX+6,10 senCX+ 16,867Cos2CX -3,270sen2CX + 11,0051Cos 3CX+0,4994sen 3CX

o,~~~~~~~---.--~,---~----~--~----~---.----~---.~Jon. Fev. MCo Abr. M'? Jun. Jul. Aq. Se!. Dez. Jon.Out. Nov.

Época eo ano (meses)

Fig. 2 - Variação estacional do taxo de acumulação drdrio de matéria seca e do teor de

fibra bruta. (Médio de dois anos)

135

Page 6: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 41(Único):131·143, 1984

o~ 20

ouV

'"o~

'Q)

cE

o::J 10coo

,""O<lJ

E

15

./"

./"

./'./"

./"

././"

./"

./»:

././

/"./"

/"./

./-:

./"

-:./"

./

5

o

Fig. 3 - Produção média anuol de matéria seca a 65°C em funcão das

freqüências e alturas de pastejo.

136

Page 7: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único):131·143, 1984

Z Itlt

36 r= 0,8115 •,.y= 29,62 -+- O,076X

•~

~ •o

o..-::I 32•.. •.D

o•...D •li.>~•..oli) •~ •

28

rI -I I I

20 40 60 00

Taxa de acumulação de matéria seca ( kg/ha/dio )

ç

Fig. 4 - Teor de fibra bruto em funçõa do taxo de ocurnulocôo diória demateria seco.

137

Page 8: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anirn., Nova Odessa,SP, 41(Único):131.143, 1984

.,o"O~

o o'o L0-'-.~ ~ 80:>~E o

i3 ~ 60o 11>., .~'U l- 40o~>< o~ E 20

••••r= O,7~45

y= 5,48 +O,OI2x

r = 0,177' .•.•

y= 1,91+O,306X

~o.E:>•.. 36.D

oc

'êij 34

~a. 32Q)

"O•..30o

~28

1" ,-o 30 60 90 120 I~ 18030 60 90 120 I~ 180

------------ Precipitação pluviaI (rnrn) ---------- ....---

••••r=O,7416Ay= 29,37 +O,027X

28'(

i •o30 60 90 120 I~ 180

•• ..... ••r =0,5247 ~ r z: 0.7166~ r= 0,7173o Ay = -142,16+ 6,098X Y = -2,70 +O,327X o y-= 9,83+0,780X

'" '" E 8.0 36"O~ :> o•..o SI 80 .o

/::>

-o .z •..o 7.0 . . .D 34 /,U-O' c .,E"" ,- o

:> 60 Q) •..Õ s:E c 6, 32•.. .•..

'" u ./ o.o '" 40 Q)r> 11> Q) 'O

:J'C 5 30

, •.. •..20 c C .'Q)

Q) Q:C >-." c >- 4.0 28 >-,..:. to . O'Lt/ i 0'-1,1 ii I I - i •. I I I •o 24 26 28 30 24 26 Z8 30 2•• 26 Z8 30

-----------------Tem perotura máxima(Oe )--------------

..... ~ ....r= 0,8120 o r=o,7936

y=-54,52+5,53IX E 8.0 Y = 3,31 +O,2i2XQ) .~ :>'O~ 80

•.. .>.Do o o 7,0'o L<>'-.

0. .!:o O' 60 Q)

"3~ e 6,E o o.uo Q) 40'Q)o ," "O ~o'" ou .~ •..

zo oo'"~ Q)>< o >- 4,0~ E ~ 1:,;.

I,1 I i I I Io 10 14 10 12 14 16 18 zo

~o 36o~2.D 34o•..

..r= 0,7621

y= 24,46+0,485X· •

.~ 32~Q)

'030•..

oI!!- 28

'Y/, I10 12

i14

i i16 18 20

---------------- Temperaturamínima r=c : ------- .------

Fiq. 5 - Taxa de acumulação diária de matéria seca l teor de proteína e teor de fibra

bruta em funçõo dos dados climatológicos (Precipitação pluvial e médias

mensais das temperaturas mdxirno e rrururno L

138

Page 9: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41 (Único) :203-211, 1984

~a;e 8>c:

Q) 60'Oo'O

.D 40

1nQ)

Ol oo

8,0

.2:J.o 6,5

oc:

'ã).•..e 6,0a.

