Reações adversas durante condicionamento para transplante ...
Drogas de maior utilização em idosos e suas reações adversas
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Transcript of Drogas de maior utilização em idosos e suas reações adversas
FACULDADE SÃO CAMILO BAHIA
ENFERMAGEM NOTURNO
GABRIELA MONTARGIL
PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NO CUIDADO AO IDOSO E SUAS REAÇÕES ADVERSAS
Salvador
2013
1. MEDICAMENTOS E SUAS UTILIZAÇÕES
1.1 ICC, HAS E IAM
HIDROCLOROTIAZIDA: Os seguintes efeitos foram observados:
náusea, vômito, diarreia, constipação, anorexia e irritação gástrica. Com
menor frequência podem ocorrer tontura, vertigem, dor de cabeça e
sonolência. Existem relatos raros e isolados de hiperglicemia, glicosúria,
fraqueza, inquietação e turvação transitória da visão.
ENALAPRIL: Os seguintes efeitos colaterais foram observados: tonturas,
cefaleia, fadiga, astenia, hipotensão, hipotensão ortostática, síncope,
náuseas, diarreia, câimbras musculares, erupção cutânea, tosse, disfunção
renal, insuficiência renal e oligúria. Com menor frequência foi observado: IAM
ou AVC, possivelmente secundários à hipotensão excessiva em pacientes de
alto risco, dor torácica, distúrbios do ritmo cardíaco, palpitações, angina
pectoris, Íleo paralítico; pancreatite; insuficiência hepática; hepatite, icterícia,
vômitos, constipação, estomatite, pancreatite, dor abdominal, dispepsia;
anorexia, depressão, confusão mental, sonolência, insônia, nervosismo,
parestesia, vertigem, infiltrados pulmonares, broncoespasmo/asma, dispneia,
rinorréia, dor de garganta, rouquidão, eritema multiforme, dermatite
esfoliativa, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica,
diaforese, pênfigo, prurido, urticária, alopecia, impotência, alteração do
paladar, visão embaçada, glossite, rubor facial e zumbido. Foi também
relatado um complexo sintomático, que pode incluir febre, serosite, vasculite,
mialgia/miosite e artralgia/artrite; fator antinúcleo positivo, VHS elevada,
eosinofilia e leucocitose. Erupção cutânea, fotosensibilidade ou outras
manifestações dermatológicas podem ocorrer.
Achados laboratoriais: foi observado aumento na ureia e creatinina séricas,
elevação das enzimas hepáticas e/ou bilirrubinas e reduções na hemoglobina
e hematócrito.
FUROSEMIDA: Foi observado: excreção aumentada de potássio, cálcio e
magnésio, sódio e cloreto e consequentemente de água, desidratação,
hipovolemia, aumento transitório dos níveis de creatinina e de ureia séricas,
aumento nos níveis sanguíneos de colesterol, triglicérides, ácido úrico,
diminuição da tolerância à glicose, hipotensão e hipotensão ortostática,
trombose, vasculite, retenção aguda da urina em pacientes com obstrução
parcial do fluxo urinário, nefrite intersticial, náuseas, vômitos, diarreia,
pancreatite aguda, hipoproteinemia, coceira, urticária, outras reações como
rash ou erupções bolhosas, eritema multiforme,penfigóide bolhoso, dermatite
esfoliativa, púrpura, fotossensibilidade, reações anafilácticas ou anafilactóides
graves, parestesia, encefalopatia hepática em pacientes com insuficiência
hepatocelular, trombocitopenia, leucopenia, agranulocitose, anemia aplástica,
anemia hemolítica, eosinofilia, hemoconcentração e febre.
ESPIROLACTONA: Neoplasmas benignos, malignos e não específicos
incluindo cistos e pólipos, leucopenia, trombocitopenia, distúrbios eletrolíticos
e hipercalemia, alterações na libido, confusão mental, tontura, náuseas,
alopecia, hipertricose, prurido, rush cutâneo, urticária, cãibras, insuficiência
renal aguda, dor nas mamas, distúrbios menstruais, ginecomastia. Outras
reações também relatadas foram: sonolência, cansaço, cefaleia, febre, ataxia,
impotência.
DIGOXINA: Pode produzir anorexia, náuseas, vômitos, diarréia e distúrbios
no SNC, distúrbios de condução e arritmias com ocorrência de extra-sístoles
ventriculares evoluindo para bigeminismo ou até trigeminismo, taquicardias
atriais, ginecomastia com a administração prolongada, fraqueza, tontura,
confusão, apatia, fadiga, mal-estar, cefaleia, depressão e psicose, visão turva
ou amarelada, isquemia intestinal e, raramente, a necrose intestinal,
exantemas cutâneos, eosinofilia e muito raramente, pode causar
trombocitopenia.
