Edição 8 | Setembro de 2008 PeneirasVibratórias · Tem-se conhecimento de alguns acidentes que...

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Peneiras Vibratórias Edição 8 | Setembro de 2008 Esta newsletter é uma publicação da Metso Brasil para o segmento de Construção ENDEREÇO AVENIDA INDEPENDÊNCIA, 2500 - SOROCABA - SP TELEFONE 15 2102 1300 E-MAIL [email protected] Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer alguma sugestão de tema para as próximas edições, favor enviar e-mail para [email protected] Telas sintéticas na produção de agregados O termo "telas sintéticas " vem sendo utilizado com frequência para designar as telas de borracha e poliuretano. O uso destas telas no peneiramento para a produção de agregados vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, podemos afirmar que mais da metade das pedreiras já usam total ou parcialmente estas telas nas suas peneiras. QUAL A VIDA ÚTIL DAS TELAS SINTÉTICAS? Uma das maiores vantagens das telas sintéticas sobre as telas de aço é a longa vida útil. Apesar do alto investimento inicial, somente este fator justifica a sua utilização, na maioria das vezes. A vida útil típica das telas de aço situa-se na faixa de 300h - 600h, ao passo que nas telas sintéticas fica na faixa de 2.000h - 5.000h, dependendo basicamente do tamanho e da abrasividade do material. Além da qualidade do composto utilizado na fabricação das telas, um fator que influi decisivamente na vida útil é a espessura da tela. Entretanto, deve-se tomar muito cuidado ao se optar por uma espessura maior, pois isto afetará negativamente todos os outros parâmetros de desempenho, como mostra a ilustração abaixo: A área livre das telas sintéticas é menor? A questão da área livre tem contribuído para impedir uma maior difusão das telas sintéticas. A crença geral é de que o uso das telas sintéticas reduz significativamente a capacidade de peneiramento em função da área livre muito menor, quando comparada às telas de aço. Definitivamente, trata-se de um paradigma que vem sendo quebrado, pois comprova-se na prática que a redução da capacidade, quando ocorre, é muito pequena, considerando a diferença de proporção da área livre entre os tipos de tela. Cabe destacar que, se uma peneira opera constantemente com tela entupida, situação frequente em telas de aço, é comum um aumento na capacidade quando esta tela é substituída por uma tela sintética. Isto geralmente acontece com telas de borracha que, por terem maior flexibilidade, apresentam níveis de entupimento muito menores. CUIDADOS QUE DEVEMOS TER Um aspecto pouco conhecido e que tem maior potencial de risco no uso de telas sintéticas é relacionado à possibilidade de incêndio. Tem-se conhecimento de alguns acidentes que ocasionaram não só a perda das telas, mas também da própria peneira. A fonte de ignição das telas são principalmente os pingos de solda, aço derretido e peças incandecentes originados do uso de maçarico, seja na manutenção da própria peneira ou de elementos externos, como os chutes de alimentação. Para manutenção, é recomendável retirar as telas ou no mínimo cobrir toda a área com manto anti-chamas. Além disso, recomenda-se ter à mão uma mangueira pronta para jogar a água ou um extintor de incêndio. Mais alta Melhor Menor Menor tendência Menor tendência Capacidade Exatidão Vida útil Entupimento Alta aderência Menor Mais pobre Maior Maior tendência Maior tendência Menor espessura Maior espessura Entupimento em telas de aço

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Peneiras Vibratórias

Edição 8 | Setembro de 2008

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ENDEREÇO AVENIDA INDEPENDÊNCIA, 2500 - SOROCABA - SP TELEFONE 15 2102 1300 E-MAIL [email protected]

Caso tenha alguma dúvida ou queira fazer alguma sugestão de tema para as próximas edições, favorenviar e-mail para [email protected]

Telas sintéticas na produção de agregados

O termo "telas sintéticas " vem sendo utilizado com frequênciapara designar as telas de borracha e poliuretano.O uso destas telas no peneiramento para a produção de agregados vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos.Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, podemosafirmar que mais da metade das pedreiras já usam total ou parcialmente estas telas nas suas peneiras.

