E-Scola Alterado a 09-01-2009

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Autobiografia Alexandre Miguel Guerreiro de Jesus SE-Grupo 20 - CP - STC - CLC 1

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Autobiografia

Alexandre Miguel Guerreiro de JesusSE-Grupo 20

- CP

- STC

- CLC

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Paginas 1/22

 

 

O meu nome é Alexandre Miguel Guerreiro de Jesus nasci em 10/05/79 na Baixa da Banheira, uma vila pequena e pacata no distrito de Setúbal.

Baixa da Banheira é uma freguesia portuguesa do concelho da Moita, com 2,40 km² de área e 23 711 habitantes (2001). Densidade: 9 879,6 hab/km². Foi elevada a vila a 28 de Junho de 1984.

[editar] Colectividades

Associação de Dadores de Sangue Associação de Geminação da Baixa da Banheira Associação de Moradores da Zona Norte Associação de Moradores e Amigos da Zona Sul Associação de Paraquedistas do Sul Associação de Reformados e Idosos "O Norte" Banheirense Futebol Clube Casa do Benfica Centro de Atletismo da Baixa da Banheira Centro de Convívio de Reformados e Idosos da Baixa da Banheira Clube de Futebol "Os Barulhentos" Clube Náutico "Barra a Barra" Clube União Banheirense "O Chinquilho" Cooperativa de Habitação e Construção Económica Banheirense. C.R.L. Corpo Nacional de Escutas (371) Ginásio Atlético Clube Grupo Columbófilo Banheirense Grupo de Futebol Azul e Ouro Histórico Automóvel Clube de Entre Tejo e Sado (HACETS - www.hacets.pt) Jornal da Vila Juventude Futebol Clube Movimento Democrático de Mulheres Núcleo de Ciclismo da Baixa da Banheira

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Núcleo Sportinguista Pluricoop Cooperativa de Consumo Rancho Folclórico "Corações Unidos da Baixa da Serra" Sociedade Recreativa da Baixa da Serra Sporting Clube Banheirense União Desportiva e Cultural Banheirense Velha Guarda Banheirense Parque das laranjeiras

A baixa da banheira è uma vila pequena, e a maior parte da sua população e oriunda do Alentejo, composta também por vários núcleos desportivos, sociedades e cooperativas.

Origem: Wikipédia.

Os meus pais, são Hélder António de Jesus, e Leodina Correia Guerreiro de Jesus. A minha irmã, Patrícia Alexandra Guerreiro de Jesus e é mais nova do que eu 4 anos. Somos uma família pequena mas muito unida. Desde que me lembro sempre fui um filho que não dava muito trabalho aos meus pais.

Nasci no Hospital de Alhos Vedros, mas como não havia registo na altura nesta localidade, os meus pais registaram-me na Baixa da Banheira, nesta época ainda os registos e tudo o que era ligado à documentação era muito escasso comparado com os nossos dias, hoje praticamente podemos registar o nascimento de alguém em qualquer freguesia CP- Complexidade e Mudança DR2.1

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Os recursos que tínhamos na altura eram muito diferentes dos que temos hoje em dia, os computadores vieram substituir as velhinhas máquinas de escrever, e os arquivos de papel. –STC-TIC-DR3.3

Aos 4 anos de idade recebi uma dádiva, nasceu a minha irmã, o melhor que tenho nesta vida. Como o meu pai trabalhava em Sines, praticamente mal passava tempo em casa aos 5 anos fui morar para lá. -CLC-Urbanismo e Mobilidade-DR1.1

1.1 CLC-Urbanismo e Mobilidade- DR1.3- Sines é uma cidade muito histórica e muito antiga, recordo-me de uma muralha que existia perto do mar, feita de pedra e barro. Este tipo de construção é muito arcaico, pois na altura em que foi construída esta muralha não existiam os materiais que existem hoje em dia, o barro com que eram coladas as pedras era amassado com os pés, mãos e muito suor, as pedras eram pesadíssimas e por vezes as lesões provocadas pelo esmagamento e entalamento ou derrocadas, provocavam a morte aos operários e danos irreversíveis.

Enquanto vivi em Sines, moramos numa tenda num parque de campismo, na altura era algo provisório e acabou por durar 4 anos. Foi a minha casa e como na altura o dinheiro não era muito os meus pais compraram uma tenda, embora pequena era muito acolhedora, com algum tecido pedras e madeiras construímos uma cozinha, onde a minha mãe todos os dias cozinhava para nos, de Inverno era um pouco desconfortável pois o tempo não era muito bom mas lá nos safava-mos. 9.0 STC – Urbanismo e Mobilidade – DR1

1.2CLC-Urbanismo e Mobilidade-DR2.3-Sines já não é mais o que foi outrora, os belos espaços verdes e arenosos foram substituídos por estradas, por onde hoje passam centenas de carros por dia, ainda hoje recordo aquelas belas estradas arenosas que hoje algumas já nem existem.

O meu pai trabalhou na central termoeléctrica de Sines, na altura ainda o emprego não era como è hoje, ainda havia muita prosperidade de trabalho, e os ordenados não eram maus. –STC- Gestão e Economia-DR1.1

Fomos morar para o parque de campismo de Sines, naquele tempo alugar uma casa era caro e como não tínhamos muitas posses foi o que arranjamos de melhor. Compramos uma tenda familiar e lá fomos nós. Lembro-me como se fosse hoje ainda recordo com nostalgia aqueles tempos o cheiro a pinho logo pela manha, o chilrear dos pássaros o ar puro que se

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respirava. Os amigos que fiz e que ao longo dos anos fui perdendo. Era uma vida complicada pois morar numa tenda não è o mesmo que morar num apartamento onde temos tudo ali à mão, ainda me recordo de ver a minha mãe agarrada ao tanque de cimento que tinha de dar para umas 20 pessoas ao mesmo tempo, chegava a passar tardes a lavar a roupa, comparado com os nossos dias era como se fosse uma vida de Cigano.-CLC-Saude-DR1.1/ CLC- Ambiente e Sustentabilidade DR4.1

1.3-CLC-Saude-DR1.3- viver num parque de campismo não é fácil, e os cuidados de saúde são redobrados, lembro-me muitas vezes de adoecer, ou de me ferir pois nunca parava quieto e as quedas eram mais do que muitas, era nesta fase em que entrava a minha mãe, com o seu carinho especial lá me limpava as cicatrizes das mesmas. O meu pai sempre teve uma pequena caixa de primeiros socorros na tenda e era a ela que corríamos quando era preciso, uns comprimidos para as dores algum algodão água oxigenada álcool e pouco mais eram o principal, isto para não falar nas idas ao medico da vila em casos mais sérios em que a minha mãe não sabia o que fazer comigo.

1.4-CLC-Saude-DR2.3- enquanto vivi no parque de campismo, naquele tempo as regras de segurança não eram como são hoje em dia, não existiam barreiras nem fronteiras para alem do que eu podia atravessar ou passar, claro que a minha mãe não podia estar sempre ao pé de mim e quando dava por isso já eu andava fora do parque a brincar com os amigos. A única segurança que por vezes existia no parque era o porteiro e alguns holofotes espalhados pelos pinheiros que funcionavam quando queriam chamar alguém há recepção ou caso alguém se perdesse.

Foi neste parque de campismo que a minha irmã aprendeu a dar os seus primeiros passos, lembro-me de estar à porta da tenda e ela vir direita a mim a andar como se já o soubesse fazer desde que nasceu, não cabia em mim de contente.