METOPROLOL: Foi observado: bradicardia, alterações posturais, mãos e
pés frios, fenômeno de Raynaud, palpitações, deterioração dos sintomas de
insuficiência cardíaca, choque cardiogênico em pacientes com IAM prévio,
bloqueio cardíaco de primeiro grau, edema e dor precordial, alterações na
condução cardíaca e arritmias cardíacas, gangrena, em pacientes com
alterações circulatórias periféricas graves preexistentes, fadiga, lipotímia, e
cefaleia, parestesia, cãibras musculares, náusea, dor abdominal, diarréia e
constipação, vômitos, boca seca, trombocitopenia, hepatite, ganho de peso,
artralgia, depressão, dificuldade de concentração, sonolência e insônia,
nervosismo, ansiedade e impotência/disfunção sexual, amnésia, confusão e
alucinações, dispnéia de esforço, broncoespasmo, rinite, distúrbios visuais,
irritação e/ou ressecamento dos olhos, conjuntivite, zumbidos, distúrbios do
paladar, exantema, sudorese aumentada, alopecia, fotossensibilidade e
agravamento da psoríase.
DOBUTAMINA: Observado: aumento na frequência cardíaca, pressão
arterial e atividade ectópica ventricular, hipotensão, flebite no local da infusão,
náusea, cefaleia, dor anginosa, palpitações ou dispneia, hipopotassemia e
hipocalemia.
NORADRENALINA: Bradicardia, isquemia periférica (digital), cefaleia,
ansiedade; necrose cutânea (se extravasamento), dispneia e dificuldade
respiratória.
ATENOLOL: Pode ocorrer: bradicardia, hipotensão profunda, bloqueio AV de
2º e 3º graus, resfriamento de extremidades, hipotensão ortostática, dor em
MMII, agravamento das vasculopatias periféricas, fadiga, tontura, depressão
mental, letargia, sonolência, lipotímia, cefaleia, ansiedade, diarreia, náuseas,
sibilos, dispneia, diminuição da libido, exacerbação
de psoríase, síndrome lúpica, alopecia, doença de Peyronie, elevação das
concentrações séricas das enzimas hepáticas, púrpura e trombocitopenia,
agranulocitose, rash cutâneo e olhos secos.
TERASOZINA: Náusea, vômito, diarréia, constipação, boca seca, congestão nasal,
conjuntivite, visão turva, tontura, vertigem, cefaléia, parestesias, zumbido, adinamia,
mialgias, fadiga, nervosismo, insônia, depressão, palpitações, hipotensão ortostática,
taquicardia, edema periférico, dispneia, poliúria e incontinência urinária, diminuição
da libido.
NIFEDIPINA: Cefaléia, rubor e sensação de calor facial, tonturas, letargia,
depressão, parestesia, mialgia, tremor, taquicardia, palpitações, edema
gravitacional, eritema multiforme, prurido, urticária, náusea, constipação,
diarreia, aumento da frequência urinária, distúrbio visual, impotência sexual,
hiperplasia gengival, ginecomastia, telangiectasia, icterícia e colestase
(aumento de transaminases), hiperglicemia inicial.
CAPTOPRIL: Foi observado: erupções cutâneas, pruridos, febre, artralgia,
astenia, fadiga, náusea, tontura, anorexia, dores abdominais, irritação
gástrica, insônia, dispnéia, alopecia, insuficiência renal, poliúria, oligúria,
frequência urinária aumentada, falha da função renal, síndrome nefrótica,
hipotensão, taquicardia, dor torácica, icterícia, hepatite, mialgia, miastenia,
pênfigo bolhoso, eritema
multiforme, dermatite esfoliativa, angioedema envolvendo as extremidades,
face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou laringe, proteinúria,
hipercalemia, hiponatremia,elevação
da uréia e creatinina sérica, neutropenia, agranulocitose, elevação das
transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina sérica.
LOSARTAN: Foi observado: lipotímia, hipotensão ortostática, erupção
cutânea, hipersensibilidade a componentes da fórmula, angioedema em face,
lábios e (ou) da língua, hipercalemia e elevação nos valores de ALT.
