Editorial - :: Loures Município :: · que no concelho de Loures se faz sentir a ... isso não é...

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Carlos Teixeira

Editorial

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José

Bra

nco

Imagem simulada

Contactos Úteis>Presidência

Paços do ConcelhoPraça da Liberdade – LouresTelefone: 21 982 98 00

>Acção SocialRua Manuel Augusto Pacheco, 5 – 2.º – LouresTelefone: 21 984 91 60

>Actividades EconómicasRua Dr. Manuel de Arriaga, 4 – 2.º – LouresTelefone: 21 982 69 60 – 21 982 30 95/6

>AmbienteRua do Funchal, 49 – LouresTelefone: 21 984 82 00

>Áreas Urbanas de Génese IlegalRua Ilha da Madeira, 4 – 2.º – LouresTelefone: 21 982 99 00

>Biblioteca Municipal José SaramagoRua 4 de Outubro, 19 – LouresTelefone: 21 982 62 31

>CIPI – Centro de Informação à População IdosaRua da República, 70 – LouresTelefone: 21 983 68 03

>Educação/Desporto/JuventudeRua Fria (Casa do Adro) – LouresTelefone: 21 984 87 00

>Gabinete de Apoio ao Consumidor – GAC/CIACRua Dr. Manuel de Arriaga, 10 r/c – LouresTelefone: 21 982 30 62/28 54

>Gabinetes de Atendimento à JuventudeLouresRua do Mercado (antigo Tribunal do Trabalho) – LouresTelefone: 21 982 07 17

SacavémQuinta do PatrimónioRua S. G. Sacavenense, Lote 27 – SacavémTelefone: 21 941 06 89

Santo António dos CavaleirosLargo Francisco Moraes – Santo António dos CavaleirosTelefone: 21 988 18 90/1

>Gesloures – Piscinas e Parques DesportivosRua António C. Bernardo (Piscina Municipal de Loures) – LouresTelefone: 21 982 67 00

>Gestão UrbanísticaRua Ilha da Madeira, 4 – LouresTelefone: 21 982 99 00

>HabitaçãoRua Frederico Tarré, 3 – LouresTelefone: 21 984 88 00

>LouresParqueRua dos Combatentes da Grande Guerra, 4 – 1.º – LouresTelefone: 21 982 17 81

>Museu da Cerâmica de SacavémUrbanização do Real Forte – SacavémTelefone: 21 940 98 00/9

>Museu Municipal da Quinta do ConventinhoQuinta do Conventinho – Santo António dos CavaleirosTelefone: 21 983 96 00

>Obras MunicipaisRua da República, 106 – LouresTelefone: 21 982 78 00

>Parque Municipal do Cabeço de MontachiqueCabeço de Montachique – FanhõesTelefone: 21 985 61 52

>Parque Urbano de Santa Iria de AzóiaSanta Iria de AzóiaTelefone: 21 955 25 21

>Posto de Atendimento ao Cidadão (PAC)Centro Comercial Carrefour – Espaço de Atendimento MunicipalTelefone: 21 982 62 60/1

>Protecção CivilRua de Goa, 16 (Alvogas) – LouresTelefone: 21 984 96 00 (24 horas por dia)

>Recursos HumanosRua Dr. Manuel de Arriaga, 7 – LouresTelefone: 21 984 84 00

>Serviços Municipalizados de Água e SaneamentoRua Ilha da Madeira, 2 – LouresTelefone: 21 984 85 00Piquete – Telefone: 21 983 95 00

>TurismoRua da República, 70 – LouresTelefone: 21 983 93 00

FICHA TÉCNICA

DirectorCarlos Teixeira

Director adjuntoJorge Andrew

CoordenaçãoDivisão de Informação e Relações Públicas

RedacçãoSónia Figueiredo

Carlos GomesMiguel Sancho

RevisãoJorge Reis Amado

FotografiaFernando Zarcos

José Branco

Arquivo fotográficoPaula Santos

Isabel MartinsEdite Frazão

Grafismo e paginaçãoAntónio Baldeiras

Montagem e ImpressãoSogapal, SA.

PropriedadeCâmara Municipal de Loures

Praça da Liberdade2674-501 LOURES

Telefone21 983 80 35

Telefax21 982 02 71

[email protected]

Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestral

Tiragem: 75 000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02

ISSN 1645-5088

Não posso deixar de iniciar esta crónica sem uma referênciaobrigatória ao hospital de Loures. A assinatura formal do AcordoEstratégico de Colaboração para o lançamento do novo hospital,cujo texto integral faz parte desta edição, veio pôr ponto final nasdúvidas que ainda subsistiam sobre a capacidade do Estado emhonrar promessas sucessivamente adiadas, mas inegavelmente justas.

A presença do ministro Luís Filipe Pereira na cerimónia foi muitomais do que protocolar, num claro compromisso público com oprojecto, cujo concurso público será lançado até ao final de Junho.

Na sequência do acordo, Loures criou já a Comissão deAcompanhamento do Hospital, que tem como missão principalcentralizar todos os contactos com o Ministério da Saúde no âmbitoda sua implementação.

Um ano depois de aprovado o primeiro Plano de Actividadesdo actual Executivo, surgem os dados de gestão relativos à execuçãomunicipal de 2002, um exercício marcado por factores condicionantesexternos e internos, o que não impediu que se concluíssem projectosemblemáticos para o concelho, como é o caso da Escola EB1/JI deLoures, e se lançassem algumas iniciativas estruturantes, bemsimbolizadas no estudo do novo edifício municipal, a edificar noCasalinho de Tinalhas, que será, num futuro não muito distante, aface moderna da cidade de Loures.

Nesta edição damos conta, também, das primeiras aprovaçõesno âmbito do RAME – Regime de Apoio Municipal à Criação eBeneficiação de Equipamentos Colectivos –, expressão prática doempenho da Autarquia, embora sem a dimensão que todosdesejaríamos, em apoiar pequenas obras e projectos locais resultantesdo esforço organizado das colectividades e associações concelhiasem satisfazer necessidades básicas da população.

Por último, mas de primeira importância, abrimos as páginas darevista municipal a um tema que faz parte das preocupaçõesquotidianas dos cidadãos: a Segurança. A oportunidade surgiu coma divulgação do Relatório Interpretativo do Observatório deSegurança do Concelho e com a entrega ao Governo da candidaturaà criação da Polícia Municipal, levando-nos ao contacto com o dia-a-diadas forças de segurança que actuam no território, verdadeiro serviçopúblico à comunidade, que infelizmente nem sempre suscita omerecido reconhecimento por parte dos poderes instituídos.

A assinatura formal do AcordoEstratégico de Colaboração para olançamento do novo hospital, cujo

texto integral faz parte destaedição, veio pôr ponto final nas

dúvidas que ainda subsistiamsobre a capacidade do Estado emhonrar promessas sucessivamente

adiadas, mas inegavelmente justas.

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A construção do Centro de Saúdevai ser uma realidade, estando

mesmo inscrita em Plano deActividades para 2003 uma verba

de um milhão e 250 mil eurospara esse fim.

Acordo com o Governo confirma

Santo António dos Cavaleirosvai ter Centro de Saúde

Como já tínhamos avançado naedição de Março da Loures Municipal,encontram-se em apreciação algumaspeças fornecidas pela ARSLVT dasdiversas especialidades do projecto que,como refere o vereador João PedroDomingues, “remonta a 1997, pre-cisando o respectivo caderno de encargosde ser enquadrado com a legislação actual,

O presidente da Câmara, CarlosTeixeira, e a presidente da AdministraçãoRegional de Saúde de Lisboa e Vale doTejo, Ana Borja Santos, assinaram odocumento na presença do ministro daSaúde, Luís Filipe Pereira.

A cerimónia teve honras detransmissão on-line através do sítio daAutarquia: www.cm-loures.pt.

Esta nova unidade hospitalar serádotada das valências de maternidade,pediatria e serviço de urgência. Terá cercade 400 camas e servirá mais de 300 milutentes dos concelhos de Loures,Odivelas e Sobral de Monte Agraço.

Consagrada neste Acordo Estra-tégico está também a construção doscentros de Saúde de Santo António dosCavaleiros, a iniciar ainda este ano, e deSacavém – Quinta do Mocho, com inícioprevisto para 2004.

Concurso público avança em Junho

Um sonho próximo da realidade

mais exigente e específica, condiçãoimprescindível para o lançamento daobra”. Segundo o responsável peloDepartamento de Obras Municipais, “foiassumido pela ARS que toda adocumentação em falta seria entregue atéao final do mês de Maio. O que, aacontecer, permitiria à Câmara aprovar oprojecto e proceder de imediato à aberturade concurso público durante o mês deJunho”.

Expressamente referido no ponto2.2 do Acordo Estratégico de Cola-boração com o Ministério da Saúde parao lançamento do novo hospital deLoures, assinado no passado dia 9 deAbril, não restam dúvidas sobre a suaconstrução, mas, apesar de tudo, JoãoPedro Domingues deixa um alerta: “ficaassim bem claro que não cabem a esteMunicípio quaisquer responsabilidadesno suposto atraso do lançamento doconcurso”.

Sem revelar datas para a construçãodo futuro hospital, o titular da pasta daSaúde foi peremptório ao colocar Louresnos primeiros lugares da “grelha departida”. Ao longo do seu discurso foipossível perceber que não faltará muitopara que comece a ganhar forma uma dasmais antigas reivindicações da populaçãodo concelho: “Temos todos de concordarque no concelho de Loures se faz sentir afalta de um hospital. As assimetrias nadistribuição destes equipamentos sãoevidentes e, sistematicamente, apopulação deste concelho recorre aunidades localizadas no centro de Lisboa,com os inevitáveis problemas de trânsitoe deslocação.

Urgia dar uma resposta a esta

Luís Filipe Pereira

«Um dia muito importante para Loures»

“Tencionamos, ainda estesemestre, lançar o primeiro

concurso internacional edurante o segundo semestre

lançar mais outro concurso”,afirmou Luís Filipe Pereira,

ministro da Saúde.

equipamento poderem ser feitos porentidades privadas, isso não é importantepara o público, visto que este hospital vaiestar integrado na rede nacional deunidades hospitalares e será de acessogeneralizado e tendencialmente gratuito,como qualquer outro hospital do ServiçoNacional de Saúde.”

Taxa de natalidade justificahospital no concelho

No seu discurso, Carlos Teixeiraafirmou que “Loures é, em termospopulacionais, o quinto maior concelhodo País e o terceiro da Área Metropolitanade Lisboa”, sendo, segundo estatísticasrecentes, aquele que “apresenta a maiortaxa de natalidade no contexto nacional,o que o posiciona como destinatárionatural e de pleno direito deste tipo deequipamento público, justificando hámuito a existência de uma unidadehospitalar.”

Os responsáveis municipais eministeriais, e os muitos convidadospresentes, foram depois visitar osterrenos, cedidos pelo Município, ondevai ser construído o futuro hospital.

Foi assinado entre a Câmara e oMinistério da Saúde, no passado

dia 9 de Abril, o AcordoEstratégico de Colaboração

com vista à construçãodo Hospital de Loures.

HOSPITAL

Prevista na cláusula décima doreferido protocolo esta Comissão deAcompanhamento reporta directa-mente ao presidente da Câmara,relacionando-se funcionalmente comtodos os vereadores com competênciasdelegadas nas áreas pertinentes à suaactividade.

Tem como missão genéricacentralizar todos os contactos com oMinistério da Saúde e as conces-sionárias, no âmbito da implementaçãodo projecto, sendo responsável pelapromoção de todas as diligênciasrelacionadas com a adequada exe-cução do Acordo Estratégico.

Na Comissão, coordenada peloengenheiro Jorge Baptista, adjunto dopresidente, têm assento os respon-sáveis dos Departamentos de Planea-mento Estratégico, Administrativo,Administração Urbanística, ObrasMunicipais, Direcção de Projecto doPlano Director Municipal e, por parte dosServiços Municipalizados, as Divisões deÁguas, Esgotos e Resíduos Sólidos.

Criada Comissãode Acompanhamentodo Hospital

situação, daí a ideia de lançarmos aschamadas parcerias público-privadas, quesão altamente vantajosas: antes de maispermite-nos lançar este novoequipamento, o que de outra forma nãopoderíamos fazer.

Apesar da concepção, da construção,exploração e financiamento deste

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Esforço de reequilíbrio financeiro

>Diminuição das despesas correntes,assente na redução da aquisição de bens eserviços, em 4 milhões de euros, e naredução significativa nos custos comtrabalho extraordinário;

>Aumento das receitas correntes em1,1 milhões de euros, devido, sobretudo,ao crescimento dos impostos directos,das taxas e das multas, e à venda de bense serviços:

>Crescimento acentuado da receitaestrutural, quando comparada com adespesa estrutural;

>Redução do investimento realizadosuportado por recurso exclusivo àpoupança estrutural (endividamentolíquido negativo, em 1,1 milhões deeuros);

>Penalização da taxa de execuçãodevido à não concretização do projectoda Sociedade de Gestão Urbanística(SGU), a qual equivale a cerca de 40% dadotação do Plano de 2002.

Planear e regulara gestão municipal

>Actualização e reformulação dodiagnóstico Socio-Económico doConcelho e análise prospectiva do Modelode Desenvolvimento. Estes dados,constituem a base para o arranque formalda elaboração do Plano Estratégico doMunicípio, validando o enquadramentoda futura Agência de DesenvolvimentoLocal.

>A revisão do Plano DirectorMunicipal conheceu uma nova dinâmica,através do reforço de meios e daarticulação crítica com o Plano Regionalde Ordenamento do Território da ÁreaMetropolitana de Lisboa

>Implementação de regulamentaçãoem várias áreas de actuação do Município:comunicações e transportes municipais;intervenções no subsolo; publicidade eocupação do espaço público comequipamento e mobiliário urbano;ocupação da via pública.

>Acompanhamento do processo dealterações decorrentes da descentralizaçãode novas competências para osmunicípios, já iniciado pelo Governo –com vista à modernização organizacional.Em 2002, foi já possível intervir a nívelda Fiscalização, da Direcção de Projectopara as Áreas Urbanas de Génese Ilegal, ena criação de um grupo de trabalho paraa criação do novo Edifício-SedeMunicipal.

>Na área da Saúde, destaca-se aconclusão da aquisição dos terrenosnecessários à construção do Hospital deLoures e o início formal das negociaçõescom o Governo, salvaguardando a inclusãodo hospital do concelho no grupo doshospitais com arranque prioritário.

>A aceleração do processo delegalização das AUGI constituiu umpasso significativo a nível da Habitação.Atribuíram-se sete alvarás e finalizaram--se os processos relativos à legalização deum número significativo de bairros.

>Na área da Educação e doDesporto, iniciou-se a construção dopavilhão desportivo da escola secundáriada Portela, concluiu-se a escola EB1 JI deLoures e deu-se continuidade àremodelação e ampliação da escola básicaintegrada de Fanhões.

>A criação do Observatório deSegurança, protocolado com aUniversidade Católica, e a entrada emfuncionamento do grupo de trabalhoque está na génese da Polícia Municipalsão actividades que se distinguem noâmbito da Protecção Civil.

Gestão 2002

Reequilíbrio financeiro e intervenção social

O relatório de gestão –aprovado por maioria, comos votos contra do PSD, na

Câmara, e com 37 votosa favor e 13 contra na

Assembleia Municipal –revela que 2002 foi um ano

de acerto de contas.Pagaram-se dívidas,

reduziram-se despesas e,face às limitações

existentes, foi inevitávelprivilegiar o investimento

selectivo, com aplicaçãoprioritária nas áreas sociais

previstas no Plano deActividades.

>Na área do património e da qua-lificação urbana, destaca-se o início dos arran-jos exteriores à Igreja Matriz de Loures.

>Relançamento das relações com otecido empresarial concelhio, através deum Fórum Empresarial que serviu paracatapultar o Clube de Empresários deLoures.

>A capacidade negocial do executivoconcelhio com o Governo, o Metro e aCarris, para a integração do concelho noprojecto do Metro Ligeiro de SuperfícieAlgés/Odivelas/Loures, com inclusãoprioritária do troço Loures – Odivelas,no cronograma de execução da obra.