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3.1 STC – (Saberes Fundamentais) DR1.3

O melhor desta vida na altura eram as belas praias de Sines e Porto Covo, aquelas areias branquinhas, as dunas a praia de São torpes onde a agua è quente faziam-nos esquecer tudo, o facto desta ser quente deve-se ao facto de se encontrar perto da central termoeléctrica, esta trabalha com reactores e os mesmos têm de ser arrefecidos para não sob aquecerem e è então que a água do mar através de turbinas entra pelo circuito dos reactores dentro arrefecendo-os, e outras turbinas trabalhando umas ao inverso das outras devolvem a agua ao mar, o sistema esta tão bem desenvolvido que a água devolvida ao mar sai limpa. Esta praia não è toda de água quente, isto acontece somente perto do locar de descarga, e è aí que se concentram todas as pessoas, existem alturas em que não há mesmo espaço na água para todos, esta sai tão quente que tem uma vedação perto das rochas onde nem nos è permitido banhar.-STC- Ambiente e Sustentabilidade DR3.2

1.7-STC- Ambiente e Sustentabilidade DR2.3- Para alem de funcional este sistema de arrefecimento é totalmente biológico e antipoluente, a água não fica minimamente afectada pela passagem pelas turbinas saindo límpida tal e qual como entrou.

1.8-STC-Ambiente e Sustentabilidade DR3.3- Mas nem tudo sai límpido como a agua, esta central possui 2 chaminés, emitindo estas gases para a atmosfera, numa paisagem tão bonita como Sines tem, causa um impacto biológico muito elevado na população sazonal. Este tipo de poluição atmosférica causa alterações climáticas muito graves no futuro que se advém, e todos os dias vejo na televisão e jornais que estamos a mudar, os verões serão cada vez mais quentes e prolongados e as chuvas mais repentinas e intensas.

Vivi 2 anos em Sines, pois o meu pai terminou o contrato de trabalho com a empresa para quem trabalhava (EFACEC), uma das maiores empresas de electricidade da altura e que ainda hoje existe.

,quase 6 anos de idade e estava na altura de começar a aprender mais alguma coisa-

Durante a minha infância frequentei varias escolas, pois embora morasse sempre na mesma vila, mudei várias vezes de casa. Mas a que mais me marcou foi a primeira escola que frequentei, uma escola à antiga toda construída em madeira, pintada de um vermelho escuro e tectos de zinco, na altura já existiam muitas escolas em cimento mas os meus pais

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matricularam-me naquela por ser perto de casa. O facto de eu ter frequentado varias escolas durante a vida fez com que tivesse ficado com muitos amigos, que alguns ainda hoje o são.3.7 –CP Abertura Moral DR1

Como os meus pais trabalhavam os dois eu e a minha irmã tivemos de ficar com os meus avós, mais concretamente eu com o meu avô e a minha irmã com a minha avó, mas isso não impedia que estivéssemos juntos pois moravam perto um do outro. 3.6 - O meu avô foi como um segundo pai para mim era aquela pessoa meiga e carinhosa e è com saudades que me recordo dele, acho que não existe um único dia na minha vida que não me lembre dele. Era uma pessoa fantástica, alto, forte e sempre com o seu belo chapéu na cabeça… com um andar cambaleante pois fora atropelado por uma carroça no Alentejo quando era novo, e como a medicina na altura pouco ou nada era desenvolvida ficou sempre a coxear, era assim o meu avô e foi graças também a ele que sou quem sou, educou-me a sua maneira, e apesar das dificuldades nunca nos deixou faltar nada. –STC- Saúde DR2.3 / STC- Gestão e Economia DR1.1

Aos 8 anos de idade tivemos de mudar de casa, e como a nova não ficava perto fiz a 4ª classe noutra escola, foi um bocado complicado pois tive de me habituar aos novos colegas e fazer novas amizades, não que fosse esse o meu problema pois sempre fiz amigos com muita facilidade. Tive alguns problemas nesta escola pois os amigos nem sempre eram amigos mas sim inimigos, cheguei a entrar na escola e o pouco dinheiro que tinha na carteira que a minha mãe me dava para almoçar ter de dá-lo aos amigos do alheio mais velhos.

A criminalidade nas escolas sempre existiu e sempre será um grande problema, na altura éra ameaçado com pedras e ferros, infelizmente hoje em dia já o são com armas de fogo e facas, que por vezes entram mesmo em acção. E não vale quase a pena denunciar pois no dia a seguir estão lá outra vez, ainda pior do que da última vez raivosos como nunca como se os culpados da vida que levam fossemos nós.

Um dos grandes problemas nesta escola era a existência de varias raças e culturas, o que por vezes causava grandes conflitos, desde crianças de cor, de etnia cigana etc. enquanto uns pensavam em brincar a paulada e a pedrada, outros jogavam ao berlinde e á apanhada. Por vezes os problemas entre nós eram tão graves que nem ao recreio podia ir. 8.4 CP-Convicção e Firmeza Ética DR1

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Nem sempre a minha infância foi só escola também chegava aquela altura maravilhosa das férias.

Tenho um tio meu que vive no Entroncamento e era com o meu avô que passava lá alguns dias das férias de verão. Este meu tio tinha uma casa de peles, fabricava malas carteiras e outros objectos utilitários todos em pele. É maravilhoso ver como um pedaço de pele de animal se transforma tão rapidamente numa mala ou carteira CLC- Equipamentos e Sistemas Técnicos DR4.1

Adorava ir para lá, como sempre tive muita habilidade com as mãos gostava de o ajudar, e por fim já fazia algumas coisas sozinho, a pele é fantástica depois de curtida da para fazer mil e uma coisa. – CLC- Equipamentos e Sistemas Técnicos DR4.1

Curtir a pele è um método complexo e um pouco trabalhoso:

Há muitas maneiras de se conservar as peles dos animais, mas muitos dos métodos utilizados pelos grandes curtumes exigem produtos químicos muito perigosos para o meio ambiente e tóxicos para os seres humanos. Utilizam-se materiais naturais, os quais podem ser jogados fora sem perigo. O quadro abaixo mostra um método utilizado para curtir peles de cabras.

  Preparação da pele de cabra  

 

Deixe a pele de cabra (ainda com o pêlo) de molho na água. Espalhe cinzas de madeira no ‘lado da carne’ da pele e deixe ficar durante dois

dias. Coloque de molho na água novamente, lave as cinzas e, então, torça, para

eliminar a água. Raspe a pele com uma faca, para remover o pêlo e, então, lave-a com água. Junte a urina de camelos, ovelhas ou cabras fêmeas do chão com uma pá,

espalhe-a sobre a pele e deixe-a por dois dias. A pele estará dura agora. Lave com água até que a pele fique ‘branca’. Triture uma boa fonte de tanino num pilão e misture com um pouco de água. Na

minha região, usamos ‘agar’ – uma fruta seca silvestre proveniente da acácia. Coloque a pele no tanino ou na mistura de ‘agar’ até que ela seja absorvida.

Deixe a pele saturada e enterre-a debaixo da terra por três dias. Desenterre a pele e lave-a novamente, torça, para eliminar a água, e estenda-a. Espalhe óleo (manteiga extraída de leite, agitando-a numa bolsa de couro) sobre

o lado do pêlo da pele. Deixe absorver – um dia e uma noite. Triture mais tanino (ou agar), deixe de molho novamente por 24 horas e lave

com água. Triture pedras macias vermelhas (para dar cor), para fazer um pó. Espalhe e

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esfregue com força, para que entranhe na pele (em ambos os lados), até que a pele fique macia.

As peles, agora, devem estar prontas para serem costuradas, para fazer barracas de pele de cabra ou qualquer outra coisa.

NOTA DA EDITORA: Lave sempre bem as mãos com água e sabão depois de manusear as peles. Evite contacto das soluções de tanino com a pele.

