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Você já está se preparando para a aposentadoria e para uma vida mais longa?
EBOOK
2VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
A vida exige uma visão de longo prazo com o aumento da longevidade.
Estar preparado para a vida em um momento futuro e assumir a responsabilidade pela história e
projeto de vida é um desejo e também um desafio.
O desafio está em tornar esse desejo em uma ação concreta e rotineira ao longo da vida.
Também para mim, a preparação para aposentadoria e para uma vida mais longa não foi uma
tarefa fácil e rápida, mais pelo meu apego à identidade corporativa e ao guarda-chuva corpo-
rativo de muitos anos do que pelos ajustes em meu padrão de vida visando a sustentabilidade.
Poderia ter iniciado minha preparação de uma forma mais ampla e estruturada mais cedo.
Faço um convite para você visitar a sua história de vida. Você pode encontrar muitos pontos em
comum com a minha.
Rogério Menita, fundador da RMenita
Neste E-book gostaria de compartilhar a minha história de vida, como me preparei para enfrentar os meus desafios, as minhas reinvenções e construções para o momento futuro, meus acertos e meus aprendizados com o que poderia ter
feito melhor e porque estou ajudando pessoas a se preparar para a aposentadoria.
3VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Meu nascimento foi desejado e preparado por meus pais, Sr. Roque e Dona Aparecida, desde o
momento que souberam que eu estava por vir.
Havia risco, como tudo na vida futura, contudo, houve um planejamento e meus pais seguiram
ações concretas que permitiram a realização do sonho deles com o meu nascimento. A fé de
minha mãe em Maria, em N.S.A, e o preparo e o equilíbrio espiritual e emocional dos meus pais
foram essenciais.
Eu fui o terceiro filho gerado por eles. Os dois primeiros não sobreviveram à gravidez e ao parto. Eles viviam em uma região nova do Estado de São Paulo denominada Alta Paulista, na fase
de desenvolvimento inicial daquela região produtora de café, com limitados recursos hospitalares. Não queriam correr o risco de novo. A partir daí, para o meu nascimento em setembro de 1952, minha
mãe, com 20 anos, se deslocou para São Carlos, cidade natal de meu pai, uma cidade maior e com mais recursos.
Meus pais preparando meu futuro desde minha geração.
4VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Meus pais foram meus grandes mentores e incentivadores de vida.
Meu pai era bancário e minha mãe era do lar, dona de casa. Mesmo tendo apenas a educação
básica primária, me incentivaram e ensinaram a estudar e ter um aprendizado crescente e muito
além do que eles tiveram na escola, para enfrentar os desafios da vida.
A herança que eles objetivaram para nós, seus filhos, foi uma educação escolar sólida e uma
formação pessoal exemplar com irreparáveis princípios morais, éticos, de responsabilidade e de
respeito para com a vida e as pessoas.
Estudei em escolas públicas até minha graduação em Administração na FEA-USP. Meus irmãos
seguiram o mesmo caminho. Cursei o grupo escolar e o ginásio em Lucélia, o primeiro e segundo
anos de científico no Monsenhor Bicudo em Marilia, e o terceiro ano no Brasilio Machado em São
Paulo. A aprovação no vestibular da USP foi no início de 1970, com 17 anos recém completados.
Além de frequentar boas escolas e ser um excelente aluno, em casa tivemos uma formação ética
e moral que fazem parte de nosso DNA e um incentivo para a busca de novos conhecimentos e
aprendizados para estarmos sempre preparados para os desafios futuros em nossas vidas. Essa
estrutura sustentou o meu sucesso pessoal e profissional, e também os de meus irmãos.
A educação e uma sólida formação moral e ética foi a herança valiosa que meus pais viabilizaram para a vida de seus filhos.
