Edição 488

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PUB 12 de setembro de 2014 N.º 488 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Misericórdia da Trofa assinalou 15 anos Atualidade pÆg. 16 Transladaªo em S. Romªo envolta em polØmica GNR deteve assaltantes em flagrante Atualidade pÆg. 12 Atualidade pÆg. 3 Transladaªo em S. Romªo envolta em polØmica Acidente em rally vitima mulher e filho de piloto da Trofa Tribunal obriga Cmara a despedir Atualidade pÆg. 24 Polcia pÆg. 5

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Edição de 12 de setembro de 2014

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Casadestruídapor incêndio

PUB

12 de setembro de 2014N.º 488 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Misericórdia da Trofaassinalou 15 anos

Atualidade pág. 16

TransladaçãoemS.Romãoenvoltaempolémica

GNRdeteveassaltantesemflagrante

Atualidade pág. 12

Atualidade pág. 3

TransladaçãoemS.Romãoenvoltaempolémica

Acidente em rally vitimamulher e filho de piloto da Trofa

TribunalobrigaCâmaraadespedirAtualidade pág. 24 Polícia pág. 5

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FarmáciasdeServiço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefonesúteis

Em julho arrancaram asobras de requalificação erepavimentação da Estrada Na-cional 318, junto à Carriça, noMuro, entre Agra da Cana e oParque de S. Pedro de Avioso.Há poucos dias, a estrada, nosentido de S. Pedro de Aviosoestá cortado ao trânsito. Quemsegue na EN14, na Rua José deMoura Coutinho, deve fazer o des-vio pela estrada junto ao edifícioda Junta de Freguesia do Muro.As obras estão a cargo da autar-quia trofense, que prevê um in-

Dia 1218.30 horas: Braga B-Trofense21.30 horas: Atuação do Con-junto Típico do Val, no Arraial daLouseira, na Abelheira22 horas: Smed Fest 2014, noSmed Museu

Dia 139.30-12.30 horas: Ação de lim-peza e manutenção da PoçaVelha, em S. Mamede doCoronado20 horas: Desfolhada à modaantiga, no Largo da Serra, noMuro21.30 horas: Festival de Folclo-re Concelhio, no Souto de Bair-ros- Atuação de Pedro Sousa esuas bailarinas, no Arraial daLouseira, S. Martinho deBougado22 horas: Smed Fest 2014, noSmed Museu

Dia 1415 horas: Festival de FolcloreConcelhio, no Souto de Bairros

Dia 1716 horas: Trofense-Marítimo B

Dia 1915-19.30 horas: Colheita desangue, no salão polivalentedos Bombeiros da Trofa20 horas: Jantar de AntónioCosta com militantes e simpa-tizantes do PS, no Restauran-te Braguinhas

Dia 12Farmácia Barreto

Dia 13Farmácia Nova

Dia 14Farmácia Moreira Padrão

Dia 15Farmácia de Ribeirão

Dia 16Farmácia Trofense

Dia 17Farmácia Barreto

Dia 18Farmácia Nova

Dia 19Farmácia Moreira Padrão

Falta de segurança nasruas dos Restauradores eAgra da Cana preocupa mo-radores e automobilistas.

As ruas dos Restauradores eAgra da Cana têm há vários me-ses buracos no meio da rua, al-guns sinalizados, outros não.

Obras obrigam a cortar parte da EN 318vestimento de “mais de 150 mileuros”.

O presidente da Junta de Fre-guesia do Muro, Carlos Martins,contou que está a ser “levantadoo piso todo para fazer tudo denovo”, uma vez que “tinha umproblema de muitas ligações emuitas caixas”. A estrada vai ser“requalificada com águas pluviais,passeios e piso novo”.

A repavimentação da estradavai ser “até ao limite da fregue-sia”, enquanto “os passeios vãoser até às últimas casas”. P.P.

Buracos abertos no meio das ruas há mais de um ano“Há mais de um ano que os mo-radores assistem a este cenárioque pioria sempre que chove. Narua dos Restauradores os mora-dores garantem ter lá visto “pordiversas vezes funcionários daCâmara da Trofa”. Durante a noi-te “foram já várias as viaturas quebateram nos PMB” em plástico

que lá foram colocados para si-nalizar um dos buracos na Ruados Restauradores mas o outromantém-se sem sinalização.

Já na Rua Agra da Cana asituação repete-se. Moradores eutilizadores daquela via estãodescontentes com a situação.

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro adi-

EN 318 está cortada junto ao cruzamento da Carriça

Caso a privatização da Empre-sa Geral do Fomento (EGF) seconcretize, a AMAVE - Associa-ção de Municípios do Vale do Ave- está a preparar uma ação judici-al para que “seja reconhecido odireito de os municípios utilizado-res da Resinorte de revogarem ocontrato com esta empresa”.

A Resinorte é uma das 11 con-cessionárias do grupo EGF, cons-tituídas em parceria com os mu-nicípios, e serve aproximadamen-te um milhão de habitantes de 35

AMAVE contra venda da Empresa Geral do Fomentoautarquias, entre os quais Trofa,Vila Nova de Famalicão, Amaran-te, Guimarães, Lamego, Vila Reale Vizela.

Domingos Bragança, presiden-te da Câmara de Guimarães, foiquem adiantou a informação aoDinheiro Vinho, assumindo-se for-malmente contra a privatização daempresa de lixos, ao mesmotempo que exige do Governo umanegociação com os concorrentesinteressados na compra da EGF,de modo a obter maior encaixe,

do qual as próprias autarquiasseriam beneficiárias. O autarcaassegura que Guimarães só ven-derá as ações que detém na EGFse o preço agradar e lamenta queo Estado possa considerar fazera escolha do vencedor sem pu-xar mais pelos concorrentes.

Segundo o relatório preliminarda Parpública e Águas de Portu-gal sobre a privatização da EGF,“escolha imediata” do agrupamen-to SUMA (da Mota-Engil) comovencedor do concurso “preocu-

pou” os autarcas, uma vez que éo concorrente classificado emsegundo lugar, a espanhola FCC,que melhor preço se propõe pa-gar pelas ações da EGF detidaspelas câmaras. Embora a ofertada SUMA seja superior à da FCC(349,9 milhões de euros versus345 milhões), a verdade é que oagrupamento da Mota-Engil pro-põe-se pagar às câmaras apenas4,605 milhões de euros, contra os8,765 milhões oferecidos pelaFCC. P.P.

anta que estas duas situaçõestêm a ver com um “problema mui-to antigo relacionado com águaspluviais”. O autarca referiu aindaque a Junta “não tem capacida-de nem técnica nem financeirapara resolver a situação”, peloque “solicitou apoio à CâmaraMunicipal, que prometeu resol-ver o problema, brevemente”.

Presidente da Junta já pediu apoio à autarquia

Rua dos Restauradores tem buracos há vários meses

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Sinistralidade3

Cátia Veloso

Maria Cândida Fernandese o filho Adriano Maia, deCedões, Santiago de Bouga-do, foram duas das oito pesso-as colhidas por um carro queterminava a prova no RallySprint de Guimarães, no do-mingo.

Cinco dias depois, ainda setenta encontrar explicações parao desfecho trágico do Rally Sprintde Guimarães, na rampa da Pe-nha. Já depois da meta, o quar-to carro a participar na prova,conduzido por Hélder Macedo,entrou em despiste e colheu oitopessoas. Duas delas, residentesem Cedões, Santiago de Bouga-do. Maria Cândida Fernandes, de48 anos, e Adriano Maia, de oito,esposa e filho do piloto JoaquimMaia, acompanhavam-no paraassistir à prova, quando o pioraconteceu.

O Renault Clio desgovernadopassou a centímetros de Joa-quim, mas Maria Cândida e o pe-queno Adriano, aficionado pelo

Acidente em rally vitimamulher e filho de piloto da Trofa

automobilismo, não tiveram amesma sorte e acabaram traídospelo destino, junto ao santuárioda Lapinha.

Tudo aconteceu quando a fa-mília se dirigia para uma zona dopercurso para assistir à prova,depois dos pedidos insistentesde Adriano, uma vez que JoaquimMaia desistiu de participar pornão ter o carro em condições paracompetir.

O funeral realizou-se na ter-ça-feira e juntou várias centenasde pessoas, na Igreja Nova deS. Martinho de Bougado. As mis-sas de sétimo dia decorrem pe-las 19 horas de sábado em S.Martinho, outra realiza-se pelas12 horas de domingo, em Santi-ago de Bougado e uma outra naigreja do Muro na terça-feira, às19 horas.

Das oito pessoas atingidas,resultou mais uma vítima mortal,Bruno Lopes, de 13 anos, resi-dente em Abação, Guimarães.Foram ainda socorridos dois fe-ridos graves, uma mulher de 19anos e um homem de 40, e ou-tros dois feridos ligeiros. Hélder

Macedo, de 32 anos, e o nave-gador Marco Mota, de 21 anos,ficaram em estado de choque eforam, igualmente, transportadospara o hospital.

A violência do embate e os

gritos de pânico impressionaramo público no local e a interven-ção imediata de uma enfermeiraque assistia ao Rally terá sidomuito importante para manter acalma entre a assistência.

Houve elementos do públicoque lamentaram a demora dosmeios de socorro, no entanto,Joaquim Oliveira, segundo-co-mandante dos Bombeiros deGuimarães, assegurou que a as-sistência foi rápida e que “paraquem espera, parece sempremuito tempo”.

O rali, que estava a começar,foi, de imediato, suspenso. OGoverno e a Câmara Municipalde Guimarães enviaram as con-dolências às famílias, o Ministé-rio Público abriu um inquéritopara apurar as causas do aciden-te e a Federação Portuguesa deAutomobilismo e Karting criouuma comissão de inquérito para“apurar responsabilidades”.

Já o diretor do Rally assegu-

rou à comunicação social que nazona do acidente “estava tudobem sinalizado e a segurançaassegurada”.

A Guarda Nacional Republi-cana tomou conta da ocorrênciae esteve no local a recolher ves-tígios do acidente.

Depois do sinistro foram mo-bilizadas oito ambulâncias - cin-co dos Bombeiros Voluntários deGuimarães, duas dos Bombeirosde Vizela, uma dos Bombeirosde Fafe -, três Viaturas Médicasde Emergência e Reanimação eum Helicóptero do INEM, quetambém enviou uma equipa deapoio psicológico.

O Rally Sprint de Guimarães,clube inscrito na Federação Por-tuguesa de Automobilismo eKarting, é a sexta e última provado Troféu Inter-Municípios doNorte e a quarta organizada peloMotor Clube de Guimarães(MCG).

Carro de Hélder Macedo ficou destruído

Acidente juntou vários curiosos no local

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 20144 Sinistralidade

“Esta passadeira não devia de estar aqui”. Este era o comen-tário partilhado pelas várias pessoas que se juntaram perto dapassadeira junto à rotunda do Catulo, em frente ao BancoMillenniumBCP, para assistir ao socorro de uma mulher, com 82anos.

A idosa foi colhida por um camião, que circulava no sentidoTrofa-Famalicão, quando estava a atravessar a passadeira, porvolta das 9.20 horas de segunda-feira, 8 de setembro. A vítimasofreu ferimentos na cabeça e nos membros superiores.

A mulher foi assistida pelos Bombeiros Voluntários da Trofa epela equipa do INEM, que se deslocou para o local com umaambulância de Suporte Imediato de Vida. Foi transportada para aunidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Mé-dio Ave.

O trânsito esteve congestionado e foi orientado pela PolíciaMunicipal. No local, esteve ainda a Guarda Nacional Republicanaa tomar conta da ocorrência. P.P.

Um acidente, que causoutrês feridos, ocorreu na manhãde sábado, 6 de setembro, nanacional 104, nas “curvas do Bi-cho” em Guidões. Uma viaturaque circulava no sentido Vila doConde-Trofa entrou em despistee colidiu contra outra que circu-lava em sentido contrário.

Um dos três feridos, a condu-

Dois veículos ligeiros colidiram, na Rua do Horizonte, em S.Romão do Coronado, pelas 14.10 horas, de 11 de setembro.

Do acidente resultaram dois feridos que foram assistidos nolocal. Um deles foi transferido para a Unidade Hospitalar deFamalicão com ferimentos ligeiros. No local estiveram os Bom-beiros Voluntários da Trofa.

Uma mulher que circulavanuma bicicleta na Rua 16 deMaio, no sentido Trofa-Vila doConde, foi atropelada por umaviatura que se pôs em fuga semprestar apoio à vitima.

Mulheratropeladanapassadeira

Acidente nas curvasem Guidões

tora que alegadamente entrou emdespiste, foi transportada comferimentos ligeiros para CentroHospitalar do Médio Ave, unida-de de Vila Nova de Famalicão,já o condutor e a passageira daoutra viatura, por serem morado-res de Vila do Conde, foramtransportados para o Hospital daPóvoa de Varzim, também com

ferimentos ligeiros. A estradaesteve cortada cerca de umahora. No local estiveram os Bom-beiros Voluntários da Trofa com11 elementos e 4 viaturas, a Via-tura Médica do INEM e a GNRda Trofa. O piso escorregadioterá estado na origem do despis-te.

Condutor atropela mulherde bicicleta e põe-se em fuga

A mulher, com mais de 65anos de idade, terá sofrido umtoque na bicicleta, acabando porcair.

Segundo testemunhas, ocondutor saiu da viatura, discu-

tiu com a vítima, que desmaiou,e colocou-se em fuga.

A mulher foi transportada paraunidade de Famalicão do CentroHospitalar do Médio Ave.

Colisãoentredois ligeiros

As notícias da Trofana televisão

TrofaTv

www.trofa.tv

Condutor fugiu sem prestar auxílio à vítima

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Polícia5

Uma viatura Opel Corsa inver-teu a marcha, entrando numa ruade sentido proibido quando secruzou com a GNR, no dia 9 desetembro, à 1.30 horas, na Ruado Horizonte, em S. Romão doCoronado.

A GNR foi em perseguição docarro que seguiu pela Nacional 318até Água Longa, Santo Tirso.

Durante a perseguição a equi-pa de patrulha pediu apoio aodestacamento da GNR e foramenviados reforços. A GNR conse-guiu apurar que viatura tinha sidofurtada na zona de Rio Tinto, Gon-domar.

Chegando ao cruzamentoque liga a EN318 com a EN105,a viatura, em fuga, não respeitouo sinal vermelho do semáforocontinuando a fuga pela EN 105,entrando no acesso à A41. Aoaperceberem-se da GNR na A41,inverteram a marcha.

O proprietário de uns pavilhões em obras, na Travessa da Li-berdade, em Covelas, ter-se-á dirigido ao local onde tinha doiscães, no dia 4 de setembro, pelas 23 horas.

Ao chegar aos pavilhões não encontrou um dos cães e foiprocurá-lo, quando um casal o informou que um homem teriaabatido um cão, a tiro, colocando-o num saco e levando-o nocarro para parte incerta.

Uma cidadã brasileira, de 32 anos, residente no Porto, foi apa-nhada a conduzir sem carta um veículo ligeiro de passageiros, naRua das Indústrias, no dia 6 de setembro às 2 horas.

A mulher foi notificada para comparecer no tribunal no dia 8 desetembro, às 10 horas e no dia 18 no Serviço de Estrangeiros eFronteiras, no Porto.

No mesmo dia, às 4 da madrugada, foi detido um homem de44 anos, morador em Ribeirão, por conduzir um ligeiro de passa-geiros com 2,07 de álcool no sangue. O indivíduo foi notificadopara se apresentar em tribunal no dia 8 de setembro, às 10 horas.

Movimentações “estra-nhas” fizeram os moradoresda zona envolvente à Escolade Feira Nova, em S.Mamededo Coronado, alertar a Guar-da Nacional Republicana(GNR) à 1.50 horas de 10 desetembro.

A patrulha, chegando ao lo-cal, deparou-se com a fechadu-ra do portão rebentada e um vi-dro da porta partido.

Feita uma busca dentro doestabelecimento, os militares daGNR encontraram dois homens,de 58 e 45 anos, moradores nasimediações da escola, escondi-dos na casa de banho.

