Edição 391

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PUB 4 de outubro de 2012 N.º 391 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 5 Assembleia do Muro nªo concorda com extinªo de freguesias Atualidade pÆg. 10 Jovemtrofense na final do Grande PrØmio do Fado Atualidade pÆg. 13 Sinistralidade pÆg. 3 Acidente aparatoso na EN 14 Acidente aparatoso na EN 14 Bombeiros receberam viaturas no aniversÆrio

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edição de 4 de outubro de 2012

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4 de outubro de 2012N.º 391 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Polícia pág. 3

Atualidade pág. 5

Assembleia doMuro não concordacomextinçãode freguesias

Atualidade pág. 10

Jovemtrofensena final do

GrandePrémiodoFado

Atualidade pág. 13

Sinistralidade pág. 3

Acidente aparatosonaEN 14

Acidente aparatosonaEN 14

Bombeirosreceberamviaturasnoaniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 22,50euros; Extra europa: 59,30 euros; Europa:42,40 euros; Assinatura em formatodigital PDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

“Apelamos à participação detodos, há doentes que precisamde si!” É desta forma, que o LionsClube da Trofa apela à participa-ção da comunidade nas duaspróximas colheitas de sangueque está a preparar.

A primeira decorre no salãoparoquial de Fradelos, Ribeirão,no dia 12 de outubro, sexta-fei-ra, entre as 16 e às 19.30 horas.

“Ajude-nos a ajudar” é o ape-lo deixado pela delegação daTrofa da Cruz Vermelha, que vaiorganizar, no dia 6 de outubro(sábado), na loja Continente, si-tuada em Santiago de Bougado,um peditório alimentar com oobjetivo de angariar bens paramanter em funcionamento osserviços da Porta de Sabores.

Patrícia [email protected]

Durante o mês de outubro,a Casa da Cultura da Trofaacolhe a exposição de OlgaMarques. “Presépios em Bar-ro” será inaugurada no dia 13de outubro e ficará patenteaté ao dia 10 de novembro.

Uma exposição “por mês” éuma iniciativa da Casa da Cultu-ra da Trofa, que, todos os me-ses, acolhe várias exposições dediferentes artistas.

Dessa forma, a Casa da Cul-tura abre portas para acolher umanova exposição, que estará a car-go da ceramista e escultora Ol-ga Campos, que traz à Trofa“Presépios em Barro”. Uma obraque retrata a sua “maior paixão”:os presépios.

A inauguração está marcadapara sábado, dia 13 de outubro,pelas 15 horas, na sala de exposi-ções temporárias da Casa daCultura, onde ficará patente até

“Presépios em Barro”em exposiçãona Casa da Cultura

ao dia 10 de novembro, de se-gunda a sábado, das 10 às 18horas.

Olga Marques nasceu em Vi-la Nova de Famalicão, em 1964.Foi premiada, por diversas vezes,nomeadamente num concursonos Estados Unidos e tem doisdos seus presépios expostosnum museu em Salvador daBaía, Brasil. Já recebeu o 3º Pré-mio Nacional de Artesanato, deArtesanato Criativo da DelegaçãoRegional, foi contemplada comuma Menção Honrosa, PrémioNacional de Artesanato Tradici-onal, Especial Cerâmica, venceuo 1º Prémio num concurso pro-movido pela autarquia famalicen-se, com a Peça Camilo CasteloBranco, participou ainda na Fei-ra Internacional de Lisboa, ondeganhou o 1º Prémio da Feira deArtesanato, com a peça Ceia deCristo. Em 2000 recebeu o 2ºPrémio num concurso de presé-pios nos Estados Unidos da Amé-rica.

Lions Clube da Trofapromovem colheitasde sangue

A dádiva é a favor do InstitutoPortuguês do Sangue do Porto.Já no dia 13 de outubro, sábado,a colheita de sangue reverte afavor do Hospital de S. João doPorto. O edifício da ASCOR, emS. Romão do Coronado, foi o lo-cal escolhido para acolher estainiciativa, que decorre entre as 9e as 12.30 horas.

P.P.

“Ajude-nos a ajudar”Esta valência dá resposta aosmais necessitados do concelhoe que estão devidamente sinali-zados pelo serviço da Loja Soci-al.

De salientar que a Porta deSabores já serviu, até ao dia 12de setembro, “5061 refeições”,segundo informações avançadaspela instituição. P.P.

A “maior paixão” de Olga Marques é a construção de presépios

A associação Muro de Abri-go já recebeu as verbas angaria-das durante a Festa MedievalSolidária, que se realizou no dia15 de setembro, na Quinta dosCarriços.

Dois mil quinhentos e quaren-ta euros e cinquenta e quatro

Muro de Abrigo recebeu ver-bas da Festa Medieval

cêntimos foi o valor entregue pelaorganização. A entrega do dona-tivo decorreu na sede da coleti-vidade na quarta-feira, dia 26 desetembro. “Acreditamos que se-rá bem empregue”, avançou Ri-cardo Santos do blogue SouTro-fense. P.P.

Muro de Abrigo recebeu 2500 euros

Dia 421 horas: Debate “Administra-ção e gestão de escolas: no-vos desafios”, no auditório daEscola Secundária da Trofa

Dia 510-12 horas: Aula de karaté doshotokai, no Dojo Murakami noMuro

Dia 7

16 horas: Bougadense –Balasar, no Parque de Jogos daRibeiraAtlético – Trofense, no Estádioda Tapadinha, em Lisboa

Farmáciasde Serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Dia 4Farmácia Moreira Padrão

Dia 5Farmácia Trofense

Dia 6Farmácia Trofense

Dia 7Farmácia Barreto

Dia 8Farmácia Nova

Dia 9Farmácia Moreira Padrão

Dia 10Farmácia Sanches

Dia 11Farmácia Trofense

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Patrícia PereiraHermano Martins

Um despiste provocou, nodia 2 de outubro, um capota-mento de uma viatura ligeirana estrada nacional 14, naRua das Indústrias em Santi-ago de Bougado.

Um despiste ocorrido na es-trada nacional 14, na Rua das In-dústrias, na Trofa Velha, em San-tiago de Bougado, provocou umcapotamento de uma viatura deligeiros. O condutor saiu ileso.

Tudo terá acontecido na tar-de de terça-feira, quando o con-dutor de uma viatura de ligeiros,Volkswagen, que seguia no senti-do Trofa-Porto, embateu na trasei-ra de um automóvel, de marcaRenault, ao ultrapassá-lo, despis-tou-se, subiu o passeio e capo-tou. Ainda não são conhecidas ascausas do acidente, mas, segun-do testemunhas, o indivíduo afir-mou que não conseguia imobilizaro carro.

Para o local deslocou-se umaequipa de Bombeiros Voluntários

Um indivíduo foi detido pelaGuarda Nacional Republicana daTrofa, por ter em seu poder vári-os artigos contrafeitos. Tudoaconteceu na tarde de domingo,quando o homem, de súbdito doreino de Marrocos, foi interceta-do, em Bairros, por agentes daGNR da Trofa, num carro quetransportava cerca de uma cen-

Despiste aparatosona Trofa Velha

da Trofa, que prestou os primeirossocorros, e a Polícia Municipal queesteve a regular o trânsito.

Também na sexta-feira, dia28, uma colisão na estrada nacio-nal 104, em Santiago de Bou-gado, provocou um ferido ligeiro.O acidente ocorreu quando umaviatura de ligeiros, Volkswagenpólo, que circulava no sentidoBairros-Trofa, embateu no ladodireito de uma carrinha, que ten-tava mudar de direção da Rua 16de Maio para a Avenida de Sena.

O condutor do ligeiro de pas-sageiros foi assistido pelos Bom-beiros Voluntários da Trofa (BVT),que lhe prestaram os primeirossocorros, e pela equipa médicada VMER do Centro Hospitalardo Médio Ave da unidade de VilaNova de Famalicão, para onde foitransportado. Na operação esti-veram envolvidos nove elementosdos BVT, a equipa médica daVMER, a Guarda Nacional Repu-blicana e a Polícia Municipal daTrofa, que regularam o trânsito.

Viatura capotou na EN 14

Homem agredidoem Guidões

Um homem, residente emGuidões, foi agredido na noite dequinta-feira, 27 de setembro, pordois indivíduos que pretendiamroubar as peças de ouro que usa-va.

A vítima foi abordada, na Ruade São José, em Guidões, pordois homens encapuçados queo agrediram com um pau e rou-baram-lhe as peças em ouro queusava. Segundo uma testemu-nha, o homem estaria a lavar aroupa num tanque público, quan-do foi abordado pelos dois assal-

tantes, tendo conseguido desta-par a cara de um. O homemalertou a comunidade “aosberros”, e foi encontrado ensan-guentado, apresentando ferimen-tos na cabeça.

No local estiveram dois ele-mentos dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa que o assistiram etransportaram para o Centro Hos-pital Médio Ave da unidade deVila Nova de Famalicão.

A Guarda Nacional Republi-cana da Trofa esteve no local atomar conta da ocorrência. P.P.

Homem detido commaterial contrafeito

tena de DVD, 30 CD e 150 ócu-los de sol, entre outros artigoscontrafeitos de marcas famosas.

O indivíduo foi detido e notifi-cado a comparecer em tribunalno dia de segunda-feira, dia 1 deoutubro, desconhecendo-se asmedidas de coação aplicadas.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 20124 Atualidade

Bernardino Vasconcelos e seus vereadoresarguidos em investigação a obras

Bernardino Vasconcelos garante estar de “consciência tranquila”

Cátia VelosoHermano Martins

O Departamento Centralde Investigação e Ação Penalconcluiu uma investigação naqual foram constituídos argui-dos o ex-presidente da Câma-ra Municipal, Bernardino Vas-concelos, e três vereadores,nos mandatos entre 2001 e2009. O ex-autarca garanteestar “de consciência tranqui-la”.

O ex-presidente da CâmaraMunicipal da Trofa (CMT), Bernar-dino Vasconcelos, foi constituí-do arguido por oito crimes de fal-sificação agravada e outros tan-tos de abuso de poder. A acusa-ção resultou de um inquérito daProcuradoria-Geral da Repúblicaatravés do Departamento Centralde Investigação e Ação Penal(DCIAP) que, diante de uma de-núncia anónima, investigou a na-tureza de empreitadas realizadaspelo executivo camarário, entre2004 e 2006. De acordo com odocumento do DCIAP ao que oNT teve acesso, em causa estáa alegada entrega de oito obrasa empreiteiros “sem acautelar arealização dos procedimentospré-contratuais exigidos por lei”.A investigação concluiu que “emtodas as situações, as obras daCMT começaram (e por vezesacabaram) antes de ter sido pro-movido o respetivo concurso” para“prejuízo não só aos empresári-os preteridos no concurso comoàqueles que nem sequer se pu-deram candidatar à empreitadacomo, particularmente, ao pró-prio Estado”.

Para além de Bernardino Vas-concelos, que dirigiu a autarquiaentre 2001 e 2009, também o ve-reador António Pontes está acu-sado de oito crimes de falsifica-ção agravada e oito de abuso depoder, assim como o vereadorJaime Moreira com três crimesfalsificação agravada e três deabuso de poder e João Sá (vere-ador até 2005) com um crime defalsificação agravada e um deabuso de poder. No lote dos acu-sados estão ainda quatro funci-onários da Câmara da Trofa ecinco empreiteiros. De acordocom o documento, havia maisdois suspeitos, mas os casosacabaram arquivados devido aoseu falecimento.

O DCIAP afirma que todos osdocumentos dos processos con-

cursais camarários que “eramelaborados para conformar juri-dicamente a justificação das ope-rações financeiras necessáriaspara o pagamento das obras”são “falsos”.

No documento pode ler-seainda que “todos os arguidosatuaram de modo livre, voluntá-rio e consciente, conhecendo areprovabilidade dos seus com-portamentos” e “tinham perfeitoconhecimento de que, com a suaconduta, causavam evidentesprejuízos ao Estado Português”e que “abalavam a verdade intrín-seca que os documentos devemmerecer para a generalidade daspessoas públicas e privadas”.

Obras concluídassem procedimento aberto

Uma das empreitadas inves-tigadas foi o arranjo exterior dopavilhão desportivo municipal deS. Romão do Coronado. ODCIAP concluiu que a autarquia“concebeu um processo de con-curso limitado sem publicação deanúncio para a realização daempreitada” num dia “anterior a23 de julho de 2004”, data emque o procedimento terá sidoaberto. A obra acabou por seradjudicada e “a fim de evitar fa-zer um concurso público, em 8de novembro de 2004, foi cele-brado o respetivo contrato formalno valor de 124.786,27 euros eem 28 de julho de 2005 foi cele-brado um contrato adicional rela-tivo a ‘trabalhos a mais’ no valorde 30.237,42 euros”. Para alémde concluir que as obras “decor-reram, na sua totalidade, antesde aberto o procedimento”, a in-vestigação aponta para outra ile-galidade já que o valor do primei-ro contrato, por ultrapassar os124.699,47 euros, obriga à reali-zação do concurso público ou li-mitado com publicação de anún-cio.

“Conhecendo-se, à partida, ovalor total da adjudicação umavez que as obras se encontra-vam realizadas, verifica-se que seoptou deliberadamente por orga-nizar à posteriori um tipo de con-curso não conforme com o maissolene exigível, simulando-se,por isso a realização de traba-lhos a mais, de forma a poderorganizar um concurso limitado,sem publicação de anúncio, li-mitando a participação à empre-sa convidada”, pode ler-se nodocumento do DCIAP.

Relativamente à empreitadade ampliação e requalificação daescola de Fonteleite, em S.Romão do Coronado, o DCIAPafirma que “as obras decorriamdesde meados de 2005 sendo oprimeiro procedimento de concur-so aberto apenas a 11 de maiode 2006 e o segundo a 15 denovembro de 2007, este últimonuma altura em que as obras jáestavam concluídas”.

Também na pavimentação docemitério de Guidões e naretificação e pavimentação da ruada Venda Velha, na freguesia doMuro, o DCIAP concluiu que osprocedimentos de concurso fo-ram abertos já depois de asobras estarem terminadas.

A investigação aponta tam-bém para a realização das obrasde requalificação da Rua dasPateiras e Avenida das Pateiras,na mesma altura e pela mesmaempresa, mas com procedimen-tos independentes. “Em face daproximidade temporal das adju-dicações e consignações, daidentidade dos materiais e tipode trabalhos realizados e, emespecial, da simultaneidade daexecução dos trabalhos sendomesmo adjudicatário, tambémnesta situação se verifica que seregistou um fracionamento ilegaldo valor da despesa inerente aoconjunto das duas (…), de for-ma a poder realizar-se, em ra-zão do valor, dois procedimentosde concurso limitado sem publi-cação de anúncio, limitando as-sim a participação às mesmasfirmas convidadas”, pode ler-se

no documento.O DCIAP acusa também o

executivo de proceder à ilegali-dade nas obras de repavimen-tação dos arruamentos da Urba-nização da Barca e do arranjourbanístico do Largo dos Correi-os em S. Romão do Coronado.

“Estou de consciênciatranquila”

Bernardino Vasconcelos estáde “consciência tranquila” e “fe-liz” pelo facto de o processo ir atribunal. Em declarações ao NT,o ex-presidente da Câmara Mu-nicipal afirmou que pode “expli-car em sede própria todas asdúvidas avançadas por esse pan-fleto anónimo”, feito “em 2009”por “um conjunto de invertebra-dos que nem sequer são capa-zes de pôr o seu nome no fim dochorrilho de mentiras”.

“Eu não sei se (o panfleto)representa a tentativa de fazeresquecer outros fenómenosiguais, cuja gravidade é clara, aocontrário da minha”, acrescen-tou.

Também contactado pelo NT,António Pontes garantiu: “Emtodo o tempo que desempenheifunções autárquicas na Câmara,a minha conduta pautou-se sem-pre pelo cumprimento escrupu-loso da lei e salvaguarda do inte-resse público municipal”.

O NT contactou os outrosdois vereadores que desempe-nharam funções na autarquia daTrofa, mas estes escusaram-sea prestar declarações.

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Patrícia [email protected]

A Polícia Municipal da Tro-fa assinalou, no dia 1 de outu-bro, o Dia do Idoso com a en-trega de uma planta aos cer-ca de 100 seniores inscritos noprojeto Segurança Sénior,consolidando policiamentode proximidade junto da po-pulação.

Muito emocionados e surpre-sos. Esta foi a reação dos senio-res que, durante o dia de segun-da-feira, receberam uma plantae alguma companhia dos agen-tes da Polícia Municipal da Trofa.

A iniciativa decorreu duranteo habitual acompanhamento aoscerca de cem idosos inscritos noprograma Segurança Sénior, emque os agentes da Polícia Muni-cipal aproveitaram para celebraro dia reservado internacional-mente ao sénior, contando como apoio do Horto Municipal, quecedeu as plantas oferecidas.

Laurinda Bento foi uma dasseniores inscritas que recebeueste miminho por parte da Polí-cia Municipal. Um gesto queachou “bonito” e simpático por

Patrícia [email protected]

Joana Oliveira, residentedo Muro, será uma das con-correntes da final do concur-so Grande Prémio do Fado,que vai passar em direto naRTP, a partir das 21.30 horasdo dia 6 de outubro, sábado.

“Encontrar novos talentos edescobrir novas vozes” são osprincipais objetivos do concurso

Dia do Idoso assinalado na Trofacom “visitas ao domicílio”

parte deles, que sempre passampara fazer companhia na alturado Natal, Páscoa e aniversário,sem falar dos restantes dias doano, em que os agentes passamà sua porta. “Uma coisa muitoboa, gostei”, afirmou.

Foi assim em ambiente defesta, que o Dia do Idoso foi co-memorado, com os agentes daPolícia Municipal a passarem portodas as freguesias do concelho,consolidando os laços de proxi-midade com os seniores locais.

