ECOESTUDANTIL, Junho 2011

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  DESPORTO ESCOLAR: vice - campeãs nacionais de futsal ES C O  LA S EC U N D Á R IA 3E B D r.  Jorge C orre  ia  -  TA  V IRA  Número 17, Junho de 2011 BIBLIOTECA Português Ciências Filosofia Artes Economia História e Línguas Projectos Eco dos Espaços Educação Física Visitas de Estudo Nesta edição: O,50€ A equipa juvenil de futsal feminino, da nossa escola, partici- pou nos campeonatos nacionais do desporto escolar, os quais se reali- zaram em Santo André, Santiago do Cacém, nos dias 20, 21 e 22 de Maio, conseguindo o título de vice-campeãs nacionais. Apesar de o sorteio não nos ter sido favorável, a nossa equipa teve um comportamento brilhante, conseguindo chegar à final, depois de três vitórias consecutivas, em apenas oito horas. Vice-campeã nacional é um título honroso, pelo que a nossa Escola tem motivos para se orgulhar das suas alunas que tão dignamente a Carlos Baptista, professor responsável pelo grupo equipa juvenil de futsal f eminino: Liliana Sousa (11º A1), Mariana Faleiro (11º A2), Laura Gago (11º A1), Inês Faleiro (11º A2), Rita Simão ( 11º A2), Marta Faleiro (11º A2) Cátia Correia (CEF, OP. INF.), Mónica Romba (11º C2), Mar- garida Silva (11º A1) e Sónia Viegas (11º A1). representaram, não só no plano desportivo mas tam- bém no que ao bom com- portamento diz respeito. De salientar ainda que, no passado dia 27, toda a equipa se dirigiu ao gabine- te do Senhor Director, enge- nheiro José Baía, onde fize- ram questão de oferecer o troféu, para recordação daquele que foi um excelen- te momento desportivo da Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia - Tavira. O professor: Carlos Baptista

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Jornal da Escola Secundária 3EB Dr. Jorge Correia - Tavira, editado pela Biblioteca.

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Nmero 17, Junho de 2011

3EB UNDRIA VIRA A OLA SEC ESC orreia - T Jorge C Dr.

O,50

BIBLIOTECA

DESPORTO ESCOLAR: vice

- campes nacionais de futsalrepresentaram, no s no plano desportivo mas tambm no que ao bom comportamento diz respeito. De salientar ainda que, no passado dia 27, toda a equipa se dirigiu ao gabinete do Senhor Director, engenheiro Jos Baa, onde fizeram questo de oferecer o trofu, para recordao daquele que foi um excelente momento desportivo da Escola Secundria 3EB Dr. Jorge Correia - Tavira. O professor: Carlos Baptista

Carlos Baptista, professor responsvel pelo grupo equipa juvenil de futsal feminino: Liliana Sousa (11 A1), Mariana Faleiro (11 A2), Laura Gago (11 A1), Ins Faleiro (11 A2), Rita Simo ( 11 A2), Marta Faleiro (11 A2) Ctia Correia (CEF, OP. INF.), Mnica Romba (11 C2), Margarida Silva (11 A1) e Snia Viegas (11 A1).

Nesta edio:Educao Fsica Portugus Cincias

equipa juvenil de futsal feminino, da nossa escola, participou nos campeonatos nacionais do desporto escolar, os quais se realizaram em Santo Andr, Santiago do Cacm, nos dias 20, 21 e 22 de Maio, conseguindo o ttulo de vice-campes nacionais. Apesar de o sorteio no nos ter sido favorvel, a nossa equipa teve um comportamento brilhante, conseguindo chegar final, depois de trs vitrias consecutivas, em apenas oito horas. Vice-campe nacional um ttulo honroso, pelo que a nossa Escola tem motivos para se orgulhar das suas alunas que to dignamente a

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Filosofia Artes Economia Histria e Lnguas Eco dos Espaos Projectos Visitas de Estudo

CONCURSOVII BIBLIO APER DAS

Criado para assinalar os Dias Mundiais da Lngua Materna, da Poesia e do Livro, o Bibliopaper das Letras, realizado pelo stimo ano consecutivo, teve a participao de 21 concorrentes. Realizada a prova eliminatria, em que os concorrentes tiveram de resolver exerccios de lngua, literatura e escrita, apuraram-se os sete melhores desempenhos. No dia 5 de Abril, perante um pblico de alunos portugueses e italianos (integrados no projecto Comenius All roads lead home), os finalistas, Ingrid Santos, Raquel Silva e Rosalinda Ova (10 C1), Tatiana Machado (11 C1), Rita Silva (11 A3) e Alexandre Matias Correia (12 A1), realizaram trs provas distintas: escreveram um texto criativo, apresentaram um livro sua escolha, disseram um poema que os marcou. O jri, constitudo pelas professoras Maria Manuela Beato, Paula Brito da Mana e Jos Manuel Couto, e pelo aluno Miguel Pires (11 A2), apreciou os desempenhos de cada concorrente, ficando provado que todos tm grande qualidade, pois tratam bem a sua Lngua, utilizam-na com carinho, amam a poesia e so leitores com esprito crtico. Os lugares ficaram definidos depois de se proceder ao desempate dos dois primeiros classificados, de que resultou: 1 lugar: Rita Silva; 2 lugar: Alexandre Correia; 3 lugar: Raquel Silva. Os premiados receberam livros, uma oferta da Editora Asa e da Escola Secundria 3EB Dr. Jorge Correia.

O pblico e os concorrentes

O jri e a professora organizadora

Os concorrentes, o jri, a organizadora

A organizadora e os premiados: Alexandre Correia (2 lugar); Raquel Silva (3 lugar); Rita Silva (1 lugar) A professora: Antonieta Couto

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CONCURSO

Bibliopaper das Letras um evento que, de h anos a esta parte, vem dinamizando a semana da leitura da nossa Escola. Teve lugar este ano a sua stima edio. Atravs deste concurso, os alunos tm tido a oportunidade de descobrir em si qualidades que desconheciam e, talvez at, de fomentar uma apetncia de ler e de escrever que nunca imaginaram vir a experimentar, e ter que alimentar. Sendo a leitura essencial ao pleno desenvolvimento humano, este concurso um excelente contributo para a incentivar. Na verdade, ele desafia os alunos a aprofundarem as suas capacidades lingusticas, e a exprimirem-se publicamente com uma segurana e vontade dantes impensveis. Apelando nossa criatividade juvenil (engenho e arte), o Bibliopaper das Letras pretende que cada aluno d mais de si, e encoraja-nos a participar. Atravs da apresentao de um livro do nosso agrado ou da declamao de um poema, proporciona-nos a oportunidade de transmitir aos outros, com toda a liberdade de expresso, aquilo que somos ou que nos faz vibrar. Quando o estudante se decide a participar no concurso, no so os outros os concorrentes que enfrenta: O principal opositor o seu eu, at ali pesado de inibies e medos. Em matria de gosto e de afirmao literria, consideramos, alis, o socialmente aceite como um dos fantasmas que urge esconjurar. Este concurso constitui, sem dvida, uma proa quebra-gelos, quer interiores, quer exteriores. A apresentao pblica da sua obra (ou reflexes) ir ajudar o aluno a vencer, e desvanecer, rumo auto-afirmao e autonomia, as suas hesitaes e receios. Este concurso constitui, sem dvida, a oportunidade que muitos estudantes procuravam (quer consciente, quer inconscientemente) para demonstrarem aquilo que realmente sentem, ambicionam...e so. A lngua e as letras ajudam a moldar o carcter do ser humano, pois atravs delas que este cresce interiormente, se exprime e se revela. Li, na semana passada, num peridico nacional, os resultados de um inqurito, que conclua pela maior alegria e abertura dos jovens que gostam de ler, em relao aos que permanecem horas esquecidas, em casa ou na rua, com os leitores de mp3 ligados aos ouvidos. No se esqueam que quem no l, tem vocao para escravo, e dem comigo um vibrante viva ao Bibliopaper das Letras!Rita Trabulo Silva, 11 A3 Tatiana

