dos Congregados 1957... · uma jaculatória. Rezar o têrço ... das CC.MM. femininas que são...
Transcript of dos Congregados 1957... · uma jaculatória. Rezar o têrço ... das CC.MM. femininas que são...
L
BENÇÃO DO VATICANO
àtlU H T iiw oi «raro
Vatliaao, H i i f tn n l i t (< iMf
0 Soeto P»í r i 41(oaa-oo tsw r i pakllcaclo <• M l aJl( ia 4o J u u l •o* 4o I r u l l .
0 facta, l l l i di » r m prova 4o *ltali4o4a. i
Bia uoa loBbrooça 4o aat
ragraa cm■alta t i - 4c ooatrlW ir para a «aOa a 41oclpUaa noa Oom íragaçíaa «orlo;0 ü |U M Poatlf lca 4o oalto
Fac sim il* d a b o ação e n v ia d a p o la S t t t i t a r j | d* E stado de S S. Pio XII p a ra a nova <
do M anual dos co n g reg ad o s .
Estou persu ad id o de que, sob a gu ia e in sp iração do M aria, com a p resen te ed ição da "M anual dos congregados", dare is a todos êles, a m elhor form ação e vigor espiritual, dirigindo tudo p a ra D eus Todo-Poderoso e p a ra su a M ãe e Dulcíssim a R ainha nossa.
Rom a, 16 de ab ril do 1957.
A provando o M anual da Confederação N acional d as C ongregações M arianas. o a b e n ço a mos cord ialm ente e muitiscimo o recom endam os.
f JOSÉ F. GAWLINA
A rcebispo T itu lar de M adito e D iretor d a F ed e ra ç ã o M undial da*
CC.MM.
t JAIME. CARDEAL CAMAA rcebispo do Rio de Janeiro e D tor d a C o n led e ração N acional i
CC.MM.
L
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS
CONGREGAÇÕES MARIANAS
MANUALih is
CONGREGADOS•
NOVA EDIÇÃO OFICIAL DA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS
CONGREGAÇÕES MARIANAS
•
1 9 5 7ESTRÊLA DO MAR
C aixa Posta l, 310 — Rio de Jan e iro
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
PRIMEIRA PARTE
VIDA DAS CONGREGAÇÕES MARIANAS
"Ai CC.MM. formam congregado* qua.i ■epundo a condição da cada um, poaaaxm ■ar propostos aoa dem ali, com o axamJ pio da vida cristã a da allrldada apostóq Hca.“ i
PIO x n - ("Bis Saacularfft
CAPÍTULO PRIMEIRO
Indicações Práticas
I — PROGRAMA DE VIDA DO CONGREGADO
No DiaOração da manhã (pg. 144).Missa e Comunhão ou, ao menos, a Co
munhão, quanto possível (pgs. 180, 182).Trabalhar com absoluta honestidade e
cumprimento do dever.Rezar antes e depois das refeições (pg.
149).Ao passar diante de uma igreja dizer
uma jaculatória.Rezar o têrço, mesmo que seja a caminho
do trabalho.Rezar a novena se houver alguma mar
cada.Fazer uns 15 minutos de meditação
(pg. 128).Um pouco de leitura espiritual (pg. 131).Exame de consciência, pelo menos, à noi
te (pgs. 132, 150).Usar sempre e em tôda parte, o distin
tivo. :Saudar os companheiros com a jacula
tória “SALVE MARIA”. IMarcar no “Tesouro Espiritual”, os atos
de piedade diários.
14 V ida das CC.M M .
Na SemanaFazer uma boa confissão (pg. 136).Assistir à Missa e comungar.Auxiliar a Igreja com uma contribuição
para o culto.Tomar parte ativa na reunião.Dedicar uma ou duas horas ao apostola-
do: catecismo, hospitais, cárceres, propaganda da Boa Imprensa, conquista de alguma pessoa afastada da religião, auxilio na paróquia.
Dedicar algum tempo ao estudo da religião e marianismo. Ler nossas publicações sobretudo a “Estrela do Mar” e o Boletim da Federação.No Mês
Tomar parte na Missa e Comunhão geral da C.M.
Celebrar com a C.M. as principais festas que constam do Calendário Mariano.
Fazer a Hora Santa com a C.M. ou sozinho.
Pagar com pontualidade a quota mensal
Ida C.M.No Ano
Fazer retiro Anual.Fazer a confissão geral conforme a re-
L gra 38.
Indicações P rá tica s 15
Renovar a assinatura da “Estrela do Mar” e do Boletim ou Jornal da Federação.
Tomar parte no "Dia Mundial”.Pagar nesse dia, com verdadeiro espírito
de responsabilidade, o “Tributo Mariano”.
II — ORGANIZAÇAO DAS CONGREGAÇÕES
As CC.MM. no Brasil são, na grande maioria, paroquiais.
São 2.500 (dados aproximativos) quase tôdas masculinas.
Atualmente há um movimento em favor das CC.MM. femininas que são cerca de 100.
Federações DiocesanasSão 60, tôdas fundadas pelos Bispos.As Diretorias constam de um Diretor (em
algumas há Vice-Diretor), Presidente, Assistentes, Secretários, Tesoureiros, Consultores, todos nomeados pelos Exmos. Snres. Bispos.
Finalidade: unir, orientar, organizar as Congregações entre si. Para isso dispõem de departamentos, correspondentes às Seções das CC.MM.
Principais realizações: Semanas Marianas, Retiros, principalmente no Carnaval, Cursos de formação, concentrações diocesanas, visitas mútuas das CC.MM., publicação dej Boletins, correspondência circular, distribuição do material mariano.
16 V ida d as CC.M M .
Confederação Nacional das CC.MM.(C.N.C.M .)
Fundada no Rio a 2 de maio de 1937 por D. Sebastião Leme.
Seu Diretor jurídico é o Emo. Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, por designação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Sua Emcia. nomeia o Vice-Diretor, Presidente, Secretários, Tesoureiros, Consultores.
Atribuições e finalidades: as mesmas das Federações diocesanas, agindo porém somente no plano nacional.
Encarrega-se da edição do Manual dos congregados, de opúsculos de formação, da agregação de CC.MM. à Prima Primária.
Órgão oficial é a “Estrela do Mar”.Endereço: Rua S. José, 90 - 21.° andar
C.P. 1561 — Rio de Janeiro.
Federação Mundial das CC.MM.Fundada a 9 de setembro de 1954.Seus estatutos foram diretamente apro
vados pelo Papa Pio XII.Diretoria: Conselho Executivo eleito por
cinco anos composto de Diretor, Vice-Di-
Íretor, Presidente, Secretário, Tesoureiro, quatro Consultores.
Conselho Geral, formado pelo Conselho Executivo mais os representantes das Federações ou Confederações Nacionais reu
nidos em assembléias gerais de cinco em cinco anos.
Órgão oficial: “ACIES ORDINATA", editada em latim para os Diretores de CC.MM.
Enderêço: Borgo S. Spirito, 5 — Roma.
m — o D iiT urm o mahiawo
O atual distintivo foi proposto pelo Congresso Mundial das CCJdM. de Roma em 1954 (Conclusão 7).
Foi o escudo do mesmo Congresso, é tradicional e já usado na maioria dos países marianos.
O símbolo e a forma hexagonal são internacionais, variando um pouco o tamanho e as côres.
O nosso é exatamente igual ao da Prima Primária e das CC.MM. da Itália.
E’ importante entender o significado do monograma.
Temos três letras entrelaçadas:M — Inicial do nome de Maria.X — formado pelo prolongamento das li
nhas internas do M, é a letra grega CHI, que se pronuncia QUI e corresponde ao nosso CH. antigo.
p — E’ outra letra grega, RHO que corresponde ao nosso R. i
Unindo a letra X com P, temos em por-j tuguès: CHR que são as iniciais do nosso CHRISTO ou Cristo.
Indlcaçftw PrâtiCM 17
18 V ida das CC.M M .
Portanto, nosso distintivo, unindo Maria e Cristo, reproduz nosso lema: AD IESUM PER MARLAM, a Jesus por Maria.
IV — JEJUM EUCAR1STICO
• A Constituição Apostólica “Christus Dominus”, de S. S. Pio XII (6 de janeiro de 1953) mitigou a lei tradicional do jejum eucaristico.
• Foi permitida a Missa e a Comunhão vespertina com normas especiais para o jejum.
• A 19 de março de 1957, S. S. Pio XII com um “Motu proprio” facilitou ainda mais as normas já mitigadas.
A disciplina atual• Recomenda-se enèrgicamente que,
quanto possível se observe “a antiga e venerada forma do jejum eucaristico”.
• As concessões devem ser compensadas com "deslumbrantes exemplos de vida cristã e especialmente com obras de penitência
t e caridade”.i • As_ concessões valem para a Missa e
IComunhão tanto vespertina como matutina. } • A água não quebra o jejum. Pode ser mineral ou tratada artificialmente não porém misturada com outras substâncias.
Indicações P rá ticas 19
• Jejum de alimentos sólidos (sem base alcoólica) três horas antes da Missa ou Comunhão.
• Jejum de alimentos líquidos não alcoólicos uma hora antes.
• Os doentes (mesmo não acamados) podem tomar remédios líquidos e sólidos sem limitação de tempo antes da Comunhão. Por remédio sólido não se entende alimento, por exemplo, carne mesmo sob prescrição médica.
• Na refeição principal (no caso da comunhão vespertina) pode-se tomar de tudo, menos bebidas licorosas, por exemplo uísques, aguardente etc.
• Ressalvadas as duas primeiras condições, não se requer outra, nem mesmo o conselho do confessor, salvo caso de dúvida especial.
V — JEJUM E ABSTINÊNCIAO jejum obriga dos 21 anos feitos até os
60 começados. A abstinência obriga sempre dos 7 anos feitos, em diante.
Nos Domingos e Dias Santos omite-se o jejum e a abstinência. Não se antecipa nem se adia.
D lu d* Jt]nm • •bBilntncia
Sexta-feira das Têmporas do Advento.Quarta-feira de Cinzas.
20 V ida das CC.M M .
Sexta-feira Santa.Vigilia da Imaculada Conceição.
Dias da absilnAncia sam Jajum
Tôdas as sextas-feiras da Quaresma.VI — DIAS SANTOS DE GUARDA
Circuncisão de N. Senhor — 1 de janeiro. Epifania (Reis) — 6 de janeiro.Ascensão de N. Senhor — 40 dias depois da
Páscoa.Corpo de Deus — 5.a feira depois do Do
mingo da SS. Trindade.São Pedro e São Paulo — 29 de junho. Assunção de N. Senhora — 15 de agosto. Todos os Santos — 1 de novembro. Imaculada Conceição — 8 de dezembro. Natal — 25 de dezembro.
vn — PRINCIPAIS INDULGÊNCIAS PLENARIAS
Além das indulgências que lhes são próprias, (pg. 81), os congregados poderão lucrar com relativa facilidade muitas outras concedidas a todos os fiéis.
Indicamos algumas mais preciosas e con- ! cedidas para certos exercícios piedosos mais ^acessíveis aos congregados." Supõem-se sempre as condições ordinárias, isto é: confissão e comunhão na se
Indicações P rá ticas 21
mana e a recitação de um Pater, Ave, Gloria pelas intenções do Papa.
Tolies Quolies:Pela reza do terço diante do SSmo. Sacra
mento.Pela reza da coroa franciscana.Pelo exercício da Via Sacra.
Uma vez ao diaPela reza da oração a Jesus Crucificado
depois da Comunhão.Pela reza da oração a Cristo Rei antes ou
depois da Comunhão.Pelo ato mesmo da Comunhão se a pessoa
tem o “Voto heróico” (1).
Uma vez por semanaPelo uso da jaculatória de S. Tomé “Meu
Senhor e meu Deus”, na hora da consagração, para os que assistem diariamente à Santa Missa.
Pela visita diária ao Ssmo. Sacramento. Pela visita espiritual ao Ssmo. Sacramento. Pela assistência à Missa nas segundas-fei
ras em sufrágio das Santas almas do Purgatório.
(1) C ham a-se “Voto heró ico", o ofe rec im en to p e rm an e n te de todos os m érito s de nossas boas obras em fa v o r das alm as do P u rg a tó rio .
CAPÍTULO SEGUNDO
História das CC. MM.
(A lgum as d alas • nom es principais)
I — HISTÓRIA GERAL
1.* Pariodo — Dssda a fundaçio a lé a suprasaio da Companhia da Jarua. 1583 — 1773
1563 — Fundação da Congregação Mariana da Anunciação, pelo Pe. João Leunis, S.J., no Colégio Romano (Roma), hoje Universidade Gregoriana.
1571 — E' fundada na América (Perú) a primeira CM.
1583 — 8 de agosto — Primeira C.M. fundada no Brasil (Bahia).
1584 — 19 de novembro — Morte do Pe. João Leunis. Continua sua obra o famoso jesuíta, Pe. Francisco Coster, verdadeiro organizador das CC.MM.
1584 — 5 de dezembro — Ereção canônica da primeira C. M. da Anunciação pelo Papa Gregório XIII (Bula “Omnipotentis Dei"). Essa C.M. é reconhecida canôni- camente “Primária” com o direito de
H istória geral dns CC.MM. 23
agregar a sí outras CC.MM. posteriormente fundadas. (*)
1587 — São dadas Regras Comuns a tôdas as CC.MM. pelo Pe. Geral da Companhia de Jesus, Cláudio Aquaviva. Foi êle um dos seus maiores propulsores.
1748 — 27 de setembro — "Bula Aurea” (**) de Bento XIV ("Gloriosae Dominae") confirmando todos os privilégios concedidos à C.M. Prima Primária e a tôdas as CC.MM. agregadas. A primeira “Charta Magna” das CC.MM.
1751 — 8 de setembro — E’ autorizada a fundação de Congregações Femininas pelo Papa Bento XIV.
Número de CC.MM.: 2.500. Pràtica- mente tôdas masculinas. Todos os Diretores são Jesuítas.
(•) A C.M. da A nunciação se chnm a "P rim a P r im á ria ” p a ra se d is tin g u ir de trê s ou tras que se sep a ra ram deln com o titu lo de Secunda P rim á ria , T ertia P rim á ria e Q uarta P rim á ria . Hoje só ex iste a P rim a P rim á ria .
(**) B ula (do latim . “B u lla” que significa Bola) é o sélo esférico, em geral, de chum bo ou estanho, usado em certos docum entos P ontifíc ios que por isso tam bém se cham am BULAS. Em casos especiais p a ra re a lça r m ais os priv ilég ios concedidos pelo docum ento , pôe-sc-lhe o sêlo (B ulla) de ouro. D al veio o nom e de “B ula A u rea”. Mas a B ula de B en to XIV é tam bém “A urea" pela g randeza dos p riv ilég ios concedidos ás C C .M M ..
24 V ida d as CC.M M .
2.* Pariodo — D a M apraulo da Com panhia da Jaaua a lé a “BIS SA EC U LA H I\ 1773 — 1341
1773 — 21 de agosto — Supressão da Companhia de Jesus pelo breve de Clemente XIV, “Dominus ac Redemptor". Crise momentânea das CC.MM. dirigidas todas
pela Companhia de Jesus.1773 — 14 de novembro — A direção das
CC.MM. passa ao clero secular e a outros Religiosos, pelo breve “Comendatissi- mum", de Clemente XIV. Fundadas por toda a parte e para todos os fiéis, com menor seleção e formação, aumentam muito em número
1824 — 17 de maio — O Papa Leão XII confia, de novo, à Companhia de Jesus, restaurada em 1814, o poder de agregar as CC.MM. à Prima Primária.
18G3 — 10 de fevereiro — Pio IX comemora o 3.° Centenário das CC.MM. com o breve “Exponendum nuper".
1881 — dezembro — Aparece na Espanha a primeira revista das CC.MM., “EI Con- gregante".
1909 — 1 de julho — Funda-se no Brasil a “Estrela do Mar", órgão oficial das CC.MM. brasileiras.
1910 — 8 de dezembro — Reforma das Regras pelo Pe. Geral da Companhia de Jesus, Francisco Xavier Wernz, que lhes dá a estrutura atual.
H istória geral das CC.MM. 25
1925 — 25 de janeiro — Funda-se em Roma o Secretariado Central das CC.MM., dirigido pelos Padres Jesuítas. Primeiro Diretor: Pe. Adalberto Bangha, S. J.
1925 — 2 de fevereiro — Aparece a revista “Acies Ordinata", editada em latim pelo Secretariado Central das CC.MM. para todos os dirigentes de CC.MM.
1927 — 12 de outubro — Funda-se, em São Paulo, a primeira Federação Diocesana de CC.MM.
1939 — 12 de março — £ ’ eleito Pio XII, o Papa das CC.MM.
1945 — 21 de janeiro — Célebre alocução de Pio XII no seu 50.° aniversário de congregado, agradecendo as homenagens de 4.000 congregados em Roma.
Número de CC.MM.: 75.000, masculinas e femininas. Dirigidas pelos dois cleros.
Congregados: 7.000.000.
3.* Pariodo — A atualidade
1948 — 27 de outubro — Constituição apostólica “Bis Saeculari”, segunda “Charta Magna” das CC.MM. Confirmam-se seus privilégios, é reconhecido oficialmente seu caráter de “Ação Católica de pleno d i r e i t o As Regras Comuns são exten- didas a tôdas as CC.MM.
29 V ida das CC.M M .
1954 — 8 a 12 de setembro — Congresso Mundial das CC.MM. em Roma por ocasião do 60.° aniversário de congregado de Pio XH.
1954 — 9 de setembro — Fundação oficial da Federação Mundial das CCMM. sendo primeiro Diretor, D. José Felix Gawlina.
1955 — 17 a 24 de julho — No 36.° Congresso Eucarístico Internacional do Rio, congregados de 12 países realizam uma sessão solene e grande concentração na praça do Congresso sob a presidência do Diretor, Vice-Diretor e Presidente da Federação Mundial.
Número de CC.MM.: 81.000, masculinas e femininas, agregadas à Prima Primária de 1584 a 1954.
Número de congregados: 8.000.000, distribuídos por 1.241 dioceses dos 5 continentes em 115 países e por 50 dioceses do Rito Oriental.
CONGREGADOS CÉLEBRES
Em primeiro lugar figuram os santos canonizados, cujos nomes constam do nosso Calendário Mariano. São exatamente 61.
PAPAS — São 27 a partir de Paulo V (1605-1621). Sobressaem Clemente XI,
H istória gern l das CC.M M . 27
Clemente XII, Bento XIV (Bula Aurea), Bento XV, Pio XI e Pio XII.
CARDEAIS — São centenas. Lembremos Paszman, Frederico Borromeu, La Roche- íoucauld, Odescalchi, Vaughan, Mercier, Merry dei Vai e D. Sebastião Leme.
BISPOS E PRELADOS — Centenas também e muitos verdadeiramente grandes, como por exemplo Ketteler.
REIS, IMPERADORES, NOBRES, CHEFES DE ESTADO — D. João IV de Portugal fundou a Congregação Mariana em seu palácio. Principes da Áustria, Baviera, Espanha, França, Saxe, Garcia Moreno, Presidente do Equador, etc.
GENERAIS CÉLEBRES — Vilars, So- bieski, D. João d’Áustria (vencedor de Le- panto), Foch, Liautey, Moscardó, Turenne.
MAGISTRADOS — Dolfuss, Schussnig, Paulo Boselli.
ESCRITORES — Justo Lipsio, Torquato Tasso, Calderon de la Barca, Corneille, Segneri, Bossuet, Fenelon.
CIENTISTAS — Cauchy, Volta, Vaucan- son, Laennec.
ARTISTAS — Mozart, Van Dijck, Rubens.
OPERÁRIOS — Matt Talbot, celebre hoje pela santidade escondida.
28 V ida das CC.M M .
II — AS CONGREGAÇÕES MARIANAS NO BRASIL
Prlm alro pariodo: 1583 a 1170, d n d i a prlmalraC. M. no Braall Colônia até a prlmalra fundada
após a ro lla doa Jaaullaa ao Braall.
1583 — 8 de agosto — Fundação da primeira C. M. do Brasil, na Bahia.
1673 — Expandem-se as CC.MM. pelo Rio Grande do Sul. Há CC.MM. com 800 congregados.
1759 — Expulsão dos PP. Jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal.
1759 a 1870 — Depois da expulsão dos je- suitas desaparecem as CC.MM. Faltam totalmente as notícias.
Sagundo pariodo: Dapols da ▼olla doa Jaaullaa aléa fundaçio da Fadaraçío da Sfto Paulo — 1870 a 1928.
1870 — 31 de maio — Funda-se no Colégio S. Luis de Itú a primeira C. Aí., depois da restauração da Companhia de Jesus no Brasil.
1894 — 18 de Fevereiro — Funda-se em Porto Alegre a primeira C. M. de formados, que exerce grande influxo no R. G. do Sul.
1897 — 27 de junho — Funda-se, na Igreja de S. Gonçalo dos PP. Jesuitas em S.
Afl CC.MM. no B rasil 29
Paulo, a primeira C. M. para moços no Estado: C. M. de N.a S.a da Conceição e S. Luís.
1907 — Os Exmos. Snres. Bispos das Províncias do Sul em pastoral coletiva dão grande incentivo ès associações marianas para a juventude dentro dos moldes das
1909 — 1 de julho — Funda-se a “ESTRELA DO MAR”, como simples boletim da C. M. da Igreja de S. Gonçalo. Em 1911 é declarada Órgão das CC. MM. do Brasil.
1911 a 1917 — Grande surto de novas CC. MM. em S. Paulo, Rio, Pôrto Alegre, Bahia, Estado do Rio, Pará e Florianópolis.
1924 — 30 de março — Funda-se a C. M. dos Acadêmicos do Recife, com séde no Colégio Nóbrega, ex-Palácio da Soledade, onde vivera D. Vital. Essa C. M. exerceu grande influxo nos meios acadêmicos do nordeste.
1927 — 5 a 12 de junho — Semana Aloi- siana em S. Paulo, comemorativa do segundo centenário da canonização de S. Luís de Gonzaga. São focalizadas as CC. MM. como grande meio de formação e apostolado. Surge a primeira idéia de um movimento intercongregacional.
ao V ida daa CC.M M .
1927 — 9 a 16 de setembro — Congresso da mocidade em S. Paulo. Concretiza-se a idéia da organização das Congregações.
Tarcairo pariodo: Aiualldada.
1927 — 12 de outubro — Funda-se a Federação das CC.MM. de S. Paulo — Fundador: P. José Visconti, S. J.
1930 — O P. Irineu Cursino de Moura, S. J., assume a direção da Federação de S. Paulo, tornando-se um dos grandes diretores de CC.MM.
1930-1935 — Expansão do movimento Federativo. O Brasil se coloca à frente do marianismo mundial em número de CC. MM. masculinas.
1935 — 16 de julho — Primeira Concentração Mariana Estadual em São Paulo. 15.000 congregados.
1937 — 1 a 3 de maio — Primeira Concentração Mariana Nacional no Rio. 8.000 congregados. Famoso discurso de D. Sebastião Leme.
1937 — 2 de maio — Fundação da Confederação Nacional das CC.MM. Fundador: P. César Daincse, S. J.
1940 — 4 de agosto — Vem ao Brasil o P. Walter Mariaux, S. J., então diretor do
Secretariado Central das CC.MM. Por cinco anos trabalhou no sentido da formação, com opúsculos e com o “Lider Ma- riano,\
1941 — Janciro-Fevereiro — Primeiro Congresso Nacional de Diretores no Rio.
1942 — 21 de janeiro — Carta autografa de Pio XII ("Com particular complacência") ao Cardeal D. Sebastião Leme.
1942 — 7.000 congregados fazem retiro fechado do Carnaval em S. Paulo.
1946 — 22 a 26 de janeiro — Segundo Congresso Nacional de Diretores em S. Paulo.
1947 — 4 a 15 de abril — Congresso Ma- riano em Curitiba.
1948 — 27 de setembro — Imenso interêsse despertado pela “Bis Saeculari”.
1948 — Outubro — Durante o Congresso Nacional Eucaristico de Pôrto Alegre, D. Jaime de Barros Câmara assume a direção da Confederação Nacional das CC. MM.
1954 — 8 a 12 de julho — Congresso Ma- riano de Joinville.
1954 — 8 a 12 de setembro — A Confederação Nacional das CC.MM. se faz representar pelo P. Vice-Diretor e congregados no Congresso Mundial das CC.MM.
31 Vida das CC.MM.
Ê aceita, como segunda conclusão do Congresso, a moção do Brasil de se trabalhar pela definição dogmática da Mediação Universal de Maria por meio da Cruzada de Santas Missas.
1955 — 17 a 24 de julho — No 36.° C .E .I. os congregados se destacam. Organizam a vinda de Nossa Senhora Aparecida, realizam uma sessão de estudos e a grandiosa concentração na praça do Congresso. Na séde da Confederação, pela primeira vez reune-se o Conselho Executivo da Federação Mundial.
1956 — 19 a 22 de julho — Assembléia Nacional de Dirigentes Marianos no Rio. Federações representadas: 43; Diretores e congregados: 205. Aprofunda-se o conceito de Seleção e Formação. Estreita-se a união das Federações com a C.N.C.M.
NOMES A DESTACAR
No Episcopado:D. Sebastião Leme da Silveira Cintra
(Cardeal Arcebispo do Rio).D. Attico Euzébio da Rocha (Arcebispo
de Curitiba).D. Francisco de Aquino Correia (Arce
bispo de Cuiabá).
As CC.MM. no B rasil 33
D. José Gaspar de Affonseca e Silva (Arcebispo de S. Paulo).
D. José Pereira Alves (Bispo de Niterói)
Diretores:Mons. Andrade Lima (Bahia).Mons. Gustavo Freire (Juiz de Fóra).P. Irineu Cursino dc Moura, S. J.P. Werner von und zur Mühlen, S. J
(Pôrto Alegre).P. João Batista Reus, S. J. (S. Leopoldo,
R. G. S.).P. Antônio Paulo Ciriaco Fernandes, S. J.
(Recife).P. Luís Gonzaga Cabral, S. J. (Bahia).P. Jorge Sedelmayr, S. J. (Pôrto Alegre).P. Emilio Düfner, S. J. (Florianópolis).
Congregados:Dr. João Paulo Moreira Temporal (Re
cife).Dr. Aurélio Bulhões Pedreira (Assistente
da Federação do Rio).Dr. Manoel Lubambo (Recife).Dr. Pedro Viana da Silva (Rio).Arlindo Andrade (Presidente da Federa
ção de Joinville, S. C.).Joaquim Nagalli (Rio Claro - S. P.).
CAPÍTULO TERCEIRO
As C C .M M . diante da Igreja
As CC.MM. nasceram dentro da Companhia de Jesus. Ao seu Padre Geral compete dar e reformar as Regras Comuns e agregar à Prima Primária as Congregações Marianas para que estas lucrem as indulgências concedidas pela Santa Sé.
Não serão então as CC.MM. uma iniciativa particular de uma ordem mais do que uma obra da Igreja?
Tal conceito é errôneo, pois, desde o primeiro século, as CC.MM. foram acolhidas como uma organização no seio da Igreja embora continuassem sob direção exclusiva dos Padres Jesuítas.
Em tôdo caso, qualquer dúvida possível deve desaparecer diante da Constituição Apostólica "Bis Saeculari” do Papa Pio XII, dada a 27 de setembro de 1948.
Essa Constituição não somente resume o conceito (sumamente elogioso) que a Santa Sé tem das Congregações Marianas, mas também determina com tôda a fôrça da autoridade suprema, a posição delas nos quadros do laicato católico.
É preciso que tôdo congregado conheça bem o valor dessa "Charla Magna" das Congregações Marianas.
Constituição Apostólica Bis Saeculari (*)IN T R O D U Ç Ã O
Finalidade da Bis Saeculari:• Congratular-se com Diretores e con
gregados pelo segundo centenário da "Bula Áurea”.
• Confirmar os privilégios e graças da Santa Sé.
I — EFICACIA E ATUALIDADE DAS CONGREGAÇÕES MARIANAS
As CC.MM. "devem ser tidas em conta de exército sobremodo valoroso”:1 — Pelo seu número crescente, sobretudo
no século XX.2 — Pela eficácia espiritual de suas regras:
• que oferecem excelentes meio de santificação:Exercícios Espirituais,Meditação diária,
____________ S íntese da "Bis S aeculari"__________ 39
(•) P ensando favorecer o es tudo da “Bis Saecula- r r \ em vez do tex to In tegral, que já se encontra nas várias edições do M anual, dam os agora um re sum o bem porm enorizado , p ro cu ran d o destac a r bem as d iversas idélaa.
36 V ld« das CC.M M .
Exame de consciência diário,Freqüência dos sacramentos,Direção espiritual,Consagração perpétua a Nossa Senhora,O ideal de adquirir a santificação própria e
dos próximos.• que despertam por êsscs meios, a vi
da interior na sociedade;• que não são somente leis mas reali
dade, pois quando aplicadas:educam os bons costumes,despertam vocações sacerdotais e religiosas,produzem santos;
• que produzem por essa vida interior: homens apostólicos,aptos para tôdas as necessidades da Igreja, tipo do católico sempre atual.3 — Pela eficácia de seu apostolado:
• que é de tôda espécie: individual e coletivo;realizado com aplausos da Santa Sé; aplausos confirmados por Pio XII.
• apostolado sobretudo social. Exemplos:o incremento da vida cristã em tôdas as
classes, sobretudo na juventude e operariado, por meio dos Exercícios Espirituais;
o socorro às misérias espirituais e materiais; as associações criadas ou patrocinadas para
S íntese da "Bla Saccularl" 37
refreiar a imoralidade dos teatros, cinemas, livros, revistas;
as numerosas escolas gratuitas para crianças e adultos pobres;
os institutos técnicos e especializados.• apostolado em colaboração com as de
mais Associações:as CC.MM. merecem especial elogio por
essa colaboração;prova dessa colaboração: em vários países
as primeiras agremiações da A.C. foram formadas por congregados;
por isso as CC.MM. estão entre os principais fautores da A.C.
n — CARATER DE AÇAO CATÓLICA
As CC.MM. são “de pleno direito, AÇÃO CATÓLICA EMPREENDIDA SOB OS AUSPÍCIOS E POR INSPIRAÇÃO DA BEMA- VENTURADA VIRGEM MARIA”.1 — Pela sua submissão à Hierarquia
• submissão não sòmente direta à Santa Sé mas também aos Ordinários.
• As CC.MM. dos PP. Jesuítas por especial privilégio dependem diretamente do Papa e do Geral da Ordem, por delegação, mas sòmente para o regime interno.
• Para o apostolado tôdas dependem dos Bispos e por vezes, dos Párocos.
38 V ida da» CC.M M .
• Exercem o apostolado por mandato da Hierarquia e por isso são Cooperadoras do Apostolado Hierárquico.
• Essa submissão é inata as CC.MM. e se origina das regras, principalmente da regra 33.
• Não é impedimento a origem jesuí- tica das CC.MM. porquanto:poucas são dirigidas por êles; desde a fundação tiveram por distintivo o
“Sentire cum Ecclesia”.• Não se dedicaram a causas particula
res mas sempre à causa da Igreja. Provas: os santos congregados;os dez congregados fundadores de congrega
ções religiosas.2 — Pelo seu espírito apostólico
• Pelas regras visam não somente santificar mas também fazer defensores da Igreja.
• Formam verdadeiros apóstolos de Cristo e Maria.3 — Porque têm tôdas as características de
Ação Católica• elas realizam a definição de Ação Ca
tólica dada por Pio XI: ("Apostolado dos fiéis que se põem a serviço da Igreja e, de certo modo, a ajudam a cumprir seu ministério pastoral’’).
• não obstam suas características e notas próprias.
S íntese da "Bis Saecularl"
• essas características e notas foram, são e hão de ser garantia de formação católica dos espíritos.4 — Porque podem coexistir com a Ação
Católica• A A.C. não é um circulo fechado• não deve eliminar nem absorver as
outras associações.• deve evitar o êrro do molde único de
apostolado.• êsse proceder é contrario à intenção
da Igreja que não quer se entregue a uma só associação ou paróquia todo o apostolado.5 — Porque o desejo da Igreja é que haja:
• multiforme unidade.• esforços conjugados em colaboração
fraterna e submissão aos Bispos.• caridade sem controvérsia sôbre pre-
eminências.III — NOTAS ESSENCIAIS A TÔDAS AS CC.MM.
1 — As CC.MM. devidamente agregadas à Prima Primária não somente são aprovadas mas cumuladas de favores pela Igreja.
2 — Somente as CC. erigidas pela autoridade competente, o Bispo, (fora dos colégios e igrejas do Companhia de Jesus) são CC.MM. legítimas. Mas para ganhar tódas
40 Vid» d as CC.M M .
bs indulgências concedidas à Prima Primária é preciso que lhe estejam agregadas.
3 — As CC.MM. devem manter intactas suas leis, indole, instituição.
4 — A observância das regras comuns ao menos nos pontos essenciais é necessária para a agregação à Prima Primária.
5 — Tôdas as CC.MM. dependem da hierarquia eclesiástica.
6 — O Ordinário e o Pároco tem jurisdição sôbre as Congregações fora dos colégios e igrejas da Companhia de Jesus.
7 — O Diretor, sempre sacerdote, tem plenos poderes sôbre a vida interna da C. M. sendo entretanto conveniente que os exerça por meio da Diretoria.
8 — As CC.MM. se chamam “Marianas” não tanto por seu título como principalmente pela consagração dos congregados a Nossa Senhora. Esta consagração é perpétua salvo justo motivo de exclusão da C.M.
9 — A C.M. é só para os escolhidos e generosos.
10 — As CC.MM. devem formar católicos exemplares pela vida e apostolado.
1 1 — O apostolado, sobretudo social, por mandato da hierarquia, é uma das finalidades primárias das CC.MM.
12 — As CC.MM. devem ser equiparadas às demais associações apostólicas sem necessidade da inscrição individual dos congregados nelas.
CAPÍTULO QUARTO
Regras das CC. MM.
As regras são um conjunto de normas que definem a natureza, organização e vida das Congregações e congregados.
Distinguimos três espécies:REGRAS COMUNS — (título 1 ° até 9.°)
tratam das Congregações em geral e da natureza de cada ofício maior ou menor.
REGRAS LOCAIS — (Título 10.°) são aquelas que a C.M. pode estabelecer para seu próprio uso, desde que concordem com os 12 pontos essenciais da Constituição Apostólica “Bis Saeculari” e com as regras comuns a êles referentes.
REGRAS DOS OFÍCIOS — são as que determinam as atribuições de cada ofício em particular.
As regras locais podem variar muito. As dos ofícios dependerão das circunstâncias das CC.MM. para sua plena observância.
Portanto, quando dizemos: Regras dasCC.MM. nos referimos às Comuns.
Estas regras foram escritas para as CC. MM. dirigidas pelos PP. Jesuitas e, em rigor, a elas somente obrigavam.
Porém, em 1948, com a Constituição A- postólica “Bis Saeculari”, S.S. Pio XII reconheceu oficialmente que a observância
41 V ida d as CC.M M .
das Regras Comuns “é indispensável para obter a agregação” e recomendou-as "insistentemente a todos os congregados, como sumário e lição de disciplina, que recebida outrora é consagrada por um uso constante". ("Bis Saeculari”).
Para conformar-se ainda mais com essa disposição da Santa Sé, a presente edição do Manual, nas regras 2, 15, 16, 17 e 69, conservou somente o teor comum a tôdas as Congregações, suprimindo os textos referentes às CC.MM. dos PP. Jesuítas.
A respeito das CC.MM. existentes nas casas da Companhia de Jesus, basta ter presente o que diz Pio XII na mesma "Bis Saeculari”: “são regidas por Nós mesmos e pelo Propósito Geral da Companhia de Jesus, em virtude de delegação Nossa; mas tôdas elas ao empreenderem e levarem adiante trabalhos apostólicos, estão sujeitas à jurisdição do próprio Bispo e, por vezes, à do Pároco”.
I — REGRAS COMUNSTÍTULO PRIMEIRO
Do fim e natureza das Congregações Marianas
1 — Natureza e fimAs Congregações Marianas, instituídas
pela Companhia de Jesus e aprovadas pela
R egras C om uns
Santa Sé, são associações religiosas (*) que têm em vista fomentar nos seus membros uma ardentíssima devoção, reverência e amor filial para com Nossa Senhora e, por esta devoção e pelo patrocínio de tão bôa Mãe, tornar os fiéis, reunidos em nome dela, bons cristãos, que sinceramente se esforcem por santificar-se no seu estado e se dêm devéras, quanto a posição social lhes permitir, a salvar e santificar os outros e a defender a Igreja de Jesus Cristo dos ataques da impiedade.2 — Ereção e agregação
O poder de erigir Congregações Marianas compete, pelo próprio direito, ao Ordinário do Lugar.
Ao Padre Geral da Companhia de Jesus ou ao Vigário Geral compete, exclusivamente, conforme as Leis Apostólicas, agregá-las à Prima Primária romana e comunicar-lhes as indulgências e privilégios a esta concedidos pelos Sumos Pontífices.
(*) As CC.M M . sáo associações "ra lig losas" p o rque: sáo erig idas e ap rovadas pela p ró p ria Ig re ja e seus fins p rim ários (san tlflcaçáo e apostolado) s io religiosos. P o rtan to , a a tiv id ad e cu ltu ra l, re c rea tiv a ou esportiva é sec u n d ária e com plem entar. P o r conseguin te , os congregados náo podem se r obrigados a p a r tic ip a r delas, nem a hab ilidade nesses setô res pode ser c r ité rio p a ra admiss&o, p e rm anência e, m u lto m enos, prom oçfio aos cargos da D ire to ria da C .M ..
V ida d as CC.M M .
3 — Título Primário e secundário Visto ser Nossa Senhora a Padroeira prin
cipal destas Congregações, como do próprio nome delas se depreende, tôdas a devem ter por Padroeira Primária, tomando por título algum mistério ou invocação sua. Isto não impede que ao título principal se possa acrescentar outro de qualquer padroeiro secundário. (* (**))4 — Membros
Ainda que as Congregações Marianas sejam instituídas para tôda classe de fiéis, convém, entretanto, à sua constituição orgânica e ajuda a obter mais eficazmente seus fins, instituir Congregações especializadas de acordo com a idade, estado ou condição, de maneira que haja Congregações para crianças, (*•) jovens, adultos, estudantes, operários, etc—
(•) Não se confunda o titulo da C M . com o da padroeira da Igreja onde ela está insulada.
(**) Por crianças se entendem aquelas que pela idade e formação religiosa possam fa
zer a consagração perpétua. A regra tem em vlsU principalmente os alunos dos colégios para os quais foram no inicio fundadas as Congregações. Nio pode haver congregado sem consagração perpétua. Por isso mesmo nossos núcleos de Marlanlnhot, Aloislanos ou Pagens de S. Luis, não são Congregações.
