Edição 466

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PUB 27 de março de 2014 N.º 466 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 Centenas na Procissªo do Sr. dos Passos Atualidade pÆg. 24 Turmas mistas podem acabar em Alvarelhos Atualidade pÆg. 8 Trofa poderÆ ter acesso dificultado a fundos europeus Cinco pessoas desalojadas em incŒndio Cruz Vermelha procura novas instalaıes para cantina social Atualidade pÆg. 4 Atualidade pÆg. 3 Cinco pessoas desalojadas em incŒndio

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Edição de 27 de março de 2014

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27 de março de 2014N.º 466 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3

Centenas na Procissãodo Sr. dos Passos

Atualidade pág. 24

Turmas mistas podem acabar em AlvarelhosAtualidade pág. 8

Trofa poderá ter acessodificultado

a fundos europeus

Cinco pessoas desalojadasem incêndio

Cruz Vermelhaprocura novasinstalações

para cantina socialAtualidade pág. 4

Atualidade pág. 3

Cinco pessoas desalojadasem incêndio

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Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setordesportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), MiguelMascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo,Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O.864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa

Agenda

Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865)Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão:Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual:Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa:69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Ruadas Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax:

252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 RegistoICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito le-gal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a

opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opi-nião dos seus leitores e não pretende de modo algumferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Farmácias de Serviço

Telefones úteis

Dia 2821.30 horas: Tomada de pos-se do Conselho Municipal deJuventude, no Clube Slotcar daTrofa

Dia 29

21 horas: Peça de teatro “OInspetor Geral”, no auditório daAEBA, no Edificio Nova Trofa

Dia 30

9-10.30 horas: Rastreio gratui-to de hipertensão, no salão pa-roquial de Guidões10 horas: Caminhada e aula dezumba solidária, com partida daIgreja Nova, em S. Martinho14 horas: Provas de mo-tocross, na Trinaterra, junto àBial, em S. Mamede do Coronado15 horas: Balasar-Bougadense- S. Romão-Marechal Gomesda Costa16 horas: Trofense-Covilhã- Peça de teatro “A Princesa dosPés Pretos”, no auditório doedifício sede da Junta de Fre-guesia de Bougado, no polo deS. Martinho

Dia 31

21 horas: Assembleia-Geral daAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa,no salão nobre

Dia 27Farmácia Nova

Dia 28Farmácia Moreira Padrão

Dia 29Farmácia de Ribeirão

Dia 30Farmácia Trofense

Dia 31Farmácia BarretoDia 01 de abrilFarmácia Nova

Dia 02Farmácia Moreira Padrão

Dia 03Farmácia de Ribeirão

Uma mulher, de 72 anos, foiatropelada por um veículo ligeirode passageiros, quando atraves-sava na passadeira, a EstradaNacional 14, junto ao edifíciosede da Câmara Municipal daTrofa.

O acidente ocorreu pelas16.50 horas de segunda-feira, 24de março. A mulher estava a atra-vessar a passadeira, quando um

No Muro, durante a apresentação do mural da poesia, na noitede sábado, Sérgio Humberto anunciou ainda que a Metro do Portoenviou uma “intimação” à autarquia para “dar o aval” para a demo-lição da Ponte da Peça Má, em Lantemil, ou então “a responsabi-lidade da manutenção da ponte passa para a Câmara”. “Não tendoe não existindo um património cultural daquela ponte, eu sou mui-to mais a favor da segurança, devido aos acidentes que já aconte-ceram naquela zona”, afirmou o autarca.

A demolição da Ponte da Peça não é tema novo. Em 2007, aMetro do Porto anunciou a destruição daquela estrutura, datadade 1932, mas meio ano depois recuou na decisão, em reunião deComissão Executiva, na altura liderada por Oliveira Marques.

A Ponte era utilizada para possibilitar a circulação do comboioda “via estreita” e deixou de ter utilidade com a desativação dalinha. Por ser baixa, a estrutura causa alguns transtornos à circu-lação viária, concretamente de viaturas pesadas que, para não ba-ter no arco da ponte, têm que se deslocar para o centro da via,invadindo o sentido contrário.

Metro doPorto quer demolirPonte da PeçaMá ou passarresponsabilidade demanutenção para autarquia

Atropelada quandopassava a passadeira

veículo ligeiro, que circulava nosentido Porto-Trofa, a atropelou.A condutora, não terá dado con-ta da mulher na passadeira.

A mulher, que apresentavaferimentos ligeiros, foi assistidapor dois elementos dos Bombei-ros Voluntários da Trofa e trans-portada para a unidade de VilaNova de Famalicão do CentroHospitalar do Médio Ave. P.P.

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com o apoio de quatro viaturasaté perto das 3 horas da manhã.

Quase ao mesmo tempo quecomeçou este fogo, deflagrou ou-tro numa habitação, em S. Ma-mede do Coronado, que foi extin-to às 3.25 horas da manhã. Cin-co bombeiros estiveram no locala combater as chamas, com du-as viaturas. A GNR da Maia este-ve no local.

Já no dia 23 de março, cercadas 15 horas, deflagrou um in-cêndio num anexo de garagemcontíguo a uma habitação, naRua Nossa Senhora da Alegria,em Alvarelhos. O anexo contin-ha material elétrico. Nove ele-mentos da corporação de bom-beiros da Trofa combateram aschamas com o apoio de três via-turas, durante cerca de umahora. A Guarda Nacional Repu-blicana esteve no local. C.V.

Dois incêndios deflagra-ram em duas habitações namadrugada de terça-feira, 25de março. Uma moradia emS. Mamede do Coronado eum apartamento em S. Marti-nho foram destruídos pelaschamas.

Cinco pessoas ficaram desa-lojadas devido a um incêndio quedeflagrou num apartamento deum prédio, na Avenida 19 de No-vembro (ex-Rua Cesário Verde),em S. Martinho de Bougado. Ofogo deflagrou cerca da uma emeia da madrugada desta terça-feira, 25 de março.

Segundo Filipe Coutinho,chefe de operações dos Bombei-ros da Trofa, o incêndio come-çou “na lavandaria” de um dosapartamentos, no 3º piso do pré-dio, concretamente onde se en-

Cinco pessoas desalojadas em incêndio

contravam “as máquinas de la-var e secar”. “A principal dificul-dade foi o muito fumo que se ve-

rificava. Também tivemos queavisar alguns vizinhos, que ain-da estavam a dormir, para o peri-

go”, frisou.Onze Bombeiros Voluntários

da Trofa combateram as chamas

Incêndio levou à evacuação do 3º e 4º pisos do edifício

Hermano Martins

Portugal 2020 é o nome donovo quadro comunitário deapoio que ainda este ano co-meçará a ser executado. De-vido ao excesso de endivida-mento a Trofa poderá ser “dis-criminada” no acesso aos fun-dos comunitários.

O município da Trofa é umdos que poderá vir a ser penali-zado na distribuição dos fundoseuropeus do novo quadro comu-nitário de apoio 2014-2020, de-signado por Portugal 2020. Ma-nuel Castro Almeida, secretáriode Estado do DesenvolvimentoRegional, adiantou, em entrevis-ta à TSF, que os 21 mil milhõesde euros do Portugal 2020 de-verão chegar ainda este ano eque as autarquias em apuros fi-nanceiros, que tenham recorridoao Programa de Apoio à Econo-

Trofa pode ter acessodificultado aos fundos europeus

mia Local ou ao sucessor Fun-do de Apoio Municipal), “não se-rão tratados exatamente da mes-ma maneira”.

O dossier “não está totalmen-te fechado”, mas, de acordocom o governante, os critérios adefinir para acesso a fundos têmde ter em conta a saúde financei-ra das autarquias. Castro Almei-da garante que “não lhes vai fi-car vedado o recurso a fundos co-munitários”. “Veja o que seriauma autarquia, por estar endivi-dada, não poder desenhar umprograma de combate ao aban-dono escolar. Isto não faz senti-do”, sublinhou.

Castro Almeida avançou, noentanto, que no caso de proje-tos não considerados essenci-ais, as autarquias não poderãorecorrer a fundos. “Uma autarquiaque está muito endividada - háautarquias que têm um nível dedespesa igual à receita de cinco

anos, por exemplo - para fazerobras, tem de se pensar duasvezes. Só em casos extraordi-nários é que se pode justificar”,referiu. No caso da Trofa, cujoendividamento ascende à recei-ta de quatro anos de exercíciosem despesa será uma das au-tarquias com a vida ainda maisdificultada.

Apesar das inúmeras tentati-vas de contacto durante toda atarde de quarta-feira, não foi pos-sível obter uma reação do presi-dente da Câmara Municipal daTrofa, Sergio Humberto, às decla-rações do secretário de Estado.

Prioridades dos fundoseuropeus para 2014-2020O quadro de programação

Portugal 2020 está assente emquatro eixos temáticos essenci-ais: competitividade e internacio-nalização, capital humano, inclu-são social e emprego e susten-

tabilidade, e eficiência no usodos recursos.

Para além dos quatro progra-mas temáticos, continuam, ob-viamente, a existir programasregionais, cinco no continente,dois para Açores e Madeira, trêsespecificamente para o desenvol-vimento rural e um programa para

os assuntos marítimos e pescas.Até 2020 o país vai “canali-

zar 300 milhões de euros para arenovação do parque escolar”. “Éum envelope financeiro quasedez vezes menor que os 2,3 milmilhões gastos nos últimos 5anos”, sublinhou o secretário deEstado.

Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

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Cátia Veloso

Delegação da Trofa daCruz Vermelha Portuguesaquer novo espaço para a can-tina social e novas valências:posto de alojamento urgentee banhos públicos.

Nos primeiros dois meses doano, foram servidas 1910 refei-ções na cantina social. Os da-dos, divulgados pela presidenteda delegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa (CVP),mostram que, se 2013 foi umano difícil, também 2014 não seadivinha fácil para as famílias tro-fenses.

Em entrevista ao NT e à Tro-faTv, Daniela Esteves, presiden-te da instituição trofense, afir-mou que, mensalmente, o refei-tório social “Porta dos Sabores”está a servir uma média de 955refeições, num gráfico que teimaa desenhar-se com uma linhaascendente. Só para efeitos decomparação, em janeiro de2013, a cantina social serviu 619refeições, e no mesmo mês des-

Cruz Vermelha procuranovas instalações para cantina social

te ano serviu 962.Os pedidos crescentes têm

obrigado a CVP a encontrar mei-os para dar uma resposta ade-quada às necessidades. E se,por um lado, as campanhas deangariação de alimentos e oapoio das voluntárias têm-se re-velado um sucesso, por outro, asatuais instalações da cantinarevelam-se cada vez mais “exí-guas”. No início do projeto, eramcerca de 20 os utentes apoiados,hoje, são mais de 50.

Para “dar dignidade” à ação,a direção da instituição vai am-pliar a resposta, com a garantiade um espaço maior, permitindo,igualmente, apostar em novasvalências. “Queremos ter umpequeno posto de alojamentourgente, para pessoas que, pormotivos imprevistos, fiquem de-salojadas. É uma resposta mui-to temporária, mas que aindaconstitui uma lacuna no conce-lho. Também tencionamos ter umdispositivo para banhos públi-cos”, revelou Daniela Esteves.

“Centralidade” e “privacidade”são os requisitos que pesam na

avaliação dos locais que adireção está a estudar, ao mes-mo tempo que tenta apoios jun-to de “entidades privadas e pú-blicas”, para implementar que odispositivo esteja a funcionar “ain-da em 2014”. O objetivo não é“fazer obra de betão”, porque“não há dinheiro”, mas sim “ca-nalizar as poucas verbas dispo-níveis” para a ação junto da po-pulação carenciada. “Juntamen-te com essas entidades públicase privadas locais, estamos a fa-zer todos os esforços no senti-do de arranjar um espaço quesirva para dar dignidade à nossaação. Estou certa que quando oprojeto estiver muito bem solidi-ficado, as pessoas vão quererassociar-se e sem dúvida vãoapoiar esta obra que dignificatodos os trofenses”, sublinhou.

Daniela Esteves convidou “to-dos os que queiram visitar a can-tina” para perceber o porquê danecessidade da evolução do pro-jeto que, enfatizou, “não contacom apoio nenhum”. “As refei-ções não são financiadas, sãoservidas apenas com a genero-sidade das pessoas, quer peladoação de géneros, quer pelo tra-balho dos voluntários que cozi-nham as refeições”, acrescen-tou.

Um ano de mandatoA 15 de março completou um

ano que Daniela Esteves assu-

miu a presidência da direção dadelegação. Ficou com uma he-rança pesada, fruto de problemasfinanceiras que poderiam ter co-locado em causa a continuidadedo trabalho da CVP na Trofa. Umano depois, a responsável afirmaque a situação financeira estácontrolada: “Há um ano encon-tramos situações de funcionári-os com dois meses de saláriosem atraso e de dívidas a forne-cedores. Hoje em dia, ninguém

pode dizer que a Cruz Vermelhadeve o que quer que seja. Man-tém-se apenas o compromissoque fizemos na reformulação dopagamento de 75 mil euros (dasede) e que representa umaprestação mensal bastante gran-de”. Daniela Esteves aproveitoupara “sensibilizar as pessoas”para que deem apoios financei-ros, no sentido de a delegaçãoconseguir fazer face à despesamensal que anda à volta de “cin-co mil euros”. A instituição foi ain-da “obrigada” a adquirir uma car-rinha, com o apoio de privados,uma vez que a anterior “não es-tava em condições para circular”.

Em contrapartida, revela, aCruz Vermelha, que “não temapoio da delegação nacional daCVP nem da Segurança Sociale, às vezes, até substitui” a últi-ma, dá resposta “a todas as so-licitações que lhe chegam, quera nível da alimentação, de vestu-ário e até mesmo financeiro”.“Acompanhamos 300 processode RSI (Rendimento Social de In-serção), em 2013 demos 432apoios alimentares de emergên-cia e em 2014 já demos 57 e emtermos de excedentes alimenta-res demos 2108 apoios, em2013, e 685, nos primeiros doismeses deste ano”, frisou. A CVPatua ainda na gestão de proces-sos da Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens, em con-sultas de psicologia e outras aju-das técnicas.

“Está a ser uma ação brilhante”. É desta forma que Daniela Estevescaracteriza o projeto “A Outra Face”, que visa a promoção da igualda-de de género. O projeto financiado termina em junho, mas a presiden-te considera que “ainda há tanto para fazer nesta temática”. A “se-mente” foi lançada e para regá-la, a CVP vai tentar apoio junto de“privados” para continuar a desenvolver ações junto da população.

A próxima iniciativa inserida no projeto passa pelo lançamento deum livro, sobre uma história que remete para o tema da igualdade degénero e que foi inspirada nas ilustrações da agenda, tambémpublicada pela instituição.

Outro projeto que envaidece a CVP é o “Cross Stars”, que integra27 jovens pelo desporto, através do kickboxing, num trabalho feito emparceria com a escola LifeCombat. “Alguns destes jovens já tinhamregistos de comportamentos desviantes e pusemos mãos à obra”,recordou.

O ano passado, sete atletas foram campeões nacionais e há duassemanas seis venceram na Taça de Portugal. “Os resultados sãomuito positivos e pretendemos dar continuidade ao projeto, que nestemomento precisa de um apoio maior, porque não conseguimos me-lhorar o material que existe”, frisou.

No dia 3 de maio, a Trofa recebe o Campeonato Regional deKickboxing, que terá lugar no pavilhão da Escola Básica e Secundá-ria do Coronado e Covelas.

O facto de a delegação se orgulhar de responder a todas assolicitações alimentares não faz com que esse apoio sejaindiscriminado. Daniela Esteves revelou que “foram criadas regras”,uma vez que da parte dos beneficiários “há direitos e deveres quedevem ser respeitados”. “Há pessoas que não vão ser contempla-das, uma vez que não tiveram uma postura correta. Por exemplo,houve quem se recusasse a participar em ações de formação e,por isso, tiveram um corte no apoio alimentar. As pessoas têm deser merecedoras e mostrar que estão envolvidas na recuperaçãoda estabilidade familiar e financeira”, explicou.

