DOM - 01/10/2015

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BH é referência em política de segurança alimentar Constantes visitas técnicas de estudantes e profissionais de outras cidades e países atestam a qualidade dos programas desenvolvidos pela Prefeitura As visitas de estudantes e técnicos estrangeiros aos restaurantes populares, hortas comunitárias, escolas e Unidades Municipais de Educação Infantil (Umei) de Belo Horizonte já se tornaram roti- neiras. Eles vêm a Belo Horizonte para conhecer os programas desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais e da Ad- junta de Segurança Alimentar e Nutri- cional (Smasan), considerados como re- ferência para estudos e implantação de políticas públicas em diferentes cidades do Brasil e de outros países. Segundo o secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nu- tricional, Marcelo Lana, essas visitas são fundamentais para que a Smasan intera- ja com o mundo e divulgue os trabalhos que vem executando há vários anos, com sucesso. “Para a Smasan, é sempre gratificante receber pessoas que querem conhecer e aprender com o nosso tra- balho e o funcionamento de nossos pro- gramas”, diz. As boas práticas da capital minei- ra no campo da alimentação, integradas a outras áreas como educação e saú- de, têm atuado como catalisador para o processo de internacionalização de Belo Horizonte. “Nos últimos dez anos, essas políticas vêm atraindo, sistematicamen- te, delegações internacionais, que retor- nam aos seus países projetando cada vez mais a nossa cidade”, afirma a secretá- ria municipal adjunta de relações Inter- nacionais, Stephania Aleixo. Uma demonstração prática desse efeito multiplicador já pode ser notada. A cada semestre, o Programa Municipal de Voluntariado Internacional, iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvi- mento, por meio da sua Adjunta de Re- lações Internacionais (Smari), organiza uma excursão dos voluntários aos pro- gramas sociais do município, com a par- ticipação das gerências de Restaurantes Populares (Gpap) e de Apoio à Comer- cialização de Alimentos (Gapco). Para o próximo semestre, a Smari recebeu o pedido específico de um estudante nor- te-americano, bolsista da Comissão Full- bright: Ele deseja desenvolver a sua dis- sertação de mestrado em Belo Horizon- te, com base na Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional. Estudantes canadenses Em agosto, pela sétima vez, um grupo de estudantes da Universida- de de Ryerson, de Toronto, no Cana- dá, veio a BH conhecer as práticas lo- cais e trocar experiências. A atividade foi organizada pela professora Cecí- lia Rocha, diretora e professora de Se- gurança Alimentar da universidade ca- nadense, que conhece bem os pro- gramas de segurança alimentar e nu- tricional (SAN) de Belo Horizonte. Em 2001, ela produziu o primeiro artigo acadêmico que apresentou no exterior os programas de SAN executados pe- la PBH. Também foi a professora Ce- cília uma das responsáveis pela indica- ção de Belo Horizonte ao prêmio Futu- re Policy Award do World Future Coun- cil, em 2009. Na estada em Belo Horizonte, os estudantes canadenses fizeram uma sé- rie de visitas a equipamentos e progra- mas ligados à segurança alimentar. No Restaurante Popular Dom Mauro Bas- tos, no Barreiro, conheceram as insta- lações, acompanharam a produção e o serviço do almoço, e fizeram a refeição junto com os usuários. O grupo também conferiu de perto a alimentação forne- cida pelas Umeis Timbiras e Solar Uru- cuia, duas das 111 Unidades Municipais de Educação Infantil, que asseguram às crianças o atendimento de 70% de suas necessidades nutricionais diárias. A delegação foi ver de perto a Horta Comunitária do Barreiro, onde os estudantes vivenciaram uma intera- ção com agricultores urbanos parceiros da Prefeitura no Programa Hortas Co- munitárias. Por meio desse programa, a Smasan oferece assistência técnica pa- ra a implantação de hortas e apoio pe- riódico, além de disponibilizar parte dos insumos, como sementes, mudas e adubos. A visita dos canadenses ter- minou no Assentamento Pastorinhas, localizado em Brumadinho, na Região Metropolitana. Ali, eles tiveram contato com agricultores familiares que contam com acompanhamento técnico e apoio da Smasan, por meio do programa Di- reto da Roça, que viabiliza o escoa- mento da produção e a venda dos pro- dutos em feiras nos bairros da capital. Ao final das visitas, a professo- ra Cecília Rocha manifestou a sua sa- tisfação por ter proporcionado essa vi- vência a seus alunos. E disse que Belo Horizonte é a única cidade que conhe- ce em que há um conjunto tão consis- tente de programas específicos em segu- rança alimentar e nutricional integrados em uma política pública. “O que vemos em outros lugares são programas isola- dos. Acredito que o segredo do suces- so de Belo Horizonte é ter criado uma secretaria própria para a segurança ali- mentar e nutricional, com o suporte que a área merece. Já tem muita gente no exterior trabalhando para replicar essa experiência”, concluiu a professora e di- retora da Universidade de Ryerson. Leia mais sobre as políticas públicas de segu- rança alimentar e nutricional de BH nas páginas 2 e 3 desta edição. Os estudantes canadenses conferiram, de perto, a alimentação oferecida às crianças nas Umeis Os canadenses visitaram um ponto de venda do programa Direto da Roça A delegação canadense conheceu o trabalho desenvolvido na Horta Comunitária do Barreiro... A professora Cecília Rocha, da Universidade de Ryerson, levou seus alunos para conhecer e almoçar no Restaurante Popular do Barreiro ... e a entrega de doações no Banco de Alimentos da PBH Ano XX N. 4.898 R$ 0,90 Tiragem: 2.500 1º/10/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: Norma Duarte dom 4897.indd 1 30/09/2015 17:43:02

