Donoso Cortés - Obras_v01
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OBRAS
DE
DO N JUAN DONOSO CORTÉ
M A R Q U E S D E V A L D E Q A M A S ,
ORDENADAS Y PRECEDIDAS DE UNA NOTICIA BIOGRÁFICA
P O R
DON GAVINO TEJADO.
M A D R I D :
I M P R E N T A D E T E J A D O , E D I T O R .
4 8 5 4 .
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Esla obra es propied ad de l ed i to r , quien adem as se rese rva los de rechos con
s ignados en el Convenio sobre pro pied ad l i teraria enl re Esp añ a y Fran cia , celebrad o
:n Noviembre de 1853.
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P R O L O G O D E L E D I T O R .
l \ o s in consejo , y muy del ibe rado pro pó si to hem os di
cho en nues t ro p rospec to de l a ed ición p res en te :
«Cua lquiera que sea el valor atr ibuid o po r am igos y
adversar ios á las prod ucc ione s de l señor Dono so : cual
quiera que sea el fal lo de la posteridad acerca de la ín
dole y del alcanze de su intel igencia, nadie negará por lo
m e n o s , que su no m bre goza de un luga r muy seña lado
ent re los mas i lus t res de nues t ros d ias ; nadie negará que
sus esc ri to s, sus di sc ur so s, y ha sta los acto s de su vida
pr ivada han s ido p ropagados por e l mundo con t an g ran
de y pe rpe tua sol ic i tu d, como exam inados con afanoso
interés.»
T O MO I .
A
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sus propia s pa lab ras , es taba— «resu e l lo á segui r nuevo s
rumbos y derroteros en las c iencias sociales y pol í t icas»
— añ ad ien do , que su in ten to a l publ icar aque l la co le c
c ión e ra—«seña la r á un t iempo mismo e l lé rmino de una
épo ca im por tan t í s ima de su v id a , y e l p r inc ip io de o t ra
que no l iab ia de s e r men os imp or t an t e .»— Co ns idé re se ,
p u e s ,
com o nego cio de con c ien c ia , ó como asun to de con
venienc ia
j
nadie puede tomar á mal que nos hayamos juz
gado s in derecho para se r mas conc ienzudos y mas ce lo
sos de s ub ue n nom bre , .que lo e ra e l mism o señor D on os o ,
Por o t r a p a r t e , cu ando se t r a ta de p re s en ta r un cuad ro
de la vida f ís ica , mo ral é intelectua l de un ho m br e de su
im por t anc i a , e l r e spe to m i smo deb ido á su me mo r i a m an -
da-que no se pague t r ibu to s ino á la verdad s incera . Qué
dense a l lá las omis iones y las re t icenc ias para h i s tor iado
res in te resados en d is f razar la : pero deben ser rechazadas ,
com o una su jest ion v ergonz osa de l in te rés ó de l m ied o ,
cua ndo se t ra ta de un h© m bre , que . s ino exento c ie r ta
m ent e de las flaquezas y de los e r ro re s , cor te jo ins ep ara
b le de la v ida hu m an a , ll evó s iemp re su ins t in to , p erp e tu a
me nte re l ig ioso , y s il vo lun tad , per pe tua m en te rec ta , po r
donde quie ra que co lumbraba un rayo de la verdad y de l
b ien .
La verdad so la merece apologías ; l a san t idad so la me
rece ado rac ion es : a llí do nde se vea e l e r r o r , imp or ta r ec
t if icar lo : a l lí do nd e se vea la f laqueza, es pre ciso co ns ig
na r la . S í , que no es to rba n , an tes , po r e l cont ra r io , ma nd an
los fueros de la ve rda d ensalzar s in res erva lo que es be l lo ,
y co nd en ar s in m iedo lo qu e es vi tup era ble . Y es bel lo , ,
s in duda, muy bel lo e l espectáculo de un cr is t iano y de un
fi lósofo , que vive en la lucha para morir t r iunfando. Y es ,
s in du d a , t ambién m uy do lo roso , pe ro t ambién de muy
fecunda enseñanza, e l espectáculo de las f laquezas y de
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los e r ro re s , que cons t i tuyeron aque l la lucha , y que a va lo
ran es te t r iunfo . ¿Con qué razón , pues , á los que yogan
en es te mar turbulen to de nues t ra soc iedad contemporá
nea ; con qué de recho pud ié ramos p r iva r l e s de aque l do
b l e e spec t ácu lo ; conso lador ,po r l o que t i ene de be l lo , y
fecundamente e jemplar , por lo que t iene de doloroso?
En la v i da , com o en los escr i tos de D on os o , lo q ue
pr inc ip a lm ente se nos o f rece , es la h i s tor ia de una a lma,
cuyo úl t imo capí tulo, que es lo que el desenlaze al drama,
lo que el ho ga r de rep os o al viajero fa t ig ad o, lo que la
cons ecuen c ia á la pr em isa , cont ien e la h i s tor ia de lo que
e l mismo Donoso , en tes t imonio de humi ldad , l l amaba su
conve r s ión . Necesa r io e s , po r t an to , y como nec esa r io ,
conveniente ver todo e l d rama, para sen t i r con su desen
laze ; segui r en supe reg r ina c io n a l v ia je ro , para gus ta r con
é l y com o é l , e l rep oso dé sus ho ga re s ; es tu dia ren fin con
gran de ten imien to la s p rem isas , pa ra en t e nde r b ien y ab a r
car de l leno las consecuenc ias .
Sin duda, es ta laboriosa tarea es innecesar ia para las*
a lmas de fé v i rg ina l , á qu ienes e l contac to de l mundo no
ha s ido poderoso para hacer les s iqu ie ra sospechar e l rudo
co m bate que las ma s fi rmes creenc ias m an tien en con la
razón presuntuosa del s iglo en que vivimos : .pero es no
so lamen te necesa r i a , s i no de todo pun to ind i spensab le
pa ra l o s que , educa dos ó rode ado s po r e scue l a s y mae s t ros
de in iq uid ad , ó vagan sa t is fechos en las reg io nes de l or
gul lo , do nd e se fabrican po r sus m an os u na rel igión y una
m ora l pa ra e l uso de sus pas ione s ; ó se ag i tan en una de s
igua l y t o rm en tosa . l uc ha con funest as p re oc up ac ion es ; ó
vege tan com o los t ro nc os , sin pe nsa r s iqu ie ra que en e llos
hay un alm a, y un Dios en el c ie lo. ¿Tan indiferen te es ,
por ventura , demost ra r les cómo la c ienc ia , re for rñada por
la re l igió n, es t ien de sus ho rizon tes , y con sol ida sus c im ien-
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t o s ; cómo la inteligencia se purifica en el crisol de la fé;
cómo, a l té rmino de todo esfuerzo s incero para encontrar
la verdad, t iene Dios reservado un tesoro inmorta l de luz
y de r eposo?
Po r ú l t im o, en un s ig lo que t iene deif icada á la m at e
r i a , no es t á c i e r t amente de sobra conocer l a s ideas de un
ho m br e qué c on sag ró la v ida a l cul tivo del esp í r i tu : en un
s iglo que proclama esa l iber tad invasora , for jada en las
f raguas de l rac ion al i s m o, y que se convier te s iem pre en
t i r an ía , se rán inm or ta l e s la s pág inas con sagrad as á bu s
ca r , en los dom inios de la just icia , l ímites á tod o p od er hu
m an o , f renos p ar a tod a l iber tad in vaso ra : po r ú l t im o, los
fu tu ros ana les de nu es t ra l i te ra tu ra con tem porá nea rec la
man la conservación de obras , cuyas ca l idades l i te rar ias
les prestan una f isonomía tan especial , un sel lo tan dist in-
t in t ivo como t ienen las producciones de Donoso.
E n res um en , hay en todas sus obras de todos t i empo s
mu cho que d ebe se r ap ren d id o ; a lgo que debe se r r e fu ta
do ; na da qu e , pub l i cado , o fenda la mem or ia de l que , ha
b iendo s ido pe rpe tuamente hombre de b ien , e sc r i to r r e s
pe tuo so de la re l ig ión de sus p ad re s , ce loso tu tor de las
t radic io nes de su pa t r ia , aca bó s iendo ardiente defensor
de la Ig les ia , c reyente p iadoso, e jemplar cr i s t iano.
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N O T I C I A B I O G R Á F I C A .
F.t rü m i l o r f a c e r e t , c o n t i g i t ni a p i i r o j i i iu ju a r e t
D a m a s c o : ct s i l b i t ü c i r c u m f ü í s i l eu m lux iie
í'ttílü.
A e t . A p o s t .
Cap. IX, v. 3.
I.
DON JUAN DONOSO CORTÉS vino
al
m u n d o , c u a n d o e n t r a b a n
á
t o m a r p o s e
sión
de
nues t r a pa t r i a
las
ideas f r ancesas ,
que ya,
desde f ines
del
pasado
s ig lo , hab ían ob ten ido ca r t a
de
na tu ra l eza
y
benévo lo ho ' spedage
en la
cor t e
de
C a r l o s . I I I . — L o s e j é r c i t o s
de
N a p o l e ó n a c a b a b a n
de
invad i r
la
prov inc ia
de
E s t r e m a d u r a ,
y en son de
c o n q u i s t a o c u p a b a n
las
fértiles
r e
g i o n e s , d o n d e
se
m e c i ó
la
c u n a
de
H e r n á n C o r t é s . É n t r e l o s m o r a d o r e s
del
t e r r i t o r i o o c u p a d o ,
que
a b a n d o n a r o n
sus
h o g a r e s
á la
m e r c e d
del
invasor ,
c o n t á b a s e D. P e d r o D o n o s o C o r t é s , d e s c e n d i e n t e del héroe est remeño, , .
en compañ ía
de su
e s p os a D o ñ a E l e n a F e r n a n d e z C a ñ e d o ,
la
cual
se ha
l laba
en el
t é r m i n o
ya de su
s e g u n d o e m b a r a z o ; c i r c u n s ta n c i a
que les
obl igó
á
d e t e n e r
su
m a r c h a
de
fugitivos
en su
h e r e d a d
de
"Valdegamas,
si
t u a d a
á
cua t ro l eguas
de Don
B e n i t o , p u e b l o
de su
r es idenc ia . Bien p ron to
la joven esposa , acomet ida
en
m e d i o
del
c a m p o
por los
p r imeros s ín tomas
de
su
a l u m b r a m i e n t o ,
fué
p r e c i p i t a d a m e n t e c o n d u c i d a
al
p r ó x i m o
pue -
b l e c i t o , l l a m a d o
el
Valle
de la
Serena . Al l í nac ió
en 6 de
m a y o
de
180í>
D .