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Rita

Alexandre

Raquel

Rosalinda IngridPgina 3

EDUCAO FSICACaminhada a bem do corao

Ecorreu, no passado dia 5 de Maio, no perodo da manh, a actividade da Caminhada, prevista no Plano Anual de Actividades da Escola, que este ano contou com mais um conjunto de actividades paralelas, tais como, as avaliaes de Tenso Arterial, Colesterol, Glicmia e ndice de Massa Corporal, que foram feitas em colaborao com o Centro de Sade de Tavira. Nesta actividade, participaram aproximadamente 280 alunos e 20 professores da Escola, numa actividade que provavelmente mobilizou o maior nmero de participantes este ano lectivo. Para a actividade ter decorrido da forma prevista, o Grupo de Educao Fsica contou ainda com o apoio do Instituto de Desporto de Portugal, IP (Delegao do Algarve), da Farmcia do Montepio Artstico Tavirense, da Escola Segura e dos Laboratrios Roche. Obrigado a todos, At ao prximo ano lectivo.O Grupo de Educao Fsica.

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INICIATIVA Novas OPORTUNIDADESOficina de Biotecnologia no CINCIA VIVASer que sabe...

1. Por que razo o po de milho esfarela facilmente

nas nossas mos? 2. Qual a funo das leveduras? 3. A que se devem as bolhinhas de ar que vemos nas fatias do po? 4. Ao longo da fermentao, produz-se lcool, mas o po no embebeda. Porqu? 5. A que grupo de nutrientes pertencem substncias como a gliadina, a glutenina, a albumina e a globlulina?(Soluo na pgina 22)

O dia 14 de Maio, um grupo de alunos do Curso de Educao e Formao de Adultos, no mbito de Sociedade, Tecnologia e Cincia, rea de Biologia, deslocou-se ao Centro Cincia Viva de Tavira, para participar numa Oficina de Biotecnologia, mais concretamente a produo do po. A puderam verificar qual o papel das leveduras no processo da fermentao, assim como o do glten na textura final do po de trigo e, ainda, os efeitos do dixido de carbono na densidade da massa. A participao nesta oficina, por parte dos alunos do curso EFA 357, constitui um inequvoco enriquecimento da componente experimental do curso, visando, a mesma, o desenvolvimento de competncias inerentes ao preceito do mtodo cientfico, com particular destaque para a curiosidade, sentido crtico e criatividade na resoluo de problemas. A monitorizao foi efectuada pela Dra. Ana Moura, a quem manifestamos o nosso grato reconhecimento pela sua disponibilidade e empenho na concretizao desta iniciativa.A professora: Teresa AfonsoPgina 5

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FILOSOFIAComo se pode lutar pelos direitos humanos?No mbito da disciplina de Filosofia, ,foi pedido aos alunos do 10A1, A2, B e E que fizessem uma pesquisa subordinada ao tema: Como se pode lutar pelos Direitos Humanos?. A partir do estudo e descoberta da riqueza de vida destas personalidades, deveriam, tambm, os alunos estabelecer as pontes com os temas estudados na disciplina. Seguem-se excertos das suas reflexes e algumas, bem surpreendentes. Lamenta-se que este espao no possa dar o eco merecido a todas e ao empenho colocado, pelos alunos, nos trabalhos.A professora: Alberta Fitas

Perante um dilema moral, Aristides de Sousa Mendes, em 1938, cnsul de Portugal em Bordus, passou o visto a 30 000 pessoas que fugiam do extermnio nazi. Este Homem de Conscincia viu-se confrontado com uma situao em que teve de optar por valores de igual importncia, mas incompatveis. (...) De acordo com a sua tbua de valores, Sousa Mendes teria que desenvolver a sua aco segundo os valores que lhe teriam incutido e que ele teria ordenado hierarquicamente. (...) Por exemplo, o embaixador portugus colocou o valor da Vida (dos Judeus) acima dos valores da honestidade e profissionais, encobrindo e desrespeitando as ordens vindas de Portugal, de modo a salvar os inocentes. Como ser tico-moral, o embaixador considerou imparcialmente os seus interesses (de tal maneira que morreu pobre e desonrado) e os interesses daqueles que foram afectados pelas suas aces. (...) Agiu tendo em conta os resultados da sua deliberao, no ligando a presses exteriores vindas de Portugal e do seu Governo, realizando uma escolha autnoma e livre quando decidiu passar os vistos aos ansiosos refugiados. Aristides de Sousa Mendes realizou aces apropriadas sua condio de ser racional, isto , promoveu princpios universais e contribuiu para o engrandecimento da Humanidade.Andreia Viegas, Marta Martins -10A1

A atitude de Oskar Schindler ao elaborar a Lista (de Judeus de que necessitava para trabalhar na sua fbrica) desenvolveu uma aco, isto , uma interferncia consciente e voluntria, no normal decurso da guerra, que sem a sua interferncia teria seguido um caminho diferente, com a morte dos mil e duzentos judeus, que incluiu na referida lista. Assim, reconhecemos Schindler como o agente da aco, portador de conscincia, com uma inteno, ao conhecer o propsito da aco ou o que quis deliberadamente fazer, com um motivo, salvar a vida dos judeus, e dotado de livre-arbtrio, pois tinha capacidade de optar e foi, exactamente, o que fez.Beatriz vila, Tnia Fernandes - 10B

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Sobre (Mohandes Karamchand ) Gandhi, Albert Einstein disse as geraes por vir tero dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra. Pode-se afirmar que em Gandhi encontramos o exemplo de uma teoria deontolgica (que valoriza o dever pelo qual a aco realizada e no o fim da mesma) j que defendia leis morais universais que servissem sociedade em geral, para proteger os valores defendidos nos Direitos Humanos. Procurou sempre submeter a sua vontade disposio para a personalidade, pela qual o ser racional apresenta responsabilidade e deve ser autnomo, dominando as inclinaes e necessidades sensveis (fez jejum inmeras vezes e tambm abdicou da Margarida Silva, Miguel Figueira, Sara satisfao sexual).

