Educação como prática da liberdade aula de sabado fateci
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EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE
O livro está organizado em quatro
capítulos:
• 1. A Sociedade Brasileira em Transição - o
autor apresenta sua interpretação a
respeito das forças políticas que
disputavam o poder no início da década
de 1960;
• 2. Sociedade Fechada e Inexperiência
Democrática - Para justificar sua avaliação
sobre o Golpe de Estado, Paulo Freire
resgata vários momentos da história do
Brasil;
O livro está organizado em quatro
capítulos:
• 3. Educação Versus Massificação- o autor
explica sua concepção pedagógica,
contrapondo-se à pedagogia tradicional;
• 4. Educação e Conscientização - Paulo
Freire mostra as experiências
pedagógicas do Método de Alfabetização
de Adultos, ocorridas no Brasil, no período
pré-64.
1. A sociedade brasileira em
transição
• Vivia o Brasil, segundo o autor, a
passagem de uma para outra época. Um
tempo de trânsito. Sendo essa fase
caracterizada por um elo entre uma época
que se esvaziava e uma nova que ia se
consubstanciando, tinha algo de
alongamento e de adestramento.
• Jogado pela força das contradições, o
homem brasileiro e até suas elites,
salienta Freire, vinham assumindo
posições sectárias e não apontavam para
soluções radicais.
• Para o autor, a educação na fase de
trânsito se fazia uma tarefa altamente
importante, pois, através de uma
educação dialogal e ativa, voltada para a
responsabilidade social e política,
chegariam à transitividade crítica.
Sociedade Fechada e Inexperiência Democrática
Neste capitulo analisa –se a ausência da democracia em nossa formação. Referindo
se á inexperiência politica das camadas inferiores e de uma larga base escravista.
Não havia no povo a criação de uma consciência livre e criadora e sim de
uma consciência hospedeira da opressão
A chegada e instalação da corte portuguesa veio alterar intensamente ,
as formas de ser das gentes.
Após uma serie de questionamentos, o autor evidência que para uma ação
democrática geral, o povo deve colocar as próprias mãos na massa .
Isso começa a acontecer , na década de 20 a 30, após a Primeira Grande Guerra, e
mais enfaticamente depois da Segunda, que com nosso surto de industrialização, revelando desenvolvimento industrial e
crescimento. Evidenciando mais “inchação” que desenvolvimento.
Educação “Versus” Massificação
Busca de resposta no campo da pedagogia às condições da fase de transição brasileira, com
resposta que levasse em consideração o problema do desenvolvimento econômico e da
inserção crítica do homem brasileiro no processo de “democratização fundamental” .
E grande parte do povo, é emergente mas desorganizado, ingênuo e despreparado, com fortes necessidades de uma reforma urgente e
total no seu processo educativo.
Em nada confia ou acredita, se não ouviu no rádio, na televisão ou se não
leu nos jornais.
E o Brasil estava incontestavelmente vivendo uma fase assim, nos seus grandes e médios
centros, de que porém se refletiam para centros menores. Fase em que, à transitividade da
consciência se associava o fenômeno da rebelião popular.
A educação do “eu me maravilho” e não apenas do “eu fabrico”.
Educação que se perca no estéril bacharelismo, oco e vazio. E não de uma teoria que implica
numa inserção na realidade, num contato analítico com o existente, para comprová-lo,
para vivê-lo e vivê-lo plenamente.
Como aprender a discutir e a debater com uma educação que impõe? Ditamos ideias. Não trocamos ideias. Discursamos aulas.
Não debatemos ou discutimos temas. Impomos lhe uma ordem a que ele não
adere, mas se acomoda.
Exige reinvenção. Educação em antinomia como emersão do povo na vida pública brasileira. Dois
empenhos, da mais alta importância, da educação universitária e pós-universitária,
merecem referência especial. O do Instituto Superior de Estudos Brasileiros — ISEB — e o da Universidade de Brasília. Ambos frustrados pelo
Golpe Militar
4. Educação e conscientização
• Paulo Freire coordenava, naquele
movimento, o Projeto de educação de
adultos, através do qual foram lançadas
duas instituições básicas de educação e
de cultura popular: o Círculo de cultura e o
centro de cultura.
As fases de execução prática desta
proposta ocorrem por meio de cinco
momentos:1. Levantamento do universo vocabular dos
grupos com quem se trabalhará.
2. A segunda fase é constituída pela escolha
das palavras, selecionadas do universo
vocabular pesquisado.
3. A terceira fase consiste na criação de
situações existenciais típicas do grupo com
quem se vai trabalhar.
4. A quarta fase consiste na elaboração de
fichas- roteiro, que auxiliem os
coordenadores de debate no seu trabalho.
5. A quinta fase é a feitura de fichas com a
decomposição das famílias fonêmicas
correspondentes aos vocábulos geradores.
OBRIGADA!!!