Edição n.º 1541

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PUB SEXTA-FEIRA, 4 NOVEMBRO 2011 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXIX, N.º 1541 (II Série) | Preço: 0,90 Obras paradas na autoestrada A 26 Subempreiteiros abandonam obra e deixam rasto de desemprego na região Centro de Paralisia quer lar residencial O Centro de Paralisia Cerebral de Beja celebra 30 anos de existência a 19 de novembro, com uma festa/jantar. O objetivo é arrecadar verbas para a construção de um lar residencial. A obra custa 542 mil euros, 25 por cento dos quais cabem à instituição. pág. 11 Vicente do Ó filma Florbela Espanca O realizador sineense deu por terminadas as filmagens de “Florbela”, a sua segunda longa- -metragem. Em entrevista exclusiva ao “DA”, Vicente Alves do Ó fala da vida e da obra da poetisa alentejana que, no seu filme, é protago- nizada por Dalila Carmo. pág. 13 Massagista do Sanluizense é invisual Rogério Gregório perdeu a visão aos 23 anos. Mas recuperou a alegria de viver aos 51, quando o clube da sua terra o convidou para a equipa técnica, nomeadamente para massagis- ta. “São as emoções do futebol que me ajudam a esquecer os infortúnios”, diz. pág. 20 Vai para duas semanas que as obras na A 26 e IP 2 estão paradas. Apesar da subconcessionária Estradas da Planície garantir que “não estão em causa os prazos contratuais”, certo é que, nos últimos dias, diferentes subempreiteiros foram intimados a suspender os trabalhos de terraplanagem e a recolher as máquinas. Há empresas com quatro meses de ordenados em atraso. E outras que estão a proceder a despedimentos coletivos. pág. 6 Consulte a agenda cultural diariamente em www.diariodoalentejo.pt SUSA MONTEIRO Sete presidentes obrigados a mudar de vida Há ouro no coração do Alentejo Sushi alentejano Eduardo Guerreiro introduziu o torresmo e os coentros na cozinha japonesa pág. 14 O Governo assinou com a empresa canadiana Colt Resources, no passado dia 2 de novembro, um contrato de exploração experimental de ouro para os próximos três anos na mina de Boa Fé, no concelho de Évora. Numa zona envelhecida e despovoada, apesar das dúvidas, ainda há quem mantenha boa- fé neste negócio. Começou a corrida ao ouro... págs. 3/4 pág. 7 JOSÉ FERROLHO

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Diário do Alentejo

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SEXTA-FEIRA, 4 NOVEMBRO 2011 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXIX, N.º 1541 (II Série) | Preço: € 0,90

Obras paradas na autoestrada A 26Subempreiteiros abandonam obra e deixam rasto de desemprego na região

Centro de Paralisia quer lar residencialO Centro de Paralisia Cerebral de Beja celebra 30 anos de existência a 19 de novembro, com uma festa/jantar. O objetivo é arrecadar verbas para a construção de um lar residencial. A obra custa 542 mil euros, 25 por cento dos quais cabem à instituição. pág. 11

Vicente do Ó fi lma Florbela EspancaO realizador sineense deu por terminadas as fi lmagens de “Florbela”, a sua segunda longa--metragem. Em entrevista exclusiva ao “DA”, Vicente Alves do Ó fala da vida e da obra da poetisa alentejana que, no seu fi lme, é protago-nizada por Dalila Carmo. pág. 13

Massagista do Sanluizense é invisualRogério Gregório perdeu a visão aos 23 anos. Mas recuperou a alegria de viver aos 51, quando o clube da sua terra o convidou para a equipa técnica, nomeadamente para massagis-ta. “São as emoções do futebol que me ajudam a esquecer os infortúnios”, diz. pág. 20

Vai para duas semanas que as obras na A 26 e IP 2 estão paradas. Apesar da subconcessionária Estradas da Planície garantir que “não estão em causa os prazos contratuais”, certo é que, nos últimos dias, diferentes subempreiteiros

foram intimados a suspender os trabalhos de terraplanagem e a recolher as máquinas. Há empresas com quatro meses de ordenados em atraso. E outras que estão a proceder a despedimentos coletivos. pág. 6

Consulte a agenda cultural diariamente em www.diariodoalentejo.ptSU

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Sete presidentes obrigados a mudar de vida

Há ouro no coração do Alentejo

Sushi alentejanoEduardo Guerreiro introduziu o torresmo e os coentros na cozinha japonesa

pág. 14

O Governo assinou com a empresa canadiana Colt Resources, no passado dia 2 de novembro, um contrato de exploração experimental de ouro para os próximos três anos na mina de Boa Fé, no concelho de Évora. Numa zona envelhecida e despovoada, apesar das dúvidas, ainda há quem mantenha boa-fé neste negócio. Começou a corrida ao ouro...

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2011 Editorial

AníbalPaulo Barriga

Durante mais de uma dezena de anos, es-paço de tempo muito

superior àquele que irá arrui-nar Portugal, um general car-taginês andou por Roma, pen-sava ele, a dizimar o grande império peninsular. Aníbal. Mas a grande obra de Aníbal, afinal, foi precisamente a pul-verização da sua própria terra, Cartago. A História ainda não sabe muito bem onde colocar este general: se no panteão dos gran-des heróis, se na galeria dos maio-res facínoras de que há memória. E isto porque, tal como a estraté-gia do atual governo português, o principal ardil de Aníbal consistia em montar exércitos cuja frente de combate, ao contrário do que seria de prever, era composta pe-las suas tropas mais fracas. Carne para canhão, salvo seja. Os roma-nos, ensaiando a vitória, entra-vam por ali adentro dizimando gente indefesa e inapta, até que, pelas laterais, evoluíam as elites cartaginesas com todo o seu po-derio e a barbaridade que lhes era reconhecida. Aníbal nunca ven-ceu a guerra. Mas durante bas-tante tempo, sacrificando impie-dosamente os seus conterrâneos mais fracos, foi alimentando essa ilusão. Foi vencendo algumas ba-talhas. E o presente governo de Portugal está a fazer precisamente o mesmo. Está, dizem eles, a ten-tar salvar a Pátria, atirando para a frente das legiões financeiras os mais pobres, os mais desvalidos, os mais desprotegidos, os funcio-nários públicos, as autarquias. Na esperança, supõem, que, depois de os lanceiros da troika entra-rem em força pelo nosso exército adentro possam ser flanquea-dos e vencidos pelas nossas elites guerreiras: os bancos, as empre-sas com valor bolsista, o que restar do próprio Estado. É uma estraté-gia má e cruel e tirana, esta. Que, na melhor das hipóteses, arrui-nará Portugal, como a aventura de Aníbal destroçou Cartago. A diferença é que o cartaginês, já cego, não assistiu propriamente às consequências inenarráveis que a sua ambição fez recair sobre o seu povo. Já o nosso Aníbal, o de cá,

que era suposto sa-ber fazer con-

tas, terá essa oportuni-dade. Do alto da sua bela marquise.

O aeroporto de Beja, que faz parte da rede de aeroportos nacionais gerida pela ANA “está disponível” para realizar voos

previstos para Faro, “mas todos os pedidos de operações têm de ser antecedidos” de uma autorização do Instituto Nacional

de Aviação Civil (INAC), disse à Lusa o responsável pela infraestrutura aeroportuária alentejana, Pedro Beja Neves.

Jorge Emílio,

67anos, reformadoÉ muito complicado. No meu caso concreto, consigo. Eu e a mi-nha mulher somos reformados e fazemos uma vida extrema-mente económica. Por exemplo, em minha casa praticamente só comemos carne de frango e de peru, muitas sopas, grão e feijão e muito peixe, que nós aqui con-seguimos comprar certa quali-dade de peixe a preços bastante económicos, temos é que pro-curar. Todavia não deixo de aju-dar os meus dois filhos, principal-mente para fazerem face à renda de casa, às prestações mensais.

Joaquim Batista,

55 anos, motoristaNada. Não se consegue juntar nada, poupar ou chegar ao fim do mês com algum plafond. As pes-soas com os compromissos que têm, casas, carros e filhos, não conseguem. Com esta política não têm hipótese. E depois ainda ti-ram os vencimentos. Se as pessoas não tiverem dinheiro a economia não anda, o dinheiro não circula. É vergonhoso os políticos ganha-rem reformas enormes e ainda te-rem uma profissão paralela e de-pois darem a um reformado 250 euros. Não dá para perceber isto.

Tânia Farinho,

23 anos, desempregadaPoupar? Nada. É só o meu ma-rido a trabalhar, eu estou desem-pregada e com um filho para criar, por isso para poupar não me so-bra nada, zero mesmo. Pagam-se as contas e na segunda semana do mês já não há nada. Mesmo se es-tivesse a trabalhar era difícil, com casa para pagar, água, luz, gás, es-cola…. Sim, porque eu pago es-cola, com as mudanças que fize-ram agora ele não tem vaga numa escola pública e tenho que pagar uma privada. Isto está muito mau.

Nuno Miguel,

31, carteiroÉ muito difícil. Praticamente o vencimento é para pagar as des-pesas do dia-a-dia, empréstimos da casa, do carro, água, luz, te-lefone, gás e pouco ou nada so-bra para juntar alguma coisa. O que nos permitia ainda jun-tar algum dinheiro era o subsí-dio de Natal e de férias mas se vão cortar isso então vai ficar ainda mais difícil. No meu serviço é sempre muito pouco o que so-bra. Há meses que nem chega.

Voz do povo Em tempo de crise consegue poupar? Inquérito de Ângela Costa

Fotonotícia Ribeira do Alvito. Obras em dias impróprios. Na passada segunda-feira, em plena “ponte” da Feira

de Todos os Santos, em Alvito, a ponte para chegar à vila estava cortada. Sem que nas redondezas existisse sequer um aviso prévio

a anunciar a impossibilidade de galgar a ribeira para a outra margem. Pelo que a solução mais eficiente para chegar às castanhas e

aos figos secos foi tornar a Vila Ruiva, rumar a Albergaria dos Fusos, cumprimentar Água de Peixes. E pronto, mais uma tarde bem

passada. PB Foto de José Ferrolho

povo. Já o nosso Aníbal, o de cá, que era suposto sa-

ber fazer con-tas, terá essa oportuni-dadddd de. Do alto da sua bela marquise.

Vice-versaJoão Paulo Ramôa, na sua crónica na Rádio Pax, disse que o aeroporto de Beja não tem sido alternativa a Faro devido à falta de certificação da pista. O presidente da concelhia do PSD diz que “é tudo um grandessíssimo embuste e uma grandessíssima mentira” e que é necessário identificar os problemas e, depois, arranjar as soluções.

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2011Rede social

O livro O amor infinito que te tenho e

outras histórias foi eleito o melhor ál-

bum de banda desenhada de 2011,

no âmbito do Festival Internacional

Amadora BD. Qual é o significado

deste prémio?

Em termos nacionais é um reconheci-mento importante por parte dos críti-cos e autores, já que o júri é constituído por muitas dezenas de pessoas. Para mim é motivo de uma enorme alegria. Quando fiz as histórias não pensei nos leitores. Fico muito feliz por saber que o livro tem encontrado eco junto do público.

O que é que este livro representa

no seu trabalho? O que gostaria

que as pessoas sentissem quando o

folheassem?

O livro reúne a quase totalidade das pran-chas que fiz entre 2005 e 2010. É uma co-letânea que acaba por reunir cinco anos de trabalho. Em relação ao que gostaria que as pessoas sentissem, não sei muito bem. Gostava que se conseguissem rever nas minhas histórias. Bem sei que é uma ideia muito presunçosa da minha parte, mas acho que é isso.

Disse que tudo o que lhe está a acon-

tecer lhe parece irreal. Porquê?

Nunca me imaginei neste papel. Estou muito feliz. Como não pensava ga-nhar, tudo isto foi, de alguma forma, inesperado.

Este prémio é um reconhecimento

pessoal, mas acaba também por ser

o reconhecimento do trabalho que é

desenvolvido em Beja na área da BD.

Quais são as potencialidades desta ci-

dade e, consequentemente, dos auto-

res que trabalham a partir da planície?

Beja deve ser a cidade do País com mais autores de banda desenhada por me-tro quadrado. Neste momento somos mais de 20. É também, talvez, a cidade do País onde há mais iniciativas tendo como pano de fundo esta arte. Isto cria uma atmosfera fantástica para os au-tores. Encontramo-nos muitas vezes e partilhamos muito os projetos. Isto dá um incentivo enorme. Além disso, Beja é uma cidade muito mágica, onde ainda há muitas coisas que fazem sen-tido. Apesar de todos os constrangi-mentos que sentimos (não só em Beja, mas em todo o lado), é uma bela ci-dade para viver. Em termos de BD, a Bedeteca de Beja e o próprio festival (que teve cerca de 8 000 visitantes na última edição) têm ultrapassado to-das as expetativas. Talvez daqui a uns anos Beja seja uma referência não só em Portugal, mas também na Europa. Temos muitos projetos, inclusive a nível internacional. Quem sabe o que pode acontecer? Bruna Soares

4 perguntasa Paulo

MonteiroO rapaz que sorri desenhou o melhor livro de BD do anoE aquele que abraça Paulo Monteiro, Rui Lacas, foi distinguido em 2010 com o mesmo prémio, no Festival Amadora BD. Paulo Monteiro é colaborador permanente do “DA”.

O dia em que o entrevistador passou a entrevistadoFoi esta semana, na Escola Secundária de Castro Verde, que os alunos das turmas do 7.º ano andaram a aprender as técnicas do jornalismo. E, pelos vistos, aprenderam depressa.

Ora sai mais um quilo de figos secos aqui para o amigoCumpriu-se a tradição, em Alvito. A Feira de Todos os Santos levou milhares de visitantes em busca dos produtos da época.

Não se trata de uma central nuclear, é apenas um lagarInaugurou há dias atrás, em Alvalade do Sado, Santiago do Cacém, mais uma unidade de transformação de azeitona: o Lagar do Carapetal. Portugal já é autossuficiente nesta matéria.

A mais difícil das perguntas: que futuro para o Alentejo?Durante dois dias, em Odemira, especialistas de várias áreas andaram a tentar obter respostas sobre o futuro dos territórios de baixa densidade. Como o azeite, algumas vieram ao de cima.

Diretor da Bedeteca de Beja

Semana passada

QUINTA-FEIRA, DIA 27

BEJA JUDICIÁRIA DETÉM AVALIADOR DE IMÓVEIS

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de um homem de 57 anos, perito avaliador de imóveis, por suspeitas de corrupção, ao ter alegadamente pedido dinheiro em troca de avaliações favoráveis aos proprietários. A detenção ocorreu no distrito de Beja, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, que deu cumprimento à execução de várias buscas e mandado de detenção, no âmbito de um inquérito que está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora. Uma fonte da PJ adiantou à Lusa que o suspeito, funcionário num organismo público de Évora, trabalhava também como perito avaliador de imóveis para “várias repartições da Direção Distrital de Finanças de Beja”.

SEXTA-FEIRA, DIA 28

OURIQUE PRISÃO PREVENTIVA PARA SUSPEITO DE TRIPLO HOMICÍDIO DE BÚLGAROS

O Tribunal de Ourique decretou a prisão preventiva do homem de 28 anos suspeito do triplo homicídio, de dois homens e uma mulher búlgaros, ocorrido em Aljustrel em dezembro de 2010. O suspeito, que foi detido em Sevilha, Espanha, está indiciado por três crimes de homicídio qualificado e vai aguardar o julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja. Segundo a Polícia Judiciária, as vítimas do triplo homicídio “foram atraídas”, em dezembro de 2010, para um “sítio ermo” no concelho de Aljustrel para a “realização de um negócio de compra de cobre” e, quando lá chegaram, foram “emboscadas a tiro” e assassinadas.

SÁBADO, DIA 29

SANTIAGO NOVA UNIDADE DE TURISMO

Uma nova unidade de turismo em espaço rural, constituída por 10 casas de campo, abriu no concelho de Santiago do Cacém, num investimento superior a um milhão de euros, anunciou a Turismo do Alentejo. Designado como Monte do Giestal – Casas de Campo & SPA, o novo empreendimento, propriedade da empresa Guipesil – Gestão de Imóveis, localiza-se numa propriedade com 70 hectares na freguesia de Abela, em Santiago do Cacém. A Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo adianta que a unidade de turismo é constituída por 10 casas de campo, que possuem dois quartos, uma cozinha e uma casa de banho, além de receção, salas de jogos e de estar e uma ampla esplanada. Um serviço de SPA, um campo de ténis e uma piscina são outras das valências do empreendimento. Segundo os promotores, o Monte do Giestal oferece aos visitantes “sabores únicos da gastronomia local, a paisagem relaxante dos campos alentejanos e os aromas da terra”.

DOMINGO, DIA 30

MOURA CÂMARA HOMENAGEIA POETA ESPANHOL MIGUEL HERNANDEZ

A Câmara de Moura homenageou o poeta espanhol Miguel Hernandez com uma sessão que incluiu intervenções sobre a vida e a obra do autor e momentos de poesia e música. De acordo com o município, o concelho de Moura está associado ao destino do poeta espanhol já que foi ali que, em 1939, as autoridades portuguesas o prenderam e entregaram à polícia espanhola, quando andava fugido dos franquistas no final da Guerra Civil Espanhola. Miguel Hernandez morreu em 1942, aos 31 anos, nas prisões franquistas.

SEGUNDA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO

VIDIGUEIRA INCÊNDIO DEVASTA UMA ÁREA GRANDE DE PLANTAÇÃO DE MILHO JÁ CEIFADO

Uma área grande de plantação de milho já ceifado foi devastada por um incêndio que deflagrou na herdade do Freixo, freguesia de Selmes, concelho de Vidigueira. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja, para combater o fogo foram mobilizados 17 bombeiros das corporações de Beja, Vidigueira e Cuba, apoiados por quatro veículos.

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Na capaCanadianos garimpam ouro

na mina da Boa Fé

Corridaao Eldorado alentejano

À entrada da povoação, o campo pe-lado do Grupo Desportivo de Nossa Senhora da Boa Fé, pequena aldeia

do concelho de Évora, freguesia de 300 ha-bitantes, não está tão pelado quanto isso, com as ervas a fazerem as vezes das linhas marcadas a cal, da terra batida e das mar-cas das chuteiras dos jogadores. A estrada, que entra pela terra, termina na terra que está banhada pelo silêncio, entrecortado pela melodia proveniente do relógio da igreja que marca as horas.

Há muito que é conhecida a existên-cia de ouro no subsolo da região. Nos úl-timos 20, 30 anos, empresas australianas e canadianas têm explorado os montes cir-cundantes a Boa Fé, em prospeção atrás de prospeção. Seja pela quantidade de miné-rio encontrado, seja pelo preço do ouro nos mercados internacionais à altura, as em-presas mineiras têm partido sem haver ex-ploração contínua, regular e viável. Agora é a vez da Colt Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros em outros tantos anos, para avaliar a qualidade e a viabilidade da exploração. Após o período experimental, ver-se-á se a Colt Resources, que comprou a anterior empresa de prospe-ção da zona, a Iberian Resources, vai con-tinuar ou se parte como todas as outras.

O ponto de encontro na aldeia de Boa Fé é o café Banha. Para os habitantes ou para os forasteiros, o caminho, invaria-velmente, entra pelas portas do café com quase 70 anos. Propriedade de uma vida de José Francisco Banha, é a sua filha,

Margarida, de 52 anos, que vai abrindo as portas e recebendo os que lhe entram pelo espaço que quase parou no tempo.

Margarida Banha toma conta do café que foi do pai. José Francisco Banha as-sistiu às várias tentativas de extrair ouro da herdade da Chaminé e de Cabanas, co-ladas a Boa Fé, e conheceu todos aque-les que passaram pela terra e pelo seu café para matarem a sede e a fome. Orgulhosamente, a sua filha exibe uma pedra com veios dourados que deram ao seu pai, há cinco ou seis anos, aquando da última passagem de uma empresa mi-neira por Boa Fé. “Foram os mineiros que ofereceram ao meu pai na última vez que aí andaram na exploração a investigar. Deixaram cá esta pedrinha de lembrança. O meu pai ficou todo contente. Está guar-dada como uma coisa preciosa e, quando as pessoas aqui vêm, eu mostro”.

A dona do café Banha tem esperança de que a exploração experimental seja be-néfica para a sua terra e possa trazer algo de bom, mesmo depois das tentativas in-frutíferas do passado. “Espero que sim, era bom para toda a gente, para as pessoas que têm tanta falta de trabalho. Há mui-tos anos que eles andam aí nisso, até eram muito amigos do meu pai. Acho que vai ser bom, há que ter fé”. Se durante o dia o café está mais vazio, com poucos clientes passando pelas fitas que deixam as mos-cas lá fora, à noite torna-se no ponto de encontro para as gentes de Boa Fé. Pelas conversas que ouve, Margarida acha que

as pessoas estão a acreditar que agora é que a exploração vai para a frente e a terra evoluir, apesar da população ser cada vez menos e mais dispersa. “As pessoas vão para outros lados, para outras terras, pro-curar outros empregos, porque isto aqui é só trabalho no campo”.

Apesar do anúncio da concessão de ex-ploração, Margarida Banha pouco ou ne-nhum movimento fora do normal tem visto na sua terra. “Pouco. Andaram aí há umas semanas, vieram os engenheiros ver aque-las coisas, para ver, se calhar, o que é que vão pedir, porque eles querem é dinheiro para poderem avançar com as coisas”. Em jeito de balanço das anteriores passagens, Margarida assume que aumentou um bo-cadinho o movimento, mas em relação aos benefícios reais para a terra, não tem dúvi-das: “Por enquanto, não”.

A poucas centenas de metros da porta do café Banha, ladeira acima, está a igreja de Nossa Senhora da Boa Fé. Sentada, num dos bancos que dão para o pequeno adro que fica defronte da igreja, está Estrudes Heitor, de 67 anos, enquanto as suas mãos mexem mecanicamente na renda intrin-cada e precisa que faz. “Eles têm que fa-zer alguma coisa, agora, o ouro, na mi-nha ideia, não aparece”. Acompanhada pelo cão Bolinhas, que faz a proeza de an-dar nas duas patas traseiras, Estrudes é a fiel depositária da chave da igreja, refor-mada nos séculos XVII e XVIII e com ta-lha dourada barroca, sem indicação de que tenha sido feita com ouro proveniente de Boa Fé. Nem nessa altura, nem agora, que Estrudes não acredita que o ouro apa-reça. “Têm tentado tanta vez, nunca têm achado nada. Das outras vezes vejo sem-pre muita gente a passar, a ir comer ali à venda e andarem naquilo. Andam aí uma temporadazinha e depois vão embora. Eles têm estado aí sempre pouco tempo”.

Estrudes Heitor é natural de São Sebastião da Giesteira, uma fregue-sia próxima, mas vive em Boa Fé há 43 anos. Mas desde sempre se lembra da pro-cura de ouro nos montes em volta e que

se avistam do adro da igreja. “Quando eu para aqui vim, lembro-me de andar a tra-balhar naqueles cabeços, já havia ali bu-racos”. Mas ouro, tirando a pedra que está no café Banha, nunca o viu.

“Nem tudo o que luz é ouro” A cerca de oito quilómetros de Nossa Senhora da Boa Fé encontra-se Santiago do Escoural, fregue-sia pertencente ao concelho de Montemor-o-Novo, e parceira no tango que tem sido a procura do ouro nas últimas décadas. Por aqui alguns acreditam nos benefí-cios que a prospeção possa trazer à terra, mas a maioria desconfia, porque, como diz o povo, “nem tudo o que luz é ouro”. Ernesto Mendes, de 56 anos, acredita que, a acontecer a prospeção, seria bom, “mas isto ainda passa por uma fase de continu-ação da prospeção e não se sabe”. “Se for para abrir quanto mais cedo, melhor”.

