Edição Nº 751 Ano 4 05/12/2018 ELETRODOMÉSTICOS E ... · M J MOVEIS PARA ESCRITORIO LTDA ME...
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1 Diário Oficial Eletrônico do Município de Nova Serrana-MG / Edição Nº 751 – Ano 4 – 05/12/2018
Edição Nº 751 – Ano 4 – 05/12/2018
Licitações e Contratos
O MUNICÍPIO DE NOVA SERRANA-MG,
torna público o extrato das atas Ganhadoras:
Ata 239/2018 DIGITAL INFORMÁTICA E
TECNOLOGIA LTDA – ME CNPJ Nº
05.448.910/0001-55 vencedor dos itens 10, 19,
20, 21 no valor total de R$ 21.825,00 (vinte e
um mil oitocentos e vinte e cinco reais); Ata
240/2018 MOURA E MOURA
INFORMÁTICA E EMPREENDIMENTOS
COMERCIAIS LTDA CNPJ Nº
07.487.504/0001-27 vencedor dos itens 02, 11,
12, 13, 14,18 no valor total de R$ 72.310,00
(setenta e dois mil trezentos e dez reais); Ata
241/2018 ASTEM MOVEIS P/
ESCRITORIO LTDA – ME CNPJ Nº
07.422.644/0001-17 vencedor do item 07 no
valor total de R$ 17.400,00 (dezessete mil e
quatrocentos reais); Ata 242/2018 M J
MOVEIS PARA ESCRITORIO LTDA ME
CNPJ Nº 27.933.196/0001-23 vencedor dos
itens 15, 22 no valor total de R$ 12.780,00
(doze mil setecentos e oitenta reais); Ata
243/2018 MPA EMPREENDIMENTOS
EIRELLI ME CNPJ Nº 24.478.341/0001-35
vencedor dos itens 03, 04, 09 no valor total de
R$ 13.300,00 (treze mil trezentos reais); Ata
244/2018 PRIME DISTRIBUIDORA LTDA
– ME CNPJ Nº 29.153.321/0001-08 vencedor
do item 16 no valor total de R$ 5.910,00 (cinco
mil novecentos e dez reais); Ata 245/2018 I C
SERAFINI REFRIGERACAO EPP CNPJ Nº
14.516.591/0001-69 vencedor do item 01 no
valor total de R$ 10.110,00 (dez mil cento e dez
reais); Ata 246/2018 ADILENE ANASTACIA
FRANCISCO – ME CNPJ Nº
22.619.793/0001-64 vencedor dos itens 05, 08,
17 no valor total de R$ 55.295,00 (cinquenta e
cinco mil duzentos e noventa e cinco reais); O
item 06 ficou frustrado do processo nº
188/2018, pregão presencial nº 104/2018
OBJETO: AQUISIÇÃO DE
ELETRODOMÉSTICOS E
ELETROPORTÁTEIS PARA NOVAS
UNIDADES DO PROINFÂNCIA E
DEMAIS UNIDADES EDUCACIONAIS
VINCULADAS À SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. Nova
Serrana, 05 de dezembro de 2018. Euzébio
Rodrigues Lago - Prefeito.
O MUNICÍPIO DE NOVA SERRANA-MG,
torna público o resultado do processo licitatório
nº 187/2018, pregão presencial nº 103/2018
OBJETO: AQUISIÇÃO DE MÓVEIS PARA
NOVAS UNIDADES DO PROINFÂNCIA E
DEMAIS UNIDADES EDUCACIONAIS
VINCULADAS À SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NOVA
SERRANA/MG. Ganhadores: ACHEI
DISTRIBUIDORA LTDA – ME CNPJ Nº
06.351.401/0001-72 vencedor dos itens 06, 14,
19 no valor total de R$ 311.080,00 (trezentos e
onze mil oitenta); LOJA DA ESCOLA LTDA
EPP CNPJ Nº 06.052.615/0001-48 vencedor
dos itens 05, 07, 08, 13, 15, 16, 17, 18 no valor
total de R$ 270.400,00 (duzentos e setenta mil
quatrocentos reais); SANTA HELENA
MOVEIS PARA ESCRITORIO LTDA-ME
CNPJ Nº 04.160.295/0001-14 vencedor dos
itens 11, 12, 22, 24 no valor total de R$
26.790,00 (vinte e seis mil setecentos e noventa
reais); META X INDUSTRIA E COMERCIO
LTDA EPP CNPJ Nº 18.493.830/0001-63
vencedor dos itens 10, 20, 23, 25 no valor total
de R$ 45.825,00 (quarenta e cinco mil
oitocentos e vinte e cinco reais);
DISTRIBUIDORA SA GONDOLAS LTDA –
ME CNPJ Nº 24.113.184/0001-64 vencedor do
item 01 no valor total de R$ 11.700,00 (onze
mil setecentos reais); FORT MOVEIS LTDA -
ME CNPJ Nº 26.656.774/0001-69 vencedor dos
itens 03, 09, 21 no valor total de R$ 24.750,00
(vinte e quatro mil setecentos e cinquenta reais);
M J MOVEIS PARA ESCRITORIO LTDA ME
CNPJ Nº 27.933.196/0001-23 vencedor do item
02 no valor total de R$ 13.680,00 (treze mil
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seiscentos e oitenta reais); ANDREIA
LORENZI EPP CNPJ Nº 17.189.700/0001-79
vencedor do item 04 no valor total de R$
45.500,00 (quarenta e cinco mil quinhentos
reais). Nova Serrana, 05 de dezembro de 2018.
Adriana Martins Nogueira Lima - Pregoeira.
MUNICÍPIO DE NOVA SERRANA-MG,
torna público o resultado do Processo
Licitatório nº 0177/2018, Pregão nº 097/2018,
Registro de Preço. Objeto: Contratação de
empresa para prestação de serviços de
brigadistas para apoio durante as festividades e
eventos promovidos e apoiados pela secretaria
de cultura, secretaria de esportes, lazer e turismo
e secretaria de indústria e comercio. Empresa
ganhadora: PROSERVICE SERVICOS E
EVENTOS LTDA – ME, CNPJ:
20.969.588/0001-01, venceu o item 01, no valor
total de R$ 40.000,00 (Quarenta mil reais);
Nova Serrana, 05 de dezembro de 2018.
Adriana Martins Nogueira Lima - Pregoeira.
O MUNICÍPIO DE NOVA SERRANA-MG,
torna pública a homologação do processo
licitatório nº 184/2018, pregão presencial nº
101/2018 OBJETO: AQUISIÇÃO DE
MATERIAIS DE LIMPEZA DESTINADOS
À MANUTENÇÃO DAS ATIVIDADES DA
SECRETARIA MUNICIPAL DE
DESENVOLVIMENTO SOCIAL,
SECRETARIA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, SECRETARIA MUNICIPAL
DE SAÚDE, SECRETARIA MUNICIPAL
DE ADMINISTRAÇÃO, SECRETARIA
MUNICIPAL DE DEFESA SOCIAL E
SECRETARIA MUNICIPAL DE
CULTURA DO MUNICÍPIO DE NOVA
SERRANA/MG. Ganhador: ARTE
ORIGINAL LTDA – EPP, CNPJ:
23.407.083/0001-33 venceu os itens 38 e 42, no
valor total de R$ 56.226,00; MERCEARIA
CAMPOS & RABELO LTDA, CNPJ:
25.836.495/0001-14, venceu os itens 11, 16, 27,
28, 29 e 39 no valor total de R$ 50.962,40;
COMERCIAL VENER LTDA EPP, CNPJ:
65.353.401/0001-70, venceu os itens 03, 25, 26,
48 e 49, no valor total de R$ 48.195,39;
WOLTINE COMERCIO E
REPRESENTAÇÃO EIRELI –ME, CNPJ:
11.387.190/0001-68, venceu os itens 22, 31, 43,
47 e 51, no valor total de R$ 1.567,22; 3
PODERES COMERCIO LTDA –ME, CNPJ:
14.937.152/0001-20, venceu os itens 07, 08, 12,
19, 32, 44, 52, 54 e 55, no valor total de R$
105.980,50; EXATA INDUSTRIA E
COMERCIO LTDA – EPP, CNPJ:
17.591.262/0001-70, venceu os itens 24, 37, 40,
61, 63, 64 e 65, no valor total de R$ 87.120,30;
BRUMADINHO PAPEL E COMERCIO
LTDA – ME, CNPJ: 18.285.097/0001-91,
venceu os itens 13, 15 e 53, no valor total de R$
39.720,15; JUAREZ ANTONIO
RODRIGUES – ME, CNPJ: 07.893.426/0001-
60, venceu os itens 01, 06, 21 e 50, no valor
total de R$ 20.385,00; LIMPE FACIL
PRODUTOS DE LIMPEZA E
DESCARTAVEIS LTDA – ME, CNPJ:
15.007.063/0001-47, venceu o item 36 no valor
total de R$ 50.560,21; DISTRIBUIDORA
IRMAOS SANTANA LTDA – EPP, CNPJ:
65.186.835/0001-23, venceu os itens 02, 04, 14,
30, 33, 34, 45, 56 e 58, no valor total de R$
122.943,96; WTRADE INTERMEDIACAO
DE NEGOCIOS LTDA – ME, CNPJ:
21.856.981/0001-43, venceu os itens 05, 57, 59,
60 e 62, no valor total de R$ 142.605,24;
ISRAEL AZEVEDO SUPERMERCADO
EIRELI-EPP, CNPJ: 01.570.475/0001-86, venceu os itens 09, 10, 17, 18, 20, 23, 35 e 46,
no valor total de R$ 19.335,25. O item 41 ficou
sem acordo. Nova Serrana, 05 de dezembro de
2018. Adriana Martins Nogueira Lima -
Pregoeira.
Leis, Decretos e Portarias
DECRETO Nº 070/2018
Aprova o Manual de Regulação.
O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA
SERRANA (MG), no exercício de seu cargo e
uso das atribuições que lhe são legalmente
conferidas pela Lei Orgânica do Município de
Nova Serrana,
DECRETA:
3 Diário Oficial Eletrônico do Município de Nova Serrana-MG / Edição Nº 751 – Ano 4 – 05/12/2018
Art. 1º - Fica aprovado o Manual de Regulação,
conforme deliberação do Conselho Municipal
de Saúde realizada na reunião de n° 162, datada
de 30-08-2018, na forma do Anexo que integra
este Decreto.
Art. 2º - Este DECRETO entra em vigor na
data de sua publicação.
REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E
CUMPRA-SE.
Nova Serrana (MG), 29 de novembro de 2018.
EUZÉBIO RODRIGUES LAGO
Anexo do DECRETO Nº 070/2018 (em
anexo)
UMA NOVA SAÚDE, UM NOVO TEMPO PARA
TODOS MANUAL DE REGULAÇÃO DO MUNICÍPIO
DE NOVA SERRANA – MG /CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA-
2018
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
2
MANUAL DE REGULAÇÃO DO MUNICÍPIO DE
NOVA SERRANA - MG
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
3
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 7
1. INTRODUÇÃO 9
1.1. Equipe Reguladora 10
1.2. Princípios que norteiam a definição dos critérios de Regulação 12
1.3. Atuação da Equipe Reguladora: 14
2. PROTOCOLOS 15
3. ACOLHIMENTO 17
4. FLUXOGRAMA DE EXAMES PARA AVALIAÇÃO DA AUDITORIA 19
5. VALIDAÇÃO SOLICITAÇÃO DE EXAMES: 20
6. PROTOCOLOS DE EXAMES 20
6.1. EXAMES DE MÉDIA COMPLEXIDADE 20
6.1.1. Teste Ergométrico 20
6.1.2. MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) 21
6.1.3. Holter 24 Horas 22
6.1.4. Ecocardiograma 23
6.1.5. Ultrassonografia de Mama 23
6.1.6. Ultrassonografia Abdome Total (inclui pelve) 24
6.1.7. Ultrassonografia Abdome Inferior 25
6.1.8. Ultrassonografia Abdome Superior 27
6.1.9. Ultrassonografia Aorta Abdominal e Artérias Renais 27
6.1.10. Ultrassonografia Arterial de Membros Inferiores 29
6.1.11. Ultrassonografia Venoso de Membros Inferiores 29
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
4
6.1.12. Ultrassonografia de Tireóide 30
6.1.13. Ultrassonografia Transvaginal 31
6.1.14. Ultrassonografia de Próstata 32
6.1.15. Ultrassonografia de Vias Urinárias 32
6.1.16. Ultrassonografia de Articulações 33
6.1.17. Ultrassonografia de Bolsa Escrotal 33
6.2. EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE 34
6.2.1. Tomografia Computadorizada de Crânio 34
6.2.3. Tomografia Computadorizada de Seios da Face/ Ossos Temporais/Pescoço 37
6.2.4. Tomografia Computadorizada de Abdome 38
6.2.5. Tomografia Computadorizada de Pelve 40
6.2.6. Tomografia Computadorizada de Coluna Vertebral 41
6.2.7. Tomografia Computadorizada Músculo - Esquelético 42
6.2.8. Ressonância Magnética de Crânio e Encéfalo 43
6.2.9. Angioressonância Cerebral 44
6.2.10. Ressonância Magnética de Tórax 44
6.2.11. Ressonância Magnética de Abdome 45
6.2.12. Ressonância Magnética da Pelve 46
6.2.13. Ressonância Magnética de Coluna Vertebral 47
6.2.14. Ressonância Magnética das Articulações 48
6.2.15. Cintilografia do Sistema Cárdio- Vascular 48
6.2.16. Cintilografia do Sistema Neurológico 50
6.2.17. Cintilografia do Sistema Respiratório 50
6.2.18. Cintilografia Renal 51
6.2.19. Cintilografia de Corpo Inteiro 52
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
5
6.2.20. Colonoscopia 53
6.2.21. Endoscopia Digestiva Alta 54
6.2.22. Arteriografia (Arco Aórtico e Braquiocefalico) 55
6.2.23. Arteriografia Renal 56
7. PROTOCOLOS PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS 57
7.1. Cardiologia 57
7.2. Dermatologia 62
7.3. Ortopedia 66
7.4. Cirurgia Vascular 69
7.5. Otorrinolaringologia 70
7.6. Urologia 72
7.7. Pneumologia 73
7.8. Oftalmologia 74
7.9. Neurologia 75
7.10. Ginecologia 76
7.11. Gastroenterologista 77
7.12. Endocrinologia 78
7.13. Nefrologia 79
7.14. Pediatria 80
7.15. Cirurgia Geral 81
7.16. Cirurgia Ambulatorial 82
7.17. Anestesiologia 82
7.18. Mastologista 82
7.19. Psiquiatra 83
8 CHECK-LIST DE EXAMES PARA ENCAMINHAMENTOS AO ESPECIALISTA: 83
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
6
ANGIOLOGIA: 84
CARDIOLOGIA: 84
DERMATOLOGIA: 84
ENDOCRINOLOGIA: 84
NEFROLOGIA: 85
NEUROLOGIA: 86
OFTALMOLOGIA: 86
ORTOPEDIA: 86
OTORRINOLARINGOLOGIA: 87
GASTROENTEROLOGIA: 87
GINECOLOGIA: 87
PNEUMOLOGIA: 87
UROLOGIA: 87
CIRURGIA GERAL: 88
CIRURGIA AMBULATORIAL: 88
ANESTESIOLOGISTA: 89
MASTOLOGISTA: 89
PSIQUIATRIA: 89
9. REVISÃO PROGRAMADA 89
10. REFERÊNCIAS 91
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
7
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AB - Atenção Básica
UBS – unidade básica de saúde
TSH - hormônio tireoestimulante
PAAF - punção aspirativa por agulha fina
TFG - taxa de filtração glomerular
IMC - índice de massa corpórea
US - ultrassom USG - ultrassonografia
TC - tomografia computadorizada
EQU - exame qualitativo de urina
EAS – exame de sedimento urinário
ECG - eletrocardiograma
NYHA- New York Heart Association
IAM – infarto agudo do miocárdio
IC - insuficiência cardíaca
ICC – insuficiência cardíaca congestiva
APS - atenção primária de saúde
DPOC - doença pulmonar obstrutiva crônica
VEF1 – volume expiratório forçado no primeiro segundo
SaO2 – saturação de oxigênio
SAHOS – síndrome da apneia ou hipopnéia obstrutiva do sono
HPB – hipertrofia prostática benigna
PSA – antígeno prostático específico
ITU – infecção do trato urinário
TOC - transtorno obsessivo compulsivo
TEPT – transtorno de estresse pós traumático
TDAH – transtorno de déficit de atenção hiperatividade
Anti-CCP – anticorpo peptídeo citrulinado
SUA - sangramento uterino anormal
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
8
AGC - atypical glandular cells
LSIL - low grade squamous intraepithelial lesion
HSIL - high grade squamous intraepithelial lesion
NIC - neoplasia intraepitelial cervical
AIS – adenocarcinoma in situ
PNAR – pré-natal de alto risco
DST – doença sexualmente transmissível
TVP – trombose venosa profunda
PTI – púrpura trombocitopênica idiopática
CIUR – crescimento intra-uterino retardado
DAC - doença arterial coronariana
WPW – Wolff Parkinson White
PSO – pesquisa de sangue oculto
LER – lesões por esforços repetitivos
DORT – distúrbios osteos musculares relacionados ao trabalho
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
9
1. INTRODUÇÃO
A Atenção Básica (AB) é a principal porta de entrada do paciente do SUS e tem
a função de gerenciar os cuidados com sua saúde. É fundamental que a AB tenha alta
resolutividade e que a maior parte das demandas de saúde do usuário encontre
solução satisfatória nessa unidade. É essencial, portanto aprimorar a capacidade
clínica e de cuidado de suas equipes, incorporar novas tecnologias diagnósticas e
terapêuticas e preservar a articulação da Atenção Básica com outros pontos da rede
de saúde. A atenção especializada também tem sua importância no atendimento ao
usuário. Deve-se, estabelecer estratégias junto ao processo de regulação para
facilitar e otimizar esse acesso. Os Protocolos clínicos e assistenciais, de organização
do serviço e de encaminhamento da atenção básica à especializada são considerados
importantes instrumentos para o enfrentamento dos diversos problemas na
assistência e na gestão dos serviços. Orientados por diretrizes de natureza técnica,
organizacional e política, fundamentam-se em estudos validados por evidências
científicas. Padronizam condutas clínicas, cirúrgicas e organizacionais em ambientes
ambulatoriais e hospitalares. Para ganhar potência os protocolos precisam ser
articulados a processos que aumentem a capacidade clínica das equipes, que
fortaleçam práticas de microrregulação nas UBS e que propiciem a comunicação
entre UBS, centrais de regulação e serviços especializados. Os protocolos de
encaminhamento são ferramenta ao mesmo tempo, de gestão e de cuidado, pois
tanto orientam as decisões dos profissionais solicitantes quanto se constituem como
referência que modula a avaliação das solicitações pelos médicos reguladores. A
regulação da assistência à saúde tem a função primordial de ordenar o acesso às
ações e aos serviços de saúde, priorizar consultas médicas e procedimentos
diagnósticos e terapêuticos aos pacientes com maior risco, necessidade e/ou
indicação clínica em tempo oportuno. A regulação deve filtrar encaminhamentos
desnecessários, selecionar o acesso dos pacientes às consultas e/ou procedimentos
apenas quando eles apresentem indicação clínica para realizá-los. Assim, otimiza o
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
10
uso dos recursos em saúde, impede deslocamentos desnecessários e traz maior
eficiência e equidade à gestão das listas de espera. A Secretaria Municipal de Saúde
de Bom Despacho inicia a elaboração e implantação de Protocolos de Saúde seguindo
orientação do Ministério de Saúde tendo como pilar diversos protocolos e diretrizes
já disponibilizados e recomendados pelo próprio Ministério de Saúde adaptados à
realidade municipal, promovendo treinamento continuado das equipes de saúde,
inaugurando um espaço de ampla discussão e capacitação profissional.