 

Estas orientações para curtir a pele de cabra vêm de Mariama Khamed Attayoub, da Nigéria, e foram enviadas por Meredith Bunting.

Era capaz de passar lá meses a fio se me deixassem, eram poucos os dias que lá passava mas sentia-me como se tivesse passado meses na casa do meu tio.

Este meu tio é um dos 6 irmãos da minha mãe e durante quase toda a vida trabalhou como fiscal (Pica) nos comboios da C.P. mais tarde reformou-se e fez das peles um hobie. Ainda hoje tem uma casa no centro do Entroncamento.

O Entroncamento é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro e sub-região do Médio Tejo. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo.

É sede do segundo mais pequeno município do País, com apenas 13,71 km² de área e 20 896 habitantes (2006) [1], o que corresponde a uma densidade demográfica de 1 325,6 h/km². O município é limitado a leste pelos municípios de Vila Nova da Barquinha e Golegã, e a sul, oeste e norte por Torres Novas.

O Entroncamento tem três órgãos padroeiros: a Sagrada Família, São João Baptista e Nossa Senhora de Fátima.

População do concelho do Entroncamento (1950 – 2004)

1950 1960 1981 1991 2001 2004

6804 7355 11976 14226 18174 20065

Índice

[esconder]

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1 História 2 Os Caminhos-de-Ferro 3 Freguesias 4 Fenómenos 5 Ligações externas

6 Referências

[editar] História

O Entroncamento deve o seu nome ao facto de aqui entroncarem duas linhas de comboio: a que liga Lisboa ao Porto, e a que liga a Linha do Norte a Espanha. O que antes era um espaço ermo desenvolveu-se, em grande medida, devido à passagem do comboio. Dessa forma, o Entroncamento acabou por se tornar uma freguesia autónoma, sendo desanexada de Vila Nova da Barquinha em 24 de Agosto de 1926. Mais tarde (24 de Novembro de 1945), devido ao continuado progresso aí verificado, foi elevado a vila e tornou-se, ele mesmo, sede de município independente; por fim, foi elevado à condição de cidade (em 20 de Junho de 1991).

[editar] Os Caminhos-de-Ferro

Num padrão semelhante ao de localidades associadas a indústrias, o desenvolvimento do Entroncamento está intimamente associado aos Caminhos-de-Ferro. Estima-se que, durante alguns períodos da sua história, principalmente nas décadas de 20 e 30, a população associada à CP excedesse os 50%. As armas da cidade reflectem claramente esta ligação.

[editar] Freguesias

Durante muito tempo, o Entroncamento foi dos poucos municípios de Portugal que possuíam apenas uma freguesia. Contudo, em Agosto de 2003 a única freguesia do Entroncamento foi renomeada (passando a chamar-se São João Baptista), tendo depois uma parte ao Norte sido desanexada, para formar a nova freguesia de Nossa Senhora de Fátima Estas alterações tornaram-se efectivas a partir de 1 de Janeiro do ano seguinte.

As primeiras eleições para as duas novas freguesias (assembleia de freguesia) decorreram no dia 9 de Outubro de 2005.

[editar] Fenómenos

O Entroncamento é vulgarmente conhecido em Portugal como sendo a terra dos fenómenos. De acordo com relatos populares, passam-se desde a sua incepção eventos curiosos, extraordinários ou mesmo fantásticos, que recebem ainda hoje alguma cobertura dos media.

Uma origem plausível (Ref. 1) para esta denominação remonta à década de 50, altura em que um comerciante local colocou na montra do seu estabelecimento uma abóbora gigante, ou fenomenal, de modo a atrair a atenção dos transeuntes. A abóbora, adquirida

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por um agricultor da vizinha vila da Golegã, teria cerca de 50 kg. Durante os anos seguintes foram sendo expostos na dita montra outros legumes e frutos ditos fenomenais, fosse pelo tamanho ou por sua formas sugestivas, frequentemente antropomórficas, vindo a história a propagar-se e adquirir as dimensões actuais.

Na realidade, os acontecimentos tidos como fenomenais, confirmados ou não, têm sido registados por todo o mundo.

Os direitos autorias de todas as contribuições para a Wikipédia pertencem aos seus respectivos autores (mais informações em direitos autorais).

Aos 10 anos entrei para a preparatória, mais uma aventura, escola nova colegas e amigos novos. Fiz o 5º ano na Escola Mouzinho da Silveira uma escola muito antiga que existia mesmo ao lado da minha casa, era mesmo uma aventura andar naquela escola pois estava já muito degradada e nem com obras se aguentava, de Inverno chegava a chover dentro das salas de aulas, por vezes nem tínhamos as mesmas. Foi o seu último ano de vida pois foi destruída no final desse ano. Esta escola era construída de painéis pré fabricados feitos para durar meia dúzia de anos, deveria ter sido provisória, o certo è que teve de durar uns 20 anos. – CLC- Equipamentos e Sistemas Técnicos DR2.3

1.5-CLC- Equipamentos e Sistemas Técnicos-DR1.3- Naquele tempo nesta escola em que eu andava, não existia a tecnologia que temos hoje nas escolas, o único equipamento que me recordo de ainda hoje ser utilizado são os retroprojectores. Um pauzinho de giz um apagador para o professor, um caderno um livro um lápis e uma borracha era o que me acompanhava o ano inteiro, nem calculadora me era permitido usar nas aulas, hoje em dia quase é obrigatório o uso da mesma. Por vezes levava-a as escondidas mas a maior parte era apanhado pelo professor e apreendida só podendo ser levantada no final da aula ou do teste.

1.6-CLC-Equipamentos e Sistemas Técnicos - DR3.3-O uso dos computadores e da Internet veio revolucionar o ensino nas escolas. No tempo em que eu estudava andava muito longe de poder imaginar em levar um computador portátil para uma sala de aula, ou mesmo ter um computador em casa, hoje qualquer aluno com um nível de vida normal está possibilitado de ter um destes equipamentos. Em comparação com outros tempos é muito mais fácil para mim hoje realizar

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um trabalho ou fazer uma pesquisa recorrendo á internet, enviar um email ou falar com alguém do outro lado do mundo passou a ser fácil e simples. No meu dia a dia o computador passou a ser uma ferramenta essencial de trabalho, não conseguiria gerir toda a frota da empresa sem o mesmo, e com ele e com os programas existentes que coordeno todos os custos, movimentos, avarias e revisões de todas as viaturas.

Os painéis pré fabricados são feitos de materiais com baixa qualidade, geralmente são em gesso e cola outros em madeira aglomerada ou mesmo em cimento, são painéis uniformes com encaixes próprios para o efeito, se bem que hoje em dia já existam no mercado painéis destes feitos para durar uma vida.

Mais tarde com a demolição da escola tive de mudar novamente e como a nova escola preparatória ainda não tinha sido construída matricularam-me na escola D. João I. foi lá que fiz o 6º ano. Também esta preparatória, uma escola um pouco mais modernizada do que a outra e com outras disciplinas entre elas a Mecanotecnia. Foi com esta na altura que me identifiquei mais, fazíamos coisas muito engraçadas com materiais como o ferro o cobre latão etc. aprendi a soldar com estanho e a trabalhar as madeiras. –CP-Complexidade e Mudança DR2.2 / STC- Equipamentos e Sistemas Técnicos-DR2.3

Tive uma adolescência tranquila. Isso não quer dizer que não tivesse os mesmos problemas e as mesmas aflições que todos os adolescentes têm. Tive ansiedades, aflições, problemas, mas eu era e sou uma pessoa pacata. Sempre guardei um pouco os problemas para mim. Nunca fui de preocupar muito os meus pais.

