DO RELATÓrio avaliação do CLE de Autoavaliao/ESS... · articulação com o constante no...
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ESCOLA SUPERIOR DE SAÚDE – IPBEJA
Maria da Conceição B. Correia Professor adjunto
/Coordenadora de curso/
Dezembro- 2009
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO
CURSO DE ENFERMAGEM
(CÓDIGOS 9500e 9501)
2
Índice NOTA INTRODUTÓRIA ...................................................................................................................... 6
1 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO .............................................................................................. 7
2 – PLANO DE ESTUDOS DO CURSO ................................................................................................. 9
2.1 - Unidades Curriculares/Áreas Científicas/Tipo/Horas de trabalho/Tipo de aulas/Créditos. 9
2.2 - Número de unidades curriculares por ano lectivo ............................................................. 16
2.3 - Unidades curriculares de formação geral e formação específica do curso (%) ................. 16
3 – RECURSOS FISICOS AFECTOS AO CURSO .................................................................................. 17
3.1 - Instalações .......................................................................................................................... 17
3.2 – Equipamento relevante (específico do Curso) .................................................................. 19
4 – MODELO DE GESTÃO DO CURSO.............................................................................................. 20
5 – CORPO DOCENTE DO CURSO .................................................................................................... 22
5.1 - Composição / Departamentos, Formação académica, Género, Níveis etários ................. 22
5.2- Rácio pessoal docente / alunos nos últimos 3 anos lectivos. ............................................. 25
6 – ALUNOS DO CURSO (Ano lectivo 2008-09) .............................................................................. 26
6.1 – Caracterização dos estudantes (códigos 9500 e 9501) ..................................................... 26
7 – DESEMPENHO / SUCESSO ........................................................................................................ 35
8 – INVESTIGAÇÃO / INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA ...................................................................... 43
9 – INTERNACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................... 45
9.1 – Mobilidade de Estudantes ................................................................................................. 45
9.2 - Mobilidade de Professores na Área do Curso. ................................................................... 46
10 – GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS ........................................................... 47
11 – NOTA FINAL ............................................................................................................................ 48
3
Índice de Quadros
Quadro 1 - Reestruturação (cursos que estiveram na origem do curso actual ................... 8
Quadro 2 - Distribuição das UC(s) no 1º ano - 1º semestre ................................................... 9
Quadro 3 - Distribuição das UC(s) no 1º ano 2º semestre ................................................... 10
Quadro 4 -Distribuição das UC(s) no 2º ano 1º semestre .................................................... 11
Quadro 5 - Distribuição das UC(s) no 2º ano 2º semestre ................................................... 11
Quadro 6 – Distribuição das UC(s) no 3º ano 1º semestre .................................................. 12
Quadro 7 - Distribuição das UC(s) no 3º ano 2º semestre .................................................. 13
Quadro 8 - Distribuição das UC(s) no 4º ano 1º semestre ................................................... 14
Quadro 9 - Distribuição das UC(s) no 4º ano 2º semestre ................................................... 15
Quadro 10 - Áreas científicas e percentagem de distribuição de créditos no CLE ........... 16
Quadro 11 - Instalações da Escola Superior de Saúde ........................................................ 18
Quadro 12 - Equipamento específico existente ...................................................................... 19
Quadro 13 - Categoria profissional e regime de prestação de serviço do corpo docente do CLE - 2009 .............................................................................................................................. 22
Quadro 14 - Categoria profissional e qualificação académica do corpo docente do CLE - 2009 ............................................................................................................................................... 23
Quadro 15 - Qualificação académica e regime de prestação de serviço do corpo docente do CLE - 2009 .............................................................................................................................. 23
Quadro 16 - Categoria profissional e regime de prestação de serviços dos docentes do CLE - 2009.................................................................................................................................... 24
Quadro 17 - Distribuição dos docentes do CLE por qualificação académica, idade e por género ........................................................................................................................................... 24
Quadro 18 – Ingresso no curso ................................................................................................. 26
Quadro 19 - Caracterização por ano do curso, idade e género (9500) .............................. 27
Quadro 20 - Caracterização por ano do curso, idade e género (9501) .............................. 27
Quadro 21 - Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica (9500) ............................................................................................................................................ 28
