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DEPARTAMENTO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO RELATÓRIO FINAL DE ANO 2012-2013 15 de julho de 2013

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DEPARTAMENTO DO SERVIÇO ESPECIALIZADO DE APOIO

RELATÓRIO FINAL DE ANO

2012-2013

15 de julho de 2013

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Índice

Nota Introdutória…………………………………………………………………………..

Recursos Mobilizados ……………………………………………………………..............

Modalidades Adotadas………………………………………………………………….....

Resultados Alcançados…………………………………………………………….............

Sugestões …………………………………………………………………………………..

ANEXOS…………………………………………………………………………………...

3

4

5

6

8

9

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3

Nota Introdutória

O Presente Relatório refere-se à auto-avaliação das atividades desenvolvidas no

Agrupamento de Escolas de Cuba pelo Departamento do Serviço Especializado de Apoio,

incluindo a Unidade de Apoio Especializado – Multidificiência (UAE-M) e a Intervenção

Precoce (ELI – Equipa Local de Intervenção).

Após análise dos resultados da avaliação final dos alunos com Necessidades

Educativas Especiais, da avaliação do plano anual de atividades, bem como da eficácia

das medidas adotadas para os diferentes alunos, explicita nos respetivos relatórios

circunstanciados, foi elaborada a lista com a previsão das necessidades de apoio

(terapêuticas e pedagógicas) para o próximo ano letivo – em anexo -.

O presente documento pretende, de forma sucinta, focalizar a análise ao nível dos

recursos mobilizados, modalidades adotadas e resultados alcançados.

Termina-se com algumas sugestões a ter em conta aquando do planeamento das

atividades para o próximo ano letivo

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Recursos Mobilizados

Para implementar as medidas educativas previstas nos Programas Educativos

Individuais (PEI) dos alunos com Necessidades Educativas de carácter permanente

(NEEP), de forma a poder proporcionar ambientes e atividades promotores do

desenvolvimento de níveis crescentes de Atividade e Participação, mobilizaram-se os

seguintes recursos humanos e materiais disponíveis no Agrupamento e outros considerados

necessários.

Recursos Humanos Recursos

Materiais

Apoio

Técnico

Agrupamento

. 5 docentes especializados;

. Tempo parcial de um docente de Apoio Sócio-Educativo;

. Tempo parcial de um docente do regular;

. 1 Assistente técnico afeto à UAE-M;

. Tempo parcial de assistentes operacionais da escola;

. 1 Fisioterapeuta (25h semanais) (UAE-M);

. 1Terapia da Fala (10h semanais) (UAE-M);

. 1 Psicóloga clínica disponibilizada pelo Agrupamento (28h), e

de 2 psicólogas educacionais, sendo que as 2 ultimas só

trabalharam neste departamento entre novembro e março de

2013);

- 1 Educadora da ELI .

Materiais de uso

comum e específico

para as diferentes

problemáticas dos

alunos.

Exterior

- Técnicos no âmbito do protocolo estabelecido com o CRI

12h30m semanais de psicologia;

- Técnico de Orientação e Mobilidade (Escola de Referência

para cegos e baixa-visão) 3 horas semanais;

.SATA do CPC de

Beja;

.CR-TIC Mário

Beirão - Beja;

. SPIA –

Hospital de

Beja;

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Modalidades Adotadas

De acordo com os recursos humanos disponíveis e a organização dos grupo-turma

onde estão incluídos os alunos NEEP, organizámos as modalidades de apoio educativo e

terapêutico, privilegiando o apoio em contexto de sala de aula, o trabalho específico com

os alunos na Unidade de Apoio Especializado e na sala de Compensação Educativa.

Formaram-se pequenos grupos de alunos para apoio individual / individualizado ao nível

do desenvolvimento das competências específicas definidas para cada aluno no seu PEI, de

acordo com o respetivo perfil de funcionalidade sendo contemplado e priorizado o apoio

de retaguarda aos diferentes professores.

Relativamente às Atividades Funcionais e PIT, tendo em conta a oferta de áreas

funcionais já existentes no agrupamento e o perfil de funcionalidade dos alunos,

desenvolveram-se atividades nas áreas de Artes Gráficas, Atelier de Culinária, Costura e

Tecelagem, Floricultura, Madeiras, Organização de Espaços e Materiais, Atividades

Manuais. A oferta funcional foi alargada com a introdução das áreas de Atendimento e

Pintura e Modelagem. Continuou a procurar-se articular os conteúdos práticos abordados

nestas áreas e as de cariz mais académico, tais como a Leitura, Escrita e Matemática

Funcional e no Meio Pessoal e Envolvente, áreas transversais aos currículos dos alunos e

que contribuíram para a contextualização e generalização dando significado aos conteúdos.

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Resultados Alcançados

De acordo com a avaliação efetuada aos alunos no final do ano letivo 2012/2013, os

resultados alcançados após a publicação das pautas com o resultado dos exames nacionais

e a nível de escola, consideram-se positivos uma vez que dos 21 alunos 19 progrediram (ou

acompanharam a turma, no caso dos alunos com CEI) correspondendo a uma percentagem

de 90,5%, enquadrando-se na meta definida no PEA (90%) no que se refere à Educação

Especial.

De salientar que a não progressão dos dois alunos se justifica por:

- no caso do aluno de 4.º ano, com ACI, apesar de se ter registado uma evolução

significativa, o aluno obteve níveis 2 nas provas finais de Português e Matemática indo

com uma classificação interna também de nível 2 nas referidas disciplinas e não

compareceu para realizar as provas de exame no final de julho . A par desta situação, a

equipa, da qual o encarregado de educação também fez parte considerou benéfica a sua

permanência no contexto de 1.º ciclo para desenvolvimento das competências específicas

nas áreas de leitura, escrita e matemática que ainda não se encontram consolidadas /

automatizadas.

- no caso da aluna de 7.º ano, com CEI, não ter desenvolvido as competências

estabelecidas assiduidade irregular ao longo do ano letivo, tendo de deixar de frequentar no

3.º período.

O apuramento dos resultados relativos à eficácia das medidas constantes nos PEI

descritos no relatório circunstanciado de cada aluno, permitiu constatar que as mesmas

foram globalmente eficazes, contribuindo para o desenvolvimento das potencialidades de

cada aluno.

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Constrangimentos

Face ao anteriormente descrito, não será abusivo considerar que os resultados

alcançados foram bastante positivos, todavia, realçamos ainda alguns constrangimentos

sendo de referir que alguns dos verificados no ano letivo anterior, foram ultrapassados:

De um modo geral, continuamos a verificar que ainda não existe um verdadeiro

assumir dos alunos com NEEP por parte dos conselhos de turma no que diz

respeito quer à planificação de actividades quer à organização burocrática dos

processos;

Apesar de se ter verificado uma melhoria significativa, face ao ano transato, ainda

se verificou alguma heterogeneidade nos grupos formados para desenvolvimento e

reforço das competências específicas, dificultando a gestão do trabalho e os

resultados obtidos junto de alguns alunos;

Ao longo do ano letivo deparámo-nos frequentemente com falta de recursos

materiais de uso comum (tinteiro, folhas, cola...) que perturbou significativamente

o normal funcionamento das atividades tendo em conta que são alunos que

requerem não só a constante construção de materiais adequados como também a

disponibilidade dos recursos no momento para a produção / concretização das

atividades planificadas, quer nas áreas funcionais, quer nas académicas;

Relativamente ao horário de funcionamento da UAE – M, continuamos a verificar a

necessidade de mais um Assistente afeto a esta estrutura de forma a conseguir

assegurar acompanhamento continuado e eficaz das 8h30m às 17h30m, assim

como o acompanhamento de alunos nas aulas de expressões para desenvolvimento

das atividades;

O facto das técnicas (fisioterapeuta e terapeuta da fala) exercerem funções em mais

de um Agrupamento de Escolas e a terapeuta da fala só ter atribuído 18h, causa

dificuldades na elaboração dos horários fazendo com que as atividades se

concentrem em determinadas dias/horas, levando a uma distribuição pouco

eficiente no horário dos alunos.

