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Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.Revista Simples Assim – publicação que substitui a Revista da Unimed (lançada em agosto de 1977, na época chamada de Jornal da Unimed).Fotos: Shutterstock, divulgação e arquivo pessoal Foto da capa: Banco de ImagensRedação: Josiane Rotta e Ana Luiza Rabuske.Jornalistas Responsáveis:Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)Ana Luiza Rabuske (Mtb/RS 17585).Equipe editorial: Dr. Carlos Rech, Dr. Paulo Roberto Jucá, Danielle Harth, Josiane Rotta, Ana Luiza Rabuske, Aline Tonini e Viviane Bertolo.

EXPEDIENTE

Impressão: COAN GráficaCriação: Vértice ComunicaçãoTiragem: 38.000 exemplaresCirculação dirigida: distribuição gratuita para cooperados, colaboradores Unimed, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, imprensa regional. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por esta revista.

E-mail: [email protected]: 0800 051 1166

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Índice

Pg. 6Carta ao LeitorDescubra tudo que preparamos para você nesta edição. Boa leitura!

Pg. 8Coração saudável: fique de olho no colesterol

Descubra as diferenças entre HDL e LDL e saiba como se prevenir das doenças cardiovasculares

Pg. 14Café. É bom e faz bem

Se consumida de forma moderada, a bebida pode trazer benefícios para a memória

Pg. 18Culinária fácil para aqueles que amam novos saboresReceitas de bolos funcionais deliciosos e super práticos

Pg. 22Vamos falar sobre a tireoide?

Importante glândula do organismo, ela atua na função de órgãos como o coração, cérebro, fígado e rins

Pg. 26

Proteja as crianças das radiações

Exposição a exames radiológicos, pelo efeito cumulativo, pode ser prejudicial à saúde

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Pg. 30De bem com a vida na terceira idade

Nesta etapa, a autoestima do ser humano está muito vinculada à produtividade e à autonomia, por isso, é fundamental que as pessoas se mantenham ativas

Pg. 37Unimed VTRP conquista prêmio nacional de atendimento ao cliente

Cooperativa é reconhecidaem prêmio nacional sobre serviços ao cliente

Pg. 36Dúvidas do LeitorLeia mais detalhes sobre os serviços e atendimentos do seu plano de saúde

Pg. 38

Cooperativa lança novo modelo de cuidado em Lajeado

Projeto é pioneiro no Rio Grande do Sul e tem como foco a melhoria da qualidade de vida

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Humm... o aroma de café está no ar!Passado, adoçado, forte ou fraco, durante a manhã ou mesmo como acompanhamento após o almoço. É impossível negar, o café já conquistou o paladar de muitas pessoas. Você sabia que além de saboroso, ele pode trazer diversos benefícios para a saúde quando consumido de forma moderada? Leia a matéria completa nas páginas a seguir.

Viver plenamente e ter disposição para encarar os desafios propostos em cada fase da vida. Na revista Simples Assim deste mês, nós, da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP), preparamos uma matéria especial sobre autoestima na terceira idade, mostrando que é possível envelhecer com saúde e felicidade.

Nesta edição, você ainda fica por dentro das diferenças entre o colesterol “bom” e o “ruim”, e pode tirar dúvidas sobre a tireoide e as doenças a ela relacionadas.

E mais: na seção de notícias, conheça a conquista da cooperativa médica no Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria Saúde. A distinção é uma das mais cobiçadas do setor de relacionamento com clientes, considerada o “Oscar” brasileiro de serviços.

Gostou? Então aproveite!

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Descubra as diferenças entre HDL e LDL e saiba como prevenir doenças cardiovasculares

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Apesar de ser visto como vilão, o colesterol é um tipo de gordura que auxilia no bom funcionamento do organismo, desempenhando funções essenciais como a produção de hormônios, ácidos biliares (produzidos pelo fígado) e vitamina D. No entanto, em excesso, torna-se perigoso e pode causar doenças cardiovasculares como angina, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Você já deve ter ouvido falar que existem dois tipos de colesterol, o HDL, chamado de “bom”, e o LDL, considerado “ruim” (veja as diferenças no quadro ao lado). A grande preocupação, conforme explica o médico cardiologista e cooperado da Unimed VTRP em Santa Cruz do Sul, Derly Carlos Becker Filho, é que, na maioria das vezes, o indivíduo não percebe a doença, o que facilita a sua progressão. “A única maneira de descobrir é através de um exame de sangue, capaz de verificar os níveis totais, suas frações e triglicerídeos”, ressalta o médico.

Além de não apresentar sinais, a alteração nos níveis de colesterol está diretamente ligada ao estilo de vida que se leva. “Pessoas obesas, com histórico de infarto na família, sedentárias ou com uma alimentação rica em gorduras saturadas e gorduras trans, possuem mais chances de ter colesterol alto”, explica. O cardiologista ainda afirma que pessoas com níveis elevados são mais suscetíveis a determinadas doenças. “Quando o colesterol

Cuidado

passa de uma concentração ideal, ele se deposita nas artérias. Inicia-se, então, a formação de estrias gordurosas e, depois, de placas de gordura. Esse acúmulo, dependendo da área do corpo, coração ou cérebro, pode desencadear problemas como infarto agudo do miocárdio, AVC e angina (dor no peito)”, alerta.

Dentre todos os fatores que podem contribuir para o aumento do colesterol, um dos mais determinantes é a alimentação. “Quando ingerida, a gordura saturada, presente principalmente em alimentos de origem animal, aumenta a quantidade de colesterol no organismo. A carne vermelha, por exemplo, mesmo que aparentemente magra, possui moléculas de colesterol entre suas fibras, por isso, seu consumo deve ser controlado. Neste caso, a substituição de gorduras trans e saturadas por insaturadas (presentes, principalmente, em alimentos de origem vegetal) pode ajudar a reduzir o colesterol no sangue”, destaca o especialista.

