Educação Inclusiva: Desafios e Possibilidades do Alunado com TGD / TEA
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Izabel C.S. Moura [email protected]
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE ENSINO
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO MUNICIPAL HELENA ANTIPOFF
ÁREA ESPECÍFICA DE TRANSTORNOS GLOBAIS DE DESENVOLVIMENTO
Educação Inclusiva Desafios e PossibilidadesAlunado com TGD (TEA)
• (...)As práticas escolares tem o objetivo de
propiciar a superação das dificuldades
iniciais e o desenvolvimento de
competências sociocognitivas das
pessoas com TGD. (MEC, 2010)
Identidade e Diferenças
SECADI - SECADI/MEC – Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão. Decreto 7.690 de Março de 2012.
INCLUSÃO ESCOLAR
ESCOLA DAS DIFERENÇAS
TODOS
1854 – Imperial Inst. dos Meninos Cegos – IBC
1857 – Instituto dos Surdos Mudos – INES
1926 – Pestalozzi RJ
1954 – APAE Ass. Pais e Amigos dos Excepcionais.
1992 – SME/RJ autoriza o projeto de atendimento a alunos
portadores da Síndrome do Autismo e Síndromes
correlatas.
1993 – Proj. de Classes Especiais de Condutas Típicas.
1994 – Ampliação de novas classes especiais de CT em
escolas regulares. Definição do MEC Política Nacional
de Educação Especial – Livro1 /MEC/ SEES Brasília,1994
•2006 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (aprovada no Brasil em 2008 e promulgada em
2009, pelo Decreto 6949 de 25 de agosto)
•2008 – Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Escola Inclusiva Decreto 6571
•2009 – Parecer 13/2009 -Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009
(Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional
Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial).
•2011 – Decreto Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a Educacão Especial, o Atendimento
Educacional Especializado e dá outras providências.
•2012 – Nota Técnica 64 SECADI/MEC
LEGISLAÇÕES
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006, aprovada no Brasil em 2008 e promulgada em 2009, pelo Decreto 6949 de 25 de agosto);
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEEP/2008)
Lei nº 7.853/89- punível com 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, a ação do agente responsável que "recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta".
Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009 (Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial).
DECRETO Nº 7.611, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2011.Nota Técnica 62 – MEC/SECADI/DPEE
Lei 12.764, de 27 de novembro 2012 - Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Deliberação E/CME nº24, de 03.12.2012 – Normas para o atendimento de crianças portadoras de deficiências nas creches e pré-escolas,
Lei 5.554 de 16 de janeiro de 2013 - Estabelece diretrizes para inclusão educacional de alunos com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. RJ.
Nota Técnica nº 24 / 2013/ MEC/ SECADI/ DPEE; Orientações aos Sistemas de Ensino para implementação da Lei nº 12.764/2012.
Lei nº 6708 de 13.03.2014 Cria o programa de conscientização e obriga a inclusão e reserva de vagas na rede publica e privada de Educação do estado do Rio de Janeiro para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista
As escolas particulares exercem função sujeita à autorização e à fiscalização pelo Poder Público no que se refere ao cumprimento das normas gerais da educação nacional (art. 209, da Constituição Federal). Em face disso, possuem as mesmas obrigações impostas à rede pública de ensino pela política nacional de educação inclusiva adotada pelo Estado brasileiro
Nota Técnica 04/2014 Orientações para laudos – SECADI/MEC
•A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informações; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Política Nacional de Educação Especial
Público alvo da Educação Especial
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL – DIDEFICIÊNCIA VISUAL - DVSURDEZDEFICIÊNCIA FÍSICA - DFDEFICIÊNCIA MÚLTIPLA - DMUTRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO –
TGD/TEA ALTAS HABILIDADES - AH
Tati
André
Luca
Humberto
Dorinha
Os alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento são aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro autismo e psicose infantil.
(MEC/SEESP, 2007)
Alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento
No âmbito educacional, a influência dos modelos explicativos sobre o autismo, ao longo da história, determinou as primeiras iniciativas de intervenção no ensino que, entretanto, foram muito específicas e distanciadas daquelas desenvolvidas no meio social inerente à escola como conhecemos hoje.
(...) as representações sociais se apresentam como uma “rede” de ideias, metáforas e imagens mais ou menos interligadas livremente, e por isso, mais móveis e fluidas que teorias”. Moscovici,2003
“Autismos” & Estigma
O aluno com TGD tem como principais características
aspectos que estão diretamente vinculados às relações
interpessoais :
Comportamento
Interesses e atividades
restritos
Interação Social
Recíproca
LINGUAGEM Modalidades /
Comunicação
Simões,2011
http://educacadoresemluta.blogspot.com.br/2013/11/ziraldo-cria-cartilha-para-explicar-o.html
A inclusão escolar tem início na educação infantil, onde se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e seu desenvolvimento global.