A presidente da delegação da Trofa da CVP aproveitou para“agradecer às empresas e particulares que vão ajudando, pontual-mente, sobretudo em géneros alimentares”, assim como “aos vo-luntários que tornam possível a ação da instituição, às pessoasque cedem o espaço da Loja Social e do armazém para guardaros alimentos e à Unicer que reformulou a Loja Social”.

Apoioalimentarcom�regras�deatribuição

ProjetoOutra Face terminaemjunho

Daniela Esteves revelou que cantina social alimenta 53 pessoas

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Um veículo que estava esta-cionado na Rua Mouzinho Albu-querque, em S. Martinho de Bou-gado, foi furtado por desconhe-

Daniela Silva esperava com-pletar a maioridade para partici-par numa colheita de sangue. Ajovem, da freguesia do Coronado,decidiu seguir o exemplo da mãee figurar no grupo de pessoas quecontribuem para evitar que as re-servas de sangue não se esgo-tem nos hospitais portugueses.A razão para o gesto altruístatem esta explicação: “Neste mo-mento, o nosso sangue pode irpara outras pessoas e, mais tar-de, podemos ser nós a precisar”.

A mãe, Helena Azevedo, édadora há cerca de três anos esó não começou mais cedo, de-vido a um problema de anemia.Logo que o problema foi debela-do, resolveu cumprir um anseio“de há muitos anos”. “É muitobom conseguirmos dar uma coi-sa nossa em prol de outras pes-soas, ajudando-as na saúde”,argumentou.

Lions organiza ações de colheita de sangueMãe e filha fizeram parte das

79 pessoas que deram sanguenuma colheita organizada peloLions Clube da Trofa, na ASCOR(Associação de SolidariedadeSocial do Coronado), na Quintade S. Romão, na manhã de sá-bado, a favor do Hospital de S.João, do Porto.

O médico Francisco Bischoffexplicou ao NT e à TrofaTv que osangue recolhido “é muito impor-tante” como “tratamento” de “vá-rios tipos de doença”. “As dádi-vas são o único meio que temospara cumprir o objetivo de forne-cer determinado tipo de sangue”,esclareceu.

“Ser saudável”, “não estar atomar determinada medicação”,“ter peso adequado (mais de 50quilos)” e entre 18 e 65 anos sãoos requisitos para ser dador desangue. Neste momento, segun-do Francisco Bischoff, o Hospi-

tal de S. João é “autossuficiente”e até “contribui para o InstitutoPortuguês do Sangue (IPS)”.“Portugal como um todo a prin-cípio é autossuficiente, mas com

falta de sangue em locais espe-cíficos, que o IPS procura apoi-ar”, explicou.

No mesmo dia, decorreu ou-tra colheita na Junta de Fregue-

sia de Alvarelhos e Guidões, com29 dádivas, num total de 35 parti-cipações. Nesta atividade, o san-gue recolhido reverteu a favor doInstituto Português do Sangue.

Polícia

Um indivíduo, residente no concelho da Trofa, estava a navegarpelo sítio de classificados OLX, quando se deparou com um anún-cio de um vendedor que vendia ou trocava um telemóvel, de marcae modelo Samsung S3.

Depois do primeiro contacto, que decorreu no dia 7 de março,ficou combinado a troca de um telemóvel, de marca e modelo LGL7 pelo Samsung S3, através de envio pelos CTT.

No dia 11 de março, o indivíduo enviou o telemóvel, que foilevantado pelo burlão no dia 15, mas, até ao momento, ainda nãorecebeu o seu equipamento ou qualquer resposta. P.P.

Quando recebeu uma notifi-cação da Ascendi, uma senho-ra, residente no Muro, nem que-ria acreditar. Através de umacarta, recebida no dia 19 demarço, a condutora foi informa-da que tinha três contra-orde-

BurladoatravésdoOLX Notificada a pagar multasde delitos que não cometeu

nações, por não ter pago aspassagens que efetuou nasportagens da autoestrada nú-mero 41.

Por ter a certeza que nãopassou por aquele local, a con-dutora dirigiu-se à empresa,

onde lhe foram mostradas as fo-tografias das passagens. Atra-vés das imagens, foi possívelverificar que uma viatura, quenão a sua, passou pelas porta-gens da A41, usando uma có-pia da sua matrícula. P.P.

Condutor alcoolizado sofre acidenteNo Lugar de Santa Eufémia,

em Alvarelhos, ocorreu um des-piste de um motociclo, cerca das20 horas do dia 23 de março.

Chegados ao local, os milita-res da GNR da Trofa fizeram umteste de alcoolemia ao condutor,que acusou 2.02 gramas de ál-cool por litro de sangue.

O homem, com 67 anos e

residente em Vila do Conde, foidetido e notificado para compa-recer em tribunal na manhã dodia seguinte.

Já numa ação de fiscaliza-ção, pelas 18 horas de segun-da-feira, 24 de março, os milita-res constataram que um homem,que conduzia um ciclomotor naRua José Moura Coutinho, não

possuía habilitação legal para acondução. Foi ainda aplicadauma contra-ordenação pela faltade seguro e pela circulação deveículo não matriculado segun-do a lei. O condutor, de 59 anose residente no Muro, foi detido enotificado para comparecer emtribunal na manhã do dia seguin-te. P.P.

Veículo furtadocidos, entre as 22.40 horas dodia 19 de março e as 6.30 horasdo dia 20.

O automóvel de cor preta,

com a marca e modelo BMW320, estava avaliado em cerca de20 mil euros.

P.P.

Um portátil, de marca HP, eobjetos em ouro e prata foramfurtados do interior de uma resi-dência, situada em Alvarelhos.

Desconhecidos terão partidoo vidro de uma porta de acesso

Furto a residênciaavaliado em 2100 euros

à sala, destrancado a fechadurae acedido ao seu interior, de ondefurtaram o portátil HP e objetosde ouro e prata, que estariamnos quartos. O furto, que teráacontecido entre as 16 e as 22

horas do dia 21 de março, estáavaliado em 2100 euros.

O Núcleo de Investigação Cri-minal do Destacamento de San-to Tirso esteve no local a tomarconta da ocorrência. P.P.

Em S. Romão do Coronado, foram feitas 79 recolhas de sangue

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Cátia Veloso

Os últimos dias da Sema-na da Leitura foram dedica-dos à poesia. Mural da poe-sia na Estação do Muro e sa-rau na Biblioteca dos Bombei-ros foram dois dos momentosaltos da iniciativa.

“Uma casa vazia// Um com-boio roubado// Trilhos retirados//Calçada levantada// Granito ven-dido// Postes derrubados// Pas-sageiros desesperados// Traba-lhadores não transportados”. Es-tes são os versos iniciais do poe-ma de Manuel Pinto, habitanteda freguesia do Muro, que jaz nafachada da Estação daquela fre-guesia, desativada no início domilénio.

O texto poético é um dos quereveste de emoções aquele edifí-cio, que há muito se tornou o re-trato mais fiel do sentimento dapopulação murense, que tam-bém se sente abandonada pelosgovernantes da capital.

O metro foi apenas um dostemas abordados nesta iniciati-va da Junta de Freguesia -, quese associou à Semana da Leitu-ra organizada pela autarquia tro-fense -, mas aquele que, irreme-diavelmente, se revestia de mai-or carga emocional.

Foi até argumento para o pre-sidente da Junta, Carlos Martins,lançar o desafio ao presidente daCâmara, Sérgio Humberto, parafalar do ponto de situação do pro-cesso. Às palavras, já muito ouvi-das, de “injustiça” e do “dever”do Governo de cumprir a promes-sa, Humberto juntou a informa-ção de que a autarquia “está dis-posta a ir até às últimas conse-quências” para ter o metro, abrin-do a porta a uma possível ação“no Tribunal Europeu” contra oEstado português “devido aos da-nos causados” para que “o me-tro no concelho na Trofa nuncaseja esquecido”.

Sérgio Humberto afirmou que

No concelho da Trofa está adecorrer o primeiro Festival de Te-atro Amador que começou estaquinta-feira, com o musical “O ReiLeão”, protagonizado pelos ele-mentos da ACRESCI - Associa-ção Cultural Recreativa e Socialde Cidai. Dividido em duas ses-sões, o musical, que se realizouno salão paroquial de Alvarelhos,

Homenagem à poesia na Semana da Leitura

“é difícil” o metro chegar “ao cen-tro da cidade” nos “próximos seis,sete anos”, adiantando que nãovai deixar de “defender” a constru-ção da linha “numa primeira fase,até à freguesia do Muro”.

Políticas à parte, tambémhouve quem declamasse sobreo Tanque da Venda Velha, lá dafreguesia, a primavera e o amor.

Segundo Conceição Cam-pos, secretária da Junta de Fre-guesia do Muro, o executivo “játinha pensado” numa atividade dogénero “há algum tempo”, masagarrou o desafio lançado pelaautarquia, aproveitando para “con-vidar o professor António Sousa”,pelo trabalho desenvolvido na Tro-fa no mandato anterior, no âmbi-to do “Vou ao café…ouvir poesia”.

Sérgio Humberto consideraque esta iniciativa possibilitoutornar o espaço da Estação “maisalegre, com poemas, em que aspessoas foram expressando osseus sentimentos”.

Sarau poético na Bibliotecados Bombeiros

A poesia, cujo Dia Mundial foiassinalado a 21 de março, tam-bém esteve em destaque na Bi-blioteca da Associação Humani-

tária dos Bombeiros Voluntáriosda Trofa. As poetisas BernardeteCosta e Carla Valente participa-ram numa tertúlia onde as pala-vras deram voz às emoções.

A primeira considera que Por-tugal é lugar de todo o tipo depoetas: “Os bons, os assim-as-sim e os maus”. Já no que dizrespeito ao consumo de poesia,considera que com a crise “nãose compra o alimento da alma”.

“Cada vez se compra menos po-esia. Somos um povo poético, ro-mântico, mas essencialmenteleitor de poesia, não comprador”,defendeu.

Esta foi uma das atividadesque a Biblioteca da AssociaçãoHumanitária desenvolveu ao lon-go da Semana da Leitura. Tam-bém houve lugar para um teatrode sombra, uma hora do conto euma ação de angariação de li-

vros infantis. Ao doar um livro, acriança levava para casa “umaprenda”, contou Ana Luísa Olivei-ra, responsável pela Biblioteca.

Assim como na Estação doMuro e na Biblioteca da Associ-ação Humanitária, os murais depoesia espalharam-se por todoo concelho, através das escolas,juntas de freguesia e Casa daCultura. O objetivo era descentra-lizar a atividade cultural e atrairo maior número de pessoas,principalmente as crianças. “Oprimeiro objetivo desta Semanada Leitura é incutir o hábito nascrianças, porque ler não é per-der tempo, mas sim ganhar co-nhecimento e cultura. Mas asjuntas mobilizaram muitas pes-soas, o que é de enaltecer. Estamaior envolvência e descentrali-zação agrada-nos e é uma apos-ta para o futuro”, explicou.

A poetisa Carla Valente, quetambém leciona no 1º ciclo, nãotem dúvidas: “Tudo aquilo que sesemeia, mais tarde se irá colher.A poesia não é diferente. Crian-ças sensibilizadas e incitadas aamar poesia terão frutos maisvaliosos no futuro”.

Festival de Teatro Amadorfoi dirigido à comunidade escolar.

Já no sábado, pelas 21 horas,o Grupo de Teatro da AssociaçãoCultural de Vermoim (Vila Nova deFamalicão) sobe ao palco com apeça de comédia “O Inspetor Ge-ral”, de Nikolai Gogol, no auditó-rio da AEBA – Associação Em-presarial do Baixo Ave -, situadono Edifício Nova Trofa, em Santi-

ago de Bougado. No domingo,pelas 16 horas, há a peça infanto-juvenil “A Princesa dos Pés Pre-tos”, dinamizada pelo Grupo deTeatro Infantil do Sindicato dosBancários do Norte, no auditóriodo edifício sede da Junta de Fre-guesia de Bougado, no pólo deS. Martinho. Nas sessões, a en-trada é “gratuita”. P.P.

Crianças declamaram poesia na Casa da Cultura

Estação do Muro também recebeu iniciativa da Semana da Leitura

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Atualidade7

A Escola Secundária da Trofa assinalou, na sexta-feira, dia 21de março, uma dupla comemoração: o Dia da Floresta e o Dia daPoesia. Estas atividades, inseridas no Plano Anual de Atividades doAgrupamento de Escolas da Trofa, tiveram a organização dos do-centes das turmas, mas foram os alunos os grandes protagonistas,assumindo todo o trabalho de dinamização e concretização dasdiferentes ações levadas a cabo.

Da parte da manhã, no auditório da Escola, houve um tempo depoesia, com alunos do 3º ciclo e secundário a recitarem poemasdos nossos escritores. Mas não só. Também alguns alunos tiverama oportunidade de mostrar a sua veia poética, declamando textospessoais. Foi uma ação dinâmica e envolvente com uma interes-sante interação entre plateia e apresentadores.

Também as comemorações do Dia da Floresta foram um mo-mento diferente no quotidiano da escola. Partindo da aula de Espa-ços Verdes e Floricultura, no âmbito do Curso Vocacional, e com aorientação e dinamização da professora Teresa Martins, os alunos“provocaram” os elementos da comunidade, através de um cartazapelativo: A poesia e a floresta - Mostra o teu poema e faz brilharmeu coração – exposto no átrio central da escola.

E foram muitos que, colaborando com esta iniciativa dos alunosdo Vocacional, fizeram na hora uma quadra, escrevendo-a no car-taz, conjugando, num simples ato, a dimensão poética com o desa-fio da conservação e promoção da floresta.

Claro Negrão

Patrícia Pereira

Savinor deu o pontapé desaída do Programa Integradode Educação Ambiental, com“ações lúdico-pedagógicas”no Agrupamento de Escolasdo Coronado e Castro, nosdias 20 e 21 de março.

Após “três anos” do ProjetoRios e do Programa de Educa-ção Ambiental, a empresa Savi-nor decidiu alargar o projeto a to-dos os estabelecimentos de en-sino do Agrupamento de Esco-las de Coronado e Castro e inici-ar o Programa Integrado de Edu-cação Ambiental, orientado para“a promoção de uma cultura deproteção dos ecossistemas aqu-áticos de água doce”.

Depois da “formação de pro-fessores”, a Savinor dinamizou“ações lúdico-pedagógicas” em“nove escolas” do Agrupamento.No dia 20 de março, duranteuma hora e meia, alunos de trêsturmas do 5º, 6º e 8º ano da Es-cola Básica 2/3 de Alvarelhos fo-ram desafiados a criar uma histó-ria sobre incêndios na floresta, aconstruir uma maqueta de umrio, através de “materiais recicla-dos”, e a “conhecer os ecossis-temas das zonas dos charcos”.

Em breve, haverá “cerca dequatro saídas de campo”, com oobjetivo de “continuar a acompa-nhar os troços de rio adotados efazer o levantamento de comoestá a situação”. “Mas semprenum processo de continuidade,envolvendo sempre os mesmos

Durante dois dias, a Associ-ação de Pais da Escola Básicae Jardim de Infância de FeiraNova promoveu uma Feira daPrimavera, assinalando o Diada Árvore e da Poesia.

Para dar as boas-vindas à novaestação, a Associação de Pais(AP) da Escola Básica e Jardimde Infância de Feira Nova dinami-zou a Feira da Primavera.

A iniciativa começou na sex-ta-feira, 21 de março, assinalan-do-se o Dia da Árvore e da Poe-sia. As crianças do jardim de in-fância foram até à escola básica,onde plantaram duas árvores comos alunos do 1º ciclo, contandocom a colaboração dos associa-dos da ADALPANOR - Associa-

A poesia e a floresta

Mostraoteupoemaefazbrilharmeucoração

Escola de Feira Nova com Feira da Primaveração para a Defesa do Ambiente edo Património do Litoral Norte.

