Edição 8 | Setembro de 2008 PeneirasVibratórias · Tem-se conhecimento de alguns acidentes que...
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Peneiras Vibratórias
Edição 8 | Setembro de 2008
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Telas sintéticas na produção de agregados
O termo "telas sintéticas " vem sendo utilizado com frequênciapara designar as telas de borracha e poliuretano.O uso destas telas no peneiramento para a produção de agregados vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos.Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, podemosafirmar que mais da metade das pedreiras já usam total ou parcialmente estas telas nas suas peneiras.
QUAL A VIDA ÚTIL DAS TELAS SINTÉTICAS?Uma das maiores vantagens das telas sintéticas sobre as telas deaço é a longa vida útil. Apesar do alto investimento inicial,somente este fator justifica a sua utilização, na maioria das vezes.A vida útil típica das telas de aço situa-se na faixa de 300h - 600h, ao passo que nas telas sintéticas fica na faixa de 2.000h - 5.000h, dependendo basicamente do tamanho e da abrasividade do material.Além da qualidade do composto utilizado na fabricação dastelas, um fator que influi decisivamente na vida útil é a espessura da tela. Entretanto, deve-se tomar muito cuidado ao se optar por uma espessura maior, pois isto afetaránegativamente todos os outros parâmetros de desempenho,como mostra a ilustração abaixo:
A área livre das telas sintéticas é menor?
A questão da área livre tem contribuído para impedir umamaior difusão das telas sintéticas. A crença geral é de que o uso das telas sintéticas reduz significativamente a capacidade de peneiramento em função da área livre muito menor, quando comparada às telas de aço.Definitivamente, trata-se de um paradigma que vem sendoquebrado, pois comprova-se na prática que a redução da capacidade, quando ocorre, é muito pequena, considerando a diferença de proporção da área livre entre os tipos de tela.Cabe destacar que, se uma peneira opera constantemente comtela entupida, situação frequente em telas de aço, é comum um aumento na capacidade quando esta tela é substituída por uma tela sintética. Isto geralmente acontece com telas de borrachaque, por terem maior flexibilidade, apresentam níveis de entupimento muito menores.
CUIDADOS QUE DEVEMOS TERUm aspecto pouco conhecido e que tem maior potencial de risco no uso de telas sintéticas é relacionado à possibilidade de incêndio. Tem-se conhecimento de alguns acidentes que ocasionaram não só a perda das telas, mas também da própriapeneira.A fonte de ignição das telas são principalmente os pingos de solda, aço derretido e peças incandecentes originados do uso de maçarico, seja na manutenção da própria peneira ou de elementos externos, como os chutes de alimentação.Para manutenção, é recomendável retirar as telas ou no mínimocobrir toda a área com manto anti-chamas. Além disso,recomenda-se ter à mão uma mangueira pronta para jogar a água ou um extintor de incêndio.
Mais altaMelhorMenorMenor tendênciaMenor tendência
CapacidadeExatidãoVida útil
EntupimentoAlta aderência
MenorMais pobre
MaiorMaior tendênciaMaior tendência
Menor espessura Maior espessura
Entupimento em telas de aço
Peneiras Vibratórias
Edição 10 | Novembro de 2008
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Que inspeções são recomendadas?
Importantes nas plantas de britagem, as peneiras merecem também uma atenção especial para garantir sua disponibilidade operacional.
Para obtermos maior disponibilidade operacional, boa eficiência de peneiramento e aumento na vida útil do equipamento, algumas inspeções são fundamentais.
NIVELAMENTO
As bases de apoio das molas traseiras e dianteiras deverão estar niveladas em ambos os lados da peneira. Pode ser utilizado um nível de mangueira com água para esta inspeção.
MOLAS
É importante garantir que as molas dianteiras de ambos os lados estejam com a mesma altura. O mesmo deve ocorrer com as traseiras.
As molas dianteiras e traseiras podem ter a altura diferenciada, pois não guardam relação entre si.
As molas devem ter as mesmas características (diâmetro externo, diâmentro do fio, número de espirais, constante elástica, etc)
NOTA: Uma compressão desigual poderá provocar distorções no corpo vibrante, resultando em movimentos irregulares, distribuição desigual de material sobre as telas e trincas na estrutura da peneira.
