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Edição 13 / Maio 2014
O Econoplast é um boletim mensal da ABIPLAST que tem
como objetivo apresentar o desempenho de alguns
indicadores de produção, emprego, produtividade,
consumo aparente, investimentos, índices de variação
de preços de mercado, comércio internacional de
transformados plásticos, evolução das vendas e
expectativas do setor de transformados plásticos e
quando possível compará-los com o desempenho da
economia brasileira como um todo.
Edição 1/ Dezembro2014Maio/ 2016
Edição 13 / Maio 2014
Produção Física
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: IBGE
Comportamento mensal
No mês de março/16, o setor de transformados plásticos aumentou sua produção física em 9,3% em relação a fevereiro/16. O melhor desempenho ficou
por conta do segmento de embalagens que aumentou sua produção em 9,5% no mês. Em seguida aparecem os laminados plásticos (9,3%) e acessórios para
construção civil (8,6%).
O bom desempenho do setor ficou atrelado, além do fato de ser um período sazonalmente bom, ao desempenho também favorável de seus mercados
consumidores. Os setores de alimentos, bebidas e de artigos de higiene pessoal e limpeza, demandantes principalmente de embalagens plásticas, cresceram,
respectivamente, 10,4%, 2,6% e 7,0%. O setor de bens de capital, por sua vez, aumentou sua produção física em 18,9% em março/16, bem como
eletroeletrônicos (18,1%) e automotivo (27,9%).
Apesar do aumento expressivo verificado no setor de transformados plásticos, observamos que a indústria da transformação teve um desempenho ainda
melhor com crescimento de 11,6% em março/16.
Variação %
Mês anterior (fev/16 - mar/16)
Mesmo mês do ano anterior
(mar/15-mar/16)
Transformados Plásticos 9,3 -18,3
Laminados 9,3 -10,5
Embalagens 9,5 -12,1
Acessórios para construção 8,6 -30,7
Ind. Transformação (1) 11,6 -10,6
Indústria Geral 10,7 -11,4
400
450
500
550
600
MIL
TO
NEL
AD
AS
Produção Física de Transformados Plásticos
Sem ajuste sazonal Com ajuste sazonal
(1) A Indústria da Transformação é composta por 23 setores, sendo alguns deles, por exemplo: alimentos e bebidas, metalurgia, setor automotivo e de máquinas e equipamentos.
Edição 13 / Maio 2014
Produção Física Comportamento acumulado
Fonte: IBGE
Se compararmos o 1° trimestre/16 com o 1° trimestre/15, a produção física de produtos plásticos caiu (-17,7%) – a maior queda de toda série histórica
nessa base de comparação. O segmento de acessórios para construção civil foi o que apresentou pior resultado com queda de (-26,8%), seguido de
embalagens plásticas (-12,8%) e laminados (-9,4%).
No que diz respeito aos mercados consumidores do setor plástico, nessa base de comparação, a queda foi generalizada: retração de (-23,7%) no setor
de bens de capital, (-1,4%) em alimentos, (-7,9%) em bebidas, (-34,7%) em eletroeletrônicos, (-3,8%) em artigos de higiene pessoal e limpeza e (-27,8%) em
automotivo. Esse desempenho negativo reflete, portanto, no comportamento da produção dos produtos transformados plásticos.
Quando observamos a produção física de toda a indústria da transformação, notamos que sua queda foi menor que a de transformados plásticos, com
retração de (-11,1%) no 1° trimestre/16 em relação ao mesmo período do ano anterior.
Variação %
Acumulado do ano (1°tri/15 – 1°tri/16)
Últimos 12 meses (abr/15-mar/16)
Transformados Plásticos -17,7 -12,3
Laminados -9,4 -5,7
Embalagens -12,8 -6,2
Acessórios para construção -26,8 -17,8
Ind. Transformação (1) -11,1 -10,7
Indústria Geral -11,7 -9,7
-5,90
-7,90
-0,10
-4,50
-2,90
-4,50
-40,0 -30,0 -20,0 -10,0 0,0
Variação de Produção Física1°tri/15 x 1° tri/14
Transformados Plásticos
Laminados
Embalagens
Aces. p/ Const. Civil
Ind. Transformação
Ind. Geral -11,70
-11,10
-26,80
-12,80
-9,40
-17,70
-40,0 -20,0 0,0
Variação de Produção Física1°tri/16 x 1° tri/15
Transformados Plásticos
Laminados
Embalagens
Aces. p/ Const. Civil
Ind. Transformação
Ind. Geral
(1) A Indústria da Transformação é composta por 23 setores, sendo alguns deles, por exemplo: alimentos e bebidas, metalurgia, setor automotivo e de máquinas e equipamentos.