Regras Comuns 45
TITU LO SEGUNDODos exercíc ios com uns das Congregações M arianas5 — Reuniões
As Congregações Marianas devem ter as suas reuniões, ao menos uma vez por semana, no dia e hora que as suas regras ou costume particular determinarem. Se não houver impedimento especial, convém que a reunião geral da Congregação se faça todos os Domingos e Dias Santos de guarda. Estas reuniões não devem omitir-se nos dias determinados, a não ser no caso de estarem ausentes os congregados, ou por outro grave impedimento.6 — Programa da Reunião (•)
Os exercícios ordinários destas reuniões costumam ser:
Invocação do Espírito Santo pelo hino Veni Creator;
Leitura de um livro piedoso durante dez ou quinze minutos, enquanto se reunem os congregados;
Anunciar, onde fôr costume, as festas dos Santos e o calendário de cada semana, quer seja o comum, quer o próprio e aprovado para estas Congregações;
Cantar as Matinas ou Vésperas ou Ofício pequeno de Nossa Senhora, conforme a reu- (*)
(*) A p ig . 120 se sugere um a adataçAo dêste p rogram a.
V ida das CC.M M .
nião se fiaer de manhã ou de tarde. Este oficio pode ser substituído por outro qualquer de Nossa Senhora;
Breve exortação feita pelo Pe. Diretor aôbre coisas atinentes ao proveito espiritual dos congregados;
Finalmente, recitação das Ladainhas de Nossa Senhora, de algumas orações ao Padroeiro secundário da Congregação, ou as que o costume tiver introduzido.7 — Reuniões extraordinárias
Além destas reuniões ordinárias, devem as Congregações Marianas ter outros atos religiosos extraordinários, como são as Comunhões Gerais, os Exercícios Espirituais de Sto. Inácio e as festas solenes dos Padroeiros próprios de cada Congregação.8 — Comunhão Geral
A comunhão geral dos congregados realizar-se-á uma vez por mês, em dia fixo, quanto possível dedicado a uma festa de Nosso Senhor ou Nossa Senhora, se não houver motivo especial para ser em outro dia.9 — Retiro anual
Os Exercícios Espirituais far-se-ão cada ano durante alguns dias, terminando pela Comunhão Geral. O Diretor de cada Congregação, vistas as circunstâncias, marcará a data, a duração e o horário. Convém, to
R egras Comuna 47
davia, ter presente que a Quaresma é ordináriamente a melhor época. A maneira mais eficaz de fazer êstes Santos Exercícios é fora do mundo e dos amigos, nos chamados Retiros fechados. Se isto não fôr possível, e nem o dia inteiro se puder empregar neles, convém prolongá-los por seis dias, com duas reuniões ao menos durante o dia, uma de manhã, outra de tarde ou à noite, em que possam fazer-se os principais exercícios: leitura espiritual, meditações, práticas, Missa e Rosário. (•)10 — Festas titulares
As festas titulares das Congregações devem celebrar-se todos os anos com solenidade religiosa. Seria bom, para maior louvor e glória de Nossa Senhora, Padroeira Principal, preceder sua festa de uma novena ou tríduo. Nas Congregações cujo Padroeiro secundário é S. Luís Gonzaga, e ainda em outras, é costume honrar-se o santo jovem com a piedosa prática dos seis domingos.11 — As solenidades
Celebram-se estas festas com solenidades. Em geral, todos os atos públicos se devem fazer com a pompa que permitirem as posses da Congregação e a condição social dos (•)
(•) C fr. pg. 121. O bservações sôbre a organização do re tiro .
48 V ida d as CC.M M .
congregados, evitando sempre a vã ostentação, que longe de aproveitar ao fim próprio da Congregação, prejudica o seu bom espírito. (•)
TITU LO TERCEIRO D as Seções e A cadem ias
12 — Obras de apostoladoComo as Congregações Marianas têm por
fim levar à maior perfeição os seus membros e fazer que a muitos outros se estenda o seu salutar influxo em bem das almas, é mistér que procurem, intensamente, fomentar de vários modos a piedade nos congregados e movê-los à prática de obras de caridade com o próximo. Estas obras serão, principalmente, o ensino da doutrina cristã, visitas aos enfêrmos nos hospitais e aos prêsos nos cárceres — obras a que se votaram com grande zêlo as antigas Congregações, — e outras semelhantes, que as necessidades do tempo moderno requerem nos vários lugares.13 — Seções apostólicas
Para a boa realização destas obras, convirá, se o número dos congregados o permitir, organizar seções particulares com forma e vida própria, sempre subordinadas à autoridade que governa a Congregação. (•)
(•) C fr. O bservações sô b re as nossas festas, p á g in a 126.
Regra* Comuna
14 — Academias e círculosÉ também muito conforme aos estatutos
primitivos das Congregações Marianas, que haja nestas, mormente se são de estudantes, uma ou mais Academias, em que os jovens se exercitem em trabalhos científicos, literários, artísticos ou econômicos (•) para se aperfeiçoarem nos seus estudos ou profissão e adquirirem, sob a direção de pessoas competentes, um são critério em questões de fé e moral católica.
TÍTULO QUARTODo govêmo das Congregações Marianas
15 — Dependência do BispoAs Congregações Marianas estão sujeitas
ao Ordinário do lugar, tanto na aprovação das Regras, como na administração espiritual e temporal e em tudo o que diz respeito à Visita canônica.16 — Extensão da autoridade
Salvas as limitações do direito comum e as que fixarem as portarias de nomeação ou as disposições particulares aprovadas da Congregação, o Diretor nomeado pelo Ordinário tem, na Congregação, plenos pode- (*)
(*) Na falta dessas academias ou círculos, convém que a C.M. ou a Federaçlo promovam Semanas de formaçio, cursos, maratonas catequéticas, etc., para estimular a InstruçAo religiosa e marlana.
res no que toca ao regime, govêrno e administração espiritual e temporal, podendo, para isto, sem prejuizo das Regras sancionadas, estabelecer as disposições que em aua prudência julgar oportunas. (•)
17 — Nomeação dos DiretoresO direito de nomear Diretores para as
Congregações Marianas compete ao Ordinário do lugar.
18 — A DiretoriaPara ajudar o Padre Diretor no govêrno
e administração da Congregação, hó um côrpo de congregados, constando ordinària- mente do Presidente, dois Assistentes, Secretário, seis ou mais Consultores, Instrutor dos candidatos e Tesoureiro. São êstes os Oficiais Maiores, e os únicos que constituem a Diretoria. Se as circunstâncias o exigirem, o Diretor nomeará Vice-Secretário, Vice-Instrutor, Vice-Tesoureiro, ou outros cargos novos, podendo dar a categoria de Oficiais Maiores aos congregados que exercerem êstes cargos.
50_______________Vida das CC.MM._______________
(•) t essencial a su b m lss io ao B ispo e ao Dire to r . Éste nfto é sòm en te um " P a d re E sp iritua l da C.M., m as re u n e dois p o d eres : esp iritu a l * tem p o ra l. C lubes, co opera tivas , o b ra s sociais ou d e caridade , escolas, tu d o e m íim q u e íô r ob ra da C .M . com o tal, d epende do P e . D ire to r tam bém n o asp e to a d m in is tra tiv o .
R egras Comung BI
19 — Os oficiais menoresOs Oficiais Menores, como Sacristães,
Apontadores, Bibliotecários e Leitores, e- xercem ofícios meramente executivos, ainda que alguns sejam de grande utilidade prática. Êstes oficiais serão em maior ou menor número, conforme a necessidade de cada Congregação.20 — Nomeação ou eleição da Diretoria
A nomeação dos Oficiais menores dependerá da livre escolha do Padre Diretor. Quanto aos membros do Conselho ou Oficiais Maiores, nas Congregações em que não fôr de costume serem também êles escolhidos pelo Diretor e não parecer conveniente, por graves razões, introduzir tal costume, serão eleitos pelos Congregados, por maioria de votos, de ternas que para cada ofício o Diretor tiver formado. Nas Congregações novas siga-se uma ou outra praxe, conforme a prudência aconselhar, tendo em vista as circunstâncias e o maior bem da Congregação. Se alguma vez, por causa das circunstâncias e do fim da Congregação Mariana, parecer melhor outro modo de eleger os Oficiais Maiores ou Menores, é livre empregá-lo. (*)
(*) Há liberdade p ara eleição ou nom eação. N a i eleições ev ite-se q u alq u er ressaibo político, p. ex. partidos , p ropagandas, chapas e le itora is, etc.. Q ualq u e r p ro p ag an d a com provada já é m otivo p a ra re je i ta r o eleito .
52 V ida das CC.M M .
21 — Duração dos cargosOs Ofícios costumam renovar-se cada ano,
no tempo determinado pelas Regras ou pelo costume particular. Os ofícios que vagarem fóra dêsse tempo, serão providos pelo modo acima indicado.22 — Atribuições da Diretoria
Os Oficiais do Conselho, como os Oficiais Menores, usarão das suas atribuições na medida e nas condições que lhes forem comunicadas pelo Diretor. E à sua autoridade ficam sujeitos, individual e coletivamente, no exercício das suas funções. (*)
TITU LO QUINTODa adm issão e exclusão dos congregados
23 — Admissão de candidatosTodo aquele que desejar entrar na Con
gregação, faça o pedido ao Diretor. Só êste tem autoridade para admitir. Se fôr possível, apresente o pedido de admissão por meio de um congregado que o proponha.
C ) C fr. re g ras 49. 50. 51. 52. 53. V ê-se c la ra m en te qu e os d ign itá rio s , a té m esm o o P resid en te , n ão tem au to rid a d e p ró p ria , m as p a rtic ip a m da au to rid a d e do D ire to r, q u an to ês te lhes p erm itir . Os O ficiais devem to m a r- se “fiéis a u x ilia re s" da a u to rid a d e do D ire to r (R. 49). O consen tim en to d ês te é qu e decide, m esm o no caso de reso luções u n â n im e m e n te vo tadas (R. 50). P o rta n to , n u n ca u m o ficia l p o d erá d ize r qu e o P a d re D ire to r está In te r fe r in d o no seu ca rgo in d ev id am e n te .
R egras Comuns 53
O candidato deve sobretudo ser de costumes irrepreensíveis, ter as condições de idade, estado, profissão, e tc ... requeridas na Congregação que pretende e propor firmemente cumprir com fidelidade as regras. C ) .24 — Provação dos candidatos
A admissão definitiva deve ser precedida de um tempo de prova nunca inferior a dois meses. (•* (•*)) Neste tempo o candidato estará obrigado a cumprir todos os deveres que a Congregação impõe aos seus membros. O que vier de outra Congregação pode ser logo admitido, se apresentar guia de transferência assinada pelo Diretor da Congregação de onde vem, da qual conste o seu bom comportamento e assiduidade aos atos da Congregação. Quem não vier diretamente de outra Congregação, ainda que antes tenha sido congregado, se
(•) "Em obediência às R egras das CC.MM. e às n o rm as expressas pelo S anto P ad re P io X II no sen tid o de que as CC.M M . sejam v erd ad eira elite m ora l e religiosa, a ASSEMBLÉIA recom enda que sò- m en te se adm itam , m esm o para os estágios p rep ara tó rio s , elem entos que dêm sólidas garan tias de se to m a re m genuinos congregados.” — (A ssem bléia N acional de D irigentes — Conclusfio 1).
(•*) C fr. re g ras 4, 29, 30 e 57. O prazo m ínim o de dois m êscs supõe que o cand idato tem conta to assíduo com a Congregaçfio. No B rasil é trad ic iona l o p ra zo de um ano. A A ssem bléia N acional d e Dirig en te s o sancionou (concl. 7) e es tabeleceu os dois es tág ios de asp iran tes e candidatos.
M Vida da» CC.MM.
rá sujeito a prova mais ou menos longa, a juizo do Diretor.25 — Datas para a recepção
A admissão solene dos novos congregados far-se-á duas ou mais vezes no ano, nas festas titulares da Congregação ou outras principais de Nossa Senhora.26 — Consulta para a admissão
Estando próxima a data da admissão solene dos candidatos, proponha o Diretor ao Conselho os nomes daqueles que, a seu juízo, podem ser admitidos, e mande aos Oficiais do Conselho que dêem com simplicidade o seu parecer e exponham o que houver contra a admissão. O Diretor, em vista das observações do Conselho, determinará o que a respeito de cada um julgar melhor: se deve ser admitido no número dos congregados, se se lhe deve prorrogar o tempo da prova, ou se deve ser excluido da Congregação.27 — Ritual da recepção solene
A recepção solene dos Congregados (•) deve ser feita em reunião plena da Con- (•)
(•) C3r. R itu a l de re cep c io , pág. 103.N ossa fó rm u la de consagraçfio é a qu e Be a trib u i
a S. F ran c isc o de Sales. £ a m ais com pleta e a q u e m ais in s is te na idéia de serv iço de N ossa Sen h o ra .
A in sc riç ão no I Iv t o da C .M é n ec essária p ara ▼■lidada da recepçfio (R esposta do S ecre ta r ia d o C e n tra l á C o n fed eraçáo N acional).
gregação, assistindo à cerimônia junto do Diretor ou outro sacerdote por éle delegado, o Presidente, o Secretário e o Instrutor. Oa novos congregados, quando forem chamados pelo Secretário, acercar-se-ão do altar e recitarão, de joelhos, o Ato de Consagração a Nossa Senhora.
Depois o Padre Diretor imporá aos candidatos a fita da Congregação com a fórmula costumada, e declará-los-á admitidos.
A inscrição dos nomes dos novos congregados no livro da Congregação nunca se deve omitir.
28 — O essencial na recepção O Diretor pode, em casos particulares,
dispensar das formalidades prescritas para a admissão. Para validade desta, em rigor, basta que tanto o sacerdote como o candidato manifestem sua vontade por algum sinal exterior.
20 — Congregações de diferentes classes Na Congregação de uma classe ou condi
ção de pessoas, não se póde admitir pessoa de outra classe ou condição, a não ser que o Diretor, por justas razões, julgue de outro modo.
30 — Congregado para sem pre Os congregados, uma ves admitidos ma
Congregação, ficam sempre membros dela
R egres Com m m _______________ ■
56 V ida d as CC.M M .
se espontâneamente não a deixarem, ou não forem demitidos por indignos.31 — Exclusão
Da Congregação será excluído (*) todo congregado ou candidato que faltar notàvel- mcnte aos deveres comuns de bom cristão, ou aos particulares que lhe impõe a regra. A exclusão será sempre decretada pelo Diretor, que ouvirá prèviamente o Conselho, nos casos mais difíceis.
TÍTU LO SEXTODos d ev eres com uns a todos os congregados
32 — Obrigação das regrasAinda que as regras da Congregação por
si não obrigam sob pecado, nem mortal, nem venial, deixando em cada matéria o gráu de obrigação que têm por lei divina ou eclesiástica, devem, contudo, os congregados tê-las em grande estima e esforçar-se por cumprí-las com exatíssima fidelidade, porque voluntariamente as aceitaram no dia da entrada na Congregação e porque nelas se concentram os meios eficazes para alcançar o fim da Congregação.
(*) O exc lu íd o n io fica s im p le sm e n te af a i l ado d a C .M ., m as d eix a de se r congregado. E le só p o d e rá s e r re ad m itid o na m esm a C .M ., ou em o u tra , p e r faz en d o de novo os es tág ios d e a sp ira n te e ca n d id a to e com provaçAo rigo rosa .
R egras Comuns 57
33 — O bom congregadoO bom congregado deve, acida de tudo,
ser um cristão exemplar, conformando per- feitamente a sua fé e os seus costumes com o que ensina a Santa Igreja Católica, louvando o que ela louva e reprovando o que ela reprova, sentindo como ela sente em todas as cousas, não se envergonhando nunca, seja na vida particular, seja na vida pública, de proceder como filho obediente e fiel de tão santa Mãe. (*)34 — Exercícios de piedade
Procurem os congregados fazer com tôda diligência os exercícios de piedade, que são sobretudo necessários para a vida de fervor. Todos os dias ao se levantarem, façam breves atos de fé, esperança e caridade, dêem graças à Divina Majestade pelos
(*) R eproduzim os os "Dez M andam entos do congregado", que explicam e com pletam esta re g ra : 1 — 0 congregado vive sua religião. 2 — 0 cong regado é um verd ad eiro devoto de Nossa Senhora.3 — O congregado em tu d o pensa com a Igreja.4 — 0 congregado respeita a D eus nos seus superio res. 5 — O congregado conhece e am a a Congregação M arlana. 6 — O congregado g uarda com especial cu idado a castidade. 7 — O congregado p ra tic a em tudo rigorosa ju stiça . 8 — 0 congre-
fado é um v erd ad eiro cidadão. 9 — O congregada um v erd ad e iro apóstolo. 10 — 0 congregado é
um hom em de responsabilidade. C fr. "Vida Marlana", onde estão exp lanados êstes "Dez M andam en tos”.
V ida d as CC.M M .
benefícios recebidos, ofereçam a Deus as suas obras com intenção de lucrar tôdas as indulgências que puderem naquele dia e invoquem Nossa Senhora, rezando pelo menos três vêzes a Saudação Angélica. Dediquem ao menos um quarto de hora à oração mental. Assistam, se puderem, ao Santo Sacrifício da Missa. Rezem o santíssimo Rosário ou qualquer Ofício de Nossa Senhora. À noite, antes de deitar, examinem diligentemente a consciência e façam um fervoroso ato de contrição dos pecados de tô- da a vida e especialmente dos cometidos no dia. (*)35 — Ocasiões de pecado
Evitem diligentemente qualquer amizade ou conversação desnecessária com pessoas más ou suspeitas. Guardem-se de leituras e espetáculos inconvenientes. Em geral, fujam de tôdas as ocasiões de perigo espiritual ou de escândalo e desedificação do próximo.36 — Direção espiritual
Quanto fôr possível, tenha o congregado confessor certo, homem pio, douto e prudente. A êle manifeste, com tôda a since
(•) E sta re g ra é das m ais fu n d a m e n ta is . A C .M . q u e n â o ex ige êsses atos de p iedade nSo pode ser ag reg ad a à P rim a P rim á ria . C fr. cap. 9, V ida In te
r io r do congregado pág. 128.
R egras C om uns 50
ridade, o estado de sua consciência e por êle se deixe dirigir em tudo o que respeita à vida espiritual.
3 7 — Frequência dos sacramentosAntes de receber a fita de congregado,
deve o candidato fazer confissão geral se o confessor não julgar o contrário. E depois, não se contente só com as comunhões gerais prescritas na regra, mas receba os Sacramentos com a frequência que lhe aconselhar o confessor.
38 — Confissão geralE’ muito bom conselho para todos, o que
deu o Sumo Pontífice Bento XIV, que, uma ou duas vêzes no ano, se faça confissão geral, começando da última que se fêz. Ora isto cada um pode cumprir facilmente, no tempo dos Exercícios Espirituais, no retiro do mês ou do fim do ano.39 — Comunhão frequente
Tenham como feita a si, de modo especial, a exortação à comunhão frequente e quotidiana, dirigida aos fiéis pela Santa Sé; portanto, muito se recomenda a todos os congregados, que não se contentem com receber o Pão Eucarístico só nos dias em que podem luciar indulgência plenária, mas procurem adquirir o piedoso e salutar cos
«0 V ida das CC.M M .
tume de se acercarem muitas vêzes e até todos os dias da Sagrada Mesa. (* (**))40 — Devoção Mariana
A SSma. Virgem Maria é Padroeira principal das Congregações Marianas; os Congregados devem, pois, ter-lhe uma devoção muito particular, esforçar-se por imitar suas exímias virtudes, colocar nela toda a confiança e animar-se mutuamente a amá-la e servi-la com piedade filial. (•*)41 — Frequência às Reuniões
Procurem com o máximo empenho assistir às reuniões gerais da Congregação, tanto ordinárias como extraordinárias. A presença pode ser anotada de vários modos, segundo o costume de cada Congregação. O congregado que não puder assistir a alguma reunião deve, o mais depressa possível, por palavra ou por escrito, justificar sua ausência ao Padre Diretor.42 — Seções obrigatórias
Sendo muito conforme ao espírito da Congregação, como se disse no Título terceiro,
(*) Com a nova d iscip lina do je ju m eucaristico , ficou m u ito fa c ilita d a a com unhão em h oras t a r d ias. c fr. N orm as, pág. 18.
(**) As CC.MM. não são M arian as só pelo t itu lo p rim á r io , m as pela devoção dos congregados. C ara c te r ís t ic a especial nossa é a consagração , is to é, nossa ded icação p e rp é tu a ao "Serv iço da R ainha".
R egras Comuns 01
a instituição dc Seções particulares, destinadas a fomentar a piedade e o exercício do zêlo e caridade cristã, é muito para desejar que todos tomem parte em algumas destas Seções, (•) (e até convirá tornar isto obrigatório onde as circunstâncias o permitirem). A obrigação que a cada um incumbe de assistir, em harmonia com os seus estudos c profissão, às Academias, se as houver, dependerá das regras particulares de cada Congregação.43 — Zêlo dos congregados
Procurem todos, quanto lhes fôr possível, mesmo individualmente, exercitar o zêlo, nas obras de misericórdia, espirituais e corporais e, de modo particular, em atrair à Congregação elementos aptos. Assim cada congregado se tornará um verdadeiro apóstolo da glória de Deus e de Sua Mãe Santíssima.44 — Obediência à Diretoria
Em tudo o que diz respeito à vida da Congregação, obedeçam com vontade pronta e submissa às ordens e conselhos do Padre Diretor. Prestem a devida honra e obediência ao Presidente e mais dignitários
(•) A A ssem bléia N acional de D irigentes incul- cou a obrigato riedade da Inscrição em um a seçáo ao m enos (Concl. 13). "N Io h á C.M. sam açlo*. diz P io X II, p o rtan to nfio há tam bém congregado sem ação.
82 V ida d as CC.M M .
e também aos Oficiais Menores, nas cousas de seus cargos.45 — Caridade fraterna — Sufrágios
Tratem-se uns aos outros com amor fraterno e caridade cristã e peçam muito a Deus pelas necessidades da Congregação e dos congregados, especialmente pelos enfermos. Quando algum morrer, acompanhem, os que puderem, o seu corpo à sepultura e façam todos em particular sufrágios pelo descanso eterno de sua alma. Além disso, recitarão em comum o Oficio dos defuntos ou outras orações e farão que se celebre a Missa, para que ao falecido seja aplicada a indulgência do altar privilegiado. (*)46 — Contribuições
Contribua cada um para as despesas da Congregação, ou com uma esmola espontânea, conforme as suas posses, ou com uma quota fixa, sempre módica, que o costume determinar.47 — Mudanças e transferências
Quem se mudar do lugar da Congregação comunique-o ao Padre Diretor, que, sendo
(•) A lia r priv ileg iado é aque le em qu e o ce leb ra n te pode ap lica r indu lgência p len á ria à alm a em c u ja in ten çá o está ce leb rando . O efeito é m ais c e rto do q u e o d e q u a lq u e r o u tra indu lgência . Os a lta re s p riv ileg iados sáo sem p re Indicados com um a ta b u le ta , g e ra lm en te em laü m , (A lta re P riv ileg ia - tum).
Regras Comuna 83
necessário, lhe dará carta de transferência (•) assinada por si ou pelo Presidente, da qual conste que êle é congregado e digno de ser admitido como tal em outra Congregação. Os congregados que por um ano ou mais se ausentarem da sua Congregação estão obrigados, para ganhar as indulgências, a entrar na Congregação do lugar do novo domicílio, se houver e fôr composta de pessoas de sua condição, a não ser que o Diretor dela se oponha ou haja outro impedimento, de que julgará o Diretor da primeira Congregação. Enquanto estiverem ausentes, escrevam ao Diretor ou ao Presidente; observem, quanto fôr possível, as práticas de piedade da Congregação; levem em tôda parte com fidelidade uma vida cristã e fervorosa, como convém a bons congregados de Nossa Senhora.
(•) É cla ro pela reg ra , que p ara p ed ir a tran sfe rênc ia, o congregado nâo p recisa Indicar qual a C .M . em que p re te n d e Ingressar.
— A tran sferê n cia em caso de m udança, se Im põe com o sum a conveniência, quando se tra ta de C .M . paroquia l. N em obstam os m otivos sentim en tais. De fa to o congregado con tinua ligado & p rim eira C .M . que o recebeu , m as p erte n ce para todos os efeitos práticos, (por exem plo de estatística), & C .M . que a tu a lm e n te freq u en ta .
— Essa conveniência da tran sfe rê n c ia p o r m udança, ev iden tem en te nfio afe ta as CC.M M . l n l n - paroqula ls. fundadas cm colégios e casas religiosas. Sua ex istência e eficácia p a ra ce rtos apostolados especiais, é exp llc itam en te reconhecida pela (•) **Bis S aec u lari”.
* V ida das C C.M M .
TITU LO SÉTIM ODoa O fic ia is M aiores ou do C onselho
48 — Exemplo dos dignitáriosOs oficiais maiores do Conselho, assim
como precedem aos outros na dignidade, também devem excedê-los na prática das virtudes e na exata observância das regras, quanto mais elevado fôr o cargo que tiverem.
49 — Diligência no ofícioProcurem cumprir, com suma diligência,
seus deveres e recorram ao Padre Diretor todas as vêzes que fôr necessário, para darem conta do seu ofício, para o consultarem nas dúvidas e dificuldades, para receberem dêle novas instruções e se tornarem dêste modo fiéis auxiliares dêle no govêrno da Congregação.
50 — ConsultasAsaistam, com seu parecer e voto, às reu
niões que o Padre Diretor ou o Presidente, por ordem dêle, convocar. Nestas reuniões serão tidas por decisões da Diretoria, e como tais promulgadas, as que tiverem maioria absoluta de votos e forem aprovadas e devidamente publicadas pelo Diretor. Sem consentimento dêle nenhuma resolução, mesmo unânimemente votada, deve ser tida como válida.
R egras Comuna 65
51 — Sugestões da DiretoriaManifestem com clareza e simplicidade o
seu parecer nas questões de que se tratar no Conselho. Nunca pretendam impôr sua opinião, nem se deixem levar por inclinações próprias ou interêsscs pessoais, mas atendam exclusivamente à maior glória de Deus e proveito espiritual da Congregação.52 — Prudência nas propostas
Quando tiverem a intenção de propor à Diretoria alguma cousa que traga consigo dificuldades graves, exponham-na prèvia- mente ao Padre Diretor, que em sua prudência decidirá se convém ou não ser proposta e discutida.53 — Presidente
O Presidente é o primeiro dos Oficiais, em dignidade, e como que o braço direito do Padre Diretor. Presidirá com êste às reuniões e intervirá, devidamente a êle subordinado, em tudo o que pertence ao go- vêrno da Congregação, principalmente na admissão e exclusão dos congregados.54 — Assistentes
Os Assistentes ajudam o Presidente no desempenho do seu Ofício, por meio dos seus conselhos e imediata cooperação. Na ausência do Presidente fará as suas vêzes o Primeiro Assistente e, se êste faltar, o Segundo Assistente.
M Vida das CC.MM.
55 — SecretárioAo Secretário incumbe redigir as atas
das reuniões da Diretoria, escrever o diário geral da Congregação, preencher os diplomas e assiná-los, bem como as cartas de transferência, cartas, notícias e outros documentos oficiais. Em tudo isto seguirá as ordens do Diretor e do Presidente. As atas das consultas, o diário geral da Congregação e o catálogo dos congregados devem estar em três livros separados, que nunca hão de faltar em nenhuma Congregação.56 — Consultores
Os membros da Diretoria exercem ofício de consultores, não só nas reuniões da Diretoria em que tomam parte com voto deliberativo, mas também quando cm particular são chamados pelo Diretor ou Presidente. Para maior segurança do/ seu conselho, procurem conhecer bem os congregados e as cousas da Congregação e tenham sempre presente o que acima fica dito, de evitarem o espírito de partido e de dar seu parecer com pureza de intenção.57 — Instrutor
O Instrutor dos candidatos (*) tem por ofício guiá-los e instruí-los acêrca dos usos
(•) D ada a excepc iona l Im p o rtân cia do In s tru to r p a ra as CC.M M . no B rasil, re com enda-se q u e êaac ca rg o se ja con sid erad o de confiança do D ire to r , de
Regra* Comuns 67
e espirito da Congregação, durante o tempo de prova para admissão como congregados. Comunique ao Padre Diretor o que observar sôbre seu proceder dentro e fóra da Congregação, para que êle possa, com maior conhecimento de causa, conceder a admissão, diíerí-la ou negá-la.58 — Tesoureiro
O Tesoureiro recolhe os donativos ou quotas fixas dos congregados e Benfeitores, guarda o dinheiro da Congregação, para as despêsas quando lhe ordenarem o Diretor ou o Presidente. Nos livros e documentos do cargo, observará a maior clareza e diligência e em tôda a administração há de proceder como fiel procurador do pequeno tesouro da Virgem Santíssima a êle confiado.
TITULO OITAVO
Dos Oficiais M enores
59 — Os Oficiais Menores, como os Maiores, devem ser insígnes na piedade e no amor da Congregação, desempenhar o seu cargo com grande zêlo e visitar o Diretor com
duraç&o a seu crité rio , e exercido p o r congregados a v a n ta jad o s no cum prim en to dos deveres, personalidade , dedicaçfio, conhecim entos m arianos e qualidades d idáticas. — (A ssem bléia N acional de D irigen tes — C onclusáo 5).
Vida das CC.MM.
maior frequência, conforme o oficio de cada um.
60 — A Congregação terá, pelo menos, dois Sacristães, encarregados de preparar convenientemente a capela para as reuniões dos congregados e procurar o necessário ao serviço da Congregação nos exercícios ou festas religiosas.
61 — Também é absolutamente necessário que haja dois ou mais Apontadores. Êstes terão um livro com o nome de todos os congregados e candidatos, para apontarem, tôdas as vézes ,a presença e as causas de ausência aceitas pelo Diretor.
62 — O Leitor tem a seu cargo a leitura espiritual nas reuniões da Congregação, bem como a leitura do Calendário Mariano da semana.
63 — O cuidado da Biblioteca será confiado a um ou mais Bibliotecários que nos dias e horas determinados mostrarão aos congregados o catálogo dos livros que possui a Congregação, entregarão as obras pedidas e reporão em seus lugares as resti- tuidas.
64 — Quando o Diretor e o Presidente não puderem visitar frequentemente os en- fêrmos, será mister nomear Visitadores, escolhidos entre os mais zelosos e prudentes, para cooperarem em tão piedoso dever. Es
R cgraa Comuna
forcem-se os Visitadores por tornar amenas aos doentes as visitas e dar-lhes alívio e consolação com a sua conversação espiritual. Roguem a Deus pelos doentes e procurem que o mesmo se faça na Congregação, quando a doença se agravar e avisem logo o Diretor, para que o enfêrmo possa receber a tempo os Sacramentos.
65 — Os ofícios Maiores e Menores consignados nestas regras são comuns a tòdas as Congregações. Outros que por necessidade se estabeleçam serão regulados, quanto à sua natureza, privilégio e encargos, pelo Diretor de cada Congregação, única pessoa que tem direito de os instituir.
TITULO NONOD a m ú tu a com unicação en tre as C ongregações
M arianas
66 — Movimentos intercongregacionais Para mais fácil e seguramente se con
seguirem os fins próprios de cada Congregação Mariana, ou de muitas da mesma classe, ou ainda de todas elas, são muito de louvar os Congressos das Congregações Marianas, em que tomam parte ou os Diretores ou os congregados, sobretudo de uma região especial. Estes Congressos devem dirigir as deliberações e toda a organização ao proveito das almas e à sólida piedade, de modo que as despêsas não se fa
70 V ida das CC.MM.
çam só para esplendor da festa, mas tudo se encaminhe a alcançar resultados práticos e permanentes.67 — Revistas Marianas
Também é digno de louvor o uso de publicar e ler as revistas que são órgãos de Congregações (•) e tratam das suas cou- sas, fomentando o bom espirito nos que os lêem.
68 — Organização federativaConcorre igualmente para maior glória de
Deus e honra da Virgem SSma., nossa Mãe que, onde fôr possível, as Congregações da mesma classe e da mesma região formem entre si uma Confederação permanente (* **) organizando uma espécie de Conselho co-
C ) A ESTRÊLA DO MAR é. desde 1911, o órgão oficia l das CC.M M . do Brasil. Em 1937 foi escolh ida com o órgão d a C onfederação N acional.
Ju lg am o s se r um d ev e r sério de cada congregado, a s s in a r e le r essa rev is ta de fo rm ação e inform ação .
Em cada C ongregação, em cada F ed eração dev e r ia h a v e r um re p re se n ta n te ou e n c arreg a d o de su a d is tr ib u iç ão , com o fe lizm en te h a em v ários lu g a re s com bons resu ltados.
(• • ) D e acô rdo com esta re g ra , fu n d a ra m -se no B ra s il as F ederações d iocesanas, sendo a p rim eira em São P au lo (1928) e depois a C onfederação N ac io n a l (1937).
R egras doa Ofícios 71
TÍTU LO DÉCIMO Das re g ras locais
69 — Se forem necessárias regras um pouco diversas das supraditas devem ser propostas ao Ordinário do lugar, ou — quando se pede a agregação — ao Prepósito Geral da Companhia de Jesus. As regras locais que se acrescentarem às regras comuns, não devem ser-lhes contrárias e se forem estáveis necessitam da aprovação do Ordinário do lugar.
II — REGRAS DOS OFÍCIOSPresidenta
1. A ssim com o p o r seu cargo fica su p erio r a todos os congregados e Im edia to ao D ire to r, assim deve p ro c u ra r ex ced er a todos na p rá tic a da v irtu d e e na devoção a N. S enhora , g u ardando pontu a lm en te tódas as R egras, especialm en te a que diz respeito á freq u ên c ia aos S acram entos.
2. A m ará a todos, sem exceção algum a, como a Irm ãos queridos e filhos p red ile tos da V irgem SSm a. e p ro c u ra rá , com o p a ra si p róp rio , o bem esp iritu a l dêles, pois foi p ara isto que N. S enhora lh*os confiou. Enfim , p ro c ed erá de ta l m ane ira que os congregados cresçam e floresçam nas v ir tu d es cristã s, m ovidos pela eficác ia dc suas p a la vra s e, m uito m ais, pela fôrça dos seus exem plos.
3. S erá o p rim eiro a co n c o rre r i C ongregação e p ro v e rá com an tecedência aos atos de p iedade nela costum ados, em harm on ia com as disposições do D ire tor. E stando algum a vez leg ltim am cn te im pedido de ass is tir aos atos com uns, avise com tem po o D ire to r, p a ra os devidos fins.
4. A inda que o P resid en te es te ja obrigado a cu id a r de tô d a a Congregação, d epende con tudo
72 Vida das CC.MM.
d o D ire to r , p o r c u jo p a re c e r d ev e g u ia r-se sem pre , n o q u e p e r te n c e á d ireç ão da m esm a. P o r Isso, n ã o a b o lirá n e m m u d a rá cousa a lgum a, n em e s ta b e le c e rá n a d a de novo, sem o co n hecim en to e ap ro v açã o do D ire to r , p a ra qu e tu d o n a C ongre- gaçfto se fa ça com p ru d ê n c ia e ordem , p a ra a m a io r g ló ria d e D eus e d e Sua Mfte S an tíssim a.
5. T e rá cu idado de que. na elelç&o do novo P re s id e n te e dos o u tro s O ficiais, se leiam n a reu n láo os ns . 20, 21, 50. 51 e 56 das R egras C om uns e a P ra x e d as eleiçóes, in s is tin d o em sua observação p o r todos.
P ro c u ra rá tam b ém q u e os O ficiais desem penhem com zêlo e perfeiçfio os p ró p rio s cargos, especia lm e n te os A ssisten tes, S ecre tár io , C onsu lto res e T eso u re iro .
6. F a rá qu e n a cap ela es te jam esc rito s os nom es d e todos os congregados, c que os liv ros todos do S ec re tá r io es te ja m em dia. com o os do T esoureiro .
7. Q uando ad o ecer ou m o rre r algum congregado, p ro c u ra rá qu e se cu m p ra o p receitu ad o em 06 nos. 45 e 64 das R egras com uns.
8. P ro c u re qu e as Seções, A cadem ias e o u tras o b ra s de ca rid ad e e zelo in s titu íd as nn Congregação ten h a m v ida a tiv a e flo resçam o m ais possível.
9. A ssin ará os dip lom as, ca rtas , dec re tos e q u a is q u e r o u tro s papé is de im portância , ju n ta m e n te com o D ire to r e S ecre tário . Se a lgum congregado h o u v e r de se r desped ido da C ongregação, enc arre - g ar-se-á , a ju izo do D ire to r, de o n o tif ic a r a tôdo a C ongregação .
A ssistentes
1. Com o o ca rgo dos A ssis ten tes consiste em a ju d a r com seus conselhos, o D ire to r e P res id en te no g o v êrn o da C ongregação , devem te r com êles u n iã o g ra n d íss im a, p a ra q ue , em p e rfe ito acôrdo, a d ireç ão p ro c ed a re ta e e f ic az m e n te .
R egras doa O fícios 75
2. D evem to m a r p a r te em tô d as as re u n iõ e s e consultas, ta n to gerais, com o p a r tic u la re s .
3. Na fa lta do P res id en te , fa rá as vêzes d ê le o P rim e iro A ssisten te; se tam b ém èste fa lta r , o Segundo.
4. T ra tem , freq u en te s vêzes, com o D ire to r e P re siden te, doa m eios qu e se poderíam em p re g ar p a ra o progresso esp iritu a l da C ongregação. o qual, com p ala v ras e exem plo, p ro c u ra r io p rom over, q u an to p u derem , a ju d a d o s da d iv ina graça.
Secretário1. O S ecre tá r io deve ass is tir a tôdas as reu n iõ es
e consultas, e lan ç ar re sp e tlv am en te no D iário da C ongregação e no L ivro das C onsultas um a n o ta do que nelas se fez ou tra to u . A ntes, po rém , de a e sc rev er no livro, m o stra rá ao D ire to r e ao P r e s id en te um a cópia p a ra s e r ap rovada.
2. T erá cu idado de en c h er os diplom as, esc re v e r as c ircu lares e avisos, e tu d o o m ais qu e fô r costum e, e tam bém de ass in a r e se la r os docum entos com o sêlo da Congregação q u ando o D ire to r e o P res id en te en te n d ere m que assim deve ser.
3. T erá em dia os d ife ren tes livros, re g is tro s e catálogos da Congregação, a sa b e r: d iário da C ongregação, liv ro das consultas, liv ro dos decretos, catálogos dos O ficiais da Congregação, ca tálogo gera l dos congregados (nom e, sobrenom e, d a ta da adm issão à Congregação, de óbito ou d e exclusão), c ca tálogo dos candidatos. N algum as C ongregações há ainda dois liv ros m ais: re g is tro em que cada congregado esc reve e assina a fó rm u la da consagração e liv ro dos usos e costum es da C ongregação.
C onsultores
1. D evem a ssis tir a tôdas as reu n iõ es e consu ltas e a ju d a r, nestas e fó ra delas, o D ire to r e o P re s iden te no gov êm o da Congregaçáo.
