Editora Ática & Scipione
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Transcript of Editora Ática & Scipione
9 Viajando com segurança
Vamos tratar de:
• Movimentos e segurança
• Recursos usados para descrever os movimentos
• Efeitos das forças sobre os movimentos
• Relação do tempo e da área do impacto com a gravidade das colisões
capítulo
Ao aumentar a velocidade com que se deslocam, os seres humanos precisaram criar mecanismos de segurança para evitar acidentes.
Como a Ciência pode nos ajudar a compreender os dispositivos e procedimentos de segurança no trânsito?
Prova de Fórmula 1 (A) e prova de ciclismo (B). Quais as tecnologias envolvidas para a segurança de pilotos de carros de corrida? Seriam elas adequadas para as condições de trânsito em cidades e estradas?
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Acidentes de trânsito: triste realidade
N ascemos,crescemos,envelhecemosemorremos.Essasequêncianaturaldavidaéinterrompida,muitasvezes,pormortesprecocesoutraumasirreversíveiscau-
sadosporacidentes.Oquepodemosfazerparaevitarisso?Ocorpohumanoécapazdeandar,correresaltar,atingindovelocidadesmáximas
poucosuperioresa10metrosporsegundo.Osistemaesqueléticomuscularéorespon-sávelpornossacapacidadedelocomoção.Oesqueletotem,ainda,afunçãodeprote-gernossosórgãosinternosdecolisõeseimpactoscomoutrosobjetos.
Com o auxílio de máquinas, abreviamos o tempo gasto nas viagens, pois amplia-mosavelocidadedenossosmovimentos.Porém,quemsemoveagrandesvelocidadespode,consequentemente,sofreracidentesgraves.Mesmosendomuitoresistentes,osossosnãoconseguemprotegeroorganismoquandosofremosimpactosemaltaveloci-dade.Assim,algunstiposdeacidentepassaramaaconteceremrazãodasmáquinasedosambientesqueconstruímoseutilizamos.
Comorápidocrescimentoeconcentraçãopopulacionalnosgrandescentrosurba-nos,acirculaçãodepessoastornou-seumproblema.SegundodadosdoDepartamen-toNacionaldeTrânsito(Dnit),onúmerodevítimasdeacidentesdetrânsitoultrapassaumacentenademilhar,enquantoonúmerodevítimasfataisgiraemtornodeumade-zenademilhar.DeacordocomoMinistériodaSaúde,osacidentesdetrânsitoconsti-tuemosegundomaiorfatorresponsávelpormortesprovocadasporcausasexternas,istoé,mortesquenãosãocausadaspordoenças.Dessemodo,osacidentesdetrânsi-toficamatrásapenasdoshomicídios,comocausademortesexternasnapopulaçãobrasileira.Alémdadordevervidasinterrompidasbruscamenteporcausadessesaci-dentes,temosdeconsiderar,ainda,asmarcasqueelesdeixamnocorpoenamemóriadequemossofreu.
Masqualseriaamaiorcausadeacidentesnotrânsito?Aimprudênciadeconduto-resepedestres?Asmáscondiçõesdasviasdetransporteedosveículos?
NatabelaaseguirapresentamososdadosdivulgadosdoProgramaPare(ProgramadeReduçãodeAcidentesnoTrânsito),realizadopeloMinistériodosTransportescomoobjetivodecombateracidentesnotrânsito,identificando,porexemplo,suasprincipaiscausas.Osdadosapresentadosnatabelaestãodesatualizadosporqueasinformaçõesmaisatuais,quepodemseracessadasemórgãosoficiais,contêmapenascaracterísti-casgeraisdosacidentes,taiscomootipodeveículo,ascondiçõesdapista,ahoraediadasemana,enãosugeremcausasprováveisparaosacidentes.
O capítulo examina aspectos conceituais e permite que os estudantes se posicionem frente a uma questão de ciên-cia e tecnologia na sociedade.
Tabela 1: Estatísticas de acidentes de trânsito nas rodovias federais do país (1998-2003)
Causas prováveis dos acidentes nas rodovias federais
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Falta de atenção 35,5% 36,0% 35,5% 35,9% 35,5% 30,2%
Velocidade inadequada 12,9% 12,2% 12,7% 12,2% 11,0% 11,7%
Desobediência à sinalização 5,8% 5,7% 5,8% 5,7% 6,0% 5,1%
Ultrapassagem indevida 5,1% 4,6% 4,4% 4,6% 4,2% 3,8%
Defeito mecânico em veículo 3,8% 3,8% 3,8% 4,0% 3,6% 3,7%
Defeito na via 1,3% 1,7% 2,1% 2,0% 2,5% 3,2%
Defeito na sinalização 0,3% 0,3% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0%
Outras causas 35,2% 35,7% 35,4% 35,6% 37,2% 42,4%
Total100% ou 120 594
acidentes
100% ou 117 250
acidentes
100% ou 110 387
acidentes
100% ou 100 225
acidentes
100% ou 106 399
acidentes
100% ou 106 829
acidentes
Fonte:POLÍCIARODOVIÁRIAFEDERAL.
199
Muitoestáporserfeitodopontodevistadaeducaçãodaspessoasparalidarcomos dispositivos tecnológicos e conviver em uma sociedade que tem cada vez maispressa.OqueaCiênciatemanosdizersobreisso?
Faça em seu caderno
Avaliando dados de acidentes de trânsito
1. O gráfico a seguir foi produzido a partir dos dados contidos na tabela 1 e apresenta a distribuição
percentual de algumas das principais causas dos acidentes de trânsito nas rodovias federais brasileiras
para o ano de 2003. Analisando esse gráfico e os outros dados contidos na tabela 1, responda:
a) Que medidas para reduzir o número de acidentes na estrada poderiam ser mais eficazes se
considerarmos os dados apresentados no gráfico?
b) Um gráfico similar produzido com os dados do ano de 1998 teria uma aparência muito diferente do
gráfico com os dados do ano de 2003? Explique.
2. O gráfico a seguir foi produzido por uma técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea) para uma palestra sobre os custos dos acidentes de trânsito no Brasil. Tal palestra foi
proferida durante a Conferência Pan-Americana sobre Segurança no Trânsito realizada em Brasília,
nos dias 8 e 9 de dezembro de 2005. Esse gráfico compara a gravidade dos acidentes de trânsito
que ocorrem com motoristas de automóveis e motociclistas. Em sua opinião, seria possível
explicar as informações contidas nessa comparação a partir das diferenças existentes entre
automóveis e motocicletas?
7%
71%
93%
Autos Motos
29%
Veículos envolvidos em acidentes
de trânsito com vítimas
Veículos envolvidos em acidentes
de trânsito sem vítimas
Falta d
e ate
nção
Velocid
ade inadequada
Desobediência
à sinaliz
ação
Ultrapassagem
indevid
a
Defeito
mecânic
o em veíc
ulo
Defeito
na via
Defeito
na sin
alização
Outras causas
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
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Conhecendo o movimento de um veículo
Falar em movimento significa falar em percorrer distâncias ao longo do tempo. Adistânciapercorridaeo tempoutilizadoemumpercursosãoasmedidas fundamen-taisquedevemserfeitasparaoestudodosmovimentos.
Osveículosmotorizadospossuemumaparelho,denominadovelocímetro,quefor-neceavelocidadedoveículoacadamomentodaviagem.Entretanto,amaioriadasbi-cicletasnãopossuivelocímetro.Como,então,mediravelocidadedeumabicicleta?
Vamos comparar o movimento de dois ciclistas. Uma forma de comparar suasvelocidades é fixar uma distância, por exemplo, 400 metros, e verificar qual dos ci-clistascompletaopercursoemmenor tempo.Outramaneiraconsisteemfixarcer-totempo,porexemplo,1minuto,edeterminarqualciclistapercorremaiordistâncianessetempo.
Essasduascomparaçõeseosvaloresdedistânciaetempoaelasassociadosencon-tram-senatabelaaseguir.
Tabela 2: Comparação do movimento de dois ciclistas
Situação
ciclista
Situação 1
Tempo gasto para percorrer 400 metros
Situação 2
Distância percorrida em 1 minuto
ciclista A 50 segundos 480 metros
ciclista B 40 segundos 600 metros
Contudo,osvaloresapresentadosnoquadronãonospermitemcompararasveloci-dadesdosciclistasacadainstante.Aolongodos400metrosfixadosnasituação1,ave-locidadequecadaciclistadesenvolvepodenãotersidosempreamesma.OciclistaA,porexemplo,podetercomeçadoseumovimentocomumavelocidademaiordoqueadociclistaBenãoterconseguidomanteroritmoinicial.OciclistaB,porsuavez,podetercomeçadocomumavelocidademenordoqueadociclistaAeteratingidoumave-locidademaiornofinal.
Nada podemos afirmar sobre o que aconteceu a cada instante. Sabemos que os400metros forampercorridosem50 segundospelociclistaAeem40 segundospelociclistaB.PodemosconcluirapenasqueociclistaBfoimaisrápidoaopercorreradis-tância totalfixada.Omesmo raciocíniovaleparaa situação 2.Quandocomparamosasdistânciastotaispercorridaspelosdoisciclistasem1minuto,nadapodemosdizersobreavelocidadedecadaumdelesacada instante.Podemosconcluirapenasque,emmédia,ociclistaBfoimaisrápidoqueociclistaA.Nasduassituaçõesosdadosnospermitemcalcularecompararasvelocidadesmédiasdosciclistas.
Comodeterminaravelocidademédiadecadaumdosciclistasnasduassituaçõesapresentadas?Pararesponderaessaquestão,podemoscalcularquantosmetroscadaciclistapercorreu,emmédia,acadasegundo.
Issoéfeitodividindo-seadistânciatotalpercorridapelotempogastoparapercor-rê-la,comoindicadonasexpressõesaseguir.
Ciclista A — Situação 1: Ciclista B — Situação 1:
v=400metros
50segundos=8
ms
v=400metros
40segundos=10
ms
Osvalorescalculadosrepresentamadistânciapercorrida,emmédia,pelosciclistasacadasegundo.
201
OciclistaA,porexemplo,percorreu,emmédia,8metrosacadasegundo.Por isso,aofinalde50segundos,percorreu400metros(400m=8m/s×50s).
Aunidademetrosporsegundo(m/s),utilizadaparaapresentarovalordavelocida-dedabicicleta,nãoéaúnicapossível.Amaioriadosvelocímetros,porexemplo,marcavelocidadeemoutraunidade:km/h(quilômetroporhora).