Os agentes Pedro Carvalho eCláudia Costa contaram que a

iniciativa surgiu em seguimentodo projeto Segurança Sénior, vis-to os seniores darem “muito va-lor” a estes gestos. Quanto àreação de surpresa por parte dosmesmos, os agentes assevera-ram que os seniores já deviamestar “habituados”, uma vez quecomemoram sempre com elesestas datas festivas. “Isso tam-bém nos dá bastante gozo, por-que o nosso serviço não passasó pelo policiamento a nível detrânsito, mas também policia-mento às comunidades. Nós so-mos polícias de proximidade e

pretendemos apostar nessa ver-tente”, garantiram.

A criação do programa Segu-rança Sénior, em setembro de2011, tem por base o lema “umasociedade para todas as idades”.Numa altura em que as pessoasmais velhas se encontram maissujeitas ao crime, este projetosurge para fazer face ao aumen-to de assaltos a pessoas idosas,bem como para colmatar a soli-dão e o sentimento de inseguran-ça em que muitas se encontram,através do policiamento de proxi-midade. “Passamos junto das

habitações, vemos se está tudonormalizado, se virmos algumacoisa estranha podemos ou nãointervir e, mais ou menos umavez por mês, tentamos pararsempre para falarmos com eles,ver se está tudo bem, ver as pre-ocupações que têm a nível de se-gurança e mesmo a nível deacompanhamento. Muitos delesresidem sozinhos e não têmapoio familiar e nós tentamoscombater um bocadinho essa ver-tente também”, contaram.

O projeto está “a superar asexpectativas”, pois o número deseniores inscritos tem aumentan-do significativamente, bem comoo pedido de informações sobre omesmo, denotando-se uma pre-ocupação por parte dos senioresem se informarem e até de seinscreverem no projeto.

Os interessados em associ-ar-se a este projeto podem fazera sua inscrição no posto da Polí-cia Municipal, na feira/mercado,ou contactarem a patrulha, paraque esta se desloque à sua mo-radia e recolha os seus dadospessoais. Para aderir basta termais de 60 anos de idade e resi-dir no concelho da Trofa.

Joana Oliveira no Grande Prémio do Fadomusical Grande Prémio do Fado,desenvolvido no programa Portu-gal no Coração da RTP1, em que“o prémio é a gravação de um CDde fado”.

Joana Oliveira, residente nafreguesia do Muro, já há “algumtempo” ambicionava participarnum concurso e viu aqui umagrande oportunidade para viver osonho pela arte da música.

Ao longo das eliminatórias,arriscou “sempre com grandes te-

mas”, pediu “conselhos a pesso-as que estão ligadas ao fado”,desde músicos a cantores, en-saiava várias vezes e, ainda per-corria, aos fins de semana, ascasas de fado, onde foi “ajudadae onde tirava conclusões sobreos temas”. Desta forma, conse-guiu vencer a semifinal, garantin-do assim o seu lugar na final.

A Joana já se encontra a pre-parar “um bom fado” para a finalhá já “alguns meses” e para que

no dia 6 de outubro corra tudo“como o esperado”.

A jovem de 15 anos, contou,numa entrevista ao NT a 11 dejulho, que o “gosto pelo fado” sur-giu através do seu pai, referindoque é onde se sente “mais se-gura a cantar com sentimento”.

O apoio da família é impres-cindível e são os seus pais quea “incentivam a continuar e a nun-ca desistir, mesmo que às vezesseja difícil”.

Mesmo sabendo que o “mun-do da música” é “difícil”, Joanaquer “acreditar que é possível”,persistindo para vencer o seu

sonho. Neste momento, encon-tra-se a gravar o seu primeiro CD,na editora Conquista, no Porto,com “fados originais e música ori-ginal”, escritos pelo poeta CarlosBessa.

Não se esqueça que é já nes-te sábado, dia 6, que vai decor-rer no Casino Estoril a final doGrande Prémio do Fado, em dire-to da RTP1, pelas 21.30 horas.Para vencer, a Joana Oliveira pre-cisa dos seus votos. Por isso jásabe, assista ao programa e votena prestação da artista trofense,através do número que será divul-gado durante o programa.

Joana Oliveira (2ª à dir.) participa na final do concurso de Fado

Agentes da Polícia Municipal ofereceram uma planta aos idosos

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 20126 Atualidade

Patrícia [email protected]

Qualidade da manutençãode extintores foi o tema do12º fórum, organizado pelaAssociação Portuguesa deSegurança, que se realizouna quarta-feira, dia 26, no sa-lão nobre do CICCOPN.

“Fique a par dos requisitos decertificação do serviço (obrigató-ria por lei), da adaptação às no-vas exigências face à versão an-terior (de 2006), quais os proce-dimentos para uma correta ma-nutenção dos extintores e comose processa a sua MarcaçãoCE”. Este foi o convite deixadopela Associação Portuguesa deSegurança (APSEI) para o 12ºfórum, que decorreu no salãonobre do Centro de FormaçãoProfissional da Indústria da Cons-trução Civil e Obras Públicas doNorte (CICCOPN).

Este é o segundo evento di-namizado à manutenção de ex-tintores, tendo sido apresentadaa nova versão da Norma Portu-guesa 4413:2012 que regula estaatividade.

Miguel Monteiro, do organis-mo certificador SGS Portugal,fez a abertura do fórum, ondeapresentou a NP 4413. Seguida-mente, Carlos Covelas, doBureau Veritas Certification,abordou a implementação danova NP 4413:2012 e a adapta-ção aos novos requisitos.

Já a Carlos Telo da Fonseca,

A Novíssima - Laura Ferreiramarcou presença, este fim de se-mana, 29 e 30 de setembro, naMaianoivos, com um stand comalguns modelos de vestidos denoiva e um exemplar de um fatopara o noivo. Além disso, as noi-vas tinham à sua disposição ca-tálogos com vários modelos de

Durante seis anos, aXegamais conseguiu “quebrar ta-bus” e, nas comemorações doseu aniversário, decidiu oferecer,nos dias 28 e 29 de setembro, atodos os seus clientes um des-conto em 50 por cento em todosos artigos, exceto potenciadores.

Um miminho com o intuito defazer as pessoas “esquecer a cri-se e dar asas à imaginação”, umavez que “uma boa relação pas-sa, essencialmente, pelo sexo,

Xegamais festejou 6 anos

por inovar e sair da rotina do diaa dia”. “O sucesso da iniciativadeveu-se ao desejo de aprovei-tarem a promoção, comprandopresentes para poder oferecer noNatal e também comprar brin-quedos mais caros, a metade dopreço, que noutra alturas nãoseria possível”, afirmou CarlaCaetano, gerente da loja, real-çando que entre os artigos “maisvendidos” estavam “as “lingeries”e os vibradores”.

Loja “aperaltou-se” para festejar mais um aniversário

Noivíssima expôsna Maianoivos

vestidos para poderem escolhero traje apropriado para um dia desonho.

Caso não tenha tido oportu-nidade de visitar esta exposiçãode Laura Ferreira, pode semprevisitá-la na Expocasamento emGuimarães, nos dias 13 e 14 deoutubro.

Noivíssima vai estar em Guimarães

Qualidade da manutenção deextintores debatida no CICCOPN

por parte da APSEI, coube aapresentação dos procedimen-tos necessários segundo a nor-ma para se efetuar a manuten-ção dos extintores. Na perspetivado cliente final, Joaquim Armindoe Sílvia Soares, do CENFIM -Centro de Formação Profissionalda Indústria Metalúrgica eMetalomecânica, relataram asua experiência com empresasque possuem e que não possu-em o serviço de manutenção deextintores certificado, demons-trando como o cumprimento daNP 4413 resulta num aumentoda qualidade dos serviços pres-tados.

Para concluir, Ana Ferreira, da

APSEI, esclareceu os partici-pantes sobre o que é a marca-ção CE dos extintores de incên-dio e quais os aspetos de quali-dade a serem considerados nes-te âmbito. A APSEI refere que:“A nova NP 4413 pretende darresposta à regulamentação enormalização publicadas nos úl-timos cinco anos e introduzirmelhoramentos que resultaramda experiência acumulada nes-ta atividade”.

Uma iniciativa que mobilizouperto de “uma centena de parti-cipantes”, entre eles a empresatrofense Redifogo, cujo gerenteEduardo Gouveia é diretor daAPSEI.

12º fórum mobilizou perto de uma centena de participantes

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Atualidade7

Patrícia [email protected]

A sessão ordinária de se-tembro da Assembleia de Fre-guesia de S. Martinho de Bou-gado, realizada na quarta-fei-ra, dia 26, teve como princi-pal assunto de discussão a re-alização de uma tourada, pe-la comissão de festas em hon-ra de Nossa Senhora das Do-res.

A realização da tourada pelacomissão de festas em honra deNossa Senhora das Dores, nodia 29 de julho na freguesia deS. Martinho de Bougado, aindacausa discórdia. Na sessão or-dinária de setembro da Assem-bleia de Freguesia de S. Martinhode Bougado, os membros dabancada do partido social-demo-crata (PSD) mostraram o seudesagrado com a realização des-ta iniciativa.

O assunto foi trazido por Emí-lia Cardoso (PSD), que questio-nou José Sá, presidente da Jun-ta de Freguesia”, quais foram “as

Cátia [email protected]

Reforma administrativa étema recorrente na Assem-bleia de Guidões. Presidenteda Junta garante “trabalhar”para que freguesia não sejaagregada. Contratação de no-va funcionária e ponto de si-tuação da capela mortuáriaforam outros assuntos discu-tidos.

“Trabalhamos para que Gui-dões seja sempre Guidões”.Esta foi uma das consideraçõesdo presidente da Junta de Fre-guesia de Guidões, BernardinoMaia, acerca da reforma adminis-trativa, que tem sido tema recor-rente nas assembleias de fregue-sia. Na última sessão, a 27 desetembro, o membro da CDU,Atanagildo Lobo, apresentouuma moção de saudação peloencontro nacional da ANAFRE(Associação Nacional de Fregue-sias), na qual “estiveram mais demil autarcas” e “ficou decidido,por larga maioria, a exigência deque esta lei da reorganizaçãoadministrativa fosse revogada”.

Assembleia de Freguesia de S. Martinho de Bougado

Realização da tourada ainda causa discórdia

diligências” feitas “para impedirou para aprovar a realização deuma tourada nos terrenos nanossa freguesia” e qual “foi o graude envolvimento da Junta de Fre-guesia”. Uma vez que, para si epara “a maioria dos trofenses”,este espetáculo foi “uma verda-deira afronta aos valores e à tradi-ção da nossa terra” a realizaçãode um evento “tão sanguinário”como é uma tourada. “Entende-mos nós que na humanidade de-vemos dar passos para nos afas-

tarmos de tudo o que nos aproxi-ma do que é animalesco e irraci-onal. E assistir a espetáculos emque as pessoas se divertem, pro-blema da tourada está aqui, sedivertem a ver um animal a sermassacrado aos poucos emgrande sofrimento, não só nosdeve deixar envergonhados, mastambém às vezes revoltados”, fri-sou, referindo que estes espetá-culos, numa terra onde “não hátradição taurina”, “ envergonhama nossa comunidade”.

Daniel Lourenço (PS), em res-posta a Emília Cardoso, afirmouser “contra à tourada”, mas que“não é isso que está em causa”,mas sim o cumprimento da lei.“Se a documentação entregue naCâmara Municipal da Trofa fortoda legal, qual o fundamento quea Câmara ou a Junta ou qualquerorganismo público tem, para im-pedir que seja realizada”, inter-rogou, advertindo que “não sepode fugir da lei”, só porque nãose concorda.

Contrapondo o membro doPS, Emília Cardoso asseverouque este não estava a perceber“o patamar das coisas”, uma vezque o assunto nada teve havercom a sua opinião, mas sim com“os valores de uma civilização”,lamentando que este “espetáculodegradante” tenha decorrido nafreguesia e ainda mais que te-nha sido trazido por José Sá, quena altura exercia funções de pre-sidente da comissão de festas.“Temos que nos pautar por valo-res, senão a sociedade anda àderiva”, rematou.

Botelho da Costa (PS) parti-

lha da mesma opinião que DanielLourenço, reafirmando que ten-do as leis e as formalidades sido“cumpridas”, não há mais nadaa fazer senão “aceitar as regrasdo jogo”, não se podendo culpabi-lizar as autoridades locais. “Eunão fui, não gosto de tourada. Setoda a gente fizesse o mesmoque eu fiz, de certeza absolutaque então sim, as touradas aca-bavam. Não é com birrinhas, pan-fletos politiquices à porta a que-rerem arranjar conflitos”, finali-zou. Também a social-democra-ta Isabel Cruz mostrou o seu de-sagrado com esta “iniciativa vio-lenta”.

Em resposta, José Sá ape-nas avisou que “a Junta nada fezpela realização da tourada”, massim a comissão de festas, que arealizou “com legalidade e comas devidas autorizações”, com afinalidade de “cultura e tradição”.

Ainda durante o período daordem do dia, o presidente daJunta de Freguesia informou ospresentes sobre o plano deatividades, bem como a situaçãofinanceira.

Contratação de nova funcionária em discussãona Assembleia de Guidões

Antes de colocado a votação,António José Cruz, elemento doPSD, criticou o facto de o docu-mento ser apresentado na as-sembleia e não ter sido enviado,antecipadamente, aos membrosda Assembleia de Freguesia paraser analisado. Atanagildo Loboexplicou que não enviou a mo-ção, porque o tema já tem sidoabordado noutras ocasiões e, fa-ce à tomada de posição desfavo-rável da assembleia acerca da re-forma administrativa.

O documento foi aprovado pormaioria, com duas abstenções,de António José Cruz e FátimaCampos, também do PSD.

Sobre o assunto, BernardinoMaia afirmou que esta lei causa-rá “dificuldades” para que Gui-dões “mantenha as suas ori-gens” e garantiu que, “como gui-doense”, não aceita “argumen-tos” para a agregação da fregue-sia.

Nos assuntos de interessepara a freguesia, o socialista Nu-no Moreira elogiou o executivopela atualização da informação“no site da freguesia” e pediu ex-plicações sobre os “motivos” que

levaram à alteração da funcioná-ria administrativa da Junta.

O autarca referiu que a anti-ga funcionária pediu “transferên-cia” através do “sistema de mo-bilidade” e a Junta de Freguesia“deu-lhe liberdade para ela resol-ver o futuro profissional”.

A nova funcionária foi contra-tada, de acordo com BernardinoMaia, através de “uma candida-tura através do CEI (contrato em-prego-inserção)”. Sobre o mes-mo assunto, Atanagildo Lobo in-vocou o “princípio da transparên-cia” pelo facto de “a nova funcio-nária ter trabalhado na empresaonde o senhor presidente é sócio”.

Bernardino Maia confirmou,justificando a contratação, “feitade boa-fé”, com o “conhecimen-to do trabalho de secretária” e“pela qualidade no atendimentodas pessoas”.

Apesar de elogiar “a transpa-rência” do presidente na explica-ção, Atanagildo Lobo consideraque “a escolha” da nova funcio-nária “não devia ter sido feita peloexecutivo, mas pelo Instituto deEmprego e Formação Profissio-nal”, porque “trata-se de um ser-

viço público”.À pergunta de Renato Costa,

presidente da Assembleia, sobreo ponto de situação do paga-mento e execução de obra dacapela mortuária, BernardinoMaia explicou que estão conclu-ídos “o hall, a parte sanitária e opavimento interior”. “Falta fechara obra, a parte de carpinteiro, co-locação de louças e a parte

elétrica”, explicou o autarca quegarantiu que “os pagamentosestão em dia”. “O empreiteiro fazo auto de medição no dia 25 decada mês. No dia 30, o executi-vo analisa e se estiver conformeem cinco dias tem o cheque namão. Vemos que temos condi-ções financeiras para fazer des-ta forma até à conclusão da casamortuária”, acrescentou.

José Sá afirmou que Junta “nada fez para a realização da tourada”

Assembleia voltou a abordar tema da reforma administrativa

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 20128Atualidade

Patrícia [email protected]

Durante a sessão ordináriado mês de setembro daAssembleia de Freguesia deS. Romão do Coronado, quedecorreu na terça-feira, dia25, o presidente avançou queo novo edifício da Junta estáquase pronto a abrir portas.

“A recuperação do edifíciocontinua a decorrer, tendo esteexecutivo já comunicado àREFER Património a entrega dasinstalações que tem vindo a ocu-par com o efeito no final do no-vembro próximo”. Foi desta for-ma que o presidente da Junta deFreguesia de S. Romão do Coro-nado, comunicou aos presentes,que a partir de dezembro, o exe-cutivo vai mudar de instalações,para a Quinta de S. Romão. Mes-mo estando a obra ainda a de-correr, o local tem “as condi-ções”, para que seja possível a“ocupação parcial do edifício”,melhorando assim os serviçosprestados aos romanenses e dei-xando assim de “suportar cus-tos com o aluguer” do espaço naestação.

Rui Damasceno (PS) mos-trou-se “contente” com esta notí-cia, pois assim deixa-se de “gas-tar dinheiro com a renda mensal”,

Freguesia de S. Romãocom novo edifício da Junta

reforçando que era “importante”que os membros da assembleiavisitassem a Quinta de S. Ro-mão, para acompanharem asobras. Além disso, aproveitou pa-ra alertar o presidente, Guilher-me Ramos, para “uma abertura”no edifício, pois devido ao tempopode entrar chuva para dentro daobra.

Em resposta, Guilherme Ra-mos descansou o membro da as-sembleia, afirmando que as últi-mas chuvas “não estragaram na-da”. Quanto à visita, o autarcaconfirmou que estão reunidas “ascondições”, uma vez que “as divi-sões estão praticamente na fasede acabamento”. O presidenteda Junta sugeriu o dia 5 de outu-bro, por ser feriado. A sugestãofoi aceite e a visita foi marcadapara a manhã de sexta-feira.