ALIMENTAÇÃO
Com a peneira em operação, verifque como está a distribuição do material sobre a tela. A alimentação deve ser uniforme em toda largura, utilizando o máximo de área disponível e evitando movimentos irregulares.
FORMA DO MOVIMENTO
Verifique frequentemente a forma do movimento da peneira. Fixe cartões nas quatro extremidades da peneira, sendo que os cartões direito e esquerdo na alimentação devem estar fixados exatamente na mesma posição. O mesmo procedimento deve ser seguido para o lado da descarga.
Segure firmemente um lápis ou caneta num apoio e posicione na mesma altura de cada cartão e bem próxima a eles. Com a peneira em operação, toque momentaneamente o cartão em diversos pontos para conseguir os registros da forma do movimento.
A forma dos movimentos em ambos os lados na alimentação devem ser quase iguais, assim como na descarga. Caso detectar alguma diferença relevante na forma, significa distorção no movimento, ou seja irregularidade na vibração, o que pode ocasionar sérios danos estruturais.
NOTA: A forma do movimento na alimentação não necessariamente deve ser igual a obtida na descarga.
Alimentação
Descarga
Lado esquerdo
Lado direito
Fluxo
Detectar e eliminar a falha evitando dano maior.
Peneiras Vibratórias
Edição 16 | Maio de 2009
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Trincas em equipamentos vibratóriosEm plantas de britagem, algumas vezes nos deparamos com a ocorrência de trincas em pontos da estrutura de equipamentosvibratórios, principalmente em peneiras, tanto em equipamentos recém instalados como em outros que já operamhá muitos anos.
A clara identificação da causa não é uma tarefa fácil para os usuários, pois as trincas podem surgir em consequência de desgaste, solicitação excessiva, falta de espaço livre entre partesvibrantes e fixas, altura de queda do material de alimentação,falha de fabricação, dimensionamento errado, acidente, etc.
Antigamente uma das principais causas de trincas em equipamentos novos era o fato da rotação de operação do equipamento estar muito próxima da frequência natural ou crítica da estrutura.
Hoje, com os modernos recursos de análise de vibração, épossível fazer a prevenção através da identificação destas frequências nas bancadas de teste na linha de fabricação,evitando surpresas desagradáveis durante a operação nas plantas de britagem e consequentes danos.
COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?
Uma vez detectada a trinca, deve-se fazer o máximo paraencontrar a causa, incluindo recorrer ao fabricante para auxiliar na eliminação do problema. Caso contrário, a experiênciamostra que mesmo recuperando a região da trinca, o problemavoltará a ocorrer e os danos normalmente serão maiores.
QUE CUIDADOS TOMAR NA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA?
Uma vez eliminada a causa, necessitamos recuperar a estrutura.Para tanto, aconselhamos substituir a peça danificada, evitandoefetuar soldas no corpo vibrante, e aplicar reforços na regiãotrincada, para evitar perigosas concentrações de tensão e possível surgimento de novas trincas.
RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA COM SOLDA
Sendo inevitável a soldagem, aconselhamos consultar o manual de instruções do equipamento ou o fabricante para que a mesma seja feita de maneira segura e correta.
Por exemplo, um dos problemas que temos encontrado nos atendimentos de campo e que provocam sérios danos ao equipamento é a inadequada fixação do negativo da máquinade solda na peça a ser soldada. Isso pode causar sérios danos nos rolamentos, caso a corrente elétrica passe por eles, o que exigirá sua substituição num futuro muito próximo.
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.
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Definições:
Tamanho de produto: a abertura da malha da
peneira do laboratório, pela qual passa o
material testado.
Abertura equivalente: abertura da malha da
peneira vibratória que gera um determinado
tamanho de produto. Depende da inclinação
do equipamento, espessura da tela, etc.
Abertura equivalente > Tamanho de produto:
por motivos práticos, considera-se que um
produto poderá conter de 3 a 5% de material
com dimensões ligeiramente superiores ao
tamanho especificado. Isto já é considerado
em fatores de determinação de capacidade de
peneiras vibratórias.