Segundo Jaime Vieira, presi-dente da ADAPALNOR, esta foi“uma manhã de convívio e muitaalegria” entre “cerca de cem” cri-anças, em que as meninas fica-ram responsáveis por “uma perei-ra” e os meninos por “um azevi-nho”. “Prometemos voltar e comuma surpresa: vamos oferecer umprémio ao grupo que melhor cui-dou da sua árvore. E quem sabese não haverá dois prémios, emcaso de empate”, contou.

No final desta atividade, os“alunos do 1º ano contaram umahistória para as crianças do jar-dim de infância”.

No dia seguinte, as instala-ções da escola básica acolheram

“um pequeno torneio de futebol”,onde participaram as crianças do

jardim de infância e do 1º ciclo.Ao mesmo tempo, decorreram

duas ações de sensibilização, noâmbito do Projeto ‘Bebés, Crian-ças e Jovens em Segurança’, queforam dinamizadas pela secçãode Programas Especiais do Des-tacamento Territorial de Santo Tir-so da Guarda Nacional Republica-na e pelo Agrupamento de Centrosde Saúde de Santo Tirso/Trofa”.

O presidente da AP, PedroTeixeira, afirmou que esta inicia-tiva, direcionada para os encarre-gados de educação, tinha como“principal objetivo transmitir con-selhos de segurança no transpor-te de crianças e de prevenção deacidentes de viação”. “A ação teveuma parte teórica e uma outraprática com auxilio de simulado-res de sistemas de retenção decrianças”, acrescentou. P.P.

Savinor alerta para a proteçãodos ecossistemas aquáticos

alunos para eles terem realmen-te a noção desta integração edeste projeto”, contou Inês Nabais,diretora de marketing da Savinor.

A empresa, acrescentou, sen-tiu “a necessidade de fazer umupgrade” ao Projeto Rios, alar-gando-o a “mais escolas” e inte-grando “a comunidade escolarcomo um todo e a restante co-munidade, como os pais”. “ASavinor está aqui para ajudar eestamos muito satisfeitos coma adesão acima de tudo, quer anível de professores, como depais e alunos”, acrescentou.

O Programa inclui ainda pa-lestras, estando prevista a pro-dução de um livro de contos de-corrente do trabalho realizadopelos alunos. As atividades adesenvolver integram “a preocu-pação de contextualização com

a realidade local para que os alu-nos assumam a problemática daágua como um problema tam-bém seu”.

A estrutura do Programa estápensada de forma “a dotar osprofessores e os educadores deautonomia para desenvolveremprojetos de Educação Ambientalpróprios e direcionados para a re-alidade e necessidades locais,relativamente à temática daágua”, nos quais serão “acom-panhados e apoiados através deapoio técnico, materiais pedagó-gicos e ações lúdicas e pedagó-gicas especialmente concebidaspara este Programa”. “Para afe-rir do sucesso do mesmo, o Pro-grama será monitorizado e avali-ado de forma constante, o quepermite também um melhoracompanhamento”, concluiu.

Alunos construíram história sobre incêndios florestais

Ação preventiva sobre a segurança no transporte de crianças

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 20148Atualidade

Cátia Veloso

Em cima da mesa está apossibilidade de juntar todos osalunos das Escolas de Giesta 1e 2 num só estabelecimento deensino. Associações de Pais deacordo, desde que se garantao melhoramento das instala-ções e acessos.

O desacordo de alguns anosparece ter dado lugar ao consen-so entre as duas associações depais das escolas de Giesta, emAlvarelhos. Os presidentes estãoempenhados em “contribuir paramelhorar o ensino na freguesia”e “acabar com as turmas mis-tas” nos dois estabelecimentos.Atualmente, a Escola Básica deGiesta 1 tem 47 alunos e as tur-mas de 1º e 4º ano numa sala eas de 2º e 3º ano noutra. Já aEscola Básica de Giesta 2, tam-bém com 47 alunos, tem as tur-mas de 1º e 2º ano juntas, as-sim como as de 3º e 4º têm au-las na mesma sala.

Patrícia Pereira

Para assinalar a Semanada Água e da Floresta, assimcomo o Dia da Proteção Ci-vil, a Câmara Municipal daTrofa dinamizou os concursos“Proteger a Floresta dos In-cêndios” e “Reciclar é Ga-nhar”, nos dias 24 e 25 de mar-ço, respetivamente.

“As árvores de uma florestapodem levar mais de cem anosa crescer, mas basta um dia paraas destruir. Com a madeira deuma floresta podemos produzirmais de um milhão de fósforos,mas basta um para a destruir.Uma floresta é o habitat de cen-tenas de plantas e animais sel-vagens, mas basta um descuidohumano para a destruir”. Estasfrases faziam parte do projeto“Floresta de Papel”, que o Colé-gio da Trofa apresentou para oconcurso “Proteger a Florestados Incêndios”, em exposição naAcademia Municipal Aquaplace.No trabalho, em tons brancos,os alunos do pré-escolar e 1º ci-clo reutilizaram “sacos de talhe-res na construção das árvores,feitas de papel”, que é “um mate-rial muito inflamável” e que “repre-senta, afinal, a fragilidade a quea floresta está sujeita”.

Apesar de a Câmara Munici-

Turmas mistas podem acabar em AlvarelhosJosé Vale, presidente da As-

sociação de Pais (AP) de Giesta2, e Susana Rodrigues, repre-sentante da AP de Giesta 1, afir-maram ao NT e à TrofaTv de que“há a garantia da Câmara que asturmas mistas vão acabar”. Osmoldes desta alteração é queainda estão em negociação. Nodia 18 de março houve uma reu-nião entre as associações, aJunta de Freguesia de Alvarelhose Guidões e a Câmara Munici-pal e daí resultaram duas possi-bilidades: “Ou fazemos a fusãodas turmas numa só escola outeremos que ter duas turmasnuma escola e outras duas naoutra”, afirmou José Vale.

Apesar das garantias veicu-ladas pelos pais, o vereador daEducação é mais comedido naassunção de uma solução. Antó-nio Azevedo afirmou, em decla-rações ao NT e à TrofaTv, que “aCâmara entende que isso (fusãode turmas) é o ideal, mas nemsempre é possível”. Mas, a verifi-car-se, salvaguardou, a autarquia

irá “arranjar um equipamento quepermita a execução de uma tur-ma para cada ano”.

Em caso de juntar todos osalunos numa só escola – pelasdimensões terá de ser Giesta 1- José Vale sublinha que é neces-sário garantir o “melhoramentodas instalações e dos acessos e

a retirada do amianto do telhado”.Quanto aos acessos, está

em cima da mesa a possibilida-de de a autarquia comprar umacasa devoluta e um terreno, contí-guos à escola, para depois am-pliar o espaço envolvente. “Já te-mos o projeto muito avançado,temos uma proposta do proprie-

tário da casa, por isso é que istotem estado a movimentar-se pa-ra, antes de setembro, termostudo preparado, se porventura fora melhor proposta para todos. ACâmara irá, muito em breve, en-cetar todos os formalismos paraa compra desse terreno para fa-zer o alargamento, mas até abrilestamos a ouvir todas as propos-tas. Em conjunto com os agru-pamentos e associações de paisiremos decidir o que é melhorpara os alunos”, afiançou o vere-ador da Educação.

Se todos os alunos se junta-rem na Giesta 1, poderá abrir-seuma porta para a abertura do ATL,uma vez que, atualmente, pelonúmero reduzido de alunos emcada escola, não havia possibili-dade. Esse é um projeto que aAP de Giesta 2 promete apre-sentar, se a fusão se efetivar.

Esta solução também possi-bilitará que a Escola de Giesta 2se torne no jardim de infância,assegurando melhores condiçõesdo que as atuais instalações.

Crianças são desafiadas a proteger a floresta

pal da Trofa ter dado a “oportuni-dade de todas as escolas partici-parem”, só o Colégio da Trofa, acreche e Jardim de Infância daSanta Casa Misericórdia da Trofae os jardins de infância de FeiraNova, de Giesta e o do Lar Pa-dre Joaquim Ribeiro - envolven-do “43 representantes” - apresen-taram projetos para o concurso,feitos com materiais reutilizáveis.Na segunda-feira, além de a ex-posição dos trabalhos ter sidoinaugurada, foi entregue um pré-mio de participação aos alunos:um certificado e um livro para co-locar na biblioteca.

Foi assim que a autarquia as-

sinalou a Semana da Água e daFloresta que, segundo o verea-dor do pelouro do Ambiente, Re-nato Pinto Ribeiro, tinha comoobjetivo “sensibilizar toda a co-munidade” para “o flagelo dos in-cêndios”, através das criançasque são um “veículo de informa-ção excelente para chegar aospais”, ao mesmo tempo que “ga-nham conhecimento e interesseem proteger a floresta”.

Para Renato Pinto Ribeiro, ostrabalhos apresentavam “umgrau de qualidade já bastanteelevado” e as crianças demons-traram que “adquiriram conheci-mento e preocupação pela prote-

ção da floresta”.

Nove toneladas depapel e cartão recolhidas

Já na terça-feira, no mesmolocal, decorreu a cerimónia deentrega dos prémios aos partici-pantes do concurso “Reciclar éGanhar 9”, que envolveu “61 re-presentantes”, que recolheram“9151 quilos de papel e cartão”.Das “11 escolas” participantes,a que fez “a melhor recolha” foi oInfantário das Irmãs Reparadorasdo Coração de Jesus, de S. Ma-mede do Coronado, que recolheu“um total de 558 quilos”, o querepresenta “23,25 quilos por alu-

no”, que é o resultado que contapara a classificação. De “salien-tar” a Escola Básica e Jardim deInfância do Paranho, de S. Marti-nho de Bougado, que recolheu“um total de 4826 quilos”, o queatribui “uma quantidade por alu-no de 19,7 quilos”.

Renato Pinto Ribeiro fez “umbalanço extremamente positivo”deste concurso, que, “o ano pas-sado contou com uma recolhatotal de oito toneladas e, esteano, ultrapassou as nove tonela-das”, atingindo “valor quilo poraluno bastante considerável”.Com esta iniciativa, a autarquiapretende “sensibilizar toda a co-munidade para a recolha dos resí-duos sólidos, neste caso de pa-pel e cartão” e que, ao longo dosanos, “a quantidade vá crescen-do”. “Através da participação dasescolas, esta é uma forma dechegarmos aos pais, porque ascrianças também desenvolvemum papel fundamental. Elas le-vam estas questões muito a sé-rio e nesse sentido estão muitoatentos e nota-se cada vez maisuma maior preocupação na sepa-ração dos resíduos”, denotou.

Todas as escolas receberamcomo “prémio de participação,um kit de reciclagem”, sendo quea escola vencedora ganhou “umavisita de estudo ao Zoo SantoInácio”, em Vila Nova de Gaia.

Participantes do “Proteger a Floresta dos Incêndios”

Escola de Giesta 2 poderá passar a ser jardim de infância

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Atualidade9

“Identidade, mobilidade emodernidade”. Estas são “aspalavras-chave” da marca de ves-tuário “Júlio Torcato”, com a as-sinatura do designer trofense,que está direcionada para “ho-mens modernos, jovens execu-tivos, elegantes e contemporâne-

ASAS dá as boas-vindas à Primavera

“Dê um passo por uma vida”.Este é o lema da Juventude So-cialista da Trofa para a caminha-da e aula de zumba solidária, queestá a organizar para este domin-go, dia 30 de março. As receitasrevertem “totalmente a favor deInês Vilarinho, uma jovem quepadece de uma doença rara”.

A inscrição, que deve ser fei-ta “no local e no dia, a partir das9 horas”, tem um custo de “trêseuros, com oferta de pequeno-almoço”.

A concentração é no largo daIgreja Nova, em S. Martinho deBougado, onde será dado o tirode partida pelas 10 horas, per-correndo a Avenida 19 de novem-bro (antiga Rua Cesário Verde),

terminando junto à estação decomboios, onde está previstodecorrer uma aula de zumba,pelas 10.45 horas.

“Venha caminhar connoscopela Inês”, convidam os membrosda Juventude Socialista.

Lions promove Chá deAfetos para ajudar jovem

“O ‘Chá de Afetos’ é prepara-do com folhas de bondade, flo-res de amor e raízes de carida-de. Se esses valores estão noseu coração, você é nossa con-vidada para fazer o bem na vidaa tantas pessoas que necessi-tam”.

É desta forma que o Lions

Clube da Trofa convida a comu-nidade feminina a participar noChá de Afetos, que está a orga-nizar em parceria com o RotaryClub da Trofa para o dia 5 de abril,pelas 16 horas, na Quintad’Azenha.

A entrada tem um custo de“cinco euros” que vai reverter “naíntegra” para ajudar a jovem InêsVilarinho, que “sofre de um tu-mor raro” e que está “a fazer tra-tamentos na Alemanha”. Os con-vites devem ser pedidos atravésdo email [email protected] ou do número de telefo-ne 926 685 373. “Traga a suachávena e desfrute de uma tardesolidária”, convida a organização.

P.P.

Júlio Torcatono Portugal Fashion

os”.Na 34ª edição do Portugal

Fashion, que decorre entrequarta-feira e sábado, JúlioTorcato vai apresentar, pelas20.30 horas de quinta-feira, acoleção de Inverno 2014/15, ins-pirada nos “uniformes retro e no

luxo aristocrático decadente,construído num conceito‘tailoring urbano’”.

Para mais informações sobreeste desfile de moda, pode con-sultar o sítio www.portugalfashion.com.

P.P.

Caminhada e zumbasolidários pela Inês

Seniores divertiram-se com música e declamação de poesia

Cátia Veloso

Festa da Primavera, que serealizou no Centro Comunitá-rio da ASAS, em S. Martinhode Bougado, juntou utentesde várias instituições do con-celho.

As boas-vindas à primaveraforam dadas de várias formas,com flores, borboletas, músicae até poesia. Na tarde de sexta-feira, 21 de março, os utentes doCentro Comunitário da ASASesqueceram a tristeza do céu -que nem fez jus à estação queacabara de chegar - e espalha-ram alegria entre quatro paredes.Para dar mais brilho à festa, con-vidaram os utentes do Lar PadreJoaquim Ribeiro, da Muro deAbrigo, do Centro Social e Paro-quial de S. Mamede do Coronado

e da Santa Casa da Misericór-dia da Trofa.

“O sol não ajudou muito, masmesmo assim quisemos dar asboas-vindas à primavera comuma festa para proporcionar-lhesuma tarde diferente”, contouNatércia Rodrigues, coordenado-ra técnica do Centro Comunitá-rio da ASAS.

Um grupo de cavaquinhos daTrofa deu música para alegrar oconvívio e houve quem não qui-sesse deixar passar o Dia Mun-dial da Poesia sem declamar al-guns poemas. Para NatérciaRodrigues, estes são momentosde convívio “muito importantes”.

“Alguns conhecem-se de hámuitos anos e esta não deixade ser uma forma de eles se re-verem para conversarem e mos-trarem aquilo que fazem”, expli-cou.

A comunidade colaborou para as festas de S. Cristóvão e S.Pantaleão, através da sua participação no primeiro jantar de fa-dos, no salão paroquial do Muro, na noite do dia 15 de março.

Ao som de três fadistas, “207 pessoas”, incluindo “alguns con-vidados especiais”, marcaram presença no jantar, de onde a co-missão de festas conseguiu angariar “cerca de 850 euros”.

Segundo Vasco Ferreira e Carlos Pires, tesoureiro e secretárioda comissão de festas, a iniciativa “superou as expectativas”, dei-xando “um agradecimento às pessoas que contribuíram”.

Recorde-se que a festa em honra de S. Cristóvão decorre nodia 25 de julho, enquanto que a de S. Pantaleão é nos dias 26 e 27de julho. P.P.