1.1. Equipe Reguladora
A Equipe Reguladora tem a competência principal de “Organização do acesso”
aos usuários do Sistema de Saúde, equilibrando a oferta e demanda, viabilizando o
acesso equânime, com eficiência, qualidade e integralidade, de forma ágil, de acordo
com o risco. Neste Processo deve ser colocado todo o conhecimento técnico e
cientifico, de acordo com os protocolos de Regulação vigentes com imparcialidade e
isenção, visando apenas o bem estar do usuário.
Analisar Tecnicamente cada solicitação é a principal competência da equipe
Reguladora. Os Tópicos a serem observados são:
A suspeita diagnóstica é fundamentada por história clínica e achados de exame
físico?
O diagnóstico clínico da suspeita não seria suficiente para se tratar, evitando-se
a solicitação do exame?
Trata-se de patologia de diagnóstico eminentemente clínico e o exame está
sendo solicitado e justificado como exceção para casos atípicos, ou está sendo
de forma compulsória?
Trata-se de patologia de diagnóstico eminentemente clínico, mas o exame está
sendo pedido para descartar/ confirmar ou para satisfazer qualquer motivo que
não seja o de esclarecer uma dúvida diagnóstica, inclusive sugerindo práticas
de medicina defensiva, ou qualquer outro motivo não propedêutico.
O exame solicitado ou a consulta especializada não poderiam ser evitados,
tratando-se o paciente em nível de saúde de básica, ou ainda se o exame
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
11
solicitado não poderia ser substituído por um exame mais simples ou até pelo
exame de um especialista na área? (às vezes pedir o exame para ir adiantando
cria um problema sério, pois vincula tratamento a resultado de exame).
O exame solicitado é pertinente para a suspeita diagnostica e/ou faz parte de
protocolos bizarros de investigação?
O exame solicitado trata-se de exame de primeira escolha?
Trata-se de repetição de exame para atualização ou seguimento de uma
doença?
Trata-se de procedimento estético?
O exame solicitado tem validade técnica e ética para a suspeita diagnostica?
O pedido de exame é para investigação diagnostica ou trata-se de uma
exigência pericial?
Pedidos ilegíveis sem termos técnicos adequados ou sem identificação do
profissional solicitante.
Dúvidas e inconsistências devem ser devolvidas aos médicos assistentes para
que sejam sanadas.
Caso o médico assistente se negue aos esclarecimentos o usuários pode ser
encaminhado para outro médico para uma nova avaliação.
O ato regulatório é necessário e embora sendo uma conduta recente, iniciada
nos anos 90 do século passado, é definitiva, e a equipe regulatória será sempre alvo
de críticas, mas a ética e o respeito ao paciente não podem ser colocados em risco.
A equipe Regulatória deverá atuar como um educador permanente e sempre
observar:
O código de procedimento SUS (informado de acordo com a Tabela SIGTAP)
sendo o CID indispensável para a solicitação do mesmo.
Z00 é CID de consulta e não da patologia a ser investigada. Isso é uma exigência
do SUS e é um ato médico.
PREFEITURA MUNICIPAL DE SAÚDE DE NOVA SERRANA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SERVIÇO DE CONTROLE, AVALIAÇÃO, REGULAÇÃO E AUDITORIA
12
Pedidos ilegíveis deverão ser devolvidos bem como todos aqueles
intensamente abreviados.
Hipótese Diagnóstica não é História Clínica. Exemplo: - DIP?, Gastrite/USG? Dor
abdominal a/e – a esclarecer?
Devem ser anexados resultados de exames complementares da investigação
anterior.
Muitos exames são solicitados para se evitar problemas judiciais, na prática
conhecida como “medicina defensiva”.
Letras ilegíveis, abreviações, atendimento médico especializado sem exame
específico antes de exame complementar e condutas que sugerem descaso no
preenchimento de prontuários, laudos cirúrgicos e pedidos de exames, são
também causas de processos éticos e legais.
Deve ser do conhecimento de todos que as exigências, pré-requisitos e
permissão só para especialidade, são sugestões do Ministério da saúde e do
DENASUS- Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde.
A Equipe Reguladora tem funções muito amplas ao defender os três pilares do
SUS ( Universalidade, equidade e integralidade). Com isso, tenta evitar o colapso da
rede prestadora; o congelamento da demanda reprimida; os exames auto-gerados;
colhe dados e trabalha junto com o gestor para continuidade da adaptação da rede
assistencial; identifica irregularidades recorrentes e informa ao gestor; tenta evitar
demandas judiciais que comprometam gravemente o orçamento do município.
1.2. Princípios que norteiam a definição dos critérios de Regulação
I) O sistema de assistência à saúde é composto por unidades de saúde segundo sua
capacidade resolutiva para diferentes agravos da saúde. Isto significa que a atenção
básica não deve tratar e solicitar exames que são de competência da atenção
secundária ou terciária. Por outro lado, patologias básicas não devem ser
compulsoriamente encaminhadas para a atenção secundária e outras. Sendo assim,é
indispensável que os protocolos de acesso sejam observados.
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II) O profissional solicitante de um procedimento de auxílio diagnóstico deve ser
aquele responsável por sua interpretação, frente ao quadro clínico e decisão
terapêutica. Isto significa que o médico deve pedir exames que são da sua
competência. Questionamentos referentes à demora em se conseguir agendamento
com o especialista irão surgir e muitas vezes o médico da UBS faz a “gentileza” de ir
adiantando os exames. E essa “gentileza” em muitos casos infla as filas dos exames,
principalmente os de casos mais difíceis, e coloca pacientes de uma rede básica com
poucos critérios para um exame na mesma fila que pedidos de especialista com
critérios realmente claros, e que serão priorizados. Excepcionalmente, dentro de
protocolos de Screening e/ou encaminhamentos para consulta médica, o profissional
da UBS poderá solicitar previamente um procedimento de auxílio diagnóstico.
A responsabilidade da interpretação de procedimento de auxílio diagnóstico
decorre da capacidade/ especialização do profissional e da vocação da
unidade de saúde à qual se encontra ligado o usuário.
O médico da rede básica pode ser orientado por um especialista (até mesmo
por tele medicina) na solicitação de um exame. Mas essa orientação do
especialista de maneira nenhuma exime o assistente de atender e preencher
o pedido conforme as regras, expressando clínica, tempo de doença, exames
já realizados, tratamento já indicados e evolução, logo, pedidos em que se
tem apenas a suspeita diagnóstica e “por orientação” do especialista, serão
devolvidos para esse solicitante.
Os pedidos médico da rede privada, de especialistas ou não, terão sempre
prioridade inferior aos dos pacientes devidamente cadastrados e atendidos
por serviços essencialmente públicos. Lembrar que é infração do código de
Ética Médica – Art. 82 usar formulários de instituições públicas para
prescrever ou atestar fatos verificados na clínica privada. Dessa maneira o
médico privado não poderia fazer simplesmente o pedido para o SUS e
continuar a atender o paciente na particular.
O paciente da rede particular que necessitar atendimento SUS deverá ser
encaminhado para médico da rede pública, com laudo médico e a sugestão de
realização daquele exame ou daquele tratamento.
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III) Solicitações com a anotação de “URGENTE” (muitas vezes escrito ou solicitado
que se escrevesse pelo próprio paciente), tem valor quase nulo, pois é no
preenchimento na Hipótese Diagnóstica e nos detalhes da situação clínica do
paciente que permitem ao regulador estabelecer prioridades maiores ou menores.
1.3. Atuação da Equipe Reguladora:
Não acatar: neste caso o procedimento/consulta especializada é efetivamente
não acatado por falta de critérios baseado nos protocolos instituídos. Retornam
à Unidade Básica/ especializada, mas não permanecem na lista de espera ou
pendente;
Inconclusivo: neste caso o procedimento/consulta especializada é devolvido à
Unidade Básica/ Atenção especializada para complementação de dados ( faltam
informações clínicas para subsidiar a avaliação). Com a adequação dos dados a
solicitação é novamente encaminhada para a equipe reguladora.
Acatado: neste caso o procedimento/consulta especializada está sendo
autorizado. Há duas possibilidades para este caso:
Caso haja vagas disponíveis, o procedimento será agendado pela regulação e
encaminhado ao PSF para que o mesmo, comunique ao usuário local e data da
consulta.
Não havendo vagas disponíveis, passa para a fila de espera até a marcação do
procedimento.
O motivo da adequação será sempre justificado pela Equipe Reguladora e
sinalizado para a Unidade Básica/ Atenção Especializada para entendimento do
processo através do formulário abaixo:
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DATA:
Procedimento solicitado:
Nome:
UBS/ Outros Serviços:
Parecer da Regulação: ( ) Acatado ( ) Não Acatado ( ) Inconclusivo ( ) Solicitação Ilegível ou com rasura que impede o entendimento
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( ) Justificativa clínica inconsistente ( ) Necessidade relatório médico com maiores detalhes para justificativa ( ) Não possui indicação clínica ( ) Ausência de justificativa clínica ( ) Presença de siglas e/ou abreviatura não sendo possível avaliar a solicitação ( ) Não há prestador para o procedimento solicitado ( ) Anexar laudo de Mamografia ( Validade de 01 ano) ( ) Mamografia com data fora do prazo ( maior que 01 ano) ( ) Necessidade de reavaliação do paciente: possibilidade de mudança do quadro descrito na solicitação. Validade do exame ( conforme protocolo) Data: ( ) Ausência de assinatura do profissional solicitante/ Ausência de data da solicitação ( ) Paciente não compareceu ao exame marcado para data __ /___ /____ . Ausência de justificativa para remarcação do exame. ( ) Exame solicitado por profissional não acordado em protocolo. ( ) Outros: Assinatura: __________________________________________________________
Ao médico é dado o “poder da caneta” e é o responsável pela condução de
cada caso de seus pacientes, entretanto é necessário justificar qual a necessidade, e
em que ele baseia o seu pedido, caso ele esteja fora do já protocolado pelo SUS.
A equipe Reguladora deverá cuidar para que todos os envolvidos no processo
regulatório observem rigorosamente o sigilo profissional, sendo responsável pela
avaliação crítica e técnica dos processos na tentativa de promover a saúde da
população. Sem regras, protocolos, medicina baseada em evidências e muito bom
senso o SUS não consegue funcionar efetivamente.
2. PROTOCOLOS
Protocolos clínicos e assistenciais, de organização do serviço e de
encaminhamento da atenção básica à especializada são considerados importantes
instrumentos para o enfrentamento de diversos problemas na assistência e na gestão
dos serviços. São estratégias fundamentais no processo de planejamento,
implementação e avaliação das ações em saúde. São orientados por diretrizes de
natureza técnica, organizacional e política e tem como fundamentação estudos
baseados em evidencias científicas, envolvendo a incorporação de novas tecnologias.
Padronizam condutas clínicas, cirúrgicas e organizacionais em ambientes
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ambulatoriais e hospitalares. Para ganhar potência os protocolos precisam ser
articulados a processos que aumentem a capacidade clínica das equipes, que
fortaleçam práticas de microrregulação nas UBS e que propiciem a comunicação
entre UBS, centrais de regulação e serviços especializados.