Mas nem tudo são motivosde comemoração. Quando aobra foi pensada em 2008, o exe-cutivo romanense contava gas-tar “300 mil euros”, um valor que,nos dias de hoje, ainda está “per-feitamente atualizado”. Na altu-ra, foi solicitado à Câmara Muni-cipal da Trofa que aprovasse umsubsídio em 70 por cento, 210mil euros. A proposta foi a reu-nião de Câmara e aprovada em“inícios de 2009”, ano em que ini-ciou a obra. No entanto, a autar-quia não transferiu toda a verba

deliberada, mas apenas “90 mil”dos “210mil” euros. Os cerca de120 mil euros em falta daria jeitoà Junta de Freguesia, que, “atéhoje”, pagou pela empreitada“214 mil euros”. Por exemplo, oexecutivo romanense teve quemandar “tapar a caixa do eleva-dor”, por não ter dinheiro para ocomprar, uma vez que custa “19mil euros”. Situação idênticaacontece com “outras artes”, vis-to que a Junta está “a gastar omenos possível”.

Devido a esta situação, Ri-cardo Faria (PSD) desafiou a as-sembleia a tomar “uma posiçãode força”, pois já “chega de osromanenses serem deixados pa-ra trás”, sugerindo que seja mar-cada uma reunião com Joana Li-ma, presidente da autarquia tro-fense, para perceber o porquê deas verbas não serem transferidase com o intuito de desbloquearesta situação. “Apenas pedimoso que é nosso e que nos foi atri-buído. Deliberaram portanto énosso”, reforçou.

A sugestão foi apoiada portodos os membros da assem-bleia, tendo ficado encarregue aJunta de Freguesia de marcar areunião, que contará com a pre-sença de representantes de cadabancada.

Ainda durante o período da or-dem do dia, Rui Damasceno lou-vou o trabalho desenvolvido peloexecutivo, mas recordou queeste não se pode esquecer de“outras causas importantes”. Avinda das primeiras chuvas é um

alerta para a limpeza das sarje-tas. Além disso, as “pequenasreparações” que tem feito “nãochegam”, pois ainda há ruas queprecisam de reparações, comoé o caso das Manuel Sérgio, Pro-fitela e Secadura Cabral.

Também Ricardo Faria alertouque já estava na altura de pintaras passadeiras e proceder àrespetiva sinalização.

Em resposta, Guilherme Ra-mos confirmou que: “Em termosde ruas temos feito pouco, masse repararmos, as ruas que es-tão em pior estado são da únicaresponsabilidade da CâmaraMunicipal, que é a estrada naci-onal e Carvoeiras (…) as outrastêm alguns problemas, mas es-tas são bem piores”.

O autarca contou que em ja-neiro ou fevereiro do ano passa-do queixou-se à REFER sobreos passeios na ponte, sendo queesta respondeu que, segundo oprotocolo existente com a autar-quia trofense, essa obra era dacompetência da Câmara Munici-pal. Já em outubro do mesmoano, o executivo romanense re-cebeu um ofício da autarquia queinformava que depois de a REFER ter concluído a reparaçãoque lhes competia, foram “inicia-dos os procedimentos legais pa-ra realizar a reparação da partedos passeios na ponte sobre ocaminho de ferro e repavimenta-ção na entrada com a avenida Se-cadura Cabral e entrada de S. Ro-mão do Coronado (acima referi-da) por parte desta câmara mu-

nicipal”. Até hoje nada foi feito.Relativamente às passadei-

ras, o autarca afirmou que tam-bém pediu para “sinalizar a estra-da nacional”, mas até agora“nem um sinal”. Mais tarde pe-diu a “reposição das passadei-ras”, por se tratar de um local“central urbana”, mas “até ago-ra, nem resposta”.

Já Elsa Moreira (PS) pergun-tou ao presidente, onde estavamencionado no protocolo de dele-gações de competências que aRua do Horizonte e a de Carvoei-ras é da competência da autar-quia. O autarca respondeu queambas precisam de “grandes in-tervenções”, mas que essas es-tão à responsabilidade da Câma-ra Municipal, como “sempre” fo-ram. “Há lá meia dúzia de bura-cos que foi a junta que tapou. Agente sempre que pode ainda vaifazendo”, rematou.

Protocolos com Savinorde novo na assembleia

“Apercebi-me que o senhorRicardo (Faria) foi o mordomodas festas de S. Bartolomeu eque recebeu apoios/subsídio daSavinor. Onde está a coerênciadele, quando critica o FC S. Ro-mão por receber dinheiro da Savi-nor e depois recebe dinheiro paraas festas?” Foi desta forma quea acusação feita por Ricardo Fa-ria, na assembleia de julho, a RuiDamasceno, foi relembrada nasessão. Recorde-se que, nessaaltura, Ricardo Faria criticou RuiDamasceno por ter assinado pe-lo Futebol Clube de S. Romãoum protocolo com a empresa Sa-vinor. “Eu apoio a 100 por cento,no lugar dele fazia a mesma coi-sa, mas a coerência dele não énenhuma. Fez muito bem, masnão é uma pessoa que pensasempre da mesma maneira”, fri-sou Damasceno.

Ricardo Faria preferiu aguar-dar pelo período de intervençãodo público para responder que:“A festa recebeu um subsídio daSavinor contra a minha vontade,mas como lhe disse, o juiz nãoé o dono da festa”. “Os outros13 elementos acharam por bempedir, não fui eu, porque por mi-nha vontade não ia. Critico quemo faça, porque acho que anda-mos a assinar protocolos com aempresa que não nos dá saúde,pelo contrário só dá poluição”,acrescentou.

Executivo convidou membros da Assembleia a conhecer nova Junta

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Patrícia [email protected]

Na sessão ordinária da As-sembleia de Freguesia de S.Mamede do Coronado discu-tiu-se, no dia 28 de setembro,sexta-feira, assuntos de inte-resse para a freguesia.

No período antes da ordem dodia, Modesto Torres (PSD) ques-tionou José Ferreira, presidenteda Junta, sobre um acidente comum automóvel que ocorreu, em2011, na Rua Espírito Santo, de-vido a “um abatimento na via pú-blica”. Modesto Torres foi o lesa-do no acidente e perguntou aopresidente sobre de quem seriaa responsabilidade. O autarca re-meteu “a responsabilidade” paraa Câmara Municipal da Trofa.

Modesto adiantou que atra-vés de um advogado, remeteu amesma questão para o municí-pio, tendo ficado “pasmado coma situação decorrente”. Pois foiinformado pela autarquia que: “Aresponsabilidade nada tem a vercom o município mas sim com aJunta de Freguesia, para isso foiassinado um protocolo de dele-gação de competências de pe-quenas reparações das vias nãoclassificadas”. O membro foi ain-da informado que tinha “dez diaspara requerer”, caso contrário “oprocesso seria reencaminhadopara a Junta de Freguesia”. Emjulho de 2012, recebeu uma car-ta através da qual foi notificadode que o processo tinha sidoreencaminhado para a Junta.Modesto Torres alertou JoséFerreira sobre o sucedido, quedisse que ia “saber o que se pas-sava. “Até hoje” (sexta-feira), ain-da não o informou sobre nada,questionando quando vai dar “se-guimento à resolução final do pro-blema”, caso contrário o proble-ma segue “para outros moldes”.Em resposta, José Ferreira acu-sou Modesto Torres de ser “men-tiroso” e de ter proferiu “algumasinverdades” e que, se quisesse,podia levar o caso para Tribunal.

Na sequência desta reposta,Cardoso Monteiro (PSD) voltoua questionar de quem seria “aresponsabilidade por danos a ter-ceiros causados por maus esta-dos nas vias”, para que os mame-denses estejam informados so-bre esta questão, pois casoaconteça alguma coisa “ficar bemclaro a quem se vai recorrer”. Jo-

Estado das ruas e cemitériodiscutidos em S. Mamede

sé Ferreira referiu que “as estra-das são municipais” e que a Jun-ta, pelo protocolo, apenas está“responsável pela limpeza e pe-quenas reparações nas ruas”. Nocaso do Modesto Torres, a Jun-ta “não tem responsabilidade”,uma vez que o abatimento da viafoi provocado “pelos camiões doempreiteiro que passaram ali”,sendo este o responsável pelo ar-ranjo da mesma.

Já no período da ordem dodia, aquando da leitura da infor-mação escrita do presidente dajunta, Modesto Torres questionouo autarca se, no que diz respei-to à requalificação da parte anti-ga do cemiterio, estão a ser “res-peitados todos os pressupostosde sucessão nos respetivos ter-renos”, ou seja, se as pessoascom terrenos concessionados,estão “a ser respeitados essaescala de sucessão”.

Quanto às obras de requalifi-cação efetuadas nos lavadourospúblicos, no Largo da Fonte Ca-sal, perguntou se foi “acautela-do com os legítimos proprietári-os” as obras na Fonte do Casal,uma vez que “a água é particu-lar”. Quanto a Covelo, o membroda assembleia denotou que “oslavadouros públicos de Covelonão estão a ser requalificados,mas pura e simplesmente foramdemolidos”, tendo sido transpor-tados para a Fonte do Casal.“Pergunto se o senhor presiden-te tem conhecimento que para ademolição daquilo que tem a vercom o património público, se nãotem que pedir autorização paraque a mesma se faça com lega-lidade à Assembleia de Fregue-sia, para poderem alteraremaquilo que inicialmente lá esta-va”, questionou.

Quanto à primeira questão,José Ferreira contou que “faltamdocumentos” na Junta, pois temaparecido pessoas com “docu-mentos originais”, que “não es-tão no arquivo da Junta”. “Há umtrabalho que está a ser feito pelaJunta, um trabalho de grande res-ponsabilidade, um trabalho de re-qualificação da parte antiga docemitério, munindo todas as se-pulturas de fundações, conferin-do-lhe dignidade que não tinhaaquele espaço. É uma atividademorosa, delicada, sensível e nóstemos respeitado e temos tido ocuidado de dialogar com todasas famílias”, respondeu, reforçan-do que está “tudo dentro da nor-

malidade e legalidade”.Em relação aos lavadouros,

o presidente da Junta asseverouque estes estão a ser requalifica-dos pelo “entendimento de requa-lificação deste executivo”. “É pa-trimónio da freguesia que estavaem avançado estado de degra-dação e que, o longo dos anos,nunca foi cuidado e, este execu-tivo, com todos os constrangi-mentos financeiros deitamosmãos à obra e estamos a conser-var e requalificar o património,conferindo-lhe a requalificaçãoque entendemos”, reforçou.

Ainda no mesmo ponto, Car-doso Monteiro quis saber se ha-via alguma evolução “no acaba-mento dos acessos aéreos daA3”, uma vez que já passou umano e “a obra continua por aca-bar”. Além disso, informou queenviou uma carta à Brisa “a sa-ber qual é o ponto da situação”,pois “isto não pode continuartoda a vida”. O presidente decla-rou que, relativamente a esse as-sunto, “não tem conhecimento demais nenhum desenvolvimento”.

Modesto Torres avisou que aRua de Nossa Senhora de Lurdesestá a precisar de ser restaura-da, antes que a parte que se estáa “desfazer”, se “degrada mais”.Já quanto ao início do ano letivo,Modesto Torres, quis saber se tu-do “correu de acordo com o queé exigível”, parabenizando a Jun-ta caso isso tenha acontecido.

Em resposta ao membro dabancada social-democrata, JoséFerreira asseverou que da parteda Junta de Freguesia, o iníciodo ano escolar “correu muitíssi-mo bem”. Já o estado da RuaNossa Senhora de Lurdes é “umaconsequência” da passagem dosveículos pesados, que, para fu-girem às portagens, utilizam asruas da freguesia, deixando-as“numa lástima”.

Público questionouJunta de Freguesia

No período de intervenção dopúblico, Alvarinho Oliveira ques-tionou o presidente da Junta deFreguesia “se foi feita e quandofoi feita a última análise à água”do fontanário de Vila. Outra dasquestões levantadas foi sobre “oinício da Rua Professora Julieta”,onde alertou para a falta de pa-ralelos, que têm desaparecido.Em resposta, José Ferreira infor-mou que, na fonte, não estámencionado que a água seja pró-pria, por essa razão quem a uti-liza vai por seu próprio risco, sa-lientando que não vai fazer anali-ses, pois não entende que sejanecessário ter “água boa” nosfontanários, quando existe “redepública”. Relativamente à RuaProfessora Julieta respondeuque: “Os paralelos na entrada daurbanização são problemas queacontecem e que não temos ca-pacidade imediata, pois só temosdois homens e não são especia-listas em paralelos”.

Também Ricardo Santosmostrou a sua preocupaçãoquanto ao início do ano escolar,pois a Escola Básica de FeiraNova, precisa de “requalificação”,pois tem duas salas onde cho-ve. Outra das preocupações é oestado das passadeiras que pre-cisam de ser “demarcadas nopiso” e sinalizadas. O presiden-te da Junta, relativamente àspassadeiras, respondeu que aCâmara Municipal “não tem di-nheiro para as pintar”, aconse-lhando a ir à assembleia munici-pal, uma vez que a Junta de Fre-guesia já o tem solicitado. Jáquanto às escolas, garantiu que“as responsabilidades da Juntaestão asseguradas”, aconselho-o a ir à assembleia municipalapresentar queixa sobre esta si-tuação.

Assembleia discutiu estado das ruas e cemitério

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Cátia [email protected]

Apesar de não terem emi-tido parecer sobre a reformaadministrativa, os membrosda Assembleia do Muro ma-nifestaram-se contra a agre-gação da freguesia.

A Assembleia de Freguesiado Muro foi a única do concelhoda Trofa que não emitiu parecerquanto à reforma administrativa.Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia, explicou queo silêncio se deve “à falta de dire-trizes” quanto à lei, pelo que “se-ria prematuro apresentar o querque fosse”. No entanto, o assuntofoi levantado na sessão do dia28 de setembro, quando o autar-ca explicou os acontecimentospassados no dia anterior, na As-sembleia Municipal (ver página12), em que “não se chegou anenhum consenso”.

O presidente da Junta, eleitopelas listas do CDS, afirmou quena sessão o PSD tinha “uma pro-posta” para apresentar que, “ini-cialmente” contemplava “a agre-gação do Muro com Alvarelhos eS. Mamede com S. Romão”. “Co-mo nenhum partido tem a maio-ria, teria que haver dois partidosunidos na proposta, que neste

Assembleia do Muro não concordacom agregação da freguesia

caso seria o CDS. É lógico queeu não iria aceitar e então ficariaa proposta de Guidões agrega-da a Alvarelhos e S. Mamede aS. Romão. Eu até podia aceitar,porque não implicava o Muro,mas que direito tenho eu de ircontra o povo de Guidões quesempre se manteve firme nestaluta e não quer unificação comfreguesia nenhuma? Eu não fuieleito para fazer uma coisa des-sas”, frisou o autarca.

Carlos Martins afirma quequem fez a lei (o Governo) é que“tem a responsabilidade” para aaplicar.

António Correia, elemento daAssembleia de Freguesia eleitopelas listas do CDS, concordacom autarca e considera que “sedeviam acabar com todos osexecutivos das juntas de fregue-sia, elegiam-se só as assem-bleias e o pouco poder das jun-tas transitava para a Câmara”. Ocentrista afirmou ainda ser incon-sequente o parecer de uma as-sembleia de freguesia sobre areforma administrativa, porque“não é vinculativo”, pois “a As-sembleia Municipal pode decidirde forma contrária”.

Já a socialista Inês Neves re-fere que há “falta de coragem polí-tica para fazer a reforma”. “Estaé uma questão polémica. As fre-

guesias não querem perder aidentidade e acabaram por arran-jar estas soluções desajustadasno meu entender. Ou se faziauma reforma que valesse a penaou mais valia deixar”.

Para confirmar a consonân-cia da assembleia, Vítor Maia,do PSD, considerou que “não fazsentido a agregação de fregue-sias” no concelho da Trofa. “Nal-guns casos pode fazer como é ocaso do Porto e outras sedes deconcelho, no nosso caso é dife-rente”, afirmou.

O social-democrata quis sa-ber também qual será o sentidode voto de Carlos Martins acer-ca do PAEL (Programa de Apoioà Economia Local), apresentado

em Assembleia Municipal, estaquarta-feira, 3 de outubro. O pre-sidente da Junta explicou que,“possivelmente” será a absten-ção.

No período de intervenção dopúblico, António da Silva Araújoalertou o executivo para ocontentor do lixo situado emQuintão, que “duas vezes por se-mana” está “caído na valeta e vi-rado para a estrada”. CarlosMartins garantiu que vai “falar naTrofáguas para que o camionis-ta deixe o contentor no sítio”.

Já Adriano Ramos solicitou àJunta de Freguesia a tomada de“medidas” para a segurança docemitério, depois de saber quehouve um ato de vandalismo num

jazigo. Carlos Martins confessouque é “complicado”, já que “sefor vandalismo, entram mesmocom os portões fechados”. “Oque me preocupa são as tentati-vas de assalto a pessoas que es-tão lá, como já aconteceu”, frisou.

O mesmo murense apelouainda à atualização da análise daágua no fontanário de Vilares eà colocação de um ecoponto emVilares. Sobre o primeiro pedido,Carlos Martins vai remeter àTrofáguas e sobre o fontanárioafirmou que “a entidade que faza análise” diminuiu o número deavaliações e deve estar a “alter-ná-las” com a do fontanário deGueidãos, cuja água foi analisa-da recentemente.

Assembleia reuniu na noite de sexta-feira

O Partido Comunista Por-tuguês pediu explicações aoministro da Economia e doEmprego, sobre o atraso nasobras da A3 (troço entre Maiae Trofa/Santo Tirso).

“Há cerca de três anos quedecorrem obras na autoestrada3 (A3) (troço entre Maia e San-toTirso/Trofa), cujos trabalhosdeveriam estar concluídos há

PCP questiona Governo sobre os atrasos na A3vários meses”. É desta forma queo Partido Comunista Portuguêsinformou, em comunicado deimprensa, que questionou o mi-nistro da Economia e do Empre-go, Álvaro Santos Pereira, sobreo atraso no término destas obras,denunciando “os impactos des-tas nos utentes daquela via”.

Numa carta enviada à Assem-bleia da República, a deputadaLurdes Ribeiro começa por infor-

mar que a A3 é das autoestradas“mais movimentadas do País”, jáque atravessam naquele troço“mais de 50 mil viaturas por dia”,referindo que “as populações ealguns autarcas da Trofa, Maiae Santo Tirso reclamaram a pas-sagem de duas para três faixasde rodagem, entre as portagensda Maia e o nó de Trofa/SantoTirso”.

