Edição nº 192 - Novembro/2013

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Ano XVIII - N° 192 - Novembro/2013 - Distribuição Gratuita + Jaime Spengler Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre Estamos vivendo durante este ano de 2013 o Ano da Fé. Bento XVI pe- diu que todos nós refletíssemos du- rante todos este ano DE 2013 sobre a questão fundamental de nossa vida de batizados: a fé. Durante este Ano da Fé somos convidados para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressur- reição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da re- missão dos pecados (cf. At 5, 31). A conversão diz de uma decisão. Decisão esta assumida diante do Crucificado-Ressuscitado. A conver- são supõe um processo de transfor- mação permanente e integral, o que implica no abandono de um cami- nho e a escolha de outro. A pergunta que podemos nos fazer é a seguinte: qual o caminho que o Senhor indica, e que somos convidados a abraçar? O Ano da Fé pressupõe a disposição para uma vida de fé marcada pelo autentico desejo de configurar a pró- pria vida à vida de Jesus Cristo. Ora, a necessidade de conversão é compreendida quando intuímos o que seja a revelação do Amor que salva. O Amor deseja, quer, sub- -porta a vida. Quem sabe o que seja autêntica experiência de amor, se empenha para que a vida seja favo- recida, mantida, defendida, promo- vida. E para nós cristãos, expressão maior de amor é a Cruz. É por isso que marcamos nossa pessoa, nossas casas, nossos espaços de trabalho, de convivência, de prece com a Cruz. Quando nos é tirada a Cruz, quando se pleiteia a retira da cruz de diante dos olhos de nossa gente, é porque se perdeu a compreensão do amor ple- no, sem medidas, sem reservas. Ora, quando o amor é ofuscado, começa a ocupar seu lugar outras ‘coisas’ que não o Amor. O que nos impele é o amor de Cristo (Cf. 2 Cor 5, 14) que se reve- lou na cruz: é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos im- pele a evangelizar... Ele envia-nos pelas estradas do mundo para pro- clamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confian- do-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusias- mo de comunicar a fé. Na descober- ta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor re- cebido e é comunicada como experi- ência de graça e de alegria. Para nós este Ano da Fé represen- ta um vigoroso convite à abertura pessoal e comunitária à graça do Se- nhor. Desejamos que a fé seja estu- dada, rezada, discutida entre irmãos e irmãs; vivida, pensada, repensada com sempre maior coragem, alegria e entusiasmo. Assim haveremos de nos tornar mensageiros; mensageiros de uma palavra de esperança, uma pa- lavra de fé, um olhar de amor. São tantas as pessoas que anseiam por ‘sentido’! São tantas as realidades marcadas pela dor, pelo sofrimento e pela morte! São tantos os lugares, situações, realidades que aguardam ansiosamente a revelação dos filhos e filhas de Deus (cf. Rm 8, 19). Nes- te contexto talvez pudéssemos nos perguntar: como somos vistos pelas pessoas que conosco convivem e que sabem de nossa fé? Será que somos testemunhas de fé, de esperança, de sentido? Como aos discípulos de ontem, também aos discípulos de hoje Jesus continua perguntando: E vós, quem dizeis que eu sou (Mt 16,15)? É da resposta a esta pergunta que nasceu a fé cristã. A resposta a esta pergun- ta começou a forjar uma consciência que permanece no tempo. No deixar- -se orientar pela pergunta de Jesus – E vós, quem dizeis que eu sou? – pode ser que sejamos tocados pela graça do Senhor, e assim sejamos capa- zes de responder com Pedro: Tu és o Cristo (Mt 16, 16). A celebração do Ano da Fé talvez seja excelente oportunidade para convencer a nós mesmos sobre o quanto é bom é belo ser orientado e sustentado pela fé; poder participar da fé da comunidade dos seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré – do homem que passou por entre nós fa- zendo o bem (At 10, 38) e que fazia bem todas as coisas (Mc 7,37)! Atenção! A equipe do Elo Comunitário esclarece que não autorizou qualquer pessoa a pedir doações no comércio dos bairros Moradas do Vale I, II, III e Águas Claras em seu nome. Como está expresso no cabeçalho do nosso jornal, a distribuição é gratuita e, jamais alguém visitará o comércio pedindo doações ou vendendo o jornal. Como é de costume, todos os pedidos de doações da Paróquia Rede de Comunidades São José são feitos através de ofício carimbado e assinado pelo pároco. Se você receber pedido de doação em nosso nome, sem um documento oficial da Paróquia, não faça a doação e entre imediatamento em contato com a secretaria através do fone: 3497- 7741 para que possamos tomar as providências necessárias. Frei João Carlos Karling, pároco