Do nascimento aos três anos, o atendimento educacional especializado se expressa por meio de serviços de intervenção precoce que objetivam otimizar o processo de desenvolvimento e aprendizagem em interface com os serviços de saúde e assistência social.
O autismo é um transtorno do desenvolvimento que deve ser diagnosticado oficialmente até os três anos de idade (DSM-IV/2002 ou CID10/1998). Estudos tem demonstrado que o autismo pode ser diagnosticado com segurança aos 24 meses e indícios podem ser percebidos por volta dos 12 meses.
A importância de uma
identificação de risco precoce é
a possibilidade de uma
intervenção também precoce, o
que pode minimizar as
características do transtorno, e
permitir um melhor
prognóstico.
No Brasil o diagnóstico é da área da Saúde, e nos casos de Autismo, geralmente, é Clínico.
O autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento. Ele não é um distúrbio mental, ou seja, não é uma psicose ou esquizofrenia, nem constitui um atraso no desenvolvimento mas envolve um desvio do desenvolvimento.
O transtorno autista é uma combinação de características comportamentais específicas que constitui um padrão específico. Lampreia.2012
• Os bebes nascem com uma notável capacidade para prestar atenção no mundo físico ao seu redor e uma grandiosa habilidade para comunicar-se com as pessoas, demonstrada logo após o nascimento.
É na sutileza do repertório comunicativo das crianças, bem antes da emergência das primeiras palavras, que se encontra a chave do reconhecimento de possíveis comprometimento, que vão além de um “atraso” do desenvolvimento. (Bosa,C.2002)
• No início, o apego é em relação
àqueles que lhe deram a vida,
protegem, afagam e alimentam;
•Os pais constituem a fonte
inicial de conforto e segurança
(Bowlby,1969; Brazelton, 1988).
• aos poucos, o interesse amplia-
se para incluir outros, com os
quais vai dividir as suas
descobertas pelo mundo.
O primeiro interesse do ser humano é,
sem dúvida, um outro ser humano.
• As trocas afetivas são a primeira forma de relações recíprocas que o bebê vivencia. Cedo ele aprende que suas ações não são em vão. Logo percebe que o mundo ao seu redor possui uma natureza “relativa”
• Buscar, responder ou manter a atenção de outro ser humano é tarefa precoce, que possui desdobramentos importantes o futuro desenvolvimento global do bebê.
• Desenvolvimento habilidades motoras (comportamento exploratório)
• Curiosidade / comunicação / Interações Sociais /Cultura
• Desde o primeiro olhar para o rosto humano até a compreensão das emoções e ações dos outros e das regras que regem uma cultura, há uma grande caminhada.
• Infelizmente, nem todas as crianças constroem facilmente esta caminhada. O autismo parece ser o protótipo dessa situação. Acredita-se que os fatores que dificultam esse percurso podem estar presentes desde a “largada” dessa caminhada ou mesmo antes dela. (Tanguay,2000)
Especificidades ... TGD
Alterações no sono – posições estranhas
Choro persistente
Reações inapropriadas nas interações (apatia, irritação, aconchego, rigidez....)
Rituais na hora da alimentação
Manutenção de rotinas
Todos os bebês com desenvolvimento normal apresentam as mesmas características que não são comuns nem constantes nos que têm Autismo: alegria, curiosidade, prazer no contato fisico com os outros – o aconchego; busca pela “atenção” das pessoas; busca pelo olhar das outras pessoas; alternância alegria / irritação e acordado / dormindo.
É importante ressaltar que
essas características podem
ocorrer, mas não são frequentes
nem constantes nos que tem
Autismo.(Camargos Jr. 2010)
Especificidades ... TGD
• Olham menos para mãe e outras pessoas
• Há menos trocas comunicativas
• Ausência do Olhar nos olhos como forma de comunicação
• Não acompanha com o olhar a movimentação da mãe.
• Aconchego físico pode ser rejeitado
• Demonstração de sentir-se melhor sozinho
• Não antecipar a ação de ser “pego no colo”
• Não demonstrar alegria com mudanças da mímica facial e corporal
• Não reagir a barulho próximo ou reação exagerada
• Alterações alimentares
• Não responder ao próprio nome (5 meses)
• Não apontar os objetos desejados (8 meses)
• Especificidades na fala ( linguagem)
• Estereotipias
ESPECIFICIDADES
TGD
Aspectos Observados na
INTERAÇÃO SOCIAL
Jacy Perissinoto:• Conjunto de inabilidade de comportamentos sociais:
– Raramente iniciam interação social / conversação;
– Mantém pouca atenção às outras pessoas;
– Comportamentos não verbais de iniciação e
manutenção de contato;
– Dificuldades em reconhecer e expressar emoções
(valores culturais);
– Raramente buscam referências sociais (atitude do
outro / auto-regulação)
– Falta de empatia (ausência / limitação de respostas)Filme Dudu 1
COMUNICAÇÃO por J. Perissinoto
•Apresentam grande variedade de comportamentos incomuns.