“No momento em que foianunciado o início dos trabalhos,apontava-se o mês de maio de2011 para conclusão da emprei-tada. O sítio da concessionáriana Internet anuncia a conclusãoda empreitada para março de2012, mas, no entanto, aindahoje estão por concluir, fazendoprolongar os constrangimentospor muito mais tempo do que ini-cialmente foi anunciado”, podeler-se no comunicado enviado.

Para se perceber a dimensãodos constrangimentos, a depu-tada destacou que “há utilizado-

res que fazem cerca de 80 porcento do percurso portajado emobras, sujeitos a vários constran-gimentos, sem que durante es-tes 36 meses tenham tido qual-quer redução no valor da porta-gem”. Com o aproximar do finalda conclusão das obras para otroço previsto, surgiu a dúvida sehaveria “alguma intervenção nosentido de correção e alarga-mento do percurso, adaptando-o à maior capacidade de escoa-

mento de trânsito no sentidoPorto-Valença”. No final da ex-posição, a deputada questionouqual era a razão para o atrasono prazo de conclusão, se o go-verno confirma que tenha consul-tado a Câmara Municipal de San-to Tirso para um projeto no alar-gamento no nó da A3 e se man-tém a “intenção de garantir quea concessionária assegure asobras de alargamento do nó daA3 em Santo Tirso/Trofa”.

A3 está em obras

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Cátia [email protected]

Presidente da Câmara rei-terou que lei dos compromis-sos “limita qualquer ação deum executivo”. Educação,rede viária e preço da águatambém foram temas discuti-dos na Assembleia Municipal.

A Lei dos Compromissos foium dos temas que esteve emdiscussão na Assembleia Muni-cipal de 27 de setembro. AlbertoFonseca, do PSD, abordou o as-sunto devido às obras da requali-ficação dos parques, consideran-do “estranho” que “uma lei de fe-vereiro de 2012 impeça a reali-zação de algo que a senhora pre-sidente já tinha garantido emabril de 2011”. Joana Lima, ediltrofense, contrapôs, afirmandoque “o contrato de financiamen-to com a autoridade de gestãofoi assinado em agosto de 2011e só a partir desse momento ha-via condições para dizer que acandidatura estava consolidada”.No entanto, admitiu que “a partirdaí houve várias vicissitudes”. “OGoverno, através do secretário deEstado da Economia chamou to-das as candidaturas a nível na-cional que uma equipa interminis-terial as avaliasse. As que tives-sem dez por cento de execuçãocontinuavam, as que não tives-sem caíam. Por acaso, a nos-sa, dividida por seis operações,foi aprovada, mas só há cerca deum mês e meio é que veio a últi-ma aprovada pelo Governo”, ex-plicou.

Para além desta interrupção,Joana Lima reiterou as dificulda-des provocadas pela Lei dosCompromissos, que “limita qual-quer ação de um executivo”. “Ho-je, infelizmente, as nossasações são quase todas tomadasà hora. Somos a favor da lei, por-

Lei dos compromissosem discussão na Assembleia Municipal

que também somos vítimas doendividamento excessivo, mas háque dar autonomia mínima àsautarquias”, frisou.

A autarca deixou reticênciasquanto à prossecução do proje-to e, por outro lado, salvaguar-dou que, apesar do passivo daautarquia, “a avaliação do primei-ro semestre das contas do anodiz que há 600 mil euros de pou-pança, para além dos 250 mileuros do ano passado”.

O preço da Volta a Portugalna Trofa foi tema repetido nestasessão. O social-democrata Joa-quim Ferreira referiu que de acor-do com um semanário regional,os custos da Volta a Portugalnão serão comparticipados a 80por cento pelo QREN (Quadro deReferência Estratégico Nacional)em 2012 e 2013, ao contrário doque aconteceu em 2011. “Oscustos desta Volta a Portugalsão cerca de 100 mil euros. Noconcelho da Trofa havia muitasassociações a quem este dinhei-ro fazia e faz muita falta”, frisou.

Joana Lima respondeu que “aCâmara não gasta mais do queaquele valor que disse, ou seja,15 mil euros”. “Se fiz um contra-to de um ano e vou ter dois deborla, é natural que o tivesse fei-to”, asseverou.

Fernando Moreira, presiden-te da Junta de Freguesia de Co-velas, quis saber se a autarquiaaprovou a obra de instalação degás que deixou lombas no tape-te da estrada e que “em 500 me-tros de valeta levantaram os cu-bos e não se sabe deles”. A ediltrofense garantiu que vai averi-guar a situação.

Por Alvarelhos falou AdelinoMaia – que substituiu o presiden-te da Junta Joaquim Oliveira –re-ferindo-se ao “caos” das ruas dafreguesia, que estão em mau es-tado depois da instalação do sa-neamento, questionando se “não

está na hora de chamar o em-preiteiro à responsabilidade”.Joana Lima garantiu que “há umasituação em que o que se está adesfazer não é o corredor ondese abriu a vala” e aí “não há res-ponsabilidade do empreiteiro”. Noentanto, noutras artérias, subli-nhou a autarca, “a responsabili-dade é dele e está a ser tudo fei-to dentro dos prazos”. “Só liber-tamos as garantias quando esti-ver concluído”, sublinhou.

Presidente explicamudanças na preparação

do ano letivo

À questão de Jorge Curval, doCDS, sobre a cessação da par-ceria da autarquia com aFAPTrofa (Federação das Asso-ciações de Pais da Trofa) na ges-tão das cantinas escolares, Joa-na Lima esclareceu que a autar-quia “foi alertada pelo Tribunal deContas” de que estava a ser fei-to “um ajuste direto encapotado”.“Existe a lei da concorrência e acontratação pública que tem deser cumprida e a partir do mo-mento que este executivo temconhecimento de alguma ilegali-dade que esteja a cometer, ime-diatamente cancela e faz o pro-cesso conforme tem que ser fei-to”, frisou.

Já sobre o atraso na entregados manuais escolares aos alu-nos do 1º ciclo, Joana Lima as-sumiu “alguma responsabilida-de”, mas acrescentou que “a lis-tagem dos manuais escolaresveio a meio de agosto” e “só de-pois de saber é que se pode ini-ciar o procedimento”. “Consulta-mos as livrarias do concelho seestavam disponíveis. Este é umprocesso que demora e as pró-prias editoras não tinham os li-vros para entregar”, afirmou a au-

tarca que garantiu que os livroscomeçaram a ser entregues naquinta-feira, 27 de setembro.

Por seu lado, Pedro Sousa,do PSD, questionou sobre o atra-so da contratação de docentespara as AEC (Atividades de En-riquecimento Curricular) e paraquando o início das atividades.Joana Lima quis avançar com da-tas, garantindo que “os técnicosdos recursos humanos estão avalidar candidatura a candidatu-ra”. A presidente explicou aindaque o período das 15.30 às 17.30horas está a ser asseguradocom “esforço” pelas auxiliares eassociações de pais.

Na sessão foi ainda aprova-do, por unanimidade, um voto delouvor apresentado pelo PSD aoClube Slotcar da Trofa pela con-quista do campeonato do mun-do de Ninco, realizado no Algar-ve.

A assembleia aprovou aindaas taxas do IMI referente aos pré-dios urbanos (que subiram para0,8 por cento para os prédios nãoavaliados e para 0,5 para os pré-dios avaliados), as taxas do IRCe IRS, com votos favoráveis doPS, e abstenções do PSD eCDS.

Já a taxa municipal de direi-tos de passagem mereceu 13 vo-tos contra do PSD, 13 favoráveisdo PS e a abstenção do CDS.João Fernandes, presidente daAssembleia, usou o voto de qua-lidade pela primeira vez no man-dato e aprovou o ponto.

Fatura da água na Trofaé a 3ª mais cara do país

A notícia veio a público a se-mana passada e não passou aolado na Assembleia Municipal. ATrofa teve a terceira fatura daágua mais caro do país, em

2011, concluiu a análise da enti-dade reguladora (ERSAR) aos ta-rifários praticados em 278 conce-lhos de Portugal continental. Afatura anual do consumo de água(por 120 metros cúbicos) no con-celho trofense foi de 191,89 eu-ros, apenas atrás de Paços deFerreira (209,04 euros) e Figuei-ra da Foz (195,07 euros).

Carlos Martins, presidente daJunta de Freguesia do Muro,questionou o executivo sobrequem regula a tabela de preçose António Azevedo, autarca deSantiago de Bougado, quis sa-ber se a redução das taxas de li-gação do saneamento e abaste-cimento de água em 50 por cen-to implicou a subida do preço doconsumo da água.

Joana Lima explicou que ocusto da água decorre de umaconcessão feita à empresa pri-vada Indaqua, “que já vem do tem-po em que a Trofa pertencia aoconcelho de Santo Tirso e o con-trato foi feito pela Câmara deSanto Tirso”. “Quando passamosa concelho, o contrato passoupara a Trofa, mas era um poucoambicioso em termos de consu-mos de água. Já houve, no tem-po do anterior executivo, uma al-teração ao contrato por força dopróprio contrato. Como as pes-soas ligam a água, mas depoisnão consomem, não há valoresaltos de consumo e então têmque aumentar o preço para fazerface ao que está descrito no con-trato. As taxas de ligação não en-careceram nem têm nada a vercom as tarifas da água”, expli-cou a edil que quis “lembrar” que“existe a entidade reguladora querecomenda a aproximação doscustos efetivos com as respeti-vas despesas da água e do sane-amento a que nos temos deaproximar cada vez mais”.

Executivo considera que lei dos compromissos é muito limitativa

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201212Atualidade

Cátia [email protected]

Assembleia Municipal dis-cutiu reforma administrativa.Partidos políticos têm posiçõesdiferentes e deliberação foiadiada para a Assembleia ex-traordinária de quarta-feira.

Depois de uma discussão quedurou cerca de duas horas emeia, a Assembleia Municipal(AM) da Trofa deixou para a noiteesta quarta-feira, 3 de outubro (de-pois do fecho desta edição), a de-liberação sobre a reforma admi-nistrativa, que deverá ser entre-gue à Assembleia da República.

Pelos acontecimentos pas-sados na sessão do dia 27 desetembro, não se adivinhava fá-cil um consenso entre os trêspartidos representados na AMque, no intervalo concedido paradiscutir o assunto, chegaramapenas a acordo na criação deum grupo de trabalho para defi-nir uma proposta conjunta.

Após o anúncio do parecer doexecutivo camarário – não con-corda com a reorganização admi-nistrativa – o presidente da AM,João Fernandes, anunciou os pa-receres das assembleias de fre-guesia – em nenhuma delas exis-tiram propostas concretas deagregação e Muro não se pronun-ciou – e alertou para os perigos

Partidos com posições diferentessobre reforma administrativa

de uma não pronúncia. “Paraquem vai receber a nossa comu-nicação na AR, esta é uma mãovazia e outra cheia de nada”, afir-mou, acrescentando que, semproposta, a Trofa estará sujeitaà deliberação da Unidade Técni-ca (formada pelo Governo), queapresentará propostas concretasda reorganização do território dasfreguesias, tendo em conta oscritérios constantes da lei. Peran-te o projeto apresentado pelaUnidade Técnica, a AM pode, noprazo máximo de 20 dias, apre-sentar um documento alternati-vo à Assembleia da República pa-ra apreciação da Unidade Técni-ca, que deve respeitar os parâ-metros definidos legalmente,sem o direito de recorrer aos me-canismos de flexibilidade identifi-cados na lei, em caso de pronún-cia efetuada pela AM.

O Partido Socialista foi o pri-meiro partido a pronunciar-se, re-velando discórdia acerca da re-forma administrativa. Para ossocialistas “não há benefício paraos cidadãos trofenses em terqualquer agregação de freguesi-as” e que “o que está em causaé o superior interesse do conce-lho suportado na sua história eidentidade”.

Marco Ferreira elencou umasérie de argumentos que susten-tam a tese do PS, entre os quaisconsideram que, para além da“forma como as assembleias defreguesia se mostraram contra aagregação”, os parâmetros da lei“são matemáticos” e não levame conta “a evolução da popula-ção”, “a realidade da região ondea freguesia se insere”, “o patrimó-nio material e imaterial das fre-guesias” e “o seu capital huma-no”. É entendimento do PS quea reforma “conduziria a uma de-sorganização do território da Tro-fa” ao “constituírem-se megafre-guesias urbanas com mais de 60por cento da população” que“conviveriam com outras de apro-ximadamente 1500 habitantes”.

Os socialistas propuseram aelaboração de um “texto comum”,em articulação com PSD e CDS,“contra a agregação de freguesi-as no concelho”, no entanto nãorecolheram o acordo dos parti-dos de oposição. É que para oPSD, como referiu António Bar-bosa, “o caminho certo assentano cumprimento da lei, cabendopor isso a esta assembleia muni-cipal a pronúncia sobre quais e

de que forma devem ser agrega-das as freguesias” e, por isso,contrapôs com outra proposta“que reúna o máximo de consen-so possível a bem daquilo que éa seriedade na discussão públi-ca e política”.

Já Jorge Curval, do CDS, ga-rantiu “não compactuar com ile-galidades”, afirmando que “deli-berar contra a agregação” é “pre-varicar a lei”. “Uma coisa é a as-sembleia escusar-se a deliberare outra coisa é deliberar contraa agregação”, frisou já depois dointervalo que João Fernandes con-cedeu aos partidos para discutirsobre a apresentação de umaproposta conjunta.

Deliberaçãoda Assembleia adiadaA interrupção de nada valeu

para uma decisão definitiva. A dis-cussão ficou “acesa” e o PSDainda ponderou apresentar umaproposta, com António Barbosaa afirmar que a apresentava paradepois ser discutida esta quar-ta-feira, enquanto António Azeve-do, presidente da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougadoeleito pelas listas do PSD, como líder do PSD Trofa pelas cos-tas (Sérgio Humberto não tem as-sento na AM) contrapunha, cor-rigindo que se fosse apresenta-da teria de ser votada naquelasessão. Esta indefinição nasceuda intervenção de Carlos Mar-tins, que colocou em causa o su-cesso na obtenção de um con-senso entre os partidos. Para opresidente da Junta de Fregue-sia do Muro, eleito pelas listasdo CDS, fez uma comparaçãopara justificar por que acha a re-forma injusta: “É a mesma coisaque dizer que termos sete irmãose dizerem que não há comida pa-ra todos, só para cinco e, por is-so, três terão que morrer. Eu nãoia dizer ao meu irmão que seriaeste ou aquele”.

O autarca sabe que “não sairdaqui uma decisão também podeser prejudicial”, mas frisou que“o povo é soberano e sabe ir paraa rua”. “Da mesma forma que aTSU (Taxa Social Única) veio paratrás, há outras coisas que podemvir como esta”, sublinhou.

Depois do alarido, a propos-ta do PSD acabou por se man-ter no “segredo dos deuses” e osocialista Carlos Portela aprovei-tou para sublinhar que esta maté-ria “é do foro da ética pessoal de

cada um”, sugerindo que o gru-po de trabalho fosse constituído“pelos 29 elementos” da AM ereunisse “à porta fechada”.

Às intervenções dos partidospolíticos seguiu-se a de Joana Li-ma, presidente da Câmara Mu-nicipal, que pediu “consciência”na avaliação da reforma, questio-nando: “Que legitimidade é queesta Assembleia tem para apre-sentar uma proposta que vai con-tra o voto nas assembleias de fre-guesia, que são as representan-tes legais do povo?”. A edil trofen-se garantiu que prefere “estar malcom o Governo, mas de bem coma população”. “Esta reforma é in-justa, não defende as populaçõese não vai trazer poupança. Istofoi um capricho inicial e agora (oselementos do Governo) vão ten-tar não ter muitos prejuízos polí-ticos”, afiançou.

Público tambémse pronunciou

Também no período de inter-venção do público o assunto es-teve em destaque. Atanagildo Lo-bo sublinhou que “estes elemen-tos da assembleia não têm qual-quer legitimidade democráticapara decidir sobre o futuro dasfreguesias”. “Nenhum dos senho-res andou pela minha freguesia ouqualquer outra a dizer que iriamextinguir a freguesia de Guidões”.

Também o guidoense NunoMoreira se insurgiu contra umaproposta que não seja a nega-ção da agregação das freguesi-as e como membro da Assem-bleia de Freguesia afirmou que oPSD “está a ir contra a popula-ção”, pois “em cinco assem-bleias votaram contra”. “Enquanto

guidoense que a assembleia defreguesia da qual faço parte comorgulho votou contra a fusão dasfreguesias, vamos manter estadecisão, vamos lutar com todasas nossas forças para que issoseja concreto e estamos na luta”,frisou. Já Sofia Matos criticou oexecutivo, acusando Joana Limade não emitir “qualquer parecer”sobre a reforma administrativa ede se “demitir completamentedas suas responsabilidades”. Àacusação, a autarca reiterou:“Que legitimidade política e éti-ca temos nós de contrariar a von-tade das populações?”.

Presidente da UnidadeTécnica contra a extinção

de freguesiasManuel Porto, presidente da

Assembleia Municipal de Coim-bra e histórico do PSD, lidera aUnidade Técnica para a reformaadministrativa, mas manifestou-se contra a redução de freguesi-as. “Quando aceitei ir para a Uni-dade Técnica foi para tentar mini-mizar o estrago, além disso eracontra o acordo da troika, agoraum compromisso do Governo in-felizmente”, afirmou Manuel Por-to em declarações à Antena 1que está na Unidade Técnica “pa-ra tentar o mais possível que se-jam extintas poucas freguesias”.O social-democrata afirmou que“as freguesias têm uma funçãosocial única no País”, e questio-nou: “Se eu dissesse que não efosse para lá uma pessoa centra-lizadora, tínhamos ficado melhor?”

Na Assembleia Municipal deCoimbra, Manuel Porto votoucontra a extinção das freguesi-as naquele concelho.

