Edição 1225 O Ribatejo

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Santarém Aquapor em primeiro no concurso das águas de Santarém página 8 Região Vítimas do pai pedófilo sem apoio do Estado página 14 Abrantes Ministério do Ambiente multa Câmara página 20 243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt DIRECTOR Joaquim Duarte SEMANÁRIO 24 de Abril de 2009 | Ano XXIII | N. 1225 | €0,80 (IVA 5% incluído) Especial Formação Formar para combater a crise l páginas 23 a 34 Tomar Convento de Cristo a 3 dimensões na Net página 19 Cartaxo Câmara fechou olhos a irregularidades página 17 Negócios Drinkin avança com plano de insolvência página 36 abril O Ribatejo publica nesta edição o Relatório Militar da Operação “FIM-REGIME”, escrito e assinado a 29 de Abril de 1974 por Salgueiro Maia, Capitão de Cavalaria e Comandante das Forças que da Escola Prática de Santarém se deslocaram a Lisboa para depor o regime e restaurar a democracia em Portugal. É um documento fascinante, em todos os aspectos e em todas as leituras que dele possam fazer-se, que aqui reproduzimos em destacável fac-similado. l destacável nas centrais

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Edição em pdf inteligente 1225 Jornal O Ribatejo

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Page 1: Edição 1225 O Ribatejo

SantarémAquapor em primeiro no concurso das águas de Santarém

página 8

RegiãoVítimas do pai pedófilo sem apoio do Estado

página 14

AbrantesMinistério do Ambiente multa Câmara

página 20

243 309 600 Telefone 243 333 766 Fax · CNE - Quinta das Cegonhas - Apartado 355 - 2000 -471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt

DIRECTOR Joaquim Duarte

SEMANÁRIO 24 de Abril de 2009 | Ano X XIII | N. 1225 | €0,80 (IVA 5% incluído)

Especial FormaçãoFormar para combater a crise l páginas 23 a 34

TomarConvento de Cristo a 3 dimensões na Net

página 19

CartaxoCâmara fechou olhos a irregularidades

página 17

NegóciosDrinkin avança com plano de insolvência

página 36

abril

O Ribatejo publica nesta edição o Relatório Militar da Operação “FIM-REGIME”, escrito e assinado a 29 de Abril de 1974 por Salgueiro Maia, Capitão de Cavalaria e Comandante das Forças que da Escola Prática de Santarém se deslocaram a Lisboa para depor o regime e restaurar a democracia em Portugal. É um documento fascinante, em todos os aspectos e em todas as leituras que dele possam fazer-se, que aqui reproduzimos em destacável fac-similado. l destacável nas centrais

Page 2: Edição 1225 O Ribatejo

praçapública2

elesdizem

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO O Ribatejo24 | Abril | 2009

r Começa nos pais

que acham que educar

os filhos é dar-lhes um

computador, um ipod,

uma televisão e uma

play-station e deixá-los

no quarto para que não

incomodem” Idem

rOptámos por

‘senhor engenheiro’

em vez de ‘senhor

doutor’ por causa do

actual primeiro-minis-

tro, mas nunca quise-

mos fazer um ataque

pessoal directo”Zé Pedro

Guitarrista dos Xutos, Público

rHá um ideia de

que a vida em socie-

dade se move pelo

dinheiro, pelo sucesso

pessoal e por uma

conduta que apenas

privilegia a vontade e

os interesses próprios”

Miguel Sousa Tavares

rAnalisado friamente, o

refrão de ‘Sem Eira Nem

Beira’ não devia iludir nin-

guém: ‘Senhor engenheiro,

dê-me um pouco de aten-

ção.’ Em bom português,

um subsídio, concertos a

expensas do Estado” Alberto Gonçalves

Ao “Diário de Notícias” sobre a canção dos Xutos e Pontapés

sopa da pedra

Ministro académico

crónica de maldizer

Eurico H. Consciência

Novidades1 – O novo personagem do

caso Freeport é Secretário de Estado do Primeiro-Ministro e chama-se Filipe Boa Batis-ta.

Se se provar que ele praticou actos reprováveis ou algumas maldades, será caso para dizer que não saiu à mãe. Porque a sua mãe sempre foi Boa.

2 – Uma das novidades do novo Código das Custas Judi-ciais, agora denominado Re-gulamento (Regulamento das Custas Processuais) é no tem-po e no modo de pagamento.

Anos atrás, as pessoas que

recorriam à Justiça só tinham que pagar as respectivas ta-xas (de Justiça) à medida que o processo andava, à medida que a máquina da Justiça roda-va no sentido de fazer justiça.

Há poucos anos, surgiu uma alteração, que obrigou os que reclamavam justiça, os que queriam que se lhes fizesse justiça (e os que, Deus nos li-vre, não que queriam que jus-tiça se fizesse), que obrigou uns e outros a pagarem as Ta-xas de Justiça, severamente agravadas, em duas presta-ções: uma no começo e outra

antes do julgamento.Agora, o recente Regula-

mento das Custas obriga os que recorrem à Justiça a pa-gar a respectiva taxa de Justi-ça, feramente agravada, duma só vez e de entrada ou à cabe-ça, como faziam os bancos há 30 anos: no que ficava a cons-tar que emprestavam descon-tavam logo os juros, que nes-se tempo eram gordos; e o desgraçadinho levava 60 ou 70 contos mas ficava a dever 100 – e a pagar juros sobre 100. O Ministro da Justiça deverá ter-se lembrado disso e pon-

derou que em tempos de crise há muita gente que não paga que deve e zás-trás, toma: se queres que a máquina da Jus-tiça comece a mover-se, tens que pagar à cabeça o combus-tível que a máquina gasta e a amortização dos restantes custos do seu funcionamen-to. Se não pagares, não terás Justiça – conclusão que parte do inefável princípio de que se fará Justiça aos que pagarem adiantado.

Estranha novidade esta. O legislador disse que se regu-lou assim no interesse dos que

recorrem à Justiça, para lhes poupar tempo e incómodos: assim só pagam uma vez…

Penso, contudo, que a razão foi outra: andando toda a gen-te a reclamar contra a Justiça, contra a lentidão com que se move a máquina da Justiça (e contra as “selecções” que se diz que ela faz), agora, com o pagamento das taxas à cabeça, já ninguém terá coragem para reclamar contra a Justiça, por-que todos têm obrigação de saber que quem paga adianta-do é mal servido.

Não fica mal a Pinto Ribeiro, ministro da Cultura, esta capa académica que aqui enverga, uma oferta de um estudante da tuna do Politécnico de Tomar durante a cerimónia de apresentação do projecto “Mil anos de sabedoria: Da Idade Média ao Séc. XXI”, que decorreu no Convento de Cristo em Tomar.

Pinto Ribeiro fez jus ao espírito acadé-mico, tendo cumprimentado demorada-mente a tuna, o grupo de música medie-val que actuava no local, além do anfitri-ões e restantes convivas. Mas não ficou

até ao final da apresentação do motivo deste encontro: o projecto virtual do por-tal do Convento de Cristo. O governan-te “baldou-se” a meio da apresentação e saiu apressado com a sua comitiva de as-sessores, quando o responsável do pro-jecto estava a apresentá-lo à plateia.

Como não viu as potencialidades vir-tuais do projecto, que aliás se vai alargar a vários monumentos nacionais, deixa-mos aqui o site para que o senhor minis-tro possa “rever a matéria dada”: www.conventocristo.pt.

Depois de já ter desenvolvido um mini eléctrico, o Instituto Politécnico de Tomar apresentou esta semana o protótipo de uma moto eléctrica, desenvolvida pelos engenho-sos alunos e docentes do Departamento de Engenharia Electrotécnica (DEE) da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT).

Este modelo, concebido a partir do qua-dro de uma Flandria SP747 de 1974, é ali-mentado por 2 baterias e pode atingir uma velocidade máxima de 60 km/hora, tendo autonomia para 60 km. Uma verdadeira “bomba” de duas rodas mais ecológica e económica para as finanças sempre aper-tados dos jovens académicos.

Politécnico “inventa”

Foi em Marinhais, no 3Bar, que os dois jovens “pombinhos” e cantores, Sara Ma-deira e Manuel Correia, tornaram oficial o já anunciado namorico nascido em ple-no programa “Uma canção para ti”, em que ambos participaram recentemente.

O jornal e a TV Ribatejo estiveram lá e foram os primeiros a captar este ternuren-to momento de amor juvenil, apadrinha-do pelos pais dos dois jovens.

Singular acontecimento onde só faltou o atrevido beijinho.

Namoro com sabora Ribatejo

Page 3: Edição 1225 O Ribatejo

CartoondeAntónio Maia

O que signifi ca para si o 25 de Abril?

Emanuel Ferreira Associação de

Estudantes Escola de Educação

O 25 de Abril trouxe liberdade mas que precisa de ser bem utilizada. Permitiu o desenvolvimento do nosso país para se-guir as passadas dos grandes países europeus quer seja a nível de regime democrático, de direitos humanos e sobretudo de li-berdade de expressão.

Luis PereiraPresidente da Associa-ção de Antigos Alunos da Escola de Desporto

Não vivi essa época mas sinto que foi uma libertação, uma grande renovação no nosso país, um mudança estrutural que ainda hoje faz sentido assinalar até porque os valores de Abril nem sempre estão presentes todos os dias na nossa vida e é pre-ciso continuar a lembrá-los.

Luís Teixeira Animador cultural e

ex-presidente AE da Educação

Sinto esta época com uma sensação de enorme liberdade, so-bretudo quando olhamos para trás e tentamos imaginar como era nem sequer podermos andar na rua com um isqueiro se não tivéssemos licença. Não conseguimos imaginar o que foram os constrangimentos antes do 25 de Abril porque já nascemos em liberdade. Costumo participar nas comemorações e este ano os elementos da Associação de Estudantes vão participar como fi-gurantes no espectáculo “As Portas que Abril Abriu”.

Foi o primeiro passo para a nossa democracia. Foi uma abertu-ra de ideias muito grande. Veja-se o caso do associativismo que era quase proibido e muito controlado e que agora é livre. Não costumo participar muito em festas de rua mas já estive nalgu-mas sessões solenes.

André Vala Associação de

Estudantes da Escola Agrária

a pergunta da semana

O Ribatejo24 | Abril | 2009

Carta a Salgueiro Maia

3OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

editorialF Você, Salgueiro Maia, a cuja me-mória peço licença para confessar que estou triste, era um tipo formidável.

Justo e formidável. E foi por sê-lo – por ser aquele homem de uma só peça que podia torcer mas não quebrava – que você suportou as descortesias, as hipocrisias e as pulhices dos seus con-temporâneos com uma quase indife-rença que se percebe tão bem.

Anos e anos para ser promovido a major. Anos a anos para ir de major a tenente-coronel, um gabinete qual-quer decidira há tempos que carreiras como a sua – deixemo-nos de amba-ges: que a sua carreira e as de alguns mais – não passaria desse posto.

Anos e anos sem comando de tro-pas. Catorze meses de desterro nos Açores, na secretaria do QG. Dezas-sete meses de olvido na Direcção da Arma de Cavalaria, na situação de apresentado à espera de nova colo-

cação. Uma corveia inventada para o chatear, comandando uma secção de presos em Santarém, que era atri-buição de sargento-ajudante. Nome-ações para secções de Logística, para direcções de museus militares – as prateleiras, enfim. Até que se lembra-ram de si para responsável de um gru-po de esquadrões. Mas nesse dia você já combatia bravamente a morte.

Você tinha-se vingado à sua ma-neira, tirando um curso superior (ci-ências sociais e políticas) e uma pós-graduação (em Antropologia). Você por vezes resmungava, e tinha todo o direito para fazê-lo, dizendo que es-tava implicado num grande e horrível crime, o 25 de Abril. Também os parti-dos não iam à bola consigo nem você com os partidos.

Você regressara a quartéis depois de tomar o bastião do poder velho com 160 rapazes, dez Panhards com

a ridícula dotação de cinco munições por carro e um indicativo rádio igual a tantos outros que se usam nas tropas em movimento: Charlie 8. Não lhe per-doaram nada.

Este texto, em estilo epistolar, publicado nas páginas de O Ribatejo há 17 anos, poucos dias após a mor-te de Salgueiro Maia, é da autoria de Fernando Assis Pacheco, jornalista e escritor de mão-cheia que terá fei-to, talvez, a melhor das entrevistas ao nosso capitão de Abril, e que aqui nos revela, ponto por ponto na curta vida de Salgueiro Maia – que derru-bou a ditadura aos 29 anos e morreu aos 47 – o quão madrasta foi a demo-cracia instaurada pela revolução de Abril para os seus heróis.

Conheci Salgueiro Maia quando ele tinha acabado de chegar do des-terro dos Açores e o jornal O Ribatejo

estava a dar os primeiros passos (em 1985). Percebi então, para meu espan-to e frustração, que ele estava proi-bido pela estrutura militar de dar entrevistas aos jornais, sequer de prestar qualquer declaração públi-ca sobre a operação militar do 25 de Abril em que lhe coubera, a ele mes-mo, dar voz de prisão ao último di-tador. Surpreendente silenciamento forçado. Quase só ultrapassado per-to da morte. Partiu com as dores do cancro e a mágoa pelo estado do país político que deixava – onde a liberda-de ainda é luxo só para alguns.

O seu nome está hoje gravado em ruas e largos de todo o país, na pon-te sobre o rio Tejo, em estátuas e mo-numentos, nos corações de muitos de nós e, sobretudo, imortalizado nas páginas da história de Portugal.

Joaquim Duarte

Page 4: Edição 1225 O Ribatejo

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SOJORMEDIA

Editora e proprietária:Jortejo, Lda.Apartado 355 2002 SANTARÉM Codex

GERÊNCIAFrancisco SantosÂngela Sofi a Verdasca GilAlbertino Antunes

O RIBATEJO

DirectorJoaquim Duarte [email protected]ª Prof. n.º 867

Redacção - 243 309 601João Baptista (chefe)[email protected]ª Prof. n.º 1157João Nuno [email protected]ª Prof. n.º 6911Marco Dinis [email protected]ª Prof. n.º 7152Bruno [email protected]ítulo Provisório n.º 435

CronistasArmando Fernandes, Beja Santos, Carlos Chapar-ro, Daniel Abrunheiro; Eurico Heitor Consciência, Luís Eugénio Ferreira, Renato Campos, Rosalina Melro, António Maia (Cartoon)

ColaboradoresAntónio Branquinho Pequeno, António Brotas, António Martins (Ilustrações), Alfredo Margari-do, Alexandre Manuel, Arnaldo Vasques, André Lopes (desporto), Adolfo Luís (fotografi a futebol), Carlos Alberto Cruz, Daniel de Sá, Hélder Duque (fotografi a futebol), Henrique de Oliveira (Rio Maior), Jerónimo Belo Jorge (Abrantes), Joaquim Dâmaso (fotografi a), João Grego Esteves, José A. Costa (fotografi a futebol), Júlio Freches, Luís Miguel Carvalho, Nuno Abreu (fotografi a futebol), Nuno Matos (fotografi a futebol), Pedro Braz, Rui Levesinho (Tauromaquia), Rogério Rodrigues, Violante Assude, Valter Madureira (desporto), Vítor Gomes (fotografi a futebol).

Departamento Gráfico - 243 309 605 - Vítor Arsénio (chefe)António Vieira

Projecto Gráficodefrank - Comunicação [email protected]

Departamento Comercial - 243 309 602Rita Duarte (directora comercial)962 108 [email protected]ís Silva - 962 108 756Ana Marecos - 962 108 762

Secretariado - 243 309 600Ana Sousa - 962 108 760

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Segunda-feira, a pon-te junto à ETAR de Alca-nena ficou coberta de la-mas negras, dificultando a passagem dos morado-res. Ao longo da sema-na, recebemos também notícia de várias descar-gas poluentes que deixa-ram as águas do rio Al-viela negras e cobertas de espuma. Os Municí-pios de Santarém e Alca-nena continuam à espera que o Governo cumpra a promessa de investir na remodelação do sistema de despoluição.

PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Beja Santos

O Ribatejo24 | Abril | 2009

Divulgação

O que o turismo massifi-cado não questiona é a diferen-ça entre ver e olhar, entre aprender com o outro e ter uma imagem do outro, à custa de preconcei-tos instala-dos.

O céu e a terra com a felicidade de um outro olharContinua a não haver resposta substan-cial para os motivos que nos levam a in-trometer-nos nos territórios vizinhos, periféricos e até longínquos, sob o pre-texto do turismo. Sabe-se que a viagem (conceito também muito difuso) é versá-til como o dia e a noite, o quente e o frio, a estação do ano, a sede de curiosidade satisfeita com leituras prévias, até por-que hoje a viagem turística já não cabe no espaço de lazer: viaja-se por motivos de saúde, para fazer turismo cultural, re-ligioso e até futebolístico. As revistas da especialidade propõem-nos rotas há 20 anos impensáveis: ir vi-sitar cemitérios, restaurantes, praças de touros...o turismo não perde nenhuma oportunidade de nos pôr em movimen-to, a frequentar hotéis, estâncias termais, civilizações extintas, os resultados das alterações climáticas, ver passagens de modelos ou antiguidades. O que o turismo massificado não ques-tiona é a diferença entre ver e olhar, en-tre aprender com o outro e ter uma ima-gem do outro, à custa de preconceitos instalados. Há uns anos atrás, a socióloga Maria Fi-lomena Mónica publicou “Turista à for-ça”, um conjunto de reportagens em tor-no de viagens feitas dentro de Portugal. Frequentou igrejas messiânicas, o santu-ário de Fátima, voltou à terra dos seus an-cestrais, falou das mudanças que encon-trou no país, aproveitou para barafustar, para se entusiasmar, chamou a atenção para essa coisa comezinha que se cha-ma a cultura e que viaja connosco não na carteira mas na cabeça. Agora, publica “Passaporte”, viagens que efectuou entre 1994 e 2008 (Alêtheia Editores, 2009) e o resultado é admirável.Inicia a sua incursão no Islão Ibérico em Granada: “Ao entrar no Parador – o an-tigo convento de São Francisco – notei o forte cheiro exalado pelas árvores, ar-

bustos e flores. As expectativas eram al-tas. O meu espírito ia cheio de imagens retiradas da Salammbô de Flaubert, de O Rapto do Serralho de Mozart e dos ára-bes de Delacroix”. A autora está entusiasmada, tem uma ideia do que vai visitar, conhece a histó-ria de uma civilização que ali floresceu e que Osama Bin Laden referiu numa das suas mensagens, Al-Andaluz. Foi uma civilização grandiosa como atestam mo-numentos grandiosos em Granada, Cór-dova e Sevilha. Curiosamente, há ali pa-trimónio comum onde a nossa cultura se pode ver ao espelho.Depois Filomena Mónica viaja, imagi-ne-se, por Lisboa, faz das suas surpresas as nossas descobertas, é o sabor das cir-cunstâncias que nos vamos lembrando de Cesário Verde ou de Joshua Benoliel, os cheiros do Tejo, a poesia de Alexan-dre O’Neill, a Lisboa da diversidade cul-tural, o esplendor da Baixa Pombalina, a autora faz as pazes com o Parque das Nações, foi mesmo dormir no Hotel Re-

gency-Chiado, percorre demoradamen-te a Baixa, esteve no Largo do Carmo, onde Marcelo Caetano entregou o poder a Spínola, o lugar pareceu-lhe triste. E faz a sua confissão de lisboeta, quando re-gressa ao seu bairro: “É esta a cidade que amo. Revi, sob o céu de Janeiro, tão azul e tão fino, as casas com tabuinhas nas janelas, entre as lojas que, desafiando as leis da concorrência, conheço desde a in-fância. Os donos, o patrão da drogaria da Rua da Lapa, o sapateiro da Travessa do Noronha, o ourives da Rua das Portas de Santo Antão, são vestígios de uma civili-zação em vias de desaparecer. Tal como a luz de Lisboa, são eles que me mantêm ligada à cidade onde nasci”. Filomena Mónica estudou em Oxford, gosta da Inglaterra, das suas gentes, leis e cultura, di-lo abertamente, os seus pas-seios por onde Dickens, Emily Brontë, Thomas Hardy ou Robert Louis Steven-son viveram e escreveram comovem-nos. Dei mesmo comigo a pensar, culpa-bilizado, que aproveitei mal a visita que fiz a Dove Cottage.A autora vai ao Egipto, a Istambul, mas também à Casa da Música, no Porto, a Évora, percorre o santuário de Fátima, regressa à terra dos seus avós (em To-mar). Diz que tem dificuldade em viajar, parece uma afirmação pouco sincera para quem escreve com deleite e mestria como ela o faz. Porque é uma arte deixar o leitor ficar suspenso pela narrativa das suas deambulações. Quando se diz que a globalização nos impele a escolher países cada vez mais exóticos, onde tudo se torna estereotipa-do, é um olhar perscrutador como o de Filomena Mónica que nos faz ganhar a harmonia entre o próximo do sítio onde vivemos e o tal longínquo onde é impor-tante ter conhecimentos prévios de um diálogo de civilizações e culturas que o turismo pode e deve apadrinhar.

Page 5: Edição 1225 O Ribatejo

A palavra “crise” ecoa hoje um pouco por todas as latitudes, é tema de longas dissertações, é ponto de referência para uma sociedade in-quieta, esquizofrénica que se de-bate com os graves problemas ine-rentes ou consequentes dessa en-tidade misteriosa que se designa por “crise”.

Mas o que é a crise? Como se de-fine? A dificuldade resulta do facto de que a crise é como o vento: “não se vê e apenas o reconhecemos pe-los seus efeitos”. Sentimos o vento brando e suave, quando faz balou-çar as folhas do plátano que vemos no jardim, mas igualmente quando ele, furioso, destelha e derruba ca-sas e árvores.

É assim que intuímos a crise atra-vés dos milhões de desemprega-dos que agora vegetam calcorrean-do avenidas em busca de trabalho, para não perderem a sua dignidade de seres humanos, nos “sem abri-go” procurando um vão ou uma es-quina para se acolheram, dos indi-gentes que mendigam e se estiolam na procura de alimento, nos jovens atónitos perante o mundo que es-tão recebendo de seus avós, e cons-tituem a onda daqueles que no di-zer de Maltus estão chegando tarde para o banquete.

É então isso a crise de que todos falam, intuída pelos seus efeitos, por toda esta gente de vida incerta, vítimas e não definidores da crise. Porque a crise é o estiolar da har-monia possível que reinava entre a sociedade dos homens livres. A cri-se é a “desconstrução” desse edifí-cio universal mantido erecto pelos contratos tácitos ou expressos ou automáticos entre todas as classes que o habitavam. Até agora. A cri-se é a desordem, o caos, a desorga-nização.

Terá responsáveis? Certamente que a crise será, pela sua definição, o resultado da acção inadequada de políticos distraídos, instalados sem sobressaltos nas cadeiras do poder, da chusma de banqueiros roídos pela ganância, destruídos pela corrupção, de empresários que ousam sem qualquer rebuço lançar na rua aqueles que durante as suas vidas tanto contribuíram para a for-mação das suas fortunas, daque-les que, como dizia Carl Sandberg “roubaram e mataram e ficaram sempre livres para continuar a rou-bar e a matar”.

A crise é um vento feio, um ci-clone devastador, contra o qual to-dos não seremos demais para com-bater.

OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

estrelas

Luís Eugénio Ferreira

O Ministério do Ambiente no-tificou a Câmara de Abrantes por estar a poluir o Tejo, ao enviar efluentes sem tratamento para o rio. O problema está na Estação de Tratamento de Águas Residu-ais dos Carochos, com equipa-mento obsoleto e ao abandono, tendo embora a autarquia anun-ciado já a intenção de resolver o assunto através da transferên-cia dos efluentes para a ETAR da Fonte Quente. (pág. 20)

Nelson de CarvalhoPresidente da Câmara

de Abrantes

O Ribatejo24 | Abril | 2009

5

há vinte anos números

138O Governo quer alargar a es-

colaridade obrigatória para 12º ano já a partir do próximo ano lectivo. Tal como se propõe do-brar o valor da bolsa de estudo para os alunos com aproveita-mento escolar (entre os alunos com subsídio social), o que po-derá representar 138 euros no somatório final de abono de fa-mília e bolsa de estudo para os mais carenciados.

Não tenho, nunca terei re-ceio de enjoar o leitor com ar-tigos a referir o acto liberta-dor no dia 25 de Abril. Apesar de todos os defeitos a demo-cracia é o melhor dos regi-mes lembrava o vencedor de Hitler e grande apreciador de charutos. É verdade.

Por cá a democracia vive dias de uma meia-vida por motivos conhecidos, gente in-teressante e inteligente vai ao ponto de questionar o nosso futuro enquanto Nação, outra não menos interessante ten-ta a introspecção do: se não estivéssemos na Comunida-de já teríamos tido uma quar-telada.

A democracia não quer ser amimalhada mas gostava de ser rigorosamente respeitada, mas os interesses corporati-vos, a gula financeira, o na-cional-porreirismo (Salgueiro Maia dixit), a inveja e a ilitera-cia tudo fazem no sentido de a achincalhar com a charan-gada do costume.

A crise estalou de modo estridente vindo ao de cima tudo quanto se murmurava nos gabinetes e jocosamente se contava nos restaurantes e cafés frequentados por gen-te bem informada. Negocia-tas formidáveis concediam fortuna a pelintras, truques bem engendrados facilitam a vida aos especuladores fi-nanceiros, informação privi-legiada protege gente da ban-ca e de negócios correlativos. Um fartote, suspira a demo-cracia.

A sociedade caminha para a velhice pois ter filhos é uma grande responsabilidade em tempo de vacas magras, mais a mais as avós rareiam nas ci-dades e as creches encerram às cinco da tarde. Todos nós, exultantemente, julgávamos estar abrigados de tormentas pelo guarda-chuva comuni-tário, a tempestade rebentou e todos os abrigos sofreram estragos importantes. Até quando perguntam aqueles que nunca deixaram de aper-tar o cinto? Responda quem souber, afirma a pitonisa. Ela que devia saber tudo.

Ninguém sabe, no entan-to, bem pior seria caso con-tinuássemos a viver debaixo de um jugo autoritário supor-tado pelos órgãos de repres-são a obrigarem-nos a temer o vizinho, a olhar para o lado quando queríamos contar uma anedota política e a nun-ca nos sentirmos seguros.

Não acredito na possibilida-de de estarmos sentenciados a um persistente infortúnio e a não conseguirmos derribar a maleita da suspeição com todas as funestas consequên-cias para o futuro.

Temos de conseguir desen-redar as paciências apostadas em dificultar o pleno viver de-mocrático alicerçado numa justiça rápida e eficaz, num desenvolvimento sustentado pelo estudo, a organização e o cumprimento dos nossos deveres.

Assim o exige o espírito do 25 de Abril, e a Democracia.

A espuma dos dias

Trinta e cinco anos!

A demo-cracia vive dias de uma meia-vida por motivos conheci-dos, gente interes-sante e inteligente vai ao ponto de questionar o nosso futuro enquanto Nação…

Armando Fernandes

Opinião

Para uma definição de “crise”

Eduardo Leonardo conquis-tou a medalha de bronze no campeonato universitário de judo em Inglaterra. O jovem judoca scalabitano, que re-presenta a Casa do Benfica de Santarém, vai disputar já em Maio o “British Open”, em pre-paração para o circuito europeu de sub23. A frequentar a Uni-versidade de Bath, Eduardo Le-onardo honra o nome do pai, que connosco colaborou.

Eduardo LeonardoAtleta de Judo

15 anos depois do 25 de Abril, os “putos” do Liceu já tinham per-dido o fio à história. Pouco se in-teressavam por política e alguns nem sabiam quem era Otelo Sa-raiva de Carvalho. Precisamente o comandante operacional do golpe militar de 25 de Abril, na altura de-tido no presídio militar de Tomar por envolvimento no processo das FP’25, e que ameaçava entrar em greve da fome...

A crise é o estiolar da harmonia possível que reina-va entre a socie-dade dos homens livres.

João Céu e Silva é natural de Alpiarça. Escritor e jornalista, li-cenciado em história, acaba de pu-blicar “Uma Longa Viagem com José Saramago” (Porto Editora), o terceiro volume de uma série de retratos biográficos de portugue-ses ilustres, com entrevistas e tes-temunhos de quem os conheceu. Já publicou Álvaro Cunhal e Mi-guel Torga. Agora, sem tabus nem reticências, eis Saramago, como nunca antes retratado.

João Céu e SilvaEscritor e jornalista

Page 6: Edição 1225 O Ribatejo

O Jornal O Ribatejo e o Centro Europe Direct da Escola Superior de Gestão e Tecnologia do Instituto Politécnico de Santarém organizaram, na terça-fei-ra, dia 21, uma conferência subordinada ao tema “Para que serve o Parlamento Eu-ropeu?”.

A conferência/debate-teve lugar no Teatro Rosa Damasceno e contou com as participações dos ex-eurodeputados Sérgio Ri-beiro, Pedro Canavarro, João Soares e de Fernando Condesso, e ainda de Rui

Tavares, candidato do Blo-co de Esquerda ao Parla-mento Europeu.

Pedro Canavarro abriu o debate, recordando o ano de 1955, quando, aos 18 anos viajou pela Europa com amigos e visitou a Alema-nha ainda destruída pela Guerra, e assistiu ao diálo-go entre alemães e france-ses sobre a reconstrução da Europa. Em 1989 foi elei-to deputado ao Parlamen-to Europeu e ao fim de três meses assistiu à queda do muro de Berlim. Em 1994 foi o primeiro cidadão eu-

ropeu a concorrer isolada-mente numa lista fora do seu país, em Itália.

Sérgio Ribeiro recor-dou igualmente as suas ri-cas experiências no Parla-mento Europeu. “Sou eu-ropeista, até porque não tenho alternativa”, disse Sérgio Ribeiro, apontan-do exemplo concreto so-bre para que serve o Parla-mento Europeu: “Consegui realizar e a fazer aprovar um relatório sobre a defe-sa dos recifes de coral, que são ecossistemas mari-nhos que servem de vivei-

ros a inúmeras espécies e tornam-se indispensáveis para a pesca costeira e pes-ca artesanal, por exemplo nos Açores, na Madeira e na costa continental, e im-plicou nomeadamente res-trições à pesca industrial de arrasto que revolve o fundo do mar, destruindo os recifes”.

Em resposta a uma ques-tão da assistência sobre a imigração, Fernando Con-desso afirmou que essa matéria é da competência dos governos nacionais.

Rui Tavares defendeu

que o Parlamento Europeu deveria ter competência nessa matéria, lamentando que a Comissão Europeu detenha o poder de iniciati-va legislativa. Rui Tavares defendeu que para os cida-dãos terem mais confiança nos políticos é preciso que estes também tenham con-fiança nos cidadãos”, Con-sidera que “há o europeis-mo com e sem cidadãos e é este último que está a a ma-tar a Europa - é preciso vol-tar a pôr as pessoas em pri-meiro lugar e por aí passa a solução para a crise, dan-

do ferramentas às pessoas para que possamos dar a volta a isto, porque não fal-tam recursos, pessoas tra-balhadoras, inteligência, universidades, cidades, cul-tura, e temos gente capaz de dar a volta a isto, mas temos de lhes dar a opor-tunidade de participar na governação”. Rui Tavares disse que “a salvação pode estar no projecto europeu, mas primeiro é preciso sal-var o projecto europeu e isso passa por mais demo-cracia e pela simplificação do tratado europeu”.

Antes da intervenção dos conferencista foi exibi-do um documentário feito pelos alunos da Associação de Estudantes da Escola de Gestão e que serviu de pro-posta de reflexão sobre “O que pensam os cidadãos de Santarém sobre as Eleições Europeias?” E pelo que se viu, a maioria pensa pou-co e desconhece o que é o

Parlamento Europeu e para que serve. O debate mode-rado pelo director de O Ribatejo, Joaquim Duarte, e contou ainda com a pre-sença e intervenção do pre-sidente da Escola Superior de Gestão e Tecnologia, professor Jorge Faria.

Esta sessão enquadrou-se numa iniciativa do Gabine-te do Parlamento Europeu

e da Representação da Co-missão Europeia Portugal, em parceria com o Cen-tro de Informação Euro-peu Jacques Delors e com os Centros Europe Direct para sensibilizar os cida-dãos para as eleições para o Parlamento Europeu que se vão realizar no dia 7 de Junho deste ano.

No âmbito desta iniciati-

va, o Centro Europe Direct de Santarém vai acolher a exposição “Portugal Euro-peu, Meio Século de Histó-ria”, que estará no Centro Comercial W Shopping de 15 a 21 de Maio.

Será mais uma oportu-nidade para divulgar junto dos cidadãos a importân-cia do voto para no dia 7 de Junho.

Para que serve o Parlamento Europeu

Promover a participação nas eleições de 7 de Junho

A Rui Tavares, Fernando Condesso, Joaquim Duarte, João Soares, Sérgio Ribeiro e Pedro Canavarro na conferência debate sobre o Parlamento Europeu

Debate com antigos eurodeputados ∑ As experiências pessoais e a importância do Parlamento Europeu

Sensibilização ∑ Acções de informação procuram estimular os cidadãos para a importância da Europa

6 O Ribatejo24 | Abril | 2009

aberturatexto e fotos ∑ João Baptista

Page 7: Edição 1225 O Ribatejo

Pedro Canavarro afir-mou que o Parlamento Europeu ainda não é a representação a 100 por cento que defende, sendo permeável aos lóbis. Elei-to PRD em 1989 , recor-dou a experiência de ter assistido à queda do muro de Berlim e de ter atraves-sado as portas de Brande-burgo para participar o 1º encontro de cidadãos livres no Teatro do Povo de Berlim, um passo para reunificação das Alemanhas. Entende o Parlamento Europeu como espaço de representantes eleitos dos povos europeus que devem defender os interesses e valores europeus, embo-ra não exista ainda um patriotismo europeu. Recorda a participação nas causas da defesa dos direitos humanos no Tibete e pela independência de Timor-Leste. “Somos portugueses porque somos europeus”, afirma Pedro Canavarro, fundador há 13 anos da Casa da Europa no Ribatejo e defensor do federalismo europeu.

