Edição nº7 (Março 2014)
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Oito dos dez novos PRHs já assinaram convênio com ANP
Com a finalidade de ampliar a formação de mão de obra
especializada para as diversas categorias profissionais
demandadas para o setor de petróleo, gás natural e
biocombustíveis, a ANP lançou, em agosto de 2013, o 5º
edital de seu Programa de Recursos Humanos (PRH-
ANP/MCTI). Dez novos programas de especialização em
cursos de graduação, mestrado e doutorado nos temas
“Margem Equatorial”, “Recursos Não Convencionais” e
“Campos Maduros” foram selecionados, conforme
publicado no boletim Petróleo e P&D nº 3.
Os temas propostos representam algumas das prioridades
surgidas com o desenvolvimento do setor e com as 11ª e
12ª Rodadas de Blocos de Petróleo e Gás Natural,
realizadas em maio e novembro de 2013,
respectivamente.
Dentre os dez programas selecionados, oito são de
instituições sediadas na região Nordeste, em cumprimento
à determinação de se destinar um mínimo de 40% dos
recursos do CT-Petro (fundo setorial de petróleo e gás
natural) a programas de amparo à pesquisa científica e ao
desenvolvimento tecnológico da indústria do petróleo nas
regiões Norte e Nordeste. O 5º edital atendeu ao objetivo
de incrementar a aplicação de recursos em setores
prioritários e de servir como fonte de estímulo para o
aumento da formação de mão de obra qualificada para
atuar na indústria de petróleo e gás natural nessas regiões.
Após a divulgação do resultado final do processo seletivo,
em outubro de 2013, oito dos dez novos programas já
firmaram a assinatura do convênio: UFPE, UFBA (dois
programas), LNCC, UFRN, Unifor, UFPB e Ufersa. Três
das instituições (UFRN, Unifor e Ufersa) já receberam os
recursos do CT-Petro e estão em vias de lançar o edital de
seleção dos bolsistas. As demais aguardam a liberação da
segunda parcela de recursos do CT-Petro.
Criado em 1999, fruto da preocupação da ANP com a
escassez de mão de obra especializada para o setor de
petróleo e gás natural, o PRH-ANP/MCTI abrange hoje
55 programas institucionais, distribuídos em 32
instituições de ensino, em 16 estados do Brasil. Já
concedeu 5.038 bolsas de graduação, mestrado e
doutorado, e investiu R$ 233,7 milhões para a concessão
de bolsas e taxa de bancada.
Os critérios para a seleção dos bolsistas e a aplicação dos
recursos do PRH-ANP são definidos por comitês gestores
formados por docentes das instituições participantes.
Anualmente, o Programa é avaliado no Encontro de
Coordenadores e Pesquisadores Visitantes de todas as
instituições participantes, sob a coordenação da ANP.
Outro encontro de avaliação é a Reunião Anual de
Avaliação (RAA), realizada com a presença dos bolsistas.
Estes apresentam os resultados de seus trabalhos a
especialistas da ANP e da Universidade Petrobras e a
representantes de instituições do setor de óleo e gás.
Atualmente há 1.132 bolsas de estudo ativas, além das 45
bolsas de coordenador e 30 de pesquisador visitante,
totalizando 1.207 bolsas ativas. Esses números incluem as
bolsas concedidas com recursos do CT-Petro e da
Cláusula de P&D.
Entrevista: André Leite, diretor de
desenvolvimento de campo e presidente
interino da Statoil no Brasil p.3
Retomada da indústria naval e offshore no
Brasil gera empregos e investimentos
p.6
Edição nº 7 – Março de 2014
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EXPEDIENTE
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Diretora-geral Magda Maria de Regina Chambriard
Diretores Florival Rodrigues de Carvalho Helder Queiroz Pinto Junior José Gutman Waldyr Martins Barroso
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Elias Ramos de Souza - Superintendente Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo – Superintendente-adjunta Anália Francisca Ferreira – Assessora de Superintendência Coordenação de Banco de Dados e Estatística José Lopes de Souza – Coordenador Victor Manuel Campos Gonçalo Denise Coutinho da Silva Márcio Bezerra de Assumpção Roberta Salomão Moraes da Silva Coordenação de Estudos Estratégicos José Carlos Tigre – Coordenador Alice Kinue Jomori de Pinho Jacqueline Barboza Mariano Krongnon Wailamer de Souza Regueira Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran Coordenação de Formação e Capacitação Profissional Ana Maria Botelho M. da Cunha – Coordenadora Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Luiz Enrique Gonzalez Rafael Cruz Coutinho Ferreira Coordenação de Pesquisa e Desenvolvimento Luciana Maria Souza de Mesquita – Coordenadora Marcos de Faria Asevedo
Alex de Jesus Augusto Abrantes Anderson Lopes Rodrigues de Lima Antônio José Valleriote Nascimento Joana Duarte Ouro Alves Leonardo Pereira de Queiroz Luiz Antonio Sá Campos Maria Regina Horn Moacir Amaro dos Santos Filho
Elaboração Denise Coutinho da Silva Roberta Salomão Moraes da Silva Victor Manuel Campos Gonçalo
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“O Brasil é um país chave para a estratégia de crescimento da Statoil”.
Segunda maior produtora de petróleo
no Brasil em 2013, a norueguesa
Statoil considera o País determinante
para sua estratégia de crescimento
internacional. Preocupada em
aumentar o fator de recuperação de
petróleo em campos maduros – no
caso do Brasil, o campo de
Peregrino, na Bacia de Campos, a
empresa tem adotado o uso de poços
multilaterais, horizontais de longa
extensão, o infill drilling, entre
outras técnicas para melhor sua
produção. Segundo André Leite,
diretor de desenvolvimento de
campo e presidente interino da
empresa no Brasil, a Statoil está
aproveitando a geração de recursos
obrigatórios de investimentos em
P,D & I para desenvolver pesquisas
tecnológicas tanto para uso nas
operações no País como no exterior.
Ele destaca também o apoio da
empresa ao Programa “Ciência sem
Fronteiras”, a seu ver uma iniciativa
muito promissora para o setor de
Óleo e Gás (O&G).
A Statoil tem 11 blocos
exploratórios no Brasil e apenas
um, Peregrino, em fase de
produção. Recentemente foi
anunciada a descoberta de
petróleo no prospecto offshore
Pão de Açúcar, localizado cerca
de 195 quilômetros do Estado do
Rio de Janeiro em águas com
profundidade de 2.800 metros, e
no prospecto Peregrino Sul –
já perfurado em 2012, onde um
novo poço exploratório é
planejado para 2014. Diante deste
cenário, qual é a importância do
Brasil nos planos de negócio da
companhia?
André Leite: O Brasil é um país
chave para a estratégia de
crescimento da Statoil. Atualmente,
aproximadamente um terço da
produção da Statoil vem de fora da
Noruega e o Brasil aparece com
importante contribuição. Peregrino é
o maior campo offshore operado
pela Statoil fora da Noruega. A
porção sul do campo de Peregrino
mais o campo de Pitangola – que
teve recentemente sua
comercialidade declarada –
compõem o projeto Peregrino Fase
II, que está sendo amadurecido
dentro da Statoil. Além disso, a
Statoil possui um portfólio
promissor em exploração e em
avaliação, na Bacia de Campos,
como o Pão de Açúcar, e no
Espírito Santo. Somos operadores
em quatro das licenças no Espírito
Santo.