Como muitos escouralenses, Ernesto Mendes, que foi sondador numa das em-presas que passou pela região, tem dúvidas sobre todo o processo, até porque as pros-peções dos últimos 20, 30 anos, não pas-saram de explorações temporárias. “Eu te-nho as minhas dúvidas porque nesta região as coisas são muito distantes umas das ou-tras e, para a abertura de uma mina, penso que era quase impossível. Das outras vezes aquilo não deu em nada. É vendido sempre em bolsa no Canadá, Inglaterra, depois há empresas que sempre compram e vêm fazer uma nova prospeção”. “As pessoas estão a encarar como das outras vezes, mas um bo-cado céticas, porque isto já tem 20 anos de prospeção, nunca deu em nada, de maneira que têm as suas dúvidas também”.

No Escoural é fácil encontrar quem te-nha trabalhado nas empresas que ao longo dos anos passaram pela região. E ainda é mais fácil encontrar quem não queira falar abertamente sobre o processo. No entanto, são muitos os que vão dizendo que não acreditam em benefícios. Segundo ex-tra-balhadores das empresas, estas vêm dois, três anos, vão-se embora e fica toda a gente no desemprego. Chegam mesmo a dizer

Mina É nestes cerros que uma empresa canadiana acredita existir ouro

O Governo assinou com a empresa canadiana Colt Resources, no passado

dia 2 de novembro, um contrato de exploração experimental de ouro para

os próximos três anos na mina de Boa Fé, concelho de Évora. Numa zona

envelhecida e despovoada, apesar das dúvidas, ainda há quem mante-

nha boa-fé neste negócio.

Texto Marco Monteiro Cândido Fotos José Ferrolho

As pessoas estão a encarar como das outras vezes,

mas um bocado céticas, porque isto já tem 20 anos

de prospeção, nunca deu em nada”. Ernesto Mendes❝

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Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

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que as empresas estão todas relacionadas, num emaranhado de falências, aquisições e joint-ventures, num jogo de continuação de exploração com o conhecimento adqui-rido e benefícios do Estado.

As prospeções de ouro nesta região de fronteira entre os concelhos de Évora e Montemor-o-Novo foram sempre fei-tas a dois ritmos. A sede e os armazéns das empresas têm estado sempre locali-zadas no Escoural, infraestruturas que as diferentes empresas têm reutilizado ao longo dos anos. A prospeção, propria-mente dita, tem sido feita na herdade da Chaminé e em Cabanas, com os terre-nos a pertencerem integralmente ao con-celho de Montemor. Para o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Boa Fé, Baltazar Ramos, a meio do seu primeiro mandato, este anúncio poderá ser positivo para a sua terra. “Desde que vá avante, porque há 30 anos que se fala nisso, se abrirem as minas é uma mais-valia para a freguesia. Pelo menos que não tirem o que já temos, e o que vier é mais-valia, na perspetiva de criar alguns

postos de trabalho ou para o comércio lo-cal ficar a ganhar com isto”. Apesar do ce-ticismo que toma conta das pessoas da região, Baltazar Ramos acha que um dia será o dia, até porque “tanta vez o caldei-rão vai ao fundo até que lá fica”. “Da parte da junta de freguesia já tivemos uma reu-nião com a empresa que vai iniciar a ati-vidade e eles dizem que é mesmo para começar. Se é, se não é, não sei, mas eu penso que sim. Eles falam em 100 postos de trabalho e eu gostaria que a freguesia também beneficiasse com isso”.

A nova corrida ao ouro em Boa Fé, para além dos benefícios para a fregue-sia, é uma boa oportunidade de colocar a terra no mapa, até porque, para Baltazar Ramos, não está certo comparar Boa Fé com o Escoural. “Tem-se falado muito na freguesia do Escoural, mas o concelho de Montemor-o-Novo não tem um me-tro quadrado de mina. No princípio co-meçaram as pesquisas e as firmas fize-ram os armazéns no Escoural e a partir daí foi Escoural, Escoural, Montemor-o--Novo e o pessoal do concelho de Évora

esteve calado. Agora, quando veio esta firma, a única que reuniu com a junta de freguesia, eu foquei-lhe esse problema. É que as outras firmas fizeram os arma-zéns no Escoural e por ali ficaram e quem tem beneficiado com isso é a população do Escoural. O comércio e as pessoas que venderam terrenos para construir os di-tos alojamentos. E é por isso que gostava que agora fosse a minha freguesia a bene-ficiar nesse sentido”.

O presidente da Junta de Freguesia de Santiago do Escoural, Duarte Luz, espera, tal como Baltazar Ramos, que a vinda de uma nova empresa de prospeção seja be-néfica ao nível dos postos de trabalho e do comércio, mas com alguma cautela. “Das outras vezes também disseram que iam abrir, mas não abriram. Tenho espe-rança e espero que vá tudo para a frente. Das outras vezes as pessoas que anda-vam aí estavam esperançadas que dava, dava, dava, mas morreu, não sei porquê”. Apesar do ceticismo, a boa fé está patente nos olhos de todos, que brilham tal como brilha o ouro.

Nossa Senhora da Boa Fé Na mercearia da aldeia não se fala de outra coisa De pernas cruzadas Daqui por uns tempos não vai haver mãos a medir na aldeia

No Escoural é fácil encontrar quem tenha trabalhado nas empresas que ao longo dos anos passaram pela região. E ainda é mais fácil encontrar quem não queira falar abertamente sobre o processo. No entanto, são muitos os que vão dizendo que não acreditam em benefícios.

A nova corrida ao ouro em Boa Fé, para além

dos benefícios para a freguesia, é uma boa

oportunidade de colocar a terra no mapa.

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Atual

JOSÉ CÂNDIDO CHÍCHARO & FILHO, LDA.Rua D. Afonso III, Ed. Toyota, Apart 76 7800-050 Beja Tel. 351284311410/12 Fax 351 284 311 419 [email protected]

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Subempreiteiros abandonam as obras na A26 e despedem trabalhadores

Autoestrada para lado nenhum

Estes dois eixos rodoviários fundamentais para o chamado triângulo Beja-Évora-Sines, tam-bém denominado concessão rodoviária do Baixo

Alentejo, foram contratualmente concedidos em 2009 à SPER/Estradas da Planície, numa parceira público-pri-vada com as Estradas de Portugal, num investimento que ascende aos 690 milhões de euros, para a constru-ção, manutenção e conservação de 345 quilómetros de estrada. E apesar de a SPER “assegurar que as obras

Vai para duas semanas que as obras na A 26 e IP 2 es-tão paradas ou a laborar a meio gás. No passado dia 25 de outubro, boa parte dos pequenos subemprei-teiros que operam nestas concessões foram inti-mados pelas empresas que constituem a Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária (SPER) – con-sórcio constituído pela Edifer, Dragados, Iridium, Tecnovia e Conduril – a suspender todos os trabalhos de terraplanagem e a remover todos os equipamentos presentes em obra. Já a administração da SPER, pela voz de Dinis Silva, diz tratar-se “de uma informação que não corresponde à verdade”.

Texto Paulo Barriga Foto José Serrano

A Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (Fepicop) diz que o

prazo médio de liquidação por parte das autarquias nacionais anda próximo dos oito meses. O estudo agora divulgado in-cide sobre 149 câmaras municipais, cerca de 48 por cento do total, 11 das quais no Baixo Alentejo.

As Câmara de Beja, Santiago do Cacém e Sines são as que pagam mais

tarde, precisando, em média, os forne-cedores de esperar mais de nove meses pela liquidação das faturas.

Serpa e Ferreira do Alentejo apare-cem referenciadas como autarquias em que os pagamentos são feitos a mais de 90 dias, enquanto Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Castro Verde, Almodôvar e Mértola não ultrapassam os três meses. Os outros municípios do distrito de Beja não foram incluídos no estudo.

Reis Campos, presidente da Fepicop, em declarações ao “JN”, diz que, perante esta situação, espera “fa-lências em catadupa” e um aumento exponencial do desemprego no setor. Este ano já fecharam ou faliram cerca de 830 empresas e 36 mil trabalhado-res ficaram desempregados. Desde 2001, o setor já perdeu cerca de 226 mil postos de trabalho, garante Reis Campos.

continuarão a decorrer, conhecidas que são as usuais dificuldades do setor, não estando em causa os prazos contratuais”, o facto é que o “Diário do Alentejo” sabe que diversos subempreiteiros espanhóis já retiraram boa parte da maquinaria, deixando atrás de si dezenas de meses de ordenado para pagar aos empregados por-tugueses.

É o caso da Agrotan e da Emosa, empresas espanho-las ligadas à Dragados que neste momento tem quatro meses de ordenados em atraso a operários portugue-ses. Trabalhadores que são contratados através de uma firma de recrutamento de pessoal, a Infortaxa, com sede em Lagos. Quer os trabalhadores, quer os subempreitei-ros não sabem “ao certo quais os motivos dos atrasos e do abandono da obra, mas diz-se que tal se deve à falta de financiamento por parte dos bancos associados ao consórcio”, revela ao “DA” um subempreiteiro perfeita-mente identificado.

Aliás, neste momento, existem pequenas empresas como a Maquirruda, da esfera da Conduril, que foram informadas por email para “suspender todos os traba-lhos de terraplanagem e retirar todos os equipamentos da obra”. João Manuel Carvalho, responsável por esta empresa com sede em Arruda dos Vinhos, revela que “os bancos afirmam que só haverá dinheiro lá para fe-vereiro ou março de 2012 e, até lá, os trabalhos estão parados”.

A Maquirruda, que opera na subconcessão do Baixo Alentejo, lote H, entre Beja e Castro Verde, vai entregar esta semana a carta de despedimento aos seus 14 funcio-nários no terreno, a maior parte da região de Beja, por falta de cumprimento do contrato por parte da subcon-cessionária. Outro empreiteiro bejense que pede o ano-nimato e que labora no lanço entre Beja e Évora, para a espanhola Ferter, na esfera de ação da Dragados, afirma que não sabe “o que se está a passar. Mas a verdade é que os nossos colegas espanhóis levaram as máquinas e despediram-se de nós com um ‘até para o ano’”.

Situações que contradizem por completo as decla-rações de Dinis Silva, em nome da administração da SPER/Estradas da Planície, que afirma que este con-sórcio “dispõe das obras em curso, não se antevendo especiais condicionantes quanto ao cumprimento das datas de conclusão das mesmas”. Aliás, boa parte da maquinaria pesada que operava na zona de Ferreira do Alentejo está em estaleiro ou foi retirada para embar-que para junto do parque de materiais da câmara local. “Transportar uma máquina daquelas para fora da obra custa mais de dois mil euros”, garante um especialista, “pelo que aquilo são para embarcar para Espanha sem concluir o trabalho”.

As obras da autoestrada entre o aeroporto de Beja e o complexo portuário de Sines deveriam estar concluídas no início de 2012. O antigo ministro das Obras Públicas de José Sócrates, Mário Lino, ainda alargou o prazo de conclusão para meados do ano que vem. Esta paragem pode levar a uma maior derrapagem temporal no tér-mino da obra.

O “Diário do Alentejo” remeteu um conjunto de 11 perguntas à SPER/Estradas da Planície que se limitou antecipadamente a “desmentir eventuais publicações” futuras sobre o presente assunto.

Câmaras levam tempo a liquidar faturas

Beja, Santiago e Sines pagam tarde

A Prospetiva SA, empresa especializada em consultoria de engenharia, assinou contrato para dois

novos projetos com a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), no valor

de total de 791 000 euros. A empresa fica responsável pela gestão e fiscalização da empreitada de

construção do adutor de Cinco Reis e pela prestação de serviços para a gestão e fiscalização da

empreitada de construção das infraestruturas de rega e de drenagem do Bloco de Pedrógão 3.

Prospetiva SA lidera dois

novos projetos da EDIA

milhões de euros é o valor total desta

parceria público-privada entre a Estradas de

Portugal e a SPER/Estradas da Planície.690

A 26/IP 8 As obras na autoestrada estão paradas há duas semanas

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Por imposição da Lei n.º 46/2005, em vigor desde 1 de janeiro de 2006, os presidentes de câmara e de junta de freguesia só podem ser eleitos para três mandatos conse-cutivos. A dois anos das eleições Autárquicas, são sete os edis do Baixo Alentejo que não se poderão recandidatar ao cargo. Pelo me-nos, no concelho a que agora pre-sidem… João Rocha (Serpa), José Maria Pós-de-Mina (Moura) e Vítor Proença (Santiago do Cacém), eleitos pela CDU; Francisco Orelha (Cuba) e Carlos Beato (Grândola), eleitos pelo PS; António Sebastião (Almodôvar), eleito pelo PSD; e Manuel Coelho (Sines), eleito pelo Movimento SIM, são os presiden-tes dos distritos de Beja e Setúbal que vão ter de mudar de vida.

Texto Aníbal Fernandes

Manuel Coelho, presidente da Câmara de Sines, que come-çou por ser eleito pela CDU,

mas que nas últimas autárquicas liderou uma lista de independentes, garante “so-lenemente” que não irá ser candidato ao concelho vizinho de Grândola. Já Carlos Beato não descarta a hipótese de ir a vo-tos na cidade de Vasco da Gama.

O médico autarca Manuel Coelho ga-rante que vai continuar a lutar por Sines no quadro do movimento de que é fun-dador, em “cooperação com outras forças políticas”. Classifica a ideia da sua candi-datura à “Vila Morena” como “um dispa-rate” que atribuiu a “uns paraquedistas que andam para aí”.

Quanto à limitação de mandatos diz

que devia ser extensível a todos os agentes políticos, deputados incluídos, mas o que o preocupa, verdadeiramente, é este “qua-dro de grave crise que não foi criado pe-las autarquias”, mas que implica “medi-das restritivas lesivas dos interesses” das populações.

Por seu lado, o ex-capitão de Abril e atual presidente do município de Grândola disse ao “Diário do Alentejo” que já decidiu “continuar na vida autár-quica ativa” e, na impossibilidade de o fa-zer na “Vila Morena”, tal poderá aconte-cer em Alcácer do Sal, Sines ou Santarém, cidade de onde, a 25 de Abril de 1974, saiu à frente do 6.º Pelotão de um esquadrão da coluna da Escola Prática de Cavalaria, comandada por Salgueiro Maia, para aju-dar a pôr fim à ditadura fascista.

Carlos Beato diz que tem sentido “for-tes apelos de vários setores da sociedade civil” e como gosta do que faz, e as pes-soas o têm “recompensado com os votos”, vai ponderar onde irá recandidatar-se.

Em Moura, José Maria Pós-de-Mina garante que “há mais vida para além de ser presidente de câmara”. O autarca da “Cidade de Salúquia” não está preocupado com o seu futuro. Aquilo que o atormenta é o presente, nomeadamente a reorgani-zação administrativa que está em marcha e que, no seu entender, é uma “tragédia”.

Apesar de ter sido contra a lei que im-pôs a limitação de mandatos por se sobre-por “à vontade popular”, o presidente de Moura, com intervenção política “desde os 15 anos”, de certeza que irá continuar a andar por aí...

Também Vítor Proença, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, diz que “não é o tempo para pensar” neste assunto. O autarca está “concentrado,

exclusivamente, no que há para fazer no concelho” e apostado “em cumprir os ob-jetivos” a que se propôs.

De João Rocha diz-se que o seu des-tino pode ser uma candidatura à Câmara de Beja mas o atual presidente da “Cidade Branca”, na última edição do “Diário do Alentejo”, rejeita a tese e afirma não ter “nada em mente” a não ser ir para casa pôr as leituras em dia.

No entanto, garante que não é “daque-les que sai daqui e a política acabou. Na po-lítica hei de participar sempre. Agora, uma câmara ou isso não sei, as decisões têm que ser tomadas na altura”, esclarece, deixando a porta aberta a uma nova candidatura.

Francisco Orelha, presidente do muni-cípio de Cuba, põe o futuro nas mãos de Deus, mas está “disponível, caso o PS pre-cise, para concorrer a outra autarquia”.

No presente, a sua luta é contra a ex-tinção das freguesias rurais, afirmando ser “preferível acabar com algumas urba-nas”. Em concreto, no seu concelho, preo-cupa-o, particularmente, o fim da fregue-sia de Vila Ruiva, um território onde para além da sede existe um outro povoado, Albergaria dos Fusos.

Quem também está “disponível para qualquer outro projeto, que o Partido Social Democrata tiver para a região”, é António Sebastião. O único presidente de câmara eleito pelo PSD, no distrito de Beja, em entrevista publicada pelo “DA” no dia 21 outubro, disse que já refletiu so-bre o assunto e não “põe de parte” a hipó-tese de se candidatar à câmara de Beja.

No entanto, o presidente da Câmara de Almodôvar quer, nos últimos dois anos de mandato, “pôr no terreno um conjunto de obras” que considera “estruturantes e também estratégicas” para o futuro.

Há sete presidentes que não se podem recandidatar

Dança das cadeiras a dois anos das Autárquicas

Manuel Coelho Carlos Beato José Maria

Pós-de-Mina

Vítor Proença João Rocha Francisco

Orelha

António

Sebastião

Apesar de ter integrado a lista de freguesias a extinguir, o Governo confirmou que Vila Nova de

Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, irá manter-se autónoma, anun-ciou o presidente da junta de freguesia.

Jaime Cáceres disse à Lusa que rece-beu uma mensagem de correio eletrónico assinada por João Miguel Belo, adjunto

do Gabinete do secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa, com a “garantia de que Vila Nova de Santo André não é con-siderada para eventual aglomeração/extinção”.

A declaração é fundamentada pelo cumprimento, por parte desta fregue-sia do concelho de Santiago do Cacém,

dos critérios constantes no Documento Verde da Reforma da Administração Local, como ter uma área predomi-nantemente urbana e mais de 10 600 habitantes.

Para o autarca alentejano, trata-se de uma “vitória da contestação levada a cabo pelos organismos locais e pela população”.

Autarca satisfeito com anúncio que chegou do Governo

Vila Nova de Santo André escapa à extinção

A Câmara Municipal de Aljustrel está a aplicar um inquérito e vai realizar assembleias nas freguesias do

concelho para a população poder tomar posição sobre os investimentos públicos municipais a incluir no

orçamento camarário para 2012. Através das iniciativas, promovidas no âmbito da segunda edição do

Orçamento Participativo, os cidadãos naturais, residentes ou a trabalhar no concelho “podem participar

ativamente nas decisões que irão contribuir para o desenvolvimento das suas comunidades” com “uma

tomada de posição sobre os investimentos públicos municipais” a realizar em 2012, explica o município.

População de Aljustrel

debate orçamento

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Dia 8, no Pax Julia Teatro Municipal

“Beja Merece” agradece apoio com espetáculo

Além da ligação ferroviária direta até Lisboa, Beja também “merece espetá-culo”. É esse o lema do serão que o mo-vimento de cidadãos vai promover no próximo dia 8, terça-feira. Um misto de agradecimento e homenagem a quem se envolveu na causa.

O movimento de cidadãos “Beja Merece” promove na próxima terça-feira, 8, a partir das 21 e 30 horas, um espe-

táculo através do qual pretende “agradecer” às pessoas e instituições que contribuíram para que a petição “Ramal de Beja e outras dores de alma” chegasse ao Parlamento com mais de 15 mil assinaturas, como sucedeu em fevereiro último.

“Queremos homenagear as pessoas que subscreveram e se interessaram pela causa dos comboios. É o fim de uma fase, que termi-nou com a entrega da petição na Assembleia da República, mas não é o fim do movimento”, ga-rantiu ao “Diário do Alentejo” Florival Baiôa, um dos rostos do “Beja Merece” e também pre-sidente da Associação de Defesa do Património de Beja.

“Decidimos por isso convidar um con-junto de pessoas que projetam o nome de

Beja pelo País e para fora dele e todos acei-taram imediatamente o convite”, sublinha o responsável. Entre os animadores do se-rão no Pax Julia Teatro Municipal encon-tram-se o fadista António Zambujo, o can-tautor Paulo Ribeiro, o imitador Bruno Ferreira, o Coro de Câmara de Beja e os gru-pos Rastolhice e Cantigas do Baú.

O movimento “Beja Merece” ainda não de-finiu novas batalhas, desde logo porque ainda não desistiu de lutar pela ligação ferroviária direta entre Beja e Lisboa e pela eletrificação do troço Casa Branca-Ourique. “Continuamos em contacto com a Assembleia da República e com o Ministério da Economia. Sempre que há novidades, enviamos a nossas opiniões e propostas”, sublinha Florival Baiôa, que não esconde a sua desilusão face à atitude adotada pelos detentores de cargos políticos em todo este processo. “Os políticos estiveram extre-mamente interessados no período eleitoral. Neste momento, há um certo vazio da parte deles”, confessa.

Recorde-se que, em setembro último, foram chumbados no Parlamento os três projetos de resolução (PCP, Os Verdes e Bloco de Esquerda) que faziam eco das reivindicações do movi-mento bejense. CF

O deputado do PCP João Ramos acu-sou o Governo de ter feito “uma ofensiva” ao aeroporto de Beja e de

teimar em fazer da infraestrutura “um pro-blema” e “não uma oportunidade”.

Segundo o deputado eleito por Beja, “primeiro foi o total apagamento” do ae-roporto de Beja, “ao ser ignorado no Plano Estratégico dos Transportes” e, depois, se-guiram-se “as declarações infelizes e irres-ponsáveis” do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, “a defender a entrega do aeroporto a privados com o seu afastamento da rede aeroportuária nacional”.

O deputado continua: “O mau tempo danificou o aeroporto de Faro, provocando

uma limitação grave daquela estrutura ae-roportuária” e “foi noticiado o desvio de alguns voos para o aeroporto de Sevilha”. Na altura, lembra, “pensou-se ser uma si-tuação com implicações mínimas na ope-racionalidade do aeroporto”, mas, en-tretanto, “avançou-se que a intervenção de recuperação” da infraestrutura aero-náutica algarvia “poderá demorar quatro meses”.

Segundo João Ramos, “a distância de Faro ao aeroporto de Beja, estrutura digna e com condições, é cerca de metade daquela que separa a cidade algarvia do aeroporto de Sevilha”, mas foi este o usado “como al-ternativa à incapacidade plena de operação do aeroporto de Faro”.

Ramos diz que aerogare é uma oportunidade

Governo faz “ofensiva” ao aeroporto

A Câmara Municipal de Almodôvar está a aplicar um inquérito para obter o

contributo da população no processo de identificação de áreas, projetos e ações

prioritárias para o concelho, com vista à preparação do orçamento camarário

para 2012. O inquérito, que está a ser aplicado pelo segundo ano consecutivo,

“visa contribuir para o exercício de uma intervenção ativa e responsável

dos cidadãos nos processos de governação” locais e permitir “ao executivo

harmonizar a sua ação com as reais necessidades e aspirações da população”. No

âmbito da iniciativa Orçamento Participativo 2012, além do inquérito, que está

a ser distribuído pelo concelho e terá que ser respondido até 10 de novembro,

a autarquia vai realizar, até final do ano, reuniões abertas com a população.