JUAN DONOSO CORTÉS. — « H a b i a
en la
pa r roqu ia
del
Valle (diec
con
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exac t i tud su i lus t re b iógrafo , e l señor c ond e de M onta lemb ert ) una im agen
m uy ven erad a de la Sant í s ima Vir gen , ba jo la advocación de Nuest ra S e
ñor a de la Salud . La joven m adr e quiso que su rec ie n nacido fuese ofrec ido
en e l a l t ar de aque l la im age n , y que l levase su no m br e .— Re c ib ió en e l
baut i smo los de Juan Francisco María de la Salud»—Pudiera añadi rse , que
el p iadoso ins t in to materno quiso poner aquel la cuna ba jo e l amparo de la
que es
Asiento de la Sabiduría
; com o s i ad iv inara e l rudo com bate q u e , en
no m br e d e la fe y con auxi l io de la hum an a c iencia , habia de m an ten er su
hi jo con las ideas que pen et r ab an en Esp aña , cua ndo é l en t r aba en la v ida .
Y s in em ba rgo , e ra inev i t ab le que l a i n t e li genc i a de aque l n iño en co n
t ra ra an t e s í , como p r imer a sun to de su s med i t ac iones , aque l l a s i deas . —
Ni la p iadosa educación que rec ib ía en e l seno de su fami l ia , e ra bastan te
á ev i tar e l contac to de o t ros pensamientos que habia de encont rarse á su
en t rada en e l mundo ; n i l o s e j emp los cons t an t e s de l hoga r domés t i co
podían hacer en su mente mas poderosas las t rad ic iones a l l í deposi tadas ,
de ' lo qu e deb ían serlo al cab o las violenta s agitaciones, del e sp íri t u, las
nuevas pas iones , l o s nuevos i n t e re se s , que cons t i t u í an l a v ida mora l é i n
t e l ec tua l de nues t ra España , de sde l a gue r ra de l a Independenc i a .
Ya en su ma s tem pra na edad most r aba e l n iño aquel la ene rg ía de in
te l igencia , aquel la curiosidad avara , que de terminan la índole de su esp í
r i tu , s ing ular m ente const ras tada por aquel la suavidad d e afec tos , qu e
form aba la bas e de su cará c ter . En sus ju eg os , com o en sus es tudios i n
fan ti le s , empezaba á mos t ra rse aque l l a na tu ra l eza p ro fun dam en te an t i t é
t ica , cuyo deten ido anál i s i s es s in duda lo único capaz de esp l icar las apa
ren t e s con t rad i cc iones de su v ida y de su s pensamien to s .
Hay razón para cre er que debían" ser le t rabajosos y poco gra tos los
e s tud io s que ve rsan p r inc ipa lme n te sob re l a fo rma e s t e rna de l o s pe ns a
mientos : en a lgunos ensayos l i te rar ios de su primera juventud , se ve ya
su carac ter í s t ica r ebe ld ía con t ra los prec epto s gram at ica les , y , sobr e
to do , un nota b le descuido de las reg las de ortografía . Fu é s iem pre poc o
apto para e l es tudio dé las lenguas; y en cuanto a l f rancés , que l legó á
posee r con bas t an t e domin io , co s tó l e s i empre mucho p ronunc i a r l o con
una acen tuac ión med ianam en te p rop i a . En ca m b io , de sde muy n iño m os
t ró especia l a tención á los es tudios h is tor íeos; y como prueba de la a f ic ión
cons t an t e que l e s consag ró , ba s t a rá dec i r que , en t re su s apun t e s de mas
an t igua fech a , hay uno , . p r ob ab l em en te de 1824 , que e s t odo un re s um en
br e v e , pero exacto y compre nsivo de h is tor ia un iver sa l ; y en e l cual lo
m as s ingular n o es tan to su exact i tud y com pren sión , com o la índole d e las
notas que lo i lus t ran . En todas e l las se ve d is t in ta me nte la in tenc ión de
seña l a r p r i nc ip io s , mas b i en que he ch os ; ca rac t e re s gen e ra l e s de cada
épo ca , m as b ien q ue sucesos part ic u lare s . Ahí va un so lo e je m plo , q ue es
be n carac ter í s t ico . Está resu mie ndo la h is tor ia de Grecia , y m enc iona las
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empresas que se ve r if ica ron an tes de l a guer r a de T ro ya : c í t a l a e sped ic ion
de Jason ' , y la l iga de los pr íncip es del P elopo neso c ontra Teb as por los
acon tecim ientos de la familia de E di po , y aña de : « la pr im era manif iesta
»que dom inaba en tonc es l a un ida d ind iv idua l : l a segund a fué un p r og re -
»so , porq ue manifestó que haLia l legado el dom inio de la unid ad de fam i-
»lia : la. gu er ra de T roya fué ya la señ al oste nsib le del d om inio de la un id ad
»de na ci ón ; y la de Pe rs ia , de la unid ad de pr in cipios : lo que e ra en
»aque l pe r iodo l a Gre c ia , l o es ahora e l mu nd o .
Estas eran las ocupaciones y las apt i tudes in te lectuales de aquel adoles
cen te de ca to rce años . ' Ten iéndo las p re sen tes , • se esp l ican e l de sd en , y e l
escaso ap rove cham ien to c o nq ue es tud ió las c i enc ias que so lo se es l i enden
al dom inio de los he ch os . Sus ma est ro s de c iencia s f ís icas y ma tem át icas
j amás pud ie ron hacer l e un d i sc ípu lo ap l i cado ; y en cambio , en Sa lamanca ,
do nd e estudió lógica y metaf ís ica á la edad de on ce años , hab ia dejado fama
de bue n es tud ian te .
No se t endrán por inopor tunos es tos pormenores , que nos mues t r an a l
hombre desde sus p r imeros pasos emprend iendo l a v i a donde mas ha p ro
g resado su t a l en to , y q u e , de t e rm inánd onos l a s a f ic iones y ap ti tudes de su
ado lescenc ia , s i rven en g ran manera pa ra esp l i ca rnos todo e l desa r ro l lo de
sus f acu lt ades en su juve n tud y en su edad m adu ra .
Ya hem os d icho que t en ia once añ os , cuan do em prend ió sus es tud ios
super io res en ,1a un iver s idad de Sa lam anc a ; e s de c i r , co r r i endo e l año
de 18 20 , en los - a lbores de aque l l a p r imera r es t au rac ión de l con s t i tuc io na
l i smo l ib era l , que tan m al ensayo hab ia hec ho de su fuerza y de su crédi to
en 4812. El imberbe escolar de lógica, in teresado con todo el ardor de la
juventud en el espectáculo de aquel la revolución social y pol í t ica á un mismo
t ie m po , discípulo nece sar io de aquel f i losof ismo q ue en ton ce s invadió las
au las un iver s i t a r i a s , y . con una o rgan izac ión t an idónea pa ra apas ionar se
por toda idea nu ev a , pa rece qu e , pe r t r ech ado con r e luc ien tes a rneses de
mil ic iano nacion al de cab al le r ía , se hizo not able en la univers idad por la
exa l t ac ión de sus op in iones y de su con duc ta . Pe ro es t a ex a l t ac ión , l e jos
de mata r en f lo r , como pud ie ra haber se t emido , su p recoz in t e l igenc ia , s i r
v iól e de es t ímulo pa ra exam inar los fundame ntos r ac iona les de aque l las d oc
t r inas que ins t in t ivamente a m ab a : y l l evado por su p rop ia inc l inac ión y por
e l ageno , e j em plo , se d io desde en ton ces á devora r los l i b ros que por aq ue
l la época es t aban en yoga . Po co ti empo l e bas tó pa ra r eco r r e r desde l&-En
ciclopedia
has t a Ben jamín Co ns tan t : y como por o tr a pa r t e , nunc a ab an
don aba sus estudios his tór ico s, b ien pu ed e afi rmarse que al sa l ir de la
pu be r ta d, estaba n ya com plet am ent e formar los en su e spí r i tu e l gusto y la.
apt i tud para los estudios histér ico-pol í t icos, que const i tuyen el fondo de
cuan to ha esc r ito y pe nsa do , y que hoy se de te rm inan con e l nom bre es pe
cíf ico de Filosofía de la historia.
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X I I
ü por que su famil ia tem iese las cons ecue ncias de aquel la infant il ex al ta
ción ; ó porque quisiese tener le mas cercano de sí , mientras terminaba sus
estudios de f ilosofía, m and óle á cont in uar los en el colegio de Gáceres, t i t u
lado de San Pedro, donde cursó los dos s iguientes años escolares. E l ú l t imo
de es tos , cuya asigna tura era la f ilosofía m or al , se con taba ento nce s com o
pr imero de l a ca r r e r a de Ju r i sp rudenc ia : y por es t a c i r cuns tanc ia , se en
co ntr ab a el jove n estud iante á los catorce añ os de su edad en el seg un do
de los es tud ios mayores , que en oc tubre de 1823 emprend ió en l a un iver
sidad de Sevilla.