Jantarde fadosangariou�cercade850euros�

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201410Automóveis&Motores

A compra do primeiro automóvelé uma das etapas pela qual maisaguardamos. Mas, como em tudo navida, é necessário ter alguns cuida-dos com o veículo. Nesse sentido, oNT preparou-lhe um especial dedica-do aos Automóveis e Motores, ondelhe vai deixar algumas dicas de comotratar do seu carro, assim como a im-portância das visitas regulares às ofi-cinas e as vantagens de comprar via-turas novas, seminovas e usadas.

Aquando da compra do primeiro auto-móvel, o comprador experiencia vários sen-timentos, como ansiedade, emoção edúvidas, pois além de esta ser uma dasetapas mais aguardadas, é investida umaboa parte das nossas poupanças.

Por essa razão, é importante cuidardo veículo, sendo de extrema importân-cia fazer uma revisão periodicamente, afim de evitar problemas maiores que po-dem trazer grandes transtornos e prejuí-zos. Se não cuidarmos diariamente e nãofizermos as revisões periódicas, o tempode vida do equipamento e seu valor dimi-nuem muito, além de comprometer a suasegurança no trânsito.

Especial Automóveise Motores

Por norma, é recomendada uma revi-são ao carro a cada dez mil quilómetrosou seis meses de uso. O automóvel nãodeve apenas ser levado ao mecânicoquando apresentar algum problema, umavez que isso representa prejuízo.

Durante a revisão, são verificados to-dos os sistemas do carro, de forma a in-dicar o estado geral do equipamento.Motor, freios, correia e itens de seguran-ça são minuciosamente inspecionados,sendo também feita a troca dos fluidos(óleo do motor, dos freios) e dos filtros (are combustível). Quanto mais rodado oveículo, mais acessórios vão entrando nalista: amortecedores, velas e cabos devela, sistema de arrefecimento, entre ou-tros.

Nesse sentido, fazer regularmenteuma revisão automóvel traz muitos bene-fícios, como o aumento da vida útil doequipamento, evitando gastos desneces-sários com consertos e diminuindo ashipóteses de o seu carro o deixar ficarmal quando mais precisar dele.

Além disso, o automóvel precisa decuidados diários e não só quando estiverpróxima a data da revisão programada.www.trofa.tv

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Automóveis&Motores11

A crise económica leva aque muitas pessoas optem porcomprar um carro seminovoou usados. Conheça algumasvantagens de adquirir um veí-culo usado.

Adquirir um carro usado ouseminovo nem sempre significaoptar por uma solução desvan-tajosa. Pelo contrário, em algunscasos representa uma alternati-va mais aceitável.

Além da parte financeira, oseminovo oferece outras vanta-gens, como a garantia de fábri-ca, ainda ativa para alguns mo-delos até aos três anos, e a pos-sibilidade de precisar de manu-tenção ser menor. Já os carros

“Auto Soluções – 30 Anos dePaixão e Confiança” foi o nomeda convenção interna que o Gru-po Auto Soluções realizou nosábado, 22 de março.

A iniciativa, realizada no âm-bito das comemorações do Gru-po, teve lugar nas instalações daEMAC, em Santo Tirso, e con-tou com a presença de todos oscolaboradores.

“Num ambiente informal e fa-miliar, característico da organiza-ção, foram recordados os 30anos de história que agora secompletam, analisando o presen-te e perspetivando os desafios e

EMAC recebeu convençãodos 30 anos do Grupo Auto Soluções

a estratégia para o futuro”, afir-mou fonte do grupo.

Depois da convenção, se-guiu-se um almoço-convívio.Também foram lançados balõespelos presentes, onde colocaram“a expressão escrita do empe-nho e participação no futuro cole-tivo”.

O Grupo Auto Soluções re-presenta as marcas Volkswagen,Audi, Skoda e SEAT, dispondode instalações comerciais e deserviço após venda, nos conce-lhos da Maia, Santo Tirso, Vilado Conde e Vila Nova de Famali-cão.

Conheça as vantagensde comprar veículos seminovos e usados

usados atravessam um bommomento, graças à diminuiçãode taxas de juro e o processo deaprovação de crédito estar maisflexível.

Os seminovos são os mode-los com até três anos de uso,independentemente da quilome-tragem, os usados são os car-ros com mais de três anos derodagem e os velhos são aque-les que têm mais de oito anos,ou em alguns casos mais dedez, porque a manutenção émais frequente e muitas vezesmais cara.

Uma das vantagens dosseminovos é o facto de os mo-delos sofrerem uma depreciaçãode cerca de 20 por cento na sa-

ída do pátio da loja e ofereceremmais equipamentos por preçossemelhantes aos dos zero qui-lómetros. Os veículos com pou-cos anos de uso tendem a apre-sentar menos problemas mecâ-nicos, pois as peças não sofre-ram ainda tanto desgaste quan-to as de veículos mais antigos.

Já uma das principais vanta-gens da compra de um carrousado é ser permitido o paga-mento de valores extremamentereduzidos pela aquisição de umveículo que, quando devidamen-te escolhido, poderá até revelar-se de grande qualidade.

Optar pela compra de umcarro usado é usufruir da possi-bilidade de escolher entre umaenorme diversidade de marcas emodelos, das mais diversas épo-cas.

Com alguma sorte, será atépossível ter acesso a um auto-móvel de gama alta, não muitoantigo, por um preço igual ou in-ferior a um de gama baixa, e comníveis de qualidade geral muitosuperiores.

Ao comprar um carro comalguns anos já será possível teruma ideia bem clara do sucessodo modelo junto dos seus com-pradores, podendo assim deter-minar o nível de facilidade comque conseguirá revendê-lo. Crise económica leva condutores a optarem por seminovos e usados

Colaboradores lançaram balões com a “expressão escrita do empenho e participação”

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201412Automóveis&Motores

Siga as nossas coordena-das para identificar o proble-ma e saber agir sem derrapa-gens na carteira. No exameaos pneus, inspecione o pisoe os flancos laterais.

Os pneus são o único pontode contacto entre o automóvel ea estrada. Mantê-los em bomestado e com a pressão corretaajuda a poupar o carro e com-bustível, além de reforçar a se-gurança. Mude os pneus quan-do a altura dos sulcos for inferiora 1,6 milímetros, o mínimo exi-gido. Abaixo deste nível de pro-fundidade, viola a lei. Cortes, bo-lhas ou zonas de desgaste, nadapode escapar.

Pneu em boa forma: Se man-tiver os pneus com a pressãocorreta e bem equilibrados, evitaum maior desgaste de algunscomponentes e reforça a segu-rança ao volante.

Sinais de perigo: Desgasteacentuado na faixa central. Omotivo é a pressão excessiva dopneu. Solução: regular a pressãopara o valor recomendado (veja

Pneus: exameaos sinais de desgaste

o livro de instruções ou o auto-colante na porta do condutor).

Desgaste evidente nas faixaslaterais. O motivo é a pressãoinsuficiente do pneu. Solução:regular a pressão para o valor re-comendado.

Desgaste apenas visível numdos lados. O motivo é o alinha-

mento incorreto da direção. So-lução: corrigir o alinhamento naoficina.

Desgaste irregular em zonasdelimitadas. O motivo é a equili-bragem incorreta dos pneus.Solução: levar o automóvel à ofi-cina para equilibrar os pneus.

Fonte: Deco Proteste

Ser o próprio a estrear oveículo, ter o prazer de sentiro cheiro de carro zero quiló-metros e saber o estado emque se encontra são as prin-cipais vantagens ao comprarum carro novo.

Os compradores que defen-dem os automóveis novos des-tacam sobretudo a garantia.Para alguns modelos, uma ga-rantia de cinco anos pode atémesmo ser prorrogado por doisanos. Neste caso, o compradortem a certeza que não terá sur-presas desagradáveis e conse-quentemente custos de repara-

Vantagens de comprar carro novoção não programados.

Uma outra vantagem em com-prar um automóvel novo é o fac-to de trazer tecnologia mais avan-çada e com benefícios de maiorconforto, segurança e economia,assim como a possibilidade deescolher o equipamento de seuautomóvel conforme os seus pró-prios desejos. Além disso, po-dem ser mais facilmente adap-tados para permitir a integraçãocom dispositivos eletrónicos deuso pessoal, como aparelhos deDVD, tablets, GPS, entre outros.

Se precisar vendê-lo de umahora para outra, consegue fazero repasse com bastante rapidez,

tamanha a aceitação do merca-do.

A manutenção é mais sim-ples, já que a parte mecânica émais confiável e a mão de obra,além de algumas peças, podemsair de graça nas primeiras revi-sões.

Estas vantagens que residemem comprar um carro novo sãoqualificadas por uma desvanta-gem significativa: a maior desva-lorização de um veículo novo estáenvolvido nos dois primeiros anosde circulação. Salientamos quenos carros grandes e carros deluxo, o declínio no valor pode che-gar a até 50% do preço original.

É necessário estar atento aos sinais de desgaste dos pneus

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Automóveis&Motores 13

As revisões têm comoobjetivo avaliar as condiçõesgerais do carro para circularna estrada. Para que o seuveículo tenha a melhor per-formance, são realizadas inú-meras afinações. Saiba quan-do deve substituir as peças doseu carro.

Para garantir a máxima renta-bilidade das peças automóveis ea melhor performance do seu car-ro, são realizadas inúmeras afina-ções e, por vezes, é necessáriosubstituir os óleos, os filtros, asvelas, as luzes, as escovas, os tra-vões, as correias, os equipamen-tos de segurança, os pneus e atéalgumas peças do motor.

A água do radiador é um pon-to muito importante que deve serverificado periodicamente, pois aconsequência da falta de águano radiador do carro leva ao aque-cimento do motor e isso pode pro-vocar danos irreparáveis. O idealé que a água esteja exatamenteno nível máximo ou entre o nívelmínimo e máximo. Abra o reser-vatório de água do radiador quan-do o carro estiver com o motorfrio, pois, se o motor estiverquente, a água pode espirrar parafora do reservatório e provocar

Quando deve substituir peças automóveisgraves queimaduras.

O nível do óleo do motor é umdos pontos mais importantes nu-ma revisão, pois a falta ou o ex-cesso pode causar danos séri-os ao motor do carro. A varetade verificação está junta ao mo-tor do carro, sendo aconselhávela sua verificação quando o mo-tor está frio, pois assim conse-gue ver com uma maior precisãoos níveis de óleo que o motorapresenta. Se o nível for baixo,não acrescente óleo novo ao óleousado, pois a mistura pode “gri-par” o motor.

O filtro de combustível é res-ponsável por filtrar todo o com-bustível que o carro queima e de-ve ser trocado a cada 15 mil qui-lómetros, caso contrário, danifi-ca a bomba de combustível.

O filtro do ar é uma peça quelimpa o ar que vai para dentro domotor. Este filtro deve ser mudadoa cada 15 mil quilómetros para ga-rantir um bom funcionamento domotor, óleo e restantes filtros.

O filtro do ar condicionado éo responsável pela purificação doar do interior do carro. Deve sertrocado a cada 15 mil quilóme-tros para não acumular fungos ebactérias nocivas à saúde.

A revisão das luzes é das ve-

rificações mais fáceis de seremfeitas, pois, devem estar todasem funcionamento. Caso nãoestejam a funcionar, basta des-

locar-se a um eletricista ou casada especialidade para trocar.

Os pneus “carecas” são osgrandes causadores de aciden-

Faça uma revisão automóvel a cada dez mil quilómetros ou seis

tes de carros, saiba como esco-lher pneus.

À medida que os pneus se vãodesgastando o carro vai perdendoa aderência ao piso e isso faz comque possa perder o controlo docarro e aumente, significativamen-te, as hipóteses de um acidentede carro.

A revisão dos travões é muitoimportante. Se está a conduziro seu carro e tiver necessidadede levar o pé ao travão e, nessemesmo instante, ouvir algumbarulho, ou sentir que os travõesperderam um pouco da sua efi-ciência, tem de os verificar. Podeser alguma anomalia em relaçãoàs pastilhas, aos discos ou aosfluidos e será necessário colo-car peças novas.

A revisão do alinhamento docarro é muito importante, namedida em que se evita o des-gaste desnecessário de pneus emantém o carro estável. Deve serfeito um alinhamento ao carro acada dez mil quilómetros.

Para uma revisão completa doseu carro, deve prestar atençãoà componente elétrica do seucarro. Verifique todas as peçaselétricas, como a bateria, motorde arranque, alternador e todosos fusíveis.

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201414Atualidade

Os “30 alunos do 9º ano” daEB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques e da Secundária daTrofa foram postos à prova com“um teste”, onde constavam “per-guntas no âmbito do consumo”.Seguiu-se uma “simulação de umconflito de consumo”, que tinhacomo base uma “reclamação so-bre a compra de um telemóvelcom defeito”.

Foi com este Concurso Inter-escolar Sobre o Consumo, que aCâmara Municipal da Trofa assi-

Alunos testados sobreo consumo e práticasde poupança

nalou o Dia Mundial dos Direitosdo Consumidor, no dia 19 de mar-ço, onde “abordou as relações deconsumo e de práticas de pou-pança, chamando a atenção paraa importância de todos os cida-dãos serem consumidores infor-mados e responsáveis”.

Segundo fonte da autarquia,“os alunos e os professores inter-venientes mostraram-se muito en-tusiasmados com a experiênciae manifestaram-se disponíveispara participar em novas iniciati-

Alunos premiados no Concurso Interescolar sobre o Consumo

A hora de verão vai chegar nodomingo, dia 30 de março, porisso, os relógios em Portugaldevem ser adiantados 60 minu-tos em todo o País, de acordocom o Observatório Astronómi-co de Lisboa.

Em Portugal continental e naRegião Autónoma da Madeira, os

Este domingo, muda a horarelógios devem ser adiantados 60minutos à uma hora da madru-gada de domingo, passando paraas duas horas. A mudança ocor-re mais cedo na Região Autóno-ma dos Açores, onde, à meia-noite de domingo, os relógiosdeverão ser adiantados umahora.

A próxima mudança de hora,para a hora de inverno, vai ocor-rer no último domingo de outu-bro, ou seja dia 26.

Durante todo o período emque vigorar a hora de verão, Por-tugal terá mais uma hora do queo tempo universal coordenado(UTC).

A sede do Clube Slotcar da Trofa, situada na Rua das Indús-trias, em Santiago de Bougado, vai ser palco da tomada de pos-se do Conselho Municipal de Juventude da Trofa, pelas 21.30horas desta sexta-feira, 28 de março.

A data será ainda aproveitada para o lançamento da edição2014 do Orçamento Participativo Jovem da Trofa, destinado atodos os jovens com idade igual ou inferior a 30 anos, que podemassim apresentar projetos para melhorar o concelho. P.P.

ConselhoMunicipaldeJuventudetomaposse

vas do género”.A vereadora Lina Ramos, evi-

denciou que esta foi uma iniciati-va “enriquecedora, já que de umaforma pedagógica e divertida foipossível, não só assinalar a datainternacionalmente dedicada aosdireitos dos consumidores, comotambém se apostou na sensibili-zação dos mais novos, que repre-sentam um segmento importanteno consumo atual, e que tem queestar preparados para conhecer edefender os seus direitos”. P.P.

A equipa trofense da AMO Portugal - Associação Mãos àObra Portugal - associou-se ao projeto nacional “Proteção Flo-restal” e, no dia 22 de março, desenvolveu uma ação de planta-ção de árvores junto à Rotunda do Alto da Cruz, na freguesia deCovelas.

O encontro visava que cada participante plantasse uma árvo-re e contribuísse para a limpeza e acondicionamento daquelaárea florestal. Este projeto culmina no dia 22 de novembro, coma iniciativa “Florestar Portugal”, que a AMO Portugal pretendeque seja “massiva”. C.V.

VoluntáriosdaAMOPortugalnaTrofaplantamárvoresemCovelas

A Oratória de Joseph Haydn,denominada “ A Criação”, cele-bra “a criação do mundo, base-ando-se no Livro do Génesis, daBíblia”. Esta obra, que é “um pro-fundo ato de fé de um composi-tor profundamente religioso”, seráinterpretada durante o concertode Páscoa da Paróquia de S.Martinho de Bougado, pelas

Paróquia de S. Martinhopromove concerto de Páscoa

21.30 horas do dia 16 de abril,na Igreja Nova da Trofa, em S.Martinho de Bougado.