METILDOPA: Há relatos de: sedação transitória, cefaleia, astenia fraqueza,
parestesias, parkinsonismo, paralisia de Bell, movimentos coreoatetóticos
involuntários, distúrbios psíquicos, redução da acuidade mental, psicoses
leves, depressão, lipotímia, aturdimento, sintomas de insuficiência vascular
cerebral devido à redução da pressão arterial, bradicardia, hipersensibilidade
prolongada do seio carotídeo, agravamento da angina pectoris, hipotensão
ortostática, edema, aumento de peso, náusea, vômito, prisão de ventre,
flatulência, diarreia, colite, leve secura da boca, língua dolorida ou escurecida,
pancreatite, sialoadenite, hepatite, icterícia, teste de Coombs positivo, anemia
hemolítica, depressão da medula óssea, leucopenia, granulocitopenia,
trombocitopenia, testes positivos para anticorpo antinuclear, células LE e fator
reumatóide, febre de origem medicamentosa, síndrome semelhante ao lúpus,
miocardite, exantema, necrólise epidérmica tóxica, congestão nasal, elevação
no nitrogênio uréico do sangue, aumento de volume da mama, ginecomastia,
lactação, hiperprolactinemia, amenorreia, impotência, diminuição da libido,
artralgia leve com ou sem edema articular e mialgia.
ADRENALINA: Angina, arritmias cardíacas, precordialgia, flush, hipertensão,
aumento do consumo de oxigênio miocárdico, palidez, palpitações, morte
súbita, taquicardia, vasoconstrição, ectopias ventriculares, ansiedade,
lipotímia, cefaleia, insônia, vertigem, xerostomia, náusea, vômitos, retenção
urinária aguda em pacientes com obstrução do fluxo vesical, tremores,
astenia, dor ocular, irritação ocular, precipitação ou exacerbação de glaucoma
de ângulo fechado, fluxo sanguíneo renal, dispneia, sibilos e diaforese.
1.2 BRONQUITES CRÔNICAS E PNEUMONIAS
ATROVENT: Podem ocorrer reações alérgicas como rash cutâneo, prurido,
angioedema de língua, lábios e face, urticária, laringoespasmo, reações
anafiláticas, constipação, diarreia e vômito, cefaleia, boca seca, aumento da
frequência cardíaca, palpitações, taquicardia supraventricular e fibrilação
atrial, distúrbios na acomodação visual, náusea, retenção urinária, lipotímia,
tosse, irritação local e broncoespasmo induzido por inalação.
BACTRIM: Há relatos de: rash cutâneo, distúrbios gastrintestinais, infecções
fúngicas, neutropenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia,
metahemoglobinemia, pancitopenia, púrpura, febre, edema angioneurótico,
reações anafilactóides, reações de hipersensibilidade, doença do soro,
infiltrados pulmonares, alveolite alérgica ou eosinofílica, tosse, dispnéia,
periarterite nodosa e miocardite alérgica, hiperpotassemia, hipercalemia,
hiponatremia, hipoglicemia, alucinações, neuropatias, uveíte, meningite
asséptica, ataxia, convulsões, vertigem, náuseas com ou sem vômito,
estomatite, glossite, diarreia, enterocolite pseudomembranosa, pancreatite
aguda, necrose hepática, hepatite, colestase, elevação de bilirrubinas e
transaminases, síndrome do desaparecimento do ducto biliar,
fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson,
necrólise epidérmica tóxica, púrpura de Henoch-Schöenlein, artralgia e
mialgia, rabdomiólise, nefrite intersticial, elevação do nitrogênio uréico
sangüíneo, elevação da creatinina sérica, cristalúria, aumento da diurese e
flebite.
FORESEQ: Foi relatado: tremores, mialgias, câimbras musculares,
palpitações, taquicardia, cefaléia, agitação, vertigem, ansiedade, nervosismo,
insônia, agravamento do broncoespasmo, irritação da orofaringe, hipotensão
grave, urticária, angioedema, prurido, exantema, edemas periféricos,
alteração do paladar, náuseas, leve irritação na garganta, candidíase na
orofaringe, rouquidão e rush cutâneo.
CLINDAMICINA: Foi relatado: colite, diarréia, náusea, vômito, dor abdominal,
reações de hipersensibilidade como erupções cutâneas mobiliformes, reações
anafiláticas, rash e urticária, icterícia, elevação de fosfatase alcalina e
transaminases, prurido, vaginite, dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa,
neutropenia, eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia.