Quedaba por en tonc es ce r r ad o e l pa rén tes i s l i be ra l de 1820 . La r es
t a u r a c ió n m o n á r q u i c a d e 1 8 2 3 , m e n o s p r u d e n t e q u e r e c e l o s a , v e n i a á
compr imi r los desahogos , pe ro no á co r t a r l os vue los , po rque es to e r a
impos ib le , de aque l e sp í r i tu audaz , que se l anzaba t an t emprano en los
espac ios de l a c i enc ia . Con menos r ecur sos s in embargo , y con menos l i
be r t a d pa ra segu i r e l camino que hab ia com enz ado ; cua ndo , mi t igado ya eL
pr imer embate de la reacción pol í t ica , y á favor de la oscur idad en que se
ve ía fo rzosamente enc er r a do , pudo c r ee r se seguro nue s t ro esco la r pa ra .
pros eguir sus tareas, convir t ió su act iv idad al cul t ivo de las bel las le t ras , q ue
has t a c i e r to pun to e r an e l ún ico es tud io l i b r e de nues t r a España en aque l :
t i emp o . Su ín timo amigo y com pañe ro de en ton ces , e l señor Pache co , r e f ie r e -
q u e ,
cu ando venc ido lo ma s a rduo de sus com unes es tud ios académ icos ,
hab ia n ob ten ido Jos dos , no s in luc imien to , e l g r ado de Bach i l l e res en Ju r i s
p r u d e n c i a
,
p regu n tán dos e m utua me nte qu é ha r í an de sus pe r sonas pa ra
aprovec har e l t i empo , acordaron ded ica r se á hacer ve rsos . Y d icho y hec ho :
después de estudiar las reglas del ar te , buscados e l modelo y la inspi ración
en las poesías de Mele nde z, y const i tu idos en fundado res de un a esp ecie
d e p ri v a d a a c a d e m i a , d o n d e , c o n o t r o s c o m p a ñ e r o s d e su e d a d é i n c l i n a
c iones , se c r i t icaban y a l en taban r ec íp r oc am en te , l o s dos Bach i ll e r es se
dieron á urdi r anacreónt icas y sonetos. Nuest ro f i lósofo se t rocó entonces
en un bucó l i co Da t i lo , que tuvo su co r r espond ien te Dor i l a , á qu ien con
s a g r a r e n a m o r a d a s e n d e c h a s ; m i e n t r a s , p o r o t ro l a d o , c o n v e n a m e n o s i n o - -
ee n t e , s i b i en ma s pe l ig rosa , ca l zaba e l co tu rn o , y esc r ib ía su t r ag ed ia
« Padilla » desaho go pa t r ió t i co y l i t e ra r io á un t i em po mis m o, que s i b i en :
deb ió mos t r a r á su au to r que no hab ia nac ido pa ra poe ta d ramá t i co , de sc u
br ióle e l secreto de su vigorosa imaginac ión, fecun dan do en el la e l oculto^
germen de l a incon t inenc ia de fo rmas , eon que después ha decorado sus ,
m a g n íf ic o s p e n s a m i e n t o s . > . , , , ,
cNi esperéis de é l (d ice e l señor Pac hec o en su úl t ima oración académica, ,
en resp uesta a l recie nte discurso de l señor Baralt ) e l depurado- gusto qu e
signif ica serenidad ni prudencia; n i esperéis la moderación que se der iva de
la dud a ó de la tem plan za. Es u n re toñ o del ant iguo genio cordové s e l que
nac e y se os t en ta a l m un do con su va len t í a , con su dese nfad o , con su n e -
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X I H
gl igenc ia t r ad ic iona l : e s o t ro Lucano, que prepa ra una nueva Fa r sa l i a , e s
cr ibiendo la t ragedia de
PADILLA
: e s o t ro Góngora , no de speñado aun en
sus de lu ios , s ino de senvolv iendo la s t end enc ia s de H e r re ra , e l g ran im a-
gin ad or; pero un G óng ora quizá ma s inf lexible y me no s var iado que e l
autor cé lebre de Angélica y Mecloro; ' capaz de sobrepujar le en sus cancio
nes , incapaz de seguir le en sus romances .»
Sin duda , hay en es tos ensayos de l señor
DONOSO
, co mo en toda s las
demás poes ía s que e sc r ib ió pos te r iormente , mucho de lo que e l s eñor Pa
checo d ice ; pe ro hay ademas o t ra cosa , que gene ra lmente no hay en e l
Góngora de l a s c anc iones , n i en todo Her re ra e l imaginador ; porque hay
cul to á las ideas , hay a tenc ión muy sos tenida a l fondo de los pensamientos ;
a tenc ión, que no perece ni aun se dis t rae nunca , apesar de la intemperancia
de las formas .—El señor
DONOSO
, par t e por sus inc l inac io nes y apt i tu des
pro pia s , pa r te por efec to de l a s c i r cuns tanc ia s que habian de te rm inado e l
progreso de su educac ión, e ra ya f i lósofo, cuando se propuso ser poe ta ;
dejó de ser poeta muy pronto, para vivir y morir filósofo; y aquí está la es-
pl icac ion de .aquella dife renc ia . Pu ed e parec er , y par ece en efec to mu ch as
v e c e s ,
que de l ibe rad amen te e l s eñor
DONOSO
sacrifica la idea á la forma; pero
puede a segura r se que cuando e s to sucede , sucede á pe sa r suyo : gene ra l
mente , la intemperancia de sus formas no es s ino consecuencia de haber
exagerado la importanc ia de la idea que aquel las revis ten.
Sea de es to lo qu e se qu ier a , es indu dable que du ran te e l per iodo á
que nos vamos re f i r i endo , fué cuándo DONOSO formó su gusto y su carácter
l i t e ra r ios ; cuand o ve rd ade ram ente aprec ió l a impor tanc ia e senc ial de l a s
form as , cuyo e s tudio habia ha s ta en tonce s de sconoc ido ó de sdeñ ado.—
Debióle a len tar y conf irmar g ran de me nt e en es ta ten den cia de su espír i tu
e l e jemp lo y e l conse jo de l señor don Man uel José Qu intan a , con quien e l
joven poeta pasaba las vacac iones de l verano en Cabeza de l Buey, pueblo
cercano a l domic i l io pa terno de
DONOSO
, y do nd e e l señor Quin tana tenia
a l lado de su famil ia , un re fugio contra las tormentas pol í t icas de aquel en
tonces .
Alt e rn and o así sus á r idos es tudios de jur isconsu l to con es tas de le i tosas
ocu pac ion es , vio te rm inad a su carrera de jur isp rude ncia á los diez y nu ev e
a ñ o s ,
edad en l a c ua l , según los r eg lam ento s de l a épo ca , no podía o b
ten er t í tulo, ni por con sigu ient e , e je rcer la profes ión de abo gad o. Las leyes
y los hábi tos de nues t ra España l e negaban todavía los de rechos de hom
br e : la fama de su ta len to le conqu is tó s in em bar go los de maest ro.—
Hé aquí cómo.
Reins ta lábase en 1829 e l ya c i tado colegio de humanidades de Cáceres ,
cerrado desde 1823; y e l señor Quintana fué invi tado á desempeñar la cá
tedr a de l j te ra tura c reada en sus nue vos es ta tutos : pe ro ya fuese po rqu e
no le convin ie ra acepta r e s te en ca r go , ó po rq ue , en su jus to orgul lo de
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maestro a for tunado, quis ie ra dar á su disc ípulo una a l ta prueba de es t ima
c ión y conf ianza , e l hec ho es que le reco me nd ó com o e l mas digno de
sus t i tuir le . La r eco me nd ació n fué a tend ida : y lo fué de tal ma ner a , que no
solamente se confirió á DONOSO la cá tedra c i ta da , s ino qu e se le encargó
pro nu nc ia r l a orac ión in au gu ra l , con que so lem nem ente se ce lebró l a r e
instalación del colegio.
En ton ces le conoció e l autor de es ta not ic ia . Aco stumb rado á no oir
conse jos ni lecc iones s ino de la anc ianidad y de la exper ienc ia , por la sor
pres a qu e á él le ca us ó, infiere la qu e deb ió c ausar á los oy ente s aqu el
m an ceb o de ve inte años , habla nd o en la s il la de los maestro s con a dm ira
b le ap lomo, con seve ro cont inente , con robus to acento , un l engua je t an
desconoc ido , como nuevas e ran pa ra su audi tor io l a s idea s que a t r ev ida
mente aventuraba . No os f iguré is que va á pronunciar un discurso acadé
mic o de p ul idas formas , l len o de lu gares c om un es ó de f rases re tór ic as , aco
mo dad as á la solem nidad de l mo me nt o. No creá is tampo co que , s imple eco
de las c reencias y de las prác t icas l i te rar ias de su época , va á diser ta r rut i
nar iamente sobre a lgún punto espec ia l de a lguna e ienc ia ó de a lgún ar te .