74 Vida das CC.MM.
2. Tenham sempre em vista, ao dar o seu parecer, a m aior glória de Deus e de sua Mãe Santíssima e o proveito espiritual da Congregação.
3. Guardem-se diligentemente de todo o espirito de paixão e procurem, assim como excedem os mais na dignidade, excedê-los também no bom exemplo.
Instrutor
1. O In s tru to r , con fo rm e as ind icações do D ir e to r e do P res id en te , fo rm a rá e in s tru irá os ca n d id a to s . ex p lican d o -lh es as R egras Com uns e os usoa p ró p r io s da C ongregação, incu lcando-lhes, sob re tu d o , a devoção a N. S enhora . D eve cu id a r lg u a lm e n tc de todos os qu e lhes fo rem confiados, tro ta n d o -o s com g ra n d e ca rid ad e , in sp irando-lhes a m o r à C ongregação e zélo pelo cum p rim en to das su a s re g ras .
2 . T ra te am iu d ad as vêzes com o D ire to r e o P re s id e n te , consu ltando-os sób re os m eios de en c a m in h a r os can d id ato s na p rá tic a de v erd ad eiras e só lidas v irtu d es .
3. A êle p e rte n ce o rd in á riam en te conduzir ao a l ta r os qu e são adm itidos & C ongregação e a p re sen tá -lo s ao D ire to r , P res id en te e A ssisten tes p a ra os a b ra ç a re m onde h o u v er ês te costum e.
Tesoureiro
1. C u m p re ao T esoure iro g u ard ar o d inheiro da C ongregação e os ob jetos preciosos dela, que não es tiv e rem ao cu idado de ou trem .
2. T e rá o d in h eiro num cofre de duas chaves d ife ren tes , um a p ara si e o u tra p ara o D iretor.
3. Sem licença do D ire to r não fa rá despesa a lgum a, nem p ed irá nada a n inguém , em nom e da Cong regação . C on ten te-se com o que cada um quiser d a r p o r ocasião das reuniões, e para isto tenha o cu id a d o de lhes ap re se n ta r a ca ixa dos donativos.
R egras dos Ofícios 75
4. T erá cm dia a e sc ritu raç ão p a ra a p resen tá -la ao D ire to r, q u an d o êste a ped ir.
5. Ao d e ix a r o cargo, en tre g a rá ao seu sucesso r as contas co rren te s e o in v en tário dos ob je tos que lhe ten h a m sido confiados.
Bibliotecários1. F ica-lhes en tre g u e a bib lio teca da C ongrega-
ç io e devem conservá-la com tôda a vig ilância e cuidado, p a ra que nada se es trag u e nem perca.
2. H a ja ca tálogo de todos os livros e e s te jam todos m arcados com o sélo da Congregação.
3. P a ra saberem que livros, quando e po r q u a n to tem po devam en tregar-se , hão de en te n d er-se com o P a d re D ire to r.
4. N ão en tre g arão nenhum livro sem re g is tra rem o nom e de quem recebeu e a d a ta em qu e o levou. Q uando fô r re s titu ido , cancelarão o r e g istro an te rio r.
5. G era lm en te não devem e n tre g a r a n inguém dois liv ros ao m esm o tem po.
Apontadores1. T enham um livro conven ien tem en te disposto
com os nom es de todos os congregados e cand idatos.
2. Sejam pon tuais e diligentes em n o ta r nêle as presenças e ausências, ju n tan d o a estas ú ltim as o m otivo, que, a juizo do D ire tor, as ju stificou .
3. A visem o p ortunam en te ao D ire to r das au sên cias que houver, m o n n en te se forem con tinuas e pro longadas.
Vlslladoros dos enfermos1. Cabe ao D ire to r e ao P resid en te d esig n ar os
congregados que houverem de desem penhar-se de ob ra tfto piedosa e santa.
76 Vida das ÇÇ.MM.
2. V is ita rã o , a s v èzes q u e p u d erem , os congreg ad o s d o en te s, in fo rm a rã o o D ire to r e P resid en te d o e s ta d o dêles, e p o r sl e p o r o u tro s os encom end a rã o a D eus.
3. S e a d o en ç a se to rn a r m o rta l, av isarão logo a o D ire to r e ao P re s id e n te , p a ra que, p o r todos oa m eio s possíveis, se ev ite q u e um fillio de M aria m o r ra sem os ú ltim o s S acram en tos .
Encarregados da Capela
1. P e rsu a d a m -se os e n c arreg a d o s da capela, e os q u e os a ju d a re m no seu oficio, q u e são cam n- re iro s -m o re s da C eleste R ainha, em c u ja h o n ra se e n o b rece m os m ais hum ildes serv iços.
2. T en h a m um in v en tá r io ex a to dos param en tos, a lfa ia s e q u a isq u e r o u tro s ob jetos p e rte n ce n te s â ca p ela , o q u al, findo o exerc ic io do seu cargo , en- t re g a rá o aos seus sucessores.
3. C uidem q u e em tôda a capela h a ja a m aio r lim peza , e q u e os p a ram en to s e m ais ob jetos de c u lto se conse rvem com m u ito asseio.
4. T erão tu d o em m u ita ordem e a bom recato , e e n tre g a rã o as chaves ao D ire to r ou ao P residen te .
6. N ão fa rão despesa n en h u m a sem consu ltar os S u p erio re s; e no a r ra n jo da capela proponham - se e d lfic a r o e sp irito e não d istrai-lo .
Leitoras1. P e n e tra d o s da im p o rtân cia que tem a le itu ra
esp ir i tu a l p a ra m o v er à v irtu d e , serão pon tuais na cap ela à h o ra de te rm in a d a .
2 . N o com eço das reun iões, um dêles fa rá a leitu ra d e um liv ro designado pelo D ire to r, a té qu e ch e g u e a m aio r p a r te dos C ongregados.
3 . A os le ito res toca tam b ém re z a r as orações com uns, e c a n ta r o qu e lhes es tiv e r m arcado nos oficios de Nossa Senhora e de defuntos.
CAPÍTULO QUINTO
Vantagens das CC. MM.A “Bis Saeculari” aponta as grandes van
tagens das Congregações para a formação religiosa e apostólica do congregado.
Convém, no entanto, destacar mais ainda êsses grandes bens, indicando outros não especialmente enumerados.
1 — Na Ordem Espiritual, além das in dulgências e privilégios concedidos pela Santa Sé, e confirmados pela “Bis Saecula- ri”, são muitos os bens provenientes da mesma vida da C.M.
— Proteção especial de Nossa Senhora devido à Consagração do congregado.
— Direção e assistência especial de um sacerdote Diretor, dom sumamente apreciável sobretudo quando se considera o desamparo espiritual de milhões de católicos no Brasil.
— Fruto espiritual de tantas reuniões, exortações, práticas, coletivas ou individuais, de piedade.
— Os bons exemplos de companheiros que vivem o nosso mesmo ideal e com isso nos animam.
78 V ida üa» CC.M M .
— A participação nos méritos das boas obras de todos, segundo a doutrina da Comunhão dos Santos.
— O valor especial dos atos coletivos de piedade; “Onde se acham dois ou três congregados em meu nome, aí estou eu no meio dêles” (Mat. XVIII, 20).
2 — Na Ordem Social e M aterial, recebem também os congregados muitos benefícios, se a C.M. é o que deve ser.
— Todos os bens da vida associativa: união, esforços comuns, orientação, apôio.
— Uma amizade verdadeira e persistente porque baseada no sobrenatural.
— Um Diretor que poderá ser sempre bom orientador mesmo nos assuntos materiais.
— Os congregados estão sempre dispostos a ajudar-se mutuamente mesmo nas dificuldades materiais. Graças a Deus, não faltam exemplos belíssimos e muito atuais.
— O distintivo do congregado já abriu caminho para muitos na vida social como sinal de confiança. Depende dos congregados o conservar esta preciosa herança.
— Uma Congregação bem organizada proporciona oportunidades freqüentes de formação não somente religiosa, moral e apos
V antagens das CC.MM. 79
tólica, que é sua finalidade primária, mas também cultural, artística, e até mesmo esportiva.
3 — Considerações gerais — No meio social, quando nele vivem vida de fervor, ação e zêlo, é impossível que as CC.MM. não façam sentir intensa e extensamente seu influxo benéfico.
A família e a sociedade lucram sempre quando possuem homens respeitadores da autoridade, amantes da ordem, cumpridores do dever, votados de coração à prática das virtudes cristãs.
Ora as CC.MM. formam exatamente ês- ses homens, como afirma a “Bis Saeculari
A C.M. atua com apostolado diréto sôbre a família, pela educação; sôbre a paróquia, pelas obras de piedade; sôbre a sociedade, pela influência moral de homens bem formados; sôbre as classes indigentes, pela assistência social.
Para a juventude dentro e fóra dos colégios, as CC.MM. são um dos fatores mais fortes tanto na formação da inteligência, despertando o idealismo necessário para o estudo, como na educação do coração e da vontade.
O ideal moral que as CC.MM. inculcam é o mais alto possível: Nossa Senhora. Essa
Vida das CC.M M .
devoção de consagração, êsse “serviço para sempre" despertam no coração do jovem novas e robustas energias para a prática das virtudes cristãs, e, entre elas, a mais difícil que é a castidade perfeita.
São Bemardino de Sena, congregado ma- riano, aplicava às CC.MM. o que São Bernardo disse das Comunidades religiosas: “Alí vive o homem mais puro; cái menos vezes em pecado; quando cái é menos gravemente; levanta-se mais depressa; anda com mais precaução; tem mais sossego de espírito; é mais orvalhado com a chuva da divina graça; satisfaz mais a Deus e abrevia o purgatório; morre com maior confiança e alegria; e é coroado de maior glória no céu”.
"As Congregações Marianas, como bem alio proclamam suas próprias leis aprovadas pela Igreja, são associações impregnadas de espirito apostólico e como tais incitam seus membros, por vezes elevados às culminán- cias da santidade, não somente a realizarem em si e nos mais o ideal da perfeição cristã, mas ainda, com o favor dos Sagrados Pastores, a defenderem os direitos da Igreja, conseguindo formar incansáveis arautos da Virgem Santíssima e propagadores do Reino de Ciisío."
(PIO XII - "Bli Saecularl")
CAPÍTULO SEXTO
Indulgências e Privilégios
NoçõesIndulgência é um perdão concedido pela
Igreja, fóra do sacramento da Penitência, para a pena temporal devida diante de Deus, pelos pecados já perdoados quanto à culpa.
As indulgências são uma aplicação do tesouro infinito acumulado pelos méritos de Jesus Cristo, de Maria Santíssima e dos Santos.
A autoridade eclesiástica aplica esses méritos: aos vivos, como perdão, e, aos mortos, como sufrágio de suas almas.
As indulgências somente podem ser concedidas pelo Papa (plenárias e parciais) e pelos Cardeais e Bispos (somente parciais).
As indulgências podem ser:Plenária — perdoa tôda a pena temporal.Parcial — perdoa parte da pena. Assim
temos: indulgência de sete anos, de dez anos, de duzentos, trezentos dias, etc.
Isto não significa uma diminuição de sete anos, duzentos dias, etc. de Purgatório, mas un» perdão correj\ondente ao que se obtinha por penitências feitas durante sete anos,
V ida das CC.M M .
duzentos dias etc. na antiga disciplina da Igreja.
A indulgência plenária raramente se recebe com todo seu efeito mas sempre aproveita, ao menos parcialmente.
Condições para lucrar as indulgências1 — scr batizado, não excomungado;2 — estar em estado de graça, pelo menos
no final do exercício indulgenciado;3 — para indulgência plenária: estar livre
de todo pecado venial, e afeto atual ao pecado:
4 — ter intenção de receber as indulgências. Basta uma intenção habitual, isto é, não revogada pelo pecado nem por um ato contrário positivo da vontade;
6 — cumprir com as "condições ordinárias": confissão, comunhão e visita de alguma igreja ou oratório público ou semipúblico, rezando pelas intenções do Sumo Pontífice, 1 Pater, Ave, Glória.
A confissão pode ser feita até 8 dias antes e a comunhão na véspera. Ambas podem ser feitas também dentro dos 8 dias seguintes ao exercício indulgenciado.
Tôdas as indulgências plenárias constantes do sumário abaixo, (exceto ns. 1, 2, 9) supõem as condições ordinárias.
Indulgências 83
SUMARIO DAS INDULGÊNCIAS E PRIVILÉGIOS
concedidos pelos Sumos Pontífices à Congregação Primária de Nossa Senhora da Anunciação e de S. Pedro e S. Paulo, ereta no Colégio Romano, e a tôdas as Congregações a ela agregadas ou por se agregarem (Decreto de 9 de agosto de 1948). (•)
I — INDULGÊNCIAS PLENARIAS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS:
1 — No dia da recepção, se comungaremnesse dia.
2 — Em artigo de morte, se beijarem a medalha tendo comungado, ou, se não for possível a comunhão, invocarem ao menos de coração os nomes de Jesus e de Maria aceitando a morte como castigo do pecado.
3 — Nas festas de Nosso Senhor e NossaSenhora do calendário universal (cfr. o Calendário mariano).
4 — No Dia Mundial, se assistirem à concentração da C M. (ou da Federação) e renovarem a consagração. (*)
(*) P a ra m aio r facilidade dos congregados re su m im os um pouco o tex to e grifam os as d iferen tes circunstâncias. A ordem e num eração é a m esm a do D ecreto, conform e a ed ição oficial de 1951 do S ecre tariado C entra l.
84 V ida das CC.M M .
5 — Pela presença à reunião semanal, ganhando-se a indulgência durante a semana em dia à escolha.
6 — Pela Comunhão em público, tôdas asvêzes que a receberem mesmo isoladamente, usando o distintivo ou fita de congregado.
7 — Pela Comunhão em honra do Padroeiro do mês, sorteado de acordo com o costume tradicional das CC. MM. Em qualquer dia, à escolha, se comungarem em honra do mesmo padroeiro, tendo o cuidado de rezar diàriamente
em honra dêle três Pater, Ave, Glória.8 — Pelo Retiro Espiritual, mesmo que seja
um simples recolhimento mensal.9 — Na doença. o Diretor visitando e con
fortando o congregado pode conferir- -lhe a indulgência plenária se êle comungar e rezar diante do Crucifixo, trés Pater e Ave pelas intenções do Papa.
II — INDULGÊNCIAS PARCIAIS E PLENARLAS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS
10 — Indulgência das estações de Roma, (*) se visitarem a capela da C. M. ou
(•) Os dias das Estações de Rom a (isto é de especiais reuniões dos fiéis em ce rtas Ig re jas de Roma) são os segu in tes:
C ircuncisão — E pifan ia — D om ingos da S ep tu agésim a, Sexagésim a e Q uinquagésim a — Todos os
Indulgências 89
alguma igreja pública, nos dias das mesmas Estações de Roma, rezando cinco Pater, Ave e Gloria diante do SSmo. Sacramento lucrarão indulgência:
a) — De Dez Anos;b) — Plenária, se acrescentarem a con
fissão e a comunhão.11 — Depois do Retiro Espiritual, se reza
rem durante quarenta dias pela perseverança nos bons propósitos, lucrarão indulgência:
a) — De Duzentos Dias;b) — Plenária, uma vez cada dia se acres
centarem a confissão e a comunhão dentro dos quarenta dias.
m — INDULGÊNCIAS PARCIAIS CONCEDIDAS AOS CONGREGADOS
12 — De Sete Anos:se assistirem à missa durante a semana;
dias da Q uaresm a, da S em ana Santa, da o itava da P áscoa — A scensão — Os dias das Rogações — F esta de S. M arcos — P entecostes, e tôda a o itava — As têm poras de S etem bro e D ezem bro — N ata l — S. Estevão, p ro to m ár tlr — S. João E vangelista — Santos Inocentes.
86 Vida da» CC.MM.
se examinarem a consciência à noite; se assistirem às reuniões e atos piedosos da C. M.;se visitarem os doentes e encarcerados;se reconciliarem os inimigos; se acompanharem o enterro dos congregados ou fiéis;se rezarem três Ave Marias à noite tendo à cabeceira a medalha ou distintivo de congregado; se ensinarem o catecismo.
13 — De Trezentos Dias:se renovarem a consagração; se disserem a jaculatória: "Nos cumprole pia, benedicat Virgo Maria”, beijando ao mesmo tempo a medalha ou distintivo de congregado.
14 — De Cem Dias;Tôdas as vêzes que colocarem o distinti
vo e disserem "Ave-Maria” e tôdas as vêzes que, trazendo o distintivo, se saudarem com a saudação "AVE MARIA”. (•) (*)
(*) Nossa saudaçfio oficial "SALVE M ARIA ”, vale p a ra a Indulgência do m esm o m odo. Assim foi re s pond ido pelo S ecre tar iad o C en tra l a um a consulta da C oníederacfto N acional.
Indu lgênc ias 87
ÍV — INDULGÊNCIAS PLENARIAS CONCEDIDAS AOS FIÉIS
15 — Se, confessados e comungados, visitarem devotamente, orando pelas intenções dos Romanos Pontífices, o lugar onde está ereta qualquer Congregação, no dia do Padroeiro Primário e Secundário. Se a Congregação não tiver título Secundário, pode o Diretor para êsse efeito, com consentimento do Ordinário (ou do Superior Próprio, se o Diretor é Sacerdote Religioso), escolher um dia qualquer do ano.Se for variável o lugar das reuniões da Congregação, ou tiver sido mudada perpétua ou temporariamente, a festa do título primário ou secundário será, com consentimento do Diretor, celebrada noutra Igreja para maior comodidade do povo ou solenidade da festa; para lucrar a indulgência vale a visita a esta Igreja.Do mesmo modo, se qualquer das festas titulares não puder, por oportunidade, celebrar-se no dia próprio, o Diretor da Congregação, com consentimento do Ordinário (ou Superior, sendo religioso), pode determinar outro dia do ano para a festa ou indulgência.
88 V ida das CC.M M .
Se o dia escolhido for de rito duplo, pode celebrar-se uma Missa Solene da festa transferida.
16 — Se assistirem à Exposição do Santíssimo Sacramento, feita em três dias seguidos, por algum tempo, na sede da Congregação, orando aí e cumprindo as demais obras prescritas, lucram as indulgências concedidas ao exercício das “Quarenta Horas”.
v — PRIVILÉGIOS17 — O Diretor da C. M. pode delegar os
sacerdotes para a recepção dos congregados.
18 — Os Reis, Príncipes, Duques e Condes, investidos na suprema magistratura e seus parentes em primeiro e segundo gráu, se pedirem para ser inscritos na C. M. embora ausentes e cumprirem com as mesmas obras de piedade, visitando qualquer igreja, podem lucrar as mesmas indulgências dos congregados.
19 — Os candidatos participam de tôdas asIndulgências e Privilégios dos congregados.
20 — As orações semanais que se rezam durante as reuniões, oferecidas pelas
Priv ilég ios
intenções do Sumo Pontífice, bastam para lucrar as indulgências das reuniões.
21 — Estas indulgências podem ser lucradas mesmo com reuniões quinzenais.
22 — Todas as indulgências das CC. MM.,menos a indulgência da hora da morte, podem aplicar-se às almas dos fiéis defuntos.
23 — A missa de qualquer sacerdote, emqualquer altar celebrada por um congregado falecido tem a indulgência de altar privilegiado. (Cfr. pg. 62, nota)
24 — Os empregados das CC. MM. podemlucrar as mesmas indulgências e do mesmo modo.
25 — O Diretor da C. M. é, pelo fato mesmo, membro dessa C. M., gozando de tôdas as indulgências e privilégios, sem ser necessário rito algum de recepção.
26 — O Diretor de uma C.M. masculinaou feminina de jovens, pode receber nela adultos e pais de familia. Deve haver justa causa para isso. Pode-se facilitar a permanência do congregado que se torna adulto ou se casa,
sobretudo se no lugar não houver outra C.M. própria para o seu estado. Os congregados devidamente admitidos são sempre membros da C.M. se não a abandonarem livremente ou não forem excluidos por indignos e, portanto, terão sempre direito a tôdas as indulgências e privilégios supostas as condições ordinárias.Os congregados ausentes de sua C.M. por um ano ou mais, para lucrarem as indulgências devem pedir transferência para a C.M. do lugar onde atualmente residem, salvo se não convier ao seu estado, ou houver oposição do Diretor local ou algum impedimento de que será juiz o Diretor de sua C.M..Conccde-se ao Diretor da C.M., ou a outro sacerdote substituto, a faculdade de celebrar Missa votiva de Nossa Senhora, em presença dos congregados, todos os sábados, contanto que não ocorra duplo de Primeira ou Segunda classe, ou féria, oitava ou vigília privilegiada, excetuando também o tempo da quaresma, observadas as rubricas.
CAPÍTULO SÉTIMO
Calendário Mariano
F»slas e dalas mais imporianles e mais relacionadas com os congregados.
É costume ler êste calendário nas reuniões da C. M.
A breviações: I .P . — nesse dia se ganha Indulgência P lenária .C. — Confessor M . — M ártir.
JANEIRO1 — Circuncisão de Nosso Senhor. I.P. —
Dia Santo.Domingo antes da Epifania ou no dia 2 — Santíssimo Nome de Jesus. I .P . .
6 — Epifania — ou Festa dos Santos Heis Magos — I.P . Dia Santo.Domingo deoois da Epifania — Festa da Sagrada Família. I .P . .
20 — São Sebastião, M. — Padroeiro especial do K*o de Janeiro. Modêlo do congregado na defesa da Igreja.
25 — Conversão de São Paulo. — Padroeiro especial da cidade e do Estado de São Paulo.
20 — São Francisco de Sales, C. — Bispo, Doutor da Igreja, Padroeiro dos Escritores Católicos, Congregado.
w V ida da» CC.MM.
f e v e r e i r o
2 — Purificação de Nossa Senhora. I .P . — Chama-se, no Brasil, festa de N. S. das Candeias ou da Candelária. — Benção das velas.
4 — São João de Brito, M. — Congregado.5 — São Felipe de Jesus, M. — Congrega
do.11 — Nossa Senhora de Lourdes. I.P.15 — Beato Cláudio de la Colombière, C.,
— Jesuita famoso congregado. Primeiro apóstolo da devoção ao Sagrado Coração de Jesus.
17 — N. S. do Destêrro, Padroeira do Estado de Santa Catarina.
27 — São Gabriel da Virgem Dolorosa, C.— Congregado.
Domingo da Quinquagésima. É o Domingo de Carnaval, Retiro dos congregados. Rezar pelos congregados em retiro. Dia de reparação pelos pecadores.
MARÇO
7 — São Tomaz de Aquino, C. — Doutor da Igreja. Padroeiro dos estudantes e professores dos cursos superiores.
16 — Começa a novena da Anunciação de Nossa Senhora.
C alendário M ariano 93
19 — Festa de São José.25 — Anunciação de Nossa Senhora. I.P.
— Aniversário da C.M. Prima Primária (1563) e das Congregações Maria- nas.
Festa de Nossa Senhora das Dores, I.P . Sexta-feira depois do Domingo da Paixão.
ABRIL
16 — Santa Bemadette Soubirous, Virgem, vidente de Lourdes, Congregada.
21 — São Conrado de Parzham, C. — Congregado.
27 — São Pedro Canísio, C. — Doutor daIgreja, Congregado.
28 — São Luiz Maria Grignion de Montfort,C. — Congregado e grande doutor mariano, autor da “Escravidão de amor” a Maria Santíssima.
MAIO (xnfti d* Maria)1 — Festa de São José Operário, Padroei
ro especial do trabalhador católico e do congregado operário.
2 — Aniversário da Confederação Nacional das CC.MM. (1937).
3 — Invenção da Santa Cruz. I.P . — (Diaem que a Cruz de Cristo foi encontrada).
M Vida das CC.MM.
7 — Santa Vicência Gerosa, Virgem, congregada.Entre o dia 10 e 16 começam os seis Domingos em honra de S. Luís Gonzaga, pág. 276.
11 — São Francisco Jerônimo, C. — Congregado.
13 — Nossa Senhora de Fátima (dia da primeira aparição) — Nossa Senhora Bainha dos Mártires.
21 — Santo André Bobola, M. — Congregado.
23 — São João Batista Bossi, C. — Congregado.
24 — Nossa Senhora Auxiliadora — NossaSenhora da Estrada.
31 — Nossa Senhora Bainha do Mundo. I .P ., — Nossa Senhora Bainha de todos os Santos. Nossa Senhora Mãe do Belo Amor.
Segundo Domingo de Maio, DIA MUNDIAL dos congregados, I .P . Benovação da consagração e do espírito mariano em todo o mundo.
Ascensão de N. S. J. C. - I . P. Dia Santo — Quarenta dias depois do Domingo de Páscoa.JU N H O (m H do C o n d o do Jo ra i)
2 — Santa Maria Ana Jesus de Paredes, Virgem, congregada.
C alendário M nrlano 95
9 — Nossa Senhora Mãe da Divina Graça. II — São João Francisco Regis, C. — Con
gregado.21 — São Luís de Gonzaga, C. — Patrono
da juventude e Padroeiro especial das CC.MM.
22 — São José Cafasso, C. — Congregado.Protetor dos presos.
27 — Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. I.P.
29 — São Pedro e São Paulo — Dia Santo. Dia do Papa.
Festa do Corpo de Deus - I.P. Dia Santo— Quinta-feira depois da festa da SSma. Trindade.
Festa do Sagrado Coração de Jesus. I.P.— Sexta-feira, nove dias depois da Festa do Corpo de Deus.JULHO
1 — Festa do Precioso Sangue de Cristo.I.P.
2 — Visitação de Nossa Senhora. I.P.3 — São Bcrnardino Realino, C. — Con
gregado.9 — Nossa Senhora da Paz.
16 — Nossa Senhora do Carmo. I.P.17 — Humildade de Nossa Senhora.18 — São Camilo de Lelis, C. — Congre
gado. Padroeiro dos hospitais.
96 Vida das CC.MM.
19 — São Vicente de Paulo, C. — Congre- gado. Padroeiro de tôdas as obras de caridade.
26 — Sant’Ana, mãe de Nossa Senhora.27 — Beato Rodolfo Aquaviva. Congregado
jesuita. Primeiro mártir das CC.MM.28 — Santa Bartoloméa Capitânio. Con
gregada.31 — Santo Inácio de Loyola. Fundador
da Companhia de Jesus. Inspirador das Congregações Marianas. Padroeiro dos Exercícios Espirituais.
AGÓSTO
2 — Santo Afonso Maria de Liguori, C. — Doutor da Igreja. — Congregado. Nossa Senhora Rainha dos Anjos.
5 — Nossa Senhora das Neves. Festa dadedicação de sua basílica, hoje chamada de Santa Maria Maior, uma das quatro grandes basílicas de Roma. I.P.
6 — Transfiguração de N .S.J.C . — I.P. 8 — Aniversário da Primeira C.M. fun
dada no Brasil (1583).13 — Nossa Senhora, Refúgio dos Peca
dores.São João Berckmans, C. — Congregado. Modêlo do congregado na observância das regras.
C alendário M ariano 97
15 — Assunção de Nossa Senhora. I.P.Dia Santo (Na véspera, jejum e abstinência).
16 — São Joaquim, C. — Pai de NossaSenhora.
19 — São João Eudes, C. — Congregado. 22 — Imaculado Coração de Maria. I.P.25 — São José Calazans, C. — Congregado. 27 — Nossa Senhora dos Prazeres.30 — Santa Rosa de Lima, Virgem. Pa
droeira principal da América Latina.
— Último domingo de agosto: NossaSenhora das Vitórias.
SETEMBRO1 — Nossa Senhora da Penha.3 — Nossa Senhora Mãe do Divino Pastor.8 — Natividade de Nossa Senhora. I.P.9 — Aniversário da fundação da Federa
ção Mundial das CC.MM. (1954).26 — São Carlos Garnier, São Gabriel Lal-
lemant e São Natal Chabanel, mártires, congregados. Pertencem ao grupo dos seis mártires jesuitas canadenses.
OUTUBRO (má* do Rocárlo)1 _ Festa de N. S. Medianeira de Tôdas
as Graças.2 — Festa dos Santos Anjos da Guarda.3 — Santa Terezinha do Menino Jesus,
Virgem, Congregada.
98 Vida das Cg.M M .
7 — Festa de Nossa Senhora do Rosário. I.P . — Hoje os congregados procurarão rezar o rosário inteiro.
11 — Festa da Maternidade Divina de Nossa Senhora. I.P.
19 — São Pedro de Alcântara, C. — Padroeiro Principal do Brasil.
24 — Santo Antônio Maria Claret, C. — Congregado.1) Segundo domingo: Festa de Nos
sa Senhora de Nazaré, famosa pela procissão do “Círio” na cidade de Belém do Pará.
2) Terceiro domingo: Dia das Missões.
3) Último domingo: Festa de Cristo Rei.
NOVEMBRO (m*a d a i alxnaa)1 — Festa de todos os Santos — Dia Santo.2 — Dia de Finados. I.P. — Comemora
ção dos congregados falecidos.13 — Santo Estanislau Kostka, C. — Con
gregado.15 — Nossa Senhora do Rocio, Padroeira
do Estado do Paraná. São José Maria Pignatelli, C. — Congregado.
21 — Apresentação de Nossa Senhora. I.P.26 — São Leonardo do Porto Maurício. C.
— Congregado.27 — Nossa Senhora Imaculada da Meda
lha Milagrosa. I.P.
C alendário M arlano
DEZEMBRO1 — Boato Edmundo Campeão. Fundador
e Diretor de Congregação. Famoso mártir jesuita na Inglaterra. Modelo dos congregados na defesa do Papa e da Igreja.
3 — São Francisco Xavier, C. — Grande modelo do apostolado. Apóstolo das índias e do Japão.
5 — Ereção canônica e concessão do título de “Primaria” à primeira C.M. do Colégio Romano pelo Papa Gregório XIII (1584).
8 — Imaculada Conceição da SantíssimaVirgem. I.P. Dia Santo.
9 — São Pedro Fourier, C. — Congregado.10 — Nossa Senhora de Loreto.12 — Festa de Nossa Senhora de Guada
lupe. Padroeira Principal da América Latina.
18 — Nossa Senhora do Parto.20 — São Gaspar dei Búfalo, C. — Con
gregado.22 — Santa Francisca Xavier Cabrini, Vir
gem. Congregada. Padroeira dos E- migrantes.
25 — Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. I.P. Dia Santo.
27 — São João Evangelista. Apóstolo. O “primeiro congregado”.
CAPITULO OITAVO
Ritos e Normas
X — RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROSA regra 28 deixa ampla liberdade neste
ponto mas convém muito uma justa uniformidade. No Brasil são geralmente observadas as cerimônias do Manual.
Os aspirantes podem ser recebidos simplesmente, em qualquer reunião, sempre porém com a presença do P. Diretor ou sacerdote substituto.
A) Recepção dos candidatosEsta recepção geralmente precede a dos
congregados na mesma solenidade. Neste caso o Diretor (ou sacerdote delegado por êle), benzerá inicialmente as fitas e medalhas dos candidatos juntamente com as dos congregados.
As fitas devem estar numa bandeja sôbre o altar do lado do evangelho.
Fórmula da benção, página, 106.O D ire to r se assen ta do lado do E vange
lho, vo ltado p a ra os assisten tes.Os cand idatos vâo a jo e lh a r-se ao pé do
a lta r . O S ecre tár io lê o d ec re to de adm issão e ac rescen ta :
Revmo. Padre: Movidos (movido) do desejo de servir à SSma. Virgem Maria, nossa Mãe do céu, NN.NN., conhecendo nossas
RecepçSo dc candidatos 101
Regras e Estatutos, pedem (pede) que os (o) admitais à costumada provação, na esperança de que hão (há) de mostrar-se dignos (digno) de ser definitivamente recebidos (recebido) na Congregação.O D ire to r:
Meus filhos (meu filho): Deus Nosso Senhor, que vos despertou no coração êsse desejo, vos ajude a tornar-vos dignos (digno) da graça que pedis. Aos pés da vossa Mãe do céu, prometei-lhe imitar suas virtudes e observar as Regras da Congregação, para merecerdes a graça de que Ela vos conte entre os seus filhos de predileção.Um dos cand idatos rec ita po r todos o
ATO DE CONSAGRAÇÃOSanlíssima Virgem Maria, / Mãe de Deus,
/ nót / movidos pelo desejo / de sermos recebidos / entre os vossos filhos prediletos, / prometemos, / com a ajuda de Deus / e com a vossa proteção / imitar, / desde agora, / vossas virtudes / e observar as Regras / que nos foram propostas, / para merecermos assim, a graça / de sermos admitidos / como filhos vossos, / nesta santa Congregação / e nela e por ela, / procurar sempre, / em nós e nos outros, / a maior glória de Deus. / Assisii-nos, Mãe amorosíssima, /
102 Vida das CC.MM.
com a Tossa proteção, / para sermos fiéis à aotsa promessa / e alcançai-nos do Coraçãe SSmo. de Jesus, to sso Filho, / a graça de vivermos, de hoje em diante. / só para Jesus e para t ó s . / Amém.
ATO DE CONSAGRAÇÃO DE UM Só CANDIDATO
Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus. eu N.N., movido do desejo de ser recebido entTe os to ssos filhos prediletos, prometo, com a ajuda de Deus. e com a vossa proteção. imitar desde agora vossas virtudes e observar as Regras que me foram propostas, para merecer, assim, a graça de ser admitido como filho vosso, nesta santa Congregação e, nela e por ela. procurar sempre, em mim e nos outros, a maior glória de Deus. Assistí-me, Mãe amorosíssima, com vossa proteção, para ser fiel à minha promessa e alcançai-me do Coração SSmo. de Jesus, voseo Filho, a graça de viver, de hoje em diante, só para Jesus e para vós. Amém.
O D ire to r im põe a cada um a fita e. de pó. diz:
Em virtude da autoridade que me foi conferida, admito-vos, como candidatos, às reuniões e piedosos exercícios da Congregação. Conforme a promessa que, aos pés de Maria, acabais de fazer, procedei de modo tal
103
qu* mereçais, com justiça, ser contados antro os membros dasta Congregação.
Dignem-se os nossos Santos Padroeiros, a todos os Santos que nos precederam na Congregação, interceder por vós, e a SSma. Virgem Maria, nossa querida Protetora e Mãe, com Jesus seu Filho, abençoar-nos, a vós e a nós todos, para sempre.
V. Nos, cum Prole pia.R. Benedicat Virgo Maria.Os candidatos devem assistir aos atos co
muns da Congregação, excetuadas as consultas e eleições. Terão, quanto possível, lugar separado na igreja.
B) — Recepção dos congregadosEscolhidos, de acordo com as Regras 23
a 26, os futuros congregados, procede-se com solenidade à recepção.
Nesse dia, não deve faltar nenhum congregado. A Diretoria convidará as famílias dos candidatos, reservando-lhes, quanto possível, lugar na igreja.
Para maior solenidade, podem entrar os candidatos em procissão desde a sacristia, ou mesmo desde a porta, pelo meio da igreja, com velas acesas, precedidos do Diretor, Presidente e Instrutor. Entrando, vão ocupar seus lugares reservados nos bancos da frente.
____________ Recepçfio doa congregados
Vida da» CC.MM.vmO P residente coloca-se entre os dois As
sisten tes. O Instrutor fica junto dos novos congregados.
O Diretor sobe ao altar, ajoelha-se e en- tôa o ~Venl Creaior**. que é continuado pela Congregação ou pelo côro:
TraL Creaior Spírltus, M ontas tuorum visita
Vem, creador Espirito, As m entes dos teus v i
Ím pia supérna grállasita.
Enche de graça sobrenatural
Quae tu c r e is ll péctora. Os corações que tu creeale.
Qni d icerls Paráclllua. (Tu) que ás chamado Paráclllo.
Altíssim l dónum Dei, Foas vírus. Ignls. c tr lia i
Dom de Deus Allismlmo, Fonte viva, togo. cari
dadeEt spirltálls u nd lo . E u nçto espIrUuaL
Tu septlfórm ls múnere. Tu, com oe dons de se le
D igitas patérnae déxte- rae.
espécies(És) o dedo da direita
Paterna;
Tu rite prom luum Pátria,
Tu (és) deveras o prom etido do Pal
Serm óne dita na ffútura. que enriqueces de eloquência as gargantas.
A ccánde lum en sénsi- bus.
A cende a lua nas inteligências.
Znfúnde amórom oórdl- bus.
Derrama amor nos corações.
RecepçAo doa congregados 108
jrirtrm» nostrl córporla Robustecendo com a Fortaleza para suportar
Vlrtúte flrm ans pérpetL As fraquezas da nosso corpo
Hostem repéllas lóngius. O Inim igo afasta para m ais longa,
Pacém que donas prótl- nua E a paz nos dés depres-
Ductóre slc ls praévio V ilém us om n i nóxlum-
Asslm sob a tua gula Evitam os todo mal.
P sr l s sclám us da Pa- trezn.
Concoda que por tl conheçam os o Pal,
Noscámua atque Fí- 11 um.
Conheçam os tam bém o Filho;
Teque utrlusque Spirl- tum
Em tl com o Espirito da ambos
Crsdámus om nl lóm - pors.
Creiamos am todo tem -PO.
Deo Patrl slt gloria. A D eus Pal seja (dada; glória
Et Filio, qul a m óriuls E ao F ilho que dos m orlos
Surréxlt, ac Paráclllo Ressuscitou a ao P a- ráclilo
In sasculórum sáscula. A m in .
P elos séculos dos sé culos. Am ém .
V. Emitte Spíri- tum tuum, et crea- búntur.
V. Enviai o vosso espírito e tudo será criado.
^06 Vida das CC.MM.
R. Et renovábis fáciem terrae.
OREMUSDeus, qui corda
fidelium Sancti Spi- r i t u s illustratione docuisti: da nobisin eodem Spiritu recta sapere, et de ejus semper conso- latione gaudere. Per Christum Dominum Nostrum.
R. Amen.
R. E renovareis a face da terra.
OREMOSó Deus que ensi
nais os corações dos vossos fiéis com a luz do Espirito Santo, concedei-nos que pelo mesmo Espírito ap ren d am o s o que é reto e gozemos sempre de sua consolação. Amém.
O D ire to r assen ta-se do lado do E vangelho. O S ecre tár io lê o d ec re to da consulta, que ad m ite os novos congregados. A le itu ra é ouvida d e pé, p o r todos, exceto pelo D ire to r , q u e se conserva sen tado .
