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EDYLAMAR ALVES MENDONÇA
DOENÇAS OCUPACIONAIS RELACIONADAS AO USO DE PRÓTESES
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2010
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EDYLAMAR ALVES MENDONÇA
DOENÇAS OCUPACIONAIS RELACIONADAS AO USO DE PRÓTESES
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para obtenção do certificado de Técnico em Prótese Dentária da Escola Técnica Estadual Philadelpho Gouvêa Netto. Orientador: Prof. Gustavo Cosenza B. Nogueira
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2010
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Dedico este trabalho ao meu marido Carlos,
Ao qual sempre me incentivou e colaborou para que eu estivesse fazendo este
curso, a ele todo meu amor e meu reconhecimento por sua compreensão por
muitos momentos no qual estive ausente.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que tiveram participação nesta etapa da minha vida no
qual não foram nada fáceis, meus amigos de classe, e outros demais amigos.
À minha família, pelo amor, paciência e apoio.
Ao corpo docente do curso de Prótese Dentária, pelos ensinamentos e
dedicação.
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“Nossas duvidas são traidoras e fazem-nos perder o bem que muitas vezes
poderíamos obter, por medo de tentar.”
(Masaharu taniguchii)
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RESUMO
Diante da quantidade de diversas peças de prótese dentaria confeccionadas
pelos técnicos diariamente, há necessidade de reforçar sobre o nível de
conseqüências causadas pelas mesmas. Onde o paciente sofre ferimentos,
incômodos, stress e resultando muitas vezes em doenças graves, seja pela ma
adaptação da prótese, erros na sua confecção ou pela má higienização.
Sendo assim foi criado um trabalho informativo sobre tais cuidados a serem
tomados ao confeccionar as próteses e exemplos de doenças a serem agravadas
no paciente por qualquer tipo de erro, enfim alertando para pequenos cuidados a
serem tomados para que assim possa transmitir conforto, boa estética e o
principal que é a saúde e a satisfação do paciente.
Palavras chaves: prótese dentaria, confecção, conseqüência e doenças.
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ABSTRACT
Given the amount of several pieces of dental prosthesis made by staff on a daily
basis, there is need to improve on the level of consequences caused by them.
Where the patient suffers injury, discomfort, stress and often resulting in severe
diseases, either by ma adaptation of the prosthesis, making mistakes in his or by
poor hygiene.
Thus was created an informative work on such care to be taken by the
manufacturing of prostheses and examples of diseases to be exacerbated in the
patient for any error, finally alerting for small precautions to be taken so that we
can convey comfort, good aesthetics and which is the main health and patient
satisfaction.
Keywords: dentures, clothing, and disease result.
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LISTA DE FIGURAS:
Fig.1: Prótese Fixa Disponível em: http://www.dentes.info/proteses.htm
Fig.2: Prótese Parcial Removivel Disponível em:
http://www.dentes.info/proteses.htmAcesso: 2010-06-02.
Fig.3: Prótese Total Disponível em: http://www.dentes.info/proteses.htmacesso
2010-06-02.
Fig.4: Prótese sobre implante Disponível em:
http://www.dentes.info/proteses.htmacesso 2010-06-02.
Fig.5: Disfunção Temporo Mandibular Disponível em:
http://odontomedcarp.blogspot.com/2009/11/interacao-entre-cefaleias-e-
disfuncao.html
Fig.6: Hipócrates Disponível em:
http://www.uned.es/dpto_fil/seminarios/hipocrates/quienes.htm
Fig.7: Exemplo de candídiase Disponível em:
http://clinicadrsilvioribeiro.blogs.sapo.pt/2008/05/acesso 2010-06-02.
Fig.8: Candídiase Aguda Disponível em:
http://clinicadrsilvioribeiro.blogs.sapo.pt/2008/05/acesso 2010-06-02.