Em torno de 70% da dosagem do colesterol total é proveniente da alimentação. Os outros 30% restantes são produzidos pelo fígado, causando a chamada hipercolesterolemia familiar (HF). Essa doença é genética e aumenta os riscos de problemas cardíacos e arteriais. Ela deve ser tratada precocemente com medicacação, indicada por um médico.

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Além de uma alimentação equilibrada, o cardiologista Derly Carlos Becker Filho ressalta que há outras maneiras de evitar o aumento do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo. Confira:

O médico lembra ainda que todos os alimentos de origem animal têm colesterol. Portanto, o ideal é dar preferência a alimentos de origem vegetal: frutas, verduras, legumes e grãos. “Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por pessoas com diabetes, pois estas apresentam três a quatro vezes mais risco de sofrer doenças cardiovasculares quando comparadas a pessoas não diabéticas”, esclarece.

Se com todos estes cuidados a dosagem do colesterol estiver elevada, há ainda o recurso de medicamentos para controle da doença. Consulte um médico para o tratamento adequado.

Existem dois tipos principais de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL).HDL é a sigla de “High Density Lipoproteins”, que significa lipoproteínas de alta densidade. Ele é capaz de absorver os cristais de colesterol que são depositados nas artérias, removendo-os e transportando-os de volta ao fígado para ser eliminado. Por isso, o HDL é chamado de “bom colesterol”. O indivíduo que possui níveis elevados deste indicador tem menores chances de apresentar doenças do coração.

LDL é a sigla de “Low Density Lipoproteins”, que significa lipoproteínas de baixa densidade. Ele transporta o colesterol do fígado até as células dos tecidos e favorece o seu acúmulo nas paredes internas das artérias, diminuindo o fluxo do sangue. O LDL é considerado o “colesterol ruim”, estando diretamente relacionado a doenças cardiovasculares.

Faça exercícios físicos com orientação profissional por, pelo menos, 30 minutos, de três a cinco vezes por semana. A atividade física pode ajudar a emagrecer, diminuindo o risco de infarto e os níveis de colesterol no sangue;

Mantenha uma dieta com baixos níveis de gordura. Seja rigoroso no controle da alimentação.

Evite o estresse: uma vida mais tranquila também diminui as chances de infarto e auxilia na redução do colesterol. Procure transformar suas atividades diárias em algo que lhe dê satisfação;

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As mudanças alimentares e de estilo de vida têm grande impacto nos níveis de colesterol. A principal estratégia, conforme aponta a nutricionista do Espaço Viver Bem Unimed de Santa Cruz do Sul, Priscilla Souza, envolve a adoção de um plano alimentar saudável. “Para isso, é importante realizar três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia”, orienta a profissional.

O ideal é dar preferência para alimentos como: cereais integrais, vegetais crus e frutas frescas; carnes magras e brancas (peixes duas vezes por semana e frango sem pele); leites e derivados desnatados (queijos brancos e iogurtes desnatados); e óleos de origem vegetal (azeite de oliva, óleos de girassol, milho, soja e oleaginosas).

“É importante, também, cuidar o modo de preparo dos alimentos. Prefira cozinhar, assar, grelhar ou preparar no vapor, em vez de fritar”, lembra a nutricionista. A inclusão de fibras alimentares é uma grande aliada. “Recomenda-se o consumo de 38 gramas por dia para os homens e 25 gramas ao dia para as mulheres, com idades entre 31 e 50 anos. Destas, de 5 a 10 gramas devem ser de fibra solúvel (que retardam ou reduzem a absorção do colesterol), presentes na maçã, casca de frutas cítricas, morango, aveia e leguminosas secas.”

Os ácidos graxos saturados e os trans (gordura hidrogenada vegetal) são os grandes ”vilões” do colesterol. Os principais ácidos graxos saturados são encontrados no leite e seus derivados (manteiga, creme de leite, nata, queijos amarelos e leite integral), na gordura animal (carne gorda, embutidos e banha) e nos óleo de palma, coco e cacau. Já os ácidos graxos trans aumentam tanto o colesterol total quanto o LDL, além de reduzir os níveis de HDL (o bom colesterol). “O ideal é consumir o mínimo possível, não ultrapassando 1% da energia total diária”, ressalta a nutricionista. A gordura trans é usada na indústria alimentícia para melhorar a consistência, o sabor e a durabilidade dos alimentos, e está presente, principalmente, em alimentos industrializados, incluindo biscoitos, sorvetes, salgadinhos, chocolates e produtos de panificação e padaria (pão francês, folhados, pão de queijo, torta e alimentos fritos).

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Se consumida de forma moderada, a bebida pode melhorar a capacidade de concentração e trazer benefícios para a memória

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Como a cafeína é estimulante, seu consumo requer cuidados. Muitas pessoas afirmam que se sentem mais acordadas e com mais energia depois de ingerir a substância. Entretanto, o que o café faz é impedir o corpo de se sentir cansado. Como isso funciona? A cafeína provoca uma confusão no cérebro, fazendo com que ele não interprete estes sinais de fadiga.