Meu pai era filho de imigrantes calabreses que atravessaram o Atlântico fugindo da fome no sul da Itália e buscando novas possibilidades de vida no Brasil no início do século passado. A
infância de meu pai foi dura. Enquanto menino foi engraxate nas ruas de São Carlos, para ajudar a levar comida para casa, depois
foi porteiro de cinema, onde cultivou o amor pelo cinema e cultura em geral, até ser convidado para trabalhar em uma casa bancária
em uma longínqua região incipiente do Estado de São Paulo, produtora de café. Mudou-se para Lucélia aos 18 anos. Tenho
certeza que meus avós cumpriram a missão de vida deles. Foram felizes apesar da vida com dificuldades.
Minha mãe, filha de imigrante da Ilha da Madeira e de uma descendente de italianos teve uma infância normal para os padrões
da época. Meu avô era comerciante e sempre gostou de estar em regiões novas com armazém de secos & molhados, cerealista, açougue ou desenvolvendo pequenas propriedades agrícolas.
Casou-se aos 17 anos. A família por parte de minha mãe era maior, e também muito feliz e sempre muito participativa em minha vida.
5VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Reinvenção não era a palavra da moda enquanto meus pais estiveram conosco em vida. Mas eles
estavam sempre se reinventando e os filhos observando e aprendendo.
As reinvenções também estiveram presentes quando mudávamos de cidade acompanhando as
transferências profissionais de meu pai.
Os exemplos de reinvenção na vida de meus pais para enfrentarem os novos cenários e desafios ao longo da vida.
Meu pai, com a formação formal primária apenas, chegou a posições de média e alta gerência nos dois bancos em que
trabalhou. Completou sua formação escolar ao longo da vida, e até quando sua diabetes lhe deu condições de leitura, devorando livros de administração, gerência e relacionamento humano. Leu, aprendeu e praticou Dale Carnegie e outros autores americanos
desde a década de 1950 e em sua biblioteca temos livros técnicos adquiridos desde 1945. Suas fichinhas de leitura estão guardadas conosco assim como as evidências de que praticava o que aprendia e acreditava. Praticava a reinvenção com o aprendizado contínuo sempre procurando estar preparado para um mundo profissional
que ia apresentando novidades e desafios.
E guardamos também as coleções de livros de autores brasileiros como Machado de Assis, José de Alencar, Monteiro Lobato e outros,
e também as enciclopédias que minha mãe utilizava para nos ensinar e incentivar a pesquisar e buscar conhecimentos em nossas
pesquisas e trabalhos escolares. Sempre tivemos bons livros de consulta disponíveis em nossa casa. A mensagem implicitamente
transmitida era aprender para se preparar para o futuro
6VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
De Lucélia para Marília e para São Paulo dois anos depois. Deixávamos para traz uma cidade conhecida, colegas de escola,
amigos, e planos que havíamos feito para aquela localidade. Meus pais nos davam o exemplo. Cidade nova, aprendizados novos, novas possibilidades de realizações, sucesso e felicidade. Mas
a adaptação nunca era fácil para jovens e crianças que éramos. Preparação, aprendizado ao novo, ações concretas, iniciativa e
determinação permitiram nossa adaptação em cada cidade nova; que minha família comprasse sua primeira casa em São Paulo, outra meta prioritária de meus pais; e, que continuássemos em
nossos estudos em boas escolas.
Lucélia
Marília
São Paulo
7VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Meu pai havia lido sobre teste vocacional e se interessou ainda mais ao consultar um amigo em
São Paulo. Ele nunca me disse o que ele esperava de mim em termos de escolha profissional. Mas
ele me sugeriu fazer um teste vocacional na Colmeia.
Optei por essa área tendo como meta entrar na USP ou FGV. Foi uma decisão minha e meus pais
me apoiaram.
Entrei na USP e fiquei muito feliz. Assumi o controle da minha história e de meu projeto de vida.
Assumindo o controle de minha história e de meu projeto de vida
Eu estava dividido nos meus 16 anos entre medicina ou engenharia, mas queria saber mais sobre escolhas não tradicionais como
economia ou administração. Em 1969 era a época do milagre econômico e os economistas estavam nos jornais. Fiquei um bom
tempo na Colmeia fazendo testes individuais e dinâmica em grupo. Ao final apresentaram meu perfil e as possibilidades mais
compatíveis. Também conversei na Colmeia com uma pessoa sobre Administração e Economia e fui saber mais sobre faculdades e sobre
o que faziam as pessoas que trabalhavam em grandes empresas.
8VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Comecei a trabalhar assim que completei 18 anos. Estudava na USP pela manhã e trabalhava a
tarde no mesmo banco onde trabalhava meu pai. Minha primeira função foi de “informante de
crédito”.
Na mesma época, na faculdade, optei pelo curso de Administração. Havia me interessado mais
pelo aspecto corporativo, gerencial, de controladoria e financeiro das empresas.
Aceitei um convite para estagiar na Secretaria da Fazenda de São Paulo para conhecer um mundo
novo, o controle dos gastos públicos e da dívida pública.
Depois de um ano recebi um convite para trabalhar em uma importadora de bebidas tradicional
em São Paulo. Fiquei lá por quatro anos. Muito aprendizado com o dono da empresa, Sr. Rubens, e
com pessoas de diversos países. Poupei para realizar meu sonho de conhecer a Europa.
Minhas opções profissionais e formação escolar davam frutos no presente e me preparavam para minha vida profissional futura.
Recebia as fichas cadastrais de clientes do banco em busca de crédito e checava presencialmente as informações de histórico de
crédito nos bancos e empresas listadas como referência.
9VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Aos 24 anos minha prioridade era tornar realidade um sonho muito desafiante: fazer o MBA nos
Estados Unidos.
Um exportador de vinho da França me incentivou a fazer o que ele e alguns colegas da USP
também já tinham feito, cursar o MBA em uma universidade americana. Eu queria ter um
currículo mais impactante e que me abrisse portas em grandes empresas multinacionais. Seria
também fantástico para meu ego e para minha autoestima. Mas eu não tinha dinheiro.
Pesquisei e conversei previamente com conhecidos que haviam cursado o MBA em diferentes
universidades nos Estados Unidos. Obtive dicas valiosas e também a indicação de que eu tinha
que achar a minha melhor adaptação para o novo mundo e cenário.
Enviei cartas para mais de 50 universidades nos Estados Unidos, pesquisando e buscando
alternativas para atingir meu objetivo através de bolsa de estudo. As respostas não eram de
incentivo, mas eu não desisti. Me preparei para os exames TOEFEL e GMAT, não obtive notas
competitivas inicialmente, e melhorei muito com estudo e determinação.
A Universidade da Carolina do Sul me indicou a possibilidade de um “Programa de Assistantship”
que me ajudaria a pagar pelo MBA, e me inscrevi. Fui aceito e iniciei o MBA em junho de 1978
depois de passar alguns meses só estudando inglês em um colégio em Vermont.
O desafio era grande e me preparei previamente para enfrentá-lo, para ter sucesso.
Deixei para traz a minha família, amigos, amigas e a namorada do momento. Era uma época que
não havia internet e os telefonemas eram muito caros.
Os sonhos e as decisões significativas para a vida profissional futura
A TV e os jornais americanos não noticiavam nada do Brasil. Eu soube dos resultados dos jogos do Brasil na Copa da Argentina em
1978 com uma defasagem de dois ou três dias, quando encontrava um outro brasileiro que estava fazendo doutorado na universidade
e que tinha um daqueles rádios transglobe superpotente.
10VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Escrevia cartas semanais para minha mãe. Outro dia descobri que ela guardou todas. Ela viveu
aquele momento e aquele sonho comigo. Meus pais e minha família me fortalecerem, como
sempre!
Tinha que cumprir algumas condições desafiantes para manter o “Assistantship” e não ter que
abandonar o MBA e retornar ao Brasil sem realizar meu sonho:
• estar no topo da turma, com notas “A” nas matérias cursadas. • exercer atividades remuneradas para um professor por um
número de horas semanais
Além dessa remuneração que eu utilizava para pagar meu quarto, o valor pago semestralmente
pelas matérias cursadas era simbólico por ter o “Assistantship”.
Estudava cerca de 18 horas por dia, e praticamente vivia em uma baia fechada na biblioteca central
que a universidade disponibilizava para os alunos de cursos mais avançados incluindo o MBA.