Por uma federação da Europa

Pedro Canavarro, ex-eurodeputado

O ex-eurodeputado do PCP, Sérgio Ribeiro, afir-mou que “quando a de-mocracia se resume a ir-mos votar de quatro em quatro anos, então essa democracia está paupér-rima e não podemos es-tranhar o alheamento da população e a elevada abs-tenção”. Recordou que foi há 30 anos que o Parlamento Europeu passou a ser ór-gão com representantes democraticamente eleitos por sufrágio directo. Apesar desse avanço e dos reforços de poderes do parlamento afirma que “a Europa hoje não é livre, mas libertina”. Defendendo uma concepção históri-ca baseada na luta de classes, Sérgio Ribeiro entende que a construção da Europa tem sido uma resposta da classe dominante que procura atingir os seus objectivos”.

Democracia não é só votar

Sérgio Ribeiro, ex-eurodeputado

AEscola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém, presidida por Jorge Faria, foi parceira desta iniciativa. A con-ferência abriu com um documentário feito pela Asociação de Estudantes revelador do distancia-mento dos cidadãos sobre o Parlamento Europeu.

O que pensam os cidadãos

Jorge Faria, presidente da Escola de Gestão

“O Parlamento Europeu serve, infelizmente, para pouco, e apesar de ter po-deres cada vez mais refor-çados, os cidadãos não se reconhecem nos deputa-dos, situação que também se verifica nos parlamen-tos nacionais, em que os cidadãos não conseguem identificar os deputados que elegeram”, disse João Soares, deputado do PS e an-tigo deputado europeu, em 94/95. João Soares conside-ra que “há poderes pouco transparentes e democráticos, como por exemplo o Banco Central Europeu, que deve ser levado em conta”. Europeísta convicto, defende que a Europa deve estar aberta à imigração e uma das coisas mais emocionantes foi o ter-se acabado com as frontei-ras. “Os Inter-rails e o programa Erasmus têm feito mais pela construção da Europa dos cidadãos do que muitos tratados, porque a participação dos cidadãos tem de ir muito além do acto de votar nas eleições”, disse João So-ares.

Parlamento Europeu serve para pouco

João Soares, ex-deputado europeu

Entre os participantes do debate, o jovem Rui Tavares, era o único na qualidade de candidato, mas não fez campanha e aproveitou “as quatro li-ções dos outros elementos da mesa”, que deram conta das suas experiências. O candidato independente do Bloco de Esquerda dis-se que gostaria de ter estado em momentos marcantes da história como o Congresso Americano que aboliu a escravatura, ou a Assembleia Constituinte que aprovou a Constituição da República após o 25 de Abril. “Mas, e se nesses momentos chave da história os cidadãos se tives-sem afastado, o que teria acontecido?” Defende mais de-mocracia na UE, incluindo a eleição do presidente da Co-missão Europeia pelo Parlamento Europeu, - o 2º maior do mundo a seguir à Índia - e uma simplificação do trata-do constitucional como forma de salvar o projecto euro-peu de um espaço de democracia, paz e liberdade.

Espaço de liberdade e democracia

Rui Tavares, candidato do Bloco de Esquerda

Paulo Fonseca, gover-nador civil de Santarém, comparou a posição da União Europeia à de uma senhora que vê a globali-zação a passar à sua mar-gem, e que continua na pose de ingénua”. Para Paulo Fonseca, “a Europa tem de acordar um pou-co e criar uma dinâmica para que as coisas mudem, caso contrário temo que a União Europeia se vá arrastando no meio das lâminas da tesoura da globalização”. O governador civil entende que “é preciso fortalecer a Europa com a participação dos cidadãos, e fortalecê-la com uma maturidade que a faça afirmar-se na cena política mundial”.

A Europa tem de acordar

Paulo Fonseca, governador civil de Santarém

Carlos Medeiros, do Centro de Informação Europeia Jacques Delors em Portugal, destacou a importância de todos nós votarmos nas eleições europeias de 7 de Junho. “Num momento em que se discute, de novo, o fu-turo da Europa, os cida-dãos podem participar nessa construção da Europa, votando de acordo com o que pensamos ser o melhor caminho para o futuro da Europa ou, pelo menos, aquele que mais se aproxima do que todos nós gostaríamos que fosse o futuro da Europa. O responsável pelo Centro de Informação Europeia des-tacou a existência de abundante informação e conteúdos pedagógicos sobre a União Europeia , disponíveis para professores e alunos, na página da internet em http://ec.europa.eu/index_pt.htm

Votar é participar na construção europeia

Carlos Medeiros, Centro Jacques Delors

O ex-eurodeputado do PSD Fernando Con-desso, natural de Torres Novas, considera o Par-lamento Europeu muito importante pelos pode-res legislativo e fiscaliza-dor, mas considera que a construção europeia não é dirigida pelos repreen-tantes eleitos, mas gover-namentalizada. O antigo deputado europeu participou num momento alto da construção europeia, sob a pre-sidência de Jacques Delors. Defende a construção eu-ropeia, mas considera que deve haver mais democra-cia nas instituições. “O Banco Central não está sob ne-nhum controlo democrático e a Comissão Europeianão corresponde a um modelo democrático. Sobre a questão do tratado ou constituição da Europa, Fernando Condes-so entende que o importante é que tenha apoio dos par-lamentos europeu e nacionais .

Mais democracia nas instituições

Fernando Condesso, ex-eurodeputado

Manuel Romano, da representação da Comis-são Europeia em Portu-gal, considerou o tema do debate de Santarém - Para que ser o parlamento Eu-ropeu? - uma questão cuja resposta é fundamental para podermos exercer o direito de voto. O que está em jogo é a eleição de 22 deputados portugueses que irão integrar os 736 depu-tados do Parlamento Eur0opeu. Sublinha que a a cons-trução europeia é um processo democrático, criado por países democráticos, e que o Parlamento Europeu tem um papel cada vez mais reforçado.

Parlamento Europeu com mais poder

Manuel Romano, Comissão Europeia

7O Ribatejo24 | Abril | 2009 A EUROPA EM DEBATE | ABERTURA

Page 8: Edição 1225 O Ribatejo

O parceiro privado da empresa municipal Águas de Santarém deverá ser escolhido pela Câmara de Santarém, no próximo mês. Mas já é conhecida a proposta do júri do con-curso que ordena as pro-postas numa lista liderada pelo agrupamento Aquain-vest, constituído pelas em-presas Aquapor – Águas de Portugal, Ecobrejo – Ges-tão de Águas, Resíduos e Ambiente e Construções Pragosa.

Para já, o processo en-contra-se na fase de au-diência dos concorrentes que foram notificados esta semana da decisão do re-latório fundamentado so-bre o mérito das propos-tas e respectiva lista. Os concorrentes vão ter ago-ra um prazo para apresen-tar as suas reclamações, seguindo-se a apreciação pelo júri dessas reclama-ções, após o que caberá à Câmara tomar uma deci-são sobre a escolha do par-ceiro privado.

A lista agora conhecida faz parte do relatório de

avaliação das propostas pelo júri e foi distribuída aos vereadores da Câma-ra Municipal de Santarém apenas para conhecimen-to, no âmbito da aprova-ção de uma delegação de competências que permita ao júri do concurso a reali-zação da audiência prévia dos concorrentes. Porém, os vereadores do PS, que sempre se opuseram à saí-da do Município da empre-sa Intermunicipal Águas do Ribatejo e à constitui-ção desta empresa munici-

pal isolada, apresentaram já algumas críticas ao pro-cesso, aproveitando tam-bém a apresentação do re-latório e contas de 2008 da empresa Águas de Santa-rém.

O vereador Rui Barreiro disse que “infelizmente, a taxa de cobertura de sane-amento básico no concelho mantém-se exactamente a mesma que existia no final do anterior mandato e não é motivo de orgulho”. Rui Barreiro disse ainda que “a directora-geral da Águas

de Santarém, Marina La-deiras deveria ter-se escu-sado a emitir um parecer, na qualidade de assessora, sobre este processo, pois foi, antes de vir para Santa-rém, foi técnica superior da empresa Águas de Cascais, que tem como accionistas a Águas de Portugal e a AGS, que surgem em pri-meiro e segundo lugar na proposta de ordenamento dos concorrentes”.

Presente na sessão da Câmara, Marina Ladei-ras declarou que a sua in-

tervenção consistiu ape-nas num parecer escrito, a pedido do júri, e que o seu currículo profissional é bem conhecido. O pre-sidente do júri Francisco Jerónimo esclareceu que no âmbito deste processo requereu à Câmara Mu-nicipal de Santarém a de-signação, na qualidade de assessores, dos técnicos Marina Ladeiras e Manuel Agudo para darem parece-res técnico escritos, mas não participaram nas reu-niões do júri nem tiveram direito a voto.

O júri é constituído por Francisco Jerónimo, Dina Vieira, Pedro Gouveia, Tiago Macedo, Walter Pal-ma. O júri solicitou tam-bém um “parecer técni-co de avaliação global das propostas, que foi elabora-do por uma equipa do Ins-tituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, liderada pelo Prof. Valadares Tavares, e que mereceu a concordância do júri que o assume en-quanto fundamentação da sua proposta”.

ATRASO NA ESCOLHA DO PARCEIRO ASSUMIDO POR MOITA FLORES

O presidente da Câma-ra de Santarém Francis-co Moita Flores disse a O Ribatejo que o atraso na escolha do parceiro pri-vado foi uma decisão es-tratégica a que foi obri-gado pela crise que levou os investidores a toma-rem cautelas. “Decidi-mos adiar esta decisão, para deixar passar aque-la fase inicial de choque provocada pela crise fi-nanceira internacional e agora que está retomada a confiança dos investi-dores decidimos avançar com a escolha”.

50 MILHÕES DE EUROS DE INVESTIMENTO EM ÁGUAS E SANEAMENTO

O investimento pre-visto pelos concorren-tes para atingir os ob-jectivos de atendimento pré-definidos no estudo preliminar atinge um va-lor médio de 50 milhões de euros. Os objectivos definidos apontam para um nível de cobertura da população servida de 98 por cento em termos de abastecimento de água a partir do terceiro ano do projecto, e de 90 por cen-to em termos de sanea-mento a partir do quinto ano do projecto.

INVESTIMENTO VAI COMEÇAR AINDA ESTE ANO

O presidente da Câ-mara Municipal de San-tarém Francisco Moita Flores afirmou que a es-colha do parceiro privado deverá ser decidida ainda em Maio, permitindo um encaixe financeiro de 15 milhões de euros para o Município, pela venda de 49 por cento do capital da empresa. “Logo que o processo burocrático es-teja concluído, as obras vão avançar”, disse.

Parceiro para Águas de Santarém Concurso ∑ Câmara recebeu proposta do júri para selecção do parceiro da Águas de Santarém

A Gestão da directora-geral das Águas do Ribatejo, Marina Ladeiras, criticada pelos vereadores do PS por não ter melhorado saneamento

∑Foram cinco os concorrentes que apresentaram pro-postas a concurso: agrupamento AQUAINVEST cons-tituído pelas empresas Aquapor S.A., Ecobrejo – Ges-tão de Águas, Resíduos e Ambiente, S.A. e Construções Pragosa, S.A.; agrupamento AGS/SOMAGUE compos-to pelas empresas AGS – Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A. e Somague S.A.; empresa Indaqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.; agrupa-mento VEOLIA ÁGUA/LEIRISLENA, composto pelas empresas Veolia Água - Compagnie Générale des Eaux Portugal, SA, e Leirislena, Engenharia e Construções, SA; e a empresa Geswater.A AQUAINVEST mereceu a nota final mais alta, de 4,41, logo seguida da AGS com 4,32. Seguem-se as propostas da INDAQUA com 3,89, VEOLIA, com 3,63, e Geswater com 3,23.

Aquainvest em 1º lugar na lista do júri do concurso

8 O Ribatejo24 | Abril | 2009

santarém Duas vezes por mês um Jurista da DECO - Associação de Defesa do Consumidor faz atendimento gratuito aos munícipes de San-tarém. Marcação prévia através dos telefones: 243 304 609 e 243 329 950. Próximo atendimento será dias 4 e 18 de Maio.

D Apoio ao consumidor

Page 9: Edição 1225 O Ribatejo

ANTIGO PRESÍDIO VAI RECEBER ESCOLA DE HOTELARIA E SEDE DO TURISMO

O edifício do antigo Presídio está implantado numa área de três hecta-res, e irá acolher a sede da Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, a Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém e sede de di-versas associações liga-das ao sector.

O antigo Presídio Mi-litar foi construído em 1890, com projecto dos engenheiros Adolfo Lou-reiro, Alexandre da Con-ceição e José Cecílio da Costa, correspondeu à nova filosofia do sistema prisional, depois da abo-lição da pena de morte em Portugal (1867). Está classificado como imó-vel de interesse público.

Além do edifício do antigo Presídio Militar, a Câmara de Santarém vai igualmente adquirir à Estamo o edifício da antiga Escola Prática de Cavalaria e o quartel das Donas, onde se encontra instalada a PSP.

Presídio vai custar 3,6 milhões Compra ∑ Câmara de Santarém quer transformar antigo Presídio em centro do turismo da região

A Câmara Municipal de Santarém aprovou, na segunda-feira, o contra-to promessa de compra e venda de bens futuros com a Estamo - Participações Imobiliárias, para a aqui-sição do antigo Presídio Militar por 4,6 milhões de euros.

A proposta apresentada pelo presidente da Câma-ra de Santarém, Francis-co Moita Flores, foi apro-vada por unanimidade pelo executivo municipal. A compra do antigo Pre-sídio pelo Município faz parte das contrapartidas negociadas com o Gover-no pela não construção do aeroporto na Ota.

Moita Flores afirmou a intenção de celebrar par-cerias com diversas enti-dades, como o Instituto de Turismo de Portugal, Es-cola de Hotelaria e Turis-mo de Lisboa, Associação de Restauração e Simila-res de Portugal (ARESP), federação de confrarias

gastronómicas, e, even-tualmente, privados, para que aquele edifício classi-ficado da arquitectura do ferro possa tornar-se num pólo central de desenvolvi-mento do turismo.

Moita Flores disse que esta é uma forma de “trans-

formar Santarém numa ci-dade de grande potencia-ção do Turismo”, permi-tindo que o público possa visitar um edifício classi-ficado, “uma obra de arte que não pode ser adulte-rada”.

O vereador do PS, Rui

Barreiro, justificou o voto favorável dos quatro elei-tos do PS com o “preço ra-zoável” proposto pela Esta-mo (empresa estatal), com o facto de o imóvel “mere-cer preservação” e de ha-ver a declaração de que, “no pacote negocial, a Câ-

mara não será onerada”.Um dos edifícios ad-

jacentes vai ser “autono-mizado”, de forma a que a autarquia possa encon-trar um parceiro privado que lhe permita “não gas-tar um tostão” no negócio, disse Moita Flores.

A Antigo Presídio é um edifício classificado, e a sua “arquitectura do ferro” deverá ser preservada

J

Município de SantarémCÂMARA MUNICIPALDEPARTAMENTO DE OBRAS E EQUIPAMENTOS

EDITAL N.º 56/2009RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito da Câmara Municipal de Santarém,

TORNA PÚBLICO, que este Município irá realizar várias actividades culturais e desportivas, no âmbito das Comemorações do 25 de Abril, pelo que será necessário implementar determinados condicionamentos ao tráfego, ocorrendo as seguintes alterações:

Sábado, dia 25 de Abril de 2009, com início às 10.00 horas no Largo do Município

• Passeio de bicicleta: “Liberdade sobre rodas”

Percurso: Largo do Município, Rua Dr. Jaime Figueiredo, Avenida do Brasil, Largo Cândido dos Reis, Avenida D. Afonso Henriques, Avenida Forcados Amadores de Santarém, Avenida Madre Andaluz, Rua Bombeiros Voluntários, Avenida Dr. Humberto Lopes, Rua Pedro de Santarém, Rua João Afonso, Rua 1º de Dezembro, Largo do Terreirinho das Flores, Rua Serpa Pinto, Largo do Seminário, Rua 31 de Janeiro, Avenida Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Jardim de S. Bento, e terminando no Largo do Seminário.

• Cerimónia Evocativa a Salgueiro Maia, com início previsto para as 16.00 horas

Das 15.00 h até às 18.00 horas, verificar-se-á:

Suspensão da circulação viária na Av. Sá da Bandeira, desde o Largo Cândido dos - Reis até à Avenida D. Afonso Henriques;Suspensão da circulação viária na EN3, desde o Lugar das Quatro Varas até ao - cruzamento com a Avenida D. Afonso HenriquesProibição de estacionamento no arruamento paralelo ao Jardim dos Cravos, a - partir das 07.00 horas

Como alternativa, a circulação rodoviária efectuar-se-á pela Rua Pedro de Santarém e pela Circular Urbana D. Luis I.

Santarém, Edifício Sede do Município, 20 de Abril de 2009

O VereadorRicardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM

EDITAL04/2009

ANTÓNIO JÚLIO PINTO CORREIA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO CONCELHO DE SANTARÉM:TORNO PÚBLICO que, de harmonia com a Lei e o Regimento, convoco a Assembleia Municipal para a Sessão Ordinária de Abril, a realizar no dia 29 de Abril (quarta-feira), pelas 20.30 horas, no Salão Nobre do Governo Civil, na Cidade de Santarém, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA DO PRESIDENTE DA CÂMARA ACERCA DA ACTIVIDADE DO MUNICÍPIO E DA SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA, DESDE A ÚLTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA.

2. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA “CENTRO ESCOLAR DO JARDIM DE BAIXO – DECLARAÇÃO DE INTERESSE PÚBLICO MUNICIPAL”.

3. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE BENS FUTUROS A CELEBRAR ENTRE ESTAMO – PARTICIPAÇÕES IMOBILIÁRIAS, S.A. E O MUNICÍPIO – AQUISIÇÃO DO EX-ESTABELECIMENTO PRISIONAL DE SANTARÉM.

4. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CRITÉRIOS DE IMPUTAÇÃO DOS ENCARGOS COM PESSOAL DA CIMLT AOS MUNICÍPIOS ASSOCIADOS.

5. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE REGULAMENTO DE AFIXAÇÃO DE PUBLICIDADE.

6. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE REGULAMENTO DE OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA COM ESPLANADAS E MOBILIÁRIO URBANO

7. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE EDIFICAÇÃO E URBANIZAÇÃO (RMEU) DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM.

8. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO PROPOSTA DE REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM.

9. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTARÉM E BALANÇO SOCIAL REFERENTES AO ANO DE 2008.

10. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE NOMEAÇÃO DE AUDITOR EXTERNO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM PARA O ANO DE 2009.

11. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PRIMEIRA REVISÃO AO ORÇAMENTO E GRANDES OPÇÕES DO PLANO DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM DE 2009.

12. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA (SRU) – LT, SOCIEDADE DE REABILITAÇÃO URBANA, EM.

13. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA (SGU) – STR-URBHIS – SOCIEDADE DE GESTÃO URBANA DE SANTARÉM, EM, SA.

14. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DA PROPOSTA DE CONSTITUIÇÃO DA EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO – CUL-TUR – EMPRESA MUNICIPAL DE CULTURA E TURISMO DE SANTARÉM, EEM.

15. APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS DE “VOTOS, MOÇÕES OU RECOMENDAÇÕES” ENTREGUES NA MESA ATÉ AO INÍCIO DO PERÍODO DE “ANTES DA ORDEM DO DIA”.

PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS, será este EDITAL afixado nos locais do costume e publicado nos jornais da região.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTARÉM, 20 de Abril de 2009.

O Presidente da Assembleia MunicipalAntónio Pinto Correia

O Ribatejo24 | Abril | 2009

9SANTARÉM

Page 10: Edição 1225 O Ribatejo

Projecto Rios quer devolver Alviela às populaçõesDefesa do Ambiente ∑ Grupos de jovens e cidadãos adoptam troços do rio

A Maria João Cardoso e Pedro Teiga, coordenadores do Projecto Rios, na acção com os jovens de Pernes

Devolver o rio Alvie-la às populações e criar condições para que vol-te ao seu equilíbrio eco-lógico são os grandes ob-jectivos do Projecto Rios, que está a ser dinamiza-do pela Câmara Munici-pal de Santarém, em cola-boração com a Associação portuguesa de Educação ambiental.

No fim-de-semana pas-sado, 50 jovens do 9 º da Escola D Manuel de Per-nes e o grupo de jovens da Paróquia e cidadãos de Vaqueiros juntaram-se aos oito grupos que já adoptaram diversos troços ao longo do rio que estão a ser monitorizados.

A iniciativa contou com as participações de Pedro Teiga, coordenador nacio-nal do Projecto Rios, e de Maria João Carodoso, di-rectora da Divisão de Re-síduos e Ambiente da Câ-mara de Santarém, que está a dinamizar o projec-to no concelho.

Neste momento, já fo-ram adptados os quatro troços do rio Alviela, um por cada freguesia ribeiri-nha, que estão a ser moni-torizados pelos grupos da Escola do 1.º C. E. B. de São

Bento de Santarém, Esco-la Secundária Sá da Ban-deira de Santarém (CEF Ambiente), Escola E.B. 2,3 de Alexandre Herculano de Santarém, Escola E.B. 2,3 D. Manuel I de Pernes, Escola Superior de Educa-ção de Santarém, Agrupa-mento de Escuteiros 1040 de Vale de Figueira, Cen-tro de Bem Estar Social de Vale de Figueira, Grupo de Motard “Bispos do Asfal-to”, Bombeiros Voluntá-rios de Pernes, e o grupo de jovens da paróquia de Vaqueiros.

São, portanto, já muitos os olhares atentos ao rio, obrigando quem polui a sentir a responsab9ilida-de de investir em tecnolo-gias mais limpas.

Maria João Cardoso dis-se a O Ribatejo que esta iniciativa segue uma es-tratégia d envolvimento das populações, recorren-do às escolas, para contra-riar uma tendência acentu-ada ao longo dos anos com a degradação provocada pela poluição que afastou as pessoas e as levou a vol-tar as costas para o rio. É muito importante devol-ver o rio Alviela às popu-lações em melhores con-

dições do que aquelas em que o encontramos, devi-do aos muitos anos em que o rio vem servindo para descarga de efluentes in-dustriais.

Maria João Cardoso su-blinha que um estudo téc-nico encomendado pela Câmara em 2008 permi-tiu identificar todas as fontes poluidoras e reu-nir num único documen-to uma série de estudos e informações que estavam dispersas pelos diversos organismos. Sublinha a importância deste docu-mento que permitirá virar uma nova página na histó-ria do Alviela.

Sublinha a participação do professor Pedro Tei-

ga, da Faculdade de En-genharia da Universida-de do porto, como direc-tor técnico do projecto. Pedro Teiga vai integrar na sua tese científica de doutoramento o estudo de caso do Rio Alviela.

Maria João Cardoso refe-re ainda a participação das entidades oficiais como a Hidráulica do Tejo, INAG, Sepna da GNR, e os proto-colos com a Escola Supe-rior de Educação que per-mitem a participação de 160 estudantes em acções de educação ambiental, e com a Escola secundária Sá da Bandeira, que parti-cipa com os seus alunos do curso de técnico profissio-nal de gestão ambiental.

∑“Queremos que o rio volte a ser antes da era industrial e para isso temos de tomar atitudes já, pois os estudos de-monstram que o Alvie-la ainda tem condições para se regenerar e vol-tar ao estado de equilí-brio ecológico”, afirma a directora da Divisão de Ambiente da Câma-ra de Santarém, Maria João Cardoso.

“O rio Alviela tem de voltar ao seu equilíbrio ecológico”

ASSEMBLEIA INTERMUNICIPAL

CONVOCATÓRIANos termos da alínea a) do artigo 14.º da Lei n.º 45/2008, de 27 de Agosto, convoco os membros da Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo (CIMLT) para uma sessão ordinária a realizar no dia 29 de Abril de 2009, às 21.00 horas, na respectiva sede, sita na Quinta das Cegonhas, em Santarém, com a seguinte ordem de trabalhos:

• Período Antes da Ordem do Dia;• Ordem do Dia:

1. Apreciação da Actividade da Comunidade Intermunicipal;2. Apreciação e Votação de Proposta de Regimento da Assembleia

Intermunicipal;3. Apreciação e Votação dos Documentos de Prestação de Contas, referentes

ao ano de 2008;4. Apreciação e Votação Regulamentos da CIMLT (Regulamento Interno da

CIMLT, Regulamento Interno do Pessoal no Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas da CIMLT, Regulamento de Horário de Trabalho e Controlo de Assiduidade da CIMLT, Regulamento Interno de Recrutamento e Selecção de Pessoal da CIMLT e Regulamento de Inventário e Cadastro do Património da CIMLT).

Santarém, aos 20 de Abril de 2009

A Presidente da Assembleia IntermunicipalIdália Maria Marques Salvador Serrão de Menezes Moniz

Tribunal Judicial de Ourém2.º Juízo

Praça do Município - 2490-499 OurémTelef. 249540200 - Fax: 249544086 - Mail: [email protected]

ANÚNCIO2ª PUBLICAÇÃO

Processo: 771/03.2TBVNOExecução OrdináriaN/Referência: 1382028 - Data: 03-04-2009Exequente: Vergam - Com. de Móveis e Electrodomésticos, SAExecutado: Susete Maria Sousa Marques Dias e outro(s)...

FAZ-SE SABER que correm éditos de 20 dias para citação dos credores desconhecidos que gozem de garantia real sobre os bens penhorados ao(s) executado(s) abaixo indicados, para reclamarem o pagamento dos respectivos créditos pelo produto de tais bens, no prazo de 15 dias, ndo o dos éditos, que se começará a contar da segunda e última publicação do anúncio.Bens penhorados: - Prédio rústico sito em Brejoeira, Casal Ribeiro, descrito na Conservatória do Registo Predial de Ourém sob o n.º 439, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 7916.- Prédio rústico sito em Vale de Ourém, Casal Ribeiro, descrito na Conservatória Registo Predial de Ourém sob o n.º 1687, inscrito na matriz sob o artigo 8726.Penhorado em 27-11-2003 aos Executados: Jorge Lourenço Dias, Casado, NIF - 190510021 e Susete Maria Sousa Marques Dias, Casada, BI - 11155921, NIF - 209015667. Endereço: Casal da Igreja, Rio de Couros, 2490-000 Ourém, tendo cado como Fiel Depositário o Sr. Fernando Homem, Endereço: Rua de Castela, N.º 33 – R/c, 2490-000 Ourém.

O Juiz de Direito,Dr(a). Jorge Manuel Simões da Silva de Almeida

O O cial de Justiça,Paula P. Marques

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1225 de 24.04.2009)

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ACÇÃO POPULAR EM DEFESA DO TEATRO ROSA DAMASCENO CONTINUA

A acção popular cível que um grupo de cida-dãos de Santarém apre-sentou no Tribunal em Junho de 2008 continua à espera de uma decisão do juiz.

A acção popular pedia a apensação ao proces-so principal, mas não há ainda qualquer decisão, uma vez que o processo teve de ser redistribuído a outro juiz.

A Acção Popular Cível pede também a nulidade do negócio de permuta ou a obrigação do pro-prietário “omitir qual-quer acto que possa pôr em perigo ou mesmo destruir o Teatro Rosa Damasceno”. Os auto-res do documento subli-nham que “a manter-se a negligência do actual proprietário tudo leva a crer que a ruína do imó-vel seja inevitável”.

O advogado João Cor-reia lamentou a forma como este processo foi conduzido e entende que o Tribunal de Santarém já deveria ter avançado com a acção popular ac-cionada por um grupo de cidadãos, processo que considera defender melhor os interesses pú-blicos aqui em causa do que o processo do Mu-nicípio.

Sobre este processo, o IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Artístico e Arquitectó-nico declarou que nada tem a opor à permuta do imóvel, mas defende a adopção de “todas as diligências físicas, mate-riais ou outras que pos-sam garantir a integrida-de física” do edifício.

Suspenso julgamento do Teatro Rosa Damasceno Defesa do património ∑ Julgamento suspenso de acordo entre Câmara e empresa

A O advogado João Correia, representante do Município, com o empresário Rosa Tomás, dono do Teatro

O julgamento do negó-cio de permuta do Teatro Rosa Damasceno por lo-tes de terreno em Fazen-das de Almeirim foi de novo adiado, na segunda-feira, no Tribunal de San-tarém,: Após reunião com o juiz, ficou acordado rea-lizar negociações directas entre o presidente da Câ-mara de Santarém, Fran-cisco Moita Flores, e o em-preiteiro Rosa Tomás, da empresa Enfis, proprietá-ria do teatro.

Em causa está o pedi-do da Câmara Munici-pal de Santarém para que seja decretado nulo, por vício de simulação, o ne-gócio de permuta celebra-

do, em Junho de 2004, en-tre o Clube de Santarém e o empreiteiro Rosa To-más, actualmente Grupo Enfis, e considerado váli-do o contrato de compra e venda “que aquela permu-ta dissimula”. O Município põe em causa o preço do negócio, alegando que há vício de simulação no pre-ço de um milhão de euros, pelo que pede que seja de-clarado válido “como pre-ço real” o valor de 125.735 euros, “sem prejuízo de ser outro o avaliado”.

O advogado João Cor-reia, representante do Mu-nicípio no processo, afir-mou a O Ribatejo que “vai haver uma reunião entre o

presidente da Câmara de Santarém e o empresário Rosa Tomás, para se tentar chegar a um acordo quan-to à preservação do teatro Rosa Damasceno”, imóvel classificado desde 2002.

O representante da Câ-mara adiantou que “esta é uma solução melhor para este problema e se o Mu-nicípio e a empresa chega-rem a acordo, a proposta deverá ser depois apresen-tada numa próxima reu-nião do executivo”.

As partes deverão, as-sim, chegar a um acordo extrajudicial, caso contrá-rio o julgamento irá pros-seguir, tendo sido marcada nova audiência para 11 de

Maio.À saída da audiência em

privado com o juiz do pro-cesso, Francisco Moita Flo-res escusou-se a comentar este processo, remetendo os esclarecimentos para o advogado João Correia.

O caso arrasta-se há cin-co anos anos na justiça, quando o anterior execu-tivo da Câmara Municipal contestou o negócio, e pre-tendeu exercer o direito de preferência na compra que lhe assistia pelo facto de se tratar de um imóvel clas-sificado desde 2002. E, en-tretanto, depois do incên-dio de 2007, já só restam a fachada e as paredes do velho teatro.

SALVAR O QUE RESTA DA MEMÓRIA DO TEATRO ROSA DAMASCENO

O presidente da Câma-ra de Santarém Francis-co Moita Flores defende que o Teatro Rosa Da-masceno “deve ser recu-perado e preservado o que restou do teatro, pelo proprietário e deverá ser encontrado um projec-to que permita preser-var a memória do edifí-cio, que já não tem con-dições para continuar a ser o grande teatro que foi até ao início dos anos 90”. Depois do incêndio de 2007, já só restam a fa-chada e as paredes do ve-lho teatro.

Francisco Moita Flores disse a O Ribatejo que pretende “chegar a um acordo, dentro ou fora do tribunal, que permi-ta pôr fim a esta nove-la sem fim” que herdou. Moita Flores considera que este processo “é o mesmo que tratar uma hemorragia grave com um penso rápido e está arrastar pessoas sérias e da maior honorabilida-de de Santarém, como é o Dr. José Manuel No-gueira (ex-presidente do Clube de Santarém), que dedicou a sua vida à me-dicina”.

O presidente da Câ-mara considera que “o teatro Rosa Damasceno nestá condenado a ser uma memória, pois hoje as grandes salas de es-pectáculos não podem estar localizadas num centro histórico sem es-tacionamento e acessos difíceis, mas sim em sí-tios sustentados e sus-tentáveis, onde tenham condições de funcionar sem serem poços de pre-juízo”.

Póvoa da Isenta

António JoséMadeira DesidérioFaleceu a 18/04/2009

AGRADECIMENTO

Sua esposa, mãe, lhos, nora, genro, netos e restante família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Lopes e Benavente, Lda.

S. João da Ribeira - Rio Maior

Luís Alves Lopes08.05.1935 - 15.04.2009

AGRADECIMENTO

Sua esposa, lhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todos aqueles que se incorporaram no funeral do seu ente querido ou que de alguma forma manifestaram o seu apoio e carinho neste momento difícil.

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António Carmo é a es-colha da concelhia de Santarém do Partido So-cialista para liderar a can-didatura à Câmara Muni-cipal de Santarém.

O nome de António Carmo foi o único a ser submetido a votação, na reunião de sexta-feira passada do Secretariado da Concelhia, tendo obtido 37 a favor votos, quatro em branco e nenhum contra.

António Carmo disse à agência Lusa que aceitou o convite que lhe foi diri-gido para encabeçar a lis-ta do partido à autarquia, porque, “como scalabita-no, não podia dizer que não num momento em que se vai decidir o destino do concelho”.

António Carmos adian-tou à Lusa que “o objecti-vo primordial é ser o can-didato vencedor e recupe-rar para o partido a capital de distrito”.

“Vamos começar a tra-balhar já hoje nas bases do programa eleitoral e do plano estratégico para o Concelho e só depois vamos pensar em nomes, em quem são os mais ca-

pazes e competentes para levar a cabo essa tarefa”, afirmou.

António Carmo, de 49 anos de idade, é professor do quadro da Escola Nási-ca 2,3 D. João II em Santa-rém. Está, actualmente, em comissão de serviço como director-adjunto de Segu-rança Social no Centro Distrital de Lisboa. Licen-ciado em Geografia, com estágio do ramo educacio-nal, e um curso avançado de gestão pública pelo Ins-tituto Nacional de Admi-nistração.

Militante do Partido So-cialista, participa no Se-crtetariado da Concelhia do PS de Santarém desde 2007, e foi membro da cco-missão política distyrital edo secretariado da Fede-ração Distrital do PS. Da sua experiência política conta-se ainda a partici-pação como candidato nú-mero oito da lista de candi-datos do PS à Câmara de Santarém nas eleições au-tárquicas de 1993, primeiro suplemente da lista em 97. Foi eleito pna lista do PS para a Assembleia Muni-cipal de santarém em 1994

e em 1998.Desempenhou os car-

gos de director do Centro Distrital de Segurança So-cial de Santarém de 2000 a 2002, delegado distrital do INATEL (1992/1994 e 1996/1999), chefe de divi-são na Câmara Municipal

de Rio Maior (2003/2005), presidente do Conselho Executivo da Escola B sica 2,3 Mem Ramires, em San-tarém, durante quase uma década, e foi ainda presi-dente da Associação Aca-démica de Santarém de 1995 a 1997.