Nada de eso : desde las pr imeras pa labras os dice que , no juzgándose con
t í tulos «para hacer un br i l lante e logio de las c ienc ias , y s iguiendo su mar-
»cha progres iva en todas sus ramif icac io nes , prese ntar e l cuad ro grandioso
»de las formas y propiedades de nues tro entendimiento, se va á contentar
»con prese ntar a lgun as observ ac iones so bre e l carác ter q ue dis t ing ue la
«moderna de la ant igua c ivi l izac ión; y s iguiendo después la mareha de los
«s ig los de sde e l r enac imie nto de l a s luc e s , com para r los en t re s í , y , t od os
J>con
e l s iglo xi x, en que nac e aqu el colegio »
•. ¿ Os pare ce que prom ete mu ch o? Pu es lee d e l discurso, y veré is que
cump le mu cho mas de lo que pr om e te ; porqu e h ace nada me nos que un
brillante resumen de la historia de la civilización, desde la caida del imperio
ro m an o; y en cada una d e l a s épocas cu lm inan te s , que por cie r to sabe
enunc ia r y ca rac te r iza r t an exac ta como conc i samente , hace una e spec ia l
apl icac ión de las dis t intas fases que ha ido recorr iendo la l i te ra tura ; y os
po ne en e l secre to de la rec ípro ca inf luencia que e je rcen en tre s í la co ns
t i tuc ión soc ia l y pol í t ica , y la l i te ra tura de un pueblo y de una época de
te rminada . De es tas ser ies de para le los , os deduce las dife renc ias esencia les
y acc iden ta les que deb e ha be r y hay en tre las l i te ra turas d e diversas épo
cas y de diversos pueblos . Os descr ibe e l carác ter de la poes ía sensual de
la Grec ia , «pueblo br i l lante * s iemp re amad o de las grac ias y mec ido de
i lus iones» : os presenta e l contras te de es tá poes ía sensual , de formas pul-
e r a s ,
dé r egula re s y ordenad as pro por c ion es , con l a ruda poes ía nac ida de
los s ig los bá r ba r os , me nos be l l a , pe ro mas ené rg ica ; m enos r i sueña , p e ro
ma s hum ana : y emb ebec ido an te e l e spec táculo seduc tor d e l a pr i me ra , y
exa l tado an te l a v igorosa y t r a sc enden ta l ene rg ía de l a s eg un da ; v iendo
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c laramente que aquel la es pasada con la c ivi l izac ión que le dio vida ; y que
es ta otra , fecundada por los s iglos ul te r iores , es la única fuente de or i
g ina l idad y de be ll e za pa ra los poe ta s conte mp orá neo s ; de sdeñoso con l a
po bre y l imitada escuela que no d am as va lor a la poes ia que e l de un s im
ple a r te de imitac ión; sec tar io, en f in, y apóstol de la revoluc ión obrada en
e l gus to y en las opiniones l i te rar ias de pr inc ipios de es te s iglo; y echando
sobre e l muerto c las ic ismo de nues tros padres una mirada úl t ima de amor
y de com pasi ón , esc lama : «¡ 0 pue blo gene roso d e la Grec ia Pu eblo
«quer ido de mi corazón l perdona s i a l considerar e l laure l e te rno que
«te c iñe , yo no le tengo por e l mas digno de ceñir ya nues tras f rentes :
«pe rdona s i , conte mp lando en s i l enc io con Os ian la s tum bas de sus pa -
«dres , y evocando sus sagradas sombras , pref ie ro sus mis te r iosos gemidos y
«sus salvajes laure les al aro ma de tus flores, y á los acen tos de tu lir a »
Y los labios qu e man da n es te magníf ico adiós de despe dida a las musas d e
la Grec ia , y a l he lenismo desf igurado de l Lac io, pronuncian osadamente los
nombres de Schi l l e r y de B i ron , de Wa l te r Scot t y de madama Stae l . Todo
es to bañad o, com o fác i lmente se compr end e rá , en una a tmós fe ra de idea
l ismo germánico, de mis t ic ismo sent imenta l , que hac ia tan es traña la forma
como e l fondo de sus pensamientos . A t i ro de ba l les ta se ve ia que aquel
era un discurso revoluc ionar io. Para su autor , de seguro no han s ido des
pués comple tamente aceptab le s e l e sp í r i tu con que e s tá pronunc iado , l a s
doctr inas que sus tenta , ni los f ines que se propone; pero es indudable que
s i a lguna vez en sus úl t imos dias se dig nó echa r un a d esdeño sa mirada
sobre su propia obra , todavía habrá encontrado que envidiar en e l la la a r
diente fé , la poé t ica energía , las nobles esperanzas que daban vida y vigor
á aquel los acentos de su pasada juventud. Habrá vis to también, no s in com
pasión de s í pr op io, la t intura de rac ional is ta qu e deb ia á su educ ac ión
l i te rar ia ; pero habrá s iempre mirado con placer y con orgul lo aquel las pá
ginas en qu e , á des pech o de su f ilosof ismo, ensa lza y precon iza la au s te
r idad de l Eva nge l io, di la tan do su a lma por las seren as regiones d e l m un do
cr is t ia no; aquel las otras en que tan e lo cue nte me nte apologiza á Pedro el
hennitaño y las Cruzadas, espíritu vivificante del siglo qu e vio na ce r la
b r ú j u l a , - e l .d e rec ho c iv i l y p o l í t i co , l a im pr ent a , l a s c ienc ia s , la s a r l e s ;
se hab rá complac ido en ve r cóm o, en los pr imero s pa sos de su v id a , l a n
zaba e l ana tema sobre e l c ínico Ginebr ino, á quien l lama e l mas te rr ible ,
com o e l mas seductor y e locu ente de los sof is tas; y e l des den con que
trata á los autores de la Enciclopedia; y e l sent im iento de rec t i tu d qu e s ino
le impedia l lamar br i l lante a l s iglo xvni , le enseñaba que en ese s iglo, a l
lado de todas las verdades y de todas las vir tudes , es taban también divini
zados todos los e rrores y todos los c r ím ene s .
Aquí se ve e l germen de un ec lec t ic ismo propio, individual de l ' señor
DONOSO, cuyo carác ter no es tanto la e lecc ión dogmática entre los var ios
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pr incipios que la sola razón le su bm inis t ra , com o cier ta aspi ración c on s
tante á fundir en uno su razón fi losófica y su instinto crist iano. Las luchas
in te r io r es á que es t a asp i r ac ión l e ' co nd en a , l a s ve rem os , o r a vag am ente
def in idas , o r a p l enamente man i f i es t as , en todo e l p rogreso de su v ida in
te lec tual . E l ú l t imo p er iodo d e su existencia no es ma s que el térm ino
def ini tivo de esta luc ha ; n o es mas q ue la vic tor ia decisiva del inst in to
de l crist ian o co ntr a la razó n del f ilósofo.
Parece que qu ien t an luc idamente inauguraba su mag i s t e r io , deb ia ha
be r t en ido mu cho s oyen tes en su cá t ed r a ; p e ro su as igna tu ra no se im pu
taba ent re los cursos aca dém icos de f ilosofía, s ino que era pu ram en te de
adorno ; y es to exp l i ca un hecho que de o t ro modo se r i a inc re ib l e ; y es
que n o abr ió su cátedra m as qu e con dos discípulos. A me diado s del curso
esco la r , ya no t en ia mas que un o . Es t e uno e r a e l que os es t á hab la ndo ,
l ec to res mios .
Todav ía es , y mu chas veces p i enso qué idea l e mo via , ó que sen t im ien to
le sus t en taba , cu ando ha c iéndo me acud i r d i a r i am ente y con pun tua l idad a l
aula espaciosa donde estaba su cátedra , me tenia sentado sobre e l banqui l lo
l io r a y med ia , p ronunc iándome un d i scur so d idác t i co , de l cua l puede f igu
rarse e l lector lo que se a lcanzar ía á un chico de diez años. Preciso es qu e
obrara en él con mucha fuerza la conciencia de su deber para l levar tan
ade lan te l a fo rmalidad de su em pe ño ; s i ya no es , y es to pa rece ma s p ro
bable , que se aprovechara dé aquel la cuasi soledad, para hacerse á s í propio
pru eb a y ensay o de sus fuerzas. Los lectore s pe rdo na rán la prol i jidad de
este rec ue rdo graba do en el a lma del que escr ibe con ind eleb le sel lo de
gra t i tud y de t e rnura .
Du ran te aque l cu r so , y á p r inc ip ios de l año 183 0 , con t r a jo e l t i e r no
afecto que terminó en su enlaze con la señora doña Teresa Carrasco, her
mana del personaje pol í t ico qne después fué conde de Santa Olaya. Dios no
qu i so de ja r le gozar l a rgo t i empo l a fe l ic idad domés t i ca que abu nd an t em en te
)e ofrecían las vir tu des de su bella y ang elical esposa, y las grac ias infan tiles
de una n iña , ún ico f ru to de su mat r imon io . La muer t e l e a r r eba tó p r im ero
á su hi ja, y lue go, en e l ve ran o de 183 5, á su espos a; co mo si e l c ie lo hu
b ie r a quer ido av i sa r l e que su pe regr inac ión por e l i nundo deb ia se r una
especie de sol i tar io sacerdocio , y una misión sin r ivales.
T e r m i n a d o e l a ñ o a c a d é m i c o , y c u m p l i d o p o r c o n s i g u i e n t e s u e m
pe ño en el colegio de C ác ere s, se t rasladó con su esposa á Madr id , do nd e
ya bu l l ía , b i en que t ímida y so rd am ente , l a b r i sa me nsa gera de los hu racan es
pol í t icos qu e iban á t rasto rnar e l fondo y la forma de nue st ra pat r ia . B ien
p ro nt o, e l jove n catedrático* de l i teratura to mó puesto dist ingu ido en el
c í rculo l i terar io que iba, por deci r lo asi , co nde nsá nd ose , como u na falanje
preparada pa ra conv er t i r se , á l a p r im era ocas ión favorab le , en he ra ldos ó
min i s t ros de l nuevo o rden de cos as , que d espun tab a . So l i c itó y an imoso ,
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II.
Veníase ent re tanto á mas an dar , preñ ado de tem pesta des y l leno de es-.
peranzas , e l t e r ce ro y ú l t imo per iodo de nues t r a r evo luc ión , en lo que va
de l p r esen te s ig lo . La monarqu ía he red i t a r i a y t r ad ic iona l , en l a vec ina
Francia , acababa de dejar e l puesto á ot ra monarquía e lect iva y revoluciona
r ia : y , a l impulso d e este nue vo y defini tivo ar r an qu e del l iberal ismo f ranc és,
t o da s l as n a c i o n e s d e E u r o p a , c u a l m a s , c u a l m e n o s , h a b í a n e s p e r i m e n -
t ado cambios , ó a r ros t r ado pe l ig ros de g rave con secuen c ia . En E spaña , e s
tos sucesos coincidían co n la existencia de un t ron o m inad o por con spi
r ac iones domés t i cas , ocupado por un monarca déb i l y en fe rmo, y rodeado
por la im pac ient e espectat iva de un p ar t id o, d uch o en asimi larse todos los
e l em entos que no le e r an i r r econc i l i ab leme nte ho s t i l e s , con agravios que
vengar , g r an p ropagador de esperanzas a lhagüeñas , mas ac t ivo que sus
adversar ios, y ta l , en f in , como le necesi taban los nuevos in tereses que na
c í an en to rno de l l echo de l mo r ibundo mon ar ca , cuyos o jos tu rbad os bu s
caban , en su ú l t ima hora , venga dores de sus ene m igo s , y tu to res de su h i ja
y he red era . Al do lo roso y t ímido c l amor de aque l r ey mor ib und o , r epe t ido
por los l ab ios de u na Re ina joven y he rm osa , r e spon d ie ro n , como o t ros
tanto s ecos d e amistad y de conc ordia , la voz de las t radicio nes y e l gr i to de
las espe ranza s. • •
La edu cac ión , l os ins t in tos , l o s in t e r es es , l a s a sp i r aciones de l j oven
l i terato , le l lamaban no solamente á mezclar su voz en aquel universal
co nc ie r to , s ino á señala rse de un mo do especial : y esto fué cab alm ente lo
que intentó y consiguió, cuando en aquel los cr í t icos días del o toño de 1832,
T O M O I . j ¡
acud ió á todas l as li zas en que se d i spu taba e l p r emio d e l t a l e n to ;y á lo s
apreciables esfuerzos que entoces hizo por a lcanzar lo , debemos sus escasos,
pero no indiferentes ensayos poét icos que vieron la luz públ ica , ta les como
su
Elegia
inse r ta en la Corona fún ebre de la duqu esa de Fr ia s; o t ra , d ed i
cada á Melendez; sus odas á la Reina Cr ist ina , y á la proclamación de la
Reina Isabel ; y por úl t imo, su ensayo épico, e l Cerco de Zamora, que
escr ibió en ánimo de concurr i r a l cer tamen abier to con designación de
aquel asunto por la Academ ia española , y e l cual , segú n cons ta del prólogo
que l e p r ec ed e , no l l egó á se r p r esen tad o en e l concu r so .