Fig.9: Estomatite Prótetica. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-
74912000000300006&script=sci_arttext
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Fig.10: Queilite angular. Disponível em: http://cac-
php.unioeste.br/projetos/patologia/lesoes_fundamentais/ulcera.php
Fig.11: Queilite angular aguda. Disponível em: http://cac-
php.unioeste.br/projetos/patologia/lesoes_fundamentais/ulcera.php
Fig.12: Prótese total com camara de sucção. Disponível em:
http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=189
Fig.13: Consequência do uso de prótese total com Camara de sucção. Disponível
em: http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=189
Fig.14: Prótese total confeccionada corretamente. Disponível em:
http://armandoqueiroz.blogspot.com/
Fig.15: úlcera bucal. Disponível em:
http://www.taringa.net/posts/humor/2415165/32-Mentiras-Sobre-Nuestros-
Dientes.html
Fig.16: Câncer Bucal. Disponível em:
http://www.odontologiadiferenciada.com.br/?cont=estomatologia
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LISTA DE ABREVIATURAS:
TDP: Técnico em Prótese Dentaria
CD: Cirurgião Dentista
DTM: Disfunção Temporo Mandibular
ATM: Articulação Temporo Mandibular
DVO: Dimensão vertical de oclusão
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INDICE:
Resumo........................................................................................................06
Abstract ........................................................................................................07
Lista de Figuras............................................................................................08
Lista de Abreviaturas....................................................................................10
Introdução ....................................................................................................12
O que é prótese dentária .............................................................................13
DTM em portadores de prótese dentaria......................................................16
Candídiase relacionada ao uso Prótese Dentária ........................................18
Manifestação clinica da candídiase por prótese...........................................19
Estomatite Protética .....................................................................................21
Queilite angular por prótese dentaria ...........................................................22
Hiperplasia fibrosa por prótese.....................................................................23
Quando trocar a prótese dentaria.................................................................24
Câncer bucal por prótese dentaria ...............................................................25
Conclusão ....................................................................................................27
Referencias Bibliográficas............................................................................28
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INTRODUÇÃO
Em decorrência de constantes informações onde a prótese dentária visa
substituir um ou mais dentes e também o tecido de proteção e sustentação o qual
estão ausentes na boca, ajudando na reabilitação do paciente, sendo assim
possibilitando um grande desenvolvimento da manutenção de suas funções,
promovendo o bem estar físico, mental e social. Os vários tipos de prótese
fabricados pelo técnico aparentam ser bem simples tanto durante a sua fabricação
quanto ao seu uso, porém não é bem assim, pois, possui inúmeras
recomendações de uso e fabricação, prioridade esta que destaca a importância
dos efeitos colaterais e prejudiciais e na minimização dos riscos provenientes do
seu uso.
Pensando desta forma, foi desenvolvido um estudo que teve como
propósito verificar os principais tipos de lesões que prejudica a cavidade oral como
estomatites, úlceras traumáticas e hiperplasias, que são decorrentes do uso de
próteses mal adaptada ou má higienizadas pelo paciente, destacando também a
uma orientação inadequada do dentista. Todos esses tipos de lesões poderiam
ser evitados se após a instalação da prótese o profissional realizasse um ajuste
adequado, orientasse o paciente quanto às técnicas de higienização e o
acompanhasse, realizando controles.
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1. O QUE É PROTESE DENTARIA?
A prótese dentária é a arte dental, ciência que lida com a reposição de tecidos
orais e dentes perdidos, visando restaurar e manter a forma, função, aparência e
saúde oral. O termo prótese dentária também é utilizado para se referir ao artefato
que se propõe a substituir a função original dos dentes perdidos ou ausentes.
O seu principal objetivo é a reabilitação bucal, em todas as suas funções: estética,
fonética e mastigação.
São fabricadas por meio de confecção, e classificadas em 3 grandes grupos. Sao
eles:
PRÓTESE FIXA: As próteses fixas são compostas de uma coroa e pino intracanal
ou no caso das pontes fixas (quando há a perda de mais de um elemento
dentário) temos estrutura metálica e coroa. (Fig.01)
Fig.1: Prótese Fixa
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PRÓTESE REMOVÍVEL:
As próteses removíveis podem ser totais ou parciais, sendo que nas
parciais temos a presença de uma estrutura metálica com grampos e apoios e na
prótese total temos basicamente resina acrílica. Hoje em dia também temos as
próteses parciais em resina flexível que dispensa o uso de grampos metálicos.
(Fig.2 e 3)
Fig.2: Prótese parcial removível.
Fig.3: Prótese total removível.