A Noruega e, em particular a
Statoil, tem adotado uma forte
estratégia de recuperação
avançada em campos maduros, o
que começa a ser uma questão
importante também na Bacia de
Campos. Em que medida a
experiência norueguesa tem
ajudado a Statoil a melhorar sua
produção no Brasil? Quais são as
principais técnicas adotadas pela
empresa para aumentar o fator de
recuperação de petróleo na Bacia
de Campos?
André Leite: A Statoil vem
adotando uma série de medidas para
aumentar o fator de recuperação em
campos de óleo pesado, como
Peregrino, tendo obtido bons
resultados nessa área. Entre as
técnicas, podemos citar o uso de
poços multilaterais, que permitem o
aumento da drenagem pelo acesso
simultâneo a múltiplos reservatórios
ou a várias áreas dentro do mesmo
reservatório a partir do mesmo poço
principal; o uso de poços horizontais
de longa extensão, o infill drilling,
que consiste na perfuração de poços
adicionais entre poços existentes; e o
uso de válvulas tipo ICD e AICD,
que ajudam a reduzir o ingresso de
água nos poços. Com essas medidas,
nossa ambição é elevar o fator de
recuperação de Peregrino para 20%.
Atualmente, o campo de Peregrino
produz 100 mil barris de óleo
equivalente por dia (boe/d), sendo
quase a totalidade de petróleo. O
crescimento das reservas e o
consequente aumento da produção
de óleo serão possíveis a partir da
implantação da segunda fase de
desenvolvimento dos ativos, em
uma área adjacente mais ao sul da
que já produz. Quais os planos da
empresa para essa segunda fase?
André Leite: Recentemente, o
Comitê Executivo da Statoil
aprovou o chamado DG2 (Decision
Gate 2) do projeto Peregrino Fase
II, o que significa que o projeto teve
seu conceito validado e, agora, terá
seu desenvolvimento maturado até
ENTREVISTA – ANDRÉ LEITE
Foto
: Sta
toil
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ser apresentado para a aprovação
final, o chamado FID, ou Final
Investment Decision, que
internamente denominamos DG3.
Esta etapa do projeto é esperada
para o final deste ano. O projeto
Peregrino Fase II é um elemento
importante e estratégico para a
ambição da Statoil de consolidar
uma posição de liderança no Brasil
e permitirá a extensão do ciclo de
vida do campo de Peregrino, porém
sem aumentar o volume diário de
produção. O conceito de produção
do projeto prevê uma plataforma do
tipo well head (WHP-C) com uma
unidade de perfuração, ligada ao
FPSO Peregrino através da
plataforma A (WHP existente).
A Statoil adquiriu seis blocos na
Bacia do Espírito Santo na 11ª
Rodada em parceria com outras
empresas, sendo operadora em
quatro deles. Qual é a expectativa
da empresa para esses blocos?
Que desafios tecnológicos a
Statoil terá nos blocos em que
será operadora?
André Leite: A aquisição desses
seis blocos é uma demonstração da
nossa ambição de ter um
crescimento de longo prazo no
Brasil e está em linha com a
estratégia de exploração da
companhia, de construir posições-
chave em bacias consideradas
promissoras. Em breve iniciaremos
os trabalhos na área. Estamos
finalizando as tratativas para assinar
o contrato de aquisição de sísmica
3D cobrindo cerca de 8.000km² nas
áreas dos seis blocos. A Statoil
atuou coordenando o processo de
concorrência da aquisição sísmica
em nome de seus parceiros na área
(Petrobras, Total e Queiroz
Galvão). Quanto aos desafios
tecnológicos, devem ser muitos,
principalmente associados à
profundidade do mar. Esse tipo de
desenvolvimento nos encoraja e nos
coloca em situação privilegiada,
dado o foco e tecnológico e a longa
experiência da empresa em
engenharia submarina (subsea).
Em 2012 foram gerados R$ 19,7
milhões em obrigações de
investimentos em P,D&I e, em
2013, o montante de recursos
gerados para investimento em
P,D&I quase dobrou, situando-se
em R$ 31,8 milhões. Qual é a
perspectiva da Statoil para a
aplicação dos recursos em P,D&I
no Brasil para os próximos anos?
André Leite: A Statoil estabeleceu
em 2011 um grupo de
pesquisadores baseado no Rio de
Janeiro por entender a obrigação de
investimento em P,D&I como
oportunidade de gerar pesquisas
tecnológicas no País, tanto para uso
em nossas operações no Brasil
como no exterior, ou seja,
visualizamos um potencial de
“exportação tecnológica”. A
estratégia de pesquisa deste grupo
tem foco em quatro áreas técnicas:
(1) estudos carbonáticos, visando
exploração, caracterização de
reservatórios e produção; (2)
engenharia submarina, com ênfase
em desenvolvimento tecnológico
para campos em águas profundas e
remotamente operados; (3)
gerenciamento de CO2 com foco no
controle de emissões atmosféricas e
captura e armazenamento de
dióxido de carbono; (4) recuperação
avançada de poços para produção
de óleos pesados e estimulação de
campos maduros. Além destas
quatro principais áreas, a Statoil
prevê utilização do recurso para
desenvolvimento de projetos junto à
indústria local e em outras áreas
especiais. Atualmente o portfólio de
P,D&I conta com 14 projetos em
andamento, grande parte
desenvolvidos juntos às
universidades parceiras e dois
projetos concluídos: um na área de
monitoramento ambiental (PEMCA
- Peregrino Environmental
Monitoring and Calcareous Algae)
e outro ligado ao desenvolvimento
industrial (PSSQP - Premium Sand
Screens Qualification Project).
Como último ponto a mencionar,
mas não menos importante, vale
salientar nossos investimentos no
programa “Ciência sem Fronteiras”,
na nossa visão uma iniciativa
acertada e que deverá trazer grandes
benefícios ao País e às empresas
que aqui operam, inclusive a Statoil.
A Statoil tem 9 projetos com
autorização prévia pela ANP para
realização de despesas
obrigatórias, totalizando R$ 18
milhões. Um dos projetos é o
desenvolvimento de uma
tecnologia de “Avaliação da
Integridade Estrutural de
Polímeros de Linhas Flexíveis”
(Poliflex). Outro projeto
aprovado recentemente pela ANP
é “Formação e propriedades de
emulsões para a produção de óleo
pesado”. O senhor poderia
detalhar esses projetos?
André Leite: O projeto “Formação
e propriedades de emulsões para a
produção de óleo pesado” é um
projeto da Statoil e da Sinochem, e
“A Statoil entende a
obrigação de
investimento em P,D&I
como oportunidade de
gerar pesquisas
tecnológicas no País,
tanto para uso nas
operações no Brasil como
no exterior, ou seja,
visualizamos um
potencial de exportação
tecnológica”.