Edição 13 / Maio 2014
Principais mercados consumidores de produtos plásticos
Produção Física
Fonte: PIM-PF/ IBGE, Abimaq, Abinee, Abihpec, Fiesp, Abramat, CNC, O Valor Econômico, Valor Pro
Desaquecimento
Aquecimento
Legenda(1) O percentual do setor agrícola refere-se a variação entre a Safra 14/2015 em relação a Safra 13/2014.
(2) O percentual de Construção Civil refere-se aos insumos típicos da Construção Civil - IBGE.
(3) O percentual de varejo refere-se ao volume de vendas do 1°bi/16 em relação a 1°bi/15.
Mercados consumidores DesempenhoProdução física
(1°tri/16)Expectativas
Bens de Capital (-23,7%)Em notícia veiculada pelo Valor Pro, a Abimaq prevê retração em 2016, entrando no quarto ano consecutivo de queda de vendas no
setor.
Alimentos (-1,4%) .
Bebidas (-7,9%) .
Eletroeletrônicos (-34,7%) De acordo com a Abinee, para o ano de 2016, vem diminuindo, a cada pesquisa, o percentual de empresas que projetam crescimento.
Artigos de higiene pessoal e limpeza
(-3,8%)Em notícia veiculada pelo Valor Econômico, para o ano de 2016, a Abihpec espera nova queda real nas vendas do setor, podendo
repetir o recuo de (-8,0%) registrado no ano passado.
Automotivo (-27,8%)De acordo com a Anfavea, a Mercedes-Benz inaugurou em março fábrica de automóveis em Iracemápolis, interior de São Paulo. Com
investimento de mais de R$ 600 milhões, a unidade já produz localmente o modelo Classe C sedã e fará a partir do segundo semestre o SUV GLA.
Agricultura (1) 7,3% IBGE prevê aumento/ estabilidade de 0,2% na safra de grãos em 2016 em relação a 2015.
Construção civil (2) (-17,4%)Em notícia veiculada pelo Valor Econômico, segundo a Fiesp, para o ano de 2016, a expectativa é de novas quedas para a cadeia e um
novo governo pós-impeachment não deve mudar esse quadro. Além disso, segundo a Abramat, a estimativa é que haja queda de (-10%) a (-12%) para as construtoras - incluindo mercado imobiliário e infraestrutura.
Varejo (3) (-7,6%)Em notícia veiculada pelo Valor Econômico, a CNC projeta recuo de (-8,3%) no volume de vendas no varejo ampliado (inclui atividades
de material de construção e de veículos).
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Bens de Capital
•No primeiro trimestre, apesar da alta de receitas de 7,2%, a Romi sofreu com altas nos custos e despesas operacionais que levaram a um prejuízo operacional de R$12,6
milhões, prejuízo 32% maior do que no mesmo trimestre do ano anterior (Valor Pro).
•A indústria brasileira de máquinas e equipamentos terminou o primeiro trimestre do ano com uma queda de (-30,9%) na sua receita líquida total. A Abimaq aponta que as
incertezas políticas, combinadas com a ''política econômica recessiva, onde o custo do capital é incompatível com o retorno dos investimentos, tem inviabilizado qualquer
decisão de investimento no pais“ (Valor Pro).
Alimentos
•O desempenho da Danone teve seu resultado no primeiro trimestre prejudicado devido a rápida desvalorização do real em relação ao euro e ao ambiente de instabilidade no
país. A desaceleração no mercado brasileiro foi compensada por resultados sólidos no México e na Argentina (Valor Econômico).
•A BRF informou ontem que seu lucro líquido recuou mais de dez vezes no primeiro trimestre. Entre janeiro e março, a dona das marcas Sadia e Perdigão teve lucro líquido de
R$ 39,062 milhões, queda de (-91,6%) na comparação com o lucro de R$ 464,6 milhões registrado no mesmo intervalo de 2015. O resultado mais fraco da BRF se deve,
especialmente, ao segmento de carne de frango (Valor Econômico).
•A Nestlé, líder no setor alimentar, anunciou hoje a criação da Froneri, uma joint venture em parceria com a britânica R&R, voltada à produção e vendas de sorvetes e
alimentos congelados. No Brasil, a formação da joint venture foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sem restrições. O negócio no país atinge
apenas a operação de sorvetes da Nestlé, que será transferida para a joint venture (Valor Econômico).
Informação de mercado
Fonte: Valor Pro, Abimaq, Valor Econômico.
