Doug Aitken, nasceu em Redondo Beach na Califórnia, Estados Unidos da América em 1968. Estudou na Marymount College, Califórnia, e prosseguiu os estudos em 1987 tirando um Bacharelato em Belas Artes no “Art Center College of Design em Pasadena”, onde se formou em 1991.

Desde os anos 90, Aitken desenvolveu uma série de filmes, fotografias, instalações e vídeos que investigam a relação entre natureza, memória, tempo e espaço. A sua obra fala de lugares inabitados, ruínas, vestígios de onde o tempo parece ter outro ritmo. O artista tem concentrado boa parte da sua pesquisa recente a instalações com vídeos e filmes, embora a preocupação com o espaço arquitectónico esteja sempre presente nos trabalhos. Outro tema, mas não exclusivo dos seus trabalhos, tem sido a exploração da relação entre o indivíduo e aquilo que o rodeia, um tema tradicional que Aitken renovou, com originalidade e força.

Aitken tem uma vasta lista de trabalhos ao longo da sua notável carreira e nos últimos anos tem participado em mais de 150 exposições em todo o mundo nas quais instituições como o Museu Whitney de Arte Americana, o Museu de Arte Moderna eo Centro Georges Pompidou, em Paris.

DOUG AITKEN

TÉCNICA E EQUIPAMENTO

Doug Aitken uliliza várias técnicas em vários locais diferentes mostrando uma visão diferente do mundo exprimindo aquilo que sente e que pretende demonstrar ao longo dos seus trabalhos.

Aitken era reconhecido pelas suas obras de video-instalação multi-ecrã como electric earth (1999) que ganhou o prémio internacional da Bienal de Veneza em 1999 e “I am in you you” em (2000). Em todas elas Aitken aplica aquilo a que ele chama de “Broken Screen”, os diferentes ecrãs são utilizados de forma a expandir os limites do cinema enquanto meio, dando a hipótese ao observador em escolher o ponto de vista que quer tomar, fazendo da obra uma espécie de imagem refractada de uma realidade como aquela de um caleidoscópio.

Em Sleepwalkers (2007), uma vídeo-instalação monumental nas paredes exteriores do MoMA (Museum of Modern Art), eram utilizadas telas gigantes para 8 projecções diferentes e em simultâneo, retratando a vida de cinco habitantes da cidade de Nova Iorque que se fazem à cidade aquando anoitece, e que veio a tornar-se a sua obra mais conhecida,

Em “Sound Pavilion” (2009), Doug Aitken proporciona ao visitante a experiência de escutar o som do interior da Terra em tempo real. A obra consiste numa instalação sonora localizada num pavilhão idealizado pelo artista, com formato circular e fechamento de vidro. No centro do pavilhão, num furo no solo de 200 metros de profundidade, foram instalados microfones de alta sensibilidade, que captam diferentes frequências de som. Os ruídos do interior da Terra são amplificados dentro do prédio, trazendo à superfície indícios de uma realidade quase sempre inimaginável. Localizada no alto de uma montanha, numa área de expansão de Inhotim, a obra permite a visão de uma vasta paisagem de mata.

PORTFÓLIO NOTES FOR NEW RELIGION- 2001

A instalação "Electric Earth", estreou em 1999 na Bienal de Veneza, trouxe reconhecimento internacional para o vídeo e artista multimédia Doug Aitken. Na peça, um dançarino percorre um reino de transição de paisagens desperdiçado. Aitken, cujos protagonistas são geralmente paisagens naturais, estruturas electrificadas do nosso mundo urbano, com o sistema nervoso do corpo humano. A peça, com tons pop surrealista, também revela as suas raízes. Este livro do artista, dispostas em formato paisagem, apresenta pontos de vista fascinantes de paisagens urbanas e naturais e das estruturas do vídeo. Gijs van Tuyl, no seu ensaio escreve: "Você não tem que olhar por isso passivamente, de A a Z. .. ele oferece um espaço no qual o leitor se pode mover livremente ... a fim de criar uma história aqui e agora, no fluxo do tempo. “