Para o pároco Luciano Lagoa,esta é “uma obra sacra de gran-de envergadura” que constitui“uma mais-valia para a nossaterra”.

“A Criação” será interpretadapelo Coro da Sé Catedral do Por-

to, “um dos melhores agrupa-mentos corais de Portugal”, epela Orquestra Filarmonia dasBeiras, sob a direção do CónegoAntónio Ferreira dos Santos,“uma das figuras mais importan-tes da música sacra nacional”.O Cónego António Ferreira dosSantos é natural de Guidões.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Atualidade15

Patrícia Pereira

Entre os dias 20 de março e 3 deabril, a Clitrofa promove uma campa-nha de rastreio oral para “cerca de 160alunos” do Colégio da Trofa, inseridono protocolo de colaboração.

O coelho, doutor Dentolas, contou coma ajuda da dona Escovadela e de uns den-tes falantes para aconselhar os “cerca de160 alunos do pré-escolar e 1º ciclo” doColégio da Trofa sobre a higiene oral, en-quanto explicou como a placa bacterianaataca os nossos dentes e provoca a cárie.

Henrique Duarte e Rui Veloso, alunosdo 1º ano, contaram que “as cáries fazemmal aos dentes”, sendo que, para que es-tes não “fiquem doentes” é necessário“escová-los sempre depois das refeições”.“Ensinou que temos que lavar sempre osdentes e protegê-los das bactérias e usarfio dental quando a escova não conseguelá chegar”, afirmou Henrique Duarte.

Alunos do Colégio aprendem a proteger os dentesJá Maria Andrade, aluna do 1º ano,

acrescentou: “Não podemos comer docese bolos e beber coisas que fazem mal aosdentes”.

O filme do doutor Dentolas foi uma dasvertentes da campanha de rastreio oral, pro-movido pela Clitrofa, no âmbito do proto-colo de colaboração assinado com adireção do Colégio da Trofa. Individualmen-te, as crianças tiveram ainda uma consul-ta dentária, onde os dentistas lhes ensi-naram a escovar os dentes.

Para Zoraida Areal, coordenadora do 1ºciclo e professora do 1º ano do Colégio daTrofa, é “sempre importante” que “os miú-dos tenham um contacto direto com osdentistas”. O rastreio é, por isso, “umamais-valia para o crescimento e formaçãodeles”, sendo que alguns alunos “nuncatinham vindo ao dentista” e que estavam“felizes”.

O sócio-gerente da Clitrofa, FernandoDuarte, explicou que esta ação visava “ava-liar a condição geral da boca e os hábitos da higiene” e, como “o dentista, a escova-

gem e o medo estão muito próximos umdo outro”, os dentistas fizeram com queos alunos “se sentissem à vontade” paraque, no final, instituíssem “práticas preven-tivas, que vão evitar retirar dentes, que éum grande problema da nossa popu-lação”. “Nós temos muitos desdentadosparciais e totais, porque as pessoas vãomuito tarde ao médico-dentista e então re-tiraram dentes em vez de os tratarem. É

mais uma questão educacional que es-tamos a tentar modificar nesta juventude”,reforçou.

Também inserido neste protocolo decolaboração, a Clitrofa está a preparar “umdia de ATL” para os alunos do pré-escolare 1º ciclo, em que as crianças vão passarum dia na Clínica. “Vai ser muito interes-sante e estamos a apostar muito nisso,em que vamos fazer deles profissionais desaúde por um dia”, sublinhou.

Alunos aprenderam a cuidar dos dentes contra a placa bacteriana

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201416Região

Patrícia Pereira

O concelho de Santo Tirsoé a primeira paragem da mos-tra tecnológica promovidapelo Instituto Superior de En-genharia do Porto, entre osdias 27 e 30 de março.

“Engenharia na Fábrica” é onome da iniciativa que o Institu-to Superior de Engenharia doPorto (ISEP), em parceria coma Câmara Municipal de SantoTirso, vai organizar na Fábrica deSanto Thyrso, entre esta quinta-feira e domingo, 30 de março.Trata-se de “uma mostratecnológica” dirigida a candida-tos ao Ensino Superior e às suasfamílias, escolas e empresas,onde o ISEP apresenta “as 11 li-cenciaturas, além da investiga-ção produzida no Instituto”.

Esta será a “primeira” dasvárias paragens que o ISEP vai

Cátia Veloso

Cerca de 40 “Zés” de Lou-sado reuniram-se para umconvívio que já existe há 31anos.

No interior da Casa do Povo,em Lousado, à exceção da jor-nalista, todos tinham um nomeem comum: José. Foram cercade 40 os “Zés” que se juntaramno sábado, 22 de março, para umconvívio que já é tradição nasterras de Lousado. Acontecedesde 1983, quando um grupo dehomens, José de nome, pois cla-ro, “em conversa no Café Braga,junto à estação de caminho deferro”, decidiram organizar umpasseio anual. Inicialmente,eram seis Zés da aldeia, masrapidamente a iniciativa tomou

“Voar para garantir a proteçãode cada vez mais crianças e jo-vens em perigo”. Este é o desíg-nio da ASAS – Associação deSolidariedade e Ação Social de

“Zés” de Lousadocumprem tradição de mais de 30 anos

outras proporções e alargou-seà freguesia.

Hoje, dos oito aos 80, sãocerca de quatro dezenas os Zésque não deixam a tradição cair.José Gonçalves organiza o pas-seio pelo quinto ano. Desta vez,o Tua foi o destino, onde lá se al-moçou bacalhau, javali ou vitela.

No caso de José Gonçalves,foi ele próprio que convenceu opai a participar no convívio. Noentanto, considera que “hoje, ospais transmitem a tradição aosfilhos”.

E qual o segredo para queeste encontro resista ao longodos anos? “Mantém-se uma co-esão de opinião neste tipo deevento, o que é difícil na atuali-dade. Tenho orgulho em dizerque Lousado vive de tradiçõescom princípios sociais”, frisou

José Gonçalves.A organização também quis

agradecer “ao café do Ribeiro e

às Carnes Carneiro pela colabo-ração”. Neste grupo, assim comoo encontro se cumpre religiosa-

mente, o requisito é sagrado: senão tem José no nome, então écarta fora do baralho.

Roadshow ISEP leva experiênciasà Fábrica de Santo Thyrso

fazer para “mostrar e proporcio-nar experiências em Engenha-ria”, numa altura em que “se apro-xima a hora de decidir a áreaacadémica que os alunos do 9ºao 12º ano pretendem seguir”.

“Construir a ponte de espar-guete mais resistente, interagircom um sistema de levitaçãoque permite levantar objetos emanipulá-los no ar, aplicar mo-delos matemáticos em casosreais, utilizar aplicações (apps)diversas orientadas às redes so-ciais, lazer, serviços e domótica,participar em atividades para per-ceber a aplicabilidade da Físicana Engenharia, responder a de-safios surpresa que ajudam a co-nhecer e a treinar característicaspessoais importantes para o su-cesso profissional são algumasdas experiências que esperam osalunos”, avançou fonte daautarquia.

Para o presidente do ISEP,João Rocha, “numa altura emque os jovens parecem estar a

passar por uma crise vocacionale a possibilidade do desempre-

Jantar Dar Asas à Vida a 4 de abrilSanto Tirso -, que vai promoverum jantar no dia 4 der abril, pe-las 20 horas, na Nave Cultural daFábrica de Santo Thyrso.

A iniciativa, intitulada “Dar

Asas à Vida”, tem como objeti-vos angariar fundos e aumentara rede de amigos da associação.

“Não fique de fora desta cau-sa. Participe neste evento cheio

de surpresas. Faça já a sua ins-crição”, apelou a direção daASAS. As inscrições podem serfeitas através do email [email protected] ou por telefone 252

830 830/252 830 838. Os res-ponsáveis da associação tambémagradecem “à rede de amigos evoluntários”, que colaboram naorganização deste jantar. C.V.

go é um dos grandes receios,estas iniciativas tornam-se ain-da mais importantes”, sendo pre-ciso “mostrar e demonstrar aosjovens o que é a Engenharia e oque podem fazer no futuro comas competências que adquiremcom um percurso no ISEP”.

Já Joaquim Couto, presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso, considera “fundamentaldar a conhecer e, sobretudo, aexperimentar as oportunidadesdo Ensino Superior, neste casoparticular da Engenharia”.

Paralelamente à “Engenhariana Fábrica”, o ISEP e a CâmaraMunicipal de Santo Tirso prepa-raram um momento de animaçãocultural e lúdico para os visitan-tes: atuação de tunas, espetácu-lo de bandas musicais jovens,animação para crianças e de-monstrações desportivas. Co-nheça o programa completo atra-vés do sítio www.cm-stirso.pt.

Mostra tecnológica apresenta licenciaturas do ISEP

Convívio organiza-se anualmente, desde 1983

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Região 17

Cátia Veloso

Em Portugal existem cer-ca de cem famílias de acolhi-mento, um número aindamuito abaixo da média euro-peia. Há sete anos que a asso-ciação Mundos de Vida, se-diada em Lousado, tenta con-trariar esta realidade, com apromoção da campanha “Pro-curam-se Abraços”, no senti-do de sensibilizar para o di-reito de uma criança ter umafamília.

O lançamento da edição de2014 da campanha “Procuram-se Abraços” aconteceu no con-celho da Maia, no Dia do Pai, 19de março, e logo com uma boanotícia: este ano, o concelho deBraga associou-se à causa ealargou para 11 o número de au-tarquias envolvidas.

Com o alargamento do es-pectro geográfico, a associaçãotambém ampliou a “esperança”de “conseguir um maior númerode famílias de acolhimento”, co-mo admitiu ao NT e à TrofaTv Celi-na Cláudio, diretora técnica do

Patrícia Pereira

A feira “A Casa Ideal”, aser desenvolvida no LagoDiscount, em Vila Nova deFamalicão, foi palco do semi-nário “Indústria da Arquitetu-ra”, que decorreu no dia 22de março.

“Indústria da Arquitetura” foi onome do seminário promovidopela “Adquadratum Arquitectos”,no âmbito da feira “A Casa Ide-al”, que decorre no LagoDiscount, em Ribeirão, Vila Novade Famalicão. Entre “muitos in-dustriais” de Vila Nova de Fa-malicão e da Trofa, encontravam-se Manuel Pontes, presidente daAEBA – Associação Empresari-al do Baixo Ave –, Paulo Cunha,presidente da Câmara Municipalde Vila Nova de Famalicão, e RuiAmorim de Sousa, administradorexecutivo da empresa Cerealis.

Com este seminário, a

Associação Mundos de Vida lança campanha para atrair famílias de acolhimento

“Procuram-se abraços” protegeum dos “direitos fundamentais” da criança

serviço de Acolhimento da Mun-dos de Vida. “O repto que lançoa todas as famílias é que procu-rem informar-se sobre o que con-siste o acolhimento. Não tenhamreceio, porque todas as fasessão vividas de uma forma gradu-al e são mediadas por uma equi-pa que está sempre presente.Sabemos que alguns dos recei-os das famílias é o momento dadespedida, mas essa também éuma fase preparada e não é algoimediato nem uma rutura abrup-ta”, explicou.

Madrinha da campanha des-de a primeira edição, em 2007,a apresentadora de televisão Só-nia Araújo considera que é im-portante continuar a passar amensagem de que quando nãoé possível crescer junto da famí-lia biológica, “é de todo desejá-vel que esteja num ambiente fa-miliar”. “Por muito boa vontadeque as instituições tenham paraacolher crianças, muitas vezeselas ficam anos e anos institu-cionaliza-das até serem adota-das”, afirmou, em jeito de sobre-por o acolhimento familiar à ins-titucionalização.

A apresentadora admite que“ainda há uma certa relutânciapara aceitar” esta causa, no en-tanto acredita que “com o empe-nho de todos, as mentalidadesvão continuar a mudar e a abrirhorizontes”.

A campanha reveste-se deimportância crescente por exal-tar um dos “direitos fundamen-tais da criança”. É este o enten-dimento do presidente da Comis-são Nacional de Protecção deCrianças e Jovens, Armando Le-andro, que defende que “hoje estáprovado que só há desenvolvi-

mento de qualidade, seja ele dia-lético, cultural, social e económi-co se, porventura, houver uma in-fância feliz das pessoas”. “É ummovimento espontâneo, muitobem organizado da sociedade ci-vil para responder ao direito quea criança tem de ter uma famí-lia, que a ame, que seja respon-sável por ela e que seja capazde, respeitando a sua autonomia,promove o seu desenvolvimentointegral”, sublinhou.

No ano em que se assinalamos 25 anos da Convenção Inter-nacional dos Direitos da Crian-

ça, a Mundos de Vida vai prolon-gar a campanha, intensificandoas ações de intervenção junto dapopulação. Além da promoçãoatravés dos meios de comunica-ção – folhetos, outdoors, spotsde rádio, notícias e atividadesnas redes sociais –, a associa-ção propôs-se a organizar “amaior caminhada de pijama domundo”, a 1 de junho, Dia Mun-dial da Criança. Celina Cláudioadiantou que, em colaboraçãocom a Associação Portuguesade Famílias de Acolhimento, se-rá entregue na Assembleia daRepública “uma petição” na qual“constará, simbolicamente, umdesenho feito por uma criança,que será a voz para expressar odireito de crescer em família”.

Durante o lançamento dacampanha, que contou com umabreve atuação de Pedro Abrunho-sa, foi divulgado um vídeo comtestemunhos de famílias de aco-lhimento. Estiveram presentesautarcas e responsáveis dos pe-louros da ação social das autar-quias envolvidas, incluindo IsabelVeiga, chefe da divisão na Câma-ra da Trofa.

Seminário abordou a “especializaçãonecessária para a construção”

“Adquadratum Arquitectos” pre-tendia “abordar a temática daespecialização que é necessá-ria para a construção de umaqualquer unidade industrial, sejade massas alimentícias, de con-servas ou de tintas”.

O edil famalicense, Paulo Cu-nha, abriu a sessão realçando “opapel facilitador que uma autar-quia tem que assumir junto dotecido empresarial para o ajudara crescer”. Seguiu-se a interven-ção do arquiteto José AntónioFerreira Lopes, que destacou “alarga experiência da Aadqua-dratum Arquitectos em projeto deedifícios industriais de grandecomplexidade e nível de solicita-ções/comportamento interno, co-mo o são os do ramo alimentar,em evidência neste seminário”.

No encontro foram aindaapresentadas “três importantesintervenções deste gabinete dearquitetura realizadas no GrupoCerealis”, referindo-se “aos escri-

tórios Cerealis SGPS, Maia, em2002”, aos “escritórios Nacional,em Lisboa, em 2003” e “a ampli-ação da Fábrica Nacional, naTrofa, em 2009”.

No decorrer do seminário foiigualmente apresentado umvídeo com “alguns dos projetosindustriais realizados pelo gabi-nete adquadratum para o grupoCerealis”.

A 2ª edição de “A Casa Ide-al”, no Lago Discount, decorreaté domingo, 30 de março. A ini-ciativa conta com mais de 40 ex-positores dedicados às últimasnovidades da arquitetura, reabili-tação e decoração de interiores.Depois de ter sido palco de de-bates sobre arquitetura, reabili-tação urbana, construção sus-tentável e decoração, para o últi-mo fim de semana da iniciativaestão reservadas sessões sobreconstrução sustentável. O de-sempenho energético dos edifí-cios, o peso das energias reno-

váveis e o aproveitamento dosrecursos naturais por via da arqui-tetura passiva serão os temas

discutidos nos debates marca-dos para as 15.30 horas de sá-bado e domingo.

Pedro Abrunhosa foi um dos convidados especiais da cerimónia

Seminário está integrado na iniciativa “A Casa Ideal”

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201418 Desporto

Patrícia Pereira

O Tondela venceu o Tro-fense, por 2-0, deixando aequipa da Trofa mais perto dolanterna vermelho, Atlético,que está a apenas um ponto.