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Bebidas
•O volume produzido de refrigerantes, no 1° trimestre/16 em relação ao 1° trimestre/15, embalados com produtos plásticos, sofreu retração de (-6%) (Sicobe).
•A Coca-Cola Brasil informou que, no mercado brasileiro, a venda de bebidas não carbonatadas sofreu retração de (-6%) no total de unidades vendidas durante o primeiro
trimestre de 2016. A Coca-Cola Brasil e seus fabricantes, está mantendo os investimentos projetados de R$ 14,1 bilhões no período de 2012 a 2016, “um volume recorde”,
informou a empresa. O Brasil é o quarto maior mercado da Coca-Cola Company no mundo, com um sistema que gera 66 mil empregos diretos e 600 mil indiretos (Valor
Econômico).
•A Pepsico (em escala mundial) registrou queda de (-23,7%) no lucro líquido do primeiro trimestre fiscal. O resultado foi afetado pela desvalorização cambial e pelo aumento
dos custos operacionais nos negócios da América Latina (Valor Econômico).
Eletroeletrônicos
•O lucro da Electrolux subiu 158% no 1° trimestre/16 na comparação com o mesmo período do ano anterior. A demanda no 1° trimestre/16 para aparelhos básicos subiu 3% na
Europa Ocidental e 8% na América do Norte, informou a Electrolux. Em relação a América Latina, a receita no trimestre caiu (-30,7%) e o lucro operacional recuou (-82,5%) no
período. Segundo a companhia, o resultado da região foi afetado pelo enfraquecimento da demanda no Brasil (Valor Econômico).
•A Whirpool, dona da Brastemp, informou que o lucro operacional da América Latina caiu (-28,0%), em desempenho afetado especialmente pelo mercado brasileiro, onde a
companhia apresentou retração de (-10,0%) no volume de entregas no 1° trimestre/16 ante igual período de 2015. A empresa projeta queda de (-10,0%) nas entregas de todo
o setor no mercado brasileiro (Valor Econômico).
Informação de mercado
Fonte: Sicobe, Valor Econômico.
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Artigos de higiene pessoal e limpeza
•Reestruturação faz Bombril voltar ao azul no trimestre. O desempenho foi conquistado, segundo presidente da empresa, com um conjunto de iniciativas que vão desde uma
dura gestão de custo e mix de produtos até corte no marketing. Até o fim do ano, ainda existem iniciativas previstas como revisão de fornecedores, mudanças no mix de
produtos e aumento da eficiência industrial (Valor Econômico).
•As vendas de repelentes devem continuar crescendo neste ano por causa do zika vírus, segundo a Nielsen. No ano passado, houve aumento de 32,5% no volume de vendas.
Grandes marcas como Off!, da SC Johnson, Repelex, da Reckitt Benckiser, Loção Antimosquito, da Johnson&Johnson, e Exposis, da Olsen, têm se beneficiado do medo
provocado pelo zika (Valor Econômico).
•Nas lojas da Natura tem se destacado linhas de cosméticos e perfumaria de valor agregado mais alto. No alvo estão consumidores jovens das classes A e B. A Natura tem plano
de abrir neste ano 10 lojas próprias com esse conceito neste ano (Valor Econômico).
•A fabricante de cosméticos francesa L’Oreal informou que sua receita na América Latina caiu (-11,1%) no 1° trimestre/16 em relação ao mesmo período do ano anterior,
pressionada principalmente pelas dificuldades de mercado no Brasil (Valor Econômico).
•O setor brasileiro de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos fechou o ano de 2015 com queda de (-8%) nas vendas em relação ao ano anterior – primeira queda do setor em
23 anos, segundo a Abihpec. Entre os segmentos com maior retração de receita nominal em dólar em 2015, entidade destaca as áreas de produtos para cabelos,
desodorantes, produtos para pele, protetor solar e higiene oral. Os resultados positivos ficaram por conta dos produtos depilatórios e produtos para banho (Valor Econômico).
Automotivo
•A Mercedes-Benz inaugurou em março fábrica de automóveis em Iracemápolis, interior de São Paulo. Com investimento de mais de R$ 600 milhões, a unidade já produz
localmente o modelo Classe C sedã e fará a partir do segundo semestre o SUV GLA. A fábrica possui capacidade instalada de 20 mil unidades por ano e já emprega 500
funcionários (Anfavea).
Informação de mercado
Fonte: Valor Econômico, Nielsen, Abihpec, Anfavea.