Sin pararn os e n apreciar e l m ér i to de estas poe sías , á las cuales por
o t r a ,pa r t e su au to r nunca d io t ampoco g rande impor t anc ia ; y pa rec ién -
donos por lo mismo es t r añas en c i e r to modo a l cuerpo de es t as obras , he
mos creído opor tuno y adecuado poner las por via de Apéndice en el últ imo
tomo.
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x \ t ri
dir igió á Fernando VII una memoria sobre la situación actual de la monar
quía,
cuyas ideas y forma produje ron en los c í rculos pol í t icos de e nton ces
p lace r á unos , i nd ignac ión á o t ros , y á todos g ran so rp resa . Los enemigos
de l nuevo o rden de cosas que se p re par ab a , l e mi r a ro n com o un adv er sa
r io tem ib le ; y los amigos, com o un auxi l iar pode roso. Todos f ijaron su vista
con in t e r esada cu r ios idad en aque l cas i imberbe conse je ro , que l evan taba
H a s t a e l regio sol io tan osado y magist ra l acento .
«La P rov idenc ia (dec ia ) que guarda en l a p ro fund idad de su seno e l
* secr eto del dest ino de los ho m br es , y que sie mb ra á la-vez de f lores y d e
«escol los e l áspero camino de la v ida, ha reservado también la copa del
«infor tunio para los labios de los reye s Ap enas V. M. ocup ó el t ron o
*
que hab ía he re dad o de un a l a rga se r i e de i l us t res a n tec eso res , cuand o
i una lucha espan tosa empezó á l lenar de sang re l a a r ena T le es t e des gra -
«c iado sue lo ; y en vez dé lo s escom bros que am enazaba p ro duc i r , so lo
«si rvió de ocasión para que V. M. pudiese entonar e l h imno de la v ic tor ia ,
«coronado de l au re l es . Napo león hab ia cub ie r to con su sombra l a . luz de l
«hor izonte europeo : su mano de bronce amenazaba esclavizar á la Europa
«¡oda , que se pos t r aba an te sus p i e s , como se pos t r a e l ho m bre a n te e l
«dest ino : su grandeza ecl ipsaba todas las grandezas de la t ier ra , y su planta
«inf lexible hol la ba de la mism a m an era los cet ros de los reye s y las f rentes
«de los pueb los : hab iendo v i s to de r r amar l a sangre de su r ey , y ab i smar se
«un t rono sus t en tado por c i en generac iones , é l c r eyó que l a hora e r a l l e -
»gada de colocar la d iadema de san Luis sobre la f rente de un vasal lo : é l
» la co locó sobre su f r en te ; y sen tad a l a usu rpac ión sobre e l t r o no , y n o
«pudiendo coronarse con la glor ia de diez s iglos, se coronó con los rayos
«de su gloria. El mundo fué su víctima : la esclavitud su trofeo : los reyes
«perd ie ron su po de r ; su inde pen den c ia l a s nac ion es . L legó en fin la hora
«de Fern an do y de su Espa ña : e l usurp ador la p idió e l t r ibuto de su in de -
»pen denc ia y de su rey : pero e l la ven gó á su rey d e su opre sión, y a l m u n
ido de su t i rano. Señor , V. M. gobierna todavía con su cet ro á esta nación
«mag nán ima y gen ero sa , que r espond erá s iempre con u n jamás á l a usu r -
«pación y alevosía : este
jamás
reso nará en los oidos de la poster idad," com o
«la sen ten cia de un gran pueb lo lanza da contra e l pér f ido que ataqu e su
«ex i s t enc ia nac ion a l , ó los sagrados de rec hos de su r ey »
No pued e nega r se que hay en es t e exord io t an ta h ab i l idad co mo r e -
tum ban c ia , si se cons ide ra que qu ien p iensa acaba r por ped i r a l r ey l a con
vocac ión de Cor t es , no pod ia empezar mejo r que l i son jeando e l r eg io
orgul lo con el rec ue rdo de los he rm oso s días en q u e , bajo su ense ña y
v ic to reando su nom br e , sa lva ron los españo les de l a ru ina y de l o prob io
su t rono y su pe r son a . No meno s háb i l e s r ecord ar en segu ida , como lo
ha c e , l os r ec i en tes ag rav io s , i n f e ridos á Fe rna nd o por los que co nsp i r aban
con tra la her en cia de su hi ja ; p in tand o con fuer te color ido las angu st ias
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XIX
•y peligros que entonces rodear on su lecho de dolore s; cargando la man o,
como puede suponerse, sobre los inmediatos autores de aquella situación ;
y procurando apartar de los liberales, sus naturales adversarios, la sospecha
que contra ellos pudiera producir en el real ánimo el recuerd o de los tres
años que siguieron la bandera de la revolución. DONOSO no puede ni quiere
acaso evitar este recuerdo; pero necesita neutralizarlo, y para eso añade en
seguida:
«La Francia ha atravesado por medio de los horrores de la república,
»la gloria del imperio, la serenidad de la restauración, y las convulsiones de
i Ju l i o ;
pero ni déla república, ni del imperio, ni de la restauración, ni de
»sus convulsiones ha nacido el principio que debe serenarla : la tempes
t a d brama en su se no ; y la disolución acomete su existencia. Los espa
cióle s saben que la revolución que ataca actualmente á la Eur opa , es me -
»nos una revolución política que una revolución social, en que se abisman
s todas las exis tenc ias, todos los intere ses y todas las propiedades : ellos
>saben que toda revolución promovida por las masas va siempre acompa
s a d a de una irrupción en las propi edad es; porque las masas no hacen las
«revoluciones por principios, sino por intereses : ellos han visto que las
«páginas de todas las revoluciones están escritas con san gr e, y que siem-
»pre fueron sus primeras víctimas todos los que descollaron. Convencidos
»de estas verd ades, Señ or, los españoles ni son revolucionarios, ni con s-
jpiradores *
A
los veinte y dos años, en la edad de las ilusiones, el señor DONOSO
creia que los liberales habían aprendido acerca de las revoluciones todo
esto que él veia con tan precoz exactitud, y casi con intuición de profeta.
Creyéndolo así, continuaba :
«En España no hay mas par tidos, que el de la legitimidad , y el de la
«usurpación. El pr imer o, que propiam ente no debiera llamarse partido,
«es el de todas las clases del Estado; y representa todos los intereses y
J todas las garan tías sociales : el segundo , menos num eroso, pero por lo
»mismo mas fanático, no se apoya en ningún principio ni en ningún infe-
»rés soci al; y sin em ba rg o, Señor, es fuerte : es fue rte , porque sabe lo
«que qui er e; es fuerte, porque tiene una voluntad única y enér gica , y
• porque tiene un sistema ocultame nte seguido y, ha mucho tiempo, co m-
»binado
¿Qué fuerza oponer á esta gran fuerza de la unidad en ér gi ca , y de
sistema fijo?
«En la lucha ent re el Gobierno y las facciones, será aquel víctima de
»estas, si se abandona á fuerzas individuales, y se reposa del cuidado de
»su existencia en el imperio de las leyes : jamas las leyes dest ruyer on una
«sociedad creada para aniquilarlas, ni conservaron un trono combatido de
«revoluciones : el Gobierno debe tener la fuerza de una facción, y orga-
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»uizar.se como si lo fuera Los enemigos de Y. M. han dicho—• divída
nn os para destruir Señor, los buenos dicen•—unamos para conse r
v a r . Las sociedades no exi sten, si se relajan los vínculos sociales : las
sque solo son palabras para el filósofo, son cosas para los pueblos : jamas
u m no mbre ha dejado de produc ir una revolución ; y jamas le ha faltado
ni una bandera ni un partido......
Aqui nos dá el publicista organizada la dictadura del Gobierno para la
resistencia : veamos ahora cómo , á fuer de buen ecléctico, crea la resis
tencia contra la dictadura.
•«Creado el sistema y dada la unidad, es preciso crear la legalidad y el
«entusiasmo. Señor, con el apoyo de sus antiguas y venerandas leyes, ha
«atravesado esta antigua monarquía por medio de los siglos, siempre grande
»y pode rosa ; y el brillo de sus reyes ha esclipsado , en un t iempo, el de
»lodos los reyes de la tierra. Si V. M., después de habe r salido del sepul-
J ero para colocarse sobre el tr ono, pronunc ia el nomb re de las antiguas
«Cortes de este reino, ellas sacudirán el polvo de los siglos; inclinarán su
«frente ante el mas generoso de todos los monarcas, y su voz será el
«acento de la fidelidad » . .
No es difícil ver en estos úl timos párrafos la exposición, sucinta" pero
perfecta, de un liberalismo doctrinario y tradicional, que se parece bien
poco al liberalismo radical y revoluc ionario . Si esta calificación es ace r
tada, no estará demás consignarla como el punto departida de las opinio
nes políticas de
DONOSO
, para que á su tiempo veamos si es tan grande
como han supuesto lo que en este particular sus adversarios llaman su in
consecuencia.-— Dejando la demostración pa ra ma s a del ant e, consi gne
mos ahora otro rasgo que confirma nuestro juicio.