Exemplificando: se desejarmos obter um
produto de 20 mm, a abertura da malha da
peneira será maior e o produto conterá 3% de
partículas ligeiramente maiores que 20 mm.
Por outro lado, se decidirmos usar a abertura
da malha igual ao tamanho desejado, isto é 20
mm, o passante será livre de contaminação,
mas o retido será altamente contaminado com
finos, não conseguindo nunca chegar a uma
eficiência aceitável.
O motivo deste fenômeno é que, na verdade,
diminuímos o tamanho do produto e a
eficiência deveria ser medida em relação ao
tamanho de separação menor.
A função das peneiras vibratórias é separar os
materiais em frações de tamanhos, evitando a
excessiva contaminação de uma fração com
partículas pertencentes à outra.
Altura da camada:
Efeitos da Camada Baixa: o material passa
muito rápido sobre a área de peneiramento,
deixando de passar por uma das aberturas.
Efeitos da Camada Muito Alta: não permite que
as partículas menores atravessem a camada de
material, caminhando assim para a saída de
descarga sem entrar em contato com a
abertura da tela.
Isso pode sobrecarregar a peneira, ocasio-
nando batimento das espiras das molas, e
causar danos mecânicos como trincas, por
exemplo
A altura da camada ideal é de três a quatro
vezes a abertura da tela, medida na saída da
peneira.
Edição 29 | Junho de 2010
Peneiras Vibratórias
Altura da camada
alta velocidade
baixa velocidade
ma
teri
al r
eti
do
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Stepflex (STF) - Borracha
Edição 30 | Julho de 2010
Peneiras Vibratórias
Sistema modular Trellex
Cortina deborracha
Start Channel
TRELLSTEP
73 65
STEPFLEX
61 45
Peneiras vibratórias
Amplitude
Edição 39 | Abril de 2011
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Sidnei Portilho
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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periodicamente em peneiras, a forma do
movimento é uma das mais importantes.
do movimento, se é circular (A), elíptico (B) ou
até mesmo linear (C).
movimento, conforme ilustração abaixo:
Vamos conhecer alguns conceitos relacionados
a amplitude:
rotação dos mecanismos vibratórios.
to com a rotação
confere ao equipamento uma aceleração, que
é a responsável pelo transporte do material.
to maior o material a ser transportado,
maior deverá ser a amplitude do equipamento.
Existe uma relação ideal entre rotação de
operação, amplitude e ângulo de inclinação do
equipamento em função da abertura da
malhas instaladas nas peneiras.
A rotação nominal é determinada
observando-se as condições operacionais
ideais e também para garantir que o
equipamento opere longe da freqüência crítica
da estrutura vibrante.
Atenção: Nunca altere a rotação dos
equipamentos vibratórios sem consultar a área
de aplicação da Metso.
A amplitude de vibração pode ser alterada
mudando a posição do contrapeso móvel. O
te é feito em função da aplicação.
O peneiramento de material graúdo exige
A tabela abaixo indica os valores do
deslocamento total (2 vezes a amplitude),
recomendados:
Segue te do mecanismo
vibratório da série V-100:
Para outros modelos de equipamento
vibratório, como alimentadores, calhas,
etc, seus respectivos manuais deverão ser
consultados.
to maior a amplitude de operação do
equipamento vibratório, menor será a vida útil
dos rolamentos.
A vida útil dos rolamentos terá um valor
satisfatório mesmo usando toda massa
excêntrica disponível originalmente fornecida
com o equipamento.
Atenção: Nunca utilizar massas excêntricas
maiores que as originais. Isso implicará
em redução considerável na vida útil
dos rolamentos, assim como no possível
desbalanceamento do equipamento
vibratório.
Modelo
Abertura da malha (mm)
RPM 100-50 50-25 25-10 -10
Inclinada
800 13 11 - -
900 10 9 8 7
1000 - 8 7 6
Horizontal
800 16 14 - -
900 - 12 10 9
1000 - 10 9 8
60% Mr 70% Mr 80% Mr 90% Mr 100% Mr
Forma do movimento.