FILOSOFIATodos os seres humanos herdam um patrimnio gentico dos nossos progenitores (sexo, cor da pele, cor dos olhos, inteligncia, etc) que so um conjunto de condicionantes da nossa aco, Nelson Mandela no foi excepo, ele no escolheu por exemplo ser negro. Mas tambm a nossa personalidade, condiciona bastante a nossa aco (...). Podemos destacar algumas das caractersticas da personalidade deste senhor, como a fora de vontade, coragem, persistncia e determinismo. Outra das condicionantes da nossa aco a poca histrica e o meio sociocultural, que influenciam muitas vezes as nossas decises. Se Nelson Mandela no tivesse nascido nesta poca, em que reinava um regime de segregao racial, no teria lutado para que este acabasse. Contudo, o seu processo de socializao tambm teve bastante importncia nas decises que tomou, pois atravs deste processo que cada pessoa interioriza os seus valores, regras e crenas que derivam da nossa 'Madiba', um ttulo honorrio adoptado cultura. por membros do cl de Mandela. Os negros, fartos dessa situao de discriminao resolveram manifestar-se, na tentativa de melhorar as suas condies de vida. Mandela desejava que essas manifestaes fossem pacficas e a este acto damos o nome de Desobedincia Civil, uma vez que um acto poltico, tendencialmente, no violento, que contraria a lei e praticado com o objectivo de provocar uma mudana nas leis ou na poltica seguida pelo governo. Neste caso, os polcias sul-africanos intervieram de uma forma violenta, tendo originado a morte de muitos inocentes.Adriana, Marisa, Rita 10B

Elie (Elizer) Wiesel, judeu, sobrevivente dos camWiesel pos de concentrao nazi, recebeu o prmio Nobel da Paz, em 1986, pelo conjunto da sua obra, de 57 livros, dedicado a resgatar a memria do Holocausto e a defender outros grupos vtimas de perseguies. Wiesel valoriza o indivduo, dizendo que uma pessoa pode fazer toda a diferena entre a vida e a morte. Encontramos aqui uma semelhana entre a teoria do filsofo americano John Rawls, o qual ao procurar uma Teoria da

Justia defendeu o seguinte: no prescindir da Igualdade racional de todos os Homens, da defesa, tambm kantiana, de que o Homem um fim em si mesmo e nunca um meio, como pode pretender o Utilitarismo e que a dignidade humana uma caracterstica essencial e intrnseca a qualquer ser humano. Na nossa perspectiva,se Rawls valoriza o indivduo a nvel social e poltico, Wiesel, tambm o faz, com o seu testemunho dos horrores porque tantos passaram, defende que devemos sempre tomar um lado, ou seja, nunca agindo com neutralidade, devemos sempre tomar uma posio e escolher os nossos ideais. Segundo Wiesel a neutralidade ajuda o opres-

sor, nunca a vtima. O silncio encoraja o atormentador, nunca o atormentado.Joo Moreno, Nicolau Cavaquinho, Pedro Gonalves 10 BPgina 7

filosofiaWangari Muta Maathai nasceu em 1940 ,em Ngeri, Qunia. Licenciou-se em Cincias Biolgicas. (...) Foi a primeira mulher da frica Central a obter um doutoramento. Desde cedo, demonstrou a sua preocupao com o meio ambiente e, deste modo, conseguiu empregar muitas mulheres que puderam melhorar as suas vidas. Conseguiu, assim, juntar o til ao agradvel: a necessidade urgente de travar a desflorestao e a pobreza extrema enfrentadas por muitas mulheres do Qunia, face ao desemprego. (...) O que ser que a levou a agir deste modo? Provavelmente a sociedade a cultura e o meio em que cresceu podero dar-nos a resposta. Wangari conta que em diversas comunidades, ainda sobrevive uma antiga tradio: quando h um conflito, a pessoa mais velha planta uma rvore entre os dois lados em disputa. Esse cerimonial sinaliza o incio da reconciliao. () A rvore um smbolo da paz em frica. A Natureza deve ser entendida como um objecto esttico, ela bela, magnfica e consegue sempre despertar e estimular a nossa sensibilidade, proporcionando-nos experincias estticas nicas. Mas ns nem sempre lhe retribumos da melhor maneira, por vezes, desprezamo-la e parece que no temos noo de que s ela permite a nossa existncia. Wangari Maathai , de facto, um ser singular, luta por um planeta sustentvel, ao mesmo tempo que procura reduzir a pobreza no seu pas, e ainda luta pelo cancelamento da dvida externa dos pases pobres, para que estes se possam desenvolver.Leontina Djedjo e Zackery Pereira - 10A1

O clebre Autocarro de MontgomeryRosa Parks nasceu em 1913, nos Estados Unidos da Amrica. (...) O facto de ter vivido a sua infncia com a me e os avs maternos, antigos escravos, que mantinham uma luta activa pelos direitos dos negros, ficou indelevelmente marcado, na sua personalidade, tendo constitudo os pilares dos seus valores e linha de pensamento. Desde cedo, percebeu que vivia num pas caracterizado pelo etnocentrismo, mas que no poderia considerar esse comportamento como a expresso da especificidade de cada cultura, aceitando-o com relatividade e conformismo, pois se no nada, desde a Antiguidade, se teria modificado. (...) Ora, foi a determinao em modificar o que considerava humilhante, que a levou a desenvolver um acto de desobedincia civil, recusando-se a dar o seu lugar a um branco, nos transportes pblicos, tal como a lei o determinava. (...) Aps o Boicote aos Autocarros de Montgomery e a vitria deste, Rosa viu tornar-se possvel o seu sonho de igualdade entre raas e transformou-se num smbolo da luta pelos Direitos Humanos.Pgina 8

Kevin Rodrigues e Pedro Palma, 10 A2

artesProjecto Arte na Escola

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o decorrer dos ltimos trs anos, apercebemo-nos, enquanto alunos de Artes Visuais, em diversas situaes, da necessidade de um espao dedicado exclusivamente exposio de trabalhos de carcter

artstico. Foi ,ento, no mbito da rea curricular no disciplinar de rea de Projecto que surgiu a ideia de criar um espao que cumprisse esta funo, colmatando assim uma lacuna h muito existente. Assim, um grupo de alunos do 12E - Pedro Brito, Tiago Pereira, Daniel Pescada e Paul Reinecke - concebeu um projecto constitudo essencialmente pela realizao e instalao de trs expositores de grandes dimenses a serem integrados numa situao estratgica na sala de convvio da escola. Os expositores foram projectados com o minimalismo formal necessrio ao cumprimento da sua funo dar nfase s obras expostas , os requisitos tcnicos de uma estrutura a um tempo slida e reaproveitvel no processo futuro de reconstruo da escola, e uma correcta integrao no espao envolvente. Dinmicas por excelncia, as estruturas respondem de uma forma assertiva s necessidades do programa que a elas est associado, prestando-se, assim, divulgao de variadas formas de Arte que vo ao encontro de mltiplos pontos de vista. Tambm ser de recordar que todo o projecto foi completado graas participao de um grande nmero de pessoas: alunos; professores; instituies A eles um grande: Obrigado!Pedro Brito, Tiago Pereira, Daniel Pescada e Paul Reinecke , 12 EPgina 9