Q)'O

~o 5,5~

DIGESTIBILlDADE " IN VITRO"Y=60,98 + 2,94 Cal CX+ 0,25 senCX - 3,902 CX2CX - 6,035 sen 2CX

R2= 0,7600·

PROTEíNA BRUTA

Y = 6,59 + 1,04 Cos CX+ O, 29 sen CX- 0,531 Cos 2CX - 6,035 sen 2CX

~=0,9093**7,5

/7,0

~101, 'ço i i Me:>Jan. Fev. M Abr.

fJun. Jul. Ag. SeI.

Época do ono (meses)Nov. Dez. JonOul.

Fig. 6 - Variação estacional do teor de proteíno bruto e do digestibilidade "in vitro"do matéria seco. ( Médio de dois anos)

139

Page 10: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único):131-143, 1984

•..O~ 6,0

í----------~i----------~i--------~~~i--..-° 21 42 63

~a;.E 6,4:::l•...aCc:

'ã)"O 6.2•..c.(1)-C

•6 = 20- 25cm• = 5 - 10 cmr = -0,9681··y= 6,96-0,015><

Freqüência de pastejo (dias)

Fig 07- Teor de proteína bruta em função das freqüências

de pastejo o

80

Co(1)(/)

C•..-(1)

Õ 70Ec-c

Q)-cc-c

60

.ao+:(/)

(1)CJIi5

50

r = ° 7537'·,Y = 29,23 +4,814 X •

••

i i i

5 6 7Teor de proteina bruta (%)

i

8-

Figo 8 - Digestibilidade ..in vitro da matéria seca em função

do teor de proteína bruta o140

Page 11: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

e: ~ t'I

QUADRO 1. Estimativa da capacidade de suporte média da 8rachiaria humidicola em cada época do ano

Águas Secas

Meses Lotação (U.A.!ha) Meses Lotação (U.A./ha)

Outubro (2? quinzena) 0,7 Abril (2~ quinzena) 1,5Novembro 1,6 Maio 1,9Dezembro 4,5 Junho 1,6Janeiro 6,1 Julho 0,7Fevereiro 5,1 Agosto 9,6Março 2,0' 'Setembro 0,8Abril (1~ quinzena) 1,4 Outubro (1~ quinzena) 0,6

~.I:>~

Média 3,4 Média 1,1

QUADRO 2. Fatores de conversão para estimativa da ca-pacidade de suporte em função da freqüência e alturade pastejo.

Freqüência de

pastejo (dias)

Altura de

pastejo [em}

5-10 20-25

21

42

63

1,75

1,181,09

0,83

0,55

0,59

!'3:i'Q.c-

~DI:::l~.Zoiii~~.'"(Jl.".I:>-'c-:::lõ'2-~~~.I:>.w~(I)

~

Page 12: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

L _

B. Indústr. anim., Nova Odessa, SP, 41(Único):131-143, 1984

CONCLUSOES

1. Houve grande estacionalidade na taxa deacumulação diária de matéria seca, sendo esta mar-cantemente superior no período das águas.

2. Foi obtida maior produção média anualcom o uso do pastejo baixo em relação ao alto equeda gradativa da produtividade com o aumentodo intervalo de descanso, exceto quando esteaumentou de 42 para 63 dias no pastejo alto.

3. O estudo da variação estacional dos teoresde proteína bruta na matéria seca mostra que seusníveis nessa forrageira foram sempre baixos, apesarda flutuação estacional. Dessa forma, a 8rachiariahumidicola não se mostrou adequada para atendi-mento das exigências em proteína do gado leiteiro,

especialmente os de alta produção, e atende apenasàs necessidades do gado de corte no período daságuas, sendo recomendável suplementação protéi-ca no período das secas ou associação com legum i-nosas para melhorar a qualidade da forragem con-sumida pelos animais.

4. Oteordeproteína bruta decresceu linear-mente com o aumento do período de descanso.

5. O teor de fibra bruta e a digestibilidadein vitro da matéria seca não foram afetados pelasvariações da altura e freqüência de pastejo.