1.3 ULCERAS, CÂNCER DE ESTÔMAGO E PRISÃO DE VENTRE
ANTIULCEROSOS: diarréia, cefaléia, tontura, dores musculares, erupções
cutâneas, hipergastrinemia, ginecomastia em homens, inibição do citocromo
P450, sonolência, confusão mental, náuseas, flatulência, diminuição da
absorção de vitamina B12, os possuidores de alumínio podem causar
constipação e obstrução intestinal, vômitos, dores abdominais, febre,
tremores, risco de aborto.
HEPATOPROTETORES: Há poucos relatos que mencionan pirose, náuseas,
pruridos raros e cefeléia.
ANTIEMÉTICOS: sonolência, turvação visual, insônia, nervosismo, secura de
boca, garganta e vias respiratórias bem como retenção urinária,
taquicardia, hipotensão, rubor, agitação, torcicolo, constipação, diarreia,
edema oral e periorbital, galactorréia, movimento circular involuntário dos
olhos, convulsões, arritmia, lipotímia, cefaléia, e soluços.
LAXANTES: aumento da resistência a insulina, o uso em excesso pode
causar constipação, diarreia, perturbações do equilíbrio eletrolítico, má
absorção intestinal, acidoses ou alcaloses metabólicas, albuminúria e
hematúria.
ANTIÁCIDOS: No carbonato de cálcio temos: síndrome do leite-alcalóide,
insuficiência renal, alcalose metabólica, hipercalcemia, vômitos, alterações do
estado mental, cálculos renais, constipação, a reação química entre o ácido
clorídrico e carbonato podem produzir gás de dióxido de carbono levando a
distensão gástrica, cefaléia, e diminuição da flexibilidade muscular. No
hidróxido de alumínio: pode ocorrer a formação de complexos insolúveis de
alumínio-fosfato, com risco de hipofosfatemia e osteomalácia. O acúmulo de
alumínio gera uma baixa absorção gastrointestinal. Já o hidróxido de
magnésio pode se acumular e em doentes com falência renal acarretando a
hipermagnesemia, com complicações cardiovasculares e neurológicas.
ANTIDIARRÉICOS: Prolonga o quadro febril e os riscos de complicações por
atrasar a natural eliminação fecal das bactérias, bem como pode causar
constipações.
1.4 INFECÇÕES URINÁRIAS
CEFALEXINA: As reações adversas mais frequentes
são: diarréia, dispepsia, dor abdominal,
sintomas de colite pseudomembranosa, pruridos anal e genital,
hepatite transitória, icterícia colestática, anafilaxia, nefrite intersticial
reversível, erupções cutâneas, cefaléia, tonturas, confusão mental,
eosinofilia, neutropenia, trombocitopenia e elevações moderadas das
transaminases TGO e TGP.
CEFIXIMA: As reações adversas mais comumente observadas durante o
uso do produto foram: diarréia, náuseas, evacuações freqüentes ou fezes
amolecidas, flatulência, dor abdominal, dispepsia, vômitos, alterações da
flora normal do cólon permitindo o crescimento excessivo de clostrídios,
colite pseudomembranosa, erupções cutâneas, urticária, febre
medicamentosa, prurido, elevações transitórias de SGPT, SGOT,
fosfatase alcalina, uréia ou creatinina, cefaléia, tontura, trombocitopenia,
leucopenia e eosinofilia transitórias, pruridos genital e vaginal e
candidíase.
NITROFURANTAÍNA: Anorexia, náuseas e vômitos poderão ocorrer, além
de dor abdominal, diarréia, Cefaléia, tontura, sonolência,
mialgia, erupções cutâneas, febre, calafrios, icterícia, eosinofilia e reações
pleuropulmonares poderão ocorrer em pacientes hipersensíveis ao
fármaco.
CEFADROXIL:Foiobservado: sintomas de colite pseudomembranosa,náu
sea, vômito, dispepsia, diarréia, reações de hipersensibilidade como
reações alérgicas incluindo febre, prurido, erupção cutânea,urticária e
angiodema, eritema multiforme, síndrome de stevens-johnson, doença
do soro e prurido genital, monilíase
genital, vaginite, artralgia, neutropenia transitória moderada e elevações
discretas nas transaminases
séricas, trombocitopenia e agranulocitose foram relatadas.
ÁCIDO PIPEMÍDICO: As reações adversas reportadas incluem: distúrbios
gastrointestinais como náuseas, gastralgia, anorexia, diarréia, vômito ou
constipação, erupções de tipo exantemático ou urticariformes, alterações
neuro-sensoriais e psíquicas, vertigens e distúrbios do equilíbrio.