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será desenvolvido em parceria com o
Instituto Sintef do Brasil e a PUC-
Rio. O projeto visa prover suporte na
produção de óleos pesados no Brasil,
que é o tipo de óleo produzido pela
Statoil no campo de Peregrino. A
exploração deste tipo de óleo
demanda grandes investimentos em
tecnologia associados à manutenção
da produção continuada a longo
prazo, principalmente no que diz
respeito ao escoamento, principal
foco de estudo neste projeto.
Por sua vez, o projeto “Avaliação da
Integridade Estrutural de Polímeros
de Linhas Flexíveis” (Poliflex), será
desenvolvido em parceria com o
Instituto Sintef do Brasil e a
Coppe/UFRJ . É um projeto do
portfólio de Engenharia Submarina,
que tem como objetivo o
desenvolvimento de uma
metodologia numérico-experimental
para caracterização do
comportamento dependente do
tempo e da temperatura da camada
polimérica interna de linhas
flexíveis. Com isso, espera-se um
aumento na confiabilidade na
avaliação da integridade estrutural e
vida útil dos componentes
poliméricos do sistema de linhas
flexíveis e uma redução do risco
associado aos seus modos de falha.
No ano passado, a Statoil firmou
parceria com o programa “Ciência
sem Fronteiras”, do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação e
do Ministério da Educação, que
promove a internacionalização da
ciência e tecnologia por meio de
intercâmbio internacional. Desde
julho deste ano, a Statoil também
é parceira do “Portal Estágios &
Empregos”. O portal busca
promover aos bolsistas e ex-
bolsistas do programa “Ciência
sem Fronteiras” e às empresas
conveniadas um ambiente de fácil
acesso às oportunidades de vagas
e busca de perfis de mão de obra
altamente qualificada. Qual é a
importância desse tipo de
iniciativa para a Statoil?
André Leite: A Statoil entende o
apoio ao programa “Ciência sem
Fronteiras” como uma iniciativa
muito promissora, uma maneira de
fomentar a qualificação de
profissionais para atender a demanda
de mão de obra em tecnologia no
setor de Óleo e Gás (O&G). Nos
anos 70, o governo norueguês
propôs o crescimento sustentável do
país a partir do desenvolvimento do
setor de O&G, incentivando as
empresas do setor e as universidades
a colaborarem na formação de
pessoal e geração de conhecimento
nacional para o aumento da
competitividade do País. A Statoil
fez parte desta história e vislumbra a
possibilidade de compartilhar essa
experiência a partir do investimento
em formação de recursos humanos e
da facilitação do intercâmbio de
conhecimentos entre instituições de
ensino brasileiras e a indústria
norueguesa. Com isso, a iniciativa
facilitará a exposição de bolsistas às
experiências de pesquisa e
desenvolvimento científico
aplicados, e aos respectivos desafios
enfrentados, promovendo a
experiência de mercado. A
promoção deste mecanismo
colaborativo entre setor acadêmico
e indústria é fundamental para
agregar valor ao conhecimento do
candidato e à formação de
pesquisadores que futuramente
estarão preparados para desenvolver
pesquisas no Brasil, gerando
competitividade.
André Leite é formado em Engenharia Naval pela Escola Politécnica da USP em 1982 e possui mestrado em Engenharia Oceânica, também pela
EPUSP em 1997. Trabalhou de 1983 a 1989 na indústria naval, ingressando na Petrobras neste ano. Juntou-se à Statoil em 2006, onde permanece até
hoje. Na Statoil, exerceu os cargos de diretor técnico, gerente de instalação do FPSO Peregrino e diretor de desenvolvimento de campo, cargo que
hoje acumula com a presidência interina da empresa no Brasil.
“A promoção do
mecanismo colaborativo
entre setor acadêmico e
indústria é fundamental
para agregar valor à
formação de
pesquisadores que
futuramente estarão
preparados para
desenvolver pesquisas no
Brasil”.
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Retomada da indústria naval no Brasil gera empregos e investimentos.
A Indústria Naval e Offshore brasileira
vive um momento único, fomentada
pelo crescimento da exploração e da
produção de petróleo e gás natural em
alto-mar. As sucessivas confirmações
de reservas na camada do pré-sal
brasileiro reforçam a necessidade de
fortalecimento dessa indústria, o que
vem se concretizando com a reforma e
construção de grandes estaleiros.
Após viver seu auge, no final da década
de 1970, quando chegou a ser a
segunda maior do mundo em carteira
de encomendas (atrás somente do
Japão) e com cerca de 40 mil
empregados, a indústria naval brasileira
entrou em declínio no início dos anos
1980. O cenário internacional não
possibilitava sustentar o ritmo de
crescimento econômico obtido nos
anos anteriores. O segundo choque do
petróleo, em 1979 contribuiu para a
retração do comércio internacional
marítimo e a consequente queda nos
valores dos fretes. O Brasil foi
impactado pela crise internacional e
teve que reduzir fortemente as
atividades de sua indústria naval, que
em 1999 tinha apenas 600
trabalhadores, segundo dados do
Sindicato Nacional da Indústria da
Construção e Reparação Naval e
Offshore (Sinaval).
O ano de 1999 marca a retomada
dessa indústria. Entre as políticas que
atuaram no resgate da indústria naval
brasileira, destacam-se as mudanças
nas políticas de compras da
Petrobras, a Lei do Petróleo (Lei
9.478/97) e o Programa de Apoio
Marítimo – Prorefam (1999). Em
2000, foi a vez do Programa Navega
Brasil, que trouxe modificações nas
condições do crédito a armadores e
estaleiros. As principais, contudo,
foram implantadas a partir de 2003: o
Programa de Mobilização da
Indústria Nacional de Petróleo e Gás
Natural – Prominp (2003), o
Programa de Modernização e
Expansão da Frota – Promef (2004) e
o Programa de Empresa Brasileira de
Navegação – EBN (2010).
Essa década de recuperação e tentativa
de consolidação da indústria da
construção naval brasileira apresenta
um balanço bastante positivo. Os
desafios da demanda têm sido
respondidos com investimentos das
empresas, e o emprego aumentou de
aproximadamente 2 mil pessoas, em
2000, para mais de 62 mil pessoas em
2012, de acordo com o Sinaval. Além
disso, os financiamentos anuais do
Fundo da Marinha Mercante (FMM)
aumentaram de R$ 300 milhões, em
2001, para R$ 2,4 bilhões, em 2009.
O desafio, agora, é alcançar a
competitividade que o País possuía
nos anos 1970. Para especialistas e
profissionais do mercado, entre os
principais entraves estão oferta
insuficiente de ensino técnico de
qualidade, ausência de investimento
em tecnologia de ponta, custos locais
de produção, prazos de entrega e
qualificação de mão de obra.
É necessária uma nova política de
desenvolvimento para evitar a
desmobilização do setor com o
fechamento de estaleiros no médio
prazo.
Segundo a Petrobras, no horizonte
2013-2020 o Brasil deverá ganhar 38
novas plataformas de produção, 28
sondas de perfuração, 88 navios de
transporte de óleo cru e derivados e
700 embarcações de apoio. As
empresas internacionais, detentoras
de soluções e tecnologia, têm
aproveitado este cenário, que deve
movimentar investimentos de US$
180 bilhões no período.
