Edição 467

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PUB 3 de abril de 2014 N.º 467 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Membro do executivo da Junta demite-se Atualidade pÆg. 3 Autarquia entrega trŒs casas sociais Atualidade pÆg. 2 Atualidade pÆg. 11 Especial Decoraªo Fique a conhecer algumas dicas para decorar o seu lar Atualidade pÆg. 11 Variante mais uma vez adiada Uniªo Europeia nªo financia variante EN 14 Motocross regressa a S.Mamede Motocross regressa a S.Mamede Atualidade pÆg. 4 Atualidade pÆg. 20

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Edição de 3 de abril de 2014

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3 de abril de 2014N.º 467 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 10

Membrodoexecutivo da Junta demite-seAtualidade pág. 3

Autarquiaentregatrêscasas sociais

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VariantemaisumavezadiadaUnião Europeia não financia variante à EN 14

Motocross regressa a S.MamedeMotocross regressa a S.MamedeAtualidade pág. 4

Atualidade pág. 20

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Farmácias de Serviço

Telefones úteis

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Dia 03

21 horas: Sessão extraordiná-ria da Assembleia de Fregue-sia de Alvarelhos e Guidões, noedifício sede da Junta, no polode Alvarelhos

Dia 04

20 horas: Jantar “Dar ASAS àVida”, na Nave Cultural da Fá-brica de Santo Thyrso

Dia 05

16 horas: Chá de Afetos, naQuinta D’ Azenha20 horas: Início da Liga de Fu-tebol 7, na Academia da Lousei-ra, em S. Martinho21 horas: Noite de Tunas Aca-démicas, no salão paroquial deAlvarelhos- Via sacra pelos moradores daAbelheira, no largo da Rua Mar-tins Sarmento, em S. Martinhode Bougado21.30 horas: Espetáculo Soli-dário pela associação GotaD’Água, na Quinta de S. Romão

Dia 06

16 horas: AC Viseu-Trofense- Bougadense-Os Lusitanos- Ramaldense-FC S. Romão

Cátia Veloso

Três famílias carenciadasreceberam as chaves de umahabitação social pelas mãosdo presidente da Câmara. Ca-sas disponíveis representam12,5 por cento dos pedidos quechegaram à autarquia.

O dia 1 de abril vai ficar mar-cado na memória de três famíli-as trofenses, não por algum en-gano, mas pela concretização deum anseio de muito tempo. A Câ-mara Municipal da Trofa entre-gou-lhes as chaves de habita-ções sociais, duas em S. Marti-nho de Bougado e outra em S.Romão do Coronado.

Atualmente, a autarquia tem“12 habitações disponíveis”, quevão ser ocupadas “à medida quese concluírem as obras de recu-peração”, afirmou o presidenteSérgio Humberto.

“Até ontem (segunda-feira), tí-nhamos 15 habitações livres e apreocupação foi, em conjuntocom os técnicos da Câmara, co-meçar a fazer pequenas obraspara disponibilizá-las à nossa co-munidade que, atualmente, estáa passar por um momento maisdifícil. Há famílias que não têmluz, água, canalização ou umacasa de banho e isto não faz sen-tido em pleno século 21”, frisou.

O número de casas disponí-veis dá resposta a cerca de 12,5por cento dos pedidos que che-

Mais de 120 famílias trofenses entregaram pedido para ter casa

Autarquia entrega três habitações sociais

garam à autarquia, uma vez que,segundo Sérgio Humberto, “hámais de 120 famílias” a necessi-tarem de uma casa. “Temos quedefinir muito bem os critérios,sem olhar a caras, e fazê-loscumprir e respeitar. A Câmaranão tem possibilidade de cons-truir uma nova habitação social,nem sei se faz sentido pensarcomo há dez anos. Se calhar,hoje, é mais indicado outro tipode instalação para estas pesso-as”, acrescentou o edil trofense,garantindo que “está a ser feitoum trabalho entre a Câmara e ins-tituições de solidariedade social

para salvaguardar os interesseselementares dessas famílias”.

Recorde-se que o concelhoda Trofa inaugurou os dois com-

plexos habitacionais a custoscontrolados em outubro de 2007,com lotação para 120 famílias.

Presidente da Câmara entregou chaves aos beneficiários

Dia 03Farmácia de Ribeirão

Dia 04Farmácia Trofense

Dia 05Farmácia Barreto

Dia 06Farmácia Nova

Dia 07Farmácia Moreira Padrão

Dia 08Farmácia de Ribeirão

Dia 09Farmácia Trofense

Dia 10Farmácia Barreto

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Hermano Martins

Cumpridos apenas cinco meses demandato na Junta de Freguesia deAlvarelhos e Guidões, JoaquimFerreira deixou o cargo de vogal eassume um lugar na Assembleia deFreguesia. O presidente da Junta,Adelino Maia, adiantou ao NT que“diferenças de personalidade” terãoestado na origem da saída, conside-rando que o ambiente que se vivia era“pesado”.

“Diferenças de personalidade” é a jus-tificação apresentada por Adelino Maiapara a saída de Joaquim Ferreira do exe-cutivo da Junta de Freguesia de Alvarelhose Guidões, que apresentou, através decarta datada de 18 de março de 2014, asua demissão de vogal do executivo daJunta liderada pelo PSD/CDS-PP.

O presidente da Junta confirmou aoNT que havia “um ambiente mais pesadoem termos de harmonia” entre o executi-vo, “não existindo proximidade, nem umambiente de carinho, nem de família”.“Acho que devemos ser uma família, sa-bermos tudo o que se passa de bom e deruim para estarmos ligados e sofrermospela mesma causa. Porque quando nosdói pela mesma causa estamos de mãosdadas, quando não sabemos, dizemos ‘ai

Joaquim Ferreira demite-se do executivoda Junta de Alvarelhos e Guidões

eu não sabia, se me tinhas dito!’. Masquando estamos ligados, tem que ser parao bom ou para o ruim e saber estar numafamília política. Era isso que eu não via e,como tenho muito respeito pelas pesso-as, não as queria ver a sofrer. Estávamosa sofrer e eu não conseguia trabalhar”,avançou.

Adelino Maia adiantou que “louva Joa-quim Ferreira pela atitude que teve de pedirdesculpa e de nos desejar felicidades”,considerando ser “um gesto muito bonitoe cavalheiro” e “que é assim que é estarna política”. “É isso que admiro e fico fe-liz por isso. A felicidade que me deseja,se for do fundo do coração, é a mesmaque lhe desejo para a vida profissional”,declarou.

Quando questionado se temia queJoaquim Ferreira se tornasse oposição aotrabalho do executivo, o presidente adi-antou que, como “não é político, tudo oque vier é bem-vindo”, devendo o membroter “sempre em atenção o povo”. “Quan-do o presidente se portar mal ou o execu-tivo e ele tiver de dar uma palavra, por quenão? E se tiver de dar os parabéns, porque não? Eu acho que a política é assim.Nós estamos numa assembleia e aque-les que acham que esta está mal devemfalar seja de que partido for. A assembleiaé para louvar e para criticar, quando deveser criticado. Nós estamos aqui a servir o

povo, e se estamos a servir bem... semerecermos umas palmas até recebe-mos, mas se há uma crítica temos queaceitar para corrigir”, esclareceu, asse-gurando que “conhecendo o JoaquimFerreira, como pensa que conhece, estesó irá falar quando tiver motivos para tal”.

O elemento que irá ser proposto parasubstituir Joaquim Ferreira, salientouAdelino Maia, “é de Guidões”, acrescen-tando que, como foram “eleitos por gentede Alvarelhos e Guidões, nem que fossesó por um voto”, a localidade vai “estarsempre representada”.

Após inúmeras tentativas de contac-to, Joaquim Ferreira nunca atendeu otelemóvel, nem respondeu à mensagemque lhe foi enviada para prestar declara-ções sobre a sua demissão.

No entanto, na carta a que o NT teve

acesso, Joaquim Ferreira escreveu que“foi convidado pelo Sr. presidente da Jun-ta” a apresentar a demissão, “pelo factode não terem empatia para trabalhar emequipa”, mencionando ainda que “se de-mite do cargo que ocupa no executivo daJunta, mas mantém-se na Assembleia deFreguesia”.

Para esta quinta-feira, 3 de abril, estájá marcada uma sessão extraordinária daAssembleia de Freguesia, pelas 21 ho-ras, no auditório do edifício sede da Juntade Freguesia, no polo de Alvarelhos, quetem como pontos da ordem de trabalhosa substituição do vogal do órgão executi-vo, a proposta de celebração de contratode Delegação de Competências e do acor-do de Execução e a proposta da 1ª alte-ração ao Regulamento e Tabela Geral deTaxas.

Joaquim Ferreira demitiu-se do executivo, mas mantém-se na Assembleia

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O Atendimento Municipal e o balcão“Via Azul Simplifica, de atendimento es-pecial aos empresários e investidores”,da Câmara Municipal da Trofa vão ser ofi-cialmente inaugurados, pelas 11 horasde sexta-feira, 4 de abril.

Aproveitando o momento, vão ser lan-çados os novos fardamentos desenha-dos e produzidos pelos estilistastrofenses Micaela Oliveira e Júlio Torcato,que estarão presentes na iniciativa, re-presentando toda “a nova filosofia de aten-dimento e imagem da Câmara Municipalda Trofa”. No total, serão entregues “cer-ca de mil peças na cerimónia”.

“As obras de reabilitação e adapta-ção do espaço aos novos serviços foramrealizadas no âmbito de uma candidatu-

Hermano Martins

Bruxelas não financia nemmais um quilómetro de estra-das em Portugal pois conside-ra que o investimento emacessibilidades rodoviáriasnão é prioritário para o país.Variante à EN14 poderá ficarna gaveta por mais algunsanos. PS da Trofa, Maia e Fa-malicão enviaram missiva aogoverno a defender priorida-de da variante e o presidenteda Câmara da Trofa mostrou-se desagradado com anúncioda União Europeia.

Foi um rotundo “Não” que aporta-voz da Comissão Europeiapara a Política Regional, ShirinWheeler, deu aos jornalistas por-tugueses, quando foi questiona-da sobre se estava a ser equacio-nada a possibilidade de Bruxe-las disponibilizar verbas, do próxi-mo quadro comunitário de apoio,para obras incluídas no conceito“Last Mile”, destinado a fecho deinfraestruturas já iniciadas peloatual QREN.

A porta voz da Comissão adi-antou que “não haverá apoio paraeste tipo de infraestruturas rodo-viárias curtas” e sublinhou que“as estradas criam dinheiro poralguns meses, mas não criamemprego que alimenta as famíli-as no futuro”. E foi mais longeao afirmar que deveria ser o or-çamento de estado português aassumir esse investimento. “Por-tugal já investiu muito em estra-das no passado, essas infraes-

União Europeia diz quenão financia variante à EN 14

truturas não devem ser uma pri-oridade”. A responsável adiantouque Bruxelas vai apoiar outrastipologias de projetos numa cla-ra “mudança de direção da polí-tica regional”.

Do rol de vias prioritárias parao concelho da Trofa, constava da“Last Mile” a variante à EstradaNacional 14, há mais de umadécada prometida, mas que temsido sucessivamente adiada eesquecida nas gavetas dos Go-vernos de Portugal e que é ago-ra arredada de ser construídacom recurso a financiamento daUnião Europeia.

Contactado pelo NT, o presi-dente da Câmara da Trofa, Sér-gio Humberto, reagiu a esteanúncio com desagrado, umavez que é “a Comissão Europeiaque define muitas linhas de es-tratégia para além do EstadoCentral”. O autarca adiantou que“foi apresentado o relatório críti-co relativamente à prioridade daconstrução da variante à estra-da 14” pelos municípios da Trofa,Vila Nova de Famalicão e Maia,alertando “que esta variante énecessária, para a ligação dasáreas industriais, para que asempresas escoem os seus pro-dutos e para aqui se instalaremnovas empresas”. Estes trêsconcelho são, para o edil da Trofa,“das áreas do território nacionalmais importantes, com grandesempresas, multinacionais expor-tadoras”. “Não estamos a falarnuma perda de dinheiro que nãotem retorno, quando estamos a

falar que esta via é importantepara este tecido empresarial,económico e também para assuas populações, estamos a fa-lar que é fundamental alertar ogoverno e a Comissão Europeiapara esta importância”, frisou.

Sérgio Humberto defende que“o trabalho tem que continuar ese não for agora com esta sensi-bilização do Governo, as coisasficam mais difíceis”. Esta vari-ante “é algo que se vem a falarhá mais de dez anos e que nun-ca foi resolvida, este trabalho emconjunto das três autarquias temsido fundamental para não an-darmos aqui cada um a puxarpara seu canto”.

O edil defende que “só podeser cantada vitória para esta áreado território com a construçãodesta variante, quer seja com oatual perfil que está redefinido novalor de 190 milhões de euros,quer seja com outro com investi-mento menor”, recusando os “20milhões que estavam previstosnesse grupo de trabalho dos In-vestimentos de Elevado ValorAcrescentado (IEVA) que, se ca-lhar, não dá para requalificar todaa EN14”.

Sérgio Humberto tem cons-ciência de que “na ComissãoEuropeia olham para Portugal eveem um país que é o 4º commelhor rede viária do mundo”.

“O problema é que no pas-sado se projetou um conjunto devias que não eram necessáriase isso hoje consegue-se perce-ber no interior, em muitas que

foram feitas no Sul do país quenão trazem produtividade a Por-tugal. Esta é completamente aocontrário, pois já devia ter sidofeita há mais de dez anos. Te-mos agora consciência de queforam cometidos muitos errosno passado, na construção devias que não eram necessáriase algumas delas até para o Nor-te do país e esta ficou semprepara trás, é algo que não écompreensível para quem temresponsabilidades para planifi-car a rede viária em termos na-cionais. Espero bem que a jus-tiça seja reposta e que haja nofundo responsabilidade por par-te dos gestores deste proces-so de repor uma justiça paracom os empresários e para com

a população desta região”, fina-lizou.

PS Trofa, Famalicão e Maiaunidos na reivindicação da

variante à EN14

As concelhias do Partido So-cialista da Trofa, Vila Nova de Fa-malicão e Maia uniram-se parareivindicar ao governo que no pró-ximo quadro comunitário deapoio sejam incluídos os fundosnecessários para a construçãoda variante à Estrada Nacional14, “um investimento considera-do prioritário” pelas estruturasdos três concelhos, através decomunicado, enviado esta quar-ta-feira aos jornalistas.

No âmbito do debate em tor-

Abertura oficial do AtendimentoMunicipal e do Balcão Via Azul Simplifica

ra de modernização administrativa aosfundos comunitários e representam um in-vestimento superior a 700 mil euros”, avan-çou em comunicado a autarquia trofense.

Estas alterações da autarquia fazemparte da Marca Trofa, que o municípiocriou pela “primeira vez na história”, abran-gendo ainda “um novo site e um conjuntode projetos em áreas tão diversas comoa Educação, a Ação Social e o Desenvol-vimento Territorial, apostando na vertentedigital e na modernização dos serviços”.“Só a título meramente exemplificativo,com este novo sistema, os processos nasObras Particulares vão deixar de demo-rar, como até agora, em média, 24 me-ses para passarem a demorar, no máxi-mo, 30 dias”, referiu. P.P. Fachada do edifício tem uma nova imagem

EN14 é utilizada, diariamente, por mais de 20 mil veículos

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Apesar de ainda não ter o vis-to do Tribunal de Contas (TC), aCâmara Municipal da Trofa avan-çou com a obra de união dos par-ques Nossa Senhora das Dorese Dr. Lima Carneiro. A empresaEdilages já começou a montar oestaleiro e a colocar vedação noParque Dr. Lima Carneiro e deve-rá iniciar as obras brevemente.

Em declarações ao NT, namanhã de terça-feira, SérgioHumberto, presidente da autar-quia trofense, explicou que o fac-

no dos IEVA, os socialistas de-fendem que “importa definir osinvestimentos no setor dos trans-portes que acrescentem compe-titividade e coesão e que possamassumir um papel essencial naaproximação do Norte aos níveismédios nacionais (e europeus),considerando o seu valor estra-tégico”.