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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

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Page 1: Edição nº 192 - Novembro/2013

Ano XVIII - N° 192 - Novembro/2013 - Distribuição Gratuita

Ainda o Ano da Fé+ Jaime Spengler Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre

Estamos vivendo durante este ano de 2013 o Ano da Fé. Bento XVI pe-diu que todos nós refletíssemos du-rante todos este ano DE 2013 sobre a questão fundamental de nossa vida de batizados: a fé. Durante este Ano da Fé somos convidados para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo. No mistério da sua morte e ressur-reição, Deus revelou plenamente o Amor que salva e chama os homens à conversão de vida por meio da re-missão dos pecados (cf. At 5, 31).

A conversão diz de uma decisão. Decisão esta assumida diante do Crucificado-Ressuscitado. A conver-são supõe um processo de transfor-mação permanente e integral, o que implica no abandono de um cami-nho e a escolha de outro. A pergunta que podemos nos fazer é a seguinte: qual o caminho que o Senhor indica, e que somos convidados a abraçar? O Ano da Fé pressupõe a disposição para uma vida de fé marcada pelo autentico desejo de configurar a pró-pria vida à vida de Jesus Cristo.

Ora, a necessidade de conversão é compreendida quando intuímos o que seja a revelação do Amor que salva. O Amor deseja, quer, sub--porta a vida. Quem sabe o que seja autêntica experiência de amor, se empenha para que a vida seja favo-recida, mantida, defendida, promo-vida. E para nós cristãos, expressão maior de amor é a Cruz. É por isso que marcamos nossa pessoa, nossas casas, nossos espaços de trabalho, de convivência, de prece com a Cruz. Quando nos é tirada a Cruz, quando se pleiteia a retira da cruz de diante dos olhos de nossa gente, é porque se perdeu a compreensão do amor ple-no, sem medidas, sem reservas. Ora,

quando o amor é ofuscado, começa a ocupar seu lugar outras ‘coisas’ que não o Amor.

O que nos impele é o amor de Cristo (Cf. 2 Cor 5, 14) que se reve-lou na cruz: é o amor de Cristo que enche os nossos corações e nos im-pele a evangelizar... Ele envia-nos pelas estradas do mundo para pro-clamar o seu Evangelho a todos os povos da terra (cf. Mt 28, 19). Com o seu amor, Jesus Cristo atrai a Si os homens de cada geração: em todo o tempo, Ele convoca a Igreja confian-

do-lhe o anúncio do Evangelho, com um mandato que é sempre novo. Por isso, também hoje é necessário um empenho eclesial mais convicto a favor duma nova evangelização, para descobrir de novo a alegria de crer e reencontrar o entusias-mo de comunicar a fé. Na descober-ta diária do seu amor, ganha força e vigor o compromisso missionário dos crentes, que jamais pode faltar. Com efeito, a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor re-cebido e é comunicada como experi-

ência de graça e de alegria.Para nós este Ano da Fé represen-

ta um vigoroso convite à abertura pessoal e comunitária à graça do Se-nhor. Desejamos que a fé seja estu-dada, rezada, discutida entre irmãos e irmãs; vivida, pensada, repensada com sempre maior coragem, alegria e entusiasmo. Assim haveremos de nos tornar mensageiros; mensageiros de uma palavra de esperança, uma pa-lavra de fé, um olhar de amor. São tantas as pessoas que anseiam por ‘sentido’! São tantas as realidades marcadas pela dor, pelo sofrimento e pela morte! São tantos os lugares, situações, realidades que aguardam ansiosamente a revelação dos filhos e filhas de Deus (cf. Rm 8, 19). Nes-te contexto talvez pudéssemos nos perguntar: como somos vistos pelas pessoas que conosco convivem e que sabem de nossa fé? Será que somos testemunhas de fé, de esperança, de sentido?