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Automotivo
•A Volkswagen investiu R$ 200 milhões para modernização de sua linha de montagem em São Bernardo do Campo, SP, e desenvolvimento da nova Saveiro. Além da área de
engenharia, o aporte foi direcionado para mudanças na estamparia, armação, pintura e montagem final do veículo (Anfavea).
Agricultura
•A Nufarm, multinacional australiana de defensivos agrícolas e sementes, está empreendendo uma mudança significativa em sua estratégia de atuação global, reforçando as
bases para uma elevação de 4% a 5% em suas vendas mundiais por ano até 2018. Na nova estratégia, a Nufarm elegeu países em quatro mercados: América do Norte (EUA e
Canadá), Europa (Alemanha, Polônia e França), América Latina (Brasil e Argentina), além do bloco de Austrália e Nova Zelândia, onde é líder. No curto prazo, a Nufarm não
prevê a expansão da fábrica em Maracanaú (CE), mas está atenta a aquisições e parcerias com empresas mais ao sul. Nesse sentido, prevê que oportunidades em
agroquímicos e sementes apareçam com a rodada de consolidação em curso no setor. Dow e DuPont já anunciaram uma fusão, e a Syngenta está indo para as mãos da
ChemChina (Valor Pro).
•Apesar de colheitas recorde terem inundado o mercado americano de milho, as importações do grão, um ingrediente crucial de rações para animais, dispararam. Isso ocorre
porque oscilações no câmbio e nos custos de transporte marítimo e ferroviário se combinaram para produzir um resultado inesperado: importar milho de lugares como o
Brasil e a Argentina pode sair mais barato para os criadores de gado, aves e porcos da região Sudeste dos EUA do que comprá-lo do Meio Oeste, o cinturão agrícola do país
(Valor Pro).
Construção Civil
•As primeiras prévias operacionais divulgadas pelas incorporadoras de capital aberto mostram que os lançamentos de projetos direcionados para a baixa renda e de
loteamentos subiram 20% no 1° trimestre/16 em relação ao mesmo período do ano anterior (Valor Econômico).
Informação de mercado
Fonte: Anfavea, Valor Pro, Valor Econômico.
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Construção Civil
•Os investimentos feitos apenas em obras (habitação e infraestrutura) somaram R$ 617,4 bilhões em 2015, queda real de (-7,6%) em relação a 2014. Para 2016, a expectativa é
de novas quedas para toda a cadeia e um novo governo pós-impeachment não deve mudar esse quadro, diz Fernando Garcia, consultor do Departamento da Indústria da
Construção, da Fiesp. Ele prevê nova retração de (-7,0%) para os investimentos em obras no ano, além de queda superior a (-5,0%) para o total de pessoas ocupadas em toda
a cadeia. De acordo com a matéria, Garcia considera mais um período perdido, com obras paradas no âmbito federal, estadual e municipal (Valor Econômico).
•Fabricantes de materiais de construção começam a rever suas estimativas para 2016, após desempenho inferior ao esperado e da piora do cenário econômico do Brasil. A
projeção de queda de (-4,5%) no ano não foi revista oficialmente, mas a Abramat já espera retração de (-7%) nas vendas do setor em 2016. A entidade estima estabilidade nas
vendas para o varejo e redução de (-10%) a (-12%) para as construtoras. Ainda na notícia, há a informação de que a Tigre revisou a faixa de crescimento projetada para o ano
de 5 a 15% para o intervalo de 5 a 11%. A companhia aposta em ganho de fatia no mercado interno e no aumento das exportações (Valor Econômico).
Varejo
•O pior desempenho do comércio varejista ficou por conta do setor de eletrodomésticos, que sofreu retração de (-24,7%) no 1° bimestre/16 em relação ao 1° bimestre/15. O
único setor que cresceu no período, em relação ao seu comércio, é o de artigos de higiene pessoal e limpeza, com aumento de 2,8% de janeiro a fevereiro/16 (Pesquisa
Mensal do Comércio – IBGE).
•As vendas de brinquedos recuaram (-3,4%) em faturamento e (-13,0%) em volume no 1° trimestre/16 em relação ao igual período do ano passado. A informação é da empresa
de pesquisas SIM2M, que coleta dados nas principais redes de varejo do país. Segundo a reportagem, há três cenários para o segundo trimestre, de acordo com a SIM2M: o
pessimista indica um novo recuo de (-3,2%) nas vendas; o realista, um aumento de 1,3% e o otimista, aumento de 2,8%. A Abrinq afirma na matéria que a participação do
produto brasileiro, em 2015, aumentou 2 pontos percentuais nas vendas de brinquedos (Valor Econômico).
Informação de mercado
Fonte: Valor Econômico, Abramat, Fiesp, IBGE.