Os protocolos não são instrumentos neutros e engessados, e exercem
influencia na construção do modelo de atenção à saúde. Podem ser agrupados em
Protocolos clínicos e Protocolos de organização dos serviços e recomendado que seja
adaptado a realidade regional.
A Secretaria Municipal de Saúde de Nova Serrana inicia a elaboração e
implantação de Protocolos de Saúde seguindo orientação do Ministério de Saúde
tendo como pilar diversos protocolos e diretrizes já disponibilizados e recomendados
pelo próprio Ministério de Saúde adaptados à realidade municipal, promovendo
treinamento continuado das equipes de saúde, inaugurando um espaço de ampla
discussão e capacitação profissional.
IMPORTANTE! Todos os protocolos estarão sujeitos a revisão anual e abertos
a sugestões de inclusão de novas indicações de sua realização conforme demanda
por escrito e embasada cientificamente por todos os médicos da Rede Municipal de
Saúde. A realização dos mesmos não tem como objetivo tirar a liberdade ética dos
médicos, mas sim facilitar o acesso aos pacientes aos exames que lhe trarão agilidade
de acesso e consequente tratamento precoce.
Nova Serrana, 06 de julho de 2018
SEMUSA – Nova Serrana – MG
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Observações:
1. As atividades desenvolvidas pelos profissionais deverão ser definidas em equipe, conforme realidade de cada UBS (dia, horário e quantitativo).
2. A interconsulta dinamiza a prática individual de respostas e pareceres, transformando-a num momento interativo de discussões dos elementos envolvidos no acolhimento e/ou atendimento.
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4. FLUXOGRAMA DE EXAMES PARA AVALIAÇÃO DA AUDITORIA
UBS/ Outros Serviços
Emissão de solicitações de
exames /consultas
especializadas
Controle, Avaliação, Regulação e
Auditoria
Acatado Não acatado Inconclusivo
Agendamento UBS/ Outros serviços de origem UBS/ Outros serviços de origem
Reavaliação
Reenvio do exame com as
adequações solicitadas
Ausência de indicação e/ou
estabilidade do quadro
Novos encaminhamentos
e/ou exames
Ao PSF para ser entregue ao
paciente
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5. VALIDAÇÃO SOLICITAÇÃO DE EXAMES:
Não há uma normatização ou regulamentação referente a validade de
solicitação de exames, pois a clínica apresenta uma mobilidade temporal, ou seja, o
usuário que apresenta um sintoma hoje pode não apresentar amanhã. O
acompanhamento na Unidade é primordial evitando solicitações desnecessárias
proporcionando benefícios aos usuários e diminuído o impacto financeiro.
Essa normatização é feita de acordo com levantamento e análise de dados
entre a equipe reguladora com o gestor.
EXAME VALIDADE A PARTIR DA DATA DE
SOLICITAÇÃO
Exames Laboratoriais 30 dias
Raio X 30 dias
Tomografia Computadorizada 3 meses
Ressonância Magnética 3 meses
Ultrassonografia 30 dias
Doppler 2 meses
Endoscopia Digestiva Alta 2 meses
OBS: As solicitações encaminhadas ao Serviço de Regulação que ultrapassarem estes
prazos serão devolvidas / encaminhadas para a Unidade Básica de Saúde para
adequação (reavaliação).
6. PROTOCOLOS DE EXAMES
6.1. EXAMES DE MÉDIA COMPLEXIDADE
6.1.1. Teste Ergométrico
Indicações:
Angina torácica;
Diagnóstico de Doença Arterial Coronariana ( DAC);
Avaliação de prognóstico/ tratamento de DAC estabelecida;
ECG com alteração do segmento ST;
Hipertensão ventricular esquerda;
Infarto Agudo do Miocárdio;
Avaliação de Arritmias com Justificativa;
Marca Passo ventricular;
WPW ( Wolf-Parhinson- White)
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Risco Cirúrgico/anestésico ( pacientes com idade maior ou igual 65 anos)
Contraindicações:
Absolutas:
Infarto Agudo do miocárdio nos últimos 5 dias;
Qualquer doença Cardíaca ou Pulmonar aguda, descompensada;
Relativas:
Hipertensão Arterial Grave sem controle;
Taquicardias ou Bradicardias sem Controle;
Estenoses valvares de grau moderado / grave;
Comprometimento mental ou físico, dificultando a cooperação;
Pré- Requisitos:
História Clínica;
Exame Físico;
ECG Prévio;
Profissionais Solicitantes:
Cardiologista
Cirurgião Cardiovascular
Clínico Geral
Cirurgião ( Qualquer especialidade cirúrgica) Prioridade:
Avaliação de prognóstico e/ou tratamento com DAC estabelecida.
6.1.2. MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial)
Indicações:
Avaliação de sintomas Causados pela HAS (Palpitações, cefaléia, dispnéia Paroxística ou não, fadiga, prostração, mal estar geral com ou sem palidez, pré-síncope ou síncope);
Avaliar Pressão Arterial Limítrofe;
Avaliar Abruptas variações da Pressão Arterial Sistêmica (Uso de Medicamentos, Idosos, Diabetes, Menopausa e Grávidas);
Avaliar Pacientes suspeitos de HAS lábil ou Episódica;
Avaliar HAS e Síncope Hipotensiva;
Avaliar Suspeita de disfunção Autonômica;
Avaliação de tratamento anti Hipertensivo; Pré- Requisitos:
História Clínica;
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Exame Físico;
ECG Prévio;
Teste Ergométrico (se houver); Profissionais Solicitantes:
Cardiologista
Cirurgião Cardiovascular
Clínico Geral
Nefrologista
Neurologista
Neurocirurgião Prioridade:
Portador de Doença Renal Crônica – com HAS
6.1.3. Holter 24 Horas
Descrição:
Holter consiste no registro ambulatorial dos sinais eletrocardiográficos, em geral por
24 horas. Fornece informações sobre o padrão circadiano eletrocardiográfico e
quantificação das arritmias, documenta alterações do ECG no momento da
ocorrência de um sintoma, assim como distúrbios do ritmo assintomáticos, que
permitem o diagnóstico presuntivo de causa arrítmica. É útil também, em pacientes
pouco colaborativos e naqueles nos quais os sintomas são incapacitantes.
Indicações:
Avaliação de sintomas como palpitações, tonturas, síncopes ou equivalentes, que possam ter relação com etiologia arrítmica.
Avaliar a frequência de ocorrência dos sintomas diários (Nos pacientes com sintomas esporádicos);
Estratificação de risco de morte súbita em pacientes com insuficiência cardíaca, miocardiopatia hipertrófica e arritmias primárias;
Avaliação de Isquemia Miocárdica;
Avaliação terapêutica de fármacos antiarrítmicos, ablação de cateter e dispositivos implantáveis ( Marco- passo e cardiodesfibrilador implantável)
Portadores de marcapasso;
Estratificação de risco de Síndrome de WPW; Pré- Requisitos:
História Clínica;
Exame Físico;
ECG Prévio;
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Teste Ergométrico (se houver);
Profissionais Solicitantes:
Cardiologista
Cirurgião Cardiovascular/ Angiologista Prioridade:
Síncope, história com arritmia diagnóstica, pós IAM;
6.1.4. Ecocardiograma
Indicações:
É indicado para visualizar a anatomia cardíaca e suas malformações, diagnóstico de
fontes de embolia pulmonar e sistêmica, presença de trombos intracavitários pré-
cardioversão, melhor detalhamento anatômico e funcional das valvas cardíacas e de
próteses valvares (sobretudo em posição mitral), diagnóstico e avaliação de
complicações de endocardite, diagnóstico de doenças da aorta.
Pré-Requisitos:
História Clínica;
Exame Físico detalhado Profissionais Solicitantes:
Cardiologista
Anestesiologista
Pediatra
Clínico Geral
6.1.5. Ultrassonografia de Mama
Indicações:
Rastreamento primário:
Não dispõe de um papel comprovado no rastreamento do Câncer de mama.
Rastreamento secundário (após mamografia):
Realizado de modo orientado, após mamografia para fornecer diagnóstico mais especifico;
Evitar biópsias e mamografias de acompanhamento em intervalos curtos nas lesões benignas;
Orientar Intervenções
Diagnostico diferencial entre lesão solida e lesão cística;
Alteração no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa
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ou inconclusiva;
Na jovem com lesão palpável;
Nas alterações de exame clínico no ciclo grávido- puerperal;
Avaliação de implantes mamários
Na doença inflamatória e abscessos;
No diagnóstico de coleções;
Controle de resposta a Quimioterapia; Orientações: A complementação da mamografia com a USG pode ser considerada obrigatória e com grande benefício diagnóstico nas seguintes situações:
Quando há lesão palpável sem expressão na mamografia (pela alta densidade do parênquima mamário ou localização em “zonas cegas”);
Nos nódulos regulares ou lobulados que possam representar cisto;
Nas lesões densificantes (assimetria difusa, área densa) que podem representar lesão sólida, cisto ou parênquima mamário.
A complementação pode ser dispensada nos pequenos nódulos de aspecto benigno em mamas adiposas;
Nas mulheres assintomáticas com mama densa a complementação não é obrigatória, porém existe benefício no grupo de risco;
Pré-Requisitos:
História Clínica;
Exame Físico;
Anexar à solicitação - Laudo da mamografia com validade de 01 (um) ano e laudos de USG anteriores
Profissionais Solicitantes:
Clínico Geral/ PSF
Mastologista
Oncologista
Ginecologista Prioridade:
Guiar procedimentos invasivos: Agulhamento, biópsia;
Pedidos de Mastologistas
6.1.6. Ultrassonografia Abdome Total (inclui pelve)
Indicações:
Lesões Tumorais (Císticas e Sólidas);
Aneurismas;
Nefropatias;
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Colelitíase;
Estudo do Retroperitônio;
Orientar Biopsia para punção de lesões tumorais;
Alterações morfofuncionais (má formação de vísceras);
Trauma
Investigação de massa abdominal;
Dor abdominal com historia clínica detalhada, tratamentos realizados (Anexar resultados de exames complementares realizados, resposta ao tratamento;
Hepatoesplenomegalia (Anexar exames realizados)
Pancreatopatias (Anexar exames realizados);
Avaliação ou suspeita de anomalias congênitas; Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar à solicitação: resultados dos exames realizados ( EPF, UR, Urocultura, etc;
RX simples (se houver); Profissionais Solicitantes:
Clínico Geral/ PSF
Cirurgião Geral
Oncologista
Ginecologista
Nefrologista
Urologista
Endocrinologista
Gastroenterologista
Pediatra Prioridade:
Suspeita de Neoplasias;
Abdome Agudo;
Trauma;
Infecção;
Hemorragia;
6.1.7. Ultrassonografia Abdome Inferior
Indicações:
Lesões Tumorais ( Císticas e Sólidas);
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Aneurismas;
Nefropatias;
Orientar Biopsia para punção de lesões tumorais;
Alterações morfofuncionais (má formação de vísceras);
Trauma
Dor pélvica aguda;
Dor Pélvica crônica (descrição dos tratamentos realizados);
Anexites;
Investigação de massa abdominal;
Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos;
Sangramento genital pós menopausa;
Amenorréia secundária não reacionada à gravidez;
Tumores e cistos ovarianos pré e pós menopausa (para monitoramento de cisto de ovário: descrever tratamentos anteriores e anexar laudo de exames anteriores);
Para verificação posição DIU após a inserção do DU ou em intercorrências; Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar à solicitação: resultados dos exames realizados ( EPF, UR, Urocultura, etc;
RX simples (se houver);
Profissionais Solicitantes:
Clínico Geral/ PSF
Cirurgião Geral
Oncologista
Ginecologista
Nefrologista
Urologista
Endocrinologista
Pediatra Prioridade:
Suspeita de Neoplasias;
Abdome Agudo;
Trauma;
Infecção;
Hemorragia;
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6.1.8. Ultrassonografia Abdome Superior
Indicações:
Lesões Tumorais ( Císticas e Sólidas);
Aneurismas;
Nefropatias;
Orientar Biopsia para punção de lesões tumorais;
Alterações morfofuncionais (má formação de vísceras);
Trauma
Colecistopatias;
Investigação de massa abdominal;
Hepatomegalias;
Pancreatopatias;
Dor abdominal a esclarecer (com historia clínica detalhada, tratamentos realizados, resultado dos exames complementares realizados, resposta ao tratamento);
Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar exames realizados;
RX simples (se houver);
Profissionais Solicitantes:
Clínico Geral/ PSF
Cirurgião Geral
Oncologista
Endocrinologista
Gastroenterologista
Pediatra Prioridade:
Suspeita de Neoplasias;
Abdome Agudo;
Trauma;
Infecção;
Hemorragia;
6.1.9. Ultrassonografia Aorta Abdominal e Artérias Renais
Indicações:
Afastar patologias estenóticas ou compressivas, dilatação aneurismáticas, bem como avaliar a extensão da doença e a presença de circulação colateral;
Avaliar massa pulsátil;
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Sopro na região abdominal (epigástrica);
Avaliar Dissecção da aorta;
Perda de peso importante e inexplicável;
Pós operatório de cirurgia que envolva os ramos viscerais ou de procedimentos endovasculares;
Investigação de aneurismas que envolva os ramos viscerais ou de procedimentos endovasculares;
Investigação de aneurismas que envolvam os ramos viscerais;
Hipertensão renovascular;
Tumores renais e supra-renais;
Avaliação e acompanhamento de transplante renal;
Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar exames realizados;
RX simples (se houver);
Função Renal Contraindicações:
As contraindicações são relativas e, na maioria das vezes, estão associadas à limitação do acesso a região a ser estudada pela presença de curativos ou fios de sutura, drenos ou cateter de diálise peritoneal.
Os pacientes em ventilação mecânica também tornam o exame praticamente impossível de ser realizado;
Abdomes globosos, pacientes com distensão abdominal por gases e ainda a limitação em realizar manobras respiratórias são limitações para o exame;
Profissionais Solicitantes:
Cirurgião Geral
Cirurgião Vascular
Nefrologista
Urologista
Endocrinologista
Pediatra
Prioridade:
Suspeita de Neoplasias;
Abdome Agudo;
Trauma;
Hemorragia;
Dissecção Aguda da Aorta
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6.1.10. Ultrassonografia Arterial de Membros Inferiores
Indicações:
Triagem de pacientes com sintomas de Doença Arterial Periférica: Claudicação Intermitente (dor induzida pelo Exercício físico, sendo necessário a interrupção da caminhada a distâncias regulares para recuperação da isquemia limitante).
Dor Isquêmica em repouso;
Diminuição dos pulsos de membros inferiores;
Úlceras persistentes;
Avaliação de pacientes com Trombose, Embolia e pé Diabético;
Avaliação de pacientes com probabilidade de precisar de Angioplastia Periférica para indicação e planejamento do procedimento;
Avaliação pós operatória de procedimentos vasculares ( cirurgia Bypass, intervenção percutânea);
Investigação de massas perivasculares (Aneurismas, pseudoaneurismas, hematomas, adenomegalias);
Pesquisa de malformações vasculares (fístula arteriovenosas);
Avaliação do leito vascular em pacientes candidatos a transplantes de rim- pâncreas.
Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar laudos de exames realizados;
RX simples (se houver); Contraindicações:
Agitação Psicomotora Prioridade:
Pacientes Menores de 5 anos e maiores de 65;
Suspeita Trombose Aguda Profissionais Solicitantes:
Cirurgião Vascular
Cardiologista
Endocrinologista
6.1.11. Ultrassonografia Venoso de Membros Inferiores
Indicações:
Afastar TVP;
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Acompanhamento de recanalização de Trombose;
Dermatite ocre ou esclerose da pele e subcutâneo;
Flebite no membro inferior;
Varizes de membros inferiores; Pré- Requisitos:
História Clínica detalhada;
Exame Físico específico;
Anexar laudos de exames realizados;
RX simples (se houver); Contraindicações:
Varizes Congênitas;
Linfedema; Prioridade:
Suspeita de TVP Profissionais Solicitantes:
Cirurgião Vascular
Cardiologista
Endrocrinologista
Clínico geral/ PSF
6.1.12. Ultrassonografia de Tireóide
Indicações:
Nódulo(s) palpável (is) com ou sem Bócio, com ou sem hipo ou hipertireoidismo;
Acompanhamento pós operatório de tumores malignos;
Diferenciação entre: Lesão cística e sólida;
Guia para PAAF em nódulos não palpáveis, ou de difícil acesso;
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias;
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas;
Exames de laboratório (TSH, T4, T3).
Prioridades:
Nódulo firme, irregular, crescimento acelerado, principalmente em pacientes jovens ou acima de 60 anos.
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Profissionais Solicitantes:
Clínico geral/ PSF;
Oncologista;
Cirurgião Cabeça e Pescoço;
Endocrinologista
Pediatra
6.1.13. Ultrassonografia Transvaginal
Indicações:
Dor pélvica aguda ;
Dor pélvica crônica;
Anexites;
Investigação de massa abdominal;
Diagnóstico diferencial de tumores pélvicos;
Sangramento genital pós-menopausa;
Sangramento genital anormal no menacme;
Seguimento periódico de climatério;
Amenorréia primária;
Amenorréia secundária não relacionada à gravidez;
Tumores e cistos ovarianos pré e pós-menopausa;
Inicio de gravidez;
Gestação de 1º. Trimestre; Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias;
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas;
Preventivo recente;
EAS;
RX simples, conforme o caso;
USG prévio,se houver;
Profissionais Solicitantes:
Clínico geral/ PSF;
Oncologista;
Ginecologista;
Cirurgião Geral; Prioridades:
Gestantes;
Idosas com suspeitas de CA
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32
6.1.14. Ultrassonografia de Próstata
Indicações:
Nódulo prostático ao toque retal;
Níveis de PSA elevados (geralmente acima de 4ng/ml) em pacientes com 55 anos ou mais;
Níveis de PSA acima de 2,5mg/ml em pacientes jovens (menos de 55 anos) e com velocidade de elevação acima de 0,75mg/ml/ano;
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias;
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas;
Exame PSA;
USG prévio (se houver)
Profissionais Solicitantes:
Urologia
Oncologista
Nefrologista Prioridades:
PSA alterado em paciente acima de 40 anos
6.1.15. Ultrassonografia de Vias Urinárias
Indicações:
Tumores;
Litíase;
Más formações;
Rim policístico;
Insuficiência Renal;
Hipertensão Arterial Sistêmica Renovascular (suspeita);
Disfunção miccional;
Controle de cistos Renais e/ou Hidronefrose (anexar laudo de exames anteriores);
Investigação de hematúria (anexar resultado de exame de Urina); Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias;
Exame Físico;
EAS;
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Função renal;
Raios-X simples (conforme o caso);
USG de abdome prévia (se houver) Profissionais Solicitantes:
Urologia
Oncologista
Nefrologista
Ginecologista Prioridades:
Passado de litíase de vias urinárias;
Crianças e recém nascidos com infecções urinárias comprovadas por urocultura ou internação prévia por sepse ou pielonefrite.
6.1.16. Ultrassonografia de Articulações/Partes Moles
Indicações:
Artrite séptica
Tendinites
Cistos Sinoviais
Lesão por esforço repetido
Disfunção da Articulação temporo-mandibular
Derrames Articulares
Bursites
Espessamento de Bainha Tendinosa de qualquer natureza
Lesão muscular e tendinosa.
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
Raios-X simples (conforme o caso). Profissionais Solicitantes:
Ortopedista
Oncologista
Clinico Geral
Prioridades:
Artrite séptica
6.1.17. Ultrassonografia de Bolsa Escrotal
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Indicações:
Aumento da bolsa escrotal
Tumores
Varicocele
Cistos de cordão
Infecções
Torções. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas
Profissionais Solicitantes:
Urologista
Oncologista
Clinico Geral
Pediatra Prioridades:
Crianças
Adolescentes
Suspeita de câncer.
6.2. EXAMES DE ALTA COMPLEXIDADE
6.2.1. Tomografia Computadorizada de Crânio
Indicação:
Neoplasias;
Investigação;
Seguimento/controle;
Estadiamento;
Metástases;
Doença vascular cerebral;
Aneurisma – angio TC (preferência pela angio RM);
AVC isquêmico – controle;
AVC hemorrágico – controle 60;
Hematomas subdurais e epidurais;
Higromas;
Aneurismas;
Controle pós-operatório;
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Doenças Infecciosas;
Abscessos em geral;
Relacionadas ao paciente HIV;
Empiemas;
Malformações congênitas;
Exame de triagem para pesquisa de má-formação congênita craniana;
Trauma;
Controle;
Fraturas;
Cefaléia/Tontura / Epilepsia;
Hidrocefalia;
Controle de DVP (válvula);
Hemorragias;
Doenças Degenerativas do Encéfalo;
Convulsões recentes;
Cefaléia aguda grave;
Distúrbio do comportamento;
Estudo da hipófise;
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede; Pré-requisitos:
História Clínica sucinta com a queixa principal, fatores relevantes como tabagismo, características dos sintomas, medicamentos já utilizados e de uso contínuo com posologia;
Exame Físico
RX de Tórax PA/Perfil (com laudo)
Profissionais Solicitantes:
Neurologista/ Neurocirurgião
Oncologista
Infectologista
Cirurgião Cabeça e Pescoço
Endocrinologista
Otorrinolaringologista
Geriatra Prioridade:
Pesquisa de metástase cerebral; Tumores; Sangramentos
Crise convulsiva a esclarecer de origem recente;
Má formação cerebral.
6.2.2. Tomografia Computadorizada de Tórax
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Indicação:
Dissecção de aneurisma
Síndrome da compressão de veia cava superior
Suspeita de mediastinite
Alterações endócrinas ou metabólicas de origem mediastinal
Estudar transição cérvico- torácica ou tóraco- abdominal
Rouquidão por lesão do laríngeo recorrente
Pesquisa de adenomegalia
Diferenciar abscesso de empiema
Pesquisa de metástases pulmonares
Pesquisa de foco de infecção e neoplasias
Avaliação de enfisema pulmonar para avaliação de cirurgia redutora de pulmão
Hemoptise
Broquiectasias
Traumatismo
Tumores (diagnóstico e estadiamento)
Nódulos não-neoplásicos (avaliação e acompanhamento)
Pneumopatias Intersticiais
Mediastino, Hilos, Pleura (avaliação)
Doenças da aorta (aneurisma/dissecção)
Tromboembolismo pulmonar
Investigar comprometimento de órgãos devido: micoses sistêmicas, colagenoses e Sarcoidoses
Fraturas de costelas com lesão pulmonar ou pleural
Indicação justificada pelo Especialista
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede
Pós-operatório (controle/complicação). Pré-requisitos:
História Clínica sucinta com a queixa principal, fatores relevantes como tabagismo,
características dos sintomas, medicamentos já utilizados e de uso contínuo com
posologia
Exame Físico e principalmente descrição do exame do Aparelho Respiratório que
motivou o pedido da TC
RX simples com laudo xerocado anexado na Solicitação do Exame e descrito no
laudo de Solicitação pelo médico solicitante.
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Profissionais Solicitantes:
Oncologista
Infectologista
Pneumologista
Cirurgião Torácico
Cirurgião Cardiovascular
Hematologista
Reumatologista
Cirurgião Geral
Prioridade:
Traumatismo
Processos Expansivos
6.2.3. Tomografia Computadorizada de Seios da Face/ Ossos
Temporais/Pescoço
Indicação: Face:
Sinusite crônica
Polipose
Tumores
Malformações congênitas
Trauma
Pré-operatório, pós-operatório (controle/complicação)
Corpo estranho Ossos Temporais:
Otite media crônica
Colesteatoma de orelha media
Malformação congênita de qualquer compartimento
Mastoidite
Otosclerose
Abscessos
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Pescoço:
Linfoma
Pesquisa de linfonodomegalias
Tumores primários
Processos infecciosos
Malformações congênitas
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Estadiamento de alguns tumores
Bócio
Órbita:
Trauma
Retinoblastoma
Anomalias e deformidades do globo ocular
Tireoidopatia
Linfoma
Pseudo tumor inflamatório
Infecções
Tumores retro-oculares
Pré-requisitos:
Para TC de Ossos Temporais: Cópias das Audiometrias e Impedanciometrias prévias;
História Clínica sucinta com a queixa principal, fatores relevantes como tabagismo, características dos sintomas, medicamentos já utilizados e de uso contínuo com posologia;
Exame Físico detalhado que motivou o pedido da TC; Profissionais Solicitantes:
Otorrinolaringologista
Oftalmologista
Oncologista
Cirurgião Cabeça e Pescoço
Pneumologista
Reumatologista
Cirurgião Geral
Prioridades
Traumas
Tumores
Abscessos
6.2.4. Tomografia Computadorizada de Abdome
Indicações: Estadiamento para qualquer lesão neoplásica
Fígado
Hemangioma
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Lesões focais
Abscessos
Doenças de deposito
Controle pós-operatório/ pós quimio-embolização
Hepatopatia crônica para pesquisa de CHC
Trauma Vias biliares (indicação limitada)
Colangiocarcinoma
Biloma
Complicação pós-operatório Pâncreas
Pancreatite aguda/crônica (controle)
Lesões focais
Pseudocistos
Trauma Baço
Linfoma com lesão focal esplênica
Infarto esplênico
Trauma Vias urinárias (Rim, ureter e bexiga)
Avaliação de hematúria
Litíase renal e ureteral
Massa renal solida
Cisto renal complexo (classificação de Bosniak)
Controle pós-operatório
Malformações renais/bexiga
Pielonefrite
Hematomas renais
Abscessos renais
Trauma
Tumores de bexiga
Adrenais
Massa adrenal Trato intestinal
Obstrução intestinal alta e baixa
Tumores
Diverticulite
Apendicite
Abscesso
Pós-operatório (controle/complicação)
Ruptura de víscera oca Aorta
Aneurisma
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Dissecção
Avaliação de prótese
Pós-operatório (controle/complicação) Cavidade abdominal
Abscessos
Ascite loculada
Massas retroperitoneais
Corpo estranho
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias;
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados na TC com as alterações encontradas;
RX simples de abdome (de pé ou deitado);
USG abdominal; Profissionais Solicitantes:
Clinico Geral /PSF
Cirurgião Geral e Pediátrico
Gastroenterologista
Oncologista
Endocrinologista
Urologista
Nefrologista
Proctologista
Dermatologista
Reumatologista
Hematologista
Prioridades:
Abscessos;
Traumatismos
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
Processos expansivos;
Ruptura de órgãos (suspeita);
Metástases;
Pancreatites;
Hemorragias pós-cirurgia, pós-cateterismo, pós-tratamento anticoagulante);
6.2.5. Tomografia Computadorizada de Pelve
Indicações
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Traumatismos
Tumores (diagnóstico e estadiamento)
Processos expansivos
Metástases (detecção e acompanhamento)
Abscesso intracavitário Pré-Requisitos
História clínica
Exame físico
USG de pelve Profissionais Solicitantes:
Cirurgião geral
Oncologista
Ginecologista
Urologista Prioridades:
Abscessos;
Traumatismos
Tumores (diagnóstico e estadiamento);
6.2.6. Tomografia Computadorizada de Coluna Vertebral
Indicações:
Investigação/controle
Espondilolistese/espondilolise
Tumores ósseos
Infecções ósseas (ex: BK)
Malformações ósseas
Complicações pós-operatórias
Hérnia lombar (apenas lombar)
Trauma para avalia Fratura (suspeita)
Estenose do Canal Medular (suspeita)
Metástases (detecção)
Processos Expansivos
Doenças Degenerativas
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede.
Pré-requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados na TC com as
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alterações encontradas
RX simples de coluna (com laudo). História clínica
Exame físico
USG de pelve Profissionais Solicitantes:
Oncologista
Ortopedista
Neurologista /Neurocirurgião
Reumatologista
Mastologista Prioridades:
Processos expansivos
Estenose de canal medular (suspeita).
6.2.7. Tomografia Computadorizada Músculo - Esquelético
Indicação:
Tumores
Ósseos – investigação/ seguimento /estadiamento
Controle pós-operatório
Fraturas-Todos os segmentos - (previamente deverá ter realizado RX) – exame para melhor caracterização da fratura já identificada ou programação cirúrgica
Osteomielite
Malformações ósseas
Complicações pós-cirúrgicas
Miosite ossificante
Pré- Requisitos:
História clínica
Exame físico
RX da articulação com laudo
USG Articular Profissionais solicitantes:
Ortopedista
Oncologista
Reumatologista
Prioridades:
Tumores (diagnóstico e estadiamento)
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Fraturas (cominutivas)
6.2.8. Ressonância Magnética de Crânio e Encéfalo
Indicações:
Avaliação da Fossa cerebral posterior e Tronca cerebral
AVC isquêmico ou hemorrágico
Infartos cerebrais múltiplos (suspeita)
Demência
Tumores (diagnóstico)
Metástases (detecção)
Lesões orbitárias ou Trato Visual
Vertigens e tonturas (origem cerebelar, tronco cerebral, conduto auditivo interno)
Infecções
Cefaléia Crônica
Hidrocefalia inicial
Avaliar Hipófise
Paralisia de Nervos Cranianos
Aneurismas, Anomalias do Desenvolvimento Venoso e Más formações vasculares caso não tenha Angiorressonância
Anomalias congênitas intracranianas
Doença da Sustância Branca
Esclerose Múltipla
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
RX Crânio com Laudo
TC Crânio, se necessário. Profissionais Solicitantes:
Neurologista Neurocirurgião
Cirurgião Cabeça e Pescoço
Oncologista
Infectologista
Oftalmologista Prioridades:
AVC isquêmico
Infartos cerebrais múltiplos (suspeita)
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Tumores (diagnóstico)
Infecções
Lesões orbitárias ou Trato visual
6.2.9. Angioressonância Cerebral
Indicações:
Investigação de doença ateromatosa extracraniana: estudo das artérias carótidas, mesentérica superior, artéria ilíaca e femoral
Estudo das doenças estenóticas e oclusivas das artérias cervicais, arco aórtico, e aneurisma da aorta abdominal, torácica
Hipertensão arterial grave ou forte suspeita de hipertensão de origem renal
Aneurismas cerebrais, Anomalias do Desenvolvimento venoso e Má formação vascular
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede.
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados na TC com as alterações encontradas
Doppler de carótidas alterado (se houver)
USG com Doppler (se houver). Profissionais Solicitantes:
Neurologista Neurocirurgião
Cirurgião Cabeça e Pescoço
Oncologista
Infectologista
Oftalmologista Prioridades:
Portador de hipertensão severa < 16 anos ou > 55 anos
Hemorragia Subaracnoidea
6.2.10. Ressonância Magnética de Tórax
Indicações:
Avaliar Artérias Pulmonares
Avaliar Massas Hílares, Parenquimatosas
Avaliar Anomalias do Arco Aórtico e Aorta Descendente
Tumores Neurais e Mediastinais para Estadiamento
Tumores Cardíacos
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Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Contra-Indicações:
Implantes Metálicos (Marca-Passo Cardíaco, Próteses Metálicas Ósseas, Stents,etc).