6. A capacidade de suporte média estimadafoi 3,4 U.A./hectare no período das águas e 1,1U.A./hectare no das secas.

SUMMARY: The experiment was carried out at Estação Experimental Central of the Institu-

to de Zootecnia at Nova Odessa, State of São Paulo, Brazil. It was compared the effects of twoheight intervals (5-10 and 20-25cm) and three grazing frequencies 21. 42 and 63 days in the

yield and forage quality of 8rachiaria humidicola (Rendle) Schweickerdt, with the aim ofobtaininq informations about the adequate management of this grass. It was reached more dry

matter production (P < 0.01) with the use of lower grazing (15.0t/ha/yearl than with highergrazing (7.4t/ha/yearl, and decrease of production (P < 0.01) with increasing rest interval,except when this interval increased from 42 to 63 days in to higher grazing, when it remainedpractically the same. The percentage of crude protein (average: 6.32%) in the dry matter

decreased in a linear form (P < 0.01) with the increase of the rest frequency. The levei ofcrude fibre !average: 31.80%) and in vitro orv matter digestibility (average: 61.89%) was notsignificantly affected either the heights or the frequencies of grazing. The estimated stockingrate average for 8rachiaria humidicola was 3.4 and 1.1 A.U.lha for rainy and dry periods

respective Iy.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos Auxiliares Diógenes l.opes e José Carlos Vichesi a valiosa colaboração na amos-tragem das percelas e às Técnicas de Laboratório Elaine Maria Reami e Maria José Adami.

REFER~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- BOGOAN, A. V. Tropical pasture and fodder plants;grasses and legumes. London, Longman, 1977.475 p. (Tropical Agriculture Serias].

2 - BULLER, R. E.; STEENMEYER, H. P.; QUINN, L,

R.; ARONOV ICH, S. Comportamento de gram (-

neas perenes recentemente introduzidas no BrasilCentral. Pesq. agropec. Bras., Sér. Zoot., 7:17-

-21,1972.

3 - CRAMPTON, E. W. Interrelations between nutrientand energy content, voluntary dry matter intake,and the overal feeding value of forages. J. animo

Sci., Albany, N.Y., 16(3):546-52, 1957.

4 - GALVÁO, F. E. & LIMA, A. F. Capim quicuio daAmazônia (8rachiaria humidicolaJ e suas perspec-

tivas no Estado de Goiás. Goiânia, EMGOPA,1977. 27 p.

5 - LlTTLE, T. M. & HILLS, F. J. Agricultural experi-

mentation; design and analysis. New York, JohnWiley, 1978. 350 p.

6 - REIO, J. T.; TURK, K. L.; HAROISON, W. A.;

MARTIN, C M.; WOOLFOLK, P. G. The

adequancy of some pastures as the sole source ofnutrients for growing cattle. J. Dairy Sei.,Champaign, 111.,38(1 ):20-8,1955,

142

Page 13: EFEITO DE DUAS ALTURAS E TRES FREOÜENCIAS …B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único):131.143, 1984 o corte de uniformização foi efetuado nas alturas previstas para cada parcela.

B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP,41(Único) :203-211, 1984

7 - RODRIGUEZ, J. &SILVA, S. Effectof two heightsand three grazing intervals on stand of a heavi!yfertilized star grasspasture. J. agric. Univ. PuertoRico, Rio Piedras,50(3):215-8, 1975.

8 - SEIFFERT, N. F. Gramlneasforrageirasdogênero8rachiaria. Campo Grande, MS, EME!RAPA!!CNPGC, 1980. 83 p. (Circular Técnica, 1).

9 - SERRÃO, E. A. S. Adaptação de gram(neasforra-geiras do gênero 8rachiaria na Amazônia. In:ENCONTRO SOBRE FORRAGEIRAS DO GIO-NERO 8RACHIARIA, organizado pela EmpresaGoiana de PesquisaAgropecuária e Empresa deAssistência Técnica e Extensão Rural do Estadode Goiás, realizado de 11 a 13 de maio de 1977.Goiânia, Secretaria da Agricultura, 1977. p. 21--40.

10 - SIMÃO NETO, M. &SERRÃO, E. A. S.cuio da Amazônia (8rachiaria sp.l,IPEAN, Belém,58:1-17, 1974.

Capim qui-B. Téc.

11 - ; GONÇALVES, C. A.; PIMENTEL, D. M.Comportamento de gramlneas forrageiras na re-gião de Belém. Be!ém, IPEAN, 1973. 19 p.(Comunicado Técnico, 44).

12 - TERGAS, L. E. EI potencial de 8rachiaria humidi-cola para suelos ácidos e inférteis en AméricaTropical. PastoTrop. B. Inf., Cali, (4):12-3,1981.

13 - VICENTE-CHANDLER, J.; SILVA, S.; RODRI-GUÉZ, J.; ABRUNA, F. Effect of two heightsand three intervals of grazing on the productivityof a heavily fertilized pangola grasspasture. J.agric. Univ. Puerto Rico, Rio Piedras,56(2) :110--4,1972.

143