Câmara de Almodôvar

inquire população

Federação do Baixo Alentejo do PS pro-move debate de ideias A Federação do Baixo Alentejo do Partido Socialista realiza nos próximos dias di-versas atividades envolvendo os militantes e autarcas elei-tos pelo PS. De acordo com os responsáveis, estas atividades

“fomentam a participação cidadã na vida política, promo-vem o debate de ideias e visam também obter um conhe-cimento mais estreito da sensibilidade do Baixo Alentejo acerca da situação política atual, tanto a nível local como nacional, em especial no que diz respeito à governação

que vem sendo desenvolvida pela coligação PSD-CDS e ao posicionamento que o PS deve assumir na votação do Orçamento do Estado proposto para 2012”. Amanhã, sá-bado, terá lugar em Odemira uma reunião centrada na polí-tica geral e no Orçamento do Estado para 2012.

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Artesã, na área da tecelagem, está a de-senvolver um projeto inovador no âmbito da nanotecnologia em Odemira. O objetivo é produzir tecidos “inteligentes” (protetor UV, antibala e antimosquito, entre outros).

Texto Bruna Soares

Foto José Ferrolho

Helena Loermans, artesã de Odemira na área da tecelagem, há muito que so-nhava poder trabalhar com fios trata-

dos através da nanotecnologia. E o sonho está agora mais perto de se concretizar. A artesã pas-sou da fantasia à ação e prepara-se para desen-volver um projeto inovador no concelho que a acolheu de braços abertos.

“A parte artesanal do meu trabalho está sem-pre mais à vista, mas por trás das minhas peças em tecelagem manual tem estado sempre uma componente de curiosidade e investigação”, ex-plica Helena Loermans.

Na Holanda era analista médica. Fazia investi-gação de tecidos humanos e animais. Hoje traba-lha com outros tecidos, de variadas cores e textu-ras. “Um dia estava a tecer e comecei a pensar que era importante que os arqueológos do futuro pu-dessem encontrar vestígios desta época. Percebi que temos a obrigação de o fazer e este projeto co-meçou, precisamente, nesse momento”.

Nasceram as primeiras conversas com ami-gos e familiares e rapidamente Helena percebeu que, por exemplo, “era interessante fazer echar-pes com fio antibala”. Começou a pesquisar na Internet sobre este fio técnico e encontrou os fios de lã tratados por nanotecnologia, com vá-rias funcionalidades. O primeiro passo estava, assim, dado.

“O facto de poder trabalhar na tecelagem manual com fios de lã despertou a minha von-tade de começar a criar peças ‘inteligentes’”, garante.

De acordo com Helena Loermans, “neste momento estão abertas as pré-inscrições para mantas e mantas de bebés com fios climaté-ricos”. No entanto, a artesã espera poder en-contrar um patrocinador para que este projeto possa avançar ainda com “mais força”.

Considera que este é, sem dúvida, “um pro-jeto inovador para o Alentejo” e que “é possí-vel sensibilizar para a importância da nanotec-nologia na área têxtil, em especial na tecelagem manual”.

A artesã ambiciona ainda “aliar a funcio-nalidade com preocupações ambientais e hu-manas à produção artesanal e investigar acerca das potencialidades e contributos da nanotec-nologia na produção de tecidos exclusivos”. Ao mesmo tempo, pretende também “trabalhar com fios inteligentes e descobrir no processo ar-tístico a interação entre os materiais ‘inteligen-tes’ e os materiais tradicionais, ambos de ori-gem natural”.

Helena Loermans quer ainda integrar neste seu processo criativo “pessoas com de-ficiência que possuam já saberes e sensibili-dade estética na área da tecelagem manual” e, neste momento, já conta com a colaboração de uma utente do Centro de Paralisia Cerebral de Odemira.

A criação será realizada em Odemira e a componente de investigação também terá lu-gar em Florença, na Fundação de Arte de Seda Lisio. O objetivo é sempre produzir tecidos “in-teligentes” (protetor UV, refletor de visibilidade, antibactéria, antibala, antimosquito).

Nanotecnologia em Odemira

Artesã cria mantas “inteligentes”

A Universidade Sénior de Alcácer do Sal iniciou o seu 3.º ano letivo, com 79

alunos e 19 professores, embora ainda estejam abertas as inscrições para

mais interessados em aprender nas 17 disciplinas disponíveis. Este ano,

a universidade tem, pela primeira vez, “casa própria”, já que se instalou

na antiga escola básica dos Açougues, no coração do centro histórico.

Seniores de Alcácer

iniciam novo ano

Câmara de Castro Verde prepara projeto para alterar riscos de do-ença cardíaca A Câmara e o Centro de Saúde de Castro Verde vão estabelecer um proto-colo de colaboração para implementarem um projeto de atividade física para “alterar” os fa-tores de risco da doença arterial cardíaca. O projeto No Ritmo Certo destina-se a pessoas com mais de 40 anos e que tenham uma doença cardiovascular ou sejam portadores de qualquer fator de risco, como diabetes, hipertensão, dislipidémia e obesidade.

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O total do investimento neste novo equipa-mento que terá 22 camas é de 542 mil eu-ros, montante financiado a 75 por cento. Os restantes 25 são suportados pela institui-ção, que já está a pôr no terreno algumas iniciativas para “envolver a sociedade ci-vil”. Uma delas é o jantar comemorativo do 30.º aniversário, agendado para próximo dia 19, no BejaParque Hotel, que reserva um espetáculo de humor com alguns dos elementos do elenco do programa televi-sivo “5 para a meia noite”.

Texto Carla Ferreira

Foto José Serrano

No ano em que celebra três décadas de existência, o Centro de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB) tem em mãos

o desafio de construir um lar residencial, a va-lência que faltava numa instituição que já for-nece um leque variado de respostas aos indi-víduos com problemas neuromotores e afins e respetivas famílias, da saúde ao trabalho, pas-sando pela educação, formação ou ação social. A intervenção passa pela reconversão e am-pliação do atual lar de apoio, a funcionar desde 1998 como residência ao longo da semana para os utentes da escola de ensino especial, vindos na sua maioria de concelhos distantes da capi-tal de distrito. “Criou-se o lar de apoio para 12 utentes, com idades entre os seis e os 18 anos, o que evitava percursos diários muito longos, em ambulância ou nas nossas carrinhas, a es-tas crianças e jovens com tantos problemas mo-tores”, lembra Graça Guerreiro, técnica da insti-tuição que coordena esta valência. Com o passar do tempo, começaram a crescer os pedidos dos utentes mais velhos, que iam transitando da es-cola para a valência de Centro de Atividades Ocupacionais (CAO) e cujas famílias deixavam de ter condições de tê-los em casa com todos os cuidados exigidos. “Começámos a ter situações familiares muito dramáticas, pais que são ido-sos, mães que ficaram viúvas ou que se separa-ram, e, além disso, temos utentes que estão con-nosco desde os sete, oito anos, e os pais querem muito que eles fiquem onde cresceram”, con-cretiza a técnica, adiantando que o lar residen-cial é, para muitos, “uma esperança adiada que neste momento está a concretizar-se”.

O total do investimento neste novo equi-pamento que terá 22 camas é de 542 mil eu-ros, montante que é suportado em 75 por cento pelo Programa Operacional Potencial Humano (POPH). Os restantes 25 por cento cabem à instituição, que já está a pôr no terreno algu-mas iniciativas para “envolver a sociedade ci-vil” neste esforço financeiro, como explica Ana Batista, membro da direção do CPCB. Uma de-las, e a de maior visibilidade pública, é o jantar comemorativo do 30.º aniversário, agendado para próximo dia 19, no BejaParque Hotel, que

reserva um espetáculo de humor com António Raminhos e Luís Filipe Borges, do “5 para a meia noite”, e com os bejenses Bruno Ferreira, imitador de vozes e também colaborador da-quele programa da RTP2, e Jorge Serafim, con-tador de histórias. “Vamos comemorar esta data com a comunidade e tentar chamar a aten-ção das pessoas para a existência deste centro e para as suas problemáticas”, desvenda a res-ponsável, informando que o CPCB tem tam-bém uma conta aberta no banco BPI, ao mesmo tempo que agradece a generosidade de qual-quer contributo, consciente da “fase difícil” em que o País se encontra.

Uma vez construído, o novo edifício conti-nuará, no entanto, a não ser suficiente para as necessidades de acolhimento definitivo. São à partida perto de 80 os casos considerados “mais urgentes” inscritos em lista de espera. Quase to-dos eles de utentes a frequentar a valência CAO. “É uma população extremamente dependente a nível motor e muitos a nível mental também. São deficientes profundos que as famílias têm tentado ao máximo manter em casa na espe-rança deste lar”, refere Graça Guerreiro, acres-centando que a falta de capacidade de resposta em termos de acolhimento definitivo para este tipo de utentes generaliza-se a todo o distrito: “As instituições congéneres não chegam para as necessidades”.

Com um quadro de pessoal de cerca de 60 pessoas, o CPCB presta serviço a um universo de

mais de 600 utentes, multiplicando-se pelas va-lências de intervenção precoce (dos zero aos seis anos); ambulatório (com acesso a várias tera-pias, entre fisioterapia, terapia da fala e ocupacio-nal, hidroterapia e hipoterapia na quinta Horta de Todos); escola de educação especial, uma das poucas ainda a funcionar; formação profissio-nal, com uma oferta de quatro cursos adapta-dos; centro de atividades ocupacionais, frequen-tado por utentes como Luís Belchior, que venceu

recentemente o Campeonato Nacional de Boccia 2011, em Alenquer; e lar de apoio, que breve-mente será reconvertido e ampliado para lar re-sidencial. O centro abrange todo o território do distrito de Beja e concelhos limítrofes dos distri-tos de Évora e Setúbal, pelo que neste momento se depara também com uma frota automóvel em “fim de vida”, que urge “reconverter”, conclui Ana Batista. Mais uma vez com recurso às candi-daturas e à solidariedade da sociedade civil.

Instituição bejense comemora 30 anos

Centro de Paralisia vai ter lar residencial

Festa O “Diário do Alentejo” assistiu aos preparativos do Dia das Bruxas no Centro de Paralisia Cerebral de Beja

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A Diocese de Beja apoiou entre dezembro de 2010 e o passado mês de outubro

757 pessoas com um valor total de 38 794,74 euros, sendo 23 846, 60 euros

provenientes do Fundo Social Solidário (fundo nacional) e 14 948,14 euros

provenientes do Fundo de Emergência Social (fundo diocesano). De acordo com

a equipa diocesana nomeada pelo bispo de Beja para gerir o fundo diocesano,

“a grande maioria dos casos apoiados prende-se com apoios para rendas de

casa em atraso e para medicamentos, especialmente os do foro psiquiátrico”. O

valor total dos donativos recebidos para o Fundo do Emergência Social (fundo

diocesano) soma até ao momento 21 550,00 euros. O Fundo de Emergência

Social foi criado pelo bispo de Beja em meados de dezembro de 2010.

Diocese apoiou

mais de 750 pessoas

Movimento cívico contra a poluição em Sines pede audiência à ministra do Ambiente O mo-vimento cívico contra a poluição em Sines vai pedir uma au-diência à ministra do Ambiente, Assunção Cristas, para lhe transmitir as reivindicações da população em defesa da saúde

pública. Entre as exigências deste grupo de populares está “o termo das descargas [de efluentes não tratados] para o mar, com reaproveitamento da água em ciclo fechado”, a “imple-mentação de um sistema de monitorização regular [da qua-lidade] do aquífero” municipal e a “adoção de uma série de

medidas que eliminem todo o tipo de descargas gasosas para a atmosfera”. De acordo com o mesmo documento, o movi-mento cívico pretende “pôr um ponto final na inoperância das autoridades, que ao longo dos anos não foram capazes de corrigir os problemas estruturais” denunciados.

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A Turismo do Alentejo, em parceria com os restauran-tes, quer lançar pacotes promocionais que incenti-vem a procura da gastronomia da região, como forma de “responder à crise” e “ultrapassar os efeitos da su-bida” do IVA na restauração.

“Um aumento de impostos pode vir sempre a ter consequências nos fluxos turísticos e na pro-cura”, admitiu à Lusa o presidente da Entidade

Regional de Turismo (ERT) do Alentejo, António Ceia da Silva.

O aumento do IVA para 23 por cento na restauração, previsto na proposta do Governo para o Orçamento do Estado (OE) para 2012, obriga, por isso, à adoção de medidas para procurar con-trariar uma eventual diminuição da procura.

“Em conjunto com os restaurantes, temos que ser inovadores nas ações e acertar modelos de comunicação que possam ajudar a ultrapassar os efeitos da subida do IVA”, disse.

“Não vale a pena estarmos a falar sobre uma situação que já está no OE. O que vamos fazer é lançar iniciativas para a contra-riar”, frisou.

Neste âmbito e como exemplo, segundo Ceia da Silva, a Turismo do Alentejo quer avançar no próximo ano com a reali-zação de mais semanas gastronómicas e promover “alguns fins de semana com preços muito apelativos nos restaurantes”.

“Queremos responder a esta crise dizendo às pessoas que po-dem continuar a vir comer ao Alentejo porque a gastronomia é excelente e há articulação entre qualidade e preço”, disse.

Tendo em conta que o produto gastronomia e vinhos já é o “segundo motivo” de visita turística à região – o primeiro é a mo-numentalidade –, a Turismo do Alentejo aposta nas promoções e incentivos para atrair mais visitantes, até da vizinha Espanha.

“Pretendemos acentuar a nossa promoção nos merca-dos externos”, disse, argumentando que é preciso “divulgar mais a gastronomia e a restauração alentejanas na Andaluzia e Extremadura”, regiões espanholas que confinam com o Alentejo.

Já a médio prazo, defendeu, o programa ligado à gastronomia “Alentejo Bom Gosto”, que a ERT quer implementar “até final de 2012”, também pode potenciar esta área.

Este programa, explicou, pressupõe a elaboração da carta gas-tronómica do Alentejo, a certificação dos restaurantes da região de acordo com os critérios do serviço de utilização de ementas tí-picas e a criação de um roteiro de restaurantes.

Para combater subida do IVA

Turismodo Alentejo incentiva

procura da gastronomia

regional

DOMINGOS MANUEL CARRASCO FABELA, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, usando dos poderes que lhe são conferidos pelo n.° 1 do art.° 27° dos res-pectivos Estatutos, convoca todos os Irmãos para uma Assembleia Geral Ordinária para o próximo dia 18 de Novembro de 2011 (sexta-feira), com a seguinte ordem de trabalho:

1. Apresentação e aprovação do Orçamento para 2012;

2. Apresentação e aprovação do Plano de Activida-

des para 2012;3. Outros assuntos.A Assembleia Geral realizar-se-á no Lar de S. Fran-

cisco, pelas 20.00 horas. Se a essa hora não estiver presente a maioria dos irmãos, a Assembleia funcio-nará 1 hora mais tarde, pelas 21.00 horas, com qual-quer número de Irmãos, conforme o disposto no pará-grafo único do art.° 22° dos referidos Estatutos.

Serpa, 02 de Novembro de 2011.O Presidente da Assembleia Geral,

Domingos Manuel Carrasco Fabela

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

Santa Casa da Misericórdia de Serpa

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA

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Entrevista

O que o atraíu na figura de Florbela Espanca?

O que me atraiu na figura da Florbela foi a in-quietude e a criação. O poder de amar a vida e questioná-la. De viver intensamente todas as perguntas que fazemos ao longo da nossa exis-tência. A Florbela é essa ambição desmedida por compreender o que somos, o que queremos, o que desejamos. E depois escrever. Escrever na nossa língua e com a nossa paisagem a ser-vir de papel onde ela apontou tudo o que sen-tiu e pensou.

O flme mistura realidade e ficção. A “sua”

Florbela corresponde à imagem que nos é dada

pelas biografias ou apresenta originalidades?

A Florbela do meu filme parte sempre de uma aproximação ao real. Os dados existem, as con-tradições também. O criador, neste caso o meu trabalho como argumentista e realizador, foi o de me imiscuir o mais possível dentro da sua alma, transcender-me e passar a fazer parte dela, senti-la, para que, no filme e nas suas ações, se construa uma visão ou possibilidade daquilo que ela foi. O que ela foi, o que ela é, será sempre um mistério, tal como são todos os se-res humanos e aquilo que os move.

A ação do filme decorre num momento especí-

fico da vida da poetisa?

Sim, o filme concentra-se nos anos de 1925/27. Entre o fim do segundo casamento e a morte do irmão.

Florbela foi uma inadaptada em relação ao seu

tempo?

A Florbela seria uma inadaptada em rela-ção a este tempo, como são por norma os cria-dores que pensam a vida. A realidade nunca lhes chega, nunca os sustenta. Há uma neces-sidade de transcendência enorme. Os dias de hoje seriam, certamente, insuportáveis para a Florbela.

A personalidade de Florbela simboliza, de al-

gum modo, o Alentejo?

A Florbela simboliza todos os horizontes de

terra e mar, onde a sensibilidade e a poesia po-dem crescer. O Alentejo, sendo a sua pátria e a minha, tem um papel importante na vida que de quem o habita.

Florbela é geralmente apresentada como a po-

etisa do amor. Não será demasiado redutor?

É muito redutor. Ela foi muito mais do que isso. Foi um ser humano extraordinário que, feliz-mente, soube traduzir para as palavras e para a poesia, o que muitos de nós pensamos em si-lêncio. Sempre acreditei que os poetas são seres especiais, veem e sentem a vida de uma forma muito mais real do que nós. Deveriam ser prote-gidos e respeitados, amados e nunca esquecidos. Um mundo sem poetas é um mundo morto. A poesia é talvez o lugar ou o espaço onde mais nos aproximamos da beleza da criação.

Como imagina Florbela se vivesse nos dias de

hoje?

O tempo pouco importa, ela seria, certamente, o que foi. Tudo nela é intemporal. Tendo em conta os obstáculos que habitual-

mente se colocam aos filmes portugueses, teve

algumas dificuldades para realizar “Florbela”?

Tive problemas que, não sendo problemas, di-ficultam a realização da minha visão do tempo e da história que queria contar. Trata-se de um filme de época e recriar o Portugal dos anos 20 é sempre caro. Infelizmente, fazer cinema é um pouco mais dispendioso do que escrever.

“Florbela” passará também na televisão?

Em 2012 ou 13 teremos uma minissérie na RTP, mas que não terá muito do que iremos ver no filme, mas sim outro material filmado. Penso que será importante ver as duas coisas – filme e série – como complementares.

Quais os seus próximos projetos?

Projetos há muitos, seja realizar um filme sobre os portugueses, seja escrever o meu próximo romance. Veremos o que o futuro trará à cul-tura e aos artistas de Portugal.

Vicente Alves do Ó realiza filme sobre Florbela Espanca

Todos os horizontes de terra e marO realizador e argumentista sineense Vicente Alves do Ó concluiu a sua segunda longa-

-metragem. Chama-se “Florbela” e é inspirada na vida da poetisa alentejana Florbela

Espanca. Em entrevista ao “Diário do Alentejo”, o realizador afirma ter-se sentido atra-

ído pela “inquietude” e pela capacidade de criação da poetisa de Vila Viçosa. Segundo

o cineasta, Florbela simboliza o Alentejo, como representa “todos os horizontes de

terra e mar, onde a sensibilidade e a poesia podem crescer”. Protagonizado pela atriz

Dalila Carmo, o filme tem estreia marcada para fevereiro de 2012.

Texto Alberto Franco

Nascido em Sines, em 1972, Vicente Alves do Ó começou por escrever contos e pe-ças de teatro, que encenava com o seu grupo de amigos. Apaixonado pelo cinema, trabalhou durante oito anos como argumentista e realizador de curtas-metragens.

Telefilmes de boa memória como “Monsanto” e “Facas e Anjos”, produzidos pela SIC no iní-cio da década de 2000, são alguns dos títulos a que o seu nome está associado como argu-mentista. Depois de ter trabalhado com cineastas como António-Pedro Vasconcelos, em “Os Imortais”, e Solveig Nordlund, estreou-se como realizador em 2005, com a curta-metragem “Entre o Desejo e o Destino”. A sua primeira longa-metragem, intitulada “Quinze Pontos na Alma”, data de 2011 e retrata os sentimentos obsessivos de uma mulher por um desconhecido à beira do suicídio. Com “Florbela” o cineasta alentejano mergulha no universo de um “ser humano extraordinário que, feliz-mente, soube traduzir para as palavras e para a poesia o que muitos de nós pensamos em silêncio”.

O que me atraiu na figura da Florbela foi a inquietude

e a criação. O poder de amar a vida e questioná-la.

De viver intensamente todas as perguntas que

fazemos ao longo da nossa existência”.

A Florbela seria uma inadaptada em relação a este tempo, como são por norma os criadores

que pensam a vida. A realidade nunca lhes chega, nunca os sustenta. Há uma necessidade de

transcendência enorme. Os dias de hoje seriam, certamente, insuportáveis para a Florbela. ❝

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Perfil

Eduardo Guerreiro, 51 anos, nasceu no lugar de Fornalhas Velhas, concelho

de Odemira. Ainda criança acom-panhou a família na deslocação para Lisboa, em busca de melhor futuro. Estudou durante alguns anos, mas a certa altura come-çou a reparar nas roupas do irmão mais velho, que trabalhava numa churrasqueira em Benfica. “Usava fatos modernos, bons casacos, boas camisas. Pensei que também podia andar assim vestido, e, aos 12 anos, deixei a escola e fui traba-lhar para a churrasqueira”, conta. Quando o irmão mudou de em-prego, Eduardo acompanhou-o. “Trabalhei em estabelecimentos inovadores, como a steakhouse Number One e o Ivo’s Hamburger House, que foi a primeira casa de hamburgers em Portugal”.

As voltas da vida levaram Eduardo a emigrar para a Suíça, em 1982, país que não é um mau destino para quem se dedica à ati-vidade hoteleira. Eduardo apro-veitou a oportunidade para es-tudar na Escola de Hotelaria de Lausanne/Ouchy e ganhar expe-riência trabalhando em bons ho-téis. Não lhe faltaram sequer uma voltinhas pelo mundo, quando se empregou num navio de cruzei-ros, que fazia a rota por Barbados e Miami.

Com saudades da terra,

À primeira vista, as semelhanças entre as cozinhas alentejana e japonesa são as mesmas

que existem entre um cidadão nascido em Beja e outro em Nagasaki. Dos ingredientes

aos temperos, da forma de cozinhar à apresentação dos pratos, tudo parece diferente

e inconciliável. Eduardo Guerreiro, um cozinheiro alentejano radicado em Lisboa, pen-

sou o contrário. Que a carne de porco podia entender-se com o arroz fermentado que

caracteriza o sushi. E que os poejos e os coentros usados a sul do Tejo talvez não fizes-

sem má figura ao lado das algas japonesas… De combinação em combinação, Eduardo

Guerreiro inventou o “sushi alentejano” – uma fusão entre ingredientes típicos da culi-

nária alentejana e os conhecidos rolinhos de arroz japoneses.

Texto Alberto Franco Ilustração Susa Monteiro

“Alguns dos nossos pratos de arroz são refrescados com um golpe de

vinagre. Daí que não seja estranho ao nosso paladar este ‘sushi alentejano’.

Surpreendente, num caso ou outro, isso é. Mas quase sempre também

agradável”. David Lopes Ramos, in “Público”

Eduardo Guerreiro juntou uma folhinha de coentros à cozinha japonesa

O Homem que inventouo sushi de torresmos

regressou a Portugal em 1995. Durante 10 anos trabalha no snack-bar do Centro Comercial Imaviz, em Lisboa, até que de-cide estabelecer-se por conta pró-pria. Em 2005 abriu um pequeno restaurante, na rua S. Sebastião da Pedreira, que se destacava pela ori-ginalidade da ementa. “Praticava uma cozinha de fusão, com pratos de origem alentejana transforma-dos de acordo com o meu gosto: migas com alcagoitas, lombardo ou linguiça, xixas de javali em re-dução de tintol e outros”.