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PRÓTESE SOBRE IMPLANTE:
Também chama hoje em dia de terceira dentição, esse nome vem do
fato de que temos por natureza apenas duas dentições, a decídua e a permanente
e o implante vem com a promessa de substituir os elementos perdidos sob a
denominação de terceira dentição (Fig.04)
Fig.4: Prótese sobre implante
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2. DTM EM PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESE DENTÁRIA
A Disfunção Temporomandibular (DTM), também chamada disfunção da
ATM, engloba problemas clínicos musculares e articulares na área orofacial. É
caracterizada por dor, ruídos articulares e funções irregulares ou limitadas da
mandíbula. Os pacientes normalmente descrevem-na como pobremente
localizada, contínua, tipicamente ao redor do ouvido, ângulo da mandíbula, face e
área temporal. É também descrita nos maxilares, dentes, especialmente em um
dos lados da face. Esta pode ocorrer espontaneamente, mas é geralmente
agravada pela função (fig.05)
A etiologia da DTM ainda é uma questão de relevante investigação,
sendo um assunto bastante controverso. Embora não haja uma direta
correspondência científica, se admite que a oclusão e o estresse participem da
etiologia da DTM, que tem sido definida como multifatorial, envolvendo também
hábitos para funcionais, trauma, doenças sistêmicas e postura corporal.
Nos pacientes portadores de próteses totais ou próteses parciais
removíveis (PPR) extensas, o fator oclusão vai depender diretamente das
condições das próteses. Próteses mal adaptadas, antigas, com diminuição da
Dimensão Vertical de Oclusão (Desgastes acentuados), e iatrogênicas
apresentam uma alteração oclusal bem evidente. Com a DVO diminuída, o côndilo
gira e adquire uma posição mais posterior e superior, comprimindo a zona
bilaminar, que é responsável pelo suprimento sanguíneo e nutrição da ATM. Esta
posição condilar pode estar associada ao deslocamento anterior do disco articular.
Interferem também as condições de estabilidade, retenção e suporte das próteses.
Constituem fator etiológico das DTM próteses totais inadequadas que
apresentem contatos prematuros e provoquem um movimento mandibular para
que haja um engrenamento dentário, muitas vezes à custa de uma hiperfunção
muscular, causando fadiga dos músculos mastigatórios. A má adaptação da base
da prótese pode provocar contrações musculares constantes para tentar
estabilizar a prótese, podendo também gerar dor e disfunção muscular.
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Mesmo sendo as próteses totais inadequadas um fator etiológico das
DTMs em pacientes desdentados, o tratamento das DTMs não deve ser limitado à
substituição das próteses. O objetivo inicial do tratamento é minimizar a
sintomatologia do paciente. A substituição pura e simples de próteses antigas nem
sempre é a conduta indicada, uma vez que, estando a musculatura e as
articulações alteradas, os registros obtidos incorporarão essas alterações, que
serão transmitidas às novas próteses, perpetuando um ciclo de difícil solução.
O tratamento sintomático envolve desde um aconselhamento até a
utilização de placas oclusais, administração de medicamentos e procedimentos de
fisioterapia e visa à diminuição da dor e restauração da função.
Após a remissão da sintomatologia, o tratamento complementar deve
ser realizado, ou seja, a reabilitação deve ser executada para que se eliminem os
fatores oclusais ou posturais da mandíbula que possam perpetuar a disfunção.
Novas próteses serão benéficas ao paciente, pois além de permitirem as funções
habituais de mastigação e fonação, as novas próteses terão função preventiva de
recorrência da dor.
Fig. 05: Disfunção temporo mandibular
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3. CANDIDÍASE ASSOCIADA AO USO DE PRÓTESE DENTÁRIA
A candidíase foi citada pela primeira vez por Hipócrates (600 a.c)
(Fig.06) como aphathae ou albae. Ela se apresenta em manifestações variadas,
entre elas a candidíase pseudomembranosa, a atrófica aguda, a granulomatosa
crônica ou leucoplasia candidiásica e a mucocutanea crônica.
Fig. 06: Hipócrates
A candidíase é uma doença oportunista, causada pela bactéria Cândida
Albicans. Considerada assim a principal espécie em que o fungo se apresenta de
duas formas: levedura e hifas.