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Diário Oficial do Município

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BH é referência em política de

segurança alimentar

Constantes visitas técnicas de estudantes e profissionais de outras cidades e países atestam a qualidade dos

programas desenvolvidos pela PrefeituraAs visitas de estudantes e técnicos

estrangeiros aos restaurantes populares, hortas comunitárias, escolas e Unidades Municipais de Educação Infantil (Umei) de Belo Horizonte já se tornaram roti-neiras. Eles vêm a Belo Horizonte para conhecer os programas desenvolvidos pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Políticas Sociais e da Ad-junta de Segurança Alimentar e Nutri-cional (Smasan), considerados como re-ferência para estudos e implantação de políticas públicas em diferentes cidades do Brasil e de outros países.

Segundo o secretário municipal adjunto de Segurança Alimentar e Nu-tricional, Marcelo Lana, essas visitas são fundamentais para que a Smasan intera-ja com o mundo e divulgue os trabalhos que vem executando há vários anos, com sucesso. “Para a Smasan, é sempre gratificante receber pessoas que querem conhecer e aprender com o nosso tra-balho e o funcionamento de nossos pro-gramas”, diz.

As boas práticas da capital minei-ra no campo da alimentação, integradas a outras áreas como educação e saú-de, têm atuado como catalisador para o processo de internacionalização de Belo Horizonte. “Nos últimos dez anos, essas políticas vêm atraindo, sistematicamen-te, delegações internacionais, que retor-nam aos seus países projetando cada vez mais a nossa cidade”, afirma a secretá-ria municipal adjunta de relações Inter-nacionais, Stephania Aleixo.

Uma demonstração prática desse efeito multiplicador já pode ser notada. A cada semestre, o Programa Municipal de Voluntariado Internacional, iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvi-mento, por meio da sua Adjunta de Re-lações Internacionais (Smari), organiza uma excursão dos voluntários aos pro-gramas sociais do município, com a par-ticipação das gerências de Restaurantes Populares (Gpap) e de Apoio à Comer-cialização de Alimentos (Gapco). Para o próximo semestre, a Smari recebeu o pedido específico de um estudante nor-te-americano, bolsista da Comissão Full-bright: Ele deseja desenvolver a sua dis-sertação de mestrado em Belo Horizon-te, com base na Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

Estudantes canadenses Em agosto, pela sétima vez, um

grupo de estudantes da Universida-de de Ryerson, de Toronto, no Cana-dá, veio a BH conhecer as práticas lo-cais e trocar experiências. A atividade foi organizada pela professora Cecí-lia Rocha, diretora e professora de Se-gurança Alimentar da universidade ca-

nadense, que conhece bem os pro-gramas de segurança alimentar e nu-tricional (SAN) de Belo Horizonte. Em 2001, ela produziu o primeiro artigo acadêmico que apresentou no exterior os programas de SAN executados pe-la PBH. Também foi a professora Ce-cília uma das responsáveis pela indica-ção de Belo Horizonte ao prêmio Futu-re Policy Award do World Future Coun-cil, em 2009.