Nessa altura “começou em Portugal a moda do sushi, os fa-mosos rolinhos japoneses de ar-roz fermentado, com diversos recheios. Tive então a ideia de fa-zer sushi com produtos típicos do Alentejo: farinheira, pimento ver-melho assado, morcela, carne do alguidar, torresmos, etc. Chamei- -lhe, como não podia deixar de ser, ‘sushi alentejano’. Apoiado por um especialista brasileiro, come-cei a servir hossomakis, que são os rolinhos com a alga por fora, futo-makis, que só levam o arroz e o re-cheio, e nigiris ou bolinhas de ar-roz. Criei nigiris de migas de alho com carne de alguidar, de torres-mos e pepino, de farinheira com abacaxi, de morcela com puré de maçã”.

Pela sua singularidade, o con-ceito pegou. Foi falado nas colunas

dos jornais e na Internet. “Abram alas ao novo sushi alentejano”, proclamava, no “Público”, o crí-tico gastronómico David Lopes Ramos. “Alguns dos nossos pratos de arroz são refrescados com um golpe de vinagre. Daí que não seja estranho ao nosso paladar este ‘sushi alentejano’. Surpreendente, num caso ou outro, isso é. Mas quase sempre também agradável”, reconhecia o crítico. Por seu lado, nas páginas do páginas do “Diário de Notícias”, Fernanda Câncio es-crevia: “O en-cont ro com

um especialista em sushi e o su-cesso da especialidade japonesa em Portugal dá-lhe a ideia de uma fusão inusitada e de um título com potencial para atrair atenções: sushi alentejano”.

O minúsculo Eddy’s Kitchen começou a encher-se de um pú-blico desejoso de provar as no-vas especialidades. “Tinha tantos clientes que se justificava a mu-dança para um espaço maior. E assim se fez, em 2009. Formou-se uma sociedade e o Eddy’s Kitchen/Sushi Alentejano passou a funcio-nar numa casa muito mais ampla. Os bons resultados, esses, conti-nuaram”. Porém, não tardaram a surgir desentendimentos entre os sócios, o que levou Eduardo a vol-tar ao pequeno espaço da rua S.

Sebastião da Pedreira. “Após uma fase de abatimento pessoal, con-segui recuperar. Em dezembro passado reabri o restaurante com um novo nome – 1.ª Sinfonia – e uma nova imagem. Como os meus ex-sócios registaram o nome de ‘Sushi Alentejano’, passei a usar a designação de ‘Mê Sushi’”.

Na carta do 1.ª Sinfonia desta-cam-se pratos que são tudo me-nos vulgares: rolinhos de camarão perfumados com alho e coen-tros, verdomaki (linguiça brase-ada em aguardente do Esporão, envolvida em caldo verde), polvo à feira, carapaus alimados, queijo de Nisa com pera, alheira com lombardoe torpedos de frango pa-nados com corn f lakes, entre ou-tros. Mais recentemente, Eduardo Guerreiro apostou na fusão en-tre o sushi e a cozinha ribatejana, a que deu o nome de “sushi fan-dango”. Baseia-se “em alimentos típicos da culinária ribatejana, es-pecialmente em peixes como a fa-taça ou o robalo”, explica.

Tive então a ideia de fazer sushi com produtos típicos do Alentejo: farinheira,

pimento vermelho assado, morcela, carne do alguidar, torresmos, etc.

Chamei-lhe, como não podia deixar de ser, ‘sushi alentejano’”.❝

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Fim de semana

Concebida pelo cantautor Paulo Ribeiro, a coprodução “Aldeia Nova”, de homenagem a Manuel da Fonseca no ano em que

cumpriria um século, apresenta-se amanhã, sábado, no Cineteatro Municipal de Castro Verde, a partir das 21 e 30 horas. O

espetáculo, multidisciplinar, é protagonizado por um elenco de músicos, atores, artistas plásticos e bailarinos que recriam

em palco o trajeto “universal” do escritor alentejano – entre “a vida rotineira da aldeia” e a “dinâmica da grande cidade”.

“Aldeia Nova” é uma coprodução da rede CAL – Cultura Alentejo, constituída por seis municípios do Baixo Alentejo.

“Aldeia Nova” passa

por Castro Verde

Concerto amanhã no Pax Julia

Pontos Negros partilham “pequeno--almoço” em Beja

O quarteto de Queluz Os Pontos Negros tem encontro marcado com o público bejense, amanhã, sábado, no Pax Julia Teatro Municipal, a partir das 21 e 30 horas. A banda de rock alter-

nativo prossegue a ronda nacional de divulgação do seu último álbum “Pequeno-almoço continental”, de onde saíram temas como “Rei Bã”, “Lisboa, não passas deste inverno” ou ainda “Duro de ouvido”. Sobre ele disse o escritor Jacinto Lucas Pires tratar-se de uma música “que faz sem esforço aquilo que tanta gente parece andar a dar a alma para conseguir: a fusão perfeita (tão perfeita que quase nem se dá por ela) entre guitarras elétricas e a tal coisa tradicional portuguesa. Não é à toa que gritam ‘se o Variações fosse o meu barbeiro!’. Se gritam, é porque podem”.

A banda de Jónatas Pires (voz e guitarra), Filipe Sousa (voz e gui-tarra), Silas Ferreira (órgão) e David Pires (bateria) estreou-se com o LP “Magnífico material inútil”, em 2008, que teve como faixas de apresen-tação um tema homónimo e também “Conto de fadas de Sintra a Lisboa”. Antes, gravaram em 2005 o EP “Pontos Negros”, desvendando criações como “Numerologia” e “Inês”.

“A Casa de Bernarda Alba” despede-se no Pax Julia A Homlet – Companhia de Teatro da Capricho apresenta

hoje, sexta-feira, e amanhã, a última reposição da

sua sexta produção, a conhecida tragédia rural de

Federico García Lorca “A Casa de Bernarda Alba”. A

encenação é de David Silva, que dirige um elenco de 11

atores, vestido por Alexandra Cabral, designer de moda

bejense. Em palco, na sala estúdio do Pax Julia Teatro

Municipal, o coletivo vai dar corpo e voz à história de

“uma mãe tirana que enclausura ‘cinco filhas feias’

numa casa onde não se pode chorar”, decretando um

luto de oito anos pela morte do seu segundo marido.

Registos do Guadiana antes de Alqueva Despede-se amanhã, sábado, da Biblioteca Municipal de

Beja, a exposição “Vale do Guadiana – Último olhar”, um

trabalho de vários fotógrafos, amadores e profissionais,

em torno dos últimos dias do grande rio do sul antes da

inauguração da barragem do Alqueva. A mostra resulta

do Prémio Casa do Alentejo de 2002, concurso anual

que visa divulgar e valorizar a cultura alentejana e seus

agentes, e pretende retratar a paisagem, natural e humana,

antes do encerramento das comportas. A exposição está

patente em Beja desde o último dia 24 de outubro, mas

ainda restam dois dias para visitas de última hora.

História arqueológica de Grândola em exposição Grândola mantém

patente, até ao próximo

dia 16, na biblioteca

municipal, a exposição

“História Arqueológica

de Grândola – Vestígios

e Artefactos”. Na mostra,

aberta de segunda a

sábado, o visitante poderá

tomar contacto com

diversos testemunhos

do passado mais remoto

daquele território, da

Pré-História às mais

recentes escavações

realizadas na igreja de

São Pedro, passando

pela ocupação romana.

Será também dado a

conhecer o projeto de

arqueologia subaquática

que acabou de arrancar

naquela zona costeira.

I Feira do Livro usado na Capricho Bejense Em tempo de contenção de despesas, a Sociedade Capricho Bejense promove a oportuni-dade de renovar a biblioteca de casa, por quantias que vão de apenas um a cinco euros. Trata-se da I Feira do Livro usado, a ter lugar entre amanhã, sá-bado, e domingo, no n.º 10 da rua da Moeda, entre as 14 e as 22 horas. Além das pechinchas, o programa oferece, sempre a partir das 16 horas, sessões de animação do livro e da leitura, pinturas faciais e modelagem de balões.

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Opinião

Este é o ano da Bedeteca de Beja e dos seus principais mentores. O Festival Internacional de BD de Beja atingiu um patamar inigualável.

Com uma capa do “DA”, Susa Monteiro venceu o Prémio Stuart para ilustração de imprensa. E agora é PAULO MONTEIRO que vê o seu O amor infinito que te tenho, considerado na BD Amadora como o melhor livro do ano. PB

A resposta á crise está no nosso trabalho. Costumo dizer que não precisamos de trabalhar mais, precisamos sim de trabalhar melhor, e é com esta forma de estar na vida e nos negócios que podemos contrariar e ultrapassar estes momentos complicados. Rui Nabeiro ao “Diário de Notícias”, 31 de outubro de 2011

As reformasna administração localFrancisco Orelha Presidente da Câmara Municipal de Cuba

O organigrama territorial do País assentava em 21 dis-tritos, 308 concelhos e 4 259 freguesias, incluindo os Açores e a Madeira.

O documento verde da reforma administra-tiva local apresentado pelo Governo vem introduzir al-terações profundas na re-

forma política e na reforma da gestão do território. A reforma da gestão do território que levou à extinção

dos governos civis revelou-se bastante negativa e não teve o efeito economicista que se previa, pois manteve o mesmo quadro de pessoal. Contudo, as regiões do interior ficaram a perder, dado que o distanciamento do poder central, em relação às regiões, aumentou. A presença de um represen-tante do governo nos distritos era fundamental, porque criava uma relação de proximidade entre as forças de se-gurança, nomeadamente a PSP, a GNR, a proteção civil, as

forças militarizadas e as autar-quias locais, entre outros servi-ços desconcentrados do Estado, realizando-se reuniões conjun-tas para se debaterem áreas, tão importantes como: a segurança rodoviária, a proteção civil, a segurança das pessoas e bens, entre outras.

A reorganização adminis-trativa deve passar pelo debate, envolvendo todas as forças po-líticas incluindo as autarquias, porque é o futuro das mesmas que está em causa. Sou contra a extinção de qualquer concelho, incluindo as juntas de fregue-sia. Não faz qualquer sentido e é um erro crasso extinguir freguesias no interior do País, pois vai provocar um maior isolamento e decréscimo de-mográfico. Não há governo que consiga governar bem distante das populações. As políticas de proximidade devem, cada vez mais, ser reforçadas principal-mente nas regiões do interior. No nosso concelho a freguesia que apresenta critérios de uma

possível agregação é a de Vila Ruiva que, para além da sede de freguesia, contempla o lugar de Albergaria dos Fusos e, por esse motivo, uma das que mais justifica a presença de alguém próximo, legitimado pelo voto, para lutar pelos seus problemas. É cada vez mais notório que temos um país a crescer a duas velocidades e, se estas medidas se vierem a concretizar, o êxodo das pessoas do interior para o lito-ral aumentará.

Há dezenas de anos que a atual organização territorial do País se mantém. Todos nós temos orgulho em perten-cer ao nosso distrito, concelho ou freguesia que nos viram nascer; todos estes locais são pedaços da nossa infância que

nunca esqueceremos. É neles que se encontram as nossas raízes históricas, culturais e sentimentais, chegando a tra-tar a rua onde vivemos por “nossa”. Alterar tudo isto por decreto é, em meu entender, nada contribuir para aliviar a crise em que nos encontramos. Esta tomada de atitude só pode ser encarada por teimosia política, de quem quer fazer diferente, só por ser diferente.

Quanto à introdução dos executivos monocolores con-cordo, porque dão a possibilidade à força política de quem é eleito governar. Acontecia muitas vezes, quando a força política em exercício não tinha a maioria na câmara e na assembleia municipal, e perante uma oposição menos res-ponsável, muitos projetos propostos eram inviabilizados, provocando graves consequências ao normal funciona-mento da autarquia. Neste novo modelo, há a possibilidade de aumentar o poder de fiscalização da assembleia muni-cipal, no que respeita às atividades da câmara, fazendo-o com mais regularidade. Considero, portanto, estarem cria-das condições que garantem uma boa governabilidade.

Após a conclusão do mandato é o povo, através do voto, que irá premiar ou penalizar o trabalho do executivo em exercício.

Europa tem novo plano MarshallMaria da Graça Carvalho Deputada ao Parlamento Europeu

Ouvir o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, apresentar, na última ses-são plenária do Parlamento Europeu em Bruxelas, o Roteiro para a Estabilidade e o Crescimento, onde vêm detalhadas todas as medi-das necessárias para ultra-passar a crise na Europa, foi

para mim extraordinariamente gratificante. De facto, este plano inclui tudo o que tenho vindo a defender nos últimos meses, tanto no Parlamento Europeu como nos órgãos de comunicação social. Finalmente a Europa ultrapassa o ata-vismo das medidas avulsas, apresentadas a conta-gotas, e

pode orgulhar-se de ter ela-borado um verdadeiro plano Marshall europeu.

Além da articulação das vá-rias medidas entre si, a grande novidade é a preocupação com o crescimento da economia, com o emprego dos jovens e com a eficiência da governa-ção. São apresentadas medidas concretas para potenciar os be-nefícios do mercado único: o reforço do mercado interno di-gital e do mercado interno de energia; uma nova legislação de patentes e novos acordos de comércio livre. Finalmente é proposto um programa de apoio ao primeiro emprego para os jovens europeus – uma bandeira minha e da delegação portuguesa do Partido Popular Europeu desde o início desta

legislatura.O Roteiro para a Estabilidade e o Crescimento é um

plano convincente, tanto para os mercados como para os cidadãos europeus, que tem o apoio da esmagadora maio-ria do Parlamento Europeu.

Esperemos que os chefes de estado e de governo colo-quem o futuro comum dos países europeus acima dos ego-ísmos nacionais e assuma o Roteiro como verdadeiro plano Marshall europeu.

O vazioLuís Covas Lima Bancário

Estado de a lma melancólico, inerte, sem substância e sem rea-ção. Poderíamos falar também do tempo, do espaço e do homem, da-quilo que não acontece, ou melhor, do que já aconteceu, mas que signi-fica ou resultou em nada. O vazio não é bom companheiro, é algo sem elementos e que está por preencher, não é feliz e anseia por dias melho-

res. Não acontece por acaso. Certos políticos, sem escrúpulos, teimam em aliciar

e ao mesmo tempo enganar. Passam incólumes de gera-ção em geração, são mordazes no seu apetite, não olham a meios para atingir fins. Prometem, iludem e desiludem. O ciclo é sempre o mesmo. O destino e o resultado final é o vazio. É este o estado a que mais uma vez chegámos.

A revolta, a indignação e o descontentamento de quem trabalha é diretamente proporcional à desresponsabiliza-ção de quem hoje nos governa e particularmente ontem nos governou. Não respondem pelos seus atos, são cobardes

quando caiem e depois fogem para longe, para muito longe.

Assiste-lhes ainda um fe-nómeno só ao alcance das suas “poucas” inf luências. Têm sempre um lugar que de vazio não tem nada, que os acolhe num cargo superior de qual-quer empresa, seja do Estado, seja privada ou num qualquer organismo fora do seu país. Isto, para já não falar das sub-venções vitalícias enquanto ex-políticos.

Plenos de virtudes, inde-pendentemente dos “zigue- -zagues” e hesitações, inte-riorizam e convencem-se que “nunca erram e raramente se enganam”.

Os sacrificados de sempre cá estão para suportar o legado que deixaram. O vazio. Quem hoje nos governa já anunciou, depois de cortar a direito, que temos dois anos de penúria. Não seria mais sensato expli-car aos únicos sensatos, o povo deste país, que dois é sinónimo de 20 ou 30 anos? O tempo, o espaço, o homem e o nada. É o vazio!

O modo como Portugal foi governado, em especial de janeiro a maio de 2011, foi criminoso e vai afetar de modo fortemente negativo os próximos anos e determi-nar um prolongar de sacrifícios muito além do que seria necessário se tivéssemos tido um governo, já nem digo competente, apenas consciente. Amílcar Mourão, “A Planície”, 1 de novembro de 2011

Além da articulaçãodas váriasmedidas entre si,a grande novidadeé a preocupação com o crescimento da economia, com o emprego dos jovens e com a eficiência da governação.

No nosso concelho a freguesia que apresenta critérios de uma possível agregação é a de Vila Ruiva que, para além da sede de freguesia, contempla o lugar de Albergaria dos Fusos e, por esse motivo, uma das que mais justifica a presença de alguém próximo, legitimado pelo voto, para lutar pelos seus problemas.

Os sacrificados de sempre cá estão para suportar o legado que deixaram. O vazio.Quem hoje nos governa já anunciou, depois de cortar a direito, que temos dois anos de penúria. Não seria mais sensato explicar aos únicos sensatos, o povo deste país, que dois é sinónimo de 20 ou 30 anos? O tempo, o espaço, o homem e o nada. É o vazio!

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A ESTRADAS DA PLANÍCIE garante que as obras no triângulo Sines-Beja-Évora estão no seu curso normal e que

não se anteveem especiais atrasos. O certo é que a maquinaria está parada há mais de uma semana e que diferentes subempreiteiros espanhóis estão a debandar, alguns com ordenados em atraso. PB

O CENTRO DE PARALISIA CEREBRAL DE BEJA faz 30 anos. Muitos deles passados sob a necessidade de criar um lar residencial

para os seus utentes. Pelo que o jantar de solidariedade que o CPCB vai realizar a 19 de novembro, no Beja Parque Hotel, com a presença de humoristas famosos, é uma boa oportunidade para ajudar quem mais necessita. PB

EfemérideHá 50 anosEscolade Aviação Civil em Beja

Para os bejenses que acompanham o drama atual do aeroporto de Beja, aqui está uma interessante histó-

ria. Afinal, a saga dos atrasos e incompe-tências na área da aviação e adjacências é antiga e tem antecedentes. Ora ouçam:

“No número sempre avultado (o pro-gresso obriga...) das suas naturais e justifi-cadas aspirações, a cidade de Beja contava, desde há algumas décadas, a criação de uma escola de aviação civil, dado que pos-suía para o efeito, e como base, um campo de aterragem – tão pouco utilizado que quase caía no esquecimento das gentes”.

Assim começava o artigo de desta-que da edição de 4 de novembro de 1961 do “Diário do Alentejo”, intitulado “A Escola de Aviação Civil ‘Padre Bartolomeu Gusmão’ recentemente criada em Beja teve hoje a sua inauguração oficial”. E prosse-guia o texto, não assinado:

“Demoraram as diligências alguns anos e nelas se empenharam, às ve-zes com certo afinco, as entidades supe-riores da cidade. Finalmente, e quase de surpresa, pode dar-se a notícia: a aspira-ção tornou-se realidade e embora ainda não esteja bem no conhecimento geral, o facto é que, a título particular-experimen-tal, já ali começaram os cursos de pilota-gem, registando-se desde logo a inscrição de muitos candidatos, dois dos quais hoje mesmo prestaram provas para atribuição do ‘brevet’.

A escola de aviação civil de Beja, diri-gida pelo competente e considerado piloto português sr. Douwens, e cujo instrutor é o sr. José Serra, recebeu o nome de ‘Padre Bartolomeu Gusmão’, tido como o precur-sor da aviação portuguesa com a sua fa-mosa passarola, fica a dever-se à iniciativa da Direcção-Geral da Aeronáutica Civil, em colaboração com a Câmara Municipal desta cidade e a Junta Distrital de Beja e tem a sua sede no campo de aviação distri-tal aos Coitos, a 4 quilómetros da cidade, perto da estrada Beja-Évora”.

Depois de descrever a cerimónia de inauguração da escola de aviação, com a presença de “destacadas individualida-des” – governador civil, presidente da câ-mara, presidente da junta distrital, chefe da brigada da PIDE e representante do Grémio do Comércio – e a realização de “alguns baptismos de voo que decorreram da melhor maneira”, o jornal dava mais pormenores:

“A escola possui para os seus cursos três aparelhos: um ‘Cub Special’, um ‘Super Cub’ e um ‘Tiger Moth’, os dois primeiros cedi-dos pela Direcção-Geral da Aeronáutica Civil. Além do Curso de Pilotagem, deve-rão começar ali brevemente cursos de voo à vela e de pára-quedismo”.

Carlos Lopes Pereira

Em cima da mesa estão as bases de Sintra, Alverca e Montijo [para receber voos da Easyjet] sendo que Beja, que não é militar, está fora de questão. “Beja não foi considerada uma alternativa, o que mostra ainda mais a irracionalidade desse investimento”. Sérgio Ribeiro, secretário de dos Transportes, notícia do “Diário de Notícias”, 28 de outubro de 2011

Cartas ao diretor

Poemário

Gentes & territórios

José Carlos Albino Messejana

Desde há muito que considero e publi-camente defendo que o desafio da “co-esão territorial” é uma questão cen-tral nos impasses e oportunidades dos nossos desenvolvimentos. Hoje essa ideia está reforçada e mais clara. Porque os desequilíbrios territoriais continuam a agravar-se e, principal-mente, porque concluo que a desvin-culação das pessoas e atividades eco-nómicas com os territórios é a causa das causas das nossas atuais crises.

Esta visão e postura aérea não tem a ver connosco humanos, porque não somos pássaros. Nós temos obrigato-riamente de ter cabeça, tronco e mem-bros ligados à terra. Só artificialmente e a espaços planamos sobre a terra. Quando somos afastados dos nos-sos locais-comunidades vamos per-dendo identidades e visões huma-nistas. Vamos sacrificando os nossos futuros, particularmente os dos vin-douros, porque nas pressas dos voos do já, hoje e na hora perdemos lucidez estratégica.

(…) Repovoar e descongestionar

territórios será imprescindível. Mesmo do ponto de vista estritamente económico, densidades demográfi-cas equilibradas favorecem um de-senvolvimento sustentável, particu-larmente agora com o estreitamento de distâncias, face ao avanço fabu-loso das comunicações entre pessoas e territórios.

Este caminho implica que todas as lideranças – políticas, sociais, eco-nómicas e territoriais – se envolvam neste desígnio, o que significa aban-donar “mais do mesmo” e combater os “lóbis conservadores”. Ao Estado exi-gem-se políticas públicas que incre-mentem, favoreçam e facilitem este caminho, seguindo as conclusões das avaliações críticas do que foi e não feito nas últimas três décadas. À so-ciedade civil organizada caberá o im-prescindível papel de mobilização dos atores e empreendedores nos diferen-tes territórios para, de forma conju-gada, para novos e renovados projetos e iniciativas. Mobilização que exigirá divulgação, sensibilização e formação de grande qualidade e amplamente participada.

Como diz o Povo, “mais vale tarde, que nunca!”. Mas o tempo urge!

Efeméride8 de novembro de 1925

Eleiçõespara o Parlamento Republicano

No seguimento dos chamados go-vernos canhotos de Álvaro de Castro, Rodrigues Gaspar e José

Domingues dos Santos, e da expulsão da ala esquerda do Partido Democrático que veio a constituir o Partido Republicano da Esquerda Democrática, a 8 de novembro de 1925 realizam-se as últimas eleições parlamentares da Primeira República, novamente ganhas pelos democráticos, o que leva à forma-ção, em 17 de dezembro de 1925, do úl-timo governo antes da instauração da ditadura militar, chefiado pelo líder do Partido Democrático, António Maria da Silva.