MasqualseriaovalordavelocidadedociclistaAnessanovaunidade?Vejaográficoaseguir:
O gráfico apresentado nos permite converter o valor da velocidade expresso em m/s para km/h ou vice-versa. Com ele podemos fazer, com boa aproximação, a conversão das unidades para valores de velocidade compreendidos entre zero e 120 quilômetros por hora ou entre zero e 30 metros por segundo.
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
km/hConversão de unidades para velocidade (m/s km/h)
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
m/s
Faça em seu caderno
Calculando velocidades médias
1. Determine as velocidades médias dos ciclistas A e B tomando como base os dados apresentados na
tabela 2, situação 2, da página 201. Anote em seu caderno os resultados obtidos.
2. A ilustração esquemática a seguir representa os movimentos de dois ciclistas. Determine o valor
médio da velocidade de cada um deles. Anote em seu caderno o raciocínio utilizado e os valores
obtidos.
AntonioRobson/Arquivodaeditora
3. Utilize o gráfico de conversão de unidades para velocidade acima para determinar, aproximadamente,
qual seria a velocidade (em m/s) de um automóvel que se desloca a 30 km/h.
Você pode avaliar, com o professor de matemática, a possibilidade e con-veniência de explorar o raciocínio de proporção entre duas grandezas. Convém também destacar a necessidade de expressar valores de variáveis físicas sempre acompanhados pelas respectivas unidades de medida.
6 000 metros 3 000 metros
202
vamos pesquisar
Velocidades atingidas em uma marcha atlética
Existeumamodalidadedoatletismoconhecidacomomarchaatlética.Nessamodalidade,osatletasdevemdeslocar-sedomodomaisrápidopossívelsemtirarosdoispésdochão,aomesmotempo.
Na marcha atlética não se pode tirar os dois pés do chão ao mesmo tempo, como mostra a foto de marcha atlética feminina nos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro (RJ), em 2007.
Se
veri
no
Sil
va/A
g.O
Dia
Érazoávelesperarquenamarchaatléticaosatletasatinjamumavelocidademe-nordoqueemumacorridanormal?Qualéadiferençaentreasvelocidadesalcança-dasemcadaumdessestiposdecorrida?
Você Vai precisar de:
•Umatrenaparamedirdistâncias(ouumespaçocujadistânciajásejaconhecida)eumrelógiocomcronômetroparamarcarotempo.
como fazer:
•Discutacomseugrupoummododemediravelocidadedeummesmo“atleta”emumacorrida“normal”eumacorridaemmarchaatlética.O“atleta”emquestãopodeserumcolegadeseuprópriogrupo.
•Nocaderno,expresseosresultadosobtidosemm/sekm/h.
Interpretando a atividade
1. Compare suas medidas com as que foram realizadas por outros grupos. Os
resultados são coerentes entre si?
2. O que você pode dizer sobre a velocidade desenvolvida em uma marcha
atlética e em uma corrida normal?
203
Mudança na velocidade e na aceleração
Namaioriadasvezes,avelocidadedeumveículovariaduranteomovimento.Porisso,dividirovalordadistânciapercorridapelotempogastoparapercorrê-lasónosdáumaideiaaproximadadecomoocorreuomovimento.
Vejamos,porexemplo,ocasodeumautomóvelqueviajouumadistânciade210kmemumintervalode3horas.Dividindoadistânciatotalpercorridapelotempogasto,pode-seconcluirqueoautomóvelviajoucomumavelocidademédiade70km/h.
Apesar de ser importante, essa informação não nos traz detalhes sobre como foiexatamenteomovimentodoautomóvelduranteaviagem.Ébemprovávelqueomoto-ristatenhaatingidovelocidadessuperioresa70km/h.Elepodeterparadoaolongodaestradaousemovidocomvelocidademenoremdeterminadostrechos.Poressemoti-voocálculofeitoanteriormenteéodavelocidademédia.
Paraconhecerdetalhessobreomovimentodeumveículo,éprecisoquesedispo-nhadealgumtipoderegistrodoseumovimento.Ailustraçãoaseguirmostraumasi-tuaçãoemqueépossívelestudarasmudançasdevelocidadetomandocomobaseumregistroproduzidoporgotasdeóleoquepingaramdomotordeumcaminhão.Otem-poentreaquedadeduasgotassucessivasfoisemprede0,5segundo,ouseja,asgotascaíramcomumataxafixadeduasgotasporsegundo(2gotas/segundo).
A história do movimento desse caminhão é a seguinte: o motorista entrou no ca-minhão,ligouomotoresaiuemmovimentoporumaestradaplanaeretilínea.Poucotempodepois,percebeunopaineldocaminhãoumaluzindicandoproblemasnoreser-vatóriodeóleo.Ele,então,parouoveículoparaveroqueestavaacontecendo.
Orastrodeixadopelasgotasdeóleoquecaíramdocaminhãopermitefazermedi-dasdedistânciaetempoempequenostrechosdomovimento.Analisandooregistrodomovimento,esabendoqueotempoentreaquedadeduasgotassucessivasésem-preiguala0,5segundo,podemoschegaràconclusãodeque,noprimeirotrechodomo-vimento,avelocidadedocaminhãoaumentouatéatingirseuvalormáximo.
NotrechoquevaidagotaAatéagotaG,ocaminhãopercorredistânciascadavezmaioresacadanovointervalodetempode0,5segundo.Éporissoquepodemoscon-cluirquesuavelocidadeestáaumentando.
No trecho que vai da gota G até a gota K, a velocidade do caminhão permanececonstante:elepercorredistânciasiguaisacadaintervalode0,5segundo.
NotrechoquevaidagotaKatéagotaO,ocaminhãopercorredistânciascadavezmenoresacadanovointervalodetempode0,5segundo,atéquefinalmenteparanopontoO,poisatingevelocidadezero.
Nomovimentodocaminhãoqueestamosanalisando,podemosnotarqueavelo-cidade aumenta, permanece constante e depois diminui. Essas três situações foramidentificadaspeladistânciaentreasgotasdeóleo.
Para um estudo minucioso do movimento do caminhão, torna-se imprescindívelcompararessestrêstiposdesituação.Essacomparaçãoéfeitapormeiodeumamedi-daconhecidacomoaceleração.
A B C D E F G H I J K L M N O
A ilustração esquemática mostra o registro do movimento de um caminhão, produzido pelo gotejamento de óleo no solo da estrada. As gotas foram identificadas com letras para facilitar a análise posterior do movimento.
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A aceleração é uma medida utilizadaparadescrevercomoavelocidadedeumveículo varia em um determinado perío-dode tempo.Quandoumagrandevaria-ção de velocidade ocorre em um inter-valo pequeno de tempo, dizemos que oveículo sofreu grande aceleração. Quan-do não ocorre variação de velocidade,dizemos que a aceleração vale zero, ouseja, não há aceleração. Por fim, quandoavelocidadevariademodosuave,sendonecessárioumgrande intervaloparaumaumento razoável ou uma redução sig-nificativa, dizemos que o veículo sofreuumapequenaaceleração.
Utilizando a ideia de aceleração queacabamos de apresentar, podemos con-cluirque:
•noprimeirointervalodomovimento,ocaminhãoapresentaumaaceleraçãopositiva,istoé,sofreumaumentodevelocidade;
•nosegundointervalo,ocaminhãonãoapresentaaceleração,umavezquesuavelocidadenãoaumentanemdiminui;
•noterceirointervalo,ocaminhãoapresentaaceleraçãonegativa,istoé,sofreumadiminuiçãodevelocidade;
•aaceleraçãoémaisintensaduranteafrenagemdoquenaarrancada,poisocaminhãoprecisoudeumintervalodetempomenorparafreardoqueparaatingirsuavelocidademáxima.
Umadasdificuldadesementenderessa ideiadeaceleraçãoéaceitaraafirmaçãodequeocaminhãotemaceleraçãonulanosegundointervalodeseumovimento.Issoporqueestamosacostumadosausarapalavra“aceleração”comomesmosentidoqueapalavra “velocidade”.Quandodizemosqueumcarro“passouacelerado”,queremosdizer,simplesmente,queelepassourapidamente,ouseja,comaltavelocidade.Entre-tanto,nasCiências,essesdoisconceitos–velocidadeeaceleração–sãousadosparaexpressarcoisasdiferentes.Enquantoavelocidadeéumamedidadarapidezcomqueummóvelsedesloca(pormeiodadistânciapercorridaporunidadedetempo),aacele-raçãomedeataxacomqueavelocidadevarianotempo.Porisso,seavelocidadenãovaria,aaceleraçãoénula;seavelocidadevariarapidamente,aaceleraçãoéalta.
Vocêécapazdeimaginarsituaçõesemqueavelocidadedeummóvelébaixaesuaaceleração,alta?
Um exemplo é a de uma moto no instante em que arranca após a abertura de um semá-foro; outro exemplo é o de uma bola que cai abandonada de uma pequena altura.
Faça em seu caderno
Recursos utilizados para descrever os movimentos
1. Os moradores de uma certa rua reivindicaram às autoridades competentes a instalação de
alguns quebra-molas para limitar a velocidade dos veículos que aí trafegam. Diante da demora
no atendimento da solicitação, os moradores decidiram produzir um estudo para determinar a
velocidade média dos carros que atravessam a rua ao longo do dia.
Na sua opinião, como eles poderiam realizar esse estudo sem o auxílio de radares ou outros
equipamentos especiais?
na rede
Veja mais informações
sobre velocidade e
aceleração com uma
simulação e a construção
de um gráfico:
<http://www.if.ufrgs.br/
tex/fis01043/
20042/Luciano/
cinematica.html>.
Acessoem:29nov.2011.
04_09_f008b_9CCaS [Imagem de um tacógrafo digital como o disponível em: http://www.markanti.com.br/produto_demo.php?id=20]
Caminhões e ônibus não costumam derramar gotas de óleo sobre a pista. O registro do movimento desses veículos é feito por um tacógrafo, tal como o mostrado na fotografia. Esse equipamento produz gráficos que mostram como a velocidade do veículo varia ao longo do tempo (ver o gráfico situado na parte de cima do lado esquerdo da fotografia). Com esses gráficos, é possível determinar as acelerações impostas ao veículo pelo motorista.
cre
dit
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205
2. Um carro viajou entre duas cidades distantes uma da outra 320 km. O tempo total de percurso foi de
quatro horas.
a) Determine a velocidade média do veículo em km/h.
b) Consultando o gráfico “Conversão de unidades para velocidade”, na página 202, indique,
aproximadamente, a velocidade média do veículo em m/s.
c) Conhecer a velocidade média de um veículo nos permite afirmar, exatamente, quantos metros ele
percorreu, a cada segundo, durante toda a viagem? Explique.