Com recurso a fundos comu-nitários é possível, de acordo comos socialistas, fazer face ao va-lor “estimado do investimento é20 milhões de euros, com a pos-sibilidade de uma comparticipa-ção de 80 por cento dos fundoscomunitários. Ou seja, o que sepropõe para seis anos correspon-de a um esforço financeiro porparte do Estado português deapenas quatro milhões de euros”.

Os socialistas vão mais lon-ge e adiantam que o facto de o“governo estar a considerar aconstrução de um novo porto deáguas profundas em Lisboa, es-timado em 600 milhões, facilmen-te se perceberá que existe umpensamento alternativo, e conse-quentes fundos, para avançarcom a priorização da variante àEstrada Nacional 14, sendo pos-sível executar um investimentoque, sem onerar o país, respon-de aos interesses regionais doNorte, que devem ser também osinteresses nacionais, conside-rando os objetivos de coesãonacional e da competitividade deum espaço regional absoluta-mente essencial ao relançamen-to da economia portuguesa”, po-

de ler-se no comunicado subscri-to pelas concelhias da Trofa, Fa-malicão e Maia.

Os socialistas fizeram saberque enviaram uma missiva “aosdeputados da Comissão Parla-mentar das Obras Públicas, àSecretaria de Estado das Infraes-truturas, Transportes e Comuni-cações e ao Ministério da Econo-mia, no sentido de defender co-mo prioritária a execução da obrada variante à EN 14, entre os con-celhos de Maia, Trofa e Vila Novade Famalicão, dado o seu papelabsolutamente determinante noterritório altamente industrializa-do e densamente povoado per-tencente à grande área metropo-litana do Porto e ao Vale do Ave”.

Os números de uma obraestratégica e fundamental

para a região Norte

São milhares as viaturas quediariamente utilizam a EN 14 noeixo Maia-Trofa-Vila Nova deFamalicão, sobretudo veículosde mercadorias, centenas delespesados, que asseguram a ma-téria-prima para as indústrias eestabelecimentos comerciaismanterem viva a economia da re-gião. De acordo com o comuni-cado do PS, “os três municípiosaceitaram o reperfilamento comvista à diminuição de custos, es-timando-se que apenas 20 mi-lhões de euros tenham um efei-to muito significativo na fluidezda circulação e na competitivida-de deste espaço fortemente in-

dustrializado do Norte de Portu-gal”.

Grandes empresas dos trêsconcelhos como a Frezite, aProef, o grupo Metalcon, a Con-tinental Mabor, a LEICA, a Cere-alis e a EFACEC “são apenasalguns dos muitos exemplos dasque, diariamente, lidam com oestrangulamento rodoviário daEN14, cujas administrações têmalertado insistentemente para aimportância da resolução desteproblema, existindo ainda um no-tório consenso entre as câma-ras municipais envolvidas”, afian-çam os socialistas.

De acordo com o comunica-do, “a EN14 entre Porto e Braga

cruza uma região onde moramquase 900 mil pessoas, o quecorrespondia, segundo os Cen-sos de 2001, a cerca de 23,5 porcento da população residente noNorte. Não espanta, por isso, quea estrada tenha frequentes con-gestionamentos e reduzida flui-dez de trânsito. Só entre Maia eFamalicão circulam 20 mil veícu-los por dia”.

Terminou na segunda-feiraconsulta pública

A Frezite, a Câmara Munici-pal da Trofa, muitas instituiçõese alguns residentes do eixoMaia-Trofa-Famalicão apresenta-

ram exposições críticas e contri-butos, até segunda-feira, dia 31de março, no âmbito da discus-são pública do relatório do Gru-po de Trabalho das Infraestrutu-ras de Elevado Valor Acrescen-tado, relativamente à priorizaçãoda variante à EN14, onde refe-rem ser de extrema prioridade aconstrução desta via rodoviária.

A própria Associação Empre-sarial do Baixo Ave (AEBA) en-viou aos seus associados umemail no qual apelava às empre-sas e às pessoas a pronuncia-rem-se no web site http://www.ieva.pt/contribua-com-a-sua-opiniao/view/form.html.

Edilages no terreno para unir parques da cidadeto de a empreitada “não excedero montante de 950 mil euros” pos-sibilitou avançar para o terrenoantes mesmo da pronúncia doTC, “de acordo com o que estána lei, no Código de ContratosPúblicos”. A única condição é que“o empreiteiro não pode receberqualquer valor até ao visto do tri-bunal”. “Ainda bem que vai entrarem obras para cumprir o objetivode conclui-las o mais rapidamen-te possível. Ainda ontem (segun-da-feira) fizemos uma visita e reu-

nimos com o consórcio EuropaAr-Lindo/ABB e com a Edilages,porque as obras vão coincidir,para articular os procedimentos”,afiançou.

Sérgio Humberto referiu aindaque a empresa Edilages “aceitouo repto de aproveitar as terras do

talude junto à EB 2/3 ProfessorNapoleão Sousa Marques e de-molir o pontilhão junto a essa es-cola”. Questionado sobre se aRefer autorizou essa intervenção,o autarca afirmou que “todo o ca-nal dessa área vai passar para do-mínio da Câmara” e que “está a

haver negociações para a ques-tão do arrendamento”, sublinhan-do que a demolição daquelepontilhão, assim como o de Real,também em S. Martinho de Bou-gado, “vai ser uma realidade mui-to brevemente”.

C.V.

Variante à EN14 é ansiada há mais de dez anos

Edilages já começou a montar estaleiro

arquivo

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 20146Atualidade

Cátia VelosoPatrícia Pereira

“Basta de décadas de atra-so” consideram os núcleosconcelhios do Bloco de Esquer-da da Trofa e Maia, que exi-gem a variante à EN 14 e o pro-longamento da linha do Metro.

Livrar as populações do “pan-demónio” em que se tornou a Es-trada Nacional 14 e colocar ometro “nos carris” até à Trofa. Fo-ram estes os termos utilizadospelos núcleos do Bloco de Es-querda (BE) da Trofa e da Maia,que se uniram para reivindicardois projetos que consideram fun-damentais para a qualidade devida dos dois concelhos.

Apesar da chuva, elementosdo partido reuniram-se junto à ro-tunda do Castêlo da Maia, no do-mingo, 30 de março, para mos-trar a necessidade da aplicaçãode fundos europeus para a con-cretização destas vias de comu-nicação. A ação de reivindicaçãofoi feita com a colocação de umafaixa, onde figuram, em letrasgarrafais, as exigências: varian-

Durante uma operação de fiscalização das instalações, quedecorreu no dia 24 de março, os colaboradores da REFER verifica-ram que desconhecidos partiram 35 vidros dos abrigos na estaçãode comboios de S. Romão do Coronado.

A empresa apresentou na GNR da Trofa uma participação pordanos, que ascendem aos dois mil euros. P.P./H.M.

Bloco de Esquerda da Trofa e Maia unidos na reivindicação

Faixas exigem variante à EN 14e prolongamento da linha do Metro

te à EN 14 e prolongamento dalinha do metro.

“O metro é um dos pilares quepode propiciar uma melhor qua-lidade de vida a todos os trofen-ses, principalmente às freguesi-as mais chegadas à Maia. Exis-te o ISMAI (Instituto Superior daMaia) e a zona industrial e o me-tro seria o veículo de ligação coma Trofa, proporcionando novasoportunidades de emprego. A va-riante, que é espinha dorsal parao desenvolvimento do concelho,passando por S. Romão e S. Ma-mede, seria um ótimo canal deligação entre a Trofa e Maia, oaeroporto e o porto de mar”, argu-mentou Gualter Costa, coorde-nador concelhio do BE na Trofa.

Silvestre Pereira, deputadomunicipal do partido na Assem-bleia Municipal da Maia, afirmouque a variante “é a prioridade dasprioridades” e, assim como o me-tro, deve contar “com uma ver-ba” dos fundos europeus.

Para ampliar o alcance dareivindicação, os bloquistas con-taram com a presença da eurode-putada Marisa Matias e da coor-denadora nacional do partido, Ca-

tarina Martins.“As pessoas perderam o com-

boio, com a promessa do metro,que nunca mais veio, e a estra-da nacional também não dá res-posta às necessidades nem teveas obras que foram prometidas.Estivemos a ver com a MarisaMatias a necessidade, do pontode vista do financiamento euro-peu, de continuar a defender es-tes projetos. Temos uma atuaçãoarticulada entre o que é o nossotrabalho nas autarquias, na As-sembleia da República e no Par-lamento Europeu”, sublinhou Ca-tarina Martins.

Esta reivindicação ganhoumais amplitude devido às decla-rações do secretário de Estadodo Desenvolvimento Regional,Castro Almeida, sobre a possi-bilidade de os concelhos comelevado endividamento e que es-tejam sob programa de assistên-cia financeira ter acesso dificul-tado a fundos comunitários.

Gualter Costa considera queestas declarações deviam “preo-cupar os trofenses e todos ospolíticos, em especial, os dospartidos da maioria”. “Quando nosdizem que os municípios comPAEL vão ter condições restritivasno acesso aos fundos, no fundo,é o mesmo que tirar muito a quemmenos tem. Temos que invertereste tipo de políticas, precisamosde um novo paradigma de desen-volvimento”, defendeu.

Catarina Martins corrobora:“Sem economia local, sem qua-lidade de vida os concelhos nãovão resolver os seus problemasfinanceiros. Acabar com o inves-timento público não é a solução”.

BE da Trofa e Maia reivindicam projetos para melhorar acessibilidades

Polícia

Apanhado a conduzirveículo apreendido

Um condutor foi mandado parar pelos militares da GNR da Trofa,durante uma ação de fiscalização, quando circulava na Rua Dou-tor Délio Santarém, em S. Romão do Coronado.

Durante a vistoria, que ocorreu pelas 9.30 horas do dia 26 demarço, a GNR detetou que o homem, de 50 anos, conduzia umveículo que não podia circular na via pública por estar penhorado.O veículo foi apreendido pelo Tribunal. P.P./H.M.

Emprestou o carroe nunca mais o viu

Um homem, residente em S. Romão do Coronado, emprestou asua viatura a um indivíduo, que, alegadamente, estaria interessadoem a adquirir.

O suposto comprador saiu com o veículo e documentos para oexperimentar, no dia 13 de março, e nunca mais apareceu paradevolver a viatura.

O dono do automóvel, de 32 anos, apresentou queixa na GNR daTrofa e identificou o indivíduo, que alegadamente reside em Braga ejá fez um seguro para a viatura no seu nome. P.P./H.M.

Interior de habitação alvo de furtoO interior de uma moradia, situada na Rua Central da Carriça,

no Muro, foi alvo de um roubo por desconhecidos, entre as 16horas do dia 23 e as 10 horas do dia 27 de março.

Para aceder ao seu interior, os indivíduos terão partido os vi-dros da porta de entrada da habitação, de onde furtaram uma má-quina de sulfatar em cobre, um cilindro de água, várias torneiras,bem como apoios de candeeiros de teto.

Apesar de estar habitada, há dias em que a proprietária seausenta por possuir outra moradia. P.P./H.M.

Material furtadodas oficinas do município

As oficinas do Município da Trofa, situadas nas antigas instala-ções do Picadeiro da Trofa, na Rua de Sena, em Santiago deBougado, foi alvo da visita dos amigos do alheio, entre as 4 horasdo dia 29 e as 7.45 horas do dia 31 de março.

Desconhecidos terão furtado duas motoserras e cinco bidões,com 125 litros de gasolina. P.P./H.M.

Desconhecidos destroemvidros da estação de S. Romão

Uma viatura ligeira de passageiros foi furtada quando estavaestacionada na via pública, na Rua Aldeias de Cima, em Santiagode Bougado, durante a madrugada de sexta-feira, 28 de março.

O veículo foi usado por desconhecidos numa tentativa de as-salto a um café, no Castêlo da Maia. Sem conseguirem consumaro crime, os indivíduos abandonaram a viatura no local, tendo sidorecuperada pela GNR da Maia, por volta das 6 horas do mesmodia, e, posteriormente, entregue ao proprietário. P.P./H.M.

Viatura furtadaparaassaltar

Veja a reportagem em www.trofa.tv

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Atualidade7

Patrícia Pereira

Câmara Municipal da Trofadeu posse ao Conselho Muni-cipal de Juventude, constituí-do por representantes dosgrupos associativos, políticose escuteiros.

O espetáculo de fogo marcouo início de uma nova etapa para oConselho Municipal de Juventu-de. A tomada de posse dos novosmembros, representantes dosescuteiros, dos partidos políticose grupos associativos, decorreu noDia Mundial da Juventude, celebra-do a 28 de março, na sede do Clu-be Slotcar da Trofa.

O Conselho Municipal teráapenas funções consultivas, per-mitindo que o executivo munici-pal saiba as verdadeiras preten-sões dos jovens trofenses quan-to às políticas de juventude. Opresidente da Câmara Municipalda Trofa, Sérgio Humberto, espe-ra que os representantes pos-sam trazer “as suas ideias” e co-locar “know-how, capacidade, ir-reverência e força que a juventu-de tem em prol da comunidade”,de forma a “resolver os proble-mas dos dias de hoje, mas tam-bém a projetar o futuro”. “Somoso concelho mais jovem do país eo que tem muita juventude comenorme capacidade. E é essacapacidade que queremos colo-

O trofense Bruno Soaresvai recandidatar-se à presi-dência do Leos de Portugalpara “continuar” o projetoque delineou para ampliar aação da organização juvenil.

Depois de um ano como pre-sidente dos Leos de Portugal, otrofense Bruno Soares vai recan-didatar-se ao cargo, na próximaConferência Nacional Leo, que de-corre no Estoril, a 4, 5 e 6 de abril.

Presente no movimento leo-nístico “desde os 13 anos”, Bru-no Soares considera que o pri-meiro mandato merece uma “ava-liação muito positiva”, uma vezque foi cumprida a primeira eta-pa do projeto que sustentou acandidatura: “Reestruturação in-terna dos Leos de Portugal, coma organização da rede hierárqui-ca rumo à possibilidade de fazergrandes campanhas e iniciati-vas”. “Estamos a dois dias da

Bruno Soares recandidata-se ao Leos de PortugalConferência Nacional e excede-mos as inscrições esperadas.Também tivemos um aumentonúmero de clubes (de 13 para 15)e elementos leonísticos. A estru-tura interna deu passos funda-mentais, agora a nossa energiatem que ser canalizada para asatividades no terreno para mos-trarmos às pessoas quem somose o que fazemos”, resumiu.

“Erguer o futuro” é o lema darecandidatura que sustenta a se-gunda fase do projeto de BrunoSoares, que assegura que a or-ganização juvenil sem fins lucra-tivos é fiel à matriz que lhe deuorigem e cujas letras iniciais lhedão nome: “Liderança, Experiên-cia e Oportunidade”. “Ao mesmotempo que ajudamos o próximo,conseguimos ganhar métodos deorganização e liderar atividades,enquanto crescemos enquantopessoas”, sustentou.

Do último ano, Bruno Soares

recorda com agrado algumas ini-ciativas desenvolvidas em proldos mais necessitados, como “adistribuição de refeições gratui-tas aos sem-abrigo do Porto,através do Leo Clube da Boavis-ta” ou “a entrega de 270 cabazespara famílias carenciadas pelo

Leo Club de Espinho, na alturado Natal”. O “Programa PERA”,que distribuiu pequenos-almoçosa crianças desfavorecidas em vá-rias escolas do país, foi outra dasatividades que orgulharam o pre-sidente do Leos de Portugal.

Para breve destacam-se a

parceria com a Opticália pararastreios de visão a crianças ca-renciadas, que em caso de ne-cessidade terão óculos gratuitos,e as Jornadas da Saúde, promo-vidas em colaboração com osmovimentos rotários, com des-pistagem de várias doenças, in-cluindo o cancro de pele.

Em maio, o Leos de Portugalorganiza uma atividade para “cri-anças acolhidas por associa-ções de solidariedade social”,num fim de semana didático vivi-do em ambiente florestal na Fi-gueira da Foz, na Quinta da Fon-te Quente.