Feiras e Conferências
Anualmente são realizadas no Brasil
feiras e conferências da Indústria
Naval e Offshore, como por
exemplo: Navalshore – Marintec
South America, Brasil Offshore,
Macaé Offshore e Feira do Polo
Naval RS. Essa última, cuja terceira
edição foi realizada de 11 a 14 de
março, encerrou com estimativa de
US$ 56 milhões em negócios para os
próximos 12 meses. Foram mais de
22 mil visitantes em quatro dias de
evento, que contou com 165
painelistas. Com três eventos
simultâneos – Conferência
INDÚSTRIA NAVAL E OFFSHORE
Estaleiro Rio Grande
Foto
: AG
DI
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Internacional em Tecnologia Naval e
Offshore (Navtec), Rodadas de
Negócios e Seminário de Direito, a
Feira do Polo Naval apresentou as
principais novidades do mercado
internacional da área de petróleo e
gás. Além disso, discutiu questões
novas no mercado regional como as
energias renováveis.
Durante a Navtec, promovida pela
Universidade Federal do Rio Grande
(Furg), foram discutidos diversos
temas que promoveram o debate do
segmento naval e offshore, além de
buscar novas fontes de fomento para
a região. A relação com as energias
renováveis trouxe para a Feira do
Polo Naval a questão do sistema
energético brasileiro e as alternativas
para garantir que o desenvolvimento
não seja barrado pela questão da
energia elétrica.
Nos quatro dias de eventos estiveram
presentes diversas delegações
internacionais – Noruega, China,
Alemanha e Polônia. Helle Moen, da
Innovation Norway (Agência de
Inovação da Noruega), apresentou a
palestra “Centro Norueguês de
Expertise Marítimo: História e
mecanismos de cooperação”, na qual
destacou dados sociais e econômicos
e a participação norueguesa na
economia brasileira. Segundo ela, o
país nórdico é o sétimo maior
investidor no Brasil, com US$ 20
bilhões injetados por mais de 100
empresas. Moen apresentou o
programa que contempla 28 clusters
noruegueses, muitos focados no setor
naval, que é bastante desenvolvido
naquele país. Além da sinergia entre
o governo da Noruega e as empresas
para a execução desse projeto, ela
destacou que o país está aberto a
cooperar com o Brasil por meio de
seus clusters.
O embaixador da Polônia no Brasil,
Andrzej Braiter, também esteve
presente na Feira do Polo Naval
2014. O diplomata assistiu à
cerimônia de abertura e falou sobre
os objetivos de sua presença no
evento. Banhado pelo Mar Báltico,
no nordeste da Europa, a Polônia é
um grande produtor mundial de
embarcações e plataformas navais.
Braiter acredita que, unindo as
expertises dos dois países, ambos
podem competir melhor no segmento
naval internacional. Sua intenção
como embaixador recém-empossado
no Brasil é colocar brasileiros e
poloneses em contato, estreitando a
relação entre os países.
Diversos acordos foram assinados
durante a Feira. O primeiro entre a
Furg e a Tecvix para que a empresa
seja a âncora do Parque Tecnológico
Oceantec. Com esta assinatura, a
Ecovix passa a ser o primeiro
estaleiro do Brasil a fazer parte de
um polo tecnológico. O segundo foi
o protocolo de lançamento da criação
do centro de pesquisa eólica entre a
prefeitura de Rio Grande, a
Universidade Federal de Santa
Maria, a Universidade Federal de
Pelotas, a Universidade Federal do
Rio Grande e empresas e instituições
como Eletrosul, Ideal e Sindeólica.
Além disso, a Rodada de Negócios
do Sebrae/RS, esperada por muitos
empresários do setor naval, em sua 7ª
edição proporcionou a realização de
908 reuniões de negócios. Cerca de
20 grandes compradoras do setor
público e privado puderam conhecer
241 micro e pequenos
empreendedores que têm interesse
em negociar com a indústria naval.
Dessas reuniões, foram gerados
R$7,8 milhões em expectativas de
negócio. A ação do Sebrae/RS
contou com a parceria do Arranjo
Produtivo Local (APL) do Polo
Naval do Rio Grande do Sul e seu
entorno e apoio da Fiergs, da Rede
Petro, da Superintendência do Porto
do Rio Grande, da Prefeitura
Municipal do Rio Grande, da
Petrobras e do Fórum Regional do
Prominp.
Foto
: A
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I
Estande da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento e palestra da Navtec realizada durante a Feira do Polo Naval RS.
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Histórico da indústria naval brasileira
A história da indústria naval brasileira tem início no século XVI, quando pequenos estaleiros artesanais, voltados para
a construção de canoas e pequenos barcos, além da prestação de serviços de reparo, foram surgindo ao longo da costa
brasileira. No entanto, o ano de 1846 é que marca o desenvolvimento da indústria naval privada, com a construção da
Fundição e Companhia da Ponta da Areia, que hoje vem a ser o estaleiro Mauá.
Outros estaleiros de capital nacional surgiram no Brasil na segunda metade do século XIX e início do século XX – Só
(RS), Caneco (RJ) e Emaq (RJ), mas foi somente a partir da segunda metade da década de 1950 que essa indústria
assumiu um ritmo mais acelerado, impulsionada pelo Plano de Metas de Juscelino Kubitschek.
O Plano de Metas estabelecia 30 metas para os segmentos de energia, transporte, alimentação e indústria de base. A Meta 28 tinha como objetivo prover recursos para renovação, ampliação e recuperação da frota mercante nacional,
evitar a importação de navios, diminuir despesas com afretamento de navios estrangeiros, assegurar a continuidade
das encomendas de navios e estimular a exportação de embarcações.
Em 1959, com a vinda dos estaleiros Ishibras (Japão) e Verolme (Holanda) para o Brasil, houve um aumento na
capacidade de produção do setor. Enquanto a indústria de construção naval ia se desenvolvendo no País, observava-se
a formação de uma cadeia de fornecimento de aço e componentes mecânicos e elétricos que assumiam um importante
papel para assegurar o suprimento de bens para os novos estaleiros.
No final da década de 1960 e início dos anos 1970, o governo Costa e Silva promoveu um novo ciclo de
investimentos em infraestrutura e novas políticas para o desenvolvimento do setor naval brasileiro. Foi criada a
Superintendência Nacional da Marinha Mercante (Sunamam), que tinha o poder de definir os planos de construção
naval e gerir os recursos destinados ao financiamento dessa atividade. Os armadores passaram a ter acesso aos
financiamentos e subsídios para fabricar navios cujas especificações eram definidas pela Sunamam, além de proteção
da concorrência do mercado internacional.
A trajetória da indústria da construção naval era ditada pelo ritmo de desenvolvimento da Marinha Mercante. O
crescimento e a modernização da frota mercante brasileira nos fretes de longo curso e de cabotagem geravam mais
encomendas de navios, como cargueiros, tanques, graneleiros e rebocadores, para os estaleiros nacionais, que
beneficiados por políticas governamentais e acesso a linhas de financiamento mais competitivas, levaram o Brasil, no
início da década de 1980, ao posto de segunda potência da indústria de construção naval do mundo, atrás apenas do
Japão, de acordo com o Sinaval.