A-Z BOOK (FRACTALS)- 2003

A, B, C, A, D, E. .. Novo volume sobre a obra do artista Doug Aitken, o alfabeto serve como uma estrutura organizacional subjacente, um mapa que os leitores podem recorrer como um guia para mover-se através do livro de imagens e textos. Combinando uma selecção de obras de arte nova e velha ao lado de diversos textos, este livro justapõe elementos aparentemente independentes, criando relações de mudança e os padrões que emergem apenas com o tempo. No lado visual, A - Z oferece uma selecção de trabalhos anteriores, a nova fotografia, imagens de pedaços de vídeo recente (como Interiores, New Ocean e Nova Skin), e uma nova série de colagens. No lado verbal são um ensaio de arquitectura notável e erudito design Michael Speaks, trechos de uma conversa entre Aitken e curador Russel Ferguson, um conto de artista Philippe Parreno, uma série de entradas curtas escritas por Aitken, e excertos de uma conversa entre Aitken e Dan Kish, um cego trabalhador no Instituto Braille, em Los Angeles.

RISE - 2003

Doug Aitken faz arte na borda do mundo, com uma espécie de primitivismo e ritualismo incomum para vídeo, mas misteriosamente presente no trabalho que paira na orla do deserto, onde encontra o mar. Rise apresenta fotografias e imagens de instalação de origem, o espelho, movendo-se, essas mentes inquietas, de segunda a separação 2, e eu em ti, ao lado de um ensaio e uma entrevista com o artista.

26 CONVERSATIONS WITH DOUG AITKEN - 2006

“Tela Quebrada” é composta por conversas informais entre o artista Doug Aitken e uma lista de 26 artistas escolhidos cuidadosamente entre, cineastas, designers e arquitectos o livro tem um novo olhar o que é para criar um trabalho em um mundo que tem se tornado cada vez mais fragmentário. Através de discussões informais e directas esta obra oferece uma navegação detalhada através das ideias de linguagem visual de narrativas não-lineares, telas divididas e fragmentadas, planos visuais que definem as imagens em movimento progressivo.

Apresentado em 26 capítulos ilustrados, o foco aqui recai sobre a quebra da narrativa linear nas artes visuais através da utilização de trabalho baseado em imagem para articular a velocidade e fragmentação da vida moderna. Talvez o melhor de tudo, de tela quebrada é uma oportunidade única para que os leitores aprendam os pensamentos e crenças pessoais desses artistas em suas próprias palavras e imagens, livre de filtros de crítica ou comercial, e comunicada na forma de uma conversa entre amigos. Ele também pretende produzir um manifesto cultural para nova comunicação, expressão e compreensão, tanto no presente e futuro. Com um estilo acessível de conversação, com visão de futuro do projecto gráfico e mais de 300 imagens de alto contraste de “tela quebrada” estende-sse por muitas disciplinas, incluindo arte, cinema, design e arquitectura, e é certo para se tornar um documento importante do nosso tempo.

SLEEPWALKERS - 2007

Sleepwalkers, um projecto levado acabo por Doug Aitken em parceria com o Museum of Modern Art (MOMA) e a Creative Time de Janeiro a Fevereiro de 2007 em Nova Iorque, consistiu numa mega-instalação exterior, onde as paredes do MOMA eram utilizados como gigantes telas para 8 projecções diferentes em simultâneo, retratando a vida de cinco habitantes da cidade de Nova Iorque que se fazem à cidade aquando anoitece e a projecção é iniciada nas paredes do MOMA. Sleepwalkers é uma obra que analisa a relação semi-sonâmbula do indivíduo contemporâneo enquanto transeunte, membro de uma massa sem rosto para com o organismo maior, vivo, que é a cidade de Nova Iorque, e que Aitken concebe como um organismo vivo, fluído, em constante evolução. As ruas são como veias por onde o sangue, as massas e a luz movem-se dando pulso à cidade. Estas massas das quais os indivíduos acompanhados na obra fazem parte, estão em constante mutação ligados entre si por um número infindável de narrativas, mais complexa que a própria configuração física da cidade. Aitken, pretende estabelecer um diálogo entre o observador da sua obra e Nova Iorque retratada, que é a Nova Iorque do observador.

LIFE ON MARS - 2008

Em 2008, Aitken produziu um outro filme ao ar livre de instalação em grande escala, intitulado Migração para o 55 Carnegie International mostra intitulada "Life on Mars", em Pittsburgh, PA. O trabalho apresenta os animais selvagens da América do Norte, curiosamente habita desolados quartos de hotel e vazia filmou toda a América. Produziu também uma colecção de fotografias, “99 Cent Dreams”, que capta "momentos de interacção entre" para criar um diário de viagem nómada do século 21.