Como aos discípulos de ontem, também aos discípulos de hoje Jesus continua perguntando: E vós, quem dizeis que eu sou (Mt 16,15)? É da resposta a esta pergunta que nasceu a fé cristã. A resposta a esta pergun-ta começou a forjar uma consciência que permanece no tempo. No deixar--se orientar pela pergunta de Jesus – E vós, quem dizeis que eu sou? – pode ser que sejamos tocados pela graça do Senhor, e assim sejamos capa-zes de responder com Pedro: Tu és o Cristo (Mt 16, 16).

A celebração do Ano da Fé talvez seja excelente oportunidade para convencer a nós mesmos sobre o quanto é bom é belo ser orientado e sustentado pela fé; poder participar da fé da comunidade dos seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré – do homem que passou por entre nós fa-zendo o bem (At 10, 38) e que fazia bem todas as coisas (Mc 7,37)!

Atenção!A equipe do Elo Comunitário esclarece que não autorizou qualquer pessoa a pedir doações no comércio dos bairros Moradas do Vale I, II, III e Águas Claras em seu nome.

Como está expresso no cabeçalho do nosso jornal, a distribuição é gratuita e, jamais alguém visitará o comércio pedindo doações ou vendendo o jornal. Como é de costume, todos os pedidos de doações da Paróquia Rede de Comunidades São José são feitos através de ofício carimbado e assinado pelo pároco. Se você receber pedido de doação em nosso nome, sem um documento oficial da Paróquia, não faça a doação e entre imediatamento em contato com a secretaria através do fone: 3497- 7741 para que possamos tomar as providências necessárias.

Frei João Carlos Karling, pároco

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Elo Comunitário - Novembro/20132

Fique Ligado Missas e Celebrações

Novembro/2013Santa Rita de Cássia02/11 – 20h Missa03/11 – 10h Missa/Batizado09/11 – 20h Missa/Dízimo10/11 – 10h Missa/Dízimo16/11 – 20h Missa17/11 – 10h Missa/Batizado23/11 – 20h Celebração24/11 – 10h Celebração30/11 – 20h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel02/11 – 19h Missa/Bênção09/11 – 19h Missa/Dízimo16/11 – 19h Celebração23/11 – 20h Missa/Batizado30/11 – 19h Missa

Santa Clara03/11 – 19h Procissão/Bênção10/11 – 19h Missa/Dízimo17/11 – 19h Missa/Batizado24/11 – 19h Celebração

Perpétuo Socorro01/11 – 20h Missa/Novena03/11 – 8h30min Missa10/11 – 8h30min Missa/Dízimo17/11 – 8h30min Missa/Batizado24/11 – 8h30min Celebra-çãoToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Francisco03/11 – 10h Celebração10/11 – 10h Celebração17/11 – 10h Celebração24/11 – 10h Missa/Dízimo/Batizado

Imaculada Conceição03/11 – 9h Celebração10/11 – 9h Celebração17/11 – 9h Celebração24/11 – 9h Missa/Dízimo/Batizado

Programação do mês de novembro2 - Missa de Finados (conforme cro-nograma de missas) - Comunidades6 - 14h - Palestra sobre saúde - CPS7 - 20h30min - Reunião de Círculo do ECC - CPS9 - 8h30min - Missão da Pastoral da Criança - São João Batista10 - 12h - Almoço de Confraterniza-ção - Santa Rita14 - 20h - Reunião do Conselho de

Pastoral da Rede - CPS17 - 12h - Almoço de Confraterni-zação dos Dizimistas - Perpétuo Socorro20 - 20h - Missa de encerramento do ECC - Santa Rita22 a 24 - Jornada de Formação Fran-ciscana para Jovens das Paróquias Franciscanas - Progresso/RS23 - 15h30min - Encontro de Pais do

1º ano da Eucaristia - São Francisco23 - 16h - Encontro de Pais do 1º ano da Eucaristia - São Miguel25 - 20h - Encontro de Pais do 1º ano da Eucaristia - Imaculada Con-ceição28 - 14h - Formação para Agentes da Pastoral da Saúde - Santa Clara30 - 20h - Casamento Coletivo - Santa Clara

Conhecendo Francisco

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do Elo

Comunitário será dia 20 de novembro. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição de dezembro.

E-mail: [email protected] ou na Secreta-ria da Rede.