ECONOMIAVisita ao Crdito Agrcola do Sotavento Algarvioque se encarrega de pagar a prestao atrasada de um emprstimo e qualquer pessoa pode ser cliente do Crdito Agrcola. Apresentaram-nos os produtos que o Crdito Agrcola dispe, como seguros, contas e cartes. O Crdito Agrcola o nico banco que dispe de Balco 24, ou seja, atendimento 24 horas por dia. No final, serviram-nos uns bolinhos e sumo de laranja e, sada, deram-nos uns sacos com brindes. Eu gostei muito desta visita.Soraia Louro, 10 B

o dia 29 de Maro de 2011, pelas 10:00h, a turma B do 10 ano realizou uma visita com a Professora Carmen Castro, Sede do Crdito Agrcola do Sotavento Algarvio. entrada, fomos recebidos pelo Sr. Pedro Nascimento, que nos guiou at sala de reunies. Depois de estarmos todos confortveis na sala, o Sr. Pedro fez a sua apresentao: tem 53 anos, presidente do Conselho de Gesto e comeou a trabalhar no CA com 21 anos. Deu-nos um incentivo para nos esforarmos para ser algum no futuro e nunca desistirmos dos nossos objectivos e deixou-nos na companhia de duas simpticas senhoras, Rosa e Sandra, que nos apresentaram um power point sobre o Crdito Agrcola. O Crdito Agrcola uma cooperativa, ou seja, trabalha com o dinheiro dos scios. O Crdito Agrcola do Sotavento Algarvio foi fundado em 1940, 29 anos depois de ter sido fundado o 1 primeiro CA em Portugal, logo celebra este ano o 1 centenrio. O grupo Crdito Agrcola composto por: 700 balces, 5000 colaboradores, mais de 400 000 associados e 1 200 000 clientes. J o Crdito Agrcola Sotavento Algarvio composto por: 14 balces, 75 colaboradores, 6 150 associados e 38 761 clientes. Os 14 balces so: em Tavira (sede), Luz de Tavira, Santa Catarina, Cabanas, Tavira (ao p do Mercado), Monte Gordo, Gran Plaza Tavira, Vila Nova de Cacela, Altura, Vila Real de Santo Antnio, Castro Marim, Martim Longo, Alcoutim e Santa Luzia. Tambm nos responderam a algumas dvidas, como o conceito de fiador e quem Pgina 10 pode ser cliente. O fiador a pessoa

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nossa visita de estudo CCA (Caixa de Crdito Agrcola) de Tavira, juntamente com a Directora de Turma, Carmen Castro, nossa professora de Economia, teve como intuito ficarmos a conhecer melhor as suas instalaes e a perceber melhor o que l se realiza. Fomos recebidos por uma ex-aluna da professora, a Sandra, e mais tarde por uma senhora que j trabalhava no local h muito tempo e que anteriormente tinha tambm j trabalhado noutra CCA, a Rosa. Seguidamente, a turma foi levada para uma sala de reunies onde a Sandra e a Rosa nos mostrarem um PowerPoint sobre como funcionava a CA e qual a sua histria. Depois, fizemos uma visita rpida pelo prdio da CCA e ficmos a conhecer melhor as suas maravilhosas condies. Agradecemos por nos terem mostrado um pouco mais de algo que estava to perto de ns, mas que nunca tnhamos visto e fomos para a escola. Tenho a certeza de que esta visita de estudo foi muito enriquecedora para toda a turma, porque ficmos a perceber melhor como trabalha um grande Grupo Nacional como a CCA e agora temos maior conscincia do futuro que nos est reservado e que ns queremos.Paulo Santos , 10B

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HISTRIA e LNGUAS

Visita de estudo a Espanha

os dias 16, 17 e 18 de Maio, as turmas C1 e C2 do 11 ano, do curso de Lnguas e Humanidades, da Escola Secundria Dr. Jorge Correia - Tavira, participaram numa visita de estudo a Mrida, Espanha, acompanhados pelas professoras Crmen Pedroso, Rute Baro e Paula Barata. Esta visita de estudo foi realizada no mbito do Projecto Comenius Multilateral: Pennsula Ibrica espao de partilha de povos e de cultura. O alojamento foi feito no Albergue Juvenil El Prado, em Mrida. Durante a viagem, tivemos no s a oportunidade de visitar a cidade de Mrida, mas tambm as cidades de Sevilha, no primeiro dia, e de Badajoz, no terceiro dia. Em todas as cidades, foi feita uma visita ao Centro Histrico, sendo que a cidade com mais destaque foi Mrida, onde visitmos o Teatro e Anfiteatro Romanos, o Museu de Arte Romano, a Praa de Espanha, entre outros. Esta visita de estudo deu-nos a oportunidade de conhecer melhor a cultura espanhola, comunicar em espanhol, aplicando os conhecimentos que adquirimos nessa disciplina, e tambm conhecer um pouco mais da Histria da Pennsula Ibrica.Texto: Daniela Brito, 11 C1 Fotos: Ana Martins, 11 C1

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Museu de Arte Romano, Mrida

Anfiteatro romano, Mrida

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eco dos espaosTertlia A passagem das horas em dilogo com a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen.

A convite da Casa lvaro de Campos, que mensalmente promove uma tertlia, participmos no convvio cultural, no dia 26 de Abril, com um discurso sobre a poesia de Sophia, ao qual demos o ttulo de: Do pas de dor e incerteza madrugada libertadora. O ponto alto da noite foi alcanado quando o poema Ptria foi dito de forma colaborativa pelos tertulianos presentes. Consulte o blog da casa lvaro de Campos onde poder saber mais sobre este evento e sobre outras iniciativas deste espao de cultura: http://casaalvarocampos.blogs.sapo.pt/22345.html.

Apresentao do romance Primavera Adiada, de Carlos Ademar

O Rotary Clube de Tavira tambm investe na divulgao da cultura e, aps o convite para partilhar uma reflexo sobre a alfabetizao no contexto actual da sociedade da informao, no mbito do Ms de Maro, Ms da Alfabetizao, convidou-nos, agora, para apresentar o ltimo romance de Carlos Ademar, Primavera Adiada. A apresentao decorreu no dia 18 de Maio, pelas 18:30h, no Clube de Tavira, e contou com a presena do autor, Carlos Ademar Fonseca. De aparente singelo romance de amor entre jovens adultos, Primavera Adiada impe-se como uma narrativa ficcional que se desenrola num contexto histrico que, com rigor e preciso, enquadra e condiciona a vida das personagens. Mais do que a histria de uma menina/mulher, a Marta, Pgina 12 esta uma obra que nos conta a histria de um momento poltico: dos duros anos sessenta at aos alvores da democracia em Portugal no ano de 1974.

eco dos espaosLanamento do romance Histria Romanesca de trs Alunas Universitrias, de Jorge Correia

Margarida Gomes, ex-aluna da ESJAC , que se prontificou para ler um excerto da obra.