DIA ABERTO NA ESCOLA TÉCNICA E PROFISSIONAL DO RIBATEJO

A ETPR – Escola Téc-nica e Profissional de Sadinamiza nos próxi-mos dias 24 e 27 de Abril um Dia Aberto, dedica-do aos alunos das esco-las da região. Sob o tema “As Profissões da Nossa Escola”, esta actividade é dirigida, essencialmen-te, às escolas do 3.º ciclo, nomeadamente aos alu-nos do 9.º ano, mas tam-bém a toda a comunida-de, visa divulgar a oferta formativa da ETPR. Os visitantes poderão co-nhecer os cursos profis-sionais ministrados nes-ta Escola localizada na fregueaia de Tremez, as-sim como a organização da instituição e os traba-lhos realizados pelos alu-nos. Terão a oportunida-de de visitar e participar nos showrooms prepa-rados para o efeito. No ano lectivo 2009/2010, a ETPR disponibiliza os seguintes cursos: Técni-co de Análise Laborato-rial; Técnico de Apoio à Infância; Técnico de Comércio; Técnico de Electrotecnia; Técnico de Gestão de Equipa-mentos Informáticos. Es-tes cursos além de con-ferirem um diploma de certificação de nível III, dão equivalência ao 12.º ano, permitindo o pros-seguimento de estudos.

António Carmo é o candidato do PS à CâmaraAutárquicas ∑ António Carmo foi escolhido pela Concelhia do PS na sexta-feira

A António Carmo foi escolhido sem votos contra

ESCOLA SECUNDÁRIA GINESTAL MACHADO COMEMOROU 25 DE ABRIL

A Escola Secundária Dr. Ginestal Machado em Santarém realizou, noi dia 17, uma conferên-cia sobre o 25 de Abril onde estiverem presen-tes Natércia Maia, viú-va do capitão Salgueiro Maia, o poeta e escritor José Domingos Lobo, a professora Purificação Nunes e a vereadora da Câmara Municipalm de Santarém Vanda Neto.

A conferência foi or-ganizada por um grupo de alunos da disciplina de Área Projecto, per-tencentes à turma B do 12º ano, em colaboração com a Comissão de Or-ganização das Comemo-rações do 25 de Abril.

A conferência teve o objectivo de contribuir para proporcionar aos alunos várias perspecti-vas sobre a importância histórica, política e social da Revolução de Abril, e também de transmitir aos mais novos como foi suportar os tempos difí-ceis que se viveram an-tes.

A palestra foi anima-da pelas músicas de in-tervenção entoadas pelo aluno, João Correia, pe-rante um auditório pra-ticamente lotado.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SARDOAL

EDITAL N.º 06/2009AMÉRICO CORDA FALCÃO

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SARDOAL

FAZ PÚBLICO que, para efeitos do art.º 91º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e, dando cumprimento ao art.º 16º do Decreto-Lei n.º 442/91, de 15 de Novembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 6/96, de 31 de Janeiro, se realiza no próximo dia 28 de Abril de 2009, pelas 21 horas, no Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal, com a seguinte ordem de trabalhos:

PERÍODO ANTES DA ORDEM DE TRABALHOS

ORDEM DE TRABALHOS

1. Informação do Presidente da Câmara, em cumprimento da alínea e) do n.º 1 do art.º 53º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a nova redacção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro;

2. Prestação de Contas 2008;

3. Projecto de Regulamento do Serviço Municipal de Protecção Civil.

Para constar se lavrou o presente edital e outros de igual teor, que vão ser a xados nos lugares públicos de estilo.

Paços do Concelho de Sardoal, 20 de Abril de 2009

O Presidente da Assembleia Municipal(Américo Corda Falcão)

Município de Salvaterra de MagosCâmara Municipal

EDITALAna Cristina Ribeiro, Presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos termos do preceituado da alínea v), do n.º 1, do art. 68.º, conjugado com o art. 91.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 Setembro, com a alteração introduzida pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e do disposto nos art.os 130.º e 131.º, do C.P.A., torna público, que se encontra a decorrer o “Concurso Público de Concessão do Direito de Exploração do Restaurante, Alojamento, Vivenda e Casa de Chá, na Falcoaria Real, em Salvaterra de Magos”.

Mais torna público que, as propostas deverão ser entregues, até às 17 horas, do dia 11/05/2009, na Secção de Expediente Geral, da Divisão Administrativa desta Câmara Municipal, conforme anúncio de procedimento n.º 1532/2009, publicado na II Série, do Diário da República n.º 70, em 09/04/2009.

Para qualquer esclarecimento respeitante ao concurso público em apreço, bem como, a aquisição do “Programa de Procedimento” e “Caderno de Encargos”, poderão ser obtidos junto da referida Secção de Expediente Geral.

Para constar e surtir os devidos efeitos, se publica o presente edital e outros de igual teor, que vão ser a xados nos lugares do estilo, designadamente, no Edifício dos Paços do Município e em todas as Juntas de Freguesia.

Município de Salvaterra de Magos, 14 de Abril de 2009.

A Presidente da Câmara Municipal(Ana Cristina Ribeiro)

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OBRA DA LOJA DO CIDADÃO COM 7 CONCORRENTES

Decorreu no dia 14, no edifício dos Paços do Concelho de Santarém, o acto público de abertura das propostas referente ao procedimento de con-curso público para adju-dicação da empreitada de requalificação do edifí-cio do antigo Matadouro Municipal de Santarém, com vista à instalação da Loja do Cidadão. Apre-sentaram-se a concurso sete concorrentes, en-contrando-se neste mo-mento em fase de análise das propostas. A Câmara calcula realizar um in-vestimento de cerca de 700 mil euros, apenas na parte das obras que são da sua competência. O espaço vai ser ocupado pelo serviço local de Fi-nanças, serviços de nota-riado e as conservatórias dos vários registos civil e predial, Serviço de Es-trangeiros e Fronteiras (SEF) e Câmara Munici-pal (Urbanismo e taxas e licenças), prevendo-se que a Loja abra no início de 2010.

Festa do 25 de Abril na EPCComemorações ∑ A Escola Prática de Cavalaria vai ser palco de umgrande espectáculo multimédia

A Câmara de Santarém e a Comissão das Come-morações Populares do 25 de Abril organizam hoje, dia 24, (sexta-feira), às 20h, o Jantar Comemo-rativo do 25 de Abril, or-ganizado pela Câmara de Santarém e Associação 25 de Abril, no Refeitório da antiga Escola Prática de Cavalaria.

Às 23h, a Parada da an-tiga Escola Prática de Ca-valaria volta a ser o palco escolhido para assinalar “uma História de Liber-dade”. A organização ofe-rece um espectáculo de multimédia de evocação histórica sobre o 25 de Abril, com incidência na participação da Escola Prá-tica de Cavalaria e de Sal-gueiro Maia, numa recons-tituição histórica, de mo-mentos especiais de magia e deslumbramento, cola-dos à memória colectiva da história da democracia portuguesa.

O programa de dia 25 de Abril começa com um passeio de bicicleta pelas ruas da cidade, das 9h30 às 12h30, com concentra-ção às 10h, no Largo do Município. O Largo do Se-minário acolhe, das 09h30

às 12h30, um “Espaço para Brincar” para os mais no-vos, com insufláveis, e ac-tividades desportivas.

O Largo Infante Santo vai ser palco, às 10h00, de uma Largada de pombos, pelo Grupo Columbófilo

Scalabitano.Às 15h00, tem lugar um

Desfile das Bandas do Concelho e coros partici-pantes no Encontro de Co-ros, pelas ruas da Cidade em direcção ao Monumen-to a Salgueiro Maia, no Jar-

dim dos Cravos, onde, às 16h00, tem lugar a cerimó-nia evocativa a Salgueiro Maia. As Comemorações terminam com o XXXIV Encontro de Coros Come-morativo do 25 de Abril, na Igreja da Graça.

A Comemorações vão culminar com o XXIV Encontro de Coros e uma evocação de Salgueiro Maia

Convidada pelo autor, Aurélio Lopes, antropólo-go e especialista em análi-se de comportamentos po-pulares, foi com interesse e alguma surpresa pela ou-sadia, nos tempos que cor-rem, que comecei por ler o livro Videntes e Confiden-tes – um estudo sobre as aparições de Fátima (edi-ções Cosmos, Abril 2009). Um prefácio significativo, um convite à reflexão mui-to para além do fenómeno aparições, além do esforço da ciência para analisar, dis-secar, explicar as crenças e outras roupagens da Fé, o ilustre prefaciador Frei Ben-to Domingues, O.P., propõe aos leitores a reflexão para a “compreender e interpretar do que aconteceu e se de-senvolveu em Fátima des-de 1917 até hoje”. A sessão que trouxe à Sala de Leitura Bernardo Santareno mui-to público dos mais varia-dos quadrantes ideológicos começou por me impres-sionar, confesso que temi a visão do retorno a um país que conheci durante quase

meio século. Foi o espanto que me assaltou, ao ouvir a comunicação inicial do Editor acerca da recusa de venda deste livro no San-tuário de Fátima. Um livro que é ou tenta ser uma abor-dagem científica de Fátima, ser proibida no mesmo San-tuário onde se vende tan-ta quinquilharia em nome da Fé e da Arte? Será que quem é responsável pelo espaço privado, leu o livro? E sabe ler? Na minha leitu-ra acredito que o texto pre-tende dignificar as dúvidas e apostasias que desde 1917 surgiram e têm tido as mais diversas utilizações pelos

sábios que surgem sempre em todos os quadrantes das ideias, que fervilham prin-cipalmente em tempos de crise, não só económica, mas de saberes, de conhe-cimentos claros e aprofun-dados do Homem, criatura racional, livre de escolher as suas leituras e as suas posturas perante o divino e agnóstico. A obra Videntes e Confidentes – um estudo sobre as aparições de Fáti-ma oferece uma abundante informação coeva das apa-rições e também sobre ou-tras aparições no nosso país e no estrangeiro.

Rosalina Melro

Fátima , ciência escaldante

Postal

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COLISÃO EMBENAVENTEPROVOCADOIS MORTOS

Uma colisão entre um ligeiro e um pesado de mercadorias provocou dois mortos e um ferido ligeiro na Estrada Na-cional 119, em Foros de Almada, perto de San-to Estêvão, concelho de Benavente.

O acidente ocorreu na quinta-feira, 16 de Abril, por volta das 16h30. As duas vítimas mortais, de 55 e 64 anos, eram os ocupantes de um jipe que embateu de frente contra o camião, e foram trans-portadas para a morgue de Benavente.

O condutor do pesa-do, de 30 anos, sofreu ferimentos ligeiros e foi assistido no Hospital de Vila Franca de Xira. As operações de desencar-ceramento dos dois ho-mens que morreram e o socorro foi assegura-do por 14 elementos dos bombeiros de Benavente, apoiados por cinco viatu-ras, pela GNR e Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Vila Franca de Xira.

FUGA DE GÁSEVACUA PRÉDIOEM RIO MAIOR

Um prédio de cinco andares foi evacuado pelos bombeiros volun-tários de Rio Maior de-vido a uma figa de gás propano, no sábado, 18 de Abril, por volta da hora de almoço. Foram os moradores quem aler-taram as autoridades de-vido ao intenso cheiro a gás no interior do edifí-cio, e todos tiveram que abandonar os seus apar-tamentos até ser detecta-da a fuga, cuja origem es-teve numa instalação de garrafa com tubos fora do prazo de validade.

Como o prédio é abas-tecido pelos dois tipos de gás, de garrafa e canali-zado, os bombeiros cor-taram o fornecimento da rede doméstica até terem evacuado todo o edifício. Os condóminos regres-saram às suas casas por volta das 14h30.

Vítimas de pedófilo não tiveram apoio psicológico do EstadoSamora Correia ∑ Meninas violadas durante 12 anos nunca tiveram acompanhamento especializado

As duas jovens que fo-ram violadas e transfor-madas em escravas se-xuais pelo próprio pai, em Samora Correia, não receberam acompanha-mento psicológico por parte do Estado nos me-ses que se seguiram à descoberta do caso. Após o pedófilo ter sido detido, em Junho de 2008, “uma psicóloga falou com as minhas filhas apenas uma ou duas vezes, mas pouco mais que isso”, contou ao nosso jornal a mãe das vítimas.

A progenitora nem sequer se consegue re-cordar se estas técnicas seriam da Câmara de Benavente ou da Segu-rança Social, e adianta que as jovens têm rece-bido “praticamente ne-nhum” apoio especializa-do para superar os trau-mas de 12 anos de abusos sexuais continuados.

Tal como avançá-mos na edição passada, a Comissão de Protec-ção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Benavente só teve conhecimento do caso depois da detenção do pai, entretanto conde-nado a 22 anos de cadeia. Este organismo abriu um processo de acom-panhamento porque a filha mais nova ainda é menor de idade. O pro-

cesso continua aberto, “mas temos um poder de intervenção limitado porque o agressor já está afastado da família”, ex-plicou fonte da CPCJ.

Quando frequenta-vam a escola EB 2,3 de Benavente, as jovens já eram acompanhadas, mas apenas porque ma-nifestavam dificuldades de aprendizagem. Mas “nunca nenhuma delas evidenciou o mínimo si-nal de ser vítima de abu-sos sexuais por parte do pai”, referiu a mesma fonte da CPCJ.

O facto de terem re-sultados escolares me-díocres levou a que, en-tretanto, fossem trans-feridas para uma escola profissional no Montijo, onde são acompanha-das apenas pela psicólo-ga desta instituição, uma vez por semana.

Para o presidente do Instituto da Seguran-ça Social, Edmundo Martinho, o apoio que está a ser prestado às jo-vens é o “mais adequa-do à sua situação actu-al”. “Elas têm sido acom-panhadas pela psicóloga da Unidade de Emprego Protegido que frequen-tam, e nós, a nível da Se-gurança Social, conclu-ímos que não existiam razões para alterar esse

modelo”, disse Edmundo Martinho, garantindo que o instituto a que pre-side tem vindo a acom-panhar o caso.

“As minhas filhas sen-tiram um alívio enorme quando o pai foi preso”, conta a mãe. O compor-tamento extremamen-te violento do homem, um alcoólico de 46 anos que agredia frequente-mente a companheira, é a principal explicação para o facto das jovens nunca terem denuncia-do os abusos sexuais a que foram sujeitas. Em muitas ocasiões, o pre-dador violava uma a se-guir à outra, no quarto, mas a vergonha impediu sequer que as jovens fa-lassem entre elas sobre o assunto.

“Elas tinham medo, muito medo, não só por elas, mas também pelo que ele podia fazer à mãe”, disse ao nosso jor-nal o namorado da filha mais velha. “No início, foi muito custoso, mas tivemos uma conversa franca e ela abriu-se co-migo”, continua o rapaz, de 22 anos, que diz “gos-tar muito” da jovem e es-tar disposto a “fazer tudo para ajudá-la a superar esta situação”.

João Nuno Pepino

O empresário Joaquim Garrido é o cabeça de lis-ta do PS à Câmara da Cha-musca, mas a escolha pro-vocou a demissão do actual vereador socialista na autar-quia, Joaquim Condeço. O presidente da concelhia da Chamusca do PS, Augusto Carrinho, disse à Lusa que a escolha de Joaquim Gar-rido, que concorre como

independente, foi aprova-da numa reunião onde foi igualmente submetido a vo-tação o nome de Joaquim Condeço, que há muito de-clarara a sua disponibilida-de para se candidatar. Em 17 votos, Garrido obteve 13 e Condeço quatro, numa “op-ção clara” e “sem qualquer imposição”, disse Augusto Carrinho, recusando-se a

comentar a tomada de posi-ção do actual vereador. “Ele terá as suas razões, nós con-tinuamos a contar com ele”, afirmou.

Joaquim Condeço anun-ciou a sua decisão de se de-mitir do cargo na última reunião pública do executi-vo e vai renunciar também às funções de membro da comissão política do PS lo-

cal. O vereador foi o núme-ro dois da lista socialista nas autárquicas de 2005. Quan-do o então cabeça de lista Fernando Pratas manifes-tou a sua indisponibilidade para se voltar a candidatar, há dois anos, Joaquim Con-deço manifestou vontade de liderar a lista socialista nas eleições que se reali-zam este ano.

Augusto Carrinho disse à Lusa que Joaquim Gar-rido, que foi presidente da Assembleia Municipal no mandato 2001/2005, pela CDU, não é filiado no PCP desde 1984 e que respon-deu positivamente ao con-vite que lhe foi feito pelo PS para se candidatar como in-dependente, o que conside-ra normal em democracia.

Joaquim Garrido avança pelo PS na Chamusca

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Ilda Figueiredo, cabeça de lista da CDU às eleições para o Parla-mento Europeu, desloca-se ao concelho de Coruche no dia 26 de Abril, onde participa num almoço na Fajarda, às 13 horas, e num encontro com a população do Couço, às 17 horas.

D Ilda Figueiredo em Corucheregiãolezíria do tejo

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Paulo Neves pede “coragem para mudar” aos cartaxeirosAutárquicas ∑ Candidato do PSD é o primeiro a avançar no concelho

A Na apresentação oficial da candidatura, o empresário recebeu o apoio de muito familiares e amigos

A palavra “coragem” será o conceito central da mensagem de Paulo Neves aos eleitores do concelho do Cartaxo . “Perante a falta de rumo e de opções estratégicas cla-ras, é preciso ter coragem para mudar”, disse o em-presário na apresentação oficial da sua candidatura pelo PSD às próximas au-tárquicas, que decorreu na segunda-feira, 20 de Abril. “Temos condições para vencer em Outubro por-que sentimos que há um descontentamento cres-cente em relação à maio-ria que gere os destinos do concelho”, sublinhou.

Paulo Neves foi bas-tante crítico em relação à actual situação financei-ra da Câmara Municipal, “que é liderada há dema-siados anos pela mesma força política”. “Disseram-nos que a gestão era fei-ta com rigor, mas apenas para esconder o descala-bro orçamental”, afirmou o candidato, que concor-re como independente, su-blinhando que “ninguém acredita que a autarquia esteja a pagar aos fornece-

dores a 47 dias”. “Há pro-paganda a mais e visão es-tratégica a menos”, disse. “Como a receita não cres-ce e as despesas são cada vez maiores, agravam-se as finanças municipais”, avisou.

O executivo do presi-dente Paulo Caldas tem sido pródigo em promes-sas por cumprir, segundo Paulo Neves, para quem “a degradação do concelho está à vista”. Referiu a revi-são do PDM, que está por concluir, a criação das áre-as de localização empre-sarial do Falcão e do Ca-sal Branco, a alienação de terrenos e património por parte da Câmara, a con-

cessão do sector das águas e saneamento, e mesmo o mau funcionamento da au-tarquia, que “se quer me-nos burocrática e mais ágil e amiga do munícipe”.

“Nos últimos anos, o Cartaxo não andou para a frente, ficou a marcar pas-so”, afirmou o candidato, para quem chegou a hora de pedir aos eleitores “co-ragem para mudar”. “Não está em curso nenhum projecto de mudança, está em curso um projecto de manutenção do poder por parte de algumas pesso-as ligadas ao PS”, que têm “uma visão avulsa da polí-tica e falta de ideias estra-tégicas para o concelho”,

afirmou. “Falta-lhes cora-gem”, rematou.

Caso venha a ser eleito, Paulo Neves promete dar prioridade ao desenvolvi-mento económico do con-celho, através da “captação e instalação de empresas”, às políticas sociais, ao de-senvolvimento do associa-tivismo, e à conclusão das infra-estruturas de base em todas as freguesias. “As oito freguesias do conce-lho têm que ter uma dinâ-mica equilibrada, porque é lá que encontramos hoje os maiores problemas de exclusão social e de inse-gurança”, defendeu.

João Pepino

A comissão municipal de defesa da floresta con-tra incêndios do Cartaxo aprovou o plano operacio-nal municipal (POM) para 2009 na sexta-feira, dia 17 de Abril.

O documento, que visa dar uma resposta ágil e co-ordenada aos fogos flores-tais, identifica como princi-pais zonas de risco fregue-sias de Pontével, Vale da Pedra, Cartaxo e Vila Chã

de Ourique, onde o risco de incêndio é “alto e mui-to alto”. A zona industrial de Vila Chã de Ourique e o Palácio dos Chavões são os principais espaços conside-rados como prioridades de defesa e prevenção. Na sua globalidade, o Cartaxo é um concelho que não apresenta um índice de perigosidade muito elevado, predomi-nando os índices de baixo e muito baixo.

Cartaxo aprova plano contra fogos

Reza a lenda que foi no poço de S. Bartolomeu, em Vale da Pinta, concelho do Cartaxo, que D. Afon-so Henriques terá saciado a sede antes da famosa Ba-talha de Ourique, corria o ano de 1139. O poço, cober-to com uma cúpula abo-badada de pedra, renasce este mês de anos de degra-dação e abandono graças a uma intervenção da or-dem dos 5 mil euros, assu-mida pela junta de fregue-sia de Vale da Pinta, com o apoio da Comissão de Fes-tas de 2007. Fernando Ra-mos, presidente da junta de freguesia, tem a expectati-va de que este se torne um ponto de atracção turístico da aldeia, ajudado pelo mu-seu escolar, o primeiro do distrito, que vai ser inaugu-rado na primeira quinzena de Maio.

A referência à presença de D. Afonso Henriques no local consta de documen-tos existentes na Torre do Tombo, e cuja transcrição vai ser inscrita numa pe-dra antiga a colocar junto ao poço, que se pensa ter sido construído no século IX. “Nem todas as terras se podem orgulhar de ter

acolhido o primeiro rei de Portugal”, disse Fernando Ramos à Lusa. Chumbada a proposta de candidatura à classificação como mo-numento nacional, o poço medieval de Vale da Pinta está classificado como mo-numento municipal, tendo, em 2008, sido eleito, num concurso popular, uma das Sete Maravilhas do Conce-lho.

Depois de ter servido de depósito de lixo, alfaias agrícolas, vasos de flores, a par de um elevado estado de degradação, a autarquia assumiu então o compro-misso de reabilitar o monu-mento histórico, que, segun-do Fernando Ramos, apre-senta características únicas na Península Ibérica. A re-constituição, na qual foram utilizados materiais o mais próximo possível da épo-ca, baseou-se em fotogra-fias antigas, dos anos 1950 e 1960. Além da recupera-ção e iluminação do poço, a zona envolvente está igual-mente a ser alvo de reabili-tação, um projecto, da or-dem dos 15 mil euros, que inclui a colocação de cal-çada, candeeiros, árvores e bancos de jardim.

Vale da Pinta recupera poço

∑ Para Vasco Cunha, presidente da comissão política distrital do PSD e ex-candidato à presidência da Câmara Municipal do Cartaxo, Paulo Neves “é o candidato cer-to”. “Tem um passado no mundo empresarial de grande sucesso e não tem os vícios próprios de quem anda na política”, explicou o deputado e ex-vereador na Câma-ra, sublinhando que a “autarquia precisa de gente capaz para sanar financeiramente a Câmara e não de gente que precisa da política para ter emprego”. “Da parte do PSD, temos que agradecer ao Paulo Neves a coragem de ter dado este passo em frente, porque, se está aqui, é apenas porque quer ajudar a construir um Cartaxo melhor”, fri-sou ainda Vasco Cunha.

Vasco Cunhadiz queencontrou o“candidatoideal”

O Ribatejo24 | Abril | 2009

15CARTAXO | REGIÃO

Page 16: Edição 1225 O Ribatejo

A entrega simbólica das chaves das duas no-vas unidades móveis de saúde (UMS) da Câma-ra de Rio Maior foi feita pelo próprio secretário de Estado da Saúde, Manuel Francisco Pizarro, no pas-sado dia 17 de Abril. “A disponibilização destes equipamentos tem como objectivo contribuir para uma melhoria efectiva da prestação de cuidados de saúde às populações, atra-vés da oferta de serviço de prevenção da doença e prestação de cuidados de proximidade”, referiu o re-presentante da tutela.

As UMS, que entrarão brevemente em funciona-mento, vão fazer chegar a assistência médica “aos locais mais afastados do meio rural, onde o isola-mento dos mais idosos é

um problema que nos pre-ocupa e para o qual temos procurado encontrar solu-ções que possam minimi-zar os problemas com que essas pessoas vivem”, afir-mou o presidente da Câ-mara Municipal, Silvino Sequeira, explicando que este serviço está integra-do na prossecução da po-lítica “Saúde para Todos”

da autarquia.A compra das duas

UMS, feita através de um protocolo entre a Câmara e a Administração Regio-nal de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), assinado a 14 de Outubro de 2008, significou um investimento de 200 mil euros, comparticipado a 70% pelo Feder.

As carrinhas estão de-vidamente equipadas com tecnologia de ponta para poderem realizar exa-mes complementares de diagnóstico, como análi-ses clínicas, electrocardio-gramas, exames respirató-rios, de visão, e executar tratamentos de enferma-gem, consultas médicas e rastreios.

CÂMARA APROVAREFORÇO ORÇAMENTAL

A Câmara de Rio Maior aprovou um re-forço orçamental de 2,4 milhões de euros para concretização de inves-timentos, fazendo o or-çamento para este ano passar dos 32 para os 34,6 milhões de euros. O pre-sidente Silvino Sequeira, explicou que a alteração representa um aumento do investimento da or-dem dos sete milhões de euros nos próximos anos (2,6 este ano e 4,5 nos se-guintes). Estão em causa estão projectos que vi-sam a melhoria da rede viária, a regeneração ur-bana (um investimento de 4,1 milhões de euros, candidatado ao QREN) e a modernização ad-ministrativa da autar-quia. A Câmara já assi-nou os protocolos com as entidades parceiras da autarquia no projecto da regeneração urbana do centro da cidade, os bombeiros voluntários, a fábrica da igreja paro-quial de Nossa Senhora da Conceição e a Santa Casa da Misericórdia.

Rio Maior já recebeuunidades móveis de saúdeInvestimento ∑ Custaram cerca de 200 mil euros

PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL APROVADO

O conselho local de acção social (CLAS) de Rio Maior aprovou esta semana o plano de de-senvolvimento social 2008-2010 para o con-celho, um documento estruturante que resul-tou da discussão dos di-versos parceiros deste organismo, onde se in-cluem os estabelecimen-tos de ensino, forças de segurança e instituições de solidariedade social de todas as freguesias. O plano visa constituir-se “como uma ferramenta de desenvolvimento so-cial local assente em no-vas dinâmicas de coope-ração e parceria”, avan-ça uma nota de imprensa da autarquia, onde se lê que o documento “es-pelha um entendimento concertado dos diversos actores provenientes das várias instituições so-ciais concelhias”. Com uma vigência de três anos, o plano terá ainda uma avaliação perma-nente para aferir se as metas traçadas estão a ser cumpridas.

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701039946 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada MAFALDA ISABEL RODRIGUES RIBEIRO MATAS, solteira, maior, com domicílio scal na Rua Dr. Vítor Hugo Semedo - Tojosa, 2000-686 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 28 de Julho de 2008 no processo de execução scal acima identi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2005 a 2007, no montante actual de 2.538,94 €, sendo 2.093,35 € de quantia exequenda e 445,59 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano destinado a habitação sito no lugar de Tojosa, freguesia de S. Vicente do Paul, concelho de Santarém, composto de casa de cave ampla para arrecadação e rés-do-chão com três assoalhadas, casa de banho, cozinha, corredor e despensa. Tem a área coberta de 70,00m2 e logradouro com 2.035,00m2. Possui as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: HABITAÇÃO, Tipologia/Divisões: T4, Nº de pisos: 1, Área total do terreno: 273,00m2, Área de implantação do edifício: 70,00m2, Área bruta de construção: 140,00m2, Área bruta dependente: 70,00m2, Área bruta privativa: 70,00m2. Inscrito na matriz em 1999 sob o artigo urbano nº 1800, da freguesia de S. Vicente do Paul e está descrito na Conservatória do Registo Predial de Almeirim sob o nº 01167/19990624 – S. Vicente do Paul.

É depositária a Sra. D. Mafalda Isabel Rodrigues Ribeiro Matas, executada nos autos, a qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 16 de JUNHO de 2009, pelas 15 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 19.936,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e- nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.154 – MAFALDA ISABEL RODRIGUES RIBEIRO MATAS”, bem como o preço oferecido e a identi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, cam noti cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos catorze dias do mês de Abril do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1225 de 24.04.2009)

16 O Ribatejo24 | Abril | 2009REGIÃO | RIO MAIOR

Page 17: Edição 1225 O Ribatejo

AGREDIU A SOCO E FICOU EM PRISÃO PREVENTIVA

Um simples soco, du-rante uma briga de café, colocou um homem de 44 anos em prisão pre-ventiva no Estabele-cimento Prisional das Caldas da Rainha, por decisão do Tribunal de Santarém. O caso pas-sou-se ao início da noite de segunda-feira, 20 de Abril, no café do Canto, em Fazendas de Almei-rim, concelho de Almei-rim, onde vários mora-dores estão revoltados porque consideram a medida de coacção “ex-cessiva” e garantem que o homem “agiu em legí-tima defesa”.

A altercação começou quando o agredido, um cadastrado de 48 anos que está referenciado pela GNR como suspei-to em vários crimes de furto, ameaçou o pai do agressor. “Começaram a discutir por causa de dívidas e borregos rou-bados”, contou ao nosso jornal uma testemunha, explicando que, “quando ele pegou num ferro para lhe bater, o filho agarrou uma pedra e deu-lhe um murro com ela na mão”. Poucos minutos depois, a vítima perdeu os sen-tidos e caiu inanimada no chão. Uma equipa do INEM ainda tentou sem sucesso reanimá-lo no local, mas o homem aca-bou por ser transferido para o hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde, à hora de fecho desta edi-ção, ainda permanecia internado.

Temendo a reacção da família do indivíduo, o autor do murro fechou-se em casa até à chega-da de uma patrulha da GNR de Almeirim, a quem se entregou sem oferecer resistência, por volta das 21 horas. Cerca das 23 horas, desconhe-cidos atearam fogo à mo-torizada do pai do detido, existindo, segundo fonte da GNR, fortes suspeitas de que se terá tratado de um acto de vingança. O caso está sob investiga-ção. “Ele é um homem pacato que merece tudo menos estar preso”, afir-ma um morador, acres-centando que era hábito a vítima e alguns fami-liares “provocarem-no e fazerem pouco dele no café”.

Câmara fechou os olhos a obras com irregularidadesConclusão da IGAL ∑ Serviços camarários detectaram violações urbanísticas, mas

a inércia da autarquia permitiu a conclusão das obras

A A inspecção ordinária ao município do Cartaxo foi concluída no início deste ano

A Câmara Municipal do Cartaxo detectou viola-ções ao Plano Director Municipal (PDM) e irre-gularidades urbanísti-cas em várias obras re-alizadas no concelho en-tre 2004 e 2008, mas não agiu para repor a legalida-de.

Esta conclusão consta de um relatório recente da Inspecção-Geral da Ad-ministração Local (IGAL), que a que o nosso jornal teve acesso, onde este or-ganismo acusa claramente a autarquia de “inércia de administração em face de construções ilegais”.

“Em muitas situações re-lativas à execução de obras em desconformidade com as condições do licencia-mento ou sem o respecti-vo licenciamento, não foi ordenada a instauração dos competentes proces-sos de contra-ordenação”, escrevem os inspectores da IGAL, que, a partir de uma simples amostragem, encontraram ilegalidades graves em seis processos.

Além daquele que se re-fere à Casa das Peles, fo-ram detectadas obras ile-

gais em moradias em Vale da Pedra e Pontével, ane-xos que se transformaram em casas de habitação (com uma excessiva área de construção e em zona de REN e RAN), e até um restaurante em Pontével, onde “os proprietários re-alizaram obras de altera-ção sem qualquer licencia-mento”.

O caso do restauran-te merece até comentá-rios por parte da IGAL, segundo se lê no relató-rio: “apesar de obras sem a respectiva licença, da inexistência de licença de utilização ou do respectivo título de abertura, não fo-ram aplicadas aos proprie-tários quaisquer medidas sancionatórias” por parte da Câmara, escrevem os

inspectores, referindo ain-da que a autarquia decidiu “premiar os infractores” ao convidar o estabeleci-mento para fazer parte de uma iniciativa gastronó-mica do município, que se realizou de 24 de Abril a 1 de Maio de 2007.

Em todos os processos referidos pelos inspecto-res, os serviços técnicos da autarquia encontraram desconformidades em re-lação ao Regulamento Municipal da Urbaniza-ção e Edificação (RMUE) e ao próprio PDM, mas a Câmara foi permitindo a conclusão das obras sem as embargar, demolir ou levantar sanções de modo a repor a legalidade. A IGAL solicitou à Câmara explicações para o facto de

não ter actuado na “pros-secução do interesse pú-blico”.

Contactado pelo nosso jornal, o vice-presidente da Câmara do Cartaxo, Francisco Casimiro, es-clarece que “a autarquia já respondeu às solicitações da IGAL, dando conheci-mento a esta entidade dos factos proferidos, no sen-tido de corrigir e repor a legalidade de todas as si-tuações enunciadas”. O vereador acrescenta ain-da que entende “não haver qualquer matéria criminal a apontar à autarquia e aos autarcas”, uma vez que a autarquia já explicou os procedimentos à IGAL.

João Nuno [email protected]

IGREJA DOS CASAIS PENEDOS VAISER ARRANJADA

A Câmara Municipal do Cartaxo e a Fábrica da Igreja de Pontével vão as-sinar um protocolo para a recuperação da Igreja de Casais Penedos, que necessita de uma nova cobertura e de alguns arranjos interiores.

O investimento, que foi aprovado por unani-midade na reunião de Câmara de 21 de Abril, ascende aos 18 mil euros, suportados pela autar-quia. As obras deverão estar concluídas ainda durante o primeiro se-mestre de 2009.

FESTA DO VINHO REGRESSA NO INÍCIO DE MAIO

A tradicional festa do vinho do Cartaxo, pon-to de encontro de exce-lência entre produtores e apreciadores, realiza-se este ano entre os dias 30 de Abril e 3 de Maio. Como é hábito, esta fes-ta apresenta um vasto e diversificado programa de animação, onde se destaca o dia do campi-no, os desfiles etnográ-ficos, a gastronomia re-gional apresentada pelas oito freguesias do conce-lho ou a animação musi-cal, no pavilhão munici-pal de exposições, onde estão representados 54 expositores.