Celebrando a Vida

Notícias

Retiro da Terceira Idade e Pastoral das CapelinhasIrma Pereira - coordenadora

Dia 09 de outubro de 2013 reuniu-se no Seminário São José, em Gravataí, o Grupo de Convivência Espírito Jovem e a Pastoral das Capelinhas da Comu-nidade Santa Rita de Cássia para passarem

o dia em retiro. Frei Cláudio foi o palestran-te com o tema “Velhice na Bíblia”. Foi um dia de muita espiritualida-de, reflexão, bate papo e um gostoso contato com a natureza, junta-mente com uma grande partilha de lanches e almoço.

Assembleia da Rede de Comunidades30/11 – 14h – Centro de Pastoral e Solidariedade

Renovação das Promessas do Batismo e 1ª Eucaristia09/11 - 19h - São Miguel09/11 - 20h - Santa Rita10/11 - 8h30min - Perpétuo Socorro

10/11 - 10h - Santa Clara10/11 - 10h - São Francisco24/11 - 9h - Imaculada Con-ceição

Missa Afro23/11 - 20h - São Miguel

Para refletir e rezar:Oração de São Francisco

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor;Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;Onde houver discórdia, que eu leve a união;Onde houver dúvida, que eu leve a fé;Onde houver erro, que eu leve a verdade;Onde houver desespero, que eu leve a esperança;Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, Fazei que eu procure maisConsolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.Pois, é dando que se recebe,é perdoando que se é perdoado,e é morrendo que se vive para a vida eterna.Amém.

Neste mês de novembro o Elo Comunitário traz para a reflexão a 25ª Admoestação de São Francisco de Assis que trata do tema da caridade.

DA VERDADEIRA CARIDADE1 Bem-aventurado o servo que ama ao seu confrade enfermo, que não lhe pode ser útil, tanto

como ao que tem saúde e está em condições de lhe prestar serviços.2 Bem-aventurado o servo que tanto ama e respeita o seu confrade quando está longe como

se estivesse perto nem diz na ausência dele coisa alguma que não possa dizer na sua presença sem lhe faltar à caridade.

Grupo de Jovens em missãoNo dia 19 de outubro durante o dia todo o Grupo

de Jovens da Comunidade Santa Rita de Cássia, fez missão na Morada do Vale I, arrecadando 258 volu-mes de alimentos e várias peças de roupas e brin-quedos.

Viva N. Sra. AparecidaCaio Wagner

Dia 13 de outubro, a Comunidade San-ta Rita de Cássia fes-tejou o Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil. As missas de tríduo desta-caram-se pela quanti-dade de público e pelo cachorro-quente, pas-tel com “quase meio ovo inteiro” e churras-quinho servidos após as missas. A carreata foi emocionante, com crianças e pessoas, de dentro de suas casas

e comércios, acenando ao presenciar a ima-gem de Aparecida. A procissão foi maravi-lhosa, com uma espi-ritualidade que levou às lágrimas muitos dos que caminhavam conosco. Suculento almoço foi servido e, à tarde, momento de descontração e alegria com tradicional baile.

Nosso muito obri-gado a todos que vie-ram à nossa festa, aos patrocinadores, freis e a todos que trabalha-ram neste evento.

Você já pensou em ser Catequista?Convidamos você para juntar--se a nós nesta caminhada... Entre em contato conosco pelo site ou pelo e-mail [email protected]

Se contribuo com o dízimo, como ficam as ofertas nas missas e em outras ocasiões?

Elas devem continuar, pois demonstram a gratidão das pessoas por aquilo que receberam de Deus durante a semana ou a graça da missa celebrada, ou os sacramentos recebidos. Como é bonito um gesto espontâneo de gratidão, sem a preocupação de quanto se dá! Isso vale também para as coletas especiais, determinadas pela CNBB e pelo Vaticano II, para coletas emer-genciais, em favor de pessoas necessitadas. As ofertas feitas nas coletas são de caráter espontâneo e esporádico. O Dízimo é de caráter obrigatório e regular.

http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao--igreja/fe-catolica/7838-compreendendo-o-dizimo

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3Elo Comunitário - Novembro/2013

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Av. Alexandrino de Alencar, 949Morada do Vale 1 - Gravataí - RS

CEP: 94080-430Fone/Fax: (51) 3490-6100

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Construindo solidariedade com a

sua participação!Horário de atendimento:

de segunda a sexta-feira,

das 14h30 às 18h, no Centro de Pastoral e

Solidariedade

Colabore com o Banco de Alimentos!