Profissionais Solicitantes:
Pneumologista
Oncologista
Cirurgião geral
Cirurgião torácico
Cardiologista
Cirurgião cardíaco
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
RX tórax PA/Perfil
TC Tórax, se necessário.
6.2.11. Ressonância Magnética de Abdome
Indicações:
Metástase Hepática
Supra-Renal para melhor definição e possível diferenciação dos tumores benignos dos malignos
Diferenciar Tumor Hepático primário e/ou metastático de Hemangioma
Doenças dos ductos pancreáticos e vias biliares
Suspeita de metástase em veia cava inferior caso a angiorressonância não seja possível
Colangio - Ressonância para suspeita de fator obstrutivo de corrente de processos inflamatórios, neoplásicos, linfonodomegalias
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Contra-Indicações:
Sangramentos
Fratura de Órgão Sólido (suspeita)
Implantes Metálicos. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
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Exame Físico
RX simples de Abdome com Laudo
USG Abdome, se necessário
TC Abdome, se necessário.
Profissionais Solicitantes:
Cirurgião geral
Cirurgião pediátrico
Gastroenterologista
Oncologista
Endocrinologista
Nefrologista
Urologista Prioridades:
Doenças dos ductos pancreáticos e vias biliares
Adenoma de supra-renal
6.2.12. Ressonância Magnética da Pelve
Indicações:
Tumores
Metástases
Processos Inflamatórios, Linfoproliferativos ou Indefinidos no RX, US ou TC. Contra-Indicações:
Sangramentos Traumáticos
Implantes Metálicos. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
USG Pélvica
TC da Pelve (se for o caso).
Profissionais Solicitantes:
Cirurgião geral
Ginecologista
Oncologista
Infectologista Prioridades:
Processos inflamatórios, linfoproliferativos ou indefinidos no RX, US ou TC
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Tumores
CINTILOGRAFIA
6.2.13. Ressonância Magnética de Coluna Vertebral
Indicações:
Tumores Ósseos Primários (suspeita)
Metástases
Processos Expansivos
Hérnia de Disco e para pesquisa de lesões medulo – radiculares traumáticas
Infecções (suspeita) e Inflamações
Anomalias Congênitas
Complicações pós- operatórias
Esclerose múltipla
Investigação de tuberculose extra–pulmonar
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Contra-Indicações:
Fraturas (detecção)
Implantes Metálicos (ex: marca-passo). Pré- Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico detalhado
RX simples com Laudo
TC com Laudo, se necessário. Profissionais Solicitantes:
Ortopedista
Neurologista
Neurocirurgião
Infectologista
Reumatologista
Tisiologista
Dermatologista Prioridades:
Processos expansivos
Complicações pós-operatórias
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6.2.14. Ressonância Magnética das Articulações
Indicações:
Traumatismos Articulares
Derrames Articulares (suspeita)
Fraturas Ocultas
Alterações de partes moles (Lesões Ligamentares, nervos)
Outras Indicações justificadas pelo Especialista da rede. Contra-Indicações:
Fraturas Simples (detecção)
Tendinites e Sinovites
Implantes Metálicos. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
RX simples com Laudo
USG Articular com Laudo (quando indicado). Profissionais Solicitantes:
Ortopedista
Reumatologista
Neurologista
Oncologista
Cirurgião de tórax
Prioridades:
Alterações de partes moles (lesões ligamentares, nervos)
Traumatismos articulares
Fraturas ocultas
Derrames articulares (suspeita).
6.2.15. Cintilografia do Sistema Cárdio- Vascular
Tipos:
Angiografia Radioisotópica
Quantificação de “Shunt” Periférico
Cintilografia para Avaliação de Fluxo Venoso (Angiologista)
Cintilografia para Avaliação de Fluxo Venoso das Extremidades (020801005-0) (Angiologista)
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Venografia Radioisotópica (Angiologista)
Cintilografia do Miocárdio (020801004-1) (Necroses)
Cintilografia Sincronizada das Câmaras Cardíacas (020801007-6)
Cintilografia do Miocárdio em Stress (020801002-5)
Cintilografia do Miocárdio em Repouso (020801003-3)
Cintilografia para Quantificação de “Shunt” da direita para a esquerda
Estudo do “Shunt” de Lee Veen. Indicações:
Isquemia (localização e extensão)
Quantificar Fluxos Anômalos
Alterações da Contratilidade Miocárdica
Diferenciar Isquemia Miocárdica de Necrose Miocárdica
Coronariopatias (seguimento)
Pacientes sob Quimioterapia Cardiotóxica (seguimento)
Pós – IAM
Avaliação funcional e prognóstica na Insuficiência Cardíaca
Procedimento de Revascularização (acompanhamento)
Avaliar Função Biventricular global. Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas
Doppler de Vaso Periférico (quando indicado como pré- avaliação)
ECG
Ecocardiograma
Teste de Esforço (se houver).
Profissionais Solicitantes:
Cardiologia
Cirurgião cardíaco
Cirurgião vascular
Hemodinamicista
Angiologista Prioridades:
Isquemia (localização e extensão)
Pacientes sob quimioterapia cardiotóxica (seguimento)
Pós-infarto
Pacientes internados em unidades hospitalares
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6.2.16. Cintilografia do Sistema Neurológico
Tipos:
Fluxo Sanguíneo Cerebral
Cintilografia Cerebral
Cisternocintilografia (020806002-2)
Pesquisa de Fístula Liquórica
Pesquisa de Transito Liquórico
Mielocintilografia
Ventriculocintilografia de Perfusão Cerebral. Indicações:
Detectar Isquemia
Fluxo Liquórico
Doenças Degenerativas
Avaliar Extensão de AVC
Pós-Carotidoangioplastia (controle). Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
EEG com Laudo
TC e/ou RMN.
Profissionais Solicitantes:
Neurologista
Oncologista
Neurocirurgião
Prioridades:
Detectar Isquemia
Avaliar extensão de AVC
Pós-Carotidoangioplastia (controle)
6.2.17. Cintilografia do Sistema Respiratório
Tipos:
Pulmão p/ pesquisa de aspiração (020807002-8)
Pulmão por inalação (020807003-6)
Pulmão por perfusão (020807004-4) Indicações:
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Embolia Pulmonar (Diagnóstico e avaliação da extensão). Contra-Indicações:
Pneumopatias Inflamatórias simples
Tumores (Diagnóstico). Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
RX do Tórax PA/Perfil com Laudo
TC do Tórax (conforme o caso).
Profissionais Solicitantes:
Pneumologista
Oncologista
Prioridades:
Embolia Pulmonar
6.2.18. Cintilografia Renal
Tipos:
Captação de Iodo Radioativo em 24h (020804001-3)
Pesquisa do refluxo vesico-uretral (020804004-8)
Qualitativa/Quantitativa (020804005-6)
Cistocintilografia direta (020804006-4)
Cistocintilografia indireta (020804007-2)
Determinação de filtração glomerular (020804008-0)
Determinação de fluxo plasmático renal (020804009-9)
Estudo renal dinâmico c/ ou s/ diurético (020804010-2) Indicações:
Verificar Função do Rim Direito ou Esquerdo (Fluxo, Déficit Glomerular,
Obstrução de Vias Excretoras, Função Tubular)
Hipertensão Renovascular
Avaliar Cicatrizes Remanescentes de Infecções Renais
Quantificar Córtex Renal Funcionante (segmento de Pielonefrite por Refluxo)
Avaliar envolvimento Renal de Tumores
Avaliar Diagnóstico Diferencial entre Tumor e Hipertrofia da Coluna de Bertin
Avaliar Refluxo Vesico-Uretral (CISTOCINTILOGRAFIA).
Contra-Indicações:
Tumores (diagnóstico e estadiamento)
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Cálculo Renal, Vesical ou Uretral
Alterações Morfológicas somente
Infecção do trato urinário.
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
Exames Laboratoriais
US Rim/Vias Urinárias
Urofluxometria (se houver).
Profissionais Solicitantes:
Urologista
Nefrologista
Pediatra Prioridades:
Infecção urinária de repetição (avaliar cicatrizes renais) Seguimento de crianças com refluxo vesico- uretral.
6.2.19. Cintilografia de Corpo Inteiro
Indicações:
Tumores (Diagnóstico e Estadiamento)
Metástases (Diagnóstico e Acompanhamento)
Osteomielite (Diagnóstico e Acompanhamento)
Necroses Ósseas
Fratura de Stress
Avaliar Integridade de Próteses Articulares
Dores Ósseas (Diagnóstico)
Doença de Paget. Contra-Indicações:
Processos alérgicos às substâncias farmacológicas utilizadas no procedimento.
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico
TC (se houver)
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Profissionais Solicitantes:
Ortopedista
Oncologista
Endocrinologista
Infectologista
Prioridades:
Tumores
Osteomielite (Diagnóstico e Acompanhamento)
Necroses Ósseas
6.2.20. Colonoscopia
Indicações:
Sangue oculto positivo nas fezes e/ou anemia ferropriva não explicada
Hematoquezia
Dor abdominal baixa não complicada ou troca dos hábitos intestinais recente
Pacientes acima de 50 anos
História Familiar positiva de câncer de intestino
Retossigmoidoscopia inconclusiva
Diagnóstico de lesões estruturais do cólon, especialmente neoplasia
Exame complementar para os achados radiológicos duvidosos. Indicação de Colonoscopia de acordo com Nakasano:
Pacientes com estudo radiológico contrastado onde poderemos nos deparar com duas situações, a saber:
Exame anormal, sendo necessário e conveniente estudo endoscópico com coleta de material para estudo histológico
Exame normal ou duvidoso em contexto não bem explicado, como por exemplo, paciente com alteração de hábito intestinal, anemia ou perda de sangue pelo reto
Avaliação endoscópica e histológica de extensão de doença inflamatória crônica intestinal em paciente em tratamento, com diagnóstico confirmado e geralmente em acompanhamento clínico por mais de 6 meses
Seguimento com pesquisa de displasia em portadores de retocolite ulcerativa com doença inativa e após decorrer o prazo indicado para entrada nesta rotina
Pesquisa de lesão sincrônica em portador de neoplasia de cólon. Preferencialmente pré- operatória, podendo, no entanto ser realizada até 3 meses do pós- operatório.
Idem para portador de adenoma distal com mais de 01 cm de diâmetro, diagnosticado durante sigmoidoscopia
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Acompanhamento pós-operatório de acordo com rotina estabelecida pelo serviço, em paciente operado de câncer de cólon. Idem pós- polipectomia endoscópica de cólon
Portador de síndrome de Lynch;
Na urgência para hemorragia digestiva baixa
Descompressão colônica na síndrome de Ogilvie, que não respondeu a tratamento clínico
Terapêutica endoscópica, a saber: polipectomias, tratamento endoscópico de lesões sangrantes, incluindo ectasia vascular, nas dilatações de estenoses e em estenotomias diatérmicas.
Contra-Indicações:
Portador de doença inflamatória ativa grave como, por exemplo, megacólon tóxico
Suspeita clínica de peritonite, incluindo diverticulite aguda. Intestino mal preparado. Eventualmente e dependente da experiência do especialista e da quantidade de resíduos fecais, poderá ser tentada a introdução do aparelho ao mesmo tempo em que se instila soro fisiológico sob pressão através o canal de instrumentação
Paciente não cooperativo
Gestação (relativa)
Profissionais Solicitantes:
Oncologista
Gastoenterologista
Cirurgião Geral
Coloproctologista
Prioridades:
Tumores
6.2.21. Endoscopia Digestiva Alta
Esse procedimento é liberado por solicitação clínica desde que o paciente já
esteja em acompanhamento na unidade e que mesmo após submetido a terapêutica
clínica a sintomatologia encontra-se inalterada. Assim, o clínico que o acompanha
deverá preencher solicitação contendo dados clínicos detalhados e também o
tratamento já realizado.
Este procedimento deverá ser protocolado através da unidade na Regulação,
para o devido agendamento.
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Indicações:
Sintomas dispépticos por mais de 60 dias
Dispepsias em pacientes acima de 55 anos sem causa definida
Disfagias
Hemorragia gastrintestinal
Massa epigástrica à palpação
Perda de peso progressiva
Vômitos persistentes
Anemia ferropriva após descartar causas nutricionais
Sangue oculto positivo
Melena
Controle pós-tratamento gástrico anual (úlceras, gastrites)
Displasia, gastrite atrófica, metaplasia intestinas, esôfago de Barrett, cirurgia de úlcera péptica há mais de 20 anos está indicado o controle anual e conforme indicação médica.
Pré-Requisitos:
História Clínica com queixa principal que motivou a solicitação, com descrição dos medicamentos em uso ou já utilizados com suas posologias
Exame Físico com descrição do local/ órgão a ser examinados com as alterações encontradas
EDA prévia se houver.
Profissionais Solicitantes:
Oncologista
Gastoenterologista
Cirurgião Geral
Clínico Geral
Prioridades:
Tumores
6.2.22. Arteriografia (Arco Aórtico e Braquiocefalico)
Indicações:
Acidente vascular cerebral.
Hemorragias intracranianas.
Patologias oclusivas (ateroescleróticas, trombose, embolia,
Dissecção, displasia fibro-muscular, síndrome compressivas neurovasculares,
arterites.
Patologia aneurismática.
Malformações ou fistulas arterio-venosas ou congênitas.
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Lesões expansivas intracranianas ou crânio-facial.
Lesões vasculares primárias cervicais e crânio-facial.
Lesões expansivas cervicais.
Avaliação pós-cirúrgica ( ex. pós-endarterectomia , bypass ) Contra-Indicações:
Utilização de iodo em: alergia em geral e principalmente os alérgicos ao iodo, doentes diabéticos utilizando metformina, doentes com mieloma mútiplo, doentes idosos, fase aguda das hemorrgias, hipertireoidismo, doença cardíaca severa, insuficiência cardíaca aguda ou crônica, insuficiência renal agudo-crônica, anemia falciforme, traumatismos cranioencefálicos, feocromocitoma, gravidez e anemia falciforme.
Pré-Requisitos:
Quadro clínico bem especificado sobre os sinais e sintomas da doença
Hipóteses diagnósticas e resultados dos exames como RX, laboratório, TC ou RM.
Profissionais Solicitantes:
Neurologista
Neuro-cirurgião
Cirurgião vascular
Cirurgião de cabeça-pescoço
6.2.23. Arteriografia Renal
Indicações:
Hipertensão Reno-vascular .
Trauma renal
Malformações arterio-venosas.
Lesões inflamatórias vasculares ou aneurimaticas.
Transplante renal ( seleção de doadores , seguimeno póstransplante)
Lesões expansivas renais ou vasculares. Contra-Indicações:
Utilização de iodo em: alergia em geral e principalmente os alérgicos ao iodo, doentes diabéticos utilizando metformina, doentes com mieloma mútiplo, doentes idosos, fase aguda das hemorragias, hipetireoidismo, doença cardíaca severa, insuficiência cardíaca aguda ou crônica, insuficiência renal agudo-crônica, anemia falciforme, traumatismos cranioencefálicos, feocromocitoma, gravidez e anemia falciforme.
Pré-Requisitos:
Quadro clínico bem especificado sobre os sintomas da doença.
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Hipóteses Diagnósticas e resultados dos exames como RX, laboratoriais,
Ultrassonografia, TC E RM.