O D ire to r procede à
BÊNÇÃO DAS MEDALHAS
V. A d iu to riu m nostrum in nomine Domini;
R. Qui fecit coe- lum et terram.
V. Domine, exau- di orationem meam;
R. Et clamor meus ad te veniat.
V. Nosso auxilio (nos vem) em nome do Senhor,
R. Que fêz o céu e a terra.
V. Ouví, Senhor, minha oração.
R. E chegue até Vós o meu clamor.
107
V. D om inus vo- biscum;
R. Et cum spiritu tuo.
OREMUSOmnipotens, sem-
piteme Deus, qui sanctorum tuo rum imagines sculpi non reprobas, ut quoties illas oculis corporis intuemur, toties eo- rum actus et sancti- tatem ad imitandum memoriae o c u l i s meditemur: h a e c , quaesumus, numis- mata in honorem Beatissimae Virginis Maria, Matris Domi- ni N o s t r i J e s u C h r i s t i, adaptata benefdicere et sanc- titficare digneris; et praesta, ut quicum- que coram illis Bea- tissimam Virginem suppliciter colere et honorare studuerit, illius meritis et ob- tentu a te gratiam
___________Recepç&o doa
V. O Senhor seja convosco;
R. E com o teu espírito.
OREMOSOnipotente e eter
no Deus que não reprovais sejam esculpidas as im ag en s dos vossos sa n to s para que tôdas as vêzes que as contemplamos com os olhos do corpo, outras tantas, com os olhos da mente meditemos, para imitar seus atos e santidade; nós vô-lo pedimos, dignai-vos a- bençoar e santificar e s ta s m e d a l h a s cunhadas em honra da Bemaventurada Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Je sus Cristo; e concedei-nos que to d o aquêle que diante delas procurar honrar e venerar supli-
congregados
Vida das CC.MM.&in praesenti et ae- ternam gloriam ob- tineat in f u t ur um. Per eundem Chris- tum Dominum Nos- trum.
R. Amen.
cante a Beatíssima Virgem, por seus méritos e interces- são obtenha de Vós I a graça no presente ( e a eterna glória no futuro. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém.
A sperge as m edalhas com água ben ta .
O S ecre tár io diz:
Em louvor e para a maior glória da Santíssima Trindade e em honra da Bema- venturada Virgem Maria, concebida sem pecado, Mãe e Padroeira nossa, aproximem- se os senhores NN.NN., que desejam ser congregados de Nossa Senhora e respondam claramente ao que lhes for perguntado.
Os candidatos ap ro x im am -se do a lta r , è m edida que sáo nom eados pelo S ecretário .
T erm in ad a a cham ada, o P re s id e n te diz ao D ire to r:
Reverendíssimo Padre. Os que estão presentes, movidos de um ardente desejo de aumentar, em si e nos outros, a devoção à Bemaventurada Virgem Maria, Senhora Nossa, humildemente vos suplicam que os mandeis inscrever na nossa Congregação.
Diretor: — Ouço com sumo prazer a exposição dêsse ardente desejo. Para que êle
mais perfeitamente seja manifesto, respondei, com voz clara e distinta, ao que o Presidente da Congregação vos perguntar.
Presidente: — Desejais, deveras, ser admitidos nesta Congregação de Maria Santíssima, para nela, com a proteção da gloriosíssima Virgem e Mãe Nossa, vos dedicardes a Cristo, nosso Salvador?
Candidatos: — Desejámo-lo de lodo o coração.
Presidente: — Quereis empenhar tôdas as vossas forças para aumentar a caridade fraterna desta Congregação, edificar vossos próximos com os bons exemplos da vossa devoção e práticas de piedade e com a santidade de vossa vida e costume?
Candidatos: — Assim o queremos.Presidente: — Prometeis observar rigo
rosamente as Regras da Congregação e amar com filial amor os vossos Superiores, conformando-vos com os seus conselhos nas coisas tendentes ao bem comum da Congregação?
Candidatos: — Assim o prometemos.Presidente: — E por quanto tempo que
reis observar o que prometeis?Candidatos: — Obserya-lo-emos sempre.Presidente: — Caríssimos Irmãos, dese
jais, na verdade, uma cousa muito agra
____________ Rccopção dos congregados_________ ÍQO
f io . VId* d a l CC.MM.
dável à Santíssima Virgem Maria e de muitíssima utilidade para vós. Votados ao serviço de Deus e sob a proteção da Santíssima Virgem, bem podeis confiar que a valiosa intercessão desta boa Mãe vos tornará sempre merecedores dos favores do céu, porquanto Ela nunca desampara os que deveras a amam. Antes, esta Mãe piedosíssima está velando sempre pelas que a invocam: assiste-lhes com o seu patrocínio, nos perigos, nas misérias e trabalhos da vida e na hora da morte, nunca desampara os seus verdadeiros devotos.
Os ca n d id at >s succssivam cntc. ou todos ju n to s, com aa devidas pausas, re c itam a
FÓRMULA DA CONSAGRAÇÃOSantíssima Virgem Maria, — Mãe de
Deus. — eu, — ainda que indignissimo — de ser vosso servo, — movido contudo — pela vossa admirável piedade — e pelo desejo de vos servir. — vos elejo hoje, — em presença do meu Anjo da Guarda — e de tôda a côrle celeste, — por minha especial Senhora — Advogada e Mãe, — e firmemente proponho — servir-vos sempre — e fazer quanto puder, — para que dos mais — sejais também — fielmente servida e amada. — Suplico-vos e rogo-vos, — ó Mãe piedosíssima, — pelo Sangue de vosso Filho, — por mim derramado, — me recebais
R ccrpção dos congregados 111
por fervo perpétuo — no número dos vos- sob devotos. — Assistí-me em tôdas as minhas ações —e alcançai-me de vosso Filho graça — para que sejam tais, — daqui para o futuro, — os meus pensamentos, palavras e obras, — que nunca mais ofenda os vossos olhos — e os de vosso divino Filho. — Lembrai-vos de mim —e não me abandoneis — na hora da minha morte. — Amém.
COMPROMISSO
E como os Sumos Pontífices / têm repetidas vezes / condenado a Franco-Maçonaria / e quaisquer outras sociedades secretas, / eu, / obedecendo com amor filial / à autoridade dos Vigários de Cristo / e nomea- damenle aos desejos / de Sua Santidade Leão XIII, / expressos na Encíclica Huma- num gemis, / tomo a resolução e compromisso / de nunca me afiliar / em alguma das sobreditas seitas / sob qualquer denominação que seja / e de, pelo contrário, combater animosamenie / em lodo o tempo e lugar / as suas tramas, / doutrina e influência.
Comprometo-me também / a nunca participar / nem por curiosidade / das sessões espíritas / e de suas práticas supersticiosas. / Assim Deus me ajude.
112 Vida das CC.MM.
O D ire to r diz, de pó, a
FÓRMULA DE ADMISSÃOEm virtude da autoridade que me ioi
legitimamente conferida, recebo-vos na Congregação da Bemavenlurada Virgem Maria (titulo primário) e (titulo secundário) e faço-vos participantes de todas as indulgências concedidas à Prima Primária e à nossa.
Que os vossos nomes, agora inscritos no livro da Congregação, sejam também escritos eternamenle no céu.
Em nome do Pai t, e do Filho t, e do Espírito t Santo. Amém.
Digne-se o Criador do Céu e da Terra abençoar-vos t, já que se dignou escolher- vos para a companhia da Bemavenlurada Virgem Maria. A Ela rogamos na hora da vossa morte, esmague a cabeça da serpente inimiga, e alcanceis, vitoriosos, a palma e a coroa da eterna herança.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor.R. Amém.
O D ire to r sen ta-se. C ada um dos novos congregados vem a jo e lh a r-se d ian te dêle c o ferece-lhe a vela acesa, que êle passa ao P residen te .
O D ire to r dá a b e ija r a m eda lha da nova fita ao congregado, e a im põe, d izendo:
"Recebe a insígnia da Congregação da Bemavenlurada Virgem Maria, como defe
Recepçtto dos congregados 113
sa do corpo • da alma. para que, pela bondade de Deus e de Maria, lua Mãe, mereças alcançar a eterna felicidade.
Em nome do Pai t, e do Filho t. e do Espirito t Santo. Amém."
E ntrega o distintivo.
“Recebe o distintivo de congregado ma- riano. Traze-o sempre contigo sem nenhum respeito humano, e seja o teu escudo de armas que te recorde continuamente que foste armado Cavaleiro da Virgem, para defender suas prerrogativas e sua causa, para lutar por Cristo Rei, pela Santa Igreja, pelo Papa, pela própria santificação e pela salvação das almas.'1
(Se forem vários os candidatos, en tregue- se o d istin tivo no fim , com a fórm ula no p lu ra l) .
E ntrega-lhe o diplom a e o m anual.
"Recebe estas Regras e êste diploma que testemunham seres filho da Bemaventurada Virgem Maria; tu, porém, mostra-te filho ■eu, sobretudo nos costumes e piedade.
Entretanto, a Virgem Maria te abençoe a ti t e ao povo piedoso."
Em seguida, ajoe lham -se todos; o D ire tor levan ta -se e diz:
"Receba-vos Cristo no número dos nossos congregados e servos seus. Conceda-vos
114 Vida das CC.MM.
tempo para bem Tiver, lugar para bem agir, comlància para bem perseverar e chegar fe- lizmenle à herança da vida eterna; e assim como a caridade fraterna hoje nos une espiritualmente na terra, assim a divina piedade, que tanto estima e fomenta o amor, ■e digne juntar-nos com os justos no céu. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor."
R. Amém.
D epois vo lta-se p a ra o a l ta r :
V. Confirmai, Senhor, o que em nós operastes;
R. Pelo vosso santo Templo que está em Jerusalém.
V. Salvai os vossos servos;R. Que em vós esperam, meu Deus.V. Do vosso santuário, Senhor, enviai-
lhes o auxílio;R. E protegei-os desde Sião.V. Senhor, ouví a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.V. O Senhor seja convosco;R. E com o vosso espírito.
OremosSenhor, sede propício às nossas súplicas,
dignando-vos abençoar êstes vossos servos que admitimos na Congregação da Bema- venturada Virgem Maria; e concedei que
Eleição da D ire toria 115
consigam, com o auxílio da vossa graça, observar os nossos estatutos, vivendo pia, religiosa e santamente, e assim mereçam a vida eterna. Por Cristo Senhor Nosso.
R. Amém.S entam -se todos e o D ire to r faz um a b re
v e exortação .O a to conclui, sendo possível, com a bên
ção do SSmo. S acram ento .
n — ELEIÇÃO E POSSE DA DIRETORIA
Escolhida já, de acordo com a regra 20, a nova Diretoria, convém dar-lhe posse com o seguinte ritual:
O D ire to r revestido de tobrepellz e estola, en tôa o VEN1 CREATOR e a oração. PC 104. A ssenta-se ao lado do E vanfelho .
O P resid en te ladeado pelo Secretário diz:
“Revmo. Padre, tendo sido feita no dia . . . a eleição dos oficiais, segundo as regras e estatutos da Congregação e tendo corrido tudo em regra, foram eleitos os congregados cujos nomes o Secretário passa a ler.
O S ecretário lê pela ordem doa ofícios, osnom es dos eleitos.
O P resid en te ac rescen ta:
“Agora, Revmo. Padre, pedimos que confirmeis a eleição feita e deis aos eleitos os respectivos ofícios.”
116 Vida das CC.MM,
O D iretor após breves palavras da agradecim ento aos caassntas a da exortação aos novos O ficiais. lm põa a âsles filas novas ornadas, do lado aaqaardo. com uma. duas ou tr is estrãlaa douca- das conform a oa cargos.
Im pondo a Insígnia diz:
"Recebe a insígnia de ieu cargo e de ial modo o desempenhes, que mereças a vida eterna. Entretanto que a Virgem Maria te abençoe a li e ao poro piedoso."
D ian te do a ltar , o novo P resid en te , la deado pelos oficiais, re c ita a seg u in te o ra ção:
Virgem Saniúisima, Mãe de Deus e nossa Mãe, nós, Presidente e mais dignitários da vossa Congregação, prometemos solenemente cumprir com fidelidade Iodas as Regras da Congregação e, em especial, as de nossos cargos, zelar os interesses espirituais da Congregação e de cada um dos seus membros e empenhar-nos em propagar o vosso culto e aumentar, com os nossos bons exemplos, o número dos vossos Filhos.
Conhecendo, porém, a nossa miséria e fraqueza, prostrados a vossos pés. Mãe piedosíssima, vos suplicamos, humilde e confia- damente, que vos digneis abençoar as nossas promessas e alcançar-nos de Jesus, vosso divino Filho, a graça de as cumprirmos com fidelidade e constância. Amém.
Eleição da D ire toria 117
O D ire to r levan ta-se e diz, voltado p a ra o a lta r :
Receba-voi Cristo no número dos nossos associados • serros seus. Conceda-vos lem- po para bem viver, lugar para bem agir, constância para bem perseverar e chegar felismente à herança da vida eterna; e, assim como a caridade fraterna hoje nos une espiritualmenle na terra, assim a divina piedade, que tanto estima e fomenta o amor, se digne juntar-nos com os justos no céu. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor.
R. Amém.
Depois volta-se para o a ltar :
V. Confirmai, Senhor, o que cm nós operastes;
R. Pelo vosso santo Templo que está em Jerusalém,
V. Salvai os vossos servos;R. Que em vós esperam, meu Deus.V. Do vosso santuário, Senhor, enviai-
lhes o auxílio;R. E protegei-os desde Sião.V. Senhor, ouví a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.V. O Senhor seja convosco;R. E com o vosso esDÍrito.
118 Vida das CC.MM.
Oremosó Senhor, fonte de todos os bens e re-
munerador das virtudes dos justos; concedei a êstes vossos servos a graça de bem desempenhar os cargos que lhe foram confiados e de retribuir pelas boas obras os dons que de Vós receberam. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
R. Amém.
Voltando-»* para o» novo» o ficia is d iz:
"Benedictio Dei omnipotentis, Patris et Filii te Spiritus Sancti, descendat super vos et maneat semper.” Amen.
III — REUNIÕES ORDINÁRIAS
A — Observações gerais1 — Muitas CC.MM. só se reunem duas
vezes por mês e lucram ainda assim a indulgência própria da reunião semanal pelo privilégio 21.
No entanto a regra pede reunião semanal e a ASSEMBLÉIA NACIONAL DE DIRIGENTES frizou essa necessidade. (Conclusões 10 e 11).
2 — Se o Padre Diretor não pode comparecer, os congregados reunir-sc-ão mesmo na sua ausência. Nas capelas distantes
da sede paroquial, os congregados formarão núcleos reunindo-se sob a chefia de um Presidente ou Instrutor nomeado pelo P. Diretor.
3 — Nestas duas hipóteses, a ASSEMBLÉIA inculca que se devem evitar os assuntos de govêmo. A reunião seguirá um programa estável préviamente aprovado pelo Diretor.
4 — Finalidades:A reunião deve unir: por isso terá um
mínimo de vida social, possibilitando o mútuo conhecimento e amizade.
A reunião deve jormar: terá portantonúmeros de sólida piedade e elementos de instrução religiosa e mariana.
A reunião deve trabalhar (ou organizar o trabalho): é o momento de fazer o balancete de seu apostolado e tomar consciência do que realiza por meio dos seus congregados.
5 — Características de uma boa reuniãoBreve: sem longas chamadas, discursos,
cobranças. Deve terminar dentro de uma hora ou pouco mais.
Movimentada: é preciso que os congregados possam tomar parte, dar seu parecer.
120 Vida das CC.MM.
Um pouco de tumulto numa reunião de moços é mal menos grave do que a monotonia sonolenta.
Familiar sem vulgaridade: evite-se todo tom acadêmico, com mútuos louvores etc.
B — Programa da reunião1 — Aios piedosos: Ofício dc Nossa Se
nhora, Oração pela C.M., ou outros conforme a C.M. Se fôr viável, êstes atos podem começar na capela, passando-se em seguida ao salão de reuniões.
2 — Leitura espiritual — De cinco a 10 minutos — Poderá prolongar-se se o P. Diretor não vier para a palestra.
3 — Leitura do Calendário Mariano pelo Instrutor que acrescentará alguma breve explicação, se for necessário.
4 — Leitura da Ata pelo Secretário. Seguem-se os comentários e retificações.
5 — Avisos do Secretário comunicando justificações de ausentes, dando as notas “sociais” da C.M., convites, festas etc.
6 — Palavra do Presidente que pedirá contas aos encarregados das diversas seções de apostolado, do resultado de suas atividades na semana, quinzena ou mês passado.
R etiro a n u a l 17!
Proporá novas iniciativas, transmitirá avisos da Federação. É o momento do balancete de atividades. Mais do que em outra parte, aqui deve haver o máximo de vida e espontaneidade.
7 — Palestra do P. Diretor — E’ o ponto alto da reunião — Deve durar uns quinze minutos. Convém tratar temas de interesse imediato dos congregados, podendo êles prèviamente sugerir seus problemas. Assim com as explicações do Diretor sairão armados para a luta próxima em defesa da Igreja, como pede a regra 1.
IV — RETIRO ANUAL
1 — Obrigação — O Retiro não é um convite, uma bela iniciativa. É uma obrigação tão séria que as CC.MM. que não o exigem, não podem ser licitamente agregadas à Prima Primária.
2 — "Retiro Fechado" e Inaciano — D. Jaime de Barros Câmara, Diretor da Confederação Nacional, na sua Pastoral sôbre as CC.MM. (31 de julho de 1956) insiste sôbre a necessidade do Retiro anual, “porém Retiro verdadeiro, o “Retiro fechado", como é tradição chamá-lo, de preferência segundo o método inaciano, tantas vezes recomendado pela Santa Sé, ainda últimamente, quando se referiu à sua atualização às circunstâncias dos tempos modemos,\
Vida da» CC.MM.m
3 — Retiro durante o CarnaTal — No Brasil, “o Retiro durante o Carnaval, diz D. Jaime, tomou-se belíssima tradição dos congregados
Não se pode, entretanto, impôr essa data, porque os Diretores são livres de determinar a época e porque, nos grandes centros, pode haver, para os congregados casados, sérios inconvenientes, em deixar a família nesses três dias.
4 — Substitutivos admissíveis — Se fôrde todo impossível o Retiro fechado, a C.M. organizará o Retiro ‘‘aberto” de três dias, com entrada de manhã e saída à noite.
O mínimo que se pode exigir é um “Recolhimento”, aproveitando uma tarde de sábado e o domingo seguinte. Procure-se, em todo caso, manter o mesmo espírito e — quanto possível — as mesmas práticas do Retiro fechado.
5 — Retiro da Federação — Em várias dioceses, a Federação das CC. MM. organiza o Retiro fechado durante o Carnaval.
As CC.MM. que não podem organizar o próprio Retiro, logicamente ficam obrigadas a aproveitar essa oportunidade. Sendo assim, mesmo que organizem Retiro aberto ou Recolhimento, deverão enviar para o Retiro fechado da Federação, os congregados que possam fazê-lo.
6 — Justificativas — Sendo o Retiro elemento essencial da vida interna do congregado, não se justifica sua ausência por motivo apenas de comodidade, saída da cidade, férias, etc. As Diretorias exigirão justificação expressa e pessoal. O congregado que se recusa, sem motivo, a fazer o Retiro, pode ser excluído da C.M.
▼ — RENOVAÇAO DA CONSAGRAÇAO
Embora esteja recomendado aos congregados o costume de renovar frequentemente a consagração, convém, contudo, que isto se faça uma vez no ano, com maior solenidade.
Os dias mais próprios são o da recepção de novos membros, a posse da nova Diretoria, o aniversário da Congregação, um domingo de comunhão geral, ou alguma festa de Nossa Senhora, por exemplo, Rainha do Mundo, que coincide com o encerramento de Maio. Realiza-se, então, uma cerimônia especial, possivelmente antes da Missa ou da Bênção do SSmo. Sacramento.
Abre-se o ato com um hino mariano e uma breve exortação do Diretor.
Logo em seguida, os membros da Diretoria se adiantam, de velas acesas, ajoelham- se diante do altar e o Presidente recita a fórmula de consagração, em nome de todos.
____________ Kenovaç&o da conjagraçfio_________ 123
124 Vida das CC.MM.
Voltam aos lugares, sempre de velas acesas.
Adiantam-se, então, todos os congregados, precedidos pelo mais antigo, que recita a fórmula, em nome dos demais. Procedem em tudo como os membros de Diretoria. Termina-se com o Hino das Congregações.
VI — DIA MUNDIAL DOS CONGREGADOS
0 Segundo domingo de maio é o DIA MUNDIAL de congraçamento e renovação espiritual dos congregados.
1 — O Programa Fundamental das comemorações deve consistir na Missa de Comunhão Geral em que se renovará a consagração dos congregados. Depois haverá sessão solene.
2 — Missa da Imaculada — O Diretor poderá rezar ou cantar para os congregados uma única missa da Imaculada Conceição (Decr. de 10 de março de 1949).
3 — O Tema Central — Na sessão solene explanar-se-á o tema comum de orientação que a Federação Mundial envia a tôdas as organizações nacionais de CC. MM. Êsse tema é sempre publicado com antecedência na ESTRELA DO MAR.
4 — Concentrações diocesanas — Muitas Federações promovem no Dia Mundial uma
Dl> M undial 128
concentração de tôdas as CC. MM. As Congregações sacrificarão suas comemorações particulares em vista da concentração que sempre supõe aprovação expressa do Ordinário.
É preciso que nessas concentrações se respeitem os três pontos fundamentais do programa acima exposto.
5 — Indulgência plenária — Os congregados presentes aos atos da C. M. ou Federação mesmo que não comunguem nesse dia, lucram a indulgência plenária (Sumário n.® 4 —- pág. 72).
6 — Tributo Mariano — Como a ASSEMBLÉIA NACIONAL DE DIRETORES "reconhece a necessidade de uma colaboração financeira das Federações para com a Confederação das CC. MM." (Concl. 29), surgiu a idéia, aprovada com entusiasmo, de um “TRIBUTO MARIANO” a ser pago pelos congregados no Dia Mundial.
É uma anuidade mínima, quase simbólica, cobrada do congregado e dividida entre a C.M. (30%), a Federação (30%) e a Confederação Nacional das CC.MM. (40%).
Chamou-se "TRIBUTO MARIANO” porque deve ser pago com verdadeiro espirito de vassalagem a Nossa Senhora, em cujo serviço a quantia será empregada.
126 Vida das CC.MM.
0 Dia Mundial além de facilitar a coleta, devido as reuniões plenárias ou concentrações, contribui muito para que os congregados se compenetrem do simbolismo e finalidade dêsse “Tributo Mariano”.
▼ n — FESTAS DA CONGREGAÇÃO
As principais festas de uma C.M. são: a da Padroeira (Título Primário), o aniversário da C.M., o aniversário do Diretor, dia de recepção de congregados. Para estas como para outras festas que a C.M. pode promover ou patrocinar sugerimos algumas normas.
1 — Preparação — É preciso preparar sempre com muita antecipação, para evitar imprevistos. Para que o trabalho não recaia todo sôbre a Diretoria, convém nomear uma comissão festeira.
2 — Colaboração — Convidem-sc a* CC. MM. mais vizinhas e a diretoria da Federação. As CC.MM. enviarão representantes em maior ou menor número conforme as circunstâncias, trazendo a bandeira. Essa participação na festa poderá excepcionalmente substituir a reunião ordinária.
Convidem-se também as demais Associações religiosas locais sobretudo as Filhai de Maria.
Festas da C.M. 127
3 — Aipeto artístico — Muitas CC. MM. dispõem de banda, côro, orquestra, corpo cênico e convém incentivar êsses recursos muito apreciáveis nessas festas, podendo mesmo as CC.MM. auxiliar-se mutuamente nesse ponto.
Evite-se o tom demasiado profano, como seria o concurso de artistas profissionais para "shows”, teatros, danças etc.
4 — Côro da Congregação — Em tôdas as festas procurem os congregados promover o canto, quanto possível com o côro próprio. Êste poderá ser um ótimo instrumento de apostolado e auxílio à Paróquia. Na falta do côro promova-se o canto em massa por todos os congregados.
5 — Oradores — Sejam êles bem escolhidos pelos seus dotes de mentores católicos (de preferência congregados), e não tanto por sua influência social ou política, embora êstes aspetos possam ser muito úteis quando unidos ao valor da doutrina e vida católica.
0 — Resumindo, dê-se às nossas festas marianas um decisivo tom religioso e for- mativo de tal modo que sejam uma renovação espiritual para os congregados e atrativo para novos membros.
CAPITULO NONO
Vida Interior do congregado
No devocionário há fórmulas para a piedade individual e coletiva do congregado.
Aqui resumimos os pontos fundamentais de sua vida interior: Meditação, Leitura Espiritual, Exame de Consciência, Confissão e Eucaristia.
I — MEDITAÇAOParece exagero exigir a meditação diá
ria. No entanto:1 — A meditação é necessária. “A terra
está completamente desolada porque não há quem medite no seu próprio coração” (Jeremias, 12, 11).
2 — A Igreja a exige dos sacerdotes, dosreligiosos e a recomenda aos apóstolos leigos.
3 — Todos os Santos foram amantes dameditação.
4 — TÔDAS AS PESSOAS MEDITAM — Um rapaz vendo um anúncio de um bom emprêgo, espontâneamente começa a “meditá-lo”: valerá a pena? o ordenado compensa? é garantido? será uma firma séria? será bom para mim o ambiente? Tudo considerado, o rapaz resolve ou não, tentar o novo emprêgo.
Que faltou para que essas reflexões fossem verdadeira meditação no sentido teológico e ascético?
Faltou apenas orientar aqueles pensamentos para Deus.
Então como se faz para meditar?Damos umas sugestões fáceis e úteis pa
ra a maioria dos congregados. (*)
A — Antes da MeditaçãoTEMPO E LUGAR — De preferência de
manhã cedo, na igreja ou no próprio quarto, ou lugar bem tranqüilo.
Não sendo possível isso, haja boa vontade e qualquer hora e lugar servirá, sobretudo para aqueles que tem uma certa capacidade de concentrar-se.
PREPARAÇÃO — Tome-se um trecho piedoso, uma oração, p.e. a Ave Maria. Então:
1 — Faz-se um ato de presença de Deus, adorando-O intimamente.
2 — Prepara-se o espírito com uma oração: “Meu Deus, que tôdas as minhas intenções e ações sejam dirigidas neste momento únicamente para vossa maior glória".
_____________________M e d ita d o __________________ 129
(•) Os desejosos de m aiores conhecim entos consu lte m o excelen te opúsculo do P . V alério A lber- ton . S. J .: "MEDITAÇAO".
190 Vida das CC.MM.
3 — Pede-se a graça de atender e aproveitar o sentido das palavras que vão ser meditadas: “falai Senhor, que vosso servo escuta" — “Senhor, dai-me graça de não ser surdo à vossa voz, mas pronto em executá-la".
B — Durante a meditação1 — Ler ou repetir lentamente as pala
vras.2 — Perguntar-se: que significam es
sas palavras? que devo concluir disso? como me comportei até agora a êsse respeito? porque não realizei na minha vida essas idéias? que farei para o futuro?
Estas perguntas ocorrerão espontâneas ao congregado que medita as Regras, a Consagração, a “Bis Saeculari”, os “Dez Mandamentos do congregado” no livrinho “Vida Mariana”.
3 — Determinar bem uma resolução a ser vivida especialmente nesse dia ou no dia seguinte.
C — Depois da meditação1 — Agradecer a Deus as luzes rece
bidas.2 — Oferecer a Deus e a Maria Santíssi
ma os bons propósitos tomados.3 — Pedir graça para os cumprir.
II — LEITURA ESPIRITUAL
A leitura espiritual é uma preparação fácil do espírito para chegar até a prática da meditação.
Além disso, é de grande proveito em si mesma.
Quantos santos (S. Agostinho, S. Inác io ...) se converteram pela leitura espiritual!
Essas conversões se repetem, inumeráveis.1 — Que devemos ler? (•)Antes de tudo, a Sagrada Escritura, prin
cipalmente o Novo Testamento. Logo após, vem a "Imitação de Cristo”, depois os livros adequados à condição, educação, instrução, idade, estado.
As CC.MM. devem ter livros à disposição dos congregados, mas convém sumamente que cada um adquira uma coleção mínima de livros.
2 — Como devemos ler?Faz-se um ato de presença de Deus pe
dindo luz para entender e aproveitar da leitura espiritual.
Leia-se com calma e pausa, sem curiosidade, sem espírito de crítica, com espírito (•)
_____________________ M edltaç to_____________ 131
(•) S ôbre a le itu ra esp iritu a l consulte-se o opúsculo do P . V alerlo A lberton, S. J . : “DIZE-ME O QUE L Í S ”.
1M Vida da» CC.MM.
de fé, com vontade de aproveitar, com propósito de executar aquilo que se aprendeu.
No fim se agradece a Deus o proveito da leitura, oferecendo-lhe os bons propósitos.
n i — EXAME DE CONSCIÊNCIA
A noite antes de se deitarem examinem todos diligentemente a consciência (Regra, 34).
É uma obrigação séria e ao mesmo tempo fácil.
Durante uns cinco minutos, o congregado depois de se pôr na presença de Deus, fará os seguintes atos:
1 — AgradecimentoMeu Deus eu vos agradeço os vossos
benefícios: (meu batismo, minha famíliacatólica. . . ) e os que me fizestes neste dia, sobretudo a conservação da minha vida e da vossa graça.
2 — PetiçãoMeu Deus dai-me luz para conhecer os
meus pecados e força para não pecar mais.3 — Exame propriamente dito(Propomos a matéria de modo a servir
também para a confissão).
A — Deveres para com Deus:Primeiro mandamento: faltei ao respeito
para com pessoas e coisas sagradas? não
Exam e de Consciência 133
cumpri com meus deveres de piedade e religião? tive respeito humano? li livros proibidos? desconfiei da salvação? fiz mal a confissão ou comunhão, as orações da manhã e noite?
Segundo mandamento: Jurei falso? blasfemei? soltei pragas, imprecações? não cumpri promessas?
Terceiro mandamento: Faltei à Missa? impedi outros de assistirem? assisti sem respeito e seriedade?
B — Deveres para com o próximo:Quarto mandamento: faltei ao respeito, à
obediência para com os pais e superiores? faltei ao carinho para com a esposa e os filhos? fui negligente na educação dèles? dei-lhes motivo de escândalo?
Quinto mandamento: pratiquei, permiti ou aconselhei o aborto? pratiquei a limitação de filhos? feri ou maltratei alguém? mostrei ódio, vingança, alegria pelo mal do próximo? Desejei a morte a alguém?
Sétimo e Décimo mandamento: prejudi- quei a alguém, roubando, estragando, impedindo seu lucro? aconselhei a outros isso? não trabalhei de acordo com meu ordenado? exigi juros extorsivos? vendi com lucros excessivos? não paguei o justo salário ou atrasei o pagamento sem motivo?
194 Vida das CC.MM.
deixei de pagar minhas dividas? não resti- tuí coisas achadas? tive cubiça, ambição?
Oitavo mandamento: fiz juizos temerários? murmurei, difamei, caluniei? menti?
C — Deveres para consigo mesmoSexto e nono mandamentos: consenti em
maus pensamentos, desejos, afetos, sensações? disse (ou ouvi sem protestar) palavras desonestas? pratiquei atos contra a castidade? li livros obscenos? vi filmes, revistas, fotografias, coisas ou atos indecentes? Quantas vezes cai nessas faltas?
Pecados capitais: soberba: exaltei-meacima dos outros? exagerei minhas qualidades? desprezei os outros?
Avareza: deixei de dar esmola devida? mostrei demasiado apêgo ao dinheiro?
Luxuria: pequei por pensamentos, desejos, atos sensuais?
Inveja: entristeci-me do bem alheio? diminui seus méritos?
Gula: excedi-me na comida sobretudo de coisas finas? excedi-me nas bebidas, sobretudo alcoólicas?
Ira: ofendi por palavras pesadas? impacientei-me? desmandei-me nas minhas atitudes?
Preguiça: deixei-me levar pela preguiça ao levantar, rezar, trabalhar?
E xam e de Consciência 135
É preciso que o congregado saiba quais os pecados em que cai mais facilmente para tê-los logo presentes no exame e na confissão.
Não é preciso deter-se naqueles mandamentos ou vícios em que não costuma pecar.
4 — ArrependimentoO importante do exame não é saber exa
tamente o número dos pecados, o que nem sempre é possível.
O essencial é o arrependimento. É preciso mostrar a Deus o pesar com sentimentos próprios. Em vez de longas fórmulas usam-se expressões como estas: “Senhor,tende piedade de mim pobre pecador;” — “Meu Deus, quanto me pesa de vos ter ofendido!” — “Meu Deus, dai-me graça de nunca mais pecar! Meus Deus, pelo prazer de um momento eu me arrisquei a perder- vos por tôda a eternidade! Perdoai, meu Deus, minha loucura.”
“Virgem Santíssima, Mãe e Senhora minha, refúgio dos pecadores ajudai-me a nunca mais pecar.”
5 — PropósitoO arrependimento só será verdadeiro se
houver decisão atual de evitar o pecado. Procure pois o congregado evitar as ocasiões em que caiu, propondo-se mesmo alguma penitência se vier a recair.
Terminar o exame com o Pai Nosso.
138 Vida das CC.MM.
Ex&m* particularPara evitar determinados pecados, corri
gir defeitos ou adquirir uma virtude, a melhor arma é o “Exame Particular".
A prática é muito simples. Sua eficácia está na constância animada pela graça de Deus.
1 — Logo de manhã: propor-se evitar o pecado ou vício ou alcançar alguma virtude.
2 — Durante o dia, examinar-se e anotar quantas vezes se cometeu o pecado ou se praticou a virtude.
3 — À noite, novo exame apontando os resultados.
0 segrêdo deste exame está em dar-se conta do pecado e arrepender-se no momento em que se comete; comparar um dia com outro, uma semana com outra para verificar o progresso.
Nem se pense que essa concentração num ponto faz descuidar o conjunto.
Pelo contrário, essa luta generosa nos tornará também vencedores nos outros setores da perfeição.
IV — COlfFISSAO
1 — Importância para a vida interior:a — A confissão é uma verdadeira res
surreição para quem está em pecado morta l Não se pode conceber um verdadeiro
C onílaato 137
congregado que continui morto espiritualmente quando dispõe de meio tão fácil para recobrar a vida.
b — Para quem não está em pecado mortal, a confissão é utilissima e mesmo necessária porque:
• renova o arrependimento dos pecados;• renova o perdão para pecados pas
sados quando acusados outra vez de um modo geral;
• aumenta a graça santificante.2 — Qualidade da boa confissão:a — Convição profunda de que somos
pecadores e de que Deus nos perdoa por meio do sacerdote.
b — Espírito de fé que vê no sacerdote só o instrumento de Deus; que afasta uma falsa vergonha de acusar os pecados.
c — Verdadeiro arrependimento, que é:• detestação dos pecados cometidos.• propósito atual de não cometê-los
mais;• A previsão de que pela nossa fraque
za viremos a pecar de novo não impede que haja no momento verdadeiro propósito de não pecar. Isso basta para receber o perdão.
3 — Prática da confissão:a — evitar quanto possível as filas de
confissão. Procure pois o congregado con
138 Vida das CC.MM,
fessar-se durante a semana, e não no domingo antes da Missa;
b — fazer um sério exame de consciência cfr. pg. 132;
c — enquanto espera a confissão continuar o exame, rezar o “Eu pecador”.
Durantea — Ao ajoelhar-se no confessionário,
dizer:• Padre, dai-me vossa benção porque
pequei.• Faz 15 dias ou um mês que não me
confesso e me acuso de. . .b — dizer os pecados começando pelos
mais graves:• evitar longas enumerações e explica
ções;• usar de tôda franqueza e simplicidade,
evitando rodeios;• evitar termos inconvenientes, triviais.c — Terminada a acusação acrescentar
sempre: "Acuso-me também de todos ospecados da vida passada principalmente dos pecados, por exemplo, contra a castidade”.
d — Ouvir com atenção os conselhos do confessor. Para isso convirá mesmo indicar a condição de congregado para que os conselhos sejam mais adequados.
e — Enquanto o confessor dá a absolvição, rezar o Ato de Contrição.
E ucaristia 139
Depoisa — Retirando-se do confessionário, cum
prir a penitência, b — Agradecer a Deus o perdão, c — Propor mais fortemente ainda não
pecar mais.
V — EUCARISTIA
1 — Comunhão • conriçãoTôdas as disposições com que devemos
comungar se reduzem a uma dupla convicção:
A — Convição da Presença Real — Meditem-se bem duas passagens do Evangelho:
a — o Capítulo 6 .° de S. João onde Nosso Senhor nos promete seu corpo e sangue como comida e bebida: “Eu sou o Pão da vida. . . Minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida.”
b — A última Ceia. Jesus cumpre sua promessa: “Isto é o meu corpo”, “Êste éo calix do meu sangue”. Não contente com realizar pessoalmente o milagre de uma vez para sempre, Êle dá o mesmo poder aos apóstolos para que reproduzam e perpetuem a transubstânciação: “Fazei isto emmemória de mim”.
140 Vida da* CC.MM.
B — Convição da necessidade de comungar frequentemente.
a — Cristo institui sua presença entre nós sob forma de alimento para que entendamos sua necessidade. Não quis que sò- mente o adorássemos, mas que nos alimentássemos dÊle. "Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do "Filho do Homem, não tereis a vida em vós”.
b — Cristo instituiu sua presença sob forma de PAO para que entendamos que a Comunhão deve ser o mais frequente possível. O máximo que a Igreja permite e deseja é a Comunhão diária.
Se o congregado tiver essa dupla convicção da Presença Real e da necessidade de comungar frequentemente, está tudo resolvido.
Essa convição produzirá recolhimento, oração espontânea; eliminará a rotina das fórmulas rezadas com distração; desfará a atitude contrária, de afastamento da comunhão por medo da rotina, por medo daquele "não sinto nada”.
Com essa convição crescerá a falange mariana dos homens de Comunhão diária.
2 — Pratica da Comunhão• Preparar-se quanto possível com atos
espontâneos de Fé, Esperança, Caridade, Contrição, Desejo. Se a devoção não ajuda, recorra-se aos atos sugeridos (página 180).
E ucaristia 141
• Aproximar-se da mesa com tôdo o recolhimento.
• Fazer a genuflexão simples antes de ajoelhar-se.
• Ao comungar: levantar a cabeça,abrir modestamente a boca, estendendo a lingua sóbre o lábio.
• Procurar engulir logo a hóstia.• Levantar-se imediatamente, sobretu
do se houver outras pessoas esperando a vez.
• Voltar ao lugar com maior recolhimento ainda, ajoelhando-se logo.
• Conversar com Cristo com inteira espontaneidade: agradecer a visita, pedir perdão, pedir graças, expor problemas espirituais e também materiais.
(É um êrro, infelizmente muito frequente, voltar da mesa da comunhão cantando, ou ir logo cantar no côro).
• Enquanto dura a distribuição da Comunhão e a Missa, e mesmo depois dela por alguns minutos, deve o congregado prolongar a Ação de Graças. Se a devoção de novo não ajuda, recorra aos atos sugeridos (pág. 182). Certas orações como: “Alma de Cristo”, “Oração a Jesus Crucificado”, "O- ração a Cristo Rei” não se devem omitir.