3. Veja a seguir o registro dos movimentos de dois veículos, (A) e (B), que se deslocaram sobre duas
pistas horizontais diferentes. Nos dois casos, os veículos deixaram pingar gotas de óleo sobre as
pistas em intervalos de tempo iguais a 1 segundo.
0 1 4 7 10 13 16 19 22 25 metros
0 1 4 9 16 25 metros
As ilustrações esquemáticas representam as posições de gotas de óleo depositadas por dois veículos (A) e (B) sobre um trecho de 25 metros de pista. As distâncias das gotas em relação ao início de cada pista foram medidas com o auxílio de uma fita métrica.
Observando os dois registros, faça o que se pede a seguir.
a) Determine quantos segundos cada veículo gastou para percorrer os primeiros 25 metros.
b) Calcule as velocidades médias dos dois veículos nos primeiros 25 metros de movimento.
c) Você considera correto afirmar que o veículo (A) não apresentou aceleração em um determinado
trecho de seu movimento? Explique.
d) Descreva os movimentos dos dois veículos utilizando os conceitos de velocidade e aceleração.
4. Alguns estudantes possuem um certo número de
bandeirinhas e pretendem colocá-las ao longo
de uma pista inclinada, sobre a qual descerá
uma esfera. O intuito deles é posicionar as
bandeirinhas de tal maneira que o tempo gasto
pela esfera para percorrer o espaço entre duas
delas seja sempre o mesmo. Reproduza a figura
ao lado em seu caderno e indique nela como os
estudantes poderão cumprir bem essa tarefa.
5. Um dos estudantes, pretendendo realizar a
tarefa proposta na questão anterior, posicionou
as bandeirinhas com espaçamentos iguais entre
si, como mostra a figura ao lado. Nesse caso,
o tempo necessário para a esfera percorrer o
espaço entre duas bandeirinhas será sempre o
mesmo ao longo da trajetória? Explique.
6. Um terceiro estudante recebeu orientações
semelhantes àquelas fornecidas aos estudantes
mencionados nas duas questões anteriores.
Dessa vez, entretanto, o objetivo era o de
representar o movimento de subida da bolinha
lançada do plano horizontal.Faça, em seu
caderno, um esboço de como as bandeirinhas
deveriam ser posicionadas nesse caso.
Ilu
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çõe
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Como produzir mudanças no movimento de um veículo
Viajarcomsegurançasignificasercapazdecontrolaromovimentodoveículo,istoé,mudaromovimentodeacordocomnossosinteressesenecessidades.Dependendodascircunstâncias,podesernecessárioretiraroveículodorepouso,aumentaroudi-minuirsuavelocidadeou,ainda,alteraradireçãodeseumovimento.
Masoqueprovocaalteraçõesnoestadodemovimentodeumveículooudeumobjetoqualquer?
Os corpos mudam facilmente seu estado de movimento?
Nestesexperimentos,vamosexplorarumaimportantepropriedadedoscor-pos:ainércia.Façaasatividadesumaauma,prevendoresultados,anotandoosefeitosobservadoseprocurandoumaexplicaçãoparacadaumdeles.
Você Vai precisar de:
•Trêsmoedasdomesmotamanho,umafolhadepapel,umcopodeplásticocomágua,umamesalisaeumarégua.Éimportantequearéguatenhaumaespessuramenorouigualàdasmoedas.
como fazer:
•Comcorposinicialmenteemrepouso
1. Coloque as três moedas umas sobre as outras. Pegue a régua e mova-a rente
à mesa, de modo que bata com vigor na moeda de baixo.
a) O que acontece com as outras moedas?
b) Explique no caderno o comportamento da moeda atingida pela régua.
2. Coloque o copo contendo água sobre a folha de papel, situada na borda
da mesa.
a) Segurando a extremidade da folha de papel com uma das mãos, bata com
a régua sobre ela de modo que seja retirada bruscamente debaixo do copo.
O que acontece com o copo nessas circunstâncias?
b) Caso a folha seja puxada lentamente, o resultado seria o mesmo do item (a)?
c) O resultado da experiência realizada no item (a) seria diferente caso o
copo estivesse vazio?
•Comcorposquejáiniciaramseumovimento
1. Coloque as três moedas umas sobre as outras. Dando um impulso moderado
com uma das mãos, coloque todas as moedas em movimento em direção à
régua. Essa deve estar fixa em uma determinada posição à frente do local
onde você impulsionou as moedas. Observe a colisão entre a régua e o
conjunto de moedas.
a) Alguma força atuou sobre as duas moedas de cima exatamente no
momento da colisão com a régua? Explique.
b) É possível estabelecer alguma relação entre esse experimento e a
colisão de um veículo em que o motorista não esteja usando um cinto de
segurança? Explique.
Os experimentos que explo-ram situações envolvendo o conceito de inércia são muito interessantes, pois permitem que os estudantes utilizem esse novo conceito em situa-ções familiares.
vamos pesquisar
207
2. Coloque uma única moeda sobre a folha de papel. Puxe a folha de forma
que a moeda acompanhe inicialmente seu movimento. Uma vez estando o
conjunto em movimento, gire a folha rapidamente, mudando de maneira
brusca a direção de seu movimento.
a) A moeda acompanha o movimento da folha? Para onde ela vai?
b) Compare essa situação com a de um passageiro no interior de um ônibus
quando o veículo faz uma curva fechada em alta velocidade. Existe
alguma relação entre as duas situações? Explique.
Interpretando a atividade
1. Considerando os resultados dos dois primeiros experimentos que você
realizou, responda: corpos inicialmente em repouso mudam com facilidade
esse “estado de movimento”?
2. O que é preciso fazer para mudar as características do movimento de um
corpo? Justifique sua resposta a partir das explorações feitas na atividade.
3. Tente extrair uma conclusão geral de todas as explorações realizadas. Para
isso, considere o repouso como um “estado de movimento”. Então, responda:
os corpos mudam facilmente o seu “estado de movimento”?
A resistência à mudança e o princípio da inércia
Mesmoumabicicletabemlubrificadaprecisasofreraaçãodeumaforçaparasairdoestadoderepouso.Assimcomotodoequalquercorpo,umabicicletaqueestejaini-cialmenteemrepousotendeapermaneceremrepouso.
Quandoumaforçaimpulsoraagesobreabicicleta,elaentraemmovimento.Apar-tirdeentão,elapassaateroutratendência:adepermaneceremmovimento.Assim,sequisermospararrepentinamenteumabicicleta,nãobastadeixardepedalar.Asforçasde resistênciaqueatuamsobreabicicletaquandoparamosdepedalarnãosãosufi-cientesparainterromperrapidamenteseumovimento.Éprecisofazerusodosfreios,umavezqueatendênciadabicicletaépermaneceremmovimento.
Atendênciaapermaneceremrepousoquandoseestáemrepousoouaperma-neceremmovimentoquandoseestáemmovimentoéconhecidacomoprincípiodainércia.
Por causada inércia,muitoscarros sãoequipadoscomapoiosdecabeçamaisaltos,atémesmonosbancosde trás.Essesapoiospodemevitar lesõesgravesna
coluna cervical dos ocupan-tes do carro caso haja umacolisão violenta com sua tra-seira,porexemplo,enquantoestiver parado em um sinal.Nocasodeumacolisãodessetipo,enaausênciadoencos-to, a cabeça do passageiro,inicialmenteemrepouso,ten-deapermaneceremrepouso,enquantoorestantedocorpoé violentamente acelerado
Este texto retoma vários aspectos da atividade expe-rimental realizada anterior-mente. Recomendamos que sua leitura fosse feita após as discussões da atividade, de modo a ampliar e generalizar suas conclusões.
correto incorreto
Observe a ilustração esquemática. Qual a função dos apoios de cabeça nos veículos?
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paraafrente,comocarro.Issoresultaummovimentobrusconopescoço,quepodeeventualmentecausarlesãonamedulaespinhal.
Imaginequevocêestejaparado,empé,nointeriordeumônibus,comasmãosocu-padasentregandosuamochilaparaumcolegasentadonobanco.Suponhaque,nesseexatomomento,oônibus,queestavaparadonosinal,entreemmovimento.Comovocêestácomasmãosocupadas,acabacaindonopisodoônibus,atrásdolugarondeseucolegaestásentado.Porqueissoacontece?Afinal,oquepoderiateratiradoseucorpo“paratrás”?
Seu corpo, assim como todo o ônibus, estava em repouso quando forças agiramsobreoônibus,fazendo-oarrancar.Porinércia,seucorpotendeamanterseuestadoderepouso,masseuspés,queestavamapoiadosnopisodoônibus,forampuxadosra-pidamenteparaafrente.Foiissoqueprovocousuaquedaeasensaçãode“terficadoparatrás”emrelaçãoaoônibus.
Imagineagoraoutrasituação:vocêestánovamenteempédentrodeumônibusemmovimento,preparando-separadesembarcar.Comasduasmãosvocêpegaamochilaqueestánocolodeseucolega.Nessemomento,oônibusdáumafreadabrusca.Vocêsesente“jogado”paraafrentee,desequilibrado,acabaporpararpertodomotorista.
Antesdafreada,oônibusetodososcorposemseuinteriorestavamemmovimentoemrelaçãoàrua.Quandooônibusfreouderepente,ospassageiros,porinércia,tende-ramacontinuaremmovimento.Foiissoquefezvocêsesentir“lançado”paraafrenteemrelaçãoaopisodoônibus.
Quandooônibusfazumacurvaacentuada,tambémcostumamosnossentirdese-quilibradoseprecisamosnosagarrarparanãocair.Fazerumacurvaimplicamudaradireçãodomovimento.Porém,quandoestamosemmovimento,nossocorpo,porinér-cia,ofereceresistênciaatodaequalquermudançaquesepretendafazernascaracte-rísticasdomovimento.Oônibusfazacurva,masnossocorpotendeacontinuarsemo-vendoemlinharetaemrelaçãoàpista.Umasituaçãosemelhanteaessaestáilustradanafiguraaseguir,naqualrepresentamos,emváriasposiçõesconsecutivas,umveículoquefazumacurvaacentuada.Acenaévistaporcima,comoseestivessesendofilmadadeumhelicóptero.Ospontospretosrepresentamumobjetosoltonapartedetrásdoveículo.Quandooveículofazacurva,oobjetovaideumladoparaoutro.Porinércia,oobjetotematendênciadecontinuarasemoveremlinharetacomavelocidadequeoveículotinhaantesdoiníciodacurva.