Um dos indivíduos estariaembriagado afirmando sentir-semal, tendo sido assistido no lo-cal pelos Bombeiros Voluntáriosda Trofa, e transportado para oCentro Hospitalar do Médio Ave,Unidade de Santo Tirso. O ou-tro, também alegou indisposiçãoe foi transportado para a mesmaunidade hospitalar. Em S. Ma-mede, os sujeitos são conheci-dos por “alegada ingestão com-pulsiva de álcool”.

Os indivíduos afirmaram es-tar no interior do edifício em bus-ca de alimentos.

Aparentemente, nada foi fur-tado do interior da escola, tendo

Tentativa de furto à Escola de Feira Novasido registados danos no portão,na porta de alumínio e na portada casa de banho.

Furtaram esquentadorNa mesma data, mas em S.

Martinho do Bougado, foi furtadoum esquentador no valor de 300euros, entre as 22 horas do dia9 e as 8.30 horas do dia 10 desetembro.

Furto de veículoDois indivíduos que circula-

vam numa viatura ligeira na RuaAvelino Padrão, em Santiago doBougado, foram vistos por popu-lares, por volta das 19.30 horas,do dia 4 de setembro, a furtaruma viatura. Os populares viramum dos homens sair do veículoem que circulava e entrou numaToyota Hailux, colocando-se emfuga.

Bicicletas alvodos amigos do alheio

No dia 5 de setembro, foramfurtadas duas bicicletas de umahabitação, no valor de 375 euros,na Rua Júlio Brandão, em S.Martinho do Bougado.

Vítima de roubopor esticão

Uma idosa de 75 anos, quecirculava a pé pela Rua António

Feliciano Castilho (S. Martinhodo Bougado), no dia 5 de setem-bro, foi assaltada por um indiví-duo encapuzado que circulava nointerior de uma viatura de corbranca, no lugar do pendura. Osujeito saiu da viatura e, aproxi-mando-se, da vítima roubou-lheo fio de ouro que trazia ao pes-coço e empurrou-a, fazendo-acair, pondo-se em fuga na dire-ção da EN 104.

O valor do furto não é conhe-cido.

Furto em estabelecimento

comercialQuatro mulheres saíram no

dia 6 de setembro, pelas 18.20horas, com produtos do super-mercado Pingo Doce, em S.Martinho de Bougado, sem pa-gar, em direção ao estaciona-mento até onde foram seguidaspor um dos funcionários da su-perfície comercial.

As suspeitas colocaram-seem fuga, deixando para trás ossacos e uma carteira com osdocumentos de identificação deuma delas.

O produto do furto, no valorde 164 euros, era essencialmen-te géneros alimentares e produ-tos de higiene.

No mesmo dia, a mulher quetinha deixado ficar a carteira jun-

to com os produtos furtados nosupermercado, apresentou-se nolocal para tentar reaver a docu-mentação. A senhora, de 42anos, residente no Porto, foiidentificada pela patrulha da

GNR, chamada ao supermerca-do, e constituída arguida, sendonotificada para comparecer emtribunal no dia 8 de setembro, pe-las 10 horas.

Cãoabatidoa tiro

Detidaporconduçãosemhabilitação legal

Ação de patrulhamentoem S. Romão do Coronado

A perseguição continuou pordiversas ruas na zona de Agrela,Água Longa (Santo Tirso) e Alfe-na (Valongo) até que, ao entra-rem numa rua sem saída, os fugi-tivos colocaram-se em fuga, a pé.

Os indivíduos foram detidospelos militares, mostrando resis-tência à detenção. O terceiro in-divíduo que seguia no banco tra-seiro ficou no interior da viaturae foi detido.

Os sujeitos foram levadospara o posto da GNR, em Alfena,para identificação.

O condutor, de 28 anos, mo-rador em Campanhã, Porto, tinhaantecedentes criminais e estavaem liberdade condicional, tendoficado detido no posto da GNRda Trofa e foi a tribunal no dia 9de setembro, às 10 horas, fican-do indiciado por condução peri-gosa, resistência às autorida-des, furto de veículo e condução

sem habilitação legal.Os outros dois indivíduos, um

com 31 anos, morador em Gon-domar, e o outro com 26, mora-dor no Porto, foram notificadospara comparecer em tribunal àmesma hora do dia 9 de setem-bro. As medidas de coação apli-cadas são desconhecidas.

Homens destruíram porta de acesso ao interior do edifício

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 20146Atualidade

Cátia Veloso

Teresa Fernandes foi re-eleita presidente do Departa-mento Federativo das Mulhe-res Socialistas do Porto, naseleições que decorreram nosábado.

Com a moção “Novos Desafi-os”, a trofense conseguiu recolher69 por cento dos votos no distri-to, um resultado que considera“expressivo, apesar de não terhavido grande mobilização”. “De-monstra bem que as mulheressocialistas do distrito do Portoconfiaram nesta candidatura”, afir-mou, em declarações ao NT.

Teresa Fernandes recolheuum total de 990 votos, contra 325

Teresa Fernandes reeleitano Departamento das MulheresSocialistas do Porto

da concorrente Maria AméliaMartins, num total de 1427 votan-tes. A abstenção foi de 51 porcento.

A socialista assegurou que,“todas as socialistas, indepen-dentemente de ter votado na listaA ou B, serão englobadas nesteespírito de desenvolver o DFMSe torná-lo mais ativo e útil para asmulheres do distrito”.

O primeiro “grande desafio” doDepartamento será, segundo Te-resa Fernandes, após as eleiçõesprimárias de 28 de setembro, “uniro partido e vencer as eleiçõeslegislativas em 2015”.

Segue-se a “promoção de umconjunto de atividades” para en-volver “a sociedade civil” e, comisso, “credibilizar a classe políti-

ca”.Teresa Fernandes propõe-se,

ainda, a “aproximar as mulheresda política”. “Rever os dados, demodo a ser possível chegarmosa elas, através do email e da pá-gina do Facebook, para divulgariniciativas do departamento, mastambém as posições e orienta-ções do Partido Socialista”, ates-tou.

Na Trofa, Teresa Fernandesrecolheu 120 votos, contra cincoda concorrente Maria AméliaMartins.

Este é o segundo mandatoconsecutivo da socialista trofen-se. Noutro plano, José Luís Car-neiro foi reeleito presidente daFederação Distrital do PS Porto.

Eleições decorreram sem incidentes na secção da Trofa

O PS/Trofa acusou o executivo PSD/CDS na câmara mu-nicipal de estar a fazer um “verdadeiro desinvestimento”no sistema educativo nomeadamente pelo facto de o exe-cutivo não oferecer os manuais escolares a todas as crian-ças do primeiro ciclo que frequentam as escolas do conce-lho.

A concelhia do PS da Trofa está contra a decisão do executivoliderado por Sérgio Humberto - que sucedeu à socialista JoanaLima nas autárquicas de setembro de 2013 - de não distribuirmanuais escolares de forma gratuita a todos os alunos do 1.º ciclodo concelho como acontecia no executivo anterior.

“É um verdadeiro desinvestimento nas nossas crianças, nasnossas escolas e no sistema educativo (...). Esta decisão repre-senta também uma quebra na relação de confiança com os pais ecom as famílias dos alunos do 1.º ciclo que, num momento detantas dificuldades, tinham a legítima expectativa de poder contarcom a atribuição dos manuais escolares”, lê-se num comunicadoenviado aos órgãos de comunicação.

Para os socialistas, a atribuição dos manuais escolares a to-das as crianças do 1.º ciclo “significa um pequeno investimentopara a câmara, mas uma grande marca para o futuro do concelho,onde a educação deixou de ser uma prioridade e a estratégia parao futuro foi hipotecada em detrimento de episódios de propagandapessoal”.

Em resposta, o vice-presidente da câmara e detentor do pelouroda Educação, António Azevedo, disse à Lusa que a autarquia está“a cumprir um plano de ajustamento financeiro que é motivado pordívidas do passado”, pelo que decidiu gerir esta matéria com baseem critérios de “justiça social”.

“Vamos entregar livros a todos os alunos carenciados e, pelaprimeira vez, vamos entregar um ‘kit’ com material de desgastecomo cadernos e lápis, entre outros materiais. Damos a quemprecisa, a todos os alunos que apresentem dificuldades. Por issoé que decidimos agregar as divisões da Ação Social e da Educa-ção”, disse António Azevedo.

O autarca garante que este executivo PSD/CDS “não desinvestiuna educação” pois, argumentou António Azevedo, “foram feitasobras de melhoria nas escolas que precisavam de arranjos duran-te as férias escolares”, entre outros projetos e melhorias que enu-merou em relação ao arranque do ano letivo 2013/14.

Questionado sobre a quanto corresponde a populaçãocarenciada do 1.º ciclo do concelho, ou seja quantos alunos rece-berão apoio em material dado pela autarquia, o vice-presidenteapontou para 60%, “cerca de 700 alunos”, mas avançou que osnúmeros ainda estão a ser “ultimados” pois “até ao final do mês osagrupamentos e associações de pais podem identificar mais cri-anças com dificuldade”.

O argumento sobre “justiça social” não convence, porém, oPS/Trofa que, no seu comunicado, diz defender “que a posiçãomais justa e adequada às necessidades das famílias trofenses émanter a política (...) de atribuir manuais escolares a todos osalunos” do primeiro ciclo, acrescentando que “dar a uns e não dara outros é profundamente injusto e fomenta a discriminação den-tro das escolas”. De realçar que o ajustamento financeiro come-çou a ser implementado pelo executivo de Joana Lima quandodecidiu recorrer ao PAEL – Plano de Apoio à Economia Local parafazer face à divida e compromissos de “68 milhões de euros” dei-xados pelo executivo do social democrata Bernardino Vasconce-los.

SocialistasacusamexecutivodaTrofadedesinvestirnaeducação

António Costa vai jantarcom apoiantes e simpatizan-tes, na sexta-feira, dia 19 desetembro, às 20 horas no res-

António Costa janta na Trofa eSeguro em Santo Tirso

taurante Braguinhas, na Trofa.Já António José Seguro,

que esteve no concelho trofen-se, janta este sábado, às 20

horas, na Fábrica em SantoThyrso com militantes e sim-patizantes.

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Atualidade7

Cátia Veloso

O arco-íris que se formoucom o banho público comu-nitário embelezou a iniciati-va solidária, que juntou 700pessoas no Estádio do Trofen-se, em prol da AssociaçãoPortuguesa de Esclerose La-teral Amiotrófica. Concelhosvizinhos foram desafiados afazer o mesmo.

Tomás Oliveira não quis es-tar de fora da iniciativa solidária,que juntou cerca de 700 pesso-as no Estádio do Trofense, paraajudar doentes como a mãe, AnaCélia Silva, que sofre de Es-clerose Lateral Amiotrófica(ELA). O menino, que protagoni-zou um dos momentos maisemocionantes da tarde quando,com o pai, foi entregar um ramode flores a Ana Célia, mostrou-se “feliz” por ver a participaçãodos trofenses e divertiu-se quan-do se abriram as mangueiras doveículo dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa.

Os banhos públicos que ga-nharam fama nas redes sociaisvisam retratar o sentimento dedoentes e familiares quando re-cebem o diagnóstico. “Sentimosque a vida deu uma volta comple-ta e que todos os projetos termi-nam naquele momento. É maisdo que se levássemos com umbalde de gelo pela cabeça”, des-creveu Teresa Moreira, voluntá-ria da Associação Portuguesa deEsclerose Lateral Amiotrófica(APELA) e esposa de um doen-te.

O movimento associativo doconcelho uniu-se para ajudar aAPELA. A doença também afetafamílias trofenses, como é o casoda de Ana Célia Silva, diagnosti-cada com ELA em 2012. O ma-rido José Carlos Oliveira sentiu

Cerca de seis quilómetros decaminhada é o desafio que a Far-mácia Moreira Padrão fez à comu-nidade, estando já inscritas 500pessoas. Denominada “Caminha-da pelo Coração”, a atividade de-corre no dia 21 de setembro.

Concelhos vizinhos foram nomeados para promover iniciativa

Banho público comunitário junta 700 pessoas

uma “comoção enorme” com ainiciativa, por “sentir o ato degenerosidade das pessoas” e“por darem atenção à ELA” e “au-xiliarem a associação”.

Maria José Ribeiro, filha deuma doente com ELA, manifes-tou “uma alegria imensa”. “Nãotenho dúvidas que os trofensessão humanos e quando há inici-ativas destas, aparecem e que-rem participar”, acrescentou.

O ato solidário foi carregadode boa disposição. Houve quemprovidenciasse uma preparaçãoantes do banho, ao atirar balõesde água, e quem se preparassea rigor, com toucas e óculos uti-lizados nos desportos aquáticos.

Os membros da organizaçãoestavam “felizes” por terem cum-prido o objetivo de ajudar a APE-LA. Segundo Pedro Carvalho, umdos promotores, o número departicipantes foi “satisfatório”.

Cada trofense no estádio re-presentava um doente com ELA.

Teresa Moreira, da APELA, afir-mou que se estima que existam“cerca de 700 doentes com ELA”,em Portugal. Desde que come-çaram os banhos públicos gela-dos, a associação já recebeu“cerca de 100 mil euros” em do-nativos, que servirão para “apoi-ar os doentes”. “Há muitas leisque os doentes desconhecem eque, por vezes, são extremamen-te importantes a nível de refor-mas e juntas médicas. Além dis-so, damos apoio nas cadeiras derodas, camas articuladas e ca-deiras de banho, providenciamossessões de fisioterapia aos do-entes e apoio psicológico”, ex-plicou.

Para que a onda de solidarie-dade continue, os concelhos deSanto Tirso, Vila Nova de Fama-licão, Maia e Vila do Conde fo-ram nomeados para fazeremuma iniciativa do género.

Associada a esta iniciativaesteve uma recolha de alimen-

tos que reverteu para os vicenti-nos da Trofa.

O que é a ELA?

Conforme explica a APELA,no sítio da internet ww.apela.pt,“a Esclerose Lateral Amiotrófi-ca (ELA) é uma doença neuroló-gica degenerativa, progressiva erara, sendo a forma mais frequen-te de Doença do Neurónio Motor(DNM)”.

”Os neurónios motores (ca-bos elétricos) que conduzem ainformação do cérebro aos mús-culos do nosso corpo, passan-do pela medula espinhal, mor-rem precocemente. Como resul-tado, esses músculos, que sãoos que nos fazem mexer (mús-culos estriados esqueléticos), fi-cam mais fracos”, descreve aassociação.

Manifesta-se, frequentemen-te, nos músculos dos braços oupernas, mas também há sinto-

mas no pescoço ou dorso. Podeainda existir dificuldade de arti-cular palavras, mastigar e engo-lir ou respirar.

A ELA pode afetar qualquerpessoa, em qualquer idade, ape-sar de a idade média para osurgimento da doença seja decerca de 60 anos. A medicinaainda não conseguiu avançossignificativos no tratamento des-ta patologia, pelo que não há evi-dências do que podem ser ascausas para o aparecimento daELA. Em cerca de cinco a dezpor cento dos casos a doença éhereditária, por mutações emgenes.

A evolução da doença diferede pessoa para pessoa e se hácasos em que doentes sobrevi-vem dez a 15 anos, há outros quevivem cinco ou até menos anos.A principal causa de morte comELA é a insuficiência respirató-ria, devido à fraqueza muscularprogressiva dos músculos.

Caminhar pelo CoraçãoA partir das 15 horas, os par-

ticipantes devem levantar o seukit, junto à Farmácia Moreira Pa-drão, na Rua D. Pedro V, em S.Martinho, apresentando a suasenha. Uma hora depois, será da-do o tiro de partida até ao Souto

de Bairros, passando pela Estra-da Nacional 14, Rua Aldeias deCima, Souto de Lagoa e Rua Dr.Avelino Moreira Padrão.

A organização promete mui-tas surpresas.

O objetivo desta Caminhada

é a “promoção da saúde e pre-venção de doenças”, incentivan-do à prática de desporto para vi-ver saudável, uma vez que a ativi-dade física não faz só bem aocorpo, diminuindo o risco de do-enças cardiovasculares, hiperten-

são e risco de enfarte, colesterolelevado, diabetes, cancro e obe-sidade, mas também à saúdemental, aumentando a boa dis-posição e o bom humor e dimi-nuindo o stress e o risco de an-siedade e depressão. P.P.