A XXV edição do concurso de vinhos do Cartaxo conta este ano com néctares brancos e tintos provenientes de 23 produtores do concelho, ao passo que o X concur-so de vinhos do Ribatejo, composto também por brancos e tintos de 50 produtores, conta com um total de 78 vinhos em prova. Os prémios aos vencedores serão entregues na sessão de encerramento do semi-nário, no dia 30 de Abril, a partir das 18h00, onde vai ser abordada a pro-blemática das adegas co-operativas, no auditório do museu rural e do vi-nho. Além de técnicos da Entidade Certificadora Regional, a organização conta com o apoio da Di-recção Regional de Agri-cultura e da Viticartaxo, que se fazem represen-tar pelos seus técnicos na análise sensorial dos vinhos concorrentes.

IGAL referepossíveldenegaçãode justiça

∑ Segundo a IGAL, esta situação é passível de pro-cedimento criminal por denegação de justiça, uma vez que a Câmara, por inércia e omissão, não desen-cadeou os respectivos processos contra-ordenacio-nais para reposição da legalidade urbanística, casos do embargo, demolição ou correcção e alteração de obras. Os inspectores assinalam ainda que a inércia da autarquia contribui para “a extinção do procedi-mento por prescrição, originando a consolidação de situações ilegais”.

O Ribatejo24 | Abril | 2009

17ALMEIRIM | CARTAXO | REGIÃO

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A presidente da Câma-ra Municipal de Alpiarça, Vanda Nunes, dirigiu esta semana uma carta aberta à população em que garan-te que se manterá à fren-te da Câmara até final do mandato e esclarece o seu posicionamento em rela-ção ao PS, após a escolha de Sónia Sanfona como can-didata às próximas autár-quicas.

Nas funções de presiden-te da Câmara, a que ascen-deu após a saída de Joaquim Rosa do Céu para a Entida-de Regiojal de Turismo, a independente Vanda Nunes escreve que além do «com-promisso pessoal, o cum-primento destas funções públicas reflecte um com-promisso com o Partido Socialista, que suportou a candidatura em que me in-tegrei, e com o movimen-to mais amplo “Alpiarça é a Razão” que a apoiou e dinamizou», disse Vanda Nunes. “Esse compromisso mantém-se totalmente vá-lido e é no seu integral res-peito que me mantenho e manterei no cargo de Pre-sidente da Câmara até ao fi-nal do mandato”.

Vanda Nunes afirma que irá “manifestar, em mo-mento próprio, o apoio a um projecto para o municí-pio de Alpiarça desde que o mesmo se traduza clara-mente em nexos de conti-nuidade com os que o Par-tido Socialista e o movi-mento “Alpiarça é a Razão” validaram no passado”.

Paulo Fonseca interpre-ta esta carta aberta à popu-lação como “um esclareci-mento da presidente Vanda Nunes sobre algum mal-en-tendido que possa ter sido posto a circular de que não estaria com o PS, o que não é verdade, e o PS conta com ela até ao final do mandato e, depois, para outras fun-ções no futuro”.

“Todo processo de esco-lha da candidatura foi con-certado comigo, com a pre-sidente Vanda Nunes, com a candidata Sónia Sanfona e o ex-presidente Joaquim Rosa do Céu”, disse a O Ribatejo Paulo Fonseca, presidente da Federação Distrital do PS. Após a de-missão do anterior presi-dente da Concelhia, Paulo Fonseca participou numa reunião em que se debateu a sucessão de Rosa do Céu e na qual foram convocadas eleições que foram ganhas pela actual presidente Te-resa Freitas que decidiu pôr à votação o nome de Sónia Sanfona como candidata do PS às eleições autárquicas, sem ouvir Vanda Nunes.

Vanda Nunes em carta aberta à população

Pedro Pisco dos San-tos vai voltar a ser o ca-beça de lista do PSD à Câmara Municipal de Almeirim nas próximas autárquicas, depois de nas eleições de 2005 ter conseguido ser eleito ve-reador. O nome deste ju-rista de 34 anos foi votado por unanimidade na reu-nião de 18 de Abril da co-missão política de secção de Almeirim do PSD, que, em comunicado, afirma

que Pisco dos Santos tem o perfil de “integridade, honestidade, seriedade e dedicação à causa pú-blica” que o partido pre-tende.

A concelhia do PSD elogia a postura do can-didato recordando que, “num mandato que foi tudo menos pacífico”, as posições de Pisco dos Santos enquanto verea-dor “foram sempre no sentido de dar uma maior

credibilidade à Câmara Municipal”, sem alimen-tar “polémicas estéreis” e afastando-se de “que-relas individuais que de-vem estar ausentes do debate político”. A sua actuação “dignificou to-dos aqueles que nele vo-taram e toda a população do concelho”, lê-se ainda no comunicado.

Presidida por José Sousa Gomes há cinco mandatos consecutivos,

a Câmara de Almeirim conta actualmente com quatro vereadores do PS, um do PSD, um da CDU e o independente Fran-cisco Maurício, que se incompatibilizou com o presidente da autarquia a meio do actual manda-to, que ficou marcado por um clima de hostilidade permanente entre qua-se todos os eleitos e até alguns membros da As-sembleia Municipal.

Pisco dos Santos avança em AlmeirimPSD ∑ Actual vereador volta a ser cabeça de lista pelos social-democratas

18 O Ribatejo24 | Abril | 2009REGIÃO | ALMEIRIM | ALPIARÇA

Page 19: Edição 1225 O Ribatejo

Imagine poder visitar, sem sair de casa, os prin-cipais monumentos por-tugueses que são consi-derados património da hu-manidade pela UNESCO. O projecto não é ficção científica e já está marcha, numa iniciativa pioneira do Instituto Politécnico de Tomar, em parceria com o IGESPAR a INI-Graphics-Net, a mais prestigiada rede mundial de investi-gação e tratamento de in-formação gráfica. Para já só é possível visitar ain-da o Convento de Cristo, através do novo portal na Internet (www.conven-tocristo.pt) que dá a co-nhecer este monumento-símbolo de Tomar e onde é possível não só fazer uma viagem virtual em 3D aos principais cantos e recan-tos do Convento como também conhecer mais sobre a sua história, fazer reservas de visitas, conhe-cer as principais persona-lidades ligadas à sua histó-ria, dar um salto à cidade de Tomar, e ainda apren-der mais com a área peda-

gógica do site, muito volta-da para crianças e escolas, através de uma plataforma de e-learning. Os conteú-dos textuais, gráficos e de vídeo do site foram desen-volvidos por alunos, pro-fessores e investigadores do Instituto Politécnico de Tomar e da INI-Graphics, no âmbito de um projecto chamado “Mil Anos de Sa-bedoria, da Idade Média ao Século XXI” e que prevê um investimento da ordem dos 7,5 milhões de euros ao longo de cinco anos, tendo

já sido entregue uma can-didatura QREN para alar-gar este conceito de portal e de visitas virtuais a ou-tros monumentos nacio-nais que estejam classifi-cados como património mundial.

O ministro da Cultu-ra, António Pinto Ribeiro, apadrinhou o lançamento do projecto e enalteceu a sua importância para dar a conhecer o património. Pinto Ribeiro recordou que o Convento de Cristo é um dos monumentos nacio-

nais que estão a ser recu-perados – neste caso trata-se de uma intervenção na Charola com o apoio me-cenático da Cimpor (ver caixa) – e que o ministério da Cultura até vai exceder em 8% a verba que tinha destinada para a recupera-ção patrimonial. A juntar a isto o ministro lembrou a iniciativa “cheque-obra”, uma medida do Governo que permite às grandes empresas de obras públi-cas doar, em obra e não em dinheiro, 1% daquilo do

volume de facturação em obras públicas que lhes te-nham sido adjudicadas.

Em paralelo, foi apresen-tada também no passado dia 18, Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a iniciativa Ciência e Pa-trimónio que vai decorrer em Maio e Junho numa parceria dos ministérios da Ciência e da Cultura. O objectivo é mostrar o contributo da ciência para a preservação, construção e compreensão do patri-mónio português. As ac-ções estão programadas para os principais monu-mentos e sítios nacionais e a programação pode ser consultada no site www.cienciaviva.pt ou através da linha 808200205. Em Tomar, por exemplo, vai ser possível saber a impor-tância dos conhecimentos científicos para o sistema de esgotos e de saneamen-to do convento ou para a construção do Aqueduto dos Pegões. Vai ser tam-bém possível realizar ob-servações dos astros a par-tir de telescópios.

ACIDENTES MOTIVAM CARTA DO SARDOALA JOSÉ SÓCRATES

O presidente da Câma-ra do Sardoal, Fernando Moleirinho, escreveu ao primeiro-ministro para perguntar “a quem im-putar responsabilida-des” pelos acidentes que ocorrem na varian-te à EN2, no cruzamen-to para Valhascos, Pisco e Valongo. A missiva do autarca a José Sócrates surge na sequência de mais um acidente ocor-rido no passado dia 14, que vitimou duas pes-soas. Segundo Molei-rinho, “nessa ocasião o sistema de semáforos ali instalado estava avaria-do, situação que persis-tia há vários meses, ape-sar dos avisos formais e informais do município às autoridades compe-tentes”.

O autarca realça que este não foi o primeiro acidente mortal naquele local e que “raro é o dia em que ali não se regis-tam outro tipo de aciden-tes, com maior ou menor gravidade, ou situações constrangedoras envol-vendo automobilistas”, reafirmando que os se-máforos estão “frequen-temente avariados e as-sim permanecem du-rante largos períodos de tempo”. Na exposição, enviada também ao mi-nistro das Obras Públi-cas, governador civil de Santarém e Instituto das Estradas e Direcção de Estradas de Santarém, o presidente da Câma-ra refere que desde o iní-cio da construção daque-le eixo rodoviário, entre 1992/93 e 1995, o municí-pio sempre manifestou a sua “posição de desa-cordo sobre a instalação de um sistema semafó-rico naquele local, por-quanto era óbvio e pre-visível o seu elevado grau de perigosidade”. Nessa altura, a Câma-ra de Sardoal advogou a construção de passa-gens desniveladas ou de rotundas, “o que não foi aceite, por alegados mo-tivos financeiros”, acres-centa.

Convento de Cristo em 3D na netVisita virtual∑ Projecto do Politécnico de Tomar vai permitir visitas 3D aos monumentos da UNESCO

A O ministro da Cultura, Pinto Ribeiro, apadrinhou lançamento da iniciativa em Tomar e deu garantia de apoio à recuperação do património

∑ A segunda fase das obras de restauro da Charola do Convento de Cristo, em Tomar, deverá começar no final deste ano e ficar concluída em 2011, garantiu o di-rector do IGESPAR, Elísio Summavielle. A recuperação da Charola do Convento de Cristo começou em finais de 2007 e é um investimento de 1,5 milhões de euros, suportado em partes iguais por fundos comunitários e pelo mecenato da Cimpor. Já em Maio deste ano termi-na a empreitada do deambulatório que inclui restauro de pedra, talha dourada, designadamente os baldaquinos, e pintura mural, em estuque e sobre couro. A Charola é a parte mais antiga do Convento de Cristo, de fundação templária, construída no século XII, por ordem de Gual-dim Paes, fundador da cidade de Tomar.

Obras na Charola prontas em 2011

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“A esquerda e a crise” é o nome do debate público que trará ao Entroncamento o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã. Realiza-se no dia 28 de Abril, às 21h15, na Junta de Freguesia de S. João Baptista.

D Louçã no Entroncamentoregiãomédio tejo

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BATALHA DE LA LYS RECORDADA

O 91º aniversário da batalha de La Lys foi as-sinalado no jardim da República de Abrantes, onde foram recordados os ex-combatentes por-tugueses que tombaram na 1ª grande guerra mun-dial. A cerimónia, reali-zada junto ao Monumen-to aos Combatentes da Grande Guerra, foi or-ganizada pelo núcleo da Liga dos Combatentes de Abrantes, e contou com a presença de um pelo-tão da Escola Prática de Cavalaria, de muitos jo-vens alunos das escolas nº2 de Abrantes e Solano de Abreu e outras entida-des civis e militares.

SANTANA-MAIA PREOCUPADO COM O DESEMPREGO

É “Os problemas re-lativos ao desemprego, à exclusão social e à in-segurança estão no cen-tro das nossas preocu-pações, sobretudo por se estarem a tornar num autêntico flagelo que se abateu sobre o con-celho”, disse no passa-do sábado, 18 de Abril, Santana-Maia Leonar-do, candidato do PSD à Câmara de Abrantes, du-rante uma iniciativa que serviu para fazer um ba-lanço dos primeiros seis meses da sua candidatu-ra. O social-democrata adiantou ainda que vai iniciar um ciclo de visi-tas aos locais onde estes problemas mais se fa-zem sentir, durante a sua campanha eleitoral.

“Os socialistas, que governam Abrantes há dezasseis anos, esquece-ram-se completamente da dimensão social que qualquer exercício dos cargos públicos deve obrigatoriamente ter”, afirmou ainda Santana-Maia, que disse ter cons-tatado neste espaço de tempo “o falhanço total do modelo de desenvol-vimento da autarquia”.

“As empresas, nome-adamente as pequenas e médias, a par do turis-mo, são absolutamente essenciais à criação de emprego e ao aumento da riqueza local, pelo que têm de merecer neces-sariamente uma atenção especial”, acrescentou o candidato social-demo-crata.

Ministério do Ambiente multa Câmara de AbrantesProblema ∑ ETAR dos Carochos está a enviar efluentes sem tratamento para o Tejo

A O equipamento está completamente deixado ao abandono

O Ministério do Am-biente levantou um auto de notícia à Câmara Mu-nicipal de Abrantes e deu um prazo de 20 dias para que a autarquia apresente uma solução para a ETAR dos Carochos, consideran-do insustentável que este equipamento verta as suas águas directamente para o rio Tejo, a céu aberto e sem qualquer tratamento. Há

cerca de duas semanas, a Administração da Região Hidrográfica do Tejo efec-tuou uma visita ao local e constatou a situação de abandono da ETAR, um caso que já tinha sido de-nunciado pelo Bloco de Es-querda de Abrantes, que, na altura, enviou uma ex-posição à tutela.

“Mais importante que a multa, é ver a forma como

as pessoas que gerem o concelho estão a pensar num problema desta di-mensão”, disse Manuel António, representante do BE local, para quem “hou-ve uma falta de sensibili-dade sobre este assunto. A Câmara deve dizer clara-mente o que está a resol-ver o problema”. Segundo o presidente da Câmara, Nelson de Carvalho, a situ-

ação está a ser estudada. A construção de uma peque-na nova ETAR ou de uma estação elevatória, que encaminha os efluentes para tratamento na ETAR da Fonte Quente, são duas das hipóteses em cima da mesa. Esta última solução é mais rápida e mais bara-ta, acrescentou o autarca.

Maria João Ricardo

ARQUITECTOS TOMAM POSSE

Fazer chegar a arqui-tectura aos cidadãos da região norte do distrito é a grande prioridade do secretariado do núcleo do Médio Tejo da Ordem dos Arquitectos, que to-mou posse para um novo mandato de três anos na sexta-feira, 17 de Abril, na biblioteca de Torres Novas. A nova direcção é composta por Rui Ser-rano (presidente), Pedro Costa, Ricardo Cabri-ta, Ana Barral e Tel-ma Silva. José Tavares e Carlos Duque são su-plentes. Esta equipa foi responsável pela criação desta estrutura descen-tralizada da Ordem dos Arquitectos. O núcleo lançou também o novo número da sua publica-ção trimestral, “Papel-Parede”, que conta com contributos do deputa-do Miguel Relvas, da di-rectora do Convento de Cristo, Iria Caetano, e do presidente da Comuni-dade Intermunicipal do Médio Tejo, Corvêlo de Sousa, entre outros “não arquitectos”.

CANDIDATA DO PS PROMOVE ROTEIRO DA JUVENTUDE

A Sociedade Recrea-tiva e Musical de Bem-posta, a Associação de Jovens das Bicas, e a Cis-tus, no Tramagal, foram as três associações visi-tadas no passado fim-de-semana pela candi-data do PS à Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, no âmbi-to do roteiro da juventu-de que começou a reali-zar em Março. Segundo a candidata, o trabalho que tem vindo a ser de-senvolvido neste âmbito “procura conhecer com mais pormenor a reali-dade de cada uma das as-sociações, bem como os seus projectos futuros”. Para que “o trabalho das associações não passe despercebido, é impor-tante fomentar o espíri-to associativo, sempre direccionado para o bem comum”, afirmou Maria do Céu Albuquerque. A candidata, que foi recebi-do pelos respectivos di-rigentes de cada colec-tividade local, disse que, dos encontros, resulta-ram “várias ideias para o futuro”.

A fundação internacio-nal do carrilhão e do órgão (CICO) poderá ser insta-lada no Tramagal, conce-lho de Abrantes, terra natal dos seus fundadores, Aber-to Elias e as suas filhas, Ana e Sara Elias. A CICO está actualmente a desen-volver um projecto para a construção do maior car-rilhão itinerante do mun-do e o primeiro da Penín-sula Ibérica, de nome “Lu-sitanus”.

Composto por 63 sinos e com um peso bruto de 12 toneladas, este instrumen-to custará cerca de 300

mil euros, e está já a ser construído na Holanda. “Faz parte de um objecti-vo que é o de fazer chegar a música dos sinos a todos os cantos de Portugal e do mundo”, disse à Lusa An-tónio Elias, acrescentando que será transportado em digressão por camião.

Fundada por Alberto Elias e as suas filhas Ana e Sara, “únicas intérpre-tes do mundo a tocar car-rilhão a quatro mãos”, a CICO ganhou contornos de projecto após a obten-ção do 1º lugar no concurso Milénio Sagres/Expresso,

um prémio que visa distin-guir projectos inovadores e relevantes para a socieda-de portuguesa, da autoria de jovens cidadãos portu-gueses. “Ganhámos 50 mil euros e incentivo para con-tinuar com a ideia de divul-gar o carrilhão, a sua músi-ca e a arte de o tocar”, disse Alberto Elias, presidente da Fundação CICO.

Segundo o responsável, que apresentou o projec-to no Tramagal, sua ter-ra natal, no passado dia 18 de Abril, o objectivo ime-diato é “angariar mais al-guns apoios e patrocínios”

e “criar uma escola inter-nacional de música, com especial destaque para o ensino do carrilhão e do órgão”.

“Queremos aqui sediar a Fundação, a escola e o car-rilhão itinerante, uma vez que a localidade está bem situada geograficamente, a autarquia demonstrou interesse em apoiar o pro-jecto e também pelo entu-siasmo demonstrado pelas grandes escolas mundiais de carrilhão em ver Portu-gal como novo centro de divulgação do carrilhão”, referiu.

Fundação internacional do carrilhão e do órgão a caminho do Tramagal

20 O Ribatejo24 | Abril | 2009REGIÃO | ABRANTES

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21O Ribatejo24 | Abril | 2009 PUBLICIDADE

Page 22: Edição 1225 O Ribatejo

r A exigência dos consumidores é o motor da

consumidores é o motor consumidores é o motor

competitividade”.académico Instituto Politécnico de SantarémIntegram o Instituto Politécnico a Escola Superior Agrária de Santarém, Escola Superior de Educação de Santarém, Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Escola Superior de Saúde de Santarém e Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém

politécnico22 O Ribatejo

24 | Abril | 2009

O presidente da Esco-la Superior de Saúde de Santarém, José Amendo-eira, organizou na escola um seminário de partilha de experiências na área da investigação em enferma-gem, em que participaram cerca 30 mestrandos e dou-torandos que estão a ser orientados pelo professor Amendoeira. O responsá-vel da Escola de Saúde de Santarém abriu os traba-lhos frisando a importân-cia da partilha de conheci-mentos entre orientadores e formandos, “de forma a que a investigação não es-

teja apenas centralizada nos orientadores”. “A investiga-ção em enfermagem já dei-xou o paradigma de um contexto laboratorial fecha-do. É preciso que a investi-gação seja feita em contexto de trabalho, a partir da prá-tica quotidiana dos profis-sionais”, referiu José Amen-doeira, frisando ainda que “o acto de investigar é uma prática de cada dia”. O pro-fessor admite que a activi-dade dos docentes ainda não valoriza muito esta di-mensão, mas refere que a investigação é algo que já está mais naturalizada.

A importância da investigação na enfermagem

Está a chegar à ESES, mais uma edição do Artibytes, um evento que junta arte e tecnologia. A edição deste ano, a quarta, realiza-se nos dias 27 e 28 de Abril. Para dia 28, está prevista a pre-sença do ministro do Ensi-no Superior, Mariano Gago, na sessão de encerramento que está agendada para as 17h30. Mas até lá vai acon-tecer muita ciência e arte com a participação de con-ceituados especialistas em matérias como os E-Porte-fólios, Empreendedorismo, Second Life. Carlos Zorri-nho, coordenador do Ano Europeu da Criatividade e da Inovação e do Plano Tecnológico, preside à ses-são de abertura oficial do evento, que será no dia 27, a partir das 9h30, e participa

no painel sobre criativida-de e inovação em que esta-rá também presente Nuno Guimarães da Faculdade de Ciências de Lisboa, Joe Lambert do Centro para uma História de Vida Digi-tal, Serge Ravet da Eifel, Rui Lourenço, gestor dos pro-jecto “Mundos Virtuais” dos CTT, Jacinto Jardim da Universidade Católica e Jor-ge Borges do Ministério da Educação.

Ao longo dos dois dias vão decorrer também vá-rios workshops, dinami-zados por professores e alunos da ESES. Vai haver ainda animação musical, grafittis à noite, e mais três conferências no dia 28 de Abril. Programa completo em http://w3.ese.ipsan-tarem.pt/artibytes/.

Arte e bytes na Educação

Agrária apoia dia do aluno do Vinho e do AzeiteFestival do Vinho∑ Agrária e Cnema promovem prémio científico para alunos

A O vinho e o azeite são temáticas recorrentes nos currículos programáticos dos cursos da Escola Agrária

A Escola Superior Agrá-ria de Santarém (ESAS) é uma das entidades pro-motoras do Dia Nacional do Estudante do Vinho e do Azeite, que se vai rea-lizar no dia 9 de Junho, no âmbito da Feira Nacio-nal da Agricultura/Fes-

tival Nacional do Vinho/Salão Nacional do Azeite. A iniciativa visa promover o debate e a reflexão sobre temáticas relacionadas com o vinho e com o azei-te e, sobretudo, envolver os estudantes do ensino su-perior destas áreas nestes dois eventos, o Festival Na-cional do Vinho e o Salão do Azeite, que a organiza-ção quer afirmar como os grandes salões nacionais do sector.

A Escola Agrária está envolvida na organização dos vários painéis de con-

ferencistas e na divulga-ção do evento junto de ou-tras escolas de ensino su-perior do país e também junto dos alunos, contando para isso com o apoio da Associação de Estudantes da Escola Agrária e ainda da Associação de Antigos Alunos da mesma escola.

O dia de debate vai co-meçar pelas 9h30, com a recepção dos convidados, seguindo-se às 10h, o pri-meiro painel com a partici-pação de um representan-te do IVV e da secretária da Associação Interna-cional de Estudantes de Agricultura (IAAS), Lara Sousa. Segue-se um pai-nel sobre a monda, com um orador do Instituto Superior de Agronomia. Em seguida, às 10h20, é a vez do reconhecido enó-logo da Quinta da Lagoal-

va, Diogo Campilho, falar sobre a sua experiência no designado “novo mundo” dos vinhos. Às 10h40, Ge-orge Sandeman da Sogra-pe Vinhos fala sobre “Um Investimento no Futuro – Vinho com moderação”. O azeite começa a ser debati-do a partir das 11h30, com a intervenção de Nuno Bar-ba da ESAS. Segue-se um painel sobre “Olival em sebe e as variedades adap-tadas a este sistema: des-crição, ensaios e caracte-rização dos azeites”, em que intervem Maria Juan Fernandez da Todolivo. O tema do “Azeite no novo mundo, novos consumido-res” é abordado em segui-da por Mariana Matos da Casa do Azeite. A fechar a manhã, é a vez da nutricio-nista Helena Saldanha, dos Hospitais da Universida-

de de Coimbra, abordar a questão “O Azeite e a saú-de”. À tarde vão decorrer provas conduzidas de vi-nho e azeites no auditório do Festival do Vinho.

Prémio para melhores trabalhos científicos

No âmbito desta par-ceria, o Cnema e a Esco-la Agrária lançaram um Prémio Nacional do Estu-dante do Vinho e do Azei-te. Este concurso visa pre-miar o melhor trabalho científico de estudantes do ensino superior que apre-sentem uma investigação nas áreas da viticultura e enologia e de olivicultura e azeites. Estes trabalhos de-vem ser entregues ou en-viados para o Cnema até 15 de Abril de 2010. Os traba-lhos vencedores recebem 1000 euros.

A Escola Superior de Saúde de Santarém

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suplemento especial

textos: Bruno Oliveira

2009Formação

O IEFP viu este ano o seu orçamento acrescido de mais 322 milhões de euros para medidas de apoio ao empre-go e à formação. Um acréscimo de 30% que vem refor-çar o combate à cri-se e ao desempre-go, permitindo a formação dos qua-dros das empresas enquanto estas se reestruturam. Este novo pacote finan-ceiro vem, segun-do o presidente do IEFP, Francisco Madelino, reforçar também a oferta de formação para activos, permitindo reduzir o número de cerca de 3,5 mi-lhões de portugue-ses que ainda não têm o 12º ano, uma meta que já come-çou a ser alcançada através dos Centros de Novas Oportu-nidades. Mas para lá da oferta de for-mação profissio-nal, existe ainda um vasto leque de ofertas formativas de associações e empresas particu-lares e dos institu-tos superiores da região, de que da-mos conta neste suplemento.

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ESPECIAL | FORMAÇÃO 2009 O Ribatejo24 | Abril | 200924

O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), liderado pelo ribatejano Fran-cisco Madelino, viu recente-mente reforçado o seu orça-mento em mais 30%, cerca de 322 milhões de euros a mais (totalizando 1.328,8 milhões de euros), face ao que estava previs-to para este ano. Este reforço vai reflectir-se sobretudo em medi-das de apoio suplementar ao em-prego e à formação profissional. A dotação prevista para a rubrica da formação é de 463,4 milhões de euros, uma verba superior em 20,6%, face ao orçamento inicial do IEFP. A dotação afecta às me-didas de reabilitação profissional, por sua vez, dispararam 79,4% para 115,6 milhões de euros. Ao nível da formação profissional, o orçamento suplementar do IEFP reflecte essencialmente em duas alterações: o reforço dos cursos de educação e formação de adul-tos, alargados a mais 5000 pes-soas e com mais 14 milhões de euros de verba, enquadrada nas medidas de dupla certificação. O IEFP anunciou também recen-temente um pacote de medidas que representam um reforço de 580 milhões de euros para um conjunto de medidas de apoio à contratação de estagiários e de ojovens licenciados que vai abranger cerca de 112 mil pesso-as. São 280 milhões de euros para as empresas manterem empre-go, 105 para apoio à contratação de jovens à procura de 1º empre-go, mais 137 para apoiar o regres-so ao emprego e 53 milhões para alargar a protecção social.

Em que ponto está o objectivo de chegar ao milhão de portugueses qualificados até 2010?O grande objectivo do Gover-

no em termos de qualificação dos portugueses, considerando que essa é a principal variável es-trutural para resolver o problema da falta de produtividade do país, é que consigamos chegar ao mi-lhão de portugueses qualifica-dos. Neste momento o progra-ma está a ter um grau de sucesso elevado. Temos cerca de 700 mil pessoas inscritas nos Centros de Novas Oportunidades, o que sig-nifica uma a adesão fortíssima à principal variável-objectivo do programa que passava por qua-lificar as pessoas que estão a tra-balhar e que têm menos do 12º ano. Essa adesão de 700 mil pes-soas é uma medida muito posi-tiva porque representa 20% do

universo de 3,5 milhões de por-tugueses com menos do 12º ano. Mas esse não era o único objec-tivo do programa Novas Opor-tunidades. Também tínhamos como meta ter 50% dos jovens do ensino secundário em cur-sos profissionais. Existem cerca de 350 mil alunos no secundário e cerca de metade desse valor já estão em cursos profissionais, seja nas escolas públicas seja no ensino profissional.

Está estipulada uma nova meta para a entrada de alunos no ensino secundário e profissional?O desafio agora é melhorar a

qualidade das instalações, dos equipamentos e das formações dos cursos profissionais, pro-movendo também mais a liga-ção das escolas às empresas. Esta não é uma corrida de 100 metros em que chegamos e pronto. Esta é uma maratona para recuperar uma geração anos de atraso em relação à Europa.

Os cursos profissionais são por ve-zes considerados menos exigentes.

É mesmo assim?Estes cursos não podem ser

vistos numa lógica de cursos com nível inferior aos outros, numa lógica de segunda alterna-tiva. O que acontece é que exis-tem pessoas com características diferentes: uns partem da abs-tracção para prática e outros que têm mais facilidade de partir da prática para a abstracção. São duas metodologias diferentes e nenhuma é inferior á outra. Este programa significa quadros mais qualificados mas significa tam-bém um combate ao insucesso escolar.

Temos ainda cerca de 30% de jovens que abandonam a escola antes do 12º ano. Enquanto eles continuam a abandonar a escola significa que vão estar no mer-cado e ter que competir com ou-tros jovens de outros países com qualificações superiores. O que queremos é evitar que isto acon-teça.

O esforço de qualificação que foi feito pelas famílias portugue-sas é sem dúvida impressionan-te e único no panorama europeu.

Temos casos de famílias em que os pais eram praticamente anal-fabetos, ou mesmo analfabetos, e os filhos são licenciados. Mas as sociedades funcionam com aquilo a que chamamos “econo-mia da aprendizagem”, isto é, as gerações vão evoluindo cumula-tivamente consoante as qualifi-cações das gerações que as pre-cedem.

Mas ainda assim nós estamos a competir com países europeus em que existe escolaridade obri-gatória generalizada desde o séc. XIX.

Prevê-se um alargamento do nú-mero de Centros de Novas Opor-tunidades?Estes centros não podem ser

vistos para resolver problemas estatísticos. Servem para resol-ver o problema da produtivida-de do país. São centros que re-conhecem e certificam compe-tências e que estão numa fase de legitimação social que não tole-ram atitudes mais facilitadoras. Não podemos permitir irregu-laridades nestas estruturas. Por isso pedimos também uma au-

ditoria externa, coordenada pelo professor Roberto Carneiro, para credibilizar estes centros. Já exis-tem cerca de 500 centros. O que podemos é flexibilizar os locais de frequência dos módulos, alar-gando assim o número de parti-cipantes.

Como estão a conjugar formação com a conjuntura de maior risco de desemprego?A economia actual atravessa

um momento de crise impar e es-tamos a utilizar a formação pro-fissional para manter postos de trabalho de algumas empresas que, devido à situação de crise conjuntural na procura, estão a passar por graves dificuldades. Ainda não podemos esquecer que esta é uma resposta conjun-tural, porque a crise irá certa-mente passar mais cedo ou mais tarde, enquanto que a nossa polí-tica desde o início do mandato foi a de procurar resolver o proble-ma estrutural do atraso da quali-ficação dos portugueses, criando para isso mecanismos que res-pondam a esse desígnio.

Formar para combater a criseFrancisco Madelino em Discurso Directo ∑ Presidente do IEFP faz balanço das medidas de apoio ao emprego e formação

A Francisco Madelino, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional

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O Ribatejo24 | Abril | 2009 FORMAÇÃO 2009 | ESPECIAL 25

Falar de formação profissio-nal é hoje um grande desafio. Em primeiro lugar, porque a for-mação profissional tem vindo as-sumir uma importância crescente nas políticas de desenvolvimento económico e social do país. Em segundo lugar, porque tem sido crescente a diversidade de públi-cos - alvo das formações, de mo-dalidades de formação, de mode-los e de teorias de formação, de legislação e de regulamentação.

Não é novidade que, no contex-to da actual conjuntura do merca-do de trabalho, a formação pro-fissional é um factor muito im-portante na empregabilidade, todavia, não deixando de ser con-traditório, a formação profissional não é garantia de acesso ao mer-cado de emprego. Se por um lado, se defende que a formação profis-sional melhora a empregabilidade e as possibilidades de mobilidade dos trabalhadores, é frequente en-contrarmos trabalhadores desem-pregados altamente qualificados.

Na verdade, embora seja claro que a aposta na formação profis-

sional qualificante é opção central para o crescimento económico do país, o mercado da formação pro-fissional, nomeadamente aque-le que é assumido pelas Institui-ções públicas, nomeadamente os Centros de Formação Profissio-nal, tem vivido ao sabor das politi-cas dos sucessivos governos, não tendo uma verdadeira estratégia, direccionada para as reais neces-sidades da economia portuguesa.

A formação profissional é um instrumento central de combate ao défice de qua-lificação mas é necessário implementar uma profunda re-formulação desta formação.

O Estado tem diversos Cen-tros de Formação Profissional,

extremamente bem equipados e preparados para dar resposta aos diferentes modelos de oferta formativa, todavia, muitos des-tes Centros de Formação Pro-fissional desempenham mal as suas funções, estando, em al-guns casos, subaproveitados.

As razões do funcionamento pouco eficiente de muitos dos Centros de Formação Profissio-nal, são do conhecimento públi-co há muito tempo, contudo não se têm verificado intervenções de fundo que permitam melhorar o papel destes Centros no desen-volvimento económico do país.

Por um lado, a formação pro-fissional ministrada por muitos dos Centros de Formação Profis-sional estatais, perdeu muita da sua credibilidade, com o surgi-mento de diferentes ofertas for-mativas, inadaptadas à realida-de do mundo empresarial, quase sempre para satisfazerem objec-tivos políticos de redução de ta-xas de desemprego. Por outro lado, a qualidade tem sido afec-tada pelo decréscimo acentuado

dos preços pagos aos formado-res o que, associado a processos de recrutamento, muitas vezes pouco transparentes, tem fo-mentado o descrédito da forma-ção ministrada nestes Centros.

Se associarmos a este factores, o facto de muitos dos Centros de Formação Profissional não terem uma gestão profissional, encontramos alguns dos princi-pais factores que minimizam o papel dos Centros de Formação.

Assim, é necessária uma re-novação das ofertas formativas dos Centros de Formação, me-lhorando a sua proximidade com as necessidades do tecido em-presarial de cada região. São os Centros de Formação que, local-mente, podem apresentar ofer-tas formativas, de qualidade e a preços acessíveis às empresas.