A B C
Amplitude do movimento (A), deslocamento (D).
A
D
Peneira com vibrador série V100
Lubrificação
Edição 52 | Maio de 2012
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Adriano Fragoso | REVISOR Sidnei Portilho
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A lubrificação mais comum do vibrador é por
banho de óleo. O equipamento é dotado de
um visor transparente (vigia) para verificação
do nível de óleo. Ele é posicionado conforme o
ângulo de instalação do equipamento
Caso seja necessário modificar a inclinação de
montagem do equipamento no campo, o nível de
óleo deverá ser imediatamente corrigido. Para obter
o nível de óleo, deve-se traçar uma linha horizontal
afastada “X” do centro do rolamento (conforme
ilustração abaixo). As distâncias (X) e capacidades de
óleo aproximadas para cada tamanho de vibrador
se encontram na tabela ao lado.
O equipamento sai de fábrica com óleo
adequado para as primeiras 40 horas de
operação. Após este período, deve-se efetuar a
primeira troca de óleo. As trocas subsequentes
devem ser efetuadas a cada1000 horas de
operação, executando-se análise do óleo a
cada 500 horas. Havendo contaminação, trocá-
lo independentemente do período de uso.
Recomendações quanto ao óleo
lubrificanteQuando o equipamento funcionar em local
cuja temperatura ambiente for entre 2ºC e
40ºC, o óleo lubrificante deve obedecer às
seguintes especificações para extrema pressão
e alta qualidade:
Alta estabilidade contra oxidação, com
características de moderada a extrema pressão.
Tendência mínima à formação de espuma.
Número de neutralização tal que o óleo não
ataque as superfícies altamente polidas dos
rolamentos durante longos períodos de operação.
Resistência da película TIMKEN 40 no mínimo.
A viscosidade deve ser:
- AGMA MILD Ep nº3
- Ponto de Fluidez = -23ºC
- Viscosidade em Segundos Saybolt
Universal (SSU) a 100ºC = 70
Vibrador V-075 V-100 V-120 V-140 V-160 V-180
Dist.”X”
(mm)55 72 85 102 116 142
Capac.
aprox.*
de óleo
(litros)
4 a 6 5 a 8 6 a 9 6 a 9 6 a 9
* Estas capacidades de óleo irão variar conforme a
largura do equipamento. Observe sempre a placa
indicativa de nível.
Preferencialmente utilize
óleos sintéticos
Para temperatura média de trabalho do óleo
entre 70 e 80ºC, recomendamos os seguintes
óleos:
- MOBIL –Mobilgear 630
- SHELL- Omala HD220
- CASTROL- Optigear BM 220
Para temperaturas do óleo menores ou
maiores, consultar a engenharia da Metso.
Recomendações:
Nunca ultrapassar os níveis de óleo definidos
pelo projeto do equipamento.
A temperatura do óleo lubrificante não
deverá exceder a temperatura ambiente
em mais de 50ºC após 100 horas de
funcionamento.
Nas primeiras 100 horas de funcionamento
a diferença entre a temperatura do óleo
lubrificante e a temperatura ambiente poderá
ser de até 60ºC.
Labirintos
Os labirintos têm a função de evitar a
penetração de pó nos retentores - o que os
danificaria Deve-se injetar graxa até que ela
saia limpa pelo labirinto a cada 100 horas.
Peneira vibratória
LubrificaçãoNo Service Tips deste mês apresentaremos os principais pontos que
norteiam o sistema de lubrificação das peneiras TS e que são vitais para
assegurar uma alta disponibilidade operacional dos equipamentos.
Edição 58 | Novembro de 2012
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Diogo Gonçalves
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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Todas as peneiras TS, independentemente do
seu modelo, utilizam mecanismos vibratórios
tipo MV (modular vibrator) lubrificados por
graxa.