QUAL A VIDA ÚTIL DAS TELAS SINTÉTICAS?Uma das maiores vantagens das telas sintéticas sobre as telas deaço é a longa vida útil. Apesar do alto investimento inicial,somente este fator justifica a sua utilização, na maioria das vezes.A vida útil típica das telas de aço situa-se na faixa de 300h - 600h, ao passo que nas telas sintéticas fica na faixa de 2.000h - 5.000h, dependendo basicamente do tamanho e da abrasividade do material.Além da qualidade do composto utilizado na fabricação dastelas, um fator que influi decisivamente na vida útil é a espessura da tela. Entretanto, deve-se tomar muito cuidado ao se optar por uma espessura maior, pois isto afetaránegativamente todos os outros parâmetros de desempenho,como mostra a ilustração abaixo:

A área livre das telas sintéticas é menor?

A questão da área livre tem contribuído para impedir umamaior difusão das telas sintéticas. A crença geral é de que o uso das telas sintéticas reduz significativamente a capacidade de peneiramento em função da área livre muito menor, quando comparada às telas de aço.Definitivamente, trata-se de um paradigma que vem sendoquebrado, pois comprova-se na prática que a redução da capacidade, quando ocorre, é muito pequena, considerando a diferença de proporção da área livre entre os tipos de tela.Cabe destacar que, se uma peneira opera constantemente comtela entupida, situação frequente em telas de aço, é comum um aumento na capacidade quando esta tela é substituída por uma tela sintética. Isto geralmente acontece com telas de borrachaque, por terem maior flexibilidade, apresentam níveis de entupimento muito menores.

CUIDADOS QUE DEVEMOS TERUm aspecto pouco conhecido e que tem maior potencial de risco no uso de telas sintéticas é relacionado à possibilidade de incêndio. Tem-se conhecimento de alguns acidentes que ocasionaram não só a perda das telas, mas também da própriapeneira.A fonte de ignição das telas são principalmente os pingos de solda, aço derretido e peças incandecentes originados do uso de maçarico, seja na manutenção da própria peneira ou de elementos externos, como os chutes de alimentação.Para manutenção, é recomendável retirar as telas ou no mínimocobrir toda a área com manto anti-chamas. Além disso,recomenda-se ter à mão uma mangueira pronta para jogar a água ou um extintor de incêndio.

Mais altaMelhorMenorMenor tendênciaMenor tendência

CapacidadeExatidãoVida útil

EntupimentoAlta aderência

MenorMais pobre

MaiorMaior tendênciaMaior tendência

Menor espessura Maior espessura

Entupimento em telas de aço

Peneiras Vibratórias

Edição 10 | Novembro de 2008

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Que inspeções são recomendadas?

Importantes nas plantas de britagem, as peneiras merecem também uma atenção especial para garantir sua disponibilidade operacional.

Para obtermos maior disponibilidade operacional, boa eficiência de peneiramento e aumento na vida útil do equipamento, algumas inspeções são fundamentais.

NIVELAMENTO

As bases de apoio das molas traseiras e dianteiras deverão estar niveladas em ambos os lados da peneira. Pode ser utilizado um nível de mangueira com água para esta inspeção.

MOLAS

É importante garantir que as molas dianteiras de ambos os lados estejam com a mesma altura. O mesmo deve ocorrer com as traseiras.

As molas dianteiras e traseiras podem ter a altura diferenciada, pois não guardam relação entre si.

As molas devem ter as mesmas características (diâmetro externo, diâmentro do fio, número de espirais, constante elástica, etc)

NOTA: Uma compressão desigual poderá provocar distorções no corpo vibrante, resultando em movimentos irregulares, distribuição desigual de material sobre as telas e trincas na estrutura da peneira.

ALIMENTAÇÃO

Com a peneira em operação, verifque como está a distribuição do material sobre a tela. A alimentação deve ser uniforme em toda largura, utilizando o máximo de área disponível e evitando movimentos irregulares.

FORMA DO MOVIMENTO

Verifique frequentemente a forma do movimento da peneira. Fixe cartões nas quatro extremidades da peneira, sendo que os cartões direito e esquerdo na alimentação devem estar fixados exatamente na mesma posição. O mesmo procedimento deve ser seguido para o lado da descarga.