São os Centros de Formação

que podem promover a formação profissional de activos, melhoran-do as suas competências. São os mesmos Centros que devem pro-porcionar, aos desempregados, oportunidades de requalificação e de reorientação profissional.

Todavia é necessário repensar toda a sua dinâmica, credibili-zando e melhorando a formação ministrada, centrando os recur-sos nas formações críticas para a competitividade, para a adapta-bilidade e empregabilidade, dan-do ênfase a uma forte proximida-de com o mercado de trabalho.

A tarefa é árdua e urgente, es-peremos que o Estado não deixe passar a oportunidade e coloque os seus Centros de Formação ao serviço da economia portuguesa.

(*) Investigadora MRC /ISCTEConsultora PMEConsult

Florinda Matos(*)

Formação Profissional: os desafios do Estado

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ESPECIAL | FORMAÇÃO 2009 O Ribatejo24 | Abril | 200926

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O Ribatejo24 | Abril | 2009 FORMAÇÃO 2009 | ESPECIAL 27

FORMAÇÃO DE FORMADORES EM SANTARÉM E TORRES NOVAS

Como habitualmente, a Nersant tem cursos de formação de formadores com direito a CAP e cur-sos de reciclagem de for-madores. Em Santarém, a associação iniciará a formação no dia 28 de Maio e em Torres No-vas no dia 1 de Junho, que terá o objectivo de dotar os participantes de técnicas e métodos pe-dagógicos que lhes per-mita ministrar acções de formação de qualidade. No núcleo Nersant de Santarém, existem ainda inscrições abertas para formadores que necessi-tem renovar o seu CAP.

No âmbito da forma-ção à medida, ela ocorre sempre que um empresa ou entidade solicitarem os serviços da Nersant para ministrar formação específica na sua insti-tuição, de acordo com necessidades mais espe-cíficas.

Formação é prioridade da Nersant Formação-acção∑ Associação desenvolve acções que envolvem mudanças concretas nas empresas

A associação empresa-rial Nersant teve desde sempre nas suas priorida-des de actuação a verten-te da formação, quer seja a que disponibiliza para os seus associados quer seja para a sociedade mais alargada. Numa época em que a formação é não só uma necessidade para as empresas como também uma obrigação legal deter-minada pela nova legisla-ção laboral, a Nersant tem ao dispor da comunidade a vários planos de forma-ção, destinados a diferen-tes públicos alvo, centran-do-se agora em cinco gran-des áreas: formação para activos de empresas, for-mação para instituições da designada “economia so-cial”, formação-acção em empresas, formação pe-dagógica inicial de forma-dores e formação à medi-da. Destas áreas destaque para duas: a formação fi-nanciada para activos de

empresas. Estas duas inse-rem-se nas chamadas for-mações modulares certifi-cadas, realizadas por mó-dulos, e constituídas por cursos de curta duração (25 ou 50 horas) e que não acarretam qualquer custo para os participantes, uma

vez que são financiados no âmbito do Programa Ope-racional Potencial Huma-no (POPH).

A formação para activos está disponível nas áreas de finanças, banca e segu-ros; contabilidade e fiscali-dade; gestão e administra-

ção; secretariado e trabalho administrativo; enquadra-mento na organização empresa; ciências infor-máticas; construção civil e engenharia civil; saúde; e hotelaria e restauração. Na formação para institui-ções da economia social as

formações inserem-se no âmbito do programa For-EcoS e abrangem as áreas de secretariado e trabalho administrativo; ciências informáticas, enquadra-mento na organização / empresa; trabalho social e orientação; serviço de apoio a crianças e jovens; hotelaria e restauração; e segurança e higiene no trabalho.

A formação-acção em empresas insere-se no âmbito do programa MOVE PME, uma inicia-tiva de formação destina-da a gestores e responsá-veis de empresas e que vai abranger as áreas de gestão estratégica, gestão da inovação, internacio-nalização, qualidade, en-tre outras. Este programa não acarreta qualquer cus-to para os participantes e conjuga formação em sala, workshops, seminários de sensibilizarão e formação personalizada.

A A associação está a apostar num programa de formação destinado a gestores

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ESPECIAL | FORMAÇÃO 2009 O Ribatejo24 | Abril | 200928

Formação profissional em 3 centrosOferta diversificada ∑ Centros de Formação Profissional de Santarém e Tomar e CENFIM dão soluções profissionalizantes

Na região existem dois cen-tros de formação profissional, um em Santarém e outro em Tomar, aos quais se juntam o CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Meta-lúrgica e Metalomecânica. Por estes centros passam já anual-mente milhares de alunos em busca de uma qualificação aca-démica mas sobretudo de uma qualificação profissional que lhes permita a inserção no mer-cado de trabalho em profissões técnicas.

O Centro de Formação Profissional de Santarém

está cada vez mais apostado em responder às solicitações de formação do mercado. Por isso, e para além do seu vasto Plano de Formação para 2009 (de que damos conta a seguir neste arti-go), o centro está aberto à reali-zação de outras formações que lhes sejam solicitadas por enti-dades externas ou que o Cen-tro considere pertinentes para a região onde está inserido e que abrange os centros de Emprego

de Santarém, Torres Novas, Sal-vaterra de Magos e Alcobaça.

A directora do centro, Balbina Oliveira, destaca ainda a impor-tância que tem vindo a assumir o facto dos cursos terem dupla certificação, isto é, de conferi-rem um grau escolar (como por exemplo o 9º ou 12º ano) mas também de possibilitarem a ob-tenção de uma certificação pro-fissional. Por ano, o Centro tem capacidade para realizar cerca de 2 milhões de horas de formação, o que representa cerca de 3500 alunos formados, entre jovens e adultos. O centro ministra cur-sos nas áreas de Aprendizagem – conferem grau escolar de 12º ano e de nível III); cursos de Edu-cação e Formação (para jovens) – dão graus escolares do 6º ao 12º ano; cursos de Educação e For-mação de Adultos – para maio-res de 18 que queiram obter habi-litação escolar e profissional em diversos graus de ensino; cursos de reciclagem e especialização para profissionais no activo; for-mação contínua de formadores (uma acção a começar já em iní-

cios de Maio); acções de forma-ção modulares em áreas como as línguas, a cozinha, a maquilha-gem, a informática, a construção civil, a matemática ou primeiros socorros.

Centro Profissional de Tomar formou quase 5 mil em 2008

O Centro de Formação Profis-sional de Tomar encontra-se a leccionar cursos e formações nas áreas de Aprendizagem em áreas distintas como o Desenho Gráfi-co, a Metalurgia, a Contabilidade ou a Hotelaria e Restauração, en-tre outras em tudo semelhantes às leccionadas no Centro de For-mação de Santarém. Existem ain-da diversos cursos de Educação e Formação de Adultos e Cur-sos de Educação e Formação de Jovens. No âmbito do programa Portugal Acolhe, existem ainda cursos de Português Técnico e de Língua Portuguesa – percurso A, destinados a imigrantes.

A complementar existem cur-sos de Formação Modular de ní-vel II e III nas áreas de comércio, marketing, formação de base, fi-

nanças, entre muitas outras, num total de 226 acções previstas para todo o ano de 2009.

O Centro de Formação de To-mar tem ainda a particularidade de ter dois Cursos de Especiali-zação Tecnológica – CET (que conferem grau IV) nas áreas de

Enquadramento na Organização da Empresa e em Construção Ci-vil e Engenharia Civil.

Os vários cursos distribuem-se pelas instalações do Centro, em Tomar, Entroncamento, Torres, Abrantes e Fátima.

CENFIM diversifica formações

O núcleo de Santarém do Centro de Formação Profis-sional da Indústria Metalúrgi-ca e Metalomecânica (Cenfim) é também uma hipótese de for-mação diversificada com ofer-tas nas áreas de administração e marketing, metalomecânica, electricidade e electrónica, ener-gia, manutenção industrial, or-ganização e gestão industrial, projecto/desenho e qualidade e ambiente. Dentro de cada uma destas áreas existem diversas ac-ções de formação distintas com incidências mais específicas. O CENFIM tem ainda um curso de Formação de Profissionais de Formação, na área do aperfeiço-amento pedagógico de formado-res, a iniciar em Setembro.

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O Ribatejo24 | Abril | 2009 FORMAÇÃO 2009 | ESPECIAL 29

A prioridade de qualificação da população activa portuguesa exi-ge o empenho profundo de todos – cidadãos, empresas e institui-ções.

O ISLA, primeira instituição de ensino superior privado em Portugal e uma das mais institui-ções de ensino e formação pro-fissional de maior prestígio local e nacional, apresenta um projec-to formativo que visa promover a integração e a contínua quali-ficação dos adultos e intervir ao nível da resolução de problemas sociais, que resultam do desem-prego e das alterações económi-cas, promovendo quer a quali-ficação, quer a reconversão dos profissionais que se encontram nessa situação.

No ensino superior todos os cursos e graus de ensino do ISLA estão devidamente adaptados ao processo de Bolonha. Os cursos de ensino superior do ISLA têm como objectivo a qualificação de alto nível dos portugueses, a produção e difusão do conheci-mento, bem como a formação cultural, tecnológica e científica dos seus estudantes. Assim, para além das licenciaturas (1º ciclo de

Bolonha) oferecemos um con-junto diversificado de pós-gradu-ações, mestrados, cursos de es-pecialização e doutoramentos.

O ISLA oferece actualmente 10 licenciaturas distintas em áreas da maior relevância para a for-mação dos portugueses. No âm-bito do segundo ciclo de Bolo-nha (mestrados) a oferta do ISLA (oferta própria ou em regime de associação) propicia aos seus es-tudantes a continuação dos estu-dos em todas as áreas científicas iniciadas no primeiro ciclo.

Os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) a iniciar no próximo ano lectivo constituem outra aposta de formação pós-se-cundária do ISLA. Estes cursos, a desenvolver em áreas em que se regista um conjunto de facto-res potenciadores de transfor-mações significativas conside-radas estratégicas para a compe-titividade do tecido económico e empresarial da região, são uma oportunidade de formação e qua-lificação profissional de grande importância e interesse para to-dos aqueles que desejam desen-volver competências pessoais e profissionais adequadas ao exer-

cício profissional qualificado. A conclusão de um CET confere um Diploma de Especialização Tecnológica e um Certificado de Aptidão Profissional de nível IV, havendo ainda a possibilidade de serem concedidas equivalências de disciplinas do CET, a unida-des curriculares das licenciatu-ras existentes no ISLA.

A preocupação com a inserção dos seus diplomados no mercado de trabalho é outra das preocu-pações do ISLA. Para o efeito o ISLA tem protocolos de estágio com as mais representativas em-presas da região em que se inse-re, e dos quais resulta uma signi-ficativa taxa de continuação nes-sas empresas no final do estágio. Em termos de empregabilidade dos cursos do ISLA os números falam por si: mais de 93 % dos di-plomados efectivamente empre-gados; mais de 55% dos diploma-dos nunca mudaram de empresa e mais de 30 % estão na mesma empresa à mais de um ano.

No ISLA existe uma preocu-pação constante com uma filo-sofia de ensino e formação que vise a promoção a igualdade de oportunidades e a melhoria da

qualidade de vida, potenciado-ras de maior coesão social, ga-rantido aos cidadãos hipóteses de aprendizagem que visem no-vas qualificações, obtidas atra-vés de percursos alternativos aos do sistema formal padrão. Dan-do resposta a esta preocupação, no âmbito do POPH – Programa Operacional Potencial Humano, o ISLA encontra-se a ministrar cursos EFA – Educação e For-mação de Adultos e Formações Modulares Certificadas. Os cur-sos EFA destinam-se a activos empregados e desempregados e têm como objectivo propor-cionar uma formação de dupla certificação (escolar nível secun-dário e certificação profissional nível III) a adultos não qualifi-cados ou sem qualificação ade-quada para efeitos de inserção no mercado de trabalho.

As Formações Modulares di-rigem-se a activos empregados e desempregados, detentores de baixas qualificações escolares e/ou profissionais, que preten-dam desenvolver competências em alguns domínios e têm como objectivo aperfeiçoar os conheci-mentos e competências dos can-

didatos. Estas formações podem ser igualmente utilizadas em pro-cessos de reciclagem e reconver-são profissional para quadros e activos das empresas.

Estamos a trabalhar junto da população adulta na aquisição de conhecimento, motivando-os para uma nova etapa de escolari-dade que lhes faculte o que hoje é fundamental para o desenvol-vimento da sociedade e do país, ou seja, a aprendizagem ao lon-go da vida.

Mais uma vez, o ISLA está atento às especificidades da re-gião em que se encontra inserido, contribuindo com a competência e a experiência de que já deu pro-vas, para seu o desenvolvimento económico, social e cultural.

(*) Coordenadora dos Cursos CET, EFA e Formações Modulares do ISLA de Santarém

Filipa Martinho(*)

Isla diversifica oferta formativa

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ESPECIAL | FORMAÇÃO 2009 O Ribatejo24 | Abril | 200930

Novas Oportunidades na regiãoCentros de Novas Oportunidades∑ Processo está a certificar milhares de alunos um pouco por todo o distrito

O processo das Novas Oportunidades tem vindo a ter uma grande adesão no país e também na região e tem sido um instrumento de qualificação para milhares de pessoas. Na região existem Centros de Novas Oportuni-dades distribuídos de norte a sul do distrito: CNO da Es-cola Secundária Dr. Solano de Abreu (Abrantes), CNO do Centro de Formação Profis-sional de Tomar II – Abran-tes, CNO da Escola Secun-dária com 3.º Ciclo do Ensi-no Básico de Alcanena, CNO da CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal no Centro de Formação Agríco-la de Almeirim, CNO do Cen-tro de Formação Profissional de Santarém II – Benavente, CNO da Escola Secundária de Coruche, CNO da Coop-técnica Gustave Eiffel – Co-operativa de Ensino e For-mação Técnico-Profissional no Entroncamento, CNO da

Câmara Municipal de Ma-ção, CNO da Escola Secun-dária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, CNO do Insti-tuto de Educação e Formação do Sorraia - Escola Profissio-nal de Salvaterra de Magos e CNO da Nersant.

No CNO de Salvaterra, durante os primeiros três anos de funcionamento, o CNO do Instituto do Sorraia tem realizado processos de certificação em itinerância, resultado de parcerias com Juntas de Freguesia, empre-sas e outras entidades. O cen-tro tem capacidade potencial para acolher um total de 1000 alunos.

O CNO do Centro de Formação Profissional de Santarém certificou 427 pes-soas ao nível do ensino básico e 50 ao nível do ensino secun-dário, durante o ano de 2008. O CNO estendeu-se agora a Benavente, numa parceria com a Câmara Municipal lo-

cal. No Centro de Formação Profissional de Tomar, foram certificados 458 alunos no en-sino básico e 10 no nível se-cundário, durante todo o ano de 2008.

A Nersant é também um entidade certificada para ter um CNO e que funciona tanto na sede da associação como em acções deslocalizadas nas empresas que o solicitarem e cujo o volume de interessados o permita.

O CNO da Nersant já rece-beu 700 inscrições e as pri-meiras certificações de alu-nos deverão ocorrer ainda em Abril.

Refira-se que uma das no-vidades neste processo de reconhecimento e validação de competências através dos CNO é que as horas de for-mação aqui leccionadas con-tam para as 35 horas de for-mação profissional anual es-tipulada no novo Código do Trabalho.

A João André, com 84 anos, natural de Salvaterra, vai ser o aluno mais velho do país a completar o 12º ano pelo processo das Novas Oportunidades

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O Ribatejo24 | Abril | 2009 FORMAÇÃO 2009 | ESPECIAL 31

Onde se inscrever nas Novas OportunidadesCNO Escola Solano de Abreu – AbrantesTelef.:241360003E-mail: [email protected]

CNO do Centro de Formação Profissional de Tomar II – AbrantesTelef.: 241332580E-mail: [email protected]

CNO da Escola de AlcanenaTelef.: 249 887390E-mail: [email protected]

CNO da CAP – AlmeirimTelef.: 243570010E-mail: [email protected]

CNO do Centro de For-mação Profissional de Santarém II – BenaventeTelef.: 263580683E-mail: [email protected] da Escola

de CorucheTelef.: 243617553E-mail: [email protected]

CNO da Escola Gustave EiffelTelef.: 249718246E-mail: [email protected]

CNO da Câmara Municipal de MaçãoTelef.: 241571474E-mail: [email protected]

CNO da Escola de Rio MaiorTelef.: 243999049E-mail: [email protected]

CNO do Instituto de Educação e Formação do SorraiaTelef.: 263500300E-mail: [email protected]

CNO da Nersant - Asso-ciação EmpresarialTelef.: 249 839 500E-mail: [email protected]

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ESPECIAL | FORMAÇÃO 200932 O Ribatejo24 | Abril | 2009

Acesso de maiores de 23 é nova oportunidade de qualificação superiorEnsino Superior∑ Seniores investem em formação superior para melhorar conhecimentos e situação profissional

A abertura do ensino superior aos chamados alunos “maiores de 23” trouxe uma nova dinâmi-ca às universidades, poli-técnicos e institutos por-tugueses. Não só este pro-cesso é uma forma de dar sustentabilidade quantita-tiva às instituições de en-sino, permitindo-lhes com-pletar turmas, preencher mais horários e docentes, como também é uma opor-tunidade qualitativa de tra-zer novos saberes e experi-ências do mundo do traba-lho para as academias.

Além disso, e acima de tudo, este processo per-mite aos interessados me-lhorarem os seus conhe-cimentos, adquirirem qualificação académica e valorizarem-se pessoal e profissionalmente.

No distrito, os dois ins-

titutos têm recebido mui-ta procura, assim como o ISLA de Santarém. O ISLA é aliás a única instituição com candidaturas ainda abertas para o acesso de maiores de 23. Os prazos

de inscrição da 1º fase ter-minam a 18 de Maio, mas existem ainda mais duas fases, um a decorrer de 1 de Junho a 23 de Junho e outra a decorrer de 1 de Julho a 22 de Julho. Existe a modali-

dade de cursos em regime pós-laboral.

No Instituto Politécni-co de Santarém as can-didaturas de maiores de 23 para o ano lectivo de 2009/2010 são já cerca de

350, um número que já ul-trapassou o do ano passado e que revela uma estabili-zação positiva desta forma de acesso ao ensino supe-rior neste instituto. O ano lectivo de maior procura

foi o 2007/2008 em que se candidataram 625 pesso-as. Neste ano lectivo, o Po-litécnico de Santarém tem 218 alunos.

É de salientar que este processo está aberto a to-dos os interessados inde-pendentemente do seu grau de escolaridade e que tem sido muito procurado por pessoas no activo em instituições e empresas mas também por alguns aposentados e pessoas em fim de carreira.

Foram os casos de José Simões que, aos 60 anos, está a frequentar 3º ano do curso de Administra-ção Pública na Escola Su-perior de Gestão, e de João Carlos André, aluno de 1º ano do curso de Artes Plás-ticas e Multimédia (APM) na Escola Superior de Edu-cação.

A José Simões resolveu voltar a estudar e, aos 60 anos, está no 3º ano do curso de Administração Pública

Page 33: Edição 1225 O Ribatejo

FORMAÇÃO 2009 | ESPECIAL 33O Ribatejo24 | Abril | 2009

Page 34: Edição 1225 O Ribatejo

ESPECIAL | FORMAÇÃO 2009 O Ribatejo24 | Abril | 200934

ENTIDADES FORMADORAS CONCELHO

CRIA - CENTRO DE RECUPERAÇÃO INFANTIL DE ABRANTES AbrantesCTIC - CENTRO TECNOLÓGICO DAS INDÚSTRIAS DO COURO AlcanenaRISA - INFORMÁTICA, LDA AlcanenaFORDIS PORTUGAL - ASSOCIAÇÃO DE FORMAÇÃO PARA A DISTRIBUIÇÃO AlcanenaLOGIC TRAINING - INSTITUTO DE FORMAÇÃO, LDA AlcanenaGTIE CONSULTORES, SA - GESTÃO TOTAL E INOVAÇÃO EMPRESARIAL SA BenaventeVITICARTAXO - ASSOCIAÇÃO DE VITIVINICULTORES REG CARTAXO E AZAMBUJA CartaxoEPC - ESCOLA PROFISSIONAL DE CORUCHE, LDA CorucheHIGH SCORE, LDA Entroncamento

AGROTEJO - UNIÃO AGRÍCOLA DO NORTE DO VALE DO TEJO GolegãAASNE - ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DA SERRA E NORTE DA ESTREMA-DURA Ourém

ACISO - ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL OURÉM-FÁTIMA OurémCEF - CENTRO DE ESTUDOS DE FÁTIMA OurémCRIF - CENTRO DE RECUPERAÇÃO INFANTIL DE FÁTIMA OurémINSIGNARE - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E FORMAÇÃO OurémAQUA REPRESENTAÇÃO EM PORTUGAL Rio MaiorE.P.R.M. - ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR Rio MaiorINDÚSTRIAS DE CARNES NOBRE, SA Rio MaiorINSTITUTO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DO SORRAIA, LDA. Salvaterra APPACDM - ASSOC. PORT. DE PAIS E AMIGOS DO CIDADÃO DEFICIENTE MENTAL SantarémATAM - ASSOCIAÇÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS MUNICIPAIS SantarémESCOLA PROFISSIONAL DO VALE DO TEJO, SA SantarémINFORINFANTIL - INFORMÁTICA PARA CRIANÇAS, LDA SantarémISLA - SANTARÉM, EDUCAÇÃO E CULTURA, LDA SantarémMÁRIO PEREIRA VITOR - CONSULTORES, LDA SantarémSANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE SANTARÉM SantarémSCALCONSULT - CONSULTORES, LDA SantarémIBERSCAL - CONSULTORES, LDA SantarémF.B. FORMAÇÃO, COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, LDA SantarémTOMARFORMA - CONSULTORIA DE GESTÃO, LDA TomarADIRN - ASSOC. PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO RIBATEJO NORTE TomarALWAYSPEOPLE, LDA TomarCIRE - CENTRO DE INTEGRAÇÃO E REABILITAÇÃO DE TOMAR TomarTOMARFORMA - CONSULTORIA DE GESTÃO, LDA. TomarASSOCIAÇÃO TORREJANA DE ENSINO PROFISSIONAL Torres NovasCOOPERATIVA AGRÍCOLA DE TORRES NOVAS E BARQUINHA, CRL Torres NovasNERSANT - ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL Torres NovasAJARN - ASSOCIAÇÃO DE JOVENS AGRICULTORES DO RIBATEJO Torres NovasCRIT - CENTRO DE REABILITAÇÃO E INTEGRAÇÃO TORREJANO Torres NovasCENTRO HOSPITALAR DO MEDIO TEJO Torres Novas

Entidades formadoras certi� cadas pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações do TrabalhoCursos de Especialização Tecnológica:

uma ponte para o ensino superiorAs instituições de ensino

superior têm vindo a criar vá-rios cursos de especialização tecnológica, cursos de nível IV e que conferem aos alunos uma formação pós-secundária em áreas profissionalizantes.

O Instituto Politécnico de Santarém (IPS) tem para oferta CET em duas escolas: na Escola Superior Agrária em que exis-tem os cursos de Segurança e Higiene Alimentar, de Sistemas de Informação Geográfica, de Cadastro e Avaliação de Proprie-dades, de Tecnologias de Produ-ção Integrada e Hortícolas, de Cuidados Veterinários, e ainda os de Olivicultura e Tecnologia do Azeite Viticultura e Enologia; na Escola Superior de Gestão e Tecnologia existem os cursos de Instalação e Manutenção de Re-des e Sistemas Informáticos e ainda o de Desenvolvimento de Produtos Multimédia.

No Instituto Politécnico de Tomar (IPT) existe também um vasto leque de oferta de cursos de especialização tecnológica: na Escola Superior de Gestão de Tomar existem os CET de Apli-cações Informáticas de Gestão, Técnicas e Gestão de Turismo,

Gestão da Qualidade, Banca e Se-guros e Contabilidade e Gestão; na Escola Superior Tecnologia de Tomar estão disponíveis os cursos de Condução de Obra, de Desenvolvimento de Produ-tos Multimédia, de Tecnologia e Programação de Sistemas de In-formação, de Sistemas de Infor-mação Geográfica, de Automa-ção, Robótica e Controlo Indus-trial e de Instalações Eléctricas e Automação Industrial; na Escola Superior Tecnologia de Abrantes estão ainda disponíveis os CET de Desenvolvimento de Produ-tos Multimédia, de Instalação e Manutenção de Redes e Siste-mas Informáticos, de Projecto de Construções Mecânicas e de Tecnologia e Programação de Sistemas de Informação.

Voltando a Santarém, neste caso ao Instituto Superior de Línguas e Administração de Santarém (ISLA), encontramos mais uma vasta oferta de cursos de especialização tecnológica (CET) em Gestão de redes e sistemas Informáticos, Ban-ca e Seguros, Técnicas de Ges-tão da Qualidade e Ambiente, Desenvolvimento de Produtos Multimédia e Gestão de Turis-mo. O ISLA tem ainda cursos de Educação e Formação de Adul-tos (EFA) destinados a pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, que estejam inseridos no mercado de trabalho e que pre-tendam completar o 4º, 6º, 9º ou 12º ano de escolaridade, obtendo também uma qualificação pro-fissional de nível 1, 2 ou 3.

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35O Ribatejo24 | Abril | 2009 PUBLICIDADE

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Daniel Bessa e a economia em SantarémPalestra ∑ Encontros Millennium BCP em Santarém com ex-ministro da Ec0nomia em Santarém

A Erik Burns, da direcção de comunicação, com os directores regionais do Banco, Paulino de Sousa, Anabela Frazão e Luís Cardoso

O s E n c o n t r o s Millennium estão de volta a Santarém, nos dias 27 e 28. A iniciativa do millennium BCP está a percorrer o país, na sua 7ª edição. O programa dos Encontros foi apresentado aos jornalistas em Almei-rim para apresentar o pro-grama aos jornalistas. Erik Burns, da direcção de Co-municação do Millennium BCP, afirmou que estes en-contros pretendem “criar uma oportunidade de di-

álogo e reforçar a proxi-midade com os clientes de cada distrito”.

O momento central dos Encontros será a confe-rência do ex-ministro da economia Daniel Bessa, a realizar no Cnema - Cen-tro Nacional de Exposi-ções em Santarém, no dia 28. Este encontro vai con-tar com cerca de 600 con-vidados, seleccionados entre os principais clien-tes do banco no distrito. O ex-ministro da Economia

irá fazer uma análise da si-tuação económica globa-le nacional e regional, se-

guindo-se um período de debate em que os convida-dos poderão colocar ques-

tões ao professor. No âmbi-to deste encontro em San-tarém, o Millennium Bcp vai reunir todos os 255 cola-boradores das 38 sucursais do distrito de Santarém, no dia 27, num jantar com o conselho de administra-ção executivo e a direcção do banco. Eric Burns refe-riu que, apesar da crise e da retracção do investimento, em especial no sector da habitação, o banco aumen-tou em 6,6 por cento o vo-lume de crédito concedido

em 2008, sendo de oito por cento o aumento do crédito às empresas e de 5,5% o do crédito à habitação. O res-ponsável da comunicação do banco sublinhou ainda que “o Millennium BCP está actualmente numa situação confortável de liquidez, continua a cati-var clientes e abrir novos balcões, tendo chegado ao fim de 2008 com um saldo positivo de 174 mil clientes, depois de ter sofrido uma ligeira quebra em 2007”.

A administração da Drinkin, liderada pelo em-presário Jorge Armindo, tem de apresentar o plano de insolvência da cervejeira de Santarém até 15 de Maio, data aprovada pela Assem-bleia de Credores, reunida esta semana no Tribunal de Santarém.

O relatório e a proposta do administrador de insol-vência Jorge Seiça Caldeta foram aprovados sem qual-quer voto contra. A propos-

ta prevê que, caso o plano não seja apresentado no prazo agora concedido, a empresa será encerrada e colocada à venda.

Foi ainda aprovada a in-clusão, como suplentes, de um representante dos tra-balhadores e de outro da Segurança Social na Co-missão de Credores, que tem como membros efec-tivos o Millennium BCP, a Caixa Geral de Depósitos e o Instituto de Apoio às Pe-

quenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). O administrador de insolvên-cia apresentou como causa para a situação de insolvên-cia, sobretudo após a aquisi-ção de 100% da Drinkin pela Lusochance, do empresário Jorge Armindo, em 2006, a insuficiência de receita face aos custos, apesar dos esfor-ços de recuperação então encetados. Afirmando que, quando foi adquirida, a em-presa apresentava já graves

problemas, o administrador de insolvência referiu as vá-rias tentativas de recupe-ração, feitas sempre com o apoio da banca, nomeada-mente do Millennium BCP (principal credor), CGD, Banif e Montepio Geral.

Apesar de terem os orde-nados em dia, existem tra-balhadores cujos contratos não foram renovados e que saíram sem o acerto de con-tas, diz Joel Moita, delegado sindical na empresa.

Drinkin vai apresentar plano de insolvência até 15 de Maio

∑ Nos encontros já realizados as principais questões colocadas ao ex-ministro da Economia dizem respeito à procura das melhores formas de lidar com a crise. As pa-lestras de Daniel têm sido sempre diferentes, adap-tadas a cada região.

Ex-ministro fala das melhores respostas para a crise

A Os trabalhadores da Drinkin continuam a temer pelo seu futuro

36 O Ribatejo

24 | Abril | 2009

negócios A Feira dos Stocks volta ao Pavilhão de Exposições da Nersant, em Torres Novas, nos próximos dias 1 a 3 de Maio. O certame conta já com cerca de 60 stands inscritos, representantes de sec-tores têxteis, calçado e vestuário. Tudo a preços mais reduzidos.

D Feira dos Stocks em Torres Novas

Page 37: Edição 1225 O Ribatejo

Regimagos abriu Spa em Salvaterra Lipoaspiração ∑ Clínica tem método inovador de lipoaspiração não invasiva

A clínica médica Regi-magos abriu este mês um novo espaço, um Spa, a acrescentar à sua vasta rede de oferta de saúde e bem-estar. Trata-se de um Spa, localizado na rua 25 de Abril no edifício Central em Salvaterra de Magos, e que dispõe de uma vasta gama de tratamentos que,

na óptica do empresário Custódio Silva, permitem diversificar a oferta que já dispõe nas suas clínicas. Neste Spa vai ser possível recorrer a uma tecnologia inovadora de lipoaspira-ção, o “Ultracontour-ca-tivação-ultrasons”, que é não invasiva do corpo, não necessita de tratamentos,

de internamento ou de qualquer tipos de aneste-sias ou incisões. Este é um processo destinado a ac-tuar em gorduras locali-zadas nos glúteos, coxas e abdómen. Este tratamento é depois complementado com recurso a uma drena-gem linfática que transfor-ma em líquido a gordura e

a celulite. O Spa dispõe ainda de

salas de massagens, mi-ni-piscina de hidromassa-gem, tratamento de rosto e um conjunto de equipa-mentos que permitem re-alizar peelings, bronzea-mento corporal, manicu-ra, pedicura, entre outros serviços.

A Câmara Municipal de Coruche apresentou esta semana, em Lisboa no res-taurante “Portugalidade” na Praça de Toiros do Cam-po Pequeno, a primeira edi-ção da Feira Internacional da Cortiça (FICOR), que acontece de 29 a 31 de Maio, em Coruche. Esta apresen-tação foi abrilhantada por uma “gourmet session” com a assinatura do con-ceituado chef Luís Suspiro que apresentou um prato de autor em torno da carne de rês brava e dos ingredien-tes do montado; tuberas, co-gumelos, espargos, poejo, alecrim, rosmaninho, mel, entre outros produtos, tem-peros e condimentos. Isto porque a Feira Internacio-nal da Cortiça vai ter tam-bém uma forte componen-te gastronómica, incluindo uma Praça de Restauração “Sabores do Montado”, um Casino do Vinho e uma prova vinhos que a organi-zação quer colocar no livro de recordes do Guiness ao envolver no evento cerca de 7 mil pessoas.

Mas esta será uma feira essencialmente técnica e que contará com a presença

de vários especialistas na-cionais e internacionais. O debate será sobretudo em torno da valorização do montado de sobro, da ma-téria-prima “cortiça” e da sua sustentabilidade ecoló-gica.

Nesta feira vai haver uma vertente lúdica no Parque do Sorraia, na zona ribeiri-nha, onde vão acontecer um vasto conjunto de iniciati-vas: um desfile de moda “Coruche Fashion Cork” by Ana Maria Lucas, com peças em cortiça assinadas por Luis Buchinho; a 45.ª Corrida de Toiros da RTP - 50 Anos da Casa de Pesso-al, no dia 30 de Maio, às 22h, com transmissão em direc-to na RTP e ainda um vasto conjunto de actividades ra-dicais e de ar livre.

Coruche aposta neste cer-tame para relançar a cortiça como alavanca da econo-mia nacional, um sector que representava 853.8 milhões de euros de facturação em 2007, isto é, 0,7% do PIB na-cional e 2,3% do valor das exportações. Ao todo exis-tem cerca de 720 mil hec-tares de montado de sobro em Portugal.

Coruche lançou Feira da Cortiça em Lisboa

A Dionísio Mendes, Luís Suspiro e Rosa do Céu

O Ribatejo24 | Abril | 2009

37INVESTIR & AGIR | NEGÓCIOS

Page 38: Edição 1225 O Ribatejo

38

desportoO Ribatejo

24 | Abril | 2009

No dia 30 de Maio Riachense e Alcanenense vão disputar a Final da Taça Ribatejo no Estádio Dr. Alves Vieira em Torres Novas. O local foi acertado entre os clubes e a AFS, bem como discutida uma série de actividades para o dia, que inclui jogos entre Veteranos e das Escolinhas dos dois clubes.