99 CENT DREAMS - 2008

Este livro, ricamente ilustrado é o mais ambicioso e de maior publicação produzido por Doug Aitken e é baseado em Los Angeles, Aitken é conhecido pela suas publicações inovadoras. Apresentando num pequeno texto por Heidi Zuckerman Jacobson, diretor e curador do Museu de Arte de Aspen, Aitken enfoca ainda imagens, mais de metade das quais nunca antes foram reproduzidos.

Conhecido principalmente pela sua tela de vídeo multi-Aitken ganhou reconhecimento internacional devido à sua experiência do tempo e localização dos seus trabalhos. A sua exposição no Museu de Arte de Aspen, foi o primeiro dedicado exclusivamente à sua fotografia onde mostrou paisagens nocturnas, postos de gasolina abandonados, aeroportos e estações de autocarros.

SOUND PAVILION - 2009

Em Outubro de 2009, do Sonic Aitken Pavilhão aberto ao público. O pavilhão está localizado nas colinas arborizadas do Brasil, em Inhotim, uma nova fundação cultural. O Pavilhão Sonic oferece um espaço comum para ouvir os sons da terra, como eles são gravados através de microfones sensíveis altamente enterrados perto de uma milha de profundidade no chão e levado de volta para o pavilhão com um número de falantes. O som ouvido no interior do pavilhão é o som amplificado do interior do movimento da terra

Este pavilhão de vidro aprofunda o interesse do artista em articular o espaço arquitectónico aos demais elementos da obra, notadamente, neste caso, o som. O acesso ao espaço interno do pavilhão dá-se por uma rampa em espiral, naturalmente guiando o visitante para o centro da instalação. É ali que confronta-se com a abertura que conduz aos 200 metros de profundidade, o que faz chamar a atenção para a origem daquela

reunião de sons.

THE IDEA OF THE WEST – 2010

Baseado em: Pôr do sol sobre o Pacífico "Surfers" As estrelas de cinema "chacais da rua", "Sexo" , Doug Aitken, The Idea of the west reúne as respostas de 1.000 pessoas nas ruas no qual perguntava: "Qual é a sua ideia do Ocidente?" Aitken monta este livro com as surpreendentes respostas. Através de uma variedade de mais de 200 cores imagens a preto e branco justapostas com respostas a esta questão, a ideia do Ocidente leva o leitor a uma viagem de alta velocidade através do espaço e tempo para retratar a mitologia do Novo Oeste. O volume também apresenta fragmentos de conversa por um conjunto de criadores com base na região do Pacífico, incluindo Devendra Banhart, Bruce Brown, Charles Burnett, Exene Cervenka, frutos caídos, Simone Forti, Haeg Fritz, Miranda July, No Age, Raymond Pettibon, Rodarte e Ryan Trecartin. híbrida do artista

Um livro que reúne elementos de clássicos dos anos 70 photobooks, agit-prop brochuras e zines música, a ideia do Oeste reflecte a abordagem de Aitken à obra de arte.

WEBGRAFIA http://www.artbook.com/9780934324373.htmlhttp://www.artinfo.com/news/story/32796/doug-aitken/http://www.nytimes.com/2008/05/09/arts/design/09carn.html?pagewanted=allhttp://www.artbook.com/catalog--art--monographs--aitken--doug.htmlhttp://inhotim.blogspot.comhttp://blog.devuo.nethttp://www.arcadja.com/.../ aitken_doug/artist/173257/

1998 Doug Aitken - Diamond Sea - Jiri Svestka Prague, Prague2000 DOUG AITKEN - Wiener Secession, Vienna2001 Doug Aitken - Metallic Sleep - Kunstmuseum Wolfsburg, Wolfsburg2002 Doug Aitken - New Ocean (a shifting exhibition) - Kunsthaus Bregenz2003 Doug Aitken - Victoria Miro Gallery, London (England)2004 Doug Aitken - This Moment is the Moment - Taka Ishii Gallery - Tokyo, 2005 Doug Aitken - Regen Projects, Los Angeles, CA2006 Doug Aitken - Aspen Art Museum, Aspen, CO2007 Doug Aitken - sleepwalkers - MoMA - Museum of Modern Art, New York 2008 Doug Aitken 99¢ Dreams - Galerie Eva Presenhuber, Zurich2009 Doug Aitken - electric earth - Cincinnati Art Museum, Cincinnati, OH2010 Doug Aitken – The Idea of the West

BIBLIOGRAFIA

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