• A Ação de Graças, contando do momento em que se recebeu a Comunhão, deve durar, no mínimo, dez minutos.
143 Vida tias CC.MM.
3 — Assistência à tanla Missa:Os congregados farão o possível para
assistir à Missa também durante a semana. Os que moram nos centros urbanos não a deixem fàcilmente sobretudo durante as férias dos estudos ou do trabalho.
A Eucaristia deve ser o comêço de nosso dia e a base de tôda a nossa vida espiritual.
À hora da missa é também excelente oportunidade para cumprir com a meditação diária.
Para mais participar da Missa e também para realizar um apostolado muito próprio dos congregados, procurem todos, na medida do possível, aprender à ajudá-la. Por isso no “Ordinário da Missa” introduzimos algumas breves indicações práticas para os ajudantes (página 153).
Com a Meditação, Exame de consciência, Confissão, dispomos nossa alma para a união com Jesus Cristo. Na sagrada Eucaristia realiza-se essa união do modo mais íntimo e perfeito que é por uma real incorporação nossa em Jesus Cristo, verificando-se em nós o que S. Paulo dizia de si: “não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim”.
Com êsses elementos interiores realizará o congregado a plenitude da vida mariana contribuindo para que haja no Brasil um marianismo vivo e vivificante.
SEGUNDA PARTE
D E V O C I O N Á R I O
"Na adm issão doa congragados, —rolham com diligência oa qua, longa da aa
conlan iaram com um lao r da Tida oo- m um , aa aaforçmm por "dlspór no c o n - ç io Arduaa aacanaõaa" (Salmo, >3, ▼. •) da acôrdo com aa norm as ascéticas a os ax arei d o a da p ladada propoatoa nas ra- gras."
PIO X II - ("Bis Saaculari")
I - Orações diárias
ORAÇÕES DA MANHABendito sejais, meu Deus, porque ainda
me conservais a vida. Fazei, Senhor, que seja só para vos servir.
Glória vos seja dada, ó Trindade Santíssima, por mim e por tôdas as criaturas, agora e por todos os séculos. Amem. — Não permitais, Senhor, que eu tenha menos cuidado da minha alma, que do meu corpo; nem que ela seja despojada da preciosa ves- tidura da graça divina.
Adoro-vos, ó meu Deus, e vos agradeço os muitos benefícios que me tendes feito na alma e no corpo, especialmente o de me terdes guardado esta noite e conservado a vida até êste dia. Prometo servir-vos e nunca mais vos ofender, nem hoje, nem dia algum da minha vida. Quero, Senhor, emendar-me dos defeitos em que costumo cair muitas vezes e fugir de tôdas as ocasiões de pecar, ó meu Deus, concedei-me a gra-
Orsçõc» da m anha 143
ça de cumprir êste propósito e de viver até à morte na vossa graça e no vosso santo amor.
Bendito, louvado e adorado seja o Santíssimo Sacramento do altar, e bendita seja a puríssima Conceição da bemaventurada Virgem Maria, concebida em graça e sem mácula do pecado original desde o primeiro instante do seu ser. Amém.
Oferecimento do diaOfereço-Vos, ó meu Deus, em união com
o Santíssimo Coração de Jesus, e pelo Coração Imaculado de Maria, as orações, obras e sofrimentos deste dia, em reparação de nossas ofensas e por tôdas as intenções pelas quais o mesmo divino Coração está de contínuo a interceder e sacrificar-se em nossos altares. Eu vô-los ofereço de modo particular pelas intenções recomendadas aos associados do Apostolado da Oração neste mês e neste dia.
Atoe de Fé, Esperança e CaridadeMeu Deus, creio em Vós e em tudo o que
revelastes, porque sois a suma verdade. Espero em Vós, porque sois infinitamente misericordioso. Amo-Vos, porque sois in
146 D cvoclonârto
finitamente bom e amável. E por amor de Vós, amo o meu próximo como a mim mes-
Consagração à Nossa Sanhoraó minha Senhora e minha Mãe eu me
ofereço todo a vós e, em prova da minha devoção para convosco, vos consagro neste dia os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca, o meu coração e todo o meu ser; e porque assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como cou- sa e propriedade vossa. Amém.
V. Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe Senhora nossa.
R. Guardai-me e defendei-me como coisa própria vossa.
Ao Anjo da GuardaSanto Anjo do Senhor, meu zeloso guar
dador, já que a ti me confiou a piedade divina. sempre me rege, guarda, governa e ilumina. Amém.
InvocaçõesV. S. José, Padroeiro da Igreja;R. Rogai por nós!V. S. Luís Gonzaga, Padroeiro da ju
ventude;R. Rogai por nós!
OraçSca diárias 147
V. Anjos da nossa guarda, Santos dos nossos nomes e todos os Santos de nossa especial devoção;
R. Intercedei por nós!
AngalusV. O anjo do Senhor anunciou à Maria:R. £ ela concebeu do Espírito Santo.Ave Maria, etc.V. Eis aqui a escrava do Senhor:R. Faça-se em mim segundo a tua pa
lavra.Ave Maria, etc.V. O Verbo divino incamou:R. E habitou entre nós.Ave Maria, etc.V. Rogai por nós, santa Mãe de Deus,R. Para que sejamos dignos das promes
sas de Cristo.
OremosInfundi, Senhor, como vos pedimos, a
vossa graça em nossas almas, para que nós, que pela anunciação do anjo, conhecemos a incarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua Paixão e cruz sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.
148 DevoclonArio
No tampo pascalV. Rainha do céu, alegrai-vos. Aleluia.R. Porque o que merecestes trazer em
vosso ventre. Aleluia.V. Ressuscitou como disse. Aleluia.R. Rogai por nós a Deus. Aleluia.V. Alegrai-vos e exultai, ó Virgem Ma
ria. Aleluia.R. Porque o Senhor ressuscitou verda
deiramente. Aleluia.
Oremosô Deus, que vos dignastes alegrar o mun
do com a ressurreição do vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, concedei-nos que, por sua santa Mãe, a puríssima Virgem Maria, alcancemos os inefáveis gozos da vida eterna. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.
Oração da S. BernardoLembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por vós desamparado. Animado eu, pois, com igual confiança, a vós, Virgem entre tôdas singular, como a Mãe recorro, de vós me valho; e ge
Oraçfiei da noite 149
mendo com o peso de meus pecados, me prostro a vossos pés. Não desprezeis minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-vos de as ouvir propícia e me alcançar o que vos rogo. Amém.
Oração para as rafaiçõasAntes — Abençoai, Senhor, a nós e a ês-
tes vossos dons que vamos receber de vossa infinita liberalidade, por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
Depois — Graças vos damos, Senhor onipotente, por todos os vossos benefícios, vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
Antes e depois, pode acrescentar-se uma Ave Maria.
Sempre se faz o sinal da cruz antes e depois da cada oração.
Diante de outras pessoas que não rezam, por exemplo nos restaurantes, não se deve chamar a atenção com oração comprida. Nesses casos faça-se uma vez só o sinal da cruz dizendo a oração: “Abençoai, Senhor etc." ou Graças vos damos etc.”
ORAÇÕES DA NOITEMeu Deus, meu Pai e meu Criador. Eu
vos adoro e reverencio de todo o meu co
150 D evocionàrlo
ração. Dou-vos infinitas graças por me terdes criado, feito cristão e conservado neste dia.
Creio em vós, porque sois a mesma verdade. Espero em vós, porque sois fiel às vossas promessas. Amo-vos de todo o meu coração, porque sois infinitamente bom e amavel. E amo ao meu próximo como a mim mesmo por amor de vós.
Divino Espírito Santo, dignai-vos conceder-me luz para conhecer os meus defeitos e pecados, e graça eficaz para me arrepender e emendar dêles.
Exame da consciênciaPara com Deus. — Omissão ou frieza nos
deveres de piedade, distrações voluntárias na reza, conversas e irreverências na igreja, juramentos falsos ou feitos sem necessidade, blasfêmias, faltas de confiança em Deus, de resignação à sua vontade, trabalho servil no domingo; não assistir à Missa inteira nos dias de preceito; ler livros contra a religião, ou duvidar da palavra de Deus; aplaudir a ditos ímpios; assistir a teatros e cinemas livres.
Para com o próximo. — Juízos temerários, ódios, inveja, brigas, raivas, pragas, maledicências, zombarias, maus exemplos,
escândalos, faltas de respeito, de obediência, de caridade, deslealdade, furtos; etc.
Para consigo mesmo. — Vaidade, respeito humano, mentiras, pensamentos maus voluntários, desejos, palavras e ações des- honestas, intemperança, impaciência, vida ociosa e regalada, preguiça no cumprimento dos deveres do seu estado, etc.
Veja fórmula mais desenvolvida à pg. 132.
Súplicas
Dignai-vos, Senhor, conservar-me esta noite sem pecado; abençoai o descanso que vou tomar, a fim de reparar as forças para vos servir melhor e com mais fervor.
Corações santíssimos de Jesus e Maria, entrego-vos nesta noite a minha alma e. o meu corpo, para que em vós descansem tranquilamente: e porque eu, enquanto dormir, não posso louvar a Deus, peço-vos que o louveis por mim, de modo que, quantas forem as pulsações do meu coração, tantos sejam os louvores que vós por mim deis à SS. Trindade.
ô Virgem SS., Mãe do meu Deus, e depois de Deus minha esperança, meu refúgio e meu amparo, socorrei-me em tôdas as minhas necessidades, defendei-me nesta noite
152 D evoclonârlo
contra todos os inimigos, e livrai-me de todo o maL
S. José, castíssimo esposo de Maria, rogai por nós.
Amado Jesus, José e Maria, o meu coração vos dou e minha alma.
Amado Jesus, José e Maria, assisti-me na última agonia.
Amado Jesus, José e Maria, expire em paz entre vós a minha alma.
Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda, governa e ilumina.
V. Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso.R. Entre os resplendores da luz per
pétua.V. Descansem em paz.R. Amém.
II - Ordinário da Missa
Na Falta do Missal cotidiano, o m elhor m étodo de assistir á Santa Missa é acom p an h a r suas partes fixas, cham adas 'O r d in á rio da Missa".
A crescentam os algum as observações para os ajudan tes de Missa.
Abreviações: S = Sacerdote; A = Acólito ou A judante.
S. In nómine Pa- tris t et Filii et Spi- rituá Sancti. Amen.
S. Introibo ad al- táre Dei.
A. Ad Deum qui laeiificai juventu- lem meam
S. Judica me, Deus et discéme causam meam de gente non sancta; ab hómine iniquo et dolóso érue me.
A. Quia tu et» Deus» foriitudo mea: quare me repulisli» et quare irislis lncé- do» dum aííligit me inimlcus?
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
S. Aproximar-me- ei do altar de Deus.
A. Do Deus que é a alegria de minh^ juventude.
S. Ju lgai-m e, ó Deus, e separai minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador.
A. Pois vós meu Deus. sois minha fortalesa. Por que me rejeitastes, e por que ando eu triste, enquanto me aflige meu inimigo?
154 D evoclonArlo
S. Emitte lucem tuam et veritátem tuam: ipsa me de- duxérunt et addu- xerunt in montem sanctum tuum et in tabemácula tua.
A. Et iniroibo ad altar* D*i: ad Deum qui laetificat juven- tutem meam.
S. Confitébor tibi in c ith a ra , Deus, Deus meus; quare tristis es ánima mea et quare conturbas me?
A. Spera in Deo, quóniam ádhuc confitébor illi; salutá- r* rulius mei et Deus meus.
S. Gloria Patri, et Filio et S p i r i t u i Sancto.
A. Sicut erat in principio et nunc et
S. Lançai sôbre mim vossa luz e vossa verdade; elas me guiaram e conduziram ao vosso monte santo e às vossas moradas.
A. A p ro x im a r- -me-ei do altar de Deus: do Deus que é a alegria da minha juventude.
S. A vós cantarei, Deus, Deus meu, ao som da citara; por que estás triste e por que te inquietas, ó minha alma?
A. E s p e r a em Deus; porque ainda o hei-de louvar como a meu Salvador e meu Deus.
S. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
A. Assim como era no princípio.
OrdlnAHo da Missa 155
semper et in saécula saeculórum. Amen.
S. Introibo ad Al- tare Dei.
A. Ad Deum qui laeiííicai iuvenlú- lem meam
S. Confiteor Deo... et vos fratres orare pro me ad Domi- num Deum nostrum.
A. Misereálur tui omnípolens Deus et dimissis peccalis tuis perdúcat te ad vi- tam aeíernam.
S. Amen.A. Confiteor Deo
omnipotenti, beátae Mariae semper Vir- gini, beáio Michaeli Archangelo, beéto Joanni Baptisiae, S a n e t i s Apostolis Petro • t P a u l o .
agora e sempre por todos os séculos dos séculos. Amém.
S. Aproximar-me- ei do altar de Deus.
A. Do Deus que é a alegria de minha juventude.
S. Eu me confesso a Deus... e vós irmãos que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
A. O S e n h o r Deus onipotente se compadeça de ti e perdoando os teus pecados, ie conduza a vida eterna.
S. Amém.A. Eu me confes
so. a Deus Todo Poderoso, à Bemaven- tuxada sempre Virgem Maria, ao Be- maventurado S. Miguel Arcanjo, ao Bemavenlurado S.
196 D cvoclonàrio
omnibus sanclis ei tibi. Paier: quia pec- cávi nimia cogita- iione, Terbo at opera, mea culpa, maa culpa, maa máxima culpa. Ideo précor beátam Mariana sem- par Virginem, beá- tum Michaélem Ar- chángelum, beátum Joannem Baptislam, Sancios Apóstolos Peirum et Paulum, omnes sancios, et le, Paier. oráxe pro me ad Dóminum Deum nosirum.
S. Misereátur ves- tri omnipotens Deus, et dimissis peccatis vestris, perducat vos ad vitam aetemam.
A. Axnan.
João Batista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a ▼ós. Padre, que pe- quei muitas vezes por pensamentos, palavras e obras, por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, peço e roga à Berna- veníurada sempre Virgem Maria, ao Bemavenlursdo S. Miguel Arcanjo, ao Bemaventurado S. João Batista, aos Santos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, a todos os Santos e a vós. Padre, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.
S. O Senhor Deus Onipotente se compadeça de vós e, perdoando vossos pecados, vos conduza à vida eterna.
A. Amém.
OrdlnArio da Missa 157
S. Indulgentiam, absolutionem et re- missionem peccato- rum nostrorum tri- buat nobis omnipo- tens et misericors Dominus.
A. Amen.S. Deus, tu con-
v e r s u s vivificabis nos.
A. Et plebs tua laetábitur in te.
S. Osténde nobis, Domine, misericór- diam tuam.
A. E t saluíára tuum da nobis.
S. Domine exaúdi oratiónem meam.
A. Et clam or meus ad te venial.
S. Dóminus vobis- cum.
A. Et cum spirilu tuo.
S. Indulgência, absolvição e remissão dos nossos pecados nos conceda o Senhor onipotente e misericordioso.
A. Amém.S. ó Deus, vós vol
tando-vos a nós nos dareis a vida.
A. E o vosso povo se alegrará em vós.
S. Mostrai-nos. Senhor, vossa misericórdia.
A. E dai-nos a vossa salvação.
S. Ouvi, Senhor, minha oração.
A. E chegue até vós meu clamor.
S. O Senhor seja convosco.
A. E com o teu espirito.
158 D evoclonârto
O Sacordot* sob* ao aliar. O AJudania m ajoelha no prim eiro dagrán. aampra do lado opoalo ao mlimal
Oração: Apartai, Senhor, de nós, nossas iniquidades, para que mereçamos entrar em vosso Santuário com a alma pura, por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Senhor, nós vos suplicamos, pelos méritos dos Santos cujas relíquias aqui existem, que vos digneis perdoar-nos todos os pecados. Amém.
KYRIE(8. allarna com A.)
Kyrie eleison (três vezes).
Christe e l e i s o n (três vezes).
Kyrie eleison (três vezes).
Senhor, tende piedade.
Cristo, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
GLÓRIAS. Glória in ex-
celsis Deo. Et in terra pax hominibus bonae v o lu n tá tis . Laudamus te. Bene- dicimus te. Glorifi- cámus te. G ra tia s
S. Glória a Deus nos Céus e paz na terra aos homens de boa vontade. Nós vos louvamos, vos bendizemos, vos a- doramos, vos glori-
O rdinário da Mina 159
agimus tibi propter magnam g 1 ó r i a m tuam. Domine Deus. Rex caeléstis, Deus Pa te r omnipotens. Dómine Fili unige- nite, Jesu Christe. Dómine Deus, Ag- nus Dei, Filius Pa- tris. Qui tollis pec- cata mundi, miseré- re nobis. Qui tollis peccata mundi, sus- cipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Quó- niam tu solus sanc- tus, Tu solus Dómi- nus, Tu solus Altis- simus, Jesu Christe cum Sancto Spiritu in glória Dei Patris. Amen.
S. Dóminus vobis- cum.
A. Ei cum Spiritu luo.
ficamos, por vossa grande glória, Senhor, Deus Rei dos Céus, Deus Pai onipotente, Senhor uni- gênito F i lh o de Deus, Jesus Cristo, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho do Eterno Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, compadecei-vos de nós. Vós, que tirais os pecados do mundo, recebei nossa súplica. Vós, que estais sentado à direita do Pai, compadecei-vos de nós Porque só Vós sois Santo, só Vós sois Senhor, só Vós sois Altissimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo na glória de Deus Pai. Amém.
S. O Senhor seja convosco.
A. E com iau as- pirilo.
ICO D evoelonàrlo
ORAÇAO — própria do tempo EPÍSTOLA
N o fim da Epialola. S. t o 11» » cabaça ou f»s alnal com » m io .
A. Deo Gratias. I A. Demos Graças I a Deus.
A. Transporia o m lssal para o lado do Erangalho • ílca da pé ao lado do MlaaaL
EVANGELHOS. Deus Onipotente, que com uma bra
sa purificastes os lábios do profeta Isaías, dignai-vos igualmente por vossa benigna misericórdia, purificar meu coração e meus lábios, para que possa dignamente anunciar vosso Santo Evangelho. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
S. Dóminus vobis- cum.
A. El cum Spiri- tu iuo.
S. Sequentia San- cti Evangélii secun- dum ...
A. Glória 1 i b L Domine.
S. O Senhor seja convosco.
A. E com o teu espírilo.
A. Glória a Vós. Senhor.
O rdinário da MU— 161
Em rogulda A. d n a • ral colocm r-m do pá do Udo d« Epístola.
S. (no fim, beija o missal).A. L b u i l i b i i A. Louvor a vós,
Chrisii | ó Crialo
S. Por virtude destas palavras evangélicas sejam perdoados nossos pecados.
t o houTor son n lo . A. sssm ts ■■ do lado da Epístola. L ofo após voltará ao b m m Inflar.
CREDOS. Credo in unum
Deum, Pa trem om- nipoténtem, í a c t o- rem coeli et terrae, visibilium ómnium et invisibilium. Et in unum Dóminum Jesum Christum, Fi- lium Dei unigéni- tum. Et ex Patre natum, ante ómnia saecula. Deum de Deo, lumen de lú- mine, Deum verum de Deo vero. Géni- tum, non f a c t u m c o n s u b s t a n -
S. Creio em um aó Deus, Pai onipotente, Creador do céu e da terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, Filho unigènito de Deus e nascido do Pai antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Gerado e não feito. Consubstanciai ao Pai e
tiá le m Patri; per quem ómnia facta sunt. Qui própter nos hómines et própter nostram salu- tem d escén d it de coelis. Et incarnátus est de Spiritu Sanc- to ex Maria Vírgi- ne; ET HOMO FAC- TUS EST. Crucifi- xus étiam pro no- bis sub Pontio Pila- to passus, et sepúl- tus est. Et resurré- xit tértia die, se- cúndum Scriptúras. Et ascéndit in cae- lum; sedet ad déx- teram Patris. Et ite- rum ventúrus est cum glória, judicare vivos et mortuos; cujus regni non erit finis. Et in Spiritum Sanctum, Dóminum et vivificantem: qui ex Patre Filioque procédit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur, et conglo- riíicatur; qui locú-
pelo qual foram feitas tôdas as coisas; o qual, por amor de nós homens e para nossa salvação, desceu dos c é u s . E incarnou por obra do Espírito Santo, de Maria Virgem: E se fez homem. Foi também crucificado por nós, sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E subiu aos céus, está sentado à direita do Pai, e há de vir segunda vez a julgar os vivos e mortos; e o seu reino não te rá fim. Creio no Espírito Santo, que também é Senhor e dá vida, e procede do Pai e do F ilho , com os quais é juntamente adorado e glorifica- do, e falou pelos Profetas. Creio nu-
O rdinário da Missa 163
tus est per Prophé- tas. Et unam, sanc- tam, catholicam et Apostólicam Ecclé- siam. Confiteor u- num baptisma in remissionem pecca- torum. Et expecto resurrectionem mor- tuorum. Et vitam ventúri saeculi, A- men.
(Ao "Et lncarna xfto Junto com o
S. Dóminus vobis- cum.
A. Et cum espi- ritu tuo.
OFERTÓRIO -A. Ao aar doa
CTadéncla • traa água.
ma só Igreja, Santa, Católica e Apostólica. Confesso um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do futuro século. Amém.
aal", o A. faz ganufla- Sacardota)
S. O Senhor seja convosco.
A. E com o teu espirito.
próprio do diarobarto o Callx A. Tal á aa gmlhatas com Tinbo a
OBLAÇAO DA HÓSTIAS. Recebei Pai Santo. Onipotente e Eter
no Deus, esta imaculada Hóstia que eu, indigno servo, vos ofereço a vós, meu Deus vivo e verdadeiro, por meus inumeráveis pecados, ofensas e negligências, e por todos os circunstantes, assim como por todos os
104 D evocionàrlo
fiéis vivos e defuntos, a fim de que a mim e a êles aproveite para a salvação e vida eterna. Amém.
K. B«l)a a ga lha ta da r ln h o ao ofaracé-la; «m seguida o iaraca a água aam ba!} ar.
S. L ança v inho ao C állx a, depois. u m u gOlaa da água. dlzando:
Ó Deus, que maravilhosamente formastes a dignidade da natureza humana e mais prodigiosamente a reformastes: concedei-nos, pelo mistério desta água e vinho, sermos participantes da Divindade d’Aquele que se dignou revestir-se da nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que, como Deus que é, convosco vive e reina em unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
OBLAÇAO DO CÁLIXS. Senhor, nós vos oferecemos o Cálix
de Salvação, suplicando a vossa clemência; que suba com suave fragància ao trono de vossa divina Majestade, para nossa salvação e de todo o mundo. Amém.
Sejamos, Senhor, por vós recebidos em espírito de humildade e coração contrito: e se faça hoje, Deus e Senhor nosso, êste sacrifício em vossa presença de modo que \ i s agrade.
Ordinário da Mlxaa
B « n u a Hóstia • o Cálix dlmando:Vinde, Deus Santificador, Eterno e Oni
potente, e abençoai êste sacrifício preparado para honrar vosso santos nome.
LAVABOS. Purifica os dados a dlx:
Lavarei minhas mãos entre os inocentes e andarei, Senhor, em redor do vosso Altar.
Para ouvir a voz dos vossos louvores e cantar vossas maravilhas.
Meu Deus, não deixeis perder minha alma com os ímpios, nem minha vida com os homens sanguinários.
Em cujas mãos se encontram iniquidades e cuja mão direita está cheia de presentes enganosos.
Porém eu entrei com minha inocência: redimí-me e tende piedade de mim.
Meu pé não se desviou do caminho reto; eu Vos louvarei, Senhor, nas reuniões dos fiéis.
Glória ao Pai.. .S. IncUnm-M • dlx.
Recebei, ó Trindade Santíssima, esta oblação, que vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e Ascenção de Nosso Senhor Jesus Cristo, e em honra da Bem- aventurada sempre Virgem Maria, do Bem- aventurado S. João Batista, e dos Santos
166 DgvoclonArlo
Apóstolos Pedro e Paulo, e de todos os Santos, para que a êles sirva de honra e a nós de salvação: e êles se dignem interceder no Céu por nós, que celebramos na terra sua memória. Pelo mesmo Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amém.
ORATE FRATRES8. Vollindo-M
S. Orate, fratres, ut meum ac vos- trum sacrificium ac- ceptábile fiat apud Deum Patrem om- nipoténtem.
A. Suscipial Dó- minus sacrificium da mánibus tuis ad lau- dem et gloriam nó- minis sui, ad utili- láiem quoqua noc- iram totiusque Ec- désiae suae sanctae. Amtn.
para o poro, diz:
A. Rogai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja favoravelmente recebido por Deus Pai onipotente.
A. O Senhor receba o sacrifício de tuas mãos para louvor e glória do seu nome, e utilidade nossa e de tôda a sua Santa Igreja. Amém.
SECRETA — oração própriaS. Per omnia sae-
cula saeculorum.A. ,Amen.
S. Por todos os séculos dos séculos.
A. Amém.
O rdinário da Missa 1«7
S. Dóminus Vobis- cum.
A. Et cum *pí- tu íuo.
S. Sursum corda.
A. Habémus ad Dóminum
S. Grátias agámus Domino Deo nostro.
A- D ig n u m et justuxn eiL
S. O Senhor sejaconvosco.
A. E com o teu espirito.
S. Para o alto os corações.
A. Já os lemos para o Senhor.
S. Demos graças ao Senhor nosso Deus.
A. £ digno e justo.
P R E F A C I OSANCTUS
A. Sinal triplica com a campainha.
S. Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos Exércitos. Os céus e a terra estão cheios da vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.
CANONA vós, portanto, Clementíssimo Pai, hu
mildemente rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso que voe
168 D evoclonârlo
sejam agradáveis e que abençoeis êstes dons, estas dádivas, êstes Sacrifícios santos e ilibados que vos oferecemos, primeiramente, por vossa Santa Igreja Católica para que vos digneis guardá-la e conservá- la em paz e união e governá-la por todo o mundo, com vosso servo, o nosso Papa N., o nosso Bispo N., e com todos os fiéis ob- servantes da fé Católica e Apostólica.
MEMENTO DOS VIVOSLembrai-vos, Senhor, de vossos servos e
servas, N. e N., e de todos os circunstantes, cuja fé e devoção conheceis; pelos quais vos oferecemos, e êles vos oferecem êste sacrifício de louvor, por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e conservação, e vos fazer seus votos, como a seu Deus vivo e verdadeiro.
Unidos em comunhão com todos os Santos honramos a memória primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria Mãe de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, e a dos Bema- venturados Apóstolos e Mártires Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Comélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e de todos os vossos Santos e dos seus merecimentos e rogos vos pedimos
O rdinário da Missa 169
nos concedais em tudo o socorro da vossa proteção. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Amém.8. Põa ■ m io sóbra ■ oblata. dlxondo: (A.
toca a campainha)
Por isso vos pedimos, Senhor, que recebais propiciamente a homenágem de servidão que nós e tôda a vossa Igreja vos rendemos por esta oblação; e que, enquanto vivermos, gozemos da vossa paz; e depois sejamos livres da eterna condenação e contados no número dos vossos escolhidos. Por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Amém.Nós vos pedimos, Senhor, que esta mes
ma oferta seja por vós abençoada, aprovada, confirmada, razoável e aceitável a vossos olhos; de modo que se nos converta no Corpo e Sangue de Jesus Cristo, vosso amantíssimo Filho e Senhor nosso.
CONSAGRAÇÃO8. Consagra a Hóstia dlzando:
O qual na véspera da sua Paixão, tomou o Pão em suas santas e veneráveis mãos e, elevando os olhos ao Céu, a vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos graças, o benzeu, partiu e deu a seus discípulos, dizendo:
170 DevoclonArio
Tomai e comei todos, PORQUE ÊSTE É O MEU CORPO.
S. Ajoelha, adora • «U ra a Hóstia.A. Toca a campainha quando S. ajo*lha
• quando t l m a Hóstia.
S. Do mesmo modo depois de ter ceiado, tomando êste precioso Cálix em suas santas e veneráveis mãos, dando-vos graças outrossim o benzeu e o deu a seus discípulos, dizendo:
Tomai e bebei todos: PORQUE ÊSTE É O CÁLIX DO MEU SANGUE DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO; MISTÉRIO DE FÉ; QUE SERA DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS PECADOS. Tôdas as vezes que isto fizerdes, fá-lo-eis em minha memória.
S. AJo*lha-»*, adora * alara o Cálix.A. Toca a campainha da doto àa duaa
ganuflaxõaa a ao alarar do Cálix.
S. Por esta razão, Senhor, nós, vossos servos e tôda a vossa santa grei, lembrando-nos da bemaventurada Paixão do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor Nosso, assim como da sua Ressurreição e da sua gloriosa Ascenção aos Céus: oferecemos à vossa preclara Majestade dos vossos dons e dádivas, a Hóstia pura, Hóstia santa, Hóstia imaculada, o Pão santo da vida eterna, e o Cálix da salvação perpétua.
O rdinário da M im 171
Para os quais dons pedimos vos digneis olhar com semblante propicio e sereno, e aceitá-los, como vos dignastes aceitar os dons do justo Abel, vosso servo, e o sacrifício de Abrão, nosso Patriarca e o que vos ofereceu vosso sumo sacerdote Melchise- dech, sacrifício santo e hóstia imaculada.
Nós vos suplicamos humildemente, Deus onipotente, que pelas mãos de vosso santo Anjo mandeis apresentar estas nossas ofertas em vosso altar, na presença de vossa Divina Majestade, para que, todos nós que participamos dêste sacrifício pela recepção do Corpo infinitamente santo e do sangue de Vosso Filho sejamos cheios de tôda a benção celeste e da graça. Pelo mesmo Jesus Cristo nosso Senhor.
MEMENTO DOS MORTOSLembrai-vos, Senhor, dos vossos servos e
servas, N. e N., que nos precederam com o sinal da Fé, e agora descansam no sono da Paz.
A êstes e a todos os mais, que repousam em Jesus Cristo, vos pedimos, Senhor, concedais lugar de refrigério, de luz e de paz, pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
Amém.S. B i l i no p«Uo, dlxmdo:
E também a nós pecadores, vossos servos, que esperamos na multidão das vossas mi-
sericórdias, dignai-vos dar alguma parte e sociedade com vossos Santos Apóstolos e Mártires João, Estevão, Matias, Bamabé, Inácio, Alexandre, Marcelino, Pedro, Felicidade, Perpétua, Agueda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com todos os vossos Santos: na companhia dos quais vos pedimos que, não conforme nossos méritos, mas segundo vossa misericórdia, vos digneis rece- ber-nos. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
Pelo qual, Senhor, sempre produzis, santificais, abençoais e nos concedeis todos êstes bens. Por Êle, pois, com Êle e nÊle a vós, Deus Pai onipotente, pertence e é dada tôda a honra e glória, na unidade de Deus Espírito Santo.
S. Per omnia sae- cula saeculorum.
A. Amen.
S. Por todos os séculos dos séculos.
A. Amém.
PATERS. Animados pelos saudáveis preceitos e
ensinados pela doutrina do Salvador, ousamos dizer:
S. Pater noster, etc..
Et ne nos inducas in tentationem.
A. Sed libera noe a maio.
S. Amen.
S. Pai nosso, etc..
E não nos deixeis cair em tentação.
A. Mas livrai-nos do maL
S. Amém.
O rrU rA nn da M issa 173
Livrai-nos, Senhor, de todos os males passados, presentes e futuros e pela inter- cessão da Bemaventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus, e dos Bemaventura- dos Apóstolos Pedro, Paulo e André, e de todos os Santos, dai-nos benigno a paz em nossos dias para que, assistidos com o socorro de vossa misericórdia, sejamos sempre livres de pecado e seguros de tôda perturbação. Pelo mesmo Jesus Cristo vosso Filho e Senhor nosso, que como Deus que é, convosco vive e reina, em unidade do Espirito Santo.
S. Per omnia sae- cula saeculorum.
A. Amen.S. Pax Domini sit
semper vobiscum.A. Et cum spíri-
tu tuo.
S. Por todos os séculos dos séculos.
A. Amém.S. A paz do Se
nhor seja convosco.A. E com o tomo
espirito.8. Parla a Hóalla a lança uma paqueua
partícula dantro do Cállx, dlxando:Esta união e consagração do Corpo e San
gue de Nosso Senhor Jesus Cristo, seja um penhor para a vida eterna à nós que a recebemos. Amém.
AGNUS DEI8. Bala Iréa Tèsaa no palio, dlaando:
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
174 D evoclonA no
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, dai-nos a paz.
(N as K Im i i d* dafnnlo am t ix da “landa piadada . . t . dlx: “Dal-Qias o daacaa- ■o* a . na larcnlra Taa. “dal-lhaa o daacanao
atanao". Omlla-aa a prlm alra oraçfto).
Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz, não olheis para os meus pecados, mas para a fé da vossa Igreja; e dignai-vos dar-lhe a paz e união, segundo a vossa vontade. Vós que, sendo Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que por vontade do Pai, cooperando o Espírito Santo, com a vossa morte destes vida ao mundo; livrai-me por êste vosso sacrossanto Corpo e Sangue de todos os meus pecados e de todos os outros males. E fazei que observe sempre os vossos preceitos e não permitais que eu nunca me aparte de vós que, com Deus Pai e com o Espírito Santo, viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.
O vosso Corpo, que eu, posto que indíg" no, pretendo receber, não seja para mim
O rdinário da Missa 179
julgamento e condenação mas por vossa piedade sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo e de remédio a meus males, Senhor Jesus; que, como Deus que sois, viveis e reinais com Deus Pai, em unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
DOMINE NON SUM DIGNUS8. Tomando a Hóalla zAbra a pai «na diz:
Receberei o Pão do Céu e invocarei o nome do Senhor.
a balando no palio diz, trèa Tázaa:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa; mas dizei uma só palavra e minha alma será salva.
A. Toca a campainha, cada uma daa triz ▼ázaa.
COMUNHÃO DA HÓSTIAO Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo
guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
COMUNHÃO DO CALIXQue retôrno darei eu ao Senhor por todos
os bens que Êle me tem feito? Tomarei o
176 D evoclonérlo
Càiix da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor, cantando seus louvores e serei livre de meus inimigos.
O Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eterna. Amém.
COMUNHÃO DOS FIÉISA. Vai buscar a palsna da Com unhio (sa
houvar com unganlas). AJoalha-sa ao lado da Epislola a raza o **000111801". Ao "Domina. non m m dlgnus" loca Ír is v isa s a campainha. Sa vai comungar, dara sar o primairo a fsxé-lo. Em sagulda acompanha a distribuição da Comunhão, consarvando-sa sampra à dlralla do sacardota.
ABLUÇÕESTarminada a Com unhio doa fiéis, 8. soba
ao aliar. .O A. daposila a patana sóbra o corporal a vai buscar as galhatas.
O A. dsrrama vinho danlro do Cállx.
S. Fazei Senhor, que tomemos com pureza de alma, o sacramento que pela bôca recebemos e que déste dom temporal nos venha remédio sempitemo.
Na sagunda. ab luçio o A. darrama sóbra os dsdos do sacardola, primairo vinho, da- pois égua.
S. Concedei Senhor, que êste vosso corpo que recebi e o sangue que bebi se unam
O rdinário da Missa 177
às minhas entranhas. E fazei que não fique em mim mancha alguma de culpa, depois de ter sido confortado por êstes santos e puros sacramentos.
Vós que viveis e reinais por todos os séculos. Amém.
A. Depois da abluçlo Iara as galhetas para a cred4ncia. Voltando ao aliar transporia o véu do Cállx para o lado do Evangelho e Iras o missa? para o lado da Epístola. Ajoelha-se do lado do Evangelho.
COMMUNIO —S. Dominus Vo-
cum.A. Et cum spiriiu
tuo.
próprio do dia.S. O Senhor seja
convosco.A. E com o Teu
espirito.
POSTCOMMUNIO — próprio do dia.S. Dominus Vo-
biscum.A. Et cum spiri-
tu tuo.S. Ite, Missa est.
A. Deo graiias.
S. O Senhor seja convosco.
A. E com o leu espirito.
S. Ide-vos: a Missa está dita.
A. Demos graças a Deus.
A. Após a b auçlo larania-aa • acom panha o aacaxdota no inicio do últim o Eraa- galho.
B. XncUnando-aa no maio do Altar, dia:
Recebei complacente, Trindade Santíssima, o obséquio da minha servidão e fazei que êste Sacrifício que eu indigno oferecí aos olhos da vossa Majestade, vos seja aceito e redunde por vossa piedade em remissão de meus pecados e dos de todos aquêles por quem o oferecí. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
8. Dá a bonçlo ao poro, axcato ama mla- saa da dafunto:
O Deus onipotente, Pai e Filho e Espírito Santo vos abençoe.
A Amém.
ÚLTIMO EVANGELHOS. Dominus Vo-
biscum.A. El cum ipiri-
Itio.S. Initium Sancti
Evangelii secundum Joannem.
A. Gloria t i b L Domina.
S. O Senhor seja convosco.
A. E com o ftau aspirilo.
S. Inicio do Santo Evangelho segundo S. João.
A. Glória, a vós Senhor.
O rdinário da M ina 179
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. Êle no princípio estava com Deus. Por Êle foram feitas tôdas as coisas e, do que foi feito, nada foi feito sem Êle. Com Êle estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não o compreenderam. Houve um homem mandado por Deus cujo nome era João. Êste veio por testemunha e para dar testemunho para que todos por meio dêle cressem. Êle não era a luz mas veio para dar testemunho da luz. A luz verdadeira era a que ilumina a todo o homem que vem a êste mundo. No mundo estava e o mundo foi feito por Êle e não o conheceu o mundo. Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam, deu poder de se fazerem filhos de Deus, aos que crêem em seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade de varão, mas de Deus. E (aqui se ajoelha) o VERBO SE FEZ CARNE e habitou entre nós, e vimos a sua glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade.
A. Dao gr alias.(■aguam as oraçftas finais).
III - Atos para a Santa Comunhão
ATOS DE PREPARAÇÀO1. * M étodo
Acompanhar o sacerdote nas três orações do “Ordinário da Missa”, antes da Comunhão. (pg. 174).
Dizer três vêzes bem devagar, meditando as palavras: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e minha alma será salva".
“Que o corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo guarde minha alma para a vida eterna”.
2. » M étodoBREVE MEDITAÇÀO
1. ° Quem vem a mim? Deus feito homem, feito pão. . . Deus escondido, o Rei imortal dos séculos. . . O Deus do meu coração.
2. ° A quem vem? A uma pobre e miserável creatura, que de si nada tem senão miséria e pecado; servo inútil e infiel, que muitas vêzes se levantou contra seu Deus e Senhor, contra seu Rei e supremo benfeito r . ..
3. ° Para que vem? para ser minha vida, minha fôrça e consolação... Vem para me dar seu corpo, sangue, alma e divindade e a: sim poder satisfazer tôdas as minhas di-v.das.
Preparaçfto para « Com unhão 181
Jaculatória. ó Deus do meu coração, vinde a mim, consumai em mim a obra da Redenção.