D Final da Taça do Ribatejo em Torres Novas

Fátima quase lá

3 ª Divisão Nacional - Fase Final - Séries D e E

A Monsanto-Pampilhosa: Um jogo bem dispu-tado no qual caberiam mais golos

Cartaxo continua a vencer

2ª Divisão Nacional - Fase Final

Foto

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ré L

opes

Classificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

1. Fátima 7 5 2 0 17-8 382. Tourizense 7 3 2 2 10-7 293. Pampilhosa 7 2 4 1 10-10 294. U. Serra 7 2 2 3 6-7 285. Monsanto 7 2 1 4 9-14 226. Operário 7 1 1 5 9-15 19

II DIVISÃO NACIONAL - SÉRIE C - FASE FINALZ7ª jornada Fátima 3 Operário 0U. Serra 1 Tourizense 0Monsanto 1 Pampilhosa 1

8ª jornada (26 Abril) Pampilhosa FátimaOperário TourizenseMonsanto U. Serra

III DIVISÃO NACIONAL - SUB-SÉRIE E1 - SUBIDAZ

Classificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

SÉRIE D21. Penamacorense 3 1 2 0 5-2 222. Unhais da Serra 3 2 1 0 4-0 213. Caldas 3 0 2 1 1-2 174. Torres Novas 3 0 1 2 1-7 12

SÉRIE E21. Fut Benfica 3 1 1 1 3-3 202. Elvas 3 1 0 2 3-4 203. Machico 3 0 2 1 2-3 204. Cartaxo 3 2 1 0 4-2 16

III DIVISÃO NACIONAL - SUB-SÈRIE D2 E E2 - MANUTENÇÃOZSÉRIE D23ª jornada Penamacorense 0 Unhais 0Torres Novas 0 Caldas 0

4ª jornada (26 Abril) Caldas UnhaisTorres Novas Penamacorense

SÉRIE E23ª jornada Fut.Benfica 0 Cartaxo 1Elvas 1 Machico 0

4ª jornada (26 Abril) Fut.Benfica ElvasCartaxo Machico

Classificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

1. Camacha 3 1 1 1 6-4 342. Igreja Nova 3 2 1 0 3-0 313. Rio Maior 3 1 2 0 4-3 264. Portosantense 3 1 0 2 3-6 235. Casa Pia 3 0 1 2 3-6 226. Sintrense 3 0 3 0 3-3 22

3ª jornada Sintrense 1 Rio Maior 1Camacha 4 Portosantense 1Igreja Nova 2 Casa Pia 0

4ª jornada (26 Abril) Igreja Nova Rio MaiorPortosantense SintrenseCasa Pia Camacha

Classificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Atl. Riachense 5 3 1 1 7-3 402. U. Tomar 5 4 0 1 6-3 333. Amiense 5 2 2 1 6-5 274. Fazendense 5 2 0 3 10-8 275. Alcanenense 5 2 0 3 5-6 246. Samora 5 0 1 4 2-11 19

MANUTENÇÃO1. U. Almeirim 5 2 3 0 8-3 252. Mação 5 3 1 1 12-4 243. Ouriense 5 2 1 2 5-8 194. Benavente 5 2 2 1 9-5 165. Ferroviários 5 1 1 3 5-10 146. F. Zêzere 5 1 0 4 4-13 8

DIVISÃO DE HONRA DISTRITAL - FASE FINALZAPURAMENTO DO CAMPEÃO5ª jornada Riachense 3 Samora 0U. Tomar 2 Amiense 1Fazendense 3 Alcanenense 2

6ª jornada (26 Abril) Riachense Amiense U. Tomar Fazendense Samora Alcanenense

MANUTENÇÃO5ª jornada F. Zêzere 2 Benavente 1Mação 3 Ouriense 1U. Almeirim 1 Ferroviários 1

6ª jornada (26 Abril) Benavente FerroviáriosMação U. Almeirim F. Zêzere Ouriense

I DIVISÃO DISTRITAL FINALZClassificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

APURAMENTO DO CAMPEÃO1. Ouriquense 5 0 5 0 7-7 302. Alferrarede 5 3 1 1 12-7 293. Pego 5 1 4 0 6-5 284. Assentis 5 2 2 1 11-9 255. Porto Alto 5 1 2 2 7-8 246. Vilarense 5 0 2 3 3-10 23

TORNEIO COMPLEMENTAR1. Salvaterrense 5 3 2 0 10-6 112. Moçarriense 5 2 1 2 9-7 73. Pontével 5 1 2 2 8-6 54. Atalaiense 5 1 1 3 5-13 4

APURAMENTO DO CAMPEÃO5ª jornada Porto Alto 1 Alferrarede 2Vilarense 1 Pego 1Ouriquense 2 Assentis 2

6ª jornada (26 Abril) Vilarense Ouriquense Porto Alto PegoAlferrarede Assentis

TORNEIO COMPLEMENTAR5ª jornada Salvaterrense 2 Moçarriense 0Pontével 1 Atalaiense 3

6ª jornada (26 Abril) Campo das Marotas (Pontével)Pontével SalvaterrenseMoçarriense Atalaiense

Ao virar do calendário, o Rio Maior empatou a uma bola em Sintra. Segundo a crónica do jogo, o Rio Maior teve alguma felicidade nes-te resultado. Esteve a per-der logo desde o início da partida, conseguindo em-patar mesmo no final, ape-sar de contar durante toda a segunda parte com um ho-mem a mais.

No domingo começa a segunda volta, com os rio-maiorenses a irem ao con-celho de Mafra para defron-

tar o Igreja Nova. Estatis-ticamente o Rio Maior já não depende de si próprio e caso não vença este jogo contra o segundo classifi-cado, fica definitivamente arredado da possibilidade da promoção.

Mas o maior destaque desta semana vai para a prestação do Cartaxo em casa do líder da sua sub-série de manutenção, o CF Benfica. O Cartaxo já tinha conseguido em Benfica um dos poucos resultados posi-

tivos da Fase Inicial, um em-pate. De facto, ao contrário da infeliz rotina perdedora da Fase Inicial, os tintos são os líderes deste mini-cam-peonato de manutenção, agora a meio do calendário. Esta semana, o Elvas tam-bém deu uma ajuda ao equi-librar as contas após derro-tar o Machico.

Se vencer os restantes três jogos, é muito provável que o Cartaxo se aguente. É uma pressão ingrata, mas não seria inédito por aque-

las bandas. No domingo o Cartaxo recebe os madei-renses do Machico.

Relativamente ao Tor-res Novas, na sub-série D2, conseguiu o primeiro ponto da Fase Final, pelo empate em casa com o Caldas.

Este foi um empate pre-judicial ao Caldas e inócuo para as contas dos almon-dinos, já que estão com a mala aviada para o distri-tal. Na próxima semana o Penamacorense vem a Tor-res Novas.

O Fátima venceu no Es-tádio Municipal os aço-rianos do Operário e será provavelmente o cam-peão da Série C. Mas mais do que isso, a passagem à terceira fase está pratica-mente assegurada, uma vez que, numa altura em que falta disputar nove pontos, os mesmos que constituem a vantagem do líder.

Na terceira fase, os ven-cedores das quatro séries nacionais disputam entre si duas eliminatórias para

decidir quais serão os pro-movidos à Liga Vitalis. O adversário do Fátima para a meia-final será o vence-dor da Série D.

O jogo com o Operário começou mal para o Fá-tima, com o controlo do adversário durante toda a primeira parte. No entan-to o marcador foi inaugu-rado aos 68 minutos pelo inevitável Heldon, que bi-sou aos 78. A entrada de Miguel Neves ao interva-lo deu alento ao jogo de equipa e o jogador foi con-

sagrado já em tempo de descontos quando apon-tou o terceiro tento do Fá-tima. Na próxima jornada, o Fátima vai a Pampilhosa tentar obter o valioso pon-to que dá a tranquilidade.

Quem acabou por dar um empurrãozinho ao Fátima, foi o Monsanto ao impor um empate ao Pampilhosa.

Este primeiro empate do Monsanto na Fase Fi-nal teve origem num pri-meiro golo sofrido logo no início da partida, e conti-

nuidade nos pés de Pedro Fazenda que converteu em golo um pénalti pou-co depois da meia hora de jogo.

A segunda parte foi es-timulante, com muita luta no meio campo, com pon-tuais ataques venenosos de parte a parte. Ao cair do pano, houve duas opor-tunidades para cada lado, que poderiam ter resolvi-do a partida. No domingo, para a antepenúltima jor-nada, o Monsanto recebe o União da Serra.

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39O Ribatejo24 | Abril | 2009 FUTEBOL | DESPORTO

Alcanenense vence em Fazendas

Divisão de Honra Distrital - Fase Final

2ª Divisão Distrital

Foto

: Élio

Bap

tista

A Riachense-Samora: Os riachenses ultrapassaram os samorenses

Cercal vence o campeão Glória

Classificação

JOG

OS

VITÓ

RIAS

EMPA

TAD

OS

DER

ROTA

S

GO

LOS

PON

TOS

1. Glória 24 17 3 4 48-21 542. Cercal 24 15 3 6 44-28 483. Mindense 24 11 9 4 37-21 424. Goleganense 24 11 7 6 46-32 405. Barrosense 24 12 2 10 35-31 386. Am. Coruchense 24 11 3 10 43-32 367. Meiaviense 24 10 4 10 51-46 348. Pernes 24 9 3 12 34-34 309. Caxarias 24 8 5 11 27-35 2910. Tramagal 24 8 2 14 29-45 2611. Mouriscas 24 7 3 14 37-63 2412. Marinhais 24 5 5 14 17-38 2013. Bemposta 24 5 5 14 28-50 20

II DIVISÃO DISTRITALZ26ª jornada Cercal 2 Glória 0Mindense 2 Meiaviense 2Coruchense 2 Caxarias 0Bemposta 3 Goleganense 3Pernes 3 Mouriscas 0Marinhais 0 Barrosense 0Folgou o Tramagal

No encerramento da primeira volta, ficou tudo na mesma no topo da ta-bela. O Tomar venceu em casa o Amiense e dessa forma manteve a sua dis-tância do Riachense.

Mas o líder também vai vencendo e não dá tré-guas ao seu único perse-guidor. Há ainda 15 pontos por disputar e o comando está a sete. O Riachense obteve nova vitória sobre o Samora, voltando a exi-bir perante o seu público um futebol de qualidade, bem acima da média, mes-

mo em relação a algumas equipas de níveis supe-riores. Quem já está fora da corrida é o Fazenden-se que voltou a perder. O jogo com o Alcanenense foi muito disputado, com um marcador farto, a favor dos visitantes. Para come-çar a segunda metade do calendário da Fase Final, o Riachense e o Tomar vol-tam aos seus redutos, com jogos complicados, respec-tivamente com o Amiense e o Fazendense. O Alcane-nense vai à lezíria para o encontro com o Samora.

ManutençãoO União de Almeirim

marcou o passo nesta jor-nada em que empatou a uma bola com o Ferrovi-ários. Na luta directa pela segunda posição, o Mação venceu o Ouriense e lá fi-cou bem isolado.

Além do Ouriense, tam-bém o Benavente tem vin-do a fazer uma boa Fase Fi-nal (ainda não tinha sido derrotado), e perdeu esta semana. Foi em Ferreira do Zêzere. Tendo em con-ta que, em princípio, este ano são despromovidas

três equipas, já falta pouco para o Almeirim e o Ma-ção assegurarem a manu-tenção. Prevê-se que uma destas equipas fique bem perto dessa segurança já no domingo, em que há o encontro entre as duas, em Mação. Na viragem do campeonato da Fase Final, outro jogo que se espera combativo é aquele en-tre os aflitos Benavente e Ferroviários. O outro jogo contempla o Ferreira do Zêzere, acabado de ganhar os seus primeiros pontos, e o Ouriense.

Torres Novas – Peran-te a situação de demissão da direcção de António Catarino, foram marcadas eleições para o dia 30 Abril. Se não houver lista concor-

rente, será nomeada uma comissão administrativa temporária que garanta a gestão do clube, tal como aconteceu no caso do Rio Maior.

Imposta pelo Alferrarede, aconteceu a primeira der-rota do Porto Alto em casa, desde há exactamente um ano. Nas Fontaínhas, o Alferrarede venceu e apro-veitou o empate do Ouri-quense ante o Assentis, para saltar para o segundo lugar. Num jogo em que a arbitra-gem foi muito criticada por um suposto “golo fantas-ma” do actual líder, o As-sentis esteve muito perto de vencer, o que aproxima-ria ainda mais os candida-tos à subida.

O outro jogo surtiu num empate do Pego em Vilar dos Prazeres. O Pego per-deu o segundo lugar e o Vi-larense conseguiu o seu se-gundo ponto nesta fase.

De facto, em vez de se ob-servar uma gradual defini-ção do lugar de cada um, como é habitual nas Fa-ses Finais, este campeona-to está a ser pontuado por uma invulgar evolução para o equilíbrio. À viragem do campeonato, com 15 pontos ainda em disputa, o líder ainda não venceu, perdendo gradualmente a vantagem que trouxe da fase inicial; o vice-líder está a um ponto; o terceiro lugar a dois e o últi-

mo apenas a sete.Na próxima jornada o

Ouriquense desloca-se ao reduto do Vilarense e ao mí-nimo percalço, perde o co-mando. O Porto Alto recebe o Pego e o Alferrarede rece-be o Assentis, duas equipas em franca recuperação.

Torneio Complementar

O Salvaterrense é o ven-cedor do Torneio Comple-mentar, que conta com qua-tro das equipas que ficaram classificadas abaixo do sex-to lugar na tabela da 1ª Dis-trital. Na liderança desde a primeira jornada, o Salva-terrense garantiu o título a uma jornada do fim, graças à vitória sobre o Moçarrien-se, que ocupa o segundo lu-gar.

Destaque também para a primeira vitória do Ata-laiense, no jogo contra o Pontével. A equipa de Ata-laia tem motivos para an-siar pela próxima época, em que já vai jogar no seu novo relvado sintético.

A última jornada realiza-se no Campo das Marotas em Pontével e opõe Salva-terrense e Pontével; Moçar-riense e Atalaiense.

1 ª Divisão Distrital - Fase Final

Alferrarede vence 1ª volta

Realizou-se no domingo passado a derradeira jor-nada do campeonato da 2ª Distrita. O campeão Glória perdeu em casa do segundo classificado, o Cercal, numa jornada que serviu apenas

para cumprir calendário. Destaque também para o empate a duas bolas entre Mindense e Meiaviense. Os mindericos terminaram em terceiro lugar, que também lhes daria a promoção. Já o

Meiaviense apresenta a me-lhor marca em termos de golos marcados, tendo tam-bém o melhor marcador da 2ª Distrital, o avançado André Pereira. Esta foi a úl-tima edição deste campeo-

nato, uma vez que na próxi-ma temporada, haverá ape-nas duas divisões distritais. Extinguida a 2ª Distrital, to-das as equipas serão inte-gradas em séries do 2º nível do Distrital de Santarém.

A O Glória foi o brilhante vencedor do último campeonato distrital da 2ª divisão

Dia 30 de Abril

Torres Novasvai a votos

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A equipa de juvenis da Juventude Amizade e Convívio (JAC) de Al-canena venceu o XXII torneio internacional de andebol jovem “Nazaré Cup”, que se disputou de 5 a 9 de Abril, com a participação de 68 equi-pas nos escalões de in-fantis, iniciados e juvenis (de ambos os sexos), em representação de 32 clu-bes nacionais e estran-geiros. Na primeira fase, o JAC derrotou com al-guma facilidade as equi-pas do Valle de Turon (Espanha), Gil Eanes (Lagos) e Académico do

Porto. Na meia-final, jo-gou contra a equipa da casa, o D.Fuas Roupi-nho, e venceu 30-20. Na final, as jovens de Alca-nena encontraram nova-mente as espanholas do Valle de Turon, e acaba-ram por conquistar a vi-tória por 22-20, num jogo de andebol extremamen-te emotivo.

Apesar de ter sido a pri-meira vez que o JAC par-ticipa neste torneio de alto nível, ainda conquis-tou mais três prémios in-dividuais: Inês Cabaça foi eleita a melhor jogadora do torneio, Rita Coelho

foi a melhor guarda-re-des, e Mariana Santos re-cebeu o troféu para a me-lhor marcadora.

Quatro jogadoras do JAC, Neuza Valente, Bianca Duarte, Vanessa Oliveira e Adriana Sil-va, estiveram ao serviço da selecção nacional de juniores C, que partici-pou na Taça Latina, em Lagoa, no Algarve, de 6 a 8 de Abril. A prova, que reuniu as selecções de Portugal, França, Itália e Espanha, foi ganha pela selecção gaulesa, que der-rotou a equipa das quinas na final por 42-27.

O Ribatejo24 | Abril | 2009DESPORTO | MODALIDADES

Alunos passam com distinção nos exames

Taekwondo no Entroncamento

Os alunos da escola de ta-ekwondo do Entroncamen-to passaram nos primeiros exames de graduação de kup’s para cinto amarelo. O examinador convidado foi o mestre e professor Antó-nio Medeiros, cinto negro 4º dan e director técnico da escola do Entroncamen-to. Esta foi a primeira vez que os praticantes da esco-la, que está a funcionar des-de Novembro de 2008, rea-

lizaram exames para ava-liar a sua evolução dentro desta modalidade olímpica. No final, o avaliador subli-nhou o bom nível técnico dos alunos, que foram sub-metidos a um exame exi-gente e criterioso, segundo os parâmetros da Associa-ção de Taekwondo de San-tarém: defesa pessoal, com-bate combinado, formas, demonstração, teste teóri-co e componente física.

A Escola de Gestão de Santarém, líder isolada do campeonato distrital de futsal, venceu por 4-2 no terreno da Ribeira do Fárrio no jogo em atraso da 8ª jornada, realizado no passado domingo, 19 de Abril.

Com este resultado, os estudantes aumentaram para oito pontos a distân-cia pontual que os sepa-ra do 2º classificado, a

Freixianda, que soma 14 pontos. O CAD Coruche segue no 3º lugar, com 13 pontos. No domingo, 26 de Abril, há jogo decisivo na nave do pavilhão gim-nodesportivo de Santa-rém: a Gestão recebe o Fá-tima, às 19 horas, ao passo que o CAD Coruche rece-be o Ribeira do Fárrio, à mesma hora.

No passado sábado, 18 de Abril, realizou-se tam-

bém o primeiro jogo das meias-finais da Taça do Ribatejo, em que o CAD Coruche assegurou já a sua presença na grande final da prova. A jogar pe-rante o seu público, os co-ruchenses venceram o Vi-tória de Santarém por 3-2, num jogo bastante emoti-vo e em que a equipa da capital de distrito vendeu bem cara a derrota.

Quanto à outra meia-

final, ainda não tem data marcada pois está em cur-so na Associação de Fu-tebol de Santarém (AFS) um processo disciplinar às equipas da Freixianda e do Riachense, relativo aos problemas ocorridos no encontro dos quartos-de-final.

Só após a sua conclusão se saberá quem vai de-frontar a Casa do Benfica da Golegã.

Paços e Azambujeirafrente a frente

Campeonato de futebol do Inatel

As duas equipas com maiores pergaminhos no distrital de futebol do Inatel, Paço dos Negros e Azambu-jeira, vão encontrar-se nas meias-finais da presente edição. A outra meia-final, que se realiza no domingo, 26 de Abril, será disputada entre Tigres do Cartaxo e Sentieiras.

Nos quartos-de-final, a Azambujeira, actual cam-peão distrital, goleou sem grandes dificuldades o Al-moster por 5-0. O Paço dos Negros, que há dois anos se sagrou bicampeão nacional

do Inatel, também não sen-tiu dificuldades para afastar o Rio de Moinhos, por 4-1. O Tigres do Cartaxo, a jogar em casa, afastou o Enven-dos por 4-0. As Sentieiras foi a única equipa que con-seguiu vencer fora do seu terreno. Depois de um em-pate a zero no tempo regu-lamentar, a equipa do con-celho de Abrantes afastou o Alvega por 4-2 nas grandes penalidades. A grande final distrital do Inatel realiza-se no dia 1 de Maio, no comple-xo desportivo das Fazendas de Almeirim.

Estafeta nacional do Inatel em Rio Maior

Atletismo

A estafeta nacional do Inatel – 1ª estafeta José Monteiro Sena realiza-se no domingo, 26 de Abril, a partir das 9h30, com parti-da e chegada junto ao cen-tro cívico de Ribeira de São João, mas com um novo percurso que passa por seis freguesias do conce-lho de Rio Maior. Esta pro-va, organizada pela delega-

ção de Santarém do Inatel, Associação Físico Cultural desta localidade e respecti-va Junta de Freguesia, vem substituir a antiga estafeta Ribeira de São João – Foz do Arelho, que se realizava há cerca de 30 anos. A pro-va é aberta a atletas do Ina-tel e a populares, nos esca-lões de aspirantes, seniores e veteranos.

JAC de Alcanena vencetorneio na Nazaré

ESCUTEIROSDE ALMEIRIMORGANIZAMRALI PAPER

O agrupamento 404 do corpo nacional de escutas, de Almeirim, vai realizar um rali paper no domingo, 26 de Abril, a partir das 9 horas, no Parque das Tílias, junto à praça de touros de Almeirim.

As inscrições podem ser feitas pelos telefones 966 024 350 e 912 604 624, e cus-tam 15 euros para carro e condutor, mais 10 euros por cada acompanhante. O al-moço está incluído.

NADAR PELA LIBERDADE EM SALVATERRA

A piscina municipal de Salvaterra de Magos vai ser palco da iniciativa “na-dar pela liberdade” no sá-bado, 25 de Abril ,feriado nacional, entre as 9h30 e as 12h30. Esta iniciativa, que tem como objectivo cap-tar novos praticante para a natação, tem a duração de três horas e está aberta a quem quiser participar, onde cada um nada a dis-tância que quiser. Não há limite de idades, e o único requisito é conseguir nadar no mínimo 25 metros.

As inscrições são feitas na piscina municipal, e to-dos os que aderirem rece-bem um diploma de parti-cipação.

Andebol

Gestão aumenta vantagemCampeonato distrital de futsal

Page 41: Edição 1225 O Ribatejo

41O Ribatejo24 | Abril | 2009 MODALIDADES | DESPORTO

Diogo Calado vence gala Muay Thai de Almeirim

Rugby Clube organizapiquenique campestre

Vitória por KO no combate mais aguardado da competição

Em Vale de Figueira, Santarém

JESSICA FERREIRA SAGRA-SE CAMPEÃDISTRITAL DE PATINAGEM

foto

A patinadora Jessica de Jesus Ferreira, do Hó-quei Clube de Santarém (HCS) sagrou-se campeã de juniores no campeonato distrital de patinagem artís-tica, que se realizou no pas-sado fim-de-semana, em Tomar. A jovem, que foi a única atleta do HCS inscri-ta neste escalão, ficou em 3º lugar no primeiro dia, no programa curto, mas efec-tuou uma excelente pres-tação no domingo, no pro-grama longo, tornando-se na primeira patinadora do clube scalabitano a sagrar-se campeã distrital da As-sociação de Patinagem do Ribatejo.

No escalão sénior, o União Futebol Entronca-mento (UFE) arrecadou a vitória em ambos os esca-lões, através dos atletas Cá-rin Lemos e Jorge Sousa. Da comitiva do UFE, composta por 17 atletas nos mais va-riados escalões, destaque ainda para os resultados de Rui Durão, que foi primei-ro nos cadetes masculinos, Bárbara Ramos, que con-quistou a medalha de pra-ta nos cadetes femininos, e Beatriz Fontes, 3ª em in-fantis femininos. Colectiva-mente, a equipa do Entron-camento ficou no 2º lugar entre os nove clubes con-correntes, com 58 pontos.

Diogo Calado sagrou-se Campeão WKA de Portu-gal em Muay-Thai, na ca-tegoria de -71 kg. O atleta do Team José Fortes der-rotou José Ailton, do Pom-balense, por KO, na gala realizada sábado à noite no Pavilhão de Almeirim, cuja bancada central en-cheu por completo.

O Muay Thay é um desporto originário da Tailândia, também co-nhecido por boxe tailan-dês, e como modalidade de combate proporciona momentos de alguma vio-lência. Foi o caso do ata-que demolidor de Diogo Calado, que lhe valeu a vi-tória por KO no segundo de cinco assaltos previs-tos para o combate mais aguardado da noite. Ape-sar da desistência do ad-versário, o novo campeão

de Portugal diz que no Muay Thai não há vitó-rias fáceis, uma vez que é preciso estar sempre com a máxima concentração para evitar os golpes do adversário e atacar na al-tura certa.

Os restantes comba-tes decorreram de forma equilibrada, com os atle-tas da Escola de Muay Thai de Santarém a te-rem bons desempenhos. A grande ausência foi de Flávio Santos, o atleta de maior palmarés da região, que está a pensar arrumar as luvas em breve, uma vez que a vida profissio-nal já não lhe proporciona o tempo necessário para a modalidade. O atleta e dirigente aproveitou para lamentar falta de apoio da Câmara de Santarém que até hoje nunca cedeu qual-

quer espaço para a moda-lidade.

Posição oposta tem sido a da Câmara de Almeirim, que apoia a modalidade desde a primeira hora. O vereador com o pelouro do desporto na autarquia almeirinense, Pedro Ri-beiro, ficou bastante satis-feito com o facto da banca-da ter enchido, com muita gente do concelho, e pro-mete continuar a apoiar a modalidade.

Além de Diogo Calado, os vencedores da noite fo-ram Fernando Guedes, João Pedro e Gonçalo Ser-ra (Muay Thai Santarém); João Duarte, Eddie Galho-fa e Clésio Correia (Team Never Shake Almada); Luís Ferreira (Charne-quense), António Caroci-nho e José Sorriso (Team Pilhas).

O Rugby Clube de Santa-rém vai realizar um grande piquenique, com muitas ac-tividades para toda a famí-lia, no sábado, 25 de Abril, na Quinta do Castilho, em Vale de Figueira. O “dia campe-ro” começa às 10 horas, com concentração marcada para no café Ribatejo (junto ao antigo Café Central), em Santarém, de onde sai a ca-ravana em direcção a Vale de Figueira.

Já na quinta, a partir das 11 horas, haverá um concur-so de vinhos e acepipes, jo-gos tradicionais, um gran-de piquenique com toalha montada no chão, fados e música de acordeão, e uma vacada, a partir das 15 ho-ras, “com afamados grupos de forcados constituídos na altura para o efeito”. A noi-te termina com uma grande festa na discoteca QB, em Almeirim.

Torneio Pedro Costaregressa à Golegã

Futsal

Pedro Costa, uma das principais f iguras do Benfica e da selecção nacio-nal de futsal, volta a apadri-nhar este ano o V torneio de futsal organizado pela Casa do Benfica da Golegã e pelo Futebol Clube Gole-ganense.

O torneio, um dos mais prestigiados da região, e onde estão presentes al-guns dos melhores jogado-res do distrito, realiza-se de 5 de Junho a 4 de Julho, nos escalões de escolinhas, fe-

mininos, veteranos, sub17 e seniores. Outras informa-ções e o regulamento do torneio podem ser obtidos no site www.casabenfica-golega.web.pt; as inscrições, abertas até ao próximo dia 2 de Junho, podem ser efec-tuadas através dos números 918 617 702 e 960 210 115.

O sorteio realiza-se no dia 3 de Junho, às 21h30. Há troféus para todas as equi-pas e prémios monetários bastante atractivos no tor-neio de seniores.

Eduardo Leonardo alcança bronze

Judoca brilha em Inglaterra

O judoca scalabitano Eduardo Leonardo, que re-presenta a Casa do Benfica de Santarém (CBS), obte-ve a medalha de bronze no campeonato nacional uni-versitário de Inglaterra.

O atleta, que nos últimos anos tem registado alguns excelentes resultados a ní-vel internacional, entrou

na prova pela equipa da Universidade de Bath, onde está actualmente no 2º ano do curso de ci-ências sociais. No próxi-mo mês de Maio, Eduar-do Leonardo vai participar no “British Open”, com o objectivo de se preparar para o circuito europeu de sub23.

Rally Paper em Marinhais

“O Ribatejo” presente no rally

A comissão de festas de Marinhais organiza este sábado, 25 de Abril, um “rally paper” onde os par-ticipantes são convidados a resolver charadas para cumprir as missões pro-postas. Há prémios para os cinco primeiros clas-sificados, para a viatura mais original e para o con-corrente mais azarado.

O “rally paper” come-ça às 10 horas, com saída do pavilhão da comissão de festas de Marinhais, e irá percorrer todas as freguesias do concelho de Salvaterra de Magos. O “Ribatejo” associa-se a esta iniciativa, e aconselha os participantes a levarem consigo um exemplar des-ta edição. Será muito útil.

Equipas do distrito cumprem calendário

Futsal - campeonato nacional

As duas equipas do dis-trito que disputam o cam-peonato nacional da 3ª divi-são de futsal, e que vão des-cer ao campeonato distrital na próxima época, tiveram sortes diferentes no passa-do fim-de-semana. No seu terreno, os Patos empata-ram a quatro golos com o Santa Susana Pobral, outra equipa também com a des-cida assegurada.

Quanto ao Achete / Ma-

crofal, foi perder por 5-3 em casa do Recreativo do Re-taxo, uma equipa que ainda luta pela manutenção.

Na próxima jornada, a penúltima, dia 2 de Maio, a equipa do concelho de Santarém joga no terreno do Sacavenense, actual 3º classificado, ao passo que a formação do Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes, visita o Núcleo Sportinguista de Leiria.

Page 42: Edição 1225 O Ribatejo

culturas Bibliotecas públicas do futuro em debateA Câmara de Alpiarça organiza no dia 26, pelas 16h, na bibilioteca municipal, uma mesa-redonda sobre o “Conceito de Biblioteca Pública no sec. XXI, com a participação de António Carvalho, da Câmara de Cascais, que falará também sobre Branquinho da Fonseca, cuja exposição da vida e obra vai ser inaugurada neste dia, neste mesmo local, e estará patente até 31 de Maio. Participa também no debate o director da biblioteca de Évora.

roteiro cinemas ∑

destaque

SANTARÉMW Shopping - CinemasTel: 707220220

Castello Lopes 1Monsters vs. AliensAnimação (M6) - Sessões às 13h05, 15h05, 17h15 e 19h20.

Coração de tintaAventura (M12) - Sessões às 21h25 e também às 23h50 de sexta e sábado.

Castello Lopes 2Quem quer ser bilionárioDrama (M12) - Sessões às 13h20, 16h, 18h50 e 21h40. Às 00h20 de sexta e sábado.

Castello Lopes 3Velozes e FuriososAcção (M12) - Com Vin Diesel. Sessões às 13h30, 16h10, 19h e 21h45. Também às 00h25 de sexta e sábado.

Castello Lopes 4O leitorThriller (M16) -Com Kate Winslet. Sessões às 13h, 15h40, 18h30 e 21h20.

Ele não está assim tão interessadoComédia romântica (M12) -Sessões às 00h05 de sexta e sábado.

Castello Lopes 5Os estranhosTerror (M12)- Sessões às 13h40, 15h30, 18h20, 21h50. Também às 00h30 de sexta e sábado.

Castello Lopes 6Sinais do FuturoFicção Científi ca (M16) - Uma uma cápsula do tempo, que contém mensagens escritas por crianças há 50 anos, con-tém uma sequência de nú-meros que corresponderem à data de catástrofes Com Nicholas Cage. Sessões às 13h10, 15h50, 18h40 e 21h30. Às 00h10 de sexta e sábado.

TORRES NOVASTorreshoppingSala 1Velozes e FuriososAcção (M12) -Sessões às 13h50, 16h20, 18h50 e 21h50. Também às 00h10 de sexta e sábado.

Sala 2Quem quer ser bilionário

Drama(M12)- Sessões 13h30, 16h, 19h e 21h40. Ao sábado e domingo, às 21h40 e ao sába-do

Monsters vs. Aliens

Animação (M6) - Sessões às 14h, 16h30 e 18h30.

Sala 3Dupla Sedução

Thriller (M12) - Com Julia ro-berts. Sessões às 13h40, 16h10, 18h40 e 21h30. Também às 00h de sexta e sábado.

ABRANTESCe ntro Com e rc ia l MIlleniumQuem quer ser bilionárioDrama (M12) -Sessões às 21h30.

RIO MAIORCineteatro A TrocaDrama (M16) - Com Angelina

ABRANTESDia 25- Sessão solene comemorativa, às 15h, no auditório da Escola Superior de Tecnologia. Com intervenções teatrais do grupo Palha de Abrantes e da banda Hyubris.

ALCANENADia 25- Içar da Bandeira, solta de pombos e distribuição de cra-vos às 10h na Praça 8 de Maio. - Sessão solene às 11h30;- Espectáculo Ary, o Poeta das Canções, às 21h30 no Cine-Tea-tro S. Pedro. Entradas livres.

ALPIARÇADia 24- Sessão solene da Assembleia Municipal do Futuro, às 21h30, na Casa dos Patudos, com a participação das crianças do 4º das escolas do concelho;~

Dia 25- Corrida dos Patudos, a partir das 10h, na Albufeira dos Pa-tudos;- Espectáculo de música e poe-sia “Dar voz”, como o Duo Mu-sicália, às 21h30, no auditório da biblioteca municipal.

BENAVENTEDia 24- Espectáculo com “Orquestra dos Seis Latinos”, às 21h30, no cine-teatro.

Dia 25- Manhã infantil no Parque 25 de Abril;- Sessão solene às 14h30 nos Pa-ços do Concelho;- Espectáculo das colectivida-des no Parque 25 de Abril, às 16h30.

CARTAXODia 25- Corrida da Liberdade, a partir das 10h, com início no Estádio Municipal;- Espectáculo de comédia “O Trombone”, no Centro Cultu-ral, às 21h30. Bilhetes custam 7 euros.

CORUCHEDia 24- Concerto Zeca Afonso no Mu-seu Municipal de Coruche, às 22h30;- Fogo-de-artifício no parque do Sorraia, às 00h;

Dia 25- Içar da bandeira junto aos Paços do Concelho, às 10h30; inauguração da exposição “Li-berdade”, às 11h. ENTRONCAMENTO Dia 25- 12º Corrida da Liberdade, a partir do Pavilhão Desportivo Municipal, às 9h;

MAÇÃO Dia 25

- Cerimónia de Homenagem aos Combatentes do concelho que morreram no Ultramar, a partir das 14h45.

RIO MAIORDia 24-Exibição do filme “Cartas a Uma Ditadura”, no cine-teatro, a partir das 21h30.Dia 25- Sessão solene às 11h30, nos Pa-ços do Concelho, momento mu-sical com quarteto de cordas;- Espectáculo de jazz com Joana Machado, no cine-tea-tro, às 21h30. Dia 26- Caminhada da Liberdade na freguesia de Asseiceira. Con-centração na Junta de Fregue-

sia, às 9h. Organização: Clube do Mato.