>Dinamizou-se o relacionamentoinstitucional com os munícipes atravésdo lançamento da revista Loures Municipale a abertura do novo espaço deAtendimento Municipal/Loja doCidadão, no Carrefour de Loures, doGabinete de Atendimento à Juventude,em Santo António dos Cavaleiros, e donovo Gabinete de Intervenção Local, emCamarate, que constituem instrumentosprivilegiados para dar continuidade aodiálogo entre a Autarquia e os cidadãos.

O novo executivo municipalconfrontou-se com factores condicionantesque limitaram o exercício de 2002 e queimporta ter presentes na análise do primeiroano de exercício: a implementação do novoPlano de Contabilidade (POCAL) nagestão financeira do Município, bem comoa aprovação tardia do Orçamento e Planode Actividades de 2002, causaram algunsentraves a nível operacional e as reconhecidasdificuldades financeiras que derivam daactuação conjugada de vários “factores” – omontante de dívidas assumidas que transi-taram de 2001 (15,7 milhões de euros),

o impacte do acentuado abrandamentoda actividade económica, nas receitas e osconstrangimentos orçamentais impostospelo Governo aos municípios –, exigiammedidas de gestão adequadas ao pre-tendido reequilíbrio financeiro daAutarquia.

Para evitar situações de ruptura oude instabilidade laboral e social,salvaguardou-se o controlo global dadívida, a manutenção das transferênciasde verbas que constituíam compro-missos institucionais assumidos e asactividades de maior relevância social.

Imagem virtual do metro de superfícieEscola EB1 JI de Loures

Relatório de Actividades Relatório de Actividades

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A EB1/JI de Loures (construção deraiz), a remodelação/ampliação das EB1de Lousa e de Santa Iria e ainda olançamento das obras das EB1 deFanhões e de Sacavém marcaram deforma positiva o ano de 2002. Asremodelações nas cozinhas/refeitórios devárias escolas do primeiro ciclo do ensinobásico, em articulação com o DSC, foramigualmente muito importantes.

Em termos de AdministraçãoUrbanística, foi introduzida uma novadinâmica no “famoso DAU”, com aintegração de novas chefias, dandoparticular atenção aos inúmeros processosque se arrastavam, alguns há largos anos.Procurou-se, com esta iniciativa, criar umnovo relacionamento com os munícipes,que tinham processos em apreciação.

Projectos de pequena dimensão, masde extrema importância para os seuspromotores, bem como projectos degrande dimensão como o Infantado,Loures Business, Parreirinha e outros,foram finalmente resolvidos.

O PDM encontra-se em fase dedesenvolvimento, tendo-se adjudicado oPlano Verde e a Carta de Ruído, peçasfundamentais para a execução daproposta final.

No que se refere ao Departamento

de Transportes e Oficinas, elaborou--se o Regulamento Municipal, de modoa uniformizar critérios e optimizar autilização das viaturas municipais.

Por fim, direi, dado que fui ocoordenador desse grupo de trabalho,que o primeiro ano de mandato ficouigualmente marcado pelo reforço doProtocolo de Delegação de Competênciasnas juntas de freguesia, para as quais foitransferido um total de 750 mil eurospara o conjunto das 18 freguesias.

Em termos futuros, e no curto/mé-dio prazo, posso referir como neces-sidades a construção do Hospital e avinda do eléctrico de superfície até Loures(projectos em que o Município participaem parceria).

A construção do Centro de Saúde deSanto António dos Cavaleiros, aconstrução dos pavilhões gimno-desportivos de Sacavém, Santa Iria,Unhos e Bobadela, o alargamento da viade ligação do Infantado ao centro deLoures, a construção do viaduto doMARL, são algumas das intervenções queprocurarei levar a cabo. No DAU, aconclusão dos Planos de Urbanização deSanto António, Unhos e LouresNascente são alguns dos grandesobjectivos do presente ano.

João Pedro Domingues (PS)Vereador responsável pelas Obras Municipaise Gestão Urbanística

Prioridade aos equipamentos escolarese rapidez nos processos urbanísticos

No domínio da Gestão Financeira,foi preciso fazer face aos cons-trangimentos resultantes do défice de 3,5milhões de contos herdado daadministração anterior, através daimplementação de uma adequada políticade gestão dos débitos a fornecedores, demodo a evitar rupturas de Tesouraria ede fornecimento de bens e serviços.

Neste âmbito, foi ainda imple-mentado um programa integrado decontenção das despesas correntes, comparticular incidência nas comunicações,reprografia, segurança e limpeza; epromoveu-se a aplicação do Euro e doPOCAL, com sucesso apreciável.

Em 2003 prevê-se a introdução deum Sistema Integrado de Controlo deGestão.

No vertente da ModernizaçãoAdministrativa, foi apresentado oprojecto de concentração dos serviçosmunicipais num único edifício central,visando a produtividade e a racio-nalização dos recursos humanos emateriais do Município e redução dadespesa corrente em cerca de 4 milhõesde euros (800 000 contos) anuais.

Foram entretanto criadas as bases detrabalho para o lançamento em 2003 denovos projectos de modernizaçãoadministrativa e de Qualidade Total, em

áreas piloto, nomeadamente nareorganização dos processos doExpediente Geral, com o DAU.

Nos Sistemas de Informaçãoconcretizaram-se os seguintes objectivos:racionalização dos recursos informáticosdisponíveis; reforço da capacidade deapoio aos mais de 900 utilizadoresmunicipais; conclusão da implementaçãointegrada do POCAL; consolidação dasua funcionalidade e alargamento a novasáreas da actividade municipal(Património, Aprovisionamento,Oficinas e Obras Municipais); remo-delação do sistema de gestão documental.

Em 2003 será apresentado o projectointegrado na Rede Nacional de Cidades eRegiões Digitais, a candidatar ao POSI –– Programa Operacional da Sociedade daInformação, em conjunto com asCâmaras Municipais da Amadora e deOdivelas, que tem como objectivosprincipais: universalizar o acesso doscidadãos às novas tecnologias; criar umportal regional, patrocinado pelasautarquias, e integrar as juntas de freguesiana rede informática municipal.

Na área da Fiscalização Municipal,deu-se início ao processo da suareorganização, procurando interrompero ciclo de clandestinidade e criar condiçõespara a legalização de situações que searrastam há muitos anos, prevenindo emsimultâneo o aparecimento de novoscasos.

Em 2002, no sector do Turismo,houve necessidade de reposicionar asactividades municipais num contexto demudança e de reavaliar os projectos deinvestimentos em infra-estruturashoteleiras e turísticas em Sacavém, SantaIria de Azóia, Prior Velho, Lousa, Loures,

e Santo Antão do Tojal e outros, emparceria com associações de turismo,nomeadamente com a Associação deTurismo de Lisboa – Projecto PITER--AML).

A qualificação e especialização doproduto turístico moderno levou-nos anovas abordagens: Procurement de novosparceiros e reflexão sobre projectosinovadores ( Hotel-Escola; Golfe; ParqueDiversões; Cidade do Cinema).

Foi ainda apresentada uma candi-datura ao PIQTUR.

A procura de respostas institucionaispara algumas interrogações de âmbitoestratégico levou-nos a organizar umseminário, subordinado à temática “Queturismo para Loures?”, envolvendodiversas entidades públicas e privadas,nacionais e estrangeiras.

Para 2003, planeiam-se iniciativas degrande impacto local, tendo por referên-cia a elaboração do Plano de Desenvol-vimento Turístico do Concelho, centradono Turismo de Natureza como factordiferenciador da oferta e das novasnecessidades do mercado – DesportoAventura; Património/Cultura; Eco-logia; e Gastronomia, bem como aexecução de parcerias temáticas comentidades externas.

Em associação a esta estratégia está acaptação de eventos de projecção nacional,em torno de pólos de atractividadereconhecida, como são o Parque daCidade em Loures e o Parque do Tejo,em Sacavém. Estamos tambémfortemente empenhados no relança-mento da tradição carnavalesca na cidadede Loures, assumindo este evento comoo de maior projecção na Área Metro-politana de Lisboa.

O trabalho desenvolvido foifrancamente positivo, apesar do estadodas finanças municipais que fomosencontrar.

Encargos de mais de 17 milhões deeuros e um Plano de Actividades iniciadosó em Maio de 2002 obrigaram a umesforço redobrado e muito empenho nodesenvolvimento do referido Plano deActividades.

Em relação aos pelouros que meforam atribuídos – Administração Urba-nística, com a revisão do Plano DirectorMunicipal, Obras Municipais, EspaçosVerdes, Transportes e Oficinas –, o balan-ço que faço apresenta os seguintesaspectos:

No que se re fe re às ObrasMunicipais, foi dada grande importânciaà construção de diversos equipamentosescolares, parte deles já com projectosiniciados em anos anteriores, mas nãoconcretizados.

A concretização dos objectivos a quenos propusemos neste primeiro ano demandato ficou prejudicada pela difícilsituação financeira em que o Municípiose encontrava, o que nos obrigou a umesforço suplementar de criatividade eselecção: criatividade para encontrarparceiros que permitissem realizar osprojectos com menos custos para oMunicípio, selecção por forma a canalizar

os recursos disponíveis para algumasáreas especificas consonantes com aconcretização dos objectivos eleitoraispropostos pelos autarcas do PS, e quemereceram a confiança dos munícipes.Na área da Educação, a aposta principale decisiva foi a implementação do serviçode apoio à família, no prolongamentode horário dos jardins-de-infância das 15até às 18 horas e no fornecimento derefeições aos alunos – serviço este quealargamos de três para 28 escolas econtinuamos a trabalhar para ver estenúmero aumentar no corrente ano.

Na área da Juventude, poten-cializámos e criámos novas estruturas deapoio aos jovens do concelho, elegemosa juventude como uma das grandesopções da política municipal.

No âmbito do Desporto, foi umdesafio, num contexto financeiro difícil,apostar fortemente na promoção destaárea, quer na escola, quer na populaçãomais idosa. Conseguimos, ainda,projectar o Município de Loures comoum espaço privilegiado para grandesacontecimentos desportivos. Éimportante referir que implementámosum regulamento de apoio ao Asso-ciativismo, fomentando o desenvol-vimento de novas parcerias com oMunicípio.

As recentes dificuldades colocadaspelo Governo à captação de receitas dasautarquias não nos desmotivaram,continuamos a trabalhar para que osmunícipes de Loures continuem a sentira mudança.

Borges Neves (PS)Vereador responsável pelas Finanças,Planeamento e Controlo de Gestão, Turismo,Património Municipal e Modernização Administrativa

Modernização administrativae oferta turística diferenciada

Apoio escolar às famíliase prioridade aos jovens

Ricardo Leão (PS)Vereador responsável pela Educação, Juventude e Desporto

Passado um ano sobre a aprovação do primeiroPlano de Actividades e Orçamento daresponsabilidade do novo executivo,

a Loures Municipal reserva algumas das suaspáginas para os vereadores com pelouros na

Câmara de Loures transmitirem a sua opiniãosobre o balanço síntese do ano e sobre as

perspectivas que têm para o corrente ano.Títulos da responsabilidade da redacção

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OpiniãoOpinião

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O ambiente é uma das vertentesessenciais na melhoria das condições devida das populações e um suporteindispensável a todas as políticas dedesenvolvimento sustentado.

Foi tendo em conta esta realidade queo Departamento do Ambiente definiucomo prioridades:

> o aumento dos níveis de eficácia dasua intervenção;

> a gestão criteriosa de equipamentos;> o incremento do diálogo com as

juntas de freguesia, as estruturasassociativas e os agentes locais;

> o estabelecimento de parcerias comONG e Universidades em áreas deespecial incidência técnico-científica;

> a implementação de um Sistema de

Em Agosto de 2002, o DAMBassumiu a responsabilidade da gestão doParque Urbano de Santa Iria de Azóia,espaço onde o Departamento temdinamizado um vasto conjunto deactividades de promoção de boas práticasambientais e a iniciativa “Conversas comAmbiente – Ouvir para Intervir”, noâmbito da qual tem sido possível umaabordagem especializada dos principaisproblemas ambientais e um diálogoprofícuo com os munícipes.

Para além destas prioridades a quedaremos continuidade, outras secolocam, nomeadamente, o desen-volvimento das energias renováveis,o prosseguimento da recuperaçãoambiental da bacia hidrográfica do rioTrancão, a criação de uma rede depis tas c ic láve is , a auto-susten-tabilidade do Parque Urbano de SantaIria de Azóia e o funcionamentopleno do Centro de EducaçãoAmbiental e, finalmente, a imple-mentação da Agenda 21 Local.

Ambiente saudávelpara um desenvolvimento sustentado

Gestão Ambiental nos serviços doMunicípio;

> o reforço das acções de educação esensibilização ambientais;

> a intensificação do combate àsinfracções ambientais, e a recuperaçãoambiental e paisagística de antigaspedreiras e lixeiras;

> a abordagem integrada do ambienteurbano;

> a realização de iniciativas depreservação do ambiente, dopatrimónio natural e de reabilitaçãodos recursos naturais;

> a concretização do Plano Municipalde Intervenção na Floresta (PMIF) eo aumento da área florestada;

> a protecção dos recursos cinegéticos eo ordenamento da pastorícia;

> o incremento das acções de controloda qualidade e segurança alimentar;

> a preocupação com a saúde e o bem--estar animal;

> o lançamento das bases para aimplementação da Agenda 21 Local.

Rui Pinheiro (CDU)Vereador responsável pelo Ambiente

António Pereira (PS)Vereador responsável pelos Recursos Humanos,Actovidades Económicas, Cultura e Acção Social

Durante o ano de 2002, a Divisãode Actividades Económicas desen-volveu a sua actividade no âmbito dapromoção e consolidação de parceriasentre a Câmara Municipal de Loures e osAgentes Económicos.

Deu-se especial relevo à divulgaçãodos serviços de atendimento ao público,nomeadamente o SACE, SIAI, CIAC ePAC.

Salienta-se ainda a continuidade dosprojectos de desenvolvimento local, noâmbito de dinamização e cooperaçãoempresarial.

Na área respeitante à Divisão deDinamização Comunitária, a grandeaposta foi na reformulação dos critérios

de apoio ao movimento associativo,transformando-os em regulamentos,mais objectivos, mais imparciais e maisreguladores da actividade das mesmas,com um consequente equilíbrio eequidade.

No GARSE (Gabinete de AssuntosReligiosos e Sociais Específicos) a apostaé, foi e será sempre de uma dinâmicalocal, constituída por parcerias públicas eprivadas, evidenciando uma preocupaçãoconstante em apoiar as minoriassocialmente excluídas, numa sociedadecada vez mais desigual e multifacetada.

Nos parques de Montachique eQuinta de S. José tem sido preocupaçãodotá-los de novas valências, em estudo,pondo-as em prática ainda durante o anode 2003.

Foram, no âmbito do PatrimónioCultural, cumpridos os objectivoscometidos a esta unidade orgânica: noque respeita à Rede Municipal de Museus,foram recebidas distinções a níveleuropeu – Prémio Luigi Micheletti, 2002,Fórum Europeu de Museus, para oMuseu de Cerâmica de Sacavém e, a nível

nacional, com o prémio APOM (Asso-ciação Portuguesa de Museologia) para oMelhor Serviço de Extensão Cultural,2002, para o Museu Municipal de Loures,Quinta do Conventinho.

O mesmo empenho se aplicarelativamente às diferenciadas inter-venções no Património Arqueológico,desde a preparação de protocolos com oIPPAR para a Defesa e Valorização dasLinhas de Defesa de Torres Vedras, àintervenção local em Frielas, Almoínhas;ao funcionamento de todas as com-ponentes pedagógicas e científicas que seexigem a este tipo de equipamentos.

Relativamente ao funcionamento daBiblioteca Municipal José Saramago,Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolarese outras formas de promoção e animaçãoda Leitura e do Livro, foram igualmenteobservados todos os princípios insti-tuídos quer a nível do próprio Município– Projectos na Área da Leitura – querreferentes ao Protocolo celebrado com oInstituto Português do Livro e dasBibliotecas e DREL, no âmbito Rede deBibliotecas Escolares.

Inovar no apoio associativoe preservar o património cultural

A acção da Divisão Municipal deHabitação (DMH) esteve no essencialcentrada em duas vertentes: no plano daintervenção social e da salvaguarda dopatrimónio edificado municipal. Noprimeiro caso, tem vindo a ser garantido,através dos Gabinetes de IntervençãoLocal (GIL), numa gestão de pro-ximidade, o acompanhamento dosagregados familiares residentes nosbairros municipais, visando a suaintegração plena. Nesse sentido, umaparticular atenção continua a ser prestadaaos problemas económicos e sociais, bemcomo às questões respeitantes à saúde eàs relações de vizinhança.