Trofenses solidarizaram-se com a causa da APELA

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 20148Atualidade

Uma visita ao ComandoTerritorial da GNR no Porto,na manhã de 10 de setembro,marcou a abertura da Univer-sidade Sénior no Coronado.O início das aulas está mar-cado para segunda-feira, 15de setembro.

“Nem eu próprio sei, mas seique é uma grande oportunidade,porque desde sempre gostei doensino e estive ligado aos JovensUnidos de S. Mamede do Coro-nado, que fundei há 20 anos”.Morador em S. Mamede, JoséRamos, mais conhecido por Gui-lherme Ramos, decidiu inscrever-se na Universidade Sénior, espe-cialmente na disciplina de Intro-dução à Informática, por conside-rar ser “importante” para a suaatividade e “missão nesta vida”,tendo esta sido “uma grandeoportunidade” que lhe surgiu.

Também moradora em S. Ma-mede, Maria de Lurdes dos San-tos, contou que “não queria mui-to” fazer parte da Universidadesénior por considerar ser “uma

Estão abertas as inscrições para a Universidade Sénior doRotary Clube da Trofa.

Do dia 15 a 30 de setembro poderá fazer a sua inscrição naAssociação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa, das15 às 17 horas. O início das aulas decorre a 1 de outubro.

“Cerca de 300 pessoas” dosnúcleos de S. Martinho de Bou-gado, Alfena, Burgães, Ermesin-de, Grijó, Oliveira do Douro, Re-bordões, Santo Adrião de Vizelae Santo Izidoro de Romariz par-ticiparam, no dia 7 de setembro,na Peregrinação Anual da Frater-nidade Nuno Alvares (FNA), daRegião do Porto, que este anoteve como destino o Santuário deFátima.

Segundo o Coordenador Re-

“Vai haver alterações nos calendários das colheitas, pois o Ins-tituto Português do Sangue e Transplantação (IPST) já não tembrigadas disponíveis aos sábados”. A presidente do Lions Clubeda Trofa, Fernanda Costa, adiantou que vai existir uma alteraçãocom as colheitas de sangue, dado que o Hospital de S. João, doPorto, terminou “em finais de julho” com a parceria que tinha coma instituição, depois de desde o “início de maio ter começado acancelar as brigadas móveis”.

Segundo Fernanda Costa, o argumento dado pelo Hospital parao fim desta parceria foi de que tem “recebido dádivas de sangue deforma sustentada, que são suficientes para as suas necessida-des, acabando assim com as brigadas móveis”. “O Lions da Trofarespeita e aceita esta situação, no entanto realiza esta atividadedas colheitas de sangue há muitos anos e pensa que deve conti-nuar, considerando que só o ser humano pode dar sangue. Assimcontactamos o Instituto Português do Sangue e da Transplanta-ção, onde fomos acolhidos de ‘braços abertos’, e incrementamosa parceria com este Instituto”, contou.

O facto de o IPST “não” ter “brigadas disponíveis aos sábadosdeixou o Lions com “alguma preocupação”, mas como o Lionstem “a capacidade de ver as coisas pelo lado positivo” acreditaque os dadores “se adaptarão a esta circunstância”.

A primeira colheita será no dia 19 de setembro, entre as 15 e as19.30 horas, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

“Esperamos que os dadores compreendam esta situação, ten-do em conta que o Lions da Trofa fez tudo para colmatar estedesequilíbrio. Agradecemos ao IPST a forma pronta como acolheuesta parceria”, concluiu. P.P.

Abriu a Universidade Sénior do Coronado

pessoa de muita idade”, mas co-mo gosta do “convívio e de passe-ar” decidiu experimentar. Já Elsada Mouta, de S. Romão, inscre-veu-se por causa de Introdução àInformática e de Hidroginástica,por ser “as duas aulas que mais aentusiasmam”, além do “convívio”.

O início de aulas da Universi-dade Sénior do Coronado é já pe-las 9 horas de segunda-feira, com

Inglês 1. Da lista das disciplinasfazem ainda parte Cultura Geral,Introdução às Artes, Introduçãoà Informática, Expressão Dramá-tica/Teatro, História, Saúde eBem-Estar e Hidroginástica. Asaulas decorrem no polo de S.Mamede da Junta de Freguesia,sendo que a Hidroginástica seráno Aquaplace, no âmbito de umprotocolo estabelecido.

O presidente da Junta do Co-ronado, José Ferreira, afirmouque “as inscrições estão sempreabertas” e têm “uma mensalida-de de 25 euros, para fazer faceàs despesas existentes, sobre-tudo com os materiais que segastam”. “Há disciplinas que obri-gam que tenhamos um investi-mento em material, sobretudo nadisciplina Informática e de traba-

lhos materiais, bem como algu-mas saídas e visitas de estudo.As pessoas pagam aquela men-salidade e têm acesso a uma sé-rie de disciplinas e de materiaissem terem de pagar mais porisso, porque se calhar acabariapor ficar mais caro e dispendio-so”, explicou.

José Ferreira contou que aUniversidade Sénior surgiu de“uma necessidade e uma procu-ra” que existe e se “sentia diari-amente na freguesia”, cabendoà Junta a criação de “iniciativasque proporcionem, sobretudo aeste público sénior, alguma ocu-pação dos seus tempos livres,em que se sintam úteis, queaprendam e que também ensi-nem e transmitem os seus co-nhecimentos”. “Penso que vai serum projeto com sucesso e paracontinuar. Estou convencido,pelos contactos e pelo interes-se demonstrado por parte daspessoas, que teremos um proje-to para durar e para crescer nafreguesia do Coronado”, concluiu.

P.P.

Universidade Séniordo Rotary reabre em outubro

Lions retoma colheitas de sangue

Escuteiros de S. Martinhona Peregrinação Anual da FNA

gional, André Maciel, foi “umaJornada de Fé, de Oração, deSacrifício, com que a Região doPorto reinicia mais um ano Es-cutista depois do período de féri-as que mais ou menos todos vi-veram”.

A FNA participou na Procissão,“devidamente integrados nas tare-fas do Santuário, coordenadospelos seus responsáveis na distri-buição da Sagrada Comunhão ena Assistência a Emergências,

tendo os restantes elementos fi-cado agrupados assistindo àsCerimónias em local previamenteestabelecido”. Depois das Ceri-mónias no Santuário, os váriosgrupos juntaram-se no almoço deconfraternização e convívio.

André Maciel contou que noregresso a casa, os presentes“manifestaram a sua satisfaçãopelo enriquecimento espiritual,conseguido nesta Peregrinação”.

P.P.

Universidade Sénior arrancou no Coronado

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Entrevista9

Em entrevista ao NT, o pre-sidente da Savinor, João Pe-dro Azevedo, falou sobre aempreitada para resolver aquestão dos odores, atravésda eliminação das lagoas.

O Notícias da Trofa (NT): ASavinor é apenas uma das uni-dades industriais do GrupoSoja Portugal. Faça-nos umapequena caraterização dasatividades empresariais a quese dedica o grupo e enquadrara aquisição e tipologia d essaunidade industrial?

João Pedro Azevedo (JPA):A Soja de Portugal é um grupoeconómico que desenvolve negó-cios na área agro-industrial, privi-legiando áreas de negócio gera-doras de sinergias que sejam fon-te de vantagem competitiva. Hojeem dia o grupo tem cinco áreasde negócio com forte presençana indústria. Temos as raçõespara avicultura e pecuária, que énegócio com maior antiguidadedentro do grupo. Estamos pre-sentes nos alimentos compos-tos para aquacultura, sobretudonas espécies como o robalo,dourada, salmão, truta, esturjão,camarão e pregado. Na área dealimentação animal estamostambém no pet food ou seja, naprodução de alimentos comple-tos secos para cães e gatos. De-pois temos a área de alimenta-ção humana, onde predomina aprodução, abate e distribuição decarne de aves, sobretudo de fran-go e peru. E por último temos onegócio do tratamento e valori-zação de subprodutos de origemanimal, tanto de carne como depescado. Para lhe dar alguns nú-meros, a área de alimentação ani-mal representa um volume anualde vendas de cerca de 95 mi-lhões de euros, a carne de avesanda nos 70 milhões de euros eo tratamento e valorização desubprodutos uns 10 milhões deeuros. O mercado internacionaltem sido o grande motor de cres-cimento nos últimos anos. Naárea de rações para pescado omercado externo representa cer-ca de 85% das nossas vendas ena valorização de subprodutosas exportações caminham para50% da nossa actividade, quan-do há 3 anos atrás eram absolu-tamente residuais. No pet food,construímos uma nova fábricaque arrancou em novembro doano passado e cujo objetivo éservir o mercado externo, sobre-tudo Espanha.

A aquisição da Savinor no fi-nal de 2006 foi um passo naturalna nossa estratégia. Permitiu-

“Temos a certeza que eliminaremosa principal fonte de odores”

nos consolidar a nossa posiçãono mercado de carne de aves,comprando o único matadourode aves a norte do rio douro, euma marca fortissimamente im-plantada no retalho tradicional nazona noroeste de Portugal, so-bretudo no canal de talhos e res-taurantes. Por outro lado permi-tiu-nos entrar no negócio de tra-tamento de subprodutos, o quepara nós cumpriu um duplo ob-jectivo. Por um lado, por via danossa presença no mercado decarne de aves, em que abatemoscerca de 23 milhões de frangose 520.000 perus anualmente, te-mos uma significativa produçãode subprodutos que precisam deser tratados e valorizados. Poroutro lado, através das nossasunidades de negócio de alimen-tação animal, sobretudo nas áre-as de pet food e fish feed, so-mos grandes consumidores deprodutos e matérias-primas queresultam dessa valorização, co-mo é o caso das gorduras e fari-nhas animais, farinhas de peixee óleos de peixe. Fechamoscompletamente o ciclo, apropria-mo-nos do valor criado nas vári-as fases do processo e garanti-mos uma rastreabilidade total, oque no mercado da alimentaçãoé fundamental.

NT: A Savinor quantos fun-cionários tem à data desta en-trevista?

JPA: Na Trofa temos colabo-radores de pelo menos 4 empre-sas do grupo, da Savinor, Avica-sal, SPA e da própria Soja de Por-tugal. Na Trofa, temos hoje maisde 230 colaboradores. No grupo,somos mais de 665.

NT: Muita tinta correu so-bre a empresa e nem semprepor bons motivos. Neste mo-mento e com a assinatura doprotocolo, quais as mais-vali-as existentes?

JPA: É verdade, mas desdeque assumimos a gestão da Sa-vinor foram feitos fortíssimos in-vestimentos a todos os níveis,sobretudo nas matérias que as-sumiam um impacto mais nega-tivo em termos de visibilidade pú-blica. Em boa-fé e assumindo co-mo pressuposto que a memórianão se desvaneceu, é impossí-vel não reconhecer uma fortíssi-ma melhoria. Quanto ao protoco-lo, é mais um passo importantís-simo para a Savinor nesse cami-nho. Com a assinatura do proto-colo poderemos eliminar as la-goas da ETAR, que estão identifi-cadas por todas as entidades pú-blicas competentes na matéria,

ARH, CCDRN, APA e pela pró-pria Câmara Municipal da Trofa,como a principal fonte de odoresexistente. Essa é uma mais-va-lia inquestionável. Por outro lado,com a construção de sete quiló-metros de intercetor, também ire-mos permitir o acesso a sanea-mento básico a determinadaspopulações que até aos dias dehoje não têm acesso.

NT: Qual o prazo de execu-ção da empreitada? Têm cer-teza de que será suficiente pa-ra resolver a questão dos odo-res a eliminação das lagoas?

JPA: Teremos três meses pa-ra fazer a imediata ligação ao in-tercetor, remoção de lamas eaterro das lagoas. Depois, tere-mos 15 meses para terminar aempreitada. Não é muito tempodada a complexidade do projeto,mas é perfeitamente exequível.

Se temos a certeza que vairesolver o problema dos odores?Temos a certeza absoluta queiremos eliminar a principal fontede odores, que são as lagoas eque ainda hoje representam umaexposição de 4000 m2 de águaproveniente do tratamento dossubprodutos e que está totalmen-te exposta ao meio ambiente.Com a conclusão do processo aexposição será insignificante,serão umas dezenas de metrosquadrados. Depois, todos osnossos sistemas de produçãotêm captação dos gases, dasemissões fixas e difusas, parauma unidade de tratamento dear, em que através dum sistemacaro e complexo fazemos a de-sodorização dos gases. Temosas melhores tecnologias disponí-veis e trabalhamos todos os diaspara aplicar as melhores práticase metodologias de trabalho. E to-dos na Savinor sabem o enormegrau de exigência que aplicamosno cumprimento. Não cumprir asregras pode implicar um proces-so disciplinar e eventual despe-dimento. Agora temos que perce-ber que a Savinor vai continuar atratar 4000 ou 4500 toneladasmensais de subprodutos quesão gerados por dezenas de in-dústrias e montante e em quenós não controlamos o estado dedegradação em que os subprodu-tos chegam à Savinor. Tratamoso que nos entregam para tratar,fazemos um trabalho que é reco-nhecido como serviço público,que todos reconhecem, que éfundamental para a saúde públi-ca e salubridade do ambiente,mas que naturalmente ninguémquer ter à porta de casa. Nestescasos, cumpre-nos minimizar o

impacte. E não temos nenhumsistema tecnologicamente infa-lível, podem surgir avarias comimpacto na eficiência do siste-ma de lavagem de gases.

NT- Quais os motivos pelosquais passaram tantos anosaté que fosse possível a assi-natura deste contrato?

JPA: Era preciso equilibrar di-versos interesses, nomeadamen-te o cumprimento da legislaçãoambiental atual e futura, a sus-tentabilidade económica da so-lução e a responsabilidade soci-al, que neste caso se consubs-tancia na eliminação das lagoaspara eliminar a principal fonte deodores. Naturalmente que as di-ferentes partes envolvidas noacordo não valorizam estes dife-rentes aspetos da mesma formae isso não facilita termos umavisão comum, o que é essencialpara chegarmos a uma conclu-são, que pode não ser excelen-te para ninguém, mas que éaceitável para todos. E claro, nemsempre o sentido de urgência es-teve presente nem o ritmo de tra-balho foi o que devia ter sido.

NT: Quando começaram asnegociações com a Câmarada Trofa para se resolver oproblema?

JPA: Assim que assumimosa administração da Savinor fize-mos de imediato uma aproxima-ção à Câmara, penso que em fi-nal de 2006 ou em 2007. Haviaum protocolo de 2005, que no en-tender da anterior administraçãoda Savinor, desobrigava comple-tamente a empresa de qualquertipo de investimento na ligaçãoà ETAR de Agra. Havia portantouma paralisação total do proces-so e um impasse e nós resolve-mos dar um primeiro passo paradesbloquear o processo. E fomosna altura bem acolhidos pelo Sr.Eng António Pontes, que deu iní-cio ao processo.

NT: A Savinor apesar decriticada por alguns, tem de-senvolvido um trabalho degrande proximidade quer

com as escolas e associaçõeslocais, quer no apoio a cau-sas sociais. Que importânciatem este lado da responsabi-lidade social?

JPA: Tem efetivamente mui-ta importância e é algo que faze-mos em todas as comunidadesescolares próximas das unida-des industriais onde desenvolve-mos atividade, sobretudo na Tro-fa, em Ovar e em São Pedro doSul. Não o fazemos simplesmen-te por altruísmo. Fazemo-lo por-que acreditamos que nenhumaorganização consegue sustenta-damente desenvolver uma ativi-dade, crescer, continuar a criarvalor, sem estar plenamente inte-grada na comunidade onde estáinserida. Para atrair e reter talen-to, para conquistarmos bons par-ceiros de negócio, para estabele-cermos pontes na rede de inova-ção, é fundamental tornarmos anossa organização atrativa. Eesse trabalho nas escolas per-mite-nos não só preenchermosalgumas lacunas que o sistemade ensino atual apresenta, mastambém darmo-nos a conhecerà sociedade, mostrar a cara e fa-lar com as pessoas, criando umaperceção mais aproximada doque realmente somos.

NT: As campanhas de sen-sibilização ambiental juntoda comunidade têm sido de-senvolvidas pela Savinor ebem acolhidas nas escolas doCoronado. Acredita que estavossa atitude esteja a ajudara formar os cidadãos de ama-nhã?