Portanto, preste atenção nos seus hábitos. Tomar café para virar noites trabalhando e estudando, ou usá-lo como combustível para conseguir se manter desperto durante o dia, pode ser prejudicial à saúde. Essa afirmação aparece em um estudo realizado pelo Departamento de Medicina da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos. A pesquisa revela que não dormir o suficiente é um mal cada vez mais comum na sociedade. No estudo, os cientistas provam que é durante o sono que diversos processos essenciais ocorrem, como a liberação hormonal e a regulação da glicose e do sistema cardiovascular. Por isso, dormir menos que o necessário pode estar associado a uma maior chance de a pessoa desenvolver diabetes tipo 2, obesidade, problemas cardíacos e uma série de outras doenças.

Alimentação

O café é a segunda bebida mais consumida no Brasil, perdendo somente para a água. A informação, divulgada pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), comprova a paixão dos brasileiros pela especiaria. De acordo com a Abic, 95% dos brasileiros acima de 15 anos consomem ao menos uma xícara por dia. A boa notícia? Essa ingestão – de forma moderada – pode trazer benefícios para a saúde.

É o que afirma o médico neurologista e cooperado da Unimed VTRP em Lajeado, Francisco Cosme Costa. “Por conter cafeína, a bebida, em seu uso imediato, tem a capacidade de melhorar a memória de curto prazo, também chamada de memória de trabalho. Ela ainda intensifica o nível de alerta e a capacidade de concentração, além de provocar uma sensação de bem-estar”, destaca o especialista. Além disso, ela é rica em antioxidantes, substâncias capazes de proteger as células sadias do nosso corpo contra lesões e demais danos causados pelo excesso de radicais livres.

E os benefícios não param por aí. Há comprovação

científica do auxílio da cafeína, que é um estimulante, no controle das dores de cabeça mais intensas. “Estudos bem desenhados mostram que a cafeína potencializa o efeito analgésico das medicações habitualmente utilizadas na enxaqueca, como aspirina, paracetamol ou ibuprofeno”, explica.

O médico ainda esclarece que, ao contrário do que se imagina, a cafeína não provoca dependência. “Embora algumas pessoas tenham sintomas de abstinência quando interrompem o uso regular, estes efeitos são passageiros”, resume Costa.

Existe uma grande expectativa quanto à possibilidade da cafeína reduzir, também, o risco de desenvolvimento de doenças crônicas, como Alzheimer e Parkinson. “Apesar de testes de laboratório e alguns estudos epidemiológicos apontarem para um efeito protetor da cafeína nestes casos, ainda faltam evidências científicas mais sólidas para que se comprove o uso de cafeína na prevenção destas doenças”, enfatiza o neurologista.

A partir destas constatações, o médico neurologista faz um alerta: “o consumo elevado de café pode interferir na qualidade e na duração do sono e, em grandes quantidades, pode provocar ansiedade, tremores e palpitações”.

Logo, fique atento às doses indicadas. De acordo com Costa, pode ser considerada uma dose segura, ou pelo menos, não nociva, uma quantidade máxima diária de 300 a 400 miligramas de cafeína, o que equivale a cerca de quatro xícaras de café ao dia.

Para algumas pessoas, o consumo de café pode ser restringido em virtude de alguma condição de saúde, como pressão alta, por exemplo. Outros grupos que devem ficar atentos ao consumo de cafeína são grávidas, crianças, idosos e pessoas com hipersensibilidade à substância. Na dúvida, consulte um médico.

Não exagerando na dose e mantendo um ciclo de sono saudável, o café é, de fato, uma bebida que traz benefícios para a saúde.

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GastronomiaGastronomia

As receitas funcionais são a nova onda do momento. De acordo com o Ministério da Saúde, os alimentos ou ingredientes funcionais são aqueles que, quando consumidos com frequência, dentro de uma dieta saudável e equilibrada, trazem benefícios à saúde, indo além das funções básicas de nutrição. Eles não têm poder de cura, mas reduzem os riscos e previnem diversas doenças, aumentando as defesas do organismo. Na gastronomia funcional, a preferência está no uso de alimentos orgânicos. Gostou? Com a ajuda da nutricionista do Espaço Viver Bem Unimed de Venâncio Aires, Nádia Jacobsen, separamos algumas receitas de bolos funcionais. Eles são saborosos e fáceis de preparar, tornando a refeição ainda mais saudável.

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Bolo de laranja com gengibre e quinoa

Ingredientes:

1 colher (chá) de gengibre ralado

4 colheres (sopa) de óleo de coco

1 xícara (chá) de açúcar orgânico/mascavo

1 xícara (chá) de farinha de arroz (preferência integral). Obs: pode ser substituída por farinha de trigo integral

1 xícara de chá de farinha ou farelo de quinoa

1 colher (sopa) de fermento em pó

1 xícara (chá) de suco de laranja

1 xícara de leite de soja (ou outro vegetal). Obs: pode ser substituído por leite de vaca tradicional

3 ovos orgânicos

Modo de preparo:Bata as claras em neve e reserve. Na batedeira ou no liquidificador, bata por cinco minutos o açúcar, o óleo de coco e as gemas. Sem parar de bater, acrescente as farinhas, o suco de laranja e o leite. Acrescente as claras em neve, o fermento e o gengibre, mexendo delicadamente até formar uma massa homogênea. Despeje em uma assadeira untada e polvilhada. Asse em forno pré-aquecido por 35 minutos.Caso queira uma calda, coloque na panela o suco de quatro laranjas com duas colheres de sopa de açúcar e deixe engrossar. Jogue por cima do bolo e coloque raspas de laranja.

Benefícios: o óleo de coco é formado por ácidos graxos de cadeia média, significa que ele não acumula no nosso corpo. Portanto, ele é termogênico, ou seja, auxilia o corpo a queimar calorias, acelerando o metabolismo, além disso aumenta a saciedade, diminuindo a sensação de fome. O óleo de coco é também um imunomodulador, ou seja, atua no sistema imunológico, melhorando as defesas do corpo.