No passado a candidíase era considerada somente como uma infecção,
afetando assim aqueles indivíduos debilitados por outras doenças. Hoje, a
candidíase bucal pode se desenvolver e se desenvolve também em pessoas
saudáveis.
A infecção mucosa e cutânea é a condição micótica bucal mais comum,
pois embora os índices de freqüência sejam difíceis de serem determinados,
devido a prevalência do microorganismo, pode ser causal numa grande
quantidade de população.
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4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DA CANDIDIASE POR PRÓTESE
A boca sem dúvida é a região do organismo na quais microorganismos
e hospedeiro mantém a mais perfeita interação. A microbiota normal da boca é
constante, estado sujeita a se desorganizar por vários motivos, sendo o maior
deles a contaminação por bactérias, fungos ou outros tipos de microorganismos.
Quando modificamos o mecanismo dos movimentos faciais, ou seja,
passamos a mudar alguns hábitos funcionais como introduzir qualquer tipo de
próteses, aparelhos ortodônticos ou respiradores bucais, os fatores mecânicos
podem interagir com os fatores predisponentes da candidíase bucal, pois quando
sofremos algumas mudanças como, traumatismos causados pelo uso da prótese,
má higienização, e possivelmente alterações dietéticas ou sistêmicas, concede
automaticamente no desenvolvimento da candidíase bucal (Fig.07).
Fig.07: exemplo de candidiase
Alterações na função da glândula salivar podem predispor o individuo a
candidíase oral, uma vez que secreção salivar tem a propriedade de remover
microorganismos da mucosa, esta função será automaticamente interrompida,
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assim como as condições sistêmicas, radioterapia de cabeça e pescoço ou drogas
que também reduzem a secreção de saliva, podem conduzir a um aumento no
desenvolvimento das candidoses.
A xerostomia ou mesmo quadros de diminuição do fluxo salivar induzem
a uma maior freqüência de colonização por fungos, formando assim a maior
prevalência da doença.
Um fator importante é o uso de próteses totais, pois o uso favorece o
desenvolvimento da candidíase, principalmente do tipo eritematoso. A mucosa
bucal esta sujeita a varias lesões em conseqüência do uso de próteses. Uma das
manifestações em decorrência de seu uso é a inflamação generalizada.A
sensibilidade bucal causada por próteses é uma condição incomum que ocorre em
pacientes que podem estar usando um par de próteses totais, sejam elas novas
ou não. A condição não é devida a um certo tipo de alergia, pois os casos é
devidos a infecção por cândida albicans (Fig.08)
Fig.08: Cadidiase aguda
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5. ESTOMATITE PRÓTETICA
A Estomatite Protética esta relacionada à Candidíase. Conforme
estudos, a causa da presença da mesma é o hábito de dormir com as próteses,
associado a uma falta de higiene bucal satisfatória e o acúmulo de placa
bacteriana e cálculo sobre as próteses do portador. Destacamos a falta de
informação entre os pacientes portadores de prótese dentaria e o dentista.
Esta doença agrava-se com o tempo, podendo assim causar lesões
gravíssimas de deformação ou tumores nos portadores (Fig.09).
Fig.09: Estomatite protética.
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6. QUEILITE ANGULAR POR PRÓTESE DENTÁRIA
A queilite angular por prótese, esta supostamente associada com o
trauma por prótese total, é encontrada em pacientes com dobras profundas nos
ângulos da boca, geralmente provocadas pelo uso de próteses totais de
dimensões verticais incorretas, a área ferida é fortemente infectada por Cândida
albicans, que encontra condições favoráveis para seu desenvolvimento que seria
em um ambiente quente e úmido (Fig. 10). No entanto, algumas lesões tipo
angular são infectadas por bactérias (Fig. 11).
Fig.10: Queilite angular
Fig.11: Queilite angular profunda
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7. HIPERPLASIA FIBROSA POR PRÓTESE
A hiperplasia fibrosa inflamatória caracteriza-se por um aumento do
volume tecidual, em decorrência de traumas mecânicos crônicos no local, sendo
que a grande maioria deve-se ao fato dos pacientes apresentarem próteses mal
adaptadas. É encontrada mais freqüentemente no sulco gengivo labial e bucal,
apresentando como uma massa hiperplásica de coloração normal, consistência
firme e geralmente assintomática. O tratamento consiste na ressecção cirúrgica
com exame microscópico do tecido. A prótese deve ser refeita ou corrigida para
prevenir a recorrência da lesão.(Fig. 12 e 13)
Fig.12: prótese total com câmara de sucção
Fig.13: conseqüência do uso da prótese total com câmara de sucção
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8. QUANDO TROCAR A PRÓTESE DENTÁRIA?