JPA: Acho que sim. Basta se-guir o trabalho fantástico que temsido feito nas escolas da Trofa,pelos alunos e pelos professo-res, e atentamente seguido pe-los pais, para percebermos quenão estamos a dar tiros de pólvo-ra seca. Há entusiasmo nos miú-dos e uma sensibilização que éinegável e que me surpreendesempre. E isso dá-nos uma for-ça enorme para continuar e refor-çar o nosso programa de educa-ção ambiental.

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201410 Regresso às aulas

Com os pais a trabalhar e osfilhos na escola torna-se difícilorientar e acompanhar o nível deestudo e educativo das crianças.A opção de os deixar entreguesaos avós ou outros familiares écomum, mas nem sempre é adecisão mais certa. A orientaçãoespecializada nas horas vagas,após a escola, tem um papel es-sencial no desenvolvimentointelectual e social da criança.É nesta sequência que surgemos centros de estudo, cada vezmais regulares no nosso país.

A falta de tempo, o stressediário e os horários incertos le-vam os pais a colocarem os fi-lhos nestas instituições que osencaminham e ajudam nas difi-

O cheiro a cadernos novos elivros por estrear, aquele nervo-so miudinho e o friozinho na bar-riga marcam quase sempre o iní-cio de mais um ano letivo. É umprocesso de adaptação ano apósano, mesmo quando já não énovidade para os pais e para osfilhos. Os adultos devem manter,mais que tudo, a calma e a tran-quilidade para que a criança ouo adolescente se sinta seguro econfiante no seu primeiro dia deaulas. Deve existir da parte dospais uma atitude positiva face aosnovos amigos que os filhos po-derão fazer, à matéria que irãoaprender, aos professores queirão conhecer. Chegar um poucomais cedo no primeiro dia deaulas é importante para que hajatempo de convívio à porta da salaentre os alunos novos e até com

Nem todos os pijamas são recomen-dados para as crianças. A pele das crian-ças ainda em desenvolvimento requer al-guns cuidados que muitas vezes são des-conhecidos e nem todos os tecidos seincluem nesse padrão.

Os pijamas estampados, principal-mente os que têm desenhos plastificados,contêm muitas vezes produtos químicosusados na impressão que podem causarproblemas de pele.

Se estiver atento às etiquetas, exis-

A importância de um centro de estudoculdades escolares. Estes cen-tros são importantes não só paraa aprendizagem mas tambémpara os formar como cidadãosresponsáveis e ativos, com mé-todos disciplinados de estudo eorientação pessoal. As ativida-des desenvolvidas passam nor-malmente por um tempo dedica-do à matéria escolar e o restan-te é complementado com ativida-des mais lúdicas que comple-mentam a escola, como oficinas,leitura, línguas, entre outros. Eestas são as principais diferen-ças de um centro de estudo paraum ATL (atividades de tempos li-vres), orientam, disciplinam, ocu-pam a criança e, ajudam na rea-lização dos trabalhos de casa.

Como se devem os pais comportarno 1.º dia de aulas dos filhos?

o professor, por isso, os paisdevem sair de casa com algumtempo.

A escola deve ser encaradacom naturalidade, nem sempreé fácil mas, transmitir a ideia deque assim como os adultos têm

de trabalhar, os filhos têm queestudar, e essa é a sua função,é necessário. Não adianta havermassacres e pressões, isso sóirá resultar em stresse e receioda parte da criança.

O pijama certotem dois símbolos ecológicos que garan-tem o afastamento de substâncias dano-sas no vestuário, a etiqueta Öko-Tex ou oRótulo Ecológico Europeu.

No caso do seu filho ter uma peleatópica, deve usar pijamas 100% algodão,a fim de evitar alergias ou outros proble-mas mais graves.

É essencial que a criança tenha umsono confortável e tranquilo para que acor-de bem disposta e com vontade de re-gressar à escola.

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Regresso às aulas 11

Setembro marca o regresso às au-las para as crianças e os meses que oseguem são períodos marcantes nãosó para os filhos, como também paraos pais.

É importante que os pais tenham umaparticipação ativa e atenta na vida esco-lar dos filhos ao longo de todo o ano, paraque o ritmo e entusiasmo não sejam per-didos.

Esse acompanhamento é indispensá-vel para seguir trabalho desenvolvido poreles no processo de aprendizagem e tam-bém na forma como se socializam comos outros.

Quando for levar e buscar o seu filhoà escola, converse com os colegas, ten-te conhecê-los e faça-lhes perguntas so-bre o dia, convide-os para um lanche ouum passeio, mostrando à criança comonaturalmente se socializa e convive como próximo.

Para perceber se o seu filho se está aadaptar bem à escola a melhor maneira éobservá-lo.

É importante perceber o estado emo-cional da criança, se se sente triste oudeprimida, se está a aprender de formaeficaz (uma boa relação com o professoré importante), se existem problemas decomportamento na escola, se tem inte-

Gostarmos de nós próprios contribuipara um sistema de desenvolvimento psi-cológico mais equilibrado.

A autoestima é a avaliação que faze-mos de nós próprios. Esta avaliação ba-seia-se na ideia que temos, do que faze-mos de forma negativa ou positiva.

Um meio familiar afectuoso, protectore tranquilo dá à criança estabilidade emo-cional e constitui um desenvolvimento

Sucesso na escola

resse nas aulas e aparenta motivação.Para além do centro de estudos, tam-

bém em casa é indispensável obedecer aum hábito de estudos.

Apesar do tempo apertar, ao fim desemana, os pais estão mais desocupa-dos e poderão dedicar-se a ajudar os fi-lhos nos trabalhos de casa e nas dificul-

dades que vão tendo no dia a dia. Embo-ra os pais devam ajudar, não deixa de serimportante que os filhos sejam autóno-mos na realização das suas tarefas.

Mas não só de tarefas escolares vivea criança. As atividades extra-curricularestêm um papel muito positivo no processocriativo e de concentração da criança.

Pintura, escrita, leitura, desporto, músi-ca e línguas são algumas das atividadesque o seu filho deve frequentar. Ajuda adesanuviar do cansaço das aulas e, aomesmo tempo, a conviver com outras cri-anças e a desenvolver estratégias demotivação.

Ensine os seus filhosa valorizarem-se

mental saudável de si mesma e um con-ceito de família unida. Por esse motivo,antes de transmitir ao seu filho a impor-tância de se valorizar, terá que refletir sefaz isso consigo, porque, de forma con-trária, poderá prejudicar a sua criança.

É importante que o elogie quando fazalguma coisa bem, e, quando erra, tentarperceber o porquê e em vez de o recrimi-nar, ajude-o.

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201412Atualidade

Cátia Veloso

Transladação ocorrida nodia 4 de setembro, no cemi-tério de S. Bartolomeu, estáenvolta em polémica. SusanaFerreira assegura que viu cor-po “em decomposição e comas pernas a rasto” ser trans-portado pelo coveiro. Famíliadesmente, garantindo queossadas de senhora que fale-ceu “há 21 anos” estavam“cobertas por um lençol”.

Estalou a polémica em S. Ro-mão do Coronado. O epicentroda controvérsia é o cemitério deS. Bartolomeu, onde a Junta deFreguesia está a proceder aobras de requalificação.

A intervenção já obrigou oexecutivo a efetuar “três transla-dações”, informou o presidenteda Junta, mas a última, no dia 4de setembro, ganhou projeçãonacional.

Numa entrevista ao Jornal deNotícias, Susana Ferreira afirma-va que, na manhã desse dia, sedirigiu ao cemitério, para visitara campa de familiares, quandose deparou com o portão fecha-do e, quando “estava a ver o ho-rário” do cemitério, viu o coveiro“transportar” um corpo “dentro deuma carrela”, a descoberto, queestava “em decomposição comas pernas a rasto”.

Contactada na manhã de quar-ta-feira, Susana Ferreira optou pornão prestar declarações ao NT,remetendo possíveis esclareci-mentos para esta sexta-feira.

Ana Oliveira, neta da mulhercujos restos mortais foram trans-ladados nesse dia para o geral,na parte inferior do cemitério, ne-gou as afirmações. “A família foicontactada pela Junta de Fregue-sia, para se proceder à translada-ção do corpo e questionou se al-guém poderia estar presente. Fuieu, uma tia e duas primas mi-nhas. Eu levei um lençol para em-brulhar os restos mortais da mi-nha avó. Nem se pode falar numcorpo, porque ela faleceu há 21anos, a 10 de junho de 1993. Foitudo feito com o máximo de res-peito e sigilo possível. O cemité-rio estava encerrado para que nin-guém fosse sujeito a ver aquelasituação”, contou.

Ana Oliveira adiantou que seapercebeu que surgiu “uma se-nhora” que questionou o facto deo cemitério estar fechado, mas

Transladação em cemitériode S. Romão envolta em polémica

que “se meteu no carro e foi em-bora”. “As ossadas passaramlonge do portão, eles (coveiros)atravessaram pela parte mais aofundo do cemitério para depoisdescerem pela rampa”, referiu.

A tia, Maria Magalhães, cor-roborou esta versão, adiantandoque “dizer que iam as pernas aarrastar é pura mentira”. “De ras-tos deve andar a língua dela aofalar dessa forma. Essa senhora(Susana Ferreira) não está a me-xer só com o senhor presidente(da Junta de Freguesia), tambémestá a mexer com a família. Dizque não consegue dormir nemcomer, porquê? Só se for de re-morsos do que está a fazer. Elamerece ter castigo e ser penali-zada”, asseverou.

Ana Oliveira afirmou que osfamiliares “estão muito abalados”com “as mentiras” publicadas“nos jornais” e que o tio e a mãe,filhos da mulher transladada, “po-dem ter que ter acompanhamen-to psicológico”.

A defender a história das fa-miliares, Margarida Santos, quevive na casa ao lado do cemité-rio, garantiu que estava junto deSusana Ferreira. “O que a senho-ra viu foi a mesma coisa que euvi. Vimos um pano branco den-tro de um carrinho de trabalhos,mas com a ordem da familiar, queeu ouvi. É mentira que ela tenhavisto uma perna”, assegurou.

Margarida Santos afirmou ain-da que as transladações estãoa ser feitas “com muita dignida-de” e “humanidade”.

“Tem que haver respeitopelas pessoas que estão

no cemitério”Opinião contrária tem Ricar-

do Teixeira, que afirma que este-ve no cemitério na tarde de 4 desetembro e viu Susana Ferreira,“nervosa e a tremer”, a “ligar insis-tentemente para a GNR”. “Fui tercom a menina e perguntei-lhe oque se passava e ela respondeu-me que tinha visto um corpo sertransladado. Eu contei-lhe que ti-nha presenciado uma traslada-ção, no dia 19 de agosto, por vol-ta das 5 da manhã, quando medeslocava para o parque da CPpara pôr umas grades para as fes-tas de S. Bartolomeu. Deparei-me com muita gente no cemité-rio, que tinha o portão aberto. Pa-rei e perguntei se tinha aconte-cido alguma coisa e disseram-

Em entrevista ao NT, José Ferreira, presidente da Junta de Fre-guesia do Coronado, afirmou que as trasladações fazem parte daintervenção da qual o cemitério de S. Bartolomeu está a ser alvo,uma vez que “a falta de dignidade é notória”, assim como “a falta deespaço nos jazigos de família”.

“Há geral misturado com jazigos de família, há sepulturas quenão têm fundações e é esse o primeiro trabalho que estamos afazer. Estamos a construi-las, por uma questão de salubridade epara isso é necessário levantar os restos mortais ali depositados,que só o são com o acordo das famílias”, afiançou.

O autarca afirmou que nas trasladações efetuadas, “as famíliasestiveram presentes” e “se alguém viu e se apercebeu de algumacoisa é natural, mas da forma macabra como as coisas estão a serdescritas é ridículo e não passa pela cabeça de ninguém no seuperfeito juízo”. “Quando se diz que o cadáver vinha numa carrelacom as pernas a arrastar no chão, estamos a falar de uma senhoraque faleceu em 1993. Como é que isso é possível?”, questionou.

Relativamente à transladação no dia 19 de agosto, o edil doCoronado garantiu que se tratou de uma ação que já tinha sido“acordada com a família”.

José Ferreira anunciou que vai “agir judicialmente” contra SusanaFerreira e Ricardo Faria, acusando-os de “falta de respeito e consi-deração pela Junta de Freguesia e, sobretudo, pelas famílias”.

“Quando vem o filho do ex-presidente da Junta, a namorada dele(Susana Ferreira) e o senhor Ricardo Faria a fazer uma cena destase criar um caso destes, quando nem sequer lá estiveram presentes,isto demonstra o tipo de pessoas com que estamos a lidar. Lamen-to a postura de ataque pessoal e difamação, que já vem desde acampanha eleitoral. Estas pessoas ainda não fizeram o luto pelofacto de terem perdido as eleições. Estiveram muito tempo no podere cometeram muitas falhas e querem desta forma, também, enco-brir alguma coisa que ali foi muito mal feito. Em cada caso com quevamos lidando e nos deparando, sobretudo no cemitério, surpreen-de-nos”, adiantou. José Ferreira aludiu para o facto de “80 por centodas sepulturas não terem licenças de jazigo, floreiras e placas dememória, cujas receitas deixaram de ser arrecadadas”. “Houve ter-renos que foram oferecidos às pessoas, supostamente, porque odinheiro nunca entrou na Junta”, referiu.

PresidentedaJuntavai �agir judicialmente�me que estavam a transladar unscorpos. Por curiosidade, fui es-preitar à grade e para meu es-panto vi que na zona onde esta-vam a mexer estavam pessoasque tinham morrido em novem-bro”, contou, acrescentando que“estavam presentes familiares daspessoas trasladadas”, a quemquestionou se a ação estava au-torizada. “A resposta que me de-ram foi que o presidente (da Jun-ta), por uma questão de querervender terrenos ou fazer arranjosno cemitério, foi ter com a famíliapara dizer que queria que se tras-ladasse. Se fosse a minha mãe,eu não autorizava”, sublinhou.

Ricardo Teixeira acusou o pre-sidente da Junta de se dirigir aSusana Ferreira “com palavras quenão são dignas” e pede “respeitopelas pessoas que estão no ce-mitério”. “Não estou a dizer quenão se tem que fazer translada-ções, mas com dignidade e tem-po preciso. Acho que uma pessoaque faleceu em novembro não deveestar em condições de ser trasla-dada”, frisou.

A história tomou tal proporçãoque Ricardo Teixeira diz ser alvode “ameaças” nos últimos dias eque até foi “aconselhado a deixarde frequentar o café perto do ce-mitério, onde ia lá muitas vezes”.Contactada pelo NT, fonte da GNRda Trofa confirmou que esteve pre-sente no local e que, “aparente-mente, não foi verificado que esti-vesse em causa a saúde pública”.

Junta de Freguesia está a proceder a obras de requalificação

Família de mulher transladada garante que assistiu à operação

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Patrícia Pereira

A comunidade está convidada arecuar no tempo e, vestida a rigor, aparticipar na reprodução de uma des-folhada à moda antiga, que se reali-za pelas 20 horas deste sábado, noLargo da Serra, no Muro.

A 9.ª edição da Desfolhada à ModaAntiga é, uma vez mais, dinamizada pelaJunta de Freguesia do Muro, que segun-do Conceição Campos, pretende “mantera tradição do que se fazia antes”, umavez que a freguesia é uma zona, essenci-almente, agrícola e, antigamente, o Lar-go da Serra era um local onde “se junta-vam os lavradores”, que aproveitavam ofontanário para ir “buscar água”. “Colhe-se o milho, porque em setembro já estámais ou menos seco. As pessoas podem-se vestir como antigamente e faz-se adesfolhada. Depois é servido o lanche,com azeitonas, vinho, broa e chouriça,sempre com concertinas e cantares aodesafio. É um momento de convívio e ascrianças acham imensa piada”, afirmou.

Além disso, a Junta convidou “todasas associações a estarem presentes comum stand ou barraquinha”, sendo que ogrupo “Projecto Muro Cultura” vai estar pre-

Muro vai reviverdesfolhada à moda antiga

sente com pipocas, para quem as quisersaborear enquanto assiste à projeção dofilme “Mandela”, a seguir à desfolhada. Omembro do executivo da Junta denotouque esta é “a novidade deste ano”, espe-rando que esta seja uma noite “muito boa”.