Na estada em Belo Horizonte, os estudantes canadenses fizeram uma sé-rie de visitas a equipamentos e progra-mas ligados à segurança alimentar. No Restaurante Popular Dom Mauro Bas-tos, no Barreiro, conheceram as insta-lações, acompanharam a produção e o serviço do almoço, e fizeram a refeição junto com os usuários. O grupo também conferiu de perto a alimentação forne-cida pelas Umeis Timbiras e Solar Uru-cuia, duas das 111 Unidades Municipais de Educação Infantil, que asseguram às crianças o atendimento de 70% de suas necessidades nutricionais diárias.

A delegação foi ver de perto a Horta Comunitária do Barreiro, onde os estudantes vivenciaram uma intera-ção com agricultores urbanos parceiros da Prefeitura no Programa Hortas Co-munitárias. Por meio desse programa, a Smasan oferece assistência técnica pa-ra a implantação de hortas e apoio pe-riódico, além de disponibilizar parte dos insumos, como sementes, mudas e adubos. A visita dos canadenses ter-minou no Assentamento Pastorinhas, localizado em Brumadinho, na Região Metropolitana. Ali, eles tiveram contato com agricultores familiares que contam com acompanhamento técnico e apoio da Smasan, por meio do programa Di-reto da Roça, que viabiliza o escoa-mento da produção e a venda dos pro-dutos em feiras nos bairros da capital.

Ao final das visitas, a professo-ra Cecília Rocha manifestou a sua sa-tisfação por ter proporcionado essa vi-vência a seus alunos. E disse que Belo Horizonte é a única cidade que conhe-ce em que há um conjunto tão consis-tente de programas específicos em segu-rança alimentar e nutricional integrados em uma política pública. “O que vemos em outros lugares são programas isola-dos. Acredito que o segredo do suces-so de Belo Horizonte é ter criado uma secretaria própria para a segurança ali-mentar e nutricional, com o suporte que a área merece. Já tem muita gente no exterior trabalhando para replicar essa experiência”, concluiu a professora e di-retora da Universidade de Ryerson. Leia mais sobre as políticas públicas de segu-rança alimentar e nutricional de BH nas páginas 2 e 3 desta edição.

Os estudantes canadenses conferiram, de perto, a alimentação oferecida às crianças nas Umeis

Os canadenses visitaram um ponto de venda do programa Direto da Roça

A delegação canadense conheceu o trabalho desenvolvido na Horta Comunitária do Barreiro...

A professora Cecília Rocha, da Universidade de Ryerson, levou seus alunos para conhecer e almoçar no Restaurante Popular do Barreiro

... e a entrega de doações no Banco de Alimentos da PBH

Ano XX • N. 4.898 • R$ 0,90 Tiragem: 2.500 • 1º/10/2015Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 1º de outubro de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Ações integradas garantem saúde nutricional em BHDados da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) mostram signifi-

cativa redução do número de pessoas doentes por causa de desnutrição em Belo Horizonte. Os resultados se devem a uma série de ações inte-gradas que visam à garantia da saúde nutricional desde a gestação até a terceira idade. A evolução dos indicadores também se verifica em rela-ção aos óbitos por desnutrição, que nos últimos sete anos foram reduzi-dos em mais de 50%. Veja os quadros demonstrativos:

Internações por desnutrição de residentes em Belo Horizonte, se-gundo o ano de internação e a faixa etária:

