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TEXTO DO DIA• “...Assim, nós, teu povo e ovelhas de teu pasto, te

louvaremos eternamente; de geração em geração cantaremos os teus louvores...” (Sl 79.13).

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SÍNTESE

• A institucionalização da adoração e do louvor foi um processo pelo qual o povo de Israel teve de passar para enfrentar o desafio do crescimento e amadurecimento no meio de sua jornada no deserto.

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AGENDA DE LEITURA

SEGUNDA — Êx 25.8• A prescrição para a confecção do TabernáculoTERÇA — Lv 9.7• Ordenanças de sacrifícios pelo povo e pelos sacerdotesQUARTA — Nm 3.10• A instituição do sacerdócioQUINTA — Lv 23.2• As solenidades sagradas de Israel SEXTA — Dt 10.8• Levi, a tribo vocacionada para o serviço da adoraçãoSÁBADO — Êx 29.46• A finalidade dos sacrifícios

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OBJETIVOS

• EXPLICAR as razões da institucionalização da adoração em Israel.

• APRESENTAR as principais repercussões da institucionalização sobre a adoração e o louvor do povo de Israel.

• DISCUTIR aspectos gerais da institucionalização na Igreja contemporânea.

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TEXTO BÍBLICO

Deuteronômio 12.1-7.• 1 — Estes são os estatutos e os juízos que tereis cuidado em

fazer na terra que vos deu o SENHOR, Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra.

• 2 — Totalmente destruireis todos os lugares onde as nações que possuireis serviram os seus deuses, sobre as altas montanhas, e sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore verde;

• 3 — e derribareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e abatereis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar.

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• 4 — Assim não fareis para com o SENHOR, vosso Deus,• 5 — mas buscareis o lugar que o SENHOR, vosso Deus,

escolher de todas as vossas tribos, para ali pôr o seu nome e sua habitação; e ali vireis.

• 6 — E ali trareis os vossos holocaustos, e os vossos sacrifícios, e os vossos dízimos, e a oferta alçada da vossa mão, e os vossos votos, e as vossas ofertas voluntárias, e os primogênitos das vossas vacas e das vossas ovelhas.

• 7 — E ali comereis perante o SENHOR, vosso Deus, e vos alegrareis em tudo em que poreis a vossa mão, vós e as vossas casas, no que te abençoar o SENHOR, vosso Deus.

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INTRODUÇÃO• Ao salvar Israel da opressão da terra do Egito, o Senhor Deus

investiu sistematicamente na reeducação espiritual do povo, transmitindo-lhe seus estatutos e mandamentos especialmente com relação ao louvor e a adoração.

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• Percebemos assim, a partir da saída do Egito até a chegada em Canaã, um esforço de Jeová em criar instituições, normas e regras que conduzissem Israel a uma adoração genuína e livre das influências estrangeiras. Por isso, é criado todo um sistema de sacrifícios com significados e razões próprias.

• É confeccionado um centro de adoração móvel, através do qual o povo pudesse crer que a presença divina não lhes abandonara. É separada toda uma tribo para cuidar dos elementos do culto e uma família inteira para o ofício sacerdotal.

• Esta série de prescrições devocionais exigidas de Israel deve levar-nos à reflexão a respeito da seriedade com que encaramos nossos momentos de louvor e adoração em nossas igrejas.

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I. ISRAEL, UM POVO CUJO ESTILO DE VIDA RESUME-SE EM ADORAÇÃO

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1.A pormenorização dos elementos devocionais em Israel.• Após a saída do povo do Egito, Deus tratou rapidamente de

transmitir a Moisés, que retransmitiria ao povo, os preceitos centrais da adoração que deveria ser apresentada por Israel a Deus.

• Era necessário garantir que a influência de 430 anos no Egito não geraria prejuízos espirituais no povo (Êx 24-31).

• Aquilo que para alguns pode parecer um exagero detalhista era, na verdade, expressão do amor zeloso de Deus por seu povo.

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• As orientações a Moisés, que eram jurídicas, cerimoniais, sociais e devocionais, tinham como objetivo último orientar a descendência de Abraão na fuga do politeísmo e na dedicação a uma vida exclusivamente voltada a Jeová.

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2.A institucionalização da adoração.

• Até aquele momento histórico, os filhos de Israel utilizavam-se das mesmas práticas tradicionais compartilhadas pelas sociedades do oriente antigo para prestarem o seu culto a Jeová. Inicia-se então um longo processo de aprendizagem onde o Senhor, pacientemente, vai fundando as instituições que regulamentarão a adoração do povo de Israel. Se antes todo tipo de oferta e sacrifício era feito aleatoriamente, segundo o desejo de cada adorador; agora o Senhor institui o sacerdócio, e através da corporação de homens dedicados exclusivamente a Deus, institui regras, dias, horários e exigências para àqueles que desejam prestar-lhe um culto autêntico (Êx 28.1-29).

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• A adoração deixa de ser algo episódico e isolado, e passa a relacionar-se com tudo o que se cultiva, cria, trabalha, ou seja, o louvor a Deus conecta-se diretamente com a vida cotidiana.

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3.Tudo é do Senhor.

• Uma das características fundamentais do culto que passa a ser estabelecido no meio do povo liberto do Egito é a gratidão. As ofertas, celebrações e rituais apontam para o grande amor de Jeová, que foi importantíssimo no tempo da escravidão e que continuará absolutamente relevante durante toda a história do povo. As três grandes festas judaicas eram festividades estabelecidas para desenvolver continuamente uma consciência grata ao Senhor (Êx 34.22-24).