Basta levar suas

doações nas missas

das comunidades

ou na secretaria da

Paróquia.

Patrocinadores

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Distribuidora de embalagens produtos de limpeza e bazar

51 9183.616251 9101.114251 9528.3116

Vida na Igreja

Gráca GRUPO CGImpressão de Jornais

3042-3372Solicite orçamento

[email protected]

Gastos de setembro/2013 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Especificações Saídas

ECAD R$ 135,02

Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00

Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00

Encargos sociais R$ 350,00

Côngrua Frei João Carlos R$ 424,33

Côngrua Frei Paulo R$ 792,14

Côngrua Frei Cláudio Junior R$ 792,14

Salário da secretária R$ 978,00

Salário serviços gerais R$ 550,00

Elo Comunitário R$ 125,00

Seguro do Veículo R$ 215,45

Telefone R$ 110,00

Energia Elétrica R$ 217,63

Combustível R$ 97,70

Quota patronal R$ 200,00

Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 71,86

Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 252,68

TOTAL R$ 5.492,95

Contribuição das comunidades para as despesas

Santa Rita de Cássia R$ 2.326,70

São Miguel R$ 862,67

Santa Clara R$ 609,26

N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.198,16

N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 47,92

São Francisco de Assis R$ 23,96

São João Batista R$ 23,96

Sede R$ 400,32

TOTAL R$ 5.492,95

Páginas de formação litúrgica Informações práticas sobre a missa - 1Clodoaldo Montoro*

Desejo expressar algu-mas convicções que venho alimentando ao participar da Eucaristia em várias igrejas e também por estar em contato bem próximo com devotos que solicitam serviços ligados à Liturgia. São dicas para reflexão e revisão de procedimentos.

Intenção de Missa Não é novidade que,

com a evolução tecnoló-gica, a comunicação por vias eletrônicas ficou bem mais fácil, rápida e inten-sa. Dentro desse contexto, multiplicaram-se também as transmissões de Missas pela Rádio e pela Televi-são. Com tudo isso e mais a preocupação das emisso-ras em manter interativi-dade com os ouvintes, te-lespectadores e internau-tas, expandiu-se o hábito das intenções para a reza. "Deixem suas intenções" é uma das frases mais ou-vidas nos programas que prestam serviços religio-sos.

Quando são pergunta-das a respeito das inten-ções, é comum as pessoas indicarem: por uma pes-soa falecida; para alcançar a cura de alguma doença grave; em agradecimento por uma graça recebida; pelo aniversário natalício ou de casamento etc.

É muito frequente que se pague por isso e nor-malmente as intenções são lidas no início da celebra-ção. Queremos informar e esclarecer alguns itens observados em nosso con-vívio com comunidades e santuários:

- Existem várias ma-neiras para se fazer chegar até Deus uma prece, um pedido. Colocar como in-tenção na Missa é apenas uma delas;

- A Missa é um encon-tro de comunidade para fazer memória de Jesus e a graça que brota dessa ce-lebração atinge as pessoas participantes e até o mun-do inteiro, sem que seja necessário pagar por isso;

- A Missa não é algo que se possa comprar, mesmo que se tenha pago algum valor em dinheiro (espórtula) ao pedir que registrem e anunciem a intenção;

- A intenção não é ex-clusiva, só de uma pessoa, mesmo se em algum caso o ministro se comprometa a rezar somente naquela intenção que lhe foi con-fiada;

- A intenção, para ser válida, não está vinculada necessariamente ao seu anúncio público;

- Quanto ao dinheiro: todos somos responsáveis para que não faltem recur-sos para o sustento da co-munidade, dos ministros e dos agentes de pastoral. Para isso, existem o dízimo e as ofertas em dinheiro ou em "gêneros". O fato de al-guém pagar uma espórtu-la não significa que aquela intenção terá mais eficácia que a outra feita em silên-cio, no íntimo do coração;

- É possível, portanto, uma pessoa colocar sua in-tenção na Missa, rezando no silêncio de seu coração. Em quais momentos? No início da celebração; Na hora da Oração da Coleta, depois que o sacerdote diz: "Oremos"; Na Oração dos Féis, em forma de prece ou em silêncio; No interior da Oração Eucarística, no chamado momento dos vi-vos e dos mortos.