AMOXICILINA: As reações adversas estão essencialmente limitadas a
reações de hipersensibilidade como: náuseas, vômitos, flatulência
e diarréia.
AMPICILINA: Náusea, vômito, diarréia e colite pseudomembranosa,
eritema maculopapular, eritema multiforme, urticária, síndrome de
Stevens-Johnson, edema angioneurótico, broncoespasmo, anafilaxia,
anemia, trombocitopenia, púrpura, eosinofilia, leucopenia, agranulocitose,
aumento de TGO (AST), candidíase vaginal, intestinal e oral, nefrite,
hiperatividade, agitação, ansiedade, insônia, confusão mental, vertigem e
alterações no comportamento.
BACTRIM: Há relatos de: rash cutâneo, distúrbios gastrintestinais,
infecções fúngicas, neutropenia, trombocitopenia, agranulocitose, anemia,
metahemoglobinemia, pancitopenia, púrpura, febre, edema
angioneurótico, reações anafilactóides, reações de hipersensibilidade,
doença do soro, infiltrados pulmonares, alveolite alérgica ou eosinofílica,
tosse, dispnéia, periarterite nodosa e miocardite alérgica, hiperpotassemia,
hipercalemia, hiponatremia, hipoglicemia, alucinações, neuropatias,
uveíte, meningite asséptica, ataxia, convulsões, vertigem, náuseas com ou
sem vômito, estomatite, glossite, diarreia, enterocolite
pseudomembranosa, pancreatite aguda, necrose hepática, hepatite,
colestase, elevação de bilirrubinas e transaminases, síndrome do
desaparecimento do ducto biliar, fotossensibilidade, eritema multiforme,
síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica, púrpura de
Henoch-Schöenlein, artralgia e mialgia, rabdomiólise, nefrite intersticial,
elevação do nitrogênio uréico sangüíneo, elevação da creatinina sérica,
cristalúria, aumento da diurese e flebite.
1.5 ANEMIAS LEUCEMIAS E LINFOMAS
ÁCIDO FÓLICO: Pode produzir alterações no SNC, decorrentes do aumento
da síntese de aminas cerebrais, além de eventuais distúrbios
gastrointestinais, aparecimento de coloração amarelada na urina e
comprometimento da absorção intestinal do zinco.
VITAMINA B12: Há relatos de pirose, náuseas, vômitos, mal-estar gástrico
superior, constipação, dor abdominal, fezes escuras causadas pelo ferro,
hemocromatose em pacientes com deficiência na absorção de ferro, a
concentração plasmática da bilirrubina revela-se falsamente elevada e falsa
hipocalcemia.
SULFATO FERROSO: normalmente o medicamento é bem tolerado; alguns
pacientes podem apresentar distúrbios gástricos como náuseas, vômitos e
dor epigástrica. Outros efeitos mais graves, incluindo crises hemolíticas
perigosas, estão ligados a altas dosagens.
CITOTÓXICOS: As reações adversas mais frequentes consistiram em dor
músculo-esquelética leve a moderada, disúria leve a moderada, aumento em
geral leve a moderado na desidrogenase lática, fosfatase alcalina, ácido úrico
sérico e gama-glutamil transferase, hipotensão transitória, náuseas e vômitos,
alopecia, fadiga, anorexia, mucosite, cefaléia, tosse, erupções cutâneas, dor
torácica, debilidade generalizada, dor faríngea, obstipação intestinal e dor não
específica. Esporadicamente foram observados problemas vasculares do tipo
venooclusivo e alteração do volume dos fluidos corporais.
1.6 AVC, ALZHEIMER, PARKINSON, DEMÊNCIA, TROMBOSES E EMBOLIAS
RISPERIDONA: Foram relatados: diminuição do apetite, estado
confusional, letargia, ataque isquêmico transitório, nível deprimido de
consciência, sialorréia, acidente vascular encefálico, conjuntivite,
hipotensão, tosse, rinorréia, disfagia, fecaloma, eritema, postura anormal,
inchaço articular, edema periférico, febre, distúrbio de marcha e edema
depressível.
DIAZEPAN: Sonolência, alterações da memória, confusão, cefaléia, visão
turva, fadiga, tonturas, boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito,
mal-estar epigástrico e alterações do apetite, mialgia, tremores, cãibras,
agitação, insônia, ansiedade, depressão, agressividade, bradicardia,
taquicardia, dor torácica, colapso cardiovascular, depressão respiratória,
redução da libido, diplopia e visão turva.