Faixa Etária 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

0-4 anos 12 12 7 12 11 17 20 75-9anos 3 3 1 2 1 0 2 210-19 anos 3 1 6 2 2 2 2 120-59 anos 76 59 69 45 46 31 35 1460 anos ou mais 105 68 78 53 51 50 55 22Total 199 143 161 114 111 100 114 46

*Dados parciais

Óbitos por desnutrição (CID: E40 a E46) de residentes em Belo Horizonte, segundo o ano de internação e a faixa etária:

Faixa Etária 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

0-4 anos 0 0 0 2 1 1 0 05-9anos 0 0 0 0 0 0 0 010-19 anos 0 0 1 1 0 0 0 020-59 anos 7 9 6 5 0 5 3 160 anos ou mais 52 50 41 53 40 41 41 20Total 59 59 48 61 41 47 44 21

*Dados parciais

Um dos instrumentos de controle do peso das crianças em Be-lo Horizonte é o Programa Saúde na Escola (PSE). As secretarias munici-pais de Saúde e Educação da capital acompanham o crescimento e o de-senvolvimento das crianças assistidas pelo PSE desde 2010. O programa é desenvolvido em 171 escolas municipais e nos 147 centros de saúde.

As avaliações de saúde dos estudantes são feitas nas escolas, no horário de aula, mediante autorização dos pais. Quando a equipe de saúde identifica alguma alteração no crescimento da criança, ou algum problema de saúde, os pais são orientados a levá-la ao centro de saú-de de referência. As equipes do PSE também orientam as crianças so-bre a importância de uma alimentação saudável e da prática regular de atividades físicas.

As crianças encaminhadas aos centros de saúde são acompanha-das pelas Equipes de Saúde da Família (ESF), compostas por médico ge-neralista, enfermeiro, auxiliares de enfermagem e pelos Agentes Comu-nitários de Saúde (ACS). Quando necessário, elas são encaminhadas a especialistas.

A Secretaria Municipal de Saúde conta, ainda, com outras inicia-tivas que garantem a boa alimentação das crianças, com destaque para os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que incentiva o aleita-mento materno e introduz a alimentação balanceada às mães. A cidade possui 58 núcleos de assistência à saúde da família, que contam com nu-tricionistas, psicólogos e fisioterapeutas para dar suporte técnico e assis-tencial às Equipes de Saúde da Família.

Ações preventivas Conheça algumas das ações preventivas e de promoção da saúde na atenção

básica, secundária e terciária, adotadas pela Prefeitura, por meio da Secretaria Muni-cipal de Saúde:

Assistência pré-natal adequada, incluindo o cuidado nutricional na gravidez, orientações sobre o aleitamento materno, visitas domiciliares e encaminhamento de to-dos os casos de gravidez de risco para as maternidades de referência.

Assistência adequada ao parto, com estímulo à presença de acompanhante pa-ra promoção do vínculo familiar e do aleitamento materno desde o nascimento.

Avaliação da mãe/nutriz, avaliação do bebê, agenda da consulta de controle do bebê, mãe e planejamento familiar; avaliação da amamentação e vínculo mãe-fi-lho, teste do pezinho e vacinas para a mãe e para o bebê.

Encaminhamento dos casos de dificuldade na amamentação que ultrapassam a capacidade de resolução das equipes do centro de saúde para a maternidade SUS de referência (Rede Solidária BH de Aleitamento Materno).

Identificação de crianças com desnutrição e com fatores de risco pa-ra desnutrição, tais como: fraco vínculo mãe–filho, mãe adolescente, baixo peso ao nascer, prematuridade, gemelaridade, desmame precoce, doenças infecciosas e parasi-tárias, criança negligenciada, criança com aparência pálida, dificuldades afetivas e so-cioeconômicas, residência em área de risco, história de internações prévias e/ou faleci-mento de irmão menor de 5 anos.