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Varejo
•As entregas de fertilizantes ao consumidor final no país interromperam a sequência de alta nos dois primeiros meses do ano e recuaram em março. Segundo a Associação
Nacional para Difusão de Adubos (Anda), houve recuo de (-1,9%) em março/16 em relação a março/15. Entretanto, no acumulado do trimestre, as entregas registram
elevação de 6,8%, um volume recorde para o período. De acordo com a matéria, o Mato Grosso se manteve como principal destino das vendas de fertilizantes, seguido de
Minas Gerais e Paraná. Em relação as expectativas, apesar do recuo em março, a perspectiva continua favorável à recuperação das entregas de fertilizantes em 2016. Sobre a
produção nacional de fertilizantes intermediários, houve queda de (-7,1%) no 1° trimestre/16 devido as paradas programadas para manutenção das indústrias (Valor
Econômico).
Reciclagem
•A Wisewaste, consultoria que atua no desenvolvimento de novos produtos utilizando resíduos, está, há cerca de um ano e meio, pesquisando alternativas de uso para os
materiais contidos em fraldas (basicamente uma mistura de polímeros e celulose) e já possui duas soluções viáveis comercialmente: uma delas visa à transformação das
fraldas por meio da esterilização e posterior reciclagem mecânica e, a outra solução, se dá por meio de um processo de desintegração molecular via plasma. A solução via
reciclagem mecânica ainda será testado em escala industrial, enquanto que a segunda alternativa já está sendo oferecida para organizações que geram grandes quantidades
de fraldas, como shopping centers, creches e escolas infantis. Ainda segundo a reportagem, este ano, a Wisewaste firmou um acordo com a Braskem para um projeto de
coleta e reciclagem de copos descartáveis muito utilizados em escritórios. Outro projeto recente é para fechar o ciclo das embalagens de produtos de limpeza doméstica
(Valor Econômico).
Informação de mercado
Fonte: Valor Econômico, Anda
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Emprego
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: Caged (MTE).
Comportamento mensal
No mês de março/2016, o setor de transformados plásticos fechou cerca
de 1,2 mil vagas de trabalho, mostrando um novo declínio em relação a
fevereiro/16 (quando o setor fechou 1 mil vagas, aproximadamente).
Na indústria da transformação como um todo, por sua vez, para efeito
de comparação, foram fechados no mês março/2016 cerca de 23,5 mil postos de
trabalho.
Em relação ao estoque de empregados, o setor de transformados
plásticos é responsável por empregar cerca de 324 mil pessoas no país, enquanto
que a indústria da transformação é responsável por empregar 7,1 milhões – o
setor de transformados plásticos representa, portanto, 4,4% da Ind. da
Transformação no quesito emprego.
* Aproximação
320
330
340
350
360
370
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Empregados - Transformados Plásticos
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2015 2016
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S
E M P R E G A D O S D E S L I G A D O S T R A N S F O R M A D O S P L Á S T I C O S - 2 0 1 4 / 2 0 1 5
2015 2016
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Emprego
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: RAIS – Atualização Caged (MTE).
Comportamento acumulado
No 1° trimestre/16, o setor de transformados plásticos fechou 2 mil vagas de trabalho. No mesmo período em 2015,
foram criadas quase a mesma quantidade de vagas.
A indústria da transformação, para efeito de comparação, também revelou um desempenho ruim, pois fechou cerca
de 65,6 mil vagas no 1° trimestre/16. No 1° trimestre/15, a indústria da transformação havia criado 15,2 mil postos de trabalho.
Na geração de vagas do setor por Estado, de janeiro a março/16, Santa Catarina foi o que apresentou melhor
desempenho, criando 413 novos postos de trabalho, seguido de Rio Grande do Sul (238 novas vagas) e Alagoas (84 novas vagas).
No pior desempenho, São Paulo ocupou o 1° lugar do ranking com perda de (-884) vagas, seguido de Amazonas (-722 vagas) e
Minas Gerais com (-354 vagas).