SALVATERRA DE MAGOSDia 24- PAL cantam Abril em Mari-nhais, na Biblioteca, às 21h30

Dia 25-Caminhada “Rota da Liberda-de”, com concentração junto ao Cais da Vala, às 9h . - Espectáculo Ary, o Poeta das Canções às 21h30, na Glória do Ribatejo

SANTARÉMDia 24 -Jantar Comemorativo do 25 de Abril no refeitório da antiga Escola Prática Cavalaria, a par-tir das 20h.

- “O Portão que em Abril abriu”, espectáculo multimédia que faz a reconstituição histórica de momentos da noite revolu-cionária de 24 de Abril, na Pa-rada da antiga Escola Prática de Cavalaria, a partir das 23h. Entrada Livre.

Dia 25- Romagem ao Cemitério dos Capuchos com homenagem a Francisco Pereira Viegas, Fausto Sacramento Marques e Manuel Alves Castela, às 10h. - Cerimónia evocativa a Sal-gueiro Maia, junto à sua está-tua, às 16h.

TOMARDia 24- Paulo de Carvalho actua no Cine-Teatro Paraíso, pelas 21h30. Bilhetes pelo número 249 329 190.

TORRES NOVASDia 25- Sessão solene pelas 16 horas, no Teatro Virgínia, segue-se o concerto com os “CoupleCo-ffee”. Entradas são livres.

VILA NOVA DA BARQUINHADia 26- Encontro com o escritor bar-quinhense Carlos Vale Ferraz, às 15h, no auditório do Centro Cultural sobre o tema: A Li-teratura, África e o Pós 25 de Abril.

Os 35 anos do 25 de Abril na região

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Page 43: Edição 1225 O Ribatejo

A Entidade Regional de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo inaugurou no dia 18 de Abril, no Convento de Cristo. A partir do Con-vento de Cristo, os turistas serão convidados a visitar Castelo de Almourol, San-tuário de Fátima e entrar na Rota do Património da Hu-manidade, formado pela tri-logia do Convento de Cris-to em Tomar, Mosteiro da Batalha Este posto vai fun-cionar nas antigas cavalari-ças do Conde Costa Cabral, um espaço que vai ser alvo de obras de requalificação e restauro.

conversas

A Comissão dos Come-morações Populares do 25 de Abril organizou este se-mana dois debates em esco-las do Instituto Politécnico de Santarém, um na Escola Superior de Educação, com a presença da escritora Fi-lomena Merona Beja e de

Vicente Batalha, e outro na Escola Superior de Gestão e Tecnologia, com a parti-cipação do escritor Aurélio Lopes e do militar de Abril, José Valbom. Este ciclo de “Conversas de Abril” pas-sou ainda pela Escola Se-cundária Sá da Bandeira,

onde estiveram, no dia 16, o escritor Modesto Navarro e o militar de Abril Leonel Martinho do Rosário, e pela Escola Secundária Gines-tal Machado, onde estive-ram no dia 17, o escritor Do-mingos Lobo e o militar de Abril Raul Melo Santos.

turismo

Coral Sinfónico de Portugal O Coral Sinfónico de Portugal actua no Teatro Virgínia, em Torres Novas, no dia 2 de Maio, às 21h30. O Jornal O Ribatejo tem bilhetes duplos para oferecer aos primeiros ligarem para o 243309600.

Quebra-nozes em Santarém Os concertos Promenade Caixa Geral de Depósitos voltam a Santarém, no próximo dia 26, com “O Quebra Nozes” de Tchaikovsky, interpretado pela Orquestra do Algarve. No teatro Sá da Bandeira, às 17h.

Festival de Tunas em AbrantesNos próximos dias 24 e 25 de Abril realiza-se a X Festa – Cidade de Abrantes promovida pela ESTATuna, a Tuna Mista da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). O ponto alto da festa é às 21h, de dia 25, no Cine-teatro S. Pedro.

roteiro cinemas

REIS DA GERAÇÃO DE 500 ∑“A Geração de 500” da autoria da pintora Isabel Nunes é o tema da exposição que vai estar patente ao público na Igreja da Graça, em Santa-rém entre 22 de Abril e 24 de Maio. Isabel Nunes propõe-nos, através desta instala-ção de pintura, conhe-cer ilustres monarcas e nobres, através de re-tratos iconográficos, que marcaram a histó-ria europeia, e em par-ticular a de Portugal.

ARTE A PARTIR DE LIXO∑ De 24 de Abril a 22 de Maio esta-rá patente na Galeria Municipal de Arte de Abrantes a “Instala-ção” de Jorge Maciel, construída a partir da recolha de materiais que muitas vezes são encontrados no lixo, reinventados e recria-dos pelo artistas de forma a dar-lhes for-ma de objectos com significado.

exposições

25 de Abril levado às escolas debates

TORRES NOVASTeatro VirgíniaA CompanhiaDrama (M12) - Para assinalar o Dia Mundial da Dança, o te-atro recebe um fi lme que nos mostra histórias de bailarinos, cujas vidas pessoais e pro-fi ssionais evoluem de forma insuportavelmente próxima. Neve Campbell interpreta o papel de um dos elementos da Companhia de Dança de Chicago Joffrey Ballet, uma jovem talentosa mas frágil, à beira de se tornar a bailarina principal. Sessão no dia 28 de Abril, às 21h30.

O Ribatejo oferece bilhetes aos primeiros leitores que apresentarem o jornal na bilheteira do Virgínia.

ABRANTESCine-teatro S. PedroCaos CalmoDrama (M12) - A história de Pietro, um homem que após a morte inesperada da espo-sa vive numa estranha mistu-ra de caos e calma, porque a sua esposa morreu quando ele estava na praia a salvar uma estranha. Sessão no dia 29 de Abril, às 21h30.

TOMARCine-teatro ParaísoTapete voadorDocumentário (M12) - Um filme-documentário sobre a história do tapete persa, do realizador português João Mário Grilo. Desde o pasto-reio dos rebanhos para obter as melhores lãs, à química de antiga sabedoria, procuran-do as plantas, os insectos ou os solos tintureiros para lograr fantásticas e resis-tentes cores, é um percurso apaixonante compreender a evolução da semântica do ta-pete. Sessão às 21h30, de dia 3o de Abril.

Jolie no papel de uma mãe que busca desesperadamente pelo seu fi lho e que se vê confron-tada com a troca da criança. Às 21h30 de sexta-feira, dia 17 de Abril.

CARTAXOCentro Cultural A DúvidaDrama (M12) - Com Meryl Streep e Phillip Seymour Ho-ffman. Sessão às 21h30 de quinta-feira, dia 30 de Abril.

Gran TorinoDrama (M12) - Com Clint Eas-

twood. Sessões de 24 a 26 de Abril. Às 21h30 de sexta e sábado e às 15h30 e 21h30 de domingos. Também dia 30 de Abril, quinta-feira, às 21h30.

O Ribatejo oferece bilhetes para a sessão de quinta-feira, dia 30, aos primeiros leitores que apresentarem o jornal na bilheteira no Cen-tro Cultural.

CONSTÂNCIACine-teatro municipalHistórias para adormecerComédia (M6) - Sessão às 21h30 de sábado, dia 25.

Lenda do DesperauxAnimação (M4) - Sessão às 15h de domingo, dia 26.

El Cid - A LendaAnimação (M6) - Sessões 10h e 14h de dia 30.

TOMARCine-teatro ParaísoGran TorinoDrama (M12) - Sessões às 15h30 e 21h30 dos dias 25 e 26 e às 21h30 d0 dia 29 de Abril.

Luanda Cozzetti é a voz do projecto Couple Coffee, o grupo escolhido para as comemorações do 25 de Abril em Torres Novas, onde vão actuar no Virgí-nia, pelas 17h. A cantora, fi-lha de Alípio de Freitas - um lutador antifascista a quem Zeca Afonso dedicou uma canção-, conta ao nosso jor-nal como vai ser este espec-táculo.

Porque escolheram rein-terpretar músicas de Zeca Afonso??

Este foi um trabalho duro, mas muito bom de fazer. Eu tinha uma ligação ao Zeca através do meu pai, Alípio de Freitas, a quem o Zeca dedi-cou uma música. O meu pai é português, viveu muitos anos no Brasil, foi preso po-lítico e um dia o Zeca Afon-so leu uma carta que o meu pai escreveu sobre a vida dos presos políticos. Solidá-rio como sempre foi, Zeca Afonso jogou uma luz sobre a situação injusta que esses presos políticos viviam.

Como foi o processo de adaptação das músicas?

O meu parceiro Norton Daiello fez uma imersão profunda sobre as músicas do Zeca, tirou os arranjos e eu também ajudei a inter-pretar os temas, construin-do uma história maior a par-

tir de pequenas histórias que cada música conta. O Zeca tem uma linguagem muito universal e muito rica. Por isso, reinterpretamos os te-mas de acordo com o que a letra exigia. Além disso, já fi-cam diferentes só pelo facto de ser uma mulher a inter-pretá-los e uma mulher que canta em brasileiro.

Porque chamaram ao álbum“Com as Tamanqui-nhas do Zeca”?

Foi por causa do nome de um dos álbuns do Zeca e tem a ver com o facto de no Brasil nos referirmos a alguém que se agigantou, que subiu nas suas taman-quinhas e se tornou grande, como foi o caso do Zeca.

Como descrevem a vos-sa música?

Nós tentamos transfor-mar o que é mais virtuoso em algo mais coloquial.

Filha de Alípio de Freitas canta temas do “amigo Zeca”

Luanda Cozzetticantora

Posto de informação turística no Convento de Cristo

indy

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Page 44: Edição 1225 O Ribatejo

teatro

culturasSegurança das crianças nos telemóveis

Encontro de bandas em Riachos Riachos vai ser palco de um encontro de bandas filarmónicas, no próximo dia 26 de Abril, a partir das 15h, com a participação da Banda da Casa Pia de Lisboa, Banda da Escola de Música de Montargil, Banda Artística e Musical de Bajouca e Sociedade Velha Filarmónica Riachense.

tecnologias

Trombone é estrela de peça no Cartaxo

Na UE, 50% das crian-ças de 10 anos, 87% dos jovens de 13 anos e 95% dos jovens de 16 anos possuem telemóvel. No entanto, segundo um inquérito, metade dos pais europeus inquieta-se pelo facto de a utili-zação do telemóvel po-der expor as crianças a imagens de carácter se-xual ou violento (51 %) ou a partidas de outras crianças (49 %). A Co-missão Europeia con-vidou os operadores de telemóveis a envidarem esforços para garantir a segurança das crianças

que utilizam telemóvel, introduzindo todas as medidas enumeradas no código de conduta voluntária assinado em 2007 por 26 operadores. 80% dos operadores in-troduziram medidas para controlar o acesso das crianças aos conteú-dos para adultos. Segun-do um relatório publica-do recentemente pela associação GSM, existe em 22 Estados-Membros um código nacional de auto-regulação.

Centro Europe Direct de Santarém

Dois actores anunciam um gran-de espectáculo e descobrem que a principal personagem, o misterioso Trombone, ainda não chegou. Ficam aflitos e, para ajudar a passar o tem-po, os actores vão procurar formas mais delirantes de entreter o públi-co, contando versões contraditórias da peça a que o público irá, eventu-almente, assitir se o Trombone che-gar a aparecer.

Uma delirante história do consa-grado autor José Fanha, um dos no-mes ligados ao movimento de Abril e às canções de intervenção. A peça é interpretada pelos actores Vítor Emanuel e Luís Viegas.

Em cena no Centro Cultural do Cartaxo, no dia 25 de Abril, às 21h30.

O jornal O Ribatejo tem bilhetes para oferecer aos primeiros leitores que apresentem o jornal na bilhetei-ra do centro cultural.

Agora já é possível fazer uma visita vir-tual, em 3D, ao Con-vento de Cristo de To-mar, através do site www.conventocristo.pt. Neste site é possível

ainda fazer reservas de visitas, conhecer mais sobre a história, as per-sonalidades marcantes da hsitória do Convento e ainda a cidade de To-mar.

Convento de Cristo em 3D na Internet

das letras

Era uma vez um homemQue andou a fazer a guerraMas quis plantar cravosNos jardins da nossa terra.

Militar de poucas falasSabia bem o que queria,Cansado de tantas mortesNa guerra que então havia.

Era capitão dos tanquesQue o inimigo temia,Mas nos seus canos pôs cravosCom petalas de poesia.

Um dia de madrugadaBateu forte o coraçao

Porque era chegada a horaDe vir destronar o Papão.

Para trás ficou SantarémNa noite fresca de AbrilE os homens que o seguiamValiam por mais de mil.

E foi no Largo do CarmoQue, valente, ergueu a vozPara dizer ao Papão:«Agora mandamos nós»

E nunca pediu em trocaDessa linda valentiaUn título ou um postoPois lhe bastava a alegria

Foi-se embora antes de tempoQuando a doença o levouRegando só com as lágrimasOs cravos que então plantou

Era o Salgueiro Maia,Capitão do nosso Abril,Pondo fim a velhos medosNuma noite primaveril.

Se um menino perguntar:«Este soldado quem foi?»Respondemos-lhe a cantar:«Maia foi o nosso herói.»

Vitorino, em “Abrilzinho”

O Capitão dos Tanques

FAUSTINO SANTOSAcupunctura / Hipnoterapia Clínica

Licenciado em Medicina Tradicional ChinesaCurso pós-graduado de aperfeiçoamento de Hipnose em Clínica Médica (componente de especialização)

da Faculdade de Medicina de Lisboa

Rua Pedro de Santarém, nº 65, 1º andar(antiga Rua do Matadouro perto do W Shopping)

MARCAÇÕES - Telemóvel: 962 600 338www.faustinosantos-acupunctura.com

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Page 45: Edição 1225 O Ribatejo

LIVROWorld Press Cartoon 2009

VAPVP: 29,90€

Os melhores cartoons mundiais de 2009 aqui reunidos numa compilação que pre-miou as melhores peças de artes destains-trumento de opinião e sátira social. Para ler e rir por mais. Se comprar na FNAC tem ainda direito a uma t-shirt.

CD Boato

JP SimõesPVP: 14,95€

JP Simões vai lança Boato, álbum ao vivo gravado entre 7 e 8 de Novembro no Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, em Lisboa.

O registo considerado pelo autor “anto-lógico e novo” ao mesmo tempo, contém temas dos últimos 10 anos de edições, en-tre versões dos Belle Chase Hotel, Quin-teto Tati, do projecto Ópera do Falhado e do disco de estreia a solo 1970, e 12 temas inéditos.

DVDO Couraçado

PotemkinSergei Eisenstein

PVP: 17,99€

Uma parte de um gigantesco guião de onde surgiriam vários fi lmes comemorati-vos sobre a frustada revolução de 1905, pelo génio de S.M. Eisenstein, transformou-se num dos pontos altos do cinema, ainda im-batível à cabeça das listas dos melhores fi l-mes da história. Eisenstein criou uma sín-tese de todo aquele espírito revolucionário e agora o fi lme está acessível em DVD re-masterizado.

JOGODreamworks Action Pack: Shark Tale, Shrek SuperSlam e Shrek 2

Plataforma: PCPVP: 19,99€

Três jogos baseados nos fi lmes da Drea-mworks, Shark e Shrek.

Cowboys do EspaçoRTP1Sexta-feira, 24 de Abril, 00h15

O veterano Clint Eastwood realizou e interpretou esta divertida e emocionante história de astronautas da 3ª idade em mis-são de urgência no espaço, com Tommy Lee Jones, Donald Sutherland e James Garner. Em 1958 o piloto de testes Frank Corvin e os seus camaradas Hank, Jerry e Tank treinam-se para o programa espacial montado por uma recém formada agência aeronáutica chamada NASA. Porém, um chimpazé toma o seu lugar.

Vozes que Abril abriuRTP1Sábado, 25 de Abril, 21h15

A gala Vozes Que Abril Abriu é um es-pectáculo realizado no Teatro Tivoli, co-memorativo do 35.º aniversário da Revo-lução dos Cravos, onde músicos e cantores revelados nos últimos 35 anos interpretam canções de Abril. Adelaide Ferreira, Aldi-na Duarte, Amélia Muge, Anjos, Couple Coffee, João Gil & Shout, João Pedro Pais, Jorge Palma, José Mário Branco, Luís Re-presas, Lura, Miguel Ângelo, Nuno Guer-reiro, Quinta do Bill, UHF, Viviane e Vo-zes da Rádio.

televisãoescaparate

De uma maneira geral, tudo corre bem no campo sentimental, podendo chegar a importantes de-fi nições e melhorias da sua posição pessoal nos relacionamentos. Contudo, atitudes egoístas ou possessivas da sua parte podem contrariar esta tendência positiva.

carneiro21/3 a 20/4

touro21/4 a 21/5

gémeos22/5 a 21/6

balança24/9 a 23/10

virgem24/8 a 23/9

leão23/7 a 23/8

caranguejo22/6 a 22/7

peixes20/2 a 20/3

aquário21/1 a 19/2

capricórnio21/12 a 20/1

sagitário23/11 a 20/12

escorpião24/10 a 22/11

horóscopoBom período para mudar o rumo da sua vida sentimental, pondo termo a uma ligação já gasta; iniciará nova relação, se tem estado só. No amor, pode estar optimista, ainda que deva dar todos os passos clássicos de aproximação. O sector profi ssional é o mais favorecido.

Esta semana tendem a surgir novos interesses sentimentais, não lhe cabendo a si a manifes-tação dos mesmos; neste campo, pode ter sur-presas. Pondere bastante sobre os sentimentos. Pode lançar-se em mudanças, desde que bem equacionadas. Tem boas bases de trabalho.

Goza de boas infl uências no sector amoroso, po-dendo dizer-se que a sua vida sentimental está em alta. As suas características pessoais tendem a dar nas vistas e ser apreciadas. Pode permitir-se gerir as suas actividades com fl uidez, tendo hipóteses de chegar a acordos.

Revela uma tendência acentuada para não se sa-tisfazer com o que lhe dizem, necessita de gran-des certezas. Avalie bem os sentimentos, pois pode afastar alguém de quem gosta com as suas atitudes. A evolução dos acontecimentos não é clara nem se apresenta positiva.

O panorama sentimental não se apresenta uni-forme ou particularmente promissor. Algumas das suas iniciativas podem ter efeito contrário ao desejado; pense bem no que diz e faz. Rodeie-se de cautelas especiais na programação das activi-dades profi ssionais.

Irá notar alguma instabilidade e insegurança, até porque tende a colocar as fasquias muito altas. A harmonia é possível desde que se disponha a ser realista. Esta semana, seja acima de tudo práti-co e faça as alterações necessárias no sentido de uma maior funcionalidade.

Em caso de confl ito ou relações tensas, tente amenizar o ambiente, levando a vida com humor e evitando criar maiores atritos. A sua capacida-de de relacionamento está excelente. Tem pos-sibilidade de superar problemas importantes ou mesmo iniciar novas actividades.

A evolução sentimental promete ser muito posi-tiva, sobretudo se souber adaptar-se às circuns-tâncias; não procure o ideal constantemente. Pode enfrentar e ultrapassar com êxito difi cul-dades conjunturais. Propostas profi ssionais ou negociais nesta semana.

Esta semana está muito hábil a lidar com situ-ações difíceis e relações em confl ito; por isso, pode preparar-se para entrar em nova fase, mais positiva. Avalie bem as opções de vida; os ca-minhos mais fáceis não serão os melhores. Não deve deixar os seus créditos por mãos alheias.

Prevê-se uma nova fase sentimental, indepen-dentemente da sua vontade. Necessita de muita coragem para enfrentar oposições ou circuns-tâncias materiais menos boas. Conduza a sua vida de forma mais independente, saindo da al-çada de outros e correndo riscos.

Tende para estados sentimentais de apatia ou comodismo, nada aconselhável. Poderá superar crises sentimentais, se os problemas incidirem sobre opções ou valores e não sobre incompati-bilidade física. Esta semana deve revelar dispo-nibilidade para ouvir os outros.

joker1 . 1 2 5 . 9 9 9

euromilhões

sorte

Estes resultados não dispensam a consulta da lista ofi cial do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

loto2| | | | | |5 9 13 19 25 31 39

totoloto| | | | | |8 12 13 22 34 44 29

| | | | | |4 7 21 44 47 1 5

Concurso nº 16/2009

totobola2 2 2 x 1 1 x x 2 2 1 1 x Super 14. Nacional 1 - 1 Braga

Mós Rolantes celebram 25 de Abril sobre rodasO grupo Motard de Assentis, os Mós Rolantes, realizam no dia 25 de Abril a festa comemorativa do seu 4º aniversário. A festa começa às 11h30 com primeiro petisco, segue-se um passeio e à noite à striptease e actuação da banda The Peorth.

“Amar a terra” em bailado no Sá da Bandeira Amar a Terra, é um espectáculo de bailado dedicado ao Planeta Terra com o apoio da Comissão Nacional da Unesco, integrado nas Comemorações do Ano Internacional do Planeta Terra. No Teatro Sá da Bandeira, quarta-feira, dia 29 de Abril, às 21h45.

palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso sudoku

3 5 2 7 43 2 8

7 1 2 95 6 8

4 16 3 5

7 1 6 22 4 9

3 4 9 5 1

HORIZONTAIS: 1 - Transformação. 2 - Cro codilo americano. Prece dia o rei. 3 - Chá de ervas. Casa de madeira usada no norte da Europa. 4 - Suces so. Pega no meio. 5 - Abas tada. Marquesa, cujo no me literário era Alcipe. 6 - Grande fúria. Não mereci do. 7 - Habitantes da Lua. 8 - Plantas que engordam. 9 - Quando o gesto é tudo. 10 - Liderou descamisados. Corrói. 11 - Tem conversa própria. Subir a cor ao rosto.

VERTICAIS: 1 - Opõe-se ao espírito. Tem dias. 2 - Be bida dotada de virtudes mágicas. Acla mação. 3 - Atacadas de tuberculose pul monar. Muitos. 4 - Cantora portuguesa. Cita no fi m. 5 - Irmão. Dedução. 6 - Base aérea. Suave. 7 - Letra grega. Infanta de Espanha. Há mais de 2009 anos. 8 - On de se conserva a comida fria. 9 - Nome próprio feminino. Deslocar-se. 10 - Os es tudantes não passam sem elas. Metade de cada. 11 - É feminina. Antecede datas em certos documentos ofi ciais. A íris dá-a aos olhos.

Só há uma regra: completar a grelha, de modo a que cada linha, cada coluna e cada bloco de 3x3 incluam os números de 1 a 9, sem repetições!

5 2 8 12

3 42 6 7

9 3 4 67 1 88 1

74 5 3 9

Soluções

HORIZONTAIS: 1 - metamorfose. 2 - aligá tor; el. 3 - tisana; isba. 4 - êxito; eg. 5 - rica; Alorna. 6 - ira; imérito. 7 - selenitas. 8 - ana fas. 9 - mímica. 10 - Evita; ácido. 11 - salão; corar.

VERTICAIS: 1 - matéria; mês. 2 - elixir; viva. 3 - tísicas; mil. 4 - Ágata; ita. 5 - mano; ilação. 6 - Ota; amena. 7 - ró; Elena; AC. 8 - frigorífi co. 9 - Rita; ir. 10 - sebentas; da. 11 - ela; aos; cor.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 111234567891011

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46 O Ribatejo24 | Abril | 2009

comeres & beberesUm almoço primaveril

O sábio Tao afirma: “não exi-bas o que provoca a inveja”; “pra-tica o não agir, tudo permanecerá em ordem.” O sage agudamente dá a entender que não devemos correr riscos, dar a conhecer um almoço no Casal da Bateirinha pode provocar inveja – apesar de não se vender nos supermerca-dos tem largo consumo entre nós –, mas não agir seria contrariar o mesmo Tao quando nos ensina: “ser bom para os bons.” Ora, José Júlio Elói a todo o tempo procura exaltar o sentimento da hospitali-dade e aquele almoço primaveril merece referência no âmbito das minhas crónicas. A refeição teve como prato forte o mundo que nos rodeia, enquanto a manduca-ção principiou com um foie-gras de alto quilate fabricação caseira (cautela com a inveja), enchidos de boa estirpe e acompanhamen-to conforme o interesse dos con-vidados: espirituosos, tranquilos e intranquilos (estou a referir as be-

bidas). A causa das coisas em Por-tugal foi sendo discutida com a habitual verve e refulgente humor por José Manuel Roque, enquan-to José Manuel Cordeiro sereno e discreto exibia sorriso largo e fala-va nos efeitos da recessão, já João Fóios mostrava-se sisudo como a dizer está na hora de apreciarmos a lampreia e o leitão assado. Dois pratos de eleição, a lampreia ain-da na época e dado o comandante Torres Paulo não apreciar a sete orifícios, um tózinho devidamen-te assado com pele estaladiça (os snob’s dizem crocante) * também surgiu na mesa. A lampreia não era chocarreira muito menos des-lavada, como aparece nalguns lo-cais, não senhor estava rija quan-to baste, confeccionada a preceito (não digo o nome da Senhora se-não ainda é raptada) e em quanti-dade o que é sempre de assinalar. O anfitrião não descurava os seus trabalhos coadjuvado pelo tão efi-ciente quão reservado Gonçalo,

daí a profusão de néctares à nos-sa consideração a obrigar cautela porque mais os caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém e o excesso é sancionado. O dia es-tava sereno a conversa abrangeu os jargões relacionados com o vi-nho como refiro noutro texto, en-quanto os queijos e doces atiça-vam o desejo da transgressão. Um charuto robusto oferta do João na ordeira companhia de um esco-cês de alta gabarito permitiu-me pensar na ascética vivência dos eremitas aos quais guardo pro-fundo respeito, mas que não pre-tendo imitar. Para mim chega a penitência de nove quilómetros a pé todos os dias. Um almoço na Primavera a prevalecer na minha memória! Obrigado ao meu ami-go José Júlio.

Armando Fernandes

* Acabo de comprar em Boston o The Food Snon’s Dictionary, editado pela Broadway Books, New York.

Não preclaro leitor, não pense no meu ensandecimento, mas pense num vinho ribatejano que segundo um crítico nos muitos aromas que exalará está o aroma a tinta-da-china. Fiquei perplexo. Desde os tem-pos dos riscos convulsos no pa-pel cavalinho que não me lem-brava desta tinta tão apreciada por artistas e calígrafos de alto merecimento a principiar pelos eruditos Mandarins. Voltei a ela devido ao apurado olfacto do crítico. Aspirei, guardei o chei-ro na memória do gosto. Fui re-ver os documentos relaciona-dos com perfumes, perfumis-tas e grandes especialistas em fragrâncias a arómatas que será a mesma coisa e nenhum con-cede importância ao aroma da reputada tinta. A minha perple-xidade aumentou. Acabei por abrir uma garrafa do vinho em causa. Verti-o para um copo de prova, coloquei-o em local tran-quilo e isento de outros aromas

perturbadores. Olhei-o e levei-o ao nariz. A pituitária tão mi-nha amiga em muitas e às ve-zes difíceis provas deixou-me mal visto a ponto de me levar a recordar o livro Agostinho de Alberto Morávia. Leiam e de-pois percebem a razão. Com efeito aos costumes disse, isto é: quanto à tinta oriental nada. Há umas semanas Miguel Es-teves Cardoso escreveu um apontamento a ridicularizar os opinadores sobre vinhos por causa das suas invulgares capa-cidades para detectarem aqui-lo que mais ninguém conse-gue. Eu bem treino no sentido de provar a MEC que ele não tem razão quando faz humor envolvendo críticos de vinhos, mas manda a verdade dizer que não consigo tal apuro apesar de não me faltarem provas de exercício em terrenos campes-tres, bosques e matas um pouco por todo o País. Enfim…

Armando Fernandes

Tinta da China

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47O Ribatejo24 | Abril | 2009 RESTAURANTES E ESPECIALIDADES | COMERES & BEBERES

SantarémA GrelhaEspecialidades Peixe Fresco, Baca-lhau Assado com Magusto, Espeta-das de Lulas com Gambas, Espetadas de carne Barrosã com Gambas e Ananás, Espetadas Mistas, Arroz de Feijoca, Bons Vinhos da Região Folga 2ª Feira Morada R. Ateneu Comer-cial, 1 r/c Esq. – Santarém Telefone. 2 4 3 3 3 3 3 4 8 / 2 4 3 3 2 2 6 3 6 / 917604488

Adega do BacalhauEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Bacalhau assado com Magusto, Bife à Casa Folga Domingo Morada Travessa da Boleta, 2 e 4 (centro his-tórico) Santarém. Tel. 243306519- 964569837.

Quintal do BecoEspecialidades Lulas fritas com ca-marão, Bife à Beco. Folga Domingo. Morada Beco dos Fiéis de Deus, nº 15, Santarém. Tel. 243391247.

Oh VargasEspecialidade Comida Tradicional Folga Sábado (excepto para serviços marcados) Morada EN 3 - Portela das Padeiras - Santarém Tel. 243351146.

O SalsaEspecialidades Peixe Fresco, Carnes da Especialidade, Massinhas de Pei-xe, Açorda de Ovas Folga Domingo - Aberto nos Feriados Morada EN 3 – Portela das Padeiras – Santarém Tel. 243351341

J F RestauranteEspecialidades Folhado de Perdiz, Bacalhau frito com Gambas e Coen-tros, Camarão com Risotto 3 queijos, Bifes do lombo, Cozinha Tradicional portuguesa Folga 3ª Feira Morada Jardim de Cima - Santarém Tel. 243302200

Casa CondeçoEspecialidades Açorda de Bacalhau à Barrão, Molhinhos de Carneiro com Grão, Migas Ribatejanas c/ Boche-chas de Porco Favas com Entrecosto Folga 2ª Feira Morada Rua do Alfage-me, 41 – Ribeira de Santarém - Santa-rém Tel. 243326887

A CarroçaEspecialidades Bacalhau à Carroça; Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Brás, Carne de porco à Alentejana, Petiscos (amêijoas, moelas, pica-pau) - Aberto todos os dias Morada Rua Principal – Advagar - Achete Tel. 243478216

Luís do LeitõesEspecialidades Leitão assado à Bairrada, Bacalhau à Lagareiro, Gre-lhados variados Folga 2ª Feira Mora-da Rua Teófilo Braga, 10 - Santarém Tel. 243332102

O BacalhauEspecialidades Borrego à Casa, Ba-calhau à Lagareiro, Peixe Fresco Fol-ga 3ª feira à tarde Morada Rua S. Tiago - Tremez Tel. 243479196

Fonte Vale da VideiraEspecialidades Costeleta de Novi-lho, Ensopado de Galinha, Pernil no Forno, Carne de Porco Preto, Baca-lhau c/Magusto e Batata a Murro. Pão Quente. Folga 2ªs feiras. Mora-da Rua José Júlio S Delgado, 37 – Pó-voa de Isenta Tlm: 962559852.

Taberna do QuinzenaEspecialidades: Magusto com Baca-lhau Assado, Pato Assado no Forno, Cozido à Portuguesa, Cabrito Assado no Forno, Pernil de Porco e Naco de Toiro Bravo Avinhado Folga Domin-go Morada Taberna I - Rua Pedro Santarém, 93/95 - Santarém Tel. 243322804 Morada Taberna II – Cer-co da Mecheira, 20 - Santarém Tel. 243333110

Adega dos SaboresEspecialidades Cabrito Assado no Forno, Bacalhau assado com batata a murro, Polvo à Lagareiro. Folga 5ª feira e domingo ao Jantar. Morada Rua 25 de Abril, 27 – Casa dos Pinhei-rinhos- Casal da Charneca – Almos-ter – Santarém. Tlm 916845000

O Cantinho da BelaEspecialidades Bacalhau gratinado, bacalhau à casa, ensopado de borre-go, lombo assado com migas, coelho à caçador Folga Domingo Morada Estrada Nacional 3, Lote 3, Pernes Tel. 243 449 514.

Quinta dos GravelhosFolga 3ª feira Morada: Rua do Co-mércio, 58 - Moçarria Tel. 243499300 Tlm. 967062629

Dom TachoEspecialidades Ensopado de En-guias, Feijoada de Gambas, Mar e Terra Morada Rua Marquesa da Ri-beira Grande 53, Vale de Santarém Tel. 243 761078. Aberto todos os dias.