>.• M étodo
AFETOS DE PREPARAÇÃO
Meu Jesus amantissimo, creio firmemente que vou receber o vosso Corpo, Sangue, Alma e Divindade, tão perfeitamente como estais no Céu. Creio-o porque Vós o dissestes.
Espero de vossa infinita bondade, todos os bens e graças, que generosamente dais aos que vos recebem com viva fé e inteira confiança . . .
Adoro-vos, Senhor, na sagrada Hóstia.. .Meu Jesus, eu não sou digno de vos re
ceber em meu coração; mas dizei uma só palavra e minha alma será salva...
Sei que os meus pecados me fazem indigno de vos receber... Já os aborreci, meu Jesus; mas detesto-os de novo agora, com todo o pesar do meu coração.. . e proponho não vos ofender mais...
Sois o médico da minha alma: quero procurar no vosso Corpo e Sangue o meu remédio, a minha fôrça, a minha vida... Sois o meu Pai amorosíssimo: quero ir a vossos braços. . . apertar-vos contra o meu coração... dar-me de todos a Vós...
Vinde, Senhor, tomar posse de mim...
D evoclonârio
ATOS DE AÇAO DE GRAÇAS1* M étodo
AFETOS PIEDOSOS
— Que darai eu em retribuição ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? (Ps. cxv, 12).
Meu Senhor e meu Deus! (Jo., xx, 28).Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive
em mim. (Gal., II, 20).Achei aquele a quem ama a minha alma:
abracei-o e não o deixarei. (Cant., III, 4).Hosana ao Filho de David: Bendidto o
que vem em nome do Senhor. (Mat., xxi. 9).
Vós sois Cristo Filho de Deus vivo. (Jo., xi, 27).
Vós sabeis que eu Vos amo. (Jo., xxi, 17).
MEDITAÇAO
1. ° Vê como os olhos da fé a Cristo Jesus dentro do teu coração como Deus feito homem, Deus escondido, Deus cheio de amor e ternura, onipotente e benignissimo que te quer perdoar e encher de seus dons e graças...
2. ° Ama-o com toda a tua alma, todas as tuas forças, com todo o afeto do teu coração . . . Entrega-te a Êle com a mais filial
Açlo de graçMM 183
confiança e promete com todas as veras da tua alma nunca mais ofendê-lO.
3.° Pede-lhe o espírito da sabedoria, para conheceres suas adoráveis perfeições o que Êle é, o seu amor as suas misericórdias.
Pede-lhe o dom da oração, para sempre O invocares, e andares em sua presença. Pede-lhe o dom da fé para saberes o que hás de fazer e ter forças para bem o executares.
Jaculatória. Vós sois o meu Deus e o meu Senhor; sois o Deus do meu coração.
>.• Método
AFETOS DE AÇAO DE GRAÇAS
Benvindo sejais, meu doce Jesus, a esta pobre morada do meu coração!
Como é possível, que um Deus viesse visitar-me a mim, miserável pecador?! ...
Tenho em meu peito o Filho de Deus, o seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade — Assim é, Senhor, e daria mil vidas se as tivesse, em confirmação desta verdade.
Mas, donde me veio a mim tão grande dita? Donde favor tão assinalado? Potências de minha alma, adorai o vosso Deus com a mais profunda humildade! Sentidos meus, prostrai-vos ante o vosso Deus e Senhor...
Ó meu amantíssimo Jesus, já que me remistes com o vosso Sangue precioso, concluí a vossa obra. coroai as vossas misericórdias,
184 D e v o c io n ln o
concedendo-me a graça d e , e a vitória sóbre minha paixão dominante.
Vós, Senhor, vêdes as enfermidades tão perigosas da minha alma; vêdes o mal que me fazem a ira, a inveja, a soberba, a gula e outras paixões desordenadas; sarai-me, Médico soberano e todo poderoso, pois para êste fim me visitastes.
Desde êste momento quero ser vosso, ó meu Deus, só Vós quero pertencer, só de Vós ser possuido.
Vós déstes-me tudo e eu tudo o que tenho vos hei de dar. Vós me destes o vosso Corpo, o vosso Sangue, a vossa Alma: pois isto mesmo vos dou eu: dou-vos o meu corpo para vos servir, o meu sangue para o derramar por Vós e a minha alma para vos amar a minha vida inteira.
Oração à Nossa Senhoraó Maria Virgem e Mãe santíssima, eis que
ue receber vosso diletissimo Filho que gerastes em vosso seio imaculado, destes à luz, alimentastes e estreitastes em suavíssimos amplexos. Eis que, cheio de humildade e amor novamente Vos entrego e ofereço Aquele cuja vista enchia vossa alma de alegrias e delícias para que O abraceis e entregueis à Santíssima Trindade, em supremo culto de latria, para honra e glória vossa e para alcançar as graças de que eu e o mundo temos necessidade. Suplico-Vos, ó Mãe pie
Ayfto de graças 183
dosíssima, que me alcanceis o perdão de todos os meus pecados e abundante graça para O servir fielmente no futuro e, enfim, a graça da perseverança final, para que con- vosco possa louvá-lo por todos os séculos dos séculos. Amém.
(Indulgência de 3 anos)
ORAÇÕES DIVERSAS Oferta de ti mesmo
(S. Inácio da Loro la)
Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, a minha memória, o meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo quanto tenho e possuo, de Vós o recebi: a Vós, Senhor, o entrego e restitúo, para que dispo- nhais de tudo segundo a vossa santíssima vontade. Concedei-me só a vossa graça e o vosso amor, que isto me basta, nem outra coisa desejo de vossa misericórdia infinita. Amém.
(300 dias de Indulgências)
InvocaçõeiAlma de Cristo, / santificai-me,Corpo de Cristo, / salvai-me,Sangue de Cristo, / inebriai-me.Agua do lado de Cristo, / lavai-me.Paixão de Cristo, / confortai-me.
186 D evoclonârlo
Ó bom Jesus, / ouvi-me.Nas vossas chagas / escondei-me Não permitais / que me separe de Vós.Do inimigo maligno / defendei-me.Na hora da minha morte / chamai-me.E mandai-me ir / para VósPara que Vos louve / com Vossos SantosPor todos os séculos dos séculos. / Amém.
(300 dias de ln du lg tnc ias ; 7 anos depois da C om unh io : p lenária um a vez p o r m ês a quem reza todos os dias).
Oração a Jasus CrucificadoEis-me aqui, ó bom e dulcíssimo Jesus,
que prostrado de joelhos em vossa divina presença, vos peço e suplico, com o mais ardente fervor, que vos digneis imprimir em meu coração ardentes sentimentos de fé, esperança e caridade, e um verdadeiro arrependimento de meus pecados com vontade firmíssima de os emendar; enquanto eu, com grande afeto e dôr de alma, considero e medito as vossas cinco chagas, tendo diante dos olhos o que já o santo profeta Davi dizia de vós, ó bom Jesus: “Traspassaram minhas mãos e meus pés, contaram todos os meus ossos".
Tnd. de 10 anoa — (Ind. p len á ria p a ra quem re za r depois da C om unháo d ian te do C rucifixo, ac rescen tando um P a te r, A ve e G loria pelas in tenções do P apa).
Que fiz? Que faco? Que farei por Crislo?
1M D evoclonário
Oração a Nouo Senhor Jesus Cristo RaiÓ Cristo Jesus! Reconheço-Vos como Rei
universaL Tudo o que foi feito, por Vós foi criado. Exercei sôbre mim todos os vossos direitos. Renovo as minhas promessas do Batismo, renunciando a Satanaz, às suas pompas e às suas obras; e muito particularmente me comprometo a fazer triunfar, por todos os meios ao meu alcance, os direitos de Deus e da vossa Igreja.
Divino Coração de Jesus! Ofereço-Vos minhas pobres ações, para alcançar que todos os corações reconheçam vossa Realeza sagrada e assim se estabeleça no universo inteiro o reinado da vossa paz. Amém.
Esta oraçáo foi com posta p o r P io XI como ren o v açio das prom essas do batism o. Pode ser rezada an te s ou depois da C om unháo. Indulg. P len. um a vez ao dia nas condições ord inárias.
Oração paio CleroDeixai, / ó Jesus, / que em Vosso Coração
Eucarístico, / depositemos / nossas mais ardentes preces / pelo nosso Clero, / e sêde / propício / aos nossos pedidos. /
Multiplicai / as vocações / sacerdotais / na nossa Pátria: / atraí / ao Vosso altar / os filhos / do nosso Brasil; / chamai-os / com instância / ao Vosso Ministério.
A£lO_ de graça» 180
Conservai, / na perfeita fidelidade / ao Vosso serviço, / aqueles / a quem já chamastes; / afervorai-os, / purificai-os, / san- tificai-os, não permitindo / que se afastem / do espirito / da Vossa Igreja.
Não consintais, / ó Jesus, / nós Vos suplicamos, / que debaixo / do céu brasileiro / sejam, / por mãos indignas, / profanados / os vossos mistérios / de amor.
Também / vos pedimos / com instância: / deixai / que a misericórdia / de vosso Coração / vença / a Vossa / justiça divina / por aqueles / que se recusaram / a honra / da vocação / sacerdotal / ou desertaram / das fileiras sagradas.
Atendei, / ó Jesus, / a esta nossa / insistente / oração, / vô-lo pedimos / por vossa Mãe, / Maria Santíssima, / Rainha dos Sacerdotes.
ó Maria, / ao vosso Coração, / confiamos / nosso Clero; / guiai-o, / protegei-o, / salvai-o.
Ind. de 7 anos — P lenária no fim de um mês.
V - Benção do SSmo. Sacramento
O sacerdote entra, precedido pelo Turi- ferário e um ou dois Acólitos. Feita a ge- nuflexão diante do altar, o Turiferário coloca-se um pouco atrás do lado da Epistola, os dois Acólitos ajoelham-se no primeiro degrau do altar, à direita e à esquerda.
Ao expôr-se o Ssmo, toca-se a campainha e o coro entoa o "Adoro Te” ou "O Salutaris Hóstia
O sacerdote desce. O Turiferário apresenta o turíbulo, o l.° Acólito a naveta. O 2.° Acólito assiste ou segura a capa. Posto o incenso no turíbulo, ajoelham-se todos no primeiro degrau para a incensação.
ADORO TE DEVOTE
"A doro U devote, la tem Dolftas
Q u a a r u b h ls f lg u x li ▼oro XáiUma;
T lbi aa cor m am n lo tam aúb jlctt,
q o la t« oontéxnplana lo ta m d é i id l
— En te adoro d a ro ta - m onio, dlrlndm do aa- condlda
Q na aob aataa aapédaata ocullaa raa lm an ta
Todo o m au coraçfto a il aa an tra g a
P o rq n a iodo daafalaca ao con tam pla r-ta .
Bençfio do SSmo. 1111
Jm u , quam Talaium nunc aapido.
Oro flal lllud quod Iam ailio:
Ui ia, rsrslála cérnansfádo.
Vlsu sim baatus tuas gloria*. Xman
ó Jaaua. a quam oca 11o conlamplo agora.
Cumpra-m . au ia pago. o qua ianio alma]o
Qua ao Tar-ia, faca afaca,
Eu aaja falia com a rt- ■io da tua gloria. Amém.
O SALUTARIS HÓSTIAO aalulárla HóaiiaQuaa coéll pandla 6a-
iiumBaila pramunl hoaiilia
Da robur, far auxilium.
Uni lrinòqua Dómino Sli aampiiérna glória
Qul vilam alna término Nobla dónal in pálrU.
Xman
V. Orem us pro Pontífice nostro N.
O bóalia salutar,Qua abras a poria do
céu.Oprimam-nos as gmar-
ras inimigasDá fòrça. iras socorro
Ao Sanhor uno a trlno Saja (dada) aierna glo
riaQua a Tida sam limita (feia) nos (concsdm na
pátria. Amém (*)
V. Oremos pelo nosso Pontífice (Nome).
(*) Acoaiumam-aa os congragadoa a nau oa hinos "Adoro Te" a “O sa lu taris Hóstia" nu Tlaltu ao BSmo. Saaramanio. como sxcalsnia fórmula da Comunhão sspirllual.
DevoclonArio
R. Dominus con- «ervet eum, et vivi- ficet eum, et bea- tum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam ini- micorum ejus.
V. Tu es Petrus.R. Et super hanc
P e tram aedificabo Ecclesiam meara.
Oremus: Deus om- nium fidelium pastor et rector, famu- lum tuum N. quem Pastorem Ecclesiae tu* prseesse voluis- ti, propitius respice: da ei, quaesumus, verbo et exem plo qui bus praeest pro- ficere ut ad vitam, una cum grege sibi credito, perveniat sempí temam. P e r Christum Dominum Nostrum.
R. Amen.
R. O S enhor o conserve e lhe dê vida, fazendo-o feliz na terra e não o entregue à fúria de seus inimigos.
V. Tu, és Pedro.R. E sôbre esta
pedra edificarei a minha Igreja.
Oremos: ó Deus pastor e mestre de todos os fiéis, olhai benigno para o vosso servo (Nom e) que quisestes constituir pastor de vossa Igreja: dai-lhe,nós vos rogam os, que seja útil ao seu rebanho pela palavra e pelo exemplo: a fim de que êle alcance a vida eterna juntamente com o rebanho que lhe foi confiado. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.
R. Amém.
BençAo do SSmo.
V. Oremus et pro Antistite nostro N.
R. Stet et pascat in fortitudine tua, Domine, in sublimi- tate nominis tui.
V. Tu es sacerdos in aeternum.
R. Secundum or- dinem Melchisedech.
Oremus: D e u s ,qui populis tuis in- dulgentia consulis et amore dom inaris: Pontifici Nostro N., cui dedisti regimen disciplinee, da Spi- ritum Sapientise, ut de profectu sancta- rum ovium f i a n t gaudia aeterna pastoris. Per Christum Dominum Nostrum.
R. Amém.
V. Oremos também por nosso Bispo (Nome).
R. Que presida e apascente, na vossa fortaleza, Senhor, e na sublimidade de vosso nome.
V. Tu és sacerdote para sempre.
R. Segundo a ordem de Melquise- dec.
Oremos: ó Deus que com misericórdia velais pelo vosso povo e com amor o dominais, dai ao nosso Pontífice (Nome) a quem confiaste o govêmo da disciplina, o Espirito de Sabedoria, a fim de que o proveito das santas o- velhas seja a causa da felicidade eterna do pastor. Por Cristo Senhor Nosso.
R. Amém.
TANTUM ERGOT anium «rgo Sacram sn-
tum .Y tn a n m u i carnal;Et aniiquum docum sn-
tum.Havo cadat rltul:Praaslat fidas suppla-
m anlumBanauum dafactuL
Portanto t io granda sa- cramanto.
▼anaramos proalados;E o antigo ansinamanto.
Cada ao novo mistério;Sirva a fé da suplamsn-
toX fraquaza dos santl-
dos.
O sacerdote incensa de novo o Ssmo. Tudo como na primeira incensação.Ganltorl. Ganlloqaa Laus at ] uh 11 alio.Salas, honor, rlrtu i
quoquaBit at banadictlo:
Procadantl ab atroqua
Compar s li laudatio.
Amaa.
V. Panem de cae- lo praestitisti eis (T. P. Alleluia).
R. Omne delecta- mentum in se ha- bentem. (T. P. Alleluia).
Oremus: Deus, qui nobis sub Sacra-
Ao Pal a ao Filho Louvor a axu llaçio , Saudaçio, honra a an-
grandadm anlo,Saja (dada também)
homanagam.Ao qua procada da am
bosSaja (dado) igual lou
vor.Amém.
V. Vós, Senhor, lhes concedestes o pão do céu.
R. Que em si encerra tôda a doçura.
Oremos: ó Deus, que neste admirável
B ençlo do SSmo. 196
mento mirabili pas- sionis tuae memo- riam reliquisti, tri- bue quaesumus: ita nos corporis et san- guinis tui s a c r a mysteria venerari, ut redemptionis tuae fructum in nobis ju- giter sentiamus. Qui vivi* et regnas in ssecula saeculorum.
R. Amen.
Sacram ento , nos conservastes a memória de vossa Paixão, concedei-nos, vo-ío pedimos, que veneremos os sagrados m istérios do vosso Corpo e Sangue, de modo que sintamos em nós o fruto de vossa Redenção: Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
R. Amém.
O 2.° Acólito coloca no sacerdote o véu de ombros. Segue-se a benção durante a qual se toca seguidamente a campainha.
O sacerdote desce — O l.° Acólito apresenta o livro. O 2.° retira o véu de ombros.
(Saguam as oraçdss finais).
V - Hora Santa
Esta Hora Santa é a mosma usada na praparaçlo do St.o Congraaao Eucaristlco Internacional, com algum as adataçõas para os congTegadoa.
Alám da sua balara, tam a granda ranlágam da parpatuar, nas Horas Santas Marlanas, a lambran- ça do maior pralto do adoraçlo que Já sa prestou à SSma. Eucaristia no BraslL
D. significa Dirigente — T. significa o conjunto dos congregados.
Os dirigentes procurario fazer pausa maior ou menor conforme os afetos e pensam entos que vto sugerindo para facilitar a medllaçfto dos congregados. Para isso, poderio suprim ir alguns dos pensamentos, propostos para cada quarto de h o ra .
l.o QUARTO DE HORA ADORAÇAO
D.: Poderiamos, Senhor, / parar diantede vossa Hóstia santa / e adorar-vos / a vós que sois o Filho de Deus / igual ao Pai e ao Espírito Santo. / Poderiamos cantar hinos de louvor / diretamente a vós / Deus de Deus / Verbo Eterno / em quem o Pai põe tódas as complacências.
T.: E seriamos acompanhados pelos Anjos/ que não se cansam de adorar / o Pão dos Anjos / que se íes pão dos homens.
D.: Mas em tôda vossa vida terrena / nosensinastes / a glorificar vosso Pai Celeste. / No dia em que os Apóstolos
Hora Santa 197
vos pediram / qu lhes ensinásseis a rezar / a oração que lhes destes / foi o Pai Nosso / sete pedidos dirigidos i a vosso Pai e nosso Pai.
T.: No templo de Jerusalém / cantastessalmos a vosso Pai Celeste e o Evangelho nos conta / como vos alegTava / passar a noite em vigília / louvando o Pai.
D.: No Santíssimo Sacramento / dia e noite / continuais vossa adoração em nome das criaturas / que se afogam no trabalho ou nas diversões / e não encontram tempo / para pensar em Deus.
T.: Filho de Deus / nosso Irmão JesusCristo / imitando Vosso exemplo / queremos emprestar nossa voz / a todas as criaturas / cantando em nome de todas / um cântico de adoração.
D.: Bendizei ao Senhor, / vós, criaturasdo Senhor.
T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre!D.: Bendizei ao Senhor / vós, anjos do
Senhor, / céus, bendizei ao Senhor.T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre 1D.: Sol e lua / bendizei ao Senhor. / Es
trelas do céu / bendizei ao Senhor.T.: Louvai-O / e exaltai-O para semprelD.: Chuva e orvalho / bendizei ao Senhor,
/ Ventos que Deus desencadeia / bendizei ao Senhor.
T.: Lourai-O / • exallai-O para sempre 1D.: Bendizei ao Senhor / luz e trevas /
Bendizei ao Senhor / raios e nuvens.T.: Lourai-O / e exaliai-O para semprelD.: Bendizei ao Senhor / montanhas e va
les. / Plantas que germinais na terra / bendizei ao Sanhor.
T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Fontes / bendizei ao Senhor / mares
e rios / bendizei ao Senhor. /T.: Lourai-O / e exallai-O para semprelD.: Peixes que viveis nas águas / aves que
voais no céu / bendizei ao Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Animais selvagens / bendizei ao Se
nhor / Rebanhos / bendizei ao Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Homens, meus irmãos / bendizei ao
Senhor.T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Esquecei, um instante, vossos interês-
ses / para pensar em Deus / só em Deus / em sua grandeza / e em sua glória.
T.: Lourai-O / e exallai-O para sempre!D.: Esquecei, um instante, vossos traba
lhos. / Parai, um momento, vossas distrações / para aproveitar plenamente / esta hora abençoada.
T.: Lourai-O / e exallai-O para semprelD.: Mas ai de nós / que temos lábios frios
/ e manchados de pecado. / Rezai por
Hora S a n ta 199
nós / Senhor Jesus / Sumo e Eterno Sacerdote / nosso Irmão.
T.: Louvai-O / e exaltai-O para sempre!D.: Enquanto cantarmos o Santo, Santo,
Santo / Senhor Deus dos exércitos / Jesus, Filho de Deus, / em nome dos que não podem rezar / em nome dos que sabem rezar / em nome dos que não querem rezar / adorai o Vosso e nosso Pai.
Cântico de adoração: “Glória a Jesu s” ou "Eu te adoro HósUa divina".
2.° QUARTO DE HORA AÇAO DE GRAÇAS
D.: Quando o homem / tirado do nada /criado à imagem e semelhança divina / se revoltou contra Deus / longe de abandonar o ingrato / nos deu Seu próprio Filho / que se fez nosso Irmão / e veiu a êste mundo para salvar-nos.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Nosso Redentor / que nos podia salvar
com o menor de seus gestos / ou com uma gota de seu sangue / abriu largamente os braços na cruz / e derramou todo o seu sangue divino / pela nossa salvação.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Não contente de oferecer-se por nós
no Calvário / Jesus Cristo encontrou
300 DcvoclonArio
um meio / de renovar em cada missa / nos milhões de altares do mundo inteiro / o mesmo sacrifício total / por nossa salvação.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pelos merecimentos de sua morte divi
na / Cristo nos deixou / as sete riquezas incomparáveis / que são os sete sacramentos.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pelo batismo / não só se apaga em nós
o pecado original / mas nos tornamos Templos / da Santíssima Trindade / membros do corpo mistico de Cristo. /
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Pela crisma / somos confirmados / co
mo soldados de Cristo / por cuja glória e por cujo reino / recebemos forças para lutar.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Tendo como inimigos / o mundo, a
carne e o demônio / só um alimento divino / nos podia valer. / E Cristo nos alimenta / com seu Corpo. / seu Sangue,/ sua Alma, / sua Divindade / na Sagrada Eucaristia.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Quando apesar de tanta ajuda / e de
tanta graça / tropeçamos e caimos / podemos contar com o Sacramento da Penitência / sacramento do perdão / e da misericórdia.
Hora Santa SOIT.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Na hora de constituir um lar / contam
os esposos / com o sacramento do Matrimônio.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Para ungir os eleitos / destinados a
ser na terra / os Ministros de Deus / temos o Sacramento da Ordem.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: No leito de morte / quando o Tenta
dor joga a última cartada / temos a Extrema Unção.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Graça a não esquecer / é a assistência
divina prestada à Santa Igreja / hoje, como sempre, Mãe fecunda de santos / que são um milagre de elevação espiritual / neste século corrupto.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Nada temos que invejar / os cristãos
da Igreja primitiva: / a perseguição religiosa / em inúmeros países / está encontrando mártires / dignos de Santa Inês e de Santa Cecília / de São Tarcísio e de São Lourenço / de São Policarpo e de Santa Felicidade.
T.: Que retribuiremos ao Senhor?D.: Em meio a confusão geral / contamos
com o Vigário de Cristo / o Santo Padre o Papa / Mestre infalível que nos guia / nos domínios da fé e da moral.
T .: Que retribuiremos ao Senhor?
202 DevoclonArlo
D.: Queremos agradecer entre as maioresgraças / a graça de ter como nossa Mãe / a Mãe de Deus /, a Rainha do Mundo.
T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.
D.: Queremos agradecer a grande graça /de viver no “Século de Maria” / de ter conhecido as grandes aparições de Lourdes e de Fátima.
T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.
D.: Queremos agradecer enfim / a grandefelicidade / de sermos congregados / de sermos filhos prediletos de Maria / de sermos "suas mãos visíveis sôbre a terra”.
T.: Graças tos damos Senhor / pelas mãosde Maria.
C&ntico de Açâo de G raças:“C antem os a Jesus S acram en tado" - "Mag-
n ifica t” cantado ou m esm o rezado a ltem n - d am en te (pág. 233).
3.o QUARTO DE HORA CONTRIÇÃO
D.: De todas as faltas / pelas quais noscabe pedir perdão / permiti que nesta hora / lembremos arrependidos / a inconsciência com que esquecemos a nossa responsabilidade / de militantes da Igreja.
Hora Santa 203
T.: Perdão Senhor / pela nossa ingratidão/ e inconsciência.
D.: Quanta ira / quanto ódio / pela faceda terra. / Luta de classes / luta de raças / luta de religiões. / Divisão entre povos / entre partidos / entre famílias / porque os homens / andam cheios de travos / de desconfianças / de desamor.
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / lende piedade de nós.
D.: A inveja continua a fazer estragos. /Causa do primeiro crime que se cometeu na terra / torna vesgo o olhar dos invejosos / como perturbou completamente / o olhar de Caim.
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / lende piedade de nós.
D.: Não é sem razão / que a preguiça échamada / mãe de todos os vícios. / E é alarmante ver / como vivemos num século de moleza / de falta de fibra e de energia / num mundo de preguiça!
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / lende piedade de nós.
D.: Ao lado de pessoas que passam fome /a gula tem seus prediletos / criaturas
204 Devoclonârlo
cujo Deus é o ventre / cuja ventura se acha / no comer e beber.
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / tende piedade de nós.
D.: É um engano pensar / que avareza /é só mesquinharia no tocante a dinheiro. / Há corações avarentos / almas estreitas / que são o oposto / da lar- gueza evangélica / e da magnanimidade de Deus.
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / tende piedade de nós.
D.: A luxúria está transformando / cidades e cidades / em Sodoma e Gomorra / lugares que atrairam / o fogo do céu. O ar, sobretudo nas cidades / anda tão saturado de impureza / que é quase um milagre / escapar ao envenenamento.
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / tende piedade de nós.
D.: E que dizer da soberba / com suasexplosões de amor próprio / suas manifestações de vaidade / suas máscaras de orgulho? / Onde estão os humildes? / Quem não é orgulhoso?. . .
T.: Cordeiro de Deus / que tirais os pecados do mundo / tende piedade de nós.
Hora Santa 205
D.: Mudaria também o rumo do mundo /se cada um / antes de tratar da conversão dos outros / tratasse seriamente / da piópria conversão.
T.: A nossa conversão / é sempre adiada/ sem que tenhamos coragem / de começá-la hoje / agora / sem deixá-la para amanhã.
D.: Depois de vinte séculos de Calvário,/ ó Cristo, / que impressão vos causa o mundo / que impressão vos deixam os homens?
T.: Lembrai-Vos, Senhor Jesus. / que so-frestes humilhações piores que a morte. / Que tanto sofrimento não seja perdido.
D.: Contemplando de Vosso Sacrário / ospecados / de todos os séculos / e de todos os lugares / não desanimeis conosco. / Não nos abandoneis. / Repeti como na cruz: / “Pai, perdoai / porque não sabem o que fazem".
T.: Perdoai / porque não sabem o quefazem.
Cântico de P en itência : “Meu Deus. logo m urchou".
4.o QUARTO DE HORA SÚPLICAS
D.: Que pediremos ao Senhor / nesta hora abençoada?
DcvucionArlo
T.: Pediremos ao Pai / e ao Filho / e aoEspirilo Santo / o triunfo de Jesus na Hóstia consagrada.
D.: E vós, Espirito Santo / Santificadordas almas / convertei o Brasil / convertei o mundo / pela divina Eucaristia.
T.: Multiplicai as conversões. Conversõesda descrença para a fé.
D.: Há pessoas que por engano / imaginam que é possível / ser ao mesmo tempo / católico e espirita.
T.: Convertei os espiritas!D.: Há quem esteja no protestantismo /
pensando que a igreja protestante / é a verdadeira Igreja evangélica / Igreja de Jesus Cristo.
T.: Convertei os protestantes!D.: Os judeus ainda esperam o Messias /
sem perceber / que em Jesus Cristo / se realizaram tôdas as profecias / de que foi depositário o povo eleito.
T.: Convertei os judeus!D.: Muitos estão no comunismo / poique
não sabem / que é cristã e evangélica / a séde de justiça de que andam cheios / e não conhecem a doutrina social da Igreja.
T.: Convertei os comunistas!
H ora S an ta 207
D.: De certo modo mais triste / é a condição dos indiferentes / dos que náo têm tempo para os problemas essenciais / não têm tempo para Deus.
T.: Convertei os indiferentes ID.: Importante como a conversão à fé /
é a mudança de vida / dos que se acham em pecado mortal.
T.: Convertei nossos irmãos pecadoresID.: Agora Senhor / vamos pedir pela vos
sa Igreja / que é o vosso corpo místico / trazendo à vossa presença / todos aquêles que a compõem na terra / como seus militantes.Rezemos pelo nosso Santo Padre o Papa.
T.: O Senhor o conserve / e lhe dê vida /fazendo-o feliz na terra / e não o entregue à furia / dos seus inimigos. /
D.: Oremos também pelo nosso Bispo (Arcebispo, Cardeal-Arcebispo).
T.: Que presida e apascente / na vossafortaleza. Senhor / e na sublimidade / do vosso nome.
D.: Considerai também / aquêles que nosgovernam, / e pela vossa piedade / e misericórdia inefáveis, / dirigí os seus pensamentos / para a justiça e a paz.
Devocion&rlo208
T.: Para que do trabalho terreno / cheguem com lodo o tosso poro / à celeste pátria.
D.: Deixai ó Jesus / que em vosso CoraçãoEucarístico / depositemos nossas mais ardentes preces / pelo nosso Clero / e sêde propicio / aos nossos pedidos.
T.: Multiplicai as vocações sacerdotais /na nossa pátria / atrai ao vosso altar / os filhos do nosso Brasil / chamai- os com instância / ao vosso ministério.
D.: Abençoai ó Jesus / a todos os religiosos / a quem vos dignastes chamar, / para mais perto de Vós, / dando-lhes fôrça, para abraçar / os vossos conse
lhos evangélicos / pela pobreza, / pela castidade, / pela obediência. /
T.: Dai-lhes Senhor / a graça de vencer /todos os afetos terrenos / e de perse- verar na sua vocação até a morte.
D.: Senhor, uni na mais forte caridade /as CC.MM. com tôdas as formas 'da Ação Católica / e com tôdas as Associações religiosas / que colaboram com vosso clero / no apostolado da Igreja.
T.: Senhor Jesus, / concedei-nos copio-samenie / a vossa luz e a vossa graça / afim de que nos tornemos / cada dia mais dignos / da nossa santa missão / mais aptos a estabelecer / e promover
Hora Santa 209
entre os homens, / nossos irmãos, o vosso reino de justiça. / de paz e de amor.
D.: Nós vos pedimos Senhor / por nossasCongregações Marianas / para que elas sejam de fato / pela seleção e formação dos seus membros, / verdadeiras “Falanges Marianas" / como a Santa Igreja deseja.
T.: Dai-nos Senhor / a graça de sermos /verdadeiros congregados / soldados da Igreja / e da Rainha Imaculada.
D.: Jesus Bom Pastor, / nos Vos pedimos/ pelos nossos Diretores / da Federação
e da Congregação / para que êles continuem orientando-nos sempre / com firmeza e amor / na nossa santificação / e em nosso apostolado.
T.: Abençoai-os Senhor / por iodos osseus trabalhos / e dai-lhes um dia / a gloria do céu / junto de Vós. Senhor / e de vossa Mãe Santíssima.
D.: Finalmente meu Deus, / nós trazemosà vossa presença adorável / a lembrança de todos aqueles / que nos precederam com o sinal da fé / e agora descansam o sono da paz.
T.: A todos êles. Senhor / concedei o lugar / de refrigério e de paz / nos esplendores da luz perpétua.
VI - Via Sacra
I — Indulgências que se lucram:• Plenária — cada vez que se íaz a Via
Sacra sem outra condição, além das indicadas abaixo.
• Mais uma indulgência plenária se a pessoa comunga no mesmo dia em que faz a Via Sacra.
• Outra indulgência plenária uma vez no mês, para quem fez a Via Sacra dez vezes durante o més.
• Indulgência de 10 anos e dez quarentenas para cada estação percorrida se por justo motivo se teve que interromper a Via Sacra.
II — Condições para lucrar as Indulgências:• Que a Via Sacra esteja canônicamente
ereta.• Estar em estado de graça. Por isso
convém rezar antes o ato de Contrição.• Ter intenção de lucrar as indulgên
cias.• Percorrer as estações, salvo motivo
justo em contrário, meditando o passo da
Via Sacra 211
estação ou, em geral, sôbre a Paixão de Cristo.
• Não interromper, sem motivo justo, a Via Sacra.
A MORRER CRUCIFICADO (Via Sacra)
1. A m o rra r crucificado Tau Jh u i ê condanado.Por laua crlmaa, pacador.Por laua crljnaa. pacador.
I ESTAÇAOJerua condanado à morta
V. Nós vos adoramos, Senhor, e vos bendizemos.
R. Porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo.
ó meu Jesus, por aquela injusta sentença de morte, tantas vezes confirmada por minhas culpas, livrai-me da sentença de eterna morte, que tantas vezes tenho merecido.
(Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai).V. Compadecei-vos de nós, Senhor.R. Compadecei-vos de nós.V. As almas dos fiéis defuntos por mise
ricórdia de Deus descansem em paz.R. Amém.
2. Com ■ cru* ]á carroçado Do* bandido* vai ao lado A morrar por t*u amor.A morrar por t*u amor.
zu D cvoclonário
U ESTAÇAOJm u i com a crus às costas
Ó meu Jesus, que voluntariamente tomastes aos ombros a pesadíssima cruz, fabricada pelos meus pecados, fazei-me conhecer a gravidade deles, para que os chore e deteste enquanto rae durar a vida.
I . Sob o p*so constrangido Cal Joous dastalacido Pola tua salvaçAo.Pola tua sa lraçio .
U I ESTAÇAO
Josua cál pola prtmoira tos
O enorme peso de minhas culpas vos fez cair, ó meu Jesus, debaixo de vossa cruz. Eu as aborreço e detesto; peço-vos perdão e a graça de não vos tomar a ofender daqui para o futuro.
4. Tondo a M io Imaculada.VA também a aguda ospadaTranspoasar-Ibo o coraçio. Transpassar-lho o coraçio.
IV ESTAÇAO
Josus ancontra sua M io Santíssima
Aflitíssimo Jesus! Virgem dolorosíssima! Se, por minhas culpas passadas, tenho sido a causa de vossas penas e de vossas dôres,
Via Sacra 213
espero, com o auxílio divino, que não será assim no resto de minha vida, mas fielmente vos amarei até à morte.
5. Já sam íôrça, am sangua o roalo Um auxilio qua á Impo alo Vam praatar-Lha o Clrlnau.Vam praatar-Lha o Clrlnau.
V ESTAÇAO
Jaaus á ajudado paio Clranau
Ó que afortunado foi o Cireneu, amado Jesus, que vos ajudou a levar a vossa Cruz! Também eu serei feliz, se vos ajudar a le- vá-la, sofrendo, paciente e voluntàriamente, as cruzes que, no decurso de minha vida, me enviardes. Vós, porém, meu Jesus, con- cedei-me para isto a vossa graça.
I . Eis a faca ansanguantada Por Varônlca anxugada Qua no pano aparacau.Qua no pano aparacau.
VI ESTAÇAO
A Varônlca anxuga o roalo da Jaaus
Benigníssimo Jesus, que vos dignastes imprimir o vosso santíssimo rosto, naquele pano com que a Verônica vô-lo enxugou; imprimi, Senhor, eu vô-lo rogo na minha alma, a continua memória de vossas acer- bíssimas dôres.
214 Davoclon&rlo
7. N o cmmlnho vas ssgundaCom qua mágua • dor profnnda Cal por la n a o Salvador.Cal por tarra o Salvador.
V n ESTAÇAO
Jaaua cal pala ssgunda vas
As minhas repetidas culpas vos fizeram cair em terra novamente, ó meu Jesus. Ajudai-me, Senhor, a pôr em prática os meios eficazes para não tornar a recair nos meus pecados.
I . Daa matronas pladosai.Filhas da S lio chorosaa £ Jaaua consolador.£ Jaaua consolador.
V in ESTAÇAO
Jaaua consola as filhas da Jarusalém
Meu Jesus, que consolastes as piedosas filhas de Jerusalem que choravam ao ver- vos tão atormentado, consolai minha alma com vossa misericórdia, na qual somente quero confiar e à qual prometo sempre corresponder.
9. Cal tarcalra vas prostrado Polo ptao rsdobrado,Dos pscados a da crus.Doa pscados a da crus.
Via S acra 213
IX ESTA ÇAO J m u« cal pala tarcelra t »
Pelos tormentos por vós sofridos, ó meu Jesus, ao cairdes pela terceira vez em terra, sob o pêso da cruz, peço-vos que façais não torne eu a cair em pecado. Sim, amado Senhor, antes morrer, que tornar a pecar.
10. Já do algoz as m loa agradas.As sangrentas pobras vestesV io tirar do bom Jasus.V io tirar do bom Jasus.
X ESTAÇAO
Jasus ê daspldo da suas aastas
Ó meu Jesus, que fostes despojado de vossos vestidos e amargurado com fél; despojai-me do afeto às coisas terrenas e fazei- me que aborreça tudo o que é mundano e pecaminoso.
11. Bois por mim à cruz prsgado, Duramanla torturado.Com cagualra com furor.Com cagualra com furor.
X I ESTAÇAO
Jasus prsgado na crus
Por aquelas angústias que provastes, ó meu Jesus, ao serem vossas mãos e pés cravados na cruz com duros cravos, fazei que
216 D evocionàrio
eu crucifique sempre a minha carne e o meu espírito numa mortificação contínua e perfeitamente cristã.
12. Por maus crlmas padacasta.M au J h u i , p o r m im m orrasta .Quanta angústia, quanta dôr.Quanta angústia, quanta dôr.
X II ESTAÇAO
Josus morto na crua
Ó meu Jesus, que depois de três horas de tormentosa agonia, expirastes na cruz por meu amor: fazei que eu morra, antes que torne a cair em pecado. E se me cumpre ainda viver, viva só para vos amar e fielmente vos servir.
13. Já da crus tos daspragaram E à Maria tos dalxaram;Qua larríral aflição.Qua larrival aflição.
X III ESTAÇAO
Jasus morto, nos braços da sua M ia SSma.
ó Maria, Mãe dolorosíssima, que espada de dôr transpassou o vosso Coração, ao verdes morto em vossos braços a Jesus, vosso adorado filho! Alcançai-me, Senhora, que sempre deteste o pecado, causa da sua morte e de vosso tão grande sofrimento, e que
Via S acra 217
no futuro viva como verdadeiro cristão para poder salvar a minha alma.
14. No M pulcro Toa pusarara.Maa oa homana tudo •aparam.Qua oa aalTou Toaaa p a lx io .Qua oa aalTou voaaa p a lx io .
XIV ESTAÇAO
Jaaua ancarrado no aapulcro
Convosco quero estar, ó meu Jesus, e estar sempre como se eu mesmo fôra morto; mas, se determinais que viva, quero viver só para vós e gozar convosco no céu os frutos da vossa Paixão e Morte dolorosís- sima. Amém.