•Utilização de gestos sem “intenção comunicativa”.
•Ausência de fala ou fala tardia com algumas especificidades.
- Inabilidade na prosódia;
- Fala repetitiva
- Uso idiossincrático de palavras.
- Dificuldade nos aspectos pragmáticos da comunicação e
na estruturação da narrativa.
- Limitação na compreensão da função da linguagem e
interpretação de narrativas.
Filme Dudu 2
PADRÃO DE INTERESSES E
ATIVIDADES por J. Perissinoto
• Tendem a engajar-se em atividades repetitivas e estereotipadas com os objetos.
• Raro comportamento de jogo simbólico (faz de conta).
• Interesse por números, datas, horários, figuras, fotos, mapas, leitura de palavras, de forma sistemática / persistente.
• Maior interesse em atividades relacionadas àmemória.
• Resistência a mudanças de rotina de vida diária e a incorporação de novos hábitos.
• Estruturação de rituais sem funcionalidade real.
Filme Dudu 3
Conceitos Importantes
TGD relação com DI (Deficiência Intelectual)
Antes do anos 90 – TGD acreditava que 90% DI
Anos 90 TGD 75% DI
2000 – TGD 50% DI
Estudos recentes – TGD 25%? DI
Os precursores da linguagem
Intersubjetividade Primária
(0 a 9 meses) Mãe- filho – interação face a face (olhar e entonação da voz)
Intersubjetividade Secundária
protolinguagem e relação tripartite
mãe – bebê – objeto
A criança autista desenvolve suas habilidades prélinguística e linguísticas de
modo diverso, apresentando falhas no desenvolvimento do jogo simbólico e da
atenção compartilhada. (Lampreia,2008)
Observações ...TGD
Atenção CompartilhadaConsiste na capacidade da criança
compartilhar seu interesse por um objetocom outra pessoa – é um fator fundamentalpara o desenvolvimento daintersubjetividade secundária e tem papelfundamental no desenvolvimento dacapacidade simbólica do bebê. Seguir aatenção do outro e os de dirigir sua atenção-comunicação intencional / funçãoimperativa e função declarativa.
(Lampreia,2008)
Função Executiva
Conjunto de condutas de pensamentos
que permite a utilização de estratégias adequadas para se alcançar um objetivo.(Fuster,1997)
Capacidade de antecipar, planificar, controlar impulsos, inibir respostas inadequadas, flexibilizar pensamento e ação.
Há evidências consistentes de déficits da Função Executiva em pessoas com TGD (Goldman – Rakic 1987)
Teoria da Mente
“Capacidade de atribuir estados
mentais a outras pessoas e
predizer o seu comportamento em
função destas atribuições”
(Premack & Woodruff,1978 – in
MEC/UFCeará.2010
Especificidades motoras
“A conduta motora tem grande peso na análise do comportamento, devido a numerosas implicações de ordem neurológica, e por permitir, também, que por meio dela seja feita a estimativa de sua maturidade física e mental” (Marcondes e Alcântara,1978.45)
No autismo aparecem vários distúrbios da percepção...
Essas crianças manifestam falhas na modulação de estímulos, com distorções na hierarquia normal, na preferência dos receptores e uma incapacidade na habilidade de usar estímulos sensoriais para discriminar o que é importante ou não. Acontece também uma ausência de feed-back nos receptores.(Gauderer,1992)
Especificidades senso
perceptíveis
Sensação – processo de sentir o meio ambiente através dos órgãos dos sentidos
Percepção – Forma de interpretar as sensações
• Monoprocessamento : Somente uma modalidade por vez é processada pelo cérebro; Desligamento do Sistema, percepção periférica, memoria perceptiva e associativa e sinestesia (Estimulação de uma área provoca percepção simultânea em outra (cor e forma)
• Percepção gestáltica – Sons e ruídos percebidos simultaneamente;• Intensidade de trabalho dos sentidos –hipo ou hipersensibilidades;• Perturbação por estímulos – estímulos podem causar e dor; • Fascinação por estímulos – ficam horas observando um determinado estímulo;• Agnosias – Dificuldade par interpretar um estímulo, é capaz de ver, ouvir , mas
incapaz de dar sentido a essas sensações;• Percepção flutuante, fragmentada, distorcida e atrasada
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf3O0AI/processos-psicologicos-basicos-sensacao-percepcao-no-autismo
“Aprender como os sentidos de cada pessoa autista funcionam é a chave crucial para compreender aquela pessoa “ (O’ Neil l/1999)
O autista, sendo um indivíduo único, é exclusivo enquanto pessoa. Embora tenha características peculiares no que se refere ao transtorno, suas manifestações comportamentais diferenciam-se segundo seu nível linguístico e simbólico, quociente intelectual, temperamento, acentuação sintomática, histórico de vida, ambiente, condições clínicas, assim como todos nós.