O Clube Desportivo Trofenseprecisava de uma vitória frente aoTondela, para fugir da linha deágua. Mas, em jogo a contar paraa 35ª jornada da 2ª Liga, dispu-tado em Tondela no dia 23 demarço, a formação trofense nãoconseguiu finalizar, deixando oTondela vencer por 2-0.

Na primeira metade, o Ton-dela esteve intranquilo e o Trofen-se, necessitado de pontos, foiquem mais procurou o golo, obri-gando o guarda-redes Armandoa diversas intervenções.

Já na segunda parte, a equi-pa da casa entrou mais afoita,

CD Trofense

Juniores A2ª Divisão Nacional - 2ªFase

Manutenção Série AAmigos Urgeses 0-3 Trofense

(3º lugar, 40 pontos)

Iniciados ACampeonato Nacional -

2ªFase Manutenção Série BTrofense 2-2 Rio Ave FC

(6º lugar, 29 pontos)

Iniciados BAF Porto - Taça Século –

Série 4Trofense 2-0 S. Pedro de Fins

(4º lugar, 6 pontos)

Juvenis A1ª Divisão Distrital - Série 1SC Salgueiros 08 1-2 Trofense

(1º lugar, 70 pontos)

Infantis 111ª Divisão Distrital - Série 2Trofense 2-0 Paços Ferreira

(4º lugar, 45 pontos)

Infantis 7Camp. Distrital - Série 4

Trofense 1-3 Paços Ferreira(4º lugar, 28 pontos)

Escolas Sub 10AF Porto - Taça Século -

Série 4Pedras Rubras 3-7 Trofense

(2º lugar, 6 pontos)

AC Bougadense

Iniciados BAF Porto - Taça Século -

Série 4Pedrouços 1-4 Bougadense

(3º lugar, 6 pontos)

Cátia Veloso

Equipa de 1971/1972 doTrofense reuniu-se no estádiopara recordar os momentosvividos naquela época. Anti-gos jogadores estiveram nasala de troféus e, no relvado,tiraram a fotografia para aposteridade.

“Foi uma época maravilhosa,com quase todos os jogadoresoriundos da Trofa”. Esta é a re-cordação de Cerejo, antigo joga-dor do Clube Desportivo Trofense,que na tarde de sábado, 22 de

Derrota complica contas ao Trofensetalvez graças à entrada de LucasRomano para o lugar de RúbenSilvestre. O Conrado foi chama-do a intervir por diversas vezes,passando o jogo a ter um só sen-tido: a baliza do Trofense.

Após vários avisos, o estre-ante Johane inaugurou o marca-dor, aos 61 minutos.

O Trofense reagiu, mas, pas-sados 20 minutos, o Tondela as-segurou a vantagem, com o ten-to de Boubacar. Mas antes, aos68 minutos, Preciado é expulso,por acumulação de amarelos.

Porfírio Amorim, técnico doTrofense, declarou que “quem viuo jogo deve ter dificuldade emperceber o que é o futebol”. Quan-to à análise à partida, denotouque o Trofense fez “uma primei-ra parte brilhante e de grande ní-vel”, enquanto que na segunda“não entrou tão forte”, mas quemesmo assim foi “superior”, ten-

do, “em muito pouco tempo, fei-to dois erros individuais, um sobo ponto de vista técnico e outrodisciplinar, que comprometeuaquilo que estavam a fazer”. “Éverdade que mesmo quando es-távamos em inferioridade numé-rica tivemos situações em quepodíamos ter feito golo. Nuncadeixamos a equipa do Tondelatranquila. A equipa do Trofensenão merecia sair daqui derrota-da fez muito mais em campo doque o adversário para ganhar”,acrescentou.

Com esta derrota, o Trofenseestá em penúltimo lugar, com 33pontos, mais um que o aflito Atlé-tico. Segundo o técnico, “a res-ponsabilidade aumenta”, tendoque “encarar de frente” e “olharas coisas como devem”, sendo“importante não cometermos er-ros, sobretudo disciplinares”.

No domingo, pelas 16 horas,

o Trofense recebe o Covilhã.“Uma das dificuldades acresci-da” é o facto de “não poder con-tar com três jogadores” e, porisso, o técnico vai “tentar con-tornar isso e aparecer em forçano próximo domingo”.

Já Álvaro Magalhães, treina-dor do Tondela, referiu que oTrofense “só queria meter bolasnas costas dos defesas”, tentan-do na segunda parte “melhoraraquilo que estava menos bem naprimeira”. “Sem dúvida que fize-mos uma segunda partedemolidora e fantástica. Esta vi-tória é moralizante e deixa umsegundo tempo de grande quali-dade e que merecemos ganhar”,acrescentou, salientando quecom o início da “parte final” docampeonato “é preciso ter muitapaciência, serenidade e estar-mos todos unidos”.

Recordar o futebol de há 42 anosmarço, foi uma das “velhas guar-das” que se juntaram para reviveros momentos da época 1971/1972. Ao NT, o jogador, que foium dos que mais se destacouno plantel, recordou a “grandecamaradagem e coletivo”, que“deixou pena” no fim da tempo-rada, quando uma nova direçãotomou posse e “desistiu do pro-jeto que havia”.

As dificuldades da época,como o campo pelado e redutosadversários de pequenas dimen-sões, eram debeladas pelo “gran-de prazer de jogar futebol”. “Tam-bém me lembro que, apesar de

o nosso campo ser pelado, an-tes dos jogos havia o cuidado deo alisar com o trator”, lembrou.

Apesar de muitas das memó-rias já estarem no fundo do baúdas recordações, Cerejo nãoesquece “a grande atração” queo futebol era na altura. “Comohavia poucos atrativos, as pes-soas refugiavam-se no futebol.Os tempos, agora, são comple-tamente diferentes”, afiançou.

Vilaça era o treinador da al-tura, mas também dava uns pon-tapés… até se lesionar no ca-minho para a bola, quando iacobrar um livre. Esticou a perna

para rematar e não conseguiufazer mais nada. A lesão teve talgrau de gravidade que acaboupor pendurar as chuteiras, optan-do por apenas orientar a equipa.

“Eram praticamente todos daterra e jogavam com toda a von-tade e amor à camisola. Os re-cursos eram quase nenhuns, ain-da há bocadinho estávamos afalar que os calções nem eramiguais para todos, mas fizeram-se coisas bonitas”, contou. ParaVilaça, a “amizade” partilhadanaqueles tempos é que explicaque, ainda hoje, todos se reúnampara reviver a experiência.

Resultadoscamadas

jovens

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

Bougadense foi adversáriodifícil para o Alfenense, masacabou por perder o jogo por1-2.

O sentimento vivido no seiodo plantel do Bougadense, apósjogo com o Alfenense, era de “in-justiça”. Para a equipa de Santi-ago de Bougado, o resultadonegativo de 1-2 não espelha aqui-lo que se passou dentro das qua-tro linhas, na tarde de domingo.

Num encontro a contar paraa 25ª jornada da série 1 da 1ªDivisão distrital, o Bougadense,a contas com uma posição in-comodativa na tabela classificati-va, foi um adversário muito difícilpara o líder do campeonato. A

Bougadense dificultoumas acabou derrotado pelo líder do campeonato

exibição da formação liderada porLuciano Simões eclipsou a di-ferença pontual existente e quasevulgarizou um Alfenense, que mes-mo assim puxou dos galões decomandante e foi o último a rir.

O primeiro golo da equipa deAlfena foi marcado por João Pau-lo, em cima do intervalo, numlance contestado pelos locais.“Penso que o lance nasce deuma falta sobre um dos nossosjogadores, que é empurrado paradentro da baliza. O árbitro assimnão entendeu”, afirmou LucianoSimões, após a partida.

No entanto, o Bougadensenão se deu por vencido e entroupara a etapa complementar comvontade de inverter o resultado.Aos 55 minutos, conseguiu igua-lar, por intermédio de Tó Maia e

o ânimo da formação da casadurou 20 minutos, até o Alfenen-se chegar ao 1-2, num remateem balão de Anselmo, que oguarda-redes Carvalho não con-seguiu travar.

“Acho que fizemos um gran-de jogo. A haver um vencedor,penso que era o Bougadense,que tudo fez para conseguir ou-tro resultado. Tivemos as melho-res oportunidades de golo, masnão fomos felizes”, afirmou Lu-ciano Simões, que lamentou apostura do adversário. “Não nosrespeitou, foi uma equipa indisci-plinada, que provocou os nossosjogadores”, acrescentou.

Por seu lado, Paulo Dias, téc-nico do Alfenense, referiu que foium “jogo complicado”, uma vezque “o Bougadense está numasituação bastante difícil” e “preci-sa de pontos desesperadamen-te”. “No entanto, vínhamos paraganhar e, apesar de não termosfeito um jogo tão conseguido,obtivemos a vitória, que é intei-ramente justa”, considerou. Acinco jornadas do fim da tempo-

Visita ao Medense acabou em derrota

Bougadense foi “osso duro de roer” para o líder do campeonato

Hilário Duque é o novo responsável pelo Atlético ClubeBougadense e vai dirigir os destinos do clube até junho.

Os sócios do Atlético Clube Bougadense decidiram por maio-ria, na sexta-feira, 21 de março, em Assembleia Geral Extraordi-nária, pela continuidade da direção, sob o comando de Hilário Du-que, após a demissão de Adalberto Maia do cargo de presidente,assim como de mais quatro elementos do departamento de fute-bol sénior do clube. António Vilaça, secretário da mesa da As-sembleia Geral, assumiu a condução dos trabalhos devido à au-sência , por motivos de saúde, da presidente Vera Araújo, e expli-cou aos sócios que os elementos da mesa da Assembleia Geralforam confrontados com as cartas de demissão de Adalberto Maiae quatro elementos da direção, alegando motivos pessoais, profis-sionais e de incompatibilidade com restante direção.

Estando reunidas as condições para manter-se os órgãos doclube em funcionamento, por existir o número suficiente de ele-mentos da direção em funções, não foi criada a Comissão Admi-nistrativa. Assim, até finais de junho, Hilário Duque manter-se-à àfrente do Clube. António Vilaça adiantou que “até junho, esta direçãovai manter-se em funções e que, nessa altura, depois de apresen-tado o relatório e contas, será proposto aos sócios a convocaçãode eleições para escolher os novos órgaos do clube.

Em declarações ao NT, o responsável pelo AC Bougadense,Hilário Duque, adiantou que na origem desta situação esteve o“desacordo de alguns membros da direção com a forma comoAdalberto Maia estava a dirigir os destinos do clube”. “Sempredefendemos que a gestão do Atlético Clube Bougadense tinha deser clara e transparente e que todos os membros dos órgaos e ospróprios sócios tinham o direito de saber como eram geridos ossubsídios, donativos do clube, assim como participar em todas astomadas de decisão que têm obrigatoriamente que ser votadaspela maioria dos membros da direção presentes nas reuniões”,afirmou. Hilário Duque aproveitou para agradecer a “todos os quenão abandonaram o clube nesta hora de dificuldades, assim comoa entrega de todos os jogadores, que têm trabalhado para garantira manutenção do Bougadense”. O responsável deixou ainda umapalavra de apreço ao treinador Luciano Simões que aceitou o de-safio difícil de ajudar a manter o Atlético Clube Bougadense na 1ªDivisão distrital. H.M.

Diana AzevedoHermano Martins

A 24ª jornada da série 1 da2ª divisão distrital levou aequipa do Futebol Clube deS. Romão até Gondomar, pa-ra defrontar o Medense. Umaexpulsão para cada equipa ea vitória da casa por quatrobolas sem resposta, resumema partida.

Ainda um pouco desfalcado,o grupo comandado por CarlosDias defrontou o Medense nodomingo, 23 de março. “Tivemosque recorrer a três juniores, in-clusive um deles foi para a bali-za. Ainda estamos a organizar oplantel e tentar suprimir algumaslacunas”, garantiu o treinador.

O Medense dominou a bola,desde início, mas, na quantida-de de finalizações, as duas equi-pas estiveram em pé de igualda-de. No entanto, a casa teve maiseficácia e o primeiro golo surgiuaos dez minutos, numa falha demarcação romanense.

Os 25 minutos trouxeram o

2-0 e, volvidos dez minutos, acasa marcou o seu terceiro golo,evidenciando uma melhor condi-ção física que os opositores, quelhes dava assim uma superiori-dade numérica no contra-ataquena chegada ao último terço docampo.

Com um resultado favorável,o Medense viu um dos seus ho-mens serem expulsos pelaárbitra Ana Afonso, mas a segu-rança no marcador deixou a equi-pa amenizada, apesar da desvan-tagem numérica.

O S. Romão também focouna baliza e tentou o golo trêsvezes, mas a sorte e a eficáciafaltaram. A oportunidade mais fla-grante foi a de Magalhães, quepara tristeza dos forasteiros en-viou à trave.

A segunda parte foi mais cal-ma e mais equilibrada do pontode vista ofensivo, dado que o S.Romão avançou o conjunto e fi-cou apenas com três defesas.Quem arrisca pode sofrer e as-sim o Medense conseguiu maisum golo, aos 50 minutos, numcontra-ataque em que ficou em

vantagem, fechando o resultadofinal em 4-0.

Apesar do jogo já parecerperdido, o S. Romão continuoua lutar e, aos 76 minutos, a con-testação à decisão das arbitra-gens fez com que Dani visse ocartão vermelho direto e fosseexpulso, o que naturalmente de-sanimou ainda mais o grupo.

Carlos Dias assumiu ao NTque “a atitude da equipa foi boa” eo “resultado enganador”, conside-rando que, “na pior das hipóteses,o empate seria o mais justo”.

Questionado sobre a evolu-ção do grupo, o treinador referiuque este “estava com a confian-ça muito em baixo” e que “de-mora o seu tempo a recuperar”.“Quanto à parte tática, já se per-cebem melhorias nas tomadasde decisão e já se vêm lancesbem construídos. Acredito queestamos a evoluir”, evidenciou.

A derrota lançou a equipa deS. Romão para o penúltimo clas-sificado, com 15 pontos, e, napróxima semana, a expectativaé de conquistar pontos com oMarechal Gomes da Costa.

Assembleiageralvotoupelamanutençãodadireção

rada, o Bougadense mantém-seno penúltimo lugar, em zona dedescida, com 20 pontos. Distan-

ciou-se, em três pontos, do Cres-tuma, que venceu o “lanterna ver-melha” Progresso (3-1).

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201420 Desporto

Patrícia Pereira

Associados da Casa do Fu-tebol Clube do Porto da Trofafestejaram aniversário comum jantar e muita animação,na noite de sexta-feira, 21 demarço.

A 18 de março de 1996 nas-cia na Trofa a Casa do FutebolClube do Porto (FCP). Para assi-nalar o seu 18º aniversário, a dire-ção reuniu os associados numjantar num restaurante em S.Martinho de Bougado, seguido deum espetáculo de variedades porArmando Martins, no salão no-bre da sede, onde não faltaramo bolo de aniversário e o espu-mante.

Segundo Diamantino Silva,presidente da Casa do FCP daTrofa, a comemoração do aniver-sário começou por ser “uma brin-cadeira” na sede, mas depoisacabou por se fazer num “restau-rante na Trofa”, que teve “casacheia”. “Se fosse maior o restau-

Cátia Veloso

A Associação Recreativa eDesportiva do Coronado(ARDC) figurou entre diversosclubes europeus que partici-param no Open de Itália, namodalidade de karaté, na pro-víncia de Biella, nos dias 22 e23 de março.

Os trofenses Rúben Moreira(sénior, -84kg) e Carlos Brás(júnior, -76kg) foram os atletas querepresentaram a ARDC na estreianuma prova internacional.