Geração de vagas, por Estado (1°tri/16)
Santa Catarina 413
Rio Grande do Sul 238
Alagoas 84
Paraná 67
Ceará 57
Mato Grosso do Sul 55
Goiás 45
Pernambuco 18
Maranhão 10
Acre 6
Rondônia 2
Tocantins -6
Rio Grande do Norte -6
Piaui -8
Distrito Federal -13
Para -17
Sergipe -22
Mato Grosso -65
Espírito Santo -131
Paraíba -135
Bahia -250
Rio de Janeiro -290
Minas Gerais -354
Amazonas -722
São Paulo -884
2.166
-1.908 -2.500-2.000-1.500-1.000
-500 -
500 1.000 1.500 2.000 2.500
1° tri/15 1° tri/16
G E R A Ç Ã O D E V A G A S A C U M U L A D A T R A N S F O R M A D O S P L Á S T I C O S
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Consumo Aparente
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: IBGE e AliceWeb – Elaboração Abiplast
Comportamento mensal
Comportamento acumulado
Em março/2016, o setor plástico apresentou um
consumo aparente de cerca de 491 mil toneladas, revelando um
aumento de 8,7% em relação a fevereiro/16.
Apesar do bom desempenho na série sem ajuste sazonal,
na série com ajuste, notamos uma queda/ estabilidade de (-0,4%)
no consumo aparente do setor, indicando que o crescimento no
mês foi consequência sazonal.
O consumo aparente de produtos plásticos no 1°
trimestre/16 em relação ao 1° trimestre/15, apresentou recuo,
alcançando (-19,4%) de queda. A demanda pelo setor caiu de
1,8 milhão de toneladas de janeiro a março/15 para 1,4 milhão
de toneladas no mesmo período em 2016.
400
450
500
550
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Consumo aparente de Transformados Plásticos
Sem ajuste sazonal Com ajuste sazonal
1.762
1.421
0
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1.000
1.500
2.000
1° tri/15 1° tri/16
MIL
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Consumo Aparente acumulado de Transformados Plásticos
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Comércio Exterior
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: AliceWeb
Comportamento acumuladoEm relação ao comércio exterior do setor
plástico, observa-se uma redução no déficit, tanto em
valor quanto em volume no 1° trimestre/16.
Em toneladas, as exportações aumentaram
14,8% no 1° trimestre/16 em relação ao 1° trimestre/15.
Nas importações, houve recuo de (-30,3%) de janeiro a
março/16, passando de 193,6 mil toneladas no 1°
trimestre/15 para 135 mil toneladas no 1° trimestre/16.
Estes resultados promoveram uma queda significativa de
(-48%) no déficit em volume.
Em valor, as exportações caíram (-4,1%), assim
como as importações, que apresentaram uma queda
acentuada de (-29,9%), passando de US$ 913 milhões no
1° trimestre/15 para US$ 640 milhões no 1°
trimestre/16. O déficit do setor, neste caso, sofreu uma
queda de (-42,1%).
Obs.: Maiores detalhes do Comércio Exterior do setor de Transformados
Plásticos estão presentes no Comexplast., disponível no site da Abiplast.
Peso (toneladas)
Exportação Importação Saldo Desempenho da Balança Comercial
1° tri/15 54.638 193.637 -138.999 Déficit
1° tri/16 62.752 134.993 -72.241 Déficit
Var. 2014/15 14,85% -30,29% -48,03% Redução de déficit
US$ milhões (FOB)
Exportação Importação Saldo Desempenho da Balança Comercial
1° tri/15 293 913 -620 Déficit
1° tri/16 281 640 -359 Déficit
Var. 2014/15 -4,10% -29,90% -42,10% Redução de déficit
PAÍSES BAIXOS (HOLANDA); 21%
ARGENTINA; 18%
ESTADOS UNIDOS; 9%
CHILE; 8%
PARAGUAI; 7%
Principais destinos de exportação(1°tri/16)
CHINA; 26%
ESTADOS UNIDOS; 15%
ALEMANHA; 8%
ARGENTINA; 4%
ITÁLIA; 4%
Principais origens de importação(1°tri/16)
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Índice de Custos e Lucratividade ABIPLAST – Transformados Plásticos
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: AliceWeb - MDIC, Aneel, Ipeadata, Icis Report, IBGE, Caged – MTE. – Elaboração Abiplast
Desde janeiro/16, o custo de energia elétrica para a
indústria vêm sofrendo redução, primeiro devido à mudança da
bandeira tarifária e, segundo, à redução da CDE. Entretanto, de
janeiro/15 a março/16, houve aumento de 35,2% em seu custo. No
caso de matérias-primas, o aumento no período acumulado foi de
6,3% e, no que diz respeito ao custo com mão-de-obra, o aumento foi
de 14,7%. O resultado foi, portanto, de um aumento de 9,2% no custo
do setor de janeiro/15 a março/16.
Obs(1). : As principais resinas termoplásticas utilizadas para o cálculo são PEBD,
PEBDL, PEAD, PP, PS e PVC, compondo 70% deste mercado.