Alvarelhos – Deliberou que fre-guesia tem condições para nãose agregar, mas pode ser con-siderada como polo preferenci-al de atração de freguesiasCovelas – Deliberou contra aagregação da freguesiaGuidões – Deliberou contra aagregação da freguesiaMuro – Não se pronunciouS. Mamede do Coronado –Deliberou contra a agregação dafreguesiaS. Martinho de Bougado –Deliberou contra a agregação dafreguesiaS. Romão do Coronado –Deliberou que freguesia temcondições para não se agregar,mas pode ser consideradacomo polo preferencial deatração de freguesiasSantiago de Bougado – Deli-berou contra a agregação da fre-guesia

Pareceresdas Assembleias

de Freguesia

PSD esteve para apresentar uma proposta de agregação

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Atualidade13

Patrícia [email protected]

A Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa come-morou no domingo, 36 anos de servi-ço à comunidade e recebeu duas no-vas viaturas.

Desde 1976, que a Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários daTrofa (AHBVT) tem desenvolvido um traba-lho em prol da comunidade sem preceden-tes. Para comemorar o trigésimo sextoaniversário, bem como o Dia Municipal doBombeiro foi preparado um dia recheadode atividades. Um dos pontos altos foi abenção de fardamento e de duas novasviaturas: um veículo florestal de combatea incêndio (VFCI) e uma ambulância detransporte de doentes.

A viatura de combate a fogos flores-tais orçada em 150 mil euros foi financia-da pela Câmara Municipal da Trofa emmais de 40 mil euros, enquanto a restan-te verba foi paga por fundos comunitáriosgraças a uma candidatura conjunta coma Federação dos Bombeiros do Distritodo Porto. Já a ambulância de transportede doentes oferecida à associação foi pa-trocinada pela empresa Sucatas Real.

Outro dos momentos importantes nes-

Bombeiros receberam viaturas e fardamentocomo presente de aniversário

tas comemorações foi a sessão solene,onde os bombeiros foram condecoradospelo tempo de serviço. Durante a sessão,a AHBVT recebeu vários elogios por par-te das autoridades presentes.

O Segundo Comandante OperacionalDistrital do Porto, Alberto Costa, represen-tante da Autoridade Nacional da ProteçãoCivil (ANPC), afirmou que os crachás deouro, “mais alta condecoração da Ligados Bombeiros Portugueses”, entregueaos bombeiros com 35 anos de assiduida-de, mostra que os bombeiros da Trofa sãode “excelente qualidade”, que é reconhe-cida pela Liga de Bombeiros Portugue-ses. O representante da ANPC felicitoutodos os condecorados, denotando quesão “um exemplo para os que estão a apa-recer”. “É vivendo desta forma e com estesentimento dentro dos corpos de bombei-ros, que se consegue fazer o melhor tra-balho possível e sempre em prol daquiloque são as comunidades”, acrescentou.

Também Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, aproveitou es-te momento para parabenizar o trabalhodesenvolvido pela corporação que, diaria-mente, arrisca “a sua vida para salvar avida de outros”, com “bravura, coragem eempenho”. Razão pela qual merecem ver“reconhecido” o seu trabalho com “ uma

palavra de estímulo e de gratidão”. “Nes-ta cerimónia compete-me, como presiden-te da Câmara Municipal, neste Dia Muni-cipal do Bombeiro, não só convergir paraa dignificação social dos bombeiros, comotambém a grata tarefa de distinguir algunsdos membros desta corporação, com asinsígnias municipais de mérito e dedica-ção, demonstrando e cristalizando parasempre o público apreço que todos ostrofenses dedicam aos nossos bombei-ros”, finalizou.

Na reta final das festividades, PedroOrtiga, presidente da Associação Humani-tária, fez um balanço positivo destas co-memorações, uma vez que, “num momen-to de grandes dificuldades no País”, a dire-ção conseguiu, com “grande esforço”,inaugurar “uma viatura de uma expressãopeculiar” e obter a “importantíssima cola-boração” da empresa Sucatas Real naaquisição de uma nova ambulância paratransporte de doentes. Além disso, conse-guiu adquirir cerca de cem fardas comple-tas, desde “t-shirts, calças de trabalho,casacos de agasalho, casacos de trabalhoem termos florestais, botas, cintos, bonés”,que são “essenciais para a missão do cor-po de bombeiros no seu dia a dia”.

“Isto vem completar uma necessida-de que já estava identificada há cerca deano e meio e que se tornava neste mo-mento imperiosa para aqueles que sãovoluntários. Os bombeiros gastam o seutempo na formação e no socorro sem re-ceber absolutamente nada em troca e omínimo que a associação pode fazer éefetivamente dar-lhes estes equipamen-tos para prestarem o seu serviço de for-ma condigna e uniforme identificando-osperante a população”, asseverou.

Em jeito de balanço João Goulart,Comandante do corpo de bombeiros,con-tou que cerca de 80 por cento da atividadeda corporação está relacionada com a“área da saúde, quer seja em serviços de

urgência, quer em emergência médica,quer do transporte programado”, sendoque o restante diz respeito a “outras inter-venções”, nomeadamente “combate a in-cêndios e salvamento e desencarcera-mento e também atividades no âmbito daproteção civil”, no qual colaboram a “nívelformativo”.

A qualidade dos bombeiros na “áreade emergência pré hospitalar” resulta, se-gundo João Goulart, da “formação” e de“uma estreita colaboração com o Institu-to Nacional de Emergência Médica(INEM)”, na formação destes elementos,de onde tiram “alguma vantagem”, poistambém forma os bombeiros da Trofa.

O comandante do corpo de bombei-ros realçou o aumento do número de jo-vens voluntários, que, hoje em dia se iden-tificam com “algumas das atividades”, pro-curando a corporação como “uma escolaonde aprendem algumas virtudes”. JoãoGoulart afirmou que a corporação estáaberta a toda a sociedade, estando pre-sente para “acolhê-los e integrá-los”, dan-do a “respetiva formação”.

Relativamente às duas novas viaturas,asseverou que a VFCI era um bem essen-cial, uma vez que os veículos de comba-te a incêndios florestais já existentes jásão “um bocadinho antigos” e “a nível demecânica” já contam com “alguns proble-mas”. Também a ambulância de transpor-te de doentes era necessária, uma vezque, em média, a AHBVT transporta “cen-tena e meia de utentes para as fisiotera-pias e consultas programadas” e as viatu-ras existentes “vão estando degradadas”.

As comemorações da manhã encer-raram com um desfile apeado e motoriza-do, onde foram apresentadas à comunida-de as novas viaturas. Já de manhã, ascomemorações tiveram início com o has-tear das bandeiras e a homenagem, narotunda dos bombeiros, aos bombeiros emembros dos órgãos sociais já falecidos.

Associação recebeu duas viaturas em dia de aniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201214Atualidade

Patrícia [email protected]

Nas comemorações do 36ºaniversário da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa, foram inau-gurados dois novos espaços:o Museu Fernando PereiraSilva Azevedo e o espaço Cul-tural Engenheiro HernâniGonçalves Cunha. Aprovei-tando a ocasião solene, o Ro-tary Clube da Trofa deu inícioa mais um ano letivo.

Centenas de viaturas em pon-to pequeno fazem parte do espó-lio do Museu Fernando PereiraSilva Azevedo que este domingofoi inaugurado, nas instalaçõesda Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa.Paredes meias com o museu es-tá instalado, também desde estedomingo, o espaço Cultural En-genheiro Hernâni Gonçalves Cu-nha onde nas prateleiras residemagora centenas de obras literári-as, algumas das quais únicas eque estão disponíveis para quetodos possam usufruir delas... esem custos.

Este projeto que resulta deuma parceria entre a AssociaçãoHumanitaria e o Rotary Clube daTrofa, é segundo Pedro Ortiga,presidente da AHBVT, “um sinalpara o exterior”, de que mesmoem períodos “muito difíceis”, aassociação conseguiu fazer “al-go diferente”, inserido numa par-ceria que resultou, e que come-çou há cerca de um ano”. En-quanto que o Rotary Clube daTrofa precisava de um espaço pa-ra colocar em funcionamento asua Universidade Sénior, a Asso-ciação Humanitária precisava de“mão de obra qualificada”, quepermitisse colocar os espaços

Bombeiros da Trofa têm museue espaço cultural

abertos ao público. Foi graças ao“casamento” destas duas neces-sidades, que foi possível tornarpúblico “o museu do saudosoFernando Chefe”, como era co-nhecido na população da Trofa,e o espaço cultural engenheiroHernâni Cunha, em homenagema um benemérito da AHBVT. Omuseu está aberto permanente-mente e disponível para que qual-quer pessoa possa visitá-lo aqualquer hora do dia, havendo apossibilidade de fazer visitas gui-adas, no horário laboral, e visi-tas livres. Já o espaço culturalintegra uma sala com a função“polivalente”, pois permite fazerum “conjunto de iniciativas” des-de palestras, tertúlias, lançamen-to de livros, música, entre outros.Além disso, existe uma salamultimédia equipada com “cer-ca de 11 postos de computado-res com internet”, que, além deservir para as aulas de informá-tica da Universidade Sénior daTrofa, permite “uma consulta pú-blica de internet para toda a po-pulação e sem qualquer valor pe-cuniário”. Acresce a isto, o espó-lio da biblioteca da AHBVT estátambém aberta ao público paraconsulta, entre as 10 horas e as17 horas.

Com esta parceria, a Associ-ação Humanitária está ligada atodas as faixas etárias, uma vezque tem a creche/jardim de in-fância, num “contributo à educa-ção e apoio à família”, a Universi-dade Sénior, que “abarca o seg-mento sénior da população tro-fense” e, por fim, os espaços cul-turais abertos a todos os esca-lões etários. Isto sem nunca es-quecer a “coluna vertebral” da as-sociação, que é a corporação debombeiros.

Para António Pontes, presi-dente do Rotary Clube da Trofa,

este é um projeto com “um al-cance formidável ao nível de enri-quecimento cultural e da ocupa-ção das pessoas”, de forma amantê-las “ativas e a estabele-cerem laços de amizade”. “Umagrande aposta” que o Rotary daTrofa pretende continuar, uma vezque estabelece “uma ligação” en-tre a comunidade e a instituição.

Também Tato Diogo, reitor daUniversidade é da opinião queeste é “um momento muito espe-cial”, pois, além do início do se-gundo ano letivo, a UniversidadeSénior terá na sua gestão os es-paços culturais. “É, para nós, umenorme desafio e uma enormesatisfação podermos concretizaresse protocolo/parceria e darmosinício a um projeto integrado, nãosó ao nível da universidade, mastambém do funcionamento dabiblioteca e do museu”, garantiu.

Relativamente à UniversidadeSénior, Tato Diogo contou queesta vai ter “três salas” e funcio-nar todos os dias das 10 às 17horas, contando com “cerca decem alunos”, que podem fre-quentar as cerca de 15 discipli-nas. Uma razão que deixa “algu-ma ansiedade” de poder verificar“o andamento do ano letivo.Quanto às aulas, estas não vãoapenas limitar-se ao espaço nasede/quartel da AHBVT. “Estãoprevistas algumas parcerias, no-meadamente ao nível da práticada hidroterapia, com piscinas, aonível de desporto, boccia sénior,e uma série de atividades no ex-terior como, visitas de estudo”,declarou.

Qualquer pessoa pode fazerparte da Universidade Sénior des-de que tenha “mais de 55 anos”.Não existe qualquer grau de es-

colaridade mínima obrigatória,uma vez que a sua participaçãonão confere nenhum diploma ou“grau oficial”. Ao longo de todo oano letivo é dado um conjunto dematérias, que passa pelo teatro,tuna, informática, economia esaúde e bem-estar, sendo reco-nhecido o trajeto de aprendiza-gem do aluno.

Rotary Clube da Trofacom mais atividades

Durante as cerimónias dascomemorações do aniversário daAssociação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa,António Pontes, presidente doRotary Clube da Trofa, contouque a coletividade tem “váriasatividades” programadas.

A primeira é já no dia 8 deoutubro, segunda-feira, no espa-ço onde funciona a UniversidadeSénior, onde vai decorrer umapalestra subordinada ao tema “afelicidade nas organizações” eque contará com “um palestrantede power coaching”. Uma inicia-tiva aberta a toda a população,

sobretudo às associações eempresas do concelho. “Quan-do se fala de felicidade nas or-ganizações, nos tempos quecorrem, temos que olhar paraisso como um bem importantís-simo que importa cuidar”, asse-verou.

Já em finais de outubro, iní-cio de novembro, o Rotary da Tro-fa vai participar, uma vez mais,com a Liga Portuguesa Contra oCancro, num peditório nacional,com o intuito de “recolher verbaspara fazer face ao sofrimentodaqueles que realmente maisnecessidade têm e que passampor situações muito difíceis”.Está ainda a ser preparada “umahomenagem profissional” a umaatividade do concelho. Já no dia1 de dezembro, está prevista arealização de “um grande jantarde solidariedade”, com o objetivode reunir “apoios de ordem finan-ceira”, para ajudar as “famíliasmais carenciadas a passar umaépoca natalícia muito mais felize agradável, com o mínimo da-quilo que é necessário duranteessa época”.

Museu tem mais de uma centena de miniaturas de viaturas de socorro

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Publicidade15

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201216 Educação

Patrícia [email protected]

Um novo espaço da Esco-la Secundária da Trofa aco-lheu na sexta-feira, dia 28 desetembro, uma sessão solene,onde foram entregues aos alu-nos diplomas e prémios demérito, bem como os prémiosde quadro de excelência.

Foram cerca de 200 os alu-nos, a quem a Escola Secundá-ria da Trofa entregou os diplomase prémios de mérito, bem comoos prémios do quadro de exce-lência.

Segundo Paulino Macedo,presidente da Comissão Admi-nistrativa Provisória (CAP), estaatividade foi instituída há “unsanos”, com o intuito de entregaraos alunos que terminassemcom “sucesso” o 12º ano, “umdiploma de final de curso”. A Se-cundária da Trofa aproveita a oca-sião e associa este dia tambémà “entrega de um diploma aos alu-nos que tiveram durante o anoletivo anterior os melhores resul-tados escolares”.

Para o presidente da CAP éde salientar a importância desta

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal daTrofa, enquadrado no Proje-to Educativo Municipal, pro-move no dia 4 de outubro,quinta-feira, o debate “Ad-ministração e gestão de es-colas: novos desafios”, noauditório da Escola Secun-

Secundária da Trofa distinguiu alunos

iniciativa, uma vez que tambémserve de incentivo aos restantesalunos, que, “cada vez mais, seaplicam com o objetivo de fazerparte destes quadros de excelên-cia”. Sem nunca “perder de vistaos menos bons”, Paulino Macedoacha importante “valorizar e reco-nhecer os esforços” dos alunosque fazem parte do quadro de ex-celência.

Opinião partilhada por Maria-na Costa, melhor aluna do 12ºano curso profissional, que refor-çou a influência desta distinção,pois é “uma forma de os alunosse esforçarem cada vez maispara conseguirem atingir essesobjetivos”.

A aluna, que entrou no Institu-to Politécnico do Porto na ESAGno curso de Contabilidade e Ad-

ministração, contou que o segre-do para obter bons resultados é“estar atenta nas aulas”, contarcom a a ajuda “indispensável” dosprofessores, criar com os cole-gas “um bom ambiente nas au-las”, que é fundamental para “per-cebermos bem a matéria”. Alémdisso, é preciso dedicar “algumashoras” de estudo em casa, para“aprofundar um pouco os conhe-

cimentos”.Paulino Macedo felicitou toda

a comunidade educativa pelo es-forço desenvolvido ao longo doano escolar, sem esquecer osprofessores, que são “um dosfatores importantes”, os encarre-gados de educação, pelo “esfor-ço” e trabalho junto dos filhos, eo pessoal não docente, que no“dia a dia se dedicam de corpo ealma a esta causa”.

E em dia de festa, foi daDREN (Direção Regional de Edu-cação do Norte) que veio aquelaque poderá ser uma boa notícia.Isabel Cruz, diretora adjunta daDREN, afirmou que tem feito, nos“sítios certos”, um apelo paraque, “a partir de janeiro”, reto-mem as obras da Escola Secun-dária da Trofa. “Eu quero que co-mece para ter um fim, para nãotornarmos a passar por este epi-sódio, começar/interromper. Écomeçar quando estiverem cria-das as condições de sustenta-bilidade que me garantam queelas começam e terminam. E em2013, em princípio, será o anoda conclusão das obras da Es-cola Secundária da Trofa”, garan-tiu.

Projeto Educativo Municipal com novo debatedária da Trofa.

Depois de temas como “Ofer-ta formativa e Mundo laboral: quedesafios e oportunidades” e “Aescola e família - o papel dospais/família na escola atual” te-rem estado em debate, a Câma-ra Municipal da Trofa, enquadra-do no Projeto Educativo Munici-pal, vai promover mais um deba-

te, onde será abordado o tema“Administração e gestão de es-colas: novos desafios”.

A autarquia trofense continuaa sua aposta na promoção dedebates, que procura “unir a co-munidade escolar e a comunida-de em geral”. O debate é já nodia 4 de outubro, pelas 21 ho-ras, no auditório da Escola Se-cundária da Trofa.

Para abordar esta temática,a autarquia convidou para o pai-nel António Leite, ex-diretor Re-gional de Educação do Norte(2009-2011), José Matias Alves,da Universidade Católica Portu-guesa, José Magalhães, presi-dente da Comissão Administra-tiva Provisória (CAP) do Agrupa-mento Escolas de Coronado eCovelas, e ainda Paulino Mace-do, presidente da CAP do Agru-pamento de Escolas da Trofa. Amoderação deste debate ficaráa cargo de Teresa Fernandes,vereadora do pelouro da Educa-ção da Câmara Municipal da Trofa.

Este ciclo de debates conti-nuará ao longo do ano, com o

próximo debate a realizar-se ain-da durante o mês de outubro ecuja temática será “Alimentaçãodo Cérebro e da aprendizagem”.Já no mês de novembro o deba-te recairá sobre a temática “Pla-neamento e Educação”.