Benefícios: o principal benefício do leite de amêndoas é a ausência de lactose. Por ter pouca gordura, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares. Além disso, facilita a digestão e previne a constipação (prisão de ventre).

Bolo de banana com aveia

Ingredientes:

2 xícaras (chá) de farinha de aveia (se preferir, utilize a versão sem glúten)

1 xícara (chá) de açúcar orgânico mascavo

3 ovos orgânicos

4 colheres (sopa) de óleo de coco

1 xícara de leite de amêndoas (ou outro vegetal)

5 bananas

Canela a gosto

1 colher (sopa) de fermento

Modo de preparo:Bata todos os ingredientes no liquidificador ou batedeira, incluindo uma das cinco bananas, adicionando o fermento no final para uma última batida. Unte e enfarinhe a forma. Despeje metade da massa e coloque as quatro bananas restantes picadas no meio, polvilhadas com açúcar e canela, e cubra com o resto da massa. Asse em forno pré-aquecido a 180°C, por 30 a 40 minutos, ou até dourar.

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Importante glândula do organismo, ela atua na função de órgãos como o coração, cérebro, fígado e rins

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Vira e mexe, quando o assunto é o peso corporal de uma pessoa - acima ou abaixo do normal - alguém questiona: “será que não está com problema na tireoide?”. Em geral associada neste contexto, a importância dessa glândula vai muito além disso.

Localizada na parte inferior do pescoço e logo à frente da traquéia, a tireoide age na função de órgãos como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere no crescimento e desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na concentração; no humor; e no controle emocional.

Quando ela não funciona bem, há um comprometimento da harmonia do organismo. Se libera hormônios em excesso, provoca o hipertiroidismo; se libera em quantidade insuficiente, o hipotireoidismo. As causas podem ser de origem inflamatória, familiar ou genética. Mas como saber se a tireoide está agindo como deveria?

Quando a glândula produz hormônios em excesso (hipertireoidismo), o diagnóstico é mais visível, pois os sintomas e sinais são mais intensos, como taquicardia, sudorose (suor excessivo), emagrecimento acentuado, entre outros. No hipotiroidismo, no entanto, os sintomas são mais discretos e, muitas vezes, o diagnóstico é feito somente com a dosagem hormonal. É o chamado

hipoitirodismo subclínico, muito comum após o envelhecimento e a menopausa.

Segundo o endocrinologista Mauro Thies, de Santa Cruz do Sul, um sintoma de alerta é um episódio de dor localizada na região da glândula. É uma dor aguda, de curta duração, que às vezes pode passar despercebida. Outros sintomas frequentes são cansaço, desânimo, dores musculares e articulares, pele seca, queda de cabelos, palpitações, alterações do hábito intestinal e alterações menstruais.O tratamento é feito com uso de medicação, por via oral, que geralmente se estende por um tempo prolongado. Porém, casos pontuais de hipertiroidismo, também podem ser tratados com uma dose única de iodo radioativo, fazendo com que a glândula volte ao funcionamento normal.

“Sabemos que processos inflamatórios, assim como situações de muito estresse, acabam precipitando o aparecimento de alterações da tireoide”, alerta o endocrinologista. Por isso a importância de uma vida saudável, com alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, evitando situações que acelerem a chegada do problema.

Thies observa que algumas doenças podem ter como pano de fundo o mau funcionamento da tireoide, gerando uma demora no seu diagnóstico. Ele chama a atenção para os casos de dor de

Saúde

A tireoide atua no crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, no peso, na memória, na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, na concentração, no humor e no controle emocional.

Quando ocorre o hipotireoidismo, o coração bate mais devagar, o intestino não funciona corretamente e o crescimento pode ficar comprometido.

Diminuição da memória, cansaço excessivo, dores musculares e articulares, sonolência, aumento dos níveis de colesterol no sangue e depressão também são sintomas de hipotireoidismo.

No caso de hipertireoidismo, que geralmente causa emagrecimento, o coração dispara, o intestino solta, a pessoa fica agitada, fala demais, gesticula muito, dorme pouco, sente-se com muita energia, embora também esteja cansada.

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cabeça (cefaleia), anemia e processos depressivos que não respondem ao tratamento específico. Nestas situações, o médico deverá investigar se há um envolvimento indireto da glândula. O mesmo vale para mulheres que apresentam dificuldades para engravidar, ou, eventualmente, abortos.“Doenças de tireoide em geral têm inicio lento, insidioso e por isso até a pessoa procurar auxilio médico, podem se passar vários anos. Às vezes, há um aumento de volume da região anterior do pescoço. Essa situação é chamada de bocio. Em muitos casos, é apenas a partir disso a pessoa busca atendimento médico, somente por uma questão estética”, analisa o endocrinologista.

Além da produção desregulada de hormônios (hipotireoidismo e hipertiroidismo), a tiroide pode ser foco de nódulos e tumores. De acordo com o cirurgião de cabeça e pescoço, Fábio Muradás Girardi, de Santa Cruz do Sul, os nódulos de tireóide são extremamente comuns e mais frequentes em mulheres, podendo ser diagnosticados em mais da metade da população feminina acima de 45 anos quando da realização de ultrassonografia cervical. Em mais de 90% dos casos tratam-se de tumores benignos. Entre os malignos, são predominantes os carcinomas

papilíferos. Esses tumores são originados do tecido tireoidiano. Costumam apresentar crescimento lento e baixa agressividade. “Com a melhoria de qualidade dos métodos de imagem atuais, a detecção do câncer de tireóide aumentou de forma expressiva nas últimas décadas”, assinala o médico.