Foi nesta altura, no inicio da minha adolescência que os meus pais me deram pela primeira vez a chave de casa, estava por minha conta durante todo o dia. Era uma grande responsabilidade, pois tinha de tomar conta também da minha irmã mais nova. Os meus pais deixavam o almoço preparado e eu só tinha de o aquecer, foi um voto de confiança muito grande na altura, e eu nunca os deixei ficar mal perante nada, lembro-me de um episodio em que a minha irmã adoeceu e como os meus pais não podiam faltar ao trabalho tive de ser eu a tratar dela, inclusive estive alguns dias sem ir á escola, perdendo assim alguma matéria, mas valeu a pena e senti-me muito contente ao ser eu a tratar da

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minha irmã, pois ela é tudo na minha vida. 7.6 CP- Direitos e Deveres- DR1

Passado para o 7º ano e como a escola nova já estava construída, os meus pais matricularam-me lá. Esta escola ficou com o mesmo nome da que fora demolida Escola Mouzinho da Silveira. Novamente tive de fazer novos amigos e viver novas experiências, era uma escola moderna e com objectivos mais definidos, entre eles o de nos prepararem para o ensino secundário.

Frequentei esta escola até ao 9º ano, nunca tive assim boas notas mas lá me ia desenrascando. O meu forte sempre fora as artes e as línguas, adoro o inglês é uma língua que me fascina bastante e quase nem precisava estudar muito para a aprender. – CP- Complexidade e Mudança DR2.1

Sempre tive foi algumas dificuldades com a matemática durante a escola, embora compreenda que seja um saber fundamental, pois a vida cada vez mais gere-se com números, mas com o tempo e a prática tenho-me vindo a aplicar cada vez mais. E quando tenho algumas duvidas recorro ao meu pai e a minha irmã nas situações matemáticas mais complicadas. 9.2 STC –Saberes Fundamentais – DR1.3

Acabado o 9º ano iniciei o secundário noutra escola pois esta era só preparatória.

Frequentei a Escola Secundaria da Baixa da Banheira no agrupamento CPOPE de Artes. Como tinha jeito para desenho nem pensei duas vezes, nunca esperei foi que tivesse tantas dificuldades com outras disciplinas, tais como Geometria Descritiva, Matemática e Filosofia. Ainda conclui o 10º ano mas o 11º deixei para trás, o namoro e o trabalho fizeram-me desistir da escola.

Iniciei a minha vida profissional em 1998 quando fiz os 18 anos, comecei por ir trabalhar somente numas ferias de verão, pois queria à força pagar a carta de condução com o meu dinheiro, também nunca fui de exigir nada aos meus pais.

Acabado de tirar a carta arranjei trabalho numa empresa que fazia os bancos dos carros na extinta Renault Portuguesa, ainda tentei estudar e trabalhar ao mesmo tempo mas era muito complicado estudava de dia e trabalhava de noite.

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Optei por ir trabalhar e hoje arrependo-me porque o fiz, pois por esta altura já tinha o secundário concluído e quem sabe talvez a universidade. Na altura não tinha projectos definidos e não pensei bem nas consequências de não concluir os estudos. – CP- Complexidade e Mudança DR2.1

Adoro desenhar, é das coisa que me dá mais prazer na vida, não é só um gesto, é também um sentimento, algo que sentimos e arrancamos de dentro de nós. Desde pequeno que faço desenhos, os meus pais contam que nem tinha entrado na escola e já desenhava, foi um dom por acréscimo…é maravilhoso ver o que conseguimos fazer com um lápis, uma caneta, um pedaço de madeira…A arte acalma-nos o espírito, faz-nos ver a vida e as coisas de outra forma, sentimentos que não conseguimos transportar por palavras e lança-los num papel ou numa tela é maravilhoso. 4.4 CP Argumentação e Assertividade DR1.2

1.9-STC- Gestão e Economia DR2.3 Não englobo a arte na minha vida profissional mas ajuda-me bastante nos dias mais difíceis que dela advertem. Olhar e estudar um retrato seja abstracto ou realista faz-me pensar e sentir coisas que jamais pensei sentir. Enfim, arte é arte e cabe a cada um de nós senti-la e explorá-la à sua maneira. Para mim, faz parte integrante da minha vida. Por vezes torna-se difícil gerir o tempo, com a vida profissional que tenho os tempos livres tem de ficar para ultimo plano, e por vezes todo o tipo de materiais de desenho ou pintura são muito caros também, e há que gerir tudo isto no tempo e financeiramente.

2.1- STC- Gestão e Economia DR1.3- Por vezes tenho de controlar as minhas finanças, e é através do meu computador pessoal que o faço, criei um pequeno programa em Exel, onde englobo todos os custos mensais e anuais, custos de alimentação combustível e outros gastos são colocados no programa e de acordo com o saldo mensal consigo gerir todos os movimentos.

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Trabalhei na Renault Portuguesa uma grande empresa multinacional situada em Setúbal.

Na altura não tinha experiência profissional e tive de me sujeitar ao que havia.

Fui colocado numa linha de montagem em que tinha de montar os bancos de trás e da frente dos carros, os mesmos vinham praticamente em estrutura metálica e todas as peças plásticas e tecido eram colocadas por mim. Era um trabalho cansativo e rotineiro pois fazíamos sempre a mesma coisa todos os dias. – STC- Equipamentos e Sistemas Técnicos DR2.3

A Renault S.A. (pronuncia-se Renô) é uma fabricante francês de veículos que produz desde automóveis pequenos e médios, furgões, autocarros e camiões. É conhecida pelos protótipos que desenvolve, como o Renault 16 ou os mono volumes Twingo, Scénic e

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Espace. Actualmente é o fabricante de automóveis com os melhores resultados nos testes de colisão (crash tests) conduzidos pela EuroNCAP na Europa.

Índice

[esconder] 1 História 2 Situação atual 3 Participação na AvtoVAZ 4 Modelo de 2.500 dólares 5 Modelos recentes 6 Ver também 7 Ligações externas

8 Referências

[editar] História

Renault 4cv, de 1956

O grupo Renault foi fundado em 1898 pelo industrial francês Louis Renault e seus irmãos Marcel e Fernand, pioneiros da indústria automobilística e introdutores do taylorismo como forma de organização do trabalho na França. Os irmãos rapidamente perceberam a publicidade que poderiam atrair pela participação dos seus veículos em competições automobilísticas, e alcançaram rápido sucesso e reconhecimento nas primeiras corridas de cidade a cidade na França. Tanto Louis quanto Marcel Renault competiram com modelos da sua fábrica, porém Marcel morreu num acidente de carro durante uma corrida de Paris a Madrid em 1903. Apesar de Louis Renault não mais ter competido após isso a sua empresa continuou envolvida em competições incluindo a vitória de um Renault modelo AK 90CV ganhador do primeiro Grande Prémio (Grand Prix) em 1906.

Durante a Primeira Guerra Mundial, a Renault fabricou munição, aviões militares e veículos como o tanque de guerra Renault FT-17. Fabricou também veículos especiais para táxi.

No período entre guerras, Louis Renault ampliou o escopo de sua empresa, produzindo máquinas agrícolas e industriais.

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Durante a Segunda Guerra Mundial, as fábricas de Louis Renault trabalharam para a Alemanha nazista. Por causa disto, ele foi preso durante a libertação da França em 1944 e morreu na prisão antes de preparar a sua defesa. Os seus activos industriais foram confiscados pelo governo, e as fábricas da Renault se tornaram uma empresa pública (conhecida em francês por Régie Renault).

Entre 1979 e 1987, a Renault teve maioria accionaria na empresa American Motors Corporation (AMC), à qual foi vendida à Chrysler em março de 1987.