A alimentação balanceada nas escolas e Umeis é fundamental para a saúde nutricional das crianças

O desenvolvimento das crianças e adolescentes é monitorado por meio do PSE que, além de acompanhar a evolução do peso e da altura, oferece exames periódicos aos alunos da Rede Municipal de Educação

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 1º de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Belo Horizonte vai assinar pacto pela política alimentar na Expo Milão 2015

Um exemplo de reconhe-cimento ao trabalho executado pela PBH na área de segurança alimentar é o convite feito pela Prefeitura de Milão a Belo Horizon-te para que a capital mineira seja um dos 46 municípios signatários do ‘Urban Food Policy Pact’ (Pacto pela Política Alimentar Urbana). A cidade italiana, que lidera o movimento, é organizadora da Expo Milão 2015, feira mundial realizada a cada cinco anos em um país diferente. Neste ano, Milão sedia a exposição, cujo tema geral é “Alimentar o Planeta. Energia para a Vida”.

O Pacto pela Política Alimen-tar Urbana será assinado durante o ‘Mayors Summit’ (Fórum de Prefei-tos), nos dias 15 e 16 de outubro. O fórum será dedicado a discutir duas das emergências mais graves do ter-ceiro milênio: a segurança alimentar e a sustentabilidade. O pacto será um protocolo internacional para o enfrentamento desses problemas, por meio da construção de uma política alimentar global abrangen-te, que considere todos os aspectos dos ciclos alimentares urbanos: da produção, do processamento, da distribuição ao consumo.

As discussões irão identificar questões comuns às cidades par-ticipantes, como meio de prover os prefeitos de um instrumento efetivo para tornar suas cidades mais sustentáveis e igualitárias. O objetivo é disseminar as soluções encontradas, para vencer os de-safios globais causados pela fome, desnutrição e mudanças climáticas.

Expo MilãoA Exposição Universal foi re-

alizada pela primeira vez em 1851, em Londres. A edição de 2015, em Milão, foi aberta em 1º de maio e vai até 31 de outubro. A estimativa dos organizadores é de que, até o fim do mês, 20 milhões de pessoas tenham visitado os pavilhões dos 144 países participantes, entre eles o Brasil. Durante os seis meses de exposição, cada país apresenta a sua cultura, seus avanços tecnoló-gicos e a sua competitividade eco-nômica e comercial, numa ação de promoção das relações entre as nações, o intercâmbio tecnológico e cultural e o desenvolvimento.

Neste ano, a Expo Milão irá propor diretrizes para garantir o desenvolvimento sustentável, a se-gurança alimentar e a qualidade na cadeia de produção de alimentos. Os participantes – nações exposi-toras e organizações internacionais - apresentam o que há de melhor em tecnologia agro-alimentar e energética para oferecer soluções de alimentação saudável, segura e suficiente.

Jornal francês classifica BH entre

os Top Ten em alimentação saudável

O website do Le Parisien, um dos principais jornais france-ses, publicou, em julho, uma lista com as dez cidades que possuem as melhores políticas públicas de alimentação em todo o mundo, e Belo Horizonte faz parte da lista. A reportagem relata que a desnu-trição era um grave problema local até o início de 1990, quando a política municipal de abastecimen-to foi redesenhada. Por meio de diferentes programas sociais desen-volvidos pela Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan), o acesso e a distribuição de alimentos foram facilitados, com o desenvolvimento da agricultura familiar, de hortas orgânicas compartilhadas, feiras de orgânicos e abastecimento de escolas e restaurantes populares.

“Em Belo Horizonte, não se brinca com a comida”, diz o jornal, ressaltando que os programas de segurança alimentar têm foco espe-cial nas crianças e adolescentes. A primeira colocada na lista é a cidade

francesa de Courrens, que conta com pouco mais de mil habitantes e dedica esforços para o desenvol-vimento da agricultura orgânica. Cidades como Brisbane (Austrália), Toronto (Canadá), e Hamburgo

(Alemanha) figuram ao lado de Belo Horizonte na seleção. Veja a repor-tagem original: http://goo.gl/rP27bs.

Holanda A jornalista holandesa Mar-

jolein Van Der Water, correspon-dente internacional do jornal Volkskrant, também escreveu sobre a alimentação no Brasil, com des-taque para Belo Horizonte, onde esteve em março deste ano. Veja a matéria original pelo link: http://goo.gl/Y3LEbO.