Já a partir das 23 horas do dia 20 desetembro, sábado, o grupo do “ProjectoMuro Cultura” vai promover, em parceriacom a Junta de Freguesia, uma festadedicada à juventude no S. Pantaleão.Além de assistirem ao set do Double TwoXpress Dj’s (W2xPress Dj’s), WTF DJS eDJ PAUL, os jovens podem acampar nolocal gratuitamente. Para ter acesso aosespetáculos, os jovens devem adquirir osbilhetes no Café da Estação do Muro, ouatravés dos RP oficiais Vítor FerreiraRodrigues, João Pinto, Sem Titulo, AnaSantos, André Azevedo, AlexandraFreitas, Sérgio Silva, Daniel Pires e RuiGonçalo. Em pré-venda, estes podemcustar dois euros ou quatro, ou no recin-to por três ou cinco euros, com shots gra-tuitos.

Conceição Campos explicou que como “Projecto Muro Cultura”, desenvolvido por“um grupo de jovens com o apoio da Jun-ta de Freguesia do Muro”, pretende-se que“todos os locais do Muro sejam dinami-zados”. Desfolhada realiza-se no Largo da Serra

arqu

ivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201414 Cultura

Associativismo, artesana-to, tasquinhas e muita anima-ção foram palco do Largo doDivino Espírito Santo, em S.Mamede.

Encerrou no dia 7 de setem-bro o certame do CoronadoConVida. A iniciativa, organiza-da pela Junta de Freguesia, como objetivo de “promover a fregue-sia, quer na área da gastrono-mia, do artesanato e associativis-mo” esteve durante oito dias noLargo do Divino Espírito Santo,em S. Mamede.

O balanço desta edição foi“francamente positivo”. “Para aprimeira edição do CoronadoConVida e tendo nós feito esteano esta iniciativa durante oitodias, foi um sucesso sem dúvidaque sim”, afirmou José Ferreira,presidente da Junta do Coronado.

Vinte e três stands e três res-taurantes estiveram distribuídospelo Largo do Divino Espírito San-to ao longo dos dias, sendo que

Cátia Veloso

Cumpriu-se mais uma edi-ção do festival de folclore doGrupo Danças e Cantares deSantiago de Bougado. Na tar-de de domingo, perante a vis-ta privilegiada no Monte de S.Gens, em Cidai, o espetáculoestava inserido no programadas Festas de S. Gens.

Além do anfitrião, atuaram oGrupo Folclórico de Bustelo(Penafiel), Grupo Etnográfico deCorticeiro de Cima (Catanhede),Rancho Folclórico As Ceifeirasde S. Martinho de Fajões (Oli-veira de Azeméis) e Rancho Fol-clórico S. Cipriano de Tabuadelo(Guimarães).

Segundo Manuela Moreira,

À noite, homens, mulheres ecrianças juntavam-se no mesmoespaço, em que cada um pas-sava um tempo com diversos afa-zeres. Os homens escolhiam osfeijões, as mulheres remendavama roupa ou fiavam, enquanto ascrianças brincavam. Havia atéquem contasse histórias. Até quealguém chegava com um instru-

Coronado ConVida foi “um sucesso”

Grupos folclóricos recordam usos e tradiçõesmento musical, sendo um motepara as pessoas dançarem umvira ou um malhão. O quadroetnográfico “O Serão” apresenta-do pelo Grupo de Danças e Can-tares de Santiago de Bougadomarca o início do Festival deFolclore do concelho da Trofa,que decorre este fim de sema-na, 13 e 14 de setembro, no

Souto de Bairros, em Santiagode Bougado.

No sábado, o Danças e Can-tares de Santiago abre o festi-val, pelas 21.30 horas, seguin-do-lhe o Rancho Folclórico doDivino Espírito Santo com uma“Homenagem às carreteiras eaos santeiros de S. Mamede”, oRancho Folclórico da Trofa com

um desfile de trajes e o RanchoFolclórico de Alvarelhos com umaDesfolhada.

No dia seguinte, pelas 15horas, sobem ao palco o GrupoTradições Infantis de Cidai como quadro “Trabalho, brinquedose brincadeiras”, o Rancho dasLavradeiras da Trofa com “O do-mingo depois do terço”, o Ran-

cho Etnográfico de Santiago deBougado com a espadelada dolinho, o Grupo de Danças e Can-tares do Vale do Coronado coma Romaria a Nossa Senhora deLurdes e, por isso, o RanchoFolclórico de S. Romão doCoronado com “As Vindimas”.

Ao mesmo tempo, vai decor-rer no espaço uma feira rural. P.P.

Grupo de Danças e Cantares realiza festivalpresidente do conjunto bouga-dense, o balanço do festival “foipositivo”, apesar de “alguns” con-vidados apresentarem umaperformance “pobre”.

“Eles convidam-nos para osfestivais e nós não queremos di-zer que não, tendo que os trazertambém ao nosso. Fiquei um pou-co dececionada, porque quandoos visitamos, estiveram melhor doque no nosso festival. À exceçãodo grupo de Guimarães, que es-teve à altura”, contou.

A presidente do grupo de San-tiago de Bougado agradeceu àcomissão de festas de S. Gens,uma vez que “é uma mais-valia”ter o festival associado à festa,porque “não se tem que pagarsom nem palco”.

A realização do festival faz

Festival está inserido nas festas de S. Gens

“todas as entidades envolvidasparticiparam com sucesso” e “fi-caram satisfeitas pelo facto deestarem presentes.”

Anteriormente denominado S.Mamede ConVida, o conceito que

foi alterado em função da realida-de da nova freguesia teve um“feedback” geral “francamente po-sitivo”.

A iniciativa que seria a 4ª edi-ção do S. Mamede ConVida será

para continuar. “Iremos tentar fa-zer tudo para manter nestes mol-des até porque esta experiênciaque fizemos foi positiva e pensoque daqui para a frente temos sóde corrigir algumas coisas que

correram menos bem, não corre-ram mal, correram menos bem;rectificá-las para que a próximaedição seja ainda melhor queesta”, concluiu José Ferreira.

Festa da Rádio no AR na tarde de domingo

parte do caderno de atividade dogrupo, na missão de “manter astradições e salvaguardar o patri-mónio”. Manuela Moreira asse-gura que “há muito património

que se está a perder em Santia-go”. “Por vezes, as famílias queo têm não sabem estimar damelhor maneira, mas tambémnão nos cede. Oferecemos um

valor, mas o processo inquina,muitas vezes, em processo departilha em que herdeiros acei-tam e outros não”, explicou.

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O Monte de S. Gens, emCidai, Santiago de Bougado,foi palco das festas religiosasa S. Gens, que decorreramnos dias 6 e 7 de setembro.

Num lugar “bonito e “emble-mático” teve início a oração dasmães e consagração das crian-ças, principalmente menores detrês anos, a Nossa Senhora deAlegria, que decorreu na missasolenizada pelas 18 horas de sá-bado, 6 de setembro, e inaugurouas festas religiosas a S. Gens deCidai, em Santiago de Bougado.

“Este ano em modo particu-lar quisemos também dar um arde frescura àquele lugar comuma limpeza mais aprofundada,sobretudo o espaço”, começoupor explicar Bruno Ferreira, pá-roco de Santiago do Bougado.“Creio que a afluência de pesso-as tem sido sempre bastantesatisfatória nas celebrações, so-

Cidai recebeu Festasde S. Gens e Nossa Senhora da Alegria

bretudo na eucaristia de sábado,mas, este ano creio que teve maisgente, mais mães e filhos.”

A festividade que esteve a car-go da comissão de festas lidera-da por Manuel Ramalho contoucom o apoio do Grupo de Dan-ças e Cantares de Santiago deBougado, que esteve encarregueda animação, com o seu Festi-val de Folclore Bougado 2014.

No domingo, dedicado a S.Gens, houve missa às 9 horas ea peregrinação do facho até aoSantuário, pelas 10.45 horas,com “a participação da Paróquiae todos os devotos”, que cum-prem as suas promessas. Esteano, houve uma particularidade,“há muito tempo que o sino nãotocava e dei autorização para queeste ano o sino começasse a sertocado na altura da chegada daprocissão”, confessou o padreBruno Ferreira.

Mais tarde, decorreu a mis-

sa solene em louvor de S. Gens,liderada por Luciano Lagoa, vigá-rio da Vara Trofa/Vila do Conde,com sermão e comunhão.

O Festival de Folclore contoucom atuações do Grupo Dançase Cantares de Santiago de Bou-gado, Grupo Folclórico de Buste-lo (Penafiel), Grupo Etnográficode Corticeiro de Cima (Cantanhe-de), Rancho Folclórico As Cei-feiras de S. Martinho de Fajões(Oliveira de Azeméis) e RanchoFolclórico S. Cipriano de Tabua-delo (Guimarães).

“As cerimónias foram bastan-te participadas, também na par-te de domingo com a procissão,e com as duas missas das 9 edas 11.30 horas e mesmo à tar-de tive informação de que teve

bastante gente a participar e nofestival do folclore. O espaço fi-cou impecável, os tapetes queforam feitos são admirados portoda a gente. Este ano houve apresença de tasquinhas na par-te dos parques, e também foi im-portante”, contou o pároco.

Haverá ainda mais um dia defesta, 22 de setembro, que serádedicado às Gentes do Mar, commissas às 9 e 10.30 horas.

O pároco contou ainda que“aquele santuário está ligado àperegrinação, às pessoas dasgentes do mar, aos pescadores,à zona de Vila do Conde, da Pó-voa do Varzim (…) e aí vem defacto muita peregrinação, bas-tantes autocarros de pessoasque vêm cumprir as suas promes-

sas, pedir a proteção de S. Gense também da Senhora de Alegriapara a sua lida do dia a dia (…)”.“Hoje eu também estou com esseempenho de incentivar aquele lu-gar como peregrinação, como umlugar excelente de convívio, desanidade, de tranquilidade e so-bretudo por ser o lugar que é, comumas vistas fantásticas que temsobre o nosso concelho, sobre aTrofa, Bougado, sobre a Póvoa doVarzim, Vila do Conde, é um lo-cal sempre a visitar”, acrescen-tou.

A capela de S.Gens, situadanum lugar “apetecível”, sofrerábrevemente algumas obras demanutenção devido às humida-des, chuva e vento a que estáexposta.Andores fizeram parte da procissão

Procissão contou com belos tapetes de flores

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201416Atualidade

Patrícia Pereira

A APVC - Associação paraa Protecção do Vale do Coro-nado é uma das “13 entida-des” que participa no projetoEmbaixada da Água, desen-volvendo duas ações neste sá-bado e no dia 28 de setembro.

Uma “ação de voluntariadoambiental, com limpeza e manu-tenção da Poça Velha,” é umadas ações que a APVC vai de-senvolver no âmbito da Embai-xada da Água, que se trata deuma iniciativa do Centro Regio-nal de Excelência em Educaçãopara o Desenvolvimento Susten-tável da Área Metropolitana doPorto (CRE.Porto), promovidopela Escola Superior deBiotecnologia da Católica Porto,Área Metropolitana do Porto,Pavilhão da Água e mais de trin-ta parceiros da região.

A limpeza e manutenção daPoça Velha, situada na Rua deVila, no lugar de Outeiro, em S.Mamede do Coronado, decorrementre as 9.30 e as 12.30 horasdeste sábado, 13 de setembro.

Quatro de outubro é Dia Mun-dial do Animal. De forma a assi-nalar esta data, a AssociaçãoUm Animal Um Amigo (AUAUA)vai organizar uma FrancesinhaSolidária, pelas 20.30 horas noCafé Coroa, em S. Martinho deBougado.

Um menu constituído porfrancesinha, batata e bebida éde 6,50 euros, sendo que “doisrevertem a favor da associação”.

Na sua página do Facebook,a AUAUA informou que, desde“fevereiro de 2014”, em conjuntocom o Canil da Trofa, doou “126cães e 34 gatos”. “Todos oscães saíram chipados e as ca-delas adultas castradas e vaci-nadas”, denotou.

A associação deixou um“muito obrigado a todos os vo-luntários, sócios e amigos dacausa, que os ajudam diaria-mente a continuar este trabalhoque está novamente a apresen-tar resultados fantásticos”. P.P.

Francesinhasolidáriapela AUAUA

Patrícia Pereira

Na última Reunião de Câ-mara da Trofa, realizada namanhã de quinta-feira, 11 desetembro, o presidente Sér-gio Humberto informou quevai “dar cumprimento a umasentença do Tribunal Adminis-trativo de Penafiel” e despe-dir duas técnicas.

Segundo o autarca, a senten-ça surge de “uma protestação deuma pessoa que tinha ficado em3.º lugar” num concurso de Re-lações Internacionais lançadopela Câmara Municipal da Trofaem 2009. De “várias alíneas” quea contestária apresentou, a Câ-mara apresentou “justificação sórelativamente a uma” – à de “fal-sidade” -, tendo o processo se-guido para julgamento e aí saiua sentença que dita “a nulidadede contratos de trabalho em síti-os públicos por termo indetermi-nado”.

Questionado por Joana Lima,vereadora eleita pelo PS, se ha-via direito a recurso, SérgioHumberto afirmou que a autar-

Tribunal obriga Câmara a despedir 2 funcionáriasquia teve “todo o tempo para re-correr sobre as alegações apre-sentadas”, mas “neste caso aCâmara não contestou”. “Já seique (as técnicas) já constituíramadvogado e que vão dar todos ospassos para tentar repor aquiloque é”, referiu,

Já a jurista Filipa Costaacrescentou que “recurso hásempre”, mas que se “entendeuque uma vez que não foi contes-tada a ação, não se contestava”a sentença.

Durante a reunião foram apro-vados por unanimidade os Acor-dos de colaboração a celebrarentre o Município da Trofa e osAgrupamentos de Escolas daTrofa e de Coronado e Castro noâmbito do apoio do GabineteMunicipal de AcompanhamentoPsicológico e Pedagógico(GMAPP). Sérgio Humberto ex-plicou que “as técnicas formadasem psicologia vão fazer um tra-balho de proximidade nas esco-las e para os alunos”, tendo ovice-presidente António Azevedoreferido que as “quatro técnicas”vão passar “as 40 horas nos agru-pamentos”, reunindo-se “uma

vez por semana para articulareme fazerem uma avaliação de todoo processo de trabalho”.

Já a emissão de parecer pré-vio vinculativo do órgão executi-vo para a celebração de contratode aquisição de serviços de as-sessoria nos procedimentos ten-dentes à internalização/integra-

ção da empresa Trofa-Park,E.E.M. e na recuperação de IVAno Município da Trofa foi aprova-da com três abstenções. O edildenotou que o parecer vai “en-globar vários processos que vãoser desenvolvidos”, como em “re-cuperar o IVA dos últimos quatroanos e do futuro, essencialmen-

te dos transportes e da alimen-tação” e também de “um proces-so relativamente à internalização/integração da empresa Trofa-Park”, relacionado “com a formacomo o vamos fazer, tendo emconta também o IVA das infra-estruturas que foi investido”.

Sérgio Humberto anunciou o despedimento de duas técnicas

APVC promove voluntariado ambiental

Segundo a APVC, a Poça Velhaé “um dos mais antigos sistemasde contenção e distribuição deágua tradicionais do Coronado”,que “ainda” está “ativa e ecologi-camente sustentável, rega cam-pos agrícolas e é ‘casa’ de mui-

tos anfíbios, rico ecossistema”.“E, dali, as águas correm, abun-dantes, para o Ribeiro da Mamoa– e depois, Rio Leça”, acrescen-tou fonte da associação.

Esta atividade é de “acessolivre” a qualquer pessoa, estando

a associação a aceitar “voluntári-os”. Para a ação, a APVC reco-menda o “uso de botas de água(galochas), luvas e, se chover, im-permeável, boa disposição e von-tade em recuperar património agrí-cola”. Há ainda a “possibilidadede realizar almoço-picnic junto aolocal, em ambiente campestre”.

Para mais informações podecontactar através do número 917040 207 ou consultar o sítio http://embaixadadaagua.blogspot.pt.