Olhando para as candidaturas que se apresentam a votos nos círculos eleito-rais do Baixo Alentejo – Beja e Aljustrel – a primeira constatação que se verifica tem a ver com a diversidade das forma-ções políticas que se apresentam a sufrá-gio. O Partido Democrático e o Partido Nacionalista repartem entre si os seis deputados a eleger pelo distrito, três por cada círculo. Os democráticos elegem Paulo Limpo de Lacerda, por Beja, e José Joaquim Gomes de Vilhena e Joaquim Toscano Sampaio, por Aljustrel. Por seu turno, os nacionalistas elegem Jaime António Palma Mira e José do Vale Matos Cid, por Beja, e António Lobo de Aboim Inglês, por Aljustrel.

Os restantes partidos que se apre-sentam a sufrágio, o Partido Radical, a extrema-direita organizada no Partido Regionalista, o Partido Socialista, o Partido Republicano da Esquerda Democrática e o Partido Comunista não elegem qualquer deputado. O inde-pendente António Pais Rovisco, magis-trado, que se apresenta pelo círculo de Aljustrel e que é apoiado pela esquerda democrática, também não consegue fa-zer-se eleger.

Estes resultados mostram, ainda, uma perda significativa de votos do Partido Democrático no círculo de Beja, que aqui perde as eleições para o Partido Nacionalista, não conseguindo fazer ele-ger o líder local, o advogado Henrique Augusto da Silva. Para esta quebra elei-toral dos democráticos em muito con-tribui a candidatura da esquerda demo-crática que apresenta como “primeiro candidato” Pedro Januário de Vale Sá Pereira, figura republicana que nas elei-ções anteriores, de 29 de janeiro de 1922, tinha sido eleito deputado, por Beja, pelo Partido Democrático, tendo desenvol-vido nesta qualidade uma ação aplau-dida pela generalidade da esquerda re-publicana do Baixo Alentejo.

Constantino Piçarra

Haja Saúde

António Machado Beja

O meu primo Zé SaúdeÉ jornalista ilustradoEscreve textos amíude.Fez as “Glórias do Passado”

Lembro-me dele em criançaEra um moço rabinoMas já mostrava ter tinoPara conseguir a mudançaFoi ganhando confiançaUsando sempre a virtudeHoje já ninguém se iludeDo estatuto que alcançouPelo qual tanto lutouO meu primo Zé Saúde

Deixou a Aldeia amadaFoi para Beja estudarPara mais forte tornarA sua mente arrojadaFoi caminhando na estradaCom o passo bem marcadoSempre bem encaminhadoNão se perdeu na viagemtem galhardia e coragemÉ jornalista ilustrado

Um duro golpe sofreuA sorte o atraiçoouPorém não desanimouAo azar não se rendeuCom 1ucidez compreendeuQue a sina lhe fora rudeMantém hoje a atitudeQue sempre o acompanhouPara mostrar que não parouEscreve textos amiúde

Continuamos a lerO que tão bem vai escrevendoCom agrado percebendoA razão do seu saberNão podemos esquecerMesmo estando lesionadoEstá firmemente empenhadoEm provar que ainda é capazFoi diretor de “O Ás”Fez as “Glórias do Passado”

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Desporto

Campeonato Nacional de Juniores – 2.ª Divisão Série D – 8.ª jornada: Atlético - -Desp.Portugal, 5-0; Estoril-U.Montemor, 12-0; BM Almada-Despertar, 4-1, Olhanense - -Internacional, 3-2; Oeiras-Farense, 5-2: Imortal-Lusitano, 1-2. Líder: B.M.Almada, 17 pontos. 9.º Despertar, 8. Próxima jornada (5/11): Despertar-Olhanense.

Campeonato Nacional de Iniciados - sé-rie F – 10.ª jornada: Lus.VRSA-V.Setúbal, 0-3; Imortal-Barreirense; Juventude-Lagos; Castrense-Olhanense, 1-5; Odeáxere --Despertar, 3-0; Lusitano-Louletano, 3-1. Líder: Castrense e Despertar. Próxima jornada (6/11): Lagos-Castrense; Despertar-Lusitano.

Campeonato Distrital de Juniores – 1.ª jornada: Aljustrelense-Amarelejense, 3-0; Vasco da Gama-Odemirense, 1-2; São Domingos-Almodôvar, 2-1; Desportivo Beja-Castrense, 1-0; Piense-Moura, 2-3. Classificação: 1.º Aljustrelense, Odemirense, São Domingos, Moura e Desp.Beja 3 pon-tos. 6.º Castrense, Piense, Almodôvar, Vasco da Gama e Amarelejense, 0. Próxima jornada (5/11): Amarelejense-Vasco da Gama; Moura - -Aljustrelense; Odemirense-São Domingos; Almodôvar-Desportivo Beja; Castrense --Piense.

Campeonato Distrital de Iniciados: Almodôvar-Despertar, 4-1; Milfontes --Desportivo Beja, 0-6; Negrilhos-Odemirense, 0-3; Guadiana-Amarelejense, 1-1; Moura --Serpa, 0-0; Ferreirense-Ourique, 2-1. Folgou o Bairro da Conceição. Líder: Desportivo de Beja, 9 pontos. Próxima jornada (6/11): Desp.Beja-Almodôvar; Odemirense-Milfontes; Amarelejense-Negrilhos; Serpa-Guadiana; Ourique-Moura; Bairro da Conceição --Ferreirense.

Campeonato Distrital de Infantis – Série A (6.ª jornada): Sporting Cuba --C.A.Operário, 12-1; Beringelense-Bairro da Conceição, 2-1; N.S.Beja-Alvito, 6-2; Despertar A- Ferreirense, 7-2. Líder: Des-pertar A 12 pontos. Próxima jornada (5/11): Operário-Beringelense; Bairro da Conceição - -N.S.Beja; Alvito-Despertar A; Ferreirense - -Vasco da Gama. Série B (2.ª jornada): São Domingos-Serpa, 1-2; Moura-Aldenovense, 8-0; Piense-Despertar B, 5-3; Santo Aleixo - -Barrancos, 3-2. Líder: Moura, 6 pontos. Próxima jornada (5/11): Aldenovense-São Domingos; Serpa-Guadiana; Despertar B-Moura; Barrancos-Piense. Série C (2.ª jor-nada): Almodôvar-Milfontes, 2-1, Ourique-Operário F.C.,0-8, Odemirense-Boavista, 6-1; Castrense-Renascente, 14-1; Líder: Castrense, 6 pontos. Próxima jornada (5/11): Operário - -Almodôvar; Milfontes-Aljustrelense; Boavista-Ourique; Renascente-Odemirense. Campeonato Distrital de Benjamins (2.ª jornada) Série A: Sporting Cuba --Figueirense, 15-0; Ferreirense-N.S.Beja, 6-0; Beringelense-Despertar A, 0-1; C.Benfica Beja-Alvito,4-9. Líder: Ferreirense, 6 pon-tos. Próxima jornada (5/11): N.S.Beja-Sp.Cuba; Figueirense-Vasco Gama; Despertar A-Ferreirense; Alvito-Beringelense. Série B: Bairro da Conceição-Desp.Beja, 17-1, Despertar B-Piense, 16-0; Aldenovense --Guadiana, 7-1; Amarelejense-Moura, 2-3. Líder: Despertar B, 6 pontos. Próxima jor-nada (5/11): Piense-Bairro da Conceição; Desp.Beja-Serpa; Guadiana-Despertar B; Moura-Aldenovense. Série C: Odemirense - -Castrense, 1-2; Milfontes-Rosairense, 10-0; Panoias-Ourique, 1-9; Renascente - -Aljustrelense, 4-3. Líder: Renascente, 6 pontos. Próxima jornada: Rosairense - -Odemirense; Castrense-Almodôvar; Ourique-Milfontes; Aljustrelense-Panoias.

Campeonato Distrital de Futsal – 1.ª jornada: Almodovarense-I.P.Beja, 2-2; Alcoforado-N.S.Moura, 2-4; Vila Ruiva --Alfundão, 4-7; V.N.São Bento-A.Surdos Beja, 18-0. Líder: VNSBento, 3 pontos. Próxima jornada (4/11): IPBeja-Alcoforado; A.Surdos Beja-Almodovarense; N.S.Moura-Vila Ruiva; Alfundão-VNSBento.

Campeonato Distrital de Futebol Feminino – 2.ª jornada: CB Castro Verde-Aljustrelense, 2-2; Odemirense-CB Almodôvar, 4-0, Serpa - -Ourique, 3-0. Líder: Odemirense, 3 pon-tos. Próxima jornada (5/11): Ourique-CB Castro Verde; Aljustrelense-CB Almodôvar; Odemirense-Serpa.

Futebol Juvenil

Numa jornada em que entre os alen-tejanos só o Vendas Novas conseguiu pontuar, o Torreense foi a Moura pôr a nu as fragilidades da equipa local.

Texto e foto Firmino Paixão

Oh da guarda! Soaram as campainhas de alarme, que o gigante Moura afi-nal tem pés de barro. O Torreense é

uma das respeitáveis equipas que milita na zona sul da 2.ª Divisão Nacional, uma for-mação com um poder ofensivo demolidor, hábil em conseguir desequilíbrios na tran-sição para o ataque, mas chegar a Moura e marcar seis golos, três em cada parte, até a própria deve ter ficado surpreendida.

Os primeiros dois tentos dos visitantes fo-ram obtidos de grandes penalidades, num es-paço de cinco minutos, num período em que o Moura, com uma bola na trave e outra na base do poste do guardião visitante, podia ter equilibrado a contenda, mas a partir daí foi o descalabro. Esta derrota fez a equipa tombar para o nono posto da tabela e, mais do que isso, terá consequências nos índices de mo-tivação que Fernando Piçarra deverá avaliar. No próximo domingo a equipa tem mais um jogo difícil, no terreno do Pinhalnovense, vindo de uma vitória em Évora.

O Reguengos perdeu em Vendas Novas e não sai do último lugar, o Juventude per-deu em casa com a formação do Pinhal Novo e mantém-se dentro do rodapé da tabela. Resultados da 7.ª jornada: Vendas Novas-

Campeonato Nacional da 2.ª Divisão

O Moura foi humilhado em casa

Mais uma ronda negativa para as duas equipas do distrito de Beja. E a esta hora perguntarão alguns “velhos do Restelo” se o Despertar tinha necessi-dade disto.

Texto Firmino Paixão

O Mineiro até esteve em vantagem na Costa da Caparica, mas depois, como era expectável, os Pescadores

deram a volta ao resultado e a equipa de Aljustrel, que já conta com meia dúzia de re-forços no seu plantel, veio de mãos a abanar

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão

Será que havia necessidade?dos areais da mítica praia da margem sul.

Mais ao sul, o Despertar também não trouxe pontos, mas veio de Lagos com uma cal-deirada de golos de que os despertarianos não se devem orgulhar nada. Meia dúzia. A equipa bejense só marcou por duas vezes nestas sete jornadas já realizadas e sofreu 21, ou seja, uma média de três por jogo. Pior do que isso é o lu-gar de “lanterna vermelha” que ocupa desde o apito inicial da prova e sem perspetivas vi-síveis de melhoria. Um clube com forte tradi-ção no futebol de formação, com várias equi-pas regularmente em provas nacionais, vê-se agora embarcado nesta nau de desventuras.

Resultados da 7.ª jornada: Lagos-Des-pertar, 6-0; Quarteirense-Sesimbra, 2-3; Fa-bril-Messinense, 1-0; U. Montemor-Lagoa, 0-1; Farense-Redondense, 2-2; Pescadores--Al jus trelense, 3-2. Classificação: 1.º Espe-ran ça de Lagos, 16 pontos. 2.º Farense, 15. 3.º Pescadores e Messinense, 13. 5.º Fa-bril e Sesimbra, 12. 7.º Quarteirense, 10. 8.º U.Montemor, 9. 9.º Lagoa, 8. 10.º Redon-dense, 7. 11.º Aljustrelense, 4. 12.º Despertar, 0. Próxima jornada (6/11): Despertar-Fa bril; Sesimbra-Lagos; Aljustrelense-Quartei-rense; Lagoa-Pescadores; Redondense-U.Montemor; Messinense-Farense.

-Reguengos, 2-0; Caldas-Louletano, 0-1; Mafra-Fátima, 1-1; Moura-Torreense, 1-6; Tourizense-Sertanense, 1-1; Oriental-Ca r-regado, 0-0; 1º Dezembro-Monsanto, 0-1; Juventude-Pinhalnovense, 1-2. Clas sificação: 1.º Torreense, 14 pontos. 2.º Fá ti ma, Vendas Novas e Pinhalnovense, 13. 5.º Oriental, 12. 6.º Sertanense, 11. 7.º Touri zense e Carregado,

10. 9.º Moura, 9. 10.º 1.º Dezembro, Mafra e Louletano, 8. 13.º Ju ven tude e Monsanto, 7. 15.º Caldas, 4. 16.º Re guengos, 2. Próxima jornada (6/11): Pinhal novense-Moura; Fátima-Juventude; Loule tano-Mafra; Reguengos-Caldas; Mon santo-Vendas Novas; Carregado-1º Dezem bro; Sertanense - -Orien tal; Torreense-Tourizense.

Moura-Torreense Os jogadores de Torres Vedras tiveram quase sempre a bola nos pés

Depois de algumas semanas de interrupção,

regressa no domingo o Campeonato

Nacional de Juvenis, com a disputa da 11.ª

jornada, ronda em que o Odemirense vai

jogar em casa com a equipa do Amora.

Taça Armando

Nascimento em Beja

Odemirense recebe juvenis

de Amora

A Taça Armando Nascimento inicia-se no

domingo com o seguinte calendário de jogos,

com início às 10 e 30 horas: Aljustrelense -

-Desportivo Beja; Boavista-Castrense;

Despertar-Aldenovense; Moura-Sporting Cuba.

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2011José Luís Cano Brito

Senhor de um invejável cur-

rículo, tem três momen-

tos marcantes na vida des-

portiva: a internacionalização

como júnior quando represen-

tava o Sporting, a subida à 2.ª di-

visão nacional como jogador do

Desportivo de Beja e, já como

treinador, a subida do Ferreirense

à 3.ª divisão nacional. Contudo,

prefere sublinhar as amizades que

criou em todos estes anos no que

diz ser a “grande escola que é o

futebol”. Enquanto atleta (e como

ele era bom de bola) formou-se

no Despertar de onde saiu para o

Benfica, representando sucessi-

vamente o Sporting (a sua paixão

clubista), Tramagal, Académica

de Coimbra, Oriental, Desportivo

de Beja e Atlético de Reguengos.

Como técnico quase deu a volta ao

distrito, senão vejamos: treinou o

Cuba, Moura, Desportivo de Beja,

Ferreirense, Serpa, Piense, Neves,

Aljustrelense e Vasco da Gama da

Vidigueira. Aos 60 anos, recen-

temente celebrados, continua li-

gado ao desporto como técnico da

Câmara Municipal de Beja. São

dele os prognósticos que se se-

guem.

(X) VASCO DA GAMA/MILFONTESA equipa da foz do Mira está bem apetrechada e o Vasco da Gama, entrando menos bem no campeo-nato, não terá força anímica para superar este adversário. (2) GUADIANA/ALMODÔVARO Almodôvar entrou mal na prova e até já mudou de treinador. Visita uma equipa jovem e inexperiente e os pontos podem viajar na bagagem dos visitantes. (2) PANOIAS/SERPA Pelo que já fez neste campeonato, nomeadamente pontuando em casa de potenciais candidatos, a equipa de Hugo Felício é francamente fa-vorita no terreno do Panoias. (1) CASTRENSE/SÃO MARCOS É um derby. Nessa qualidade seria jogo de empate, mas o Castrense é o principal favorito e tem argumen-tos para superar os vizinhos de São Marcos da Ataboeira. (X) ROSAIRENSE/ALDENOVENSEO Aldenovense está a surpreender tudo e todos. O Rosairense tem uma boa equipa mas joga em Almodôvar, terreno que conhece menos bem. É jogo de empate. (1) ODEMIRENSE/DESPORTIVOO Odemirense joga em casa e be-neficia da experiência acumulada na 3.ª divisão da última época. O Desportivo de Beja será um opositor forte, mas o triunfo fica em casa. (X) SPORTING DE CUBA/FERREIRENSEDuas filiais do Sporting e dois clu-bes que representei como treinador. O empate é o resultado que mais se ajusta às características deste jogo.

Hoje palpito eu...

O Serpa travou um líder desfalcado du-rante mais de 45 minutos e o Milfontes, que jogou em casa e mostrou a sua veia goleadora, ameaça o primeiro lugar.

Texto e foto Firmino Paixão

Será difícil avaliar quem ganhou e quem perdeu pontos no jogo de Serpa, considerado o “jogo da jor-

nada”. Ambos ganharam um ponto, resul-tado simpático para os locais pela sua in-capacidade em superar uma equipa que perdeu um dos seus elementos, por expul-são, ainda durante a primeira parte. Menos simpático para o líder e candidato, que pre-cisava de consolidar a sua liderança e as-sim viu o Milfontes ficar apenas à distân-cia de três pontos. A equipa do Mira goleou o Guadiana, assinou o resultado mais volu-moso do campeonato e reafirmou as suas credenciais. Vitória expressiva do Vasco da Gama sobre o vizinho Cuba, empate natu-ral entre Almodôvar e Panoias, triunfos di-fíceis mas preciosos do Odemirense em Vila Nova de São Bento, do Ferreirense em Beja e do Rosairense em São Marcos da Ataboeira.

A jornada de domingo, sem jogos de grande cartaz, não deixa de ter alguns pó-los de grande interesse, com a visita do Milfontes à Vidigueira, a viagem do Serpa para Panoias, a deslocação do Aldenovense a São Marcos e, naturalmente, o derby do concelho de Castro Verde entre o líder da prova e o vizinho São Marcos.

Resultados da 6.ª jornada: Vasco da Ga-ma-Sporting de Cuba, 4-1; Milfontes --Guadiana, 7-0; Almodôvar-Panoias, 1-1;

O líder empatou em Beja e manteve-se no comando mas apenas com um ponto de vantagem sobre a equipa de São Teotónio que subiu ao segundo posto.

Texto Firmino Paixão

Empate a uma bola no jogo em que es-tava em causa a liderança. O Ferrobico não perdeu e isso era suficiente para

se manter no topo. O Bairro da Conceição

Campeonato Distrital da 2.ª Divisão

Renascente subiu um degraufoi ultrapassado pelo Renascente. Triunfo do Saboia em Ourique e goleada do Amarelejense ao Barrancos. O Piense descansou e prepara --se para receber o Renascente, num dos jogos que, a par da visita do Bairro da Conceição a Saboia, serão os grandes da ronda de ama-nhã, sábado.

Resultados da 6.ª jornada; Messe janense --Vale de Vargo,3-0; Alvorada-San luizense,2-1; Amarelejense-Barrancos, 5-0; Bº Conceição - -Cabeça Gorda, 1-1; Ourique-Saboia, 1-2;

Renascente-Negrilhos. 2-1. Classificação: 1.º Cabeça Gorda, 13 pontos. 2.º Renascente, 12. 3.º Bairro da Conceição, 11. 4.º Amarelejense e Piense, 9. 6.º Messejanense, Alvorada e Ourique, 7. 9.º Saboia, 6. 10.º Sanluizense, 4. 11.º Vale de Vargo, 1. 12.º Negrilhos e Barrancos, 0. Próxima jornada (5/11): Sanluizense-Messejanense; Barrancos-Al-vorada; Cabeça Gorda-Amarelejense; Saboia - -Bairro da Conceição; Negrilhos-Ourique; Piense-Renascente.

Campeonato Distrital da 1.ª Divisão

Lá vai Serpa e o Milfontes ali tão perto

Serpa-Castrense, 0-0; São Marcos-Rosai ren se, 1-2; Aldenovense-Odemirense, 0-1; Des-portivo de Beja-Ferreirense, 1-2. Classificação: 1.º Castrense, 16 pontos. 2.º Milfontes, 13. 3.º Odemirense e Aldenovense, 12. 5.º Rosairense, 11. 6.º Ferreirense, 10. 7.º Serpa, 9. 8.º Desportivo de Beja e Panoias, 8. 10.º

Vasco da Gama, 6. 11.º Sporting de Cuba e São Marcos, 4. 13.º Guadiana, 3. 14.º Almodôvar, 0. Próxima jornada (6/11): Vasco da Gama --Mil fontes; Guadiana-Almodôvar; Panoias --Serpa; Castrense-São Marcos; Rosairense - -Aldenovense; Odemirense-Desportivo de Beja; Sporting de Cuba-Ferreirense.

Serpa-Castrense Carrega (Castrense) saiu do banco de Francisco Fernandes mas não foi solução

3.ª Divisão de Futsal A equipa de futsal do Grupo de Desportivo e Cultural da Baronia recebe amanhã, sábado, pe-las 17 horas, no Pavilhão Desportivo de Alvito, a formação da Associação Desportiva de Quinta do Conde, em jogo a contar para a quarta jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão de Futsal.

Pedro Caixinha na Madeira Menos de dois meses depois de ter deixado o comando técnico da formação do União de Leiria, e após a conclusão do curso UEFA Pro, na Escócia, o treinador be-jense Pedro Caixinha assumiu a liderança do Nacional da Madeira, onde encontrará o jogador bejense João Aurélio, atleta que há vá-rias épocas representa o clube da Choupana.

Na sequência da pesada derrota sofrida em casa diante do Torreense,

a direção do Moura Atlético Clube prescindiu dos serviços do

treinador Fernando Piçarra. Enquanto não é encontrado o sucessor

de Piçarra, a equipa, que no domingo se desloca ao recinto do

Pinhalnovense, será orientada pelo adjunto António Combadão.

Moura despediu Fernando

Piçarra

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Foi um sonho! A sua inauguração mereceu honras de pompa e circunstância. Testemunhei o ato e, tal como todos os amantes da modalidade, perspetivei de imediato que Beja acabava por ser prendada com uma infraestrutura desportiva que colocava o atletismo alentejano na alta roda nacional. Uma pista de tartan e as suas atraentes conjeturas adjacentes no então único campo relvado na cidade brindavam a velha Pax Julia com um espaço que nos levava a um mundo de suposições. O complexo foi contemplado com o nome de Fernando Mamede, um atleta bejense que ao serviço do Sporting se sagrou recordista mundial dos 10 000 metros, em Helsínquia (1984), perspetivando-se que as magnificas instalações inauguradas se afirmariam no tempo como uma modalidade que evoluiria quer no campo quantitativo quer no qualitativo. Aliás, o futebol e o atletismo, na minha opinião, formavam uma simbiose perfeita no aproveitamento de um espaço que conhecia, logicamente, jornadas alternadas.Agora, num reparo ao estado lastimoso a que chegou a pista de atletismo do complexo desportivo Fernando Mamede, solto um grito de alerta a quem de direito para uma averiguação real ao piso, reconhecendo, contudo, que o seu reparo não se apresenta facilitado para a degradada condição a que a pista chegou. Segundo informações recolhidas junto de gentes que conhecem a realidade, o sintético é uma fibra que carece manutenção. Merece, pois, de cuidados atempados, principalmente em determinadas fases do ano. Porém, a veracidade atual da pista de atletismo de Beja deixa-nos desolados. Uma desolação que ultrapassa os almejados objetivos pelos quais foi projetada. Recordo as muitas esperanças depositadas na novel pista. Falava-se de provas nacionais que Beja poderia albergar e do público forasteiro que demandava à cidade. Hoje, considero que tudo se esfumou. Ficou o mundo de ilusões, de banalidades. Resolvam!