Quadro 22- Caracterização por ano do curso, género e proveniência geográfica (9501) ............................................................................................................................................ 29
Quadro 23 - Evolução do número de alunos nos últimos três anos lectivos, por ano curricular (9500) ........................................................................................................................... 31
Quadro 24 - Evolução do número de alunos nos últimos três anos lectivos. por ano curricular (9501) ........................................................................................................................... 32
Quadro 25 - Número de trabalhadores estudantes por ano curricular no CLE (9500) .... 32
Quadro 26 - Número de trabalhadores estudantes por ano curricular no CLE (9501) .... 32
Quadro 27 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2006/2007 ..................................................................................................................................... 33
Quadro 28 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2007/2008 ..................................................................................................................................... 34
4
Quadro 29 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2008/2009 ..................................................................................................................................... 34
Quadro 30 - Taxa de sucesso por UC no CLE 9500 ............................................................. 35
Quadro 31 - Taxa de sucesso por UC no CLE 9501 ............................................................. 37
Quadro 32 - Jornadas organizadas pelo conselho pedagógico da ESS ............................ 43
Quadro 33 –Mobilidade de estudantes do curso de enfermagem ...................................... 45
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Índice de Gráficos
Gráfico 1 - Caracterização dos estudantes por idade e género (9500) .............................. 27
Gráfico 2 - Caracterização dos estudantes por idade e género (9501) .............................. 28
Gráfico 3 - Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica (9500) .............. 29
Gráfico 4 - Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica (9501) .............. 30
Gráfico 5 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9500) ............. 30
Gráfico 6 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9501) ............ 31
Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 1º ano ........................... 38
Gráfico 8 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 2º ano ........................... 38
Gráfico 9 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 3º ano ........................... 39
Gráfico 10 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 4º ano ......................... 39
Gráfico 11 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 1º ano ......................... 40
Gráfico 12 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 2º ano ......................... 40
Gráfico 13 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 3º ano ......................... 41
Gráfico 14 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 4º ano ......................... 41
Gráfico 15 - Mobilidade docente por unidade orgânica ......................................................... 46
6
NOTA INTRODUTÓRIA
O presente relatório foi elaborado a pedido do Gabinete de Qualidade, Avaliação e
Procedimentos , tendo sido utilizada a informação disponível pelo referido gabinete no
portal do IPBeja, e outras fontes de dados nomeadamente: a fornecida pelo SRH, por
consulta do documento-estudo elaborado em Setembro de 2009, pelo Prof. António
Carlos, Coordenador (indigitado) da Implementação do Processo de Bolonha e em
estreita colaboração com a Prof. Antonieta Medeiros, sub-directora da ESS e que
integrou a equipa de trabalho do Relatório de auto-avaliação que adiante mencionamos.
Considerámos importante a consulta e informação recolhida no relatório de auto-
avaliação da ESENF realizado em 2004, por uma equipa de trabalho da escola,
efectuado com base no guião de Auto-Avaliação e Sinopse disponibilizados pela
ADISPOR e nos pressupostos básicos propostos pela Comissão de Avaliação do
próprio Instituto, dado que a Escola já estava inserida no Instituto Politécnico de Beja.
A realização do processo de avaliação do Curso de Licenciatura em Enfermagem
implicou a constituição duma equipa formada por dois docentes e um funcionário
administrativo, que num período aproximado de 6 meses procederam ao levantamento,
tratamento e análise sistemática de toda a informação obtida. A recolha de informação
foi feita junto de fontes documentais próprias fornecidas pelos Órgãos de Gestão e
Administração (IPB e ESENF), pelos Serviços Académicos, de Pessoal e Tesouraria
(IPB e ESENF) e também legislação e dados fornecidos pelo Ministério da Ciência e
Ensino Superior. A recolha de dados de opinião teve origem na aplicação dos
questionários a alunos, ex-alunos, docentes e instituições empregadoras.
Em 1 de Janeiro de 2001, a Escola Superior de Enfermagem de Beja, foi integrada no
Instituto Politécnico de Beja,, através do Decreto-Lei n.º 99/2001 de 28 de Março, sendo
a 4ªUnidade orgânica a integrar este Instituto Politécnico.
A transição da Escola de Superior de Enfermagem para Escola Superior de Saúde
(ESS), ocorreu em 2005. Actualmente ministra os cursos – Licenciatura em
Enfermagem, em Saúde Ambiental e os Cursos de pós-licenciatura de Especialização
em Enfermagem de Saúde Comunitária (a iniciar em 17 de Dez/2009,e em Enfermagem
de Saúde Infantil e Pediatria a iniciar em Março de 2010, que conferem o titulo de
Enfermeiro especialista).
7
1 – MEMÓRIA HISTÓRICA DO CURSO
A actual Escola Superior de Saúde (ESS) teve o seu início em 1973 quando foi criada
a então Escola de Enfermagem através do Decreto-Lei nº. 569/73, de 30 de Outubro.