Segure firmemente um lápis ou caneta num apoio e posicione na mesma altura de cada cartão e bem próxima a eles. Com a peneira em operação, toque momentaneamente o cartão em diversos pontos para conseguir os registros da forma do movimento.

A forma dos movimentos em ambos os lados na alimentação devem ser quase iguais, assim como na descarga. Caso detectar alguma diferença relevante na forma, significa distorção no movimento, ou seja irregularidade na vibração, o que pode ocasionar sérios danos estruturais.

NOTA: A forma do movimento na alimentação não necessariamente deve ser igual a obtida na descarga.

Alimentação

Descarga

Lado esquerdo

Lado direito

Fluxo

Detectar e eliminar a falha evitando dano maior.

Peneiras Vibratórias

Edição 16 | Maio de 2009

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Trincas em equipamentos vibratóriosEm plantas de britagem, algumas vezes nos deparamos com a ocorrência de trincas em pontos da estrutura de equipamentosvibratórios, principalmente em peneiras, tanto em equipamentos recém instalados como em outros que já operamhá muitos anos.

A clara identificação da causa não é uma tarefa fácil para os usuários, pois as trincas podem surgir em consequência de desgaste, solicitação excessiva, falta de espaço livre entre partesvibrantes e fixas, altura de queda do material de alimentação,falha de fabricação, dimensionamento errado, acidente, etc.

Antigamente uma das principais causas de trincas em equipamentos novos era o fato da rotação de operação do equipamento estar muito próxima da frequência natural ou crítica da estrutura.

Hoje, com os modernos recursos de análise de vibração, épossível fazer a prevenção através da identificação destas frequências nas bancadas de teste na linha de fabricação,evitando surpresas desagradáveis durante a operação nas plantas de britagem e consequentes danos.

COMO RESOLVER ESTE PROBLEMA?

Uma vez detectada a trinca, deve-se fazer o máximo paraencontrar a causa, incluindo recorrer ao fabricante para auxiliar na eliminação do problema. Caso contrário, a experiênciamostra que mesmo recuperando a região da trinca, o problemavoltará a ocorrer e os danos normalmente serão maiores.

QUE CUIDADOS TOMAR NA RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA?

Uma vez eliminada a causa, necessitamos recuperar a estrutura.Para tanto, aconselhamos substituir a peça danificada, evitandoefetuar soldas no corpo vibrante, e aplicar reforços na regiãotrincada, para evitar perigosas concentrações de tensão e possível surgimento de novas trincas.

RECUPERAÇÃO DA ESTRUTURA COM SOLDA

Sendo inevitável a soldagem, aconselhamos consultar o manual de instruções do equipamento ou o fabricante para que a mesma seja feita de maneira segura e correta.

Por exemplo, um dos problemas que temos encontrado nos atendimentos de campo e que provocam sérios danos ao equipamento é a inadequada fixação do negativo da máquinade solda na peça a ser soldada. Isso pode causar sérios danos nos rolamentos, caso a corrente elétrica passe por eles, o que exigirá sua substituição num futuro muito próximo.

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Definições:

Tamanho de produto: a abertura da malha da

peneira do laboratório, pela qual passa o

material testado.

Abertura equivalente: abertura da malha da

peneira vibratória que gera um determinado

tamanho de produto. Depende da inclinação

do equipamento, espessura da tela, etc.

Abertura equivalente > Tamanho de produto:

por motivos práticos, considera-se que um

produto poderá conter de 3 a 5% de material

com dimensões ligeiramente superiores ao

tamanho especificado. Isto já é considerado

em fatores de determinação de capacidade de

peneiras vibratórias.

Exemplificando: se desejarmos obter um

produto de 20 mm, a abertura da malha da

peneira será maior e o produto conterá 3% de

partículas ligeiramente maiores que 20 mm.

Por outro lado, se decidirmos usar a abertura

da malha igual ao tamanho desejado, isto é 20

mm, o passante será livre de contaminação,

mas o retido será altamente contaminado com

finos, não conseguindo nunca chegar a uma

eficiência aceitável.