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O facto da Educadora da ELI, exercer funções em 2 concelhos (Cuba e Alvito) em

diferentes contextos – domicílio e sala de aulas e paralelamente ter de participar

nas reuniões de Departamento de Cuba, na reunião do SEA de Alvito e nas

reuniões semanais da ELI em Beja assim como nas reuniões de avaliação de

Departamento da EPE de Cuba.

Sugestões

A Equipa do DSEA, de acordo com o mencionado no ponto anterior, sugere que no

próximo ano letivo o Agrupamento de Escolas de Cuba, se continue a empenhar no sentido

de se minimizarem os constrangimentos assinalados numa gestão otimizada dos recursos

disponíveis tendo em conta a filosofia inerente à escola inclusiva onde se potenciem e

maximizem as potencialidades de todos e de cada um.

Salientamos o papel primordial dos Professores e Directores de Turma, enquanto

coordenadores do PEI, (ponto nº1 do Artigo 11º do Decreto–Lei nº3/2008 de 7 de

Janeiro), assumindo todos os alunos da turma, quer em termos da prática

pedagógica quer na organização burocrática de todo o processo, tal como o previsto

no decreto-lei acima referenciado.

Passamos a enumerar algumas sugestões:

Garantir dois Assistentes Técnicos afetos à UAE-M,

Os alunos permanecerem o máximo de tempo nas suas turmas, onde cada docente

planifique – contando sempre com a retaguarda do docente de educação especial -

tendo em consideração a inclusão destes alunos, sobretudo quando as necessidades

dos alunos requeiram redução de turma;

Efetiva articulação pedagógica com os Educadores, Professores Titulares de Turma

e Directores de Turma;

Envidar todos os esforços para que seja afeto ao Departamento do SEA, que

futuramente de passará a designar Departamento de Educação Especial, mais um

docente especializado de educação especial, dados os perfis de funcionalidade

(Problemáticas de magnitude grave/extensa com dependência de terceiros a tempo

inteiro) dos alunos de NEEP que beneficiam dos serviços deste Departamento.

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ANEXOS

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GRELHA FINAL - AVALIAÇÃO - DOS ALUNOS NEE – SEA- 3º PERÍODO DO ANO LETIVO 2012/2013 –

15 de JULHO de 2013

RESUMO DAS AVALIAÇÕES DOS ALUNOS DE NEE – APP e ACI– FINAL DO DO 3º PERÍODO –15 DE JULHO DE 2013

ANO LETIVO 2012-2013

Nº ALUNOS Ano

/turma/

Medida

AVALIAÇÃO GLOBAL FINAL DO 3º PERÍODO 12-13

9 de julho de 2013

MENÇÕES

e/ou

NÍVEIS 1º -2º - 3º

Ciclos e 4º ano do 1º

ciclo

1 Gabriel Filipe Oliveira dos

Santos

1º A

ACI

O Gabriel Santos continua a apresentar muitas dificuldades na

memorização dos conteúdos trabalhados. Em apoio

individualizado, colabora nas atividades propostas, mas revela

momentos de atenção muito curtos.

Na área de português, o aluno utiliza mais vocabulário, forma

frases, mas com muitos erros de articulação. Ainda não associa

o som ao grafema. Escreve as letras por imitação, mas não as

consegue nomear. Não associa a letra maiúscula à minúscula.

Na área da matemática, com ajuda e utilizando o ábaco, já

consegue identificar a dezena e a unidade num número. Faz

somas, subtrações e resolve problemas simples, utilizando a

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11

concretização, sempre com ajuda do adulto. Apresenta muitas

dificuldades em colocar os números por ordem crescente ou

decrescente e em identificar os números vizinhos.

Transita para o 2º ano.

2 Luís Miguel do Carmo Baião 1º A

ACI

O Luís Baião ainda não é autónomo a fazer as rotinas que

desenvolve diariamente na sala de aula, apesar de se verificar

um aumento gradual da sua autonomia. Continua a apresentar

algumas dificuldades na memorização dos conteúdos

trabalhados, nomeadamente no português e na matemática.

Na área de português, faz a associação entre o ditongo e a

imagem correspondente. Consegue ler os ditongos e identificá-

los nas palavras. Com ajuda consegue ler pequenas palavras,

com a consoante p/P. Associa corretamente as várias

representações gráficas das letras trabalhadas e escreve-as em

letra manuscrita.

Na área da matemática, com ajuda já consegue identificar a

dezena e a unidade num número, até ao dezanove. Com

orientação, faz somas, subtrações e resolve problemas simples,

utilizando a concretização. Apresenta algumas dificuldades em

colocar os números, até vinte, por ordem crescente ou

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decrescente.

Transita para o 2º ano.

3 David Xavier Medinas 2.º C

ACI

O David, ao longo do ano letivo, adquiriu conhecimentos e

desenvolveu capacidades em todas as áreas, acompanhando o

currículo de 2.º ano, tendo em conta as adequações curriculares

individuais definidas, manifestando, no entanto, dificuldades

de concentração em grande grupo e no dirigir a atenção para o

foco de aprendizagem, alheando-se de outros estímulos.

É um aluno persistente que rentabiliza bastante o apoio

individual / individualizado, aderindo às atividades propostas,

desde que acompanhado pois manifesta grandes dificuldades

ao nível do raciocínio.

As suas grandes dificuldades ao nível da linguagem expressiva

/ expressão oral continuam a dificultar a evolução no processo

de leitura e escrita que condiciona também o desempenho nas

restantes áreas com maior autonomia.

Revela capacidades de memorização e integração de

conhecimentos desde que haja muita repetição e treino,

apresentando algumas dificuldades ao nível da generalização

das aprendizagens em diferentes contextos.

Deverá continuar a beneficiar dos apoios previstos no seu PEI,

com especial incidência ao nível da área da comunicação /

linguagem. Transita para o 3.º ano

4 Mariana Teresa Carrega Lobo 2º e 3ºE

ACI

A Mariana Lobo, apresentou alguma irregularidade na

assiduidade, ao longo do ano. Realizou alguns progressos na

aprendizagem, embora de forma lenta.

Revelou uma crescente motivação face às tarefas relacionadas

com a leitura e escrita. Progrediu, adquirindo conhecimentos,

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em especial na área do Português. Lê e escreve pequenos

textos e histórias simples, até por sua iniciativa, faltando-lhe,

no entanto, criatividade. Revelou também grandes progressos

ao nível da linguagem expressiva / linguagem oral

apresentando-se mais comunicativa e com iniciativa para

contar acontecimentos e de se expor perante o outro.

Na área da Matemática também adquiriu conhecimentos e

desenvolveu capacidades, em especial nas tarefas que

implicam alguma mecanização (como as operações, leitura de

gráficos…) revelando dificuldades ao nível do raciocínio na

resolução de problemas que impliquem mobilização das várias

aprendizagens. Necessita de muito treino e sistematização para

adquirir os conceitos.

Conseguiu, de forma satisfatória, dar cumprimento ao seu

Programa Educativo, pelo que transita para o terceiro ano.

5 Jorge Alexandre Oliveira dos

Santos

4.º F

ACI

Ao longo do ano letivo, adquiriu conhecimentos e desenvolveu

capacidades nas diferentes áreas e domínios do currículo.

Apesar de grande evolução nas áreas de leitura, escrita e

cálculo o Jorge continua desfasado do ano de escolaridade que

frequenta revelando dificuldades de memorização a médio

prazo e integração de conceitos mais abstratos.

Apresentou uma postura adequada e motivação para o trabalho

Níveis

Port – 2

Mat - 2

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14

realizando atividades por sua iniciativa. Realizou os testes

intermediários e as provas finais com as condições especiais de

avaliação definidas no seu PEI. A sua classificação interna a

Português e a Matemática foi de nível 2 assim como a das

provas finais tendo ficado não aprovado e inscrito para a 2.ª

fase das Provas Finais nas duas disciplinas podendo beneficiar

de aulas de acompanhamento extraordinário de acordo com a

calendarização disponibilizada pela escola.