Profissionais Solicitantes:
Nefrologista
Urologista.
7. PROTOCOLOS PARA CONSULTAS ESPECIALIZADAS
Os motivos dos encaminhamentos foram selecionados conforme a
prevalência das especialidades e as orientações dos médicos especialistas. As
informações solicitadas nos protocolos são de presença obrigatória e indispensável
para uma adequada avaliação, pois tem como objetivo determinar se o paciente
necessita de encaminhamento para o especialista e definir a prioridade no
encaminhamento.
Outras condições clínicas, ou mesmo achados na história e no exame físico
dos pacientes, podem justificar a necessidade de encaminhamentos e podem estar
contempladas nos protocolos. Todas as informações consideradas relevantes devem
ser relatadas.
7.1. Cardiologia
Indicações:
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) de difícil controle
Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC)
Insuficiência Coronariana
Dor Torácica/Precordialgia
Sopros/ Valvulopatias estabelecidas
Parecer Cardiológico – Pré-Operatório
Miocardiopatias.
Avaliação para atividade física
Arritmias
OBS: Todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a
responsabilidade do médico que encaminhou e a ele deve retornar.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) de difícil controle:
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HDA:
– Encaminhar os pacientes com HAS moderada ou severa, sem controle clinico,
associado com a presença de alterações em órgão-alvo ou aqueles com
comorbidades, devendo o medico que solicitar a avaliação, justificar com clareza o
que deseja do encaminhamento. Encaminhar os pacientes hipertensos acima de 60
anos independente de complicações pelo menos duas consultas anuais.
OBS: Pacientes com HAS de diagnostico recente, leve, sem complicações ou doenças
associadas, deverão ser acompanhados pelo clinico ou generalista em Unidade
Básica de Saúde.
Exame Físico:
– Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de
ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.).
Exames Complementares Necessários:
– Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações,
triglicerídeos e creatina, acido úrico, sumario de urina, uréia, sódio e potássio,
eletrocardiograma (ECG) e RX de tórax.
Caso tenha feito outros exames, ex: Ecocardiograma (ECO), espirometria,
ultrassonografia de abdômen, orientar o paciente a levar para a consulta.
Prioridade para a Regulação:
– HAS severa com sinais de doenças associadas descompensada (ICC, Diabetes
Mellitus (DM), doenças vascular periférica, doenças cérebro vascular (acidente
isquêmico e hemorrágico.), coronariopatias (pós-cirurgia cardíaca), Insuficiência
Renal Crônica (IRC)).
Insuficiência Cardíaca Congestiva
HDA:
– Encaminhar todos os pacientes de ICC. Especificar os motivos de encaminhamento
ao especialista, descrevendo os sinais e sintomas que justifiquem o
encaminhamento.
Exame Físico:
– Medida da pressão arterial + relatos importantes da ausculta cardiorrespiratória.
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Descrever a presença de dispnéia, visceromegalias e edema de MMII.
Exames Complementares Necessários:
- Hemograma com plaquetas, Glicemia de Jejum, Colesterol Total e frações,
triglicerídeos, creatinina, uréia e potássio raios-X e ECG. Caso tenha feito outros
exames, tais como ECO, ergométrico, cateterismo, orientar o paciente a levar ao
especialista.
-Prioridade para a Regulação:
ICC de difícil controle e/ou presença de doenças associadas com sinais de
descompensação (HAS. DM, IRC).
ICC independente de classe, apresentando uma ou mais patologias associadas: DM,
obesidade, arritmia, IRC.
Contra- referência – retornar ao nível secundário, mas com acompanhamento mais
frequente na UBS (com relatório do especialista).
Insuficiência Coronariana HDA
Doenças Coronarianas (DC) estabelecida (pós-Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), pós
revascularização do miocárdio, pós-angioplastia).
Exame Físico:
– Medida da pressão arterial + relatos importantes. Presença visceromegalias
importantes.
Exames Complementares Necessários:
– Hemograma com Plaquetas, Glicemia de Jejum, Colesterol Total e frações,
triglicerídeos, creatinina, uréia, sódio e potássio, Rx de tórax e ECG. Caso tenha feito
outros exames tais como, ECO, Ergométrico, Dosagem de Enzimas Cardíacas ou
Cateterismo, orientar o paciente a levar ao especialista.
Prioridade para a Regulação:
– Pacientes pós-infarto, pós-revascularização e pósangioplastia. Angina Estável.
OBS: Angina Instável e Insuficiência Coronária Aguda (ICO), com suspeita de IAM,
são situações que requerem avaliação de serviço de urgência.
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– Hemograma Completo, coagulograma,Urina Rotina e Gram de gota, glicemia de
jejum, uréia e creatinina, TGO e TGP e ECG. Raios-X de tórax para pacientes acima de
40 anos e Teste Ergométrico para pacientes acima de 65 anos. Se existirem outros
exames específicos realizados (ECO, Cateterismo), orientar ao paciente a levar ao
especialista.
OBS: Para pacientes com indicação cirúrgica de Histerectomia sempre encaminhar
com Grupo Sanguíneo e Fator Rh.
Prioridade para a Regulação:
– Pacientes com indicação cirúrgica eletiva e de grande porte.
Miocardiopatias
HDA:
– Informar a procedência do paciente e os antecedentes mórbidos importantes e o
tratamento realizado. Encaminhar os pacientes para esclarecimento diagnostica, ou
aqueles com sinais de descompensação cardíaca.
Exame Físico:
– Medida da pressão arterial + relatos importantes e visceromegalias importantes.
Informar as características da ausculta cardíaca.
Exames Complementares:
– Caso tenha feito exames tais como, raios-X de tórax,hemograma, ASLO, ECG, ECO,
uréia e creatinina e potássio, sorologia para chagas, orientar o paciente a levar ao
especialista.
Prioridade para a Regulação:
– Pacientes estáveis, sem sinais clínicos de descompensação cardíaca.
OBS: O paciente com sinais de descompensação cardíaca grave deve ser
encaminhado para o serviço de Emergência Cardiológica.
Avaliação para atividade física HDA: – Encaminhar os pacientes que iniciarão ou que já praticam atividade física para a avaliação cardiológica uma vez por ano. Exame Físico: – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários: – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, ácido úrico, sumario de urina, uréia, sódio e potássio. Caso tenha feito outros exames, ex: eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECO), raios-X de tórax, espirometria, ultra-sonografia de abdome, orientar o paciente a levar para a consulta. O usuário deve levar a primeira consulta do
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especialista o ECG e RX. Prioridade para a Regulação: – Paciente com história de Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus ou idade ≥ 45 anos para homens e/ ou ≥ 50 anos para mulher. Arritmias HDA: – Encaminhar os pacientes com diagnostico estabelecido de arritmia cardíaca, síncope ou pré-síncope, história de marca passo permanente. Exame Físico: – Medida da pressão arterial + relatos importantes (descrever as alterações de ausculta cardíaca e respiratória, edema e visceromegalias, etc.). Exames Complementares Necessários: – Hemograma com plaquetas, glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicerídeos e creatinina, ácido úrico, sumario de urina, uréia, sódio e potássio. Caso tenha feito outros exames, ex: Eletrocardiograma (ECG), Ecocardiograma (ECO), raios-X de tórax, espirometria, ultra-sonografia de abdome, orientar o paciente a levar para a consulta. O usuário deve levar a primeira consulta do especialista o ECG e RX. Prioridade para a Regulação: – Paciente com diagnóstico de Insuficiência Cardíaca ou Insuficiência Coronariana associada.
7.2. Dermatologia
Indicações:
Micoses não responsivas ao responsivas ao tratamento no PSF
Acne Graus II e III
Prurido/Eczema
Dermatite de Contato
Neoplasias Cutâneas / Diagnóstico Diferencial de Lesões Infiltradas
Herpes Zoster
Discromias (Vitiligo, Melasma)
Hanseníase
Urticária Crônica
Dermatoses Eritemato-Escamosas (Psoríase, Liquen-Plano, Ftiríase Rosa)
Farmacodermias
Buloses (Pefigo, Penfigoide, Dermatite Herpetiforme)
Lesões ulceradas (leshimaniose) OBS: Lembrar que os pacientes com lesões dermatológicas tratadas sem sucesso, deverão suspender as medicações tópicas antes da consulta. Todo paciente encaminhado para o especialista continua sob a responsabilidade do médico que encaminhou e a ele deve voltar.
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ATENÇÃO: Situações que não necessitam de encaminhamento e que possa ser manejada na APS são:
Dermatofitoses;
Lesões atópicas;
Casos suspeitos de hanseníase devem ser investigados na própria APS.
São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UP emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar:
Queimadura de pele extensa e aguda;
Pênfigo bolhoso;
Eritrodermia aguda extensa.
Micoses HDA: – Encaminhar os pacientes tratados clinicamente sem melhora das queixas ou em casos de suspeita de micose profunda (cromomicose, lobomicose, etc), descrevendo a história sucinta constando data do inicio, evolução e tratamento instituído. Exame Físico: – Descrever o aspecto das lesões. Informar outros achados importantes. Prioridade para a Regulação: – Paciente com queixas, lesões sugestivas e com resistência ao tratamento Acne Grau II e III HDA: – Encaminhar os pacientes tratados clinicamente sem melhora), descrevendo a história sucinta constando data do inicio, evolução e tratamento instituído. Exame Físico: – Descrever o aspecto das lesões. Informar outros achados importantes. Prioridade para a Regulação: – Paciente com Acne Grau III Prurido / Eczema HDA: – Encaminhar os pacientes com queixas de prurido de difícil resolução, já afastadas possíveis causas orgânicas, de acordo com exame clinico. Ex: icterícia, causas medicamentosa, escabiose etc. Encaminhar paciente com historia sucinta constando inicio dos sinais e sintomas, localização, fatores desencadeantes, tratamentos instituídos e exames complementares (se houver). Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Informar outros achados importantes. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com quadros extensos e/ou graves.
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Dermatite de Contato HDA: – Encaminhar somente casos sem causas definidas. Referir data do inicio dos sintomas, localização, fatores desencadeantes, freqüência, intensidade das crises, medidas de prevenção adotadas e tratamentos instituídos. Exame físico – Descrever aspecto e localização da lesão. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com queixas e com lesões extensas e/ou graves. Retornar a UBS para acompanhamento com relatório do especialista. Neoplasias Cutâneas / Diagnóstico Diferencial de Lesões Infiltradas HDA: – Encaminhar os pacientes com lesões sugestivas. Ex: lesões com historia de aumento progressivo, alteração das características iniciais (cor, aumento de espessura, bordas irregulares), presença de prurido e / ou sangramento. Exame Físico: – Descrever o aspecto, localização das lesões e presença de linfonodos. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com suspeita de melanoma e enfartamento ganglionar. Herpes Zoster HDA: – Encaminhar somente casos graves com comprometimento do estado geral ou pacientes imunodeprimidos. Informar tratamentos instituídos. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Discromias, Vitiligo
Prioridade para a Regulação – Pacientes com suspeita clinica.
Hanseníase HDA : – Encaminhar os pacientes que apresentem dificuldade de diagnóstico, lesões extensas, resistência ao tratamento inicial ou complicações (comprometimento neurológico e reações hansenicas). Informar tratamento instituído e reações. OBS: Lembrar que o paciente portador de Hanseníase e um paciente com necessidades de acompanhamento multidisciplinar, devendo ser encaminhado a outras especialidades diante da necessidade, como: cirurgião plástico, oftalmologista, neurologista, psicólogo, entre outros. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões (tamanho, características e localização) e exame dermatoneurológico (palpação, teste de sensibilidade). Prioridade para a Regulação: – Pacientes com reação hansenica.
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OBS: Em caso de reação hansenica, priorizar para atendimento em 24h. Urticária Crônica
HDA – Encaminhar os pacientes com queixas de prurido e / ou placas pelo corpo, com episódios de repetição e naqueles com quadros prolongados, sem melhora com tratamentos realizados por mais de 90 dias. Relatar medidas de prevenção adotadas. Exame Físico: – Descrever o aspecto das lesões. Dermatoses Eritêmato-Escamosas (Psoríase, Líquen-Plano, Ftiríase Rosa, Ictioses) HDA: – Encaminhar paciente com quadro clinica sugestivo e relatar tratamentos instituídos. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com quadros extensos. Farmacodermias HDA: – Encaminhar os pacientes com queixas de lesões de pele, associadas ao uso de medicações. Relatar frequência e intensidade das crises, descrevendo todos os medicamentos usados e o tempo de uso. Exame Físico – Descrever o aspecto das lesões. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com queixas lesões na mucosa e sintomas sistêmicos. Buloses (Pênfigo, Penfigóide, Dermatite Herpetiforme) Prioridade para a Regulação: – Paciente com quadro extenso e/ou com comprometimento de mucosas. OBS: Em casos extensos e /ou com comprometimento de mucosas, priorizar atendimento para 24h. Lesões ulceradas (leshimaniose) HDA: – Encaminhar os pacientes com suspeita de lesões típicas de leishmaniose (com bordas elevadas, endurecidas que não cicatrizam ha mais de 30 dias, mesmo instituído tratamento com antibioticoterapia). Exame Físico: – Descrever o aspecto das lesões e evolução. Prioridade para a Regulação: – Pacientes com queixas. DST (condiloma, DIP, úlcera genital)
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HDA – Encaminhar pacientes com lesões sugestivas. Exame físico – Descrever aspecto da lesão. Prioridade para regulação: – Pacientes com lesões graves e/ou extensas e/ou gestantes. OBS: Em casos de DIP, priorizar o atendimento para 24h. Outros motivos freqüentes de encaminhamento Acne – Encaminhar com história sucinta, relatando os medicamentos empregados, se for o caso, e enumerar as doenças de base. Problemas estéticos (melasma, cicatrizes de acne) Evitar encaminhamento por este motivo ao dermatologista, avaliando-se obviamente, o grau de repercussão psico-social do problema. Deverá ser emitido pelo clinico geral, sendo encaminhado ao especialista somente caso que estejam estabelecidos no protocolo.
7.3. Ortopedia
Indicações:
Lombociatalgia aguda; lombalgia crônica;
Dorsalgia;
Poliartralgia;
Traumas sem fratura, entorses;
Cisto sinovial.
Deformidades dos Membros Inferiores (Problemas nos Joelhos e Quadris).
da coluna (Cifose e Escoliose), dos Pés (Pé Torto Congênito e Pés Planos em geral.
Dor localizada a esclarecer-Dores Articulares em Geral, Tendinite e Tendinopatia, Artrose Leve ( Grau I), Bursites e Osteoporose.
Sequelas de fraturas.
Cervicalgia, Lombalgia Atenção: Encaminhamento imediato ao especialista nas situações como, trauma com fratura (exposta ou não) e Osteomielite aguda, devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar. Há poucas vagas reguladas para a especialidade. Utilizar as vagas com critério. No momento do encaminhamento, o caso deve ser bem detalhado, com: a anamnese, exame físico, exames complementares, história da conduta e manejos anteriores.
Cervicalgia, Lombalgia HDA:
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HDA: - Descrever queixas, localização, duração, evolução, dor e limitação a movimentação. Exames Complementares Necessários: - Rx da área afetada em AP e Perfil (de ate 30 dias), caso haja, Tomografias e/ou Ressonância Magnética. Exame Físico: – Presença de restrição ou dor a movimentação e grau de deformidade da região acometida, se for o caso. Prioridade para Regulação: – Pacientes idosos. Contra- referência – Não há.