Os resultados, porém, nãoestiveram à altura das expectati-vas, revelou o treinador, João Fili-pe, que também esteve em provae perdeu por 9-1. Carlos Brás foieliminado por 7-2, enquantoRúben Moreira perdeu por 8-0. “Ascoisas não correram assim tãobem como esperávamos, mastemos consciência que o nível émuito superior ao português, por-que havia várias seleções envol-vidas. Infelizmente, houve algu-mas falhas por parte da organi-zação da prova, o que nos atle-tas causou um bocadinho de mal-estar, no entanto não foi por aí,certamente, que houve erros, massim a nível pessoal”, revelou, emdeclarações ao NT.

O presidente da associação,

A equipa de atletismo do Atlético Clube Bougadense estevepresente no Torneio de Pista de Aniversário da Associação de Atle-tismo do Porto, que se realizou no sábado, 22 de março, na Póvoade Varzim, onde, coletivamente, ficou em 8º lugar.

No escalão de benjamins B, Ana Mota ficou em 4º lugar nos 50metros planos e em 12º no arremesso de bola. Já em infantis/iniciados, Rúben Gonçalves foi 18º nos 60 metros planos e 42º nosalto em comprimento, Alice Oliveira foi 10ª no salto em altura e 7ªnos 80 metros planos. Nesta última prova, participaram ainda AnaLopes (4º) e Juliana Teixeira (21º).

Em juvenis/juniores/seniores e veteranos, Sara Faria terminouem 2º lugar nos cem metros planos, Cátia Ferreira em 8º e Ale-xandre Sá em 12º. No salto em altura, António Morais terminou na3ª posição, na milha Rui Rocha foi 2º, no lançamento do DardoCátia Gomes foi 5ª e Sara Gonçalves 11ª no salto em comprimen-to. Já na prova dos 1500 metros, Deolinda Oliveira e Ana Silvaterminaram em 2º e 4º lugar, respetivamente. P.P.

ARD Coronado em Itáliaem prova de karaté

Hugo Sá, estava orgulhoso coma presença numa prova interna-cional: “Mesmo sem nenhum re-sultado de relevo, a participaçãoe a consequente projeção donome da ARCD além-fronteirasé muito bom. Não é qualquer clu-be concelhio que, ao nível daTrofa, consegue ir ao estrangei-ro, qualquer que seja a modali-dade”, enfatizou.

A associação do Coronadopromove a modalidade de karatédesde setembro de 2013. Os trei-nos realizam-se no pavilhãodesportivo da Escola Básica eSecundária do Coronado eCovelas, fruto da parceria com a

Câmara Municipal, mas tambémpodem acontecer com o clubeCNKD, com quem também a co-letividade “celebrou um protoco-lo”. São cerca de 20 os atletas,“dos seis aos 22 anos”, essen-cialmente “oriundos da Trofa”,que praticam a modalidade, par-ticipando também “em todas asprovas a nível nacional com rele-vância”, afirmou João Filipe.

No dia 12 de abril, estarãopresentes no Open Internacionalda Maia que, segundo o treina-dor, “está ao nível das provaseuropeias”. Nesta competição,os atletas vão tentar arrecadar oprimeiro título para a coletividade.

Atletas representaram ARD Coronado em Itália

Bougadensefoi8ºnoTorneiodePista

Casa do Porto da Trofa celebrou 18º aniversáriorante, mais gente tínhamos. Nasalturas menos fáceis do FCP équando a nossa união é maior.Estamos unidos e crentes peloFCP e temos a certeza absolutaque vamos vencer”, afirmou.

Para o presidente foi com“muita honra” que contou com apresença de Alípio Fernandes, vi-ce-presidente e responsável pe-las filiais e delegações do FCP,assim como do bi-bota de ouroFernando Gomes.

Alípio Fernandes contou quesão “duzentos polos do FCP es-palhados por Portugal e pelomundo”, sendo a Casa da Trofaum “bom exemplo” de coletivida-de que “interage com a comuni-dade local, desenvolve atividadesde caráter lúdico e cultural”, fun-cionando como “um centro des-centralizador de toda a atividadeclubística desde a angariação denovos associados até à imensalista de serviços que o FCP pres-ta aos seus associados”. “Estáde parabéns a Casa do FCP daTrofa. Tem uma liderança firme e

forte à imagem do FCP, com gar-ra e uma força interior, que trans-porta em si a mística do FCP queé ela própria sinal de vitória e deglória”, concluiu.

Já o vice-presidente do Clu-be, Fernando Gomes, evidenciouque o facto de o FCP ser “tãogrande também se deve ao factode haver estas coletividades que

levam o nome do clube a toda aparte do país, da Europa e doMundo”.

Conhecedor do concelho daTrofa “há mais de 30 anos”, Fer-nando Gomes deixou uma men-sagem para os trofenses: “OFCP é cada vez mais forte quan-to mais unidos forem os seusadeptos. A união é uma das nos-sas forças e os adeptos devemestar cada vez mais unidos paradefender o FCP”.

Também António Jorge Alen-douro, presidente da Casa doFCP da Alfândega da Fé, decla-rou que “há uns anos” que temacompanhado o trabalho da Ca-sa da Trofa, com dinâmica totale uma equipa fenomenal”. “A to-dos os trofenses, em especialaos portistas da Casa da Trofa,mando um grande abraço e acontinuação deste sucesso”, fri-sou.

A comemoração também ser-viu para festejar a passagem doclube aos quartos-de-final da LigaEuropa.

Jantar de aniversário foi concorrido

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Desporto 21

Depois de garantir a subi-da de divisão, a equipa femi-nina sénior de futsal do FC S.Romão quer ser campeã. Úl-tima jornada é decisiva.

A equipa feminina do FutebolClube S. Romão garantiu a subi-da à 1ª Divisão distrital de futsal.A três jornadas do fim do cam-peonato, a formação liderada porSandra Dias cumpriu o objetivodelineado para a temporada. Ago-ra, a meta é sagrar-se campeãda 2ª Divisão, uma vez que, àentrada para última ronda, estáa dois pontos da liderança. Maspara isso tem que vencer, fora deportas, a Ordem e esperar que o3º classificado Santana “roube”pontos ao atual líder Águias deSanta Marta. Os jogos realizam-

Cátia Veloso

O CRB venceu a ARD Coro-nado e assumiu a vice-lide-rança da série 2 da 2ª Divisãodistrital, que dá direito à subi-da de divisão.

O Centro Recreativo deBougado (CRB) venceu o dérbiconcelhio com a AssociaçãoRecreativa e Desportiva Corona-do, por 3-1, na manhã de domin-go. Em jogo a contar para 22ªjornada da série 2 da 2ª Divisãoda Associação de Futebol doPorto, a formação de Santiagode Bougado confirmou o exce-lente momento que atravessa nocampeonato, ao assumir o 2º lu-gar, tirando o estatuto de “vice”ao adversário. No entanto, asequipas mantêm-se em igualda-de pontual (38) e qualquer desli-ze pode ser determinante.

Marquinho e Gabriel marca-ram os golos do CRB na primei-

A União de Ciclismo da Trofaesteve representada na segundaprova da OPEN XCO BTT Maia,que se realizou no domingo, 23de março, em Gemunde, inseri-do nas iniciativas Maia CapitalEuropeia do Desporto.

No escalão de iniciados, AnaFrancisca sagrou-se campeã,tendo subido ao pódio para serpresenteada com uma medalha.No mesmo escalão, João PedroCosta ficou em 4º, Lara Pereira

Equipa feminina do S. Romão luta para ser campeã

Ana Francisca vence Open XCO BTT Maiaem 5º, João Daniel Cunha em 9ºe Francisco Pereira em 12º.

Já em infantis, participaramBeatriz Moreira (4º), Tiago Cos-ta (7º) e José Barbosa (8º), en-quanto que em juvenis, JoséCouto terminou em 11º lugar.

Por equipas de escolas mas-culinos, o clube ficou em 9º lu-gar, enquanto que por em esco-las femininos ficou em 3º lugar.

Fonte da União de Ciclismoda Trofa afirmou que “todos os

alunos tiveram o prazer de parti-cipar”, comunicando que foi com“uma enorme satisfação” que viu“que um dos atletas teve o pra-zer de subir ao pódio”.

“A U.C.Trofa deixa um espe-cial agradecimento pelo esforçode todos os colaboradores e en-carregados de educação, quetudo fizeram, para que nada fal-tasse e para que os nossos atle-tas tivessem o melhor desempe-nho possível”, acrescentou.

CR Bougado vence Coronado e “rouba-lhe” o 2º lugarra parte, que deram uma aparentetranquilidade à equipa lideradapor Tiago Portela. No entanto, oCoronado não se deu por venci-do e na etapa complementarpressionou o adversário e che-gou a reduzir a desvantagem,através do guarda-redes Fábio.No entanto, num lance imprová-vel, Serra mostrou que insistên-cia pode dar frutos e, sobre oflanco direito do ataque e de ân-gulo muito fechado, rematou pa-ra o fundo das redes, fixando oresultado em 3-1.

Para o treinador vencedor,este triunfo é o coroar de uma“recuperação muito grande” quecomeçou no primeiro jogo como Coronado, na primeira volta. “Na7ª jornada, estávamos em penúl-timo lugar, porque a maior partedos jogadores nunca tinham jo-gado em campeonatos federa-dos. Tivemos que meter na cabe-ça deles que o futsal não é sómarcar golos. Primeiro é preci-

so construir uma equipa e traba-lhar. Eles compreenderam amensagem e partir da nossa pri-meira vitória, que até foi com oCoronado, foram só alegrias”,contou em declarações ao NT.

O objetivo delineado para oinício da época era “ficar nos trêsprimeiros lugares”, que se com-plicou com um início de épocacinzento. No entanto, a recupe-ração permitiu ao CRB aproxi-mar-se dos adversários diretos e,neste momento, “está na luta”.“Não quero dizer que os peque-nos não nos podem roubar pon-tos, mas se ganhamos aos gran-des, por que é que não ganha-mos aos outros? No entanto, senão subirmos, os jogadores es-tão igualmente de parabéns pelotrabalho desenvolvido até agora”,frisou.

Por seu lado, Vítor Maia, trei-nador da ARD Coronado, foiperentório ao afirmar que o quefaltou à equipa foi “sorte”. “A mi-

nha equipa tem perdido por faltade sorte, mas quando ela voltar,nós continuaremos a nossa car-reira brilhante até hoje”, sublinhou,

salvaguardando que os objetivosda equipa “nunca passaram pelasubida de divisão”, mas sim “fi-car nos cinco primeiros”.

se às 18 horas de sábado.Sandra Dias valorizou a con-

quista da subida pelo facto de oprojeto ter começado “do zero”.“Não transitou ninguém do anoanterior. Tentamos criar um gru-po de atletas com alguma matu-ridade e outras jovens, mas comtalento. A maior parte delas nãome conhecia e um dos principaisentraves era a nível tático, por-que algumas nunca tinham tra-balhado nesse aspeto”, recor-dou, em declarações ao NT.

A técnica, que tem preferên-cia pelo sistema de jogo 4-0, tevede iniciar um processo de adap-tação, em que foi alterando atática ao longo dos jogos até che-gar à forma pretendida. “Em de-zembro, houve uma queda, comperda de alguns pontos, que não

estavam na minha perspetiva,porque introduzi algumas situa-ções novas na nossa maneira dejogar. Depois da nova adaptação,fizemos uma segunda volta fan-tástica, em que perdemos o pri-meiro jogo e temos dez vitóriasconsecutivas”, frisou a técnica.

Com a aproximação ao 1º lu-gar, a equipa foi alimentando aesperança de ser campeã e, nosábado, tudo fará para o conse-guir. Sandra Dias agradeceu àsatletas o empenho demonstradoao longo da época, “apesar detodas as dificuldades”, ao presi-dente, “por ter acreditado no pro-jeto desde o início” e “a todas asoutras pessoas que ajudam nes-te projeto”. C.V.

Equipa assegurou a subida de divisão a três jornadas do fim

Ana Francisca subiu ao lugar mais alto do pódio

CR Bougado aproveitou as debilidades defensivas do Coronado

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201422Atualidade

Certifico para fins de publicação que, por escritura de vinte e um de março de doismil e catorze, lavrada a folhas sessenta e nove e seguintes do livro de notas paraescrituras diversas número Cinquenta e seis – A, do Cartório sito na Maia, na Rua Dr.Carlos Felgueiras, número cento e três, primeiro andar, sala cinco, da notária Licenci-ada Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas, HENRIQUE DE CAMPOS MAIA e mulherMARIA NAZARÉ MARQUES MANDIM DE CAMPOS MAIA , casados sob o regime decomunhão geral de bens, naturais, o marido da freguesia de São Mamede do Coronado,concelho de Santo Tirso, atualmente concelho da Trofa, a esposa da de Gueifães,concelho da Maia, residentes na Avenida Estevão Oliveira Maia, número 718, em SantaMaria de Avioso, Maia, contribuintes fiscais 140.422.617 e 140.422.609, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédiourbano composto por edifício de rés do chão e primeiro andar, com logradouro, sito naRua do Casal, União das Freguesia de Coronado (São Romão e São Mamede),concelho da Trofa, com a área de novecentos e noventa e seis metros quadrados,sendo a área coberta de cento e sete virgula oitenta metros quadrados e a descober-ta de oitocentos e oitenta e oito virgula vinte metros quadrados, inscrito na matriz sobo artigo 1278, anteriormente inscrito sob o artigo 153 da extinta freguesia de Coronado(São Mamede), com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezoito mil duzentose oito euros e treze cêntimos, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofasob o número dois mil quatrocentos e doze, da extinta freguesia de Coronado (SãoMamede).

Que o prédio, no entanto, encontra-se registado a favor de João Fernandes emulher Maria Emília de Assunção Campos, residentes no Lugar de Casal, São Mamedede Coronado, Trofa, conforme inscrição com a apresentação uma de vinte e seis dejunho de mil novecentos e quarenta e seis.

Que o mencionado João Fernandes e mulher, doaram o prédio a Arminda Aurélia deAssunção e marido Adriano de Sousa Maia, casados sob o regime de comunhão geralde bens, residentes em São Pedro de Avioso, Maia, por volta do ano de mil novecentose cinquenta, não podendo precisar melhor a data, devida à distância temporal e nãoconseguindo obter certidão da respetiva escritura, apesar das buscas feitas.

Que por inventário por morte dos supra referidos Arminda Aurélia de Assunção Cam-pos e marido Adriano de Sousa Maia, com o número um sete sete oito barra dez pontonove TBSTS, Primeiro Juízo Cível do Tribunal Judicial de Santo Tirso, o referido prédiofoi adjudicado ao aqui outorgante marido, por decisão proferida em dezanove de abril dedois mil e doze, transitada em julgado em vinte e cinco de maio de dois mil e doze.

Que foi efetuada a notificação edital dos titulares inscritos no registo ou dos seuseventuais herdeiros.

É certidão de narrativa e está conforme o original.Maia, vinte e um de março de dois mil e catorze.

A Notária,Cláudia Sofia Duarte da Silva Barbas

JUSTIFICAÇÃO

LousadoLaurinda Rodrigues da CostaFaleceu no dia 19 de março, com 82 anosSolteira

CalendárioVirgínia Moreira LimaFaleceu no dia 19 de março, com 73 anosSolteira

Maria Sá CarvalhoFaleceu no dia 21 de março, com 78 anosCasada com José Augusto Sampaio

Ana Gomes da SilvaFaleceu no dia 25 de março, com 86 anosCasada com José Moreira de Carvalho

Esmeriz

Conceição da Costa Santos CarvalhoFaleceu no dia 23 de março, com 69 anosCasada com Mabilio da Silva Carvalho

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

O CEAT – Clube Estrelas Aquáticas da Trofa – e o Fluvial Portuense perderam

terreno para a líder Amadora/Bfish/Restart, ao empatarem a nove golos, em jogo a

contar para a 14ª jornada do Campeonato Nacional feminino da 1ª Divisão. No jogo,

que decorreu em Ermesinde, no dia 23 de março, marcaram pelo CEAT Maria João

Ferreira (1), Marta Ribeiro (2), Ana Rita Pereira (4) e Flávia Pacheco (2).