ESCREVER PARA DARO nosso patrono, Dr. Jorge Correia, altruisticamente pensa primeiro nos outros do que em si. Por isso, toda a obra escrita que tem produzido oferecida a uma entidade que fica ao seu dispor com o produto da venda para o empregar da melhor forma. Se os seus dois ltimos romances reverteram a favor da Associao de Estudantes da nossa Escola, agora chegou a vez de o romance Histria Romanesca de Trs Alunas Universitrias reverter a favor da aco da Conferncia de So Vicente de Paulo, em Tavira. As vicentinas de Tavira, como so conhecidas, na pessoa da sua actual Presidente, a Senhora Dona Maria da Conceio Jos, muito agradeceram o gesto do Dr. Jorge Correia e o valioso contributo para o auxlio que prestam a mais de cem famlias do concelho de Tavira. No contexto de crise agravada que vivemos, h muitas pessoas em situao de carncia econmica e que contam com o apoio das vicentinas para garantir a sua subsistncia diria. Quanto a ns, prontamente aceitmos o convite do nosso patrono e das vicentinas para fazer a apresentao desta nova obra. Destacmos a liberdade criativa com que o Dr. Jorge Correia inventou mais uma histria e a responsabilidade implicada com que monitorizou o seu acto de escrita. Passmos em revista as motivaes de escrita de outros autores e defendemos que, tal como Verglio Ferreira que afirmava escrever para pensar, pensar para escrever, escrever pelo prazer de comunicar, escrever para ter a companhia do outro de ns que escreve (Escrever, 2001, p. 17) e escrever para ser ( Apario, 1959), o Dr. Jorge Correia dedica-se escrita como exerccio da razo que o alenta e o mantm com uma clarividncia invejvel, escreve pelo prazer de comunicar atravs da palavra escrita e, acima de tudo, ESCREVE PARA DAR. Escutemos o apelo do Dr. Jorge Correia para que pensemos nos outros, colaboremos com a sua iniciativa e adquiramos Histria Romanesca de Trs Alunas Universitrias. Pgina 13

eco dos espaosPalestra Ser bom aluno, bora l ?, pelo Prof. Dr. Jorge Rio Cardoso

Numa colaborao entre a Biblioteca Municipal lvaro de Campos e as Bibliotecas Escolares do concelho, realizou-se, no dia 18 de Maio, pelas 14:10, no Auditrio da nossa escola, uma palestra por Jorge Rio Cardoso, autor de um livro que tem por finalidade contribuir para o combate ao insucesso escolar: Ser bom aluno, ' bora l? Na presena de cerca de 80 alunos (CEF Administrativos, 10 TD, TIE,TOE1, TOE2, 10 A3 e 12 A2 e E), o professor universitrio Jorge Rio Cardoso comeou por relatar, sumariamente, o seu percurso escolar, realando que ningum est condenado a ser mau aluno. Com uma atitude positiva para com a escola e a aprendizagem e uma boa metodologia de estudo, o sucesso escolar est garantido. Aconselhou a escuta activa em aula, com registo de apontamentos, completada em casa com a elaborao de resumos e um estudo metdico, com concentrao e responsabilidade. Lembrou que no devemos cultivar a memria mecnica, ou seja, ser capaz de repetir mas sem compreender, mas sim a memria lgica. Por ltimo, disps-se a responder a perguntas formuladas pelos alunos presentes, tendo deixado claro que preciso querer ser bom aluno para que tal estdio se alcance e que fundamental aprender a estudar.

Ingredientes: 100g de tolerncia Uma chvena de respeito Duas colheres de sopa de amizade Preparao: 300g de solidariedade 250g de amor Pacincia q.b. 450g de unio e entreajudaPgina 14

RECEITA: BOLO DA PAZ

Juntar 300g de solidariedade, 250g de amor e 450g de unio e entreajuda num recipiente grande e redondo (como o mundo). De seguida, adicionar 100g de tolerncia e uma chvena de respeito. Mexer muito bem e levar ao forno a 200, durante meia hora. No final, deitar as duas colheres de sopa de amizade para servir de cobertura e decorar com pacincia a seu gosto. Sugesto do Chefe: Utilize muita simplicidade para que o bolo fique perfeito.

eco dos espaosWorkshop: Redescobrir a paz Redescobrir os nossos valoresO espao da biblioteca adapta-se ao uso que dele quisermos fazer. Por isso, no dia 29 de Abril, no hesitmos em redistribuir o mobilirio para que duas sesses do workshop OmExpress: Redescobrir a Paz e Spotlight Values Redescobrir os Nossos Valores, dinamizados

Esttuas da Paz

pelo grupo de jovens da Brahma Kumaris Academia para um mundo melhor pudessem ocorrer. Como esta oficina de formao se destinava, preferencialmente, a jovens do 12 ano, foram convidadas as turmas do 12 A2 e A3 que colaboraram com os monitores e cooperaram entre si. Escutaram atentamente a mensagem veiculada, viram as apresentaes electrnicas preparadas, redigiram deliciosas e nutritivas Receitas da Paz (uma delas encontra-se na pgina 14), construram esttuas humanas alusivas paz e, por fim, relaxaram ao som de uma msica e de uma voz tranquilizadoras. Os monitores enviaram-nos as fotos que aqui reproduzimos e o seguinte testemunho: Para ns, Grupo Jovens da Brahma Kumaris, foi um momento maravilhoso que pudemos partilhar convosco e em que pudemos ver como os jovens tm tanto potencial basta apenas dar-lhes a oportunidade para brilhar! Obrigada pela oportunidade, pela colaborao e abertura com que nos receberam. A professora: Ana Cristina Matias

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PORTUGUS Falsas expectativas?

ouve, durante Maro, um enorme mediatismo no desemprego incidente, predominantemente nos jovens. Claro que se sucederam imediatamente debates, estudos, anlises, discusses, colquios, fruns e toda a panplia de instrumentos que servem na maioria dos casos (como insuspeitamente o caso) para justificar oramentos. perfeitamente normal que num pas com a diminuta taxa de alfabetizao que Portugal tinha nos fins dos 70s se encarasse uma licenciatura como um emprego garantido. Os tempos mudam, a realidade socioeconmica acompanha a mudana, mas as mentalidades permanecem imutveis. A nica forma de um pas ter pleno emprego (taxas de desemprego abaixo dos 3%) atravs de uma economia pujante, algo com que Portugal nos seus oito sculos de histria apenas pde sonhar. No entanto, esta iluso de emprego garantido mediante certificao superior continuou sendo vendida e isso conduziria inevitavelmente a uma elevada taxa de desemprego entre os jovens, sobretudo na actual conjuntura de crise e recesso econmica. Uns chamaro a este problema uma questo de falsas expectativas, desajustadas ao modelo de desenvolvimento Portugus (ou modelo de estagnao). Outros preferiro culpar as polticas de emprego dos ltimos governos. E ainda h quem culpe as universidades. Conceda-se que cada parte tenta lavar as suas mos de responsabilidades. Mas, no fundo, no ser este um caso de responsabilidades repartidas? Pessoalmente, ouvi desde criana que bastava ir para a universidade para ser algum, da mesma forma que vejo universidades apostarem teimosamente em cursos sem qualquer sada profissional e absolutamente desajustados ao mercado laboral vigente. De igual forma, o Ministrio da Educao tem-se desresponsabilizado de interferir com as universidades, a oferta educativa e as particularidades de cada regio (v-se l saber o motivo que leva univerPgina 16 sidades do interior a terem 60