Os jornais Le Parisien (França) e Volkskrant (Holanda) reconhecem a eficácia das políticas de segurança

alimentar da PBH

Ainda neste mês, na Expo Milão, Belo Horizonte aderirá ao Pacto pela Política Alimentar Urbana

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 1º de outubro de 2015Diário Oficial do Município22

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

jul/15 473,84 0,68 7,50 10,12 465,96 0,58 7,21 9,05

ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

1ª set/15 481,00 (3) 0,61 7,96 9,84 471,88 (3) 0,99 8,16 9,46

IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 20,77

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,69

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,89

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,04

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,04

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,48

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,79

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,22

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,08

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,39

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,71

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,53

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,22

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,77

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,03

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,86

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,48

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,36

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 47,21

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,75 14,50 48,72 11,07

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,19

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,72

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 104,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,36

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 90,00 .. 38,00

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 34,71

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Agosto de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,22 -0,02

Arroz 3,00 kg 7,49 -0,01

Banana caturra 12,00 kg 24,96 0,71

Batata inglesa 6,00 kg 15,96 -1,73

Café moído 0,60 kg 8,27 -0,05

Chã de dentro 6,00 kg 122,58 -0,76

Farinha de trigo 1,50 kg 4,19 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,53 -0,29

Leite pasteurizado 7,50 l 20,18 0,00

Manteiga 750,00 g 16,24 0,07

Óleo de soja 1,00 un 2,88 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,98 0,10

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 32,31 -0,92

Custo da Cesta Básica(*) – Agosto de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 525,45(22)

1150,00(9)

894,66(59)

1558,67(75)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 796,56(294)

1072,98(297)

1238,07(367)

2009,85(136)

3 Quartos e 1 banheiro 945,67(90)

1163,14(118)

1393,73(99)

1844,82(56)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1343,44(192)

1456,93(306)

1682,30(495)

2372,23(184)

4 Quartos e até 2 banheiros 2033,33(6)

1585,00(10)

2248,89(45)

2787,67(60)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1800,00(8)

2341,67(18)

2771,86(59)

4432,96(108)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 537,50(32)

663,00(20)

-(2)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 674,38(24)

805,83(12)

1012,50(4)

-(Z)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 766,67(6)

-(2)

-(Z)

-(Z)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 863,82(76)

1067,24(29)

-(3)

-(Z)

3 Quartos e 1 banheiro 1168,06(36)

1703,75(16)

1650,00(8)

-(1)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1543,10(42)

2222,17(30)

3346,88(32)

6522,22(18)

4 Quartos e até 2 banheiros 1969,23(13)

2200,00(8)

-(Z)

6140,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3831,25(16)

4850,00(14)

4539,33(30)

9639,78(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - agosto de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

jul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 1,85 3,53 2,72

Aquisição de veículos (1) 1,83 2,76 2,03

Automóveis Novos montadoras 0,94 2,04 1,51

Automóveis Usados multimarcas 1,61 3,11 2,12

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,27 11,49 6,67

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,41 18,03 14,54

Cheque especial (1) (2) 9,90 16,24 12,14

Comércio Eletrônico 0,59 2,29 1,58

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,07 1,68 1,16

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,07 0,67 0,52

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 0,93 3,65 2,23

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,48 3,93 2,90

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,36 1,93

Crédito pessoal não consignado (1) 3,52 6,42 4,98

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,91 0,97 0,95

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,71 3,91 3,18

Capital de Giro (1) 1,36 3,36 2,39

Conta Garantida (1) 1,76 4,96 3,04

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,09 2,61

Captação

CDB 30 dias (4) 0,99

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,65 1,02 0,84

Fundos de Longo Prazo 0,90 1,03 0,96

Poupança (1) 0,69

Taxa SELIC (1) 1,12

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Agosto de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 1º de outubro de 2015 Diário Oficial do Município 23