O motivo deste fenômeno é que, na verdade,

diminuímos o tamanho do produto e a

eficiência deveria ser medida em relação ao

tamanho de separação menor.

A função das peneiras vibratórias é separar os

materiais em frações de tamanhos, evitando a

excessiva contaminação de uma fração com

partículas pertencentes à outra.

Altura da camada:

Efeitos da Camada Baixa: o material passa

muito rápido sobre a área de peneiramento,

deixando de passar por uma das aberturas.

Efeitos da Camada Muito Alta: não permite que

as partículas menores atravessem a camada de

material, caminhando assim para a saída de

descarga sem entrar em contato com a

abertura da tela.

Isso pode sobrecarregar a peneira, ocasio-

nando batimento das espiras das molas, e

causar danos mecânicos como trincas, por

exemplo

A altura da camada ideal é de três a quatro

vezes a abertura da tela, medida na saída da

peneira.

Edição 29 | Junho de 2010

Peneiras Vibratórias

Altura da camada

alta velocidade

baixa velocidade

ma

teri

al r

eti

do

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Stepflex (STF) - Borracha

Edição 30 | Julho de 2010

Peneiras Vibratórias

Sistema modular Trellex

Cortina deborracha

Start Channel

TRELLSTEP

73 65

STEPFLEX

61 45

Peneiras vibratórias

Amplitude

Edição 39 | Abril de 2011

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AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Sidnei Portilho

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periodicamente em peneiras, a forma do

movimento é uma das mais importantes.

do movimento, se é circular (A), elíptico (B) ou

até mesmo linear (C).

movimento, conforme ilustração abaixo:

Vamos conhecer alguns conceitos relacionados

a amplitude:

rotação dos mecanismos vibratórios.

to com a rotação

confere ao equipamento uma aceleração, que

é a responsável pelo transporte do material.

to maior o material a ser transportado,

maior deverá ser a amplitude do equipamento.

Existe uma relação ideal entre rotação de

operação, amplitude e ângulo de inclinação do

equipamento em função da abertura da

malhas instaladas nas peneiras.

A rotação nominal é determinada

observando-se as condições operacionais

ideais e também para garantir que o

equipamento opere longe da freqüência crítica

da estrutura vibrante.

Atenção: Nunca altere a rotação dos

equipamentos vibratórios sem consultar a área

de aplicação da Metso.

A amplitude de vibração pode ser alterada

mudando a posição do contrapeso móvel. O

te é feito em função da aplicação.

O peneiramento de material graúdo exige

A tabela abaixo indica os valores do

deslocamento total (2 vezes a amplitude),

recomendados:

Segue te do mecanismo

vibratório da série V-100:

Para outros modelos de equipamento

vibratório, como alimentadores, calhas,

etc, seus respectivos manuais deverão ser

consultados.

to maior a amplitude de operação do

equipamento vibratório, menor será a vida útil

dos rolamentos.

A vida útil dos rolamentos terá um valor

satisfatório mesmo usando toda massa

excêntrica disponível originalmente fornecida

com o equipamento.

Atenção: Nunca utilizar massas excêntricas

maiores que as originais. Isso implicará

em redução considerável na vida útil

dos rolamentos, assim como no possível

desbalanceamento do equipamento

vibratório.

Modelo

Abertura da malha (mm)

RPM 100-50 50-25 25-10 -10

Inclinada

800 13 11 - -

900 10 9 8 7

1000 - 8 7 6

Horizontal

800 16 14 - -

900 - 12 10 9

1000 - 10 9 8

60% Mr 70% Mr 80% Mr 90% Mr 100% Mr

Forma do movimento.

A B C

Amplitude do movimento (A), deslocamento (D).