De janeiro/15 a março/16, observamos um aumento/
estabilidade de 0,2% no índice de lucratividade do setor de
transformados plásticos. No último mês, observamos, entretanto, um
aumento de 4,1%, pois, houve um aumento do IPP-BP e redução dos
custos do setor, indicando, portanto, o aumento da lucratividade do
setor.
Obs(2).:o índice de lucratividade ABIPLAST é uma relação entre preços
praticados pelo setor (Índice de Preço ao Produtor Amplo – Borracha e Plástico
(IPP/BP – IBGE)) e o índice de custos de transformados plásticos ABIPLAST.
90
100
110
120
130
140
150
Í N D I C E D E C U S T O A B I P L A S T D E T R A N S F O R M A D O S P L Á S T I C O S( B A S E 1 0 0 = J A N / 1 5 )
Mão-de-Obra Matéria-Prima Energia CUSTO
80
85
90
95
100
105
110
Í N D I C E D E L U C R A T I V I D A D E A B I P L A S T D E T R A N S F O R M A D O S P L Á S T I C O S
( B A S E 1 0 0 = J A N / 1 5 )
Edição 13 / Maio 2014
Índice de Custos - Informações relevantes:
Redução do valor da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético)
o Orçamento da CDE em 2016 sofreu redução de aproximadamente (-32%). Segundo diretor relator do processo, André Pepitone da Nóbrega, a queda no
orçamento da CDE gerará redução na tarifa média da energia de (-4,22%) (site da ANEEL)
Energia
Fonte: Aneel, Abiplast
Vale Relembrar!
Nova Bandeira Tarifária:
o Foi confirmada pela ANEEL que a bandeira tarifária para o mês de abril será a verde, sem custo adicional para os consumidores.
• Bandeira Verde: não há acréscimo no valor da tarifa de energia;
• Bandeira Amarela: o acréscimo cai de R$2,50 para R$1,50, a cada 100 kWh, representando uma redução de cerca de (-40%);
• Bandeira Vermelha: dois patamares foram criados:
Patamar 1: acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 KWh consumidos para geração térmica de R$ 422,56 até R$ 610/MWh – redução de cerca de
(-33%) em relação ao valor atual (4,50 por 100 KWh)
Patamar 2: acréscimo de R$ 4,50 a cada 100 KWh consumidos para geração térmica maior ou igual a R$ 610/MWh.
Matérias-Primas
o De acordo com a pesquisa realizada com os associados ABIPLAST, espera-se que o custo de matéria-prima se mantenha estável.
Edição 13 / Maio 2014
Índice de Custos - Informações relevantes:
Fonte: Banco Central do Brasil; Abiplast
Mão-de-Obra
o O INPC (índice de reajuste das negociações coletivas), em seu índice acumulado 12 meses, em informações de março/16 reportou aumento de 9,9%.
o A previsão do Banco Central para o INPC, para Dezembro/16, é de 7,40%.
o No mês de maio, acontecerão negociações coletivas nos Estados da Paraíba, Rio Grande do Sul (Vale dos Vinhedos) e Rio Grande do Norte.
Edição 13 / Maio 2014
Preços – Índices de Preços do Mercado
Edição 1/ Dezembro2014
Nota:IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor AmploINPC – Índice Nacional de Preços ao ConsumidorIPP-IT – Índice de Preços ao Produtor – Indústria da TransformaçãoIPP-BP – Índice de Preços ao Produtor – Borracha e Plástico
Fonte: IBGE, FGV
Mês de referência
IPP - BP (%) IPP - IT (%) IPCA (%) INPC (%) IGP-DI (%) IGP-M (%)
no mês no anoem 12 meses
no mês no anoem 12 meses
no mês no anoem 12 meses
no mês no anoem 12 meses
no mês no anoem 12 meses
no mês no anoem 12 meses
jan/15 0,99 0,99 1,83 0,02 0,02 3,01 1,24 1,24 7,14 1,48 1,48 7,13 0,67 0,67 4,06 0,76 0,76 3,96