Em abril de 1986 o governo francês opôs-se à privatização da Renault. Porém, 10 anos depois, em 1996, a empresa foi parcialmente privatizada.

Em 2 de Janeiro de 2001, a Renault vendeu sua subdivisão de veículos industriais (Renault Véhicules Industriels) para a Volvo, que a rebaptizou de Renault Camiões em 2002.

A Renault competiu como equipe na Formula 1 entre 1977 e 1985, e novamente do ano de 2002 em diante, sendo bicampeã do mundial de construtores em 2005 e em 2006 e fazendo do piloto Fernando Alonso o bicampeão do mundial de pilotos desse mesmo ano. No período em que não competiu com marca própria (década de 1990) forneceu motores à equipes como a Benetton e a WilliamsF1.

[editar] Situação actual

Renault, tractor

O governo da França detém 15,7 % da empresa, porém a Renault é uma empresa privada. Louis Schweitzer foi o executivo-chefe da Renault de 1992 a 2005, quando foi substituído pelo brasileiro Carlos Ghosn, que era até então o CEO da Nissan.

A Renault participa em 44,4% do capital da fabricante japonesa de automóveis Nissan. Juntas, elas formam a Aliança Renault-Nissan (Renault-Nissan Alliance). Outras participações da Renault são na Samsung Motors (Coreia do Sul), na sueca Volvo Trucks e na romena Dacia.

Na América do Sul, a Renault possui fábrica na Argentina desde 1967 (embora os seus modelos sejam montados naquele país desde 1960). No Brasil, esteve presente na década de 1960, por meio da norte-americana Willys Overland, que produziu sob licença os modelos Dauphine e Gordini (este, uma versão mais aprimorada do Dauphine) até 1967, ano em que a Willys Overland vendeu suas operações para a Ford

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brasileira, a qual herdou o "projecto M". Esse projecto, desenvolvido em parceria entre a Renault e a Willys, resultou no lançamento pela Ford em 1968 do Corcel, um automóvel cujo estilo pode ser considerado, grosso modo, uma versão americanizada do Renault 12. Na década de 1990 retorna ao país inicialmente como importadora, e, posteriormente, como fabricante em moderna planta inaugurada na cidade de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, em 1998

Em 8 de Dezembro de 2007 foi anunciada uma parceria entre empresas estatais russas e a Renault para revitalizar a AutoVAZ e a marca Lada. O estado russo, via empresas estatais, e a Renault serão sócios na proporção de 50% para cada em uma sociedade de propósito específico que, por sua vez, deterá pelo menos 50% de participação no capital da AutoVAZ [1].

[editar] Modelo de 2.500 dólares

Em 12 de Maio de 2008 a Bajaj, a Renault e a Nissan anunciaram um projecto conjunto para desenvolver e produzir um modelo ultra compacto cujo preço final será de cerca de 2.500 dólares, provisoriamente chamado de Projecto ULC[1][2][3].

[editar] Modelos recentes

Avantime (2001–2003) Renault Clio V6 Clio (1990–) Espace (1984–) Fuego (1980–1987) Kangoo (1999–) Laguna (1993 – ) Logan (2004 – ) Mégane (1996 – ) Medallion Modus (2004 – ) Safrane (1992–1998) Scénic (1996–) Twingo (1992–) Vel Satis (2001-) Sandero (2007-)

O texto desta página está sob a GNU Free Documentation License.

Depois de ter trabalhado na Renault, pois a mesma fechou em Portugal em 1999, fui trabalhar para uma empresa de tectos

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falsos e pavimentos flutuantes, estive lá durante 1 ano. Durante este tempo adquiri muita experiência a nível de trabalhos de construção.

3.0- STC (TIC) DR3.3

Mais tarde resolvi sair da empresa pois ofereceram-me trabalho numa empresa de arquivos. Esta empresa è especialista em arquivos empresariais, desde uma folha à documentação total da empresa, organizava, tratava e digitalizava todo o tipo de documentação. Só lá trabalhei durante 1 ano pois terminou o contracto e não renovaram.

A maioria das empresas não possui espaço para guardar todos os arquivos, a minha função principal era organizar todos os documentos por ordem especifica, guarda-los em contentores e por vezes digitalizar todos eles para que se o cliente pedisse o documento, de uma forma mais rápida ser enviado por via digital.

Foi ao trabalhar nesta empresa que aprendi a ser mais um pouco mais organizado e a separar as minhas despesas mensais. Como tenho alguns conhecimentos de informática, criei um programa em Exel no computador que permite gerir um pouco o meu ordenado, fazendo um balanço mensal de despesas e gastos. Ainda hoje o uso com algumas modificações que fui fazendo ao longo do tempo, e o que é certo e que consigo gerir melhor toda a minha vida financeiramente. 8.7 STC- Gestão e Economia- DR1

Como tinha um amigo que trabalhava em telecomunicações este arranjou-me trabalho na TV Cabo como técnico, e posso dizer que foi o trabalho que mais gostei de fazer até hoje, adoro trabalhar em equipe e lidar com pessoas e este permitiu-me fazer as duas coisas. Acho interessante comunicar com os outros , permite-me ter ideias e ver outros pontos de vida tanto no contexto profissional como privado. 4.5 CP Argumentação e Assertividade DR1.2

Nesta mesma empresa tive a oportunidade de tirar um curso de C.A.T.V. Trabalhei na TV Cabo durante 3 anos e sai ao fim

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dos mesmos pois terminava o contrato e teria que passar para os quadros da empresa o que tal não se realizou. Nesta empresa aprendi a lidar com pessoas umas mais simpáticas do que outras, outras nem velas a frente. 4.3 CP Abertura Moral DR1.1

Recordo-me de um episódio em que foi enviada uma OT (ordem de trabalho) para um bairro social onde a maioria dos moradores são ciganos. Era uma ordem de corte de um cliente que se encontrava em situação ilegal, isto é tinha o sinal de TV em casa e não estaria a pagar o mesmo. Assim que lá cheguei nem campainha tinham, esperei que alguém me abrisse a porta, e subi as escadas, o cheiro e a gritaria eram tão maus naquele prédio que nem as moscas lá queriam estar. Bati a porta e apareceu um indivíduo de raça cigana tal como tinha já previsto que iria acontecer, e, educadamente expliquei ao Sr. o que se passava. Nem tive tempo de acabar, fui corrido dali para fora que nem um cão, as minhas pernas tremiam, e quanto mais ele gritava e insultava mais eu corria, e nem quando cheguei ao carro me senti aliviado, pois ainda via o cigano à janela aos gritos comigo.

Bem que filme, pus o carro a trabalhar, e até ao fim dos meus dias naquela empresa nunca mais pus os pés naquele bairro. Era um trabalho simples mas por vezes muito perigoso, e sempre que se tratava de cortes de sinal em clientes ilegais era sempre uma surpresa. Mas nem tudo eram cortes de sinal houveram bons momentos, e inclusive fiz varias amizades, o trabalho em equipa è muito importante, è preciso ter um espírito muito aberto e alguma coragem para enfrentar certas situações com que nos deparávamos todos os dias. Varias vezes tive de parar para pensar no que poderia ter acontecido em episódios como este e como faria para resolver um outro problema idêntico. 8.0 CP- Reflexividade e Pensamento Critico- DR1

Nesta empresa em termos de direitos laborais foi onde tive de lutar mais, pois a empresa na altura estava a passar por uma fase muito má em termos económicos, e como não podia despedir ninguém, pois teria de pagar edemenizações começou a pressionar os empregados para serem eles próprios a despedirem-se, foi o que aconteceu comigo. Inclusive tive de ir varias vezes ao tribunal de trabalho, pois

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reconheço os meus direitos como trabalhador e os mesmos não estavam a ser cumpridos, ao ponto de me mandarem fazer tarefas fora das que me foram destinadas no contracto de trabalho.