A

D

Peneira com vibrador série V100

Lubrificação

Edição 52 | Maio de 2012

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AUTOR Adriano Fragoso | REVISOR Sidnei Portilho

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A lubrificação mais comum do vibrador é por

banho de óleo. O equipamento é dotado de

um visor transparente (vigia) para verificação

do nível de óleo. Ele é posicionado conforme o

ângulo de instalação do equipamento

Caso seja necessário modificar a inclinação de

montagem do equipamento no campo, o nível de

óleo deverá ser imediatamente corrigido. Para obter

o nível de óleo, deve-se traçar uma linha horizontal

afastada “X” do centro do rolamento (conforme

ilustração abaixo). As distâncias (X) e capacidades de

óleo aproximadas para cada tamanho de vibrador

se encontram na tabela ao lado.

O equipamento sai de fábrica com óleo

adequado para as primeiras 40 horas de

operação. Após este período, deve-se efetuar a

primeira troca de óleo. As trocas subsequentes

devem ser efetuadas a cada1000 horas de

operação, executando-se análise do óleo a

cada 500 horas. Havendo contaminação, trocá-

lo independentemente do período de uso.

Recomendações quanto ao óleo

lubrificanteQuando o equipamento funcionar em local

cuja temperatura ambiente for entre 2ºC e

40ºC, o óleo lubrificante deve obedecer às

seguintes especificações para extrema pressão

e alta qualidade:

Alta estabilidade contra oxidação, com

características de moderada a extrema pressão.

Tendência mínima à formação de espuma.

Número de neutralização tal que o óleo não

ataque as superfícies altamente polidas dos

rolamentos durante longos períodos de operação.

Resistência da película TIMKEN 40 no mínimo.

A viscosidade deve ser:

- AGMA MILD Ep nº3

- Ponto de Fluidez = -23ºC

- Viscosidade em Segundos Saybolt

Universal (SSU) a 100ºC = 70

Vibrador V-075 V-100 V-120 V-140 V-160 V-180

Dist.”X”

(mm)55 72 85 102 116 142

Capac.

aprox.*

de óleo

(litros)

4 a 6 5 a 8 6 a 9 6 a 9 6 a 9

* Estas capacidades de óleo irão variar conforme a

largura do equipamento. Observe sempre a placa

indicativa de nível.

Preferencialmente utilize

óleos sintéticos

Para temperatura média de trabalho do óleo

entre 70 e 80ºC, recomendamos os seguintes

óleos:

- MOBIL –Mobilgear 630

- SHELL- Omala HD220

- CASTROL- Optigear BM 220

Para temperaturas do óleo menores ou

maiores, consultar a engenharia da Metso.

Recomendações:

Nunca ultrapassar os níveis de óleo definidos

pelo projeto do equipamento.

A temperatura do óleo lubrificante não

deverá exceder a temperatura ambiente

em mais de 50ºC após 100 horas de

funcionamento.

Nas primeiras 100 horas de funcionamento

a diferença entre a temperatura do óleo

lubrificante e a temperatura ambiente poderá

ser de até 60ºC.

Labirintos

Os labirintos têm a função de evitar a

penetração de pó nos retentores - o que os

danificaria Deve-se injetar graxa até que ela

saia limpa pelo labirinto a cada 100 horas.

Peneira vibratória

LubrificaçãoNo Service Tips deste mês apresentaremos os principais pontos que

norteiam o sistema de lubrificação das peneiras TS e que são vitais para

assegurar uma alta disponibilidade operacional dos equipamentos.

Edição 58 | Novembro de 2012

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Diogo Gonçalves

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Todas as peneiras TS, independentemente do

seu modelo, utilizam mecanismos vibratórios

tipo MV (modular vibrator) lubrificados por

graxa.

Item Designação

1-2 Graxeiras

3 Fendas para saída de graxa

Cada mecanismo contém dois rolamentos,

lubrificados independentemente por graxeiras

(item 1 e 2) localizadas a aproximadamente

180 graus uma da outra. A graxa injetada passa

através dos rolamentos, e expulsa a graxa

interna pelos labirintos formados entre as

flanges dinâmicas e estáticas. A graxa a partir

deste ponto é eliminada pelas fendas contidas

na proteção dos contrapesos (item 3).

Quais são os tipos e as especificações das

graxas que posso utilizar?

Para os mecanismos MV podem ser utilizadas

graxas sintéticas ou minerais. A Metso sempre

recomenda a utilização da sintética pelo

melhor desempenho, menores temperaturas

de operação e estabilização e maior intervalos

de relubrificação.