A encarregada de educação não autorizou a frequência nas

aulas de acompanhamento extraordinário e referiu que o aluno

não realizará as provas na 2.ª fase considerando benéfica a

retenção no 4.º ano.

6 Marta Leão Costa 5ºA

ACI

Os seus desempenhos escolares ao longo do ano letivo, foram

de um modo geral excelentes e em alguns casos bastante

satisfatórios, dada, não só as suas capacidades intrínsecas,

como a sua determinação e empenho nas tarefas escolares

assim como em outras atividades extra escolares.

Na leitura em Braille, a aluna ainda está em fase de

desenvolvimento da velocidade da leitura e da destreza no que

respeita à consulta de textos para resolução de exercícios, pelo

que ainda se verifica necessidade de maior ajuda. No que

respeita à escrita esta já a domina com autonomia, estando

gradualmente a integrar a grafia Braille matemática.

Ao longo do ano letivo foram utilizadas diferentes ferramentas

de software específicas, tais como: Baille Fácil e Windows

P. –

H.G.P-

Inglês –

Mat. –

C.N-

E.V.-

E.M. –

E.F-

Art. Of. -

5

5

5

5

5

4

5

4

4

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15

Eye; e ferramentas de carater geral, como MS Office Word, MS

Office PowerPoint, e Internet Explorer. A aluna demonstrou

grande destreza na utilização do computador e domínio das

ferramentas de software já referidas. Pelo que, no

desenvolvimento de competências específicas a aluna já

consegue dominar muito satisfatoriamente os pré requisitos na

área de TEIC.

Transita ao 6º ano de escolaridade.

E.T. -

EMRC-

4

5

7 Laura Sofia P. Manzaca 6ºA

ACI

A aluna mostrou-se ao longo de todo o ano letivo, sempre

muito empenhada quer nas aprendizagens, quer no

cumprimento de outras tarefas que lhe foram solicitadas assim

como regras de conduta.

Manteve, uma atitude correta nas relações estabelecidas com

os colegas e adultos. Durante o ultimo período começou a

sentir medo de um colega da turma e sinta -se indefesa perante

o seu comportamento, o que a leva a afastar-se cada vez mais

do convívio com os seus pares e a refugiar-se na UAE, em

todos os intervalos, só convivendo com adultos.

As adequações previstas e estratégias de trabalho com a aluna

revelaram-se eficientes tendo em conta os resultados escolares

atingidos pela mesma.

A aluna beneficiou de provas exame a Português e

Matemática a nível e escola, tal como previsto no seu PEI e em

conformidade com as orientações do JNE para 2012/2013 e

com a autorização do diretor do Agrupamento de escolas de

Cuba.

Quanto à intervenção terapêutica ao nível da fisioterapia, esta

deveria ter contemplado mais um bloco semanal, o que não

aconteceu por incompatibilidade de horário e sobrecarga de

tempo para a aluna, situação que deverá ser revista no próximo

ano letivo.

No respeitante às adequações no mobiliário, verificou-se que

P. –

H.G.P-

Inglês –

Mat. –

C.N-

E.V.-

E.M. –

E.F-

Art. Of. -

E.T. -

EMRC-

4

4

4

4

4

4

4

3

3

4

5

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16

não foi resolvido durante todo o ano letivo a questão do

mobiliário do laboratório o que urge fazer, dado que se prevê

que a aluna venha a ter mais aulas naquele espaço a partir do

próximo ano letivo. De igual modo terá de se contemplar o

apoio, por parte de um adulto, nas aulas de ET, EV e AO e

continua com apoio nas aulas de EF, para o próximo ano

letivo, assim como a adequação dos testes em todas as

disciplinas.

De um modo geral os seus desempenhos da aluna foram

bastante satisfatórios.

Transita ao 3º ciclo (7º ano de escolaridade)

8 Pedro Miguel Janeiro Mira 5º C

ACI Pedro, apesar de todas as adequações estabelecidas ao

nível da escrita nomeadamente, o uso de plano inclinado

continua a evidenciar acentuadas dificuldades no

domínio da ortografia.

A nível da leitura, apesar de se registaram melhorias, a

principal limitação do Pedro faz-se sentir,

essencialmente, no controlo da respiração o que lhe

compromete a velocidade e, sobretudo, a articulação.

Na disciplina de matemática apresenta dificuldades nas

operações matemáticas, quer com números inteiros,

quer com números fracionários e na resolução de

problemas mais complexos.

O aluno acompanhou com algumas dificuldades as

Port.-3

Ing-3

Mat-3

CN-3

Hist-4

EF-3

EM-2

EV- 3

ET- 3

AO- 3

Mor-3

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17

aprendizagens realizadas na turma, mas verificou-se

algum desinteresse pelas actividades, a não realização

de trabalhos de casa e a apresentação pouco cuidada

dos materiais escolares.

Revelou por vezes um comportamento pouco assertivo,

deixando-se influenciar negativamente pelas atitudes de

alguns colegas.

Seria vantajoso que, no próximo ano lectivo,

beneficiasse de algum apoio extra-aula que permitisse

uma intervenção mais centrada no reforço das

competências e, sobretudo, no desenvolvimento de

competências específicas de leitura e da escrita,

(caligrafia e ortografia).

Transitou ao 6º ano.

9 Rodrigo Leão Silva 5º C

ACI O aluno beneficiou da parte dos professores de Ensino

Especial de uma intervenção centrada essencialmente,

na adequação de materiais e ambiente educativo,

antecipação e, sobretudo, reforço das competências e

actividades do grupo turma, no desenvolvimento de

competências específicas nos domínios da leitura,

Port.-3

Ing-2

Mat-3

CN-2

Hist-3

EF-3

EM-2

EV- 3

ET- 3

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18

escrita e cálculo, e na adequação no processo de

avaliação.

O Rodrigo deixou, no decorrer do segundo período, de

frequentar as aulas de apoio, com o conhecimento do

Encarregado de Educação, o que dificultou a

intervenção.

O aluno acompanhou com algumas dificuldades as

aprendizagens realizadas na turma, mas verificou-se

algum desinteresse pelas atividades assim como falta de

atenção e concentração. Revelou por vezes um

comportamento pouco assertivo recusando-se em

diversas ocasiões a aceitar o apoio e a ajuda dos

professores.

Seria vantajoso que, no próximo ano lectivo,

beneficiasse de algum apoio extra-aula que permitisse

uma intervenção mais centrada no reforço das

competências e, sobretudo, no desenvolvimento de

competências específicas de leitura, escrita e cálculo.

Transitou ao 6º ano de escolaridade.

AO- 4

Mor-3

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19

10 Rui Miguel Carvalho 6ºB

ACI O Rui continua a evidenciar um grande alheamento face

às atividades propostas.

Demonstra muita apatia e muita dependência face ao

professor de apoio, só participando e concretizando as

atividades com incentivo constante por parte deste.

Língua

Portugue

sa – 3

Inglês –2

H.G.P. –

3

C.N. – 3

Matemáti

ca –3

E. Visual

– 3

E.

Tecnológi

ca –3

E.

Musical -

2

E. Física-

3

A.

Ofícios- 2

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20

11 Irina Sofia Camacho Botelho 9ºB

ACI A Irina, ao longo deste ano letivo, oscilou entre períodos

em que se dedicava e outros em que perdia a motivação

e trabalhava pouco, sendo necessário um estímulo

constante.

De acordo com a resposta do JNE, caso reúna

condições para realizar exames nacionais, a Irina

beneficiará de condições especiais na realização dos

exames nacionais, a saber:

. classificação de provas de exame de alunos disléxicos

com recurso da Ficha A;

. observância dos pontos 37, 25.1) e 26.1Hh) da norma

02/JNE/2013;

. realização de provas de exame em sala à parte;

. leitura dos enunciados das provas de exame por um

professor vigilante.

Deverá frequentar um curso de uma escola profissional.