Consegui me sustentar com o valor do FGTS que levantei quando deixei meu emprego no
Brasil, pois meu patrão participou de meu sonho e concordou em me demitir, e com uma ajuda
da poupança de meus pais por vários meses que eu usava para minha alimentação. No verão
trabalhei como embalador ajudando professores em suas mudanças.
O desafio da língua, de um novo ambiente cultural e social, e por ser um estrangeiro competindo
por notas com os locais aumentou minha determinação em vencer. Entendi porque muitos
imigrantes vencem em um outro país e porque meus avós também venceram no que sonharam
no Brasil.
Conclui o MBA com êxito, no topo da turma, em maio de 1980.
Era uma época que não havia muita disponibilidade de brasileiros com MBA nos Estados Unidos
para trabalhar no Brasil. As empresas iam ao campus da universidade para nos entrevistar.
Tive uma oferta da Esso para retornar ao Brasil e outra da Bendix para continuar nos Estados
Unidos com plano de retornar ao Brasil depois de um tempo. Optei por continuar nos Estados
Unidos para conhecer um pouco mais do país. Mas os planos iniciais da empresa também mudaram.
Retornei ao Brasil no início de 1981, sem emprego garantido. Após um contato, recebi uma
oferta atrativa da Ford onde trabalhei por alguns meses. O namoro com a Esso foi retomado e lá
ingressei em setembro de 1981 permanecendo por 27 anos até novembro de 2008.
Por dois anos, atuei na Andina, sistema Coca-Cola, e me aposentei do mundo corporativo em
março de 2011.
11VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
A história da aposentadoria do meu pai foi muito marcante para mim e um aprendizado.
Meu pai sempre deu muito valor à sua identidade corporativa. Ele amava o que fazia com muita
lealdade ao banco onde permaneceu por cerca de 35 anos. A aposentadoria precoce não estava
nos planos dele, creio eu.
Herdei de meu pai a dedicação pelos compromissos assumidos e pelas empresas que trabalhei e uma
forte identidade corporativa.
Durante a minha vida profissional eu aproveitei as oportunidades que surgiram para evoluir na empresa
e na vida, com formações complementares e aceitando desafios.
Morei em São Paulo, Rio de Janeiro e Houston. Tive funções regionais e atividades nas empresas que
trabalhei que incluíram países da América Latina, Europa e África.
No balanço de minha vida, o lado profissional sempre pesou mais. Não poderia esperar um resultado
diferente face à minha opção, disponibilidade e dedicação intensa pelas atividades profissionais que eu
exercia e amava nas empresas onde trabalhei.
Sempre fui muito dedicado aos meus pais e a minha família. Sou um tio “paizão”, companheiro, amigo e
incentivador de meus sobrinhos e também de outras pessoas importantes em minha família e em minha
vida. Não me casei e não tive filhos.
Mas sempre é tempo de tornar a vida mais completa, equilibrada e significativa além da vida profissional
ou corporativa quando esse é o objetivo. E isso vale para toda a vida, também na maturidade.
Busquei, me disponibilizei e estou atingindo meu objetivo. Hoje tenho um relacionamento gratificante,
com uma companheira maravilhosa, que me incentiva em meus projetos e participa, com reciprocidade,
na busca dos desafios, prazeres e conquistas de uma vida plena e com sentido.
Minha preparação para a vida pós-corporativa
Meu pai foi aposentado aos 53 anos no banco que ele trabalhava. Não havia um plano de previdência complementar no molde dos
atuais oferecido pela empresa e ele perdeu alguns benefícios. Passou a depender também da previdência oficial como uma das fontes de recursos. Era uma pessoa de extrema dedicação ao banco que trabalhava e minha avaliação é que ele não havia planejado sua
vida pessoal para a aposentadoria precoce da mesma maneira que sempre fez em outras situações de vida profissional. A família também
estranhou ver aquele profissional competente em casa.