«Señor, una monarquía no puede apoyarse en las últimas clases de la
¡¡•sociedad.; es preciso que se apoye en las clases intermedias : cuando es-
»tas no existen, la sociedad per ece en brazos del despotismo ori ent al, ó
»en el abismo de una democracia borrascosa Esp aña, señor , tiene una
J>magistratura que representa su gloria, que conserva sus tradiciones, y
«que , siendo el depósito de sus leyes, no puede prestar se á una obra de
«destrucción y de anarquía; porque representa el orden de la sociedad y
»la madurez de los siglos. Si los que visten la toga , no degradan su d ig
n i d a d ni empañan su esplendor, la toga está destinada á ocupar el primer
«lugar entre las instituciones conservadoras, y á ser el apoyo mas firme de
«V. M. y del trono. El destino de los jueces es el destino mas bello de los
«hombres : ellos son el eco de la ley ; su voz es la voz de la jus tic ia, y su
»misión , garantizar todas las existencias sociales. Colocados en medio dé la
«sociedad y del legislador, ellos son el centro de lodaslas relaciones, y los
«que conservan su armonía. Independenc ia en la ins titución , fidelidad en
«.sus individuos : estas son , señor, las condiciones necesarias de la toga. »
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«Señor, tales son las bases del nuevo sistema que deb e aseg ura r la e o -
srona en las sienes de las augustas sucesoras de V. M—«
• Claramente se ve qu e e l joven publ ic is ta no ocul ta sus pre tens ion es . Es
un nuevo Sieyes que , con Benjamín Constant en una mano, la his tor ia de
España en la otra, y los ojos fijos en el estado actual de la patria , propone
y formula una con s t i tuc ión , con e l doble propós i to nada men os que a te n
de r , por un a pa r t e , á l as neces idades acc identa le s de l mo m en to , y por
o t r a , á l a s pe rm ane nte s y e senc ia le s de nues t ro pa i s . España e s tá com ba
t ida por una facc ión fuer te , organizada con s is tema , con unidad y ener
gía : es preciso que el gobierno tenga la fuerza.de una facción, y se orga
nice como si lo fuera. Aquí de ja sa t isfecha la exigen cia de l m om en to. Pe ra
esto es organizar la dictadura ilimitada é indefinida,
¿
cómo se le pond rá l í
mi te y t é rmin o? ¿Se rá urd iendo una cons t i tuc ión fac t ic ia , s in an tec ed en
tes en nues tra his tor ia , s in ra ices en nues tras cos tumbres , importada de l
extrangero en brazos de l f i losof ismo revoluc ionar io? Todo menos que eso.
El nu ev o publ ic is ta quier e que las antiguas Cortes de este reino sacudan
el polvo de los siglos, é inclinen stt frente ante el monarca; y a q u í t e n e
mos a l const i tuc ional t radic ional is ta : quiere que la mo narq uía se apoye
en las clases intermedias, para que no perezca en brazos del despotismo
vriental, ó en el abismo d e una democracia borrascosa : y qu iere en fin
que la repre sentac ión y fórmula pol ít ica de es tas c lases in te r m ed ias , sea la
magistratura independiente, que representa la gloria, y conserva las'tradicio-
ne s de España . Aquí tenem os a l doc tr inar io c on su mesocracia, y su pod er
judicia l inamovib le y suprem o. Sus e s tudios h i s íór ico-polí t icos l e - da ba n '
por r e su l t ado un ec lec t i c i smo cons t i tuc iona l , suyo propio , que s i rve pa ra
expl icar cómo, habiendo s ido de los pr imeros doctr inar ios de nues tro pa is ,
ha s ido también e l pr imero á romper con un l ibera l ismo que es taba fuera
de sus doc t r ina s . — Su p r imera mues t ra en l a v ida po l í t i c a , que fué t am
bién , y dicho sea de pa so , la pr i me ra y mas osada de las qu e se diero n
por los l ibera les antes de la muerte de l rey, es la premisa , de donde in
f lexiblemente se der iva n, como otras tantas cons ecuen cias ne ces ar ia s , to
dos los actos y todas las doctrinas ulteriores de su vida.
. Por e so , dando á e s te documento una impor tanc ia e spec ia l , hemos que
r ido extrac tar le en e l discurso de es ta biograf ía , negándole en e l cuerpo
de las obras de
DONOSO
un lugar que le veda e l respe to debido á c lases y
personas; de las cua les , unas han expiado con la rgo infor tunio sus dolorosos
e r ror e s , y o t ra s han red imido p lenam ente su de rec ho á que se apa r ten d e
la mem oria y d e los ojos de sus conciu dadan os las ca l if icac iones que pud ieron
merecer en t iempos de pol í t ica e fervescencia . La s incer idad de es tos mo
t ivos que dará jus t if icada con dec ir , q ue la mem oria se imp rimió, lujosam ente
por c ie r to- , con e l bene plác i to de l Rey, en n ov iem bre de 18 52 ; y es te solo
dato bas tará [ ta ra convencer de que , s i bien en aquel escr i to se t ras lucen
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con h arta clarida d las m uc ha s pre ocu pac ion es filosofescas de su au to r, en el
t i empo que lo produjo , y que nues t ra impa rc ia l idad nos manda no ocul ta r
ni disminuir , n ada hay en camb io que lisonjee las pas iones dem agó gicas ,
y s i , mucho que pueda se rv i r de fundamento á una Cons t i tuc ión ve rdade
r a m e n t e n a c i o n a l , . y c o m o n a c i o n a l , f e c u n d a y p r o v e c h o s a .
^ Otra pru eba m as con vin cen te todavía es la benév ola acojidá que e l jove n
DONOSO mere c ió á los personajes pol í t icos impo rtan tes de aqu el t iem po . El
Rey mismo le honró en Febre ro de
1 8 5 5
con la espec ia l ís ima, y para aquel
entonces escandalosa dis t inc ión, de nombrar le of ic ia l de su secre tar ía de l
Minis te rio de Grac ia y Jus tic ia . Y con verd ad sea dich o, las ven erab les so m
bras de los encopetados burócra tas de Car los I I I debie ron l evanta r se ind ig
nadas contra aquel covachuel is ta de 2 5 años .
Tam poco carec ía ent on ces de va lor la honra q u e , en Mayo- s iguien te , se
apresuró á dispensar le la Real Academia Sevi l lana de Buenas Letras , nom
bránd ole su miemb ro hon ora r io , como una mues t ra de su apre c io , y como
un t ie rno recu erd o de aquel los días en que e l jove n cova chuelo inv ocab a
con tod o e l a rdor d e su en tus ias ta juven tud á las mu sas r isueñas de l undoso
Bétis . Todavía en aquel la época , cul t ivaba e l señor DONOSO l a amen a l i t e
ra tur a , s i bien la conside ró s iemp re corno un a ocupació n s ecu nd ar ia , en
la cua l reposaba su mente , ya de l leno entregada á plantearse los mas ra
dica les problemas de l orden soc ia l y de l orden humano, con e l propósi to
de ofrecer sus pensamientos á la consideración de
¡os
hombres que se ocupan
en estudiar en las entrañas de las sociedades el germen de vida que conservan,
'
ó
el cáncer que las devora. Con es tas pa labras propone su asunto en e l pró
logo de su fol leto publ ic ado en Ago sto de
1 8 3 4
con el t í tulo de CONSIDERA
CIONES SOBRE
LA
DIPLOMACIA,
Y SU INFLUENCIA EN EL ESTADO
POLÍTICO Y
SOCIAL
DE
EUROPA,
DESDE
LA
REVOLUCIÓN
DE JULIO HASTA EL TRATADO
DE LA
CUÁDRUPLE
ALIANZA.
¿Os acordá is de l joven profesor de Li te ra tura que en 1 8 2 9 l lamaba á
Rousseau un terrible sofista, que ensalzaba las Cruzadas y á Pedro el Hermi-
taño, que proc lam aba a l c r is t ianismo como la ley red ent ora de l espír i tu y
de la carne? ¿Os acordá is de l joven publ ic is ta que en
1 8 5 2
invocaba con la
voz de l pa tr iot ism o á las ant ig uas y ven eran da s t ra dic ion es de sus m ay o
res ? Pu es es e l mis mo qu e , en golfado ya en e l piélago borrasco so de la p o
l í t ica mil i tant e , y acab and o d e ver en Jul io de
1 8 3 4
e l espec táculo fúnebre
y te rr ible de una demagogia bruta l y sacr i lega degol lando á los sacerdotes
y profanan do los a l t a r e s , e sc lama hor ror izado — « N o , Madr id no o lv ida rá
«jamás e l dia de dolorosa r eco rda c ión en que ha vis to disolverse la soc iedad ,
«desaparecer la fuerza públ ica ; y en que ha s ido tes t igo de la profanac ión
«des ús tem pl os : com o s i un ins t into fatal ense ñara á los mo nstru os que nos
«infe s tan, que las soc iedades no p ued en de jar d e exis t i r , s i la re l igión,
«ab and oná nd olas , n o las co nd en a á la es te r i lidad y á la mu ert e . Los ma nes
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«de las víc t imas piden venganza , y la soc iedad jus t ic ia . Las leyes no pue-
«den exij ir obed iencia , s ino conc ede n protecc ión : y la l iber tad y e l ord en,
«para hermanarse y c recer , neces i tan que se pur if ique e l sue lo que ha te -
«ñido la san gre , y que ha profanad o e l c r ime n »
• Glor iosa página en verdad, inspirada por e l sent ido mora l y por e l pa
t r iot ismo mas puros , fecundados ambos por un ins t into re l igioso, que , no por
ser todavía vago y especula t ivo mas bien que p rác t ic o, de ja de ser be l lo y
fecundo. Nótese bien, y sobre todo por los que acusan á
DONOSO
de i n c o n
secuencia po l í t ica , como por los que le acu san de hab erse abisma do en
un mis t icismo supers t ic ioso ; nó tese bien cóm o, a l anun ciarse p úb l icam ent e
en la Kza filosófica, dec la ra , n o ya sim ple me nfe qu e la relig ión es un el e
mento c ivi l izador entre otros , una rueda entre otras , de las que const i tu
yen e l mec anism o s oc ia l ; s ino qu e es e l or igen de toda fecundid ad y de toda
vida pa ra l a s soc iedades ; pues to que , cuando la r e l ig ión l a s abandona , d i
ce , qu edan con den adas á la es te r i l idad y á la m ue rte . La idea c ie r tam ente
no es nue va ; y tan no lo es , qu e Dios la ha con st i tuido pa tr im onio de la s o
c iedad : lo qu e s í , e ra nuev o y cas i es t raord inar io par a e l l ibera l ismo e s
p a ñ o l , c u a n d o DONOSO publ icó es te fol le to, e ra p resen tar aquel la id ea
como e l fundamento y esencia l c o n d i c i o n . d e toda teor ía soc ia l .