Com a alta do petróleo motivada pelo segundo choque do petróleo, em 1979, houve retração no comércio
internacional marítimo e a consequente queda nos valores dos fretes. Tal situação impactou a arrecadação do Fundo
de Marinha Mercante, fragilizou a situação financeira dos armadores nacionais e reduziu drasticamente o nível de atividade dos estaleiros instalados no Brasil, levando alguns à falência, como foi o caso do estaleiro Só. Os índices de
inadimplência de armadores e estaleiros com a Sunaman foram elevados, com impacto na saúde financeira da
instituição e na sua capacidade de conceder novos financiamentos.
No início da década de 1980, o País vivenciou um aumento no seu déficit em conta corrente, que passou de US$1,7
bilhão em 1967 para US$16,3 bilhões em 1982. Além disso, houve um ciclo de aumento inflacionário, que chegou a
330% ao ano, com reflexos significativos para a economia. O Brasil entrou em recessão econômica generalizada e a
indústria de construção naval sofreu impactos diretos. Nesse cenário, o governo Figueiredo lançou um novo plano de
estímulo à indústria de construção naval, o Plano Permanente de Construção Naval (PPCN: 1981-1983). No entanto, o
plano ficou aquém da meta e não foi suficiente para superar o cenário econômico desfavorável nem dar
sustentabilidade à indústria de construção naval brasileira. O cenário econômico desse período levou o Brasil a
declarar moratório em 1982, gerando, ao longo da década, a estagnação da indústria nacional.
A década de 1990 se iniciou com o agravamento da dívida externa, que atingiu o patamar de US$ 123,4 bilhões. A
liberalização do transporte marítimo de longo curso, resultado da abertura comercial e financeira ocorrida em 1990,
pelo governo Collor, trouxe desafios adicionais para as principais empresas de navegação brasileiras, como a Lloyd, a
Libra e a Aliança. Com o objetivo de reduzir os fretes marítimos, a medida do governo gerou uma forte disputa com
armadores internacionais que, por se apresentarem mais competitivos, acabaram adquirindo as principais empresas
brasileiras ao longo da década. Os tempos áureos da indústria de construção naval brasileira chegavam ao fim.
Fonte: Petrobras, “Retomada da indústria naval e offshore do Brasil 2003-2013-2020: visão Petrobras”
Edição nº 7 – Março de 2014
9
ANP autoriza investimentos de R$ 91 milhões nos Programas de Recursos Humanos da ANP e Petrobras
Em fevereiro de 2014, a ANP concedeu 48 autorizações
para Programas de Recursos Humanos de nível superior,
somando mais de R$ 91 milhões. Elas visam à aplicação
de recursos da cláusula de P,D&I, em programas já
existentes, na concessão e manutenção de bolsas de
estudo, além de manutenção e melhoria das atividades
necessárias ao desenvolvimento da programação
acadêmica – a Taxa de Bancada.
Para o PRH da Petrobras, que é de responsabilidade e
gestão da mesma, foram concedidas 14 autorizações,
totalizando R$ 60 milhões. Já para o PRH-ANP, cuja
responsabilidade de gestão é da ANP, por meio da
Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico (SPD), foram 37 autorizações, somando R$
31 milhões.
Além desses, foram autorizados mais 10 projetos de
investimento em P,D&I, no montante de R$ 25 milhões,
sendo 4 para implantação de infraestrutura laboratorial,
2 para pesquisa em biocombustíveis e 1 para incremento
em projeto de Ciências sem Fronteiras, conforme tabela
a seguir.
Autorizações Prévias de Fevereiro de 2014
Concessionária Projeto Instituição Executora
Valor Autorizado (R$)
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Químico do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 01
UFRJ 538.473,60
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Engenharia Civil para o Setor de Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 02
UFRJ 617.212,80
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Sistemas Oceânicos e Tecnologia Submarina para Exploração de Petróleo e Gás em Águas Profundas, por meio de apoio ao PRH 03
UFRJ 948.268,80
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Sistemas Energéticos com ênfase no Estudo da Regulação, Economia e Política do Petróleo e Gás Natural, por meio de apoio ao PRH 04
USP 352.195,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Geologia e Ciências Ambientais Aplicadas ao Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, por meio de apoio ao PRH 05
UNESP 603.734,40
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos no Programa Interdepartamental em Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 07
PUC-RIO 136.339,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Engenharia Mecânica e Química com Ênfase em Petróleo e Gás (MECPETRO), por meio de apoio ao PRH 08
UFBA 496.195,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Engenharia Mecânica e Química com Ênfase em Petróleo e Gás (MECPETRO), por meio de apoio ao PRH 09
UFSC 1.085.385,60
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Planejamento e Otimização de Processos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, por meio de apoio ao PRH 10
UTFPR 653.673,60
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Geologia do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 12
UFRGS 272.678,40
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos no Programa EQ-ANP, por meio de apoio ao PRH 13
UFRJ 926.352,00
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Ciências e Engenharia dos Recursos Naturais de Óleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 15
UNICAMP 674.812,80
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Engenharia da Energia e do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 16
UNIFEI 107.539,20
AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS
Edição nº 7 – Março de 2014
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Concessionária Projeto Instituição Executora
Valor Autorizado (R$)
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Análise de Bacia Aplicada à Exploração de Petróleo e Gás Natural, por meio de apoio ao PRH 17
UERJ 165.139,20
Petrobras Fomento à Formação de Recursos Humanos em Capacitação de Recursos Humanos em Geologia do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 18
UFRJ 107.539,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Engenharia com Ênfase em Petróleo da EPUSP, por meio de apoio ao PRH 19
USP 1.631.520,00
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos no Programa de Engenharia de Exploração e Produção de Petróleo, por meio de apoio ao PRH 20
UENF 517.334,40
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos de Ensino de Economia, Planejamento Energético e Engenharia de Produção na Indústria do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 21
UFRJ 955.152,00
Petrobras Fomento à Formação de Recursos Humanos em Geologia, Geofísica e Informática no Setor de Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 22
UFRN 2.170.281,60
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos no Programa Interdisciplinar em Engenharia de Petróleo e Gás Natural, por meio de apoio ao PRH 24
UFPR 1.084.608,00
Petrobras Formação de Recursos Humanos para o Setor Petróleo e Gás em Geociências e Engenharia Civil, por meio de apoio ao PRH 26
UFPE 1.912.636,80
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Estudos Ambientais em Áreas de Atuação da Indústria do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 27
FURG 538.473,60
Petrobras Formação de Recursos Humanos para o Setor Petróleo e Gás em Engenharia De Processamento Químico Do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 28
UFPE 3.536.496,00
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 29
UFES 3.832.243,20
Petrobras Fomento à Formação de Recursos Humanos em Química, Engenharia de Materiais e Engenharia Mecânica na indústria do petróleo e gás, por meio de apoio ao PRH 30
UFRN 840.729,60
Petrobras Fomento à Formação de Recursos Humanos em Ciência e Engenharia de Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 31