7.4. Cirurgia Vascular
Indicações: Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS:
Claudicação intermitente limitante sem isquemia crítica
Aneurismas de aorta abdominal com diâmetro ≥ 5cm assintomático
Varizes sintomáticas refratárias ao tratamento conservador
Insuficiência venosa crônica com úlcera de difícil cicatrização
Pé diabético com Lesões
OBS: Avaliar a classe clínica - CEAP (C- clínica, E- etiologia, A- anatômico, P - fisiopatologia) do paciente para cada membro, sendo que: - CEAP 1 Telangectasias e varizes reticulares menores que dois mm. - CEAP 2 Veias varicosas maiores que quatro mm de diâmetro. - CEAP 3 Veias varicosas maiores que quatro mm associadas a edema. - CEAP 4 Dermatoesclerose e hiperpigmentação ocre em porção distal da perna. - CEAP 5 Úlcera de estase cicatrizada. - CEAP 6 Úlcera de estase ativa. HDA e Exame Físico: - Descrever queixas, pulsos periféricos, localização da dor, informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Descrever alterações de pele como úlceras, edema, pigmentação, assimetria de membros. Exames Complementares Necessários: Se ulceras em atividade, encaminhar cultura e antibiograma da secreção da ferida. Para TODOS os pacientes encaminhar com Glicemia de jejum, Hemograma,TGL e Colesterol e outros exames caso já tenham realizado.
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Situações que não necessitam de encaminhamento. Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Fatores de risco para vasculopatia, principalmente interrupção do tabagismo e controle do diabetes;
Claudicação intermitente não limitante e sem indicação cirúrgica;
Fenômeno de Raynaud primário;
Livedo reticular sem outras manifestações;
Varizes assintomáticas ou sintomáticas e que respondem ao tratamento
conservador;
Tromboflebite superficial sem complicações. ATENÇÃO: Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar.
Claudicação intermitente com isquemia crítica agudizada;
Oclusão arterial aguda (trombose ou embolia);
Úlceras graves (extensas e/ou profundas) com indicação de internação para antibioticoterapia;
Trombose venosa profunda.
7.5. Otorrinolaringologia
Indicações:
Amigdalite crônica
Blastomas nasais e paranasais
Hipertrofia das adenóides
Laringite crônica
Otomastoidite crônica
Rinossinusite crônica
Tontura incapacitante
Malformações congênitas craniofaciais
Otite media crônica
Perda auditiva
Alterações de voz
Retirada de Corpo Estranho
Perda auditiva HDA: Perda auditiva, dificuldade de linguagem (comunicação). Exames complementares necessários: Audiometria tonal e vocal, imitanciometria, Exames para diagnostico diferencial complementar: Emissões otoacústicas (EOAT/EOAPD), potencial auditivo evocado de curta latência (BERA), audiometria de
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observação comportamental e condicionada, caso houver. Prioridade para a regulação: Menores de 15 anos e maiores que 60 anos.
Amigdalite crônica HDA: Encaminhar com relatório constando quantos e quando foram os episódios de infecções que geraram o encaminhamento. Relatar ainda como foram tratados as infecções anteriores. Exames complementares necessários: Não há. Exame físico: Distúrbios mecânicos com maior ou menor frequência de surtos de anginas febris; sensação de engasgo; dificuldade na deglutição; recorrência dos sintomas. Prioridade para a regulação: Casos tratados e descompensados.
Tumorações nasais e paranasais HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Vídeonasofibroscopia Exame físico: Obstrução nasal, episódios de sangramento nasal, rinorreia purulenta, cefaleia frontal e/ou em projeção de outras cavidades paranasais, diplopia e exoftalmia. Prioridade para a regulação: Diplopia, rinorréia purulenta e exoftalmia
Hipertrofia das adenóides HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Vídeonasofibroscopia Exame físico: A criança dorme de boca entreaberta, baba noturna, estridor noturno (ronco) e por vezes crises de apnéia noturna e respiração oral. Prioridade para a regulação: Apnéia noturna.
Laringite crônica HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Vídeonasofibroscopia Exame físico: Rouquidão permanente em maior ou menor intensidade, com expectoração mucocatarral, sobretudo pela manhã, pigarro e tosse. Prioridade para a regulação: Casos tratados clinicamente e descompensados.
Otomastoidite crônica HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Não há. Exame físico: Otalgia, otorréia de caráter continuo ou intermitente, hipoacusia. Prioridade para a regulação: Otalgia.
Rinossinusites crônicas HDA: Encaminhar todos os casos.
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Exames complementares necessários: Tomografia Computadorizada de Seios da Face Exame físico: Paciente apresenta dor ao nível das cavidades afetadas e eliminação pelo vestíbulo nasal ou pela rinofaringe de exsudado oriundo do interior dos seios afetados de odor fétido, obstrução nasal permanente, cefaléia frontal, dor no globo ocular. Prioridade para a regulação: Cefaléia, rinorréia purulenta.
Tontura incapacitante HDA: Encaminhar os pacientes após investigação clinica e laboratoriais com resultados sem alterações (investigação especifica para casos de labirintopatia). Exames complementares necessários: hemograma completo, glicemia, sorologia para VDRL,lipidograma e avaliação clinica geral. Exame físico: malformação de estruturas auditivas, zumbido, náuseas, vômitos, tremores, calafrios, vertigens, cefaléia, historia de quedas frequentes. Prioridade para a regulação: sintomas neurovegetativos (náuseas, vômitos, calafrios, tremores).
Malformações congênitas craniofaciais HDA: Encaminhar todos os casos. Exames complementares necessários: Achados clínicos. Exame físico: Malformação de estruturas de ouvido, nariz, garganta e face. Prioridade para a regulação: Fissura palatina.
Otite média crônica HDA: Encaminhar somente os casos diagnosticados como crônicos. Exames complementares necessários: Achados clínicos. Exame físico: otorréias crônicas, otalgia,otites de repetição. Prioridade para a regulação: Otalgia, otorréias. **Alterações de voz HDA: Paciente com disfonias orgânicas e funcionais, alterações do trato vocal e neuropsicológicas etc. Exames complementares necessários: Vídeolaringoestroboscopia Exame físico: Disfonia/rouquidão, tosse, alterações de órgãos fonoarticulatorios e trato vocal, laringe, faringe etc. Prioridade para a regulação: Rouquidão persistente (> 15 dias), que não obteve melhora após tratamento clinico.
7.6. Urologia
Indicações:
Retenção urinária de repetição
Hematúria franca
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Cisto Renal
Massa testicular com exame realizado
Prostatismo com PSA e/ou toque retal alterado(s) (enviar 2 resultados dePSA)
Oligo/Azoospermia
Prostatismo com falha ao tratamento clínico
Nefrolitíase crônica
Fimose
Lesões urológicas em pênis
Disfunção erétil sem resposta a avaliação em APS
Incontinência urinária OBS: Para TODOS os pacientes encaminhar com: Exames complementares necessários: Anexar todos os resultados de exames anteriormente realizados. Exame físico: Descrever os dados importantes Prioridade para a regulação: Suspeita de Tumores, Idosos, Hematúria franca -ATENÇÃO: Situações que não necessitam de encaminhamento: Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Disfunção erétil
Prostatismo – Hiperplasia Prostática Benigna
Rastreamento para câncer de próstata ( iniciar com 45 anos para pacientes com Fatores de Risco e com 50 anos para pacientes sem Fatores de risco)
Diminuição da libido
Orquiepididimite Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar. Não encaminhar via ambulatorial:
Suspeita de torção de testículo
Trauma (queda a cavaleiro)
Nefrolitíase aguda para realizar analgesia
Pielonefrite com necessidade de internação
Retenção urinária aguda (bexigoma) com necessidade de punção vesical
Sangramento urinário agudo intenso com comprometimento hemodinâmico
7.7. Pneumologia
Indicações:
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Tuberculose com resistência comprovada na cultura
Suspeita de câncer de pulmão (nódulos complexos, derrames pleurais de repetição, associados ou não a emagrecimento, etc)
Asma de difícil controle
DPOC com insuficiência respiratória crônica
Indicação de início de oxigenioterapia
Nódulo pulmonar ou pleural simples
Enfisema
Acompanhamento de fibrose cística
Acompanhamento de bronquiectasias OBS: Para TODOS os pacientes encaminhar com: Exames complementares necessários: Anexar todos os resultados de exames anteriormente realizados. RX de Tórax em AP e Perfil Exame físico: Descrever os dados importantes, Exames Aparelho Respiratório detalhado. Prioridade para a regulação: Suspeita de Tumores, Idosos, Hematúria Franca -ATENÇÃO: Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar. Não encaminhar via ambulatorial:
Pneumotórax
Corpo estranho em via aérea baixa
Insuficiência respiratória aguda
Derrames pleurais extensos com dessaturação
Pneumonia grave com necessidade de internação, atenção especial aos idosos e crianças com sinais de alarme (cianose, toxemia, gemência, uso de musculatura acessória, irritabilidade, dentre outros).
Bronquiolite moderada ou grave (taquipneia, batimentos de asa do nariz, hipoxemia)
OBS: É comum para a equipe de atenção primária acompanhar pacientes com oxigenioterapia domiciliar. Nesses casos faz-se necessária abordagem multidisciplinar com fisioterapia respiratória.
7.8. Oftalmologia
Indicações: Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou
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Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS.
Dor ocular intensa
Estrabismo em recém-nato ou em lactente (pois pode levar a cegueira)
Catarata congênita
Edema de papila
Perda visual subaguda ou crônica
Conjuntivite de repetição
Exame de refração (troca de óculos)
Exame periódico em paciente diabético
Caso cirúrgico crônico assintomático como pterígio HDA e Exame Físico: - Descrever Historia clínica, tempo de evolução, relatar outras patologias em tratamento como Ex. DM. Medicamentos em uso. - Exames Complementares Necessários: Para TODOS os pacientes encaminhar com Glicemia de jejum e informar o valor da Pressão Arterial. Levar ao especialista exames e relatórios oftalmológicos prévio. -ATENÇÃO:
Situações que não necessitam de encaminhamento
Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Teste de reflexo vermelho do olho (para triagem de estrabismo),
Triagem para acuidade visual,
Manejo de conjuntivites,
Retirada de corpo estranho Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar:
Perda súbita da visão
Conjuntivite grave
Conjuntivite grave
Descolamento de retina
Trauma em olho com alteração visual ou perda de conteúdo ocular
Corpo estranho cáustico ou ácido (antes de encaminhar, realizar lavagem exaustiva do olho, anestesia e tampão ocular com pomada ocular)
Dor ocular intensa e súbita
7.9. Neurologia
Indicações:
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Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS.
Lesões com características de neoplasia (efeito de massa, desvio do olhar conjugado, etc), mas sem instabilidade
Cefaléia de surgimento abrupto ou piora gradativa de quadro anterior, sem
resposta
Convulsões ou ausências recorrentes em bebês/crianças
Demência de início agudo, sem razão reversível aparente
Convulsões iniciadas na idade adulta
Paresias ou parestesias persistentes
Avaliações/acompanhamento de outras demências, assim como Doença de
Parkinson HDA e Exame Físico: - Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes e descrever alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Exames Complementares Necessários: - Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames realizados anteriormente como Glicemia de jejum, Hemograma,TGL e Colesterol e outros. -ATENÇÃO:
Situações que não necessitam de encaminhamento. Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Tremor essencial;
Demência senil;
Sequelas de AVEs;
Cefaléias típicas (enxaqueca, tensional, em salvas…); Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar.
AVEs agudos ou AITs (antes de passíveis de diferenciá-los de AVE);
Sinais de herniação cerebral (anisocoria, vômitos incoercíveis, coma);
Perda aguda de movimentos (como em traumas, espondilolisteses, etc);
Meningites com sinais de gravidade ou em crianças
Cefaléia com alteração do estado mental ou associada a déficit neurológico focal
7.10. Ginecologia
Indicações: Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou
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Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS.
Hipermeno/Metrorragia de moderada intensidade;
Dor pélvica de moderada intensidade (descartado abdome agudo);
DIU em cavidade abdominal;
Doença Inflamatória pélvica (descartado abdome agudo).
Exames para neoplasia alterados (mama ou colo uterino);
Prolapso uterino oligossintomático;
Endometriose;
Miomatose assintomática.
Disfunção erétil sem resposta a avaliação em APS;
Incontinência urinária;
Sangramento uterino anormal após investigação na APS; -ATENÇÃO:
Situações que não necessitam de encaminhamento. Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Vulvovaginites;
Avaliação e orientação de método contraceptivo;
Dispareunia;
Diminuição da libido; Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar. ● Abdome agudo (DIP ou outra situação) ● Sangramento vaginal de grande volume ● Sepse.
7.11. Gastroenterologista
Indicações: Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS.
Suspeita de câncer do TGI (hiporexia, perda de peso, disfagia, etc)
Estenose péptica moderada/severa
Esofagite erosiva
Esôfago de Barret
Dúvida no diagnóstico diferencial
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) refratária
Dúvidas no diagnóstico
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Hepatopatia crônica avançada compensada HDA e Exame Físico: - Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes e descrever alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Exames Complementares Necessários: - Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames realizados anteriormente como Glicemia de jejum, Hemograma,TGL e Colesterol, função Hepática e Renal e outros.Encaminhar com USG e EDA caso já tenha sido realizado anteriormente. Prioridade para a Regulação: - Suspeita de câncer do TGI -ATENÇÃO: Situações que não necessitam de encaminhamento. Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Gastrite aguda sem complicações/ infecção H. pylori
Doença do refluxo gastroesofágico não complicada
Esteatose hepática
Constipação/ flatulência ATENÇÃO: Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar: ● Hemorragia digestiva alta ou baixa com grande perda sanguínea e instabilidade hemodinâmica ● Colangite ● Apendicite aguda ● Colecistite ● Pancreatite aguda ● Obstrução intestinal ● Úlcera péptica perfurada ● Rotação intestinal, intussuscepção ● Sinais de peritonite, abdome agudo
7.12. Endocrinologia
Indicações: Toda situação que não necessite de avaliação imediata do especialista (UPA ou Emergência de Hospital) e que não possa ser resolvida na APS.