Graxa sintética: Consistência grau NLGI 2

à base de complexo de lítio

Com aditivos de extrema pressão

Viscosidade entre 130cSt e 230cSt a 40°C

Recomendação Metso:

MOBILITH SHC 220 ou equivalente.

Graxa mineral: Consistência grau NLGI 2

Com aditivos de extrema pressão

Viscosidade compreendida entre 130cSt e

230cSt a 40°C

Com sabão a base de lítio.

Sugestão Metso:MOBILUX EP2 ou equivalente.

Qual é a periodicidade de relubrificação e a

quantidade de graxa a ser injetada em cada

graxeira?

Vibrador Qde de

graxa/

rolamento

Qde total

de graxa/

vibrador*

Periodicidade

com graxa

mineral

Periodicidade

com graxa

sintética

MV1 5g 10g 50h 100h

MV2 10g 20g 50h 100h

MV3 20g 40g 50h 100h

MV4 60g 120g 50h 100h

*2 rolamentos por vibrador.

Notas importantes: Respeitar rigorosamente as quantidades de

graxa e a periodicidade de relubrificação

A falta de graxa ou a utilização de graxas

não recomendadas poderá causar o desgaste

prematuro dos rolamentos e o seu travamento

O excesso de graxa causará o

sobreaquecimento dos rolamentos e danos

diretos a seus componentes

Jamais misturar tipos de graxas de diferentes

especificações e/ou fabricantes.

Graxas a base de bissulfeto de molibidenio

(MoS2), cálcio e de grafite micronizado são

proibidas para equipamentos vibratórios

Para mais informações, o manual de

instruções deverá ser consultado.

3

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Peneira vibratória

Regulagem da lubrificação automática

Janeiro de 2015

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AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Diogo Gonçalves

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As peneiras TS podem ser equipadas com uma

unidade automática de engraxamento.

Para preencher a unidade de lubrificação, uma

engraxadeira pode ser conectada ao bico de

enchimento ou este procedimento pode ser feito

manualmente com uma seringa, caso não haja

engraxadeira. Deve se tomar cuidado para que a

graxa não seja contaminada nesse procedimento.

Posição do ajuste de acordo com a tabela:

4 Saídas

VibradorPosição do

AjusteTempo do Intervalo

Volume de Saída

MV1 F 60 min 0,4 cm³

MV2 F 60 min 0,4 cm³

MV3 A 40 min 0,6 cm³

MV4 4 16 min ~1,5 cm³

8 Saídas

MV1 F 60 min 0,2 cm³

MV2 8 30 min 0,4 cm³

MV3 5 20 min 0,6 cm³

MV4 2 8 min ~1,5 cm³

12 Saídas

MV1 F 60 min 0,2 cm³

MV2 8 30 min 0,4 cm³

MV3 5 20 min 0,6 cm³

MV4 Sem aplicação

A frequência de engraxamento é definida por

um uma chave seletora na placa eletrônica.

Na figura, estão os parâmetros normais de

ajuste para a lubrificação automática, deve

ser checar os jumpers e a posição correta do

seletor, dependendo do número de saídas e do

modelo do vibrador:

Procedimento de regulagem da unidade de

lubrificação automática:

Encher o tanque com graxa;

Teste de bombas:

- Desconecte as mangueiras;

- Aperte o botão “A” até que o excesso de

graxa saia através das mangueiras (eliminar

bolhas de ar).

-Defina as configurações da bomba,

dependendo do tamanho do vibrador e

número de saídas:

Notas importantes:

Verificar semanalmente eventuais

vazamentos, mangueiras soltas ou partidas.

Pressionar o botão “A”, para testar seu

funcionamento.

A Metso recomenda uso de graxa sintética

Mobilith SHC220 em unidades de lubrificação

automática.

Em caso de utilização de graxa mineral na

peneira, fazer a devida limpeza e lubrificar

manualmente. Nunca misturar graxas.

Para mais informações sobre a lubrificação

das peneiras TS, ver o Service Tips - Edição

58 (Novembro de 2012).