Poder Executivo

Defesa Civil prepara regionais para o período chuvosoA Coordenadoria Munici-

pal de Defesa Civil (Comdec) vem promovendo encontros nas secre-tarias de administração regional, para preparar os servidores da Pre-feitura para o enfrentamento de eventuais problemas durante o pe-ríodo chuvoso, que se aproxima. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas, essas reuniões, que são re-alizadas todos os anos, envolven-do os diversos órgãos da Prefeitu-ra, têm por objetivo alinhar os con-ceitos e as estratégias de ação em todos os setores. “Esses encontros são feitos para mostrar que alguma coisa vai mudar a partir de outu-bro. Além das atribuições normais, os funcionários terão mais um en-cargo, que é a defesa civil de Belo Horizonte. A defesa civil não é um órgão. É um sistema, um conjun-to de ações de prevenção, socor-ro, assistência e recuperação que minimiza os efeitos dos desastres, com todo mundo interligado”, ex-plica.

Venda NovaA Secretaria de Adminis-

tração Regional Municipal Venda Nova, reuniu seu corpo gerencial e os secretários regionais Claudio Sampaio e Leonardo Barros, no auditório da Rua Érico Veríssimo, 1.428, no Bairro Rio Branco, pa-ra assistir à palestra do coronel Lu-cas, que reiterou a responsabilida-de de todos na tarefa de minimi-zar os efeitos dos problemas cau-sados pela chuva. “Cada pessoa tem uma função. Por mais simples que a tarefa possa parecer, ela é importante. E o resultado depen-de do compromisso e da boa von-tade de cada um”, enfatizou.

Em Venda Nova, as ações de prevenção de desastres se es-tendem por todo o ano, e no perí-odo chuvoso, de outubro a abril, a atenção é redobrada nas áreas de maior risco geológico e de inun-dação.

PampulhaNa Pampulha, o encon-

tro com a Comdec foi realiza-do no auditório da Secretaria Re-gional, na Avenida Antônio Car-los, 7.596, Bairro São Luís, com a presença do secretário da Regio-

nal, José Geraldo Prado, e de re-presentantes das diversas gerên-cias que compõem a administra-ção regional.

O coordenador da Defe-sa Civil, coronel Alexandre Lu-cas, destacou o importante papel dos Núcleos de Alerta de Chuva (NAC), compostos por pessoas da comunidade, que atuam na pre-venção e mitigação de desastres. E relembrou que é fundamental to-dos estarem atentos. “As Regionais da Prefeitura possuem um Plano de Contingência que deve ser co-nhecido por todos. Nos momen-tos de desastres, é importante que cada um saiba o papel que pode desempenhar para servir as pesso-as dentro da necessidade delas”, disse.

Centro-Sul Procedimentos e estraté-

gias de ação para o período chu-voso que se inicia também foram abordados no reunião da Comdec com os servidores da Secretaria Regional Centro-Sul.

O secretário Regional, Mar-celo de Souza e Silva, reiterou as

palavras do coronel Lucas e sa-lientou a responsabilidade de to-dos na gestão dos desastres. E afir-mou, também, que todos os es-forços serão feitos para o cumpri-mento do plano de contingência. “Temos uma equipe muito com-prometida com o trabalho, reso-lutiva e de pronto atendimento. Com muita dedicação vamos aju-dar naquilo que for preciso”, as-segurou.

Leste Na Secretaria Regional Les-

te, a reunião coordenada pelo co-ronel Alexandre Lucas também contou com de servidores e ge-rentes das diversas áreas, e do se-cretário Regional, Eduardo Janot.

Em sua palestra, o coronel Lucas ressaltou que “a regional é a esfera principal de toda essa es-trutura. É para cá que são cana-lizados os anseios da população. É aqui que o morador que tem a casa atingida vem pedir ajuda. As gerências precisam estar inte-gradas. Nós salvamos vidas”, con-cluiu.