Em paralelo com o trabalho decorrecção de situações irregulares(ocupações ilegais, regularização de dívidas,etc.), actualização dos rendimentosfamiliares e correcção dos valores dasrespectivas rendas, especial cuidado temmerecido igualmente a gestão dos bairros,através, nomeadamente, da organização

Dantas Ferreira (CDU)Vereador responsável pela Habitação

dos seus moradores em representantes delotes e do desenvolvimento de contactoscom as associações locais.

Quanto à intervenção no patri-mónio, por sua vez, para além das medidastendentes a regularizar e regulamentar autilização dos fogos atribuídos, a DMHtem providenciado a sua manutenção ereabilitação, em ordem a melhorar ascondições de habitação, a qualidade devida, dos residentes e a qualificação doespaço urbano.

Para além do prosseguimento destaslinhas de trabalho, assumidas como umaprioridade da sua acção – e atendendo aque em matéria de realojamentos a CâmaraMunicipal está de mãos atadas pelobloqueio ao financiamento imposto peloGoverno –, a DMH tem em curso oprocesso de informatização em rede daestrutura dos seus serviços e areformulação das unidades de realo-jamento, bem como a adaptação deespaços comerciais para concessionar.

Intervenção social e preservaçãodo património habitacional

A Divisão de Aprovisionamento éa unidade orgânica da Câmara Municipalde Loures que trata da aquisição de bense serviços quer para satisfação denecessidades pontuais, quer paraarmazenamento com vista à satisfação denecessidades frequentes.

Tanto o primeiro como o segundocaso exigem uma organização capaz dedar resposta, em tempo útil, às múltiplassolicitações, que vão desde concursospúblicos para fornecimento detransportes escolares, vigilância esegurança, limpeza, etc., à aquisição demateriais e equipamentos, tais como:produtos alimentares, materiais deconstrução civil, materiais e equipamentosde escritórios, etc.

visionamento é a gestão dos materiaisem stock, a qual tem como objectivogarantir um bom armazenamento dosmateriais e equipamentos com condiçõespara serem manuseados e fornecidoseficazmente.

Neste capítulo, conclui-se pelanecessidade premente de melhoraralguns armazéns, nomeadamente oarmazém n.º 1 (Pedreira de Montemor),cuja remodelação no essencial estáconcluída. Por outro lado, estamos aproceder à transferência do armazém n.º 9(Economato) de um primeiro andar, compoucas condições de atendimento, parao piso térreo junto ao armazém n.º 6(Material Escolar).

A aposta na formação e actualizaçãoprofissional nos sectores mais sensíveis(Stocks e Compras), bem como amelhoria das condições de trabalho ereestruturação de procedimentos, jáequacionadas nos armazéns, con-tribuirão em definitivo para umamelhoria significativa desta Divisão, logoque as condições o permitam.

José Manuel Abrantes (CDU)Vereador responsável pelo Aprovisionamento

Novas metodologiase melhor logística

Tais materiais e equipamentosdestinam-se a todas as unidadesorgânicas da Câmara Municipal deLoures, juntas de freguesia, colec-tividades, escolas e outras entidades doconcelho.

Com a publicação do Decreto-Lein.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro – PlanoOficial de Contabilidade das AutarquiasLocais (POCAL), houve a necessidade deintroduzir alterações significativas nosprocedimentos internos da Divisão edesta com as outras unidades orgânicasda Câmara.

Nos procedimentos internos daDivisão, houve necessidade de adaptaros métodos e os recursos humanos àsexigências a que o novo enquadramentolegal obriga. Nos procedimentosexternos, houve a necessidade desensibilizar as outras unidades orgânicaspara uma programação com tempos maisalargados, devido à carga de pro-cedimentos que o referido POCAL exige.

Um outro aspecto importante daactividade da Divisão de Apro-

Opinião

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Opinião

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A nova faceda cidadede Loures

Enquanto sede de concelho e centroadministrativo, a cidade de Loures vai verreforçada a sua centralidade. Para issocontribui a elaboração do Plano dePormenor da Zona Nascente de Loures,a cargo da equipa coordenada peloarquitecto Manuel Tainha, que conferirácapacidade operativa ao processo deconsolidação urbana.

A área de intervenção deste plano temuma superfície de 46,7 hectares, esten-dendo-se desde a Rua da República(Estrada Nacional 8) até perto do rio deLoures. Confinando com o núcleo antigo,

Loures é actualmenteum concelho em mudança,

resultante, em parte, da melhoriadas acessibilidades, mas

também de ideias e projectosque lhe dão dimensão.

Para o seu adequadodesenvolvimento são necessários

instrumentos de planeamentourbanístico que regulem as

dinâmicas existentes.

esta zona integra espaços expectantes paraos quais se verifica uma acentuada pressãourbanística.

A futura “baixa” de Loures

Os objectivos do Plano de Pormenorda Zona Nascente de Loures integram--se num programa mais vasto que faráparte da futura área urbana composta porSanto António dos Cavaleiros, Loures eInfantado.

Destes objectivos destacam-se: o reforçoda centralidade da cidade através da criaçãode uma área urbana de qualidade; a criaçãode espaços qualificados para o sector terciário;a reformulação do trânsito e perfil da Ruada República; o reforço dos espaços desociabilidade colectiva; a construção de umcentro cultural e de um novo mercado; acriação de zonas de estacionamentoautomóvel; o desenvolvimento de ummodelo de circulações e de transportespúblicos intra-urbanos; a existência deedifícios habitacionais de qualidade; oaproveitamento das panorâmicas da zonade cota elevada; a articulação com o núcleoantigo.

46,7 haÁrea de intervenção

612Número de novos fogos previstos

2 830 habitantesPopulação global máxima

60,6 habitantes/haDensidade populacional prevista

17 haÁrea urbanizável

8Número de agregados a realojar (PER)

102 000 m2

Área de construção total a propor

25 000 m2

Área máxima para actividades

76 000 m2

Área máxima para habitação

O planoO planoem númerosem números

O estudo de dimensionamento doprojecto de edificação do novo edifício--sede da Autarquia para instalação dosserviços municipais, a localizar noCasalinho de Tinalhas, na cidade deLoures, disponibiliza uma área deconstrução de 14 280 metros quadradose outra idêntica para 570 lugares deestacionamento em subsolo, tendo umcusto estimado de 22 milhões e 850 mileuros.

A concentração da maioria dosserviços municipais, actualmentedispersos por vários locais, representaráuma poupança anual de 3,5 milhões deeuros.

Aguarda-se agora pela conclusão dasnegociações com os proprietários dosterrenos a afectar ao projecto, pela opção

Novo edifício municipal avança para Nascente

Imagem virtual do futuro edifício-sede da Câmara Municipal de Loures

Plano de Pormenor

Plano de Pormenor da Zona Nascente

da Zona Nascente

Rua

da

Repú

blica

< Lisb

oa

Malveira/Bucelas >

quanto ao modelo de financiamento, epelos ajustamentos no Plano de Por-menor da Zona Nascente de Loures,definindo a localização como área deequipamentos e outros usos de interessepúblico.

Estima-se em cinco anos o períodonecessário para a construção do edifício,após a compatibilização de todas estasvertentes.

Casalinho de Tinalhas

Novo Edifício Municipal

Urbanismo

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Urbanismo

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Infra-estruturas ferroviárias

CP visita

CP visitaconcelho

concelhode Loures

de LouresOs apeadeiros de Santa Iria de Azóia,

Bobadela e Moscavide e a estação decaminhos-de-ferro de Sacavém foramvisitados pelo presidente da CP,Crisóstomo Teixeira, pelo presidente daCâmara, Carlos Teixeira, e pelo vereadordo urbanismo, João Pedro Domingues,acompanhados pelos respectivospresidentes das juntas de freguesia e portécnicos da CP e do Município.

O objectivo desta visita foi fazer olevantamento de situações que merecema atenção quer da CP, quer da REFER(Rede Ferroviária Nacional), verificandoin loco as intervenções previstas parabreve. Questões como segurança,iluminação, acessos e ordenamento doestacionamento foram alguns dosproblemas para os quais se procuramsoluções adequadas. Cerca de 18 meses éo tempo que a CP prevê para a realizaçãodas obras.

Uma representação da Assembleia daRepública, liderada pela deputada EditeEstrela, visitou a Quinta do Mocho, emSacavém, no passado dia 1 de Abril.Acompanhada pelo presidente daCâmara e pelo vereador Dantas Ferreira,a visita permitiu à Comissão Parlamentardas Obras Públicas, Transportes eComunicações conhecer in loco uma dasmaiores operações do Programa Especialde Realojamento (PER) na ÁreaMetropolitana de Lisboa e avaliar do seuimpacte.

O PER da Quinta do Mocho é umprojecto inacabado da sua versão original,faltando alguns equipamentos colectivos,como a escola, a esquadra da polícia, afarmácia e o centro de saúde, embora,neste último caso, o Acordo Estratégicode Colaboração assinado com oMinistério da Saúde preveja para 2004 oinício da sua construção.

Condicionalismos financeiros,decorrentes das limitações orçamentaisno capítulo do endividamento municipal,e obstáculos legais criados pelo Tribunalde Contas, numa área tão sensível comoé a habitação social, preocupam oParlamento, que pode vir a legislar nestamatéria.

Governo promete solução

O Instituto Nacional de Habitação(INH) prometeu dar continuidade aoPrograma Especial de Realojamento(PER), assumindo as despesas dasautarquias que não tenham capacidade deendividamento e que tenham compro-missos, em 2003, para a aquisição defogos.

De acordo com a Secretaria de Estadoda Habitação, vai ser criado um mecanismopara viabilizar a continuação do PER,permitindo às autarquias o pagamentofaseado dos empréstimos contratadospara aquisição dos fogos ao INH.

PER

Deputados visitamQuinta do Mocho

São alguns milhares os imóveis que o Governo vai começar a transferir para os municípios,no âmbito do processo de extinção do Instituto de Gestão e Alienação do PatrimónioHabitacional do Estado (IGAPHE). Com um valor patrimonial próximo dos 40 milhões de euros,estes imóveis destinam-se, maioritariamente, a habitação.

Esta transferência significa que passarão a ser as câmaras municipais a ter aresponsabilidade pela gestão e manutenção dos imóveis. Em caso de venda, é aconselhável,mas não obrigatório, segundo a Secretaria de Estado da Habitação, que a verba obtida sejaaplicada em projectos de habitação social. Neste momento são 26 os municípios abrangidospor esta transferência de património, embora o programa preveja a entrega de imóveis amuitos mais.

O presidente Carlos Teixeira já fez saber ao IGAPHE não estar disponível para assumircompromissos sem que seja feita uma análise ponderada sobre os efeitos e consequênciasdessa iniciativa governamental.

Apeadeiro de Santa Iria de Azóia

Carlos Teixeira, acompanhado pelo presidente da CP, Crisóstomo Teixeira, e pelo engenheiro Óscar Amorim

A comitiva na estação de Sacavém

Deputados José Junqueira,Edite Estrela e Pedro Moutinho,

acompanhados pelo presidente,Carlos Teixeira

IGAPHE pretende entregar imóveis às câmaras

Acessibilidades

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Habitação

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Fernando Queirós – PS“É preciso lembrar sempre que a liberdade faz-se todos

os dias. Esta, estamos em crer, será a melhor homenagemaos homens e às mulheres que fizeram Abril, aos notáveismas especialmente aos anónimos.”

Eugénia Coelho – CDU“O poder local democrático é uma conquista de Abril.

Honrá-la com a nossa prática, rigor, eficiência, respeitopela diferença de opinião e dedicação em prol daspopulações é um dever e não um privilégio.”

Paulo Guedes da Silva – PSD“Tenho de deixar aqui de forma expressa uma palavra

de apreço ao papel desempenhado pelas Forças Armadasna conquista da democracia e na garantia da suamanutenção. Viver Abril é celebrar o povo. O povo quelágrimas generosas derramou sobre o mar salgado da vida.”

João Varandas – CDS/PP“As instituições democraticamente eleitas, que são de

todos e para todos, foram criadas na data histórica queaqui comemoramos. É cada vez mais necessário realizarobra com menos promessa e mais eficácia. Esta foi umadas mensagens que nos deixou Abril.”

Exposição

A Fábricae Sacavém

Depois da Medalha Municipal deHonra, que recebeu em 2002, a Câmarade Loures presta, desta forma, mais umasentida homenagem a um dos seus maisilustres munícipes.

Juntar, em pleno Museu da Cerâmicade Sacavém, a sessão solene do aniversáriodo 25 de Abril e uma exposição deEduardo Gageiro é, por várias razões,um acto de inteira justiça. Antes de maisporque Eduardo Gageiro, um dosmelhores fotógrafos portugueses desempre, nasceu e cresceu em Sacavém,porque trabalhou na antiga Fábrica daLoiça e porque foi lá que aprendeu afotografar. Foram as imagens dosoperários que, como ele próprio diz, oinspiraram para que o seu trabalhosurgisse de uma forma mais humana,incisiva e crítica. Depois, porque o 25 deAbril e Gageiro se confundem, a nível defotografia, numa imagem só. Nessahistórica madrugada, ele estava lá afotografar as tropas de Salgueiro Maia nosmomentos mais críticos da confrontaçãomilitar.

Os invisuais não foram esquecidosnesta exposição, pois fotografias emrelevo fazem com que através do tactotambém se possa entender a história deuma cidade, das suas gentes e da sua vida.

Um dos mais aclamadosfotógrafos portugueses,

Eduardo Gageiro, “regressou” àsua terra natal com uma

exposição que é, em si mesma,uma obra de arte.

As comemorações oficiaisdo 29.º aniversário do 25 de Abril

tiveram como convidado dehonra, o major-general

Carlos Camilo, à data um dosmilitares que fizeram Abril.

momento da celebração de um actohistórico”.

Para Carlos Teixeira, os ideais de Abrilcontinuam vivos: “Temos de projectarnovos horizontes, novas utopias porcumprir, ou seja, a construção do nossofuturo no mundo. É esse o nossoobjectivo e é também minha profundaconvicção que, em conjunto, ocumpriremos.”

Perante uma plateia interessada, oMuseu da Cerâmica de Sacavém acolheua sessão solene da celebração da revoluçãodos cravos, marcada por discursos oficiaisdirigidos para a reconstrução social eeconómica de Portugal. A presidente daAssembleia Municipal, Maria IreneVeloso, quis deixar presente que “o poderlocal democrático que passámos a ter éalgo que devemos a Abril e este é o

Com mais de quarenta anosdedicados à vida militar,

o major-generalCarlos Camilo

foi uma referência discreta,mas actuante no MFA.

A partir de 73, participouactivamente nas reuniõesconspirativas que foram aantecâmara da Revolução.

Na madrugada do dia 25 deAbril foi o responsável pela

segurança da unidade quecomandava e pela ligação

com as forças que ocuparamo Quartel-General de Lisboa e

o Rádio Clube Português.Com um currículo militar

riquíssimo, onde se destacamas Medalhas de Mérito

Militar e a Cruz da Ordem daLiberdade, Carlos Camilo

não esquece os anónimos quefizeram a revolução.

O que significa para sirelembrar o 25 de Abril?

Significa reviver momentos queforam importantes quer a nível pessoalquer a nível do próprio país. Estousempre disponível para recordar estadata mas sempre numa perspectiva defuturo, ou seja, é bom refrescar amemória mas desde que essa memórianão se esgote nela mesma. Não basta,portanto, olhar para aquilo quefizemos. É preciso saber para ondequeremos ir.

“As Portas que Abril Abriu” jáestão de facto abertas, ouainda há muitas por abrir?

Penso que ainda há muita coisa porfazer. As portas, essas, continuamabertas no sentido da construçãopositiva do nosso país e da vida emsociedade. O que foi importante foi o25 de Abril abrir essas portas. O queaspiro é que este país consiga resolveros problemas com que se depara.Ainda hoje, continuo a sonhar comum país melhor.

Tinha consciência do impacteque iria ter a revolução quepreparavam?