¿Qué es traño parecerá , pues , que , par t iendo de es ta idea , consagre á la
acción civilizadora de la Iglesia la especial atención y el lugar preferente
que le dá en sus Considerac iones?
«En la Europa bá rba ra , d ice , so lo l a Ig le s ia e ra una soc iedad; porque
«solo en la Igles ia se encontraba unidad de obje to, y a rmonía de volunta—'
«des.
Roma aspiró á la dominación en nombre de la fuerza : la Iglesia en
xnombre de la verdad : su t í tulo e ra mas legí t imo : sus medios los ha juz-
«gado ya la his tor ia . . . El la cont inuó e l movimiento de l mundo romano, e le—
s vó las mismas pre ten s ion es , y marc hó hac ia e l mism o f in (el e s tab lec im ien -
«to de la unidad soc ia l) ; pero mas inf lexible aun, porque la verdad es mas
«absoluta que la fuerza , vencedora no perdonó jamás , y protes tó vencida .
«En su lucha con los em per ado res , a l ver po s trado á los pies de l he red ero d e
«San Ped ro a l he red ero de los Césares , la imag inac ión aso mb rada no a lcanza
»á concebi r e s ta r evoluc ión inmensa en e l de s t ino de l mundo. Fue ra dé la
«Igles ia , solo exis t ían individuos : la voluntad de l hombre re inaba sola en
«aquel caos en que naufrag aron todas las ins t i tuc iones hu ma nas ( la inv a-
«s ion de los bárbaros) , y abandonada la soc iedad á sus e lementos pr imit i -
«vos,
no tenia m as vínculos que los de la famil ia ; y apenas exis t ían o tras
«re lac iones de dependencia , que las de l pa trono y e l c l iente , e l s ie rvo y
«el señor.»
Aquí es tán los gérmenes de una f i losof ía ca tól ica , pues to que ha l lamos,
bien que somera y vag am ente co nceb ido s , los pr inc ipa les a fec tos que d e o r
dinar io la inspiran y la const i tuyen. Hal lamos por de pronto una espl íc i ta
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X X I V
dec larac ión de que en la Iglesia resid e la verd ad abso lu ta, lo cual es
tan to com o reco no cer en e lla un cr i te r io universa l de todas las verd ades :
ha l lamos luego un afecto de admirac ión hac ia la propia Igles ia , qu e , un a
vez apoderado de l espír i tu para dic ta r le venerac ión á sus doctr inas , puede
y deb e te rmi na r en mo ver la voluntad á cumplir sus pre cept os . Po rqu e á
la Iglesi a, ó se la nie ga ó se la confiesa : si se la co nfies a, b ien po de m os
estar c ie r tos de qu e , á poco q ue ayu den las c i rcunstan c ias es te rn as , y en e l
supuesto de que no militen contra las fuerzas de la verdad la exaltación de
¿a s pas iones y e l inf lujo de los inte reses humanos , se acabará por amarla .
V esta es toda la historia de DONOSO.
No se c rea s in embargo que , fa lseando los hechos y confundiendo las
épocas , se t ra ta aquí de ocul ta r las sombras que oscurecen tan hermoso cua
dro , no. En las
CONSIDERACIONES
SOBRE LA DIPLOMACIA como en o t ros e sc r i
tos pos te r io re s , que i remos me nc ion and o, no se vé en DONOSO al filósofo
ca tól ico : no se ven s ino sus ac t i tudes , secundadas por sus es tudios his tó
ricos , pa ra lleg ar á un a filosofía cat óli ca, co mo úl tim a conc lusió n de sus
premisas . Mientras obt iene es ta conclus ión, nos ha l lamos á cada paso con
el filósofo racionalista . En el final del propio escrito que nos ocupa, le ve
amos , proc la man do, que los pueblos march an a l abr igo de l a s t empes tades
« p o r l a inteligencia, r e ina de l mu nd o mo ra l , s eñora de l mu nd o fí si co . Po r -
»qne eran in te l ige ntes , d om inab an los sacerdo tes á la India y a l Egip to. La
»inteligencia de Orféo brilla en la cuna de la civilización griega. En los si-
»glos m ed io s , los c laus tros dom inab an la soc iedad, po rqu e en e l los se fun-
nd aro nla s pr imera s escuelas . Si la c lase me dia ha s ido formada por e l c o -
«merc io y la industr ia , á la inte l igencia debe haber s ido const i tuida en
»po de r , y ceñ i r una corona . Las soc iedades infan te s obedece n a l ba rdo de
«sus montañas , porque la inte l igencia e leva a l l í su t rono sobre las cuerdas
«de la lira .
No hay que ocul tá rnoslo : es te es un himno á la razón humana : es la
proc lamac ión de su sob e ran ía , e s el e log io de sus exce lenc ia s , e l r e cu ento
d e sus t r iunfos . Pe ro ag uard ad un po co , y bien pro nt a oiréis a l f ilósofo
racionalista contaros las miserias y flaquezas que ha padecido esta razón
s
o be ra n a , los c r ímen es y los e r rore s que ha engen drad o en e l m un do
:
en tre t an to, mie ntra s llegá is con él á es te pu nto , que no se ha l la le jano , o b
servad , de paso, en dónde loca l iza e l ce tro dé esa razón, que le fasc ina y
le encanta ; en los sacerdotes de l Ganges y de l Nilo; en la musa re l igiosa de
Orféo , do ma do r 'de f ie ras; en los c laus tros de los s iglos m ed io s ; en e l ba rdo
sacerdo ta l de las mo ntañ as : es de c i r , do nd e quiera qu e vive un pr inc ipio
re l igioso; porque e l f i lósofo, cantor entus ias ta de la inte l igencia , re ina de l
m un do m or a l , c ree y ha dich o; qu e la re l igión sola es e l pr inc ipio de la vida
y de la fecun didad en todas las socie dad es. Ahí tenéis al lado prop io del
rac ional ismo que se proc lam a sob era no , e l pr inc ipio opu est o, que le limita
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X X V "
y le des t ruye . No olvidéis este par alel i s mo , porqu e es un hech o fecu ndo
para expl icar a l hombre en quien se real iza .
A la luz de ese pr incipio re l ig ioso, que, s in adver t i r lo é l , se i r radia en
su espí r i tu raciona l is ta , ha visto las verd ade s mas imp or tan tes d el ord en
pol í t ico , del ord en social y del ck 'den hu m an o : á la luz de ese pr in cipio ,
ha visto la armonía ent re los reyes y los pueblos haciendo posible una pr i
mera f az de l a d ip lomac ia , que , humana , mora l , f ecunda , o rdenaba en jus
t ic ia las re laciones in ternacionales, y creaba la f ra ternidad de los pueblos s in
asp i ra r á absorber los en l a t em bl é un ida d , u tóp icamen te p roc lam ada por
el moderno humani tar ismo social is ta : á la luz de ese pr incipio , ha visto á
es t a misma d ip lomac ia en su segunda época , en
aquel día terrible para la
sociedad en que la inteligencia emancipada de los pueblos pidió á los reyes sus
títulos y examinó sus poderes,
conv er t i r se en ins t ru me nto de opres ión ,
t runc ar y supr imi r a rb i t r a r i am ente la s nac iona l id ades , ho l l a r b ru ta lme n te
l o s d e r e c h o s ; y p r o c l a m a n d o a l c a b o lo s i n t e r e s e s m a t e r i a l e s , d e s c e n d e r
hasta e l mater ia l i smo mas asqueroso y estér i l : á la luz de ese pr incipio , ha
pod ido ver lo p resen te y ad iv ina r e l po rven i r de l a lucha g igan tesca pen
diente hoy entre e l Mediodía y e l Nor te de la Europa, y escr ibi r esas ad
mi rab les pág inas , ve rdadero cuadro p ro fé t i co de l p rogreso y desen laze de
la cuest ión en que se f ija y formula esta luc ha , la cue st ión de O r ie nt e;
pág inas que escr i t as en agos to 1854 , son hoy e l mas com ple to com enta
r io , y la mas exacta espl icacion de cuanto está sucediendo en aquel las re
giones.
Hay en este fol le to un a no ta cr í t ica de la Con st i tución de 18 12 , qu e
t iene de notable e l ser toda una exposición de la teor ía const i tucional de
DONOSO en aque l l a épo ca , y que se en laza ind i so lub lem ente con todas l a s
doc t r inas que l e l l evaron á se r , como an tes de ahora hemos d icho , e l p r i
m e r
moderado
de Es pa ña , que p rese n tase fo rmulada toda una teo r í a de
ec lec t ic i smo po lí t ico . — «Los ho m br es , d i ce , que p red ican aque l cód igo
«como e l ún ico puer to de sa lvac ión en l a bor r asca que co r r emos , ó son
« n e c io s , p o r q u e n o l a c o m p r e n d e n ; ó m a l v a d o s , p o r q u e la a do p t a n c o m o
« e l e m e n t o d e s t r u c t o r — l o s q u e l a d e s p r e c i a n , s o n p e d a n t e s — l os q u e l a
«adoran como un r ec ue rd o , pe ro s in as p i r a r á cons t i tu ir l a en pod er , son
«a lmas cand idas y gen ero sa s , á qu iene s es l íc i to r eposar se en e l be l lo d i a
«de su apar i c ión , y en e l p r es t ig io que t an tas f lo res de r r am ó s obre su
«cuna . — E n t r e todos es tos ho m bre s se l evan ta e l f il ósofo »
Veamos qué pien sa e l f ilósofo.—Piensa q u e — «las con st i tucion es n o
»se ha llan form adas en los l ibros de los f i lósofos com o las rec eta s en los de
« los m éd ico s ; — « q ue son puras fo rm as ; y como t a l e s , t r ans i to r i as y v a
r iables , segú n las con dicio nes de cada época y de cada p ue blo . En este
sup ues to , c r ee que l a Cons t i tuc ión de l año 12 ; cuan do España toda
et»
pueb lo s in t rono y s in c l ases in t e rm ed ias ; cuand o l as neces id ades n ac idas
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T í X V I
de la gue rra lo habían nive lado todo en una soc iedad para la cua l la
. m o
na rquía no e ra un pode r , s ino un recue rdo , fué una cons t i tuc ión apropia
da á las circun stanc ias y á la existencia social de la nac ión esp año la; per o
por lo mismo c r eé , que en 1 82 0 , cuando aque lla s c i r cuns tanc ia s habían
desa pa re c ido , l a r e sur recc ió n de aque l código fué «un anac ronismo mora l ,
«que debia roba r un porveni r á l a l ibe r tad qu e nac ia.» — E n ú l t imo re su l
tado, ya hemos vis to que en 1834, su resurrecc ión le habia parec ido una
obra de «nec ios ó de malvados .»