Já para a manhã do dia 28 desetembro, entre as 9.30 e as12.30 horas, há a segunda edi-ção da caminhada Rota da Águano Vale do Coronado, “uma ‘via-gem’ pelos vários pontos de in-teresse do património da água,no Coronado, com animaçãocultural e curtas intervençõessobre património, biodiversidadee mundo rural”. A caminhada,com um percurso de dez quiló-metros, tem como ponto de par-tida e chegada a Igreja de S.Romão do Coronado. A “partici-pação é gratuita, mas de inscri-ção obrigatória”, através do nú-mero 917 040 207.

Poça Velha vai ser alvo de limpeza e manutenção

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Atualidade17

A Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE)inaugura, esta sexta-feira, o Arraial da Louseira.

“Estou a contar que as expectativas sejam boas. Se o tempoajudar e o S. Pedro não estragar, a festa vai ser boa. E estouconvencido que vão ser dois dias excelentes”, declarou Carlos Sil-va, presidente da ACRABE.

O programa inicia com a abertura da tasquinha, às 14 horas,onde se pode saborear “bom vinho” e “bons petiscos”. À noite, oConjunto Típico do Val, anima a iniciativa.

Amanhã, a festa continua com um passeio de bicicletas anti-gas pela aldeia, às 14.30 horas, que visa promover o desporto e ouso das bicicletas. Ainda durante a tarde, haverá espaço para osjogos tradicionais e, às 21.30 horas, o artista Pedro Sousa e suasbailarinas tomam conta do palco.

A festa encerra à meia-noite, com uma surpresa ainda desco-nhecida. O orçamento estipulado para este Arraial ronda os “doismil euros”, de acordo com o presidente da associação.

No âmbito da Semana Euro-peia da Mobilidade 2014, a AdEPorto em parceria com os Muni-cípios Associados (Santo Tirso,Trofa, Gondomar, Maia, Matosi-nhos, Porto, Póvoa de Varzim eVila do Conde) vai promover, pe-las 10 horas do dia 20 de setem-bro, a 4.ª edição do MobipaperIntermunicipal que tem comoprincipal objectivo a “promoçãodo uso do transporte público ede modos leves de transporte”.

Patrícia Pereira

Até ao dia 3 de outubro, aexposição individual sobrecartoon e desenho humorísti-co do trofense José Sarmentovai estar patente na Casa Mu-seu Soledade Malvar, em VilaNova de Famalicão.

“Passos e a Troika introduzi-ram um novo conceito de Verãoem Portugal … férias … em re-gime de duodécimos!!!” Esta éuma tira do trabalho O Pimpo-lho, que figura nas paredes daCasa Museu Soledade Malvar,em Vila Nova de Famalicão.

Trata-se da exposição indivi-dual sobre cartoon e desenhohumorístico de José Sarmento,que apresenta alguns dos seusmuitos trabalhos, entre eles “OPimpolho”, “Toninho Australopite-co”, “Os Manéis”, “Cartonices”,“Pintas e Carapinhas”. Segundoo autor trofense, a mostra é uma“sequência do trabalho” que faz

As portas do Smed Museu,em S. Mamede do Coronado,abrem às 21.30 horas desta sex-ta-feira e sábado, 12 e 13 de se-tembro, para a 4.ª edição doSmed Fest, promovida pelaSmed - Quebra Sentidos Asso-ciação Cultural, com o objetivode “continuar a apoiar os artis-tas em Portugal”.

Os concertos, que estãomarcados para as 22 horas, es-tão a cargo das bandas da re-

Mobipaper promoveviagens entre municípios

Os participantes vão ter à suadisposição “títulos de transpor-te” que devem utilizar para fazeras viagens entre dois municípi-os associados da AdEPorto:Gondomar-Porto, Maia-Matosi-nhos, Póvoa de Varzim-Vila deConde e Santo Tirso-Trofa.

A participação nesta iniciati-va é “gratuita”, mas “sujeita a ins-crição”, através do email([email protected]) ou do tele-fone (222 012 893). Os partici-

pantes devem indicar nome, do-cumento de identificação, idade,morada, telefone e email.

O vencedor de cada percur-so recebe como prémio uma bi-cicleta. O Mobipaper tem “oitopercursos alternativos”. Na Trofa,o posto de partida é do Aquaplace– Academia Municipal, na RuaAntónio Sá Couto de Araújo, eem Santo Tirso é do Pavilhão Mu-nicipal, na Rua do Picoto.

P.P.

ACRABEpromovearraial

Smed Fest quer afirmar-se no panorama musicalgião, como da Trofa, Vila Novade Famalicão e Porto. Situadona loja seis do lote 54 da RuaZona Industrial do Soeiro III, oSmed Museu recebe hoje asbandas Lux Yuri, Bang BangRomance (Folk-rock, Indie,Blues) e Tommy the Cat (RockN’ Roll). Já na noite de sábado,o espetáculo está a cargo dasbandas Wild Apes (Indie Rock),Grandfather’s House (Blues eRock) e da trofense Lyzzärd

(Rock ‘n’ Roll, Hard Rock, GlamMetal, Heavy Metal).

Vítor Ferreira, membro daSmed - Quebra Sentidos Asso-ciação Cultural, afirmou que es-pera que este seja “um ano deafirmação, tendo em conta queo novo espaço, onde nunca foirealizado as anteriores edições”,e que as bandas participantessão da “zona do grande Porto” ede “localidades vizinhas”. “Espe-ramos ter o pessoal a apoiar os

artistas da terra e que seja umaboa festa. Temos artistas que sãodo gosto da população, sempreà volta do rock e tendo isso emconta e o trabalho que temos fei-to anteriormente penso que aspessoas que nos conhecem nosvão seguir”, referiu.

Apesar da polémica com oconcerto com bandas conotadasà ideologia neonazi, que aconte-ceu em julho, Vítor Ferreira pen-sa que isso “não” vai por em cau-

sa o Smed Fest. “Só colocaráconfusão nas pessoas que nãonos conhecem, quem conheceo nosso trabalho desde 2011sabe que não passou de um mal-entendido”, concluiu.

A entrada para um dia tem umcusto de três euros, enquantoque um bilhete para os dois diasde concertos custam cinco eu-ros.

P.P.

Cartoon e desenho humorísticode José Sarmento em exposição

e que julga ter “interesse serapresentado”, pois é “uma formadiferente de chegar ao público,uma vez que há uma ligaçãomais próxima ao autor”. A exposi-ção pode ser visitada de terça asexta-feira, entre as 10 e as 13horas e as 14 e as 17.30 horas.

José Sarmento contou queesta paixão surgiu “em 1996”,quando tinha 28 anos, altura emque começou a fazer “uma ex-periência gráfica, em ateliers depintura e de técnicas”, surgindoos bonecos. “Achei engraçado ea partir daí nunca mais parei”, de-clarou.

O seu trabalho aborda “temasdiversificados”, como “desporto,política e economia” desde que“chame mais atenção ou criemais impacto”. “Em primeiro lu-gar tenho que alcançar o texto,a par daquilo que se passa a ní-vel de desporto, economia e po-lítica, ter um olhar crítico e sele-cionar um texto, fazê-lo de ma-neira a ter aquela cadência pró-

pria para o tipo de trabalho que ée depois o desenho vai na práti-ca ilustrar. Tenho as persona-gens criadas e vou adaptando,fazendo os fundos para as situa-ções em concreto”, explicou.

José Sarmento mencionouque os seus trabalhos “já saíram

um pouco por todo o país em di-versos jornais”, colaborando atu-almente com alguns jornais re-gionais e um “português que épublicado na Suiça”. Além dis-so, figuram em páginas online de-dicadas ao cartoon e desenhohumorístico.

Caso tenha ficado com curi-osidade, esteja atento aos tra-balhos do trofense, através daspáginas sarmento-news.blogspot.com, opimpolho.no.sapo.pt,facebook.com/pages/José-Sarmento e josesarmento.blogspot.com.

Trabalhos de José Sarmento abordam temas da atualidade

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201418Região

A freguesia de Lousado,em Vila Nova de Famalicão,vai ser palco das festas daRomaria Nova em honra doSagrado Coração de Maria eNossa Senhora da Boa Hora,que decorrem a 11, 12, 13, 14e 15 de setembro.

A festa foi inaugurada ontem,com o levantamento dos mas-tros.

“A expectativa é boa, pelomenos a gente trabalhou porisso, foi pouco tempo que tive-

Aberto aos moradores da Tor-re Sénior, familiares e públicogeral, a “Hora de Fados” nasceuna continuação do trabalho e davalorização das diferentes formasde expressão artística a que aTorre Sénior tem recorrido para“estimular, animar e ocupar os re-sidentes”.

O evento, inserido no plano de

Tal como nos últimos quatroanos, a SIC Esperança em par-ceria com a Vitalis lançou o pro-jeto “Bebida Solidária”, que “visaa criação de bolsas escolares,para crianças do primeiro e se-gundo ciclo do ensino básico, pa-ra “a aquisição de material es-colar e equipamento desportivonecessários para o ano letivo”.

De forma a operacionalizar o

De forma a “angariar fundos” a favor da construção do Comple-xo Paroquial, a Liga de Amigos do Centro Social de Calendário vaipromover uma feirinha neste domingo, dia 14 de setembro.

Pão, bolos, sobremesas, legumes, frutas e outros artigos deutilidade são alguns dos produtos que vão estar à venda no adro daIgreja de São Júlio, antes e depois das missas das 8.30, 10.30 e12 horas. “As pessoas de boa vontade, que oferecem produtos, asque compram e até as que ali tomam um simples café, sabem queestão a dar o seu contributo para este fim”, avançou fonte da orga-nização. P.P.

Integrado no Projeto Crescer em Segurança, desenvolvido

pelas enfermeiras Sandra Pinto e Elsa Silva, o Agrupamento de

Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa vai promover várias

atividades neste âmbito.

A Semana da Segurança Rodoviária, inserida neste plano, vai

decorrer nos dias 15 a 19 de setembro e tem como objetivo “fo-

mentar junto da comunidade escolar uma reflexão acerca do uso

correto e consistente dos sistemas de retenção, através da rea-

lização de várias iniciativas de sensibilização em diversas esco-

las do concelho de Santo Tirso”.

Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte ou

de incapacidade temporária/definitiva nas crianças e jovens do

nosso país.

O Projeto Crescer em Segurança desenvolve-se com o apoio

da Câmara Municipal de Santo Tirso, a Polícia Municipal de San-

to Tirso, a PSP e GNR e os Agrupamentos de Escolas e preten-

de alertar para o problema da segurança rodoviária em crianças e

jovens. Em especial o uso de sistemas de retenção – cinto de

segurança e cadeira de transporte de crianças.

ASAS, SIC Esperança e Vitalisapoiam “crianças desfavorecidas”

projeto nos concelhos da Trofa eSanto Tirso, a organização es-colheu a ASAS – Associação deSolidariedade e Ação Social, queassinou um protocolo em julho,ficando “encarregue de identificarcrianças potenciais beneficiáriasdesta iniciativa e de preparar ascandidaturas”. As 26 candidatu-ras apresentadas foram “aprova-das”, estando agora a instituição,

“juntamente com as famílias doconcelho, a preparar enxovaisescolares que permitirão que assuas crianças iniciem o ano es-colar com melhores condições,graças ao apoio deste projeto daSIC Esperança”.

Em três anos, o projeto Be-bida Solidária™ já atribuiu “1441bolsas escolares em todo opaís”. P.P.

FeirinhadaLigadeAmigosdoCentroSocialdeCalendário

Lousado acolhe Romaria Novamos a festa em mãos, em finsde maio, por isso a expectativacom o trabalho todo que tivemose a organização, eu creio que émuito boa”, referiu Amélia Mar-ques, membro da Comissão deFestas da freguesia de Lousado.

O Rancho Folclórico SantaMarinha de Lousado, o Grupo dedança Moveloudance e GrupoFOLC D‘AVE estão encarreguesda animação da noite desta sex-ta-feira.

Já no sábado, logo pela ma-nha, dará entrada o grupo Zés

Zés P‘reiras “Nós e os Outros deSanta Marinha de Lousado” e detarde a Banda Marcial da Foz doDouro, Filarmónica do Porto. Ain-da, às 18 horas, há uma Procis-são em Honra de S. Lourenço,desde a Ponte da Lagoncinhaaté à Igreja Paroquial, seguida deuma missa com sermão por dis-tinto Orador Sacro.

A noite de sábado será pro-tagonizada pela OrquestraFAMMASHOW, numa primeiraparte, que será interrompida àmeia noite com a sessão de fogo

de artificio. No domingo, dia 14, a Cape-

la acolhe, às 11 horas, o GrupoCoral de Lousado na habitualmissa festiva.

Às 14 horas, a Banda deMúsica dos Bombeiros Voluntá-rios da Povoa de Lanhoso dá en-trada nas festividades e, pelas 17horas, realiza-se a MajestosaProcissão em Honra do Sagra-do Coração de Maria e NossaSenhora da Boa Hora.

O artista Zé Laustibia e Ma-nuel Campos (que já fez duetos

com o Tony Carreira) tomam con-ta da animação da noite, que ter-mina com uma sessão de fogo.

O último dia de festa (segun-da-feira) encerra com a procis-são do regresso de S. Lourençoà sua capela.

A Romaria Nova é organiza-da pela Comissão de festas como apoio do povo lousadence, daspequenas e médias empresas dazona, do comércio, da Junta deFreguesia e da Câmara Munici-pal de Famalicão.

“Hora de Fados”na Torre Sénior

atividades da área social e ocu-pacional, decorreu nos dias 14 e29 de agosto e contou com umacentena de residentes, familiarese amigos.

“Ao longo de pouco mais deum ano de atividade, é com mui-to orgulho que temos já um planode ações de reconhecido méritoconcretizadas e que dão visibili-

CresceremSegurançaorganizaSemanadaSegurançaRodoviáriadade ao “ADN” da Torre Sénior:

fazer bem, fazer sempre melhor,fazer diferente; dando dignidade,continuidade e valor à VIDA dosnossos residentes”, explicouDiana Terroso, organizadora dainiciativa.

O momento musical contoucom a presença do grupo “Fado1111” de Guimarães, num “ambi-ente intimista, tipicamente portu-guês ao som do fado e com mo-mentos de interação entre os pre-sentes”.

A Torre Sénior, localizada emSanto Tirso, está ativa há 14 me-ses e é uma das maiores unida-des de apoio a idosos do país.Com uma capacidade para 112residentes, está devidamente pre-parada para receber pessoas emqualquer estado funcional e desaúde.

No seu primeiro ano de aber-tura, a instituição já acolheu maisde meia centena de residentes.

Momento musical na Torre Sénior

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Região19

Cerca de 130 corredores e40 caminhantes percorreramcaminhos e trilhos de SantoTirso, na primeira edição doTrail do Jesuíta By Night queteve lugar na noite de 6 desetembro.

A caminhada de 12 quilóme-tros arrancou do Mosteiro deNossa Senhora de Assunção, ter-minando onde se deu a partida echegada dos atletas do trail de20 quilómetros. Com passagempelo monte de Nossa Senhora daAssunção, a prova não esteve aoalcance de todos.

Vítor Teixeira, membro doNúcleo Associativo de SantoTirso, venceu a prova na catego-ria geral com o tempo de 1 horae 43 minutos. “Esta foi uma pro-va muito difícil, passei pela se-mana mais difícil da minha vida,tive muitos problemas e queria

Carlos Alberto (Associação Recreativa da Torre - Santo Tirso),individual, e a Associação de Pesca Desportiva de Ribeirão,coletivamente, foram os vencedores da 8.ª edição do Concurso dePesca de Rio, que a Casa do Povo de Lousado organizou no sába-do, 6 de Setembro, no Rio Ave, em Santo Tirso.

A prova, que contou com a presença de “50 pescadores”, termi-nou com um jantar/convívio, onde foram entregues as lembrançasde participação.

Já no dia 21 de setembro, a Casa do Povo de Lousado vairealizar, entre as 10 e as 18 horas, a Feira da Ladra, dado o “su-cesso da primeira edição”.

Além destas iniciativas, continuam as atividades regulares. Àssegundas e quarta-feira há ginástica sénior, terças e sexta-feira háginástica, à segunda e quinta-feira Karaté, à quarta-feira ténis demesa, às segundas e quinta-feira dança de salão, terças e sexta-feira street dance e aos domingos bilhar. P.P.

Trail do Jesuíta By Nightultrapassou a centena de participantes

dedicar esta vitória à minha es-posa. Foi a maior vitória da mi-nha vida”, explicou o atleta.