Entrei no movimento por umaquestão meramente corporativa, emJulho de 1973, sem ter ainda qualquerintenção de derrubar o regime. Somentecom o desenvolvimento de todas asreuniões e discussões que se seguiramé que fui assumindo um outro tipo deconsciência. Só quando cheguei ao dia25 de Abril é que tive a perspectiva deque era importante derrubar o regimee criar condições de democracia emPortugal. Por isso resolvi decidir-me autilizar a ferramenta profissional de quedispunha, ou seja a força, porque meconvenci que não havia outra forma deresolver o problema, para que este paístomasse o seu destino nas suaspróprias mãos.

É importante referir que não erapossível fazer o 25 de Abril sem osmilhares de homens que, hoje, nãoestão na ribalta. Não se esqueçam quesem os anónimos não era possívelfazer-se o que se fez.

Recordar Abril e perspectivar o futuro

Major-general Carlos Camilo

Continuoa sonhar com

um país melhor

Comemorações

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Comemorações

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Com o 25 de Abril aparece oEduardo Gageiro maisinstitucional: o fotógrafo oficialda Presidência da República eda Assembleia da República.Como é que conseguiu ligar asua irreverência profissional àsregras rígidas da fotografiaprotocolar?

Depois da Revolução convidaram--me para fazer fotografias para umcatálogo oficial da Assembleia daRepública. As pessoas, nessa altura, já meconheciam bem, especialmente pelotrabalho que fiz durante a própriarevolução. Mais tarde, necessitaram de umfotógrafo para determinadas sessõesparlamentares mais importantes, e foi daíque veio o convite para trabalhar para esseórgão do Poder Central. Era um trabalhode “bate-chapas”, que não fazia comgrande prazer, embora fosse necessáriodo ponto de vista financeiro. Fui ficandoe só agora, com o Governo actual, é queprescindiram dos meus serviços e foramcontratar o fotógrafo oficial do partidodo Governo.

Sacavém e a Fábrica da Loiça.Duas imagens marcantespara si...

A fábrica hoje já não me diz nada.São apenas recordações de um tempodiferente, e só tenho pena de tudo teracabado da forma como foi, com dramasfamiliares de milhares de pessoas.Continuo a falar com antigos tra-balhadores, e tratam-me sempre comgrande carinho, pois recordam-se dosbons tempos que passámos. Quanto àcidade, embora não seja muito bela e se

tenha transformado num dormitório deLisboa, é a minha cidade. Tem um museulindíssimo, uma frente ribeirinha que,infelizmente, se continua a degradar, masmantém alguns encantos, principalmentepara as pessoas que aqui nasceram e foramcriadas.

Embora em algumas alturas daminha vida, principalmente quandotrabalhei no Século Ilustrado e naPresidência da República, não tenha tidomuito tempo disponível, penso que aolongo dos últimos cinquenta anos, fuifotografando a cidade e as suas gentes deuma forma contínua.

Num “flash” da sua memória o25 de Abril é o seu grandemomento?

É o mais importante, quer a nívelprofissional, quer a nível pessoal. Até aísempre tive medo de morrer sem ver essedia e fiquei com a sensação que, depois daRevolução, poderia morrer feliz. É claroque, para mim, que vivi os momentosmais importantes ao lado do meu amigoSalgueiro Maia, o 25 de Abril teve umimpacto tremendo. Fiz algumas fotosmarcantes, como aquela em que na sededa PIDE o soldado retira a fotografia doSalazar, e estive presente nos momentosmais dramáticos, como o encontro dastropas no Terreiro do Paço.

Tive a felicidade de ter boas

Aos 68 anos, Eduardo AntunesGageiro assume-se comoum fotógrafo que sempre

procurou a diferençae a ruptura com

o socialmente instituído.Com um passado riquíssimo,

onde se destaca a suapassagem pela Presidência da

República (foi o fotógrafooficial durante os mandatos

presidenciais do generalRamalho Eanes), Gageiro, ementrevista à Loures Municipal,

deixa expressa a sua vontadeem continuar e assume que a

fotografia será sempre apaixão da sua vida.

Com centenas de prémiosconquistados por esse mundofora, vários livros publicados

e fotografias marcantes,nomeadamente as que dizem

respeito ao 25 de Abril, estesacavenense acredita que

Loures é uma terra “com umfuturo risonho pela frente”.

informações e depois a coragem de estarpresente. Nestas condições o importanteé não ter muito medo, pois algum todostêm, e o factor sorte também é decisivo.Depois é saber aproveitar e viver omomento.

Qual a fotografia maismarcante da sua vida?

Tenho algumas fotografiasimportantes, como uma que tireiaquando da tomada de reféns duranteos Jogos Olímpicos de Munique, em1972, ou aquela na sede da PIDE, que járeferi.

Se tivesse de escolher alguma, talvezoptasse por uma em que o Salgueiro Maiacerra os dentes e morde o lábio e que foitirada na altura em que a tropas deCavalaria 7, fiéis ao Governo, optam poraderir à Revolução. Mais tarde ele disse-me que esse foi o momento em que seapercebeu que a Revolução triunfara.

É um saudosista ou procuraacompanhar odesenvolvimento?

Tenho alguma dificuldade de aderirao digital, em termos de fotografia,porque gosto muito do cheiro dolaboratório. Essa continua a ser umapaixão. No entanto, como autodidactaque sempre fui, a inovação e amodernidade fazem parte da minhamaneira de ser. Tento sempre procurar eacompanhar a criação e a novidade. Tiveuma vida cheia de emoções, guardo emminha casa um espólio assinalável quemais tarde será entregue ao Museu daCerâmica de Sacavém, mas não me vejocomo um saudosista.

Como é o concelho de Lourespelos olhos de EduardoGageiro?

Embora tenha nascido aqui,infelizmente conheço pouco da regiãosaloia. Ainda assim vejo esta zonacomo uma terra de gente boa, fraternae muito próxima da sua terra. Comooptimista que sou, olho para Lourescomo uma terra com muitaspotencialidades e com um futurorisonho pela frente.

Como avalia a fotografiaportuguesa dos anos 50?

Nessa altura estava muito na moda achamada “fotografia de salão”, muitorebuscada, onde perdurava o pôr do Sol,as paisagens idílicas, entre outras. Semter noção disso, penso que fui fazendouma ruptura com esse quadro socialinstituído. Talvez por isso mesmo, apartir dos dezasseis anos comecei a entrarem concursos de fotografia e ganheiimensos prémios a nível nacional einternacional. O primeiro prémio queganhei, em 1955, foi num concursoorganizado pelo Sindicato dosEmpregados de Escritório do Distritode Lisboa. Escusado será dizer que causeisensação devido à minha tenra idade.

Começou entãoo fotojornalismo...

É verdade. Também por essa alturacomecei a trabalhar para uma revista deVila Franca de Xira chamada VidaRibatejana. Como tinha a tal imagem demarca um pouco diferente dos fotógrafosda altura, tive muita aceitação e, em 1957,fui trabalhar para o Diário Ilustrado.

Como não tinha grande experiência,comecei por trabalhar no laboratório e,só mais tarde, é que comecei a serrequisitado para fazer trabalhos deentrevistas onde me esmerei para mostrarserviço. Algum tempo depois haviajornalistas que já me escolhiampreferencialmente a mim para fazeralguns trabalhos. A partir daí, com altose baixos, não mais parei e a fotografia e ofotojornalismo acompanharam-me aolongo de toda a minha vida.

De que forma surge afotografia na sua vida?

O meu pai tinha um pequenoestabelecimento comercial em frente àantiga Fábrica da Loiça de Sacavém e eu,ainda muito novo, aprendi a convivercom os operários da fábrica.

A partir de certa altura, o meu paidecidiu que a minha progressãoprofissional deveria de passar pela própriafábrica.

visão marcou-me e, como o meu irmãoArmando tinha uma pequena máquinafotográfica de plástico, que felizmenteainda guardo de recordação, iniciei-me nafotografia tentando registar os rostos, osolhares e as expressões de toda essamiséria social.

Mais tarde, alguns amigos empres-taram-me melhores máquinas foto-gráficas e, com a ajuda de alguns colegasque me iam dando algumas dicas a nívelestético e técnico que me fizeram evoluirbastante.

Embora seja um autodidacta, pensoque cedo mostrei que tinha algumaqualidade, já que ia conseguindo registaros momentos certos e captando osolhares mais profundos de umadeterminada situação.

Primeiro fui paquete e depoisempregado de escritório neste enormecomplexo industrial mas, como é óbvio,devo ter sido o pior empregado deescritório do mundo, pois não tinhaaptidão para a profissão.

Mas a verdade é que foi esse facto queme marcou toda a vida: a partir dos doze,treze anos, comecei a ganhar sensibilidadepara determinados factos, como porexemplo ver, à saída da fábrica, os seusantigos operários a pedirem esmola. Essa

“Os meusideais ficaram

marcadosno meu

trabalho”

Eduardo Gageiro

Armando Mesquita, encarregadoda secção de escultura da Fábricada Loiça de Sacavém

Pessoas e lugares

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Pessoas e lugares

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desenvolvimento de projectos escolares,transportes e alimentação escolares, apoioa crianças com necessidades educativasespeciais, segurança, requalificação doparque escolar, entre outras.

De entre os diversos organismoscom assento no CME, destacam-se, paraalém da Câmara Municipal e da DirecçãoRegional de Educação, associações depais, associações de professores dosdiversos níveis de ensino, associações deestudantes, associações de solidariedadesocial, Segurança Social, forças desegurança, centros de saúde, centros deemprego e serviços públicos da área dajuventude e desporto.

Reunindo com uma periodicidademínima anual de quatro vezes, o CMEvai promover a sua primeira reuniãoainda durante o corrente ano escolar.

O apoio alimentar aos mais novos,especialmente aos mais carenciados, temtido um forte incremento nos últimosanos. Tratando-se de um dos factoresmais importantes para o sucesso escolar,a Autarquia empenhou-se na imple-mentação do programa de alimentaçãoescolar a preços reduzidos, que no anode 2002 abrangia apenas três jardins-de--infância e duas escolas básicas e que hoje

contempla já mais de 22 mil alunos,divididos por 12 escolas do ensino básicoe 16 jardins-de-infância. O custo mensalda alimentação nos refeitórios escolaresestá directamente relacionado com orendimento per capita das famílias dosalunos, variando entre os 10,44 e os 53euros, no caso dos jardins-de-infância, edos 12,81 até aos mesmos 53 euros paraas escolas básicas.

Refeições nas escolas

Alargamento de serviçosé uma realidade

Conselho Municipal de Educação

Agenteseducativosintegrados

Cumprindo os apertados prazosgovernamentais que fizeram com queapenas 30 por cento dos municípiosportugueses cumprissem este desiderato,a Câmara de Loures criou o ConselhoMunicipal de Educação (CME), órgão quetem por objectivo promover a coordenaçãoda política educativa a nível concelhio,articulando a intervenção de diversosagentes educativos e parceiros sociais,analisando o sistema educativo em vigor epropondo alterações de forma a encontrarmaiores padrões de eficiência e eficácia.

O Conselho Municipal de Educaçãovem criar uma plataforma de discussãoentre os inúmeros parceiros envolvidosno processo educativo que pretendemencontrar soluções para questões de vitalimportância como são as políticas sociais,formação profissional, emprego, saúde,

Embora já existisse, desde1999, legislação prevendo a

constituição de instânciasmunicipais que superin-

tendessem matérias referentesà educação, somente em

Janeiro do corrente ano foiregulamentada a transferência

efectiva e formal de taiscompetências para os

municípios.

Regime de Apoio Municipal à Criação e Beneficiação de Equipamentos

Primeiros apoios já atribuídos

Num esforço financeiroassinalável, o Município irá

ceder terrenos e comparticiparobras de construção e

beneficiação de equipamentoscolectivos num montantesuperior a 800 mil euros.

concelho, as entidades em causapromovem actividades no âmbito doapoio à terceira idade, infância etoxicodependência, bem como em áreasdiversas como o desporto, a cultura e orecreio. Das candidaturas propostas, trêsreferem-se a obras de remodelação deinstalações já existentes (Lar Infanta D.Maria, Associação Luís Pereira da Mota eGrupo União Lebrense), umacorresponde à aquisição de lojas naQuinta do Mocho para funcionamentode creche e ATL (CSEPDC), enquanto asrestantes prevêem a construção, de raiz,de sedes sociais e espaços paradesenvolvimento de actividades diversas.

As instituições beneficiadas, todaselas com um trabalho comunitário dignode registo nas mais diversas áreas, têmagora um ano para confirmar a suaintenção de prosseguir com as obraspropostas, depois de conhecerem os reaisapoios que irão auferir.

20 000,00 eurosCREACIL – Cooperativa de Reabilitação,Educação e Animação de Crianças

Cooperativa Socio-educativapara o Desenvolvimento Comunitário

Associação Carnaval de Loures

Centro Unitário de Reformados, Pensionistase Idososde Santa Iria de Azóia

Associação Luís Pereira da Mota

Grupo União Lebrense

Lar Infanta D. Maria

Associação Pró-Infância “O Saltarico”

Construção de instalaçõespara centro ocupacional e ATL

Aquisição de espaço para creche e ATL

Construção de centro de dia

Equipamento social e pavilhão para construçãoe manutenção de carros alegóricos

Remodelação de imóvel paratratamento de toxicodependentes

Remodelação da sede e construçãode recinto polivalente para festas

Remodelação do edifício do lar

Construção de instalaçõespara creche e ATL

ObjectivoFreguesiaEntidade Promotora Valor atribuído

Santo Antóniodos Cavaleiros

Loures

Santa Iria de Azóia

Loures

Santo Antão do Tojal

Sacavém

Lousa

Santo Antóniodos Cavaleiros

25 000,00 euros

20 000,00 euros

40 000,00 euros

7 000,00 euros

20 000,00 euros

20 000,00 euros

30 000,00 euros

182 000,00 eurosTOTAL

137 568,46 eurosCooperativa de Solidariedade Social

“Os Amigos de Sempre”

Associação Carnaval de Loures

Associação Cultural e Recreativada Milharada e Sete Casas

Grupo Desportivo UniãoAlegria Estacalense

Corpo Nacional de Escutas

Construção de lar, centro de diae espaço jovem

Construção de polidesportivo

Equipamento social e pavilhão para construçãoe manutenção de carros alegóricos

Construção de sede

Construção de sede

ObjectivoFreguesiaEntidade Promotora Valor atribuído

São João da Talha

Loures

Loures

Santa Iria de Azóia

São João da Talha

78 810,07 euros

130 435,65 euros

246 705,44 euros

31 424,27 euros

624 943,89 eurosTOTAL

Depois de, nos anos de 2001 e 2002,terem dado entrada na Câmara dezenasde processos de candidaturas ao RAME,foram agora conhecidas, após deliberaçãoda Reunião de Câmara do dia 29 de Abril,as instituições que serão contempladascom cedência de terrenos, e verbas para aconstrução de sedes sociais e remodelaçãode outros equipamentos colectivos.

Distribuídas por sete freguesias do

Lar Infanta D. Maria, em Lousa,será contemplado com verbaspara remodelação do edifício

Apoio financeiro

Cedência de terrenos

Movimento Associativo

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Educação

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Na edição anterior, a Loures Municipal fez ofollow-up do que aconteceu na 1.ª quinzena doMês da Juventude. Agora, deixa aqui o testemunho do que entretanto se realizou.

“Poesom”Integrado na rubrica “Outros Cenários”, das comemorações do Mêsda Juventude, realizou-se na capela da Quinta do Conventinho, a21 de Março, um recital de poesia e música pela associação artísticaArtessetra. Sedeada em Santo António dos Cavaleiros, a Artessetratem como bases essenciais a arte e a interligação das suas principaisvertentes: o público e o artista.

“Dedos de Linho”O Museu da Cerâmica acolheu, no dia 31 de Março,um outro recital de poesia e guitarra apresentadotambém pela Artessetra, com a denominação “Dedosde Linho”.

“In Concerto”A 28 de Março, a vila de Bucelas ouviu In Concerto,uma jovem banda local.

KaraokeA grande adesão manifestada pelos alunosda Escola Preparatória Gaspar Correia, daPortela, demonstra bem a popularidadedeste tipo de manifestações culturais entrea juventude.

Torneio de Futebol 5Equipas mistas disputaram o Torneio deFutebol 5, organizado pela JuventudeMariana Vicentina, realizado na tarde de 29de Março, no Parque Desportivo 1.º Maio,no Catujal.