Esto era lo que el filósofo opinaba acerca de la Constitución del año 12:
lo que e l f ilósofo no v io , ó no quiso ver en to nc es , fué q u e , junt am ent e
con todas esas c i rcun stanc ias que en c ie r to mo do hac ían posib le , ó s i se
quie re , necesa r ia aque l la cons t i tuc ión , andaba de por medio una dos i s no
escasa de filosofismo enc iclo pe dis ta, y de rev olu cion arism o á la francesa,
ba s tan te pode roso pa ra impr imi r la un se l lo an t i -nac iona l , que , s i b ien ac
c identa lmente l a hac ia compa t ib le con e l e s tado de nues t ra España , l a
hac ia an t ipá ti c a y cont ra r ia á nues t ros in te re se s ve rda de ra me nte cons t i tu
t ivos ; y como esen cia les , per m an en tes . El espír i tu de l fi lósofo no se ha
l laba c ie r t am ente l ibre de las preo cup acion es revoluc ionar ias de l t iem po
en que é l se habia educado; ni tuvo quizás la suf ic iente energía de carác
te r para po ner se en abier ta y radica l pu gn a con sus inte res es y sus am is
tades de ent on ces . Como quiera que s ea , bas tan las aprec iac io nes que hizo
en su n ota c r í t ic a , para mo strarno s la dis tanc ia qu e , ya en e l a lbor d e
nues t ra v ida pa r lamenta r ia de e s ta ú l t ima época , l e s epa raba de los hom
bre s pol í ticos de l año 1 2 , y de l par t id o que poc o desp ués se formó á la
sombra de e l los .
Por vía de ensayo so bre e l carác ter de l escr i tor y de la época , po nem os
en es ta edic ión, como apéndice á las Consideraciones sobre la Diplom acia,
e l a r t ículo c r í t ico que le consagró un per iódico de entonces , e l MENSAGERO
DE LAS
CORTES
, y la respu es ta que DONOSO le dio e n el OBSERVADOR. D e
jando á sa lvo la buena fé que s in duda inspiró aquel la c r í t ica , no será
inopor tuno adve r t i r que su i lus t r e au tor , por aque l en tonces , pe r tenec ía en
cuerpo y a lma á los es tá t icos adoradores de aquel la const i tuc ión de l año 12,
que tan mal parada habia de jado
DONOSO
en su nota . Po r lo de m ás , con la
respuesta de es te úl t imo á la vis ta , puede considerar e l lec tor los qui la tes
de humild ad y tole ran c ia que por aquel t iempo tenia e l carác ter de nu es
t ro covachuelo. Lo que no se debe aquí omit i r , por ser rasgo descr ipt ivo
de la época, es que el dia mismo en que el OBSERVADOR publ icó la respues ta
d e DONOSO , hab iéndo se enco ntrad o en un café con e l c r í tico censo r de su
fo l l e to , e s te que no l e con oc ía , en te rado de que aque l man cebo e ra su
co nt r in ca nt e , se acercó á é l y le abrazó con efus ión, prodigánd ole todo
géne ro de l isongero s cum plim ientos . Todavía entonc es por lo vis to e ra para
los españoles una regla de conducta que «lo cor tés no qui ta lo va l iente .»
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X X V l l
Mientras e l joven publ ic is ta , por medio de es tos escr i tos y polémicas ,
conq uis taba en M adrid la respe tu osa es t imación de cuan tos perso najes
pol í t i cos de scol laban en aque l la época , ya .p lenamente t r ans formada por
la publ icac ión de l Es ta tuto Real en per iodo par lamentar io, la provinc ia de
Cáce re s , nombrándole sec re ta r io de l a d iputac ión pe rmanente en e s ta
Cor te , de su Soc iedad Económica , l e mos t raba de l ún ico modo en tonces
posible para e l la , e l aprec io que hac ia de aquel los precoces t r iunfos . Es ta
prueba an t ic ipada de d i s t inc ión que DONOSO debia á su pa is n a t a l , le fué
plenamente conf i rmada por e l m ismo, y por c ie r to con gran provecho de
la causa púb l ica , en e l mes de se t i em bre de 1835 . Removidas en tonce s
por e l impaciente y mal aconse jado espír i tu da insurrecc ión que en aquel
año h izo en nues t ra España sus pr imeros ensayos , habíanse l evantado to
das las provinc ias de l re ino, y organizado sus correspondientes juntas so
be ranas pa ra a se s ina r gene ra le s y sace rdote s , r epa r t i r s e e l p ingüe bot in
de los empleos públ icos , y proc lamar sobre es tas fecundas bases los gran
des y sanos pr inc ipios de nues tra f lamante regenerac ión pol í t ica . Ta l e ra la
s i tuac ión que se encontraba a l tomar las r iendas de l gobierno don Juan
Alva rez y Mendizaba l , e l hombre l l amado en tonces por l a op in ión unáni
me de los l ibera les para ser núc leo de todas las fuerzas , y corona de todas
la s e spe ranza s . Su pr im er a nh e lo debió s e r , y fué en e fec to , o rdena r y
lega l izar aquel la anarquía , sa t is fac iendo las exigencias que buenamente
pudiese , y viendo cómo, ba jo la ant ic ipada garant ía de es tas conces iones ,
se com pon ía para disolver las jun tas sob eran as . Con es te in tento e l igió á
DONOSO para en viar lo en ca l idad de co misar io regio á las dos provinc ias d e
Badajoz y Cá cere s , en que -se hab ia dividido la ant igu a E stre ma du ra ,
y en un a y en otra obtuvo e l jov en emisar io un éxi to co mp le to , que le fué
por e l p ron to recompe nsad o con l a Cruz y p laca de caba l le ro de nú me ro
de Carlos
I I I .
No s in placer consignamos es te pr imero de los cargos pol í t icos desem
peñado por nues t ro covachue l i s t a en pro de l o rden públ ico , y cont ra aque
l la inaugurac ión vergonzosa de l per íodo de los motines . Su persona y sus
ac tos debie ron desde luego insp i ra r conf ianza á . los hombres de gobie rno ,
t a le s a l me no s , com o por en ton ces los ha bi a ; y una pru eba de e l lo e s que ,
a l darse nueva planta á la secre tar ía de l minis te r io donde ya é l e ra of ic ia l
desde e l año de 1833, fué nombrado gefe de secc ión en e l mes de enero
de 183 6, s iendo minis t ro de su ram o e l seño r Gómez Be cer ra . Con tod o,
será s iempre un hecho de dif íc i l espl icac ion es ta conf ianza deposi tada por
los apóstoles y sec tar ios m as ca lo rosos d e l l ibera l ismo const i tuc io nal de l
año 12 en aque l joven ec léc t i co , an t idoceañis ta en l as doc t r in a s , en los
ins t intos y en los ac tos . Cie r tam en te , que au n por en ton ces la familia l ib e
ra l no es taba os tens iblemente dividida en los dos par t idos seña lados des
pués con los nombres de
exaltado y progresista,
e l u n o ;
moderado
y
con-
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X X V I I I
servadur, el otro : sin d u d a no existían aun mas que los g é r m e n e s de esta
divis ión; pero
es
ev idente
que ya, en sus
doc t r ina s públ icamente profe sa
das y d e f e n d i d a s , se h a b i a DONOSO colocado en un t e r r e n o , que no e r a á la
ve rdad el de los h o m b r e s del minis te r io Mendizabal .
¿
Cómo pud ieron es tos
n o ver el abismo pol í t ico que de aque l los sepa raba? ¿Era que no se ha
bían pa rado á con ocer s iquiera sus idea s? ¿ó era que las habían conoc ido
s i n c o m p r e n d e r su índole ni su t e n d e n c i a ? A c a s o , y esta es una e sp l i ca -
c ion rac iona l , no se un ían á él y se a p r o v e c h a b a n de su t a l e n t o , s i n o p r e
c i samente porque conoc ían y c o m p r e n d í a n sus op in iones y t e n d e n c i a s :
ello al c a b o , el pr inc ip io de au tor idad e s taba tan enf laquec ido , el g o b i e r
n o
tan
menes te roso
de
auxiliares
y
pa t ron os , como quien t en ia
que
lucha r
c o n t r a dos enemigos t e r r ib le s , cua l lo e ran la insur recc ión ca r l i s t a, por
u n l a d o ; y por o t r o , la acc ión opreso ra y a m e n a z a n t e de las soc iedades
sec re ta s . A impulso de estas dos fuerzas co ntr ar ía s , y d e r r i b a d o por su
m i s m o c h o q u e , c a y ó en m a y o de 1836 aque l min i s te r io ; y en el dia mismo
d e su ca ida pre sentó DONOSO la dimis ión del ca rgo de la secre tar ía del c o n
sejo de m ini s tros y de su p r e s i d e n c i a , p a r a el cua l había s ido n om bra do
cuatro dias antes con r e tenc ión de su plaza en la sec re ta r ía de Gracia y
Justicia.
R e u n i d o s por esta época los E s t a m e n t o s , d i s c u t í a n , e n t r e o t ro s p r o
yec tos orgánicos , el de la ley e lec tora l , que habia s ido prometida en la p r o
mulgac ión del E s t a tu t o ; y que, de s t inada á ser pa r te in teg ran te , fórmula
fundamenta l y t é rmino á un t i empo mismo de la nueva const i tuc ión pol í t ica
c r e a d a
por
aquel código,
era, por
todas es tas razones ,
una
ocas ión necesa
r ia de manifes ta rse ya en hos t i l idad abier ta las t endenc ia s r e spec t iva s de
lo s dos pa r t idos que g e r m i n a b a n b a j o la apa rente un i formidad de aquella
a u r o r a del p a r l a m