Felizmente, graças à sua experiência e conhecimento em assuntos de credito rural, foi convidado para participar da criação dessa área em um outro Banco. Restabeleceu uma carreira corporativa. Finalmente,
por opção própria, se aposentou aos 63 anos, colocando em prática um planejamento de vida futura que incluiu uma melhor adequação
financeira, retorno ao interior, e ficar mais perto dos filhos e netos.
12VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Fazendo uma autocrítica, eu deveria ter iniciado minha preparação para a vida após a aposenta-
doria corporativa de forma estruturada e ampla mais cedo, na meia idade. Não realizei todos os
cursos que eu gostaria, não me interessei por clubes sociais, e nem desenvolvi um hobby para a
vida, por exemplo.
Eu não tive nem procurei um profissional para me ajudar e incentivar no meu autoconhecimen-
to, no meu planejamento, nas minhas pesquisas e na minha definição das atividades pessoais e
profissionais desejadas para a vida ativa futura e que propiciasse significado e coerência com
meus objetivos, além do aspecto financeiro.
No início de 2017, após leituras sobre Coaching e desenvolvimento humano, me interessei e
cursei o Personal & Professional Coaching na Sociedade Brasileira de Coaching e depois, no
segundo semestre, busquei a formação em Master Coach de Carreira no Instituto Mauricio
Sampaio. Também cursei Mentoria no FGV-EAD.
Em uma sessão de mentoria com Mauricio Sampaio, ele me provocou a buscar na minha história
de vida os tesouros escondidos, a minha experiência, os meus desafios, as minhas superações,
as minhas conquistas e descobrir como eu poderia utilizá-los para ajudar as pessoas utilizando a
metodologia do Coaching de Carreira.
Tive motivos e optei por trabalhar com carreira e transição para aposentadoria. Criei a Evolve
– Mentoria e Coaching de Carreira em dezembro de 2017 , hoje RMenita – Carreira e Aposen-
tadoria, para ajudar e incentivar pessoas no processo de preparação e transição para aposen-
tadoria. A RMenita – Carreira e Aposentadoria está bem ativa e na mídia digital e eu ajudando
pessoas através de publicações e sessões.
Meu planejamento para minha vida na maturidade Tenho conhecimento e experiência nas áreas contábil, financeira, de governança corporativa e continuei e continuo investindo em certificações e atualizações nessas áreas. Mas tinha dúvidas se
era isso que eu queria como atividade profissional solo na minha maturidade. Basicamente nunca tinha exercido uma atividade fora
do guarda-chuva corporativo e queria um balanceamento justo entre a vida pessoal e profissional e também compartilhar meu
conhecimento de alguma forma.
13VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Em minha vida profissional sempre supervisionei pessoas
e talentos com foco na performance e no desenvolvimento
profissional, incentivando-as com desafios. Olhando a
carreira de muitas delas creio que contribui muito. Gosto
dessa minha aptidão e esse é um dos meus ativos que
posso utilizar, em conjunto com a metodologia de coaching
de carreira, para ajudar pessoas na sua transição para
aposentadoria; e,
2
1
3
Três fatos importantes nortearam minha decisão:
Minha transição para a vida na aposentadoria mostrou-se
desafiante e não foi tão rápida e assertiva como eu gostaria.
Queria uma vida plena, equilibrada, sustentável e que
incluísse uma atividade profissional solo.
Vivi, sofri, aprendi e sei que a vida pós corporativa precisa
de reflexão estruturada, do autoconhecimento, e de um
planejamento para os vários objetivos e aspectos de vida,
além do financeiro. Talvez isso explique porque as pessoas
relutam em planejar, a antecipar o futuro. Dá trabalho, traz
responsabilidades, e não é uma atividade divertida, muitas
vezes nem prazerosa e que não dá para procrastinar. Eu
quero ajudar as pessoas a terem um processo de transição
para aposentadoria mais fluido e assertivo;
Eu tinha que compartilhar meu conhecimento, minha
experiência e história de vida. Uma forma de retribuir com
aquilo que a vida me proporcionou.
14VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
• Optar ao longo dos anos e das alternativas que se apresentavam, em continuar minha carreira em uma empresa que oferecia como benefício um plano atrativo de previdência complementar para a minha aposentadoria.