L.P. – 3

Ing. - 2

Espanhol -

3

História –

3

Geo. - 3

Mat. - 2

C.N. – 3

C.F.Q - 3

E.V. - 3

E.F. - 3

T.I.C. -5

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21

15 de julho de 2013

A Coordenadora do Departamento do Serviço especializado de Apoio

________________________________________________

/ Francisca Maria Patrocínio Alface das Neves/

RESUMO DAS AVALIAÇÕES DOS ALUNOS DE NEE – CEI - DO 3º PERÍODO –15de julho 2013 DESPACHO NORMATIVO nº 24 –A de 6 de DEZEMBRO DE 2012- ARTIGO 8º, PONTO nº 10

ANO LETIVO 2012-2013

12 João Anjo 9ºB Aluno transferido no início do terceiro período, tendo-se

dado continuado ao previsto no processo do aluno.

Aluno que, de acordo com o processo vindo do Colégio,

beneficia de condições especiais na realização das

provas de exame, concretamente, classificação dos

enunciados das provas de alunos disléxicos com recurso

à ficha A.

L.P. – 4

Ing. - 2

Espanhol -

3

História –

3

Geo. - 3

Mat. - 3

C.N. – 2

C.F.Q - 3

E.V. - 3

E.F. - 3

T.I.C. -5

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22

Nº ALUNOS Ano /turma/ Avaliação Qualitativa 1º 2º e 3ºciclos MENÇÔES

1 Henrique Horta

Salmonete

2º C O Henrique Salmonete, não acompanha o currículo comum, mas

continuou a desenvolver atividades na turma, em tempo parcial, com

apoio pedagógico e atividades específicas na UAE, de acordo com o seu

Currículo Específico Individual (CEI). Revelou-se uma criança feliz e

perfeitamente integrada na turma, com os “amigos” (como trata todos os

colegas), demonstrando muitas competências em termos de memorização

e de compreensão das rotinas.

Diariamente, durante os apoios educativos individualizados, primeiro

bloco do período da manhã, organizou-se com mais facilidade e

apresentou maiores períodos de atenção/concentração. Continuou a

necessitar de reforço e de apoio constante do adulto para realizar as suas

atividades.

Continua a não compreender ordens e questões mais complexas, o que lhe

dificulta a realização de algumas atividades. A dificuldade em se exprimir

oralmente de forma percetível também continua a comprometer o

processo de aprendizagem do aluno.

Considera-se, contudo, que face às dificuldades apresentadas pelo

Henrique, este ainda conseguiu sistematizar e atingir um bom nível de

Meio Env. - BOM

Autonomia Pessoal e

Social -

SUFICIENTE

Sócio –

Comport/Cidad. -

SUFICIENTE

Linguagem e

Comunicação -

SUFICIENTE

Matemática

(cognição)

- SUFICIENTE

Atividade Motora -

SUFICIENTE

Expressões -

SUFICIENTE

Acompanha a

turma para o 3º

Page 23: Doc9 dsea relatório final 12 13

23

conhecimentos de acordo com o seu CEI.

Na sequência da sinalização efetuada pela terapeuta de fala, o Henrique

foi avaliado no dia 12 de junho, pelo coordenador do Centro de Recursos

TIC para a Educação Especial, que se deslocou à Escola Sede do nosso

Agrupamento. Através das ajudas técnicas, mas dependendo de

cabimento, foi-lhe prescrito um computador portátil, o programa GRID e

o IMAGINA-DOIS, para serem utilizados pelo aluno no próximo ano

letivo.

ano.

2 Mário José Serrador

Gonçalves

4.º E

CEI

Ao longo do ano letivo, o Mário desenvolveu o previsto no seu CEI em

contexto de turma, participando em todas as atividades e rotinas da sala de

aula. Recebeu apoio especializado para desenvolvimento e treino de

competências específicas (leitura, escrita e competências matemáticas e

Atividades Manuais). Foram aplicadas estratégias para desenvolver a

autonomia nas suas rotinas o que lhe permitiu maior independência no

espaço escolar. Ao nível das aquisições nas áreas académicas registou-se

algum retrocesso pelo que não se registaram evoluções significativas, em

especial nas áreas da leitura, escrita e aritmética. Continua com muitas

dificuldades na retenção e integração da informação bem como na

estruturação do discurso. Necessitou de um apoio constante para

desenvolver qualquer trabalho

Lei e Esc - SUF

Cognição - SUF

Meio P. e Env -

SUF

Exp. Art - Bom

Fis- Motora – MB

At. .

Manuais - SUF

Acompanha a

turma para o 5.º

ano.

Page 24: Doc9 dsea relatório final 12 13

24

3 Fernando Pedro Carrega

Lobo

4.º F

O Fernando, ao longo do ano letivo, trabalhou, de acordo com o proposto

no seu CEI revelando interesse pelas atividades. Fez aquisições em todas

as áreas, manifestando como área forte a expressão plástica onde é

bastante criativo. Apesar da evolução, as aquisições nas áreas académicas

continuam inconstantes com dificuldades na sua consolidação. Reconhece

e nomeia algumas letras do alfabeto que utiliza, com ajuda, para formar

palavras. É um aluno educado com bom comportamento no espaço

escolar revelando sempre interesse pelas atividades, gosto pela escola e

boa atitude perante os adultos. Ao longo do 3.º período teve uma

assiduidade mais regular.

Com / Ling - SUF

Cognição - SUF

Meio P. e Env -

SUF

Sócio-Af - MB

Aut. Pess – SUF

Fis- Motora - SUF

At. Manuais - MB

Acompanha a

turma para o 5.º

ano de

escolaridade

4 Pedro Farinho Ribeiro 6ºA Ao longo do ano letivo,o aluno raramente revelou interesse pelas

aprendizagens nesta área

Adotou sempre uma postura de defesa, recusa. E nenhuma disponibilidade

pra aprender. A sua auto-estima é baixa e interiorizou que não consegue

aprender mais nada, fechando-se às diferentes hipóteses que lhe foram

sugeridas nas aulas.

Foi muito mal-educado para com adultos e colegas, agravando-se esta

situação nas últimas semanas de aulas.

Não atingiu o previsto no seu Currículo Individual, pelo que deverá

continuar no próximo ano letivo a tentar sistematizar

EV-suficiente

ET-suficiente

AO- insuficiente

EF-suficiente

EM- insuficiente

LEF- insuficiente

Matemática-F-

insuficiente

H. Meio- suficiente

M. Ambiente-

suficiente

Floricultura-bom

Culinária-bom

Atividades

Manuais-suficiente

ACOMPANHA A

Page 25: Doc9 dsea relatório final 12 13

25

TURMA PARA O

7º ANO DE

ESCOLARIDADE

5 Eva Seríaco 7º C A Eva, ao longo do ano letivo, evidenciou uma assiduidade muito

irregular, tendo deixado de frequentar as aulas no início do 3º período e

apresentado atestado até ao final do ano letivo.

Esta situação comprometeu o desenvolvimento das competências

estabelecidas no seu Currículo Específico Individual.

Deve integrar uma turma de sétimo de sétimo ano, no próximo ano letivo.

A aluna não foi

avaliada

6 João Rui Ramos 8ºA O João demonstrou algum interesse pelas atividades que lhe foram

propostas nas aulas com o grupo turma, mas revelou uma grande falta de

assiduidade. Nas atividades de cariz mais funcional demonstrou interesse

e empenho, tendo adquirido diversos conhecimentos. Nas salas de aula o

seu comportamento foi satisfatório, assim como no restante espaço

escolar.

O João poderia ter adquirido melhores competências, se tivesse sido mais

assíduo e pontual sobretudo ao primeiro bloco da manhã.

L.E.F.- B

Mat. F.-Suf.

M. Amb.- INS

H. M.-B

TIC.- S

E.F.- INS 2

E.T.-S

E.V.-S 3

A.O.- INS 2

Hort/Flor-B

Org Esp-S

Mad.- B

Ref.- Ins.

ACOMPANHA A

TURMA PARA O

9º ANO DE

ESCOLARIDADE

7 Ester Cagau 9ºA Apesar de não ter frequentado as aulas na parte final do período, devido a COG(meio Ambiente-

B

Page 26: Doc9 dsea relatório final 12 13

26

internamento em centro de reabilitação, ao longo do período, a Ester

continuou a manifestar interesse e empenho nas atividades propostas.