UFC 574.934,40
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Direito do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 33
UERJ 107.539,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos nas Áreas de Automação, Controle e Instrumentação para a Indústria do Petróleo e Gás, por meio de apoio ao PRH 34
UFSC 624.873,60
Petrobras Fomento à Formação de Recursos Humanos em Integridade Estrutural em instalações da Industria do Petróleo, por meio de apoio ao PRH 35
UFRJ 546.134,40
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Direito do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis por meio de apoio ao PRH 36
UFRN 393.696,00
Petrobras Fomento à Formação de Recursos humanos em Engenharia Mecânica para o Uso eficiente de Biocombustíveis, por meio de apoio ao PRH 37
UFRJ 409.795,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Direito do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis por meio de apoio ao PRH 38
UFRGS 28.800,00
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em Biocombustíveis e Energia -PRH-ANP/UFMA, por meio de apoio ao PRH 39
UFMA 488.534,40
Petrobras Fomento à formação de Recursos Humanos em: Profissionais de Engenharia Civil e Química para Atuação no setor de Petróleo, gás e Energia, por meio de apoio ao PRH 40
UFAL 1.141.430,40
Petrobras Fomento à formação de Recursos Humanos: Engenharia Ambiental Aplicada à indústria do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, por meio de apoio ao PRH 41
UFRJ 409.795,20
Petrobras Formação de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis em Eficiência Energética, por meio de apoio ao PRH 43
UFRN 898.329,60
Petrobras Formação de Recursos Humanos para o Setor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis no Programa Multidisciplinar em Tecnologia de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, por meio de apoio ao PRH 44
UFSCar 380.995,20
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em "Tecnologia de UFPE 6.185.344,00
Edição nº 7 – Março de 2014
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Concessionária Projeto Instituição Executora
Valor Autorizado (R$)
Equipamentos" por meio da criação do PRH-PB 203
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Produção de Bioenergia, por meio da criação do PRH-PB 210
UEMS 4.702.552,00
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Monitoramento, Bioprodução e Recuperação de Áreas Degradadas no Estado da Bahia, por meio da criação do PRH-PB 211
UESB 2.469.243,20
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Sistemas Elétricos Industriais, por meio da criação do PRH-PB 214
UFJF 1.340.819,20
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Geociências por meio da criação do PRH-PB 215
UFRGS 3.314.169,60
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Modelagem Matemática e Computacional por meio da criação do PRH-PB 216
UFRGS 3.089.642,20
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Modelos de Informação e Infraestrutura em TI por meio da criação do PRH-PB 217
UFRGS 4.414.881,30
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Engenharia Elétrica por meio da criação do PRH-PB 219
UFRJ 4.537.073,60
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Automação Industrial por meio da criação do PRH-PB 220
UFRN 4.762.524,45
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Engenharia de Petróleo por meio da criação do PRH-PB 221
UFRN 7.686.393,40
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Química do Petróleo por meio da criação do PRH-PB 222
UFRN 7.432.911,55
Petrobras Fomento à formação de recursos humanos em "automação Offshore" por meio da continuidade do PRH-PB 223
UNB 4.536.760,65
Petrobras
Fomento a Formação de Recursos Humanos em Tecnologia de Materiais Metálicos e Cerâmicos, Mudanças Climáticas, Energias Renováveis e Desenvolvimento Sustentável, por meio da criação do PRH-PB 224
UNB 2.049.296,40
Petrobras Fomento a Formação de Recursos Humanos em Biotecnologia e Meio Ambiente por meio da criação do PRH-PB 225
Unimontes 3.841.822,40
BG Fomento à formação de Recursos Humanos por intermédio do Programa Ciência sem Fronteiras
UFRGS 643.802,82
Petrobras Instalação do Sistema de Correnteza do Laboratório de Tecnologia Oceânica
UFRJ 7.528.426,59
BG Gestão de Águas Usando Nanotecnologia Aplicada à Indústria de Petróleo e Gás
UFSC 8.247.034,84
Petrobras Implantação do Centro de Tecnologia de Nanotubos de Carbono UFMG 6.791.166,09
Petrobras Deslignificação de bagaço de cana-de-açúcar por enzimas de fungos basidiomicetos
Fiocruz 1.144.426,03
Petrobras Estabilidade e Escoamento de Emulsões de Água em Petróleos Parafínicos
UFRJ 338.853,32
Petrobras Estudo da influência dos compostos oxigenados oriundos do bio-óleo utilizado na estabilidade da gasolina verde, obtida por co-processamento em unidades de FCC, durante a estocagem
PUC-Rio 609.428,00
TOTAL 116.376.443,64
Fonte: SPD/ANP.
Além das autorizações para os PRH’s, a Petrobras
recebeu outras cinco autorizações, acrescentando R$ 15
milhões em investimentos, com destaque para mais um
projeto de seu Programa Tecnológico de Águas
Profundas (Procap).
A implantação do Centro de Tecnologia de Nanotubos
de Carbono (CTNanotubos) terá como objetivo o
desenvolvimento de tecnologia de nanotubos de carbono
aplicada a materiais cimentícios e poliméricos. Nos
últimos anos, devido aos inúmeros avanços
tecnológicos, as pesquisas relacionadas aos
nanomateriais se intensificaram. A busca por produtos
com propriedades específicas ocorre em todo o mundo,
sendo que os que incorporam nanopartículas de
carbono, principalmente nanotubos, são os mais
analisados. Estes materiais têm propriedades
relacionadas principalmente à grande resistência
mecânica (como resistência à tração e módulo de
elasticidade), elevada condutibilidade elétrica e térmica,
além de alta flexibilidade. Por essas características,
aliadas a uma alta razão comprimento/diâmetro dos
nanotubos de carbono, a adição de uma pequena
porcentagem desses materiais a polímeros e cimento,
por exemplo, pode resultar em um expressivo aumento
de desempenho de equipamentos submarinos, como
Edição nº 7 – Março de 2014
12
bend-stiffeners e revestimentos para risers flexíveis, já
que as novas reservas de petróleo estão localizadas em
regiões de grande complexidade (maior profundidade,
condições extremas de temperatura e pressão, etc).
Neste cenário, estruturas com maior resistência química
e mecânica poderiam aumentar a confiabilidade dos
processos, a disponibilidade dos equipamentos, e levar a
condições mais seguras de operação.
A BG também recebeu autorização no mês de fevereiro:
o projeto BG-13, autorizado em julho de 2013 e que faz
parte do Programa Ciências Sem Fronteiras, recebeu
uma autorização adicional visando a concessão de novas
bolsas de estudo.
O segundo projeto da BG também é relacionado à
nanotecnologia. O programa visa à estruturação de um
centro de referência em pesquisa de classe mundial no
Brasil em tratamento e gestão das águas no setor de
petróleo e gás usando nanotecnologia. Além disso, este
programa visa avaliar as várias formas que a
nanotecnologia pode ser aplicada na mudança de
direcionamento da gestão da água na indústria de
petróleo e gás. As particularidades magnéticas, óticas e
acústicas das nanopartículas podem ser aproveitadas
para fornecer informações detalhadas sobre a qualidade
da água, sendo o monitoramento em tempo real e “on-
line” crucial em sistemas tecnológicos de água em
escala real. Adicionalmente as nanopartículas, quando
apropriadamente adaptadas com revestimentos de
superfície, as permite interagir com grandes volumes de
água sem sedimentação ou coagulação. Nanopartículas
e nanorevestimentos podem melhorar o fluxo dos
fluidos, inibindo a corrosão e a formação de
incrustações. Nanoquímica avançada pode formar
catalisadores magnéticos para tratar água e oferecer
processos que utilizam muito menos energia.