Item Designação
1-2 Graxeiras
3 Fendas para saída de graxa
Cada mecanismo contém dois rolamentos,
lubrificados independentemente por graxeiras
(item 1 e 2) localizadas a aproximadamente
180 graus uma da outra. A graxa injetada passa
através dos rolamentos, e expulsa a graxa
interna pelos labirintos formados entre as
flanges dinâmicas e estáticas. A graxa a partir
deste ponto é eliminada pelas fendas contidas
na proteção dos contrapesos (item 3).
Quais são os tipos e as especificações das
graxas que posso utilizar?
Para os mecanismos MV podem ser utilizadas
graxas sintéticas ou minerais. A Metso sempre
recomenda a utilização da sintética pelo
melhor desempenho, menores temperaturas
de operação e estabilização e maior intervalos
de relubrificação.
Graxa sintética: Consistência grau NLGI 2
à base de complexo de lítio
Com aditivos de extrema pressão
Viscosidade entre 130cSt e 230cSt a 40°C
Recomendação Metso:
MOBILITH SHC 220 ou equivalente.
Graxa mineral: Consistência grau NLGI 2
Com aditivos de extrema pressão
Viscosidade compreendida entre 130cSt e
230cSt a 40°C
Com sabão a base de lítio.
Sugestão Metso:MOBILUX EP2 ou equivalente.
Qual é a periodicidade de relubrificação e a
quantidade de graxa a ser injetada em cada
graxeira?
Vibrador Qde de
graxa/
rolamento
Qde total
de graxa/
vibrador*
Periodicidade
com graxa
mineral
Periodicidade
com graxa
sintética
MV1 5g 10g 50h 100h
MV2 10g 20g 50h 100h
MV3 20g 40g 50h 100h
MV4 60g 120g 50h 100h
*2 rolamentos por vibrador.
Notas importantes: Respeitar rigorosamente as quantidades de
graxa e a periodicidade de relubrificação
A falta de graxa ou a utilização de graxas
não recomendadas poderá causar o desgaste
prematuro dos rolamentos e o seu travamento
O excesso de graxa causará o
sobreaquecimento dos rolamentos e danos
diretos a seus componentes
Jamais misturar tipos de graxas de diferentes
especificações e/ou fabricantes.
Graxas a base de bissulfeto de molibidenio
(MoS2), cálcio e de grafite micronizado são
proibidas para equipamentos vibratórios
Para mais informações, o manual de
instruções deverá ser consultado.
3
12
Peneira vibratória
Regulagem da lubrificação automática
Janeiro de 2015
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Diogo Gonçalves
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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As peneiras TS podem ser equipadas com uma
unidade automática de engraxamento.
Para preencher a unidade de lubrificação, uma
engraxadeira pode ser conectada ao bico de
enchimento ou este procedimento pode ser feito
manualmente com uma seringa, caso não haja
engraxadeira. Deve se tomar cuidado para que a
graxa não seja contaminada nesse procedimento.
Posição do ajuste de acordo com a tabela:
4 Saídas
VibradorPosição do
AjusteTempo do Intervalo
Volume de Saída
MV1 F 60 min 0,4 cm³
MV2 F 60 min 0,4 cm³
MV3 A 40 min 0,6 cm³
MV4 4 16 min ~1,5 cm³
8 Saídas
MV1 F 60 min 0,2 cm³
MV2 8 30 min 0,4 cm³
MV3 5 20 min 0,6 cm³
MV4 2 8 min ~1,5 cm³
12 Saídas
MV1 F 60 min 0,2 cm³
MV2 8 30 min 0,4 cm³
MV3 5 20 min 0,6 cm³
MV4 Sem aplicação
A frequência de engraxamento é definida por
um uma chave seletora na placa eletrônica.
Na figura, estão os parâmetros normais de
ajuste para a lubrificação automática, deve
ser checar os jumpers e a posição correta do
seletor, dependendo do número de saídas e do
modelo do vibrador:
Procedimento de regulagem da unidade de
lubrificação automática:
Encher o tanque com graxa;
Teste de bombas:
- Desconecte as mangueiras;
- Aperte o botão “A” até que o excesso de
graxa saia através das mangueiras (eliminar
bolhas de ar).
-Defina as configurações da bomba,
dependendo do tamanho do vibrador e
número de saídas:
Notas importantes:
Verificar semanalmente eventuais
vazamentos, mangueiras soltas ou partidas.