15. Meu Jaaua. por voaaoa paaaoa.Racabai am voaaoa braçoa A mim, pobra pacador.A mim, pobra pacador.
OremosÓ Deus, que pelo precioso Sangue de
vosso Unigcnito Filho quisestes santificar o estandarte da Cruz vivificante: concedeique os que na honra da mesma santa Cruz se alegram, alegrem-se também sentindo por tôda parte a vossa proteção. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
VII - Visita a Jesus Sacramentado
Não é necessário, meu filho, saber muito para me agradar muito; basta que me ames com fervor. Fala-me, pois, aqui, com simplicidade e candura, como falarias ao mais íntimo dos teus amigos, como falarias à tua mãe, ao teu irmão.
Precisas fazer-me alguma súplica em favor de alguém?. . . Dize-me o seu nome, quer seja o de teus pais, quer o de teus irmãos e amigos; dizc-me, em seguida, o que quererías que eu fizesse atualmente em favor dêles.
Pede muito, muito, não desanimes em pedir. Deleitam-me os corações generosos, que chegam a esquecer quase de si próprios, para atender às necessidades alheias.
Fala-me assim, com sinceridade e simplicidade, dos pobres que queres consolar, dos enfermos que vês perto da morte, dos extraviados que desejas conduzir ao bom caminho, dos amigos ausentes que estimarias ver de novo a teu lado. Dirige-me por todos ao menos uma palavra, mas uma palavra de amigo, afetuosa e cheia de fervor.
Lembro-me que prometí ouvir tôda prece que sair do coração. £ não há de ser do coração, o pedido que me fazes por a quê-
Vlalta a Jesu s S acram en to 219
les que teu coração mais especialmente ama?
E para ti, não necessitas de alguma graça? . . . Se queres, faze-me um catálogo de tuas necessidades e vem lê-lo ao pé de mim.
Dize-me francamente que sentes em ti, a soberba, o amor à sensualidade e ao regalo; que és talvez egofsta, inconstante, negligente . . . e pede-me que vá sem detença em auxílio dos esforços, poucos ou muitos, que fazes para sacudir de ti essas misérias. . .
Não te envergonhes, pobre alma! ... Há no Céu tantos e tantos justos, tantos e tantos Santos de primeira ordem, que tiveram esses mesmos defeitos! Porém oraram com humildade, lutaram com energia e constância, e pouco e pouco se viram livres dêles.
Menos ainda duvides pedir-me bens espirituais e temporais: saude... memória... bom entendimento. . . êxito feliz nos trabalhos, negócios ou estudos... Tudo isso posso dar-te, e o dou, e desejo que mo peças contanto que não seja contrário à tua santificação, antes nela te ajude e aproveite.
Agora mesmo, que necessitas?. . . Que posso fazer para bem teu?. . . Se souberas os desejos que tenho de te favorecer!. . .
Trazes presentemente algum projeto entre mãos?. . . Conta-me tudo minuciosamente. Que te preocupa?. . . Que pensas? . . . Que desejas?. . .
220 D cvoctonârlo
Dize-me que coisa chama hoje particularmente a tua atenção?. . . que anelas mais vivamente... e os meios com que contas para conseguí-la...
Dize-me se vai mal a tua emprêsa, e eu te direi as causas do mau êxito.
Não queres que tome algum interêsse por ti? . . . Meu filho, eu sou Senhor dos corações, e levo-os suavemente, sem prejuizo da liberdade dêles, para onde me apraz...
Sentes acaso tristeza ou mau humor?. . . Pobre alma desconsolada, conta-me com todos os pormenores as suas tristezas. . . Quem te magoou? Quem ofendeu o teu amor próprio?. . . Quem te desprezou?. . .
Aproxima-te do meu Coração, que tem balsamo eficaz para tôdas as feridas do teu. Dá-me conta de tudo e acabarás em breve por dizer-me que, à minha imitação, tudo perdoas, tudo esqueces. . . e terás em prêmio a minha benção consoladora.
Temes porventura?. . . Sentes na alma aquelas vagas melancolias que, ainda quando justas, não deixam de lacerar teu coração? . . . Lança-te nos braços da minha Providência. Estou contigo. . . Tens-me aqui, a teu lado: tudo vejo, ouço tudo e nem um momento te desamparo.
Sentes indiferença da parte de pessoas que pouco antes te queriam bem e agora,
Visita ■ Jesua S acram en to 221
esquecidas ou ingratas, desviam-se de ti, sem lhes teres dado motivo algum?. . . Roga por elas. . . e eu as restituirei a teu lado, se não forem de obstáculo à tua santificação.
E não tens alguma alegria, consolação que me comuniques?. . . Porque não me fazes participante delas, como a bom amigo?
Conta-me o que desde ontem, desde a tua última visita, te consolou e fez dilatar o teu coração. Talvez tenhas tido agradáveis surpresas... talvez visses dissipados negros receios. . . talvez recebesses alegres notícias. . . uma carta. . . um sinal de carinho... uma dificuldade vencida... um perigo desviado... Tudo é obra minha: tudo isso, eu dispuz em teu favor. Porque não me hás de manifestar por tudo a tua gratidão e dizer-me sinceramente, como um filho a seu pai: — Graças, meu Pai, graças infinitas!... O agradecimento traz consigo novos benefícios, porque dá gosto ao benfeitor ver-se correspondido.
E por mim?.. . Não sentes desejo da minha glória?. . . Não quererías, por amor de mim, fazer algum bem a teu próximo... a teus amigos... àqueles que tu estimas e talvez vivam esquecidos de mim?. . . Abre generosamente o teu coração...
222 D evocionârlo
Não tens alguma promessa que fazer- -me?. . . Leio, já o sabes, no fundo do teu coração. Os homens podem enganar-se facilmente; Deus, não. Fala-me, pois, com tôda a sinceridade. Tens firme resolução de não te expor mais àquela ocasião de pecado? . . . de privar-te daquele objeto que te é nocivo?. . . de não ler de novo aquele livro que te exaltou a imaginação?. . . de não tratar mais com aquela pessoa que te roubou a paz da alma?. . . E voltarás a ser manso com aquela outra, a quem, por não te servir uma vez, tens olhado até hoje como inimigo?. . .
Pois bem, meu filho! Volta às tuas ocupações ordinárias... à tua família... ao teu estudo. . . Porém, não esqueças os quinze minutos de grata conversação, que tivemos aqui os dois, na solidão do santuário . . .
Guarda, em tudo que puderes, silêncio, modéstia, recolhimento, resignação, na minha vontade, e sinceridade com o próximo. Ama deveras a minha Mãe, que também é tua, a Virgem Santíssima. . .
E volta de novo amanhã, com um coração mais amoroso ainda, e mais dedicado ao meu serviço; em mim encontrarás cada dia novo amor, novos benefícios, novas consolações.
VIII - Novena do Santo Natal
(Começa no dia 16 de Dezembro)1. Eterno pai, eu vos ofereço para vossa
honra e glória e para minha salvação os sofrimentos da Santíssima Virgem e de S. José na longa e penosa jornada de Nazaré a Belém, e a angústia de seus corações por não acharem onde hospedar-se, quando se aproximava o nascimento do Redentor do mundo. — Gl. P.
2. Eterno Pai, eu vos ofereço para vossa honra e glória e minha salvação o presépio em que Jesus Cristo nasceu, as palhinhas que serviram de berço, o frio que sofreu, as mantilhas em que foi envolvido, as lágrimas que derramou e os seus temos gemidos — Gl. P.
3. Eterno Pai, eu vos ofereço para vossa honra e glória, e para minha salvação, a humildade, mortificação, paciência, caridade e tôdas as virtudes de Jesus Menino, e vos agradeço, amo e bendigo constantemente por este inefável mistério da Incamação do Verbo divino. — Gl. P.
V. Rociai, ó céus, do alto, e chovam as nuvens o Justo:
R. Abra-se a terra, e germine o Salvador.
D ev o d o n tr lo2LOremos
Excitai, Senhor, os nossos corações a prepararem os caminhos do vosso Unigénito; para que, pelo advento dêste, mereçamos servir-vos com puro coração. O qual con- vosco vive e reina pelos séculos dos séculos. Amem.
ORAÇÕESDas Missas de Natal
1 — ó Deus que esclarecestes esta noite sacratíssima com o esplendor da verdadeira luz, concedei, nós vos pedimos, que assim como conhecemos os mistérios desta luz na terra, também no céu, gozemos as alegrias daquele que é dela princípio, e sendo Deus, convosco vive e reina.
2 — Concedei-nos ó Deus onipotente, que os que gozamos a nova luz de vosso Verbo Incamado, correspondamos com a pureza das obras ao esplendor da fé que nos ilustra as almas. Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
3 — Concedei, nós vos pedimos ó Deus onipotente, que o novo nascimento de vosso Unigénito, feito homem, nos livre do antigo cativeiro, em que nos retém o jugo do pecado Pelo mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
IX - Ao Sagrado Coração
I — NOVENA DA FESTA
(Começa n a Festa do Corpo de Deus)
1. ° Dia — Ó Coração amável de Jesus, Coração puríssimo e santíssimo, todo cheio de amor: Coração em que reinam tôdas as perfeições e virtudes: Vós mereceis o amor de todos os corações. Meu Jesus, destruí no meu coração tôdas as afeições que o impedem de ser todo vosso. Eu vos amo, ó meu Jesus, e não quero amar, senão a Vós.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai).
Doce Coração de Jesus, fazei que vos ame cada vez mais.
2. ° Dia — ó Coração de Jesus, Coração inflamado de amor para com os homens, porque é que êles vos correspondem tão mal e só com desprezo vos tratam? E eu também fui do número desses ingratos que não vos sabem amar! Não permitais que para o futuro viva ainda esquecido do vosso amor.
3. ° Dia — ó Coração de Jesus, desejoso de ser amado, Coração que achais vossas delícias em ser amado pelos homens, eu me-
226 P e v o c lo n tr lo
recia, pelos meus pecados, viver privado da vossa graça; mas vejo que ainda continuais a pedir-me o meu amor. Fazei que muito vos ame um pecador que muito vos tem ofendido.
4. ° Dia — ó Coração aflito de Jesus, detesto o que vos desagrada. Dai-me tal horror ao pecado que tenha medo até das mais leves faltas unicamente porque vos desgostam a Vós. que sois digno de amor infinito. Concedei-me a graça, meu amável Salvador, de sempre me dirigir a Vós com esta súplica: Ô meu Jesus, dai-me o vosso amor.
5. ° Dia — ó Coração misericordioso de Jesus, quando me achava na vossa desgraça, vossa bondade me iluminou e me ofereceu o perdão; concedei-me a graça de chorar os meus pecados e de desejar o vosso amor. Não deixeis, ó meu Jesus, de ter piedade de mim. A misericórdia que vos peço é que me comuniqueis luz e força para que nunca mais vos seja ingrato.
6. ° Dia — ó Coração generoso de Jesus, está no vosso poder tomar o meu coração inteiramente vosso. De mim mesmo nada tenho e nada posso; mas vós me déstes um coração que pode e deseja amar-vos. Fazei pois, ó meu Jesus, que de hoje em diante
N ovena do S. Coração 227
a vossa santa vontade seja a única regra de todos os meus pensamentos, desejos e ações.
7. ° Dia — ó Coração reconhecido de Jesus, tenho-me mostrado sempre reconhecido às criaturas, ao passo que só convosco tenho sido ingrato. Amável Jesus, quero agora amar-vos sôbre tôdas as coisas e mais que a mim mesmo; o resto da minha vida, quero empregá-lo unicamente em vos amar, ó bem supremo da minha alma. Fazei que conheça a vossa santa vontade e pronto estou para tudo, com o socorro da vossa graça.
8. ° Dia — ó Coração desprezado de Jesus, abismo de misericórdia e de amor, não permitais que para mim as vossas dôres sejam perdidas. Lembrai-vos, ó meu Jesus, das lágrimas e do sangue que derramastes por meu amor e perdoai-me. Fazei que eu morra para mim mesmo afim de viver unicamente para Vós uma vida fervorosa no vosso santo amor.
9. ° Dia — ó Coração de Jesus, fiel para com aqueles que chamais ao vosso amor; quantas vêzes, depois de ter prometido ser todo vosso, não vos neguei o meu amor! Reconheço a minha ingratidão e detesto-a sinceramente. Inflamai meu pobre coração no fogo daquele amor em que o vosso
228 Devoclontrlo
está abrazado por mim. ó Maria, Mãe do belo amor, ajudai-me a amar o vosso Filho Jesus.
Em todos os dias da novena:V. Coração de Jesus, abrasado em nosso
amorR. Inflamai o nosso ocração de amor a
Vós.
Oremosô Deus, que no Coração de vosso Filho,
ferido por nossos pecados, vos dignais pro- digalisar-nos os infinitos tesouros do vosso amor, concedei, nós Vos rogamos, que rendendo-lhe o preito de nossa devoção e piedade, também cumpramos dignamente para com Êle, o dever de reparação. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amem.
2 — CONSAGRAÇAO AO S. CORAÇAO DE JESUS
Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai sôbre nós, que humildemente estamos prostrados diante do vosso altar, os vossos olhares. Nós somos e queremos ser vossos; e afim de podermos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós se consagra espontaneamente, nêste dia, ao vosso Sacratíssimo Coração. Mui
tos há que nunca Vos conheceram; muitos, desprezando os vossos mandamentos, Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração. Senhor, sêde rei não somente dos fiéis, que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos, que Vos abandonaram; fazei que êstes tomem quanto antes à casa paterna, para não perecerem de miséria e de fome. Sêde rei dos que vivem iludidos no êrro ou separados de Vós pela discórdia; trazei- -os ao pôrto da verdade e à unidade da fé, afim de que em breve haja um só rebanho e um só pastor. Sêde rei de todos aqueles que estão ainda sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los todos à luz e ao reino de Deus. Volvei enfim um olhar de misericórdia aos filhos do que foi outrora o vosso povo escolhido; desça também sôbre êles, num batismo de redenção e de vida, aquele sangue que um dia sôbre si invocaram. Senhor, conservai incólume a vossa Igreja e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que dum polo ao outro do mundo ressoe uma só voz: louvado seja o Coração Divino, que nos trouxe a salvação; honra e glória a Êle por todos os séculos. Amem.
N ova Conflagração «o S. Coraçfio_______229
230 Devocionàrio
3 — LADAINHA DO S. CORAÇAO DE JESUS
Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, tende piedade de nós.Senhor, tende piedade de nós.Jesus Cristo, ouvi-nos.Jesus Cristo, atendei-nos.Deus, Pai do céu (*).Deus Filho, Rendentor do mundo,Deus, Espírito Santo,Santíssima Trindade, que sois um só Deus,Coração de Jesus Filho do Padre Eter
no, (*)Coração de Jesus, formado pelo Espírito
Santo no seio da Virgem Mãe,Coração de Jesus, unido substancialmente
ao Verbo de Deus,Coração de Jesus, de Majestade infinita,Coração de Jesus Templo Santo de Deus,Coração de Jesus, Tabemáculo do Altíssi
mo,Coração de Jesus, casa de Deus e porta do
céu,Coração de Jesus, fornalha ardente de ca
ridade,Coração de Jesus, receptáculo de justiça e
de amor,Coração de Jesus cheio de bondade e de amor,
(*) Tende piedade de nós!
Ladainha do S. Coração 231
Coração de Jesus, abismo de tôdas as virtudes, (*)
Coração de Jesus, dignissimo de todo o louvor,
Coração de Jesus, Hei e centro de todos os corações,
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros de sabedoria e de ciência,
Coração de Jesus, no qual habita tôda a plenitude da divindade,
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências,
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos,
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, Coração de Jesus, paciente e misericordioso, Coração de Jesus, rico para todos os que vos
invocam,Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, Coração de Jesus, propiciação pelos nossos
pecados,Coração de Jesus, saturado de opróbrios, Coração de Jesus, atribulado por causa de
nossos crimes,Coração de Jesus, feito obediente até à
morte,Coração de Jesus, atravessado pela lança, Coração de Jesus, fonte de tôda a consola
ção,
(*) Tende piedade de nós!
Dcvoclontrio
Coração de Jesus, nossa vida e resurrei- ção, (•)
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, Coração de Jesus, vitima dos pecadores, Coração de Jesus, salvação dos que esperam
em vós,Coração de Jesus, esperança dos que ex
piram em vós,Coração de Jesus, delicias de todos os San
tos,Cordeiro de Deus que tirais os pecados do
mundo, perdoai-nos, Senhor.Cordeiro de Deus. que tirais os pecados do
mundo, ouví-nos. Senhor.Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do
mundo, tende piedade de nós.V. Jesus, manso e humilde de Coração.H. Fazei nosso coração semelhante ao vosso.
OremosDeus, onipotente e eterno, olhai para o
Coração do vosso Filho diletissimo e para os louvores e as satisfações que êle em nome dos pecadores vos tributa; e aos que imploram a vossa misericórdia concedei benigno o perdão, em nome do mesmo vosso Filho Jesus Cristo que convosco vive e reina por todos os séculos dos séculos. Amem. (*)
(*) T en d e p ied ad e d e nós!
X - A Nossa Senhora
1 — M AGNIFICAT
O "Magnificat", assim chamado pela primeira palavra latina com que começa, é o canto de Nossa Senhora na visita a Santa Isabel.
É o "Te Deum" de Nossa Senhora por todas as grandezas que Deus operou nela.
O “Magnificat” é um SALMO, como os de Davi. É porém o mais inspirado de tôda a Sagrada Escritura pois não somente contou com a inspiração divina comum a todos os livros santos, mas também foi cantado sob a influência direta e especial do Verbo Divino incamado já nas puríssimas entranhas de Maria.
O"Magnificat” deve ser, como a "Ave Maria” uma devoção predileta dos congregados e por isso convém promover nas CC. MM. sua recitação, ou mesmo, canto, uma vez por semana, de preferência nos sábados.
Como é um salmo de exultação deve ser rezado ou cantado de pé.
234 D cvoclonArio
Os que rezarem todos os dias ganham indulgência plenária uma vez no mês.
1. Magnificat áni- ma mea Dóminum.
2. Et exultávit spí- ritus méus in Déo salutári meo.
3. Quia respéxit humilitátem ancíllae súae: ecce énim ex hoc beátam me dí- cent ómnes genera- tiónes.
4. Quia fécit mihi magna qui pótens est: et sanctum nó- men éjus.
5. Et misericórdia éjus a progénie in p rogén ies timénti- bus eum.
6. Fecit poténtiam in bráchio suo: dis- pérsit s u p é r b o s ménte córdis sui.
1. A minha alma engrandece ao Senhor,
2. E o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador.
3. Porque pôs os olhos em sua humilde serva: por isso tódas as gerações me chamarão bem- aventurada.
4. Porque o Onipotente obrou em mim grandes coisas, e o seu nome é santo.
5. E a sua misericórdia se estende de geração a geração sôbre os que o temem.
6. Ostentou o poder de seu braço: e transtornou os desígnios que os soberbos nutriam no coração.
V isita a N. Senhora
7. Depósuit potén- tes de sede, et exal- távit húmiles.
8. Esuriéntes im- plévit bónis: et dí- vites dimísit inánes.
9. Suscépit ísrael púerum súum, re- cordátus misericór- diae suae.
10. Sícut locútus est ad pátres nós- tros, Á braham et sémini éjus in sae- cula.
Gloria Patri. . .
7. D erru b o u aos poderosos de seus assentos, e exaltou aos humildes.
8. Encheu de bens aos que tinham fome, e aos ricos ambiciosos deixou com as mãos vazias.
9. Recebeu a Israel, seu servo, lembrado de sua misericórdia.
10. Conforme havia prometido a nossos pais, a Abraão e seus descendentes, por todos os séculos.
(Indulgência da 3 anoa; da S anoa quando ra d ia d o no aábado).
2 — VISITA A NOSSA SENHORAMeu filho, se tu soubesses o bem que te
quer a Providência, conduzindo-te à minha presença!... Eu sou a tua Mãe e possuo imenso tesouro, com o ardentíssimo desejo de o repartir contigo. . . Alegra-te, pois, e anima-te.
Que tens?. . . Não me pareces cheio daquela alegria, que tanto me apraz... Que fronte não se serena ante mim? Acorda o
236 Devodonârio
teu fervor, acende o teu zêlo. . . Por que me queres mortificar, não te mostrando radiante de alegria a meus pés?
Um enfermo, por mais graves que sejam suas angústias, enche-se de alegria apenas vê a seu lado um médico, que pode curá- -lo. . . Meu filho, eu sou o remédio de todos os males.
No meio duma borrasca, os passageiros nada temem, quando, têm um hábil piloto, que os tranquiliza. . . Por maiores que sejam os teus perigos, que temes tu, se eu navego na tua barquinha?
Mas quero que me fales das tuas enfermidades, se queres que eu seja a tua saúde; quero que me mostres os teus perigos, se desejas que dêles te livre.
Tem confiança em mim, meu filho; o meu coração abre-se para aqueles que se lançam nos meus braços, como tu em criancinha fazias com tua mãe.
Eu sou tôda suavidade e doçura: chamo- -me a Mãe da piedade e da misericórdia... Nunca ninguém se arrependeu de me ter comunicado os seus segredos, de me ter contado as suas desventuras, de me ter descoberto as suas chagas, de me ter revelado a sua pobreza.
Lembra-te de que nas bôdas de Caná o meu Coração não pôde resistir àquela nuvem de confusão, que pela falta de vinho, estava
V isita ■ N. S enhor» 237
prestes a cair sôbre os dois esposos. . . e queres que não me enterneça na presença de negócios de maior importância e com a vista de verdadeiras desgraças? Abre-me o teu coração, e deixa-te cobrir de benefícios por quem te ama.
Bem sei que vives no mundo, covil de feras cruéis, que noite e dia te armam ciladas . . . Bem sei que as tuas paixões são vivas e ardentes; que muitas vêzes te deixas iludir, e cometes faltas de fidelidade a meu Filho. . . Mas eis-me aqui: estou pronta a ajudar-te, contanto que estejas pronto em receber as minhas graças.
Mostra-me a tua m ente... Oh! para que tantos pensamentos de orgulho, de inveja, de ciume, de vaidade, de carne! Dá-me a tua inteligência, e eu a purificarei como o ouro.
Abre-me o teu coração... Que temes? Para que é tanta indocilidade? Coragem! Pobre coração! quantos afetos o dilaceram! quanto pó o avilta!... quantas sombras o obscurecem!. . . quantas chagas o cobrem!... Dá-mo... O meu Jesus deposita nas minhas mãos o seu Coração, e tu hás-de duvidar fazê-lo?. . . Elegc-me, querido filho, rainha do teu coração, e vê-lo-ás mudado numa fonte de felicidade para ti.
Dize-me agora: como regulas o teu exterior? . . . como velas sôbre a tua vista?. . .
238 Devoclonárto
como és parco e justo nas tuas palavras?... como guardas os teus ouvidos?. . . como te regulas em tôda a tua pessoa?. . . Essa vergonha, que te aparece no rosto, é uma resposta eloquentíssima.
Não desanimes, meu filho; se o teu interior estiver nas minhas mãos, o teu exterior se tomará santo e perfeito.
Prometes-me pôr mãos à obra? Que respondes? . . . Não me dês uma negativa, que para mim seria muito amarga!... Não queiras aviltar-te... Eu estarei sempre contigo... farei planos todos os teus caminhos... tornarei fácil o que te é difícil...
Coragem, meu filho; levanta-te e caminha comigo pelas nobres sendas da virtude cristã.
Filho, volta muitas vêzes a meus pés. . . enamora-te das minhas lições. . . deixa-te guiar por mim, e nunca mais acontecerá que ponhas o pé em falso e percas o reino dos Céus.
t — NOVENA DE N. S. DE LOURDES (*) (Com eça a 2 de F evere iro )
— Virgem Santíssima, que tanto agradastes ao Senhor e fostes sua Mãe imacu-
(•) (Esta oração floi com posta p o r São P io X, em 1908 p o r ocasião do c in q ilen ten ário das aparições de L ourdes. P o r isso resolvem os ap roveitá-la para es ta festa , em bora se ja d irig id a sòm en te á im a c u la da Conceição com o tal).
Novena» a N. S e n h o ra 239
ada no corpo, na alma, na fé e no amor: ior piedade volvei benigna os olhos para >s infelizes que imploram o vosso poderoso latrocínio.
A serpente maligna, contra quem foi lan- ;ada a primeira maldição, teima em com- aater e tentar os míseros filhos de Eva.
Eia, bendita Mãe, nossa Rainha e Advogada, que desde o primeiro instante da vossa Conceição esmagastes a cabeça do inimigo! Acolhei as súplicas que, unidos a Vós num só coração, vos pedimos apresenteis ante o trôno do Altíssimo, para que nunca nos deixemos cair nas emboscadas que se nos preparam; para que todos cheguemos ao pôrto da salvação; e, no meio de tantos perigos, a Igreja e a sociedade cantem de novo o hino do resgate, da vitória e da paz. Amém.
V. Deus onipotente revestiu-me de valor:
R. E fez imaculado o meu caminho.
OremosÓ Deus, que pela Conceição Imaculada da
Virgem Maria preparastes a vosso Filho digna habitação: humildemente vos suplicamos, que, celebrando a aparição da mesma Virgem, alcancemos a saúde da alma e do corpo. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Amém.
140 D evoclonârlo
4 — NOV ENA DA ANUNCIAÇAO(C om eça no d ia 16 de m arço)
1. ó Maria, que fôstes escolhida por Deus entre tôdas as mulheres para serdes a Mãe do Redentor: alcançai-me a graça de pertencer ao número dos escolhidos que hão de gozar no Céu os frutos da Redenção.
A. M.2. ó Maria, que sendo escolhida para
Mãe de Deus, preferistes a esta excelsa dignidade a vossa virgindade, e só quando o Anjo vos assegurou que com ser Mãe não deixarieis de ser Virgem, concordastes com sua proposta: concedei-me um amor tão grande à pureza, que por nenhum bem dês- te mundo eu consinta em vir a perdê-la.
A. M.ó Maria, que sendo escolhida para Mãe
de Deus, vos oferecestes para ser a sua escrava, fazei que eu me tenha sempre na conta de um servo de Deus, cumprindo com exatidão a sua santa lei.
A. M.V. O Verbo divino incamou.R. E habitou entre nós.
OremosInfundi, Senhor, como vos pedimos, a
vossa graça em nossas almas; para que nós, que pela anunciação do Anjo conhecemos a Incamação de Cristo vosso Filho, pela sua
Novena» a N. Senhora 241
Paixão e morte de Cruz sejamos conduzidos à glória da resurreição. Pelo mesmo Cristo, Senhor Nosso. Amém.
3 — NOVENA DE NOSSA SENHORA, RAINHA DO MUNDO
(Com eça no dia 22 de m aio — O ração com posta p o r SS. P io XII. Pode-se re zar um parág ra fo
p o r dia).
1 — Do fundo deste vale de lágrimas, através do qual se debate dolorosamente a humanidade sofredora; do fundo deste mar interminavelmente batido pelas ondas da paixão: erguemos nossos olhos para Vós, ó amantíssima Mãe Maria, a fim de sermos confortados pela constelação de vossa glória e para saudar-vos como Rainha e Senhora do Céu, Rainha e Senhora da Humanidade. Com legítimo orgulho filial desejamos exaltar vosso reinado e reconhecê- lo como devido à excelência soberana de todo o vosso ser, ó Doce Mãe dAquele que é Rei pelo direito de herança e pelo direito de conquista. Reinai, ó Mãe e Senhora, mostrando-nos o caminho da santidade e guiando-nos e assistindo-nos para que dêle não nos desviemos.
2 — Na altura do céu exercei vosso primado sôbre os coros de anjos que vos aclamam como sua Soberana e sôbre as legiões de santos que se deliciam em contemplar vossa ofuscante beleza. Assim também rei
242 Devocion&rlo
nai sôbrc tôda a humanidade, acima de tudo abrindo o caminho da fé para aqueles que ainda não conhecem o vosso Divino Filho. Reinai sôbre a Igreja, que reconhece e exalta vosso gentil domínio e a Vós recorre como seguro refúgio entre as calamidades de nossos dias.
3 — Reinai especialmentc sôbre a parle da Igreja perseguida e oprimida. Dai-lhe forças para suportar a adversidade, constância para nunca ceder sob a compulsão injusta, luz para não cair nas armadilhas do inimigo, firmeza para resistir ao ataque aberto e, a tôda hora, confiança inabalável em vosso reino.
4 — Reinai sôbre a mente dos homens, a fim de que procurem apenas o que é verdade; sôbre suas vontades, para que sigam somente o que é bom; sôbre seus corações, a fim de que não amem senão aquilo que Vós amais.
Reinai sôbre os indivíduos e sôbre as famílias, bem como sôbre as sociedades e as nações, sôbre as assembléias dos poderosos conselhos dos sábios, bem como sôbre as simples aspirações dos humildes.
5 — Reinai nas ruas e nas praças, nas cidades e nas aldeias, nos vales e nas montanhas, no ar, na terra, no mar e ouvi a piedosa súplica de todos os que reconhecem que o vosso reino é um reino de bondade, no qual todos encontrarão conforto para o infortú
N ovenas a N. Senhora 243
nio, cura para as enfermidades e no qual um gesto de vossa mão faz com que a vida surja de dentro da morte.
6 — Fazei com que todos nós que agora, em todos os recantos do mundo, vos aclamamos e saudamos como Rainha e Senhora, possamos um dia no Céu gozar integralmente o vosso reino, na visão de vosso Divino Filho, que com o Pai e o Espírito Santo, vive para todo o sempre. Amém.
V. Rogai por nós Rainha do Mundo.R. Para que sejamos dignos das promes
sas de Cristo.
OremosConcedei-nos, Senhor, nós vo-lo pedimos,
que nós que celebramos a solenidade da Santíssima Virgem Nossa Rainha, defendidos por seu amparo mereçamos conseguir a paz nesta vida e a glória no futuro. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
I — NOVENA DE N. S. DO CARMO(Começa no dia 7 de Ju lho)
ó Virgem bendita, cheia de graça, Rainha dos santos, ó quanto me é grato de vos venerar sob o título de Nossa Senhora do Carmo. Êle me reconduz aos tempos proféticos de Elias, quando vós fostes, sôbre o Carmelo, figurada naquela nuvenzinha que depois, dilatando-se, se derramou numa
244 D evoclon4rio
chuva benéfica, símbolo das graças santifi- cadoras que de vós procedem. Desde os tempos apostólicos fostes vós honrada com êste titulo. E agora me alegra o pensamento que nós nos unimos a êsses vossos primeiros devotos e com êles vos saudamos, dizendo-vos: ó decoro do Carmelo, glóriado Libano, lírio puríssimo, rosa mística no jardim florescente da Igreja. Mas, ó Virgem das virgens, lembrai-vos de mim miserável, e mostrai que sois minha Mãe. Derramai cm mim sempre mais viva essa luz da fé que vos fez bemaventurada; in- flamai-me naquele amor celestial com que amastes vosso Filho Jesus Cristo.
Obtende-me a força nas tentações e nas tribulações que tantas vezes me assaltam. E quando, conforme a vontade de Deus, terminar a jornada de minha peregrinação terrena, fazei que se me conceda pelos méritos de Cristo e pela vossa intercessão, a glória do paraiso. Amém.
V. Rogai por nós Nossa Senhora do Carmo.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremosó Deus que ornastes a ordem do Carmo
com título especial da Santíssima sempre Virgem e Mãe vossa, Maria, concedei-nos propício, que celebrando hoje com solene
Novena» a N. Senhora 245
homenagem a sua Comemoração, defendidos por seu amparo cheguemos às alegrias eternas. Vós que viveis e reinais Deus por todos os séculos. Amém.
7 — NOVENA DA A8SUNÇAO DE N. SENHORA
(Com eça no dia 6 de agosto — Oraçfto com posta p o r SS. P io X II. P ode-se re za r um parágrafo
p o r dia).
ó Virgem Imaculada, Mãe de Deus e Mãe dos homens:
1. Cremos, com todo o fervor de nossa fé, em vossa Assunção triunfal em corpo e alma ao céu, onde sois aclamada Rainha por todos os coros dos Anjos e tôdas as legiões de Santos, e a êles nos unimos para louvar e bendizer o Senhor, que vos exaltou sôbre tôdas as demais criaturas, e para vos oferecer as expansões da nossa devoção e do nosso amor.
2. Sabemos que o vosso olhar, que maternalmente acariciava a humilde e sofredora humanidade de Jesus na terra, se sacia no céu na contemplação da gloriosa humanidade da Sabedoria incriada, e que o gôzo da vossa alma, ao contemplar face a face a Trindade adorável, vos faz palpitar o coração de beatífica ternura. E nós, pobres pecadores, a quem o corpo dificulta o vôo da alma, vos suplicamos que purifiqueis os nossos sentidos, a fim de que aprenda
246 Devoclonârlo
mos, já nesta terra, a deleitar-nos em Deus, sòmente em Deus, no encanto das criaturas.
3. Temos a certeza de que os vossosolhos misericordiosos se volverão sôbre as nossas misérias e angústias, sôbre a nossas lutas e fraquezas; que os vossos lábios sorrirão às nossas alegrias e às nossas vitórias; que ouvireis Jesus dizer-vos de cada um de nós, como já o disse de seu discípulo amado: Eis ai teu filho. E nós que vuschamamos nossa Mãe, vos tomamos, como João, por nosso guia, força e consolo em nossa vida mortal.
4. Temos a vivificante certeza de que os vossos olhos, que derramaram lágrimas sôbre a terra irrigada pelo sangue de Jesus, se volverão ainda sôbre este mundo, prêsa das guerras, perseguições e opressão dos justos e fracos. E nós, em meio às trevas deste vale de lágrimas, esperamos da vossa luz celestial e da vossa doce piedade consolo para as aflições dos nossos corações, para as provações da Igreja e da nossa Pátria.
5. Cremos, finalmente, que na glória, onde reinais, revestida do sol e coroada de estréias, sois, depois de Jesus, a alegria e o júbilo de todos os Anjos e de todos os Santos. E nós, desta terra onde somos peregrinos, confortados pela fé numa futura ressurreição, volvemos nossos olhos para
N ovenas a N. S enhora 247
vós, nossa vida, nossa doçura e nossa esperança. Atraí-nos com a suavidade da vossa voz, para mostrar-nos um dia, depois do nosso exílio, Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria.
V. Rogai por nós Rainha assunta ao céu.R. Para que sejamos dignos das promes
sas de Cristo.
OremosOnipotente e eterno Deus que elevastes
à gloria do céu em corpo e alma, a Imaculada Virgem Maria; concedei-nos, vô-lo pedimos, que voltados sempre para as coisas do alto, mereçamos ser participantes de sua mesma gloria. Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
I — NOVENA DA NATIVIDADE
(Começa no dia 30 de Agosto)
ó graciosíssima Menina, que em vosso feliz nascimento consolastes o mundo, alegrastes o Céu, aterrastes o inferno, trouxestes aos caidos alívio, aos enfermos saúde, a todos alegria: nós vos suplicamos com o mais fervoroso afeto que renasçais espiritualmente por vosso amor em nossas almas. Renovai o nosso espírito para servir-vos, acendei o nosso coração para amar-vos e
S48 D evoctonârlo
fazei florescer em nós aquelas virtudes, com que possamos cada vez mais agradar a vossos benignissimos olhos, ó Maria, sêde para nós Maria, fazendo-nos experimentar os salutares efeitos do vosso suavíssimo nome. Seja-nos a invocação deste nome con- > fôrto nas amarguras, esperanças nos perigos, escudo nas tentações, salvação na morte. Amém.
V. O vosso nascimento, ó Virgem Mãe de Deus:
R. Anunciou alegria a todo o mundo.
OremosConcedei, Senhor, aos vossos servos o
dom da graça celestial, para que, sendo para êles o parto da Virgem o princípio da salvação, a solenidade votiva do seu nascimento lhes traga o aumento da verdadeira paz. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.I — NOVENA A NOSSA SENHORA M EDIANEIRA
DE TÔDAS AS GRAÇAS(Com eça no d ia 22 de Setem bro)
ó Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, estendei sóbre nós vosso manto. Sede nosso abrigo e escudo, guardando-nos, contra os inimigos do corpo e da alma. Vosso manto, mais formoso que o céu azul que admiramos, abrange tôda a Cristandade, tôda a amplitude da terra, a todos serve de refúgio seguro e meigo descanso. Quan
N ovenas « N. S enhora 249
do todos os inimigos se unem e, furiosamente, nos atacam, sêde a nossa fôrça e não haverá perigo de sucumbirmos.
Querida Mãe, Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, lançai vosso olhar misericordioso sôbre nós, porque vossos somos e vossos para sempre queremos ser. Protegei-nos, sim, como Mãe benigna e bondosa que sois e nada teremos a temer. Com vossa amorosa assistência atravessaremos incólumes as sendas tortuosas desta vida e chegaremos, sãos e salvos, à eterna be- maventurança.
Nossa Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, rogai por nós! — (100 dias de indulgência) .
V. Rogai por nós, ó Maria Medianeira de Tôdas as Graças,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
OremosSenhor Jesus Cristo, nosso Mediador jun
to do Pai, que vos dignastes constituir a Santíssima Virgem vossa Mãe, nossa Mãe também e Medianeira junto a Vós; concedei que todos os que a Vós recorrem para implorar os vossos benefícios, se alegrem de ter alcançado tudo por intercessão dEla. Vós que viveis e reinais, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.
148 Devocion&rio
fazei florescer em nós aquelas virtudes, com que possamos cada vez mais agradar a vossos benigníssimos olhos, ó Maria, sêde para nós Maria, fazendo-nos experimentar os salutares efeitos do vosso suavíssimo nome. Seja-nos a invocação deste nome con- fôrto nas amarguras, esperanças nos perigos, escudo nas tentações, salvação na morte. Amém.
V. O vosso nascimento, ó Virgem Mãe de Deus:
R. Anunciou alegria a todo o mundo.
OremosConcedei, Senhor, aos vossos servos o
dom da graça celestial, para que, sendo para êles o parto da Virgem o princípio da salvação, a solenidade votiva do seu nascimento lhes traga o aumento da verdadeira paz. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.S — NOVENA A NOSSA SENHORA M EDIANEIRA
DE TÔDAS AS GRAÇAS(Começa no dia 22 de Setembro)
ó Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, estendei sôbre nós vosso manto. Sêde nosso abrigo e escudo, guardando-nos, contra os inimigos do corpo e da alma. Vosso manto, mais formoso que o céu azul que admiramos, abrange tòda a Cristandade, tôda a amplitude da terra, a todos serve de refúgio seguro e meigo descanso. Quan
N ovenas a N. S en h o ra 249
do todos os inimigos se unem e, furiosamente, nos atacam, sêde a nossa fôrça e não haverá perigo de sucumbirmos.