De 2006 a fevereiro de 2014, a ANP concedeu 1.173
autorizações prévias, gerando investimentos em várias
instituições e beneficiando diversos estados, conforme
demonstram as tabelas a seguir.
Recursos por Instituição
Instituição Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos UFRJ 221 468.799.122 12,30% UFPE 34 151.560.827 3,98% PUC-Rio 43 134.594.216 3,53% UNICAMP 60 111.214.805 2,92% UFRN 65 104.062.365 2,73% UFRGS 64 99.705.147 2,62% UFSC 37 96.833.273 2,54% UFF 24 77.287.781 2,03% IEAPM/ Marinha do Brasil 58 75.047.897 1,97% USP 2 73.877.740 1,94% UFS 20 57.779.629 1,52% UFES 17 53.758.117 1,41% UFBA 33 50.279.438 1,32% IPT-SP 15 48.857.831 1,28% UERJ 24 48.752.041 1,28% CIABA/ Marinha do Brasil 1 47.881.369 1,26% UFSCar 17 47.450.292 1,24% INT 14 42.252.639 1,11% CIAGA/ Marinha do Brasil 2 40.651.490 1,07% Instituições Diversas 419 1.632.600.005 42,83% PNQP/PROMINP* 3 348.722.780 9,15%
Total 1.173 3.811.968.805 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.
Edição nº 7 – Março de 2014
13
Fonte: SPD/ANP.
* O projeto PNQP/Prominp foi somado no número de projetos de SP por ser a sede administrativa, mas os recursos foram distribuídos pelas UFs de
acordo com a destinação prevista no projeto.
** Estão incluídos três projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$336.764.378,20), o Programa INCT/MCT (R$15.186.253,80), o
primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.564,80), o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de
infraestrutura laboratorial (R$20.000.000,00) e os três poços estratigráficos (R$ 298.684.561,00).
O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.
Autorizações Prévias Concedidas pela ANP de 2006 a 2014 por Área
Área Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos
Exploração 123 241.584.461 6,34%
Produção 255 678.813.741 17,81%
Abastecimento 195 326.144.944 8,56%
Gás, Energia, Desenvolvimento Sustentável 192 281.110.440 7,37%
Gestão e Inovação 7 6.064.637 0,16%
Núcleos Regionais (multiáreas) 57 201.704.299 5,29%
PROMINP* 6 437.255.639 11,47%
Projetos Avulsos (multiáreas) 143 467.088.654 12,25%
Recursos Humanos 186 526.062.023 13,80%
Ciência Sem Fronteiras 6 347.455.407 9,11%
Poço Estratigráfico 3 298.684.561 7,84%
Total 1.173 3.811.968.805 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil .
Recursos por Unidade Federativa
UF* Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos
RJ 410 1.276.045.152 33,47% SP 203 477.176.766 12,52% PE 37 201.843.463 5,29% RS 108 187.243.308 4,91% RN 74 165.694.178 4,35% BA 49 136.564.630 3,58% MG 64 113.198.084 2,97% SC 39 101.876.360 2,67% SE 27 86.465.093 2,27% ES 18 74.537.360 1,96% PA 11 66.150.887 1,74% PR 30 60.211.539 1,58% CE 29 55.905.313 1,47% DF 20 36.560.968 0,96% MA 8 28.914.543 0,76% AL 6 19.508.135 0,51% PB 17 14.585.928 0,38% AM 5 9.667.307 0,25% GO 4 8.251.185 0,22% MS 2 7.694.684 0,20% PI 1 3.630.090 0,10% TO 1 973.944 0,03% MT 1 367.500 0,01% RO 0 144.630 0,00% Nacional** 9 678.757.758 17,81%
Total 1.173 3.811.968.805 100,00%
Edição nº 7 – Março de 2014
14
A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.
Fonte: SPD/ANP.
A tabela ao lado apresenta as concessionárias que
já receberam autorizações prévias para realização
de despesas obrigatórias. A admissão destas
despesas é regulamentada pela Resolução ANP nº
33/2005 e pelo Regulamento Técnico ANP nº
5/2005. Além de avaliar e aprovar os projetos
encaminhados pelos concessionários, a ANP
fiscaliza o cumprimento das normas, reconhecendo
ou não a aplicação dos investimentos em P,D&I,
por meio de análise técnica dos relatórios anuais
encaminhados pelos concessionários e por visitas
técnicas aos projetos.
Projetos e Recursos por Concessionária (2006 a 2014)
Concessionária Nº de
Autorizações Recursos (R$) % Recursos
Petrobras 1.117 3.632.886.963 95,30%
BG 15 108.423.493 2,84%
Shell 4 23.418.572 0,61%
Statoil 9 18.048.275 0,47%
Repsol 7 8.714.634 0,23%
Sinochem 6 7.799.422 0,20%
Chevron 11 6.273.776 0,16%
Frade Japão 1 3.157.523 0,08%
BP 1 2.091.858 0,05%
Queiroz Galvão 2 1.154.289 0,03%
Total 1.173 3.811.968.805 100,00%
Fonte: SPD/ANP.
Edição nº 7 – Março de 2014
15
57 unidades de pesquisa habilitadas pelas novas regras Até fevereiro de 2014, 57 unidades de pesquisa de
34 instituições foram credenciadas, segundo a
regulação vigente. Para realizar projetos de
pesquisa e desenvolvimento com recursos
decorrentes das Cláusulas de Investimento em
P,D&I, as instituições interessadas precisam estar
credenciadas pela ANP.
O credenciamento consiste no reconhecimento de
que estas instituições atuam em área de relevante
interesse para as indústrias de petróleo, gás natural
e biocombustíveis, com reconhecida idoneidade e
competência tecnológica, e que dispõem de
infraestrutura e condições operacionais para a
execução das atividades de pesquisa e
desenvolvimento a que se propõem.
Com a entrada em vigor da Resolução ANP nº
47/2012, as instituições que tenham recebido
recursos financeiros no âmbito do Plano Nacional
de Ciência e Tecnologia do Setor de Petróleo e Gás
(CT-Petro) precisam protocolar na ANP uma nova
solicitação de credenciamento até 31/03/14. A
entidade que não protocolar a solicitação de
credenciamento nos termos previstos e que tiver
projeto de P,D&I em andamento, contratado no
âmbito da cláusula de P,D&I, ficará inabilitada para
o recebimento de recursos da cláusula até que tenha
seu credenciamento aprovado nos termos do
Regulamento Técnico ANP nº 7/2012.
Uma mesma instituição poderá apresentar mais de
uma unidade de pesquisa, em função das
peculiaridades de sua estrutura organizacional e das
atividades de P,D&I por ela desenvolvidas nas
diferentes áreas do setor. Uma unidade de pesquisa
é a estrutura que comporta a infraestrutura física, os
equipamentos e recursos humanos associados à
execução das atividades, no âmbito das linhas de
pesquisa objeto do credenciamento, podendo ser
constituída por um ou mais laboratórios. O
processo de credenciamento da ANP segue regras
estabelecidas pela Resolução ANP nº 47/2012 e
pelo Regulamento Técnico ANP nº 07/2012.