ExposiçõesDurante todo o mês de Março, os Gabinetesde Atendimento à Juventude (GAJ)receberam grande parte das exposiçõespromovidas pela Artessetera, que mostrouao concelho trabalhos de pintura, gravura efotografia.

DebateA aculturação tribal nas sociedades contemporâneas foi o tema dodebate que ocorreu no Museu da Cerâmica. A discussão, centradana celebração do corpo, enquanto instrumento para marcar adiferença e a individualidade de cada um, contou com a participaçãodo vereador Ricardo Leão, do padre José Luís Borga, do sociólogoVítor Ferreira e dos tatuadores Natasha e Fontinha.

MêsdaJuventude

Destaque também para a exposição dejoalharia de Bruno Precatado, que estevepatente na Galeria Municipal de Loures, naqual o artista demonstrou todo umimpressionante trabalho na forma de moldarvaliosos materiais como o ouro e a prata.

1.º Festivalde Verão

Gabinete de Atendimento à Juventude

GAJ de Loures muda de instalaçõesO Gabinete de Atendimento à Juventude (GAJ) de Loures mudou de instalações.Desde 30 de Maio está localizado na Rua do Mercado, no antigo edifício do Tribunalde Trabalho. Os contactos telefónicos são: 219 820 717 ou 219 821 468.

14 de Junho20h00

Boss ACUHFEz SpecialPaulo GonzoPólo Norte

15 Junho10h00

Exposição de Tuninge Car ÁudioParede EscaladaTiro com ArcoBTTPaint Ball

20h00

Santos & PecadoresAdiafaCabeças no ArDelfinsPedro Abrunhosa

Entrada livre

A Câmara de Louresassociou-se à Rádio

Cidade na organizaçãodo 1.º Festival de Verãoque irá ocorrer nos dias

14 e 15 de Junho,no Parque da Cidade,

em Loures.Serão dois dias de

grandes espectáculosque contarão com uma

dezena de bandas quesão do agrado

de todos.

JuventudeJuventude

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A promoção e divulgação daspotencialidades do concelho de Loures e acaptação de investimento são os objectivosque norteiam a realização da Invest Loures,mostra organizada pela Divisão deActividades Económicas, que vai reflectirsobre várias áreas de intervenção, como odesenvolvimento socio-económico,

turismo, habitação, urbanismo, saúde,integração social, dinamização cultural,ambiente, juventude, educação, obrasmunicipais, desporto.

A Invest Loures vai realizar-se entre23 e 27 de Julho no Pavilhão Paz eAmizade, em Loures, e contará, nos cercade cinquenta stands com representações da

Câmara Municipal de Loures, empresasmunicipais, sector privado e associaçõesdo concelho, entre outros agentes.

Os visitantes da Invest Lourespodem ainda participar no fórum sobreinvestimento no concelho, a realizar nodia 25 de Julho, pelas 17h30, naBiblioteca Municipal de Loures.

Invest Loures

Forças de Segurança

Serviço públicoe dever cívico

Não gostam de grandesmediatizações sobre o seu trabalho,mas esforçam-se por criar umaimagem positiva junto daspopulações, desenvolvendo relaçõesde proximidade com os munícipes ede sensibilização dos mais jovens paraas suas actividades.

Aceite a proposta que a direcçãoda revista Loures Municipal for-malizou, encararam a nossa presençaafavelmente e com normalidade,dando conta do que nos esperava naqualidade de observadores privi-legiados das acções de vigilância efiscalização.

Embora parcos em comentáriossobre temas que a opinião pública se

habituou a referenciar – desde ascarências de espaço e a falta deequipamentos até à gestão dosrecursos humanos –, mantêm, sempre,um elevado sentido de respon-sabilidade profissional e de noção dodever cívico de proteger aspopulações.

Há muito que a Autarquia sepreocupa com o estado de con-servação e adequação de algumas dasinstalações. Apesar da construção dasesquadras da PSP em Santo Antóniodos Cavaleiros e Sacavém, e doquartel da GNR em São João da Talha,urge a tomada de decisão políticasobre novos equipamentos paraLoures, Camarate e Bucelas, a

construir em terrenos cedidos peloMunicípio.

Ainda recentemente, o presidenteda Câmara, Carlos Teixeira, abordouo Ministério da AdministraçãoInterna no sentido de sensibilizar atutela para estas prioridades, quemuito podem contribuir para o bem--estar dos profissionais da PSP e daGNR e para o reforço da segurançano concelho.

1.ª Mostra do Concelho

Actividades económicas

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Forças de Segurança

Todo um concelhopara patrulharAssumindo-se Loures como um dos

maiores concelhos do País quanto aonúmero de habitantes (segundo osúltimos sensos, possui sensivelmente200 mil pessoas) seria previsível umadesmultiplicação de homens e deentidades a nível da segurança.

Polícia de Segurança Pública (PSP) eGuarda Nacional Republicana (GNR)têm áreas de jurisdição bem definidas edividem entre si a responsabilidade depatrulhar toda esta imensa área com fortedensidade populacional, embora sejamcoadjuvados, sempre que necessário, comas intervenções da Guarda-Fiscal, Brigadade Trânsito e, nos casos mais graves, coma Polícia Judiciária.

No caso da GNR, apenas oDestacamento Territorial de Loures, comsede na cidade com o mesmo nome, temjurisdição no concelho. Com três postosno território (Loures, São João da Talha eBucelas) e mais o posto de Caneças, já noconcelho de Odivelas, a GNR tem umcontingente de 142 militares para uma áreasuperior a 140 quilómetros quadrados.

Quanto à PSP, as forças dividem-se e

há duas divisões que tutelam o concelho.A Divisão de Loures, que também abarcauma área que envolve todo o concelhode Odivelas, à excepção da freguesia deCaneças, tem sob sua guarda as esquadrasde Loures e de Santo António dosCavaleiros. Com 92 profissionais nasduas esquadras referidas, têm de darresposta às solicitações de duas freguesiascom mais de 35 mil habitantes.

A outra divisão, com sede nos Olivais(Lisboa), comporta uma área que vai daApelação a Chelas, e tem nos seus quadroscerca de 470 elementos. Só para oconcelho de Loures, no qual tem duasesquadras (Sacavém e Moscavide), estãoafectos cerca de 140 homens e mulheres,que patrulham uma área de 15quilómetros quadrados na qual residemcerca de 80 mil pessoas.

À lupa

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Loures é um concelho inseguro?

A nível comparativo, estamos ao níveldos outros concelho da Área Metro-politana de Lisboa que, por si só, é umazona complicada do País. Penso queLoures não é um concelho inseguro eque o trabalho das forças de segurançatem sido muito positivo.

Como são definidas asprioridades de actuação?

Tudo começa com um documentoque é por nós elaborado que, inter-namente, designamos de SITREP(Situation Report). Aí estão definidas

Capitão Paulo Silvério

«A nossa principal motivaçãoé a gratidão do cidadão»

todas as ocorrências que se passaram nasúltimas 24 horas na área de intervençãodo Destacamento de Loures. Essasocorrências são comunicadas ao escalãosuperior para serem analisadas e então édecidido qual o tipo de actuação queiremos fazer. Definidas as prioridades,

os comandantes de posto reportam-meo número de elementos necessários parapassar à acção. É claro que todas estasinformações são confidenciais e sãotratadas entre graduados.

Como avalia a situação daescassez de efectivos e dascondições logísticas de quedispõe?

Como comandante de Desta-camento tenho de ser ambicioso e nuncaposso estar satisfeito com o número deefectivos e com as condições logísticas quetenho. Começo por dizer que, setivéssemos mais meios humanos, otrabalho tornar-se-ia mais eficiente. Issoé uma realidade. No entanto, com osmeios que tenho, considero que apopulação não vive num clima deinsegurança. Quanto à logística, pensoque a melhoria das instalações dos postosde Loures e Bucelas é um anseio maisque válido. As portas dos postos estãoabertas à população, e quem nos visitarpoderá confirmar que as condições nestesdois locais estão mais que ultrapassadas.

Com todos estes problemascomo é que a Guarda continuaa motivar homens paraincorporar a organização?

Não há dinheiro nem outrascondições materiais que substituam agratidão que recebemos por parte docidadão quando desempenhamos umaacção para o bem da sociedade. Essa é anossa principal motivação. É essa noçãoque os militares têm, a noção da utilidadepara a sociedade, que os faz continuar.

Loures pode orgulhar-se de terum jovem e eficiente capitão à

frente dos destinos daGNR no concelho.

Paulo Silvério reconhece osproblemas logísticos com que se

debate a GNR, mas tem uma visãopositiva da segurança

no concelho de Loures.

Quartel da GNR de Loures

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Acompanhar um turno daspatrulhas da Guarda Nacional

Republicana é, por si só,uma aventura.

De espírito aberto, uma equipada Loures Municipal seguiude perto o que é ser agente

da autoridade em Portugal.De operações stop a rusgas,

damos conta de uma realidadepouco conhecida da maioria

dos portugueses.

GNR

Acção e razão no “turno da noite”

17 de Maio, 23h45,Posto da GNR de Loures

O ambiente agitado que se vive antesdo início de uma longa noite de trabalhoé já uma imagem de marca. Mais de duasdezenas de homens aprontam-se para sairda sede do Destacamento Territorial deLoures. No comando, o capitão PauloSilvério dá as últimas instruções. Estanoite as ordens são para fazer operaçõesstop em Caneças, Catujal, São João daTalha e Bucelas. Estamos numa sexta--feira e todos sabem que, ao fim-de--semana, o álcool corre nas gargantas de

condutores inconscientes, pelo que estasoperações servem, antes de mais, comoforma de prevenção.

A normalidade é interrompida coma chegada de um detido por posse dehaxixe. Na balança electrónica surge onúmero 1.5 – um grama a mais do que épermitido. Depois desta ocorrência,fomos ao encontro da primeira brigadaque se encontrava em Caneças.

18 de Maio, 00h27, Caneças

Mais de uma dezena de homens jáiniciaram o trabalho. São mandados pararinfractores às regras do código da estrada,potenciais condutores embriagados eveículos em situação irregular. Mas sealguém pensa que haverá pouco risconeste tipo de operações, que se desengane.Pouco antes de sairmos de Caneças, umagente é quase atropelado por umindivíduo que não parou na operaçãostop. De facto, pode-se tornar bemperigoso uma mera operação rotineira.Mas os homens sabem bem disso eestão prevenidos.

1h22, Catujal

Depois de uma rápida viagem,chegámos ao Catujal. A zona éproblemática e, nesta operação, está umagente com uma espingarda bem visível,como precaução. É apreendida umamáquina de jogo ilegal e são levantadosalguns autos por excesso de álcool. Umachamada telefónica pede a comparênciada GNR em São Sebastião deGuerreiros. Um grupo de jovensprovocava desacatos num bar.

2h10, São Sebastião de Guerreiros

Com a chegada de alguns reforços,os primeiros homens entraram no bar.Apercebemo-nos que o grupo que causouproblemas já tinha abandonado o local.Alguns clientes são revistados e o donoé novamente avisado de que os horáriossão para cumprir. Depois deste pequenomomento de alguma emoção, a razãoimpera.

Com pedagogia, os agentes explicama todos os presentes, alguns deles mais

alterados devido ao consumo de álcool,quais as razões desta acção. Sanado oincidente, vamos acompanhar a brigadaque está situada em Santa Iria de Azóia.

2h43, Santa Iria de Azóia

As horas passam e cada vez é maisprovável encontrar condutores na ressacados bares e das discotecas de Lisboa. Oálcool é o grande problema e aparece umcondutor que, no teste do balão, acusa1.47, pelo que será levantado um auto.

Sem nada de especial a assinalar,seguimos para Bucelas.

3h11, Bucelas

À entrada de Bucelas, os homens daGNR estão já no fim do seu “turno danoite”. Uma noite que foi igual a muitasoutras, havendo a salientar algunscondutores com excesso de álcool.Visitamos o posto local, que se encontraem péssimas condições e onde nemexiste parqueamento de viaturas, queassim, têm de ficar estacionadas na viapública. As poucas obras de beneficiaçãoem curso são feitas com a “prata da casa”.

3h41, Loures

Regressamos à base de operações e éfeito um primeiro balanço. Entre detidos,autos levantados e material apreendido,há uma sensação de dever cumprido.

Se pensarmos nos riscos quecorrem, nos ordenados baixos queauferem, nas difíceis condições que lhesestão destinadas e na constante sensaçãode indiferença por parte dos poderesinstituídos, a vida de um guardanacional republicano não é fácil. Se aimagem desta instituição é, por vezes,abalada por escândalos que fazem asprimeiras páginas de jornais, é bom quese dignifique a sua imagem salientandoo seu lado bom. É preciso pensar que,se temos segurança nas ruas e nas nossascasas, isso deve-se a homens e mulherescomo estes que, no anonimato, pro-tegem determinadamente os cidadãos.

Contrafacção de roupa

GNR atenta ao fenómeno

Uma dos crimes mais generalizados por todo o País, acontrafacção de roupa, tem tido uma pronta e eficaz respostapor parte da GNR. Em Loures esse crime também é umarealidade e a Loures Municipal teve oportunidade de sedeslocar ao posto de Caneças para verificar isso mesmo.Atulhada em três divisões do quartel, encontravam-secamisas, sapatos e toalhas de praia das mais variadasmarcas.

Embora se possa pensar que a maioria destas peças deroupa e calçado se aprestavam para serem vendidas emfeiras e mercados, a verdade é que a qualidade dafalsificação tem vindo a melhorar e, nalguns casos, sãomesmo vendidas em lojas aos preços correntes dasverdadeiras.

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Com toda a dimensão daDivisão que comanda, como éque se definem missões edispositivos para umadeterminada actuação?

Para quem chega de novo é normalque pareça um esforço enorme mas,como funcionamos já com ummecanismo muito bem estruturado,torna-se bem mais fácil. Quando hánecessidade de se fazer uma operação,

temos a Secção de Operações que aplaneia, elabora a directiva operacional,envia para cada uma das esquadras, ocomandante selecciona os meios que teme, no mesmo dia e à mesma hora, toda agente está pronta a iniciar o trabalho.

Como classifica Loures emtermos de segurança?

Embora só esteja a comandar aDivisão de Loures há menos de um ano,sou residente no concelho de Odivelashá mais de trinta, pelo que tenho umavasta experiência no que concerne amatérias de segurança nesta área. Diriaque a cidade de Loures será talvez o lugarmais calmo e sossegado de toda a área daDivisão. Quanto a Santo António dosCavaleiros, a situação é um pouco mais

Numa acção concertada entre asesquadras de Odivelas, Loures e SantoAntónio, mais de três dezenas de agentesda Divisão de Loures da PSP estavam nasruas dos dois concelhos. Em Loures,comandados pela subcomissária PaulaMonteiro, os homens e mulheres da PSPtinham ao seu dispor um radar decontrolo da velocidade. A velocidademáxima da via é de quarenta quilómetroshorários, mas o radar estava preparadopara disparar alguns quilómetros acima davelocidade permitida. Meia hora depoisde chegarmos, apareceu o primeiroprevaricador que circulava a 73 km/h, nointerior de uma localidade. O radar disparao seu poderoso flash e segue-se aidentificação, o controlo dos documentosda viatura, a informação do motivo daparagem e a coima. O processo é simples,rápido e preciso.

Embora estivéssemos numa noite deterça-feira, o álcool também faz a sua

PSP

Velocidade e álcool na linha da frente

A estrada continua a ser uma“caixinha de surpresas” para

quem a tem de controlar.Numa noite de trabalho,

encontra-se de tudo um pouco.

aparição. Surge o primeiro automobilistacom 1,4 gramas de álcool no sangue.Segundo a lei, é crime. Será detido epresente a tribunal. Até ao fim da noiteainda serão identificados mais algunscondutores com taxa de alcoolémiasuperior ao permitido. Nem com todasas acções de prevenção os portuguesesaprendem. É pena.

Deixamos Loures e vamosacompanhar os homens de Santo

António dos Cavaleiros. Joaquim Horta,subcomissário da esquadra de uma dasmaiores freguesias do concelho, comandaum grupo de mais de uma dezena deagentes. Aqui não há radar, mascontinuam a encontrar-se prevaricadores.Álcool, documentos falsos e viaturas semseguro ou com a inspecção por efectuar.Perto do fim da noite, uma comunicaçãovia rádio leva dois agentes a pôr cobro auma situação de distúrbios na via públicaperto da Cidade Nova. Um grupo dejovens, alguns deles já identificados pelaPSP por outras situações poucoabonatórias, confraterniza na rua. Vozesao alto, um carro a projectar música queincomoda os moradores. Os agenteschegam e tentam dispersar o grupo, quereage mal quando vê a máquinafotográfica.