A B C D E F
Se nada prender o objeto no interior do veículo, ele sairá rolando pela pista em linha reta, tal como mostrado na sequência de posições de D a F da ilustração ao lado.
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Mas o que acontece quando o ônibus se desloca em linha reta e com velocidadeconstante?Essacondiçãoidealnãoocorrecomfrequênciaemviagensdeônibus,quetrepidammuito,maspodeserobservadaemviagensdemetrô, tremouavião.Nessecaso,seprendemosumchaveiroporumbarbante,formandoumaespéciedepêndulo,verificamosqueoconjuntopermanecenadireçãoverticalenquantoonossoveículosedeslocaemlinharetaecomvelocidadeconstante.Nessecaso,ochaveiro,estandojáemmovimento,tendeapermaneceremmovimentoretilíneoeuniformeamenosqueumaforçaatuesobreele.
na rede
Veja um experimento
simples e seguro que
demonstra bem o que é a
inércia:
<http://www.
pontociencia.org.br/
experimentos-interna.ph
p?experimento=558&KU
NG+FU+DA+INERCIA>.
Acessoem:29nov.2011.
209
ciência em movimento
O princípio da inércia
Otermo“inércia”foiusadopelaprimeiravezporJohannesKepler(1571-1630),contudocomumsigni-ficadodiferentedoqueviriaaterposteriormente.Paraele,inérciaeraatendêncianaturaldoscorposdepermanecerememrepouso.
IsaacBeeckman(1588-1637)eRenéDescartes(1596-1650)modificaramaideiadeinérciapropostaporKepler.Em1630,Descartesafirmouque:“Todocorpoqueiniciouummovimentocontinuaafazê-losemjamaissedeterporsimesmo”.
Em1644,aassociaçãoentreainérciaeatendênciadoscorposdecontinuaremmovimentojánãoerano-vidade,sendoaceitapormuitospensadoresdaépoca,entreosquaisPierreGassendi(1592-1655),EvangelistaTorricelli(1608-1647),BonaventuraCavalieri(1598-1647)eGalileuGalilei(1564-1642).IsaacNewton(1643-1727)enunciouesseprincípioemsuaobraPrincípios matemáticos,publicadaem1687daseguinteforma:
Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado pelas forças impressas sobre ele.
NEWTON,Isaac.Axiomasouleisdomovimento.Princípiosmatemáticos.In:Os pensadores.SãoPaulo:AbrilCultural,1979.
Esseenunciado,conhecidohojecomoPrimeiraLeideNewton,fazpartedeumateoriamaisamplaqueexplica,deformaunificada,omovimentodoscorposnaTerraenocéu.
1. Compare no caderno as ideias de Kepler e Newton sobre inércia e indique a diferença que há entre elas.
2. Costuma-se dizer que a Ciência é uma construção coletiva, fruto do trabalho de uma comunidade
de pesquisadores. A história da construção do conceito de inércia é coerente com essa afirmação?
Justifique no caderno.
3. Albert Einstein (1879-1955) afirmou, certa vez, que: “Se Newton não tivesse existido, outra pessoa
teria formulado as suas teorias. Contudo, se Beethoven não tivesse existido, não conheceríamos
nenhuma de suas sinfonias”. Você concorda com essa afirmativa? Apresente no caderno argumentos
a favor de seu ponto de vista.
Faça em seu cadernoComo produzir mudanças no movimento de um veículo
1. Descreva algumas situações nas quais é possível perceber a inércia manifestando-se em um:
a) passageiro de automóvel; b) esqueitista; c) ciclista.
2. Sabemos que é perigoso deixar objetos soltos dentro de um veículo. Responda: por que objetos
soltos podem trazer riscos aos ocupantes do veículo?
3. Uma pessoa amarrou diversas peças de madeira em um bagageiro instalado no teto de seu
automóvel. Saiu bem devagar da madeireira e encontrou a pista livre. Já que a madeira parecia
estar bem presa e segura, foi aumentando, aos poucos, a velocidade do automóvel. Quando
encontrou o primeiro sinal fechado, o motorista foi obrigado a parar o veículo. Pisou no freio
bruscamente. Nesse momento, a madeira presa ao bagageiro escapou, batendo no carro da frente.
a) Segundo o relato, o motorista teve cuidado quando arrancou o carro na madeireira, aumentando
a velocidade aos poucos. Esse procedimento foi importante para evitar um acidente na saída da
madeireira? Explique.
b) Por que a madeira atingiu o carro da frente quando o motorista freou no sinal?
c) Que cuidados os motoristas devem tomar para evitar esse tipo de acidente?
210
A relação entre massa e inércia
Comoamassadeumcorpoestárelacionadaàdificuldadequeeleofereceàsnossas tentativasdealterarseuestadoderepousooudemovimento?Emoutraspalavras,comoamassaestáassociadaàinérciadocorpo?
Você Vai precisar de:
•Doiscarrinhosconfeccionadospreviamenteporseuprofessorouporalgumcolegadesuaclasse.
como fazer:
•Puxeoscarrinhossimultaneamentecomaajudadedoiselásticosidênticosparadaracadaumamesmaaceleração.
•Depois,interrompaseusmovimentoscomasmãos.
Interpretando a atividade
1. É realmente possível determinar qual dos dois carrinhos possui maior massa
sem pesá-los ou suspendê-los com as mãos? Que critério pode ser adotado
nesse caso?
2. Os caminhoneiros afirmam que é mais difícil parar uma carreta carregada do
que uma carreta sem carga quando ambas se encontram em movimento com
a mesma velocidade. Os resultados dessa atividade reforçam essa afirmação
ou estão em contradição com ela? Explique.
vamos pesquisar
Força, massa e aceleração Comoamassadeumveículointerfereemnossacapacidadedealterarseumovimento?Mesmocommotoresmuitopotentesefreiosmuitoeficientes,caminhõesecarre-
tas,sobretudoquandocarregados,apresentamgrandesdificuldadesemfazercurvas,bemcomoemaumentaroudiminuir suavelocidade. Issosignificaqueumcaminhãocarregadopossuigrandetendênciaasemanteremrepousoouemmovimentoemli-nha reta e com velocidade constante. Comparado com veículos de passeio, dizemosqueocaminhãopossuimaiorinércia.
na rede
Conheça uma coleção
com vários experimentos
e explicações sobre
inércia:
<http://www.
pontociencia.org.br/
inercia.html>.
Acesso em: 29 nov. 2011.
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O caminhão da foto precisa de um motor muito mais potente do que o do carro de passeio. Também precisa de freios muito mais eficientes.
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Adiferençademassaentreumcarrodepasseioeumcaminhãoexplicaadiferençaderesistênciaqueessesveículosoferecemàrealizaçãodemudançasemseuestadodemovimento.Dizemos,emCiências,queamassadeumcorpoéumamedidadesuainér-cia:quantomaismassa,maisinércia.
Comissoqueremosdizerquecorposcommassasdiferentesoferecemresistênciasdiferentesparaalterarseuestadodemovimento:quantomaioramassadeumcorpo,maisdifícilsetornaalterarseuestadodemovimento.
Pararetirardorepousodoiscorposdemassasdiferentese,emummesmointerva-lodetempo,daraelesomesmoaumentodevelocidade,éprecisoaplicarumaforçamaiornocorpodemaiormassa.
Alémdamassa,aintensidadedaforçaqueénecessáriaparaaumentaroudiminuiravelocidadedeumcorpodependedaaceleraçãoquequeremos imprimiraele.Vocêpodefazerumaatividadesimplesparaverificarisso.Bastaamarrarumcordãonospésdeumamesapequenaoudeumacadeira.Puxeocordãolentamente,colocandooob-jetoescolhidoemmovimento.Noinício,vocêvaipercebercertadificuldadedecolocaroobjetoemmovimento.Issoocorreporcausadaforçadeatritoentreochãoeoobje-to.Sevocêaumentargradativamenteaforçasobreocordão,perceberáqueoobjetocontinuaráparadoeque,para tirá-lodorepouso,precisaaumentara forçaquevocêfazatéumdeterminadovalor.
Aforçadeatritoentreochãoeoobjetonãoéconstanteevariaconformeaforçaquevocêexerce.Enquantovocêpuxaeoobjetopermaneceparado,a forçaexercidaporvocêéigualàforçadeatrito.Aumentandoaospoucosaforça,vaichegarummo-mentoemqueoobjetocomeçaráasemover. Issosignificaquea forçadeatritoqueatuanoobjetoenquantoeleestáparadosóaumentaatéumdeterminadovalor-limi-te.Existeumvalormáximoapartirdoqualessaforçadeatritonãoaumentarámais.Quandoa forçaquevocê faz forapenas ligeiramentemaiordoquea forçadeatritomáximaentreochãoeoobjeto,elesairádorepouso.
Vocêpoderáobservartambémque,umavezemmovimento,épossívelqueoobjetocontinuesemovendocomvelocidadeconstante,mesmoquevocêcontinuepuxando.Essasituaçãoésemelhanteàdeumabicicletaquesedeslocaemumaruaplanacomvelocidadeconstante.Paramanteravelocidade,ociclistatemdepedalar.Nessesdoiscasos (cadeira arrastada e bicicleta se movendo com velocidade constante), a forçaexercidasobreoobjetoemmovimentosóésuficienteparaanularaforçadeatritoqueécontráriaaseumovimento.
Senãohouvesseatritoentreochãoeoobjeto,pormenorquefosseaforçaexer-cidaporvocê,seriapossívelalteraracadainstanteavelocidadedoobjeto.Depoisdemuitotempo,oobjetoapresentariaumagrandevariaçãoemsuavelocidade.
Quasesempre,aopuxarocordãorapidamente,natentativadeprovocarumagran-devariaçãonavelocidadedoobjeto,ocordãoarrebenta.Issoocorre,sobretudo,quan-doamassadoobjetoaserarrastadoégrande.
Para que os dois veículos apresentados na ilustração
esquemática sejam submetidos a uma mesma
aceleração, o motor do veículo (B) precisa exercer
uma força impulsora maior do que o motor do veículo (A).
força impulsora menor
força impulsora maior
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Paraproduzirumagrandeaceleração, istoé,umamudançamuito rápidanavelo-cidade,éprecisoexercerumaforçaimpulsorasobreocorpoqueestápresoaocordãomuitomaiordoqueaforçadeatritoentreochãoeoobjeto.Entretantoexisteumli-miteparaaforçaqueocordãoécapazdesuportaretransmitirparaoobjeto.Sevocêpuxarocordãocomumaforçaimpulsoramuitointensa,elevaiarrebentar.