Na Trofa, o Leo Club recebeuas 20ª Jornadas Leonísticas e,agora, prepara-se para repetir aexperiência e organizar um“sunset” para a transmissão defunções a nível local, com o obje-tivo de “envolver a comunidadejuvenil do concelho”. C.V.

Conselho Municipal de Juventudecom novos membros

car ao serviço da juventude”, refe-riu, acrescentando que espera ocontributo “transversal” nas áre-as do “ambiente, área social,economia, educação, cultura edo planeamento”.

Além do presidente da Câma-ra e de Renato Pinto Ribeiro, ve-reador do pelouro da Juventude,o Conselho Municipal é consti-tuído por representantes dos par-tidos políticos (exceto Bloco deEsquerda), Agrupamentos deEscuteiros de S. Martinho deBougado, Santiago de Bougado,S. Romão do Coronado e Alvare-lhos, Escola Secundária e Clu-be Slotcar da Trofa. Os membrosdo órgão consultivo, que se vãoreunir “cerca de quatro vezes por

ano”, foram nomeados pelas “as-sociações escolhidas” pela au-tarquia trofense. Sérgio Humber-to espera ter “contribuições demais jovens”, rejeitando que oConselho Municipal de Juventu-de seja “fechado” e “a olhar parao seu umbigo”.

O represente do ClubeSlotcar da Trofa, André Coroa,espera que este seja “um mo-mento de viragem no concelhono que toca à juventude”, e queo grupo possa “dar um novo rumoao associativismo no concelho,assim como às iniciativas”, e que“cada um” possa “prestar algumaconselhamento à Câmara Muni-cipal, transmitindo um bocadinhodaquilo que acha do concelho,

do que podemos fazer melhor eajudar a juventude a ter um espa-ço melhor para viver”. Para isso,na sua opinião, é necessárioexistir “atividades que vão aoencontro das suas expectativas”,para que “as pessoas acabempor ganhar raízes ao seu conce-lho e não vão procurar aquilo quefalta cá em terras vizinhas”.

Também Catarina Araújo, re-presentante da Escola Secundá-ria da Trofa, afirmou ter “todo ogosto e disponibilidade para fa-zer tudo o que estiver ao alcan-ce para ajudar”, pois, “como jo-vem”, tem noção do “quão é ne-cessário este género de iniciati-vas para cativar os jovens a fa-zer algo pela Trofa”.

A cerimónia contou ainda coma presença da Jaguares AirsoftTeam (JAT), existente “há trêsanos”. Trata-se de “uma equipatrofense de tiro desportivo” que,segundo o sub-líder da equipa,Emanuel Lopes, “tem vindo acrescer” e recrutado “só mem-bros trofenses”. Mesmo assim,precisa de “um bocadinho deapoio para as condições neces-sárias para a equipa”.

A sessão ficou ainda marcadapor uma demonstração de dan-ça pelo Alvadance e por uma lanparty pela secção de videojogosdo Clube Slotcar da Trofa.

Nova edição do OPJ arrancouA data serviu ainda para o lan-

çamento da edição de 2014 doOrçamento Participativo Jovem(OPJ) da Trofa, destinado a to-dos os jovens com idade igualou inferior a 30 anos, que podemapresentar projetos para “melho-rar o concelho”. Segundo o ediltrofense, o OPJ, que mantém acomparticipação de “25 mileuros”, “pode e deve ser diferen-te”, sendo que a “principal alte-ração” é passá-lo para “o ano ci-vil”, em vez de ser por “ano letivo”.Além disso, Sérgio Humbertopretende trabalhar este projeto“no futuro”, definindo as “áreas deintervenção por onde se devedirecionar o dinheiro”.

Conselho Municipal terá apenas funções consultivas

Bruno Soares fez balanço positivo do mandato

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 20148Atualidade

Patrícia Pereira

Depois de João Mendester lançado o mote, um gru-po de voluntários juntou-separa a realização de um es-petáculo pela jovem Inês Reis,a decorrer no dia 12 de abril,no auditório do edifício sededa Junta de Freguesia deBougado, no polo de S. Marti-nho.

Quando se deparou com ahistória de Inês Reis, uma jovemde S. Romão do Coronado quesofre de um tumor raro, JoãoMendes não conseguiu ficar in-diferente, muito menos “abstra-ir-se da experiência traumática”,que tinha vivido “há poucos me-ses”, com “o falecimento de JonPulse (o nome Im(Pulse) é tam-bém uma forma de relembrar asua memória)”, que considera-va “um grande amigo e promis-sor artista da Trofa”. “Na alturaem que a doença do João avan-çava, uma das hipóteses que secolocavam prendia-se com o tra-tamento revolucionário (e expe-rimental, convém dizê-lo) que aInês está agora a fazer. No casodo João, porém, o tratamentocom células dendríticas nãoconstituía hipótese. Para a Inêsparece ser a solução”, contou,recordando que na altura “o cus-to do tratamento andava entre os60 e os 80 mil euros”.

Informado que “os recursosdos país da Inês estavam a che-gar ao fim”, ficou “revoltado” pela“hipótese da falta de dinheiro po-der manter uma vida em suspen-so”. Foi aí que, através do blogueque tem em conjunto com aamiga Silvéria Miranda, decidiu“desafiar a autarquia”, tendo in-clusive enviado “um email parao Gabinete da Presidência daCâmara Municipal da Trofa(CMT)”, a “puxar pela socieda-de civil para organizar um con-certo de solidariedade, aprovei-tando a matéria-prima que a Tro-fa tem para oferecer”. “Fui con-tactado, dois dias depois, por umresponsável da autarquia que meexplicou, com argumentos bas-tante coerentes, que não lhesseria possível avançar com taliniciativa. Nesse momento pas-saram a bola para o meu lado,afirmando que se eu quisesseavançar com um grupo de ami-

“Traga a sua chávena e des-frute de uma tarde solidária”. Odesafio foi lançado pelo LionsClube da Trofa que, em parceria

“Devido às condições clima-téricas adversas, consideramosque não existem condições paradar início à caminhada”. Foi destaforma que a Juventude Socialis-ta (JS) da Trofa anunciou o adia-mento da caminhada e da aulade zumba, que estavam agenda-das para ajudar Inês Reis, jovemresidente em S. Romão do Coro-nado que sofre de um tumor raro,

Caminhada e aulade zumba solidárias adiadas

e que já contava com “cerca decem inscritos”.

Mesmo com o adiamento dainiciativa, os membros da organi-zação decidiram marcar a ma-nhã de domingo, 30 de março,com uma largada simbólica debalões pela jovem. “Nós demoso mote, os primeiros balões fo-ram largados hoje (domingo), nacaminhada serão centenas de

pessoas a fazê-lo. A Inês está acontar connosco”, referiu Ama-deu Dias, presidente da JS.

A caminhada e a aula de zum-ba foram adiadas para uma dataa definir.

A inscrição terá um custo de“três euros, com oferta de peque-no-almoço”, e reverterá “totalmen-te a favor de Inês Reis”.

P.P.

“Chá de Afetos”para ajudar Inês Reis

com o Rotary Club da Trofa, estáa promover a segunda edição dainiciativa “Chá de Afetos”, quedecorre pelas 16 horas de sába-

do, 5 de abril, na Quinta d’Aze-nha, em Guidões.

A iniciativa é dedicada à co-munidade feminina, que é convi-dada a participar e a contribuircom “cinco euros”, que vão re-verter “na íntegra” para ajudar ajovem Inês Reis”, que “sofre deum tumor raro” e está “a fazertratamentos na Alemanha”. “O‘Chá de Afetos’ é preparado comfolhas de bondade, flores de amore raízes de caridade. Se essesvalores estão no seu coração,você é nossa convidada para fa-zer o bem na vida a tantas pes-soas que necessitam”, convidou.

Os convites devem ser pedi-dos através do email [email protected] ou do númerode telefone 926 685 373.

P.P.

Im(Pulse) Rimase Beats pela Inês

gos teria todo o apoio logísticona medida das possibilidades domunicípio”, afirmou.

Como “não fazia ideia do queseria necessário” para organizarum concerto, João Mendescontactou “uma série de pesso-as com experiência na área”,que “desenharam um plano quefoi colocado em prática”. “CarinaSilva desenhou o plano e os mú-sicos envolvidos, que foram pas-sando uma série de necessida-des logísticas e dando dicaspara otimizar o funcionamento,o Pedro da Protest Design de-senvolveu a comunicação, o Ma-nuel Pinheiro ficou a cargo dasoperações internas, do bar à se-gurança, a CMT criou condiçõespara facilitar uma série de ne-cessidades logísticas, do localaté ao contacto com as entida-des que desenvolveram a comu-nicação, passando pelas licen-ças necessárias”, enumerou,acrescentado que a comunica-ção local “prontificou-se a aju-dar com a divulgação e um ba-talhão de gente boa a espalhara mensagem”.

Com o “objetivo primordial deajudar a Inês, na medida daspossibilidades”, o espetáculoterá “uma associação, implícitano nome do evento [Im(Pulse)],com a qual pretendem recordaro João”. Além disso, será tam-bém uma forma de “divulgar ohip hop da Trofa”.

As atuações previstas sãoos CaixaForte, os Detroifa,Rogg & Ojuara e o colectivo 61,mas como “um pouco de sus-pense tem sempre o seu encan-to”, poderá haver “algumas sur-presas no dia”.

A entrada, “por motivos legais,tem forçosamente que ser gra-tuita”, contudo, haverá “uma ven-da de rifas à entrada com o valorde cinco euros”, que, “em teoria,acaba por substituir o bilhete”.“Uma dessas rifas dará direito aum prémio-surpresa. A totalida-de do dinheiro será entregue àfamília da Inês até porque, até àdata, não foi gasto um tostãopara o que quer que fosse. Asbandas vão atuar de borla, todaa gente que irá colaborar estaráem regime de voluntariado e pre-tendemos que todos os consumí-veis como bebidas ou comidasnos cheguem, se possível, a cus-to zero”, concluiu.

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Cátia Veloso

Pela primeira vez em cin-co anos, a Associação Huma-nitária dos Bombeiros Volun-tários da Trofa apresentou re-sultados líquidos positivos.Presidente da direção tam-bém evidenciou aumento donúmero de sócios ativos.

A última assembleia-geral daAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa(AHBVT) foi uma das mais con-corridas, com a presença de cer-ca de 40 associados. Ainda as-sim, este número está muito lon-ge do total de sócios ativos quea associação tem: 5291. Esteúltimo valor foi, aliás, descortina-do por Pedro Ortiga, presidenteda direção, para revelar o aumen-to de sócios ativos, que inverteua tendência decrescente regis-tada desde 2011.

Na apresentação do relatórioe contas de 2013, outro dos da-dos destacados foi o resultadolíquido, que foi positivo pela pri-meira vez em cinco anos: 58.045euros. Para este valor, explicouPedro Ortiga, em muito contribuí-

Associação Humanitária com saldo positivopela primeira vez em cinco anos

ram os 402.217 euros de subsí-dios, oriundos de diferentes en-tidades, como o município e oINEM. Este valor representamais 78 por cento que em 2012.

Os rendimentos totais cifra-ram-se em mais de um milhão e406 mil euros, numa subida con-siderável em relação a 2012. “Amaior eficiência da faturação dosserviços prestados” foi, segundoo presidente da direção, uma dasrazões, a par dos subsídios, paraeste aumento face a 2012. Osgastos totais foram de um milhãoe 348 mil euros. “Através destemontante, conseguimos ver o pe-so da gestão desta associaçãoe do volume de verbas que todosos anos se gasta para manter asua atividade”, evidenciou.

A política de investimentos“manteve-se”, mas registou umaquebra de 236.923 euros de 2012– no qual consta um “valor ex-cecional” proveniente do Quadrode Referência Estratégico Nacio-nal - para 191.842 euros.

De acordo com o relatório, aAssociação Humanitária conse-guiu ainda diminuir os valores acobrar para com os clientes, de144.298 euros para 120.218 eu-

ros, assim com os créditos tam-bém diminuíram de 167.403 eu-ros para 41.796 euros.

Socorro pré-hospitalardomina ação dos Bombeiros

Em 2013, o corpo de bombei-ros recebeu 9563 alertas, sendoque 8333 (87 por cento) foram pa-ra o socorro pré-hospitalar. Estevalor é a grande fatia da atividadedos soldados da paz, que aindaacorreram a 145 fogos florestais,24 incêndios urbanos e 151 aci-dentes. Pedro Ortiga afirmou queo número total de ocorrências“exige da parte do corpo ativooperacional uma atividade per-manente constante”, realçandoque “torna-se comum a existên-cia de algumas ocorrências emsimultâneo”.

A corporação registou ainda539 mil quilómetros percorridos(mais 37 mil que em 2012), devi-do “à incorporação do transportede doentes hemodialisados”. Noentanto, o número de doentestransportados sofreu uma que-bra, de 35.208 para 34.441, de-vido “aos transportes programa-dos de fisioterapia, que têm vin-do a diminuir”, referiu Pedro Orti-ga.

Pedro Ortiga garanteque existe relaçãode “cooperação”

com corpo de bombeiros“Daquilo que nos foi fado a

conhecer, barricada não existequando as pessoas se sentame conversam. Quem quis ser

esclarecido foi esclarecido. Anossa postura foi, é e será de-fender a associação”. Esta foi aresposta de Pedro Ortiga, quan-do questionado por um associa-do sobre o clima que se vive en-tre a direção e o corpo de bom-beiros, que levou à demissão docomandante em funções, FilipeCoutinho e do adjunto do coman-do, Daniel Azevedo.

Pedro Ortiga não especificoucasos, afirmando que a direção,antes de diferir o pedido de FilipeCoutinho – que “alegou questõesprofissionais para a demissão” –encetou “vários esforços no sen-tido de avaliar as razões que es-tavam por detrás dessa decisão”.

Mais ainda, garantiu que adireção “não se imiscui nasquestões internas do corpo debombeiros” e que com ele exis-te uma relação de “total respei-to, cooperação e empenho”.

Recorde-se que na origem da

demissão do comando estarão,entre outras divergências, os ter-mos em que foi aplicado o proto-colo entre a TrofaPark e aAHBVT, pelo facto de todos osfuncionários e voluntários pode-rem usufruir gratuitamente dasinstalações do Aquaplace. Osbombeiros defendem que “ape-nas os voluntários no ativo e noquadro de honra devem benefici-ar desta isenção”.

“O que veio a público, comoos ataques pessoais, não os va-lorizo, porque muitos deles nãoafetam a direção e eu estou deconsciência tranquila e a fazeralguma coisa faço nos órgãospróprios, junto dos bombeiros ourecorrendo ao curso legal”, su-blinhou Pedro Ortiga, na Assem-bleia-geral, explicando que nãotomou posições públicas, porque“o que é do foro interno da asso-ciação deve ser mantido no forointerno”.

Sócios ativos: 5291

Alertas: 9563

Kms percorridos: 539.009

Doentes transportados: 34.441

Resultados líquidos: 58.045€

Rendimentos totais: 1.406.775€

Gastos totais: 1.348.729€

Investimentos: 191.842€

Complemento de subsídio

exploração: 402.217€

Donativos: 23.448€

Receitas creche: 142.653€

Números de 2013Números de 2012

Sócios ativos: 5004

Alertas 9190

Kms percorridos: 502.090

Doentes transportados: 35.208

Resultados líquidos: -35.181€

Rendimentos totais: 1.225.926€

Gastos totais: 1.261.107€

Investimentos: 236.923€

Complemento de subsídio

exploração: 224.892€

Donativos: 15.570€

Receitas creche: 148.437€

Direção da Associação Humanitária conseguiu saldo positivo de 58.045 euros

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201410Cultura

Patrícia Pereira

Câmara Municipal da Trofaassinalou Dia Mundial do Te-atro com um Festival Amador,que contou com três peças empalco, nos dias 27, 29 e 30 demarço.

