Doris SalcedoEscola Secundária Artística António Arroio 2011/2012

Disciplina: Português Professora: Marcela Neves

12ºK : Irina Bencheci, nº 15

Doris SalcedoUma das artistas mais consagradas da arte contemporânea que pretende apresentar o passado do seu país, Colômbia, ao público da arte internacional.

Nasceu na Colômbia em 1958 na cidade de Bogotá.Formou-se em Artes Plásticas na Universidade Jorge Todeo Lazaro em 1980 e de seguida parte para Nova Yorque onde conclui o Master of Fine Arts na Universidade de Nova Yorque.

Após acabar o curso volta para o seu país para dar aulas na Universidade Nacional da Colômbia.

O seu trabalho é influenciado pelas suas experiencias de vida na Colômbia, mas sobretudo pelas experiencias de outras pessoas que tenham sofrido maus tratos. As suas obras são maioritariamente mobiliário, tendo também elaborado algumas instalações.

As suas obras são pensadas como estratégia contra o silêncio e o esquecimento por parte da população pois essas obras relacionam-se fortemente com episódios de violência, de tragédias públicas e em particular a traumas das vítimas.

Para a elaboração das suas obras utiliza materiais velhos, já usados, objectos importantes da história que demonstram o passar do tempo e que a autora considera autênticos contentores de vivências e memórias.

Para Doris Salcedo o importante da escultura é a sua materialidade. Para tal a mistura de materiais têm de formar outro objecto, isto é, um objecto em que a metamorfose é atingida.

Na última década Salcedo tem vindo a criar instalações de grande escala ou intervenções arquitectónicas para museus, galerias ou arte urbana.

A obra mais emblemáticas terá sido Shibboleth, a que vemos na imagem, que consiste numa fenda de 167 metros sobre o chão do Turbine Hall na Tate Modern em Londres feita em 2007.Esta fenda pretende representar fronteiras, o ódio racial e a experiência dos imigrantes.

Recentemente no Centro de Arte Moderna na Fundação Calouste Gulbenkian esteve presente uma exposição da autora. A exposição consistia na transformação da sala numa flores/cemitério com cerca de 162 esculturas que criavam um percurso não linear, quase que um labirinto.As 162 esculturas são caixotes considerados contentores de vida porque nestes nascem ervas, que são cuidadas e regadas para crescerem e manterem-se vivas.

Os trabalhos de Doris Salcedo têm sido expostos em vários museus e galerias por todo o mundo, nomeadamente Roterdão, Londres, São Paulo, Turim, Nava Yorque, Chicago, Boston e Lisboa.

Já ganhou vários prémios relacionados com a sua arte, um dos quais o Prémio Velasquez de Artes Plásticas.Em 2000 foi publicado o seu primeiro livro pela Editora Phaidon.

Outras obras

VídeosA importância das memórias:• http://www.youtube.com/watch?v=FnV_2qN0Lwo&feature=relmfu

The Tate Modern em Londres :• http://www.youtube.com/watch?v=4Xq8TKoWYvs&feature=related