“o modo pelo qual a criança autista se protege da sua maior vulnerabilidade é gerando a ilusão de ter uma outra cobertura sobre seu corpo, como uma concha dura, desenvolvida pelo uso idiossincrático e pervertido de suas sensações corporais. Esse encapsulamento é a característica psicodinâmica específica do autismo (s)”. (Araújo,1997)
Vídeo Mateus
INCLUSÃO ESCOLAR
• Acesso
• Permanência
• Participação
• Aprendizagem
.
O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e implica apropriação
do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à
totalidade dos alunos com vistas a atingir as finalidades da educação,
a despeito da diversidade na população escolar.
Aspectos importantes para Inclusão
Arquitetura – (Acessibilidade)
Localização da SalaAmbiente Facilitador da AprendizagemUso de Tecnologias AssistivaEspaços estruturados Outros...
Importância na Prática Pedagógica
Aprendizagem Significativa Funcionalidade da AprendizagemPresença do LúdicoPlanejamento – PossibilidadesMúltiplas LinguagensUso de recursos visuais – Ambiente AlfabetizadorTrocas entre paresE outras...
Comunicação / Interação
Comunicação Interação Identificação Potencialidades/Necessidades
Como ele se comunica? Como ele interage? Procure descobrir
comoé o aluno
aos olhos de diferentes pessoas –familiares,
alunos,professores, merendeiras,
etc...
Quais as suas possibilidades?
Por gestos? Quais? Com o que interage? O que gosta de aprender?
Pelo olhar? De que forma? Com quem interage? Quais as suas preferencias?
Quando se comunica? Quando ele interage? Quais suas necessidades?
Qual a finalidade desta comunicação?
Em que situaçãointerage?
Tem algum tipo de comportamento específico?
O que ele comunica? O aluno demonstra algum tipo de intencionalidade?
É compreensível o que ele deseja comunicar?
Comunica através de estereotipias?
Ocorre de forma espontânea?
Qual o tempo de duração desta comunicação?
MEC/SECADI/UFSC.2014
• Entrevista com o responsável
• Observação do aluno
• Atenção ao PPP
• Descritores
• Competências e Habilidades
– Construção de Conhecimentos acadêmicos
– Alfabetização / Letramento
– Independência
– Autonomia
Levantamento Necessidades Específicas
Identificação Potencialidades Necessidades Estratégias RecursosPedagógicos
Grupo de
Referência –
alunos da mesma
idade
AGRUPADOS
POR FAIXA
ETÁRIA
Escola : PPP
Habilidades e
competências
Saberes científicos para
a série /ciclos
CONSTRUÇAO DO
CONHECIMENTO
Aluno
Habilidades,
COMPETÊNCIAS E
SABERES
Especificidades
• Como se Comunica?
• Como reage as outras pessoas?
• Qual seu interesse? O que olha?
• O que mantêm sua atenção?
• O que compreende quando falo?
• Apresenta “leitura de mundo”?
• Como esta seu processo de construção da
leitura e da escrita? Decodifica? Lê?
• ...
Dez Coisas que o Aluno com Autismo Gostaria que a Professora Soubesse
• Comportamento é comunicação• Nunca presuma nada • Dê um intervalo para a auto regulação, antes que eu necessite dele• Diga o que você quer que eu faça de forma positiva e não imperativa• Tenha uma expectativa razoável • Ajude-me a fazer a transição entre as atividades• Não torne pior uma situação ruim • Critique gentilmente• Ofereça escolhas reais• A última palavra: acredite. Acredite que você pode fazer uma diferença
para mim. É preciso acomodação e adaptação mas autismo é um distúrbio não pré fixado. Não há limites superiores inerentes para aquisições. Posso sentir muito mais que posso comunicar e a coisa que mais posso perceber é se você acredita ou não que “eu posso”. Espere mais e você receberá mais. Incentive-me a ser tudo que posso ser, de modo que possa seguir o caminho muito depois de já ter saído de sua classe.
Por Ellen Notbohn traduzido por Heloiza Goodrich
PARCERIA FAMÍLA – ESCOLA
*Família participativa presente na Escola
*Compreensão Familiar da Função da Escola
*Acompanhamento do desenvolvimento do filho. *Trabalho Cooperativo Família-Escola
**ACREDITAR QUE
É POSSÍVEL !
FAMÍLIA & ESCOLA