Albino Magalhães (EDVViana Trail) com 1 hora e 44 mi-nutos e Manuel Ferreira (JOBRA)com 1 hora e 53 minutos com-pletaram o pódio masculino.

No setor feminino, LucindaSousa e Maria Martins, ambasatletas do Gondomar futsal, ven-ceram o primeiro e segundo lu-gar com um tempo 2 horas e 15minutos e 2 horas e 26 minutos,respetivamente. O terceiro pos-to foi para Susana Andrade (JO

BRA) com 2 horas e 40 minu-tos.

Organizado pela ConfrariaTrotamontes e os Trampolins deSanto Tirso, com o apoio da Câ-mara Municipal, este foi o primei-ro trail “By Night”, em Portugal.

Os objetivos passam por ali-

ar a atividade física à naturezapor explorar “devido à grandenecessidade de pessoas que vi-vem em centros urbanos a teremum contato com a natureza maisdireto”, conclui José Moutinho,diretor geral do evento.

Atletas do Trail na hora da saída

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, JoaquimCouto, vai inaugurar, pelas 19horas deste sábado, a CasaMortuária de S. Tomé de Negre-los, num investimento municipalde “cerca de 150 mil euros”. Aobra, que teve a duração de apro-ximadamente um ano, envolveua construção de raiz do edifícioda casa mortuária, constituídapor um alpendre exterior,antecâmara de receção e duascâmaras.

Na antecâmara, que se abresobre o jardim, é feita a receçãodas pessoas, que assim ficamprotegidas do ambiente exterior.

Presidente da Câmara de SantoTirso inaugura Casa Mortuáriade S. Tomé de Negrelos

Neste espaço, foram construídasduas claraboias, que marcamcom luz as entradas nas duassalas, cujo efeito procura dar umsentido de verticalidade acentua-dor do momento de despedida.

Já as câmaras propõem umespaço dinâmico que se divide eliga através de uma divisória emmadeira. A cobertura “desloca-se”das paredes e gera uma frestahorizontal que dimensiona o es-paço, provocando a noção de quea cobertura está a “levitar”. O pro-longamento das duas salas éampliado pela existência do jar-dim exterior.

O investimento feito pela Câ-

mara de Santo Tirso implicou ain-da a construção de uma gara-gem para a residência paroqui-al, ligadas por um pequeno hallcoberto.

O início da cerimónia de inau-guração da Casa Mortuária de S.Tomé de Negrelos está marcadopara as 19 horas, com o descer-ramento da placa alusiva à con-clusão da obra, seguindo-se osdiscursos oficiais do presidenteda Câmara, do padre AntónioFerreira e do presidente da Jun-ta de Freguesia de S. Tomé deNegrelos, Roberto Figueiredo, eainda uma visita às novas ins-talações.

Já estão abertas as inscrições para a primeira Meia Maratonade Vila Nova de Famalicão, que se vai realizar no próximo dia 30de novembro. Organizada pela Runporto, em parceria com a Câ-mara Municipal de Famalicão e com a Associação de Atletismode Braga, a prova terá uma corrida cronometrada de 21 quilóme-tros e irá integrar uma caminhada de cinco quilómetros, com par-tidas e chegadas no Parque de Estacionamento da Casa do Terri-tório, na Devesa.

As inscrições decorrem online em www.runporto.com, nas LojasSport Zone e ainda na Loja do Corredor, sita na Rua Santa Luzia808, 4250-415 Porto. Tanto a meia maratona como a caminhadapartem do Parque de Estacionamento da Casa do Território.

Concurso de PescadeRio já temvencedores

Inscrições abertas para ameiamaratona de Famalicão

Atualizea sua assinatura

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

Em jogo em atraso daquarta jornada da 2.ª Liga deFutebol, o Académico deViseu conquistou a sua pri-meira vitória, ao derrotar emcasa o Trofense por 2-0.

O Académico de Viseu entrouna partida, realizada no dia 7 desetembro, praticamente a ga-nhar, com um golo de Luisinho,aos sete minutos, aproveitandouma assistência de Tiago Bor-ges.

Em desvantagem no mar-cador, o Trofense procurou o em-pate e, à passagem do minuto45, podia alcançar o golo por in-termédio de Rateira, que obrigouIvo Gonçalves a uma grande de-fesa.

No segundo tempo, SandroLima, aos 51 minutos, aprovei-tou um passe longo de João

Patrícia Pereira

Presidente do Bougadensecontou que o objetivo daequipa sénior para esta épo-ca é subir de divisão. Alémdas captações continuarem,Hilário Duque quer disponibi-lizar um dia por semana às es-colas de Santiago.

São 27 jogadores, têm entreos 19 e 33 anos e são todos doconcelho da Trofa. Estas são ascaracterísticas do plantel séniordo Atlético Clube Bougadense(ACB), que na época 2014/2015vai disputar a série 1 da 2ª Divi-são Distrital, a mesma onde mi-lita o Futebol Clube S. Romão.

O presidente do ACB, HilárioDuque, afirmou que a “equipasénior está definida” e o plantel“pronto para arrancar no dia 28de setembro”, onde vai disputara primeira jornada no reduto deFânzeres. Destes 27 jogadores,“dez são da formação”. Além dis-so, Hilário Duque referiu que “to-dos jogam graciosamente poramor à camisola”.

O objetivo para esta época éo de “subir de divisão”, tendo opresidente a certeza que “vai

Plantel sénior do Bougadenseformado por atletas do concelho

correr bem” e que “tem jogado-res para isso”.

Hilário Duque apelou ao apoioda comunidade, uma vez que“não há protocolo com a Câma-ra Municipal da Trofa e com aJunta de Freguesia de Bougado”e “não tem ninguém que os apoiefinanceiramente” de modo a po-derem “continuar a permitir queos jovens estejam a usufruir dasinstalações”. “Temos despesasfixas muito elevadas, como amanutenção, gás, luz e águasresiduais, porque ainda não te-mos a ligação ao saneamento,que tem que ser feita pela Juntade Freguesia enquanto dona doespaço, e que nos prometeu quebrevemente nos vai resolver a si-tuação. Fez-nos essa promessano final da época passada, aindanão o fez, mas tenho a certezaque entretanto a fará”, denotou.

O presidente relembra queprecisa do “apoio quer das em-presas quer dos sócios”, convi-dando quem não o seja a tornar-se, pois ao fazê-lo pode benefi-ciar de “15 por cento de descon-to nas consultas e tratamentosno Hospital da Trofa e frequên-cia no Aquaplace”, além de “ou-tras regalias que o Bougadense

está já a tratar através de algunsprotocolos com outras empresase entidades”. As quotas doBougadense são de “2,50 eurospor mês”.

Bougadense disponibilizacampo às escolas

“Possibilitar aos jovens deSantiago de Bougado usufruíremdo espaço” é o principal objetivodo Bougadense, ao disponibi-lizar o campo de jogos às esco-las básicas e jardins de infânciade Bairros, Cedões e Lagoa,através das associações de pais.Cada uma terá direito a “um diapor semana para poderem utili-zar as instalações para as suasatividades”. “É um projeto que oBougadense quer levar a cabo deforma a criar nas crianças o gos-to pelo desporto, intensificaçãopela prática desportiva e até cri-ar as escolinhas de futebol, umavez que o clube só tem juniores,juvenis, iniciados e infantis. Podeser uma forma de captar atletasque ingressem no clube nasescolinhas para serem formados,porque o mais importante é for-mar e ocupar os tempos livres enão fazer deles grandes jogado-res”, relatou.

Captações paraas camadas jovens

Hilário Duque salientou queas captações para as camadasjovens ainda “continuam de acor-rer” e, por isso, quem quiser jo-gar pelo Bougadense pode com-parecer na sede a partir das 19horas. “Todos são tratados de

igual forma, mesmo que não te-nham dinheiro. Aqui jogam miú-dos de todas as classes sociaise não há discriminação porque opai de um tem dinheiro e outronão. Não é preciso ter um pai ricoa dar um patrocínio ao clube parajogar no Bougadense, a portaestá aberta para todos”, concluiu.

Hilário Duque tem boas expectativas para esta época

Académico Viseu derrotou TrofenseCoimbra e frente a Diogo Freirerematou cruzado e fez o 2-0.

Apesar de ter tido mais pos-se de bola, o Trofense nunca con-seguiu incomodar, com verdadei-ro perigo, a baliza dos locais.

Com o triunfo, o Académicode Viseu subiu ao 19.º lugar,com cinco pontos, enquanto oTrofense é 21.º, com quatro.

No rescaldo da partida, o téc-nico Porfírio Amorim denotou quetinha “uma estratégica para ga-nhar o jogo”, mas “incompreen-sivelmente” o Trofense pareciauma equipa com “pouca veloci-dade”, o que veio a ser “melhora-do no decorrer da primeira par-te”. Para o treinador, o “momen-to chave” foi ao minuto 45 quan-do o Trofense podia “mudar o jogocom um empate”. “Na segundaparte arriscamos mais, muda-mos o sistema e a equipa foi maisousada pelos laterais, mas so-frer um golo em contra ataque o

que nos condiciona”, referiu,acrescentando que “a conduçãodo jogo” pareceu-lhe que “não pri-vilegiou a partida, pois “marca-va-se faltas por tudo e por nada”

e havia “ muito tempo parado”.Para o treinador do AC Viseu,

Alex Costa, o jogo foi “bem con-seguido por parte do Académi-co”, não tendo dúvida que foi “a

melhor equipa”. “O Trofense foium adversário que valorizou anossa vitória, porque é uma equi-pa que tem qualidade e boas in-dividualidades. Tínhamos noçãoque a estratégia que o Trofenseia usar passava por baixar o blo-co e jogar em transições rápidas.Tem jogadores muito capazes, rá-pidos e possantes. Tivemos emconta isso e noção de assumir-mos o jogo e estarmos prepara-dos para essa qualidade que oadversário possui”, concluiu .O Trofense defronta o Braga B,pelas 18.30 horas, desta sexta-feira, num encontro a contar parao campeonato. Entretanto, o clu-be soube que para a Taça dePortugal, o sorteio ditou que ti-vesse como adversário o FebresSC, que milita na Divisão de Hon-ra da Associação de Futebol deCoimbra e na 1.ª Eliminatóriaganhou ao Nogueirense por 4-2nas grandes penalidades

Trofense foi derrotado em Viseu

arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Desporto 21

Rui Rocha venceu o escalãode iniciados no 2.º GrandePrémio de Atletismo de NossaSenhora das Dores, que decor-reu no sábado, 6 de Setembro,na freguesia de Alvelos, em Bar-celos. No mesmo escalão, AliceOliveira e Tiago Sá terminaram aprova em 3.º e 4.º lugares.

Nesta prova participaram ain-da os benjamins Ana Mota (10.º)e Mariana Silva (21.º) e os juve-nis Catarina Ribeiro (4.º), FábioRodrigues (6.º) e Cristiano Ma-chado (21.º).

No Coletivo Jovem Feminino,o Bougadense classificou-se em

Cátia Veloso

É ambicioso o objetivo daequipa sénior feminina do Fu-tebol Clube de S. Romão paraa época 2014/2015. SandraDias, a treinadora que conse-guiu que a equipa subisse à1.ª Divisão distrital na tempo-rada passada, não gosta de“jogar por jogar”, por isso pro-pôs ao grupo “ficar num dosdois primeiros lugares”, quedão acesso ao apuramentopara os nacionais.

A equipa, com poucas mu-danças relativamente à últimaépoca, dá confiança à técnica,que sabe das diferenças da 1.ªpara a 2.ª Divisão. “Na 2.ª, hásempre duas ou três equipas emque os pontos estão garantidos,enquanto na 1ª divisão as coisasnão se passam dessa forma. Eainda há a possibilidade de des-cida, o que a torna mais exigen-te”, explicou.

Este ano, a época começamais cedo – no sábado – o quecomplicou a preparação da equi-pa que só teve acesso ao pavi-lhão desportivo da Escola Bási-ca e Secundária do Coronado eCovelas, no início deste mês. Oprimeiro jogo é com as Escolasde Arreigada, no pavilhãoromanense, às 21 horas.

“Estivemos a treinar em rin-gue, que não é a mesma coisa,pois suscita algumas lesões eas atletas não treinam no limite.

Atletas do Bougadenseregressam às provas

10.º lugar, enquanto que noColetivo Jovem Masculino ficouna 4.ª posição.

A secção de Atletismo doAtlético Clube Bougadense infor-ma que está a fazer captaçõespara a próxima época em todosos escalões. Os treinos são àssegundas, quartas e sextas-fei-ras, das 19 às 20.30 horas, noParque de Jogos da Ribeira, emSantiago de Bougado.

A secção tem também a fun-cionar uma escolinha de atletis-mo para “crianças até aos oitoanos”, das 19 às 20 horas de sex-ta-feira. P.P.

Equipa feminina do S. Romãovai tentar apuramento para os nacionais

Estamos a trabalhar à pressaaquilo que é mais importantedado o pouco tempo de prepara-ção até ao início do campeona-to.

São dez as atletas que com-põem o plantel. Sandra Dias es-pera garantir “mais dois reforçosde qualidade”, mas a tarefa nãotem sido fácil, devido às opera-ções de charme das equipasportuenses que estão nos cam-peonatos nacionais. “Nós temosboas condições, mas as jogado-ras querem é projeção e os clu-bes que estão no nacional têmargumentos que nós não temos”,sustentou. Esta dificuldade im-

possibilitou a equipa de ter maisdo que três atletas da Trofa, en-tretanto comprometidas comoutros emblemas.

Uma das novidades destatemporada é a participação daequipa na Taça de Portugal. San-dra Dias, considera que “serábom para as atletas competircom associações de outros lo-cais do país e em jogos crono-metrados”.

Clube cria equipade juniores femininos

Para participar nos campeo-natos nacionais, não basta aoFC S. Romão garantir o

apuramento. É também obriga-tório a associação ter equipas deformação. Perante o objetivo daequipa técnica, a direção doemblema pensou aliar a neces-sidade à vontade de preencher“um grande vazio” na formaçãode atletas do sexo feminino ecriar uma equipa de juniores.

Rui Damasceno, elemento dadireção responsável pela moda-lidade de futsal, explicou que oprojeto está a ser concertadocom a Escola Básica e Secun-dária do Coronado e Covelas, nosentido de angariar as atletas.

Quanto aos apoios para as-segurar a atividade da coletivida-

de, Rui Damasceno referiu quesão poucos. “Enquanto houvercarolas, vamos lutar”, concluiu.

Apresentação da equipasénior masculina

é no domingoA equipa sénior masculina de

futebol vai apresentar-se aos só-cios num jogo oficial, no campode jogos Carlos Alves, em S. Ro-mão do Coronado. A partida estámarcada para as 17 horas dedomingo, com o Monte Córdova,e está inserida na Taça Brali.Momentos antes do apito inici-al, o plantel será apresentado àmassa adepta.

Plantel começa a competir no sábado

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201422Publireportagem

A funcionar desde maio de 2014, aResidência Pratinha destina-se à “po-pulação sénior e/ou aqueles que, poralguma situação de incapacidade, ne-cessitem de cuidados específicos”.

Construído a “pensar nos utentes”, oedifício da Residência Pratinha, situadana Avenida da Veiga, Vila Nova deFamalicão, dispõe de “15 quartos – qua-tro individuais e 11 duplos – com WC pri-vativo e equipados para “satisfazer todasas necessidades dos utentes”. Tem ain-da um gabinete médico e de enfermagem,uma sala de apoio dos colaboradores, es-paços de convívio e lazer, bem como “umavasta área de jardim e de espaços relva-dos”.

Com a inauguração oficial marcadapara o dia 11 de outubro, a Residênciatem como “principal valência” uma “estru-tura residencial permanente para idosos,oferecendo ainda como possibilidade oalojamento temporário”. Com a escolhado nome, a direção pretendeu “homena-gear a família Pratinha, graças à qual foi

Residência Pratinha construídaa pensar nas necessidades dos seniores

possível a abertura da Residência e, porconseguinte, a concretização de um so-nho”.