Os Planos de Estudo do Curso de Enfermagem, elaborados pelo Departamento de
Ensino de Enfermagem foram sofrendo mudanças que acompanharam as da própria
disciplina de Enfermagem. Assim, com a evolução da perspectiva conceptual e dos
pressupostos base decorrentes, foram feitas adequações no sentido de melhorar a
qualidade do ensino praticado nas escolas.
A integração do Ensino de Enfermagem no Sistema Educativo Nacional e a autonomia
pedagógica das escolas veio permitir que cada Escola de Enfermagem pudesse
elaborar o seu próprio plano de estudos. A então Escola de Enfermagem de Beja
iniciou a actividade docente no ano lectivo 1975/1976 com Curso de Enfermagem
Geral, cujo plano de estudos foi criado por despacho da Secretaria de Estado da
Saúde em 1968, que vem a aprovar por despacho de 9 de Agosto de 1976 um novo
plano de estudos denominando-o Curso Geral de Enfermagem.
A partir de 15 de Setembro de 1989, a escola passou a designar-se Escola Superior
de Enfermagem de Beja, integrada na rede nacional do Ensino Superior Politécnico.
A Organização curricular do curso foi elaborada tendo em conta os objectivos
definidos no quadro delimitado pelo Regulamento do Exercício Profissional dos
Enfermeiros (D.L nº 161/96 de 4 de Setembro), pelos objectivos gerais do Ensino
Superior Politécnico (art. 11º nºs 2 e 4 da Lei nº 46/86 de 14 de Outubro) em
articulação com o constante no documento WHO, Regional Office for Europe - Nursing
in action. Strenghthening nursing and midwifery to support health for all. Copenhagen,
1993 (Who, Regional publication. European series, nº 48).Em Abril de 1990 iniciou o
Curso Superior de Enfermagem (Bacharelato).
8
Quadro 1 - Reestruturação (cursos que estiveram na origem do curso actual
Curso Grau Aprovação do Curso Período de
Funcionamento Observaçõ
es Portaria Nº Data
Curso de Enfermagem Geral - Dec. Lei nº 98/79 de 13 de Agosto
1979 De 1979/80 a 1991/92
Curso Superior de Enfermagem Bacharel Portaria nº 292/90 de 17 de Abril 1990
De 1990/1991 a
2001/2002
Ano Complementar de Formação em Enfermagem
Licenciado Portaria nº 799-F/99 de 18 de Setembro
1999 De 1999/2000
a 2002/2003
Curso de Licenciatura em Enfermagem Licenciado Portaria nº 799-G/99 de
18 de Setembro 1999 De 1999/2000
a 2006/07
A partir de Outubro de 1999, conforme se pode ver no quadro acima, passou a
leccionar o Curso de Licenciatura em Enfermagem, em simultâneo o Ano
Complementar de Formação em Enfermagem (que terminou em 2002/2003) que
visava possibilitar aos estudantes a frequentar o curso de bacharelato que
completassem a sua formação com a licenciatura em enfermagem. Ainda conducente
ao grau de licenciado, o Curso de Complemento de Formação em Enfermagem,
destinado aos profissionais habilitados com equivalência ao bacharelato e que
decorreu entre 2000 e 2007.
O plano de estudos do CLE, então elaborado por um grupo de trabalho na ESENF-
Beja foi submetido a apreciação superior e aprovado pela Portaria nº 441/2000 de 17
de Julho do Ministério da Educação.
O Curso de Licenciatura em Enfermagem, actualmente em vigor, tem atribuído o
código 9500, entrada em Setembro e 9501 com inicio em Março e confere o grau de
licenciatura. Foi criado aprovado pela Portaria nº 799-G/99 de 18 de Setembro, sendo
publicado no Diário da República, 2ª serie- Nº 122- 27/Junho/2007. O Plano de
Estudos foi aprovado por Despacho nº13417-BZ/200 .iniciou funcionamento no ano
lectivo de 2006/07.
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2 – PLANO DE ESTUDOS DO CURSO
2.1 - Unidades Curriculares/Áreas Científicas/Tipo/Horas de trabalho/Tipo de aulas/Créditos.
Como poderemos ver pelos quadros apresentados abaixo, cada um dos oito
semestres do curso desenvolve uma área específica, sendo que em todos eles a um
período teórico de carga horária variável segue-se um período de ensino clínico. Cada
semestre tem a duração de 20 semanas.