Recorde-se que o ProjetoEducativo Municipal é “um ins-trumento estratégico” que preten-de “definir as políticas educa-tivas” da autarquia trofense, cor-

respondendo “aos desafios atu-ais e às necessidades reais doconcelho”. “Daí a importância dedar continuidade ao ciclo de de-bates em curso, para possibili-tar a perceção da realidade comoum todo e desenvolver progra-mas integrados de intervenção,congregando esforços e recur-sos”, defendeu Joana Lima, pre-sidente da Câmara Municipal daTrofa.

Teresa Fernandes vai moderar o debate

Melhores alunos receberam prémios e diplomas

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Cultura 17

Patrícia [email protected]

A Câmara Municipal daTrofa promoveu as JornadasEuropeias do Património comuma palestra na sexta-feira,dia 28 de setembro, e um RaidFotográfico pelo concelho, namanhã de sábado.

A Câmara Municipal da Trofaaceitou o desafio lançado peloConselho da Europa e da UniãoEuropeia e organizou, durantedois dias, as Jornadas Europeiasdo Património. Desta forma, aautarquia aproveitou, mais estaoportunidade, para “reforçar umamelhor compreensão do patrimó-nio local, integrando as suas di-versas vertentes e as enormespotencialidades que ele represen-ta em termos de identidade, coe-são e desenvolvimento do País”.

As jornadas começaram nasexta-feira, com uma palestra in-titulada “O Futuro da Memória”,que decorreu na Casa da Cultu-ra, e contou como a presença deArmando Malheiro, da Faculda-de de Letras da Universidade doPorto, que abordou o tema “A Me-mória do Futuro ou a antevisãodifusa dos desafios da Informa-ção no século XXI”. Ainda no en-quadramento desta palestra foi

Patrícia [email protected]

Música na Praça encantoutrofenses e assinalou no do-mingo, dia 30 de setembro, ascomemorações do Dia Mundi-al da Música.

Foi ao som da Banda de Mú-sica da Trofa, que o concelho daTrofa assinalou o Dia Mundial daMúsica. Durante toda a manhãde domingo, elementos da Ban-da de Música da Trofa percorreuquatro freguesias do concelho,pro-tagonizando “pequenos con-certos”.

A primeira freguesia a rece-ber esta iniciativa foi Santiago deBougado, no Adro da Igreja Paro-quial de Santiago de Bougado,seguindo-se o Parque Nossa Se-nhora das Dores, o Largo PadreManuel António Moreira, em Alva-relhos, o Largo dos Correios, emS. Romão do Coronado, e o Adroda Igreja Nova, em S. Martinhode Bougado, animando centenas

Patrícia [email protected]

Os Meninos Cantores doMunicípio da Trofa festeja-ram, no dia 1 de outubro, 13anos a cantar, com “uma via-gem” pelos autores que estãoa estudar.

Era o dia 1 de outubro de1999, quando nascia o coro Me-ninos Cantores do Município daTrofa. De forma a assinalar o 13ºaniversário e, ao mesmo tempo,o Dia Mundial da Música, osMeninos Cantores fizeram “umaviagem no tempo e no espaço”.

Dia da Músicaassinalado na Trofa

de trofenses.“As comemorações tiveram

por base a descentralização deum evento que decorreu em vári-os palcos diferentes, e obtiveramboa recetividade dos inúmerosespectadores que assistiramaos vários pequenos concertos”,afirmou fonte da autarquia trofen-se. Uma iniciativa promovida pela

Câmara Municipal e pela Bandade Música, que assinalou ofici-almente esta data, apostando“na diversidade de programasapresentados e na fidelização depúblicos”. A próxima atuação daBanda de Música está marcadopara sexta-feira, 5 de outubro, naPraça do Marquês, no Porto, às15 horas.

13 anos a (en)cantar

Para marcar a data, os Meni-nos Cantores reuniram, na Casada Cultura, pais e amigos e en-toaram os parabéns, depois dedarem a conhecer os autores donovo concerto que já estão a pre-parar e cujas obras serão inter-pretadas em concerto, no dia 16de novembro, durante as Come-morações Oficiais do 14º aniver-sário do Município da Trofa.

Joana Lima, presidente daCâmara Municipal da Trofa, eAssis Serra Neves, vereador daCultura, não faltaram à comemo-ração e assistiram à partilha eapresentação das biografias doscompositores Josquin de Pres,

Orlando di Lasso, LudovicoViadana, Giovanni Pergolesi,César Frank, Fauré, BenjaminBritten e Joaquim Santos.

Os MCMT regressam aospalcos já a 16 de novembro, pe-las 21 horas, na Igreja de Santi-ago de Bougado, interpretando“Um Concerto de Música Sacra”,voltando aos palcos no último diado ano, 31 de dezembro, pelas14.30 horas, onde atuam na Igre-ja de Guidões, com o “Concertoà Minha Avó”. Concerto este queé já uma tradição deste Coro In-fantil, como forma de despedir-se de um ano, dando as boasvindas a um novo ano.

Projeto dos Meninos Cantores nasceu quase um ano depois da criação do concelho

Banda de Música tocou em quatro freguesias

Valorizar patrimónioatravés da fotografia

também abordado o tema “Cen-tro Digital de Informação Local”,por Graciete Morais, Técnica Su-perior da Câmara Municipal daTrofa/Arquivo Municipal.

Uma iniciativa que contoucom a presença de Assis SerraNeves, vereador do pelouro daCultura, que referiu: “A Trofa éhoje um concelho que se revê nomelhor do seu património mate-rial e imaterial, e que sabe, nãosó preservá-lo, mas tambémpromovê-lo e torná-lo maior, nariqueza e na criatividade dassuas manifestações”.

Posteriormente, e ainda inse-rido nas Jornadas Europeias doPatrimónio, a autarquia trofensepromoveu, na manhã de sábado,um Raid Fotográfico, com o obje-tivo de promover o património tro-fense.

Com a concentração na Casada Cultura, os 13 participantespartiram para o itinerário que pas-sou pelo Souto da Lagoa, Aze-nha da Vigenta, Souto de Bair-ros, Largo da Igreja de Alvarelhos,Castro de Alvarelhos, Monte deSanta Eufémia e Parque NossaSenhora das Dores.

Com este Raid fotográfico pelopatrimónio do concelho, “É naTrofa”, os participantes conhece-ram melhor alguns dos locaisemblemáticos do concelho.

Trofa também se associou às jornadas europeias do património

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201218 Desporto

Cátia VelosoHermano Martins

Trofense empatou com Co-vilhã a uma bola. Paulinhoinaugurou o marcador a favorda equipa da casa e Tarcísiodevolveu a esperança ao Co-vilhã. Jogo ficou tambémmarcado pela defesa de Pau-lo Batista ao penálti de Pau-linho, ao cair do pano, quepoderia dar o triunfo ao clu-be da Trofa.

Foi já com direção nova, mastambém com o apoio dos anti-gos dirigentes, que a equipa doTrofense cumpriu a 8ª jornada da2ª Liga diante do Covilhã.

O jogo começou com o Co-vilhã ao ataque, mas a primeiraoportunidade de golo pertenceuao Trofense, perto dos 20 minu-tos, com uma jogada de Gomisque quase traía o guarda-redesJorge Baptista que respondeucom prontidão.

Depois de um período atípico,o Trofense despertou novamen-te e testou os reflexos de JorgeBaptista e, depois das ameaças,a equipa passou à ação pelospés de Paulinho que descobriuo caminho para a baliza, aos 42minutos, num remate de meiadistância. Antes do golo, Pimen-ta cometeu falta sobre Tiago eviu o segundo cartão amarelo,deixando o Covilhã em inferiori-dade numérica.

A resposta da formação foras-teira foi inconsequente e o inter-valo chegou com a vantagem daequipa liderada por Neca.

Depois do descanso, o Tro-fense manteve a toada ofensiva,mas pecou na finalização. Foramvários os lances em que os jo-gadores do Trofense falhavam oremate, chegavam tarde à bolaou deixavam-se antecipar pelo

EDITAL

José da Costa e Sá, Presidente da Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado, Cidade e Concelho da Trofa, faz público quede harmonia com a deliberação tomada por esta Junta de Freguesiaem reunião ordinária de onze de Setembro do ano dois mil e doze,com as competências que lhe são conferidas pela alínea h) do nº 1do artº 34 da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com as devidas altera-ções da Lei 5-A/2002 de 11 de Janeiro, que perante o mesmo Execu-tivo se procederá à venda em hasta pública do seguinte:

1ºUm terreno situado na Rua Cabide da Sé, lugar da Gandra, com

a área de 1548 m2, a confrontar de Norte com caminho, Sul com RuiManuel Azevedo Sá, Nascente com Fernando Silva Coroa e Poentecom ribeiro, inscrito na matriz urbana sob o artigo nº 5166 e omissona Conservatória.

2ºO valor base para venda é de trinta e cinco mil euros (35.000,00 €).

3ºA venda será feita por meio de proposta em carta fechada pelo

valor base referido no número anterior.4º

As propostas deverão ser entregues na secretaria da Junta deFreguesia, contra recibo, ou remetidas pelo correio, sob registo ecom aviso de recepção até às dezassete horas e trinta minutos dodia cinco de Novembro e as propostas deverão ser apresentadasem subscrito opaco, no qual deverá escrever “ Proposta para aquisi-ção de um terreno na Rua Cabide da Sé– Gandra”.

5ºDa proposta deverá constar a identificação do interessado, no-

meadamente, o nome, o número fiscal de contribuinte, estado civil eresidência ou, no caso de se tratar de pessoa coletiva, a sede e onome dos sócios ou de outras pessoas com poderes a obrigarem eo valor das propostas de aquisição.

6ºO ato de abertura é público e terá lugar na Junta de Freguesia de

S. Martinho de Bougado, pelas onze horas do dia sete de Novembrodo ano dois mil e doze, perante a maioria do executivo.

7ºExistindo mais do que uma proposta será o terreno vendido ao

que oferecer maior preço.8º

Caso se verifique a existência de propostas iguais abre-se logoa licitação entre os proponentes não podendo cada lanço ser inferiora quinhentos euros (500,00 €) .

9ºEstando presente só um dos proponentes pode esse cobrir a

proposta dos outros. Se nenhum deles estiver presente ou nenhumquiser cobrir a proposta dos outros, proceder-se-á a sorteio paradeterminar a proposta que deve prevalecer.

10ºO pagamento do preço será feito da seguinte forma: 20% no

prazo de oito (8) dias úteis a contar da notificação da atribuição doterreno; o restante na data da realização da escritura.

11ºNo caso da falta de pagamento da 1ª prestação dentro do referi-

do prazo, será dada sem efeito a atribuição do terreno, não havendolugar a devolução da importância já paga.

12ºA escritura será celebrada no cartório Notarial da Trofa, dentro do

prazo de quinze (15) dias, sendo o comprador notificado por cartaregistada com aviso de recepção.

13ºA falta de cumprimento por parte do comprador no que respeita

ao anteriormente clausulado será dada sem efeito a atribuição doterreno perdendo o comprador as importâncias já pagas.

14ºAs despesas resultantes da escritura, pagamento de IMT e ou-

tros serão suportadas pelo compradorE para se constar se lavrou este e outros de igual teor que vão ser

afixados na sede da Junta de Freguesia, no terreno e também publi-cado em jornal.

Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado,aos 3 de Outubro de 2012

O Presidente da Junta(José da Costa e Sá)

Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado

Trofense empatacom Covilhã

adversário.Perante a incapacidade ofen-

siva, mais uma vez, cumpriu-sea máxima de que quem não mar-ca sofre. Aos 66 minutos, na se-quência de um livre, o Covilhãchegou ao empate, com assina-tura de Tarcísio.

Depois do golo, o Covilhãqueixou-se de uma grande pena-lidade de Jonathan, mas o árbi-tro João Capela não assinalou eno contra-ataque o mesmo joga-dor do Trofense desperdiçou ocabeceamento.

A dois minutos do fim da par-tida, o Trofense beneficiou deuma grande penalidade por su-posta mão na bola de Dani, masna conversão Paulinho permitiua defesa de Jorge Baptista.

Na análise à partida, o trei-nador do Covilhã destacou a ati-tude da equipa a jogar em inferio-ridade numérica. “Na segundaparte, fruto do facto de a equipaestar solta durante a semana,mostrou brio e personalidade. Oleão rugiu e a equipa mostrouque, independentemente de terum jogador a menos, queria em-patar o jogo, no mínimo. Estoumuito satisfeito com o carácterdo grupo, que justificou o resul-tado final. Fizemos por merecero último lance do jogo, a defesa

do meu jogador que fez a diferen-ça no 1-1”, afirmou.

Já Neca considerou que aequipa perdeu a identidade na se-gunda parte. “No intervalo tenteitransmitir a mensagem que eraimportante chegar ao 2-0, quedaria mais tranquilidade e possi-bilidades de segurar a vitória.Mas passamos por uma fase emque esquecemos a nossa reali-dade e fizemos um jogo que nãoé a nossa matriz e o adversário,como é experiente, num lance debola parada aproveitou e bemuma desatenção nossa para fa-zer o empate”, frisou.

Relativamente ao facto de oclube ter uma nova direção, Necaencara-o com naturalidade: “Oque aconteceu em dois mesesé fantástico, demonstra que oTrofense vai no bom caminho. Hámuita gente que gosta do Trofen-se e esta é uma linha de conti-nuidade do trabalho e de umavontade que os associados têmde o Trofense ser um clube nãosó de presente, mas também defuturo”.

Com este resultado, o Trofen-se soma dez pontos e mantém-se no 13º lugar. Na próxima jor-nada, a equipa viaja ao reduto doAtlético, 18º classificado.

Juniores Sub-19Trofense 3-2 Sp. Espinho

Próxima JornadaFeirense-CD Trofense

Juniores Sub-17Trofense-FC Foz

Juniores Sub-15Penafiel 0-0 Trofense

Juniores Sub-15 BTrofense 1-3 Lousada

Próxima JornadaGondomar B-Trofense

Juniores Sub-13Gondomar 0-0 Trofense

Próxima JornadaTrofense-Varzim

Camadas Jovens Trofense

Juniores Sub-19Bougadense-Sp. Cruz

Juniores Sub-17Gondim-Bougadense

Juniores Sub-15Bougadense-Lavrense

Bougadense-AMCH Ringe

Camadas JovensBougadense

Juniores Sub-17S. Romão-

Castêlo da Maia

Camadas JovensFC S. Romão

Paulinho marcou um golo e falhou um penálti

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Desporto 19

Cátia VelosoHermano Martins

Paulo Melro foi eleito pre-sidente do Trofense, no diaem que o clube completou 82anos de existência. José Lei-tão considera que umadireção �é a melhor prenda�que o emblema da Trofa podeter.

Foi com um �até um dia� queJosé Leitão se despediu da ges-tão dos destinos do Trofense.Poucos dias antes dos �60 dias�que Leitão deu à Trofa para sepronunciar quanto ao futuro doclube, surgiu uma lista candidataà direção para o biénio 2012/2014. Esta candidatura surgiucomo um verdadeiro �oásis� de-pois do �deserto� de soluções,que obrigou Leitão a recuar naintençãode �nuncamais� gerir osdestinos do Trofense no fim daépoca 2011/2012, quando maisninguém deu o corpo às balas.No entanto, o Processo Es-

pecial de Revitalização (PER),instaurado pela comissão admi-nistrativa que liderava permitiu amudança de cenário. De vaziodiretivo, o clube passou a serpolo de atração de uma lista co-mandada por Paulo Melro que,com o apoio �declarado� de RuiSilva, maior credor do clube, vaiaproveitar o PER, ratificado pe-los sócios para tentar recuperareconomicamente o clube.Paulo Melro, assim como a

restante lista, foi eleito com 169

José Leitão aclamado com voto de louvor

PauloMelro eleito presidente do Trofense

DireçãoPresidentePauloMelro

Vice-presidentesManuel Rodrigues

Nuno LimaAndré Crispim

António Pedro Curval da SilvaPedroManuel Quintas

Manuel RibeiroJoãoPereira

Assembleia-geralPresidente

JoãoFernandes

Conselho fiscalPresidenteJorgeCurval

votos favoráveis, 19brancoseumnulo, numa assembleia que vaimarcar o dia em que o emblemamais representativo do concelhoassinalou 82 anos de existência,a 28 de setembro.Depois da eleição, conside-

rada porMelro como �umvoto deconfiança dos sócios�, a novadireção vai �aproveitar aquilo debom que as comissões anterio-res deixaram� e �adaptar� o pro-jeto �à ideia de negociação� quepretende implementar. �Vamoschamar os credores, sendo quejá temosoapoiodeclaradodoprin-cipal credor, e tentar levar a bomporto a nossamissão�, frisou.O ponto para aprovação do

orçamento para esta temporada,elaborado pela comissão admi-nistrativa, acabou por ser retira-do da ordem de trabalhos, faceà apresentação da lista para osórgãos sociais. No entanto, Pau-lo Melro garantiu que a novadireção vai trabalhar com osmesmos valores, que andarão�entre os 600 eos 700mil euros�,adiantou. O novo presidente doclube acrescentou que �a partesubstancial das receitas�, ouseja �cerca de 500mil euros�, já�está contratada�, faltando ago-ra acertar a rubrica da publicida-de. �Sabemos que há uma equi-pa a trabalhar, mas temos asnossas ideias, daí termos umgrupo alargado, no sentido dechegarmos ao máximo de em-presas possível, tentar que opouco demuitos ajude o clube aatingir os valores que hoje foram

apresentados�, afiançou.Antes da eleição, Joaquim

Ferreira, contabilista do clube, ti-nha garantido que este era umorçamento �rigorosíssimo�, cujasdespesas do plantel rondam os�497mil euros�.�Devolver o clube aos trofen-

ses� é o lema da nova direção,que não tenciona alterar a estru-tura desportiva no curto prazo. �Oprojeto que temos de imediato émanter esta estrutura. Vamosentrar em contacto com ela, por-que temos uma visão de fora. Oobjetivo passará por garantir aestabilidade, ou seja amanuten-ção na 2ª Liga�, explicou PauloMelro que garantiu que, �a curtoprazo�, a direção não tem aspi-rações à subida de divisão. �Sedepois de estabilizada a situa-ção, surgir algum tipo de parce-ria que possa levar um projeto

desse tipo, certamente, que te-remos todo o gosto de abraçar oprojeto desde que seja sério efundamentado�, acrescentou.