O Dia Mundial do Teatro, assi-nalado no dia 27 de março, foi co-memorado pelos mais jovens doconcelho de uma forma diferen-te. “Cerca de 1200 crianças” dojardim de infância e 1º ciclo foramao teatro, mais concretamente aosalão paroquial de Alvarelhos, aassistir ao musical O Rei Leão,protagonizado pelos elementos daACRESCI - Associação CulturalRecreativa e Social de Cidai.

Para os alunos da Escola Bá-sica da Estação (Muro), Rita Lo-pes e Filipe Lopes, foi “muito giro”assistir à peça, onde os atoresforam “muito engraçados” e “esti-veram muito bem”. Rita Lopes,que já tinha visto a encenação,gostou “principalmente da parteem que o Simba está a cantar”,enquanto Filipe Lopes elegeu co-mo parte favorita o batismo deSimba.

Milhares de pessoas foram ao teatro

A história do Rei Leão saltoudo ecrã para o palco, graças aoempenho dos 70 atores amado-res que compõem a peça de tea-tro, que se estreou no dia 29 dedezembro de 2012. E no dia dedi-cado ao teatro, o NT e a TrofaTvforam até ao camarim conversarcom dois dos atores que integramo elenco deste musical. TâniaQuintas, que interpreta Scar, o tiode Simba, declarou que fazer par-te deste elenco tem sido “uma ex-

periência bastante interessante”,pois, “apesar de a repetirmos, ca-da vez se torna mais especial”.O público também é “diferente,principalmente com crianças”,porque “conhecem a peça e a rea-ção delas é espetacular”. Ser ator,confessa, é “um bocadinho com-plicado”, porque “como o grupo égrande, não é fácil de gerir”. Noentanto, “o resultado final com-pensa qualquer pormenor que te-nha falhado”.

Já Bruno Torres, que interpre-ta o pássaro Zazu, afirmou que“é sempre bom experimentar no-vas experiências”, pois, “além denos tornar ainda maiores e tornara competência ainda maior, ésempre bom este convívio”.

As comemorações do DiaMundial do Teatro continuaram nosábado e domingo, com a comé-dia “O Inspetor Geral”, do Grupode Teatro da Associação Culturalde Vermoim, de Vila Nova de Fa-

malicão, e com a peça infantojuve-nil “A Princesa dos Pés Pretos”,do Grupo de Teatro Infantil do Sin-dicato dos Bancários do Norte,Porto, respetivamente.

O presidente da Câmara Mu-nicipal, Sérgio Humberto, menci-onou que os objetivos deste fes-tival, organizado com “muito pou-cos recursos”, eram, “essencial-mente, chamar as pessoas parao teatro e para a cultura, incutin-do esse gosto e hábito nas crian-ças”, e “descentralizar” as ses-sões pelas localidades de Alvare-lhos, Santiago e S. Martinho deBougado.

Quando questionado sobre arazão de optar por duas associ-ações externas ao concelho emdetrimento dos grupos trofenses,Sérgio Humberto elucidou que,além de as coletividades da Trofa“não terem peças para apresen-tar nesta altura”, a decisão este-ve relacionada “com os custos”,uma vez que o grupo portuenseveio “a custo zero”. Esta tambémseria uma forma de haver uma“troca de experiências” entre osgrupos convidados e os trofen-ses.

“Cerca de 1200 crianças” viram o musical do “Rei Leão”

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014

É vasta a panóplia de cores que são tendência em 2014.Muitas vezes, dispensamos a mudança de cor das divisõesde casa, mas esta é uma das alterações que, sem obrigar aobras de fundo, pode contribuir para um rejuvenescimen-to do lar.

Uma das cores que está mais em voga é o lilás. É consi-derada, por alguns artigos da especialidade, como �a cor doano� e ideal para quartos, pois convida ao sonho e à medi-tação. Cores a fazer lembrar os marshmallows e outras go-mas, como o coral, o creme, o laranja claro, o rosa, o azul-turquesa também são boas opções e figuram na lista decores que prometem figurar nas paredes das casas portu-guesas este ano.

Na mesma linha, pode optar pela cor �lavanda�, cinzaclaro e verde água.

Para os tons mais escuros, pode optar pelo vermelhodália, castanho wengué, cinza escuro e roxo.

Cores para todosos gostos

Faça algumas mudanças na decora-ção da sua casa para receber a prima-vera. Assim, nesta edição, o NT prepa-rou-lhe um especial, onde apresentaalgumas dicas para decorar a sua habi-tação.

Sabia que o Feng Shui é algo queexiste em sua casa? Desde o momentoque foi construída, a sua habitação temenergia própria e o que vem do exteri-or assim como o que é colocado emcada divisão influencia a energia posi-tiva ou negativamente. Esta energia,por sua vez, tem influência sobre si.

O Feng Shui, que recentemente co-meçou a espalhar-se pelo ocidente,

Feng Shui ajuda a decorar a casatem como objetivo a harmonia entreas forças da natureza e o ser humanona sua casa ou local de trabalho utili-zando os seus princípios, como, porexemplo, o Yin e Yang, que simbolizaquietude e movimento.

Arrume a casa completamente etroque alguns móveis de posição deforma a que a energia force um novorumo dentro da casa. Encha-a de coresclaras e de flores naturais frescas. Façaum centro demesa comuma vela bran-ca e use adereços e/ou flores secasvermelhas. Acenda a vela durante anoite enquanto está na divisão e irásentir o seu campo energético reen-cher-se de força e vigor.

Se as forças combinadas de Yin eYang não estiverem equilibradas no seuambiente, poderá produzir efeitos físi-cos e emocionais adversos.

Muito do Feng Shui assenta em sim-ples senso comum. Se um quarto é mui-to escuro, adicione mais luz. Quer sejaatravés de espelhos, de cores mais cla-ras ou até mesmo abrindo novas entra-das de luz. Se uma divisão for demasia-do clara, coloque cortinas mais opacasou persianas. Se um quarto parece es-tagnado ou bafiento, provoque umacorrente de ar. Quer seja abrindo umajanela ou, na falta desta, utilizando umaventoinha num dos cantos, ligando-aregularmente.

Está provado que divisões comamontoados de coisas nos colocam emestados de depressão e inatividade,sendo um dos princípios básicos criarespaços amplos e livres de forma a quea energia positiva flua e encha os nos-sos lares, e que as cores condicionam onosso estado de espírito. Cores alegresenchem-nos de energia, enquanto co-res escuras têm o efeito oposto.

Como reduzir a energia de doençaem 2014: deve colocar objetos de me-tal, cores (branco, dourado e pratea-do) e formas (redonda e oval) a este nasua casa.

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201412 Decoração

Confira os cuidados que deveter durante o mês de abril no

seu jardim ou horta

- Fazer sementeiras, plantações e transplantações são tare-

fas indispensáveis- Corte as sebes e podas da ép

oca; apare e adube o relvado

- Continue a plantar crisântemos

- Sache e adube as roseiras

- Construa e/ou repare suportes para trepadeiras

- Destrua as infestantes que estejam a atingir as plantas; es-

teja atento às pragas (caracóis e lesmas)

- Regue se a terra estiver seca

- São várias as plantas que pode plantar este mês, como o

cato, cravos, dálias, jarros, lírios, girassóis, malmequeres

- Pode ainda aproveitar este mês para construir uma piscina

para relaxar e verá que não fica tão caro como pensa.

Tratar do jardim em abrilTratar do jardim em abrilTratar do jardim em abrilTratar do jardim em abrilTratar do jardim em abril

Com 32 anos de experiência, Vítor Macedo realiza trabalhosrelacionados com a construção, decoração de interior e exteri-or, instalação de recuperadores de calor, salamandras, fogõesde sala, churrasqueiras e fornos à moda antiga.

Tinha 13 anos de idade quando começou a trabalhar na áreada construção e, desde aí, desenvolveu várias técnicas e até ogosto pela decoração. O serviço do trofense é o chamado �cha-ve na mão�, pois faz tudo de raiz, desde o desenho e projeçãoda obra até à sua finalização.

Vítor Macedo, que aposta no bom gosto, perfecionismo esatisfação do cliente, coloca em todos os seus trabalhos o gostopela arte. Além de criar novos projetos, também resolve qual-quer restauro, avaria e manutenção de todo o tipo de fogões.

VítorMacedo ofereceserviços alargados

Adquirir móveis por medi-da tem as suas vantagens masé também vantajoso comprá-los já prontos a colocar no es-paço onde pretende.

Uma das grandes vantagensde comprar móveis sob medi-da é que durante o processodo desenho da peça, podealterá-la conforme a sua ne-cessidade e adaptá-la de for-ma a obter o conforto e a prá-tica que tanto procura.

Se tiver um bom profissio-nal do seu lado, este podeaconselhá-lo sobre o limite, deforma a aproveitar melhor osespaços, e que as suas neces-sidades e desejos sejam aten-didos.

Sabe aquela parte da casaonde parece não caber nada?Com os móveis por medidaconsegue não só mobilar acasa, como obter omaior apro-veitamento possível, desde oguarda-roupa até à cozinha, dachurrasqueira até o quarto dehóspede.

Outra vantagem é que vocêpode definir a textura do mó-vel, as lâminas, dobradiças,corrediças, entre outras mo-dernidades que deseja utilizar,além de poder optar por ummóvel ecologicamente corre-

Comprar móveis já prontosou fazê-los pormedida?

to.Mas escolher mobiliário já

pronto numa loja é cómodo,tem preços acessíveis e pro-porciona-lhe uma vasta ofertacom as últimas tendências demateriais, cores e linhas quese adaptam à sua casa ou aoespaço que pretende mobilar.

Se optar pela mobília pron-ta a comprar, pode tambémusufruir de aconselhamentode pessoas qualificadas e ha-bituadas a gerir a disposiçãodosmóveis em cada recanto dasua casa, loja ou escritório.Mesmo que opte por esta mo-

dalidade, tem a possibilidadede escolher as ferragens, atipologia de espelhos e mes-mo os materiais a utilizar naconstrução da sua peça demo-biliário.

E não se esqueça de queoptar por empresas de peque-na e média dimensão tem van-tagens face às grandes super-fícies comerciais, que não sãoespecializadas em mobiliário,nem lhe prestam o apoio devir a sua casa e aconselhá-lo aarranjar amelhor solução a porem prática para mobilar o seuespaço.

Antes

Depois

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Decoração 13

A primavera e a passagem de anosão as alturas ideiais para deitar a �tra-lha� fora, organizar e limpar a sua casa.A altura mais propícia às limpezas maisa fundo é a primavera, pois, depois deum inverno chuvoso, chega a altura dedar um novo ar à habitação.

No exterior, começa-se pela limpe-za das paredes com a ajuda das máqui-nas de pressão, que são um bom alia-do na eliminação da sujidade, deixan-do a sua parede como nova. Os jardinstambém ganham uma nova cor, com odesabrochar das flores.

No interior, depois de se ter junta-do a �tralha�, deve fazer três pilhas:uma para doação, uma para o lixo eoutra para si. Para a ajudar a dividir os

Sabia que acumular �tralha� faz es-tagnar a energia e isso reflete-se noseu estado de espírito? Por isso, com oinício da primavera está na altura de selivrar daqueles objetos que não fazemfalta e que só servem para lhe ocuparespaço.

Por não ser uma tarefa fácil, o NTapresenta-lhe alguns conselhos. Come-ce por percorrer a casa com uma lista,onde deve apontar as peças que estãodanificadas ou em mau estado, as quenunca utilizou, os objetos de que nãogosta ou que foram oferecidos por uma

Limpezas primaveris

objetos, deve, em cada objeto, fazer apergunta �Uso esta peça com frequên-cia?�. A resposta ditará o destino dosobjetos. Se a usa ou tem um valor sen-timental, deve guardar.

Caso contrário, deve doá-los ou en-tão deitá-los ao lixo.

Livre-sedo que não faz falta

pessoa com quem deixou de simpati-zar, que lhe trazem más recordações,que a fazem sentir mal, por exemploroupa apertada, ou que são iguais. De-pois, segue-se a parte mais fácil: livre-se delas.

Agora não se esqueça, livrar-se da�tralha� tem várias vantagens, a saúdemelhora, a criatividade cresce, os rela-cionamentos melhoram e a motivaçãoaumenta, segundo apontou a arquitetae consultora de feng shui, Paula Mar-garido.

Use dois tons de cor para a pintura.Por exemplo, no quarto, pode pintar aparede atrás da cama com um azul-tur-quesa e as restantes num tommais cla-ro da mesma cor. Saiba ainda que ostons frios transmitem uma sensação detranquilidade e contribuem para darprofundidade e dimensão às divisões.Os tons quentes aproximam os espa-ços e criam ambientes mais aconche-gantes.

Dica de pintura

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201414 Decoração

Seguro Multirriscos Habitaçãopara Edifício e recheio

Sabe quanto vale o recheio da sua casa?Há quem saiba. Incêndios, inundações, rou-bos, aluimentos de terras e tempestades sãoalguns dos riscos a que a sua casa está ex-posta. Para estar protegido, poderá recorrerao seguro multirriscos habitação, que cobreos danos na casa e no recheio.

Nos dias de hoje, ter um seguro MultirriscosHabitação é importante, pois apresenta um con-junto alargado de coberturas referentes à casa,como paredes, janelas, portas e telhado, aomesmo tempo que protege os objetos que seencontram dentro da sua habitação.

Apesar de a lei só obrigar a contratar umseguro de incêndio para quem habita num apar-tamento, é preferível optar por um multirriscoshabitação, pois fica melhor protegido por pou-co mais dinheiro.

Antes de contratar uma destas apólices, so-bretudo se quiser outros seguros, consulte ummediador, pois tem à sua disposição três pla-nos disponíveis para a proteção dos seus bens.Segure as paredes e/ou recheio da sua casaou opte ainda por coberturas e serviços adici-onais, alargando a proteção conferida pelo seuplano.

Se viver num apartamento, procure chegara um acordo com os restantes condóminospara contratar um seguro multirriscos-condo-mínio: feitas as contas, é mais barato e facilitaa resolução de eventuais conflitos.

Proteja o que é importante!

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Decoração 15

Trocar as lâmpadas tradicionais poroutras de baixo consumo é um dos pas-sos mais importantes para poupar naconta da luz. A iluminação pode repre-sentar nove por cento do custo daeletricidade. As lâmpadas de baixoconsumo podem durar oito vezes maisque as tradicionais e economizar 80 porcento do consumo de energia.

As lâmpadas halogéneas emitemmais luz que as tradicionais e o perío-do de vida é duas e três vezes superior.

Já as lâmpadas fluorescentes per-mitem uma poupança até 80 por cen-to, mas devem manter-se ligadas se operíodo de ausência for menor que 20minutos.

Não se esqueça de aproveitar, sem-pre que possível, a luz natural, e nãodeixe as luzes acesas em locais que nãoestá a utilizar.

Ilumine bem e poupe na conta da luz

Na sala, use a luz do candeeiro com pouca

intensidade. Alémde poder poupar na

conta da

luz, irá conferir um ar aconchegantee calmo à

divisão.Mas não se esqueça, para v

er televisão, precisa

de ter uma luz ligada. Poderá ser a do candeei

ro,

mas sem que a luz reflita noecrã. Já para ler, a

luz

deverá estar dirigida ao livro e posicionada um

pouco atrás e acima do leitor.

Dica

OTrofaShopping ganhou umnovoespaço de têxteis lar. Foi entrefamiliares, amigos e clientes, inau-gurada este sábado, 29 de março, aLara Têxteis Lar, situada na loja A 08deste centro comercial, na Rua 1º deMaio, em S. Martinho de Bougado.

A loja tem ao dispor dos clientesdiversos produtos de têxteis lar,assim comoprodutos personalizados

Já abriua Lara Têxteis Lar

da Disney, no que diz respeito aostêxteis de interior e pijamas decriança e adulto.

A Lara Têxteis Lar está aberta desegunda-feira a domingo, durantetodo o dia.

Para informações, pode contactaratravés do email [email protected] ou visitar a página do Facebook(facebook.com/laratexteislar).