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vagas para o curso de biologia marinha, quando algumas universidades da costa apenas tm 40). Isto culminou com a manifestao da "gerao rasca" que, entre outras coisas, pedia ao Governo que facilitasse o emprego para os jovens licenciados. Aqui temos logo uma curiosidade. O Estado j paga um valor considervel pela formao dos seus cidados. D toda a liberdade de escolherem o curso que desejarem. Mas isso aparentemente no chega para alguns. Querero estas pessoas dizer que o Estado responsvel por terem escolhido um curso sem sada? Existem vrios cursos (particularmente nas cincias sociais e humanas) cronicamente sem sada. No temos tecido empresarial neste pas que absorva tantos licenciados em economia, sociologia, psicologia, contabilidade, educao, comunicao, etc. Ento aqui que entra a grande triagem natural - a capacidade. Uma licenciatura no faz de ningum um bom profissional e algumas universidades tm critrios to baixos que no tm credibilidade nenhuma. Compare-se, por exemplo, o nmero relativo de licenciados em economia da Universidade Catlica com os de uma universidade pblica mediana. Enquanto os formados na primeira tm quase todos empregos, os da segunda deparamse com uma maior dificuldade em entrar no mercado de trabalho. Isto no uma questo de ensino pblico versus ensino privado, mas de critrio e exigncia. Este argumento da falta de emprego veio esconder as grandes questes do ensino superior: Est a oferta adequada s necessidades reais? Esto as universidades a impor o rigor necessrio para a formao de bons profissionais? Ser o diploma equivalente a competncia? Na realidade, hoje em dia, um mestrado equipara-se a uma licenciatura de h 40 anos atrs. Sinal dos tempos? Facilitismo? Massificao do ensino? Os entendidos que discutam, investiguem, debatam, troquem acusaes e recriminaes durante mais algum tempo. Talvez tudo se resolva sozinho.J. Andr Guerreiro (Aluno do Curso de Lnguas e Humanidades da ESJAC- Tavira) , www.luxinox.net

LNGUASUnha Deborah Vukusic * U rapaza traballadoraActriz, correctora, traductora, animadora y guionista, Dborah Vukusic es una de las autoras espaolas ms interesantes de la poesa actual. A pesar de su nombre extranjero es espaola. Licenciada en Filologa Hispnica y en Arte Dramtico, completa su formacin en Francia y EE.UU. Su primer libro, Guerra de identidad me llev a descubrirla y a hacerle esta entrevista. Siendo gallega le ped que me contestara en gallego, espero que entendis todo.

DNI

Nombre : DEBORAH VUKUSIC Apodo :VUK nacimiento: Fecha de nacimiento 23-05-1979 Lugar de nacimiento : Ourense Signo del zodaco : Xminis de: Hija de Beln e Bozidar Domicilio : Vigo / Madrid Idiomas: Idiomas Galego, espaol, ingls, francs... Mascota : Non teo pero encntanme os cans Color preferido : Azul Cantante preferido : Brian Molko (Placebo) Pelcula preferida : Agora lmbrome de Citizen Kane pero teo tantas... Cancin preferida : Agora mesmo estou escoitando: I like, The Divine Comedy Comida preferida : Pizza Viaje de ensueo : coecendo Asia oriental Dnde estudiaste? Sobre todo en Vigo. Pero 2 B.U.P. estudieino en New Have, Connecticut U.S.A.

es Dborah Vukusic? Unha rapaza traballadora que busca a beleza no coti. Dnde vive tu familia? Meu pai en Croacia, a mia familia materna en Ourense, mia nai e o meu padrastro en Vigo i eu, a cabalo entre Galicia e Madrid. De dnde son tus padres? Nai galega, pai croata. Cuntos hermanos tienes? Meu pai tivo outro fillo, meu irmn: Dado. Con quin te llevas mejor en tu familia? Coa mia nai que ademis a mia amiga. Siempre viviste en Espaa? Non, vivn en Francia e nos EE.UU.

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Cul era tu asignatura preferida? Literatura e ingls.(continua na pg. 18)

*,Dborah Vukusic foi convidada para vir nossa escola durante a Semana das Lnguas (6 a 9 de Junho), mas como no tinha disponibilidade concede-nos a esta entrevista.

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LNGUAS(continuao da pg. 17)

En qu universidad estudiaste? Qu carrera? Na Universidad de Alcal (Madrid) e en ToulouseLe Mrail (Francia) estudei Filoloxa hispnica. Logo tamn fixen a licenciatura en Interpretacin na Real Escuela Superior de Arte Dramtico (Madrid). Qu queras ser cuando eras pequea? Cando tia 5 anos quera ser bailarina e piloto de avins. No bacharelato pensei que a estudiar xornalismo pero ao final decidnme polas letras libres das tendencias polticas. Siempre deseaste ser actriz? Non. Para nada. Ser actriz fue una casualidad? Sempre fixen teatro en pequena medida, no colexio, nos campamentos de vern de ingls, logo en New Haven, nos cursos de idiomas (sempre pensei que era o xeito mis divertido de aprender unha lngua) e na Universidade.

En qu pelculas participaste? Cul fue la ltima? Fixen pouco cine, a verdade. Unha pelcula con lvaro del Amo, outra alternativa que non chegou aos cinemas, unha t.v. movie "Vacas, porcos e zapatos de tacn" de Manu Espieira que se vai estrear pronto e este ano teo das a rodar: en maio un thriller con Hctor Carr e en xuo-xullo outra peli sobre unha comuna hippy co director galego Ignacio Vilar, Te gusta ms el teatro o el cine? E televisin... Son metodoloxas de traballo distintas... Gstanme todas. Os actores debemos ser capaces de traballar en tdolos terreos.

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Si tuvieras que elegir, de los trabajos que hiciste en cine y en teatro, cul elegas? Violette, a francesa, en PRESAS, unha obra de Ignacio del Moral & Vernica Fernndez, dirixida por Ernesto Caballero. Siendo actriz, hay algn actor o actriz que te inspire? Uff, tantos... Emocionronme interpretacins de Emily Watts, Meryl Streep, Glen Close... Kevin Spacey, Ralph Fiennes, Marlon Brando!!! Has trabajado ya con algn portugus? No tiven anda o pracer. Siendo gallega sabes portugus? Entndoo pero falo pouco. Todo poerse!