A ilustração esquemática mostra os primeiros sete segundos de movimento acelerado de duas versões diferentes de um mesmo tipo de automóvel. O automóvel mostrado em (A) tem um motor menos potente. O motor mais potente do automóvel mostrado em (B) é capaz de exercer uma força impulsora mais intensa sobre ele. Com isso, o veículo (B) terá uma aceleração mais intensa durante a arrancada.
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0 s 2 s 4 s 6 s
1 s 3 s 5 s 7 s
força impulsora menor
força impulsora maior
0 s 2 s 4 s 6 s
1 s 3 s 5 s 7 s
Nãoéapenasnocasodeforçasdestinadasaaumentaravelocidadedeumcorpoqueobservamosarelação:maiorforça maioraceleração.Essarelaçãotambéméencon-tradaparaocasodasforçasquetendemafrearouadiminuiravelocidadedocorpo.
Umafreadarepentinaemumautomóvel,istoé,umareduçãodevelocidadeprodu-zidaemumpequenointervalodetempo,exigequeosfreiosapliquemumaforçamuitointensasobreasrodasdoveículo.Quandoaforçaé intensademais,asrodaspodemtravareareduçãodavelocidadepassaadependerdaforçadeatritoentreospneuseosolo.Porisso,existeumadistânciamínimaqueprecisamosmanterdosveículosqueviajamànossafrente.Essadistânciaénecessáriaparaquepossamospararemcasodeemergência.
Ilustrações esquemáticas. Quando chove, a força de atrito máxima que o piso é capaz de exercer sobre o veículo para obrigá-lo a parar é menor do que em pista seca. A distância necessária para a frenagem de um carro que se move a 100 km/h em pista seca é de aproximadamente 62 m (A). No caso de pista molhada, essa distância sobe para aproximadamente 108 m (B).
velocidade inicial100 km/h
carro paradovelocidade zero
velocidade inicial100 km/h
pista seca
62 metros
108 metros
pista molhada
carro paradovelocidade zero
213
Faça em seu caderno
Força, massa e aceleração
1. Responda às duas questões apresentadas a seguir, considerando o que diz o texto:
a) Como se chama a força que dificulta o deslocamento de uma grande mesa apoiada sobre o chão,
quando nós a empurrarmos com o intuito de movê-la?
b) O que devemos fazer para retirar do repouso dois objetos de massas diferentes, de modo que,
em um mesmo intervalo de tempo, eles apresentem o mesmo aumento ou a mesma redução de
velocidade?
2. Compare as figuras das páginas 194 (dois ônibus com massas diferentes) e 195 (dois carros de mesma
massa, mas sujeitos a forças impulsoras diferentes). Quais são as diferenças entre as situações que
são exploradas em cada uma dessas figuras?
3. Analisando o sistema de freio de um veículo, notamos que as rodas giram presas a grandes discos
de metal. Quando o motorista decide reduzir a velocidade, um sistema aperta um par de pastilhas
contra cada um dos discos (veja a figura a seguir).
Veículos mais pesados podem apresentar mais dificuldade para frear do que veículos mais leves.
Será, então, que o sistema de freio de automóveis mais pesados é menos eficiente do que aqueles
que equipam veículos mais leves? Explique.
cré
dit
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04_09_i019_9CCaS [NOVA_esquema de funcionamento do freio em uma roda de automóvel]
4. Um garoto amarrou um cordão no pé de uma mesa e deu um puxão brusco nesse cordão. Para sua
surpresa, a mesa não saiu do lugar, enquanto o cordão se arrebentou.
a) Como podemos explicar esse acontecimento?
b) O que o garoto poderia fazer para mover a mesa por meio do cordão sem que ele arrebente?
214
Equipamentos e medidas de segurança
ACiênciaea tecnologiamuito têmcontribuídonaconstrução de dispositivos que tornam os veículosmais seguros. Compreender os conceitos de veloci-dade, aceleração e inércia e entender como as forçasalteramoestadodemovimentodeumcorpo foi fun-damentalparaquesepudessecriarequipamentosquenospermitemviajarcommaissegurança.
Existem, basicamente, dois modos de diminuir osefeitosdasforçasqueagemsobreoscorposdospassa-geiros de um veículo no momento de uma colisão. Oprimeiro consiste em prolongar o tempo necessáriopara interromperomovimentodoscorposdospassa-geiros.Osegundomodoconsisteemreduzirapressãoqueasforçasdeimpactosãocapazesdeexercer.
Nesse momento é importante destacar os aspec-tos conceituais dos equipamentos de segurança aliados com os usos que fazemos deles e com as atitudes das pessoas no trânsito. Aconselhamos tratar com destaque dos acidentes envolvendo motos, bicicletas e pedestres e como evitá-los.
Teste de frenagem realizado em campo de prova de uma indústria automobilística em Paulínia (SP).
Prolongando o tempo de impactoEmumabatidadecarroocorrem,nomínimo,duascolisões.Primeiroacolisãodocar-
rocontraumobstáculo,quepodeseroutrocarroouumposte.Quandoosocupantesdocarronãousamcintosdesegurança,ocorretambémacolisãodeseuscorposcontraovo-lante,opaineleopara-brisadoveículo.Issoaconteceporque,depoisqueoobstáculoin-terrompeomovimentodocarro,oscorposemseuinteriorcontinuamemmovimentoporcausadainércia.Comousemusodocintodesegurançaocorre,também,acolisãodosór-gãosinternoscomosossosquesustentamocorpo.Océrebro,porexemplo,podecolidircontraosossosdocrânio,demodoaprovocarumaperdatemporáriadeconsciência.
Faça em seu cadernoEquipamentos e medidas de segurança
Compare cada afirmativa apresentada a seguir com o texto composto pelos dois parágrafos
anteriores. Com base nessa comparação, classifique cada afirmativa verificando se ela:
a) está relacionada com o assunto do texto e concorda com ele.
b) está relacionada com o assunto do texto e discorda dele.
c) está relacionada com o assunto do texto, mas vai além dele.
d) não está relacionada com o assunto do texto.
1. A Ciência e a tecnologia são frutos da inventividade humana, mas contribuíram enormemente para
aumentar nossa capacidade de agredir o meio ambiente.
2. Um modo de diminuir os riscos de lesões em acidentes consiste em evitar que o corpo dos envolvidos
tenha seu movimento interrompido instantaneamente.
3. Nos acidentes, deve-se aumentar a pressão exercida pelas forças de impacto em partes mais rígidas
de nosso corpo e diminuir o tempo das colisões.
4. A invenção de equipamentos de segurança se transformou em uma necessidade, à medida que os
acidentes tornaram-se mais frequentes e violentos.
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Aaçãodositensdesegurançadestina-seadiminuirosefeitosouaintensidadedasforçasqueagemsobreoscorposdospassageirosduranteacolisão.
Parareduziravelocidadedessescorposemumintervalodetempomuitocurto,énecessárioexercerforçasmuitointensassobreeles.Forçasintensaspodemcausarfe-rimentosgraves.Consegue-seumadiminuiçãosignificativanessasforçasaumentandoointervalodetemponoqualelasagem.
Umacaracterísticafundamentaldetodasascolisõeséqueelasacontecememumin-tervalodetempomuitopequeno.Emgeral,duramcercadeumdécimodesegundo(0,1s).
Paraprolongarumpoucomaisessepequenointervalodetempo,asfábricasdeau-tomóveistêmreforçadoaestruturadascabinesdentrodasquaisospassageirosvia-jam.Aoredordessascabines,oveículoéconstituídodemateriaiseestruturascapazesdesedeformaremduranteacolisão.Sãoaschamadaszonasdedeformaçãoprojeta-dasedesenvolvidasexatamenteparaminimizaraviolênciadoschoques.Oscarrosan-tigoseramfeitosdematerialmaisrígidoeresistenteaimpactos.Porémasconsequên-ciasdosacidenteserambemmaisgraves.
Quandopulamosdeumdegrauemdireçãoaochãoflexionandoosjoelhoseou-traspartesdocorpo,estamostambémalterandootempodeaçãodasforçasdeim-pacto. Fazemos isso intuitivamente. Observe nas fotos a seguir como seu corpo seflexionanomomentodeumaqueda.
A zona de deformação dos veículos
Você Vai precisar de:
•Uma tesoura escolar de pontas arredondadas, cola, fita adesiva, papel, espuma, massa de modelar, cartolina e um carrinho de brinquedo (caso tenha a massa muito pequena, é necessário colocar uma massa extra).
como fazer:
•Utilize sua criatividade para projetar e construir uma zona de deformação. Fixe-a em seu carrinho depois que ela estiver pronta.
•Estabeleça com seus colegas critérios para avaliar qual é a mais eficiente.
Exemplo de um projeto de zona de deformação bem simples. Os tubos de papel-alumínio foram projetados para se deformarem caso esse carrinho sofra uma colisão frontal.
vamos pesquisar
Quando caímos, assim como quando pulamos, vários músculos e articulações são flexionados. Isso aumenta o tempo gasto para interromper o movimento do corpo.
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Oúnicomododecaircomo“corpoduro”semsentirdoroudesconfortoécairsobreumaespuma,umaredeouumacamaelástica.Essesmateriais sedeformamenquantoagemsobrenossocorpo.Aoprolongaro tempode impacto,osmateriaisdiminuemaintensidadedasforçasqueatuamsobrenósparainterrompernossomovimento.
Vejamos,porexemplo,ocasodeumacolisãofrontaldeumcarrocontraumobstáculofixo.Duranteacolisão,enquantoaparte frontalsedeforma,o restantedocarrovaidiminuindodevelocidadeprogressivamente.
Seapartefrontaldocarrofossemaisrígidaenãosedefor-massetanto,omovimentoseriainterrompidoemuminterva-lodetempomenor,aumentandoasforçasqueseriamexerci-dassobreospassageirosnointeriordocarro.
Outrodispositivodesegurançamuitoeficienteéocintodesegurança. As duas imagens apresentadas a seguir mostramquadrosselecionadosdeumfilmeproduzidoemaltavelocida-de,emquesecomparaoqueocorrecomocorpodeummoto-ristacomousemocintodesegurança.
Analisando as duas sequências de imagens, concluímosqueummotoristade75kg,semocintodesegurança,atingeovolantedoveículoapós0,05sdoiníciodacolisão.Opara-brisaéatingidoapós0,09 se seestilhaçanochoquecontraocor-podomotorista.Ocintodesegurançaimpedequeocorpodomotoristasechoquecontraosobjetossituadosàsuafrente.