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201416Atualidade

As atuações dos grupos dedanças Kids e de adultos comdanças ritmos calientes da Aca-demia Municipal Aquaplace, dan-ças de salão pelo grupo ACRES-CI – Associação Cultural Recrea-tiva e Social de Cidai, um momen-to de música clássica com asjovens Vânia Bajão, no violino, eJoana Miranda, na flauta, músicaligeira com o grupo Os Acesos,cantigas de homenagem a ZecaAfonso, por Fernando Jorge, Joa-quim Torres e Paulino Lina, nasviolas, e música folclórica com ZéCunha na concertina.

Está assim prometida “umanoite mágica” e de “festa”, que ovoluntário António Moreira prepa-

Patrícia Pereira

Júlio Torcato teve honras deabertura da 34ª edição do Por-tugal Fashion, que decorreuna Alfândega do Porto, entreos dias 27 e 29 de março.

Os “uniformes retro e o luxoaristocrático decadente, construí-do num conceito ‘tailoring urbano’”,inspirou a coleção inverno 2014/15 do designer trofense, Júlio Tor-cato, que a apresentou em maisuma edição do Portugal Fashion.

Nos modelos da próxima esta-ção, o estilista usou, como mate-riais, “puras lãs, lãs lavadas, bro-cados de seda, caxemira, algo-dão e polyamida”, onde predomi-naram as cores castanho, preto,verde escuro, marinho e azul roya.O estilo destes modelos é “me-tropolitano moderno”, caracteri-zando-se pela “fusão entre a esté-tica minimalista e a clássica, pe-la alta qualidade e forte identida-

“O milagre da Vida!” Esta eraa mensagem que residia no altarda Igreja Nova de S. Martinho deBougado, durante a bênção dasgrávidas que a pastoral familiar daparóquia organizou para celebraro dom da vida presente nas famí-lias.

Durante a cerimónia, que de-correu durante a missa das 11horas de domingo, o párocoLuciano Lagoa “procurou naliturgia da palavra dar um incenti-vo às mulheres”, para que “te-nham coragem perante a gravi-dez”. Depois da homilia, seguiu-se “o rito da bênção de Deus, re-zando pelas grávidas” e, no final

“Cerca de 12 grávidas” celebraram o dom da vidada eucaristia, houve “um momen-to de particular importância”, quefoi “a oração das grávidas à Nos-sa Senhora e o pedido para queEsta as acompanhe neste perío-do, que é sempre de alguma ex-pectativa”, segundo contou o pá-roco.

Para Luciano Lagoa, esta bên-ção é “uma celebração da vida”,uma vez que os católicos têm “umgrande apreço por ela”. “Esta ce-lebração da bênção das grávidastem a ver com o agradecimento aDeus pelo dom da vida que estasmulheres têm e depois um pedi-do a Deus para que tudo corrabem durante o período de gravi-

dez e que possam dar à luz pes-soas saudáveis”, acrescentou.

O pároco de S. Martinho sali-entou que esta é “sempre umaocasião importante para a vida daparóquia”, uma vez que promoveesta bênção com o intuito de “cha-mar a atenção para o facto da vidae da sua proteção, que deve serfeita desde o primeiro momentoaté ao último da existência naTerra”. “A partir do seio materno éuma ocasião importante para es-tudarmos o dom da vida e tam-bém para refletirmos sobre o pa-pel da mulher na vida da Igreja eda sociedade, que é realmentemuito importante”, concluiu.

Festa solidária pela Gota d’Águarou para as 21.30 horas de sába-do, 5 de abril, para ajudar a asso-ciação Gota d’Água e “quem maisprecisa”. A Festa Solidária, quedecorre no Salão de Pedra daQuinta de S. Romão, tem comoobjetivo “angariar óleo alimentar”,que será “o donativo” que vai per-mitir a entrada para assistir aoespetáculo, segundo contouAntónio Moreira, que convidou acomunidade a passar “uma noiteagradável e a ajudar o seu seme-lhante”. Um convite também pro-ferido por Afonso Paixão, presi-dente desta associação “há pou-co mais de um ano”, que prome-te “uma noite mágica, com váriasatrações e outras surpresas”.

O presidente da Gota d‘Águasalientou que este é “um projetovoltado para os problemas e ca-rências das pessoas do conce-lho, principalmente os mais vul-neráveis”, sendo um “desafio ame-nizar o sofrimento dos agregadosque se encontram com diversosproblemas: sem rendimentos,baixo nível económico, poucaescolaridade e, portanto, commais dificuldades para encontraremprego, endividamento, carên-cia de alimentação básica, doen-ças, dentre outros”. Nesse senti-do, o “principal objetivo” da asso-ciação “é apoiar a população noaspeto sócio cultural e recreativoe na distribuição alimentar, rou-

pas e vestuário aos beneficiáriosjá sinalizados e devidamenteregistados nos serviços sociaismunicipais, em parceria com asinstituições locais”.

A associação tem uma lojacom “produtos diversos”, que são“doados por empresas ou pesso-as individuais”, que, de “acordocom a situação de cada agrega-do, serão entregues a preços sim-bólicos” e, em “alguns casos sãomesmo gratuitos”.

Em “dois anos e meio”, a as-sociação “comprou alimentoscom os donativos dos sócios”,construindo uma “cesta básica,com produtos alimentares essen-ciais”, que foi distribuída pelos

“beneficiários”. No entanto, “nãofoi possível mantê-la como eraconstituída inicialmente, havendoa necessidade de diminuir a quan-tidade de produtos distribuídos”.A justificação prende-se com “ainevitável diminuição de donativos”devido à “crise económica”. Nes-se sentido, Afonso Paixão apela“a ajuda de todos” que possamcontribuir “financeiramente” ouatravés de “roupas, sapatos, ma-teriais de escritório, material dehigiene, roupa de cama, móveis,eletrodomésticos”, entre outros”.Já os produtos alimentares “maisnecessários” são “arroz, massas,leite, óleo e enlatados”. P.P.

Luís Borges desfilou criações de Júlio Torcatode dos produtos e pela especialatenção dada ao corte e aos de-talhes”.

Em entrevista ao NT, Júlio Tor-cato contou que o desfile “correubem e as reações foram positivas”,tendo recebido um feedback “mui-to positivo, tanto de clientes comode imprensa”, que afirmaram queesta “talvez tenha sido uma dasmelhores coleções” que já apresen-tou. Uma opinião que considera“bastante boa”, tendo em conta queestavam presentes “jornalistas es-trangeiros e alguns clientes”.

Durante o desfile, o trofenseapresentou “duas linhas”, tendocomeçado com “uma linha maisde cerimónia, sempre num estilourbano e alternativo”, terminandocom “uma linha de fatos tratadoscom uma técnica de envelheci-mento, para transmitir um concei-to um pouco mais decadente, is-to é, direcionado a um público al-ternativo, internacional e cosmo-polita”. “Uma primeira parte glamo-

rosa e uma segunda parte que vaievoluindo para a decadência, comaspeto decadente”, acrescentou.

No desfile, o designer trofensecontou com a parceria da empre-sa portuguesa De Gier, comquem lançou a linha de sapatos“Júlio Torcato (shoes) SpringSummer 2014” no dia 26 de outu-bro de 2013.

Recorde-se que o trofense temuma marca de vestuário denomi-nada “Júlio Torcato”, que está dire-cionada para “homens modernos,jovens executivos, elegantes econtemporâneos”. “Identidade,mobilidade e modernidade” são“as palavras-chave” da marca devestuário.

Situada no segmento médioalto do mercado, Júlio Torcato ofe-rece “um produto totalmente de-senvolvido e fabricado em Portu-gal, sustentado na melhor tradi-ção da alfaiataria com design con-temporâneo”.

Grávidas ofertaram uma flor branca à Nossa Senhora

Luís Borges desfilou criações do designer trofense

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Desporto 17

CD Trofense

Juniores A2ª Divisão Nacional - 2ªFase

Manutenção Série ATrofense 0-0 Famalicão

(3º lugar, 41 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1

Trofense 2-0 Nogueirense(1º lugar, 73 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital

Fase subidaTrofense 0-2 Rio Ave(4º lugar, 0 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BTrofense 5-2 Cachão(5º lugar, 32 pontos)

Iniciados BTaça Século – Série 4

Trofense 2-0 Castelo Maia(3º lugar, 9 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital - Série 2

Vila Meã 0-6 Trofense(4º lugar, 48 pontos)

Escolas Sub-11Taça Século – Série 5Trofense 5-3 Desp. Aves

(2º lugar, 3 pontos)

Escolas Sub-11 BTaça Século – Série 4

Leça 2-12 Trofense(1º lugar, 3 pontos)

Escolas Sub-10Taça Século - Série 4

Trofense 3-2 Macieira Maia(2º lugar, 9 pontos)

AC Bougadense

Juvenis2ª Divisão Distrital

Fase subidaEstr. Fânzeres 0-0 Bougadense

(1º lugar, 0 pontos)

Iniciados ATaça Século – Série 4

Bougadense 6-1 I. Milheirós(2º lugar, 9 pontos)

Resultadoscamadas jovens

Cátia VelosoHermano Martins

O Trofense venceu o Covi-lhã por 1-0, na 36ª jornada da2ª Liga. Partida ficou marca-da por três expulsões e pelaindignação dos dirigentes doclube serrano. Responsáveisdo Trofense sublinham que vi-tória foi “justíssima”.

O jogo que opôs o Trofenseao Covilhã foi cheio de casos, acomeçar por um caricato, quan-do Haghighi, guarda-redes serra-no, abandonou a equipa e foi paraum café quando soube que ia sersuplente. Momentos depois, diri-gentes do clube conseguiramconvencê-lo a regressar, chegan-do mesmo a ser chamado pelotreinador Francisco Chaló paraentrar em jogo, quando Tabordafoi expulso.

Mas recuemos à primeira par-te do jogo, na qual o Trofense,necessitado de pontos, mostrou-se empenhado com dois rematesde Maicon Assis e Hélder Sousaque, porém, não levaram a direçãoda baliza. Numa jogada que co-meçou quase no meio campo, oavançado trofense Brayan Riascoscorreu até dentro da grande área,tirando dois adversários do cami-nho, e rematou, mas Edgar cor-tou, in extremis, para fora.

Na segunda parte, o Covilhãentrou mais perigoso, mas emdez minutos o rumo do jogo seinverteu, com duas expulsões ajogadores serranos. O primeirofoi Bata, que viu o segundo ama-relo pela mão do árbitro Manuel

O Atlético Clube Bouga-dense perdeu o jogo com o Ba-lasar, por 3-1, na 27ª jornada dasérie 1 da 1ª Divisão da Associ-ação de Futebol do Porto.

A formação da Póvoa de Var-zim, a jogar em casa, foi a pri-meira a marcar, aos 35 minutos,na sequência de um pontapé decanto. Na tentativa de cortar abola, o jogador bougadense Rú-ben introduziu-a na própria bali-za, dando a vantagem ao adver-sário.

Por sua vez, o Bougadenseconseguiu empatar o jogo, aos50 minutos, por intermédio de Tó

Bougadense perde com BalasarMaia, que num contra-ataquesurgiu isolado e, depois de umaprimeira defesa do guarda-redes,não falhou na recarga.

Moralizada com o golo, a for-mação de Santiago de Bougadopodia ter consumado a reviravol-ta, mas pecou na eficácia até queoutro autogolo, desta vez de Hél-der, deu, de novo, a vantagem pa-ra o Balasar, aos 54 minutos. “Ti-vemos várias oportunidades,principalmente com o Tó Maiaque esteve três ou quatro vezesisolado, assim como lances debola parada. Acho que tivemosmais lances de perigo que o Ba-lasar, foi pena o resultado por-

que a equipa teve uma grande ati-tude e não merecia a derrota. Ga-nhou a equipa que foi mais efi-caz”, declarou Luciano Simões,treinador do Bougadense, emdeclarações ao NT.

O Balasar acabou por carim-bar o triunfo com outro golo, destavez marcado por Gia, aos 65minutos, enquanto o Bougaden-se terminou com menos um jo-gador em campo, devido à expul-são de Pedro, aos 90 minutos.

Pela frente, a formação deBougado tem quatro jogos, ouseja 12 pontos, que são funda-mentais para alcançar a manu-tenção na 1ª Divisão distrital. Lu-

ciano Simões considera que sea equipa “vencer os dois jogosem casa e for buscar alguns pon-tos fora”, cumprirá o objetivo. “Aequipa tem demonstrado quetem qualidade. Não foi inferior aoBalasar e já no jogo com o Al-fenense mostrou uma grande ati-tude. Falta-nos um bocadinho desorte”, frisou.

Com 20 pontos, o Bougaden-se ocupa o penúltimo lugar e estáa três do Crestuma, que está aci-ma da linha de água. O Lusitanos,10º classificado, é o próximo ad-versário, num jogo marcado paraas 16 horas de domingo, no Par-que de Jogos da Ribeira. C.V.

Trofense venceu contraCovilhã que acabou com oito

Mota, que entendeu que houvefalta sobre Tiago, aos 67 minu-tos. Aos 74, foi o guarda-redesTaborda que viu o vermelho dire-to. Manuel Mota considerou queo guardião travou a bola com amão fora da área. O lance foi bas-tante contestado, uma vez queo corte foi feito com o peito e,em queda, Taborda acabou portocar na bola com a mão. No fi-nal de contas, Haghighi, que setinha zangado por não ser titu-lar, teve de ir para a baliza.

Apesar de jogar com maisdois jogadores, o Trofense conti-nuou com muitas dificuldades emfinalizar até que, aos 85 minu-tos, o Covilhã sofreu nova expul-são. Manuel Mota considerouque Edgar travou Riascos em fal-ta, dentro da grande área, e mos-trou-lhe vermelho direto. Na con-versão da grande penalidade, Hél-der Sousa fez o 1-0, que fixou oresultado e carimbou o triunfo daequipa da Trofa.

Com os três pontos, o Trofen-se manteve-se na penúltima po-sição, com 36 pontos, manten-do a distância para o último clas-sificado, Atlético (35 pontos), eaproximando-se da linha deágua, uma vez que a Oliveirense(38 pontos) perdeu.

Presidente do Covilhãindignado com arbitragem

No fim da partida, o presiden-te do Covilhã criticou severamen-te a equipa de arbitragem, con-siderando uma “vergonha” e “maudemais para ser verdade” o quese passou dentro das quatro li-nhas. “O Covilhã sente que foimuito injustiçado por alguém queveio para aqui passar uma tardedesportiva que não era a nossa.O Covilhã é um clube do interiore felizmente fez os pontos sufi-cientes para não descer de divi-são, porque com este tipo depessoas de certeza que iriamosdescer de escalão”, declarou

José Mendes. Questionado so-bre se vai fazer uma exposiçãoà Liga Portuguesa de FutebolProfissional sobre as queixas, odirigente respondeu que “não valea pena”, porque “não adianta” eque “isto não é de agora, masde algumas semanas”.

Francisco Chaló, treinadordos serranos, assemelhou asincidências do jogo com “um fil-me de terror” e referiu que “impe-diram” a equipa de “desempenharo seu trabalho”.

Versão diferente tem o treina-dor e dirigentes do Trofense. Otécnico, Porfírio Amorim, consi-dera que a equipa “ganhou me-recidamente”, porque foi “a me-lhor equipa em campo”, em “cir-cunstâncias extremamente difí-ceis” e “apesar do antijogo, comsimulações e provocações”.

Por seu lado, a direção doclube emitiu um comunicado nosite oficial, no qual “lamenta” e“condena” as declarações de Jo-sé Mendes e Francisco Chaló,acusando-os de “tentarem simu-lar um embuste, baseado numaversão virtual sobre o jogo”. “Nãoé minimamente aceitável que es-ses mesmos responsáveis inven-tem situações fictícias para justi-ficar uma derrota justíssima”, re-ferem, aconselhando “os respon-sáveis do Covilhã” a observar“com cuidado” as “imagens do re-sumo da TrofaTv”, que são “cla-ras e esclarecedoras” para “con-firmarem o desacerto das suasdeclarações e verificarem que, defacto, todos os lances, suscetí-veis de alguma dúvida, foramexemplarmente decididos”.