Foi com toda esta pressão que me tive de despedir, já não aguentava mais tudo aquilo, escrevi a minha carta de despedimento, dei o tempo que tinha de dar á casa e nunca mais lá pus os pés. 7.1 CP- Direitos e Deveres- DR2

Neste momento estou a trabalhar como Apontador numa empresa de construção civil e obras públicas, já cá estou há cerca de 3 anos, estou integrado nos quadros da empresa. – CP- Direitos e Deveres DR2.3

2.7 STC- GE DR2.1

2.8 STC- GE DR2.3

Nesta empresa faço de tudo um pouco desde os trabalhos mais básicos como ir aos correios ate aos trabalhos de maior responsabilidade como a entrega de concursos públicos, depósitos em dinheiro etc.è uma função que exige muita lealdade perante mim e a empresa pois por vezes transporto comigo enormes quantias em dinheiro ou valores, o que para alguns seria uma tentação eu vejo-o como uma tarefa importante, em que depositaram toda a confiança em mim.8.1 CP- Identidade e Alteridade- DR2

A minha principal função são as viaturas e a frota automotora de toda a empresa, tenho de zelar pelo bom estado das mesmas, marcar revisões a horas, mudança de pneus e acessórios, trato também de toda a documentação respeitante as mesmas.

È um trabalho de responsabilidade, toda a frota da empresa depende de mim, e se uma viatura pára por falta de revisão ou manutenção toda a obra e trabalho estão em jogo. Prontamente tenho de arranjar solução para qualquer tipo de eventualidade que possa acontecer. Por vezes tenho de fazer algumas horas extra, gosto de cooperar na realização de todas as tarefas que me são impostas, para alem de ganhar mais algum dinheiro extra estou a ajudar a empresa no seu crescimento.7.2 CP- Abertura Moral-DR2

2.6 STC- Saúde DR2.1

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É importante que todos os equipamentos e viaturas da empresa estejam a funcionar perfeitamente seguras, cabe-me a mim também inspeccionar todas as mesmas de forma a assegurar-me que nenhum trabalhador sai lesionado, duas vezes por ano percorro todas as obras e estaleiros que a empresa tem para inspeccionar todos os equipamentos, e todos aqueles que não estiverem em conformidade retornam á oficina para serem reparados.

Tenho também como função imputar todos os custos de equipamentos adjudicados às obram e faço-o através de um programa interno chamado Maquinas e Viaturas, isto è todas as obras são sujeitas a um orçamento e todos os custos de aluguer manutenção avarias e acidentes são imediatamente imputados à obra em questão. Este programa requer alguns conhecimentos a nível informático, pois e um pouco complicado de trabalhar, o que fez com que tivesse de ter alguma formação extra. 8.9 STC- Tecnologias de informação e comunicação- DR2

È um programa um pouco antigo, o que me traz algumas dificuldades pois acaba por ser um suporte de trabalho um pouco ineficaz, por vezes temos de lidar com vários tipos de situaçoes mais complicadas, tais como tentar aceder a toda a informação técnica respeitante a um equipamento ou viatura e o suporte informático bloquear, levando me a ter de recorrer ao velhinho formato do papel, pois para alem de ter os dados todos guardados no programa informático também os tenho em papel. 7.7 CP- Complexidade e Mudança- DR2

È um trabalho muito exigente e que exige muito esforço suplementar da minha parte, qualquer erro pode ser fatal e provocar danos irreversíveis numa frente de trabalho, basta que não marque uma revisão ou manutenção a uma maquina para que esta tenha uma avaria e tenha de se parar uma frente de trabalho, é uma função que exige também muita organização pois todos os equipamentos tem de ser vistos e revistos a tempo e horas. 7.9 CP-Reflexividade e Pensamento Critico- DR2

Como trabalhamos com equipamentos que na maioria são ruidosos e poluentes, cabe-me a mim também zelar para que não o sejam tanto, pois quase sempre este tipo de maquinas trabalha com gasolina, gasóleo, óleos e outros tipos de químicos perto de zonas residenciais. Duas vezes por ano com a ajuda de um profissional contratado inspecciono todos os equipamentos a nível sonoro e degradação, zelando assim pelo meio urbano onde estas se encontrem. 9.1 STC- Urbanismo e Mobilidade DR2

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A experiencia de vida profissional que tenho tido desde que trabalho levou-me a experimentar novas técnicas e tácticas que por vezes melhoram a forma de trabalhar, por exemplo quando exerci a função de Arquivista aprendi a organizar e separar documentos de varias formas, hoje aplico estes conhecimentos onde trabalho, separando os processos de cada maquina ou viatura pois torna-se mais fácil quando se quer consultar algo. 9.3- STC- Saberes fundamentais - DR2.2

Posso dizer que gosto do que faço, e o que realizo gosto de o fazer bem.

Mas como a vida não è só trabalho, também tenho os meus tempos livres, como já disse gosto de desenhar e pintar, gosto de musica, aliás não vivo sem ela, faço BTT aos fins de semana quando tenho algum tempo livre, o BTT pode ser feito em estrada ou campo, eu prefiro o campo, o contacto com a natureza faz-me sentir bem. È um desporto um pouco caro, pois não è qualquer bicicleta que tem estofo para aguentar pedras buracos e ravinas.

A bicicleta de BTT è composta por varias partes, uma das mais importantes è a suspensão. È nesta que è absorvido todo o choque entre a terra e o nosso corpo. Existem bicicletas de suspensão total e outras de suspensão frontal, as mais usadas são as de suspensão frontal, para alem de serem mais baratas são também geralmente mais leves e fáceis de transportar.

Faço BTT com um grupo de amigos que também adquiriram o gosto pelo desporto. È um desporto em que temos de ter alguma preparação física e mental pois nem sempre è fácil subir uma serra ou descer uma ravina acentuada, o trabalho em equipe também è muito importante, temos de ser organizados e com sentido de orientação pois facilmente nos podemos perder ou acidentar.

Transportamos sempre connosco alguma água, em mochilas ou reservatórios que se prendem ao quadro da bicicleta. O equipamento de protecção também è muito importante, as luvas calções e capacete são dos elementos mais importantes neste desporto, uma queda por mais insignificante que seja pode ser fatal e causar danos por vezes irreversíveis no nosso corpo. Já dei algumas quedas, arranhões e marcas no corpo não me faltam, felizmente nunca me feri com gravidade. Importante também è o telemóvel, um utensílio que há alguns anos nem sequer existia, hoje em dia è indispensável e num acidente ou desorientação è o nosso colete salva vidas, convêm tê-lo sempre à mão.

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2.5 STC- Saude DR1.2

Neste esquema acima apresentado coloco alguns dos exemplos de tipos de aquecimento que tento realizar antes de uma prova de BTT. Não è só chegar ao pé da bicicleta e começar a andar, sem o aquecimento apropriado posso provocar lesões num músculo, há que aquecer bem cada parte do corpo uma caimbra pode ser fatal para uma queda.