De acordo com o seu perfil de funcionalidade, a Ester desenvolveu as

competências previstas, continuando, no entanto, a necessitar de um

reforço continuado, de uma repetição constante de procedimentos.

Manifestou momentos de baixa auto - estima, fruto de alguma consciência

das suas atuais limitações.

Linguagem e

Comunicação – S

Cognição

(Competências

Matemáticas – S

Atividades da Vida

Diária / Socialização

– S

Estimulação

Psicomotora- B

PIT-

SOCIALIZAÇÃO-

PBX – S

PIT- SERIAÇÃO E

ORGANIZAÇÃO

DE MATERIAIS -

S

EXPRESSÕES - S

Vai matricular-se

na Escola

Secundária D.

Manuel I

8 Inês Pires Massapina 9º A

CEI

A Inês integrou-se bem no contexto escolar, participando nas várias

atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo.

LCom-MB

COG.-S

EMRC-S

Page 27: Doc9 dsea relatório final 12 13

27

15 de julho de 2013

A coordenadora do Departamento do SEA

Francisca Alface das Neves

Revelou-se mais sociável e relativamente interessada pelos assuntos

tratados nas salas de aula, apesar de por vezes ainda se mostrar pouco

colaboradora.

Ao longo deste ano letivo a Inês foi assídua às aulas mas pouco pontual

nomeadamente ao primeiro bloco da manhã. O seu aproveitamento foi

bastante satisfatório, particularmente nas áreas do seu Plano Individual de

Transição.

E.ART.- S

EF-INS

E.V.-S

Art. Graf.-BOM

Flor- BOM

Org Esp- BOM

Cul- BOM

Tec-S

AVDs-BOM

Mod.- S

O.S.M.-S

Vai matricular-se

na Escola

Secundária D.

Manuel I

Page 28: Doc9 dsea relatório final 12 13

Checklist de competências a desenvolver nas áreas funcionais dos

Currículos Específicos Individuais

Pintura e

Modelagem

- Explorar as capacidades técnicas de lápis de carvão, lápis de cor, giz,

ceras, marcadores, tintas, pincéis…

- Utilizar diferentes suportes de papel (A3, A4, cartolinas, papel de

cenário…),

- Contornar gravuras (pessoas, objetos, animais…) com os recursos

materiais enunciados;

- Realizar desenhos e padrões geométricos;

- Decorar / pintar desenhos previamente realizados;

- Realizar pequenas produções, com tema sugerido, utilizando os diferentes

materiais

- Realizar produções livres utilizando os diferentes materiais;

- Manipular diversos tipos de materiais (massa, barro, plasticina, tecido

papel…)

- Reconhecer e Identificar os diversos tipos de materiais (massa, barro,

plasticina, tecido, papel…)

- Moldar com diferentes materiais (barro, pasta de moldar, plasticina…)

- Realizar projetos (representação gráfica) do trabalho a desenvolver

Arrumar e lavar os materiais

Receção /

Atendimento

- Reconhece o toque do telefone

- Atende o telefone

Page 29: Doc9 dsea relatório final 12 13

29

- Faz os cumprimentos iniciais

- Recebe a informação, compreendendo o que é pedido

- Consulta a grelha das extensões das salas

- Faz os cumprimentos finais

- Passa a chamada para a extensão pretendida

- Passa a informação adequadamente

- Desliga o telefone

- Colabora com o funcionário na organização da fila para o refeitório;

- Colabora com o funcionário para manter a ordem na fila para o refeitório;

- Presta ajuda aos colegas mais novos;

- Regista no computador os almoços dos colegas;

- Regista manualmente algumas anomalias com a marcação dos almoços;

Page 30: Doc9 dsea relatório final 12 13

30

Lista Geral de alunos - Ensino Especial para o ano letivo - 2013/2014 –

Nomes

Ciclo Medida

Educativa

OBS:

ELI

1 Luís Ivo ELI Para Avaliar

2 Íris Caixeiro ELI Para Avaliar

3 Pedro Guerreiro ELI Para Avaliar

1º CICLO

1 Marta Jordão 1º ciclo-1º CEI

2 Gabriel Santos 1º ciclo-2º ACI

3 Luís Baião 1º ciclo-2º ACI

4 Henrique S. 1º ciclo-3º CEI

5 David Medinas 1º ciclo-3º ACI

6 Mariana Lobo 1º ciclo- 3º ACI

7 Jorge Santos 1º ciclo-4º ACI

2º CICLO

8 Fernando Lobo 2º ciclo-5º CEI

9 MárioGonçalves 2º ciclo-5º CEI

10 João Marcelino 2ºciclo-5º APP

11 Igor Mochila 2ºciclo-5º CEI

12 Marta Costa 2º ciclo -6º ACI

13 Pedro Mira 2º ciclo -6º ACI

14 Rodrigo Silva 2º ciclo -6º ACI

15 AntónioGalinha 2º ciclo -6º ACI

3º CICLO

16 Rui Carvalho 3º ciclo -7º ACI

17 Laura Manzaca 3º ciclo -7º ACI

18 Eva Seríaco 3º ciclo -7º CEI

19 Pedro Farinho 3º ciclo -7º CEI

20 António Severo 3º ciclo-8º APP

21 João Rui 3º ciclo -9º CEI

ALUNOS -1º/2º/3º Ciclos - REFERENCIADOS PARA AVALIAÇÃO –CIF_1º

Período 2013/2014

Nome Ciclo/escola Data da EPA

Responsável pela

recolha de

Informação

Rúben Periquito 1º/Cuba 31/10/2013 Fátima Pestana

Inocêncio Agostinho 1º/Vila Ruiva 20/11/2013 Francisca Alface

Pedro Cabaça

Rodrigues

1º/Cuba 18/12/2013 Anabela Lampreia

Nota : 8 alunos de CEI + 11 alunos de ACI +2 alunos de APP+ 3 alunos da ELI + 3 alunos do Ciclo

para avaliação.

A Coordenadora do Departamento do SEA

julho de

/Francisca Alface das Neves/

Page 31: Doc9 dsea relatório final 12 13

31

Nº de

ordem

Nome

Data

Nascimento

Data

Sinalização

Entidade

Sinalizadora

Resposta

educativa

Local

de

Apoio

Observações

1 Luís Ivo 18-11-08 21-01-2009 C.P.C.B. S A.E.C. F.T.

2 Diana da

Silva

22-04-08 09-01-2007 C. S. Cuba S A.E.C. Vigilância

3 Íris

Caixeiro

15-07-08 26-05-2011 S. C. M. C. S A.E.C. F.T.

T. F.

4 Gabriel

Baltazar

15-08- 09 26-01-2012 H. J.J.F.B. S A.E.C. Vigilância

5 Pedro

Guerreiro

24-01-2004 04-07-2012 A. E. Cuba S A.E.C.