Hélder Sousa marcou o único golo da partida

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201418 Desporto

Nos termos do artigo 49º, n.º 1 dos Estatutos, convoco osSenhores Associados do Clube Desportivo Trofense para umaAssembleia Geral Ordinária a realizar no próximo dia 11 de Abrilde 2014, pelas 20:30, no Auditório da Junta de Freguesia deBougado (Pólo de São Martinho).

Ordem de Trabalhos:- Informações;- Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas, relati-vo à época 2012/2013;- Apresentação, discussão e votação do Orçamento, relativo à época2012/2013;- Outros assuntos de interesse para o Clube;

Nota: Se na hora marcada não estiverem presentes o númerosuficiente de Associados, a Assembleia Geral funcionará uma horadepois com os presentes.

Regras de participação e votação:- Só será permitida a entrada a Sócios do Clube com as contasem dia (Março 2014);- Só poderão votar os sócios de maioridade (com idade igual ousuperior a 15 anos) e com mais de três meses de condição deassociado (data de admissão anterior a 11 de Janeiro de 2014);

Trofa, 31 de Março de 2014O presidente de Assembleia Geral

João Luís Fernandes

Diana AzevedoHermano Martins

O regresso de Vítor à bali-za do S. Romão adiantavauma partida mais equilibradae foram os homens treinadospor Carlos Dias os primeirosa marcar, até que o jogo des-moronou no segundo tempo.

O Marechal Gomes da Cos-ta visitou o S. Romão na expec-tativa de amealhar mais pontos,no entanto os romanenses esta-vam mais equilibrados pelo retor-no do guarda-redes titular, apóslesão.

A partida começou e a equi-pa da casa evidenciou-se maisagressiva ofensivamente, a che-gar várias vezes à baliza do ad-versário. Assim, aos dez minu-tos, as construções ofensivasderam frutos e Teixeira rematoupara o primeiro golo.

Aos 15 minutos, o MarechalGomes da Costa respondeu e,na sequência de um canto emque Abreu foi mal marcado, fez-se o empate.

A antecipação de Vítor, aos18 minutos, foi fatal. A bola to-cou-lhe involuntariamente na

Apesar de ter vencido o jogoda última jornada do campeona-to da 2ª Divisão distrital, dianteda Ordem, por 0-2, a equipa fe-minina do Futebol Clube S.Romão não conseguiu ser cam-peã, uma vez que o líder Águiasde Santa Marta não escorregoudiante do Santana (venceu por 1-5) e manteve a distância pontu-al. No entanto, a formaçãoromanense garantiu a 2ª posiçãoe a subida de divisão.

No escalão de iniciados, na

Clube Desportivo TrofenseConvocatória

Assembleia-Geral Ordinária

Futsal

S. Romão falha 1º lugarsérie 2 da 2ª Divisão, o CentroRecreativo de Bougado (CRB)segurou a vice-liderança ao ven-cer, pela margem mínima (0-1),o S. Salvador do Campo, na 23ªjornada. No mesmo campeona-to, a Associação Recreativa Des-portiva do Coronado bateu a Ca-sa do Futebol Clube do Porto deRio Tinto por 3-2 e manteve aigualdade pontual com o CRB. Napróxima jornada, o Coronado vi-aja ao reduto do Santa Cruz e oCRB recebe, no domingo, às 15

horas, o Penafiel.Os juniores da Associação

Recreativa Juventude do Murogolearam o Académico deSangemil, por 5-1, na 27ª jornadada série 1 da 2ª Divisão distrital.Com 39 pontos, a equipa subiuao 8º posto e no próximo fim desemana defronta o Barranha. Damesma associação, a formaçãosénior perdeu com a ARDACM por1-2, mantendo a 11ª posição dasérie 1 da 1ª Divisão distrital, com29 pontos. O JD Gaia é o próximoadversário.

Já os seniores do GrupoDesportivo de Covelas perderamcom a Iniciação S. Roque por 1-3, na 27ª ronda da 2ª Divisãodistrital, mas seguraram o 14ºposto, com 23 pontos.

Na penúltima jornada da sé-rie 2 do campeonato de benja-mins, o Futebol Clube S. Romãofoi goleado pelos RestauradoresBrás Oleiro por 11-0. Com novepontos, ocupa o 13º lugar. Naúltima jornada, recebe o ArsenalParada. C.V.

Maus resultados persistem em S. Romão

mão, quando este estava fora daárea, e assim o guardião viu overmelho direto e foi forçado maisuma vez a abandonar o seu gru-po. Neste seguimento, tambémMagalhães teve que abandonaro terreno, para dar entrada aoguarda-redes suplente.

Em desvantagem numérica o

S. Romão podia ter marcado,aos 24 minutos, após falta den-tro da área sobre Patrick, masRenato desperdiçou o remate eenviou à figura do guardião.

Este foi o momento da viradano jogo, em que os forasteirossouberam aproveitar da melhorforma para se sobreporem. Aos

28 minutos, Abreu driblou a de-fesa romanense com mestria ena oposição com o guarda-redesfez o bis.

Mesmo com desvantagemnumérica, o visitado foi para in-tervalo apenas com a diferençade um golo, mas o segundo tem-po foi fatal. O Marechal Gomesda Costa entrou melhor após ointervalo e, volvidos dez minutos,Abreu fez o hatrick.

Os 57 minutos testemunha-ram o 1-4, concretizado pelo ca-pitão Rui Alexandre, perante umadefesa romanense mais vulnerá-vel.

A fragilidade da equipa co-mandada por Carlos Dias eracada vez mais evidente e faltou“fôlego” à casa para acompanharo adversário. Aos 63 minutos,mais uma falha defensiva e maisum golo do capitão e, cinco mi-nutos depois, Abreu fez o sextogolo do seu grupo.

Face à desmoralização e des-vantagem numérica da equipa dacasa, estava a ser fácil para oMarechal Gomes da Costa goleare, ao minuto 80, até o guarda-redes Miguel conseguiu chegarao golo, ao concretizar umpenalti.

O resultado final 2-7 fez-se nominuto seguinte, numa jogadarápida dos romanenses, comfinalização de Teixeira.

O treinador da casa conside-rou “duas partes distintas nojogo”, em que o S. Romão co-meçou “bem na partida”, mas“tudo nos aconteceu”. “Volta oguarda-redes e é expulso, temosum penalti e falhamos, sofremosdois golos contra a corrente dejogo, e depois um banco muitoreduzido, que nos limitou assubstituições. E sem falar quejogar com dez elementos é difí-cil, por muito que queira inventarnão é fácil”, justificou.

Já Diogo Figueiredo, treinadordos visitantes, admitiu que “foi umjogo difícil”, num “campo commuita lama, o que travou muito abola”. “Estivemos a perder, masconseguimos dar a volta e com aexpulsão do guarda-redes do S.Romão as coisas tornaram-semais fáceis e o jogo fluiu. Fomosjustos vencedores”, referiu.

A equipa romanense está empenúltimo lugar, com 15 pontos,e, na próxima jornada, pelas 16horas de domingo, 6 de abril,desloca-se ao reduto do Ramal-dense.

S. Romão sofreu mais uma pesada derrota por sete bolas

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Desporto 19

Arranca no sábado a 1ª Ligade Futebol de 7 da Academia deFutebol da Louseira. Nove equi-pas, que representam outras tan-tas empresas, estão inscritas nacompetição que será disputadaem formato campeonato.

A primeira jornada começa nosábado, 5 de abril, às 20 horas,com o primeiro jogo entre Falual eRifel. Uma hora depois defrontam-se o Restaurante Braguinhas eAquaplace. No dia seguinte, paraas 19 horas está marcado o Con-feitaria Torres-Sanimaia, enquan-to às 20 horas, realiza-se o últimoencontro da jornada, F.corse-

“Um bom teste para Londres”.Este foi o balanço do trofense RuiPedro Silva, que venceu a 9ª Cor-rida do Benfica António Leitão, nodomingo, 30 de março.

O atleta, que veste a camisoladas “águias”, desde cedo, desta-cou-se na corrida de dez quilóme-tros, completando-a em 30:05 mi-nutos, menos seis segundos queo brasileiro Paulo Paula. BrunoJesus, também do Benfica, foi ter-ceiro, a 18 segundos do vencedor.

Para o trofense, que já haviatriunfado na época passada, estafoi “uma vitória difícil”, porque “naúltima semana” teve “vários con-tratempos com uma contratura navirilha” e teve de “jogar um poucoà defesa”, na fase inicial da prova.“Foi melhor do que esperava, de-pois de vir de uns dias de para-gem e ainda fisicamente não es-tar no meu melhor. Foi espetacu-

O vento e a chuva não desa-nimaram os “mais de 4500 parti-cipantes” que participaram naCorrida do Mar, em Matosinhos,organizada pela Runporto, no do-mingo, dia 30 de março.

De entre os concorrentes, des-tacou-se o trofense José Teixeira,que representa a equipa Gondo-mar Futsal Clube, percorrendo osdez quilómetros em 37:50 minutos,terminando em 44º lugar nas ge-rais e conseguido a 4ª posição noescalão de mais 50 anos. Tambémo trofense António Neto participounesta prova, representando aTrifitrofa, alcançando a 326ª posi-ção, na geral, e o 15º posto no es-calão de mais 55 anos, comple-tando-a em 44:39 minutos. P.P.

A modalidade de natação do CEAT – Clube Estrelas Aquáticasda Trofa – esteve representada no Torregri 2, que decorreu nosdias 29 e 30 de março, nas piscinas Municipais de Lousada.

Na prova, destinada a nadadores cadetes A e B, participaramos trofenses Martim Carvalho e Jason Silva.

Jason Silva subiu ao pódio, nos cem metros costas, graças ao3º lugar que obteve, entre os 30 participantes, enquanto nos cemmetros livres ficou-se pelo 6º, entre 29 atletas. Nos 50 metrosmariposa, terminou na 25ª posição, num total de 30 participantes.

Já Martim Pereira, em “23 participantes”, alcançou o 8º postonos cem metros mariposa, enquanto nos cem metros costas foi10º, entre 44 atletas, e nos cem metros bruços foi 33º, em 56. János 400 metros livres, onde participaram 52 participantes, Martimterminou a prova na 21ª posição. P.P.

Os trofenses Vera Soares, Vanessa Soares, Adriana Jesus,Hugo Jesus, João Pereira, Rafael Ferreira e Bruno Gouveia vãorepresentar a Escola Life Combat no Campeonato Regional deBoxe.

Estes atletas do projeto Cross Stars, fruto da parceria da esco-la com a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa, vãoestrear-se na modalidade de boxe, neste fim de semana, assimcomo o atleta David Fernandes. Este “novo passo” é fruto da par-ceria com a Escola BB Team do Clube Fluvial Portuense.

Os atletas, que já contam com “vários combates de kickboxing”,vão tentar arrecadar “um lugar no pódio numa nova modalidade”.Para a treinadora Nádia Barbosa, a “mais-valia” desta parceria éque agora os atletas têm “a oportunidade de se sagrarem campe-ões numa modalidade olímpica e enriquecer o seu percurso deatletas com novas vitórias”. P.P.

Liga de Futebol de 7 começa no sábadoTrofilectrica. De folga estará a equi-pa da Litel.

“O torneio conta com empre-sas que pertencem ao concelhoda Trofa. Após a reunião que fize-mos com todas elas, concluímosque estão reunidas todas as con-dições para termos um torneiomuito agradável, no qual o carizcompetitivo vai estar envolvido,naturalmente, mas também have-rá confronto entre amigos que tra-balham em empresas diferentes.Acho que terá um sucesso enor-me”, anteviu Luís Cardoso, da Aca-demia de Futebol da Louseira, emdeclarações ao NT.

Esta é a fase inicial de umacompetição que a Academia querimplementar no concelho, cujo fu-turo se antevê com dois escalões.“Este campeonato vai servir paradefinir quais as equipas que fica-rão na 1ª Liga. As três últimas clas-sificadas sabem que vão entrar na2ª Liga”, explicou.

O objetivo é “abrir espaço anovas empresas” para que maisse juntem à competição. A entra-da para ver os jogos é gratuita.

A Liga prolonga-se até 15 dejunho e tem apenas duas paragensnos fins de semana da Páscoa edo Dia da Criança, 1 de junho. C.V.

Rui Pedro Silvavence Corrida do Benfica

lar”, acrescentou, sublinhando quefoi “um bom teste para a Marato-na de Londres (13 de abril)”.

Na prova feminina, Dulce Félixganhou com um tempo de 34.02minutos, contra 34.27 de FilomenaCosta (Jardim da Serra) e 34.53de Sara Moreira (Maratona).

A Corrida do Benfica AntónioLeitão, contou com “mais de 12mil participantes” e realizou-se nasimediações do Estádio da Luz,passando pelo interior do Estádioe terminando na Praça do Cente-nário.

P.P.

Trofenses na Corrida do Mar

José Teixeira conseguiu o 4º lugar, no escalão de mais de 50 anos

Mesmo sem estar em pleno fisicamente, Rui Pedro Silva venceu

CEATcom�bonsresultados�nanatação

Trofensesestreiam-senoboxe

O grupo de “cicloperegrinos mais antigo da Trofa” já se encon-tra a preparar a sua 16ª peregrinação em bicicleta até Fátima.Assim, entre os dias 6 e 8 de junho, o Grupo de Amigos do Salãode Chá Aquário vai para a estrada cumprir “a habitual peregrina-ção” até ao Santuário de Fátima.

Apesar das “dificuldades que o país atravessa”, o líder do grupode amigos, Joaquim Azevedo, contou que é com “enorme satisfa-ção” que conseguem, “ao longo destes 16 anos, cumprir consecu-tivamente a já tradicional peregrinação”. “A dedicação e uma boaorganização são as palavras-chave para que este evento seja umarealidade”, referiu.

Nesta edição, os “cicloperegrinos” contam com “o precioso apoiode várias entidades empresariais do concelho, pois sem elas eraquase impossível suportar os custos que a peregrinação acarre-ta”. São eles “o jornal O Notícias da Trofa, Café Lord, Fibruhotel,Trifitrofa, GMLUX, Unicer, Hortiflôr, Casa Antunes, Frutas Ramalho,Carnes Bougado, EDP, Bombeiros Voluntários de Vagos e Câma-ra Municipal de Pombal”. P.P.

GrupodeamigospreparaperegrinaçãoaFátima

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201420Atualidade

Para combater de forma eficiente as inúmeras formas de corrupção, que a demo-cracia tem de enfrentar é necessário contar com uma justiça célere, sem a qual avitória será sempre dos corruptos e dos corruptores. A corrupção é o cancro quemina a nossa sociedade e descredibiliza a democracia. A forma de uns tantos seapoderarem de bens e benesses, a que não teriam direito senão de maneira dolosa.

Em democracia, a corrupção é tanto mais criminosa quando é contra toda apopulação e em prejuízo desta e por isso deve ser vigorosamente combatida. Ocombate à corrupção deve ser prioritário e estar sempre presente nos planos e nosprogramas de todos os grupos e partidos que se reclamam democratas.

No nosso país, enfrentamos desde sempre formas mais ou menos sofisticadasde corrupção, de que toda a gente fala, mas que nem sempre se consegue vencerpor falta de provas ou por truques e manobras dilatórias que retiram contundência àscondenações, quando não as evitam. Nos últimos anos, os escândalos ligados àsautarquias e à banca são a prova disto mesmo. Os processos arrastam-se e che-gam a prescrever uns atrás dos outros. Com tantos milhões sonegados ao eráriopúblico temos um escasso número de arguidos acusados, ainda menos condena-dos e muitos responsáveis a gozar os seus crimes, enquanto milhões de portugue-ses são obrigados a pagar as faturas das façanhas desses aventureiros.

Na Alemanha, foram julgados e condenados os intervenientes no caso da vendade submarinos pela empresa Ferrostal ao estado português, por ter sido provada aexistência de luvas no negócio. Em Portugal os casos conexos foram arquivadospor falta de provas e os possíveis responsáveis absolvidos. Apesar disso, posterior-mente surgem informações acerca da existência de contas bancárias abertasem “offshore” no valor de 20 milhões de euros, com possíveis ligações a este negó-cio.