FLUOXETINA: Foi relatado: secura da boca, sudorese, vasodilatação,
calafrios, prurido, erupções da pele, urticária, reação anafilactóide,
vasculite, reação semelhante à doença do soro, síndrome da serotonina,
fotosensibilidade, diarréia, náusea, vômito, disfagia, dispepsia, perversão
do paladar, hepatite idiossincrática, secreção inapropriada de ADH,
contração, ataxia, síndrome buco-glossal, mioclonia, tremor, anorexia,
palpitação, ansiedade, nervosismo, inquietação psicomotora, vertigem,
fadiga, sonolência, astenia, concentração diminuída, processo de
raciocínio prejudicado, despersonalização, reação maníaca, distúrbios do
sono, alopecia, visão turva, midríase, incontinência urinária, disúria,
priapismo, diminuição da libido, ausência ou atraso na ejaculação,
anorgasmia e impotência.
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO: Há relatos de irritação da mucosa gástrica, sangramento digestivo, broncoespasmo, asma, rinite, urticária e outras manifestações cutâneas e o uso prolongado sido associado com diminuição da função renal.
HEPARINA: Ocasionalmente podem ocorrer: hemorragias, hematúria,
hematomas subcutâneos, reações de hipersensibilidade como eritema,
asma brônquica, febre medicamentosa, colapso, espasmos vasculares,
alopecia, diminuição passageira do número de plaquetas,
trombocitopenias importantes, observaram-se casos isolados de
osteoporose e aumento temporário das transaminases. Pode ocorrer
hipercalcemia e priapismo.
1.7 DM, DISFUNÇÕES DA TIREÓIDE E DESIDRATAÇÃO
INSULINA: Hipoglicemia, Alergia local, vermelhidão, inchaço e prurido no local da administração da insulina, reações alérgicas sistêmicas à insulina associadas a erupção cutânea e prurido no corpo todo, falta de ar, sibilos, redução da pressão arterial, pulso rápido ou sudorese. Casos graves de alergia generalizada, incluindo reação anafilática, podem ser fatais. Pode ocorrer também lipodistrofia no local da administração e atraso na absorção da insulina.
GLIFAGE: Foi descrito: acidose láctica, hipoglicemia, diminuição da
absorção de vitamina B12, distúrbios do paladar, cefaléia. náusea, vômito,
diarréia, indisposição estomacal, gases, perda de peso e perda do apetite,
anormalidades em testes da função hepática ou hepatite, reações na pele
tipo eritema, prurido e urticária.
PURAN T4: Normalmente correspondem aos sintomas do
hipertireoidismo, podendo ocorrer: taquicardia, palpitações, arritmias
cardíacas, dor de angina, dor de cabeça, nervosismo, excitabilidade,
insônia, tremores, fraqueza muscular, cãibras, intolerância ao calor,
sudorese, fogachos, febre, perda de peso, irregularidades menstruais,
diarréia e vômito. Ocorrem também reações alérgicas, tais como rash e
urticária.
1.8 ARTROSES, OSTEOPOROSES, ARTRITES E FRATURAS
PARACETAMOL: Pode ocorrer: hepatotoxicidade,
erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar
fixo, broncoespasmo, angioedema e choque anafilático.
IBUPROFENO: Há ocorrências de: náusea, vômito, dor epigástrica,
desconforto abdominal, diarréia, constipação intestinal, reações de
hipersensibilidade, ambliopia tóxica, elevação significativa da transaminase
no soro, retenção de líquidos, edema, inibição da agregação plaquetária,
linfopenia, anemia hemolítica, granulocitose, trombocitopenia, tontura,
rash cutâneo, depressão, insônia, insuficiência renal, diminuição dos níveis
de hemoglobina e do hematócrito bem como poderá causar diminuição dos
níveis de glicose sangüínea.
AINES: Há relatos de: dor de estômago, desconforto gastro intestinal,
hemorragia, náusea e ulceração gástrica, fezes de cor escura, insuficiência
renal irreversível, podem agravar a asma brônquica e causar problemas
cardíacos.
REFERÊNCIAS:
BRITISH NATIONAL FORMULARY 57; MARCH 2009;
HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS; GUIA FARMACÊUTICO 2012/2013 6ª EDIÇÃO;
MEDICINA.NET BULÁRIO ON-LINE; ACESSO EM 26/05/2013 ÀS 18:30;