Sanado o problema, faz-se o balançoda noite. Foi calma. Faltou a habitualviolência doméstica, os desacatos entregrupos e os roubos de casas e viaturas.De tudo isto e muito mais é feita a vidade um agente da PSP. Zelar pela segurançade todos é um dever, ser cordial e humanonas relações estabelecidas com os cidadãosé uma virtude. É bom encontrar quempõe o bem comum acima dos seusinteresses pessoais.

Comissário Bento Pedruco

«Loures é o lugar mais calmode toda a área da Divisão»

Desde Novembro de 2002 quecomanda a Divisão de Loures

da PSP. O comissário BentoPedruco mostra, em breves linhas,

uma visão muito positiva dasegurança no concelho de Loures.

complicada. Tem uma população muitodiversificada, muitos imigrantes das maisvariadas partes do mundo e um tipo deconstrução de habitações, em torre, quedificulta a actuação da polícia.

É o problema da vida citadina...

Sem dúvida. Num edifício de 8 ou10 andares há pessoas que passam anossem conhecer os seus vizinhos. Até paranotificar alguém é complicado, pois aspessoas, mesmo conhecendo oindivíduo, não sabem o seu nome. Paraalém disso, é mais difícil controlar aspessoas em áreas citadinas, pois os factosdispersam-se sem conhecimento porparte da população. Quando se juntampessoas, geram-se conflitos com maisfacilidade, há maior tendência para aociosidade, logo mais conflitospotenciais e vivências à custa dedeterminadas habilidades.

Como encontrou a Divisão anível de efectivos e logística?

Poderíamos pensar que, com maisgente, iríamos mais além. Deste modo, anossa actuação é mais limitada. Diria quesão os suficientes para assegurar omínimo do serviço.

Quanto às instalações, a maioria delassão muito fracas para aquilo que hoje seentende que deve ser uma esquadra.Quanto à sede da Divisão de Loures, elaestá em condições muito deficientes.Estamos situados num prédio dehabitação adaptado e falta-nos uma sériede condições logísticas que fazem comque, por exemplo, a nossa Secção deInvestigação Criminal tenha de estarsedeada em Odivelas. Ainda assim, pensoque, daquilo que conheço do País,podemos considerar que, quanto apessoal e logística, estamos num nívelmédio alto.

Embora as medidas “impostas” superiormente como o programa“Escola Segura” continue a ter excelentes resultados, a esquadra deLoures foi mais longe e desenvolveu, ela mesma, outras actividadescomplementares. É o caso do programa “Aproximação com aComunidade Escolar”, que visa levar os mais jovens a conhecer asinstalações da PSP e levar os agentes às escolas de Loures. Palestrase demonstrações de actividades policiais são os exemplos maismarcantes das acções desenvolvidas. Um outro programa,denominado “Programa de Prevenção”, levou crianças a fazerem depolícias em mini-operações stop e conduziu os mais jovens aconhecer as instalações do Corpo de Intervenção da PSP na Ajuda.

Esquadra de Loures

Chegar mais perto da população

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Hooliganismo

Euro 2004 em preparação

Embora muitos pensem que o combate ao hooliganismo só se faz nos estádios, os maisatentos ao fenómeno sabem que é nos locais de diversão nocturna que os problemassurgem com mais frequência.

Conhecedor dessa situação, Nuno Anaia sabe que a zona do Parque das Nações e doPasseio Ribeirinho de Sacavém pode ser um foco de problemas: “Em relação ao Euro a únicacoisa que garanto é que o polícia português está tão bem preparado como o seu congénerede qualquer outro país europeu. Depois temos características próprias, como a flexibilidade,que nos fazem ser muito capazes para contornar problemas relacionados com a concentraçãode grandes massas humanas. Penso que a grande aposta vai ser nas equipas de intervençãorápida, capazes de uma intervenção mais “musculada”, se necessário. No entanto, tambémé necessário que sejam criados, por parte do Governo, alguns normativos que reforcemexcepcionalmente o nosso poder, bem com restringir as movimentações em algumas zonasda cidade de Lisboa e dos arredores.”

Como caracterizaa área geográficasob responsabilidadeda Divisão dos Olivais?

Poderia dizer que superintendemosuma área mista: no concelho de Lisboa enas freguesias da Portela e Moscavide,

Cães perigosos

Nova armanovos problemas

Nos últimos anos tem surgido umfenómeno preocupante no concelho deLoures: os cães de guerra. As raças Pitt-Bull, Rotweiller e Doberman são as maisvistas e as lutas entre estes animaistambém têm sido assumidas pelacomunicação social como práticapermanente. GNR e PSP estão atentasao problema e, desde que surgiu a novalegislação que veio cobrir o vazio legalexistente, a actuação das forças desegurança tem sido mais efectiva.Açaimes, licenças e vacinação actualizadasão imprescindíveis e, aos proprietáriosdesses animais, fica um aviso: lançar cãescomo arma contra agentes é crime.

Operação Férias

Avisar as autoridadesé fundamental

Com o Verão e as férias a baterem àporta dos portugueses, as autoridadesdeparam-se com um outro problema:assalto a residências. Por isso mesmo osalertas mantêm-se: avise vizinhos e forçasde segurança da sua ausência. Comorefere o Comissário Pedruco, “Em casode contacto fazemos uma vigilância maisapertada às casas das pessoas que vão deférias. Sabemos quais são os vizinhos oufamiliares que visitam a residência durantea ausência do proprietário e, mesmo emcaso de assalto, o facto de avisar a políciaé importante, para contactar maisrapidamente o proprietário.” Já sabe, émelhor prevenir que remediar.

Inovação

As tecnologiasjá chegaram

A Guarda Nacional Republicana e aPolícia de Segurança Pública são máquinaspesadíssimas, pelo que qualquer processode inovação tecnológica envolve elevadoscustos.

Ainda assim, é interessante verificarque a tecnologia do século XXI vaifacilitando o trabalho de todos.Telemóveis, Internet, POS – umaparelho que liga a polícia à base de dadosda Direcção-Geral de Viação –, novosradares, câmaras de vídeo, enfim, umapanóplia de novos e sofisticados meiosao dispor das forças da autoridade quetornam bem mais difícil a vida dosprevaricadores.

Depois dos excelentes resultadosobtidos com a “Escola Segura”, PSP eGNR lançaram mais dois programasdenominados “Idosos em Segurança” e“Comércio Seguro”, que se inserem nochamado policiamento de proximidade.

No caso dos idosos, as autoridadesdestacam alguns elementos para

Comissário Nuno Anaia

«O policiamento de proximidadetem dado excelentes resultados»

Comanda desde Setembro do anopassado a Divisão dos Olivais, que

abarca grande parte da zonaoriental do concelho de Loures.

Nuno Anaia, um jovem epromissor comissário da PSP,

defende uma maior interligação dapolícia com a sociedade para se

combater a insegurançacom eficiência.

a nível da Divisão, que implicam menospessoal administrativo. Esse trabalho, aser efectuado no terreno, implica tambémum aumento do número de ope-racionais.

Está prevista, há muitos anos, a criaçãode uma Divisão para Camarate, o quemelhoraria muito a eficiência do nossotrabalho. No entanto, a criação dessaDivisão teria de ser acompanhada com aentrada de novos agentes. Se a populaçãoaumenta, o número de agentes tambémdeve crescer. Gostava de ter um polícia àporta de cada cidadão e fico triste edesencorajado quando passo noconcelho de Loures e vejo que éimpossível cobrir com policiamento todaa área da Divisão.

A zona oriental do concelhode Loures é uma zonaproblemática para a PSP?

Infelizmente penso que sim,sobretudo devido à falta de integraçãoda segunda e terceira geração deimigrantes. Penso que a nossa políticado policiamento de proximidade temdado excelentes resultados, como éreconhecido pelas forças políticas da região.O problema é que para se fazer esse tipode policiamento, especialmente nosbairros mais complicados, é preciso umnúmero muito elevado de agentes. Como advento dos programas de intervençãocomunitária, o trabalho a efectuar torna--se mais fácil pois há outras instituiçõesque também ajudam neste trabalho deinserção social. É bom saber, também,que não existem gangs organizados emLoures. O que temos é alguns confrontosentre bairros e entre etnias, especialmentejunto da população escolar. Mas tudoisto só se resolve se oferecermos a essagente novas ocupações de cariz social,cultural, recreativo e desportivo.

temos uma área eminentemente citadina;nas restantes freguesias do concelho deLoures, uma zona mista entre ruralidadee espaços de habitação. Não temosnenhum bairro onde se possa dizer quea polícia não entre. O que temos é bairrosde realojamento e bairros de génese ilegalque se podem considerar problemáticose que também trazem problemas paraoutros bairros contíguos.

Esta caracterização tornao trabalho mais difícil...

É verdade. A nova filosofia não seprende com a eliminação da abertura denovas esquadras, como se tem vindo adizer, mas sim com um misto de aberturade esquadras e a criação de novas unidades

Policiamento de proximidade

Idosos e comerciantes são prioridadesacompanhar os “menos jovens” nasdeslocações a bancos e terminaisMultibanco, especialmente nos dias dolevantamento das pensões sociais.

Por outro lado, há uma especialatenção a lares, centros de dia e espaçosverdes, mais utilizados pela terceira idade.

Quanto ao programa “Comércio

Seguro”, lançado em 2000, depois defeito o levantamento dos estabele-cimentos comerciais existentes, osagentes deslocam-se a estes locais fre-quentemente, tentando sensibilizar osproprietários para os cuidados a ter e, emcaso de tentativa ou consumação deassalto, quais os passos a dar.

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É vasto e complexo o universo dasocorrências com que têm de lidar osagentes da Escola Segura: furtos nointerior e no exterior das escolas,agressões, ameaças, assaltos às instalações,toxicodependência, vandalismo eabandono escolar são alguns dosproblemas com que se debatemdiariamente.

Fazendo um verdadeiro trabalho deequipa, as forças policiais que têm aresponsabilidade de levar a bom portoeste programa trabalham em estreitacolaboração com as escolas, a segurançasocial, as juntas de freguesia, a Câmara,os bombeiros e as colectividades.

Apesar de os meios humanos e

materiais serem insuficientes, face aogrande número de escolas e de alunos, econsequentemente de solicitações, osbons resultados obtidos por esteprograma, no concelho de Loures,demonstra que, com empenho eprofissionalismo, é possível encontrarmetodologias e estratégias adequadaspara minimizar e resolver os problemasque vão surgindo.

A nossa ronda começou bem cedo,por volta das 8h30 da manhã, na EscolaEB 2,3 João Villaret, em Loures. Achegada do carro da Escola Segura ésempre motivo para uma efusiva eacalorada recepção. Os mais pequenosfazem fila para cumprimentar o agentede serviço e estranham a presença dofotógrafo e do jornalista.

O primeiro local visitado foi oConselho Executivo. Ali se trocaramopiniões acerca de alguns alunos maisproblemáticos e da segurança da escola.

Depois, seguimos para a Escola EB2,3 Luís de Sttau Monteiro, ainda emLoures. Uma vez mais, a recepção foiespontânea e acolhedora, demonstrandoque todos têm uma grande estima eamizade pelos agentes da Escola Segura.

Prosseguimos pela Escola EB 1 N.º 6

Veleda, na manhã do próximo dia 17 deJunho, em vários locais de SantoAntónio dos Cavaleiros, com o objectivode sensibilizar os automobilistas para aprevenção rodoviária.

No final da nossa ronda, pudemosconcluir que existe uma imagem muitopositiva deste programa por parte detodos os intervenientes no processoeducativo, resultante da rápida respostadada pelos agentes às solicitações que lhessão feitas, da alegria e simpatia presentesno trabalho, bem como dadisponibilidade para colaborar com asvárias entidades.

Para além de contribuírem paraaumentar os índices de segurança, osagentes do programa Escola Segura são,de facto, considerados verdadeirosamigos.

Programa Escola Segura

Amigos para além de tudo

Implementado no concelho deLoures em 1996, o programa

Escola Segura é garantido pelaPolícia de Segurança Pública

(PSP) e pela Guarda NacionalRepublicana (GNR) nas suas

respectivas áreas de intervenção.

Os númerosda Escola Segura

61 escolas13 085 alunos1522 professores440 auxiliares

A revista Loures Municipalacompanhou, no dia 27 de Maio,

uma ronda com o agente JoãoBorrego, da PSP, e pôde constatar

a excelente relação que existecom os conselhos executivos dasescolas, com os alunos e com os

funcionários.

Um diacom a

Escola Segura

da Póvoa de Santo Adrião – porque asáreas de intervenção das forças desegurança não seguem as fronteirasgeográficas dos concelhos –, passou pelaEscola Secundária José Cardoso Pires eterminou na Escola EB 2,3 Maria Veleda,

ambas em Santo António dos Cavaleiros.Nesta última escola, realizou-se uma

reunião preparatória da simulação deuma operação stop a levar a cabo pelosalunos do 5.º Ano da Escola Maria

Estando Portugal na cauda da Europa no que toca aos números da sinistralidaderodoviária, a esperança reside essencialmente nos mais novos. Por isso, GNR ePSP desdobram-se em acções de sensibilização. Os resultados são bons e, porvezes, são as crianças que obrigam os adultos a cumprir as regras do código.

Para o comissário Nuno Anaia a solução é simples: “Penso que só apreendendoviaturas e cartas de condução e tornando mais caras as segundas vias é que aspessoas vão pensar duas vezes no que estão a fazer.” Já o capitão Paulo Silvérioacredita nos mais novos: “É um problema muito preocupante mas a próximageração já irá encarar a segurança rodoviária de outra forma.”

Prevenção Rodoviária

A esperança está nos mais novos

O programa Escola Segura tem múltiplas vertentes. No dia 28 deMaio, os alunos do 1.º Ano da Escola EB1 de Lousa aprenderam comos agentes da Guarda Nacional Republicana o significado de algunssinais e de algumas regras de trânsito.

Os sinais de trânsito, limites de velocidade, sentido obrigatório,aproximação de bandas sonoras e as normas básicas doatravessamento das passadeiras, na perspectiva de peões eautomobilistas, foram alguns dos ensinamentos aprendidos pelosmais pequenos e que, provavelmente, nunca mais esquecerão.

Acção de sensibilização

Sinais e regras de trânsito

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À lupaÀ lupa

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A crescente preocupação com asquestões de segurança e de exclusão socialobriga à participação de todos os sectoresda sociedade na procura de soluções paraos problemas existentes.

O Conselho Municipal de Segurança(CMS) é uma entidade de âmbitomunicipal com funções de naturezaconsultiva, de articulação, informação ecooperação. Tem como objectivo

Conselho Municipal de Segurança

Segurança é preocupação de todoscontribuir para aprofundar oconhecimento da situação de segurançana área do Município, através da consultaentre todas as entidades que oconstituem, formulando propostas desolução para os problemas demarginalidade e segurança dos cidadãos.Promove, ainda, discussões sobre asmedidas a adoptar no combate àcriminalidade e à exclusão social.

A informação necessária à realizaçãodeste estudo foi recolhida entre Setembroe Outubro de 2002, através de uminquérito à população do concelho comidade igual ou superior a 18 anos, quecompreendeu 2260 entrevistas.

O estudo incidiu sobre três tipos dedelitos associados aos sentimentos deinsegurança dos cidadãos: contra pessoas,viaturas e residências. Foi estimado que18 por cento dos inquiridos sofrerampelo menos um dos tipos de delitosconsiderados, durante o ano de 2001,mas apenas 12,5 por cento foramvitimados no concelho de Loures.

Loures mais seguro que Lisboa

A vitimação de 12,5 por cento emLoures é inferior quer à de Lisboa, em

Este conselho é constituído pordezenas de pessoas, oriundas de váriossectores da sociedade civil, incluindorepresentantes de todos os órgãos daadministração local, bombeiros,Ministério Público, forças policiais,assistência social, escolas, instituições desaúde e de solidariedade social, bem comorepresentantes de entidades de âmbitoeconómico, patronal e sindical. A Câmarafornece o apoio logístico necessário aofuncionamento do CMS.