Entretanto, as contrapartidas decorrentes, quer da compra dos submarinos querda aquisição dos carros blindados Pandur, não corresponderam ao negociado eassim foi, mais uma vez, prejudicado o erário público. Quem são os responsáveis aquem o país deve exigir contas? Mais uma vez fica tudo envolto em fumaça.

Estas são na realidade algumas das razões porque a dívida externa alcançou oslimites incomportáveis que hoje conhecemos. Basta de acusar os portugueses deterem vivido acima das suas possibilidades. Foi a banca, com a sua economia decasino e os banqueiros desonestos e corruptos de vários matizes quem mais bene-ficiou da completa desregulação dos mercados. Nós pagaremos.

Mas a situação não mudou. Apesar do corte verificado nos salários e nas pen-sões de reforma e na tentativa de destruição do estado social, o governo proporcio-nou benefícios fiscais às SGPS’s, as sociedades gestoras das grandes empresas,no valor de mil e quarenta e cinco milhões de euros. Essa é a finalidade destegoverno neoliberal, a transferência da riqueza produzida pelo trabalho para a altafinança.

Pedro Passos Coelho afirma categoricamente que o país está melhor, mesmoque os portugueses se sintam muito pior. É mais uma prova de que esta gente nãovive no mesmo mundo que nós. Pairam na estratosfera da sua “narrativa” e nadamais os preocupa. Entendem como verdade, realidades virtuais. Como é que al-guém consciente pode afirmar que o país está melhor, com uma taxa de desempre-go enorme escondida por truques estatísticos, com uma baixa na produção deriqueza de 1,4% num ano e com um aumento da dívida pública de 23% em trêsanos!

As promessas, meramente eleitoralistas, de saída do domínio da troika procu-ram ter efeitos apenas nas eleições europeias de 25 de maio. O governo esquece-se de dizer que o controlo férreo continuará através do famigerado tratado orçamental.É a continuação e agravamento da austeridade, aquilo a que já se chama troikismosem troika. É a continuação da prescrição de um remédio errado a um doente quese sabe ser alérgico.

O aumento das exportações, baseado em baixos salários, nunca será suficientepara pagar a dívida e para relançar a economia. São necessárias medidas querenegociem o pagamento aos credores e que consigam fazer crescer a economia.É necessário referendar o Tratado Orçamental, que Portugal foi o primeiro subscritor,sem dar conhecimento aos cidadãos das suas consequências, se quisermos salvaro país.

Coordenador Concelhio Bloco de Esquerda Trofa

Patrícia Pereira

A chuva não impediu a realizaçãodo Campeonato Nacional de Quad-Cross e do Regional Norte deMotocross, que se realizaram no do-mingo, 30 de março, em S. Mamededo Coronado.

Após o adiamento forçado da data ini-cialmente prevista (9 de março), omotocross estreou-se em S. Mamede doCoronado, na jornada de abertura dos cam-peonatos Nacional de Quad-Cross e Regi-onal Norte de Motocross/PentaControl.

S. Pedro não deu tréguas e a chuvaque caiu no domingo deixou a pista de1100 metros enlameada, dificultando atarefa aos “cerca de 70 atletas” presen-tes. Entre eles, encontravam-se ostrofenses Diogo Campos, que participouno Campeonato Nacional de Quad-Cross,e Nelson Silva, que esteve no Campeo-nato Regional Norte de Motocross/PentaControl.

Para Diogo Campos, que se classifi-cou em 4º lugar, a prova “correu um boca-dinho mal por causa da lama”, tendo ar-rancado “em 2º” e tido “uma queda”.Quanto à pista, para “primeira corrida”, é“boa”, mas pode ser “melhorada em mui-ta coisa”, como “ser alargada, melhoraros saltos e pô-los mais técnicos”. Já Nel-son Silva, que foi 1º classificado na provaregional, lamentou “ter chovido”, pois “po-dia ter sido uma corrida bonita” e, com achuva, “o terreno não se aguentou muitobem” e estava “um pouco escorregadio”.

Quem também marcou presença foi ocampeão nacional de Quad-Cross, JoãoVale, que pensou que esta jornada inau-gural do campeonato fosse “uma corridadifícil”, devido à “muita lama”, acreditan-do que “se não arrancasse na frente, iaser difícil ultrapassar”. Mas, como con-seguiu “arrancar bem e em primeiro, aolongo da corrida foi só gerir”, aproveitan-do “alguns percalços” dos adversários,para ter “uma vitória bastante fácil”. Quanto

Campeonatos demotocross em S. Mamede

à pista, acredita que tem futuro para aspróximas edições, apontando “algumasmelhorias”, como por exemplo nos “sal-tos”, que “não estão nas melhores condi-ções”.

A organização destes campeonatosesteve a cargo do Rancho do Divino Espí-rito Santo, que contou com os apoios daFederação Motociclismo Portugal e daPentaControl. O principal objetivo destaatividade era a angariação de “fundos paraas deslocações do grupo” na época de2014, através da venda de bilhetes. “Em-bora o tempo não nos tenha ajudado mui-to, vamos tentar equilibrar e fazer aquiloque a gente queria. Acho que a adesãodo público está a ser razoável, o que nãocontávamos, porque S. Pedro não temajudado, e, por aquilo que me informaramnas bilheteiras, teremos no recinto à vol-ta de mil pessoas”, referiu durante a inici-ativa.

Já o diretor da prova e promotor doCampeonato, António Monteiro, contouque das provas que estavam agendadaspara o dia 9 de março, apenas “não” foipossível realizar a “classe de motocrossde infantis”. Mesmo assim, decorreu oCampeonato Regional Norte de Motocrossnas “classes de Promoção e de Elite” e oCampeonato Nacional de Quad-cross “naclasse Hobby, para os pilotos sem licen-ça, uma de Iniciados e a Elite”, reunindo,no total, “cerca de 70 pilotos”.

Apesar de o tempo “não ter ajudado”,António Monteiro denotou que, “em ter-mos de competição, as coisas desenro-laram normalmente”, mas, “se calhar, paraa parte financeira não foi tão positivo as-sim, porque a chuva afugentou muitaspessoas”.

O promotor sublinhou que esta é “umapista aceitável para a modalidade” e que“deve ser aproveitada” para a realizaçãode competições futuras, pois “fica locali-zada num sítio acessível”. Contudo, “gos-taria de ter um espaço mais ampliado”em “cerca de 200 ou 300 metros.

Veja a reportagem em www.trofa.tv.

A fatura da [email protected]

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Atualidade21

A crise financeira mundial, que desabou sobre as nossas vidas há meia dúzia deanos, deflagrou no pior cenário económico desde a grande depressão da década de30 do século passado e mostrou a necessidade de se repensar novas estratégias enovas formas de gestão. As empresas que foram apanhadas neste turbilhão tiveramde se reestruturar e correr contra o tempo, mas adotaram como lema principal da suaestratégia a redução de custos e a diversificação com o objetivo de aumentar receitase margens. Com pouco, fazer muito e bem, para vencer em tempos de crise!

As crises trazem consigo angústias, incertezas e medos, mas também trazemnovas oportunidades e desafios, que por sua vez trazem o progresso. O progressovem da criatividade e esta nasce, muitas vezes, da angústia, como diz o ditadopopular «a necessidade aguça o engenho». Nestes tempos agitados em que vive-mos, alguns estão à espera da bonança e nada fazem por causa da crise, enquantooutros procuram novas oportunidades para aumentar o seu pecúlio financeiro. «En-quanto uns choram, outros enriquecem com a venda de lenços»; é a diferença entreos vencedores e os vencidos.

O nosso país atravessa um momento decisivo. Para que o sucesso nos bata àporta, é preciso mudar de hábitos e crenças e fazer renascer novas mentalidades enovos modos de agir e de pensar. É preciso ir atrás dos sonhos; é preciso destroikarpara reanimar a nossa economia. Felizmente, a nossa economia já está a reanimargraças às empresas e à perseverança e capacidade de resiliência dos portugueses.Tem sido esta característica «sui generis» dos portugueses que tem alavancado aeconomia portuguesa, com a criação de novas empresas, que por sua vez tem origi-nado o emprego de pessoas e contribuído para o relançamento do consumo interno.É a reanimação da economia!

Após um período muito negro, os portugueses voltam a acreditar no futuro, pois aeconomia portuguesa tem dado sinais positivos, e também por isso, há razões paraalgum otimismo. As perspetivas para este ano são animadoras; a «troika» vai-seembora e haverá uma recuperação económica bastante importante. A recuperaçãoeconómica virá não só das exportações, mas também do mercado interno, o quedemonstra uma certa estabilidade, mas também uma certa recuperação e dinamis-mo do mercado interno.

As notícias positivas, como o aumento das exportações, no ano passado, queultrapassaram todas as previsões mais otimistas, nacionais e internacionais, a par deter havido um excedente da balança de pagamentos de perto de 3 mil milhões de euros,sendo a primeira vez que isto acontece há mais de 70 anos, ajudarão a sair da crise.

Estas boas notícias poderão fazer com que a componente forte da crise económi-ca, que é o fator psicológico, seja atenuado e comecem a ser criadas condições paraatrair novamente portugueses que se sentiram obrigados a emigrar devido à criseinstalada em Portugal. E assim, se comece a gostar mais de Portugal. E gostar maisde Portugal não é ser de esquerda ou de direita, nem de abril nem de setembro, nemde maio nem de novembro. É ser português!

[email protected]

www.moreiradasilva.pt

Neste país, em que à europa sem misérias que nos prometeram sucederá umtempo de 20 anos de empobrecimento já anunciado por Cavaco Silva, leva-nos àconclusão da razão que a história tem dado às posições políticas do PCP. Desde aintegração na CEE à união monetária e ao euro, as advertências cautelares do PCPmostraram-se pertinentes e assertivas, o que fazem do Partido Comunista Portuguêsa força melhor colocada para defender os trabalhadores, o povo em geral e o interes-se nacional.

Neste ano em que o PCP comemorou recentemente 93 anos da sua existência eem que se festeja o 40.º aniversário da revolução do 25 de Abril de 1974, resolvemosdar pequenas notas da nossa memória sobre a história do PCP no território que hojeconstitui o concelho da Trofa. Dos anos cinquenta até hoje, S. Romão do Coronado eGuidões mostraram-se as freguesias onde o PCP tem maior influência. S. Romãoprovavelmente por alguma ligação do operariado a grandes empresas como a Preh ea siderurgia nacional, e Guidões, pela influência cultural ao longo de anos de determi-nados elementos do partido que, ligada a uma organização partidária que semprefuncionou com uma eficaz intervenção política contribuíram para esta constatação. ATrofa sempre foi uma região difícil para o PCP, dado o poder económico dominante, ocaciquismo e o “medo” que acabavam por afastar as pessoas deste partido. Não terásido por acaso que, alguns meses após o 25 de Abril de 1974, o primeiro comício doPCP que iria ser realizado no antigo cinema Alves da Cunha sofreu um boicote. Logode início, nem o hino nacional acabara e prontamente, gente a soldo, impediu suarealização, transformando o local numa arena de luta. Foi extraordinária a multidãosolidária dos democratas e dos comunistas das regiões circunvizinhas, que nos diasseguintes inundaram a Trofa, tendo-se realizado provavelmente a maior manifestaçãopartidária de sempre, com a rua Conde de S.Bento, de uma ponta à outra, repleta degente solidária com o PCP e com a liberdade. Só passados quase 40 anos o PCPvoltou a realizar um comício na trofa com Jerónimo de Sousa, enchendo o salão dajunta de S. Martinho. Todos os secretários-gerais do PCP passaram pela Trofa apóso 25 de Abril. Álvaro Cunhal, pelo menos uma vez, Carlos Carvalhas diversas vezes eJerónimo também uma vez.

Uma das características do PCP, ao contrário do que muitos pensam, é o seutrabalho unitário, a sua capacidade de desenvolver com outros ações com objetivosconcretos. E tanto o consegue fazer com outros partidos, como com pessoas dequadrantes ideológicos diversificados. Para além disso, no trabalho de objetivos polí-ticos, nomeadamente eleitorais, sempre esteve aberto a coligações de esquerda,com outros partidos e com democratas independentes que, pensando de forma dife-rente, comungavam no essencial, dos valores, princípios e objetivos democráticos esocialistas preconizados pelo PCP. Assim foi com a FEPU, APU e hoje com a CDU.

Entre outros comunistas da Trofa recordamos o autodidata Fernando Lopes, ossempre bem-dispostos Alfredino, Félinhos e Fontes e o sempre trabalhador Pimentel.Não esqueceremos o Tone «pistolas», falecido ainda jovem com a família, num trági-co acidente de viação; não esqueceremos as «mães», aquelas mulheres solidárias,que se inscreveram no partido, também para ajudar os seus filhos militantes: a MariaAmélia, a Maria Agostinha e a Isaura Martins, minha mãe. Não podería deixar deevocar o meu grande amigo Arnaldo Manelo e meu pai – Augusto Lobo – que foi umexemplo como comunista e como homem para mim e, penso, para todos. Dos demo-cratas independentes que colaboraram com o PCP, salientaremos, pelo carácter,pela verticalidade, frontalidade e dignidade que os caraterizava, homens como CabralBastos, Carmona, Cabrita, Eng.º Naturcélio, Agostinho Castro Lopes e Manuel Abreu.

Foi também com dois comunistas da Trofa, que faziam parte da comissão concelhiade Santo Tirso do PCP, que se estrearam os contactos com a comissão promotorada Trofa a concelho. Os representantes desta estrutura, o Eng.º Pedro Costa e o Sr.Adélio Serra encetaram os aludidos encontros com esses dois comunistas trofensesque, por sua vez, persuadiram a referida comissão concelhia de Santo Tirso a dar oseu aval e apoio à criação do nosso concelho, tendo depois, mais tarde essa posiçãosido sufragada por todo o coletivo partidário do PCP. Uma história que está por contar,mas que tem tanta importância como qualquer outra. Sem ela, a história seria incom-pleta. Sem ela a Trofa não seria concelho.

A Incognituna (Escola Superior de Saúde do Vale do Ave - masculina), aLegislatuna (Tuna Feminina da Faculdade de Direito da Universidade do Porto), aEsepus Tunae (Tuna da Escola Superior de Educação do Porto) e a Magistuna(Escola Superior de Saúde do Ave - feminina) vão animar a Noite de TunasAcadémicas, que a comissão de festas de Nossa Senhora da Assunção está aorganizar. O espetáculo, que decorre pelas 21 horas deste sábado, 5 de abril, nosalão paroquial de Alvarelhos, tem como principal objetivo “angariar fundos” para afesta da padroeira de Alvarelhos.

A entrada tem um custo de 2,50 euros. Os bilhetes podem ser reservadosatravés do número 917 639 792. P.P.

Destroikarpara Reanimar

NoitedeTunaspara �angariarfundos�paraasfestasdeAlvarelhos

O PCP e a Trofa

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201422Atualidade

A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encon-tram com Jesus. Com Jesus Cristo, renasce sem cessar a alegria (E.G.1).

Estamos a caminho da Páscoa!Nestes dias a comunhão com os que amamos intensifica-se. É o que sinto tam-

bém em relação a cada um e cada uma de vós. Eis as razões do sinal de vida que voscomunico.

A missão aqui em Ribaué, para mim, está prestes a terminar.Nesta hora só tenho graças a dar a Deus e a cada um/a de vós. Na verdade

mesmo com os limites de saúde não precisei de abreviar o meu serviço missionário.Há já muito tempo que tinha pensado em fazer um ano sabático para retemperar asforças físicas, culturais e espirituais. Assim logo depois da Páscoa despeço-me deRibaué e, no início de maio, espero chegar a Portugal. Primeiro cuidarei da saúde edepois ficarei, pelo menos um ano sabático na Europa. No fim se verá o futuro. Deusé grande e sempre nos surpreende no seu amor!!!

Desejo a todos/as que vivam a Quaresma e a Páscoa a transbordar de alegriacomo nos convida o Papa Francisco. Deixo-vos umas palavras de “rastos de vida”daqui em Ribaué com amizade e gratidão a todos/as sem excepção.