Peneira vibratória

Troca de telas modulares em perfil Snapdeck e LS

Janeiro de 2015

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AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Thiago Quilles

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Hoje, daremos dicas de manutenção de dois

sistemas de telas modulares montadas em

perfis de poliuretano: Snapdeck e LS.

Snapdeck

O sistema Snapdeck utiliza telas que são

montadas em uma régua Channel de Poliuretano,

que é parafusada no quadro da peneira:

Durante a manutenção das peneiras com

esse tipo de tela, alguns aspectos devem ser

observados:

Cuidado ao instalar as réguas channel para

que não tenha sujeira ou rebarbas entre a

régua, longarina e parafusos.

Após o aperto dos parafusos, bater com

uma marreta e um punção na cabeça dos

parafusos e reapertar todo o sistema, para

garantir a rigidez da montagem.

Utilizar somente água e sabão para facilitar

a montagem das telas nas réguas channel.

Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas

telas de borracha.

Na troca de telas,verificar se o encaixe da

régua não está danificado.

Se for necessária a troca das réguas channel,

verificar a integridade das longarinas e dos

furos de fixação destas.

LS

Outro tipo de tela montado sobre réguas de

poliuretano são as telas LS. Estas telas são

montadas alternadamente sobre a régua, que

é fixada sobre uma longarina. A régua não é

parafusada neste caso.

Dicas de manutenção:

Utilizar somente água e sabão para facilitar

a montagem das telas nas réguas channel.

Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas

telas de borracha.

Ao trocar as telas, verificar se o encaixe da

régua LS não está danificado.

Ao trocar as réguas de fixação, verificar a

integridade das longarinas LS.

As telas LS permitem o uso de defletor e

dambar para auxiliar na distribuição de material

ou na retenção de material sobre as telas

durante o peneiramento. Estes componentes

também são fixados à régua.

Nota: Não é recomendado misturar telas

Metso com telas de outros fornecedores, para

evitar o risco de desgaste desigual e parada do

equipamento.

Telas de borracha e poliuretano são

inflamáveis. Há o risco de incêndio na

peneira. Atenção ao realizar soldas cortes

com maçarico próximos à peneira.

Defletor Dambar

Peneira vibratória

Troca de telas modulares em perfil Snap-on

Janeiro de 2015

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Daniel Sayão | REVISOR Thiago Quilles

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Há três tipos de telas de borracha e/ou

poliuretano:

Hoje, falaremos sobre as telas modulares

Trellstep e Stepflex, que são fixadas ao quadro

da peneira por meio de um perfil especial,

chamado snap-on, conforme figura abaixo:

O perfil do Snap-on deve ser checado a cada

troca de telas, para verificar se há desgaste.

A medida mínima é 12,7 mm. Caso

necessário, o Snap-on deverá ser substituído.

As telas são encaixadas no snap-on e servem

de apoio para a tela seguinte.

Para realizar a montagem/desmontagem é

necessário:

uma marreta (de preferência, de borracha)

uma alavanca (pé-de-cabra)

um borrifador com água e sabão.

1- Para remover a tela,

utilize a alavanca.

2- Para montar a tela,

aplique água com sabão

no snap-on e sobre o

perfil de encaixe das

telas.

Graxa e/ou óleo não devem ser aplicados nas

telas de borracha para facilitar a montagem.

3- Montar as telas

com batidas firmes de

marreta.

4- Após concluir a

montagem das telas,

montar as proteções

laterais.

Não é recomendado misturar telas Metso

com telas de outros fornecedores, para evitar

o risco de desgaste desigual e parada do

equipamento.

Cuidado: Telas de borracha e de poliuretano

são inflamáveis. Ao realizar serviço com solda

e maçarico próximos à peneira há risco de

incêndio !

Para mais informações, o manual de

instruções do equipamento deverá se

consultado.

Start Channel

Snap-on Profile

Peneira vibratória

Terminologias de peneira continuação Conforme já visto em Edições anteriores do Metso Tips, no Manual de

Instruções das Peneiras Vibratórias existem diversos termos usados para

descrever seus componentes e sua operação.