Todas pessoas que fazem o uso de uma prótese devem estar atentas a
qualquer alteração em sua boca, identificando o momento certo de efetuar a sua
troca.
com o passar dos anos, todos os indivíduos sofrem uma perda óssea,
que interfere diretamente em sua mastigação e na própria estética. Por isso,
observe alguns sintomas que indicam a necessidade de adaptação da prótese:
• Dores na nuca: ocasionadas pela tensão dos músculos
durante a mastigação;
• Dores no ouvido: provocadas pela mudança de articulação
entre a base da cabeça e a mandibula;
Outro dado importante: se a sua prótese total estiver desgastada ou
quebrada, os cuidados com a higiene devem ser redobrados, porque essas
condições facilitam a retenção de bactérias, causando mal hálito e até infecções
microbianas. Em estágios mais avançados, quando a prótese está machucando a
gengiva, os problemas podem assumir contornos mais sérios, provocando até
mesmo o câncer bucal. Mesmo tendo perdido os dentes, ainda restam a gengiva,
os músculos e outras estruturas que se relacionam com sua boca e que exigem
medidas de cuidado. Portanto, a prevenção ainda é essencial para manter a sua
qualidade de vida.(Fig.14)
Fig.14: Prótese total confeccionada corretamente.
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9. CÂNCER BUCAL POR PRÓTESE DENTÁRIA
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e
de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da
boca).
Os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40
anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e
uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
Sintomas:
Conhecida pelos profissionais como: Úlceras traumáticas (Fig.15), São
feridas muito semelhantes às aftas, causadas por vários motivos como: mordida
involuntária da bochecha; irritação causada por fraturas de restaurações ou de
prótese; introdução de objetos cortantes na boca ou até mesmo queimaduras
térmicas (exemplo: ingestão de alimentos quentes) e químicas (exemplo:
queimadura pela aspirina ou álcool).
Fig.15: úlcera bucal
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Exame Clínico da Boca:
O exame rotineiro da boca feito por um profissional de saúde pode
diagnosticar lesões no início, antes de se transformarem em câncer (Fig.16).
Fig.16: Câncer Bucal
Tratamento:
A cirurgia ou a radioterapia é, isolada ou associada aos métodos
terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia
quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da
localização do tumor e das alterações funcionais provocadas pelo tratamento (cura
em 80% dos casos).
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10. CONCLUSÃO
Por todo o contexto, procurei demonstrar a importância de se
confeccionar uma prótese dentaria de qualidade, em que todos se informassem
sobre a responsabilidade de um técnico em prótese dentaria, sendo assim
desenvolver um trabalho satisfatório, e que traga conforto e tranqüilidade ao
paciente, uma vez que um erro ou qualquer desatenção pode causar problemas
gravíssimos ao usuário, é de extrema importância desenvolver um trabalho
consciente.
Sendo assim, também um alerta aos cirurgiões dentista para auxiliar seu
paciente a uma consulta constante, para verificar se a saúde bucal se encontra
saudável.
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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CAIELLI, C. ;MARTHA, P. M. ; DIB, L. L. Seqüelas orais da radioterapia : atuação da odontologia na prevenção e tratamento, 1995. Disponível em: http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=682&idesp=13&ler=s
2. Câncer de boca. Disponível em:
http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=324 3. O que é prótese dentaria? Disponível em:
http://www.dentes.info/proteses.htm#ó 4. FIGUEIRÓ, CLAUDIO. DTM em portadores de prótese dentaria, 1998.
Disponível em: http://www.brasilclinicas.com.br/artigos/ler.aspx?artigoID=216
5. SONIS, A. L.; SONIS, S. T. Oral complications of cancer chemotherapy in
pediatric patientes. 1979. Disponível em : http://www.odontologia.com.br/artigos.asp?id=682&idesp=13&ler=s