“O nosso edifício foi construído a pen-sar nos nossos utentes e, dessa forma,todos os acessos quer no interior quer noexterior são adaptados de forma a res-ponder às necessidades individuais e desaúde daqueles que acolhemos. Outrapreocupação é a segurança e o bem-es-tar dos utentes pelo que toda a residên-cia está equipada com sistema de cam-painha/vigilância permanente para queseja possível a resposta imediata aosnossos utentes”, avançou fonte da Resi-dência.

A Residência Pratinha assegura aprestação de alojamento temporário e/oupermanente, plano de cuidados persona-lizados, apoio nas atividades da vida diá-ria, assistência médica e medicamentosa,cuidados de enfermagem, terapia ocupa-cional e animação, dispositivos de informá-tica, ementas confecionadas sob super-visão de nutricionista e tratamento de rou-pa, realizando ainda atividades como “es-

tética, espaços de lazer exterior e assis-tência religiosa”.

A direção da Residência Pratinha pre-tende tornar-se referência na prestaçãode serviços à população sénior, disponi-bilizando as melhores práticas de saúdee de prestação de cuidados humaniza-dos, através do desenvolvimento de açõescentradas no utente e no seu bem-estarbi-psico-social, tendo como principais va-lores a excelência, afetividade, respeito,confidencialidade, transparência, ética everdade e formação e competência

Para a direção da Residência, as “ne-cessidades essências, como saúde ebem-estar físico e psicológico” são a base

da sua intervenção, considerando aindaque “a qualidade de vida da populaçãosénior depende das convicções e vivênciasindividuais”, uma vez que o objetivo “nãoé padronizar a intervenção mas sim defi-nir um plano de intervenção individual paracada utente tendo em conta a sua vonta-de”.

“Profissionais e serviços de qualida-de”, criação de “um ambiente familiar eacolhedor, através da própria arquiteturada residência, e acima de tudo os valoresque regem a sua intervenção” são, para adireção da Residência, o que a distinguedas outras empresas da mesma área.

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www.onoticiasdatrofa.pt12 de setembro de 2014 Opinião23

Inevitável começar por relembrar os dramáticos acontecimentos a leste, com asbombas a cair em pleno território europeu da Ucrânia, dada a tensão com a Rússia,com muitas baixas entre os civis a que acresce a queda de um avião com 298 pesso-as. Na Palestina, jamais haverá paz, os tumultos sucedem-se na Faixa de Gaza! NoIraque, reina a confusão. Dramas como estes replicam-se um pouco por todos oscantos do mundo, o que nos deve fazer perceber que vivemos num cantinho à beiramar abençoado!

Por cá, neste cantinho abençoado, as férias trouxeram grandes surpresas, man-tendo-se grátis, sem taxas ou impostos: as idas à costa com cerca de 1000 Km depraias, as brisas dos passeios à beira mar, as idas ao pôr do sol da ribeira do Portoou a frescura da Serra do Gerês. Recordo ainda o convívio com os turistas no Algarve,a luz intensa do Tejo em Lisboa ou a neve da Serra da Estrela. Calma no continenteque as ilhas ainda são nossas, o calor tropical da Madeira já encostada a África ou aruralidade dos Açores a meio caminho da América.

Os milhões de emigrantes portugueses sentem saudades destas e de outrasmaravilhas, e nós, aqui mesmo, de que nos queixamos? Como diz o grande compo-sitor e intérprete Pedro Abrunhosa: “Ninguém sai de onde tem paz” e repete inces-santemente que “quero ir para os braços da minha mãe”, como se as suas raízes opuxassem para de onde nunca deviam ter saído. “É tão cinzenta a Alemanha, e asaudade tamanha, e o verão nunca mais vem…Quero ir para casa, embarcar numgolpe de asa (…) quero voltar para os braços da minha mãe… trouxe um pouco deterra, cheira a pinheiro e a serra, voam pombas nos beirais (…) Quero ir para casa,embarcar num golpe de asa (…) quero voltar para os braços da minha mãe (…) faztanto frio em Paris (…) ninguém sai de onde tem paz!” 1)

Por cá, os rios continuam a correr para o mar, as serras depois dos incêndiostornam-se novamente verdejantes e o sol nasce para todos… Sinto-me um privilegia-do, porque estou onde há paz!

1) Excertos retirados da música de Pedro Abrunhosa, “Para os braços da mi-nha mãe”

Chegamos a mais um Setembro. Depois do Verão, das férias e da respectiva “sillyseason”, a rotina diária recomeça como uma nova vida, com a chamada rentrée . Maseste ano, para além de um verão intermitente, a “silly season” também foi um poucoestranha. Este Verão foi particularmente conturbado. Tivemos uma metamorfose deum banco larva (BES) para borboleta (Novo Banco), mais uma agressão na Faixa deGaza, o agudizar do conflito na Ucrânia, a ascensão do Estado Islâmico (EI), o Ébolae mais um Orçamento Rectificativo.

A rentrée nacional é marcada principalmente pelo novo ano escolar e pela aberturado ano judicial. Na educação, os problemas repetem-se de ano para ano. O extermi-nador Crato não descansa da sua cruzada contra os professores e contra a escolapública, bem visível no concurso de colocação dos professores e na continuação doscortes na educação, nomeadamente no ensino superior.

Mais conturbado do que em anos anteriores, está a ser a abertura do ano judicial.Para além de ficarmos a saber que o Ministério da Justiça usa um site construído em1999, a recente reforma do mapa judiciário é um bom exemplo do campo das deci-sões técnicas sem qualquer fundamento para o futuro de Portugal, principalmentepara as regiões do interior. Podemos já imaginar uma reportagem, realizada daqui a10 anos, num concelho transmontano, onde se noticie novamente a desertificação eas causas da mesma: não há hospitais, escolas, correios, finanças ou tribunais. Oslaços das populações com o estado central e com a república estão a ser perigosa-mente destruídos.

A política internacional está a ser marcada pelos cessar-fogo alcançados na faixade Gaza e na Ucrânia, e pelas atrocidades diárias cometidas pelos EI. Estes jihadistas,outrora rebeldes libertadores da Síria, parecem personagens transportados directa-mente do século X. Se na aparência mostram semelhanças com uma seita religiosa,o EI já é capaz, como qualquer estado, de assegurar serviços e matérias relaciona-das com o bem-estar. E de onde vem o financiamento? O armamento? O treinomilitar? Como conseguiram em tão pouco tempo estender o seu domínio ao Iraque?

Assunto que marcará a agenda europeia nas próximas semanas, o referendo pelaindependência da Escócia que se realizará no próximo dia 18 poderá, no caso deganhar o sim, dar vida às regiões que lutam pela autodeterminação (País Basco,Catalunha, Córsega), reabrir velhas feridas (Alsácia, norte de Itália) ou a simplesimplosão (Bélgica). Veremos como reage a Europa.

Porém, a rentrée não deixa de ter o seu lado mais ligeiro. Na universidade de verãodo PSD aparecem sempre as cátedras do bloco central a mandarem opiniões parainstruírem os jotinhas. Talvez José Sócrates devesse aparecer para fazer mais umascadeiras, de preferência ao domingo. No luta interna do PS, as televisões pediram àNASA o acesso ao Telescópio espacial Hubble para descobrir as diferenças entreAntónio José Seguro e António Costa. Se os mortos não bebem, no PS votam.

September’s here again(Por decisão pessoal, o autor do texto

não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

Setembrode novo

“Ninguém saide onde tem paz”

Aos Simpatizantese Socialistas Trofenses

Ao longo dos últimos três anos, estivena Trofa por diversas vezes, afirmando apolítica como ela deve ser, junto das Pes-soas e no território.

Estive ao lado da Joana Lima e da suaequipa durante a gestão autárquica do PSe estive com as Militantes e os Militantesque na Trofa dão a cara pelo Partido Soci-alista.

Habituei-me a admirar o povo Trofense!Povo simples, lutador e humilde, com

grande determinação e energia que valori-za, tal como eu, valores e princípios como:a lealdade, a verdade, a palavra dada, aigualdade, mas sobretudo a solidariedade.

Sei que alguns olham para estes valo-res com desdém, mas este é o exemplo

Correio do Leitordo nosso País, esta é a nossa gente.

Muito do que está em causa no próxi-mo dia 28 de setembro é essa visão dapolítica com proximidade, em contacto comas pessoas e com a realidade do nossoPaís.

Ao longo dos últimos anos caminhá-mos juntos em vários combates políticosdo nosso partido, em condições difíceiscriadas pelo Memorando assinado com aTroika e por um governo da Direita semrespeito pela dignidade humana, em per-manente guerra com o Estado e com osportugueses e sem uma visão para o futu-ro além do empobrecimento, dos sacrifíci-os e dos cortes cegos.

Combatemos sem reservas mentais ecom a ajuda dos Trofenses conseguimosrecuperar um caminho de esperança para

Portugal.No plano nacional conseguimos duas

vitórias eleitorais! Conquistamos nas elei-ções autárquicas 150 câmaras municipais(número nunca conseguido por nenhumpartido) e vencemos as eleições europeiascontra a direita toda unida.

Para nós, sempre foram as Pessoas,o interesse nacional e o futuro que estive-ram no centro da nossa intervenção políti-ca. Uma forma diferente de fazer política,que só promete o que pode cumprir, quecritica mas apresenta alternativas e quequer um governo com uma visão do Paísem que os que estão na Trofa contem tan-to como os que estão em Lisboa.

Uma política para todos que conta comtodos, independentemente do lugar ondenasceram, do lugar onde mora ou do di-

nheiro que têm no bolso.

Uma política que defenda o EstadoSocial, o Serviço Nacional de Saúde, aescola pública e a proteção social.

Uma política que combata a incerte-za, as desigualdades, as injustiças soci-ais e os desequilíbrios do nosso País.

É por isso que apelo ao Povo da Trofapara que se mobilize, se inscreva nes-tas eleições Primárias até sexta, 12 desetembro, e que participe a 28 de se-tembro.

A Trofa sabe que pode contar comigo!Avançamos Juntos!

Um abraço doAntónio José Seguro

Lousado – Vila Nova de FamalicãoMaria de Lourdes Pereira dos SantosFaleceu no dia 4 de setembro, com 95 anosViúva do Senhor Engenheiro António Dias da Costa Serra

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

Necrologia

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www.onoticiasdatrofa.pt 12 de setembro de 201424Atualidade

Cátia Veloso

O dia do nascimento deNossa Senhora (ou nativida-de de Maria) tem um signifi-cado especial para a SantaCasa da Misericórdia da Trofa,pois marca também a data defundação da instituição, queeste ano assinalou o 15.º ani-versário. As celebrações fo-ram feitas, na segunda-feira,com uma cerimónia religiosae solene, que juntou a irman-dade e mereceu a visita dobispo do Porto, D. AntónioFrancisco dos Santos.

Depois de uma receção ca-lorosa por parte dos utentes dolar, com direito a música perso-nalizada, o responsável peladiocese presidiu à eucaristia quecontou com a presença do vigá-rio da vara Trofa/Vila do Conde,Luciano Lagoa, do pároco BrunoFerreira, dos padres Xavier Dias,Gaspar e Alberto Vieira e dodiácono permanente João Alves.

Na parte final da celebração,foram entronizados 11 novos ir-mãos. Trata-se de personalida-des conhecidas da sociedadetrofense, envolvidos em diversas

80 refeições diárias a pessoascarenciadas110 seniores acolhidos em lar

150 seniores apoiados em ser-viço de apoio domiciliário

110 crianças em creche e jar-dim de infância215 famílias acompanhadas

no âmbito do Rendimento So-cial de Inserção e Ação Social

159 famílias, num total de 357pessoas, acompanhadas com

géneros alimentares24 famílias acompanhadas nahorta solidária

1855 artigos, entre vestuário,calçado, têxteis-lar, material es-

colar e brinquedos, distribuídospelas famílias carenciadas, em2013

2.000.000 de euros custou onovo lar, num projeto financia-

do pelo Programa OperacionalPotencial Humano e no qual a

Misericórdia teve de pedir umfinanciamento bancário de 900mil euros

Misericórdia da Trofa assinala 15 anoscom “novos irmãos” e condecorações a benfeitores

áreas, como negócios, ação so-cial e educação. “Perante DomAntónio Francisco, Bispo doPorto, Carlos Silva, DomingosCarneiro, Filipe Azevedo, JoséMagalhães Moreira, Maria EmíliaCardoso, Maria Helena Fontes,Pedro Sousa, Pedro Silva, PedroCarneiro, Ricardo Carneiro, RuiAlves, Filipe Manuel Machado eJorge Alberto Casais, assumiramo compromisso de “praticar asobras de misericórdia, ajudandoe aceitando desempenhar, comempenho e dedicação, os traba-lhos solicitados” para “servirquem precisar”.

Seguida da eucaristia, decor-reu uma sessão solene, na qualforam condecoradas outras per-sonalidades e empresas, pela“ajuda” concedida à Santa Casa,colmatando “as necessidades”,que não são comparticipadaspelo Estado e permitem “respon-der a muitas situações problemá-ticas do concelho”, explicou oprovedor Amadeu Pinheiro. Re-ceberam a medalha de reconhe-cimento – grau ouro – Maria JúliaPadrão, Manuel Pontes, DanielFigueiredo, Henrique Soares, Fi-lipe Vila Nova, Agostinho Gonçal-ves e a Farmácia Trofense. A em-

presa Ferespe e o grupo Proefforam agraciados com o crachá– grau ouro. Os fundadores dasduas entidades, Jorge Casais eEurico Ferreira, respetivamente,também mereceram um retrato,que está exposto na instituição.

Já o galardão mais alto daMisericórdia, o colar -grau ouro-,foi entregue à família “Carriço”,pela doação da Associação deSolidariedade Social ImaculadaConceição, em 2002, ondeatualmente está sediada a insti-tuição.

Alfredo Gomes “Carriço”, fi-lho, recebeu a condecoração enão conteve a emoção. Em en-trevista à TrofaTv e ao NT, admi-tiu que “a condecoração é umsinal de reconhecimento” do quea família tem feito em prol da ins-tituição, mas “não é o mais im-portante”. “O mais importante éo que temos cá dentro”, salien-tou, antes de descrever o senti-mento decorrente da dádiva.“Quando mais damos, mais re-cebemos. Nós temos que ter aconsciência de que não damosnada do que é nosso. Ainda fica-mos com uma parte. Tenhamosa consciência e o prazer de,quando olharmos para trás, terobra feita e prazer de participarnessa obra. As condecorações,são sinais de que estamos vivos,mas temos que continuar a tra-balhar, a ser os mesmos e amerecer o crédito que a socie-dade nos dá”, asseverou.

Alfredo Gomes afirma que opai, com o mesmo nome, tinha

o lar da Imaculada Conceição “aexpensas da família” e “semqualquer subsídio da SegurançaSocial”. “O meu pai punha lá osmais pobres. Hoje, o meu pai vêesta instituição com satisfaçãoe entusiasmo, como quando ve-mos os filhos crescer, tornando-se adultos e um exemplo para asociedade”, descreveu.

D. António Francisco dosSantos elogiou “o trabalho imen-so” desenvolvido pela SantaCasa trofense que “acompanhao ritmo e o dinamismo do con-celho” e faz parte do rol de insti-tuições que se “enraízam navivência das obras de misericór-dia do Evangelho”. “Que de me-lhor podemos dar ao mundo, àHumanidade, que não esta for-ma tão bela de realizar as obrasde Misericórdia, estando atentosaos mais frágeis, aos mais po-bres e aos que mais sofrem”, afir-mou o bispo do Porto, que des-tacou ainda a “criatividade de res-postas” dada no âmbito de açãosocial, indo “ao encontro dasnovas formas de pobreza”.

Começando do zero, a San-ta Casa da Misericórdia da Trofacompleta 15 anos de obstáculosultrapassados e com um patri-mónio considerável. Mesmo as-sim, Amadeu Pinheiro salientaque “as dificuldades continuam”e exigem “muito trabalho”, atéporque, recentemente, foi cons-truído um novo lar, com capaci-dade para 60 utentes, orçado emdois milhões de euros, comcomparticipação do POPH (Pro-

grama Operacional PotencialHumano) e encargo de 900 mileuros para a instituição. É pre-mente, por isso, “muito esforçopara responder às solicitaçõesdas pessoas que, todos os dias,nos batem à porta”, concluiu.

Números

Família “Carriço” recebeu, p elo bispo do Porto, a maior condecoração da Santa Casa da Misericórdia