O procedimento padrão para conter o câncer de tireóide, seja ele de qualquer subtipo, é a cirurgia. Alguns casos necessitam complementação de tratamento com iodoterapia radioativa. Radioterapia convencional e quimioterapia usualmente não fazem parte do arsenal de tratamento dessa doença. Nesses casos, o paciente normalmente vai contar com um acompanhamento que é feito pela parceria entre o endocrinologista e o cirurgião de cabeça e pescoço.

Girardi comenta que ainda são pouco conhecidos os fatores de riscos que podem ser prevenidos. A exposição a materiais radioativos, provocada por acidentes nucleares ou tratamentos radioterápicos, é um dos mais bem estudados. No entanto, na maioria dos casos, não se identifica um fator responsável pela doença.

“Felizmente, a expectativa de cura é alta. Para carcinomas papilíferos em estágios iniciais, as chances podem passar de 95%, sendo os melhores resultados na população jovem”, garante o médico.

Algumas crianças podem nascer com hipotireoidismo. Para detectá-lo, é realizado o Teste do Pezinho, que deve ser feito, preferencialmente, entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê.

Em um adulto, a tireoide normal pode chegar a até 25 gramas.

Disfunções na tireoide podem acontecer em qualquer etapa da vida e são de simples de se diagnosticar. Além disso, elas podem ocorrer mesmo sem o bócio.

O reconhecimento de um nódulo na tireoide pode salvar uma vida. Por isso, a palpação da glândula é de fundamental importância. Se identificado o nódulo, o endocrinologista deverá investigar a presença de câncer.

Fonte: site da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Estima-se que 60% da população brasileira tenha nódulos na tireoide em algum momento da vida. Mas isso não significa que sejam malignos. Apenas 5% são cancerosos.

Além de se parecer com uma borboleta, a tireoide também lembra o formato de um escudo. Daí o surgimento de seu nome: uma aglutinação dos termos thyreós (escudo) e oidés (forma de).

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Infância

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mesma forma, não há como definir o que pode ser considerado excesso. “O importante, em se tratando de crianças, é que sejam realizados exames apenas quando estritamente indicado”, reforça a profissional. Além disso, ela chama a atenção para a utilização de protocolos próprios para essa faixa etária e, quando possível, com menores incidência e doses de radiação.

Outra alternativa pode ser a substituição de exames. Ao invés de uma tomografia computadorizada, que usa grande quantidade de radiação e deve ser evitada sem necessidade, em alguns casos pode-se recorrer ao ultrassom. “Mas o mais importante é individualizar cada situação, pensando em como o paciente poderá se beneficiar com menor risco possível”, sublinha a médica.

Exames radiológicos servem para auxiliar a investigação complementar em busca de um diagnóstico mais preciso, confirmando os achados do exame físico e da história da doença do paciente. Os exames radiológicos mais comuns são o raio X, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética.

A infância requer cuidados especiais e bem particulares. Esta fase da vida é marcada por um intenso desenvolvimento. Não é à toa que, em seu primeiro ano, os bebês têm pelo menos uma consulta mensal no pediatra. E ao acompanhar o crescimento das crianças, tanto os pais quanto os médicos devem proteger os pequenos de exposições desnecessárias. É o caso dos exames radiológicos, que precisam ser realizados com moderação, pois podem ser prejudiciais à saúde. Estudos apontam que essa exposição do corpo a radiações ionizantes está relacionada ao aumento do risco de tumores. A neurologista Claudia Alves da Cunha, cooperada da Unimed VTRP em Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, explica que na infância as pessoas são mais sensíveis à radiação porque as células do organismo estão em desenvolvimento acelerado. Como as consequências dessa exposição são cumulativas, e parte-se do princípio que a criança tem uma longa expectativa de vida, deve ser pesado o risco-benefício de cada caso. “Deve prevalecer o bom senso, sempre na busca pelo bem do paciente: não expondo desnecessariamente, mas também não deixando de fazer exames relevantes para o diagnóstico adequado”, avalia a neurologista. Conforme esclarece Claudia, não há uma idade mínima para realização de exames radiológicos. Da

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Havendo a necessidade de realização de exames radiológicos, uma das alternativas é a opção por aqueles que emitem menor quantidade de radiação. Mas o que seria uma dose tolerável? Estudos apontam que o risco de alguém desenvolver câncer aumenta com a exposição cumulativa a mais de 40 milisieverts (mSV). Essa é a unidade de medida usada para mensurar os raios ionizantes e pode ser comparada à exposição à luz do sol (veja o quadro abaixo).

Confira a quantidade de radiação emitida por alguns dos exames mais comuns e a quanto de radiação ambiente (luz do sol) ela equivale:

Fonte: Congresso Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR)

Densitometria óssea e radiografia de extremidade (como braço): 0,001 mSv*/ um diaCintilografia óssea: 0,05 mSv/ seis diasRadiografia do tórax: 0,1 mSv/ 10 diasMamografia: 0,7 mSv/ 3 mesesTomografia computadorizada do abdômen: 10 a 14 mSv/ 4 anos(*) milisieverts

Referência: o risco de câncer aumenta com a exposição cumulativa a mais de 40 mSv.

E que isso representa quatro anos de exposição do corpo aos raios solares?

Você sabia que uma única tomografia do abdômen equivale à radiação de 70 raios-x?

Infância

Estes exames são valiosas ferramentas para identificar doenças variadas e fraturas, mas também há contraindicações, pois podem causar danos à sua saúde se realizados com repetição desnecessária. Os benefícios são sempre maiores

do que os riscos, a diferença entre o benefício e o prejuízo, como no caso da prescrição de um remédio, é a dose. Então, siga sempre a orientação médica e tenha cautela na realização desses tipos de exames.