Alémdisso,ocintosedistendeduranteacolisão,alcançan-dosuadistensãomáximaem0,06s.Depoisdisso,ocintopuxanovamenteocorpodomotoristacontraobanco.Ocintonãoérígido,masconfeccionadoparaprolongarointervalodetemponoqualavelocidadedocorpodomotoristadiminuiatéqueseucorpopossapararcompletamente.
As duas sequências ilustram um teste em que se promove a colisão de um veículo a 50 km/h contra um obstáculo fixo. Nesse tipo de teste, utiliza-se um boneco ligado a sensores que medem as forças que agiriam no corpo de uma pessoa com 75 kg, durante uma colisão em condições semelhantes. Na sequência (A), o boneco está sem cinto de segurança. Na sequência (B), o boneco está usando cinto de segurança.
00.0 s 0.02 s 0.04 s 0.05 s 0.06 s 0.08 s 0.09 s 0.10 s
00.0 s 0.02 s 0.04 s 0.05 s 0.06 s 0.08 s 0.09 s 0.10 s
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sequência
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A
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A sequência de fotos, (A), (B) e (C), mostra a colisão frontal de um carro. Note a deformação intensa da frente do veículo. Note, ainda, que a cabine destinada a transportar os passageiros do veículo não sofre grandes deformações.
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C
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Reduzindo a pressãoOair bageocapacetesãodois itensdesegurançatambémdestinadosa reduziras lesõescausadasaos
passageirosdeumveículoduranteumacidente.Oair bagéumaespéciedesacoqueseencherapidamentedegaseseseprojetacontraocorpodomotoris-
taoudopassageironomomentodacolisão.Quandoháumchoqueviolentodotipofrontal,abolsaseencheem,aproximadamente,0,03s,provocandooamortecimentodocorpodopassageiro.Aobrigatoriedadedousodoair bagcomoitemdesegurançafoiestabelecidapelaLein.11910,de18demarçode2009.
Aimportânciadessaleisedeveaofatodequeoair bagcompletaaaçãodocintodesegurança.Juntosredu-zem,demodosignificativo,aschancesdeumacidentefatal.Oair bagaumentaointervalodetempoaolongodoqualomovimentodocorpodopassageiroéinterrompidoedistribuiasforçasdeimpactosobreumagran-deáreadocorpo.
Faça em seu cadernoProlongando o tempo de impacto
1. Explique como a flexão de músculos e tendões reduz as chances de lesão quando pulamos de um
lugar mais alto para outro mais baixo.
2. De acordo com o texto, como os fabricantes de veículos têm procurado contribuir para a redução das
forças que agem no corpo dos ocupantes de um automóvel durante uma colisão?
3. Por que podemos afirmar que durante a colisão de um veículo ocorrem no mínimo duas colisões?
4. Analisando as figuras da página 217, identifique:
a) O instante no qual o cinto de segurança impede que o corpo do motorista se afaste do banco
movendo-se em direção ao para-brisa.
b) O intervalo de tempo que o cinto de segurança demora a recolocar completamente o corpo do
motorista em contato com o banco do veículo.
A foto mostra o air bag de um veículo
de testes acionado durante a simulação
de uma colisão.
Su
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Jáoscapacetessãodeusoobrigatórioparaoscondutoresdebicicletasemotocicletas,servindoparaprote-ger-lhesacabeça.Podemosentendermelhorafunçãodoscapacetessecompararmosumacabeçaprotegidaporumcapaceteeumcoco.
Pa
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Ao cair do coqueiro, um coco chega a percorrer uma distância de 30 metros até se chocar contra osolo,atingindoumavelocidadeaproximadade72 km/h.Namaioriadasvezes,ococochega íntegroaosolo,podegerminaredarorigemaumnovocoqueiro.
Assimcomoococo,ocapacetepossuimateriaisquecriamumazonadedeformaçãoemtornodacabeça.Emumacolisão,essesmateriaissedeformam.Comissoelesprolongamointervalodetemponoqualocorreacolisão.Alémdisso,oscapacetesdistribuemaforçadeimpactoparatodaasuperfíciedacabeça.
Oair bageocapaceteconciliamduasestratégiasparadiminuiroefeitodasforçasdeimpactoqueagemsobreocorpoduranteumacolisão:
•Elesprolongamotempodeimpacto.
•Aomesmotempo,distribuemasforçasdeimpactosobreumaáreamaior,reduzindoapressãoqueessasforçassãocapazesdeexercer.
Masoqueépressão?Experimentesegurarasextremidadesdeumlápisentreosdedospolegaremédio,comomostraailustração
aseguir.Depoisdisso,aperteolápiscomeçandoaempurraropolegar.Tomecuidadoparanãosemachucar.Odedopolegarempurraaextremidadearredondadadolápis,enquantoessetambémapertaoupressiona
umadeterminadaregiãododedo.Alémdisso,olápistransmiteoempurrãoexercidopelopolegaratéodedomédio,queestáemcontatocomapontado lápis.Com isso,a forçadoempurrãoqueo lápis transmiteaodedomédioagesobreumaáreamuitopequenadessededo.Issofazcomqueessededorecebadolápismuitomaispressãodoqueodedopolegar.
Apressãoéumamedidaqueavaliacomoa forçadecontatoentredoiscorpossedistribuipelaáreadecontato.Quandoaáreadecontatoaumenta,apressãodiminui.Quantomenorapressãoqueumaforçaexer-ce,menoraprobabilidadequeessaforçatemdedanificaraestruturadoscorpossobreosquaisatua.
Ao apertar um lápis entre os dedos, podemos sentir um certo desconforto ou até mesmo um pouco de dor. A dor ou o desconforto são iguais no dedo polegar e médio? A área de contato entre o dedo polegar e o lápis é igual à área de contato entre o dedo médio e a outra extremidade do lápis?
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Erguer um peso por um fio muito fino pode machucar nossa mão. A força de contato entre o fio e a mão age em uma área muito pequena e, com isso, a pressão se torna muito intensa e pode ferir a mão. Substituindo o fio por uma fita larga, aumenta-se a área de contato e diminui-se a pressão sobre a mão.
Ilustrações esquemáticas em cores fantasia. Um coco e uma cabe ça pro te-gi da por um capa ce te têm mui tas coi sas em comum.
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água de coco
casca
líquido coagulado
(polpa branca)
material
fibroso
(fibra de coco)
crânio
caixa
protetora
externa
acolchoado
cérebro
e outros
fluidos
219
Modos de proteger a integridade de um ovo voador
Sevocêlançarumovocontraumobstáculosituadoaalgunsmetrosdedistân-cia,utilizandotodaaforçadeseubraço,oovodeveráseespatifar,nãoémesmo?
Nesta atividade, veremos que é possível proteger a integridade de um ovolançado em alta velocidade e interromper seu movimento sem lhe causar ne-nhumdano.
Você Vai precisar de:
•Umovocozidoeumlençol(ouumatoalha).
Vamosutilizarumovocozidoemvezdeumovocru.Acascadeumovocozi-doétãofácildedanificarquantoadeumovocru.Entretanto,sealgumacidenteocorrereoovocairdesuasmãosantesdevocêfazeraexperiência,serácerta-mentemaisconvenienteretiraroovocozidocomacascadanificadadochãodoquelimpartodaasujeiraqueéproduzidapelaquedadeumovocru.
como fazer:
•Depoisqueolençoltiversidoesticadodemodocorreto,comomostraafotoanterior,bastalançaroovocomtodaaforça,mirandobemnomeiodolençol.
•Lembre-sedequeolençolnãopodeestarmuitopróximoanenhumaparede,parapermitirqueoovopossa“estufá-lo”quandooatingir.
Interpretando a atividade
1. Afirmamos neste capítulo que existem, basicamente, dois modos de
diminuir os efeitos das forças que agem sobre os corpos das pessoas que
estão em um veículo no momento de uma colisão: diminuir a intensidade
da força ao prolongar o tempo de impacto; reduzir a pressão que a força de
impacto é capaz de exercer. O lençol utilizado nesta experiência mobiliza
algum desses mecanismos para interromper o movimento do ovo sem
danificá-lo? Explique.
2. Redes de segurança são usadas por bombeiros e trapezistas a fim de evitar
lesões mais sérias em uma pessoa que caia de determinada altura. É possível
relacionar o papel desempenhado por essas redes com aquele que o lençol
exerceu na experiência que fizemos?
vamos pesquisar
Duas pessoas vão segurar duas pontas de um lençol
com um dos braços estendido para cima. O lençol deve ser
esticado na vertical (veja foto ao lado).
As outras duas pontas do lençol, viradas para baixo,
devem ser seguras de modo que se forme uma pequena bolsa na parte inferior, por
onde o ovo possa escorregar em segurança depois que tiver
atingido o lençol.
cré
dit
o
220
Faça em seu cadernoReduzindo a pressão
1. Observe a ilustração ao lado e
responda: por que é mais fácil
estourar o balão apertando-o
contra um prego do que o
apertando contra vários pregos?
2. Se um ciclista cai da bicicleta e bate a lateral de sua cabeça no meio-fio, uma pequena região de
seu crânio recebe a pressão exercida pela quina do meio-fio. Além disso, o impacto entre a cabeça
e o meio-fio tende a ocorrer durante um intervalo de tempo muito pequeno, da ordem de alguns
centésimos de segundo. Como e por que o uso do capacete poderia reduzir as lesões provocadas no
ciclista em decorrência da queda?
3. O air bag e o capacete são itens de segurança aparentemente muito diferentes entre si. O que
poderia haver de comum entre esses dispositivos?
4. Muitos estudantes carregam em suas mochilas muitos livros e cadernos, o que aumenta muito o
peso levado sobre os ombros. Como e por que a largura da alça das mochilas pode interferir no
desconforto provocado pelo uso de mochilas pesadas?
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Esta atividade é duplamen-te relevante, por seu con-teúdo e pelas estratégias de leitura crítica e funcional que permite desenvolver nos estudantes.
Lendo e avaliando a leitura
Legal é respeitar as leis da natureza e dos seres humanos
Em 23 de setembro de 1997, foi assinada, pelo presidente da República, a Lei Fe-deral n. 9 503, que instituiu o Novo Código de Trânsito Brasileiro. Para combater os acidentes de trânsito, o código criou um sistema de pontuação. Nesse sistema, cada infração foi caracterizada como gravíssima, grave, média e leve. O infrator passou a receber pontos pelas infrações cometidas. Dependendo dos pontos acumulados, o motorista infrator passou a perder desde dinheiro pelo pagamento de multas até o direito de dirigir quando tiver cassada sua carteira de habilitação. Os casos mais gra-ves, denominados “crimes de trânsito”, passaram a ser passíveis de processo penal.