O Cantinho dos SaboresEspecialidade Bacalhau Assado com Açorda de Grelos Folga: Domingo. Morada Estrada Nacional 3, Alto do Vale, Vale de Santarém Tel. 243761268

Taberna RentiniEspecialidades Cozinha Tradicional, Grelhados no carvão Morada Casais do Quintão - Perofilho, 2005-021 Várzea - Santarém Tel. 243499254

Chafarica da TorreEspecialidades Carne de Vitela Ma-ronesa, Bacalhau na brasa, Camarão Tigre, Raia com molho de alcaparras Folga Domingo Morada Praceta João Caetano Brás, 9 - S. Domingos - Santarém Telf. 243 372 649 - 96 6620790

O TascoEspecialidades Massa à Barrão, Ba-calhau grelado com Magusto, Bife à Tasco, Entrecôte com Migas, Car-nes de Porco Preto grelhadas Folga Domingo Morada EN 3 – S. Pedro (frente à JAE) – 2005 Santarém Tel. 243302740 Tlm. 917062391

O BernardoEspecialidades: Bacalhau no forno com Broa de Milho, Polvo no forno, Ensopado de Borrego, Cabrito no

Forno e Lombos de Fataça Grelhados Folga: 2ªas Feiras Morada: Loja Nova – S. Vicente do Paúl Contac-tos: 243428388 TLM 9918939656

SalvaterraTira PicosEspecialidades Grelhados Folga 2ª Feira Morada Foros de Salvaterra - Salvaterra de Magos Tel. 263501447

Preto & BrancoEspecialidades Bacalhau com natas, Porco Preto, Arroz de Pato, Enguias do Rio, Carne Mirandesa Folga 2ª feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 144 - Salvaterra de Ma-gos Tel. 263507858 - 918675981

Parque RealEspecialidades Cataplanas de En-guias e Mariscos. Mariscos e Peixe fresco durante todo o ano. Espetadas variadas. Folga à 5ª Feira. Tel.: 263505508; Telm: 969517664. Mo-rada Estrada Nacional 118, nº51 – Val Queimado – Salvaterra de Magos

Adega da RosaEspecialidades Picanha, Bacalhau à Lagareiro, Chocos à Lagareiro, Espe-tada de lulas c/gambas, costeleta Mirandesa. Garrocheira – Foros de Salvaterra; Telf: 263 507 240

Cabana dos ParodiantesEspecialidades Bife à Patilhas & Ventoinha, Molhata de Enguias (cal-deirada típica avieira). Pode enco-mendar Barretes, Bolo Rei e outras especialidades. Folga 4ªs feiras à tarde. Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca. Mail: [email protected] telf: 263504177 ; site: www.cabanadosparodiantes.com

EscaroupimEspecialidades Enguias todo o ano, Açorda de Sável, Lampreia em época, Arroz de Bacalhau c/ Farinheira, Migas, Tarte de Perdiz Folga 5ª Feira e Domingo ao jantar Morada Largo do Avieiros - Escaroupim - Salvaterra de Magos Tel. 263107332 telemó-v e l : 9 1 2 5 3 9 2 2 8 e m a i l : [email protected]

A CasinhaEspecialidades Ensopado de En-guias, Enguias Fritas, Picanha, Plu-mas de Porco Preto, Alheira, Caça Grelhada Folga Domingo Morada Av. Dr Roberto Ferreira da Fonseca

54 - Salvaterra de Magos Tel. 263504795

Dom RobertoEspecialidades Enguias à Lagareiro, Grelhados Folga 5ª Feira Morada Av. Dr. Roberto Ferreira da Fonseca, 70/ 72 - Salvaterra de Magos Tel. 263504484

CartaxoQGFolga 3ª feira Morada: Praça 15 de Dezembro, 1 - Cartaxo Tel . 243499300 Tlm. 967062629

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. Dr. Gomes da Silva (Sociedade Filarmónica Car-t a x e n s e ) - C a r t a x o T e l e m : 963458371

CharanaEspecialidades Mão de vaca c/grão, pernil no forno, entrecosto de no-vilho, chocos grelhados, grelhados no carvão. Folga domingo Morada Rua 25 Abril,131 – Vale da Pedra. Tlm. 912274197

BarquinhaAlmourolEspecialidades Enguias, Sável e Lampreia Folga 3ª Feira Morada Tancos, Vila Nova da Barquinha Tel. 249 720 100. Mail: www.almourol.com

AbrantesO FumeiroEspecialidades Bife da casa, Fondue de Porco Preto, secretos com miga-lhana, Ovas na Brasa com Açorda de Ovas, Bacalhau à Fumeiro Folga Do-mingo Morada Rua do Pisco, 9 – Abrantes Tel. 938851963 Email [email protected]

CristinaEspecialidades Bacalhau c/Broa, Polvo à Lagareiro, Cherne c/molho de coentros, cabrito assado no forno, Arroz de Pato à Antiga, Perna de Bor-rego assada c/alecrim. Folga Domin-go à tarde e 2ª feira Morada Rio Moi-nhos – Abrantes Tel. 241881177 Fax:

241881343 Email [email protected] Web www.restaurante-cristina.com

AvenidaEspecialidades Polvo a Lagareiro, Bacalhau a Braga, Pescada Gratinada com Camarão, Bifes da vazia à Portu-guesa com Pimenta ou com Alho. Reservas para grupo e Serviço de Take Away pelo 968486613 - Karaoke aos Sábados Morada Av. Forças Ar-madas - Abrantes

CorucheO FarnelEspecialidades Bacalhau à Farnel; Bacalhau assado c/migas à moda de Coruche; cabrito frito à lavrador; mi-gas de batata c/carne de porco; enso-pado de borrego, grelhado de novilho bravo e porco preto na telha Folga 2ª feira Morada Sala p/banquetes no Monte da Barca. Rua Vasconcelos Porto – Coruche Tel. 243675436

StopEspecialidades Petiscos variados Folga Domingo Morada Rua dos Bombeiros, 39- Coruche Tel. 243675878

GirassolEspecialidades Bacalhau c/migas; Feijoada de chocos com gambas; borrego assado no forno; pernil de porco no forno; arroz de pato Folga 2ª feira Morada Estrada Nacional 115 – B i s c a i n h o – C o r u c h e T e l . 243689111

A TascaEspecialidades Pernil de porco no forno, cozido à portuguesa. Carne Brava Folga Domingo Morada Mer-cado Municipal – Coruche Tel. Telef: 243675232

O ChoupoEspecialidades Bacalhau à Choupo; ensopado de enguias; cabrito assado à padeiro; medalhões de porco à Ti Fernanda Folga 2ª feira (após almo-ço) Morada Montinhos dos Pegos (1 Km cruz. Monte da Barca) – Coruche Tel. 243618875

Sal & BrasasEspecialidade: Carnes na brasa Fol-ga 2ª feira Morada Cruzamento Monte da Barca - Coruche Tel. 243618319

Ponte da CoroaEspecialidades: Cozinha regional e grelhados no carvão Folga Domingo Morada Estrada Nacional 114 - Coruche Tel. 243617390

AlmeirimRetiro do CampinoEspecialidades Sopa da Pedra, Gre-lhados no Carvão Folga 3ª Feira Mo-rada Largo da Praça de Toiros, 1 A - Almeirim Tel. 243592528

Constantino das “Enguias”Especialidades: Enguias Fritas, En-sopado, Grelhados no carvão Folga à 2ª Feira. Aceita reservas Morada Fo-ros de Benfica – Benfica do Ribatejo Tel. 243589156

O GalinhaEspecialidades Sopa 3/1, Sopa da Pedra, Polvo à Lagareiro, Cozido à Portuguesa, Arroz de Tamboril, Mas-sada de Cherne, Bife à Cortador Fol-ga 3ª Feira. Aceita-se reservas para grupos Morada Rua Ilha da Madeira, 16 J - Almeirim Tel. 243579797

David ParkEspecialidades Arroz de Tamboril, Espetadas de Lombinhos c/ Gambas, Cozinha Tradicional, Peixe Fresco grelhado na Brasa Folga 4ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 15 - Almeirim Email: davidparkmail.te-lepac.pt. Tel. 243591475

O FornoEspecialidades Sopa da Pedra, Peixe Fresco, Carne Porto Preto e Grelha-dos Folga 3ª feira Morada Largo da Praça de Touros, 23 - Almeirim Tel. 243592916

O ChurrascoEspecialidades Frango, Coelho, Costeletas e Mistas grelhadas. Pra-tos do dia. Cozido à portuguesa (à quinta-feira). Morada R. 5 de Outu-b r o , 1 1 5 - A l m e i r i m T e l e m : 963458371

SepúlvedaEspecialidades Bacalhau à Lagarei-ro, Molhinhos c/ Grão, Entremeada de Vitela, Moelas estufadas c/ batata frita, Chocos e Grelhados Folga Não t e m M o r a d a R u a V i n h a d o Santíssimo, Bloco 32 - Almeirim Tel. 938732058

AlpiarçaTertúliaEspecialidades Ensopado de en-guias, bacalhau com broa, bacalhau com favas, bacalhau (frito) à marialva, porco preto, borrego à moda de Alpiarça, costeletas de borrego, espe-tada de javali, alheiras (caça/ miran-desa), coelho com molho de coentros. Bons vinhos da Região e de outras regiões. Ementas personalizadas para grupos e ocasiões especiais. Abrerto todos os dias Morada Rua Engº Álva-ro da Silva Simões, 108 - Alpiarça Tel: 243558588 Reservas 935587920. Site http//tertulia-rest-bar.hi5.com Email:[email protected]

Rio MaiorManjar do ParqueEspecialidades Leitão assado em forno de lenha, Picanha à Brasileira, Manjar de Gambas, Bacalhau Mara-vilha, Bife à Casa. Leitão assado para fora. Ementas para grupos Morada Rua Almirante Cândido Reis, 26 R/c (junto ao jardim – Rio Maior Tel. 243997071 Email [email protected]

Palhinhas GoldEspecialidades Alheira de caça, Car-ne mirandesa, Porco preto com mi-gas, Picanha, Bacalhau com crosta de azeitona, Tiborna de bacalhau, Caril de gambas, Arroz de tamboril, , Pão de Ló caseiro. Folga Domingo à noite e 2ª Feira. Morada Trav. do Palhinhas (centro da cidade) - Rio Maior Tel. 963435547. Site www.palhinhasgold.pt

Page 48: Edição 1225 O Ribatejo

48 O Ribatejo24 | Abril | 2009ADVOGADOS

SANTARÉM

A Dr. José Francisco Faustino; Drª. Cristina Alvarez; Dr. João Rafael; Dr. Pedro Goulão; Dr. Pedro Matos Barbosa; Dr. Francisco Lopes Leitão - Rua Capitão António Montez, 10 – Santa-rém - Tel. 243327159 Fax 243327160 - [email protected]

A Oliveira Domingos - Largo Cândido dos Reis, 3 -1º - Santarém - Tel. 243326310 - Fax 243333587 [email protected]

A Sandra Alexandre - Rua do Colégio Militar, 10 - 2º esq. - 2000-230 Santa-rém - Telef./Fax: 243 322 268

A Dr. Francisco Antunes Luís - Av. D. Afonso Henriques, 89 - 2º Dtº - Santarém - Tel. 243321024/ 243321426 - Fax 243321425 - [email protected]

A Drª Sónia Bento - Av. do Brasil, 13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Marco Pires - Av. do Brasil, 13 – 1º Andar – Santarém - Tel. 243372159 Fax 243372159 - [email protected]

A Dr. Morgado Ribeiro - Av. do Brasil – Edifício Scálabis, 1º Esq – Santarém - Tel. 243323143 Fax 243326144 - [email protected]

A Drª Margarida Lencastre Fróis - Praça Sá da Bandeira, 22 – 1º - Santarém - Tel. 243325178 Fax 243325178 - [email protected]

A Drª Cristina Saldanha - Av. D. Afonso Henriques, 67 – 1º Esq – Santarém - Tel. 243323019 Fax 243333414 - [email protected]

A Dr.º Martins Carreto - Rua Dr. António José de Almeida, 17-2º Dto - 2000-238 Santarém - Telefone 243333519 Fax 243326531 e-mail: [email protected]

A Dr.ª Helena Marques Duarte - Rua Pedro de Santarém - 2 – 2º A - Tel. 243 352 407 – Fax. 243 352 409 - 2000-223 SANTARÉM (Defronte do W Shopping) - [email protected]

ALMEIRIM

A Dr. Manuel Faustino Silva - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626 - [email protected]

A Dr. Adriano de Melo Nazareth Barbosa - Praça da República, 29 – 1º Esq. – Almeirim - Tel. 243597997/8 Fax 243597999

A Drª Ana Sofia Casebre - Rua Dionísio Saraiva, Lote 1 – 1º Andar – Porta A – Almeirim - Tel. 243579134 Fax 243579134 TLM 936280534

A Dr. Sérgio Luís Coutinho dos Santos - Praça da República, 18 A 1º - Apartado 61 – 2080-044 Almeirim - Tel. 2435991172 - Fax 243593224sergiosantos - [email protected]

A Dr. Vítor Sousa - Praça Lourenço Carvalho, 23 – 1º D – Almeirim - Tel. 243593626 Fax 243593626

A Drª Célia Sousa Pinhal - Praça Lourenço de Carvalho, 12 A 1º - 2080-043 Almeirim - Tel. 243593737 Fax 243593737 TLM 966110936 - [email protected]

A Drª Ana Oliveira Simões - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570092 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª Ana Gomes Ribeiro - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim - Tel. 243570093 Fax 243570099 - [email protected]

A Dr. Pedro Borrego - Rua 5 de Outubro, 63 - 1º A/B – 2080-052 Almeirim -Tel. 243570091 Fax 243570099 - [email protected]

A Drª América Cravo - R. Dr. Óscar da Costa Neves, 8 - 1º - 2080-130 Almeirim - Tel. 243597946/8 Fax 243597947 - [email protected]

ABRANTES

A Mário P. Claro - Célia Cruz Rua Luís de Camões nºs 9 - 11, 1º Esq., 2200-421 Abrantes - Tel 241 379 090 - Fax.: 241 363 364;Trv. da Batoca, 6 - 2140-149 Chamusca; Tel/fax: 249 760 058 E-mail: [email protected]

A Norberto Timóteo - Advogado - Praceta do Chafariz, Lote 6- 1º Esq. - Apartado 93 - 2204-909 Abrantes; Tel.: 241 363 484; Fax: 241 365 234; Email: [email protected]

A Eurico Consciência & Associados - Abrantes - Apartado 37 Tel: 241372831 /2/3 - Fax: 241362645 - E-mail: [email protected]

A António Pires de Oliveira - Rua de Santa Isabel, nº 1- 1º Dto. 2200-393 Abrantes Tel.: 241 360 540 - Fax: 241 372 481 E-mail: [email protected] - Cédula Prof. 355 Évora

CARTAXO

A Drª Liliana Pita - R. Dr. Manuel Correia Ramalho, 9 – 2º Esqº - 2070-095 Cartaxo - Tel 243703631 Fax 243703631- [email protected]

A Drª Rute Nunes - Rua Dr. Lopes Batista, 5 B -1º E – Cartaxo - TLM 914177635 Fax 243120102 - [email protected] - www.apoiojuridico.com

A Drª Ana Fonseca e Silva - Praça 15 de Dezembro, 23ª - 2º A – 2070-049 Cartaxo - Tel. 243704323 Fax. 2437074328 - [email protected]

LISBOA

A Albertino Antunes - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa Tel. 213172720 Fax. 213172729

A Alexandre Oliveira - Telem.: 969 239 263 - Av. 5 De Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 Lisboa - Tel. 213172720 - Fax. 213172729

ORLANDO MENDESTERESA PINTO FERREIRA

SOCIEDADEDE ADVOGADOS, RL

Travessa do Fróis, 3 - 1º e 2ºTel: 243 328 444 - Fax: 243 391 079

2000-145 SANTARÉME-mail: [email protected]

MADEIRA LOPESFRANCISCO MADEIRA LOPES

ADVOGADOSTel.: 243323700 - Fax: 243332994

Rua Elias Garcia, 24 - 1ºApartado 173

2001-902 Santarém

ANA MARTINHO DO ROSÁRIOISABEL ALVES DE MATOS

VICTOR BAPTISTA

ADVOGADOSAv. do Brasil - Edifício Scalabis - 1º F

Tef.: 243326242 2000 SANTARÉM

Fernando MartinhoSofia MartinhoJosé Carlos Pó

ADVOGADOSRua Dr. António José de Almeida

nº 17, 1º EsquerdoTel.: 243326821 - Fax: 243333830

2005-238 SANTARÉM

Francisco Pedrógão

Armando Ferreira

ADVOGADOS

Pcta. Pedro Escuro n. 2 1.º Esq.Telef.: 243333821Fax: 243391021

2000 SANTARÉM

ALBERTINO ANTUNES

ALEXANDRE OLIVEIRA

Telem.: 969 239 263ADVOGADOS

Av. 5 de Outubro, Nº 77, 3º Dtº 1050-049 LISBOA

Tel. 213172720 Fax. 213172729

ADVOGADOSEurico Heitor Consciência Rui Roboredo ConsciênciaJoão Roboredo Consciência Fernando Zuzarte SaraivaTeresa Roboredo Consciência Rita Teimão Figueiredo

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Page 49: Edição 1225 O Ribatejo

O medicamento e a informaçãoMedicamentos na comunicação social ∑ também fazem vender emoções fortes

Com excepção das chamadas ca-tástrofes alimentares (vacas lou-cas, febre aftosa, síndrome do óleo de colza tóxico…) ou das crises de-correntes do produtivismo agro-ali-mentar (dioxinas nos frangos, car-ne com hormonas, lençóis freáticos inquinados, queijos contaminados com listeria…), são os medicamentos os produtos que, na esfera do consu-mo, mais ansiedade e sugestão me-diática provocam.

A pretexto de um estudo não vali-dado ou de uma notícia não funda-mentada e sem credibilidade junto dos profissionais de saúde e comu-nidade científica, mas que, fortuita-mente, é posta a circular nos media, vemos surgir uma vaga de pânico que, quando se instala, até pode ser responsável pela destruição de um medicamento.

Conhecemos perfeitamente as parangonas do catastrofismo mediático: “Medicamento X pro-voca tumores cerebrais”; “Medica-mento mortal à venda nas farmá-cias”; “Medicamento Y desencadeia instintos suicidas ou homicidas”… A opinião pública fica profundamente abalada e os prescritores ou dispen-sadores vêem-se forçados a uma in-tervenção pedagógica, caso a caso, o que não deixa de ser desgastante e, em muitos casos, inglório.

Recorde-se que já se imputaram responsabilidades a um conhecido barbitúrico porque uma paciente, depois de ter morto o marido, veio declarar estar sob a acção desse me-dicamento, o que até suscitou exa-mes por serviços de farmacovigi-lância. Ainda há relativamente pou-co tempo pudemos ver na televisão as imagens de uma médica em es-tado de desespero porque os seus doentes, que estavam a tomar um antidepressivo e com resultados satisfatórios, se recusaram a conti-nuar a terapêutica, com medo de fi-carem cancerosos.

Aspecto ainda a reter nestas vagas de catastrofismo noticioso é a omis-são quanto à prudência devida no uso dos medicamentos, e que tanto vale para os prescritos como para os não prescritos: estes não podem ser utilizados indiscriminadamente pelos doentes e possuem reacções adversas.

Só no médio prazo é que pode-mos conhecer os efeitos deste sen-sacionalismo, ou se, na sequência do abandono da prescrição, apare-ceram, como num passe de mágica, medicamentos substitutos, prome-tendo melhores e mais seguros re-sultados. E nunca se deve perder de vista que há casos comprovados em que se destrói a imagem de um me-

dicamento sem similar no mercado deixando profissionais de saúde e doentes em estado de aflição.

É pena que a indústria farma-cêutica no seu todo não cuide de reflectir como este sensacionalis-mo mediático acaba por afectar a imagem de credibilidade do medi-camento, alastrando também para a dos investigadores, e mesmo de quem autoriza, prescreve, aconselha e inspecciona.

Bom seria que todos se concertas-sem para se procurar rever a comu-nicação acerca do conhecimento dos medicamentos pelo público e que os órgãos de comunicação social fos-sem devidamente alertados para as consequências destas notícias, so-bretudo quando não provêm de uma autoridade científica ou regulamen-tar, como na generalidade dos casos se passa.

Também não se pode pedir a todo o momento ao Infarmed (entidade zeladora, em Portugal, pela qualida-de e segurança dos medicamentos) que esteja a desmentir constante-mente estas atoardas, pois este orga-nismo só costuma reagir nos casos de cuidados acrescidos, e quando recebe informações nesse sentido da Agência Europeia do Medica-mento.

Beja Santos

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Sexta 24 Veríssimo R. Capelo Ivens, 74 243 330 230Sábado 25 S. Nicolau R. Capelo Ivens, 38 243 325 067Domingo 26 Francisco Viegas Rua Pedro Santarém, 2-A 243 330 570Segunda 27 Oliveira Rua Colégio Militar, 1 243 326 182Terça 28 Pereira Av. Grup. Forcados Amadores St - 8 243 325 113Quarta 29 Sá da Bandeira Av.ª do Brasil, 38 243 322 966Quinta 30 Confi ança Urb. Oliv. Arame - S. Domingos 243 306 410Sexta 1 Vitorino Av.ª Bernardo Santareno, 24 243 326 704

TOMARSexta 24 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Sábado 25 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203Domingo 26 Nova Rua Silva Magalhães, 77-79 249 310 360Segunda 27 Central Rua Marquês de Pombal, 16 249 312 329Terça 28 Misericórdia Rua Infantaria, 15, Nº 9 249 312 465Quarta 29 Torres Pinheiro Rua Serpa Pinto, 27-33 249 312 206Quinta 30 Ribeiro dos Santos Av. Norton de Matos 249 324 373Sexta 1 Dias Costa Rua Serpa Pinto, 160-162 249 312 203

ABRANTESSexta 24 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Sábado 25 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222Domingo 26 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222Segunda 27 Motta Ferraz Largo Mota Ferraz, 7 241 360 520Terça 28 Santos Av.ª Dr. Ant. A.s. Mart. 47 241 360 530Quarta 29 Silva Rua José Estevão, 1 241 360 060Quinta 30 Silva Tavares Rua do Comércio, 56 241 371 713Sexta 1 Duarte Ferreira R. Tenente Cor. J. B. Canejo, 13 241 333 222

ALMEIRIMSexta 24 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265Sábado 25 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Domingo 26 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Segunda 27 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265Terça 28 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379Quarta 29 Mendonça Praça da República, 12 243 592 265Quinta 30 Central Rua 5 de Outubro, 58/60 243 592 265Sexta 1 Barreto do Carmo Praça da República, 45/7 243 592 379

ALPIARÇASexta 24 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Sábado 25 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424Domingo 26 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424Segunda 27 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Terça 28 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365Quarta 29 Aguiar Avenida Casa do Povo, 15 243 558 424Quinta 30 Leitão Rua José Relvas, 208-A 243 558 435Sexta 1 Gameiro Rua Silvestre Bernardo Lima, 94 243 558 365

CARTAXOSexta 24 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Sábado 25 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Domingo 26 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Segunda 27 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Terça 28 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653Quarta 29 Correia dos Santos Rua da República, 10 243 770 997Quinta 30 Pereira, Sucrs Rua Serpa Pinto, 8 243 700 130Sexta 1 Abílio Guerra Rua de S. Sebastião, 3 243 702 653

RIO MAIORSexta 24 Cândido Barbosa Rua Serpa Pinto, 50 243 994 700Sábado 25 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Domingo 26 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Segunda 27 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Terça 28 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Quarta 29 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Quinta 30 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255Sexta 1 Almeida R. Almirante Cândido dos Reis, 19 243 992 255

TORRES NOVASSexta 24 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Sábado 25 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Domingo 26 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Segunda 27 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180Terça 28 Lima Av. de Sá Carneiro, Lote 7 249 822 067Quarta 29 Central Rua de São Pedro, 5 249 822 411Quinta 30 Higiene Lg. Cor. António Maria Batista, 7 249 819 540Sexta 1 Nicolau Rua 25 de Abril, 7 249 830 180

49

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52 O Ribatejo24 | Abril | 2009PUBLICIDADE/DIVERSOS/EMPREGO

CERTIDÃOCerti co para efeitos de publicação, que por escritura datada de hoje, exarada a folhas cento e vinte e nove e seguintes, do respectivo livro de notas número CINCO - A, do Cartório Notarial de Adelaide Josefa de Campos Videira – Torres Novas, os outorgantes:FRANCISCO SENHORINHA MARQUES e mulher, IVONE DE JESUS SIMÕES DA GUIA, contribuintes com os NIF 131.264.303 e 139.405.003, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Vale de Cavalos, concelho de Chamusca, ela da freguesia e concelho de Almeirim, residentes em Rua dos Foros, número 8, no lugar e freguesia de Parreira, concelho de Chamusca e declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do: Prédio urbano composto de casa de habitação, com a superfície coberta de cento e oitenta e dois vírgula cento e cinquenta e seis metros quadrados e descoberta de setenta e sete vírgula zero cinco metros quadrados, situado na Rua dos Foros, número 8, freguesia de Parreira, concelho de Chamusca, a confrontar do norte, sul, poente e do nascente com João Marques, inscrito na respectiva matriz urbana sob o artigo 738, que teve origem nos artigos 199 da freguesia de Parreira, que por sua vez teve origem no artigo 860 da freguesia de Vale de Cavalos (desanexação da freguesia de Vale de Cavalos, Lei 106/85, de quatro de Outubro), com o valor patrimonial e tributário de 41.270,00 €, e ainda omisso no registo predial. Que entraram na posse deste prédio, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e três, através de uma doação meramente verbal que lhes foi feita pelos pais do primeiro outorgante, Júlia Senhorinha que também usava e era conhecida como Júlia Maria ou Júlia Florinha e marido João Marques, casados sob o regime da comunhão geral, já falecidos, residentes que foram no lugar e freguesia de Parreira, já referida. Que não foi nem lhes é possível agora legalizar a referida doação por título válido, mas o certo é que desde a referida entrada na sua posse, portanto há mais de vinte anos, tem vindo a possuir o identi cado prédio em seu nome próprio, utilizando-o para sua habitação, pagando os impostos a ele referentes, levando a efeito nele obras de conservação e reparação, procedendo à sua limpeza, praticando todos os actos materiais correspondentes ao exercício do direito de propriedade, sempre com o conhecimento da generalidade das pessoas, sem oposição ou intromissão de quem quer que seja, e sem interrupção, portanto sob uma forma pública, pací ca e contínua, pelo que adquiriram o respectivo direito de propriedade por usucapião, causa esta de adquirir que não podem comprovar pelos meios extrajudiciais normais.

ESTÁ CONFORMECartório Notarial de Torres Novas, quinze de Abril de 2009

A Notária,(Adelaide Josefa de Campos Videira)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1225 de 24.04.2009)

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A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701037790 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes do executado MANUEL JORGE E FILHOS CONSTRUÇÕES, LDA, com sede em Avenida D. Afonso Henriques N 1 1 DT 2000 Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do direito a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 2 de Julho de 2008 no processo de execução scal acima identi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e Coimas Fiscais (CF), dos anos de 2005 a 2007, no montante actual de 6.690,76 €, sendo 5.692,41 € de quantia exequenda e 998,35 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

4/9 INDIVISOS da fracção autónoma designada pela letra A do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Praceta Correio do Ribatejo, N 2, na freguesia de Marvila, concelho de Santarém, cuja fracção respeita à subcave com nove espaços de estacionamento, numerados de um a nove, com a área total de 109,53 m2 e as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Estacionamento coberta, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 22,5000, Nº de pisos da fracção: 1, Área do terreno integrante: 00,00m2, Área bruta privativa: 109,53m2, Área bruta dependente: 00,00m2, Tipo de prédio: Prédio em Regime de Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 8, Área total do terreno: 305,25m2, Área de implantação do edifício: 305,25m2, Área bruta privativa total: 2.442,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1989 sob o artigo urbano nº 2029 – Fracção A, da freguesia de Marvila. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00180/060587 – A (Marvila).

É depositária a entidade executada, na pessoa de um dos seus directores em exercício, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede acima indicada e no cumprimento das suas obrigações, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 9 de JUNHO de 2009, pelas 11 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 9.266,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e- nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.143 – MANUEL JORGE E FILHOS CONSTRUÇÕES, LDA”, bem como o preço oferecido e a identi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o representante da executada, os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, cam noti cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos treze dias do mês de Abril do ano de dois mil e nove.

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1225 de 24.04.2009)

A N Ú N C I O e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701007750 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS2ª PUBLICAÇÃO

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando, nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores dos credores preferentes da executada MARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIRO VENTURA, no estado de solteira, maior, com domicílio actual scal na Rua da Ribeira – CCI – 04 da Rua dos 3 Aquedutos – Vale de Moinhos – 2005-539 Póvoa da Isenta - SANTARÉM, para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 20 de Novembro de 2008 no processo de execução scal acima identi cado, instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) do ano de 2002, no montante actual de 22.363,08 €, sendo 17.293,14 € de quantia exequenda e 5.069,94 € de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Fracção autónoma designada pela letra K do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua Gonçalo Mendes da Maia, N 12, na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita ao SEXTO ANDAR ESQUERDO composto de três divisões assoalhadas, cozinha, despensa, duas casas de banho, vestíbulo e corredor, um roupeiro e varanda, com a área de 85,00m2 e uma arrecadação no sótão com 4,30m2 identi cada com a letra da mesma fracção. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 3, Permilagem: 57,70, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 00,00m2, Área bruta privativa: 85,00m2, Área bruta dependente: 4,30m2, Tipo de prédio: Prédio em Regime de Propriedade Horizontal, Nº de pisos: 8, Área total do terreno: 234,00m2, Área de implantação do edifício: 234,00m2, Área bruta privativa total: 85,00m2, Área do terreno integrante das fracções: 00,00m2. Inscrito na matriz no ano de 1994 sob o artigo urbano nº 2338 – Fracção K, da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o nº 00653/19910930-K (S. Nicolau).

É depositária a Sra. D. Maria da Conceição Ribeiro Ventura, executada nos autos, a qual, nessa qualidade e depois de contactada no seu domicílio scal, no cumprimento das suas obrigações o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 9 de JUNHO de 2009, pelas 15 horas, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 31.577,00€, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e- nancas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entregues pessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidas até às 16 horas do dia anterior ao da venda, e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2008.252 – MARIA DA CONCEIÇÃO RIBEIRO VENTURA”, bem como o preço oferecido e a identi cação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, cam noti cados para, nos termos do art. 892º do Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes no acto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art. 253º/c. CPPT).Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferior a 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 dias contados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos treze dias do mês de Abril do ano de dois mil e nove

O CHEFE DE FINANÇAS, O ESCRIVÃO, (Jorge Manuel Sardinha Serra) (João José Marcelino Tavares)

(em Jornal “O Ribatejo”, edição n.º 1225 de 24.04.2009)

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54 O Ribatejo24 | Abril | 2009

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Page 55: Edição 1225 O Ribatejo

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O Ribatejo24 | Abril | 2009

55IMOBILIÁRIO & CLASSIFICADOS

Page 56: Edição 1225 O Ribatejo

A Câmara Municipal do Car-taxo adjudicou, na reunião pú-blica terça-feira, de 21 de Abril, a construção de três estações de tratamentos de águas re-siduais (ETAR’s), a de Vale da Pedra / Casais Lagartos, Lapa / Ereira, e Pontével / Vale da Pinta. Segundo uma nota de imprensa da autarquia, os equipamentos significam um investimento que ronda os 2,5 milhões de euros, que “vai ser suportado pela futura conces-sionária do sistema de águas e saneamento do concelho”.

As obras arrancam no pró-ximo mês de Junho e permi-tem consolidar o saneamen-to básico em 90% da área do município.

Estes equipamentos são

“fundamentais para garantir o bem-estar da população do concelho”, frisou o presiden-te da Câmara, Paulo Caldas, acrescentando que se “trata da concretização de uma am-bição antiga que vem satisfa-zer uma necessidade básica dos munícipes”.

Segundo a Câmara, a em-presa concessionária vai ain-da, em 2009 e 2010, fazer um conjunto de investimentos na rede colectora de emissá-rios do concelho, num inves-timento que ultrapassa os 4 milhões de euros, e que será candidatado ao QREN.

24 | ABRIL | 2009 Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

tempo: solO sol vai estar de volta nos próximos dias acompanhado de uma ligeira subida na temperatura e céu geralmente limpo. As temperaturas máximas podem chegar aos 27ºC.

Sexta-feiraSantarém∑ Espectáculo multimédia “O Portão que Abril Abriu” de evocação dos principais momentos do 25 de Abril. A partir das 23h na Escola Prática de Cavalaria. Entradas livres.

Tomar∑Paulo de Carvalho celebra o 25 de Abril no Cine-Teatro Paraíso, com um concerto a partir das 21h30.

SábadoAbrantes∑ Festival de Tunas da Escola Superior de Tecnologia, no Cine-teatro S. Pedro, às 21h30.

agenda Câmara do Cartaxo adjudica construção de três ETAR’sInvestimento ∑ Cerca de 2,5 milhões de euros Daniel Abrunheiro

rosário breve

Santidades a dar com um pau (carunchoso)

Então parece que D. Nuno Álvares Pe-reira vai ser canonizado. Um santo nosso: era o que nos faltava para sermos gente. E se não gente, pelo menos felizes. E se nem felizes, pelo menos menos infelizes.

Este agora santo fez parte da minha escola primária pré-1974. Sempre o con-siderei uma espécie de ídolo do hóquei em patins: um Livramento de Aljubar-rota, por assim dizer. Com ele, ganháva-mos sempre a final com os castelhanos. Sempre, embora sempre no mesmo dia do mesmo ano no sítio do costume, essa Aljubarrota que rimava com vitória, não com derrota.

Condestável, estável e conde de não sei quantos condados, varão de desco-nheço quantas varas: grande dom, gran-de Nuno. Enfim: brincadeiras com que a gente se vai patrioticamente entretendo nos intervalos da spórtêvê em algum café perto do Centro de (des)Emprego local.

O décimo-sexto Bento da tabela dos papas, mesmo assim, ainda tem muito que canonizar cá com a maltosa. Tem, tem.

Maria de Lurdes Rodrigues (até por Maria, até por Lurdes) já vai merecendo, no mínimo, que a vaticanante pituitária lhe fareje o cheiro de santidade.

Manuela Ferreira Leite também, até por, também, ter já andado pela “Edu-cação” ministerial, esse tugúrio de an-jinhos.

Durão Barroso, não lhe há-de faltar muito, se calhar por ter fugido.

Manuel Alegre é certinho na cartilha com aquela novela do “exílio em Argel”, terra de moirama da grossa tão propícia à fábrica tanto de santinhos como de pau carunchoso.

Outro santo inevitável é Joe Berardo, todo o praticante não católico sabe por-quê.

Vital Moreira? Alguém tem dúvidas entre nós, europeus?

Vítor Constâncio, sempre: é anátema quase ser tão santinho entre gafanho-tos.

De modo que D. Nuno Álvares é ape-nas o primeiro a mostrar caminho para Roma e para o Céu.

Eu sei, sim, eu sei que já temos mais nomes aureolados no cardápio celesti-no, mas eu só aqui estou para vos falar do futuro.

Porque, também, quem neste país acre-dita em futuro para este país – só pode ser santinho, que é que devemos dizer quan-do nos dizem ou D. Nuno ou atchim.

A factura da água no con-celho de Coruche vai aumen-tar 20% e “há alguns escalões que chegam a aumentar 50%”, segundo um comunicado da comissão política do PSD de Coruche. “É mais um signi-ficativo aumento com que a maioria PS na Câmara pena-

liza os munícipes”, lê-se ain-da no comunicado, onde os social-democratas recordam ainda que as tarifas já tinham aumentado em Janeiro, “por decisão do município”, e vol-tam agora a sofrer um novo aumento, “desta vez por de-cisão da empresa Águas do

Ribatejo”. “Não se trata de um pequeno acerto”, lamenta o PSD, que desvaloriza também a criação da chamada “tarifa social” para as famílias mais desfavorecidas. “Só se aplicará ao que costumava ser conhe-cido por contador e a poucos consumidores”, defendem.

O Ribatejo dá bilhetes

(ver páginas 42, 43, 44)((ver á págiinas 42, 43, 44)

CinemaA Companhia

Torres Novas, 29 de Abril

A DúvidaCartaxo, 30 de Abril

Cinema

TeatroO Trombone

Cartaxo, 25 de Abril

Concerto

Coral Sinfónico de Portugal

Torres Novas, 2 de Maio

PSD de Coruche crítica preço da água