�Melhor prenda do clubeé ter uma direção�

Antes da eleição do novo pre-sidente do clube, José Leitãodespediu-se com um agradeci-mento àqueles que estiveram aseu lado na gestão do clube.�Quero agradecer a todos os queestiveramcomigonestes 69dias,alguns reparei que estão desilu-didos porque o nosso projeto eraomesmo que será o da direção,mas quero pedir desculpa, por-que a vida é assim mesmo. Amelhor prenda que este clubepode ter neste momento é umadireção�, referiu.Na assembleia, onde foram

cantados os �Parabéns� ao clu-be e servido bolo, foi tambémaprovado por unanimidade o re-latório e contas de 2010/2011,que em tempos foi fonte de dis-córdia entre a antiga direção pre-sidida por Rui Silva e a comis-são administrativa liderada porJosé Leitão.O trabalho realizado por José

Leitãoepelo grupodesócios quegarantiram a inscrição da equi-pa em período de vazio diretivomereceram votos de louvor queforamaprovados por unanimida-de e aclamação.O orçamento para a época

em curso, que será elaboradopela direçãodePauloMelro, seráapresentado, brevemente. A in-tenção é coloca-lo à votação namesma assembleia emque seráapresentado o relatório e contasda temporada transata.

Novo presidente do Trofense já está a trabalhar

Órgãos sociais2012/2014

OClubeCicloturismo da Tro-fa/Trifitrofa participou comalgunsatletas nas clássicas de ciclotu-rismo Serras Míticas.A prova iniciou em Vila Real,

no dia 23 de setembro, e teve co-mo chegada a serra doAlvão. Jáno dia 30, partiram da CâmaraMunicipal da Póvoa de Varzim,tendo como chegada omonte S.Feliz, perfazendo um total de 75quilómetros.OClubeCicloturismodaTrofa

encontra-se a organizar o seupasseio anual, contando com aparticipação de todos os atletase amigos.

Cicloturismo da Trofaparticipou nas SerrasMíticas

A atividade é no dia 28 deoutubro, com partida pelas 9.30

horas daCapelaNossaSenhoradas Dores.

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201220 Desporto

Cátia [email protected]

Bougadense perdeu 3-2com o Avintes, na terceira jor-nada do campeonato. “Bis”de Tó Maia não evitou o pri-meiro desaire da equipa.

O Atlético Clube Bougadenseperdeu pela primeira vez estatemporada. Na 3ª jornada da sé-rie da 1ª Divisão da Associaçãode Futebol do Porto, a equipa deSantiago de Bougado viajou aoreduto do Avintes e perdeu por3-2.

Mas para conquistar a vitória,o Avintes teve de “suar”. Apesarde ter conseguido inaugurar omarcador aos 12 minutos, por in-termédio de Bruninho, na se-quência de um remate dentro daárea em resposta a um cruza-mento do lado direito do ataque.O golo fez mossa na formaçãobougadense, que teve muitas di-ficuldades em construir jogadasde perigo. Para mudar o rumo

Diana Azevedo

Motivação define o estadode espírito da equipa roma-nense que começou o campe-onato da melhor forma, comtrês pontos, resultado da vitó-ria por 3-2 sobre o Arcozelo.Pedro Ribeiro admitiu que aequipa passou com sucessoeste primeiro teste, dando as-sim confiança para uma boaépoca.

O Futebol Clube S. Romãocomeçou a época 2012/2013com um atraso, dado ter sido aprimeira equipa a folgar.

Os visitantes do Arcozelo en-traram em campo mais desinibi-dos e assim foram os pioneirosna aproximação à baliza. Aos se-te minutos a equipa da casa so-freu uma sucessão de rematesperigosos dos forasteiros, queacabaram por não ter eficácia.

Aos dez minutos, as amea-ças concretizaram-se e o Arco-zelo conseguiu o primeiro goloda tarde, através do remate deEloi, que embateu na trave e foiintercetado pelo guardião da casaem cima da linha de baliza. Es-tava feito o primeiro golo, apesarda contestação e negação do S.Romão.

“Bis” de Tó Maia não evita derrotados acontecimentos, o técnicoPedro Pontes decidiu fazer duassubstituições aos 32 minutos,fazendo entrar Oliveira e Renatopara o lugar de Alexandre e Mi-lhazes. Decisão acertada do trei-nador que viu a equipa empatartrês minutos depois, pelos pésde Tó Maia, que respondeu damelhor forma ao cruzamento deVitinha.

Ainda na primeira parte, Pe-dro Pontes teve de fazer a tercei-ra alteração por lesão de Adria-no, fazendo entrar Couto.

Depois do descanso, o Avin-tes explorou o futebol em profun-didade para chegar à balizaadversária e num desses lancesconseguiu mesmo chegar à van-tagem. O guarda-redes do Bou-gadense chocou com um cole-ga de equipa e deixou escapar abola para Serra, que fez facilmen-te o 2-1, aos 55 minutos.

A resposta não tardou: aos 65minutos, na conversão de umpontapé livre, Tó Maia bisou napartida e devolveu o empate ao

Bougadense. O mesmo jogadoracabaria por desperdiçar um lan-ce fulcral para completar a cam-balhota no marcador, dez minu-tos depois, falhando o cabecea-mento depois de cruzamento deCouto.

E se a formação de Bougadodesperdiçou, o mesmo não se

pode dizer do Avintes que, aos88 minutos, chegou à vitória pelacabeça de Rafael.

Na análise à partida, PedroPontes considerou que “o resul-tado justo teria sido o empate,pois o Avintes pelo que jogou nãojustificou a vitória, contudo aca-bou por ser mais feliz e benefici-

ar de uma distração imperdoávelda equipa num lance de bola pa-rada a dois minutos do final doencontro”.

“Realço a excelente reaçãoda minha equipa após se encon-trar em desvantagem por duas ve-zes”, afirmou o técnico que criti-cou “o mau estado do relvado,com relva alta e piso irregular”,que “beneficiou o jogo mais físi-co e direto da equipa local emcontraponto com o jogo de pos-se e circulação rápida da equipado Bougadense”. Pedro Pontesnão acredita que este resultado“vá interferir nos objetivos deline-ados no início da temporada”.

Apesar do desaire, o Bouga-dense é o terceiro melhor ataquedo campeonato e muito graçasà assertividade de Tó Maia que,em três jornadas, já leva cincogolos na conta pessoal.

A equipa de Santiago de Bou-gado segue na 12ª posição, comdois pontos, e na próxima jorna-da recebe o Balasar, que aindanão pontuou esta época.

S. Romão estreou-se com vitóriaDez minutos volvidos, os visi-

tantes voltaram a ameaçar aequipa vermelha e branca, commais uma bola à trave.

O S.Romão começou a ten-tar tomar as rédeas do jogo sódepois da primeira meia-hora,mas a concretização de golos sóchegou após intervalo. Aos 47minutos, Esquerdinha marcou ocanto e enviou para o segundoposte, onde Pepe se limitou aencostar a bola de pé esquerdopara o 1-1.

Apontada a mira à baliza dosforasteiros, o S.Romão conse-guiu mais um golo passadosquatro minutos: Dário tentou o re-mate longo, para defesa do guar-dião Cláudio, mas na recarga La-melas fez o segundo golo da ca-sa.

O Arcozelo estava em des-vantagem no marcador e tinhaperdido o guarda-redes titular,por suspeita de fratura na defe-sa do lance anterior. Estas cir-cunstâncias deixaram os foras-teiros fragilizados e o S.Romãoaproveitou a vulnerabilidade dosadversários da melhor forma. O3-1 surgiu num autogolo visitan-te, em resultado de uma confu-sa aglomeração de jogadoresem frente à baliza do substitutoEmanuel.

A caminho dos 75 minutos deovo o “cheirinho” a golo, com Mi-guel Ângelo a progredir com a bo-la pelo lado direito e centrar parao segundo poste, onde Araújotentou o cabeceamento, que foiinterceptado pelo guarda-redes.

O Arcozelo conseguiu marcarmais um golo, numa distracçãodefensiva do S.Romão, mas pelodesenrolar da partida o 3-2 nãoera uma ameaça para a equipaliderada por Pedro Ribeiro.

Os últimos cinco minutos dejogo foram bastante intensos.Uma mão na bola decidiu a mar-cação de uma grande penalida-de a favor do S.Romão. Araújofoi chamado para converter o ten-to, no entanto a pressão por seruma data marcante para o joga-dor, que queria dedicar a vitóriaa alguém que deixou saudade,fez com o remate não tivesse aeficácia desejada.

Pouco depois assistiu-se aalgumas trocas de argumentosentre as duas equipas, que leva-ram o árbitro Telmo Barbosa aexibir a cartolina vermelha a Araú-jo e Ruizinho, terminando a par-tida com dez elementos para ca-da grupo.

Pedro Ribeiro estava orgulho-so com o desempenho do seugrupo, assumindo que “hoje ven-

cemos acima de tudo pela atitu-de da equipa”. “Podíamos ter en-trado melhor em campo, fomosum pouco apáticos no início,mas conseguimos tomar as ré-deas do jogo, virar o resultado econquistar os três pontos”, as-severou, referindo que este foi “oprimeiro teste real, numa situa-ção de competição”. Apesar deter noção do “valor da equipa”,Pedro Ribeiro nunca os tinha“posto à prova”, frisando as “mui-tas potencialidades” do grupo,que dá “confiança” para uma “boaépoca”.

Já o treinador visitante afir-mou: “Não esperávamos este re-

sultado, de todo. Foram vários osfatores limitantes. Não estamoshabituados a estas condições dejogo, o que nos impediu de fazero futebol de qualidade que habi-tualmente fazemos. Além dissoassistimos a uma arbitragem ver-gonhosa, isto é a 2º Distrital noseu melhor, o Arcozelo não estáhabituado a isto”.

O F.C.S.Romão encontra-seem 7º classificado, com três pon-tos e um jogo a menos que asrestantes equipas. No próximodomingo os romanenses visitamo reduto do Canelas, em VilaNova de Gaia, em busca de maistrês pontos.

Equipa de S. Romão venceu o Arcozelo por 3-2

Tó já tem cinco golos marcados em três jornadas

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Desporto 21

TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE SANTO TIRSO1º JUÍZO CÍVEL

Pr. General Humberto Delgado4780 – 376 Santo Tirso

ANÚNCIOVENDA POR PROPOSTA EM CARTA FECHADA

Administrador de Insolvência: Dr. José da Costa Araújo, comescritório na Rua José António P. P. Machado, nº 369 1º Esqº,4750 – 309 Barcelos Telefone: 253 824116 / Fax: 253 821065Processo nº: 1736/12.9TBSTS – 1º Juízo Cível

Insolventes: José Fernandes Cruz Azevedo e Carla MariaQuelhas da Costa

Nos autos acima identificados procede-se à venda por propos-tas em carta fechada dos bens, apreendidos para a massa insol-vente, e infra identificados, os quais serão adjudicados a quemoferecer o maior preço acima do abaixo anunciado.

Foi designado o próximo dia 26 de Outubro de 2012 pelas14,00 horas para a abertura de propostas em carta fechada,presidida pelo Mmo. Juiz do processo, devendo as propostas serapresentadas na Secretaria Judicial do referido Tribunal, até à horada abertura das propostas (14,00 horas), acompanhadas de umcheque visado no montante de 20% do valor proposto para aaquisição, ou garantia bancária, no mesmo valor.

- BEM IMÓVEL –VERBA N.º 1

Prédio urbano, composto por casa de cave e rés-do-chão, sitona Rua da Coelha, 96, freguesia de Santiago Bougado, concelhoda Trofa, descrito na Conservatória do Registo Predial da Trofa sobo n.º 2578/20021212 e inscrito na matriz predial urbana sob o arti-go 3611.

VERBA Nº 1 – Valor mínimo a anunciar para venda é de(€ 275.000,00 x 70%) __________ € 192.500,00

- BENS MÓVEIS -VERBA N.º 2

Diverso mobiliário, composto por um dispensário, 1 móvel complaca vidro-cerâmica, 1 cristaleira com duas divisórias, uma camaem madeira, espelho e cadeira, uma cama com duas mesinhascabeceiras, um móvel em madeira com espelho, 1 cadeira, 1 tele-visão de marca “Grunding”, estúdio em madeira com cama e es-tantes

VERBA Nº 2 – Valor mínimo a anunciar para venda é de(€ 1.600,00 x 70%) ______________ € 1.120,00

Os bens serão mostrados a quem o pretender, pelo Administra-dor de Insolvência, no próximo dia 16 de Outubro de 2012, das10,30h às 12,30 horas ou em qualquer outro dia, mediante, mar-cação prévia , pelo telefone acima indicado. Ao valor propostodos móveis acresce IV A à taxa legal.

O Administrador de InsolvênciaJosé da Costa Araújo

1ª Publicação 4/10/2012 O Notícias da Trofa nº 391

Cruz Vermelha da Trofa fezparceria com escola dekickboxing para oferecer au-las a jovens carenciados. Jun-ta de Freguesia de S.Martinho de Bougado tam-bém é parceira no projeto.

Cerca de 15 jovens deram opontapé de saída para o novoprojeto da delegação da Trofa, daCruz Vermelha. Depois do su-cesso das aulas desportivas, naocupação de tempos livres dasférias, com a escola dekickboxing LifeCombat, a insti-

As equipas de basquetebolda Associação Cultural e Recre-ativa Vigorosa (ACRV) come-çam, neste fim de semana, aprimeira jornada de jogos relati-vos à 1ª Divisão dos Campeona-tos Distritais, nos vários escalõesde formação.

Em baixo, daremos a infor-mação relativa à primeira jorna-da dos vários escalões destacoletividade.

Sub 14 femininos07/10/2012

Maia BC – ACR Vigorosa

Sub 16 femininos05/10/2012

Juvemaia – ACR Vigorosa

Sub 14 masculinos07/10/2012

GDB Leça “A” – ACR Vigorosa

Sub 16 masculinos13/10/2012

CB Penafiel – ACR Vigorosa

Sub 18 masculinos05/10/2012, 21 horas

EB 2/3 S. Romãodo Coronado

ACR Vigorosa – CB Felgueiras

Projeto solidário põe jovens carenciadosa praticar desporto

tuição trofense decidiu ampliar oprojeto e disponibilizar aulas ajovens carenciados. A primeiraaula aconteceu na segunda-fei-ra, 1 de outubro, num salão dasede da Junta de Freguesia deS. Martinho de Bougado que éparceira no projeto.

“Resolvemos alargar esta par-ceria para todo o ano para a pro-moção de hábitos de vida sau-dáveis dos jovens que acompa-nhamos e para quem estiver in-teressado em inscrever-se”, ex-plicou Carla Lima que garantiuque “a prioridade são as pesso-

as carenciadas”. Para se inscre-ver basta dirigir-se à sede da de-legação da Cruz Vermelha, per-to dos Correios, em S. Martinhode Bougado, entre as 9.30 e as12.30 horas ou das 14 às 18.30horas, e apresentar bilhete deidentidade, número de contribu-inte e duas fotografias.

José Sá, presidente da Juntade Freguesia de S. Martinho deBougado, explicou que a parce-ria no projeto nasceu da vontadedo executivo de “trabalhar nosentido de ajudar as pessoas nacultura, educação e saúde”.“Este é um projeto, que na mi-nha opinião que muito vai contri-

buir para o desenvolvimento des-tes miúdos”, frisou.

Apesar de ser um projeto iso-lado, os alunos são parte inte-grante da equipa da LifeCombate vão poder participar nos cam-peonatos e demonstrações.

C.V.

O Grupo Cultural e Recreati-vo de Alvarelhos festeja este mêso primeiro aniversário daEscolinha de Futsal ALVAFUT.

O projeto nasceu pelas mãosdo professor Bruno Silva, tendocomo principais objetivos a“dinamização de uma práticadesportiva saudável, o desenvol-vimento das capacidades socio-afectivas e aumento das capaci-dades motoras (coordenativas econdicionais)”, tudo isto inseridono ensino de uma modalidade degrande expressão no nosso con-celho, o futsal.

Atualmente com meia cente-na de participantes, o mentor doprojeto pretende “dar continuida-de ao trabalho desenvolvido du-rante este primeiro ano” e dese-ja “aumentar o número de crian-ças praticantes desta modalida-de”. “Acreditamos que um de-senvolvimento e crescimento

Alunos começaram as aulas no primeiro dia de outubro

Um ano de ALVAFUTsaudáveis estão de mãos dadascom a prática desportiva, espe-cialmente se for uma modalida-de que os miúdos gostem e queos cative, como é o futsal”, afir-mou.

O ALVAFUT convida todos osmeninos e meninas dos 3 aos16 anos a conhecerem a esco-la, podendo para isso compare-

cer nos treinos que se realizamàs 2ª, 3ª, 5ª e 6ª feiras das 18.30às 20 horas, e aos sábados das9 às 12 horas, no Pavilhão DárioMarques em Alvarelhos, ou soli-citando mais informações com oprofessor responsável, Bruno Sil-va, através dos contactos 913486 816 ou [email protected]. D.A.

Basquetebol ACR VigorosaEscolinha de futsal tem meia centena de atletas

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201222 Desporto

Patrícia [email protected]

A sede do Clube Slotcar daTrofa acolheu, no sábado, dia29 de setembro, a final da 2ªedição do Masters de Bilhar,que consagrou João Paulocomo campeão.

Apurar o campeão concelhiofoi o principal objetivo da 2ª edi-ção do Masters de Bilhar, organi-zado pelo Clube Slotcar da Trofa.A competição interna contoucom a participação de 16 atle-tas da Trofa e de concelhos limí-trofes, que são associados doclube.

Depois de quatro meses deprovas, chegou finalmente o diada final, que apenas ficou deci-dida nos últimos momentos dacompetição.