O projeto que deu origem a essa lei foi amplamente discutido pelos membros do poder legislativo federal (deputados federais e senadores) e durante um bom tempo também foi discutido e comentado tanto pela população quanto pela im-prensa do Brasil.
Apresentaremos a seguir alguns crimes e faltas previstos no Código Nacional de Trânsito.a) Deixar de prestar socorro à vítima.b) Dirigir sob a influência de álcool ou de substâncias de efeitos análogos.c) Fugir do local do acidente.d) Dirigir com a habilitação cassada ou com a permissão suspensa.e) Transitar em rodovias e vias de trânsito com velocidade superior à máxima per-
mitida.f) Dirigir ou transportar em moto passageiro sem capacete ou vestimenta adequada.g) Não sinalizar mudança de direção ou de faixa.h) Não usar ou permitir que o passageiro não use cinto de segurança.
221
i) Deixar de guardar distância segura, lateral ou frontal, de outro veículo.j) Dirigir veículo com excesso de peso.k) Dirigir com fones nas orelhas conectados ao som ou ao celular.l) Jogar lixo pela janela do veículo.m) Passar propositadamente com o veículo sobre poça de água para molhar pedes-
tres ou outros veículos.n) Usar luz alta em vias com iluminação pública.
Avaliando a leitura
1. Ao longo do capítulo foram discutidos alguns conceitos que ilustram como o conhecimento científico nos ajuda a entender procedimentos, atitudes e com-portamentos necessários para viajar com segurança. Discuta com seus cole-gas as infrações apresentadas nos itens de e até j do texto anterior. Usando argumentos baseados nos conceitos estudados, explique por que as ações descritas nesses itens põem em risco a segurança no trânsito.
2. As infrações apresentadas nos itens b, k e n não estão diretamente relaciona-das com os conceitos estudados no capítulo. Contudo, a necessidade de repri-mir as condutas descritas nesses itens pode ser justificada com base em con-teúdos de Ciências. Para cada um desses itens, explique por que tais condutas comprometem a segurança no trânsito.
3. Dentre as infrações não mencionadas nos exercícios anteriores, identifique duas que, em sua opinião, referem-se a condutas que demonstram maior des-respeito ao ser humano e à vida e comente as infrações que você escolheu.
na rede
Leia o Código de Trânsito Brasileiro completo: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9503.htm>.
Acessoem:29nov.2011.
Veja uma entrevista com um especialista em trânsito:
<http://www.portaldotransito.com.br/noticias/especialista-celso-alves-mariano-fala-sobre-a-importancia-do-tema-da-
semana-nacional-de-transito.html>.
Acessoem:29nov.2011.
Aplicando o que aprendemos
Viajando com segurança
1. Desenvolva uma pesquisa para obter material publicitário produzido por fabricantes de automóveis
que divulgue os itens de segurança contidos nos veículos que fabricam. Faça uma leitura crítica
desse material para avaliar as seguintes questões:
a) Há uma boa apresentação do mecanismo de ação dos itens de segurança ou prevalecem
elementos de persuasão e propaganda, que não trazem informações relevantes?
b) São sugeridos procedimentos necessários a uma direção segura aos condutores de veículos
ou prevalece um discurso que estimula a agressividade na direção, em busca de velocidade,
desempenho “esportivo” e “direção competitiva”?
2. Algumas pessoas acreditam que, quanto mais rígida for a estrutura ou a lataria de um veículo, maior
proteção ele oferece a seus passageiros. Essa crença é coerente com o que você estudou sobre forças
atuando em colisões? Justifique sua resposta no caderno.
222
3. Quando um motorista vê um animal na pista, é comum frear imediatamente, tentando evitar uma
colisão. Dentre as afirmações a seguir, identifique aquela que é incorreta, corrigindo-a em seu caderno:
a) Existe um intervalo de tempo decorrido entre o instante em que o motorista vê o animal e o
instante em que ele aciona os freios.
b) Em caso de colisão, um bom cinto de segurança deve ser bastante rígido e estar firmemente preso
ao corpo do motorista.
c) Em caso de colisão, um bom cinto de segurança deve exercer uma força sobre o corpo do
motorista, que tende a continuar se movendo.
d) O espaço mínimo ao longo do qual a velocidade do veículo deverá ir diminuindo progressivamente
até parar depende de sua velocidade inicial.
4. Abandonamos um ovo, a partir do repouso, de uma altura igual a 1 metro. Ao colidir contra a
superfície rígida de uma mesa, o ovo se espatifa. Mas, quando o ovo cai sobre uma base de espuma
macia, ele permanece intacto. Que modificações a introdução da espuma produz:
a) no intervalo de tempo entre o início do impacto e o momento no qual o ovo tem seu movimento
interrompido definitivamente?
b) na força de impacto que atua para interromper a queda do ovo?
5. Um inventor decidiu instalar para-choques
especiais em seu veículo (como ilustrado na
figura ao lado). Para isso, inseriu molas unindo
os chassis do carro às extremidades dos
para-choques. Procure argumentar a favor ou
contra esse projeto.
6. Ao ler o folheto que acompanha a embalagem de um capacete, um motociclista encontrou a
seguinte informação: “Este capacete é feito de materiais que se deformam durante impactos.
Mesmo que não existam alterações na aparência externa do capacete, é muito importante trocá-lo
após um impacto violento que, certamente, deformará e danificará os materiais que compõem a
parte interna do capacete”.
Ao ler essas informações, o rapaz disse: “Puxa vida! Um capacete caro como esse e os fabricantes
ainda têm a coragem de me dizer que eu tenho que trocá-lo após ele receber um único impacto?
Certamente essa marca de capacete não presta!”. O que você teria a dizer a essa pessoa? Explique.
7. Os itens apresentados a seguir na coluna numerada são afirmações sobre os principais
objetivos dos itens de segurança de um veículo. Na coluna alfabética estão alguns exemplos
de itens de segurança. Estabeleça, em seu caderno, uma correspondência entre as colunas. Os
equipamentos mencionados na coluna alfabética podem ser associados a mais de um objetivo
listado na coluna numerada.
Objetivo
(1) Evitar que a pessoa que se encontra no veículo continue em movimento, projetando-se para fora
do veículo.
(2) Deslocar as forças decorrentes da colisão para regiões mais resistentes da estrutura do corpo.
(3) Distribuir forças por áreas maiores do corpo.
(4) Fazer com que a velocidade da pessoa que se encontra no veículo diminua de maneira mais
gradual.
(5) Proteger a cabeça do passageiro.
(6) Proteger a coluna vertebral da pessoa que se encontra no veículo.
Equipamento
(A) Air bag
(B) Assentos para bebês
(C) Cinto de segurança
ArturKenjiOgawa/Arquivodaeditora
(D) Capacete
(E) Encosto de cabeça
(F) Zona de deformação da carroceria do veículo
223
8. Leis e punições não são suficientes para mudar as terríveis estatísticas do trânsito no Brasil.
Campanhas educativas vêm sendo feitas pelos órgãos do governo, por diversas instituições
não governamentais e por pessoas que sofreram perdas irreparáveis em acidentes no trânsito.
Apresentamos a seguir dois anúncios de uma campanha oficial concebida como parte do esforço
para conscientizar a população a respeito desse assunto.
MinistériodosTransportes.ProgramadeReduçãodeAcidentesnoTrânsito–Pare.
Quanto mais colado na traseira do carro da frente, mais perto você está de provocar um acidente. Mantenha uma distância segura do outro veículo. Siga o código. Só assim a violência no trânsito vai ser uma realidade bem distante da nossa vida.
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MinistériodosTransportes.ProgramadeReduçãodeAcidentesnoTrânsito–Pare.
É verdade: o cinto de segurança prende. Prende você à vida. Por isso, o seu uso é obrigatório, inclusive para os passageiros do banco de trás. Crianças menores de 4 anos devem ser transportadas em cadeiras especiais. Você pode até vir com aquela velha desculpa de que o cinto incomoda. Mas pode ter certeza: ele evita situações bem mais desconfortáveis para você e sua família.
a) Produza um texto com sua interpretação da mensagem que cada um dos anúncios veicula
(considere as imagens e o texto que as acompanha).
b) Relacione a ideia principal de cada anúncio com os conteúdos que você estudou neste capítulo.
224
225
Para conclu
irPara explorar
EstaunidadedesenvolveuotemaCiência,tecnologiaesobrevivência.NocapítuloEstratégiasdedefesadosorganismos,foramapresentadasalgumasdefesasnaturaisdocorpohumanoeomodocomovacinasousorosampliaramacapacidadedessasde-fesasparalidarcomtoxinas,vírusoubactérias.NocapítuloTecnologiaeSaúde,foramdescritasalteraçõesnoambientequetêmimpactosnasaúdehumanaouquealtera-ramnossasestratégiasparaproduziralimentos.Ainda,nessecapítulo,foramapresen-tadosavançosnamedicinadecorrentesdodesenvolvimentocientíficoetecnológico.Por fim, no capítulo Viajando com segurança, foram apresentadas tecnologias queampliaramavelocidadecomquenosdeslocamos,aoladodeequipamentoseconhe-cimentosquenospermitiramexperimentaressaampliaçãodevelocidadecomalgumníveldesegurança.
Escolha um exemplo de um dos capítulos que compõem esta unidade e identifi-queastecnologiasneleenvolvidas.Emseguida,responda:(a)comoastecnologiasdoexemploescolhidoampliaramascapacidadesdonossoorganismoparainteragircomoambiente?(b)aampliaçãodascapacidadesdonossoorganismo,noexemploescolhi-do,depende,principalmente,demodificaçõesnopróprioorganismooudealteraçõesdoambientequeocerca?
LivrosFísica: Newton para o Ensino Médio. Marcio Barreto. São Paulo: Papirus. 2002.
» Com base nos estudos de Newton, o desenvolvimento da Física clássica é abordado nos seus aspectosepistemológicosehistóricos,caminhoparasecompreenderarevoluçãodaFísicamoderna.Ostextosdecadacapítulotêmumcarátermultidisciplinar.Olivroéparaquemdesejasaberumpoucoamais.
Newton e o triunfo do mecanismo. Marco Braga. São Paulo. Atual: 1999.
» OlivroapresentaasideiasdefendidasporNewtonsobreasleisdomovimentoedagravitaçãouniversal,estabelecendoumparaleloentreotempodeNewtoneopresente.
Transgênicos: inventando seres vivos. Samuel M. Branco. São Paulo: Moderna, 2004.