Em suas palestras, o coordenador da Defesa Civil, Alexandre Lucas, enfatiza a responsabilidade de cada um na prevenção e gestão de desastres

As equipes das regionais fazem o trabalho de prevenção e conscientização junto aos moradores

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 1º de outubro de 2015Diário Oficial do Município24

Poder Executivo

Regional Barreiro requalifica URPV e cria novo espaço de convivência

Moradores do Bairro Átila de Paiva, no Barreiro, comemoram a reforma que a Gerência Regional de Limpeza Urbana, em parceria com a Gerência de Jardins e Áre-as Verdes da Regional realizou na Unidade de Recebimento de Pe-quenos Volumes (URPV), localiza-da na Avenida Tereza Cristina, 68 - Conjunto Átila de Paiva. A uni-dade estava precisando de repa-ros e de uma intervenção para re-solver os problemas causados pelo lixo, que vinha sendo dispensado de forma clandestina, do lado de fora da unidade.

A URPV recebe pequenos volumes como pneus velhos, mó-veis quebrados, restos de poda e, principalmente, entulho que é le-vado por carroceiros da região. O mau uso do entorno da unidade, no entanto, estava obrigando os servidores da unidade a recolher, diariamente, na calçada, enorme quantidade de entulho e até lixo doméstico deixado ali de forma ir-regular.

Após a reforma o lugar pas-sou a ser ponto de encontro. Com bancos novos, pintura e um jardim bem montado, a URVP ganhou um novo aspecto, mui-to melhor. “Nós perdíamos mui-to tempo de trabalho fazendo a limpeza diária. Hoje com a me-lhoria, não precisamos mais disso. Podemos investir naquilo que re-almente precisa. Pintamos, refor-mamos, colocamos bancos, plan-tas e limpamos o lugar. É preciso agora manter tudo sempre lim-po”, explicou o gerente Regional Adjunto de Limpeza Urbana, Jai-ro Drosghie.

Morador da região há 40 anos, José Carlos se diz bastante contente em ver a melhoria fei-ta na URPV e que, antes, o abuso das pessoas que jogavam lixo era muito grande. Ele conta que tinha

muitos problemas com ratos e ba-ratas em casa e que não sabia co-mo solucionar a questão. “Melho-rou demais com a reforma. Eu ar-rumei até um gato para me ajudar com os ratos, mas nem ele dava conta”, disse.

Os comerciantes da região também aprovaram a reforma. Se-gundo eles, o movimento de clien-tes aumentou, e muitos passaram a citar a URPV como referência para indicar a localização das lojas. “Ficou bem melhor, principalmen-te esteticamente. Era um monte de lixo e ratos, mas pintaram, refor-maram os jardins e agora já dá pa-ra usar a URPV como ponto de re-ferência”, disse a moradora e co-merciante, Inis Andrade.

URPVAs Unidades de Recolhi-

mento de Pequenos Volumes (URPV) foram criadas para rece-ber e dar destino correto a entu-lhos e objetos que não são reco-lhidos pela coleta domiciliar de li-xo e para evitar a deposição clan-destina em áreas públicas e córre-gos, o que causa doenças e inun-dações.

Os materiais devem ser transportados até a unidade pe-lo próprio morador ou pessoa por ele contratada, observando sem-pre os horários e normas de aten-dimento. O material recebido na URPV é separado, por tipo, em caçambas, e recolhido regular-mente pela Prefeitura para ser re-ciclado. O entulho limpo é enca-minhado para uma das estações de reciclagem, onde é transfor-mado em agregado e reintroduzi-do na cadeia da construção civil.

As Unidades de Recolhi-mento de Pequenos Volumes do Barreiro funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30, nos seguintes endereços:

Átila de PaivaAvenida Tereza Cristina, 68 – Conjunto Átila de Paiva

JatobáRua Agenor Nonato Souza, 710 – Jatobá IV

Com a reforma e requalificação, a unidade ganhou novo aspecto e a aprovação de moradores e comerciantes da região

LindéiaAvenida Antônio de Souza Go-mes, 110 – Lindéia

MilionáriosRua Dona Luiza, 865 (próximo à Escola Estadual José do Patrocínio)

Túnel de IbiritéRua Marly Passos, 10 - Conjunto Túnel de Ibirité

Flávio de OliveiraRua Itapetinga, 2 – Conjunto Flá-vio de Oliveira – Urucuia

O entorno da URPV Átila de Paiva era usado para a deposição clandestina de lixo e entulho, que tornava o ambiente propício à proliferação de ratos e insetos.

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