Quadro 2 - Distribuição das UC(s) no 1º ano - 1º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
História de Enfermagem 723 Semestral 67,5 35 =
T: 25 + TP: 10 2,5
Métodos e Técnicas de Enfermagem
723 Semestral 148,5 100 = T: 60 + TP: 40
5,5
Fundamentos de Saúde 729 Semestral 67,5 32 = T. 21 + TP: 11 2,5
Relação de Ajuda 723 Semestral 67,5 37 =
T: 26 + TP: 11 2,5
Microbiologia e Parasitologia 421 Semestral 67,5 T: 40 2,5
Pedagogia 142 Semestral 54 34 = T: 25 + TP: 9
2
Anatomia e Fisiologia 421 Semestral 162 104 = T: 92 + TP: 12 6
Ensino clínico: Fundamentos de Enfermagem 723 Semestral 175,5 O*: 134 6,5
Assim o 1º semestre do 1ºano, incide sobre Fundamentos de Enfermagem. É o
primeiro contacto dos estudantes com o estudo da disciplina científica de
Enfermagem, sendo constituído por diferentes Unidades Curriculares que visam
possibilitar ao aluno a compreensão de conceitos essenciais em Enfermagem, tendo
em conta o seu desenvolvimento ao longo dos tempos. Pretende-se ainda
compreender a pessoa na perspectiva do continuum Saúde/Doença, sujeita a factores
de agressão a nível físico, psicológico, social e cultural, nas diferentes etapas do ciclo
de vida. Propõe-se também a aquisição de conhecimentos para a utilização de
instrumentos e procedimentos básicos necessários à prestação de cuidados gerais de
enfermagem.
10
No final do primeiro semestre tem lugar um período de Ensino Clínico com 134 h de
contacto, cuja finalidade é integrar todos os conhecimentos adquiridos, que se realiza
em unidades de internamento com o acompanhamento permanente do professor no
local.
O 2º semestre do 1º ano versa a temática de Enfermagem em Saúde Materna e
Infanto/juvenil.
Quadro 3 - Distribuição das UC(s) no 1º ano 2º semestre
Unidades curriculares
Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Psicologia do desenvolvimento 311 Semestral 121,5 70 =
T: 50 + TP: 20 4,5
Enfermagem em Saúde Materna 723 Semestral 108
64 = T: 48 + TP: 16 4
Enfermagem em Saúde Infanto-juvenil 723 Semestral 135
79 = T: 69 + TP: 10 5
Sociologia da família 312 Semestral 54 T: 29 2
Moral e ética 226 Semestral 54 28 = T: 16 + TP: 12 2
Ensino clínico: Enfermagem em Saúde Materna e Saúde Infanto-juvenil
723 Semestral 337,5 O*: 258 12,5
Nesta fase o aluno deverá compreender o ciclo materno/infantil no continuum
saúde/doença assim como do adolescente integrado nos diferentes grupos sociais.
Pretende-se que o estudante aprenda a utilizar dados epidemiológicos, para planear
cuidados de enfermagem tendo em conta o atendimento das prioridades e identificar
factores de risco que podem desencadear situações de crise/doença na mulher,
criança e adolescente. Deverá ainda adquirir técnicas e procedimentos da
enfermagem nas áreas de saúde materna e infanto/juvenil.
No final deste semestre realiza-se o período de ensino clínico, em Centros de Saúde e
serviço de obstetrícia, cuja finalidade é permitir que o aluno planeie, execute e avalie
cuidados de enfermagem à grávida/puérpera e à criança/adolescente saudáveis. No
caso do serviço de obstetrícia o aluno tem o acompanhamento permanente do
docente e nos Centros de Saúde o aluno é tutorado por um enfermeiro, sendo o
docente faz um controle periódico da aprendizagem do aluno.
11
O 2º ano funciona como uma unidade cuja temática é o adulto doente em contexto
hospitalar.
Quadro 4 -Distribuição das UC(s) no 2º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Enfermagem Médica 723 Semestral 243 150 =
T:115 + TP:35 9
Medicina 721 Semestral 121,5 T:70 4,5
Farmacologia 421 Semestral 67,5 36 = T:26+TP:10
2,5
Ensino Clínico: Enfermagem Médica 723 Semestral 378 O*:272 14
No 2º/1º - Enfermagem Médica, são ministrados saberes dirigidos essencialmente
para a área de enfermagem médica, numa perspectiva de intervenção integrada, com
vista a que o estudante consiga planear, executar e avaliar cuidados globais de
enfermagem à pessoa adulta e família, com problemas de saúde do foro médico.