Segundo fonte do clube trofense, este foi um “jogo intenso”, em que a partir do

“meio do segundo período a equipa se encontrou e passou a dominar o jogo em

todas as vertentes”. “Com este resultado, injusto, as esperanças de chegar ao

play-off permanecem intactas”, denotou, acrescentando que com “treino, esforço e

dedicação” os objetivos vão ser “atingidos”.

Enquanto isso, a líder goleou o Arsenal 72, por 17-9, aumentando a vantagem

na tabela classificativa. O CEAT está em 3º lugar com 28 pontos, a três do Fluvial

Portuense (2º) e a 11 do Amadora/Bfish/Restart (1º). Na próxima jornada, no dia 11

de abril, a equipa trofense desloca-se ao reduto do Lousada Século XXI.

Também os cadetes mistos perderam, por 0-4, frente ao Povoense, em jogo a

contar para o Campeonato Regional de Polo Aquático, que se realizou no sábado,

22 de março.

A primeira jornada dos CampeonatosNacionais de Quad-Cross, Infantis MX eRegional Norte de Motocross/Pentacon-trol, vai decorrer nos trilhos da freguesiado Coronado, no lugar de Trinaterra, juntoà empresa Bial, em S. Mamede doCoronado, a partir das 14 horas de do-mingo, 30 de março.

Mas antes, pelas 9 horas, os cercade “80 pilotos” previstos nos campeona-

Necrologia

Campeonatosde motocrossem S. Mamede

tos têm provas de treino.Recorde-se que estas provas de

motocross, organizadas pelo RanchoFolclórico do Divino Espírito Santo, esta-vam previstas para o dia 9 de março, mas,devido a “várias nascentes de água exis-tentes no perímetro da pista”, o terrenoficou “completamente encharcado,inviabilizando a realização do evento”.

P.P.

CEATeFluvialempatamanovegolos

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www.onoticiasdatrofa.pt27 de março de 2014 Atualidade23

Quem é militante de um partido, tem, normalmente, acesso a informações emprimeira mão que a maioria dos portugueses só terão conhecimento a curto e médioprazo (quando digo militante, quero dizer o cidadão que tem uma actividade assíduana orgânica de um qualquer partido e não a classe de militantes que aparece quandoexiste um acto eleitoral). Sendo eu militante de um partido e participando sempre queposso nas mais diversas tarefas que isso acarreta (reuniões, distribuição de propa-ganda etc.), acabo por aceder a um conjunto de informações que muitas vezes aindanão está acessível à maioria dos portugueses. Não quero com isto dizer que temosuma espécie de informação privilegiada ou segredos de Estado. Quero, isso sim,dizer que muitas vezes se discutem matérias que não estão, no momento, na ordemdo dia. Como desabafo pessoal, muitas vezes queria que aquilo que oiço ou leio nãose tornasse realidade e para uma visão mais optimista que se fosse a tempo de evitarcertos cenários. Quem, há 10 ou 15 anos, discutisse num qualquer seminário sobrea actual condição de funcionário público era chamado de maluquinho e ninguémlevava a sério. Pois. No meu partido (o das famosas cassetes) este ataque semprecedentes aos direitos conquistados pelos funcionários públicos (e a reboque aosector privado) já é um tema discutido há alguns anos, pois determinados sectoresideológicos mais reaccionários na nossa sociedade e em modo subterrâneo, não têmdescanso no ataque ao sector público: despesista, ineficiente, sem lugar numa eco-nomia moderna e seus respectivos funcionários. Professores, médicos, auxiliares deeducação e técnicos das mais diversas áreas são o estereótipo do trabalhador man-drião sem deveres e só com direitos. Como assistimos ao vivo, a cores e na pele, oestado está a privatizar tudo e provavelmente no próximo orçamento tem como planoB para receita extraordinária a venda parcial do mar ou do Parque Nacional Peneda-Gerês. Com esta gente tudo é possível, mas com a luta do Povo eles ganham medoe pedem refúgio nos gabinetes do FMI e do Goldman Sachs.

Pois. O famoso Manifesto dos 70 para mim peca por tardio. Desde 2011, o PCPvem defendendo a renegociação da dívida pública (para termos uma ideia, o montantede juros anual é mais do dobro do investimento público e é equivalente ao orçamentodo Ministério da Saúde). O que era irresponsável, esquerdista e lunático, afinal, pare-ce algo normal, logo que seja subscrito por “notáveis” e de preferência com pergami-nhos no Ministério das Finanças em governos dos últimos 10/15 anos como AntónioBagão Félix ou Manuela Ferreira Leite.

Nos últimos dias tivemos conhecimento através das redes sociais de uma ofertapara um estágio curricular não remunerado na Danone, com direito a almoço norefeitório e uma caixa de 24 iogurtes por semana. Uma vez que muita informação quecircula na internet é falsa ou truncada, mantenho as minhas reservas sobre a veraci-dade desta oferta. Verdadeira é a opinião de Isabel Stilwell e Eduardo Sá no programada Antena 1 “Dias do Avesso “. Alguns trechos: “esta geração partiu de um nível devida muito alto” (Isabel Stilwell) “a geração que não precisa de esfolar os joelhos paraaprender” (Eduardo Sá). Cá para mim pagava a prosa da Isabel Stilwell em papelgourmet e dava ao Eduardo Sá uns podcasts e betadine para os joelhos.

Como prometido, na minha última crónica, cá estou eu para falar de hortas. O sole os céus azuis voltaram, a primavera está a chegar, é época de sementeiras, prepa-rar o solo… É hora de meter as mãos na terra.

2014 foi declarado – pelas Nações Unidas – o Ano Internacional da AgriculturaFamiliar. O lema é algo como “Alimentar o mundo, cuidar do planeta”.

Desde que, há 4 anos, despertei para o mundo da agricultura (por assim dizer),tenho assistido a um aumento crescente de pessoas interessadas em voltar à terra,umas, literalmente, mudando-se da cidade para o campo, outras redescobrindo es-paços para transformar em hortas, aproveitando todos os cantinhos (terraços, varan-das, parapeitos) para fazerem despontar as suas verduras. Têm aumentado os cur-sos e workshops relacionados com as hortas, há mais livros cheios de legumes naslivrarias, na internet abundam os sites, blogues e grupos de hortelãos e “hortelãs”, háfeirinhas de trocas de sementes. Enfim, não falta onde encontrar ajuda para iniciar oseu canteiro!

Como já referi anteriormente, sou uma novata nestas andanças. Se são agriculto-res curtidos pela experiência ou mesmo hortelãos há meia dúzia de anos, o que voudizer a seguir não vos interessa, por certo. Se nunca semearam ou plantaram nadana vossa vida, espero que as minhas palavras vos entusiasmem a fazê-lo agora.

Quero começar por vos dizer que não é complicado (pode parecer mas não é). Eque no início cometemos alguns erros. Mas, regra geral, não são fatais… Podemoster alfaces mais pequenas porque não sabíamos que as tínhamos de mondar ou podedemorar mais tempo a termos morangos porque pensávamos que era só atirar assementes à terra. E claro que algumas sementes nunca nascerem também podeacontecer. Mesmo que tenhamos colocado todo o nosso carinho no processo.

Com a experiência, vem a sabedoria. E também vamos percebendo que usar osmeios que temos (como falei atrás) para pedir ajuda e opiniões de outros entusiastasé um recurso inestimável. Às vezes, até descobrimos que temos um vizinho que nospode ensinar muito!

Escolher o local onde vamos iniciar a nossa horta também é importante. Seja umpedaço de terra ou uma varanda, convém analisar que tipo de exposição solar tem(convém “apanhar” sol durante 5 a 6 horas por dia), se está protegido do vento ou,caso tal não aconteça, se é possível instalar protecção (rede, cerca). Deve tambémobservar o tipo de solo que tem ou escolher que recipientes vai usar. E se descobrirque as condições não são as ideais, não desanime! Há sempre soluções para resol-ver ou contornar possíveis percalços.

Só para terminar (por hoje), nada disto faz sentido – quanto a mim – se encher asua terra e os seus alimentos de químicos nocivos. Por isso, se puder, escolhasementes ou plantas biológicas, use adubos naturais (composto, por exemplo, deque já falamos por aqui), procure informação sobre agricultura biológica e permaculturapara, entre outras coisas, também saber combater de forma natural possíveis pragas.

E comece por algo simples, como semear salsa, coentros, manjericão e outraservas aromáticos que aprecie. E alfaces. E rúcula. E…

ema magalhães | APVC

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CrónicaVerdeTer uma horta

No Palácio de Belém, em Lisboa,a ASAS foi reconhecida pelo traba-lho pioneiro ao nível da autonomiade jovens, no dia 11 de março.

Pelas mãos de Maria Cavaco Silva, apresidente Helena Oliveira recebeu umadistinção pelo “trabalho pioneiro” da ASAS– Associação de Solidariedade e AçãoSocial de Santo Tirso - ao nível do projeto“Autonomia de Jovens”.

O reconhecimento surge no âmbito deuma iniciativa da Associação de Familia-res dos Diplomatas Portugueses, que

ASAS reconhecida pelo projeto“Autonomia de Jovens”

“procuraram conhecer boas práticas emPortugal”. Nesse sentido, a associaçãotomou conhecimento do “trabalho realiza-do pela ASAS ao nível da Autonomia deVida, quer com a criação de Apartamen-tos de Autonomia, quer com o desenhodo modelo técnico-científico”, sendo “a pri-meira instituição a ter um Acordo de Coo-peração para a Autonomia de Vida nonosso País”.

Segundo a diretora-geral Gilda Torrão,a ASAS tem vindo a desenvolver “um in-tenso trabalho de construção técnica, jun-tamente com o Ministério da Solidarieda-

A Associação para a Protecção doVale do Coronado (APVC) vai promoverum workshop sobre “Princípios Básicosde Agricultura Biológica e Identificaçãode Plantas Selvagens Úteis”, no dia 12de abril. A iniciativa tem início marcadopara as 10 horas, e prolongar-se-á atéàs 18 horas, e será realizado em ambi-ente campestre, se as condições atmos-féricas assim o permitirem, caso con-trário será feito em sala. A ação de for-mação será ministrada pela Atimati. Asinscrições podem ser feitas através deemail ([email protected]) oudo contacto telefónico 91 70 40 207 C.V.

APVC promoveworkshop sobreAgricultura Biológica

de e da Segurança Social, propondoativamente novas soluções ao nível da in-serção social de jovens e dos seusprojetos de vida”. “Trabalho que viu agorareconhecido pela Associação das Famíli-as dos Diplomatas Portugueses, com oAlto Patrocínio da Exma. Senhora Dou-tora Maria Cavaco Silva”, contou.

A instituição promete que “vai conti-nuar este seu caminho, abrindo ainda esteano, o Apartamento de Autonomia deSanto Tirso.” “Uma solução necessáriapara o futuro de muitos jovens”, reforçou.

P.P.

Manifestodos 10 milhões

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www.onoticiasdatrofa.pt 27 de março de 201424Atualidade

Centenas de pessoas en-cheram o Largo do Divino Es-pírito Santo, em S. Mamededo Coronado, para ouvir osermão que convidou à con-templação do Mistério daCruz. Procissão do Senhor dosPassos contou com dezenasde figurantes.

A Banda Marcial de Gueifãesanunciou a saída da procissãodo Senhor dos Passos da IgrejaMatriz de S. Mamede do Corona-do, poucos minutos passavamdas 15 horas de domingo. O des-tino era o Largo do Divino Espíri-to Santo, onde aí se encontrariacom o andor de Nossa Senhoraque, no dia anterior tinha sido le-

Procissão do Senhordos Passos muito participada

vada em procissão de velas paraa Capela do Divino Espírito San-to. O encontro entre Jesus Cris-to e a Mãe, a caminho do Cal-vário, é a simbologia desta pro-cissão, que também proclama omistério da Paixão e Morte deJesus Cristo. “O objetivo é per-ceber o que acontece nesse en-contro entre Jesus Cristo e aMãe e tudo aquilo que represen-ta, para nós cristãos, este tem-po de Quaresma, onde nos pre-paramos para a Páscoa. Jesuspercorre esse caminho da viasacra e somos convidados apercorrê-lo com ele e a olhar paraaquela Mãe e para a forma comoela, diante do filho, é capaz dese colocar disposta a tudo, com

o coração completamente des-feito por ver o seu Filho morrer”,explicou Rui Alves, pároco de S.Mamede do Coronado.

Na procissão participaramvárias dezenas de figurantes e oLargo do Divino Espírito Santoencheu-se de fiéis para ouvir osermão, por Frei Lima, que de-safiou à contemplação do Mis-

ViaSacranaAbelheiraO grupo de moradores da Abelheira, S. Martinho de Bougado,

vai dinamizar uma Via Sacra, pelas 21 horas do dia 5 de abril.A via sacra terá início no largo da Rua Martins Sarmento, se-

guindo pelas ruas Nossa Senhora das Dores e Velha de Vilar,terminando junto à estátua do Senhor dos Passos, situada pertodo Moinho da Abelheira. P.P.

tério da Cruz. Rui Alves agrade-ceu aos paroquianos pela parti-cipação massiva nas atividadesreligiosas. “O povo de S. Mame-de é de um brio tremendo e im-pressionante. Quando espicaça-do, no bom sentido da palavra, écapaz de fazer coisas extraordi-nárias. Tudo o que vemos ao lon-go da procissão, tapete e a via

sacra em grandes painéis, é ma-ravilhoso”, afiançou.

Depois do sermão, as cele-brações terminaram na Igreja Ma-triz de S. Mamede e daí se par-tiu para uma romagem ao cemi-tério, onde foi depositada umacoroa de flores em homenagema todos os paroquianos faleci-dos. C.V.

Procissão do Senhor dos Passos tem objetivo de retratar encontro de Jesus Cristo com a Mãe

Hermano Martins

Centenas de crianças e jovens par-ticiparam esta quarta-feira na inicia-tiva municipal dedicada às comemo-rações do Dia da Proteção Civil.

O cão da brigada cinotécnica da GNRde Penafiel e os cerca de 540 crianças ejovens foram os atores principais das co-memorações do Dia da Proteção Civil,que decorreu no monte de Santa Eufémia,em Alvarelhos. Agitadas e curiosas, as cri-anças queriam tocar e brincar com o ami-go de quatro patas e houve mesmo quemse escondesse numa caixa de papelãopara ser encontrado pelo cão numa açãode busca e salvamento.

A Associação de Silvicultores do Valedo Ave também marcou presença na ini-ciativa para dar a conhecer o trabalho queos Sapadores Florestais fazem no con-celho da Trofa, assim como quais os ma-teriais usados.

Também a BMIF-Brigada Municipal deIntervenção Florestal, esteve presente nainiciativa para explicar como trabalhampara prevenção dos fogos florestais, atra-vés das ações e limpeza, e o seu papelna primeira intervenção no combate aos

Crianças assinalaramdia da Proteção Civil

fogos. E como quando há fogos há bom-beiros por perto, as crianças e jovens fo-ram convidados a conhecer e manusearos equipamentos de combate às chamasda corporação da Trofa dos BombeirosVoluntários.

O 2º comandante operacional distritalSérgio Barros, do Comando Distrital deoperações e Socorro do Porto da Autori-dade Nacional de Proteção Civil, adiantouque “esta é uma iniciativa importante quese insere no mês em que comemoramosa Proteção Civil”. “As crianças são o pú-blico-alvo por excelência para transmitiruma mensagem principalmente como estaque é uma cultura de segurança e umasensibilização para as questões daProteção Civil. As crianças são o ponto-chave para se moldar comportamentosnuma sociedade”, evidenciou.

O edil trofense Sérgio Humberto tam-bém marcou presença e classificou comoimportante estas atividades para que ascrianças “sejam instruídas e, dessa for-ma, no futuro terão aquilo que nós nãotivemos, os cuidados a ter com a proteçãoda Natureza e com a sua própria prote-ção”. O trabalho da autarquia é “protegere sensibilizar as crianças” do concelho,concluiu.

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