Tal como comentei o telemóvel tornou se importante na minha vida. Os telemóveis vieram revolucionar a era das telecomunicações, com um simples tocar de uma tecla posso falar com alguém do outro lado do mundo. Estes equipamentos portáteis evoluíram bastante desde o seu aparecimento, tive o meu primeiro telemóvel quando comecei a trabalhar, e ainda me recordo, era gigantesco e grosseiro comparado com os que tenho hoje em dia, pois cada vez são mais leves e pequenos, cabem em qualquer bolso ou compartimento, alguns nem chegam a encher a palma da mão. São indispensáveis na minha vida, ajudam-me a comunicar com os outros seja em particular ou mesmo a nível profissional, o que se fazia por telegramas e cartas ou telefones fixos, que obrigavam a que tivéssemos sempre ao pé do telefone, hoje posso faze-lo em qualquer lado sem me chatear muito. 2.3- STC-Equipamentos e sistemas técnicos-DR3

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Não passo sem o meu telemóvel,e como passo muito tempo fora de casa, posso falar com os meus pais ou a minha irmã sempre que seja necessário, considero-o um objecto indispensável na minha vida. Não tenho um grande telemóvel, pois isso é coisa para quem pode, desde que faça chamadas e mande algumas mensagens serve. 8.8 STC – Tecnologias de Informação e comunicação - DR1

Para alem tos telemóveis também existem outros equipamentos na minha vida, tais como a maquina de barbear, indispensável muito útil e que não pode faltar sempre que vou de ferias. seja a pilhas ou ligada a corrente um acessório pequeno que cabe em qualquer cantinho da mochila, e que há uns anos somente os homens usavam. Hoje em dia as mulheres usam também, claro que não para a barba, mas sim para as pernas e axilas, o que prova que cada vez mais que quase todos os pequenos utensílios domésticos são utilizados por homens e mulheres sem qualquer tipo de tabus. 8.5 STC- Equipamentos e Sistemas Tecnicos – DR1

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Gosto de automóveis, aliás sou fascinado è mais o termo certo, è também uma das minhas grandes paixões, se pudesse voltar atrás no tempo era a eles que teria dedicado os meus estudos.

Aos 18 anos tirei a carta, mal podia esperar. Arranjei um trabalho nas obras nas ferias de verão e todo o dinheiro que consegui fazer foi direitinho para a carta de condução.4.7 CP Programação DR1.1

Ainda me lembro do FIAT 127 que o meu pai tinha e foi com ele e com o meu pai que aprendi quase tudo o que sei sobre automóveis, foi ao vê-lo com orgulho a montar e a desmontar aquelas pecitas todas que fui seguindo os seus passos, não somos nenhuns engenheiros mas desenrascamo-nos muito bem.

O 127 era o orgulho do meu pai pois fora o seu primeiro carro, e teve-o desde que tinha 0 km, passei grandes ferias com ele em pequeno, os meus pais contam que numa noite chuvosa de verão viemos sem luzes do Algarve para cá, só mesmo com a ajuda da pouca luz dos outros automóveis conseguíamos ver qualquer coisa, enfim grandes tempos, mas como nem tudo dura para sempre e quando mudamos para melhor tem mesmo de ser, tivemos de trocar o já velhinho 127. Ainda hoje me recordo do seu cheiro, dos lindos pára-choques cromados, o tablier e os bancos forrados a napa preta com costura dupla, as suas linhas rectas e singulares. Podia não ser grande coisa aos olhos dos outros mas para mim era mesmo tudo, era o maquinão do meu pai. – STC- Equipamentos e Sistemas Técnicos – DR2.3

A saída do stand onde o entregamos à troca do Fiat uno, que mais tarde viria a ser o meu primeiro carro, eu e a minha mãe chorávamos que nem uns perdidos, nunca mais vou esquecer aquela dia, o sentimento que tive na altura foi como se tivesse abandonado alguém, que o tivera deixado para trás sem um adeus. Já tentei procura-lo mas o mais certo è estar já a fazer de chapa para outros carros.

O Fiat 127 foi lançado em 1971 na Europa, sendo no ano seguinte eleito carro do ano pelos jornalistas europeus. Considerado um super mini tinha 3,59 metros de comprimento, 1,53 de largura, 1,37 de altura e 2,3 de distância entre eixos.

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O Fiat 127 europeu era proposto com duas motorizações: uma de 900cc de cilindrada e outra de 1050cc de cilindrada. De início, foi apenas produzido numa versão de 2 portas, em que a tampa da bagageira não incorporava o vidro traseiro, sendo apresentada ao público a versão de 3 portas em 1972.

Em 1975 foi o carro mais vendido na Europa, batendo assim os seus muitos concorrentes, como por exemplo VW Polo, Renault 5 e mesmo os best sellers VW Carocha e Citroën 2cv.

A primeira reestilização veio em 1977 tornando o 127 mais moderno e "redondo". E em Novembro de 1981 veio a sua ultima renovação visual.

Apesar de, em 1983 ter sido introduzido o seu presumível sucessor o Uno, a produção do 127 só cessou em 1987, com um total de 3,8 milhões de unidades produzidas.

O Fiat 127 foi também produzido pela espanhola Seat a partir de 1972 com a designação de Seat 127, sendo este exactamente igual ao seu irmão Fiat, nas versões de 2 e 3 portas, às quais foram acrescentadas duas novas versões de 4 e 5 portas, em que a única diferença, para além das portas adicionais, era o portão do porta bagagens.

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Os automóveis evoluíram bastante comparado com os que existiam há 20 anos, e a meu ver a época mais marcante e significativa da mudança nos automóveis deu-se nos anos 90.

Gosto de automóveis, um gosto que vem de muito novo, e com a evolução dos mesmos, surgiram coisas novas como o Tuning.O tuning é a arte de modificar o carro, tornando-o mais performante, mais seguro, mais bonito, diferente do original e único. O tuning é aplicável a praticamente todos os componentes de um carro: jantes, pneus, suspensão, motor, interior, carroçaria, sistema de escape, instalação áudio, etc.

2.4-STC- ( A S) DR2.1A nível de escape não pude mexer muito no carro pois sou uma pessoa que se preocupa muito com o ambiente, ao mexer no escapamento estaria a alterar os níveis de dióxido de carbono que são lançados para a atmosfera.O escape tem como função libertar gases que não são aproveitados pelo motor, se estes ultrapassarem um certo nível são considerados nocivos para o ambiente. o tratado de Quioto que teve inicio em Fevreiro de 2005 fala sobre isso mesmo.

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.

Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.

Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de março de 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55% dos países, que juntos, produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo

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menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

As metas de redução não são homogéneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias actividades económicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas acções básicas:

Reformar os sectores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da

Convenção; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas

energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8°C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Todos estes componentes podem ser revistos de forma a terem um comportamento superior ou um aspecto que torne um carro "de série" em algo exclusivo e único. As alterações feitas, para além de ter preocupações estéticas, devem acrescentar características ao carro de forma a torná-lo mais seguro.

O meu primeiro carro foi um Fiat uno que o meu pai me deu, o bichinho pelos carros fez com que o transforma-se por completo, desde parachoques alterados com fibras e resinas, entradas de ar no capot de forma a arrefecer mais rapidamente o motor, e motorização alterada eram algumas das modificações que podia fazer na altura.

Como o ordenado na altura não era muito, resolvi fazer eu mesmo as alterações no mesmo. Sempre tive alguma habilidade com as mãos, e muita curiosidade também, daí eu

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mesmo ter feito todas ou quase todas as alterações a nível de estética no carro.

Comecei por manda-lo pintar pois a pintura não estava já em muito bom estado devido á idade do carro e como na altura trabalhava numa loja que vendia todo o tipo de acessórios para automóveis , aos poucos foi tomando forma.

Com o Tuning surgiram também as primeiras concentrações de todos os entusiastas como eu, no principio eram feitas em parques de estacionamento ou estações de serviço, sem quaisquer condições, e mais tarde em recintos fechados e organizados de forma a poderem entrar somente os carros mais bem equipados, ainda hoje o continuo a fazer embora de uma maneira diferente e mais bem estruturada, o que dantes considerava arrojado e bonito hoje considero-o inestético

Mais tarde comprei um Honda Civic, o carro que sempre quis ter desde novo.