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• Deste modo, deve-se compreender que a institucionalização da fé judaica teve como objetivo estabelecer um conjunto de garantias que assegurariam o desenvolvimento de uma fé saudável e equilibrada entre o povo de Deus.

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II. CRITÉRIOS, NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA A ADORAÇÃO EM ISRAEL

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1.Ofertas e sacrifícios específicos.

• Aquele que desejava trazer algo como sinal de sua adoração deveria observar uma série de exigências. Se fosse um sacrifício animal, havia animais puros e impuros (Lv 11.47). Dependendo da cerimônia o sacrifício deveria ser feito com um animal próprio àquele momento (Nm 7.15-17). O ofertante deveria ainda ter ciência de que algumas partes do animal seriam descartadas enquanto outras seriam valorizadas (Lv 4.4-12). O animal sacrificado não poderia ter falhas ou doenças (Dt 15.19-23). Se, ao invés de animal, a oferta fosse vegetal ou de produtos de origem vegetal, o adorador deveria ter atenção quanto à quantidade a ser trazida e a qualidade do que era trazido (Lv 6.20; Nm 5.15; Dt 18.4).

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• Essa série de requisitos exigia daquele que iria adorar a Deus um cuidado contínuo, o que o levaria a pensar em Deus diariamente, enquanto envolvido em seus afazeres cotidianos.

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2.Lugares especiais.

• A adoração cerimonial foi concentrada em um lugar comunitário, através do qual homens e mulheres, ricos e pobres, todos podiam adorar ao mesmo Deus.

• Num contexto multipoliteísta, a designação de um só local para adoração oficial reforçava, nos corações e mentes dos israelitas, que só havia um Deus a ser reverenciado.

• Inicialmente este “local” foi o tabernáculo, o ambiente de adoração portátil que o Senhor ordenou que Moisés construísse (Êx 25.8,9).

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• Posteriormente este local de adoração foi “fixado” no Templo em Jerusalém (2Cr 7).

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3.Pessoas separadas.

• Um outro aspecto significativo da institucionalização da adoração em Israel foi a separação de uma tribo inteira para os serviços relativos ao louvor e adoração e mais especificamente de uma família para o exercício do sacerdócio (Nm 3.6-10).

• É claro que isso era um enorme privilégio, contudo, não se pode negar o grande sacrifício que estava ligado a essa honraria. Os filhos de Levi não teriam parte na herança que todo o povo receberia (Dt 10.9; 12.12; 14.27; Js 18.7).

• Se todo o povo vivia impulsionado pela fé, muito mais os levitas.

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• Basta levar em consideração que em tempos de crise, quando a colheita era escassa, conseqüentemente as ofertas também eram reduzidas e em última instância a alimentação dos levitas e sacerdotes estava comprometida. Assim sendo, além das honras havia muitos sacrifícios.

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III. A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA FÉ HOJE

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1.A inevitável institucionalização.

• Assim como Israel — que cresceu vertiginosamente no Egito — as igrejas evangélicas brasileiras multiplicaram-se de maneira notável durante o século XX.

• De denominações que se reuniam em casas, geralmente da periferia, tornaram-se em grandes instituições espalhadas em todo o território nacional, presentes inclusive nas mídias.

• A partir do momento em que as igrejas deixaram de realizar apenas atividades espirituais e precisaram atuar civilmente — na aquisição de imóveis, contratação de pessoal, compra de bens móveis — sua institucionalização foi algo irreversível.

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• A natureza essencial da Igreja é espiritual, por isso mesmo, quando ela trata de assuntos materiais deve fazer tudo com ética, lisura e justiça (Mt 22.17-21; Tt 3.1; 1Pe 2.13-15).

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2.“Na minha igreja, só quem canta e prega são os oficiais”.

• Infelizmente esta frase sintetiza a realidade de muitas igrejas locais; aquilo que aparentemente é fruto de uma maior organização e preparo, muitas vezes é apenas formalidade.

• A Bíblia deixa bem claro que através da obra de Cristo somos todos sacerdotes da Nova Aliança (Ap 1.6; 20.6), por isso universalmente capacitados para falar de Cristo.

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• A beleza do pentecostalismo sempre foi a espontaneidade da participação leiga, isto é, daqueles que, sem uma formação específica, mas cheios de Deus, anunciam publicamente as obras de Jesus.

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3.Perigos contemporâneos da igreja enquanto instituição.

• A relação Igreja-Estado-Sociedade Civil torna-se perniciosa quando existe troca de favores, deixando de obedecer a Palavra de Deus.

• esse caso, a ética cristã é ferida, priorizando mais os homens que o Reino de Deus.

• Tais relações trazem escândalos e são uma das principais causas de abandono da fé.

• Algumas pessoas, erroneamente, chegam a afirmar que a estrutura “igreja” já faliu e está ultrapassada.

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• Discordamos absolutamente deste ponto de vista, a vida em comunidade é a essência do Cristianismo (Jo 17.22).

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CONCLUSÃO

• Se, como detalhadamente vimos, a institucionalização da fé dos judeus não foi um momento de retrocesso ou fragilização do relacionamento do povo com Deus, mas ao contrário, um processo de amadurecimento e fortalecimento dos interesses coletivos, também devemos crer que não são normas ou legislações humanas que roubarão a essência de nossa adoração a Deus e de nossa comunhão uns com os outros.