fev/15 0,72 1,71 2,24 0,26 0,29 2,74 1,22 2,48 7,70 1,16 2,66 7,68 0,53 1,20 3,72 0,27 1,03 3,85
mar/15 0,12 1,83 1,92 1,86 2,15 4,87 1,32 3,83 8,13 1,51 4,21 8,42 1,21 2,43 3,46 0,98 2,02 3,15
abr/15 -0,13 1,70 1,21 0,34 2,50 5,66 0,71 4,56 8,17 0,71 4,95 8,34 0,92 3,37 3,94 1,17 3,22 3,55
mai/15 0,65 2,36 1,91 0,12 2,62 6,06 0,74 5,34 8,47 0,99 5,99 8,76 0,40 3,78 4,82 0,41 3,64 4,10
jun/15 0,55 2,93 2,42 0,34 2,97 6,60 0,79 6,17 8,89 0,77 6,80 9,31 0,68 4,50 6,22 0,67 4,33 5,59
jul/15 1,37 4,34 3,87 0,68 3,67 7,63 0,62 6,83 9,56 0,58 7,42 9,81 0,58 5,11 7,43 0,69 5,05 6,97
ago/15 0,60 4,96 5,54 1,29 5,01 8,48 0,22 7,06 9,53 0,25 7,69 9,88 0,40 5,53 7,80 0,28 5,34 7,55
set/15 1,07 6,09 6,81 2,70 7,84 10,36 0,54 7,64 9,49 0,51 8,24 9,90 1,42 7,03 9,31 0,95 6,34 8,35
out/15 1,61 7,80 8,19 1,76 9,74 11,56 0,82 8,52 9,93 0,77 9,07 10,33 1,76 8,91 10,58 1,89 8,35 10,09
nov/15 0,52 8,35 8,44 -0,10 9,63 10,28 1,01 9,62 10,48 1,11 10,28 10,97 1,19 10,21 10,64 1,52 10,00 10,69
dez/15 1,18 9,63 9,63 -0,18 9,43 9,43 0,96 10,67 10,67 0,90 11,28 11,27 0,44 10,70 10,70 0,49 10,54 10,54
jan/16 1,60 1,60 10,29 1,11 1,11 10,62 1,27 1,27 10,71 1,51 1,51 11,31 1,53 1,53 11,65 1,14 1,14 10,95
fev/16 -0,64 0,95 8,81 -0,63 0,46 9,63 0,9 2,18 10,36 0,95 2,47 11,08 0,79 2,33 11,93 1,29 2,44 12,08
mar/16 -0,24 0,71 8,42 -1,39 -0,94 6,13 0,43 2,62 9,39 0,44 2,93 9,91 0,43 2,78 11,07 0,51 2,97 11,56
Edição 13 / Maio 2014
Expectativas de mercado
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: CNI
36 3436 36
-
10
20
30
40
50
60
jan
fev
mar
abr
mai
jun jul
ago
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ou
t
no
v
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Í N D I C E D E C O N F I A N Ç A D O E M P R E S Á R I O I N D U S T R I A L - P L Á S T I C O S
2014 2015 2016
Otimismo
Pessimismo
Edição 13 / Maio 2014
Expectativas ABIPLAST para o próximo trimestre.
Transformados Plásticos
Fonte: Elaboração Abiplast – Pesquisa direta com associados.
48,9
9,1
11,4
43,2
43,2
45,5
50,0
0 50 100
Produção
Intenção em contratação de mão de obra
Intenção em investimento em capacidade produtiva
Vendas
Estoque de produto acabado
Estoque de matéria-prima
Expectativa de custo de matéria-prima
Queda Aumento
Edição 13 / Maio 2014
Projeções* ABIPLAST do setor de Transformados Plásticos para o ano de 2016.Projeções Economia – Cenário Econômico
Edição 1/ Dezembro2014
Fonte: Elaboração Abiplast
*Projeções revistas mensalmente. Resultados 2015 Projeções 2016
Tran
sfo
rmad
os
Plá
stic
os Produção Física (-8,7%) (-4,8%)
Valor Real da Produção (em valores constantes de 2015) (-12,4%) (-13,8%)
Exportações (toneladas) 8,80% 10,5%
Importações (toneladas) (-14,2%) (-15,2%)
Balança Comercial (toneladas) (-24,4%) (-31,5%)
Consumo Aparente (toneladas) (-9,8%) (-5,9%)
Faturamento Real (em valores constantes de 2015) (-12,4%) (-13,5%)
Emprego (-7,4%) (-2,9%)
Eco
no
mia
PIB - % crescimento (-3,8%) (-3,3%)
PIB Indústria - % (-6,2%) (-5,6%)
Produção Industrial - % (-8,4%) (-5,8%)
Emprego Industrial - % (-7,9%) (-5,2%)
Investimento (FBKF) - % (-14,1%) (-9,4%)
Exportações de bens e serviços - US$ bilhões 191,1 196,2
Importações de bens e serviços - US$ bilhões 171,5 155,9
Saldo da Balança Comercial - US$ bilhões 19,6 40,3
Taxa Selic - % a.a. 14,25% 13,25
Inflação (IPCA) - % 10,70% 6,94
Câmbio - R$/US$ 3,9 3,72