O velhinho fiat já era, e tivera de o vender, estava na altura de procurar um carro mais recente e que satisfizesse todas as minhas necessidades.Como tinha um amigo que era dono de um stand de automóveis falei-lhe que andava á procura de carro.Um dia ligou-me e disse-me para ir lá ao stand que tinha uma coisa para me mostrar, nunca me dizendo o que era, e eu sem imaginar lá fui.

Para meu espanto era o carro que sempre quis, e ainda me lembro como se fosse hoje, foi amor á primeira vista, aquele preto pérola deixou-me completamente fora de mim e ao olhar para ele senti que seria mesmo aquele. Nem olhei para trás foi logo na altura.

Ainda hoje o tenho e já lá vão 7 anos que lhe toquei pela primeira vez, o bichinho pelo tuning também passou pelo Honda, mas de uma maneira diferente, mais discreta e simples do que á alguns anos atrás.

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Quando o comprei em 2001

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Actualmente encontra-se assim, como mostra na foto acima.Apostando mais na segurança do que na estética, investi em jantes de liga leve maiores e pneumáticos mais largos também, pois quanto maior for a largura dos mesmos maior será também a aderência a estrada e a performance nas curvas.Não faço dele um carro de corrida mas quando vou na estrada gosto de sentir toda a segurança que ele me transmite.

Também o modifiquei um pouco a nível de motor na parte da estética, e não e para me gabar mas é o maior orgulho que tenho, pois consegui fazer tudo sozinho também neste automóvel, investi muito tempo coragem dedicação e dinheiro, e mesmo não tendo sido tudo feito de uma vez custa sempre pois todas as peças e acessórios são sempre muito dispendiosos ainda mais tratando-se de um carro Nipónico.

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Foto do cofre do motor

A carroçaria foi rebaixada em 6 cm tornando-o também mais colado á estrada, um automóvel mais baixo é sempre mais seguro, o ar deixa de passar por baixo da carroçaria diminuindo o flutuamento, passando com mais intensidade por cima da mesma a velocidades mais elevadas.

Mas como não há bela sem senão já tive alguns problemas a nível das Inspecções Periódicas Obrigatórias pois nem tudo é permitido, infelizmente e ao contrario da Europa vivo num pais cheio de burocracias.Na altura da inspecção troco alguns dos acessórios por aqueles que trazia de origem quando o comprei, claro que exige muito trabalho, mas tenho esperança que num futuro próximo sejam desliberalizadas todas estas burocracias. Tudo isto traz-me varias dificuldades a nível quotidiano, pois uso o carro diariamente, e as autoridades fiscalizam muito este tipo de alterações feitas nos automóveis, não é que ponham em perigo a minha vida e as de outras pessoas, somente porque vivo num pais em que certas leis ainda não foram acertadas, se vivesse noutro pais como na Alemanha por exemplo, poderia circular com o meu carro a vontade sem que tivesse preocupado com a policia ao virar da esquina.7.8 CP- Complexidade e Mudança- DR1

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No meio do Tuning nem tudo são carros, também pertenço a um clube chamado CAT ( Custum Art Tuning ) todos os anos no Natal reunimo-nos todos e escolhemos uma associação de crianças desfavorecidas, em que todos os juízos de valores morais e culturais foram renegados, alguns mesmo a nascença, e distribuímos brinquedos e alguns livros, acredito que se um dia todos pensarmos desta maneira estamos a contribuir para algo maravilhoso.E só o facto de ver todas aquelas crianças a sorrir faz valer a pena todo o esforço desta iniciativa. CP- Convicção e Firmeza Ética- DR47.3 CP- Abertura Moral- DR3

Hoje em dia qualquer carro por mais pequeno ou vulgar que seja já vem equipado com sistemas capazes de nos transportar com conforto e comodidade para qualquer ambiente seja quente ou frio, o ar condicionado faz-nos sentir bem dentro da viatura, sem nos sentirmos incomodados que esteja calor ou frio lá fora. Existem no mercado automóveis topo de gama apenas acessíveis a alguns que são autênticas casas ambulantes, onde não lhes falta mesmo nada, desde máquinas de café, telemóvel incorporado, televisão e outros acessórios que só tínhamos em casa tudo è possível. – STC- Ambiente e Sustentabilidade – DR4.2

Imagino que num futuro próximo os carros possam evoluir ainda mais. Sistemas de segurança cada vez melhores e qualidade de materiais tais como o ABS e o Carbono são grandes apostas na sua evolução. Abaixo coloco o exemplo do primeiro carro construído em série, datado de 1908 o Ford T

Ford T (1908) - Primeiro carro fabricado em série

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Sempre vivi com os meus pais, já tive casa própria mas como as coisas não correram muito bem tive de a vender. Uma casa è um passo muito importante na nossa vida, para alem de ser o nosso lar è também a nossa independência – CP- Direitos e Deveres –DR1.3

No tempo dos meus pais os jovens saiam de casa muito cedo para fazerem a sua própria vida, mas o nível de vida que temos hoje em dia, as taxas de juros os ordenados e o preço dos consumíveis levam-nos cada vez mais tarde a procurar a nossa independência.

Por vezes já pensei em migrar para outro país em busca de um futuro melhor, é nas alturas de maior apertos e dificuldades económicas que compreendo as pessoas que partem para outros países do mundo por vezes sem nada e regressam mais tarde com outros meios de subsistência. Os custos de vida cada vez são mais caros e a minha independência é muito importante, e noutro pais com uma situação mais estável que este poderia ter mais oportunidades. Vivo num pais em que damos muitas dessas oportunidades a pessoas que vem de outros países, não sou contra apenas acho que deveria de ser feito de uma forma mais moderada. 8.2 CP- Identidade e Alteridade- DR3

Neste momento estou a realizar o RVCC tem sido um projecto interessante e que me poderá ajudar na minha vida futura, faço parte também de um clube automóvel chamado Fiatistas, realizamos encontros e concentrações mensais de carros antigos na sua maioria do grupo FIAT, e como faço parte da organização ocupo também grande parte do meu tempo livre com este projecto, desde organizar as fotos dos encontros, reportagens e vídeos num fórum que criei numa pagina de internet com a ajuda de vários amigos, o que faz com que seja também um projecto colectivo. Tudo isto faz com que tenha de programar um pouco a minha vida e gerir muito bem todos os meus tempos.7.5 CP- Programação- DR2 / 7.4 CP- argumentação e assertividade-DR3

Tirei também um curso de socorrista há pouco tempo através da empresa onde estou actualmente. Foi dado pelos Bombeiros Voluntarios de Setubal em horário pós laboral,

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para não interferir com o trabalho. Gostei imenso de tirar este curso pois todos os dias no trabalho e na rua nos deparamos com situações de saúde adversas em que é necessário intervir. Aqui aprendi a lidar com vários instrumentos de socorrismo tais como mascaras de respiração artificial, talas, pensos e outros equipamentos de suporte primário á vida. Foi dos cursos que mais gostei de tirar pois é muito importante numa situação de emergência haver alguém que antes de chegarem os médicos ou bombeiros possa prestar assistência a uma vitima.8.6 STC- Saude – DR3

Gostava também de um dia poder dar aulas de expressão plástica a crianças ou a idosos, gostava de poder ensinar tudo aquilo que sei e aprendi.4.6 CP Programação DR1.2

Este é um pouco o resumo da minha vida e dos sítios por onde passei ate agora.

O futuro quem sabe?...

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