Pressionar o botão “A”, para testar seu
funcionamento.
A Metso recomenda uso de graxa sintética
Mobilith SHC220 em unidades de lubrificação
automática.
Em caso de utilização de graxa mineral na
peneira, fazer a devida limpeza e lubrificar
manualmente. Nunca misturar graxas.
Para mais informações sobre a lubrificação
das peneiras TS, ver o Service Tips - Edição
58 (Novembro de 2012).
Peneira vibratória
Troca de telas modulares em perfil Snapdeck e LS
Janeiro de 2015
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Thiago Quilles
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Hoje, daremos dicas de manutenção de dois
sistemas de telas modulares montadas em
perfis de poliuretano: Snapdeck e LS.
Snapdeck
O sistema Snapdeck utiliza telas que são
montadas em uma régua Channel de Poliuretano,
que é parafusada no quadro da peneira:
Durante a manutenção das peneiras com
esse tipo de tela, alguns aspectos devem ser
observados:
Cuidado ao instalar as réguas channel para
que não tenha sujeira ou rebarbas entre a
régua, longarina e parafusos.
Após o aperto dos parafusos, bater com
uma marreta e um punção na cabeça dos
parafusos e reapertar todo o sistema, para
garantir a rigidez da montagem.
Utilizar somente água e sabão para facilitar
a montagem das telas nas réguas channel.
Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas
telas de borracha.
Na troca de telas,verificar se o encaixe da
régua não está danificado.
Se for necessária a troca das réguas channel,
verificar a integridade das longarinas e dos
furos de fixação destas.
LS
Outro tipo de tela montado sobre réguas de
poliuretano são as telas LS. Estas telas são
montadas alternadamente sobre a régua, que
é fixada sobre uma longarina. A régua não é
parafusada neste caso.
Dicas de manutenção:
Utilizar somente água e sabão para facilitar
a montagem das telas nas réguas channel.
Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas
telas de borracha.
Ao trocar as telas, verificar se o encaixe da
régua LS não está danificado.
Ao trocar as réguas de fixação, verificar a
integridade das longarinas LS.
As telas LS permitem o uso de defletor e
dambar para auxiliar na distribuição de material
ou na retenção de material sobre as telas
durante o peneiramento. Estes componentes
também são fixados à régua.
Nota: Não é recomendado misturar telas
Metso com telas de outros fornecedores, para
evitar o risco de desgaste desigual e parada do
equipamento.
Telas de borracha e poliuretano são
inflamáveis. Há o risco de incêndio na
peneira. Atenção ao realizar soldas cortes
com maçarico próximos à peneira.
Defletor Dambar
Peneira vibratória
Troca de telas modulares em perfil Snap-on
Janeiro de 2015
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Thiago Quilles
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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Há três tipos de telas de borracha e/ou
poliuretano:
Hoje, falaremos sobre as telas modulares
Trellstep e Stepflex, que são fixadas ao quadro
da peneira por meio de um perfil especial,
chamado snap-on, conforme figura abaixo:
O perfil do Snap-on deve ser checado a cada
troca de telas, para verificar se há desgaste.
A medida mínima é 12,7 mm. Caso
necessário, o Snap-on deverá ser substituído.
As telas são encaixadas no snap-on e servem
de apoio para a tela seguinte.
Para realizar a montagem/desmontagem é
necessário:
uma marreta (de preferência, de borracha)
uma alavanca (pé-de-cabra)
um borrifador com água e sabão.
1- Para remover a tela,
utilize a alavanca.
2- Para montar a tela,
aplique água com sabão
no snap-on e sobre o
perfil de encaixe das
telas.
Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas
telas de borracha para facilitar a montagem.
3- Montar as telas
com batidas firmes de
marreta.
4- Após concluir a
montagem das telas,
montar as proteções
laterais.
Não é recomendado misturar telas Metso
com telas de outros fornecedores, para evitar
o risco de desgaste desigual e parada do
equipamento.
Cuidado: Telas de borracha e de poliuretano
são inflamáveis. Ao realizar serviço com solda
e maçarico próximos à peneira há risco de
incêndio !