6 Joana

Ramos

03-12-2007 15-04-2013 A. E. Cuba _ -

Vigilância

7 João

Pedro

Sepúlveda

01-10-2008 15-04-2013 A. E. Cuba S _

Equipa Local de Intervenção de Beja, Cuba, Alvito e Vidigueira

Lista Nominal

A.E.CUBA

9 de julho de 2013

Page 32: Doc9 dsea relatório final 12 13

LISTA DE ALUNOS SEA 2013-2014 – PROBLEMÁTICAS E MEDIDAS EDUCATIVAS

Nº Nomes

Ano de

Esc. TIPIFICAÇÃO DAS NEE

Medida Dominante DL- 3/2008

Outras Medidas DL- 3/2008

OBS:

a) c) d) f)

1 Marta

Mateus

1.º Cognitiva

e) CEI

x x x x

2 Gabriel

Santos

2.º Cognitivo-Comunicação b) ACI x x

3 Luís Baião 2.º Saúde Física

(dificuldades na

linguagem e cognitivo)

b) ACI x x

4 David

Medinas

3.º Cognitivo – linguagem b) ACI x x x

5 Henrique

Salmonete

3.º Cognitivo–linguagem

(autismo ligeiro)

e) CEI x x x x

6 Mariana

Lobo

3.º Cognitivo – linguagem- b) ACI x x x x

7 Jorge

Santos

4.º Cognitivo b) ACI x x x

8 Fernando 5.º Cognitivo – linguagem e) CEI x x x

Page 33: Doc9 dsea relatório final 12 13

33

Nº Nomes

Ano de

Esc. TIPIFICAÇÃO DAS NEE

Medida Dominante DL- 3/2008

Outras Medidas DL- 3/2008

OBS:

a) c) d) f)

Lobo

9 Mário

Gonçalves

5.º Cognitivo e) CEI x x x x

10 João

Marcelino

5.º Cognitivo a)APP x x

11 Igor

Mochila

5.º Cognitivo (não leitor) e) CEI x x x x

12 Pedro

Mira

6.º Cognitivo b) ACI x x x

13 Rodrigo

Silva

6.º Cognitivo b) ACI x x x

14 Marta

Costa

6.º Saúde física

Sensorial - Cegueira

b) ACI x x x

15 António

Galinha

6.º Emocional b) ACI x x x

Page 34: Doc9 dsea relatório final 12 13

34

Nº Nomes

Ano de

Esc. TIPIFICAÇÃO DAS NEE

Medida Dominante DL- 3/2008

Outras Medidas DL- 3/2008

OBS:

a) c) d) f)

16 Laura

Manzaca

7.º Paralisia Cerebral

(motora grave e

cognitivo ligeiro)

b) ACI x x x x

17 Pedro

Farinho

7.º Mental Cognitivo (não

leitor)

e) CEI x x x x

18 Rui

Carvalho

7.º Emocional b)ACI x x x

19 Eva

Seríaco

7.º Motora e cognitivo e) CEI x x x x

20 António

Severo

7.º Comunicação

Linguagem e Fala

(Dislexia)

a)APP x x

21 João

Ramos

9.º Cognitivo e) CEI x x

A Coordenadora do Departamento

do SEA15 de julho de 2013

Page 35: Doc9 dsea relatório final 12 13

35

Francisca Alface das Neves

PREVISÃO GERAL DE ALUNOS DE NEE PARA O ANO LETIVO 2013-2014

A Coordenadora do Departamento

do SEA

15 de julho de 2013

Francisca Alface das Neves

Medida Dominante do

DL-nº3/2008 de 7 de Janeiro

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

Totais OBS:

APP ------ 1 1 2

ACI 5 4 2 11

CEI 2 3 3 8

TOTAIS 7 8 6 21

Page 36: Doc9 dsea relatório final 12 13

36

PREVISÃO GERAL DE ALUNOS DE NEE QUE BENEFICIARÃO DAS TERAPIAS DA UAE-M PARA O ANO

LETIVO 2013-2014

1º ciclo 2ºciclo 3º ciclo Totais OBS:

Nº Alunos de NEE que constituem a UAE-M

2 0 2 4

Nº Alunos de NEE que beneficiam das terapias da UAE-M

5 4 4 13

Nº Alunos de NEE que não beneficiam das terapias da UAE-M

0 4 0 4

Totais 7 8 6 21

A Coordenadora do Departamento

do SEA

15 de julho de 2013

Francisca Alface das Neves

Page 37: Doc9 dsea relatório final 12 13

37

ALUNOS DE CEI –1ª PREVISÃO DE APOIOS ESPECIALIZADOS PARA O ANO 2013-2014

15-7-2013

Ciclo HORAS SEMANAIS

Alunos 1ºc

2ºc 3ºc

A P E FOR

A

Na Turma

Outro ASE/AO

PSI FSIO TF TO TOM

Marta Jordão Mateus

UAE

X 1º

10h 10h 4h 1h 4h 2h 2h

Henrique Salmonete

UAE

X 3º

10h 7h 2h 1h 2h 6h 4h

Fernando Lobo x-5º

10h 16h 4h 1h 2h 4h 2h

Mário Gonçalves

X 5º

10h 16h 4h 1h 2h

Igor Mochila X 5º

10h 16h 4h 2h 2h 2h 4h

Pedro Farinho X 7º

10h 16h 4h 1h 2h 2h

Eva Seríaco UAE

X 7º

10h 18h 4h 1h 8h 4h

João Rui Ramos

X 9º

8h 18h 8h 1h

Page 38: Doc9 dsea relatório final 12 13

38

ALUNOS DE APP e ACI –1ª PREVISÃO DE APOIOS ESPECIALIZADOS PARA O ANO 2013-2014

15/7/2013

Ciclo HORAS SEMANAIS

Alunos 1ºc 2ºc 3ºc A P E FORA DA TURMA

Turma

Outro ASE/AO

PSI FSIO TF TO TOM

Gabriel Santos X 2º

7h 18h 3h 1h 4h 2h

Luís Baião X 2º

7h 18h 3h 1h 6h 2h 2h

David Medinas X 3º

7h 18h 3h 1h 2h 4h 2h

Mariana Lobo X 3º

10h 15h 3h 1h 2h 4h 2h

Jorge Santos X 4º

10h 15h 3h 1h 2h 2h

João Marcelino X 5º

2h 30h 4h 1h

Pedro Mira X 6º

2h 30h 1h 2h

Rodrigo Silva X 6º

2h 30h 1h

Page 39: Doc9 dsea relatório final 12 13

39

Levantamento revisto em

15 de julho de 2013

A Coordenadora do D- SEA

_______________________________

Rui Carvalho X 7º

2h 35h 2h

Marta Costa X 6º

4h 28h 1h

4h

4h

António Galinha

X 6º

4h 28h 2h

Laura Manzaca UAE

X 7º

4h 33h 2h 1h 8h 2h

António Severo

X 8º

4h 33h 1h 2h

Page 40: Doc9 dsea relatório final 12 13

Relatório de Atividades do Ano Letivo

2012/2013

Fisioterapeuta da Unidade de Apoio Especializado em Multi-

Deficiência (UAEM) do Agrupamento de Escolas de Cuba

Adriana Santos Amador

Cuba, 15 de julho de 2013

Page 41: Doc9 dsea relatório final 12 13

41

Índice

Introdução …………………………………………………………………………… 03

O contributo da Fisioterapia em contexto escolar …………………………………… 04

Alunos apoiados na Fisioterapia ……………………………………………………... 06

Processo de Intervenção ……………………………………………………………... 07

Fatores Facilitadores da atuação do Fisioterapeuta ………………………………….. 09

Conclusão …………………………………………………………………………….. 11

Page 42: Doc9 dsea relatório final 12 13

42

Introdução

Ao longo dos últimos anos, tem-se pretendido construir uma escola para todos os

alunos, para que estes tenham a oportunidade de interagir com os seus pares e serem

cidadãos ativos na comunidade educativa. É neste sentido que se enquadra uma escola

inclusiva onde a multideficiência é aceite, criando assim um ambiente heterogéneo e

enriquecedor onde todos podem aprender juntos e ter oportunidade de se desenvolver.

Atualmente, uma escola inclusiva mais do que uma intenção é uma determinação legal,

pelo que se tem verificado uma reorganização por parte do sistema educativo que

aponta para a diferenciação dos currículos, de forma a desenvolver intervenções

específicas tendo em conta os problemas concretos de aprendizagem.

Neste sentido foi solicitado pela Coordenadora dos Serviços Especializados de Apoio

(SEA) que se realizasse este relatório de modo a apresentar, de forma sucinta, a atuação

do fisioterapeuta na Unidade de Apoio Especializado em Multideficiência deste

Agrupamento de Escolas. Pretende-se, assim, fazer o balanço do trabalho desenvolvido

neste âmbito mas também uma pequena reflexão de qual o nosso papel e do que poderá

ser melhorado na nossa intervenção.