Querida Mãe, Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, lançai vosso olhar misericordioso sôbre nós, porque vossos somos e vossos para sempre queremos ser. Protegei-nos, sim, como Mãe benigna e bondosa que sois e nada teremos a temer. Com vossa amorosa assistência atravessaremos incólumes as sendas tortuosas desta vida e chegaremos, sãos e salvos, à eterna be- maventurança.
Nossa Senhora Medianeira de Tôdas as Graças, rogai por nós! — (100 dias de indulgência).
V. Rogai por nós, ó Maria Medianeira de Tôdas as Graças,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
OremosSenhor Jesus Cristo, nosso Mediador jun
to do Pai, que vos dignastes constituir a Santíssima Virgem vossa Mãe, nossa Mãe também e Medianeira junto a Vós; concedei que todos os que a Vós recorrem para implorar os vossos benefícios, se alegrem de ter alcançado tudo por intercessão dEla. Vós que viveis e reinais, Deus por todos os séculos dos séculos. Amém.
D evocionério
10 — NO V EN A D E NOSSA SENHORA A PA RECID A
(Começa a 4 de outubro)
Ó Virgem Maria, abençoada sois Vós pelo Senhor Deus Altíssimo entre tôdas as mulheres da terra. Vós sois a glória dc Jerusalém. Vós a alegria de Israel, Vós a honra do nosso povo.
Salve ó Virgem, honra de nossa terra, a quem rendemos um culto de piedade e veneração, a quem chamamos com o belo nome de Aparecida.
Quem poderá contar, ó doce Mãe quantas graças, durante tantos anos Vós dispensastes ao povo brasileiro, compadecida de nossos males?
Quiseíhos cingir Vossa cabeça sagrada com uma corôa de ouro, que vos é devida por tantos títulos: continuai a dobrar-vos benignamente às nossas preces.
Quando erguemos ao céu nossas mãos suplicantes, ouvi clemente os nossos rogos, ó Virgem: conservai nossas almas afastadas da culpa e por fim conduzí-nos ao céu.
Salvação, honra e poder Aquele que, uno e trino, nos fulgores de seu trôno celeste, governa e rege todo o universo. Amém.
V. A Vossa Imaculada Conceição, ó Virgem Mãe de Deus.
R. Anunciou a alegria ao mundo todo.
N ovenas a N. S enhora 251
Oremosó Deus, que por intermédio da Mãe Ima
culada de Vosso Filho multiplicastes os dons de Vossa graça cm favor de nós, vossos servos; conccdei-nos propicio que celebrando na terra os louvores da mesma Virgem, pelas suas maternas preces mereçamos alcançar o prêmio eterno do céu. Pelo mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.
11 — NOVENA DA IMACULADA CONCEIÇÃO
(Começa no d ia 29 de N ovem bro . O ração com posta por SS. P io X II p a ra o A no M ariano (1954). P ode-se
re z a r cada d ia u m p arág ra fo ).
1 — O’ Maria, Imaculada Mãe de Jesus e Mãe nossa, atraídos pelo fulgor da vossa celestial beleza, e movidos pelas angústias do mundo, lançamo-nos nos vossos braços, com a certeza de encontrar no vosso Coração amantíssimo a satisfação dos nossos ardentes desejos, e o pôrto seguro nas tempestades que de toda parte nos assaltam.
2 — Embora oprimidos pelas nossas culpas, e sucumbindo sob o peso de infinitas misérias, admiramos e cantamos a riqueza incomparável dos excelsos dons com que Deus vos cumulou, acima de toda simples criatura, desde o primeiro instante da vossa conceição até ao dia em que, elevada ao céu, vos coroou Rainha do universo.
252 D ev o clo n ârlo
5 — O’ Fonte cristalina de fé, banhai as nossas almas com as verdades eternas! O’ Lírio perfumado de toda a santidade, prendei os nossos corações com o vosso celeste perfume! O’ Triunfadora do mal e da morte, inspirai-nos profundo horror ao pecado, que torna a alma abominável a Deus e escrava do inferno!
4 — Ouvi, ó Predileta de Deus, o grito ardente que se ergue de todos os corações fiéis. Inclinai-vos sôbre as nossas chagas dolorosas. Mudai o coração dos maus, enxugai as lágrimas dos aflitos e dos oprimidos, confortai os pobres e os humildes, extinguí os ódios, suavizai a dureza dos costumes, guardai nos jovens a flor da pureza, protegei a Santa Igreja, fazei que todos os homens sintam o encanto da bondade cristã. Em vosso nome, que enche os céus de harmonia, sintam-se irmãos todos os homens, e as nações membros duma só família, sôbre que brilhe o sol duma paz sincera e universal.
5 — Acolhei, ó doce Mãe, as nossas humildes súplicas, e alcançai-nos sobretudo que possamos um dia repetir diante do vosso trono, gozando convosco da felicidade eterna, o hino que se levanta hoje da terra, junto dos vossos altares: Tôda formosa sois, ó Maria! Vós sois a glória, a alegria e a honra do nosso povo! Amém.
N ovenas ■ N. S en h o ra 253
V. Tôda formosa sois, ó Maria.R. Tôda formosa sois, ó Maria.V. E mácula original não há em vós.R. E mácula original não há em vós.V. Vós sois a glória de Jerusalém.R. Vós a alegria de Israel.V. Vós a honra do nosso povo.R. Vós a honra do nosso povo.R. Vós a advogada dos pecadores.V. O’ Maria.R. O’ Maria.V. Virgem prudentíssima.R. Mãe clementíssima.V. Rogai por nós.R. Intercedei por nós a Nosso Senhor
Jesus Cristo.V. Vós fostes, ó Virgem, imaculada em
vossa Conceição:R. Rogai por nós ao Pai, cujo Filho dés-
tes à luz.
OremosO’ Deus, que pela Imaculada Conceição
da Virgem Maria preparastes a vosso Filho digna morada: nós vos rogamos que, pois a preservastes de toda a mancha, pela previsão da morte de seu mesmo Filho, nos concedais por sua intercessão que também puros cheguemos até vós. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.
254 D e v o c lo n àrlo
12 — TÊRÇO D E N O SSA SENHORA(C o n tem p laç ão dos m isté rio s)
Mistérios gozosos (S eg u n d a s e q u in tas)
1 — No primeiro mistério contemplemos a Anunciação do Anjo S. Gabriel a Nossa Senhora.
2. — No segundo mistério contemplemos a Visitação de Nossa Senhora à sua prima Santa Isabel.
3. — No terceiro mistério contemplemos o Nascimento do Menino Jesus em Belém.
4. — No quarto mistério contemplemos a Apresentação do Menino Jesus no templo e a Purificação de Nossa Senhora.
5. — No quinto mistério contemplemos a Perda e o Encontro do Menino Jesus no templo.
Mistérios Dolorosos(T erças e sex tas)
1. — No primeiro mistério contemplemos a Oração de Cristo Nosso Senhor, quando suou Sangue no hôrto.
2 . — No segundo mistério contemplemos a Flagelação de Jesus Cristo atado à coluna.
3 . _ No terceiro mistério contemplemoscomo N. Senhor foi coroado de espinhos.
T êrço de N. S en h o ra
4. — No quarto mistério contemplemos como N. Senhor levou a Cruz às costas para o Calvário.
5. — No quinto mistério contemplemos a Crucificação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mislérioi Gloriosos(Q uartas , sábados e dom ingos)
1. — No primeiro mistério contemplemos a Ressurreição de Cristo Nosso Senhor.
2. — No segundo mistério contemplemos a Ascensão de Nosso Senhor ao Céu.
3. — No terceiro mistério contemplemos a Vinda do Espírito Santo sôbre os Apóstolos.
4. — No quarto msitério contemplemos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.
5. — No quinto mistério contemplemos a Coroação de Nossa Senhora no céu, sôbre todos os coros dos Anjos e Santos.
Agradecimento
Infinitas graças vos damos soberana Rainha pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos maternais. Dignai- -vos agora e para sempre tornar-nos sob o vosso amparo e para mais vos obrigar, vos saudamos com uma Salve Rainha.
SS6 Devodontrlo
19 — L A D A IN H A D E NO SSA SENHORA
Kyrie, eleison.Christe, eleison.Kyrie, eleison.Christe, audi nos.Christe, exaudi nos.Pater de caelis Deus, miserere nobis.Fili, Redemptor mundi Deus, miserere no
bis.Spiritus Sancte Deus, miserere nobis. Sancta Trinitas unus Deus, miserere nobis.
Sancta Maria, 9Sancta Dei Genitrix,Sancta Virgo Vir gin um,Mater Christi,Mater divinae gratiae,Mater puríssima,Mater castíssima,Mater inviolata,Mater intemerata,Mater amabilis,Mater admirabilis,Mater boni consilii,Mater Creatoris,Mater Salvatoris,Virgo prudentíssima,Virgo veneranda,Virgo praedicanda,
ora
pro
nobi
s
L ad a in h a d e N. S enhor» 257
Virgo potens,Virgo clemens,Virgo fidelis,Speculum justitiae Sedes sapientiae Causa nostrse laetitiae,Vas spirituale,Vas honorabile,Vas insigne devotionis,Rosa mystica,Turris Davidica,Turris eburnea,Domus aurea,Foederis arca,Janua cseli,Stella matutina,Salus infirmorum,Refugium peccatorum,Consolatrix afflictorum,Auxilium Christianorum,Regina Angelorum,Regina Patriarcharum,Regina Prophetarum,Regina Apostolorum Regina Martyrum,Regina Confessorum,Regina Virginum,Regina Sanctorum omnium,Regine sine labe originali, concepta, Regina in coelum assumpta Regina sacratissimi Rosarii,Regina pacis.
ora
pro
nobi
s
D ev o clo n ârto
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, parce nobis Dómine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, exaudi nos Dómine.
Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, mise- rere nobis.V. Ora pro nobis, Sancta Dei Genitrix.Pt. Ut digni efíiciamur promissionibus
Christi.
Oremus
Concede nos fâmulos tuos, quaesumus, Dómine Deus, perpetua mentis et corporis sanitate gaudere et gloriosa beatae Marise semper Virginis intercessione a praesenti liberari tristitia et aeterna perfrui laetitia. Per Christum Dóminum nostrum. R. Amen.
In d u lg ên c ia de 7 anos. P le n ária no mês. nas condições de costum e, rezando todos os dias a lad a in h a com versícu lo e a oração.
"Rasai o iêrço Iodos os dias."(P a lav ras de Nossa S enhora de F átim a)
O fício da Im acu lad a Concelç&o 299
14 — OFICIO DA IM ACULADA CONCEIÇÃO
1 — O texto do Ofício — Todo o “Pequeno Ofício da Imaculada Conceição” é inspirado na Sagrada Escritura. Para rezá-lo com devoção convém conhecer as passagens principais do Antigo Testamento de onde são tomadas suas figuras e comparações. Citamos algumas em nota com ligeiras explicações. O número no final do verso ou antífona indica a nota correspondente.
2 — Normas práticas — Procurem os congregados rezar o Ofício, de preferência no sábado ou antes da reunião semanal. Não sendo possível rezá-lo em reunião plenária, podem ajuntar-se em pequenos grupos na igreja ou capela.
Não é necessária a presença do P. Diretor.
Em último caso pode-se rezar em particular.
3 — Método para a recitação em comum — Dividam-se os congregados em dois coros.
Além dos versos indicados para os dois coros, o primeiro recitará os “Versículos (V) e o segundo, as respostas” (R).
D evoclonârto
O dirigente rezará sempre sozinho a antífona, “Esta é a Virgem” etc.
Os dois coros recitarão juntos as orações: "Santa Maria etc.”, “Deus que pela Imaculada etc.” e o oferecimento: "Aceitai 6Virgem etc.”.
MalinasV. Eia, entoai agora, lábios meus,R. Glórias e dons da Virgem Mãe de
Deus.V. Em meu socorro vinde já Senhora;R. Do inimigo livrai-me, vencedora.
Glória ao Pai, etc. (No Tempo Pas- coal acrescenta-se: Aleluia).
Hino1. ° córo
Salve, ó Virgem Mãe, Senhora minha, Estréia da manhã, do céu Rainha,Cheia de graça sois; salve, luz pura,Valei ao mundo e a tôda criatura.
2. ° córoPara Mãe o Senhor vos destinouDo que os mares e a terra e os céus criou O)Preservou Êle a vossa Conceição
(1) D o qu e os m i m etc., Isto ê o F ilho de Deus.
Da mancha, que nós temos em Adão.(2)Amém.
V. Deus a escolheu e predestinou:R. No seu tabemáculo a fêz habitar. (3) V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus — Mãe
de Nosso Senhor Jesus Cristo e dominado- ra do mundo — que a ninguém desamparais nem desprezais — ponde Senhora em mim — os olhos de vossa piedade — e alcançai-me de vosso amado Filho — o perdão de todos os meus pecados — para que— venerando agora afetuosamente a vossa Imaculada Conceição — consiga depois a corôa da eterna bemaventurança — por mercê do mesmo vosso Filho Jesus Cristo— Senhor nosso — que com o Pai e o Espírito Santo — vive e reina em unidade perfeita — Deus pelos séculos dos séculos. — Amém.
V. Protegei, Senhora, a minha oração.R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao senhor.R. Dêmos graças a Deus.
Ofício da Im ac u lad a C onceição_______ 261
(2) Mancha que lem os etc., sign ifica o pecado orig inal.
(3) Tabernáculo, aqui significa "tenda”.
D evoclonârlo
V. As almas dos fiéis defuntos — por misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
PrimaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
Hino1. ° côro
Salve, prudente Virgem destinada Para dar ao Senhor digna morada; (■*) Sois as sete colunas da Escritura; (*)Do templo a mesa foi de vós figura («)
2. ° côroFostes livre do mal que o mundo espanta E no seio materno sempre santa. (?) 4 5 6 7
(4) Digna morada. Isto é, suas entranhas. "Digna” porque Imaculada.
(5) Sata colonas isto é da casa da sabedoria cfr. Provérbios, 9 v . L
(6) Masa do tem plo — mesa dos p ie s da pro- p o s lç io no san tu ir lo mandado construir por Deus: Êxodo. c. 25 v. 23.
(7) Sem pra santa, porque Imaculada e cheia de fraga desde a Conceição.
Oficio da Im acu lad a C onceição 263
Porta dos santos; Eva, mãe da vida; (8) Estréia de Jacó aparecida. (9)Sois armado esquadrão contra Lusbel; (10 11) Sêde amparo e refúgio à grei fiel. (u )
Amém.V. Êle próprio a criou no Esp. Santo. (12) R. E a representou maravilhosamen-(13)
te em tôdas as suas obras.V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração. R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Demos graças a Deus.
(8) P o rta doa Santos cfr. Salm o 117 v. 20. — Et». m l* da v ida, cfr. G ênesis, c. v. 13 e segu in tes .
(9) E stré ia da Jacó. que su rg iu segundo a p ro fecia de B alaam cfr. N úm eros, c. 24, v. 17. Jac ó s ig n ifica o povo de Israel.
(10) A rm ado esq u a d rio — cfr. C ânticos, 6, v. 3 —i L usbel é o dem ônio.
(11) G ral — rebanho, s ign ifica os católicos.(12) C riou no E spirito Santo — criou em g raça
san tifica n te qu e se a trib u i ao D ivino E sp irito S a n to, r t r . Eclesiástico, c. 1 v. 9, 10.
(13) E a re p rese n to u m ara v ilh o sa m en le — tô d as as obras belas da criaçfio s&o fig u ra s de N ossa S en h o ra : M ar, E stréia , Sol, A uro ra , Luz, F lô res etc ..
N ossa S en h o ra é f ig u ra d a p ela S ab ed o ria de D eus na c r la ç lo de tudo .
D e v o d o n ir io
V. As almas dos fiéis defuntos — por misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
TareiaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
Hino1. ° côro
Salve, áureo trono, iris de bonança, (14 15) Sarça de Horeb e Arca de Aliança,De Jessé vara, vélo de Jedeão,Porta fechada, favo de Sansão
2. ° côroPor decoro do Filho, não podia Ò labéu de Eva Macular Maria; (15)
(14) A u reo tro n o , de S alom lo . cfr. 3.° liv ro dosReis. c. 10, v. 18 — ír is de bonança, o arco -lrls qu e ap a re c e u depois do d ilúvio. G ênesis, c. 9 v. 13 — S arç a do H oreb que queim av a sem se consum ir n a q u a l D eus ap a rec eu a M oisés — Êxodo, c. 3, v. 2-5 — A rca de a liança , m andada c o n stru ir p ara g u a rd a r as tá b u a s da lei, Êxodo, c. 25, v. 10. — V ara de Jesaá, c fr. Isa ias. c. 11 v. 1 — Valo de G edeio , c f r Ju izes c. 6, v. 36-40 — P o rta fechada cfr. Eze- qu ie l, c. 44, v. 1 e 46, v. 1 — Favo de S anato cfr.
Ju iz e s , c. 14, v. 1 e s. J .(15) O lab á n d e E va — o pecado original. O pe
c a d o de E va q u e é m ie n»o se tran sm itiu a Noaaa S en h o ra q u e é filha .
Oficio da Im ac u lad a Concelçfto 265
Nem devia tal Mãe, assim eleita,Por um momento à culpa estar sujeita.
Amém.V. Eu moro no mais alto dos céus. (18) R. E o meu trono está sôbre a coluna
de nuvem.V. Protejei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração. R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por
misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
SexiaV. Em meu socorro vinde já, Senhora R. Do inimigo livrai-me, vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
Hinol.° côro
Salve, Mãe pura, templo da Trindade, Prazer dos céus, mansão de castidade, 16
(16) Eu m ero no mala a lio doa céus — cfr. E cle- sléstlco. c. 24, v. 7, 8.
D evoclonárlo
Eden celeste, alívio da tristeza,Palma constante, cedro de pureza. (17 18 19)
2.° côroTerra bendita sois, sacerdotal, (1S)Sempre isenta da culpa original,Cidade Santa, porta do oriente, (10)De graça para nós fonte corrente. (20)
Amém.V. Como a açucena entre os espinhos. (21) R. Assim a minha predileta entre as
filhas de Adão.V. Protegei, Senhora, a minha oração;R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.(17) Palm *. ced ro — A rvores de g rande beleza,
m u lto com uns no o rien te e m uito fa ladas na bíblia , c fr. Eclesiástico , c. 24. v. 7, 17 e 18.
(18) T e rra b en d ita — A T erra da Prom lssfto f ig u ra d e M aria. S acerdo ta l, p o rq u e M ie de Jesu s C risto , sacerdo te .
(19) C idade sa n ta — Jeru sa lém . — P o rta do O r ie n te — a que se redere a v tsáo de Ezequlel, cfr. c. 44, v. 1 e c. 48, v. 1.
(20) D e g ra ça fo n te co rre n te — Nossa S enhora é a fo n te de água v iva de qu e nos fa la C risto, S io Jo á o c. 3, v. 14.
(21) A ç n cen a e n tre esp inhos cfr. Cânticos, c. 2. v. 2 — A e sc ri tu ra diz “lírio e n tre espinhos".
Oficio da Im acu lad a Conceição 267
V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis refuntos — por
misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
NôaV. Em meu socorro vinde já, Senhora; R. Do inimigo livrai-me, vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
Hino1. ° côro
Salve, gran tôrre dp David armada, (22) De refúgio Cidade reservada.Ardendo em zêlo desde a Conceição, Prostrais a fúria do infernal dragão.
2. ° côroTendes, mais que Judith, o braço ousado, (23) E do sumo David o puro agrado.
(22) G n n lô rre — gran d e tô r re — cfr. C ân ticos, c. 4, v. 4 — Cidade de re fúg io cfr. D eu te ró n ô - mlo, 19, v. 1 e seguintes.
(23) Ju d llh — cfr. ôsse liv ro c. 13 e segu in tes . — Do sum o D avi o p u ro agrado — Nossa S en h o ra a g ra da a D eus como A btgail a D avi: cfr. l.o L iv ro dos Rela, c. 25 — D eu R aquel etc., a lu são a José, filho
268 D e vocionârlo
Deu Raquel ao Egito um provedor,Maria deu ao mundo o Salvador. Amém.
V. Tôda sois formosa, ó minha amada. (2<) R. E a mácula orginal nunca tocou em
vós.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por
misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
VésperasV. Em meu socorro vinde já Senhora; R. Do inimigo livrai-me vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
d e Ja c ó e R aquel cfr. G ênesis, c. 30, v. 22 e c. 41, v. 37 e seeuin tes.
(24) T ôda formosa, sola: Cânticos, c. 4, v. 7.
Oficio da Im ac u lad a C o n cc lç to
Hino1. ° côro
Relógio de Ezequias, que atrasado (28)Foi, para o sol divino nos ser dado Em vós o imenso quis ser abatido,Para que ao céu fosse o mortal subido.
2. ° côroBrilhando com os raios de tal sol,É a vossa Conceição claro arreboL Guiai-nos, pois, calcada a serpe crua (2e) ó entre espinhos flor, piedosa lua. Amém.
V. Eu fiz nascer no céu a luz que (25 26 27) não se apaga.
R. E cobri, como névoa, a terra tôda.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.
OremosSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.
(25) Relógio d* Exéquias cfr. 4.° liv ro dos Reis. c. 20, v. 8-11 e Isaias, c. 38, v. 8.
(26) Calcada a aarpa c ru a — calcada a serpente cruel de acôrdo coin a profecia do Gênesis, c. 3 v. 15.
(27) Lux qu e a i o se apaga, névoa etc., f ig u ra de Nossa S enhora no Eclesiástico, c. 24, v . 6.
270 D cv o clo n ârio
V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por
misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
CompletasV. Converta-nos Jesus, por vosso amor. R. E retire de nós o seu furor.V. Em meu socorro vinde já, Senhora;R. Do inimigo livrai-me vencedora.
Glória ao Pai, etc. (Aleluia).
Hino1. ° côro
Salve, florente Virgem ilibada,Meiga Rainha de astros coroada (28 29)Mais pura que os anjos, tendes trono (20)A direita do Rei, em nosso abono.
2. ° côroó Mãe da graça, nossa doce esperança,Do mar estréia e porto de bonança,Porta do céu, saúde na doença,De Deus guiai-nos à feliz presença. Amém.
(28) R ainha da asiroa coroada — coroada de doze es tré ias , c tr . A pocalipse, c. 12.
(29) T endes tro n o à d ire ita do Rei — cfr. Salm o, 4 4 v. 10 — E m n osso abono: p a ra in te rc e d e r por nós.
Oficio da Im ac u lad a C onceição 271
V. Vosso nome, ó Maria, é como um (*°) bálsamo.
R. Muito vos amam os vossos fiéis servos.
V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.
OremoaSanta Maria — Rainha dos céus — etc.V. Protegei, Senhora, a minha oração; R. E chegue até vós o meu clamor.V. Bendigamos ao Senhor.R. Dêmos graças a Deus.V. As almas dos fiéis defuntos — por
misericórdia de Deus, descansem em paz. Amém.
' Depois do ofícioAceitai, ó Virgem, Esta devoção
‘ Em louvor da vossa Pura Conceição. Sêde-nos na vida Defensora e guia; Sêde-nos alento Em nossa agonia: ó Mãe de bondade, ó doce Maria.
(20) Vomo bodm é com o um bálsam o — cfr C ânticos, c. 1. v. 2.
ir̂ l|^ntifona — Esta é a Virgem admirável, na qual não houve nódoa original, nem sombrea d o perad»
V. Na vossa ConceiçaoT~úr Virgem, foste imaculada:
R. Rogai por nós ao eterno Pai, cujo Filho destes ao mundo.
271 * \ £'' , J D ev o clo n árlo ____________________
ó Deus — que pela Imaculada Conceição da Virgem — preparastes ao vosso Filho uma digna morada — nós vos rogamos — que — pois — em virtude da previsão da morte do mesmo vosso Filho — a preservastes de tôda a mancha — também nos concedais — que — purificados por sua in- tercessão — cheguemos à vossa divina presença — pelo mesmo Jesus Cristo — Nosso Senhor — Amém.
XI - A S. José
1 — NOVENA A SAO JO SÉ O PERÁRIO
(Com eça a 22 de ab ril)
Nós vos aclamamos cheios de entusiasmo, ó São José, venerável operário, escondido à sombra feliz de Nazaré.
Vós sabeis viver em silêncio e unir com igualdade de ânimo vossa descendência régia à simplicidade de condição, enquanto com muito trabalho sustentais os dois sagrados penhores, que Deus vos confiou, Jesus e Maria.
O’ santo operário, modêlo dos trabalhadores, quantos ensinamentos para a vida dais ao povo para que seja santificada a oficina e o trabalho suarento!
Amparai os pobres que carecem de alimento; acalmai os exaltados; desfazei as contendas para que o Corpo Místico de Cristo cresça sob a tutela de vossa sombra paternal.
V. Rogai por nós, ó S. José, padroeiro de nossos trabalhos,
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
274 D evoclonàrlo
OremosO' Deus creador das coisas, que destes ao
gênero humano a lei do trabalho, concedei propício, que com o exemplo e proteção de S. José cumpramos as obras que ordenais e consigamos o prêmio que prometeis.
Por Jesus Cristo Nosso Senhor. Amém.
2 — ORAÇAO
(P a ra o fim do Rosário, em O utubro )
O’ bemaventurado S. José, a vós recorremos em nossas tribulações e implorando o socorro de vossa santíssima Esposa, pedimos também com confiança o vosso patrocínio. Pelo afeto que vos uniu à imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus, e pelo paternal amor que tivestes a Jesus Menino, vos rogamos e suplicamos que olheis benigno para a herança que Jesus Cristo conquistou com o seu sangue, e nos assistais em todas as necessidades com o vosso poder e auxilio.
O’ providentíssimo guarda da Sagrada Família, guardai os filhos escolhidos de Jesus Cristo. Preservai-nos, ó Pai amorosíssimo, de todo o contágio do êrro e corrupção; sede-nos propício, ó poderosíssimo Libertador nosso e assisti-nos do alto do Céu nesta luta contra o poder das trevas:
A SBo Jo sé 279
e assim como outrora livrastes a Jesus Menino do perigo da morte, assim agora defendei a santa Igreja de Deus das insidias dos seus inimigos c de todas as adversi- dades. Concedei-nos a todos o vosso perpétuo patrocínio, para que, sustentados por vosso exemplo e auxílio, possamos viver santamente, morrer piamente e alcançar a bcmaventurança no Céu. Amém.
(7 anos e 7 q u aren ten a s de cada vez, re zada p u b licam en te depois do R osário d u ra n
te o m ês de O utubro).
ORAÇAOPara alcançar a virtude da pureza
Glorioso São José, pai e protetor das virgens, guarda fiel a quem Deus confiou Jesus Cristo, a própria inocência, e Maria, a Virgem das virgens! Eu vos peço e rogo por Jesus e Maria, esse duplo depósito a vós tão querido, que me livreis de toda mancha, e que com a alma incontaminada, o coração puro e o corpo casto, sirva inocentemente a Jesus e Maria.
(3 anos de ind: — plenária no mês).
XII - Novena a S. Luís Gonzaga
(E c p c d a l p a d ro e iro da Ju v en tu d e e doa C ongregados — A n o v en a com eça a 12 de Junho — As m es
m a s o ra çõ es se rv em p a ra à devoçfto dos seis D om ingos qu e p reced em a festa )
1. Suplico-vos, S. Luís, exemplo de pureza, que me deis desejo de vos imitar nesta angélica virtude, vencendo todas as ocasiões de manchá-la até unir-me convosco na celeste bemaventurança, prometida aos inocentes e limpos de coração.
Gl. P.2. Suplico-vos, S. Luís pela vossa aus
tera penitência e pela guarda dos vossos sentidos, que me obtenhais um ódio santo contra mim mesmo e contra o meu corpo, para que, mortiíicando os meus sentidos, os faça servir de instrumentos para honrar e nunca para ultrajar a Majestade divina.
Gl. P.3. Suplico-vos, S. Luís, pela vitória que
alcançastes sôbre vossas paixões, que me alcanceis coragem para domar as minhas e especialmente aquela que em mim predomina, de modo que, mortificada e vencida esta, mereça ter convosco corôa de glória imortaL
Gl. P.
N ovena a S. L uís 277
4. Suplico-vos, S. Luís, pela vossa obediência tão exata às regras do vosso instituto e às ordens dos vossos superiores, que me impetreis a graça de observar a lei de Deus e as obrigações do meu estado, para que, fazendo a vontade de Deus na terra, mereça fazê-la eternamente em vossa companhia, no céu.
Gl. P.5. Suplico-vos, S. Luís, pelo aborreci
mento que tivestes às vaidades mundanas, pondo debaixo dos pés todos os respeitos, humanos, me alcanceis o desapêgo dos bens da terra e o desprêzo das máximas do mundo, para que possa gozar da perfeita liberdade dos filhos de Deus.
Gl. P.6. Suplico-vos querido >S. Luís, que me
impetreis um ato perfeito de amor de Deus, particularmente no último dia da minha vida, para que assegure a graça da perseverança final, e antecipe na terra o amor com que amarei eternamente a Deus no Céu. Amém.
Gl. P.ORAÇAO
O’ S. Luís, adornado de costumes angélicos, eu, vosso indigníssimo devoto, vos recomendo singularmente a castidade da mi
278 D evoclon& rlo
nha alma e do meu corpo. Rogo-vos por vossa angélica pureza, que intercedais por mim ante o Cordeiro Imaculado, Cristo Jesus, e sua santissima Mãe a Virgem das virgens, e me preserveis de todo o pecado. Não permitais que eu seja manchado com a minima nódoa de impureza, mas, quando me virdes em tentação ou perigo de pecar, afastai do meu coração todos os pensamentos e afetos impuros e despertando em mim a lembrança da eternidade e de Jesus Crucificado, imprimí profundamente no meu coração o sentimento do santo temor de Deus e inflamai-me no amor divino, para que, imitando-vos cá na terra, mereça gozar de Deus convosco lá no Céu. Amém.
V. Rogai por nós S. Luís.R. Para que sejamos dignos das promes
sas de Cristo.
OremosO’ Deus, distribuidor dos dons celestes,
que no angélico jovem Luís reunistes admirável inocência de vida com igual penitência, pelos seus merecimentos e orações concedei-nos que, se na inocência o não seguimos, o imitemos na penitência. Por Cristo, Senhor nosso.
R. Amém.(100 dias de indulg. uma vez ao dia)
(Com eça no d ia 22 de ju lh o )
Ó glorioso Sto. Inácio, que pelo vosso coração sempre desejoso da maior glória de Dc-us, da vossa própria santificação e da salvação de todo o mundo, merecestes ser chamado o santo que tinha um coração maior que o mundo: impetrai-me auxilio e forças para amar e servir a Deus, san- tiíicando-me a mim mesmo e fazendo ao meu próximo todo o bem que puder.
XII - Novena a Sto. Inácio de Loiolc
V. Santo Inácio, rogai por nós.R. Para que sejamos dignos das promes
sas de Cristo.
OremosO’ Deus, que, para propagar a maior
glória do vosso nome, fortalecestes a Igreja militante com um novo subsidio por meio do bemaventurado Inácio: concedei- nos, que, pelejando na terra com seu auxílio e à sua imitação, mereçamos ser coroados com êle no céu. Por Cristo Senhor nosso. Amém.
X IV - Cânticos para a Hora SantaGLÓRIA A JESUS
Glória a Jesus na hóstia santa,Que se consagra sôbre o altar,E aos nossos olhos se levanta Para o Brasil abençoar.
Que o Santo Sacramento,Que é o próprio Cristo Jesus,Seja adorado e seja amado Nesta terra de Santa Crus.
Glória a Jesus na Eucaristia,Cantemos todos sem cessar!Certos também que de Maria Bênçãos a Pátria há-de ganhar.
Que o Santo Sacramento. . .
C ânticos par» a H ora S an ta 281
EU TE ADOROEu ie adoro Hóilia divina,Eu le adoro Hóstia de amor.
És dos anjos o tesouro,És dos homens o dulçor.
Eu te adoro. . .
És dos fortes a doçura,És dos fracos o vigor.
Eu ie adoro...
És na vida nossa força,És na morte defensor.
Eu le adoro. . .
És um Deus eterno, imenso, És dos homens o Senhor.
Eu ie adoro...
282 D evocionA rlo
CANTEMOS A JESUS SACRAMENTADOCantemos a Jesus Sacramentado!Cantemos ao Senhor!Deus está aqui, dos anjos adorado! Adoremos a Cristo Redentor!
Glória a Cristo Jesus I Céus e terra bendizei ao Senhorl Louror e glória a ti. ó Rei da Glória, Amor eterno a ti, ó Deus do amorl
Unamos nossas vozes aos cantares Do côro celestialDeus está aqui! Ao brilho dos altares Exaltemos com gôzo angelical
Glória a Cristo Jesus 1
Também pelo Brasil, a Pátria amada, Oremos a Jesus!Deus está aqui, na Hóstia consagrada Protegendo o país de Santa Cruz!
CAnUcos p a ra a H ora S an ta 283
MEU DEUS. LOGO MURCHOUMeu Deus logo mur-
[chou,Logo secou A flor da inocência! Meu Deus logo che-
[gou,E me assaltou, Súbita indigência.
Deixei, de Deus a [lei
E me entreguei Todo à maldade. Deixei de Deus a
[leiE me afastei Da felicidade.
Perdoai, Senhor por piedade. Perdoai a minha maldade. Senhor I Anles sofrer, antes morrer,Que tos ofender 1
Meu Deus, o que há [de ser
Quando vier A tremenda morte? Meu Deus, se já
[vier,Qual há de ser Minha eterna sorte?
Fazei meu bom[Jesus,
Por vossa cruz,Do mal me desvie! Fazei bom Jesus! Que vossa luz Do céu me alumie.
XV - Hino oficial das CC. MM.
Coa mato* cacrglc*L U . R tf lc r )
Do Pr* .U io A . tm* . to u i , DoD'um i . tf* . *1 c* l « t* S* .
m.fui
Cor . di . Ihci o* ca . coa
Ccr.rejBO* u f i . VcBjdo em âmugoa
m Sol . da.òo* do S* . nhor-----A l a n a . m o . n . c c r .-----
. tu . i* icm* [iJtM ,V ir.(ca pa . r«. Sen.
4õ forjç* • «* . lor, No» d * forcas v* lorp ro qu c .r* . mo* «cr. S cn.prc quc.rr . mo* ter
H ino daa Congregaçfiea M arlanaa
na ly.laar.dl . da, Por Deus p
)H- J- * t t - h C T , : ! . . 1 =H r t t r i i í r f
i.noa po» noa.»a vi . . í i . Tu noa pro
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, ó Liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!
O’ Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vivido De amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza,
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil, ó Pátria amada!
Dos filhos destes sólo és mãe gentil,Pátria amadaBrasil!
XVI - Hino Nacional
H ino Nwclonal 287
Deitado cternamente em berço esplêndido, Ao som do mar c à luz do céu profundo Fulguras, ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores
"Nossos bosques têm mais vida”,"Nossa vida em teu seio mais amores”.
O’ Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja o símbolo O lábaro que ostentas estrelado E diga o verde louro dessa flàmula:Paz no futuro e gloria no passado.Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta Nem teme quem te adora a própria morte.
Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil, ó Pátria amada!
Dos filhos deste sólo és mãe gentil Pátria amada Brasil
Í N D I C E
PRIMEIRA PARTE
Vida das Congregações Marianas
páginaCapitulo 1 — Indicações práticas:
I — Programa de vida do congregado 13
II — Organização das CC MM 15III — O Distintivo Mariano 17IV — Jejum Eucarístico . . 18V — Jejum e Abstinência 19
VI — Dias Santos de G uarda 20VII — Principais Indulgências Plená
rias ................................................ 20
Capitulo 2 — História das CC MMI — História Geral . . . 22
II — As CC MM. no B ra s il................. 28
Capitulo 3 — As CC MM. diante da Igreja
Sintese da "Bis Soeculari" 34
Capitulo 4 — Regras das CC.MM.I — Regras Comuns .. 42
II — Regras dos Ofícios .................... 71Capitulo 5 — Vantagens das CC MM . . . 77
páginaCapitulo 6 — Indulgências e Privilégios
I — Indulgências 81II — Privilégios 88
Capitulo 7 — Calendário Mariano 91
Capitulo 8 — Ritos • NormasI — Recepção de novos membros 100
Recepção dos candidatos ....... 100Recepção dos congregados . . . 103
Hino “Veni Creator" ................ 104Bênção das Medalhas .......... 106Fórmula da Consagração . . . 115
II — Eleição e posse da Diretoria . . 115III — Reuniões Ordinárias ................... 118IV — Retiro A n u a l.............................. 121V — Renovação da Consagração .. 123
VI — Dia Mundial dos congregados 124VII — Festas da Congregação Maria-
na .................................................. 126
Capitulo 9 — Vida interior do congregadoI — Meditação .................................... 128
II — Leitura Espiritual ......................... 131III — Exame de Consciência .. ■•.. 132IV — Confissão 136V — Eucaristia 139
S E G U N D A PARTE
Devocionáriopágina
I — Orações DiáriasOrações da m anhã 144Angelus ..................................... 147Nas refeições ................. 149Orações da noite .......... 149
II — Ordinário da M is s a .................... 153III — Atos para a Santa Comunhão
Preparação ............................... 180Ação de Graças ....................... 182
IV — Bênção do SSmo. SacramentoAdoro T e ..................................... 190O S a lu ta r is ................................. 191Tantum Ergo ............................. 194
V — Hora Santa ................................. 196VI — Via Sacra ............ 210VII — Visita a Jesus Sacram entado . 218VIII — Novena do Santo N a ta l ............. 218
IX — Ao Sagrado Coração de JesusNovena da Festa ..................... 225Consagração do gênero humano ao S. C o ra ç ã o ............... 228Ladainha 230
pdgloaX — A Nossa Senhora
Magnificat ............. 233Visita à Nossa Senhora ...... 235Novena de N. S de Lourdes 238 Novena da Anunciação........ 240Novena à N. S. Rainha do Mundo ................................. 241Novena à N. S. do Carmo .. 243Novena da Assunção . . 245Novena da Natividade........ 247Novena à N. S. Medianeira . 248Novena à N. S. Aparecida .. 250Novena da Imaculada Conceição ................................. 251Têrço de Noesa Senhora . . . . 254Ladainha de Nossa Senhora 256Oficio da Imaculada Conceição ... 259
XI — A São JoséNovena a S. José Operário .. 273Oração para o més de Ou
tubro ........... 274XII — Novena a S. Luis Gonzaga ... 276
XIII — Novena a S. Inácio de Loyola . 279
página
XIV — Cânticos para a Hora SantaGlória a Jesus 280Eu te adoro 231Cantemos a Jesus Sacram entado .......................................... 282Meu Deus, logo murchou .. . 283
XV — Hino das CC.MM 284XVI — Hino Nacional 286
C om posto e Im presso n a
G ráfica e E d itô ra ED IG R A F L tda . SAo P a u lo — B ras il
*
★