No âmbito das suas atribuições,compete ao CMS dar pareceres sobre aevolução dos níveis de criminalidade e acapacidade operacional das forças desegurança; acompanhar e apoiar as acçõesde prevenção da toxicodependência e deanálise da incidência social do tráfico dedroga que, pela sua particular vul-nerabilidade, se revelem de maiorpotencialidade criminógena e maiscarenciadas de apoio à inserção. Nareunião de 28 Maio, o CMS apreciou emprimeira mão o relatório interpretativodo Observatório de Segurança acerca davitimação e segurança no concelho deLoures, tendo aprovado a realização deum novo estudo sobre a segurança dajuventude escolar.

Observatório de Segurança

Primeiro relatório já está disponível2000 (17,5%), quer à ocorrida em Almadaem 2001 (15%). Num contexto europeu,estes valores são inferiores à generalidadedas áreas urbanas de outros países.

Os inquiridos consideram a suafreguesia de residência mais segura doque a generalidade do concelho. A nível

O Centro de Estudos e Sondagensde Opinião da UniversidadeCatólica realizou um estudo

acerca da “vitimação e segurançano concelho de Loures”, na

sequência do protocolo assinadoentre o Município e aquela

universidade.

da freguesia de residência, as mulherestendem a ser mais inseguras que oshomens. A insegurança aumenta com aidade, com a exposição à violência, como facto de ter sido vítima de um delito ecom a taxa de vitimação em habitaçõesna zona de residência.

Polícia Municipal

Candidatura em cursoDados do Relatório Interpretativodo Observatório de Segurança

A criação da Polícia Municipal éconsiderada como “importante” ou “muitoimportante” por 80% dos residentes noconcelho, com dezoito ou mais anos.

Capitão Paulo Silvério – GNRAs diversas forças de segurança têm

de trabalhar em conjunto e não emconcorrência, até porque as competênciassão completamente diferentes. Por tudoisso considero que será muito útil para oconcelho a criação da Polícia Municipal.

Comissário Bento Pedruco – PSP Loures

É uma medida muito positiva. Pensoque será uma polícia mais vocacionadapara os problemas do foro municipal o quelibertará alguns agentes da PSP paraactuar na área criminal.

Comissário Nuno Anaia – PSP Olivais

É bastante interessante. Acima de tudoirá libertar a polícia para outras áreas,enquanto a polícia municipal ficará maisligada ao trânsito e à venda ambulante.Posso dizer que a Polícia Municipal libertar--me-ia cinco agentes por cada turno deseis horas, o que é muito.

Quinta das Sapateiras, local do futuro quartel da PML

Atendendo a que o concelho deLoures apresenta, nos últimos anos, umdesenvolvimento significativo – comespecial relevo para o aumento dadensidade populacional e para ocrescimento urbano –, houve necessidadede encontrar soluções que contribuíssempara aumentar as condições de segurançae fiscalização no território concelhio.

Com a criação da Polícia Municipalde Loures (PML), cuja candidatura estáem apreciação no Ministério daAdministração Interna, pretende-seactuar na área da fiscalização em matériade edificação e urbanização, parquehabitacional, comércio, saúde pública,averiguações e intimações, circulaçãorodoviária e estacionamento deveículos, defesa da natureza, doambiente e dos recursos cinegéticos,criminalidade, ruído, bem como apoiaro trabalho já desenvolvido pelas forçasde segurança.

Por outro lado, a presença da PolíciaMunicipal nas ruas do concelho terá aindauma acção dissuassora da criminalidade.

Sentimentos de insegurança no concelho de Loures

PercentagemProblema dos inquiridos

que o identificaram

Droga 56

Falta de segurança 30

Desemprego 28

Pobreza 27

Saúde pública 13

Falta de civismo 13

Crime 11

Degradação de costumes 4

Outro 3

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Participaram cerca de trezentos idososno 3.º Festival de Desporto Sénior,realizado a 17 de Maio, no PavilhãoFeliciano Bastos, em Loures. Um diacheio de actividade com marcha, golfe,jogos tradicionais, danças de salão, ténis--de-mesa, badmington, basquetebol,corfebol, voleibol e petanca, a animaçãocultural, levada a cabo pela banda“O menino é lindo”, o desfile dospraticantes, cuja jovialidade física eespiritual garantiu à exibição grandedinâmica e criatividade, e finalmente ademonstração das classes de Lousa,Apelação, Sacavém, Santo António dosCavaleiros, Bobadela, Portela, Moscavide,Santa Iria e Loures. Para Junho, estáagendado um convívio no Parque

No âmbito do protocolo celebradoentre a Câmara e o Sport Lisboa eBenfica, realizou-se, a 12 de Abril

no Pavilhão Paz e Amizade, emLoures, a abertura oficial da

“Escolinha de Futsal“, a primeirado género no País.

Aeróbica e Fitness

Torneio Nacional em Loures

O Pavilhão Feliciano Rosa Bastos, emLoures, foi o local escolhido para arealização, a 13 de Abril, do TorneioNacional de Aeróbica Desportiva eFitness, tendo contado com a presença devárias dezenas de atletas.

Com apoio da Divisão de Desportoda Câmara e coordenação do Depar-tamento de Aeróbica da FederaçãoPortuguesa de Ginástica, este eventoenquadra-se na perspectiva dealargamento e diversificação da ofertadesportiva aos munícipes do concelho,criando condições para dar a conhecernovas vertentes do fenómeno des-portivo.

almejado troféu, que o vereador dodesporto da Câmara de Loures, RicardoLeão, pessoalmente entregou.

As oito equipas inscritas para estaprova (Bobadelense, Loures, Saca-venense, Santa Iria, Águias de Camarate,Pinheiro de Loures, Vitória de Setúbal eCasa Pia) deram provas de um futebolde alto nível, com especial incidência paraas formações que arrebataram os primei-ros postos da tabela classificativa – CasaPia, Sacavenense e Loures.

Abertura oficial

Escolinhade Futsal

Numa primeira fase, a “Escolinha deFutsal” será composta por duas classesde jovens atletas com idades entre os 6 eos 12 anos, sendo a formação ministradapelos professores João Pinto e PedroHenriques. As inscrições e a respectivaformação são gratuitas.

Na apresentação pública da“Escolinha de Futsal” estiverampresentes, pela parte da Câmara, opresidente, Carlos Teixeira, e o vereador

Ricardo Leão; pela parte do Benfica, odirector do futsal, Luís Moreira, e otreinador da equipa sénior, Alípio Matos,e ainda o seleccionador nacional damodalidade, Orlando Duarte.

Esta iniciativa vem no seguimentodo protocolo de cooperação assinado emfinais de 2002 entre a Câmara e o SportLisboa e Benfica, com vista aodesenvolvimento desta modalidade noconcelho de Loures.

O Casa Pia, ao vencer na final oSacavenense por duas bolas a

zero, foi o grande vencedor do IITorneio de Futebol do Concelho

de Loures para o escalão deiniciados, que decorreu em

Loures e no Catujal, entre 18 e 20de Abril.

Após uma emocionante fase deapuramento, onde o Sacavenense sesuperiorizou ao Loures na luta peloacesso à grande final por apenas três golosde vantagem no cômputo dos jogosdisputados, as partidas decisivasdeixaram boas recordações ao públicopresente no Campo José da Silva Fariaque, em pleno Domingo de Páscoa, nãodeixou de marcar presença em elevadonúmero.

No jogo decisivo, os “gansos”mostraram a sua superioridade ao marcardois golos na etapa complementar, elevaram para Pina Manique o tão

Torneio de Futeboldo Concelho de Loures

Casa Piaarrebata

troféu

3.º Festival

Desporto SéniorMunicipal do Cabeço de Montachique.

Presente no encontro, o presidenteda Câmara, Carlos Teixeira, reiterou aaposta nesta iniciativa que, disse,“representou um investimentomunicipal com custos directos na ordemdos 150 mil euros. Temos que saberdistinguir as nossas riquezas. A Autarquiaaposta em dois grupos diferentes: osjovens e os idosos, porque são quem estámais desprotegido, os que se encontramna faixa intermédia, são capazes de criaras suas próprias dinâmicas”.

“Quero deixar expresso o meurespeito, simpatia e admiração pelo quefazem, pelo que são, pelo que foram epelo significado que dão ao nossoconcelho”, acrescentou.

Mais de três centenas de atletas, emrepresentação de dezenas de colec-tividades do concelho de Loures e dodistrito de Lisboa, encontram-se adisputar a 19.ª edição do Troféu “Corridadas Colectividades do Concelho deLoures”, em atletismo.

A última prova disputada, a 14.ªCorrida dos Jogos do Tejo, decorreu nomagnífico cenário da zona ribeirinha doTejo, na zona de Via Rara, freguesia deSanta Iria de Azóia, e contou com cercade duas centenas de atletas, emrepresentação de 18 equipas.

Classificação final

1.º – Casa Pia A. C.2.º – S. G. Sacavenense3.º – G. S. Loures4.º – S. C. Pinheiro de Loures5.º – Vitória de Setúbal6.º – Águias de Camarate7.º – C. F. Santa Iria8.º – A. D. Bobadelense

Atletismo

ColectividadesColectividadesColectividadesColectividadesColectividadescontinuam a corrercontinuam a corrercontinuam a corrercontinuam a corrercontinuam a correr

Desporto

39

Desporto

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O bairro Mato do Antão conquistou o direito de teriluminação pública nos seus arruamentos. O momento foiassinalado com uma cerimónia, na qual estiveram presentes osresidentes bem como Carlos Teixeira, presidente da Câmara, eparte da equipa técnica que acompanha a recuperação do bairro.Chegando a ser classificado como área urbana de génese ilegalirrecuperável, Mato do Antão dispõe de quarenta e seishabitações, onde residem cento e trinta e cinco pessoas, queestão a congregar esforços no sentido de inverter esta classificação.A Câmara está a avaliar a possibilidade de alteração doenquadramento jurídico do bairro e de integrar a sua recuperaçãono âmbito da revisão do Plano Director Municipal.

AUGI

Iluminação públicachega a Mato do Antão

Realizou-se, no passado dia 29 de Março, no Parque Urbanode Santa Iria de Azóia, mais um encontro integrado no ciclode debates denominado “Conversas com Ambiente: ouvirpara intervir”. Fernando Catarino, professor catedrático daFaculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, conduziu areflexão em torno da questão “Que verde temos no espaçourbano?”

Confirmou que a fronteira entre o espaço urbano e o ruralvai-se esbatendo cada vez mais mas que, no contextometropolitano em que Loures se encontra, a mancha verdeainda é significativa, as zonas rurais ainda persistem, não setratando apenas de “microjardins”.

Conversas com Ambiente

O rural e o urbano:onde fica a fronteira

Ambiente

Projectosflorestais

O Departamento do Ambiente organizou, a 14 de Maio,uma visita aos projectos florestais da Quinta de Baixo e doVale, situados em Bucelas, que contou com a presença dovereador Rui Pinheiro. A área do projecto da Quinta de Baixo éde 6,21 ha, integralmente arborizados com pinheiro manso,carvalho cerquinho e cipreste-do-buçaco, e a do Vale é de 3,52 ha,dos quais 2,09 ha arborizados com pinheiro manso, cipreste--do-buçaco e folhosas diversas. Os projectos foram financiadospelo IFADAP, em 70 por cento a fundo perdido, ao abrigo doprograma RURIS – Florestação da Terras Agrícolas para a Quintade Baixo, e de 80 por cento pelo programa Agro –Desenvolvimento Sustentável das Florestas para o Vale.

Jornada de Saúde ComunitáriaO ambiente e a saúdepública em discussão

Ano Europeu das Pessoas com Deficiência

Autocarro europeupassou por Loures

Até ao final do ano, mais de dois mil alunos de todos osníveis do ensino básico e ainda do secundário vão ser alvo deuma campanha de sensibilização no âmbito da educação sexual.Este projecto, organizado pelo Gabinete de Saúde da Câmara,tem por objectivos a prevenção de doenças sexualmentetransmissíveis, a diminuição dos casos de gravidez precoce, aexplicação dos diversos métodos contraceptivos e aindaproporcionar aos alunos novos conhecimentos quanto a temasque a sociedade denomina como “tabus”, nomeadamente amenstruação, o primeiro acto sexual e a homossexualidade,entre outros, de forma a desmistificar algumas ideias erradasque têm passado de geração em geração.

Educação Sexual

Aprenderpara prevenir

As manhãs de sábado e domingo de Maio, Mês do Coração,foram dedicadas à saúde. Numa iniciativa que contou com aparticipacão de gente de todas as idades, o Gabinete de Saúdeconvidou os munícipes a fazerem desporto, monitorizadospor um professor de educação física, em três parques doconcelho – Parque da Cidade de Loures, Jardim Autárquico daPortela e Parque Urbano de Santa Iria de Azóia.

Depois de realizados os exercícios físicos, foi medida atensão arterial a todos os participantes, de forma a diagnosticare prevenir problemas de saúde, ou não fosse esta uma iniciativaque se insere no projecto municipal de prevenção de doençascardiovasculares.

Saúde

Coração Campeãoanima idosos de Loures

Projecto de Intervenção Comunitária da Apelação

Formaçãode voluntários

O Ano Europeu das Pessoas com Deficiência ficou marcadopela deslocação de um autocarro por vários países da Europacomunitária, incluindo a cidade de Loures, onde esteve a 8 deAbril. A iniciativa, promovida pelo Fórum Europeu das Pessoascom Deficiência, contou com a colaboração da ConfederaçãoNacional de Organismos de Deficientes (CNOD) e do Gabinetede Saúde da Câmara, e permitiu a divulgação do trabalho dasinstituições que lidam com deficientes, pautando--se por umamostra de alguns materiais promocionais, como vídeos efolhetos informativos, e por uma campanha de sensibilizaçãodirigida a crianças, com o objectivo de cimentar a importânciada defesa dos direitos dos deficientes.

A Casa da Cultura de Sacavém acolheu, a 7 de Abril, a 1.ªJornada de Saúde Comunitária, inserida na comemoração doDia Mundial da Saúde. Organizada pela Associação dePromotores de Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Socio-cultural, com o apoio do Gabinete de Saúde da Câmara, a jornadavisou a discussão de questões ligadas ao ambiente e suasrepercussões na saúde pública, à defesa dos direitos da criança, àviolência doméstica e criminalidade, entre outras. Na sessão deencerramento, que contou com Jorge Baptista, adjunto dopresidente da Câmara, ficou expresso o empenho do Municípioem combater estes e outros males que ainda afligem muitoscidadãos.

Formar voluntários que dêem acompanhamento e apoiosocial aos idosos com mais de 65 anos de idade, autónomos eem situação de isolamento, residentes na freguesia da Apelação,foi o objectivo da acção de formação realizada pelo Gabinete deAssuntos Religiosos e Sociais Específicos da Câmara, emcolaboração com o Projecto Apelarte, Centro de Saúde deSacavém, Casa de Santa Tecla e a instituição privada desolidariedade social Ajuda de Mãe.

Esta acção de formação, realizada aos sábados entre Outubrode 2002 e Abril de 2003, no Centro Comunitário da Apelação,permitiu a formação de sete jovens, que a concluíram comaproveitamento.

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InstantâneosInstantâneos

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NataçãoAdaptação

ao Meio Aquático

As piscinas de Loures acolheram no passado dia 12 de Abrilmais um festival do Projecto de Adaptação do Meio Aquático(AMA). Esta iniciativa tem como principais objectivos apromoção da expressão físico-motora, a criação de hábitosdesportivos, a melhoria da integração dos alunos na escola e orespectivo sucesso escolar.

O Projecto AMA iniciou-se em 1993, e daí para cá tem sidoum êxito junto da comunidade educativa. Destinado aos alunosdo primeiro ciclo do Ensino Básico, representa um valiosocontributo para o desenvolvimento físico e psicológico dosmais pequenos.

A Gigajoga é uma iniciativa da Divisão de Desporto daCâmara, dirigida aos alunos do primeiro ciclo do Ensino Básico,que conta com modalidades como futebol de rua, gincana dedestreza motora, escalada, orientação, caminhada e jogos deequipa.

O arranque desta iniciativa decorreu a 25 de Março, no campode futebol do Sacavenense, com o futebol de rua. Cerca de 180crianças de 11 escolas mostraram algumas habilidades dignasde futuros craques.

Nos dias 4 e 18 de Junho, a Gigajoga continua no ParqueMunicipal do Cabeço de Montachique com actividades ao arlivre.