Janeiro de 2015

NEWSLETTER METSO PARA CLIENTES DE CONSTRUÇÃO

AUTOR Felipe Ribeiro | REVISOR Diogo Gonçalves

PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.

E-MAIL [email protected] | WEBSITE www.metso.com.br Direitos reservados.

Vamos conhecer mais algumas das definições

desses termos:

Superfície de peneiramento: superfície

formada por tela metálica, chapa perfurada,

módulos de borracha ou plástico, contendo

aberturas para a passagem de partículas de

material abaixo de determinado tamanho.

Taxa de alimentação: a vazão de alimentação

é usualmente medida em toneladas por hora

(t/h) ou em metros cúbicos por hora (m3/h).

Velocidade de operação: velocidade

rotacional do mecanismo, expresso em RPM ou

como a frequência de vibração da peneira.

Vigas transversais: estruturas tubulares

cilíndricas, retangulares, ou em forma de

perfis que se estendem à largura do quadro

da peneira, sobre as quais estão montadas as

barras longitudinais ou longarinas.

Frequência crítica ou de ressonância:

frequência à qual a velocidade de operação

corresponde à freqüência natural do corpo da

peneira, expressa em RPM ou Hertz.

Cargas dinâmicas: forças aplicadas à estrutura

de suporte da peneira devido à vibração da

peneira. Estas são expressas em termos de

carga, direção da carga e frequ ência.

A Metso especifica estas forças tanto em

velocidade de operação como em velocidade

de ressonância. Cargas dinâmicas são causadas

por deflexão e extensão das molas de suporte

da peneira devido ao movimento do corpo da

peneira.

Cargas estáticas: cargas em quilogramas que

a estrutura da peneira deve suportar devido

à massa total da peneira (vide desenho de

instalação da peneira).

Para mais informações, o manual de

instruções do equipamento deverá se

consultado.

Peneira vibratória

Terminologias de peneira introduçãoNo manual de instruções das peneiras vibratórias existem certos termos

usados para descrever seus componentes e sua operação. Para garantir o

bom entendimento, vamos conhecer as definições desses termos:

Janeiro de 2015

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PUBLICADO POR METSO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

Perguntas devem ser enviadas para o e-mail abaixo. Sua questão pode ser o tema de futuras edições.

E-MAIL [email protected] | WEBSITE www.metso.com.br Direitos reservados.

Alimentação: material direcionado à peneira

para processamento.

Caixa de alimentação: uma extensão da

estrutura vibratória na extremidade de

alimentação que recebe a alimentação de

material.

Bica de descarga: extensão da estrutura da

peneira na extremidade de descarga.

Chapas laterais: componentes da estrutura

da peneira nos quais estão afixados os

mecanismos vibratórios e os quadros.

Quadro da peneira: componente do deck

que suporta a superfície de peneiramento

acrescentando rigidez estrutural ao corpo da

peneira. Inclui vigas transversais, placas laterais

e barras longitudinais (ou longarinas).

Corpo vibratório: peneira vibratória completa

exceto itens estacionários.

Curso ou deslocamento: movimento total

do corpo vibratório à velocidade de operação

ou ainda duas vezes a amplitude. Assunto

abordado no Tips Edição 39 de Abril de 2011.

“Deck”: conjunto do quadro da peneira, telas e

acessórios de fixação correspondentes.

“G’s”: o número de vezes que a aceleração da

peneira excede a força da gravidade, expresso

pela fórmula:

g’s= amplitude máquina x 9,81 x (rotação

mecanismo)²

Lado (do acionamento): a localização do

motor de acionamento em relação ao corpo

da peneira, vista a partir da extremidade de

alimentação para a extremidade de descarga

da peneira, no sentido do fluxo de material.

Mecanismo: o elemento da peneira que induz

a excitação e ao movimento da peneira (curso).

Caixa de

alimentação

Bicas de

descargaMolas Mecanismo Chapas

laterais

Quadros

1ºdeck

2ºdeck

3ºdeck

Mecanismo

Lado do

acionamentoMotor

Para mais informações, o manual de

instruções do equipamento deverá se

consultado.