LNGUASComo actriz, cul es tu mayor deseo? Ter traballo sempre e que os meus personaxes cheguen a emocionar dalgn xeito quen os vexa. Aspiracin? Ser mellor cada vez. Adems de actriz tambin eres escritora, cul de las dos te gusta ms? Siguiente pregunta. Cul o cules son tus referencias literarias? Podo falar de autores que me gustan mis: Shakespeare, Anne Sexton, Bertolt Brecht

Cmo surgi la oportunidad para escribir y publicar Guerra de Identidad? Qu representa este libro en tu vida? Penso que un libro que seguir a medrar co tempo. un libro vital, o da mia historia e mentres esa estea viva continuarei escribndoo. Qu pretendes transmitir con el libro? Que tdalas persoas teen algo que contar. Que somos a herdanza dunhas vivenzas. Cul es el objetivo? Intentar definirme e ser honesta. Adems de Guerra de Identidad qu otros libros escribiste? Guerra de Identidad ten unha segunda edicin ampliada que sau ao ano seguinte, ese mesmo 2009 publiquei Perversins e tenruras, edicin bilinge galego/casteln e participo en 6 antoloxas de poesa, 3 de relato, algunha traducin...

Viviste en Madrid durante algunos aos y ahora vuelves a Galicia, por qu? Qu representa este regreso? Quero volver pero vou paseniamente. En Galicia onde me estn sando os ltimos traballos como actriz e en Madrid sigo pagando o aluguer e impartindo obradoiros. Cmo te trata la gente en Orense? A xente de Ourense a mia familia. Cmo te ve? Non o sei. Espero que ben. Cmo te sientes? Cuns restos de Jet Lag. Si pudieras pedir un deseo cul sera? +Ledicia, porque abarca moitas cousas non s unha... facer algo de trampa... ;-)

Despus de todo slo me queda este mensaje para Deborah: Un beso muy fuerte y MUCHAS GRACIAS por aguantar tantas preguntas Hasta pronto!Rosa Afonso, 10. C2Pgina 19

PORTUGUSVisita ao Convento de Mafra e a Lisboa, nos dias 6 e 7 de Abril

Projecto Comenius 2011Viagem at MafraO dia comeou bem cedo. A partida foi s 7:10 da Escola Secundria de Tavira com destino a Mafra. Apesar de as recomendaes aos alunos para acordarem cedo e no chegarem atrasados, houve sempre algum que no cumpriu os horrios. Por volta das 10:30, fizemos a nossa primeira paragem para comer alguma coisa e esticar as pernas. Serviu tambm para acordar, pois a segunda parte da viagem foi bem mais divertida! Aps alguns minutos de espera, estvamos prontos para comear a visita! Foi-nos apresentado um guia que nos iria mostrar e guiar o nosso olhar curioso nesta nossa visita. O guia comeou por nos mostrar a fachada do convento e falounos sobre alguns detalhes da sua construo. A construo comeou em 1717, por iniciativa d El-Rei D. Joo V. O convento comeou modesto, ao princpio projectado para cerca de trinta frades franciscanos, mas esse nmero foi aumentado e acabou por abrigar 330 frades. Foram necessrios 52 mil trabalhadores, pedras de mrmores, madeiras exticas e muita talha dourada para concretizar o desejo do rei magnnimo. Isto tudo foi pago com o ouro que vinha do Brasil. Para alm do Convento em si, foi tambm construdo um Palcio Real, uma biblioteca e ,claro, uma das mais bonitas igrejas de Portugal equipada com seis rgos. Todos os aposentos reais situam-se na parte frontal do Convento. As duas torres opostas so onde o Rei e a Rainha dormiam, separados por um corredor com 232 metros de comprimento. Ao centro encontra-se a varanda de onde El-Rei acenava ao povo. Varanda esta que assenta sobre uma pedra lendria, Benedictione, que Jos Saramago to bem descreve no seu Memorial do Convento.

A professora de Portugus, Antonieta Couto, com um dos professores dos nossos colegas italianos, o professor Guiseppe Caruso (Pepe).

Visita ao conventoFinalmente, chegmos a Mafra! A hora prevista era s 11:30, mas chegmos ligeiramente atrasados. A fachada do monumento atraiu logo a nossa ateno e no pudemos deixar de comentar que este convento, mandado construir por D. Joo V, era maior do que ns estvamos espera. Entrmos na zona para os visitantes, enquanto espervamos pacientemente que a professora Antonieta confirmasse a visita. Entretanto, aproveitmos e tirmos algumas fotos. No topo desta pgina, podem ver o nosso grupo de trabalho e, aqui ao lado, uma imagem da real carroaria.Pgina 20

Aps a explicao sobre toda a fachada do edifcio, o guia levou-nos baslica. A baslica est coberta por uma cpula e as duas torres possuem, cada uma, um carrilho de imponentes sinos. Conta a histria que D. Joo V queria imitar a baslica de S. Pedro, mas tal no foi possvel.

PROJECTOConvento tem para os bosques reais. J comevamos a ficar com fome, mas a visita ainda ia a meio! Depois fomos ver como que a corte passava o seu tempo: na sala de convvio ou na sala de caa.

Esta a varanda de onde o Rei assistia missa. Ficava no lado oposto outra varanda da fachada. Assim, quando acabava a missa, o povo ao virar-se para trs via o Rei, e ao sair do convento, ele ia para a outra varanda acenar outra vez ao povo. De notar que o Rei encontrava-se sempre numa posio elevada em relao plebe. Depois, subimos os 72 degraus que nos levam aos aposentos reais. Deu logo para reparar na riqueza do palcio, carpetes vermelhas, todo o tipo de mrmores, vasos orientais e muitos quadros de artistas famosos. Ficmos tambm a saber como que El-Rei fazia as suas necessidades

Passmos tambm por uma das celas dos monges que l viviam:

Reparem que esta cela das mais confortveis Finalmente, fomos visitar a famosa biblioteca de Mafra. Fonte de inspirao para muitos escritores, incluindo Jos Saramago. Com cho de mrmore e estantes em estilo rococ, a biblioteca alberga mais de 40.000 livros! Entre eles, a segunda edio de Os Lusadas Eram quase 14h quando a nossa visita foi dada por terminada. Agradecemos ao guia e fomos almoar nos jardins do Convento.

numa real sanita, obviamente. Esta era facilmente confundida com o mobilirio. Quando o Rei sentia necessidade de ir casa de banho, era a casa de banho que ia ao Rei. Este tocava um sininho, e l apareciam os criados transportando esta cmoda, onde o Rei se sentava e fazia o seu trabalho. No final, alguns nobres mais afortunados, tinham o privilgio de limpar o real rabinho do Rei. De seguida, fomos percorrer o grande corredor que separava o Rei da Rainha. Pelo meio, havia, para alm de bastante espao, todo o tipo de mobilirio e pinturas de familiares reais e outras pessoas importantes. Passmos, tambm, pelo quarto da Rainha, onde, supostamente, o trabalho real acontecia e onde ela descansava com as suas aias. Entretanto, aproveitmos e fomos ver a bela vista que o

A seguir, o nosso destino seria Lisboa, onde continuaramos na companhia dos nossos colegas italianos (Salemi, Siclia), mas isso d uma outra histriaGrupo de Trabalho: Alexandre Matias, Ana Rita Madeira, Pgina 21 Daniela Macedo e Filipe Custodio,12A1.