Desporto

Gigajogapara o 1.º Ciclo

Dia Mundial do Livro

Ler e aprenderna biblioteca

A Biblioteca Municipal José Saramago recebeu ascomemorações do Dia Mundial do Livro, celebradas a 23 deAbril. O vereador António Pereira, responsável pelo pelouro,acompanhou o programa, que constava de uma inovadoraexposição intitulada Os Meus Monstros, apoiada pelo InstitutoPortuguês do Livro e das Bibliotecas. As crianças foram os reisda festa já que, depois de participarem activamente na exposição,tiveram a oportunidade de escutar contos infantis e ainda depercorrer todo o espaço deste equipamento cultural através dochamado Jogo da Descoberta da Biblioteca, o qual pretendia conferirum carácter lúdico à exploração de um equipamentotradicionalmente marcado pela solenidade e imponência.

O Museu Municipal da Quinta do Conventinho, em SantoAntónio dos Cavaleiros, e o Museu da Cerâmica de Sacavém,celebraram, a 18 de Maio, o Dia Internacional dos Museus.

As famílias fizeram a festa formando equipas queparticiparam num divertidíssimo jogo.

Primeiro o aquecimento, depois de olhos vendados parte-se à aventura, num tanque com “cobras e crocodilos”, no final,a grande guerra... dos balões.

A iniciativa contou com a participação de várias dezenas depessoas de todas as idades que, aproveitando a quente tarde dePrimavera, entraram na brincadeira e visitaram os Museus.

Dia Internacional dos Museus

Museus de Louresrecebem famílias

Conventinho

Formação profissionalde museologia

O Museu Municipal de Loures – Quinta do Conventinhoorganizou, no passado 10 de Maio, um debate sobre formaçãoprofissional na área do património e dos museus, ondeestiveram Ana Mascarenhas e Fernando Antunes, da EscolaProfissional do Freixo (Marco de Canavezes) e do InstitutoPolitécnico de Tomar, respectivamente.

Esta acção visou potenciar a definição de estratégias para ocrescimento e desenvolvimento da área da museologia e dopatrimónio, designadamente a nível da estruturação de quadrosde pessoal, organização interna, formação profissional,promoção e divulgação do trabalho efectuado e captação deinvestimentos, entre outras matérias.

A Área de Extensão Cultural dos Museus de Louresorganizou, uma vez mais, a comemoração do Dia Mundial daTerra. Inicialmente marcado para dia 22 de Abril no espaçoverde do Museu do Conventinho, o evento foi adiado para dia29, em virtude do mau tempo.

Esta iniciativa, subordinada ao tema “Os Gigantes de Vento”e destinada às crianças das escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico,jardins-de-infância, instituições privadas de solidariedade social eexternatos, teve como principal objectivo a feitura de moinhosde papel, tal como aqueles que outrora se vendiam em feiras earraiais. Brinquedos simples que fazem a felicidade das crianças.

Dia Mundial da Terra

Os Gigantesde Vento

“Magic the Gathering”Campeonato Nacional

em Loures

O Campeonato Nacional de Magic The Gathering 2003realizou-se, a 3 e 4 de Maio, no Pavilhão Paz e Amizade, com oapoio da Câmara e da Junta de Freguesia de Loures, e contoucom a participação de 96 jogadores de todo o país. A novaequipa nacional, composta por Tiago Chan (campeão nacional),Rodrigo Caseiro (2.º lugar) e Pedro Bailadeira (3.º lugar), vai tera oportunidade de defender as cores nacionais no campeonatodo mundo de Magic, que se realiza na Alemanha. O Magic TheGathering é um jogo de estratégia e fantasia, sob a forma decartas ilustradas coleccionáveis, fácil de aprender e com jogadoresde todas as idades e nacionalidades.

Uma das maiores manifestações desportivas do concelhode Loures, o Inter-Escolas, teve o seu epílogo no final do mêsde Maio. Depois das provas de selecção que decorreram nasescolas públicas dos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e ainda noSecundário, os melhores executantes deram provas das aptidõesfísicas nas modalidades de futsal, basquetebol, voleibol,andebol, ténis-de-mesa, orientação, ginástica, atletismo e xadrez.

A grande adesão de crianças e jovens a esta iniciativa, maisde cinco mil só na fase final, demonstra bem a importância doInter-Escolas no contexto do desenvolvimento do desportoescolar, para além de ser uma das formas de descobrir novostalentos para o desporto nacional.

Inter-Escolas

Mais de cinco mila praticar desporto

Instantâneos

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Instantâneos

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Concerto-Conferência“Lisboa

em Camisa”

O antigo cinema dos Bombeiros de Loures foi palco, no dia21 de Abril, de um concerto-conferência pelo maestro AntónioVitorino d’Almeida, intitulado “Lisboa em Camisa”.Organizado pela Escola Secundária de São João da Talha comapoio da Autarquia, o evento dividiu-se em dois momentos.O primeiro, o concerto, foi composto por temas interpretadospor um conjunto de música de câmara de alunos da Escola deMúsica do Conservatório Nacional, dirigido pelo maestroAntónio Costa. O segundo, consistiu numa conferência sobrea criação musical, dada pelo maestro António Vitorinod’Almeida.

As casas da Cultura de Sacavém e da Apelação receberam,entre 5 e 12 de Abril, o Open de Capoeira, organizado peloGabinete de Assuntos Religiosos e Sociais Específicos daCâmara, em parceria com a Associação Portuguesa de Capoeirae apoio da Junta de Freguesia da Apelação, que visou ointercâmbio entre várias escolas da modalidade. Originária doBrasil, a capoeira não se limita a ser uma arte, uma dança ouuma actividade desportiva, é, sobretudo, um meio de promovera integração social, contribuindo para a assunção de valores e decondutas responsáveis. Em Portugal, existem mais de vintemil praticantes e o projecto Apelarte conta já com cerca de 60jovens da Apelação.

GARSEOpen

de Capoeira

BTTOs caminhos

da noite

Mais de duas dezenas de ciclistas participaram no passeionocturno de BTT, prova organizada pela Divisão de Desportoda autarquia.

Os jovens aventureiros concentraram-se no Sobral de MonteAgraço e pedalaram até ao Parque Municipal do Cabeço deMontachique, num percurso que ligou diversos fortes que fazemparte das famosas Linhas de Torres.

Esta foi mais uma demonstração de vigor atlético, desta vezmarcado pelas características nocturnas do evento onde, umavez mais, o convívio e a confraternização foram as notasdominantes.

No passado dia 22 de Maio, foi apresentado publicamenteo Roteiro Turístico de Loures, para que todos conheçammelhor o património, museus, itinerários, gastronomia,festas, artesanato e o tão característico enoturismo da regiãode Bucelas.

A cerimónia, que decorreu nas instalações do Gabinete deTurismo, contou com a presença do presidente, Carlos Teixeira,e dos vereadores Borges Neves (Turismo) e Ricardo Leão(Educação), que deixaram patente a vontade do Município emapostar mais nesta área, designadamente no apoio à construçãode novas unidades hoteleiras e no reforço da cooperação comos investidores que também o pretendam fazer.

TurismoRoteiro Turístico

apresentado

Santa Casa da MisericórdiaCâmara cede

espaço

Foi inaugurada, a 25 de Maio, a sede da Santa Casa daMisericórdia de Loures, situada na Rua de Angola, n.º 7, emLoures. O espaço, cedido pelo Município em regime decomodato, pretende ser um pólo dinamizador das actividadesda instituição. Francisco Pereira, provedor da Santa Casa deLoures, destacou a importância do momento: “Embora jáexistamos há seis anos, só agora temos condições para fazermosum trabalho condigno no apoio aos mais desfavorecidos que éa nossa principal missão.” Já Carlos Teixeira deu especial ênfaseà política municipal de apoio a estas instituições: “Com esteespírito de solidariedade, esperamos que esta instituição secularcontinue a dar respostas no combate à pobreza no concelho.”

Os Bombeiros Voluntários de Moscavide completaram, a23 de Março, 76 anos de existência. Do programa da cerimóniacomemorativa do aniversário constou o hastear das bandeiras,logo pela manhã, seguido de uma cerimónia religiosa e darecepção às entidades convidadas.

Da parte da tarde destaca-se a formatura geral, com entregade medalhas da Liga dos Bombeiros, e de capacetes e machadosaos novos bombeiros, através da prestação de juramento eexercícios de demonstração.

No final realizou-se um beberete de confraternização.

Bombeiros Voluntários de Moscavide76 anos

ao serviço do próximo

IdososLoures

cidade amiga

Os utentes do Centro de Dia de Loures organizaram, a 23de Abril, um espectáculo de teatro e música que encheu o antigocinema dos Bombeiros de Loures. A história de Loures foitema da peça que abordou algumas das alterações ocorridas aolongo dos tempos. Divertido e bem representado, o espectáculoLoures, cidade amiga, da autoria de Carla Franco em colaboraçãocom vários utentes, mostrou como é possível ocupar os temposlivres dos idosos com actividades que ajudam a manter activoso corpo e o espírito. A Autarquia garantiu apoio logístico, noâmbito dos projectos seniores, desenvolvidos junto dasinstituições do concelho que trabalham com idosos. Depoisdo êxito, ficamos à espera do próximo trabalho.

A Junta de Freguesia de Sacavém organizou, com apoio daCâmara, os II Jogos Florais da cidade, que tiveram o seumomento alto a 11 de Abril no auditório do Museu da Cerâmica,através da entrega de prémios aos vencedores e da leitura dostrabalhos distinguidos nas modalidades de poesia livre, quadrapopular e conto.

Para além de representar um desafio à criatividade, revelandopoetas escondidos, esta iniciativa serviu também para aapresentação do livro de poemas “Como o Voo da Garça”, deJoaquim Marques.

II Jogos Florais da cidade de SacavémDe poetae louco...

Instantâneos

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Festas do Concelho23 a 27 de JulhoInvest Loures – Mostra do Concelho de LouresPavilhão Paz e Amizade – Loures(Inauguração oficial dia 23 de Julho às 18 horas)

26 de JulhoAniversário do Concelho – Cerimónias OficiaisPavilhão Feliciano Bastos (Loures)Quinta do Conventinho (Santo António dos Cavaleiros)

Festival de Verão14 e 15 de Junho1.º Festival de Verão – Rádio CidadeParque da Cidade – Loures14 de Junho – 20h00Boss Ac, UHF, Ez Special,Paulo Gonzo e Pólo Norte15 Junho – 10h00Exposição de Tuning e Car ÁudioParede Escalada, Tiro com Arco, BTT e Paint Ball20h00Santos & Pecadores, Adiafa, Cabeças no Ar,Delfins e Pedro Abrunhosa

Cultura14 de Junho – 15 horasTorneio de Jogos de Guerra da Época Napoleónica(iniciativa no âmbito da exposição Fortes, Fortins e Redutos)Museu Municipal da Quinta do Conventinho

Escola em Palco26 de Junho“Lisboa, ontem como hoje”Clube de Teatro da Escola EB 2,3 Gaspar CorreiaLocal: Centro Social e Cultural da Portela

Ambiente1 a 8 de JunhoSemana do Ambiente e da BicicletaParque Urbano de Santa Iria de Azóia

Desporto e Juventude10 de JunhoInauguração do Complexo Desportivo da BobadelaBairro da Petrogal

14 e 15, 21 e 22, 28 e 29 de JunhoFase final do Torneio de Futebol 7 da CM LouresParque Desportivo da Bobadela

28 e 29 de JunhoParque AventuraParque Urbano de Santa Iria de Azóia

4 a 6 de JulhoPenta JovemPavilhão Paz e Amizade (dia 4 – 18h)Pavilhão Feliciano Bastos (dia 5 – 9.30 e 17h)Piscina de Loures (dia 5 – 12.30h)Paços do Concelho (dia 6 – 19h)

20 a 26 de JulhoXII Gymnaestrada Mundial – Lisboa 2003Parque das Nações – Lisboa

Corrida das Colectividades22 de Junho – 9 horas1.ª Corrida dos Caminhos do FreixialFreixial (Bucelas)

29 de Junho – 9 horas5.ª Milha Urbana “Fonte das Almoinhas”Mealhada (Loures)

6 de Julho – 9 horasCorrida de AniversáriosApelação

20 de Julho – 9 horas10 km de LouresPavilhão Paz e Amizade (Loures)

Turismo20 a 29 de JunhoFestival do Caracol SaloioParque da Cidade – Loures

15 de Junho – 10 horasVisite o Nosso ConcelhoPasseio entre o Antigo e o Moderno (Loures, Fanhões, Bucelas)

22 de Junho – 9 horasDia Mundial do CarochaPasseio Ribeirinho – Sacavém

13 de Julho – 9h30mNa Rota do Património(Loures, Sete Casas, Santo Antão do Tojal, Fanhões,Santa Iria de Azóia, Sacavém)Inscrições: Gabinete de TurismoRua da República, 70 – Loures (Tel: 21 983 93/04)

Castelo de PirescoxeGravura, serigrafia, calcografia e xilogravura“Um dia vou ser como tu”dos alunos do 12.º ano do curso de artes visuais e do curso tecnológicode artes e ofícios da Escola Secundária José Afonso – Loures23 de Maio a 20 de JunhoProjecto escolar de um grupo de alunos que pretendem demonstraros seus conhecimentos técnicos, estéticos e artísticos, adquiridosno contexto do ensino da arte nesta escola.

Artes PlásticasQuadrante (Associação de artistas plásticos de Loures e Odivelas)27 de Junho a 18 de JulhoO regresso da Quadrante ao concelho com mais uma exposiçãoque mostra bem a qualidade dos artistas plásticos da nossa terra.

Galeria Municipal de LouresPintura“Ontem eles amanhã nós”Alunos do 10.º ano da Escola Secundária José Afonso de Loures16 de Maio a 27 de JunhoÀ semelhança do trabalho exposto em Pirescoxe, também em Louresalunos da Escola José Afonso mostram os seus trabalhos, embora aquia pintura seja a tónica dominante.

Porcelana e Cortinas em cordaLuísa Rodrigues e Alda Rodrigues2 a 14 de JulhoA porcelana, uma das mais seculares formas de arte em todo o mundo,e a curiosa construção de cortinas usando as cordas como materialsão as marcas desta exposição organizada pelo Gabinete de Turismo da Câmara.

Azulejaria, cerâmica e vitralJoão Espiga, Manuela Espiga e Maria do Carmo Azevedo17 a 30 de JulhoTambém organizada pelo Gabinete de Turismo, esta exposição mostratrabalhos únicos utilizando como base materiais ancestrais.

Museu da Cerâmica de SacavémFotografia“A Fábrica e Sacavém pelos olhos de Eduardo Gageiro”Até 21 de Março de 2004A cidade de Sacavém e sua fábrica de loiça são retratadascom mestria por um dos mais destacados fotógrafos portugueses.

Museu da Quinta do Conventinho“Fortes, Fortins e Redutos”Até 15 de OutubroUm retrato sobre os reflexos das Invasões Francesas na históriado concelho de Loures, especialmente no que concerne à defesada cidade de Lisboa. Um convite a conhecer as “Linhas de Torres”e episódios da história militar, cultural e social a elas associadas.

“Notas sobre o comércio de antigamente”Até 15 de OutubroEsta exposição, que abrange um período cronológico compreendidoentre 1930 e 1960, relembra algumas das formas como circulavame se consumiam os bens, num tempo tão próximo e já tão distante do nosso.

Biblioteca Municipal José Saramago“100 imagens, 100 legendas – O Século XX Português”26 de Julho a 6 de AgostoExposição baseada na série produzida pela SIC (Século XX Português)organizada em colaboração com o Centro Português de Fotografia.

Grupo Musical e Recreativo da Bemposta“Pesos e Medidas”Até 3 de AgostoA tradição de bem-pesar mercadorias, quando tudo era vendido avulso...

Errare humanum est

A última edição da Loures Municipal informa, por lapso, napágina 13, que o corso carnavalesco de Loures contou com aparticipação de dez colectividades e associações quando aformulação correcta deveria ser de treze grupos. Na mesmapeça, surge ainda uma referência a um dos participantes dogrupo de amigos Renascer da Tradição, cujo nome é Franquelinoe não Francelino. Gratos à munícipe Dulce Silva pela atençãodispensada à leitura da revista, permitindo rectificar estes lapsos,pelos quais apresentamos as nossas desculpas.

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