Mamografia 7 raios X

Cintilografia óssea 42 raios X

Tomografia 70 raios X

Cintilografia cardíaca125 raios X

Pet Scan 300 raios X

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Nesta etapa, a autoestima do ser humano está muito vinculada à produtividade e à autonomia, por isso é fundamental que as

pessoas se mantenham ativas

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É melhor ser alegre que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe... Nos primeiros versos do “Samba da Benção”, o poeta Vinicius de Moraes sugere que a forma como encaramos a vida é uma questão de escolha. E essa opção pelo pensamento positivo vale ouro na terceira idade, quando a saúde emocional pode ser prejudicada pelo acúmulo de perdas, que vão desde o desempenho do corpo até a morte de pessoas queridas.

Segundo o médico de família Carlos Sandro Dorneles, cooperado da Unimed VTRP em Lajeado, a saúde emocional do idoso engloba fatores psicológicos, sociais e espirituais. “Vários desafios se apresentam, como as dificuldades de adaptação e de lidar com as mudanças físicas e mentais, a ocupação de um novo espaço na sociedade e a busca de novas maneiras de se relacionar com as pessoas. A forma como isso acontece é decisiva para uma longevidade com melhor qualidade de vida”, analisa o médico.

A autoestima tem um papel essencial neste contexto, porque garante não só a saúde emocional, mas também a física. “Estudos comprovam que quem leva uma vida mais plena e feliz adoece menos e é mais confiante na recuperação de qualquer tratamento. Quando uma pessoa vive deprimida ou preocupada, seu sistema imunológico não trabalha com a mesma competência”, esclarece Dorneles. Além disso, esses sintomas negativos também atrapalham o corpo no combate aos radicais livres, que são moléculas instáveis que podem interferir e alterar a estrutura de outras moléculas, lesando o organismo, contribuindo para a baixa imunidade e acelerando o envelhecimento. Na terceira idade, a autoestima está bastante ligada à produtividade. “Por isso, o idoso deve se manter ativo, desempenhando atividades satisfatórias para si. Esta escolha é muito particular, podendo estar relacionada a uma profissão ou a um hobby”, coloca a terapeuta ocupacional Paula Marin, do Espaço Viver Bem Unimed, acrescentando que a aposentadoria jamais deve ser o início de uma etapa improdutiva. Outro fator que influencia na autoestima é o grau de independência do idoso nas suas atividades diárias. Mesmo que sua condição física exija auxílio ou supervisão de um cuidador para hábitos de higiene, vestuário e alimentação, ele não deve perder totalmente a autonomia. É importante que sejam respeitadas suas decisões, como o horário do banho, a escolha de roupas e as preferências alimentares, por exemplo, mas desde que não prejudiquem sua saúde.Com o avanço na idade, a interação social tende a diminuir, seja por questões fisiológicas (como déficit

auditivo ou doenças reumáticas que dificultam sua saída de casa), cognitivas (esquecimentos que podem provocar constrangimento em público), e até mesmo sociais (perda ou afastamento de amigos e familiares). Segundo a terapeuta ocupacional, este isolamento, quando prolongado, pode causar tristeza profunda e até mesmo doenças mentais, como a depressão. Portanto, quem convive com pessoas idosas pode estimular sua participação, dentro do possível, nos encontros de família, grupos de terceira idade, de atividades físicas, passeios, jogos de carta, rodas de chimarrão, dentre outros, proporcionando atenção, escuta e acolhimento.

Essa socialização, conforme explica a psicóloga Graciela Gema Pasa, do Espaço Viver Bem Unimed, desenvolve e fortalece vínculos afetivos essenciais para saúde física e emocional. Na terceira idade, a participação em grupos na comunidade gera uma visão positiva acerca de competências e habilidades, favorecendo sentimentos agradáveis de bem-estar, satisfação e gratidão.

Graciela também diz que o fato de determinados indivíduos estarem em uma mesma faixa etária não representa que tenham passado pelas mesmas experiências e que apresentem as mesmas características e necessidades. “Não envelhecemos de maneira igual, mas construindo nossas próprias histórias de vida, com características e dificuldades diferentes. Sendo assim, a velhice deve ser tratada levando em conta as diferenças individuais de cada um”, ressalva ela.

Mas apesar dessas particularidades, dois fatores serão determinantes para a qualidade de vida de qualquer idoso: sua capacidade de adaptação e aceitação das perdas que teve ao longo da vida. “Neste contexto, é fundamental uma rede de apoio – família e amigos – possibilitando ao indivíduo a sensação de pertencimento e segurança”, finaliza a psicóloga.

O mais recente levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado no final do ano passado, mostra que a expectativa de vida dos brasileiros chegou a 75 anos. Entre os gaúchos, é ainda maior: 77 anos.

Saúde emocional

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Para dona Maria, espiritualidade, atividade física, lazer e o convívio com pessoas são os pilares de uma vida sadia

O baixo astral não encontra espaço na agenda da dona Maria Cecília Maciel da Rocha. Com 80 anos de idade, ela caminha, dança, faz pilates, participa de uma turma de atividade física do Espaço Viver Bem Unimed, integra o Lions Club Lajeado, faz parte de um grupo de orações, na primeira semana do mês é a responsável pela liturgia da capela do bairro Florestal e, até o semestre passado, cursava inglês em uma classe especial para a terceira idade, na Univates.