O contributo da Fisioterapia em contexto escolar

O Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, visa enquadrar as respostas educativas que

deverão ser desenvolvidas de forma a adequar o processo educativo às Necessidades

Educativas Especiais (NEE) dos alunos com limitações ao nível da atividade e

participação, resultantes de alterações funcionais e estruturais de carácter permanente e

das quais se evidenciam dificuldades relativas à comunicação, à aprendizagem, à

mobilidade, à autonomia, ao relacionamento interpessoal e à participação social.

Neste âmbito, e para dar uma resposta adequada às necessidades únicas dos alunos com

multideficiência surgem as Unidades de Apoio Especializado para a Educação de

Alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita (UAEM). O objetivo

principal destas unidades é proporcionar a cada aluno a vivência de um conjunto de

experiências de sucesso, participando em atividades desenvolvidas com os seus pares

sem NEE.

Page 43: Doc9 dsea relatório final 12 13

43

Paralelamente, nestas unidades asseguram-se os apoios terapêuticos e psicológicos

específicos num ambiente pluridisciplinar. Deste modo, e especificamente no que

respeita à Fisioterapia pretende-se desenvolver e supervisionar as atividades

relacionadas com o movimento, posicionamento, motricidade, postura e equilíbrio, entre

outros. Assim, atuar-se-á na promoção do bem-estar e da qualidade de vida dos alunos

com limitações, para que estes possam estar mais despertos para a aprendizagem e

consequentemente para o seu sucesso e integração no meio.

Para além disso, o fisioterapeuta também contribui ativamente, em conjunto com os

professores e restantes técnicos, para a elaboração dos Currículos Específicos

Individuais (CEI) bem como nos Planos Educativos Individuais (PEI) como forma a

implementar uma resposta educativa mais direcionada.

À semelhança do que se verificou nos anos letivos anteriores, a população alvo da

minha intervenção foram as crianças com multideficiência mas também foi possível

acompanhar crianças com outras limitações, de forma a dar resposta às necessidades dos

alunos do Agrupamento. Assim, conseguiu-se uma atuação mais abrangente, atuando

não só ao nível do tratamento (Intervenção Terciária) mas também ao nível da

prevenção de disfunções orgânicas causadas por doença ou acidente, de forma a atenuar

o quadro clínico (Intervenção Secundária) e maximizando a funcionalidade da criança

nas diversas dimensões (física, cognitiva, psicológica, social e ambiental).

Apesar do trabalho desenvolvido nestes âmbitos penso que também se deveria apostar

numa Intervenção Primária, como forma de atuar precocemente promovendo deste

modo a ausência de doença e da enfermidade, ou seja atuando na promoção e proteção

da saúde. São exemplos disso, a promoção de hábitos de vida saudáveis (alimentação e

atividade física) ou a prevenção de algias vertebrais causadas pelo peso das mochilas.

Desta forma, seria possível abranger toda a população sem exceção.

No presente ano letivo, o início das minhas funções decorreu durante o mês de outubro

na sede do Agrupamento de Escolas de Cuba, tendo uma carga horária de 35 horas

semanais. No entanto estas horas foram divididas pela Escola Básica Fialho de Almeida

– Cuba (25h semanais) e pela Escola Básica Integrada Frei António das Chagas –

Vidigueira (10h semanais).

Page 44: Doc9 dsea relatório final 12 13

44

Alunos apoiados na Fisioterapia

No decorrer deste ano letivo foram apoiados no Agrupamento de Escolas de Cuba um

total de treze alunos. Deste modo, foram apoiadas três crianças integradas na

intervenção precoce, uma criança do pré-escolar, quatro alunos do 1º Ciclo, duas alunas

do 2º Ciclo e três alunas do 3º Ciclo.

Nome do Aluno Intervenção

Precoce

Pré

Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Luís Galinha Ivo X

Gonçalo Ferreira X

Íris Caixeiro X

Maria Pirote X

Luís Baião X

Henrique Salmonete X

Mariana Lobo X

Fernando Lobo X

Marta Costa X

Laura Manzaca X

Eva Seríaco X

Inês Massapina X

Ester Cagau X

No Agrupamento Vertical de Escolas da Vidigueira foram apoiados três alunos, um

do 1º Ciclo e dois do 3º Cicl

Processo de Intervenção

À semelhança dos anos letivos anteriores os alunos foram avaliados ou reavaliados

primeiramente através da anamnese como forma de recolher informação pertinente para

o enquadramento da sua condição/ quadro clínico.

Posteriormente foram aplicados instrumentos de avaliação (escalas) validados para a

população portuguesa, como forma de uniformizar a avaliação mas essencialmente para

que esta seja fidedigna.

Page 45: Doc9 dsea relatório final 12 13

45

No seguimento da (re) avaliação foi então possível estabelecer um diagnóstico em

fisioterapia, onde se definiram as dificuldades das crianças, os objetivos a serem

atingidos e o plano da intervenção a seguir. Foram também identificados os pontos

fortes de cada aluno como forma de os incentivar e consequentemente incentivar a

função e a autonomia.

A frequência das sessões variou consoante a problemática de cada aluno, mas considero

importante realçar que deveria ser dada especial atenção aos alunos que têm menor

idade e que consequentemente têm um potencial de recuperação maior. Deste modo,

estaríamos a incidir na minimização da incapacidade a médio/ longo prazo.

O contexto das sessões também variou consoante os objetivos traçados para cada aluno.

Assim, algumas sessões decorreram em contexto individualizado em ginásio onde se

utilizaram materiais mais específicos da fisioterapia como cunhas, rolos, colchões, bolas

ou cordas. Este facto permitiu desenvolver concretamente atividades de amplitudes de

movimento, força muscular, alongamento muscular ou transferências de peso, sendo

possível desenvolver cada objetivo separadamente. O mesmo não se verificou em

contexto aquático ou em contexto de turma, onde foi exigido aos alunos que

desenvolvessem um conjunto de habilidades como forma de se adaptar ao meio ou de

acompanhar o grupo respetivamente.

O meio aquático permitiu o desenvolvimento de novas competências através por

exemplo da exploração das propriedades da água como a impulsão ou o arraste. Este

facto implicou que se desenvolvesse paralelamente a força muscular, a coordenação

motora e o equilíbrio. O mesmo se verificou nas atividades desenvolvidas em grande

grupo/ turma pois foi exigido aos alunos com deficiência ou NEE que acompanhassem

as mesmas atividades que os seus pares, apesar das adaptações dos exercícios,

contribuindo assim para a interação com o grupo e consequente para a integração/

inclusão da criança.

No final de cada período letivo foram realizados relatórios com a informação do que foi

sendo desenvolvido com cada criança e qual a sua resposta aos estímulos apresentados.

De forma geral, os resultados obtidos foram positivos tendo a maioria dos alunos

atingido o plano traçado para eles.

Para além da troca de informações entre técnicos e professores da própria escola, foram

também mantidos contactos com outras entidades como foi o caso da Educadora da

Page 46: Doc9 dsea relatório final 12 13

46

Intervenção Precoce ou com os técnicos do Centro de Paralisia Cerebral de Beja. Estes

contactos foram presenciais, telefónicos e através de correio eletrónico de forma a

manter uma rede eficaz e coesa no que respeita aos cuidados de saúde prestados a estes

alunos.

Fatores Facilitadores da atuação do Fisioterapeuta

Ao longo do ano letivo, foram identificados alguns fatores que influenciaram

positivamente a intervenção da fisioterapia. Deste modo, como fatores facilitadores

realço que:

A UAEM e o pavilhão desportivo apresentaram bastante material específico,

permitindo desta forma o desenvolvimento dos objetivos traçados. O mesmo não

se verificou na piscina onde o material é mais reduzido.

A diversidade de contextos permitiu abranger de forma mais eficaz as

dificuldades sentidas pela população-alvo;

A disponibilidade de alguns Encarregados de Educação que contribuíram de

forma eficaz e ativa para o desenvolvimento e cumprimento do plano de

intervenção delineado;

A frequência de algumas formações, promovidas pelo Agrupamento e não só,

permitindo ir ao encontro da problemática de alguns alunos. São exemplos disso

a formação sobre o autismo ou sobre o estudo do movimento normal.