VISITA DE ESTUDONa FIL: feira ALIMENTARIA & HOREXPO LISBOA

o dia 29 de Maro de 2011, a turma do 12. Ano do Curso Profissional de Gesto, acompanhada do professor Antnio Silva, deslocou-se a Lisboa para visitar a FIL Feira Internacional de Lisboa, onde est a decorrer a feira ALIMENTARIA & HOREXPO LISBOA. O grupo partiu de Tavira no autocarro da CMT por volta das 08:20h e s 10:00h fez uma breve paragem na rea de servio de Aljustrel. Apesar de no caminho termos assistido a uns breves chuviscos, quando chegmos a Lisboa, por volta das 12:00h, o tempo estava bastante agradvel. Sem mais tempo a perder, a turma deslocouse directamente para a FIL, de modo a rentabilizar ao mximo o tempo da visita. A ALIMENTARIA & HOREXPO LISBOA nada mais, nada menos do que a juno de duas feiras referentes ao sector da alimentao, distribuio e hotelaria e tecnologia para a indstria alimentar, cuja participao engloba empresas nacionais e internacionais, como o caso, por exemplo, da Romnia, Islndia, Itlia, e Frana. A feira estava dividida em quatro pavilhes, estando no primeiro e em parte do segundo a seco da Alimentaria, tambm no segundo e no terceiro, a Horexpo e, finalmente, no quarto pavilho, os produtos tecnolgicos para a indstria alimentar. Em cada stand, encontravam-se representantes dos grupos empresariais que explicavam aos visitantes e exemplificavam de que Pgina 22 forma se elaborava ou funcionava

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o referido produto, sendo tambm oferecidas pequenas amostras aos visitantes para provar os produtos (no caso dos produtos alimentares). Alguns destes tinham a marca INNOVAL Novos Produtos 2011, isto , novos produtos lanados no mercado, mostrando assim o esprito empreendedor e inovador das empresas que competem no mercado. Chegada ao fim a visita FIL, regressmos ao autocarro e partimos rumo a Tavira s 16:30h, tendo no regresso parado novamente na rea de servio de Aljustrel para uma breve pausa. A chegada ocorreu por volta das 20:20h, no porto de entrada da nossa escola. Toda a visita de estudo ocorreu sem incidentes e de forma muito agradvel. Foi uma experincia enriquecedora, uma vez que tivemos o privilgio de contactar com ideias e produtos inovadores e perceber mais de perto como funciona o mundo dos negcios.Laura Mascarenhas 12. TGES

Ser que sabe...Soluo das perguntas da pgina 7: 1. A farinha de milho no possui glten, substncia que lhe daria elasticidade, tal como acontece, por exemplo, no trigo. 2. Executam a fermentao alcolica. 3. Ao dixido de carbono libertado na fermentao. 4. Aquando da cozedura, o lcool evapora-se. 5. Pertencem ao grupo das protenas.

CINCIAS descoberta de Coimbra e de Lisboa

Os alunos David Amaro, Margarida Silva e Rita Silva, acompanhados da professora Rosa Palma, participaram na Semifinal das Olimpadas de Qumica, realizadas no Departamento de Engenharia Qumica e Biolgica do Instituto Superior Tcnico, no dia 12 de Maro de 2011. O David, a Margarida e a Rita, todos a frequentar o 11 ano, colaboraram activamente entre si, agindo como uma verdadeira equipa e obtiveram um honroso 4 lugar.

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s alunos do 11 A1 e 11 A3 foram acompanhados pelos professores Rosa Palma, Vitalino Guerreiro, Ftima Palma e Isabel Lopes a uma visita de estudo a Coimbra (Museu da Cincia de Coimbra; Biblioteca Joanina) e a Lisboa ( descoberta da Lisboa de Ea - Baixa lisboeta; Pavilho do Conhecimento), nos dias 9 e 10 de Fevereiro de 2011. A visita correu bem e os alunos tiveram a oportunidade de visitar vrias galerias no Museu, assim como o Laboratrio Chimico.A professora: Rosa Palma

turma 10A2, na companhia da professora de Biologia e Geologia, Augusta Carvalho, participou na campanha de limpeza em comemorao do Dia Mundial do Ambiente, no dia 6 de Junho. Pgina 23

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e-mail: [email protected]

Ficha TcnicaCoordenao e edio: Ana Cristina Matias Redaco: Alunos e Professores da ESJAC, Tavira Reviso: Ftima Palma e Vitalina Cavaco Reprografia: Lus Canau e Csar Romeira

B DRIA 3E A A SECUN IR TA V ESCOL RREIA ORGE CO DR. J

BIBLIOTECAhttp://www.estbiblioblogue.blogspot.com/

Cerimnia de assinatura do protocolo da rede de bibliot4ecas de Tavira

30 de Maio, pelas 16:00h, decorreu, na Biblioteca Municipal lvaro de Campos, a cerimnia de assinatura do Protocolo da Rede de Bibliotecas do Concelho de Tavira que contou com a presena do Presidente da Cmara Municipal de Tavira, Dr. Jorge Botelho, Director Regional de Educao do Algarve, Dr. Lus Correia, Coordenadora da Rede de Bibliotecas Nacional, Dr. Teresa Calada, e os directores das escolas do nosso concelho, Eng. Jos Baa (Esc. Secundria 3EB Dr. Jorge Correia), Dr. Duarte Custdio (Agrup. Vertical de Escolas D. Manuel I) e Eng. Rui Domingos (Agrup. Vertical de Escolas Dom Paio Peres Correia). A Rede de Bibliotecas de Tavira um instrumento de desenvolvimento local que promover uma melhor cooperao em diferentes reas, como a difuso e partilha de recurso bibliogrficos, a aplicao de uma poltica comum de aquisies e um espao de divulgao on-line (portal) que contribua para promover a leitura, a educao, a cultura e a cincia, disponibilizando, tambm, um catlogo colectivo. Esse portal j est aberto e pode ser acedido em : http://www.bibliotecas.cm-tavira.pt. A segunda parte da cerimnia contou com um momento cultural em que os protagonistas foram alunos das vrias escolas, tendo havido uma harmoniosa conjugao entre dizer poesia e tocar piano. Maria Pires, aluna do 7 D da Escola D. Manuel I, recitou com entusiasmo Reminiscncia de Fernanda de Castro; Joo Vasco, aluno do 9 ano da Escola Dom Paio Peres Correia, disse com convico Poeta Castrado, de Jos Carlos Ary dos Santos; Paulo Santos, aluno do 10 B, Curso de Cincias Socioeconmicas, interpretou com rigor o Estudo n. 9 de Chopin do Opus 10, logo na abertura da cerimnia, e, por fim, Jlia Teixeira de Azevedo, aluna do ensino articulado e do 11 C1, a todos encantou com Intermesso, Opus 118, de J. Brahms, e com Toccata de A. Khatchaturian.A professora: Ana Cristina Matias

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