João Paulo sagrou-se cam-peão da segunda edição doMasters de Bilhar, com um totalde pontos de 285 pontos, segui-do de Hugo Oliveira (277 pontos)e de Rogério Oliveira (269).

Para o campeão foi “gratifi-cante vencer” na terra onde resi-de, esperando que haja mais ini-ciativas deste género, visto quefoi “uma prova excelentemente or-ganizada”, em que toda “a genteficou satisfeita”.

João Paulo é também vice-campeão nacional de bilhar poruma equipa de Braga, que repre-senta na 1ª Divisão. Quandoquestionado sobre a possibili-dade de representar o clube daTrofa nas competições nacio-nais, o atleta não negou essapossibilidade. “Quem sabe se

O Clube Slotcar da Trofaassinou, na sexta-feira, dia 28de setembro, protocolos como Instituto Português do Des-porto e Juventude.

O Clube Slotcar da Trofa viuaprovadas duas candidaturasaos Programas de Apoio Estu-dantil (PAJ) e aos Programas deApoio Infraestrutural (PAI). Nasexta-feira, dia 28, as instala-ções do Instituto Português doDesporto e Juventude (IPDJ) aco-lhem “inúmeras associações donorte do País, para uma cerimó-nia de assinatura de protocolos,relacionados com os Programasde Apoio Juvenil (PAJ), dos Pro-gramas de Apoio Infraestrutural(PAI) e dos Programas de Apoio

Clube Slotcar da Trofa assinou protocolosEstudantil (PAE).

A associação trofense este-ve representada por João PedroCosta, presidente, e Ricardo Di-as, vice-presidente, que assina-ram dois protocolos relativos aosprogramas aprovados, PAJ e PAI.

A sessão iniciou-se com aapresentação da medida “Impul-so Jovem”, com a presença derepresentantes do Instituto deEmprego e Formação Profissio-nal, que incentivaram os dirigen-tes à contratação de funcionário/colaboradores, com idades com-preendidas entre os 18 e 30 anose que estejam inscritos no Cen-tro de Emprego há mais de 4 me-ses, podendo os apoios desteorganismo e para este fim inici-ar-se nos 100 por cento, para o

1º funcionário e os 70 cento paraos seguintes.

João Pedro Costa afirmou queeste reconhecimento do IPDJ, é“um prémio fantástico para osatuais dirigentes do clube”. Parao presidente, a verba atribuídagarante “a sobrevivência” do clu-be até junho de 2013, data quetermina o protocolo, uma vez queacredita que o IPDJ “cumpre oque promete”. “Infelizmente, emtermos locais, vivemos um climade inércia por parte da CâmaraMunicipal, que não respeita oesforço dos dirigentes associati-vos e onde o diálogo é literalmen-te zero. É com pena minha queafirmo que não vou contratar nin-guém, pois falta-me retaguardaque garanta o crescimento do João Pedro Costa assinou protocolos

João Paulo venceu Masters de Bilhar da Trofa

num futuro próximo possa repre-sentar o clube”, respondeu.

Quanto à modalidade, JoãoPaulo denotou que o nível de bi-lhar, em Portugal, está “bastan-te elevado”, sendo que, para seser campeão nacional é indispen-sável ter “um leque de atletascom um nível bastante elevado”e “uma estrutura forte quer deatletas e da organização”. Relati-vamente ao clube da Trofa, quemilita na 2ª divisão (subiu na épo-ca passada) esta época, o atle-ta acredita que este suba, no fi-nal da época, à 1ª Divisão. ParaJoão Paulo, o clube está a se-guir “uma linha muito correta eambiciosa” a nível de bilhar, apro-veitando para elogiar os respon-sáveis por este projeto, pois, nasua opinião, estão a fazer “ascoisas muito bem feitas”. “Temumas excelentes instalações,excelentes bilhares, portanto tem

tudo para funcionar e, em termosde jovens, perspetivar uma for-mação de qualidade e com re-sultados para breve”, finalizou.

Rogério Oliveira era um doscandidatos a campeão destaedição. O atleta afirmou que estaera uma prova “interessante emotivadora”, que servia como“teste de pré-época”, pois, comoestavam em jogo “os melhoresatletas da zona norte do País,permitiu ganhar “outra estaleca”para as provas. Além disso, en-tre os 16, estão atletas que fa-zem parte da equipa principal debilhar do clube, permitindo entreos atletas “um melhor entrosa-mento”, já que a “convivência”existente entre os participantes,ajuda a estabelecer comentári-os relacionados com “técnicasde treino”.

Rogério Oliveira é também umdos atletas que compõe a equi-

pa trofense de pool português,que milita na 2ª Divisão e, esteano, compete entre outras, comequipas do Porto, Braga e Vianado Castelo, que têm as “melho-res equipas nacionais da moda-lidade”. Para o atleta, o objetivoprincipal desta competição é a“subida clara à 1ª Divisão”, umavez que o clube possui “todas ascondições” e dispõe de “jogado-res capazes de assegurar esseobjetivo”. “Pretende-se chegar àfase intermédia e ficar entre os32 melhores a nível nacional”,conclui.

João Pedro Costa, presiden-te do Clube Slotcar da Trofa es-tava com “boas expectativas”para esta competição, pois,além de ter contado com 16 par-ticipantes, só nas “últimas trêshoras de prova” tinha quatro pos-síveis vencedores, o que de-monstra a grande competitivida-

de presente, com “os melhoresjogadores a nível nacional”, queproporcionaram “grandes mo-mentos de bilhar”.

O presidente fez “um balançopositivo” desta competição, poisconseguiram cumprir com “umambiente fantástico dentro do clu-be”, sem conflitos, o que é “mui-to difícil quando há competição”.Já os jogadores foram “irrepreen-síveis”, conseguindo criar “um tem-po de desportivismo” entre eles.

Uma das “grandes preocupa-ções” do Clube Slotcar da Trofaé não conseguirem reunir “apoi-os” necessários, para a criaçãode uma formação de uma esco-la de bilhar, que possa servir acomunidade trofense. “Já temosquem venha dar formação, faltareunir condições para proporcio-nar aos mais jovens, que hoje emdia não podem pagar nada porserem de famílias carenciadas,porque a dificuldade toca a to-dos e portanto tem que ser o clu-be a proporcionar”, frisou.

Quanto a esta ideia, o capi-tão Rogério Oliveira espera quea escola de formação passe aser “uma realidade”, pois seriabenéfico na criação de equipasmais jovens como na promoçãodo desporto. “Um passo impor-tante para o desporto na Trofa”,pois já existem vários jovens queencaram “o bilhar como um des-porto para a vida”, já que o po-dem usar para “as dificuldadesda vida”. “A miudagem tem mui-ta capacidade técnica e uma es-trutura do jogo já bem pensada,mas era necessário alguém maisvelho a apoiá-los”, realçou.

João Paulo venceu com mais oito pontos que o 2º classificado

Clube Slotcar, pelo que prefiroque ele continue com a dimen-

são da aldeia, mas com as con-tas pagas”, conclui.

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www.onoticiasdatrofa.pt4 de outubro de 2012 Opinião23

Atacar o cernedo problema

A situação atual do país, em que mais de um quinto da população portuguesa viveem situação de pobreza, perto de um milhão não tem trabalho e mais de quatromilhões de portugueses estão em risco de pobreza, exige uma redobrada atençãodos governantes, para que as medidas de combate ao défice e ao descalabro dascontas públicas não tenham como destinatários perto de metade dos portugueses.Pelo contrário, deverão ser tomadas medidas urgentes para a resolução efetiva destegrave problema nacional.

O défice público ocorre quando o valor das despesas de um governo é maior queas suas receitas. O mesmo acontece às pessoas que gastam mais do que aquiloque ganham e começam a contrair empréstimos e a endividarem-se. A dívida públicade um ano é a dívida pública do ano anterior mais o défice do ano corrente. A dívida doestado português é, grosso modo, o défice acumulado das quatro últimas décadas.

Portugal, num passado recente, endividava-se 48 milhões de euros por dia. Endi-vidava-se dois milhões de euros por hora! Atualmente devemos perto de 200.000milhões de euros. É mesmo muito dinheiro!?! Os juros da dívida pública são atualmentea maior despesa do estado e consomem cerca de nove mil milhões de euros por ano.Representam mais do que todo o serviço nacional de saúde.

Portugal tem estado a fazer o rollover de muitos milhares de milhões em dívida,que são as condições impostas, que tem de cumprir, antes de ter acesso ao dinheironecessário para pagar salários, pensões, reformas, subsídios de doença, subsídiosde desemprego e também para desenvolver o país, ativando a economia real, que égeradora de emprego. Os governantes precisam de entender o quanto são importan-tes as empresas e a riqueza que elas criam.

Não se deve diabolizar quem tem ajudado o país a sair do atoleiro em que algunsnéscios o colocaram. Os mentecaptos nunca devem ser governantes dos dinheirospúblicos. Portugal está cheio de “gorduras”, atolado em dívidas, mas também infesta-do de Institutos Públicos, Fundações Públicas e PPP – Parcerias Público-Privadas.

Os encargos brutos com as PPP ascendem a perto de dois mil milhões de eurose garantem-se rentabilidades obscenas às concessionárias, da ordem dos 17%; osapoios às Fundações rondam os mil milhões de euros; os Institutos Públicos são àscentenas e também custam milhões de euros ao erário público. É um país com víciosde rico, mas em estado de insolvência.

Portugal tem uma necessidade premente de baixar o seu défice e nada melhorque atacar o cerne do problema. O governo anunciou, que vai começar a cortar nas“gorduras” do estado. Finalmente! É verdade, que demorou muito tempo a atacar esta“doença”, já há muito diagnosticada, mas mais vale agora do que tarde de mais.

É preciso que os governantes compreendam que foi o estado que viveu muitoacima das possibilidades e não a maioria dos portugueses, e que o caminho é estrei-to entre a austeridade e a democracia. Os governantes devem tudo fazer para que asmedidas de austeridade não recaiam sobre os mais necessitados e que a redução dodéfice seja acompanhada de medidas de crescimento da economia. Sem medos,nem complexos!

[email protected] www.moreiradasilva.pt

A saúde mental é uma das problemá-ticas cada vez mais presentes na popu-lação, agudizadas agora nesta época decrise. Para trabalhar estas questões, foicriado o Grupo de Apoio à Promoção daSaúde (GAPS) onde os participantes,pessoas com problemas do foro psíqui-co, trocam experiências para lidar comas adversidades e se ajudarem mutua-mente. Uma vez que começa a assumir“números e contornos preocupantes”, a

Mais de 1500 pessoas participaram naterceira Caminhada Continental Mabor,ajudando, desta forma, três instituiçõesde solidariedade social, nomeadamentea ASAS e Mundos de Vida.

Uma atividade, que se realizou no dia23 de setembro, “cheia de envolvência,animação, cor e muito, muito altruísmo”e que contou com “uma excelente orga-nização”.

A ASAS aproveitou para agradecer àempresa e a todos os que participaram

S. Martinho de Bougado

Rui Manuel Couto GonçalvesFaleceu no dia 17 de setembro, com 38 anosDivorciado

Adelino da Costa ReisFaleceu no dia 25 de setembro, com 86 anosCasado com Maria Amélia Vaz e Silva

Inês Pereira de SousaFaleceu no dia 28 de setembro, com 80 anosViúva de António de Carvalho Pinheiro

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda. Gerência de João Silva

1500 pessoas participaram naCaminhada Continental Mabor

neste evento, pelo donativo que reverterápara “o suporte das despesas com oscentros de acolhimento, onde vivem 50crianças em perigo”.

Já o prémio do sorteio, um conjuntode quatro pneus, saiu a uma cidadãtirsense, inscrita na iniciativa a convite daASAS, que decidiu oferecê-lo a esta as-sociação. Por essa razão, a instituiçãoreforçou o seu “profundo agradecimentopelo gesto”.

P.P.

ASAS promove Encontro sobreBoas Práticas na Saúde Mental

ASAS (Associação de Solidariedade eAção Social) de Santo Tirso está a organi-zar o primeiro “Encontro sobre Boas Prá-ticas na Área da Saúde Mental”, com ointuito de “reflexão e partilha de boas prá-ticas para interventores da área social”.

Para mais informações e inscrições,pode contactar a ASAS através do núme-ro de telefone (252 830 830), do fax (252830 839) e do email ([email protected]).

P.P.

Necrologia

Iniciativa teve elevada adesão

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www.onoticiasdatrofa.pt 4 de outubro de 201224Atualidade

Um animal de estimação po-deser umacompanhiamuito gra-tificante tanto para as criançascomo para os adultos, por issotodos os cuidados com eles dis-pensados valem a pena.Adotar um animal de estima-

çãopodesermuitoeducativoparaas crianças porque estimula aafetividade e potencia a sensibili-dadeda criança, gera atitudes deresponsabilidade (têm que levá-los apassear, dar-lhes de comer)e ajuda as crianças a seremmais sociáveis.Estudos demonstraram que

crianças que tinham animaispossuíam umamaior empatia eautoestima. Os animais de esti-mação também ajudam a dimi-nuir os estados de ansiedade, té-dio e medo e desenvolvem umamelhor capacidadede integraçãoe uma melhor concentração naescola.Um fator importante na esco-

lha de um animal e uma vez queassistimos a um crescente nú-mero de animais abandonados,passa pela adoção destes a par-tir de canis municipais ou de as-sociaçõesnão-governamentais.Adotar um animal de estima-

ção é um ato de responsabilida-de. Em contrapartida, vai ficarcomumcompanheiro que irá en-riquecer a sua vida de uma for-ma única. Para ser um bom pro-prietário, antes de proceder àadoção deve ter em considera-ção a disponibilidade financeira,de tempo e emocional.Disponibilidade financeiraEm relação à alimentação

Patrícia [email protected]

De forma a assinalar o DiaMundial do Animal na Trofa,a Câmara Municipal está apromover uma campanha deadoção de animais, entre osdias 4 e 7 de outubro, no Ca-nil Municipal.

�Os animais na nossa vida,amigos para sempre�. Este é olemadacampanhadeadoçãodeanimais promovida pela CâmaraMunicipal da Trofa, com o intuitode comemorar o Dia Mundial doAnimal.O Canil Municipal abre as

suas portas, entre os dias 4 e 7de outubro, a todos os interes-sados em adotar um novo ami-go.Além de promover a adoçãode animais, a autarquia convidaa população a passar um dia di-ferente com amigos ou família,podendo desta forma ficar a co-nhecer o canil, brincando e pas-seando com os animais. Todosos interessados podem ainda

Um Animal, um Amigoexistem no mercado várias op-ções, de diferentes qualidades epreços, variando de acordo como animal a que se destina no quediz respeito à idade, porte deraça, assim como existem die-tas específicas adaptadas àsnecessidades dos animais quepadecemdedeterminadasdoen-ças.O plano vacinal é escolhi-

do pelo médico veterinário deacordo com a idade do animal,área de residência, do estado desaúde na altura da vacinação,assim como outros fatores.A cirurgia de esterilização é

semdúvida a solução ideal.Alémde evitar ninhadas indesejadas,elimina ou diminui a probabilida-de do aparecimento a longo pra-zo de certas doenças relaciona-das com o aparelho reprodutor(infeções uterinas, doençasprostáticas, tumores mamários)e tambémcontrola as alteraçõesde comportamento (agressivida-de) relacionadas com as alturasem que o animal está em cio.Geralmente os animais geri-

átricos, com doenças crónicasnecessitam de ser acompanha-dos periodicamente pelomédicoveterinário (check-up). Por ve-zes, também necessitam de sersubmetidos a exames comple-mentares de controlo (raios x,ecografia, ecocardiografia, aná-lise sanguínea e bioquímica,etc.).O alojamento deve ser ade-

quado de modo a abrigar-se dofrio, sol e calor intenso.Nas férias, se não conseguir

levá-lo consigo, pode contratarumapetsitteroupagarpermanên-cia num hotel canino/felino.A necessidade e periodicida-

de dos banhos e tosquias de-pendem do tipo de pelo, idadedo animal, se permanece no in-terior da habitação ou no exteri-or.Disponibilidade de tempoDurante a primeira fase, vai

necessitar de mais tempo parao educar.Passeio: De acordo com o

tamanho e índice de atividade daraça que escolher, além do es-paço a que tem acesso em suacasa o seu cão vai necessitar depasseios periódicos. Além doexercício físico, permite aumen-tar o seu nível de socializaçãotanto com outros animais comocom pessoas e ruídos aos quaisnãoestejahabituado,alémde for-talecer os laços com o proprie-tário.Treino: O treino básico é

geralmente realizado em casapelo proprietário. Para isso, alémdo tempo vai precisar de se in-formar acerca de conceitos bá-sicos além de uma boa dose depaciência. Se pretender um trei-no mais específico, então poderecorrer a uma escola ou treina-dor particular.Todos estes cuidados pare-

cem à partida muito exigentes,mas não serão nada comparadocom os mimos que o seu com-panheiro lhe poderá oferecer.

Daniela Pinheiro,Médica Veterinária

AutarquiaassinalaDiaMundial doAnimal

oferecer um presente aos ani-mais do Canil (ração) como for-ma a comemorar o Dia do Ani-mal.Aquemadotarumanimal será

oferecido a colocação domicrochip.De recordar a importância da

colocação dos microchips nosanimais de estimação, obrigató-rio desde 2008, com o intuito deprocurar diminuir a perda ou rou-bo de cães e gatos. Omicrochiptem as dimensões aproximadasde um bago de arroz e é coloca-do de forma indolor no pescoçodo animal, com um número deidentificação único, que é regis-tado numa base de dados comos contactos dos donos.ACâmaraMunicipal tem ain-

da, ao dispor de todos os inte-ressados, um link dedicado aocanil municipal em www.mun-trofa.pt, - Serviços Municipais -ServiçoMédico - Veterinário.O Centro de Recolha Oficial

daTrofa (CanilMunicipal) está lo-calizado naRua daRibeira, San-tiago de Bougado.

Autarquia abre canil para campanha de adoção