A presença da assistente operacional nas sessões da hidroterapia foi

fundamental, principalmente nas tarefas de higiene da aluna acompanhada,

permitindo assim rentabilizar melhor o tempo de apoio neste contexto. No

entanto, também teria sido benéfico o acompanhamento da mesma aluna dentro

de água de forma a permitir o desenvolvimento de atividades mais complexas,

como por exemplo a simulação da marcha tendo em conta que se tratava de uma

aluna com mobilidade reduzida.

Page 47: Doc9 dsea relatório final 12 13

47

Apesar de todos os fatores facilitadores acima citados, considero que existem ainda

alguns aspetos a melhorar, como por exemplo:

A integração dos alunos com multideficiência nas diversas atividades realizadas

pelo agrupamento com os restantes pares, permanecendo sempre que possível

integrados na turma;

Incentivar os alunos para que estes permaneçam no recreio, por períodos de

tempo maiores, e não na UAE-M ou nos corredores;

O facto da minha atuação estar dividida por dois agrupamentos dificultou por

vezes a articulação, a comunicação e o trabalho em equipa entre professores,

técnicos e familiares. Por este motivo, deverá ser um aspeto a melhorar exigindo

futuramente da minha parte maior empenho.

A UAEM deverá localizar-se no piso inferior (piso 0) de forma a não limitar a

mobilidade de alguns alunos com necessidades especiais, ou seja, permitindo

assim maior acessibilidade do espaço.

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Conclusão

As crianças com multideficiência apresentam especificidades e características muito

particulares, o que faz com que cada caso seja único.

É por este motivo que o nosso trabalho deverá promover a comunicação, para que

estas possam ter oportunidade de aceder à informação e ao conhecimento de forma mais

eficaz, a aprendizagem tendo por base a obtenção de informação diversificada, mas

essencialmente a independência na vida futura para que possam assim ser cidadãos

mais ativos na nossa sociedade.

“A criança que vive com afeição

Aprende a amar.

A criança que vive com estímulo

Aprende a confiar.

A criança que vive com saber

Aprende a conhecer.”

Ronald Russel

Cuba, 15 de julho de 2013

A Fisioterapeuta,

___Adriana Sofia Santos Amador__

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Relatório de Atividades

2012 / 2013

Telma Maria Janeiro de Sousa Pinto Nobre

Terapeuta da Fala da Unidade de Apoio Especializado em

Multideficiência do Agrupamento de Escolas de Cuba

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Este relatório foi solicitado com o objectivo de descrever de forma sucinta a

minha intervenção como Terapeuta da Fala, na Unidade de Apoio

Especializado em Multideficiência, no Agrupamento de Escolas de Cuba,

durante o ano lectivo de 2012/2013.

Por forma a justificar/sustentar algumas das minhas observações/inquietudes

que manifestei durante este ano, considerou-se importante relembrar a

definição do Terapeuta da Fala, que é o “profissional responsável pela

prevenção, avaliação, tratamento e estudo científico da comunicação humana e

perturbações relacionadas. Neste contexto, a comunicação humana abrange

todos os processos associados com a compreensão e produção da linguagem

oral e escrita, bem como formas adequadas de comunicação não-verbal.”

(Definição do Comité Permanente de Ligação dos Terapeutas da Fala da União

Europeia – CPLOL, 1999).

Ao longo deste ano a equipa foi constituída por professores, fisioterapeuta,

terapeuta da fala, assistente operacional, de forma a conseguirmos colmatar as

necessidades dos alunos do Agrupamento de escolas de Cuba.

O apoio da terapia da Fala teve como objectivo apoiar crianças e jovens com

necessidades educativas especiais do Agrupamento de Escolas de Cuba, que

apresentam dificuldades na comunicação englobando também as funções

associadas à compreensão e expressão da linguagem oral e escrita

O exercício das minhas funções durante o ano letivo de 2012\ 2013, continuou

a reger-se com os princípios da atividade do terapeuta da fala sustentada em:

avaliar e tratar as deficiências da fala a partir de observações diretas e

antecedentes clínicos, reeducar as alterações de linguagem, nomeadamente,

perturbações da fala, atrasos de desenvolvimento da linguagem e perda da

capacidade linguística, utilizando métodos e técnicas mais apropriadas, de

acordo com os casos.

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Ao longo da intervenção utilizaram-se várias estratégias e materiais,

recorrendo a software, jogos, livros, imagens e objectos de acordo com os

interesses e necessidades de cada aluno, sempre que possível.

Tentou-se ainda, desenvolver um trabalho que fosse motivador e apelativo para

os alunos, e, obviamente, não descurar as suas dificuldades.

Ao longo do ano constatou-se que se verificaram aprendizagens/evoluções por

parte de alguns alunos, estes foram observados/avaliados através de testes e

Grelhas de Avaliação/Observação da Linguagem, teste de avaliação da

articulação verbal e provas de leitura.

Os alunos de necessidades educativas especiais que beneficiaram de apoio

em terapia da fala durante o ano letivo 2012/2013:

Conforme a tabela anterior pode.se ainda concluir que semanalmente (10

horas) foram efectuadas 12 sessões com a duração aproximada de 45 minutos.

Os principais diagnósticos encontrados na população alvo foram ao nível das

patologias da linguagem oral e escrita e da fala, tais como, Atraso do

Ano/

Turma

Apoio de Terapia da Fala

Apoio Sala

de aula

Frequência semanal -

sessão individual

Sessão grupo (2)

Gabriel Santos 1ºA 2

Luís Baião 1ºA 1

Henrique Salmonete 2ºC 2

Fernando Lobo 4ºB 1 Por vezes

Mariana Lobo 2ºF 1 Por vezes

David Medinas 2ºC 2

Jorge Santos 4ºB 1 Por vezes

Laura Manzaca 6º A 1

Ester Cagau 9ºA 1

12 3

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52

Desenvolvimento da Linguagem, Perturbações do Desenvolvimento da

Linguagem, Perturbações Especificas da Leitura e Escrita, Perturbações

Articulatórias e Afasia.

Ao longo deste ano lectivo participei de forma activa ou passiva, nas reuniões

do SEA, para as quais fui convocada; colaborei sempre que solicitado, com os

professores na elaboração de Programas Educativos e Planos Individuais

adequados aos alunos com maior dificuldade de integração escolar e social;

participei em algumas ações de formação.

Ao longo deste ano tentou-se mais uma vez realçar a importância da família no

processo terapêutico/educativo.

Com vista a conseguir uma melhor relação e intervenção com os alunos, por

forma a ajudá-los no processo de reeducação/reabilitação, é crucial a

articulação com os professores, técnicos, meio familiar e outros serviços que os

acompanham, com um horário reduzido não houve tempos reservados para tal.

Pensa-se que, de um modo geral o ano lectivo 2012/2013 decorreu sem

problemas de maior.

Considera-se que o apoio prestado aos alunos foi bastante positivo e isso

reflectiu-se no aumento da participação e concretização das actividades

propostas.

Em forma de proposta considera-se pertinente realizar algumas acções de

sensibilização/ esclarecimento sobre a área de intervenção do terapeuta da fala

e outros técnicos, de algumas problemáticas/temas que podemos encontrar na

nossa comunidade, por forma a conseguirmos prevenir, avaliar e tratá-las.

E, continua-se a considerar muito importante e necessário contemplar no

horário da Terapeuta da Fala, tempos específicos para reunir com os

professores, encarregados de educação e outros técnicos envolvidos na

intervenção dos respetivos alunos, para uma melhor mobilização dos recursos

pessoais e materiais, e com intuito de melhorar a intervenção terapêutica e

pedagógica (professores, psicólogas, técnicos, e outros).

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Sentiu-se uma vez mais a falta de recursos (materiais) para uma intervenção

mais diversificada e mais estimulante.

Cuba, 13 de Julho de 2013

A Terapeuta da Fala

Telma Nobre

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RELATÓRIO DA EDUCADORA DA ELI

Não foi entregue

15 de julho de 2013