Viúva há três décadas, tradicionalmente recebe a família em casa nos domingos. Tem três filhos, Cecile, Marle e Lemar, e duas netas, Taiene e Paula. A artrose no joelho não a impede de viajar e de, pelo menos uma vez por ano, embarcar para o exterior. Em maio, foi com uma das filhas para a Espanha. Já conhece boa parte da América do Sul e alguns países da Europa. Pré-diabética e hipertensa, a professora aposentada faz regularmente seus exames médicos e toma direitinho a medicação. Na semana em que concedeu esta entrevista, estava se programando para trocar o aparelho celular por um novo, no qual fosse possível baixar o aplicativo WhatsApp, para ampliar a comunicação com seus familiares.

Apesar de já ter tido algumas perdas na vida, assim como qualquer pessoa da sua idade, dona Maria não deixou escapar o essencial: o brilho no olhar e o riso fácil. E qual o segredo? “Penso que a vida é um dom que recebemos de Deus, por isso temos que lutar por ela. A espiritualidade nos sustenta em todas as intempéries da vida, servindo de alicerce para nossos sentimentos. Também prezo muito pelo convívio com pessoas, que contribui para o crescimento e amadurecimento do ser humano.” Sábias palavras de quem tem propriedade para falar do assunto...

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Para preservar o equilíbrio emocional na terceira idade, o médico Carlos Sandro Dorneles destaca o que ele chama de a regra dos 4S,s. São eles:

Deve ser feito o possível para que a pessoa se sinta confortável em aspectos físicos e emocionais. E isso inclui aspectos sexuais e ginecológicos, muitas vezes ignorados. Considerada um tabu nessa fase da vida, a sexualidade é importante como fator de equilíbrio físico e psicológico. Ela está presente, porém com menor intensidade, e com características fisiológicas próprias, que deverão ser entendidas e expressadas conforme a capacidade de cada um. Por vezes, o acompanhamento médico torna-se essencial. A família deve coordenar o cuidado em saúde na terceira idade, em conjunto com a equipe de atenção. Sedentarismo, alimentação, hidratação, sono, controle das doenças crônicas, entre outros, devem ser monitorados.

Nenhuma atitude deve ser extremada: nem sedentarismo e nem exagero em atividades de risco, incompatíveis com a atual situação da saúde na terceira idade. A pessoa não deve ser estimulada a sentir-se inválida, ou jovem como alguém de 20 anos de idade. Deve compreender sua real situação, enxergar uma perspectiva, orgulhar-se dela e refletir esse pensamento motivador em suas demandas cotidianas. Ainda há tempo para realizar inúmeras atividades. Um projeto de vida para após a aposentadoria deve começar cedo.

É perspectiva do idoso: manter a segurança financeira e não ser abandonado pelos familiares. Sentimentos de incapacidade e dependência devem ser combatidos. Ele deve pertencer à sua família, sua comunidade e suas amizades.

O idoso deve manter responsabilidades e ser produtivo (com trabalho voluntário, por exemplo), mas evitando estresse. Precisa manter atividades de lazer, como ir ao cinema, assistir TV, fazer jardinagem, tricô, entre outras.

sexualidade

social suficienteSociabilidade

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Como tenho acesso à segunda via do meu boleto? A Unimed VTRP possui um sistema rápido e fácil para a emissão da segunda via do boleto para pagamento da mensalidade do plano de saúde familiar. Para gerar o documento, basta acessar o site da cooperativa (www.unimedvtrp.com.br), clicar no link “Portal de Clientes” e depois em “Boleto Fácil”.

Após esta etapa, basta digitar o número do CPF do contratante do plano. Um novo boleto será gerado e poderá ser pago em qualquer banco ou pela Internet. Com esta funcionalidade, você não precisa mais ir até a Unimed para solicitar o documento, tendo a comodidade de acessá-lo em qualquer lugar, em qualquer horário do dia.

Desde julho deste ano, novos cooperados estão atendendo pela Unimed VTRP. Confira abaixo a relação com nome, especialidade e cidade em que os médicos atuam:

Romeu Bertoia Neto Cirurgia Geral /Cirurgia CardiovascularSanta Cruz do Sul

Diether Schmidt OftalmologiaLajeado

Fernanda Paim de Andrade Clínica MédicaSanta Cruz do Sul

Anwar Abdel Rahman Abu Hwas OftalmologiaSanta Cruz do Sul

Daiana de Camargo do Amarante Lunelli Cardiologia (com área de atuação em Ecocardiografia) / Clínica MédicaTaquari

Debora Bolsi de Vasconcelos Ginecologia e Obstetrícia / MastologiaLajeado

Taciana Carniel Trevisan Dermatologia Santa Cruz do Sul

Giliane Gianisella Otorrinolaringologia Encantado

Fausto Nunes Steckel Pediatria Teutônia

Leonardo Dorneles de Souza Cirurgia Geral /Cirurgia CardiovascularSanta Cruz do Sul

Ramses Valdivio Gonçalves Torres Neurocirurgia Santa Cruz do Sul

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Notícias

Por ser uma cooperativa médica, prestadora de serviços de saúde, a essência da Unimed VTRP é o acolhimento do cliente em todos os pontos de contato. E a busca por este atendimento humanizado garantiu à organização o XVII Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria Saúde. Esta distinção é uma das mais cobiçadas do setor de relacionamento com clientes, considerada o “Oscar” brasileiro de serviços.