Vosso irmão Alberto Vieira.Visitei a comunidade de Saua-Saua. Há já muito tempo que o ancião não tem

vindo buscar a reserva eucarística aos domingos. Quando cheguei tinha pouca gente.Tinha havido a cerimónia do terceiro dia da morte de um vizinho da capela e outrostinham ido enterrar um outro defunto. Assim esperamos até às 9.00h para iniciar.

Depois de um encontro com alguns ministérios presentes celebramos a Missa.No fim da celebração, como é habitual, dei tempo para interpelações da assembleia.

Entretanto vi que o antigo catequista zonal, que não tinha estado no encontro dosministérios antes da celebração, já se encontrava na capela. Perguntei-lhe informa-ções acerca dos catecúmenos do seu grupo e ele não soube dizer argumentando queacabava de receber o grupo. O outro catequista tinha abandonado. Achei estranha asua resposta. Na verdade em 2011 ele tinha tido um problema com uma outra mulher.Então sem saber porquê mandei a sua esposa levantar-se. Demorou um pouco masvi-a presente e deixei. Voltei a dar espaço para perguntas quando a sua esposa selevanta de novo e me diz: “padre, eu demorei a levantar-me, quando o padre mandouque a sua esposa se levantasse, porque eu não sabia qual era a esposa que se devialevantar. É que o meu marido tem duas”. “Onde está a outra”, perguntei. “Está aí nafrente, padre”. “Mandei-a levantar”. Então vi que ela tinha nos braços um filho dele,nascido em Outubro. Este era já o segundo. Afinal ele nunca tinha deixado a segundamulher. Quando veio em 2011, juntamente com a esposa do casamento, ter com opadre e confessar-se disse que tudo tinha terminado. Afinal não era verdade.

Antes do regresso, como sempre, tivemos o almoço. Para além do animador dezona veio também comer com o padre o atual catequista zonal. Deram arroz, como écomum e, coisa rara, uma lata de atum. Expliquei, ao catequista zonal, o que era ecomo era boa comida. Ele admirado, provou, gostou e, comeu muito, pois nunca tinhacomido atum.

É assim, aqui, a vida de Missão. Também deste modo se chega à Páscoa. Pás-coa que Cristo oferece a todos, porque para isso saiu vitorioso do sepulcro. Aleluia!

Padre Alberto Vieira

S. Martinho de BougadoAvelino de Sousa Casal RibeiroFaleceu no dia 21 de março, com 69 anosCasado com Adília Almeida Ribeiro

Joaquim Moreira de AraújoFaleceu no dia 22 de março, com 85 anosDivorciado de Maria Oliveira de Costa

Maria da Silva GouveiaFaleceu no dia 23 de março, com 79 anosCasada com Carlos Alberto da Costa Oliveira

Funerais realizados por AgênciaFunerária Trofense, Lda.

Gerência de João Silva

CalendárioAntónio Alfredo BarreiroFaleceu no dia 26 de março, com 92 anosCasado com Francisca da ConceiçãoTeixeira

Alice de Sá AraújoFaleceu no dia 29 de março, com 76 anos

Viúva de Alberto da Silva Carvalho

EsmerizAntónio Pereira da SilvaFaleceu no dia 27 de março, com 82 anosViúvo de Maria Dias Pereira

LousadoAntónio Gonçalves de AraújoFaleceu no dia 29 de março, com 83 anosCasado com Florinda da Costa Machado

Antas S. TiagoJosé Machado RodriguesFaleceu no dia 30 de março, com 89 anosCasado com Maria Manuela Freitas Marques

Santiago de BougadoFernando Moreira do Couto ReisFaleceu no dia 30 de março, com 63 anosCasado de Irene Moreira Neves

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

O dia a dia de uma redação foi acom-panhado em pormenor pelos 24 alunosdo 4º ano da Escola Básica de Fonteleite,de S. Romão do Coronado, que visitaramas instalações do jornal O Notícias daTrofa e o estúdio da TrofaTv, na manhã desexta-feira, 28 de março.

Durante duas horas, os alunos des-cobriram o papel de jornalistas, operado-res de câmara e fotógrafos e, sempre aten-tos e divertidos, aprenderam como se tra-

Alunos conhecemredação do NT e TrofaTv

balha e publica um jornal e como se filmae se fazem entrevistas televisivas.

Mas foi o estúdio de gravação quecaptou a atenção dos jovens, que pude-ram experimentar a gravação de voz-off.

Esta foi uma iniciativa da Associaçãode Pais da EB1 de Fonteleite, que con-tou, uma vez mais, com o apoio do NT eTrofaTv, na dinamização de uma manhãdiferente e de descobertas para os alu-nos. P.P.

Necrologia

Correio do Leitor - Páscoa

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www.onoticiasdatrofa.pt3 de abril de 2014 Região 23

Patrícia Pereira

Executivo Municipal deSanto Tirso preparou diversasiniciativas para assinalar o“Mês de prevenção dosmaus-tratos na infância”, quecomeçou no dia 1 de abril,com uma largada de balões.

Em todo o concelho de San-to Tirso e à mesma hora, “3500balões azuis” foram lançados pe-lo executivo municipal e pelascrianças dos jardins de infânciae escolas básicas, de forma aassinalar o início da campanha“Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”, que se come-mora até ao fim de abril.

No final da reunião de Câma-ra, o executivo municipal reuniu-se no átrio dos Paços do Conce-lho, onde estavam “centenas decrianças dos jardins de infânciae escolas básicas” a comemo-

O bacalhau assado e os jesuítas são os reis do Fim de Sema-na Gastronómico em Santo Tirso, que decorre entre os dias 11 e13 de abril.

Com a adesão do Município de Santo Tirso à iniciativa do Turis-mo do Porto e Norte de Portugal, os visitantes vão usufruir de“condições vantajosas nos vários restaurantes e empreendimen-tos turísticos aderentes”. “Tenha dez por cento de desconto noprato (bacalhau assado) e sobremesa (jesuítas) no jantar de sex-ta-feira e 15 por cento de desconto na reserva de alojamento, nasnoites de sexta-feira e sábado”, avançou fonte da autarquia tirsense.

Para mais informações, visite o sítio oficial da autarquia, emwww.cm-stirso.pt.

Nesse fim de semana, aproveite também para visitar “algunsdos locais emblemáticos” do Município, através de “visitas guia-das e de participação gratuita”. No dia 12 de abril, pelas 15 horas,parta da Câmara Municipal para conhecer o Museu Internacionalde Escultura Contemporânea e, à mesma hora mas no domingo,descubra o Museu Municipal Abade Pedrosa e visite o Mosteiro deS. Bento, candidato a Património Mundial da Humanidade. As ins-crições podem ser feitas até ao dia 11 de abril, através do [email protected] ou pelo telefone 252 830 411. Durante o fimde semana, o Posto de Turismo da Câmara de Santo Tirso estáaberto ao público das 10 às 13 e das 14 às 18 horas. P.P.

Os sons que marcaram acarreira dos Joy Division são ogrande destaque da programaçãode abril da Casa das Artes de VilaNova de Famalicão, através daatuação de Peter Hook, baixistae cofundador da mítica banda deManchester. A atuação do músi-co britânico, marcada para as 22horas do dia 11 de abril, assina-la o segundo de três concertosagendados em Portugal.

Em palco, o músico faz-seacompanhar pela banda TheLight, num espetáculo que home-nageia a memória dos JoyDivision e revisita os dois álbunsde estúdio da banda, “UnknownPleasures” (1979) e “Closer”(1980). A entrada tem o custo de20 euros, reduzindo para meta-de para os portadores do CartãoQuadrilátero Cultural.

Os alunos do 8º e 9º anos deescolaridade têm até sexta-fei-ra, 4 de abril, para se inscreve-rem no JOB LABS – Simuladorde Profissões da Forave, que vaidecorrer nos dias 10 e 11 de abril,na escola profissional. As inscri-ções, que incluem “almoço e se-

Simulador de Profissões na Foraveguro”, têm um custo de “seis oudez euros”, correspondendo àparticipação num dia ou nos dois.

JOB LABS é um “programadidático e de ocupação” de jo-vens, que tem como objetivo“despertar a criatividade e o gos-to pela tecnologia através da ex-

perimentação em contextos re-ais, de laboratório e de empre-sa”. Através do simulador de pro-fissões, os jovens têm a oportuni-dade de “contactar com equipa-mentos, manusear ferramentase realizar trabalhos práticos nasáreas de eletrónica, automação,

mecânica, processamento ali-mentar e gestão”. Serão realiza-das “visitas de estudo a empre-sas nestes setores de atividade”.Para além dos aspetos técnicosserá também promovido o traba-lho cooperativo, o espírito de equi-pa e de entreajuda.

O programa contribuirá paratornar o período de pausa letivada Páscoa “mais dinâmico e in-clusivo e pretende ajudar os jo-vens a descobrir profissões e atomar decisões relativamente àssuas preferências de formaçãofuturas”.

Fimde SemanaGastronómico emSanto Tirso

Peter Hook recordaJoy Divison na Casa das Artes

Na música, destaque tam-bém para o concerto de celebra-ção do final das gravações dosegundo disco de originais dosWe Trust, na companhia da Or-questra Artave, agendada para odia 5 de abril. No dia seguinte, éa vez do projeto SoundMakeratuar no Café-Concerto. Depoisdo EP homónimo, lançado em2012, o projeto com sonoridadespróximas do trip-hop apresentaagora o seu mais recente traba-lho lançado nos finais de 2013 eintitulado “Soundscape”. A entra-da tem o custo de 5 euros, redu-zindo para metade para os por-tadores do Cartão QuadriláteroCultural.

No dia 24 de abril, pelas21.30 horas, sobem ao palco daCasa das Artes António Sousa eIvo Machado, num café concerto

de música e poesia de tributo aManuel Alegre. “Abril, no país deAbril” é um recital de poesia ditae cantada numa toada livre. Aentrada é livre.

Na pintura, destaque para aX Bienal de Pintura do Eixo Atlân-tico, em exposição de 1 a 27 deabril, e para assinalar o Dia Mun-dial da Dança, nos dias 26 e 27,a Casa das Artes, numa copro-dução com a Além da Dança,apresenta o espetáculo “UmaSemente Real”, um bailado ins-pirado no conto de Hans ChristianAndersen “A Polegadazinha”. Obilhete para o espetáculo tem ocusto de 6 euros.

Para mais informações ouconhecer o programa completo,visite o sítio oficial da Casa dasArtes em www.casadasartes.org.

P.P.

Largada de balões assinalou “mêsde prevenção dos maus-tratos na infância”

rar o “Mês da Prevenção dosMaus-Tratos na Infância”, cam-panha a que aderiu o Município,em parceria com a Comissão deProteção de Crianças e Jovensdo concelho, para “sensibilizar apopulação para este problema”.

“É um problema ao qual ninguémpode ficar indiferente. O Municí-pio de Santo Tirso quer ser vozativa na resolução das questõesrelacionadas com os maus-tra-tos infantis e, por isso, decidiuapostar nesta campanha de aler-

ta”, explicou o presidente Joa-quim Couto.

Numa curta intervenção feitano átrio da Câmara, o edil subli-nhou a “importância de se assi-nalar este dia”, apelando a todosos pais e encarregados de edu-

cação para que “estejam atentos”,numa lógica “de defesa dos su-periores interesses das crianças”.

O autarca deu ainda a garan-tia de que “a Câmara está em-penhada em criar condições paraum desenvolvimento saudável detodas as crianças do concelho”,o que também passa por, numperíodo de fortes constrangimen-tos económicos, “lançar progra-mas sociais” como aqueles queo executivo tem vindo a criar des-de que tomou posse.

A iniciativa envolve tambémos Transportes Urbanos de San-to Tirso, que circulam com fra-ses do tipo “Hoje, já deu um abra-ço ao seu filho?”; “Já disse aoseu filho que o ama?”; “Já deuum passeio com o seu filho?”;“Já leu um livro com o seu filho?”;“Já fez alguma surpresa ao seufilho?”; “Já deixou um adoro-te namochila do seu filho?”; “Já elo-giou o seu filho hoje?”.

Executivo camarário e 350 crianças lançaram balões azuis na Praça 25 de Abril

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www.onoticiasdatrofa.pt 3 de abril de 201424Atualidade

Pelo segundo ano consecuti-vo, a MultiOpticas foi eleita Mar-ca de Confiança, recolhendo apreferencia de 66 por cento dosinquiridos. A distinção foi obtidacom uma distância considerávelpara o 2º classificado (que tevenove por cento dos votos) e 3ºclassificado (quatro por cento).

O questionário, feito a 12 millares portugueses, teve comoitems de avaliação a imagem, qua-lidade, relação custo/benefício eperceção das necessidades dosclientes. Para Odete Esteves e

Exposições, teatro, música, oficinas e histórias vão marcar ascomemorações dos 40 anos do 25 de Abril, organizadas pela Câ-mara Municipal da Trofa.

As iniciativas arrancaram a 1 de abril, na Casa da Cultura daTrofa, com a abertura da Instalação “O brotar da Liberdade”, com amostra bibliográfica “Um mês, um autor” dedicada aos livros de abril,com a rubrica “Histórias de Vida”, com uma mostra bibliográficadedicada a Salgueiro Maia e com a “Hora do Conto e do Saber”dedicada aos “Textos de Abril”. Esta quinta-feira houve teatro paraos mais novos, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, noPolo Santiago, com a peça “Barrigas e magriços” por Miguel Azeve-do e Filipe Gaspar, a partir de conto homónimo de Álvaro Cunhal.

Já pelas 15 horas deste sábado, 5 de abril, é inaugurada aexposição “Letras e imagens de Abril”, na Casa da Cultura da Trofa,com um momento musical protagonizado pelo grupo Aceso, queinterpretará “Canções de Abril”. A exposição, patente até ao dia 3de maio, conta com o apoio documental do Centro de Documenta-ção do 25 de Abril da Universidade de Coimbra e descreve “osacontecimentos mais relevantes e as memórias do 25 de Abril de1974, incluindo uma mostra de livros censurados e de jornais daépoca, designadamente de 24 a 28 de abril de 1974”.

Pelas 21 horas do dia 24 de abril, é inaugurada a exposiçãoitinerante “25 Abril 40 anos 40 olhares”, no auditório da Junta deFreguesia de Covelas, seguida da sessão descentralizada daAssembleia Municipal da Trofa, que será interrompida pelas 00horas para assinalar o 25 de Abril com a interpretação do HinoNacional pela Orquestra Ritmos Ligeiros.

A 27 abril, pelas 9 e 17 horas, será comemorado o Dia Interna-cional dos Monumentos e Sítios com caminhada e visitas guiadasentre o Castro de Alvarelhos, Castro do Boi e Cividade de Bagunte.As comemorações decorrem até 29 de abril, em vários locais doconcelho, com palestras, oficinas, exposições, teatro, música ehistórias. P.P.

40anosdo25deAbrilcomemoradonaTrofa

MultiOpticas é Marcade Confiança pelo segundo ano

Vera Freitas, responsáveis da lojada MultiOpticas na Trofa, a elei-ção “é a prova” que o caminho tra-çado pela empresa “é o certo”,dando azo ao “reforço da conti-nuidade da estratégia”. “Ser elei-ta ‘Marca de Confiança’ é muitogratificante e prestigiante paraa marca. Ao longo dos anos, con-tinuamos a surpreender os portu-gueses com os nossos produtoseyewear, sempre acompanhadosde excelentes ofertas, nunca des-curando da qualidade e do profis-sionalismo que nos caracteri-

zam”, salientaram. O reconheci-mento dos clientes é, para as res-ponsáveis da loja trofense, “frutodo grande empenho de todos osprofissionais da marca, em parti-cular dos que dão a cara todos osdias no atendimento ao cliente”.Assim como em todo o país ondeas 160 lojas se espalham, tam-bém na Trofa, Rua D. Pedro V, n.º914 (em frente à escadaria do Par-que das Nossa Senhora das Do-res), a MultiOpticas conta comuma equipa dinâmica, profissionale atendimento personalizado.