Instituições credenciadas pelo novo regulamento até Fevereiro de 2014
Instituição Unidade de Pesquisa UF
Abendi Laboratório de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção SP Certi Centro de Metrologia e Instrumentação SC CHM Seção de Modelagem Oceanográfica RJ CNEN Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear - CDTN MG CNPEM Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol SP CNPEM Laboratório Nacional de Luz Síncrotron SP CNPEM Laboratório Nacional de Nanotecnologia SP CTI Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer SP Dnit Instituto de Pesquisas Rodoviárias DF Ezute Fundação Ezute SP Feevale Central Analítica RS IAC Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Cana do Instituto Agronômico SP IAC Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica do Agronegócio de Horticultura do Instituto Agronômico SP IAC Centro de Análise e Pesquisa Tecnológica dos Agronegócios de Grãos e Fibras do Instituto Agronômico SP IAC Centro de P&D de Ecofisiologia e Biofísica do Instituto Agronômico SP IAC Centro de P&D de Recursos Genéticos Vegetais do Instituto Agronômico SP IAC Centro de P&D de Solos e Recursos Ambientais do Instituto Agronômico SP IEAPM Departamento de Pesquisas RJ IEAv Instituto de Estudos Avançados SP IMT Divisão de Motores e Veículos SP IMT Laboratório de Engenharia Bioquímica SP IMT Laboratório de Engenharia Química e de Engenharia de Alimentos SP IMT Laboratório de Microondas SP IRT Laboratório de Desenvolvimento BA JBRJ Diretoria de Pesquisas Científicas RJ PUC-Rio Laboratório de Sistemas de Comunicações RJ PUC-Rio Grupo de Reologia RJ Senai-BA Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro - Cetind BA
CREDENCIAMENTO EM P&D
Edição nº 7 – Março de 2014
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Instituição Unidade de Pesquisa UF
Senai-BA Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia - Cimatec BA Senai-RJ Centro de Tecnologia Senai Solda RJ Senai-RJ Centro de Tecnologia Senai Ambiental - Serviços Analíticos RJ Tecpar Centro de Energias PR UCL Laboratório de Fluidos e Fenômenos de Transporte ES UERJ Faculdade de Geologia - DGAP RJ UFBA Núcleo de Estudos Ambientais BA UFGD Grupo de Pesquisa Arena - Aproveitamento de Recursos Energéticos da Natureza MS UFMG Laboratório de Ensaios de Combustíveis MG UFOP Geologia Estrutural e Modelagem Tectônica de bacias sedimentares MG UFOP Laboratório de Geoquímica Analítica MG UFPR Grupo de Eletroquímica Aplicada PR UFRGS Laboratório de Corrosão, Proteção e Reciclagem de Materiais - LACOR RS UFSC Laboratório de Conexionismo e Ciências Cognitivas - L3C SC UFSC Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas SC UFSC Laboratório de Pavimentação SC UFSC Laboratórios de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica SC
UFSC Grupo de Pesquisa em Controle, Automação e Instrumentação para a Indústria de Petróleo, Gás e Energia
SC
UFSC Laboratório de Remediação de Águas Subterrâneas - REMAS SC UFU Laboratório de Mecânica dos Fluidos MG UFU Laboratório de Tecnologia em Atrito e Desgaste MG
Unesp Centro de Monitoramento e Pesquisa da Qualidade de Combustíveis, Biocombustíveis, Petróleo e Derivados
SP
Unifap Centro de Ciências Ambientais e Recursos Naturais Não Renováveis do Amapá – CCAR AP Unifei Grupo de Estudos em Tecnologias de Conversão de Energia - Getec MG Unifei Grupo de Excelência em Materiais Funcionais MG Unifei Núcleo de Separadores Compactos MG Unifei Instituto de Sistemas Elétricos e Energia MG Unimontes Departamento de Biologia Geral MG USP Tanque de Provas Numérico SP
Fonte: SPD/ANP.
A figura a seguir mostra a localização regional das instituições credenciadas pela ANP até 28/02/2014, segundo
regulamentação vigente.
Fonte: SPD/ANP.
Edição nº 7 – Março de 2014
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No que tange às áreas e temas em que atuam as
instituições credenciadas, a tabela a seguir relaciona
todas as instituições ao seu escopo de pesquisa. São 57
unidades de pesquisa credenciadas pela ANP,
habilitadas para atuar em 22 temas relacionados à
indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis.
Saiba mais em www.anp.gov.br/P-E-D.
Instituições Credenciadas, por Área e Tema
Área Tema Instituição
Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural – Onshore e Offshore
Exploração Abendi, Ezute, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UCL, UFOP, Unifei, UFSC, CNPEM, UERJ, USP
Produção Abendi, CTI, CNEN, Ezute, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFOP, UFU, UFSC, CNPEM, Unifei, PUC-Rio, USP
Recuperação Avançada de Petróleo CNEN, CNPEM, UFSC
Engenharia de Poço IEAv, Senai Cimatec, UFSC, UCL, CNPEM
Gás Natural
Produção e Processamento de Gás Natural -
Movimentação e Armazenamento de Gás Natural Abendi, Senai Cimatec, UFSC, USP
Utilização de Gás Natural Unifei, UFPR, Senai Cimatec, CNPEM
Abastecimento
Refino Abendi, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, CNEN, Dnit, UFSC, CNPEM
Combustíveis e Lubrificantes UFMG, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind
Petroquímica de 1ª e 2ª Geração IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFSC
Biocombustíveis
Biodiesel UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, Unimontes, Unesp, CNPEM, UFSC
Bioetanol Unifei, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM
Energia a partir de Outras Fontes de Biomassa UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cetind, Unimontes, Feevale, CNPEM, UFGD
Biocombustíveis Avançados (2ª, 3ª, 4ª geração) UFMG, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM
Bioquerosene de Aviação IMT, Senai, Unesp, CNPEM, Unifei
Outras Fontes de Energia
Hidrogênio Unesp, Senai Cetind, CNPEM
Energia Solar UFSC, CNPEM, UFGD
Outras Fontes Alternativas IAC, Senai Cimatec, Unifei
Temas Transversais
Materiais UFMG, UFU, UFPR, Senai-RJ, Abendi, CTI, IEAv, Senai Cimatec, UFSC, Dnit, Certi, CNPEM, Unifei, UFRGS
Segurança e Meio Ambiente
UFBA, Tecpar, UFPR, CHM, IEAPM, JBRJ, Abendi, Ezute, IAC, IEAv, IMT, Senai Cetind, CNEN, Unimontes, Feevale, CNPEM, Unifei, IRT, UFGD, UNIFAP, UFSC, USP, UFRGS
Distribuição, Logística e Transporte Ezute, UFSC, CNPEM, USP
Avaliação da Conformidade, Monitoramento e Controle
UFPR, Abendi, CTI, IEAv, Dnit, Certi, UFSC, IRT, Senai-RJ, PUC-Rio
Regulação do Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
Aspectos Econômicos Unifei, Ezute, Certi, UFSC
Aspectos Jurídicos -
Fonte: SPD/ANP.