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Hipertireoidismo/ Hipotireoidismo
Exame periódico em paciente diabético
Diabetes Melitus de difícil Controle
Nódulos Tireoideanos
Obesidade
Situações que não necessitam de encaminhamento. Toda situação que possa ser manejada na APS como:
Paciente suspeito ou com diagnóstico de hipotireoidismo, com início de tratamento
Diabete em início de tratamento sem descompensação grave
A insulinização pode ser iniciada na APS, especialmente em DM tipo 2
Pacientes com obesidade, que não investigados ou suspeitos de doença endocrinológica de base
HDA e Exame Físico: - Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes e descrever alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Exames Complementares Necessários: - Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames realizados anteriormente como Glicemia de jejum, Hemoglobina Glicada, Curva Glicêmica, Triglicérides, TGO e TGP,Creatinina Sérica, Hemograma,TGL e Colesterol e outros. Para os casos de Hipo ou Hipertireoidismo: Função Tireoideana (TSH e T4 livre- 2 resultados recentes) Prioridade para a Regulação: – Diabetes Melitus Insulino Dependentes, Insuficiência Renal Crônica, obesidade Grau II ( IMC de 35 a 39,9) e Grau III (IMC de 40). ATENÇÃO: Encaminhamento imediato ao especialista. São situações que devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA ou emergência de hospital, necessitando de avaliação imediata ou internação hospitalar. ● Hipoglicemia severa ou coma hiperosmolar ● Crise tireotóxica com arritmia ou comprometimento no estado geral do paciente ● Mixedema com sinais de confusão mental
7.13. Nefrologia
Indicações:
Pacientes com alteração da função renal: Creatinina sérica > 1,5 mg/dl e/ou
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depuração de creatinina < 60 ml/min. "Atenção aos pacientes do Hiperdia"
Proteinúria em qualquer paciente/ microalbuminúria em diabéticos
Hematúria a esclarecer
Hipertensão de difícil controle e em pacientes menores que 30 anos (Hipertensão secundária de origem renal)
Hipertensão de difícil controle e em pacientes menores que 30 anos (Hipertensão secundária de origem renal)
Nefropatia lúpica (pacientes com lúpus eritematoso sistêmico
Glomerulopatias
Suspeita de Acidose Tubular Renal
Distúrbio do potássio e do sódio (suspeita de causa renal)
Doença renal policística
Paciente com nefrolitíase recidivante (formador de cálculos)
Outras suspeitas de patologias renais
Infecção Urinária Recorrente HDA e Exame Físico: Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes, História familiar positiva para Doença Policística do Rim, descrever alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Exames Complementares Necessários: - Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames de Urina Rotina ja realizados anteriormente, Glicemia de jejum, Hemoglobina Glicada, Creatinina Sérica, Hemograma,TGL e Colesterol e outros. Exames de imagem (USG) já realizados. Prioridade para a Regulação: Pacientes com taxa de filtração glomerular < 30/min/1,73 m2 ( estágio 4 ou 5); Proteinúria (microalbuminúria), Perda rápida da função renal (>5/min/1,73m2 em um período de seis meses, com uma TFG < 60/min/1,73m2, confirmado em dois exames), suspeita de Nefropatia por outras causas.
7.14. Pediatria
Indicações:
Pacientes de 0 a 12 anos
HDA e Exame Físico: Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes. Alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente.
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Exames Complementares Necessários: - Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames que já tenham sido
realizados pela unidade de Origem. -
Prioridade para a Regulação: Pacientes com infeções de repetição. Atraso de desenvolvimento motor, cognitivo ou neurológico.
7.15. Cirurgia Geral
Indicações:
Hérnia Inguinal
Hemorróida
Hérnia Epigástrica / Hérnia Umbilical
Hérnia Incisional
Coleli ase / Coledocoli ase
Diver culos Intes nais
Pólipos da Vesícula Biliar (Habitualmente os pólipos com mais de 1,0 cm de diâmetro são removidos cirurgicamente, devido ao risco de malignização.)
Diver culo de Mec el e Doença Diver cular Col nica deverão ser encaminhados em casos de complicação (infecção / sangramento)
Megaes fago
Encaminhar todos os pacientes com disfagia e repercussão nutricional
Úlcera Péptica com Estenose Pilórica
Neoplasias Benignas do Estômago e Intestino Delgado
Cisto Pilomidal
HDA e Exame Físico: Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes. Alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente.
Observação: Paciente com ulceração gástrica deverão ser submetidos a Endoscopia Digestiva Alta (EDA) com biópsia e encaminhados com o resultado do exame histopatológico.
OBS: Para TODOS os pacientes encaminhar com: Exames complementares necessários: Anexar todos os resultados de exames anteriormente realizados. Exame físico: Descrever os dados importantes Prioridade para a regulação: Suspeita de Tumores, Hérnias Encarceradas, Colelitíase com cálculos sintomáticos,
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Nódulos
Adolescentes que persistem com a ginecomastia por 12 a 24 meses;
Pacientes sintomáticos (dor);
Ginecomastia antiga levando a fibrose;
Pacientes com risco de carcinoma;
Pacientes com ginecomastia que tenham sido descartadas todas as patologias e distúrbios hormonais persistentes.
HDA e Exame Físico: Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes. Alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Exames Complementares Necessários:
- Para TODOS os pacientes encaminhar com resultados de exames que já tenham sido realizados pela unidade de Origem ( Mamografia/ USG de Mama).
- Prioridade para a Regulação: Suspeita de Neoplasias
7.19. Psiquiatra
Indicações:
Distúrbios que afetem o Humor
Risco de suicídio
Risco de auto ou heteroagressão (quando não existir suporte sociofamiliar capaz de conter o risco)
Risco de exposição moral (quando não existir suporte sociofamiliar capaz de conter o risco);
Sintomas psicóticos agudizados
Síndrome de abstinência a substâncias psicoativas avaliada pelo clínico como moderada
HDA e Exame Físico: Descrever história clínica detalhada, sinais e sintomas mais relevantes. Alterações relevantes do Exame físico. Informar medicamentos em uso e tratamentos já realizados anteriormente. Prioridade para a Regulação: Risco de Suicídio
8 CHECK-LIST DE EXAMES PARA ENCAMINHAMENTOS AO ESPECIALISTA:
Encaminhamentos preenchidos de forma LEGÍVEL em TODOS os itens
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Carimbo e assinatura do médico solicitante
Conforme a especialidade deve ser anexada ao encaminhamento os seguintes
exames:
ANGIOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Varizes de membros inferiores Glicemia, Colesterol, TGL, Hemograma
Úlcera de membros inferiores
Cultura e antibiograma da secreção da ferida, glicemia, hemograma, TGL e Colesterol. Exames já realizados anteriormente.
Insuficiência circulatória arterial Glicemia, Colesterol, TGL, Hemograma, PCR
Edema de membros inferiores Glicemia, Colesterol, TGL, Hemograma, PCR
Suspeita de aneurisma de aorta USG de abdome
CARDIOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Todas as patologias encaminhadas ao Cardiologista deverão ser encaminhadas com os resultados dos exames.
ECG, RX de tórax, Glicemia jejum, Colesterol total e frações, TGL, Hemograma completo, Uréia e Creatinina, Sódio e Potássio
DERMATOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Todas as patologias encaminhadas ao Dermatologista deverão ser encaminhadas com descrição detalhada do exame físico.
Nenhum
ENDOCRINOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Nódulos de Tireóide TSH e T4 Livre Recentes
Hipertireoidismo TSH e T4 Livre – 2 resultados alterados recentes
Hipotireoidismo TSH e T4 Livre – 2 resultados alterados recentes
Diabetes Mellitus Glicemia de Jejum, Hemoglobina Glicada recente, Colesterol, TGL, Hemograma,
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Creatinina Sérica
Obesidade Glicemia de Jejum, Colesterol, TGL, Hemograma. Quando apresentar Hipotireoidismo anexar TSH e T4 livre.
NEFROLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Doença Policística Renal
Resultado do exame de urina (data, dois exames com oito semanas de diferença entre eles); Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles); Resultado do exame de imagem (com data, descrevendo o tamanho dos cistos, número e localização).
Patologias/ Neoplasias Renais USG e Exames Laboratoriais já realizados
Doença Renal Crômica/ Glomerulopatias
Resultado de microalbuminúria em amostra, albuminúria em 24 horas ou relação albuminúria/ creatinúria, com indicação do tipo de exame e data); Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles); Resultado de exame de urina(data, dois exames com oito semanas de diferença entre eles) e pesquisa de hemácias dismórficas, com data, quando realizado (para investigação de hematúria). Resultado de ecografia de vias urinárias, quando realizada, com data
Infecção Urinária Recorrente
Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles);
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Resultado de ecografia de vias urinárias, quando realizada, com data
Alteração no exame de urina
Glicemia de Jejum, Colesterol e frações, TGL, Hemograma, Uréia e Creatinina, urina, com sedimetoscopia Resultado de ecografia de vias urinárias, quando realizada, com data Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles).
NEUROLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Cefaléia Refratária
Nenhum exame é necessário para p encaminhamento, mas o paciente deve levar para o especialista aqueles exames que já realizados (Exames laboratoriais, RX de crânio, Eletroencefalograma, Tomografia Computadorizada)
Epilepsias/ Convulsões
Nenhum exame é necessário para p encaminhamento, mas o paciente deve levar para o especialista aqueles exames que já realizados (Exames laboratoriais, RX de crânio, Eletroencefalograma, Tomografia Computadorizada)
Acidente Vascular Cerebral/ Lesões com Características de Neoplasia
Encaminhar com os exames realizados para o diagnóstico.
OFTALMOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Retinopatia diabética/ hipertensiva Glicemia e relatório oftalmológicos prévios.
Outras indicações Justificativas e relatório oftalmológicos prévios.
ORTOPEDIA:
PATOLOGIA EXAMES
Para todas as patologias encaminhadas RX da área afetada AP e Perfil
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para Ortopedia
OTORRINOLARINGOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Para todas as patologias encaminhadas para Otorrinolaringologia
Encaminhar com todos os exames realizados previamente e relatório do médico que encaminha com descrição dos tratamentos já realizados.
GASTROENTEROLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Para todas as patologias encaminhadas para Gastroenterologista
Encaminhar com todos os exames realizados previamente e relatório do médico que encaminha com descrição dos tratamentos já realizados
GINECOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Para todas as patologias encaminhadas para Gastroenterologista
Encaminhar com todos os exames realizados previamente e relatório do médico que encaminha com descrição dos tratamentos já realizados
PNEUMOLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Asma/ DPOC RX de Tórax AP e Perfil
Pneumonia de Repetição RX de Tórax AP e Perfil. Orientar o paciente a levar para o especialista os RX anteriores
Tosse Crômica RX de Tórax AP e Perfil
Tubertculose Exames já realizados de laboratório e imagem. Resultado de Cultura comprovando resistência bacteriana
Fibrose Cística RX de Tórax AP e Perfil
Lesões com Suspeita Neoplásica Exames de imagem que comprovem a suspeita
UROLOGIA:
PATOLOGIA EXAMES
Cisto Renal Resultado de exame de urina (data, dois
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exames com oito semanas de diferença entre eles); Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles); Resultado de exame de imagem (com data, descrevendo o tamanho dos cistos, número e localização
Massa Testicular USG
Prostatismo 2 Resultados de PSA e outro Exames Laboratoriais já realizados
Oligo/Azoospermia Exames com comprovem a indicação
Retenção Urinária de Repetição Resultado de exame de Urina e outros exames laboratoriais e USG de Vias Urinárias
Nefrolitíase
Resultado de exame de Urina com data; Resultado de creatinina sérica (data, se suspeita de perda rápida da função renal, colocar dois exames com seis meses de diferença entre eles); Resultado de ecografia de vias urinárias ou RX com data (para cálculos ureterais menores que 10 min, são necessários dois exames, com no mínimo seis semanas de diferença entre eles);
CIRURGIA GERAL:
PATOLOGIA EXAMES
Para todas as patologias encaminhadas para Cirurgia Geral
Descrição do Exame Físico detalhado; exames ( laboratoriais e de imagem) e tratamentos já realizados descritos de forma detalhada
CIRURGIA AMBULATORIAL:
PATOLOGIA EXAMES
Tumorações/Lesões de pele Hipótese diagnós ca e mo vo do
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encaminhamento (Exemplo biópsia, re rada da lesão)
ANESTESIOLOGISTA:
PATOLOGIA EXAMES
Risco Cirúrgico/ anestésico
Exames Complementares Necessários: – Hemograma Completo,
coagulograma,Urina Rotina e Gram de
gota, glicemia de jejum, uréia e
creatinina, TGO e TGP e ECG. Raios-X de
tórax para pacientes acima de 40 anos e
Teste Ergométrico para pacientes acima
de 65 anos. Se existirem outros exames
específicos realizados (ECO,
Cateterismo), orientar ao paciente a
levar ao especialista.
OBS: Para pacientes com indicação cirúrgica de Histerectomia sempre encaminhar com Grupo Sanguíneo e Fator Rh.
MASTOLOGISTA:
PATOLOGIA EXAMES
Todas as patologias encaminhadas ao Mastologista deverão ser encaminhadas com os resultados dos exames.
USG Mama e/ou Mamografia, Exames prévios realizados
PSIQUIATRIA:
PATOLOGIA EXAMES
Todas as patologias encaminhadas ao Psiquiatra deverão ser encaminhadas com História Clínica Detalhada.
Não são necessários
9. REVISÃO PROGRAMADA
As orientações e protocolos constantes neste manual serão revisadas semestralmente, sendo a primeira programada para Janeiro de 2019.
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Elaborado por Amanda Cristina Ferreira (Médica Auditora /Reguladora do SUS – Sistema Único de Saúde – Nova Serrana/MG. Colaboradores: Marina Fernandes Faria de Castro, Jaline Lúcia Rodrigues e Alízia Graziela Silva Carvalho.
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10. REFERÊNCIAS
1. Código de Ética Médica - https://portal.cfm.org.br/images/stories/.../codigo%20de%20etica%20medica.pdf
2. Protocolo de regulação da atenção básica para encaminhamento aos especialistas/procedimentos de alta e média complexidade desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde de Divinópolis/MG– 2016.
3. Protocolo de acesso a consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade Secretaria Municipal de Pará de Minas- MG – 2016.
4. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de alta complexidade – 2005 – Secretaria Municipal de Joinvile /SC.
5. Protocolo de acesso a exames de Tomografia Computadorizada - 2007 – Secretaria Municipal da Saúde- Prefeitura de São Paulo - Coordenação de Integração e Regulação do Sistema.
6. Protocolo de consultas e exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade – Boa Vista – Roraima 2010 – Comissão de Gestores Bipartite – Secretaria de Estado da Saúde de Roraima.
7. Protocolo de regulação da assistência. Secretaria Municipal de Saúde de Aracruz/ES. 2011.
8. Resolução SESAU N. 130, de 14 de junho de 2012. Campo Grande-MS.
9. Protocolo de Regulação do Estado de Mato Grosso – Cuiabá 2011.
10. Proposta de protocolo de regulação do Estado de Rondônia – Porto Velho – 2012.
11. FORMIGA ECT al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de média e alta complexidade. Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos, SP, 2006.
12. MINISTÉRIO DA SAÚDE – Protocolos Clínicos. Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade. Disponível em Http:// portal.saúde.gov.br/portal/saúde/gestor, acessado em 20 de Julho de 2018.
13. ROCHA et al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de media complexidade.Secretaria Municipal de Santo Antonio de Jesus, BA, 2007.
14. VILAR et al. Protocolos de Acesso as Consultas Especializadas. Secretaria de Saúde de Recife.Central de regulação do Recife, manual vol. 1, Recife – PE, 2006.
15. ZANON et al. Protocolo de acesso a exames/procedimentos ambulatoriais de media e alta complexidade. Secretaria Municipal de Saúde de Joinville, SC, 2002.
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16. Manual de Procedimentos de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador-Outubro 2012. Prefeitura Municipal de São Paulo - Secretaria
17. Municipal da Saúde. Coordenação de Integração e Regulação do Sistema – DEZEMBRO-2007
18. PORTARIA Nº 252GM DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006(2).pdf
19. PORTARIA Nº 252GM DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006.pdf
20. PORTARIA Nº 486GM DE 31 DE MARÇO DE 2005.pdf
21. PORTARIA Nº 501 DE 17 DE SETEMBRO DE 2004.pdf
22. PORTARIA Nº 569, DE 30 DE OUTUBRO DE 2007.pdf
23. PORTARIA Nº 958 DE 15 DE MAIO DE 2008.pdf
24. PORTARIA Nº 1372GM Em 1 de julho de 2004..pdf
25. Lei Nº 11.664, de 29 de abril de 2008
26. PORTARIA Nº 1.253 GM, de 12/11/2013.
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Prefeito Municipal Euzébio Rodrigues Lago
Vice Prefeito Nelson Moreto
Secretária Municipal de Saúde
Glaucia Sbampato Pereira
Médica Auditora Dra. Amanda Cristina Ferreira
CRM:46945