• Construir condições financeiras para necessidades futuras.
• Viajar e conhecer novos locais, países, pessoas e culturas.
• Conviver intensamente com meus pais e família mesmo vivendo em outro estado.
• Investir no meu desenvolvimento profissional com cursos e novas certificações mirando tendências do mercado. Me graduei em Contabilidade aos 45 anos, realizei um curso de Especialização em Finanças em Wharton na década de 90, e realizei um MBA na Fipecafi recentemente, após aposentado.
• Conhecer detalhes do meu fluxo de caixa presente e esperado na vida futura.
• Cuidar da minha saúde física e mental.
• Buscar sentido para uma existência longa com qualidade.
• Fazer escolhas congruentes com meu perfil, ancoras, valores, sonhos e propósitos.
• Fazer autoavaliação sempre e me reinventar face às mudanças, necessidades e oportunidades contínuas que o mundo e a nossa vida apresentam.
Um balanço das minhas ações para uma vida mais longa.
A medicina tem colaborado e a boa notícia é que vamos viver mais. O desafio é que a prepa-
ração para essa vida mais longa com qualidade tem que ser iniciada mais cedo.
Algumas ações que tomei ao longo de minha vida, que considero acertadas e que produziram
resultados:
15VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
Algumas ações que devem ser contínuas:
Algumas ações que poderiam ter sido adotadas mais cedo:
• Ampliar meu networking com:
- Participação em clubes sociais
- Participação frequente em eventos profissionais nas áreas de minha formação inclusive como palestrante
- Clubes de dança, teatro, cinema, leitura, atividades culturais e esportivas
• Manter e fortalecer minhas amizades
• Ter um hobby preferencial para a minha vida
• Utilizar serviços de um coach de carreira para me ajudar no planejamento mais assertivo de minha vida após aposentadoria.
• Avaliar melhor as opões de planos de saúde para o longo prazo e escolha do momento certo para mudar.
• Avaliar e definir o local onde quero viver minha longevidade com melhor resultado custo vs. benefício.
16VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
É muito bom saber que ainda estamos em construção e que sempre é possível melhorarmos um pouco a cada dia. Você concorda?
E como você está se preparando para a sua vida futura?
Uma coisa é certa! Você é o responsável final por sua história e seu projeto de vida.
A vida exige uma visão de longo prazo. É um exercício de futurologia responsável. E essa visão
pode mudar à medida que o mundo e sua vida mudam a cada dia.
A vida de amanhã apresenta condições e caminhos diferentes das de hoje. Somos obrigados a
uma contínua reinvenção e adaptação para enfrentarmos os desafios e usufruirmos das possi-
bilidades que a vida nos oferece em cada etapa.
Mas é necessário desejo, vontade e determinação para enfrentar esse desafio.
Não pode ser adiado continuamente só porque não é uma atividade leve, divertida, e que pode
trazer desconforto, medo, preocupação. Você precisa de sua iniciativa e responsabilidade para
enfrentá-la.
Se você clicar no link ao lado você vai acessar o arquivo “20 Questões para refletir sobre seu
planejamento para a sua aposentadoria”.
Responda-o honestamente para você mesmo para você ter uma autoavaliação inicial sobre
como está o seu contato hoje com sua vida futura. É um primeiro passo. Clique para baixar
20 Questões iniciais para refletir sobre seu planejamento para sua aposentadoria
17VOCÊ JÁ ESTÁ SE PREPARANDO PARA A APOSENTADORIA E PARA UMA VIDA MAIS LONGA?
+55 11 98515-6678
www.rmenitaaposentadoria.com
Para quem quer ir além da aposentadoria
Eu quero ajudar as pessoas a refletirem e a se prepararem
para a vida após aposentadoria e na maturidade, de forma
congruente com seu perfil e projeto desejado de vida.
O site da RMenita também traz muita coisa boa para você.
Visite-o.
“Aos meus 65 anos, criei a RMenita para contribuir com
pessoas a olharem de uma nova forma para a vida após a
aposentadoria e na maturidade.”
Rogerio Menita, fundador da RMenita