Para mais informações, o manual de
instruções do equipamento deverá se
consultado.
Start Channel
Snap-on Profile
Peneira vibratória
Terminologias de peneira continuação Conforme já visto em Edições anteriores do Metso Tips, no Manual de
Instruções das Peneiras Vibratórias existem diversos termos usados para
descrever seus componentes e sua operação.
Janeiro de 2015
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Diogo Gonçalves
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
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Vamos conhecer mais algumas das definições
desses termos:
Superfície de peneiramento: superfície
formada por tela metálica, chapa perfurada,
módulos de borracha ou plástico, contendo
aberturas para a passagem de partículas de
material abaixo de determinado tamanho.
Taxa de alimentação: a vazão de alimentação
é usualmente medida em toneladas por hora
(t/h) ou em metros cúbicos por hora (m3/h).
Velocidade de operação: velocidade
rotacional do mecanismo, expresso em RPM ou
como a frequência de vibração da peneira.
Vigas transversais: estruturas tubulares
cilíndricas, retangulares, ou em forma de
perfis que se estendem à largura do quadro
da peneira, sobre as quais estão montadas as
barras longitudinais ou longarinas.
Frequência crítica ou de ressonância:
frequência à qual a velocidade de operação
corresponde à freqüência natural do corpo da
peneira, expressa em RPM ou Hertz.
Cargas dinâmicas: forças aplicadas à estrutura
de suporte da peneira devido à vibração da
peneira. Estas são expressas em termos de
carga, direção da carga e frequ ência.
A Metso especifica estas forças tanto em
velocidade de operação como em velocidade
de ressonância. Cargas dinâmicas são causadas
por deflexão e extensão das molas de suporte
da peneira devido ao movimento do corpo da
peneira.
Cargas estáticas: cargas em quilogramas que
a estrutura da peneira deve suportar devido
à massa total da peneira (vide desenho de
instalação da peneira).
Para mais informações, o manual de
instruções do equipamento deverá se
consultado.
Peneira vibratória
Terminologias de peneira introduçãoNo manual de instruções das peneiras vibratórias existem certos termos
usados para descrever seus componentes e sua operação. Para garantir o
bom entendimento, vamos conhecer as definições desses termos:
Janeiro de 2015
NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO
AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Diogo Gonçalves
PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.
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Alimentação: material direcionado à peneira
para processamento.
Caixa de alimentação: uma extensão da
estrutura vibratória na extremidade de
alimentação que recebe a alimentação de
material.
Bica de descarga: extensão da estrutura da
peneira na extremidade de descarga.
Chapas laterais: componentes da estrutura
da peneira nos quais estão afixados os
mecanismos vibratórios e os quadros.
Quadro da peneira: componente do deck
que suporta a superfície de peneiramento
acrescentando rigidez estrutural ao corpo da
peneira. Inclui vigas transversais, placas laterais
e barras longitudinais (ou longarinas).
Corpo vibratório: peneira vibratória completa
exceto itens estacionários.
Curso ou deslocamento: movimento total
do corpo vibratório à velocidade de operação
ou ainda duas vezes a amplitude. Assunto
abordado no Tips Edição 39 de Abril de 2011.
“Deck”: conjunto do quadro da peneira, telas e
acessórios de fixação correspondentes.
“G’s”: o número de vezes que a aceleração da
peneira excede a força da gravidade, expresso
pela fórmula:
g’s= amplitude máquina x 9,81 x (rotação
mecanismo)²
Lado (do acionamento): a localização do
motor de acionamento em relação ao corpo
da peneira, vista a partir da extremidade de
alimentação para a extremidade de descarga
da peneira, no sentido do fluxo de material.
Mecanismo: o elemento da peneira que induz
a excitação e ao movimento da peneira (curso).
Caixa de
alimentação
Bicas de
descargaMolas Mecanismo Chapas
laterais
Quadros
1ºdeck
2ºdeck
3ºdeck
Mecanismo
Lado do
acionamentoMotor
Para mais informações, o manual de
instruções do equipamento deverá se
consultado.