» Analisaopapeldatransgenianatural,mostrandoqueesseéumfenômenonecessárioparaaevoluçãodasespécies.Discutecomoaspesquisascientíficasocorrem,apresentandoastécnicasmaisutilizadasparaseobterprodutosgeneticamentemodificados,suasaplicaçõesindustriaisesuacomercialização.
Por dentro do sistema imunológico. Paulo Cunha. São Paulo: Atual, 2004. (Projeto Ciência).
» Apresenta um quadro de nossos inimigos e aliados, as barreiras que o organismo aciona contra osmicróbiosinvasoreseosdoistiposdeimunidade:anaturaleaadquirida.Mostratambémassituaçõesmédicasemqueédesejávelcoibirousuprimiradefesaimunológica–porexemplo,paraevitararejeiçãodeumórgãodetransplante.
DNA e Engenharia genética. Breno P. Espósito. São Paulo: Atual, 2005.
» Apresenta os debates atuais a respeito da terapia gênica, que trata da intervenção sobre o genoma dedeterminadaformadevidaembrionáriaparacorrigirumadisfunção,edaclonagem.
FORÇA, inércia e aceleração. Projeto de Ensino de Física. Instituto de Física da USP. Disponível em:
<www.ludoteca.if.usp.br/pub/textos/pef/PEF1-06.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Trata-sedeumapequenaapostilaescritanoiníciodadécadade1970,queapresentaosconceitosdeforça,inérciaeaceleraçãodemodotradicionaleimportantedopontodevistateórico.
Contágio: história da prevenção das doenças transmissíveis. Roberto de A. Martins. São Paulo:
Moderna, 1997. (Polêmica).
» Percorrendo2milanos,investigacomodiversospovos,emdiferentesépocas,concebiamasepidemiaseoprocessodetransmissãodasenfermidades.
Asgrandespestes.Medicinamágicaereligiosa.Medicinagregaemedicinaromana.Avaríolaeadescobertadavacinação.Odesenvolvimentodateoriamicrobianadasdoenças.OséculoXX:sucessosedificuldades.
MOVIMENTO uniforme. Projeto de Ensino de Física. Instituto de Física da USP. Disponível em:
<www.ludoteca.if.usp.br/pub/textos/pef/PEF1-04.pdf>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Trata-sedeumapequenaapostilaescritanoiníciodadécadade1970queapresentademodotradicionalosrecursosusadosparamediravelocidadeedescreveromovimentodoscorposemsituaçõessimplificadaseimportantesdopontodevistateórico.
226
Para explorar SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA. – Ciência Hoje na Escola, volume 14:
Conversando sobre SAÚDE com Crianças – Rio de Janeiro: Global: SBPC / PROJETO CIÊNCIA HOJE DAS
CRIANÇAS, 2001.
» Estelivrobuscaumoutromododeolharparaasaúde.Sãoapresentadasalgumasregrinhasconhecidasparaterboasaúde,comoalimentaçãonutritiva,boascondiçõesdemoradia,práticaregulardeexercíciosehábitosdehigieneealgumasdasdoençasmaiscomunsemnossopaís.Sãotambémdiscutidosassuntosdifíceis,comoaquestãodasdrogas,dotrabalhoinfantiledosmaus-tratosacriançaseadolescentes.
Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. Rodolpho Telarolli Junior 2. ed. São
Paulo: Moderna, 2003. (Desafios).
» A pré-história das doenças. O que são epidemias. A revolução bacteriológica. Vacinas e antibióticos. Asgrandesepidemiasedoenças:meningite,cólera,hanseníaseeAids.
TELECURSO 2000. Transmissão e transformação de movimento. Biblioteca Virtual do Estudante
Brasileiro.
» PequenaapostilaescritapelaequipedoTelecurso2000queapresentaengrenagenseoutrosdispositivosusadosembicicletasenomotordosautomóveisparatransmitirmovimentosepermitirodeslocamento.
PeriódicosMesmo com viva voz, celular afeta a segurança no trânsito. Isabel Levy. Ciência Hoje On-line. Rio de Janeiro. 2004. Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/tecnologia/mesmo-com-
viva-voz-celular-afeta-seguranca-no>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Apresenta estudos que mostram que, mesmo com o recurso “viva voz”, o uso de telefones celularescompro-mete a segurança no trânsito, pois provoca sobrecarga de esforço mental e prejudica odesempenhodosmotoristas.
CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS. edição 186, dezembro 2007.
» Arevistaapresentaalgumasreportagenssobreestratégiasdedefesanasplantasesobreaimportânciadeaplicarvacinasnosanimais.
FilmesComo os animais sobrevivem. Série Educação Ambiental. Produção: Interconnection vídeos
educativos. 15 min.
» Apresenta as adaptações físicas e comportamentais que os animais desenvolvem para sobreviver. Sãoanalisadososcincosentidosbásicos,acamuflagem,omimetismo,ahibernação,amigração,oconceitode“segurançaemgrupo”,acooperaçãoentreespécies,acaça,areproduçãoeacomunicação.
Dengue. Série Viva Legal. Distribuição: Vídeo Saúde. 13 min.
» MostraoAedes aegypti,mosquitoresponsávelpelatransmissãodadengue.Citaosambientesfavoráveisàsuaproliferaçãoeorientacomoimpedirareproduçãodoinseto,paraquebraracadeiadetransmissão.Sintomasdadengueedadenguehemorrágica.Prevençãoeparticipaçãodacomunidade.
Malária. Série Viva Legal. Distribuição: Vídeo Saúde. 14 min.
» CiclodevidadoAnopheles,omosquitoresponsávelpelatransmissãodoparasita.Modosdetransmissãoeossintomas.Medidaspreventivas,jáquenãohávacina.
Tuberculose. Série Viva Legal. Distribuição: Vídeo Saúde. 15 min.
» História da doença e da descoberta da bactéria causadora, o bacilo de Koch. Forma de transmissão deumapessoaparaoutraemaiorincidênciaentreosindivíduosqueapresentamalgumaimunodeficiência.ResistênciadobaciloaosmedicamentoseaimportânciadaprevençãocomavacinaBCG.
Vacinação. Série Viva Legal. Distribuição: Vídeo Saúde. 14 min.
» Asprincipaisexperiênciasque levaramàdescobertadasvacinas.Seuaperfeiçoamentoeoprincípiodefuncionamento.Asvacinasqueascriançasdevemrecebernosprimeirosanosdevida.
Chagas: uma doença escondida. Diretor: Ricardo Preve. Argentina: FIOCRUZ Vídeo/ Ministério da
Saúde, 2005. 85 min. Documentário.
» FilmadonaArgentina,nosEstadosUnidosenaEuropa,odocumentáriodávozàquelesquesofremdomaldeChagase,também,aosquetrabalhamnotratamentoenabuscadacuraparaessadoençaqueafetacercade20milhõesdepessoasnomundo,apesardepoucoconhecidapelopúblicoemgeral.
227
Para explorarEndereços eletrônicos
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transporte:darodaaosfoguetesespaciais,passandopelabicicleta,carro,navioeavião.
<www.cenargen.embrapa.br>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Ositeabordaaspesquisasbrasileirasrelacionadasàbiotecnologia.
<www.cientic.com>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» EsteendereçoeletrônicotraztemasdaBiologiaseparadosportópicos(invertebrados,plantas,fungos,
tecnologia,etc.)eilustraçõesdidáticascomlegenda.Tambémoferecelinksrelacionados.
<www.cnt.org.br>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Página da Confederação Nacional dos Transportes. Possui link interno para um museu virtual dos
transportesquenarraahistóriadostransportesdesdeaorigemdarodaatéosveículosatuais.
<www.fiocruz.br>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Fiocruz–FundaçãoOswaldoCruz.DesenvolveaçõesnaáreadaCiênciaetecnologiaemsaúde,incluindo
atividades de pesquisa, ensino, estratégias de saúde pública, informação e produção de vacinas.
Bibliotecaon-line,periódicostécnico-científicos.
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» ConselhodeInformaçõessobreBiotecnologia(CIB).AhomepagedoCIBtraznotícias,publicaçõeselinks
deinteresse,comendereçosdesitesnacionaiseestrangeirossobrebiotecnologia.
<www.qmc.ufsc.br/quimica/index.html>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» Revista eletrônica do Departamento de Química –UFSC. Tratade vários temas daQuímica:proteínas,
colesterol,vírus,lipídios,açúcar,químicadovinho,químicadocérebro,cabelos,vitaminas,vacinas,armas
químicasedrogas.
<www.saudeanimal.com.br>. Acesso em: 14 mar. 2011.
» SaúdeAnimal–Pets.Nestesiteháinformaçõessobreavidadasabelhas,osanfíbios,ascoresdoreino
animal,osdentesdeanimais,hibernação,tempodevidadosanimais,etc.Tambémsefaladacorcomo
reconhecimento sexual e de mimetismo como técnica de ocultação dos bichos. Os dentes são vistos
tambémcomoórgãosdedefesaeataque.Háinformaçõessobrevoonupcialecicloevolutivodasabelhas.
<www.fiocruz.br/omsambiental/media/Mudanca_climatica_saude1.pdf>. Acesso em:
29 nov. 2011.
» Organização Pan-Americana de Saúde – Mudanças climáticas e ambientais e seus efeitos na saúde:
cenárioseincertezasparaoBrasil.
<http://www.manuelzao.ufmg.br/>. Acesso em: 29 nov. 2011.
» ProjetoManuelzão,FaculdadedeMedicinaUFMG–AoassumirabaciahidrográficadoriodasVelhascomo
focodeatuação,algunsprofessoresdaFaculdadedeMedicina,envolvidoscomaMedicinapreventiva
e social, implantaram um grande projeto com iniciativas educacionais e ambientais para melhorar a
qualidadedevida,rompendocomapráticaassistencialista.
<http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=transgenicos-e-biosseguranca>. Acesso em: 29 nov. 2011.
» CanalSaúdedaFIOCRUZ–EntrevistasobreTransgênicoseBiossegurança.
<http://cienciahoje.uol.com.br/banco-de-imagens/lg/protected/pass/ch203/ogm.pdf/view>. Acesso em: 29 nov. 2011.
» Ciência Hoje on-line–Artigosobreostransgênicos.
<http://www.youtube.com/watch?v=N4pqg--jHXM>. Acesso em: 29 nov. 2011.
» ContandoCiêncianaWEB–VídeoJoãodasAlfacesproduzidopelaEmbrapaquealertasobreoperigodo
usointensivodeagrotóxicosparaasaúdedasplantas,animais, inclusiveohomem.Aindarevelaqueé
precisoadotaromanejoorgânicodaproduçãocomdicasimportantesparaseeconomizarrecursosese
obterumplantiodemaiorqualidade.