A cerimônia de entrega da premiação ocorreu em maio, em São Paulo, com a participação do diretor Comercial da Unimed VTRP, médico Evandro Rocha dos Reis; do gerente Comercial, Jóvio Lorenzini; e da coordenadora da área de Relacionamento com Clientes, Fabíola Borchardt Weinberger. “Esta conquista só foi possível devido aos esforços de uma equipe focada em garantir a excelência nos serviços prestados. Entendemos

Bebidas: NespressoCalçados: MormaiiCaminhões: Mercedes-BenzCompanhias aéreas: AviancaCosméticos e higiene pessoal: Grupo BoticárioEletrodomésticos: ElectroluxHigiene e limpeza: UnileverIndústria: Souza CruzSaúde: Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo Turismo: Hotel Urbano

Diretor Comercial da Unimed VTRP, médico Evandro Reis (à esquerda), com a coordenadora da área de Relacionamento com Clientes, Fabíola Weinberger, e o gerente Comercial, Jóvio Lorenzini (à direita), na entrega da premiação

que o segredo está no engajamento dos colaboradores, que tratam cada um de nossos clientes com empatia, gentileza e respeito”, afirma a gestora.

Esta é a segunda vez que a Unimed VTRP recebe o prêmio. Em 2008, igualmente alcançou o primeiro lugar na categoria Saúde. Esse e outros reconhecimentos fazem da cooperativa uma referência nacional em se tratando de qualificação de planos de saúde. Em 2014, entre as operadoras de grande porte, obteve a segunda melhor pontuação do país no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), cuja nota é calculada anualmente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também naquele ano, foi primeira operadora gaúcha – e a quarta no país – a obter Acreditação, que é considerada a maior certificação do setor no Brasil.

Conheça alguns vencedores por categoria

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Focada na melhoria da qualidade de vida das pessoas, a Unimed VTRP traz para a região um modelo de cuidado inovador: o Espaço de Atenção Integral à Saúde (AIS). Bem sucedido em países da Europa e nos Estados Unidos, e pioneiro no Rio Grande do Sul, o segredo deste conceito está no atendimento ao indivíduo de forma integral, com base na saúde preventiva. O lançamento ocorreu em junho, na sede da cooperativa médica, em Lajeado. Neste espaço, são atendidos os clientes da nova modalidade de plano de saúde ofertada pela Unimed VTRP: o Unimed Pleno.

O objetivo principal deste modelo é promover os cuidados necessários, de forma acessível, integrada e coordenada. No início de 2015, um projeto piloto deste serviço passou a funcionar em Santa Cruz do Sul. Inspirada nesta experiência positiva, a cooperativa médica resolveu ampliar o atendimento para Lajeado.

Ao valorizar a conquista, o presidente da Unimed VTRP, médico Aldo Pricladnitzki, destacou que o modelo conta com uma equipe de multiprofissionais como referência, entre eles, um médico, que cuida da saúde do paciente de forma contínua. “Buscamos inovação a todo momento, num equilíbrio entre o novo e o conhecido, sem esquecer a humanização no atendimento. Por isso, há aproximadamente cinco anos, partindo de uma necessidade existente no mercado da saúde, a Atenção Integral à Saúde passou a fazer parte dos nossos planos. Entendemos que a assistência prestada por profissionais capacitados, com um médico de referência, resulta em uma sólida relação

de confiança, permitindo à equipe o foco na saúde preventiva, bem como uma maior agilidade no diagnóstico e tratamento”, reforçou.

Idealizadora do projeto, a coordenadora médica do Promoção à Saúde da Unimed VTRP, Cynthia Caetano, explicou que o AIS possui quatro pilares norteadores em seu conceito: próximo, contínuo, personalizado e integral. “Este atendimento leva em conta os aspectos biológicos e psicossociais que envolvem o indivíduo, ou seja, a equipe conhece o paciente, sua história de vida e seus hábitos. O acompanhamento periódico feito por um médico, com suporte da equipe multiprofissional de referência, possibilita a elaboração de um plano de cuidados personalizado, voltado às necessidades de cada pessoa, o que resulta em um acompanhamento integral da saúde do paciente”, sintetizou a médica.

O presidente da cooperativa médica ressaltou, ainda, que a iniciativa da Unimed VTRP é precursora no Rio Grande do Sul. “Mais uma vez estamos na vanguarda. Mas os resultados positivos conquistados por outras cooperativas do Sistema Unimed – como é o caso das Unimeds Vitória e Belo Horizonte – , e do sucesso deste modelo, igualmente implantado em grande hospitais do país, como o Sírio-Libanês e o Hospital Israelita Albert Einstein, nos dão plena certeza de que estamos no rumo certo”, completou Pricladnitzki.

A nova estrutura do Espaço de Atenção Integral à Saúde de Lajeado iniciou as atividades em julho, na sobreloja da nova sede (Av. Piraí, 155 - Bairro São Cristóvão).

Notícias

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Ao mesmo tempo em que lançou o Espaço de Atenção Integral à Saúde (AIS), a Unimed VTRP apresentou uma nova modalidade de plano de saúde que passou a ser comercializado: o Unimed Pleno. Voltado para famílias e empresas, ele pode ser adquirido na modalidade ambulatorial e ambulatorial/hospitalar. O plano tem como foco a promoção da saúde, com atendimento médico e equipe de

“Este acompanhamento periódico, feito por um médico, possibilita a elaboração de um plano de cuidados personalizado”, destacou a idealizadora do projeto do AIS, médica Cynthia Caetano

Presidente da Unimed VTRP, médico Aldo Pricladnitzki, valorizou a conquista, pioneira no Estado

multiprofissionais, oferecendo um cuidado de forma integral – seguindo as premissas do AIS.

O Unimed Pleno é um plano regional, com rede disponível nas cidades de Arroio do Meio, Estrela, Lajeado e Santa Cruz do Sul. Para saber mais sobre o novo plano de saúde, acesse o site http://www.unimedvtrp.com.br/pleno.

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UNIMED - Av. Piraí, 155 - Bairro São Cristóvão