* Texto gentilmente ce-dido por “Deus Conosco”, setembro 2013, pp. 122-123.

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EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS Fone: 3497-7741 E-mail: [email protected]

Serviço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zuc-

chetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez | Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 |

Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372| Tiragem: 2.000 exemplares.

Elo Comunitário - Novembro/20134

Cantinho da Saúde

EspiritualidadeRealidade

Notícias

Finados: uma vida transformada por DeusPe. Frei Paulo Ademir Reis, OFM*

Com a morte está tudo acabado? Existe vida eterna? Sabemos que nossas posturas em relação à vida estão di-retamente ligadas com as posturas diante da mor-te. Pensar na morte nos dá uma nova consciência para a vida e impede que assumamos os extremos: viver aqui um vale de lágrimas para garantir o depois; ou, o contrário, inebriar-se aqui de pra-zeres sem pensar no de-pois.

Num tempo em que se fala em fim do mundo, fim da história, horrores apocalípticos, a esperan-ça cristã traz uma pers-pectiva nova. Em vez de pensar a história de hoje engolida pelo futu-ro de forma trágica, so-mos convidados a pensar o futuro dessa história, uma história transfor-mada, pronta para aco-lher a presença de Deus. Esse Deus deixa seu lu-gar sagrado e põe-se a caminho. Deus não esta

só no além, mas o seu futuro se realiza aqui, no tempo histórico.

A ressurreição é a nova criação de todas as coisas. É o novo come-ço em meio ao fim fatal (morte). Essa esperan-ça cristã traz perspecti-vas e orientações para a vida do futuro e provoca transformações no pre-sente. Essa esperança não é individual, mas é esperança para todos os povos e culturas, é comu-nhão de toda a criação.

Vida e morte estão profundamente liga-das. Não são apenas da-dos biológicos. A vida se mostra com interesse, tem expressão concre-ta no amor. Quem não amar já não está plena-mente vivo. Vivemos quando amamos e com nosso amor damos vida a outras pessoas. Quan-do amamos sentimos a alegria, mas também a dor. A pessoa sofre pelo seu amor à vida, à sua própria e à dos amados. Por outro lado, a repres-são ou negação da morte,

e tudo o que é sinal dela, nos torna insensíveis.

A pressa da vida, pró-prio do mundo moderno, é justamente o que nos impede de viver. Faze-mos inúmeras experiên-cias, mas não vivemos com intensidade nenhu-ma delas. Só quem vive devagar se envolve com a vida. Ele pode demorar--se no instante e experi-mentar uma eternidade nele. Na esperança da ressurreição não é neces-sário negar as emoções, mas elas devem ganhar vida no amor.

Os cristãos tem a es-perança de ressuscita-rem em Cristo, mas sa-bem que essa esperança exige uma vida concreta de testemunho, de amor, já no aqui e agora, e por isso também, possivel-mente, a participação nos sofrimentos do pró-prio Cristo.

*Reflexão inspirada em MOLTMANN, Jürgen. A vinda de Deus: escato-logia cristã. São Leopol-do: Unisinos, 2003.

A saúde e a irmã morteRafinha

Nós, seres humanos, gostamos de encontrar justi-ficativas para atitudes que não nos convém ou não que-remos mudar. Isso se aplica também no que diz respeito à irmã morte. É mais consolador a gente dizer que “nin-guém morre antes da hora” ou que “só partiremos quando nosso Deus quiser...” e outras afirmações semelhantes.

Atrás dessas justificativas, fica nosso pouco esfor-ço para cuidar da Vida,o grande magnífico dom do amor desse Deus.

Imagina uma pessoa que fica muitos anos fuman-do... e um câncer de pulmão o leva para a outra dimensão ... Podemos dizer que foi a vontade de Deus que a levou ? ou ela ESCOLHEU IR antes da sua hora? Assim a gente se descuida da mente, das emoções, do espírito e do cor-po... Deixando para Deus a responsabilidade da nossa partida, antes de realizarmos seu projeto...