AtletismoJosé Saúde

Rogério Gregório foi um en-tre as muitas centenas de jo-vens que nos 70 e 80 procu-raram uma oportunidade de emprego no perímetro indus-trial do complexo portuário de Sines.

Texto e foto Firmino Paixão

Uma obra que, ao mesmo tempo que escurecia o areal da praia Vasco da Gama e

transfigurava o recorte paisagístico daquela costa, se constituía numa âncora profissional para os jovens do universo populacional da região.

Rogério procurou uma vida me-lhor, uma oportunidade que lhe per-mitisse dar sustentabilidade aos sonhos que a sua juventude arqui-tetava. E foi nesse percurso por que sempre lutou, e que julgou ter encon-trado, que a sorte lhe foi madrasta. O protagonista desta história de vida, na época, com o fulgor dos 23 anos, andava na labuta diária de soldador na Central Termoelétrica de Sines quando o rebentamento de uma cal-deira o atingiu com gravidade, rou-bando-lhe um dos bens mais precio-sos que a vida humana pode possuir, a visão.

Rogério Gregório, hoje com 51 anos, não mais esqueceu esse mo-mento: “A minha vida alterou-se numa fração de segundo, perder a visão fez desmoronar todos os meus sonhos de então”, diz.

Traído pelo próprio destino, Rogério viu no desporto um palia-tivo para amenizar as consequên-cias daquela fatalidade. Essa vertente de bondade que faz do desporto uma atividade solidária foi sempre levada a sério naquele clube do concelho de Odemira, por isso, o Sanluizense, clube de peito do malogrado Rogério, onde foi atleta e dirigente, franqueou - -lhe as portas para ali encetar uma nova etapa de vida. Aprendeu braille e tornou-se massagista da equipa principal: “O Sanluizense é a minha segunda casa, esta gente é como se fosse da minha família, acompanho os treinos da equipa e estou presente nos jogos”, diz Rogério Gregório, adiantando que “massagista e

Sanluizense tem massagista invisual

Cegos são os que não querem ver

Andebol Zona Azul recebe o LouresA Zona Azul continua a liderar a

zona sul do Nacional da 3.ª Divisão

de seniores masculinos, após

uma excelente vitória no Pavilhão

de Redondo, por dois pontos de

vantagem. Amanhã, sábado, pelas

17 horas, em Beja, a Zona Azul tem

jogo de prognóstico favorável frente

à equipa do Loures. Resultados da

6.ª jornada; Loures-N.Guadiana,

20-24; Redondo-Zona Azul, 23-25;

Lagoa-Torrense, 22-26; Almada -

-Boa Hora, 21-26; A.C.Sines-Costa

D’Oiro, 29-27. Líder: Zona Azul,

16 pontos. 6.º N.A.Redondo, 12.

10.º Andebol Clube de Sines, 7.

Próxima jornada (5/11): Costa

D’Oiro-Redondo; Zona Azul -

-Loures; Torrense-AC Sines.

Serpa em dificuldadesO CCP de Serpa está

irremediavelmente no último

lugar do Nacional da 2.ª Divisão

em iniciados masculinos e a

experimentar grandes dificuldades

para conseguir um triunfo, pelo

menos no seu pavilhão. Na última

jornada sofreu derrota pesada

no pavilhão do líder e dia 12, em

Serpa, pelas 16 horas, receberá o

Vela de Tavira. Resultados da 7.ª

jornada: Torrense-CCP Serpa,

30-14; Alto Moinho-Vela Tavira,

31-28; Lagoa-V.Setúbal, 38-36;

Almada-Quinta Nova, 20-36.

Líder: Torrense, 18 pontos. 8.º

CCP Serpa, 7. Próxima jornada

(12/11); CCP Serpa-Vela Tavira.

Hóquei em patins Grândola na frenteJogou-se a 2.ª jornada do Nacional

da 3.ª Divisão de Hóquei, ronda em

que o Aljustrelense e o Castrense não

foram bem sucedidos, perdendo em

casa dos seus opositores. O Estremoz

perdeu em casa com a Juventude

Salesiana e o destaque da ronda vai

para a turma do Hóquei de Grândola,

que superou a difícil formação de Os

Lobinhos, isolando-se no comando

da prova. Resultados da 2.ª Jornada;

Seixal-Aljustrelense, 8-4; Lisbonense-

Boliqueime, 5-4; H.Santiago-

Castrense, 7-6; H.Grândola-

Lobinhos, 9-4; Estremoz-Salesiana,

2-3; Folgou o Azeitonense. Líder:

Hóquei de Grândola. Próxima

jornada (5/11): Azeitonense-

Seixal; Aljustrelense -Lisbonense;

Boliqueime-H.Santiago;

Castrense-H.Grândola; Os Lobinhos

Estremoz. Folga a Salesiana.

telefonista são as profissões mais pra-ticadas pelos invisuais”.

“Mas esta dedicação ao clube da minha terra natal é um bichinho que vive dentro de mim, tem que ser ali-mentado porque ele não morre nem eu sou capaz de o matar”, explica ainda. E acrescenta: “O clube con-tará sempre com o meu apoio in-condicional, pelo menos enquanto a saúde me permitir”. Nas suas incur-sões pelo campo, devidamente auto-rizadas pela arbitragem já familiari-zada com este caso impar no futebol distrital, Rogério conta com a função de guia do delegado da equipa.

Rogério já procurou, vezes se conta, arranjar uma ocupação com-patível com as suas limitações mas cada vez que o tenta só reacende a chama do sentimento de revolta que vive dentro de si: “Uma vez um em-presário perguntou-me o que que-ria eu ir fazer para a empresa dele, no entanto tinha lá uma cabine tele-fónica onde eu podia trabalhar”, de-sabafa. Sem calar a sua insatisfação Rogério Gregório diz: “Portugal é um país de capelinhas, os organismos vi-vem em círculos muito fechados e não lhes convém que apareça gente

nova que perturbe e faça ondas. Isto está feito para três ou quatro come-rem e se entrar alguém de novo vem complicar as coisas, e depois gastam --se milhões de euros em formação”. “Para quê, se depois quando as pes-soas com diferenças vêm cá para fora a sociedade ignora-os”, pergunta. Rogério Gregório vive com uma pen-são de sobrevivência, ou melhor, “so-brevive”, como ele próprio afirma. É sócio da ACAP, a associação nacional de apoio a invisuais, mas, vivendo em São Luís, dificilmente tem acesso a qualquer tipo de apoio. O seu desejo é “conseguir um emprego” para po-der melhorar as suas “condições de vida”. Enquanto isso não acontece, o Sanluizense é o seu porto de abrigo: “É este amor pelo clube e as emoções do futebol que me ajudam a esquecer os infortúnios”, refere.

Em termos desportivos ambi-cionava ver o clube noutros patama-res, mas está consciente da realidade: “Isso é pura utopia, porque as condi-ções que nós temos nunca o permiti-rão, queremos apenas fazer um cam-peonato razoável, os recursos são escassos, não podemos ter objetivos muito elevados”, conclui.

Rogério Gregório O massagista do Sanluizense

Beja Basket Clube em ação O Campeonato Nacional de Basquetebol da 2.ª Divisão inicia-se no próximo domingo e a equipa bejense que participa na prova, o Beja Basket Clube, jogará no Pavilhão Municipal de Beja, pelas 17 horas, frente aos Salesianos de Évora.

Integrada no Campeonato Distrital de Montanha realiza-se

amanhã, sábado, na cidade de Serpa, pelas 15 horas, a III

Escalada de São Gens, prova organizada pela Câmara Municipal

de Serpa e pela Associação de Atletismo de Beja, com o apoio

das juntas de freguesia de São Salvador e Santa Maria.

III Escalada

de São Gens em Serpa

Page 21: Edição n.º 1541

21Sexta-feira,

4 NOVEMBRO 2011Nº 1541 (II Série) classifi cados diversos

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

PEDRO BRANDÃO

Agente de Execução

C.P. 3877

ANÚNCIOTribunal Judicial de Cuba

Secção Única

Acção Executiva

Processo n.° 18/06.0TBCUB

Exequente: Banco Comercial Português, S.A.

Executados: Hermínio José Pereira Dionísio e outros.

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identifi cados

se encontra designado o dia 14 de Novembro de 2011, pelas

14:00 horas, no Tribunal acima identifi cado, para abertura

de propostas que sejam entregues até esse momento na

Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do

seguinte bem:

Prédio Urbano, propriedade total, sito na Rua dos Pa-

lheiros, n.° 7, em Faro do Alentejo, em cuja matriz se acha

inscrito sob o artigo 445, descrito na Conservatória do

Registo Predial de Cuba sob a fi cha 188/19920521, Faro do

Alentejo – Cuba.

O bem pertence aos Executados:

HERMÍNIO JOSÉ PEREIRA DIONÍSIO, NIF: 214885178

e MARIA DE FÁTIMA DE SOUSA BERNARDO DIONÍSIO,

NIF: 210179937.

VALOR BASE: 125.000,00 €

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de

87.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base.

Nos termos do artigo 897.° n.° 1 do CPC, os proponentes

devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à

ordem do agente de execução, no montante correspondente

a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mes-

mo valor.

É Fiel Depositário que o mostrará a pedido a executada

Maria de Fátima de Sousa Bernardo Dionísio, Residente

Fábrica Mariano Lopes & Filhos, Lda, em Alvito.

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877

Pedro Brandão

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDirecção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE MOURA-0299

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0299.2011.36 - Prédio rústico denominado Bispo, com a área de 0,277500 ha, composto de cultura arvense, sito na Freguesia de Santo Amador deste Concelho, a confrontar do Norte com José Filipe Vasques e outros, do Sul com Estêvão Seita, do Nascente com Francisco Nunes da Conceição Domingos Batarda, Miguel Mestre Filipe e Poente com Abílio Figueira Valente e Francisco Figueira Valente, inscrito sob o artigo 224 da secção B, descrito na Conservatória do registo Predial deste concelho sob o nº 177/19890421. Avaliação com o parecer técnico no valor de 6.938,00€.

Fernando Manuel Fernandes Durão, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças MOURA-0299, sito em RUA DA CARNEIRA, 20, MOURA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) HUMBERTO MENDONÇA GAIDÃO, residente em MOURA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 11:00 horas do dia 2011-10-14 e as 23:59 horas do dia 2011-12-27

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 4.856,60.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao “Portal

das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nan-cas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 23:59 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 23:59. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requeri-mento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0299201101001485NIF/NIPC: 121965724Nome: HUMBERTO MENDONÇA GAIDÃOMorada: R DA PARREIRA 41 1º ESQº - MOURA - MOURA2011-10-14

O Chefe de FinançasFernando Manuel Fernandes Durão

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.111 - Predio urbano destinado a escritorio norte sul 1, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, conce-lho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAP”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 12:00 horas do dia 2011-12-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.112 - Predio urbano destinado a escritório norte 3, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAQ”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 12,4000 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 14:00 horas do dia 2011-12-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 47.096,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 14:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 14:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.113 - Predio urbano destinado a escritório norte 2, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AM”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2 e área bruta dependente de 11,6600 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 15:00 horas do dia 2011-12-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 46.907,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções

“Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 15:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 15:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE FERREIRA DO ALENTEJO-0272

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0272.2011.31 - Serv. Finanças FERREIRA DO ALENTEJO - [0272] Freguesia de Ferreira Do Alentejo. Prédio Urbano sito em R. Principal, lugar de Olhas, nesta freguesia e concelho. Inscrito na matriz predial urbana daquela freguesia sob o artigo 3188 e descrito na CRP deste concelho como fi cha 189 da mesma freguesia.

Fernando Manuel Ferreira Lopes, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças FERREIRA DO ALENTEJO-0272, sito em PRAÇA COMENDADOR INFANTE PASSANHA 16, FERREIRA DO ALENTEJO, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) MARIA DE FATIMA DE JESUS PIROCAS DOS SANTOS, residente em FERREIRA DO ALENTEJO, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-10-31 e as 16:00 horas do dia 2012-01-23.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 6.895,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2012-01-08, pelas 16:00 horas, e termina no dia 2012-01-23 às 16:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0272200801008277 (e apensos)NIF/NIPC: 177113464Nome: MARIA DE FATIMA DE JESUS PIROCAS DOS SANTOSMorada: R MIGUEL BOMBARDA N 8 - FERREIRA DO ALENTEJO - FER-

REIRA DO ALENTEJO2011-10-24

O Chefe de FinançasFernando Manuel Ferreira Lopes

Page 22: Edição n.º 1541

22Diário do Alentejo4 novembro 2011

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Carvalho, Lda.

Praça António Raposo

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Tel. 284313270

Clínica Dentária ▼

Nutricionismo ▼

DR. J. S. GALHOZOuvidos,Nariz,

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Exames da audição

Consultas a partir das 14 horas

Praça Diogo Fernandes,

23 - 1º F (Jardim

do Bacalhau)

Telef. 284322527 BEJA

Otorrinolaringologia ▼

AURÉLIO SILVAUROLOGISTA

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e das 14 às 18 horas

pelo tel. 218481447

(Lisboa) ou

Em Beja no dia

das consultas

às quartas-feiras

Pelo tel. 284329134,

depois das 14.30 horas na

Rua Manuel António de

Brito, nº 4 – 1º frente

7800-544 Beja

(Edifício do Instituto

do Coração,

Frente ao Continente)

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Médico Especialista

pela Ordem dos Médicos

e Ministério de Saúde

GeneralistaCONSULTAS DE OBESIDADE

Rua Capitão João Francisco

de Sousa, 56-A – Sala 8

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Sidónio de Souza

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tel. 284 32 25 03CLINIPAX

Rua Zeca Afonso, nº 6 1º B - BEJA

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Neurologista do Hospital

dos Capuchos, Lisboa

ConsultórioCentro Médico de BejaLargo D. Nuno Álvares

Pereira, 13 – BEJATel. 284312230

Pneomologia ▼

Psiquiatria ▼

FERNANDO AREAL

MÉDICO Consultor

de PsiquiatriaConsultório

Rua Capitão João

Francisco Sousa 56-A

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Tel. 284320749

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e Terapeuta Familiar

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Portuguesa de Terapia Familiar e da Associação Portuguesa de Terapias

Comportamental e Cognitiva – Lisboa

Beja: CLINIPAX, Rua Zeca Afonso, nº 6 - 1º-B,

7800-522 Beja Tel./Fax 284322503

TM. 917716528Albufeira: OFICINA

DOS MIMOS – CENTRO DE DESENVOLVIMENTO

DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA DO SUL,

Quinta da Correeira, Lote 49,8200-112 Albufeira

Tel. 289541802Tm. 969420725

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Fisiatria – Dr. Carlos

Machado

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– Elsa Silvestre

Psicologia Clínica

– M. Carmo Gonçalves

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de Fisioterapia

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Incontinência Urinária

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do Pavimento Pélvico

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Pós Mastectomia

Acordos com A.D.S.E.,

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Page 23: Edição n.º 1541

PSICOLOGIAANA CARACÓIS SANTOS

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– Dificuldades de integração escolar; – Orientação vocacional;

– Métodos e hábitos de estudo

GIP – Gabinete de Intervenção Psicológica

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Montes Palma – Maria João Hrotko

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PSP, SAMS, SAMS QUADROS, ADMS, MULTICARE,

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Av. Fialho de Almeida, nº 2 7800 BEJA Telef. 284318490

Tms. 924378886 ou 915529387

ECOGRAFIA – Geral, Endocavitária, Osteoarticular, Ecodoppler

TAC – Corpo, Neuroradiologia, Osteoarticular, Dentalscan

Mamografi a e Ecografi a Mamária

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Electrocardiograma com relatório

Clínica Médico-Dentáriade S. FRANCISCO, LDA.

Gerência de Fernanda Faustino

Acordos: SAMS, ADMG, PSP, A.D.M.E.,

Portugal Telecom e Advancecare

Rua General Morais Sarmento, nº 18, r/chão; TEL. 284327260 7800-064 BEJA

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Marcações de 2.ª a 6.ª feira a partir das 14 horas

Rua Capitão João Francisco de Sousa, n.º 20

7800-451 BEJA Tel. 284324690

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Manuel Matias – Isabel Lima – Ana Frederico

Hugo Pisco Pacheco – Miguel Oliveira e Castro

Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan

Densitometria Óssea

Acordos: ADSE; PT-ACS; CGD; Medis, Multicare; SAMS; SAMS-quadros; Allianz; WDA; Humana; Mondial Assistance.

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Marcações: Telefone: 284 313 330; Fax: 284 313 339; Web: www.crb.pt

Rua Afonso de Albuquerque, 7 r/c – 7800-442 Beja

E-Mail: [email protected]

Urologia ▼

saúde 23Diário do Alentejo4 novembro 2011

Dr. Sidónio de Souza – Pneumologia/Alergologia/

Desabituação tabágica – H. Pulido Valente

Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina

Desportiva – Instituto Português de Reumatologia de

Lisboa

Dr.ª Verónica Túbal – Nutricionismo – H. de Beja

Dr.ª Sandra Martins – Terapia da Fala – H. de Beja

Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia

Familiar – Membro Efectivo da Soc. Port. Terapia Familiar

e da Assoc. Port. Terapias Comportamental e Cognitiva

(Lisboa) – Assistente Principal – Centro Hospitalar do Baixo

Alentejo.

Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia

Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar

Dr.ª Nídia Amorim – Psicomotricidade/Educação Especial

e Reabilitação (difi culdades específi cas de aprendizagem/

dislexias)

Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja

Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/

Obesidade – Instituto Português de Oncologia de Lisboa

Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e Vias

Urinárias – H. Beja

Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria –

Hospital de Santa Maria

Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de Medicina

Interna, doenças de estômago, fígado, rins, endoscopia

digestiva.

Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/Alergologia

Respiratória/Apneia do Sono – Assistente Hospitalar

Graduada – Consultora de Pneumologia no Hospital de

Beja

Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria

de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar – Centro

Hospitalar do Baixo Alentejo

Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital de

Beja

Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia

Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /Doenças do

Sangue – Assistente Hospitalar – Hospital de Beja

Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica – Hospital

de Beja

Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno do

Hospital Garcia da Orta.

Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar – Atestados:

Carta de condução; uso e porte de arma e caçador.

Dr.ª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não

invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata, redução

do tecido adiposo e redução da celulite

Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala - Habilitação/

Reabilitação da linguagem e fala. Perturbação da leitura e

escrita específi ca e não específi ca. Voz/Fluência.

Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de Educação

Especial e Reabilitação/Psicomotricidade. Perturbações

do Desenvolvimento; Educação Especial; Reabilitação;

Gerontomotricidade.

Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira

especialista em saúde materna/Cuidados de enfermagem

na clínica e ao domicílio/Preparação pré e pós parto/

amamentação e cuidados ao recém-nascido/Imagem

corporal da mãe – H. de Beja

Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528

Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja

[email protected]

HEMATOLOGIA CLÍNICA

Doenças do Sangue

ANA MONTALVÃO

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Marcações de 2ª a 6ª feira, das 15 às 19 horas

Terreiro dos Valentes, 4-1ºA

7800-523 BEJA

Tel. 284325861 Tm. 964522313

Hematologia ▼

Page 24: Edição n.º 1541

24Diário do Alentejo4 novembro 2011

institucionalDiário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.105 - Predio urbano destinadoa escritorio, sito em Areias de S. João, lote 6 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº14411, fracção “AAS”, composto por quatro compartimentos, duas casas de banho e varanda coberta, com a área bruta privativa de 84,3500 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 10:00 horas do dia 2011-12-27.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 71.834,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.106 - Predio urbano destinado a comércio, sito Areias de S. João, lote 6, cave - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº14411, fracção “B”, composto por um compartimento, com a área bruta privativa de 93,8500 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 12:00 horas do dia 2011-12-27.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 86.926,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 12:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 12:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.107 - 14/34 do prédio urbano destinado a garagem, sito Areias de S. João, lote 6 - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 14411, fracção “D”, composto por um compartimento, com a área bruta privativa de 686,0000 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 11:00 horas do dia 2011-12-27.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 88.977,59.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.108 - Predio urbano destinado a estabelecimento comercial, sito em Areias de S. João, lote 6 r/c - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 14411, fracção “O”, composto por dois compartimentos e duas casas de banho, com a área bruta privativa de 25,0000 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio e Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Claudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 14:00 horas do dia 2011-12-27.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 23.373,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 14:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 14:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.109 - Predio urbano destinado a escritório nascente 1, sito em Areias de S. João, lote 4 1º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 16578, fracção “AAB”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 55,06 m2 e área bruta dependente de 13,44 m2.

Este imóvel encontra-se registado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Cláudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 10:00 horas do dia 2011-12-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 50.484,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 10:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0248.2011.110 - Predio urbano destinado a escritório norte 2, sito em Areias de S. João, lote 4 2º andar - Albufeira, freguesia de Albufeira, concelho de Albufeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº16578, fracção “AAM”, composto por três compartimentos, casa de banho, arrumos e varanda, com a área bruta privativa de 51,3600 m2.

Este imóvel encontra-se resgistado em nome da Sociedade Cláudio & Irmão Lda, responsável originária da dívida exequenda e acrescido, tendo como terceiro responsável Joaquim Vaz Claudio.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra in-dicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOAQUIM VAZ CLAUDIO, residente em AL-BERNOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 11:00 horas do dia 2011-12-28.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 43.953,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresentadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-13, pelas 11:00 horas, e termina no dia 2011-12-28 às 11:00. As propostas, uma vez submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finan-ças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante reque-rimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200501028081NIF/NIPC: 112689922Nome: JOAQUIM VAZ CLAUDIOMorada: R DE ALJUSTREL N 16 - ALBERNOA - ALBERNOA2011-10-20

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Page 25: Edição n.º 1541

institucional 25Diário do Alentejo4 novembro 2011

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE VIDIGUEIRA-0337

ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES

N.º da Venda: 0337.2011.29 - Prédio urbano, sito na Rua da Malheira, n.º 22 em Vidigueira, inscrito na matriz predial da freguesia e concelho de Vidigueira, distrito de Beja, com 3 divisões, destinado a Habitação, com a área total de 149,00 m2, área bruta de construção de 99,00 m2, inscrito na respectiva matriz predial urbana no ano de 1937, sob o art.º 815.

José Maria Pereira Aniceto, Chefe de Finanças do Serviço de Finan-ças VIDIGUEIRA-0337, sito em LG. JOSE AFONSO, VIDIGUEIRA, faz saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) ANTONIO ARSENIO MONTEIRO CAMPANIÇO, residente em VIDIGUEIRA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 10:00 horas do dia 2011-10-25 e as 16:00 horas do dia 2011-12-26.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 13.272,00.As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante

acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”, “Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”. A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente apresen-tadas para essa venda.

O prazo para licitação tem início no dia 2011-12-12, pelas 10:00 horas, e termina no dia 2011-12-27 às 10:00. As propostas, uma vez sub-metidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em contrário.

No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º da portaria n.º 219/2011).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de en-trega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).

No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0337200901003771 (e

apensos)NIF/NIPC: 145552152Nome: ANTONIO ARSENIO MONTEIRO CAMPANIÇOMorada: LG 5 DE OUTUBRO 15 - VIDIGUEIRA - VIDIGUEIRA2011-10-24

O Chefe de FinançasJosé Maria Pereira Aniceto

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 1.ª Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248

ANÚNCION.º da Venda: 0248.2011.114 - O direito que Armando José Braz da Silva

Pacheco e José Manuel Braz da Silva Pacheco, têm na herança de sua mãe Maria da Silva Braz Pacheco que representa uma quota ideal de 2/3 do prédio urbano sito na Rua Dr. Brito Camacho nº 23 em Beja, freguesia de S. João Baptista, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 751.

Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de Fi-nanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao exe-cutado infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.

É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) ARMANDO JOSE BRAZ DA SILVA PACHECO, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00 horas do dia 2011-10-28 e as 16:00 horas do dia 2011-12-07.

O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 27.476,66.As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso ao

“Portal das Finanças”, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, mencionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta, indicando nesta ultima, nome, morada e número de identifi cação fi scal do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00 horas do dia 2011-12-07 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00 horas do dia 2011-12-09, na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base da venda (250.º/c CPPT).

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns) em compropriedade (253.º/b CPPT).

Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio (253.º/c CPPT).

A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).

No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8 meses (256.º/f CPPT).

A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto Sobre o Valor Acrescentado ou outros.

Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indicado (240.º/CPPT).

Teor do Edital:Identifi cação do Executado:N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200001009362NIF/NIPC: 705479714Nome: MARIA DA SILVA BRAZ PACHECO - CABEÇA DE CASAL DA

HERANÇA DEMorada: R LUIS DE CAMÕES 8 2 - BEJA – BEJA2011-10-21

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Direcção-Geral dos Impostos

SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA

EDITAL – ANÚNCIO VENDA EXTRA JUDICIAL POR NEGOCIAÇÃO PARTICULAR

MANUEL JOSÉ BORRACHA PÓLVORA, chefe do Serviço de Finanças de Beja, faz saber que por despacho de 24-10-2011 foi ordenada a venda por negociação particular, nos termos do disposto no artº 252º do Código de Procedimento e do Processo Tributário e da alínea d) do nº 1 do artº 886º do Código do Processo Civil, do bem abaixo mencionado, penhorado no processo executivo nº 0248200901002015 e ap., instaurado contra Micosil Sociedade Construções Imobiliária Unipessoal, Lda, NPC 506486680, com sede na Rua do Pé da Cruz nº15 em Beja, para pagamento da quantia de € 34.949,86 (trinta e quatro mil novecentos quarenta e nove euros e oitenta e seis cêntimos) e acréscimos legais, por dívida de IVA, IRC, IRS, IMI e Coimas Fiscais.

IDENTIFICAÇÃO DOS BENSEspaço amplo destinado a garagem/arrecadação, sito em Vale Man-

gude, lote 87, Areias de São João – Albufeira, com a área bruta privativa de 442,0000m2, inscrito da respectiva matriz predial urbana sob o artº 20436, fracção “I”, da freguesia e concelho de Albufeira, distrito de Faro. Foi fi xado o valor mínimo de venda em € 48.357,00 (quarenta e oito mil trezentos e cinquenta e sete euros).

É fi el depositário do bem penhorado o Sr Fernando Henriques da Silva, residente em Edifício Infante r/c C – Lagoas – 8200-568 Ferreiras.

É mediadora para a venda a fi rma:” IMPACTO MR – Sociedade de Mediação Imobiliária, Ldª. com sede na Rua Infante D. Henrique, Edifício das Laranjeiras, Loja W nº 333 – 3700-120 São João da Madeira, telefone: 256200360, Fax 256200361, E-mail: [email protected]

As propostas de compra devem ser apresentadas por escrito, pelos proponentes, à sociedade encarregada da venda, até às 16:00 horas do dia 26/12/2011.

O (a) adquirente fi cará sujeito (a) ao pagamento do Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, às taxas previstas nas alíneas d) do º 1 do artº 17º do CIMT, caso não benefi cie de isenção do mesmo.

E para constar se lavrou o presente EDITAL e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares determinados por Lei.

Serviço de Finanças de Beja, 27 de Outubro de 2011.

O Chefe de FinançasManuel José Borracha Pólvora

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

MUNICÍPIO DE CUBA

Câmara Municipal

EDITALDr. Carlos José Maltez Almeida, Vice-Presidente da Câ-

mara Municipal de Cuba, em substituição do seu Presidente, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 91º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Setembro, torna público que, se encontra aberto Concurso Público para Arrendamento Comercial do Estabelecimento de Bebidas sito no Centro Cultural de Cuba.

1. OBJECTO DO CONCURSO PÚBLICO:O concurso tem por objecto o arrendamento comercial

do estabelecimento de bebidas do Centro Cultural de Cuba sito no Largo Fialho de Almeida, em Cuba, cujas obrigações especifi cas constam do caderno de encargos.

2. VALOR BASE:O valor base de licitação deste arrendamento comercial

é de € 400,00/mês.Ao valor referido acresce o IVA à taxa legal em vigor.3. TIPO DE ACTIVIDADE A EXERCER:O estabelecimento objecto do presente concurso destina-

se a cafetaria.4. PRAZO DO ARRENDAMENTO:O arrendamento comercial objecto do presente concurso

é feito pelo prazo de 3 anos, sendo automaticamente reno-vado no seu termo por períodos sucessivos de 1 ano até ao máximo de 10 anos, salvo oposição à renovação por qualquer das partes.

5. ADMISSÃO DE CONCORRENTES:Podem ser concorrentes pessoas singulares ou colectivas

de reconhecida competência, solvibilidade e idoneidade, que cumpram as seguintes condições, sob pena de exclusão:

a) Não serem devedores de impostos ao Estado portu-guês;

b) Não serem devedores de contribuições para a Segu-rança Social, devidamente comprovada por certidão emitida pelo Instituto da Segurança Social, I.P.;

c) Não serem devedores ao Município de Cuba.6. PRAZO DE APRESENTAÇÃO DAS PROPOSTAS:O prazo para apresentação das propostas é até às 17 ho-

ras do 10º dia (dias contínuos) contado da data de publicação deste Edital, sob pena de exclusão.

7. ACTO PÚBLICO:O acto público de abertura de propostas tem lugar no dia

útil imediatamente subsequente ao termo do prazo fi xado para a sua apresentação, perante o Júri designado para o efeito, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho, sito na Rua Serpa Pinto, 84, em Cuba, pelas 10h30.

Ao acto público pode assistir qualquer interessado, mas nele apenas podem intervir os concorrentes e os seus representantes, estes últimos desde que devidamente cre-denciados.

8. CRITÉRIO DE ADJUDICAÇÃOO critério de adjudicação é o da proposta economicamente

mais vantajosa, atendendo aos seguintes factores, por ordem decrescente de importância:

a) Valor mensal proposto (60%);b) Mérito da proposta (40%).A forma de ponderação destes factores encontra-se fi xada

no programa de concurso.9. CONSULTA E FORNECIMENTO DO PROCESSO DE

CONCURSO:As peças que integram o procedimento - o programa

do procedimento e caderno de encargos - encontram-se disponíveis para consulta na Divisão de Administração Geral da Câmara Municipal de Cuba, sita na Rua Serpa Pinto, 84, 7940-172, em Cuba, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, desde o dia da publicação do presente Edital até ao termo do prazo fi xado para a apresentação das propostas.

O programa do procedimento e o caderno de encargos encontram-se ainda patentes na página de Internet da Câ-mara Municipal de Cuba – www.cmcuba.pt, onde podem ser consultados e copiados gratuitamente.

Em alternativa, os interessados podem adquirir no serviço indicado no 1º parágrafo deste número, cópia das peças do procedimento, mediante o pagamento do respectivo custo, que é de € 1,80 + IVA.

10. PRAZO DE MANUTENÇÃO DAS PROPOSTAS:Os concorrentes obrigam-se a manter as suas propostas

pelo prazo de 66 dias. Em caso de desistência antes do de-curso deste prazo, fi ca o concorrente obrigado a pagar 50% do valor da sua proposta e fi ca impedido de poder concorrer a outros procedimentos abertos pelo Município durante o período de 2 anos.

Paços do Município, aos 31 de Outubro de 2011.

O Vice-Presidente da Câmara, Dr. Carlos José Maltez Almeida

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 1.ª Publicação

EDITALA Autoridade Florestal Nacional faz público que, nos

termos do art.° 6.° do Regulamento da Lei n.º 2097, de 6 de Junho de 1959, aprovado pelo Decreto n.° 44623, de 10 de Outubro de 1962, a Associação de Caça e Pesca de Os Castelos de Mértota requereu, pelo prazo de 10 anos, reno-vação de duas concessões de pesca, uma na albufeira de Vale de Açor ou Lagos e outra na albufeira da Atafona, ambas localizadas na Herdade de Lagos, freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola.

Todas as pessoas singulares ou colectivas que se julguem prejudicadas nos seus direitos devem apresentar a sua re-clamação, por escrito e devidamente justifi cada na Direcção Regional das Florestas do Alentejo – Unidade de Gestão Florestal do Baixo Alentejo – Rua de S. Sebastião apartado 121 – 7800-298 Beja no prazo de 30 dias a contar da data de divulgação deste Edital.

Para consulta dos interessados encontra-se nos referidos serviços o projecto de Regulamento de Pesca, proposto pela entidade requerente para vigorar nas áreas a concessionar.

Lisboa, 29 de Setembro de 2011.O Presidente

Amândio Torres

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Page 26: Edição n.º 1541

26Diário do Alentejo4 novembro 2011

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Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

CENTRO DE APOIO A IDOSOS DE MOREANES

CONVOCATÓRIA1. Nos termos do artº 29.º n.º 2 alínea c) dos Estatutos:CONVOCOOs Associados do Centro de Apoio a Idosos de Moreanes

para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 12 de Novembro de 2011, pelas 20:30 horas, na Sede Social, em Moreanes, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOSPonto 1. InformaçõesPonto 2. Apreciação e votação do orçamento e do progra-

ma de acção para 20122 . Se à hora marcada não estiver presente mais de metade

dos associados com direito a voto, a Assembleia reunirá uma hora depois, em conformidade com o disposto no art.º 31.º, n.º 1 dos Estatutos, com qualquer número de presentes.

Moreanes, 27 de Outubro de 2011.O Presidente da Assembleia Geral

Dr. Domingos Viegas

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS

VOLUNTÁRIOS DE ALMODÔVAR

EDITALASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL

JOÃO DE DEUS LOPES PEREIRA, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Almodôvar, INFORMA, nos termos do nº 1 do Art.º 63º dos Estatutos desta Associação, todos os associados no pleno gozo dos seus direitos, que se encontra aberto o pro-cesso eleitoral para os ÓRGÃOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO PARA O TRIÉNIO 2012/2014.

Deste modo, deverão os eventuais candidatos formalizar as suas candidaturas nos termos do art.º 65º dos Estatutos, cujo prazo de recepção termina no próximo dia 15 de Novem-bro de 2011.

Mais se informa que as listas candidatas terão que estar em conformidade e obedecer ao que se encontra disposto nos Estatutos, sem o que não poderão ser aceites.

Para constar se passou o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares de costume.

Almodôvar, 10 de Outubro de 2011.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

João de Deus Lopes Pereira

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA ALVA

CONVOCATÓRIAConvocam-se todos os membros da Irmandade da San-

ta Casa da Misericórdia de Vila Alva, para uma Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 25 de Novembro, pelas 20 horas, no edifício do Centro Cultural de Vila Alva, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da ordem do dia:1. Apresentação, discussão e votação do Plano de

Acção e Orçamento para o ano de 2012.2. Outros assuntos de interesse da misericórdia.Se à hora marcada não estiverem presentes mais de

metade dos irmãos, a Assembleia reunirá meia hora depois, em segunda convocatória desde que estejam presentes pelo menos um quarto dos irmãos.

Vila Alva, 24 de Outubro de 2011O Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

Izalindo João Corchado Marques

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ALJUSTREL

CONVOCATÓRIANos termos do disposto no n° 1 do artigo 30º do Com-

promisso da Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel e n° 2 do artigo 59 do Decreto Lei 119/83 de 25 de Fevereiro, convoco os Irmãos a reunirem em Assembleia Geral Ordi-nária, no dia 14 de Novembro de 2011, pelas vinte horas, no refeitório do Infantário da Instituição, na Avenida 1.º de Maio n°4 7600-010 Aljustrel, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Período de antes da ordem do dia.2 - Apreciação e votação da Conta de Exploração Pre-

visional e Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos, para o ano de 2012.

3-. Rectificação da área do Edifício do Lar da Mina - Prédio Urbano com o Artigo Matricial n° 19 descrito sob o n° 1621/19950217 da Conservatória do Registo Predial de Aljustrel.

4. Outros assuntos de interesse para a SCMA.Nos termos do n° 2 do Artigo 28° do Compromisso

da Misericórdia, se à hora marcada não estiver presente maioria legal, a sessão terá lugar meia hora depois, em segunda convocatória, com qualquer número de Irmãos.

Aljustrel, 27 de Outubro de 2011.

O Presidente da Assembleia GeralLuís Maria Bartolomeu Afonso da Palma

Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 Única Publicação

CASA DO ESTUDANTE

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIANos termos do art.º 40, nºs 1 e 2, dos Estatutos,

convocam-se todos os associados da Casa do Estudante para participarem na Assembleia Geral Ordinária a realizar em Beja, no dia 27 de novembro de 2011 pelas 8h30m, nas instalações da sede, sito na rua de Moçambique nº10 em Beja, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apreciar e votar o Orçamento e Programa de Acção, elaborados pela Direção para o ano de 2012, bem como o Parecer do Concelho Fiscal.

2 – Tratar de outros assuntos de interesse para a Associação.

Os trabalhos iniciar-se-ão uma hora mais tarde, com qualquer número de associados, se à hora marcada não estiver reunido o quorum legalmente previsto.

Beja, 1 de novembro de 2011.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Manuel Rebelo Lança Alves

Page 27: Edição n.º 1541

necrologia diversos 27Diário do Alentejo4 novembro 2011

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Diário do Alentejo nº 1541 de 04/11/2011 1.ª Publicação

PEDRO BRANDÃO

Agente de Execução

C.P. 3877

ANÚNCIOTribunal Judicial de Moura – Secção ÚnicaAcção ExecutivaProcesso n.° 1/09.3TBMRAExequente: Alfonso Gallardo, S.A.Executados: Serafi m Fernandes Martins.

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identifi cados se encontra designado o dia 30 de Novembro de 2011, pelas 09:30 horas, no Tribu-nal acima identifi cado, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na compra do seguinte bem:

VERBA 1Prédio urbano, propriedade total, descrito sob a inscrição

853/19910314, da freguesia de Amareleja, concelho de Moura, com o artigo matricial n.° 1986, sito na Rua da Igreja, Amareleja - 70% de 32.500,00€ (22.750,00€)

VERBA 2Prédio rústico, denominado MORGADO, descrito sob a inscrição

2/19841016, da freguesia de Amareleja, concelho de Moura, com o artigo matricial n° 187, secção H, sito na Amareleja - 70% de 1.500,00€ (1.050,00€)

Os bens pertencem ao Executado:SERAFIM FERNANDES MARTINS, NIF: 121965686VALOR BASE: 34.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de

23.800,00€, correspondente a 70% do Valor Base.Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem

juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor.

É Fiel Depositário que o mostrará a pedido o executado Serafi m Fernandes Martins, residente na Rua da Igreja, n.° 32, na Amareleja.

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877 Pedro Brandão

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Um grupo de empresas do sector agrícola e indus-trial do azeite com sede em Beja pretende recrutar um(a) Contabilista para a sua equipa.

COMPETÊNCIAS Reportando directamente ao Director de Adminis-tração tem como principais responsabilidades as-segurar a contabilidade geral, com o objectivo de disponibilizar informação contabilística actual e fi de-digna, garantir o cumprimento dos prazos de fechos mensais defi nidos superiormente; assegurar a con-tabilidade analítica, de modo a disponibilizar a in-formação necessária à tomada de decisão; ser res-ponsável pelo cumprimento das obrigações legais e fi scais; colaborar com a auditoria externa; seguir os princípios e critérios contabilísticos, a legislação em vigor, as normas emanadas pelas entidades de su-pervisão, bem como as normas internas em vigor na empresa e saber trabalhar em equipa.

REQUISITOSLicenciado(a) em Contabilidade ou Gestão de Em-presas; Experiência profi ssional mínima de 3 anos em contabilidade geral, analítica e cumprimentos das obrigações legais e fi scais; Inscrição na OTOC; domínio do Offi ce na óptica do utilizador (Word, Ex-cel, Outlook); conhecimentos de Espanhol; experi-ência em SAGE e PRIMAVERA; proactivo, dinâmico e capacidade de resistência ao stress.

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BALEIZÃO

†. Faleceu a Exma. Sra. D. CUSTÓDIA LANÇA, de 99 anos, natural de Baleizão - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 27 de Outubro, da Casa Mortuária de Baleizão, para o cemitério local.

SALVADA

†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ ANTÓNIO CRISPIM CONDUTO, de 75 anos, natural de Salvador - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Isália de Jesus Anastácio Palma. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 28 de Outubro, da Casa Mortuária da Salvada, para o cemitério local.

BEJA / TRINDADE

†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE ANTÓNIO AURÉLIO, de 85 anos, natural de Santiago Maior - Beja, Casado com a Exma. Sra. D. Alice Isabel Castilho. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 29 de Outubro, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério da Trindade.

MOURA

†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL ORTIZ MARCELO, de 88 anos, natural de Barrancos, viúvo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 01, da Casa Mortuária de Moura, para o cemitério local.

VILA ALVA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA EMÍLIA FERNANDES FRAGOSO LIMA GOINHAS, de 73 anos, natural de Sé - Évora, casada com o Exmo. Sr. Hermenegildo Heitor Ciríaco Mestre Goinhas. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 01, da Casa Mortuária de Vila Alva, para o cemitério dos Olivais em Lisboa, onde foi cremada.

VILA RUIVA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. PALMIRA DE JESUS PARREIRA, de 86 anos, natural de Vila Ruiva - Cuba, casada com o Exmo. Sr. Abílio António Gonçalves. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 02, da Casa Mortuária de Vila Ruiva, para o cemitério local.

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.

Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309

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Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos

CAMPAS E JAZIGOS – DECORAÇÃO

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CONSTRUÇÃO CIVIL “DESDE 1800”

Vila de Frades

PARTICIPAÇÃO

Augusto José

Carvalho Borralho Nasceu 12.01.1940 Faleceu 20.10.2011

Faleceu a Exmo. Sr. Augusto José Carvalho Borralho, na-tural de Vila De Frades ca-sado com a Exma. Sra. D. Clementina Esteves Alves Borralho.O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passa-do dia 21, da Casa Mortuária de Vila de Frades para o ce-mitério local.

(Rectifi ca-se o erro no nome na ultima publicação pelo que pedimos por isso desculpa à família.)

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ESPÍRITO SANTO, LDA.Rua Das Graciosas, 7

7960-444 Vila de frades/VidigueiraTm.963044570 – Tel. 284441108

Selmes

PARTICIPAÇÃO

Joaquim António da

Silva Oleiro Nasceu 10.05.1965 Faleceu 26.10.2011

Faleceu o Exmo. Sr. Joaquim António Da Silva Oleiro natural de Alqueva, solteiro.O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passa-do dia 28, da Casa Mortuária de Selmes para o cemitério local.

Vidigueira

PARTICIPAÇÃO

Joaquim Pedro

Tasquinha Antunes Nasceu 08.11.1925 Faleceu 30.10.2011

Faleceu a Exmo. Sr. Joaquim Pedro Tasquinha Antunes, na-tural de Vidigueira viúvo.O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passa-do dia 31, da Casa Mortuária de Vidigueira para o cemité-rio local.

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ESPÍRITO SANTO, LDA.Rua Das Graciosas, 7

7960-444 Vila de frades/VidigueiraTm.963044570 – Tel. 284441108

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ESPÍRITO SANTO, LDA.Rua Das Graciosas, 7

7960-444 Vila de frades/VidigueiraTm.963044570 – Tel. 284441108

Vales Mortos

PARTICIPAÇÃO

Rosa da Costa Domingas

Faleceu em 26.10.2011É com pesar que participa-mos o falecimento da Sra. D. Rosa da Costa Domingas, de 99 anos, viúva, natural de Loulé. O funeral a cargo des-ta Agência realizou-se no dia 27.10.2011 pelas 16.15 horas, da Casa Mortuária de Vales Mortos para o cemitério local.Apresentamos à família as cordiais condolências.

AGÊNCIA FUNERÁRIA SERPENSE, LDA

Gerência: António CoelhoTm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315

Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA

Vila Nova de S. Bento

Faleceu o Exmo. Sr. Manuel

da Silva Martins de 87 anos

viúvo, natural de Conceição,

Tavira. O funeral, a cargo

desta Agência realizou-se no

passado dia 31 de Outubro

da casa mortuária de Vila

Nova de S. Bento para o ce-

mitério local.

AGÊNCIA FUNERÁRIA BARRADAS, LDA.

Rua do Outeiro nº 21 – Vila Nova de S. Bento

Telm: 967026828 - 967026517

Dr. João Manuel Pacheco Covas Lima

MISSA

DE 1.º ANIVERSÁRIO

Sua Mulher, Filhos, Netos e demais Família participam que será celebrada Missa por sua intenção, 6.ª feira, 4 de Novembro, às 18:30, na Igreja do Carmo, em Beja.

PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO

Palmira De Jesus Parreira

Seu marido, fi lhos e netos, vêm por este meio cumprir o doloroso dever de participar o seu falecimento ocorrido no passado dia 31-10-2011 e na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer muito reconhecidamente a todos quantos a acompanharam à sua última morada, estiveram presentes neste momento tão difícil ou que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar.

Page 28: Edição n.º 1541

28

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2011

Boa vidaComer Peito de frango assado com esparguete e nozes

Ingredientes para quatro pessoas:

320 g. de esparguete,600 g. de peito de frango,sumo de um limão,4 dentes de alho,q.b. de azeite,q.b. de sal e pimenta,100 g. de cebola,100 g. de tomate,40 g. de miolo de nozes,q.b. de salsa picada.

Preparação:

Tempere o peito de frango com sal, pimenta, sumo de limão e azeite.Leve a assar no forno previa-mente aquecido a 180 graus, durante 25 minutos.Numa frigideira salteie a ce-bola e o alho picado na gor-dura, onde a carne assou, junte o tomate aos cubos e por fim o peito de frango desfiado.Rectefique os temperos a seu gosto.Coza a massa em água e sal escorra-a e envolva no pre-parado anterior.Tempere com um pouco de sal se necessário.Sirva numa travessa com as nozes e a salsa picada por cima. Bom apetite...