Todas as doenças que cultivamos por nossos hábi-tos errados de pensar, comer, guardar emoções que fa-zem mal...ficarmos inconscientes quanto ao valor da vida e de preservarmos nossa energia vital... não podemos chamar de vontades de Deus...

Por essa razão baste de consolarmos os seres que-ridos enfermos , dizendo que eles estão certos...se não estiverem fazendo a coisa certa, para cuidar de sua saú-de...

Nesse sentido, a nossa fé também entra em cheio: se nós acreditamos que esta vida é projeto de Deus, para crescermos no Amor, e que somos responsáveis por nos-sa saúde integral de filhos e filhas de Deus... então nossa fé é viva, forte e prática... Só rezar não nos traz SAÚDE... Quando rezamos fortificamos nossa fé para termos a consciência MAIS FORTE DA VIDA...e, portanto, Saúde...

Festa de São Miguel ArcanjoAconteceu no dia 29-

09, a festa em louvor a São Miguel Arcanjo! Os festejos iniciaram na quarta-feira dia 25-09, com as celebrações dos tríduos, que contaram com a participação de toda Rede! Foram lindas celebrações de fé, amor, espiritualidade, partilha e dramatização da vida do Arcanjo!

A coordenação agra-dece a todas as comu-nidades da Rede pela participação nos trídu-os e festa em louvor ao padroeiro que foi um sucesso! Também agra-decemos aos Freis pelo apoio e aos patrocinado-res dos comércios e fa-mílias! Que Deus aben-çoe a todos! São Miguel rogai por nós!

Festa em louvor ao Padroeiro São Francisco de AssisPaulo César Pereira da Rosa

Com o tríduo nos dias 2, 3 e 4 de outubro, e almoço festivo no do-mingo 6, a comunidade São Francisco de Assis homenageou seu padro-eiro. Este ano houveram várias inovações, come-çando com as bênçãos diferenciadas em cada missa e com o cardápio do almoço.

No domingo, dia 6, tivemos um deliciosís-simo almoço campeiro,

preparado pelas mãos habilidosas dos voluntá-rios e voluntárias, espe-cialmente da Pastoral da Criança.

A Rede de Comunida-des São José e a Comu-nidade São Francisco de Assis agradecem a todos que colaboraram de algu-ma forma para o sucesso do tríduo e da festa, tra-balhando, doando, patro-cinando ou prestigiando o evento. Que São Fran-cisco interceda por todos e que Deus os abençoe!

Ano Litúrgico: santificar o tempo com a presença de Cristo em nossas vidasAdemir Schneider

O Ano Litúrgico é o “calendário re-ligioso”, a linha mestra que nos conduz pela imensidão do mistério de Cristo e nos aproxima da sua mensagem e de sua prática, meio para alcançarmos a pleni-tude da graça e da salvação.

Através dos tempos do Ano Litúrgi-co, podemos participar da vida de Cristo que se manifesta em nós por conter as datas dos acontecimentos da História da Salvação.

Não coincide com o ano civil, que co-meça no dia primeiro de janeiro e termi-na no dia 31 de dezembro, ao contrário, começa e termina quatro semanas antes do Natal, com a Solenidade de Cristo Rei, em 2013, dia 24 de novembro. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico.

O Natal tem um tempo de prepara-ção, que é o Advento; e a Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Pás-coa está um período longo, de 34 sema-nas, chamado Tempo Comum (cf. ima-gem).

Os eventos litúrgicos se repetem to-dos os anos sempre sob o prisma de um evangelista: Ano A = Mateus; Ano B = Marcos; Ano C = Lucas. João preenche determinados espaços vazios deixados

pelos três Sinóticos. O novo ano litúrgi-co que iniciaremos em novembro será o Ano A que colocará em evidência os tex-tos litúrgicos do evangelho de Mateus.

Cada tempo litúrgico é representado por uma cor, normalmente presente na ornamentação do altar e do ambiente litúrgico. As principais cores são: roxo: Advento; branco: Natal; verde: Tempo Comum; roxo: Quaresma; vermelho: Pentecostes e mártires.

Durante o Ano Litúrgico também são desenvolvidos temas paralelos tais como a temática da Campanha da Fraternida-de, Ano da Fé, estudos de livros bíblicos, etc.

Que tal o desafio, desde agora, a ler-mos o evangelho de Mateus? Assim esta-remos nos preparando para o ano novo litúrgico!