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

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Fanny é uma jovem e doce menina, de porte pequeno/médio, que procura uma família e um lar para que não

tenha que viver no canil. É sociável com cães, sobretudo machos, e muito meiga com as pessoas. O seu pelo é

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“Words Project III – Miniatures”

Terceiro tomo do “Words Project” (iniciado em 2007), no qual o multi-instrumentista nova-iorquino Sam Sadigursky volta a ex-plorar sinergias entre palavra (sobretudo poesia, mas também

prosa) e música, num total de 18 pequenas peças, cuja duração oscila en-tre pouco mais de um e quatro minutos. “Procuro uma certa clareza, po-emas que possam ser entendidos à primeira audição ou leitura, mas a que se possa voltar várias vezes”, assim explana o músico o seu critério de escolha dos textos. Nascido em Los Angeles, filho de músicos clás-sicos que se cruzaram num conservatório na Moldávia (então parte da União Soviética), cedo despertou para o jazz, tendo a partir daí colabo-

rado com gente como Ray Brown, Rufus Reid, Brad Mehldau, Anat Fort ou a Mingus Orchestra. Sadigursky aborda a obra de no-mes importantes das letras, entre consagrados e outros mais obscu-ros, de onde se destacam Fernando Pessoa, Máximo Gorki, os norte--americanos Emily Dickinson, William Carlos Williams, Carl Sandburg e o ícone da beat gene-ration, Kenneth Patchen. Uma peça – “Tears” – é baseada num poema escrito por uma criança prisioneira no campo de con-centração nazi de Terezín (hoje República Checa) e faz parte de uma suite que Sadigursky espera vir a gravar num futuro próximo. Assumindo-se como “braço-di-reito” está o também multi-ins-trumentista e produtor (e voca-lista) Michael Leonhart (que já trabalhou com Steely Dan, Plastic Ono Band, de Yoko Ono, e o brasi-leiro Vinicius Cantuária), a que se juntam diversos instrumentistas e vocalistas convidados. Se nos dois primeiros volumes a abordagem sonora aproximava-se mais do jazz e da música erudita contem-porânea, aqui fazem-se sentir mais influências de uma certa música de câmara, mas também da ele-trónica, da dita world music e da pop. Os resultados são variados na forma e no interesse, e vão desde a tapeçaria vocal de “Content” (com a voz de Monika Heidemann), aos ecos de Erik Satie em “Now”, pas-sando por essa espécie de fuga que é “Recall” (com poema de Pessoa, na voz de Sunny Kim), pela atmos-fera claustrofóbica de “O Muzyke Tolstykh” (sobre um texto de pro-paganda escrito por Gorki para o “Pravda”, onde arrasa a decadên-

cia ocidental, representada pelo jazz) ou pelos mais etéreos “Wistful” e “To Know Silence Perfectly” (ambas com palavras de Sandburg). Possui argumentos suficientes para justificar audição atenta.

António Branco

PetiscosUma estratégia singular

Como em todos os lugares da Terra, a biodiversidade do sul da Europa assentou na possibilidade dos predadores encontrarem disponíveis presas relativamente fáceis de capturar e em elevado

número. O melhor exemplo desta disponibilidade é o coelho europeu, oryctolagus cuniculus, que foi caçado e serviu de alimento a linces, gatos-bravos, raposas, lobos, toirões, saca-rabos, texugos, ursos, javalis, bufos, corujas, águias, açores e cobras.

O quase total desaparecimento de algumas destas espécies, que não souberam encontrar substitutos capazes à sua regular alimentação, coin-cide com o aparecimento, por mão humana, de doenças fatais às comu-nidades destes animais, com particular destaque para a mixomatose.

Mas a natureza tem destas coisas. A espécie, não o indivíduo, tinha uma estratégia muito própria. A capacidade reprodutiva destes animais é assombrosa. E assim, quanto mais morriam, por doença, caça ou des-truição do meio que lhe era próprio, mais os coelhos se reproduziam.

Para se ter uma ideia: uma coelha que está a parir no princípio de ja-neiro irá conhecer as suas bisnetas já prontas, também elas, a gerar a sua descendência, no fim do mesmo ano.

Foram caçados entre nós desde tempos imemoriais, e deram origem à criação doméstica do furão, animal dócil pelo maneio humano, bra-víssimo quando em liberdade. Era introduzido nos covais dos coelhos, fazendo-os sair para serem capturados ou atirados cá fora. Nos nossos dias, este tipo de caça é proibido e praticamente já não há quem crie es-tes lindíssimos animais.

As quantidades fabulosas de coelhos que houve outrora são hoje uma longínqua recordação mas ainda se caçam com facilidade e continuam a ser uma verdadeira delícia gastronómica. Ainda que eu deva confessar que gosto igualmente dos coelhos de cativeiro, mansos, desde que devi-damente alimentados a “verde” e não a ração.

Peguemos então num dos bravos, ou melhor, nalguns porque o co-elho bravo é parco de carnes, e façamo-lo com uma das velhas receitas alentejanas.

Deixe-os ficar, dois, já arranjados e partidos, a marinar em vinho branco durante um dia. Aloure cebola, alho, salsa picada e louro em ba-nha nova – cuidado com as banhas rançosas – e em seguida refogue--os. Tempere com sal, pimenta e colorau. Vá-lhes deitando uma pinga de água até estarem suficientemente passados e secos.

Deixe arrefecer, passe as peças por ovos batidos e depois por pão ra-lado. Frite-os em azeite bem quente. Devem escorrer bem.

Acompanhe com batata frita palha que será melhor se a fizer em casa. Também com salada de alface mas se encontrar chicória substitua esta por aquela. Fica muito bem com panados, o que é o caso. Molhe a salada bem, azeite, vinagre, sal e mostarda.

Vai ver, um coelho memorável. António Almodôvar

Sam Sadigursgy – “Words

Project III – Miniatures”

Sam Sadigursky (piano, toy piano, órgão,

wurlitzer, voz, percussão, teclados,

glockenspiel, flauta alto, piccolo, flauta,

clarinete, clarinete baixo e saxofone

soprano), Michael Leonhart (trompete,

fliscórnio, trompete baixo, vibrafone,

voz, percussão, teclados, kalimba,

órgão, harmónio e waterphone), Gary

Wang (guitarra e contrabaixo), Jessie

Reagen (violoncelo), Chern-Hwei

Fung (violino e viola), Richie Barshay

(percussão), Michael Beers (trompa

inglesa), Sunny Jain (tabla), Frank

Basile (saxofone barítono), Sebastian

Cruz (guitarra acústica e percussão),

Roland Satterwhite (violino), Andrew

McKenna Lee (guitarra), Dan Loomis

(violoncelo) e vários cantores.

Editora: New Amsterdam Records

Ano: 2011

Page 29: Edição n.º 1541

BD“Le Prince Cornu”

Com edição Del-court, “Le Prince Cornu” é o pri-

meiro tomo da série “La Saga de Wotila”, sob criação de Hervé Pauver t e C é c i le Chicault. Tudo começa

nos inícios do século V...Fugindo ao ataque brutal dos hunos, os godos,

após atravessarem o Danúbio, vão confrontar-se com o exército romano. Com todas as dificulda-des, conseguem, mesmo assim, chegar às portas de Roma que conquistam em três dias. Foi a queda de Roma ao fim de oito séculos!...

É neste contexto, no crepúsculo da antigui-dade, que nasce Wotila, um jovem predestinado ao heroísmo, mas sempre cercado de armadilhas e intrigas.

“O Magriço”Com edição da Quartzo e apoio da Câmara Municipal de Penedono, o álbum “O Magriço” marca a estreia nesta arte do jovem Pedro Emanuel, licenciado em Filosofia e que agora se ar-roja à banda desenhada.

Nascido em Pededono, Álvaro Gonçalves Coutinho, dito “O Magriço”, é a figura principal do episódio que Camões regis-tou nos cantos I e VI, “Os Doze de Inglaterra” (Os Lusíadas), e que Eduardo Teixeira Coelho, nos anos 50, desenhou magistralmente para a revista “O Mosquito” e jamais editada em álbum (!!!...)

Nesta versão de Pedro Emanuel percebe-se a homenagem prestada que pretende dedicar ao he-rói (e seus 11 companheiros), muito embora o gra-fismo denuncie precisamente isso: que é a de um estreante. Lê-se com agrado e ficamos com a sin-cera opinião que o autor deve prosseguir, mas acautelando-se no melhoramento do traço, co-lando-se mais às exigências das regras da banda desenhada. Luiz Beira

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2011Filatelia

FIP: novas regras prejudicam

As novas regras da Federação Internacional de Filatelia (FIP) vão impedir muitos filatelistas de todo o mundo de participarem em exposições de âmbito mundial. Segundo elas, cabe aos expositores o pagamento de to-

das as despesas relacionadas com a devolução das coleções.A Federação Portuguesa de Filatelia – APD (FPF) afirma discordar desta impo-

sição. Informa a FPF que, na impossibilidade de controlar estes preços, os filatelis-tas serão obrigados a pagar o que lhes pedirem, valor este que facilmente atingirá

custos na ordem dos 750 a 900 euros, por coleção.Esta medida não é só impeditiva da participação,

neste tipo de certames, de centenas de filatelistas, como é um verdadeiro atentado ao desenvolvimento desta salutar atividade histórico-cultural de ocupa-ção dos tempos livres.

Refira-se que se a participação de qualquer país for inferior a sete coleções, o comissário desse país não terá direito ao pagamento das despesas efetua-das na sua deslocação e na estadia no país organiza-

dor do evento. Assim sendo, é pois de crer que a partir de agora muito dificilmente haverá um comissário português em exposições deste nível. Até aqui o retorno das coleções era assegurado pelo comissário nacional de cada país.

O Ateneu realiza mais um leilão O Núcleo Filatélico do Ateneu Comercial do Porto realiza no próximo dia 19 mais um leilão filatélico. Dos 2 168 lotes, há um conjunto muito interessante de 131 lotes, todos eles de selos de D. Luís. Deste acervo, são vá-rios os que merecem uma referência especial. Destacamos os lotes 714, 709 e 634. Pela mesma ordem, trata-se de: uma quadra com goma original de 1879/80; fita di-reita, novas cores, 10 r. verde azul, tipo II, papel liso médio, denteado 12,5 (Afinsa n.º 49); vai à praça por 1 000 euros. Selo de 1870/76, fita direita, 240 reis, papel cos-telado (Afinsa 46); tem o valor base de 800 euros. E o de 1866/67, fita curva, não denteado 10 reis, em quadra do canto inferior esquerdo da folha (Afinsa 20) e que tem 900 euros como base de licitação. Este último lote é acompanhado por um certificado de autenticidade do Ateneu; os outros dois por certificado passado pelo Inexfip. O catálogo pode ser consultado em www.nfacp.com

Geada de Sousa

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O Coral Atlântico promove no próximo domingo, dia 6 de novembro, às 15 e 30 horas, a terceira edição do encontro Coral Atlântico Juvenil & Coros Convidados, com a participação de dezenas de pequenos cantores, ficando a sua direção a cargo de Rita Candeias. O bilhete para cada jornada polifónica custa três euros.

Pequenas cantores

encantam em Sines

Depois de uma noite de bruxas muitas foram as aranhas que deixaram a teia para pregar uns valentes sustos. Agora são elas que precisam de ajuda porque andam sete perdidas.

A páginas tantas ...

Dica da semanaA dica desta semana é inspirada no trabalho que a artista espanhola Cristina Moreno, licenciada em Belas Artes, desenvolve com os mais pequenos. E como agora o outono veio mesmo para ficar começam também a surgir nas nossas matas e florestas algumas criaturas bem interessantes. Mãos à obra porque os materiais são poucos. A criatividade, essa é que tem de ser muita.

A viagem de Olaj, vencedor do prémio Compostela 2011, para álbum ilustrado, do autor Martin León Barreto, conta-nos uma história que nos faz lembrar o Principezinho que, também cansado dasolidão, embarca numa viagem.Uma história povoada de animais fantásticos, recorrendo a seres míticos, carregados de simbologia. Aos poucos junta-se um grupo que à partida nada tem em comum, como um peixe com a cauda ao contrário, um cavalo alado, um tigre arco--íris e um elefante elegante.Um livro onde a diversidade de personagens até às cores e formas resulta num movimento extraordinário.Uma edição da Kalandraka.

porque

Àsaranhas...

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metade dos passageiros

que virÃo da alemanha

para o aeroporto de beja

sÃo credores do paÍs

Em 2012 o nosso aeroporto receberá 31 voos charter da Alemanha. A ligação Dusseldorf-Beja promete colocar esta cidade no mapa das finanças internacionais, já que metade dos passageiros será composta por credores do país que, caso não recuperem o dinheiro. já ameaçaram levar os submarinos às peças no voo de volta. O aeroporto local foi escolhido porque ficaram impressio-nados com a eficiência comprovada pelos ingleses que vieram pela empresa Sunvil: apesar dos voos diários, dos engarrafamen-tos e das filas para recolher bagagem, o aeroporto obteve a classificação de muito bom.

Reforma da administraçãolocal pode colocar capitaldo Baixo Alentejo em São Brissos

Promete ser um dos pontos mais polémicos da re-

forma da administração local. Para além de preten-

der fundir freguesias e até, em alguns casos, misturar

duas ou três numa picadora a ver o que dá, o Governo

pondera deslocar a capital do Baixo Alentejo para São

Brissos. “Faz todo o sentido”, afirmou fonte do execu-

tivo. Vão ter uma autoestrada, que acaba lá, e já têm

um aeroporto. Se conseguirem criar uma Bolsa de

Valores e uma loja da Fnac é negócio fechado. Por ou-

tro lado, uma investigação conjunta com a revista

Pladur e Queijos Franceses apurou que, para poupar-

mos dinheiro, podemos emprestar a Espanha terras

junto à fronteira, como Santo Aleixo da Restauração e

Amareleja. Espanha fica com elas às terças e quintas e

alternamos aos fins de semana. As férias de verão se-

rão passadas no lado de lá da fronteira: cá faz muito ca-

lor e não há dinheiro para ar condicionado.

Voluntariado cresce em Beja pois é o mais próximo que as pessoas vão ter de um emprego

As dificuldades que o nosso país atravessa estão a fa-

zer despertar o espírito de solidariedade entre os por-

tugueses, o que se reflete no crescente número de vo-

luntários. Já não é voluntário quem é condenado em

tribunal por passar cheques carecas ou dever dinheiro

à Segurança Social: esses agora são deportados para o

Tarrafal ou vergastados no pelourinho mais próximo.

Os voluntários dos dias de hoje não têm dívidas porque

nunca tiveram dinheiro. “É a primeira vez que vou fa-

zer alguma coisa”, confidenciou-nos uma jovem be-

jense. “Depois de ter tirado a minha licenciatura em

Relações Internacionais, e ter feito a pós-graduação

em Harvard e o mestrado na Sorbonne, achei que era

altura de dar um rumo à minha vida. Tenho qualifica-

ções a mais para caixa de hipermercado e a menos para

consultora imobiliária. Já é altura de sair de casa dos

meus pais, apesar de só ter 55 anos…”.

A reforma administrativa que o Governo quer im-

plementar, que implica a eliminação de freguesias,

está a provocar grande polémica. A nossa corres-

pondente em Sr.ª da Graça de Padrões (Almodôvar)

descobriu que o Governo pretende extinguir as fre-

guesias que não se vejam no Google Earth. O execu-

tivo defende que este é o método mais justo para

eliminar as que estão a mais, já que o que não se

vê através desta ferramenta informática não tem

grande relevância social. “Do Google Earth até dá

para ver coisas como as orelhas de José Rodrigues

dos Santos (cada uma tem o seu próprio código pos-

tal) ou o aglomerado de candidatos à liderança da

Federação do PS do Baixo Alentejo”, afirmou fonte

de alimentação do ministério de Miguel Relvas.

Por outro lado, e prevendo a contestação popular,

o Governo defende que as freguesias do Alentejo

que recusem a extinção deverão ser submersas por

água da barragem do Alqueva, como a antiga aldeia

de Luz ou o ego de alguns baixo alentejanos.

Centro de criação depadres em cativeiro já abriu em Moura

A recente ordenação de dois diáco-

nos no concelho de Moura foi motivo

de grande satisfação junto dos católi-

cos alentejanos. A Igreja na nossa

região não vivia

um momento tão

alto desde que

comer um porqui-

nho doce do Luiz

da Rocha foi con-

siderado uma ex-

p e r i ê n c i a r e l i -

giosa. Apurámos

que Moura não pre-

tende ficar por aqui e já inaugu-

rou o Centro de Criação em Cativeiro

de Padres. “O nosso objetivo é criar-

mos o clérigo do séc. XXI. Também

encontramos e tratamos de diáco-

nos em estado selvagem, alimen-

tamo-los com os ensinamentos do

Senhor e lavamos-lhes as almas

com o ‘Best of ’ do Frei Hermano

da Câmara. Queremos colocar os

nossos f iéis na direção do Senhor

para que possam encontrar o cami-

nho da Salvação e evitar o Inferno

que, como se sabe, é um sítio cheio

de fogo, enxofre e com a música

do João Pedro Pais a tocar 24 ho-

ras por dia”. Na sequência de ou-

tros produtos de excelência pro-

duzidos pelo concelho de Moura,

como o azeite, os padres daquela

zona vão sair do centro com o ca-

rimbo DOP para se distinguirem

dos padres importados que po-

dem ser mais baratos, mas não

têm a mesma qualidade.

Governo só vai extinguir freguesias do distrito

que não se vejam no Google Earth

Centro de criaçãopadres em cativejá abriu em Mou

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rimbo DOP para se

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têm a mesma qualid

Inquérito Já frequentou a Alliance Française em Beja?

SANDRO CRÈME FRAÎCHE, 68 ANOS

Emigrante português radicado em França

desde o nascimento de Victor Hugo

e gestor de negócios da Linda de Suza.

Nunca foi precis’ ããhh. Quando fui prá France de-

senrasquei-me muito bem, voilá! Se tinha algum

problem’ ia à gendarmerie, e levava a minha va-

lise en carton avec os meus documentos. Aprendi

logo como é que se dizia em francês croissant ou

baguete. Nunca passei por la faim.

LUCIEN SALADE NIÇOISE, 32 ANOS

Pessoa que gostava de ser abordada por

Dominique Strauss-Khan num quarto de hotel.

Eu cá sou muito francês… Quem precisava de ir

era o Mário Soares. Ele fala francês como o Fábio

Coentrão fala espanhol, com a diferença de que

o Coentrão tem uma permanente mais apelativa.

Aconselho toda a gente a frequentar a Alliance:

a França é um país que deu algumas das cabeças

mais brilhantes à humanidade, como a da Maria

Antonieta.

GRACINDA PEDRA-POMES, 56 ANOS

Pessoa que critica as pessoas que vão

às lojas dos chineses e depois só usa pa-

pel higiénico da marca “Remova”.

Mas a Alliance ainda existe? Aquilo paga-se?

É que se não for o Estado a pagar para eu ir

aprender não vou. Era o que faltava!… Gastar

dinheiro para me cultivar… Mas sempre era

uma maneira de melhorar o meu francês. O

meu objetivo era perceber o que é que Joe

Dassin canta.

Page 32: Edição n.º 1541

Nº 1541 (II Série) | 5 novembro 2011

RIbanho POR LUCA

FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 [email protected]ção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 [email protected] | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação ([email protected]) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP

www.diariodoalentejo.pt

Hoje, sexta-feira, espera-se chuva. A temperatura vai oscilar entre os 11 e os 14 graus centígrados. Amanhã, sábado, prevê-seuma melhoria do estado do tempo e o céu vai estar pouco nublado. No domingo o sol deverá brilhar.

Frio chega ao Alentejona próxima semana Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia as

temperaturas mínimas vão sofrer uma acentuada

descida no início da próxima semana, podendo chegar

aos 4ºC em Beja. Durante o fim de semana as mínimas

rondarão os 8/9ºC e as máximas os 16ºC, mas segunda-

-feira os termómetros atingirão os 4ºC, voltando, depois,

a subir até aos 12ºC de mínima, previstos para sexta

feira, 11. Quanto à chuva, a probabilidade de aparecer

é de quatro por cento no fim de semana, mas com

tendência para subir até aos 24 por cento, na quarta feira.

Movimento contraa obesidade em BejaBeja acolhe, entre sábado e domingo, uma

iniciativa contra a obesidade. O objetivo é pôr

Beja em movimento. Amanhã, sábado, acontece a

apresentação do Movimento Contra a Obesidade,

um ateliê de culinária e um colóquio sobre

obesidade, nutrição, desporto e psicologia do

desporto. No domingo decorre a I Maratona de BTT

e o I Passeio Pedestre. A partida está agendada para

as 9 horas, no Instituto Politécnico de Beja.

Sub-18 Portugal e Noruegajogam em Beja e MouraA Seleção Nacional de Futebol de Sub-18 vai defrontar

a equipa da Noruega, no dia 22, em Moura, e no dia 24

em Beja. Os dois particulares servirão de preparação

para o apuramento do Campeonato da Europa de

Sub-19, de 2013. O encontro da Margem Esquerda terá

início às 15 horas, enquanto o de Beja se realizará, de

manhã, às 11 horas.

Castro lança iniciativade saúde para idososA Câmara de Castro Verde lançou uma nova

iniciativa no âmbito do projeto Desporto Sénior.

O intuito é sensibilizar os idosos com estados

nutricionais fora dos parâmetros normais para

hábitos e estilos de vida equilibrados.

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DR

Passou o verão a ensinar gente de todas as idades a dar vida nova a roupas usadas ou estra-

gadas, com truques simples e baratos. Foram 17 oficinas por várias fregue-sias do concelho de Odemira, ao que se seguem mais cinco no concelho vi-zinho de Santiago do Cacém. Além destas ações, a que chama oficinas de Reciclagem e Intervenção Criativa em Vestuário, Ana Baleia, que cursou Design de Moda em Lisboa e se mudou para o litoral alentejano há cerca de três anos, é também autora da marca de colares NeckDress e da Sardinha Ernestina, uma das vencedoras do con-curso das Festas de Lisboa 2011. Uma alentejana genuína escolhida para sim-bolizar os festejos alfacinhas.

Numa época em que tudo se massificou,

moda incluída, reciclar vestuário é uma

forma de marcar a diferença ou, pura e

simplesmente, de poupar dinheiro?

É uma forma de poupar algum dinheiro e simultaneamente de ficar com rou-pas personalizadas e únicas, contra-riando essa tendência da massificação da moda, que nos faz correr o risco de andarmos todos vestidos de igual.

Já percorreu todo o concelho de Odemira

com estas oficinas e prepara-se agora

Ana Baleia,32 anos, natural de Cascais

Estudou Design de Moda na Faculdade de Arquitetura de Lisboa e desenhou para o criador de moda Dino Alves, nomeadamente no seu projeto Hospital da Roupa. Foi também designer da marca de roupa Sacoor Brothers e passou uma temporada em Cabo Verde, trabalhando para a SoulBrother. Ao regressar, em 2008, foi viver para o concelho de Odemira, “algo entre Lisboa e Cabo Verde”, diz, e aí encontrou o espaço de criação de dois projetos em nome próprio. A marca de colares NeckDress e as oficinas itinerantes de Reciclagem e Intervenção Criativa em Vestuário, entre outros.

para fazê-lo em Santiago do Cacém. Já

ganhou muito(a)s seguidore(a)s?

Sim, há algumas pessoas que me acom-panham nesta tournée pelo Alentejo e que já participaram em quatro ou cinco oficinas em freguesias diferentes. Além disso, pedem-me conselhos por email ou mandam-me fotos de trabalhos que fazem depois em casa, o que me deixa muito contente.

É licenciada em Design de Moda e natu-

ral de Alcabideche, em Cascais. O que a

trouxe até ao concelho de Odemira e a

fez ficar?

Depois de viver em Lisboa, estive um ano em Cabo Verde, a desenhar numa marca de roupa. Quando voltei a Portugal, de-cidi ficar por aqui... Algo entre Lisboa e Cabo Verde.

Quem é a Sardinha Ernestina e como

está ela a desenrascar-se em Lisboa?

A Sardinha Ernestina foi uma das vence-doras do concurso das Festas de Lisboa de 2011. Feita aqui em Odemira e com inspiração na vida rural e nos bonecos de trapos, foi uma das bem-aventura-das sardinhas que simbolizou as fes-tas da capital, por onde continua a dar--se bem, apesar das saudades da costa alentejana.

Entrevista de Carla Ferreira

Ana Baleia ministra oficinas de reciclagem de vestuário

Roupas personalizadas com pouco dinheiro