O Período de Ensino Clínico (272 h de contacto) é realizado em meio hospitalar, em
serviços de medicina, com acompanhamento permanente do docente ou como tem
sido necessário, com tutoria de enfermeiros, quer pela dimensão das turmas, quer
pela capacidade que os serviços utilizados têm para receber os alunos, quer ainda
pela falta de docentes nesta área.
Quadro 5 - Distribuição das UC(s) no 2º ano 2º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Enfermagem Cirúrgica 723 Semestral 216 135 = T:102 + TP:33 8
Cirurgia 721 Semestral 81 T:50 3
Psicologia da Saúde 311 Semestral 54 22 = T:16+TP:6 2
Informática 482 Semestral 67,5 TP:34 2,5
Ensino Clínico: Enfermagem Cirúrgica 723 Semestral 391,5 O*:282 14,5
12
A unidade curricular 2º/2º, Enfermagem Cirúrgica, visa o desenvolvimento no
estudante, de competências humanas, técnicas e científicas para a prestação de
cuidados de enfermagem a pessoas com problemas de saúde do foro cirúrgico e
respectiva família. Nesta unidade são ministrados saberes dirigidos essencialmente
para a área de enfermagem cirúrgica, numa perspectiva de intervenção abrangente e
holística, com vista a que o estudante consiga planear, executar e avaliar cuidados
globais de enfermagem à pessoa adulta e família, aos três níveis de prevenção,
inserida numa unidade de saúde.
Quadro 6 – Distribuição das UC(s) no 3º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observaçõ
es Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
723 Semestral 175,5 105 =
T: 62 + TP: 43 6,5
Especialidades Médico-Cirúrgicas 721 Semestral 94,5 54 =
T: 43 + TP: 11 3,5
Investigação I 723 Semestral 54 26 =
T: 18 + TP: 8 2
Estatística 462 Semestral 108 58 =
T: 14 + TP: 44 4
Ensino Clínico – Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas 723 Semestral 378 O*: 299 14
O 3º/1º, Enfermagem de especialidades médico-cirúrgicas, integra as especialidades
médico-cirúrgicas e dá continuidade às actividades desenvolvidas ao longo do 2º ano.
A sua temática centra-se no domínio do doente em situação aguda ou agudizada,
necessitando de cuidados urgentes e/ou intensivos. Nesta fase pretende-se possibilitar
a aquisição e desenvolvimento das competências necessárias aos cuidados à Pessoa
doente, em situação critica, que recorre ao serviço de Urgência e/ou se encontra em
Unidades de Cuidados Intensivos ou Intermédios.
O período de Ensino Clínico num total de 299h, realiza-se em meio hospitalar, visa
possibilitar ao aluno a aquisição de competências para planear, executar e avaliar
cuidados de enfermagem à pessoa em situação aguda e em diferentes áreas de
especialidade. Dados os objectivos do EC, há necessidade de recorrer a Unidades de
cuidados em hospitais fora da zona de implantação da Escola (como por exemplo Faro
e Portimão, Santiago de Cacem, Setúbal, Barreiro) uma vez que o Hospital da área de
implantação da Escola não consegue absorver o número de alunos de cada turma.
13
Neste período de Ensino Clínico o aluno, tendo já um nível de competências mais
elevado, é acompanhado por um enfermeiro-tutor em cada local, cabendo ao docente
a supervisão pedagógica e a coordenação das actividades desenvolvidas pelo aluno
em ensino clínico.
Quadro 7 - Distribuição das UC(s) no 3º ano 2º semestre
Quadro n.º 7unidades curriculares
Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria 723 Semestral 135
80 = T: 60 + TP: 20 5
Enfermagem Pediátrica 723 Semestral 135 80 = T: 60 + TP: 20 5
Pediatria 721 Semestral 54 32 = T: 26 + TP: 6 2
Investigação II 723 Semestral 54 26 =
T: 17 + TP: 9 2
Ensino Clínico – Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria
723 Semestral 216 O*: 174 8
Ensino Clínico – Enfermagem Pediátrica 723 Semestral 216 O*: 164 8
O 3º /2º contempla duas temáticas diferentes: uma referente à problemática da doença
na criança/jovem/família e outra referente à pessoa com problemas de saúde mental
e/ou psiquiátricos, e tem como finalidade preparar o aluno com os instrumentos que
lhe permitam intervir nos problemas potenciais e reais de saúde da
criança/jovem/família e da pessoa com problemas de saúde mental.
De acordo com a temática do semestre os períodos de ensino clínico decorrerão em
instituições diferenciadas. O Ensino Clínico em Enfermagem de Saúde Mental e
Psiquiatria (174h) decorre em departamentos de Saúde Mental e Psiquiatria sendo
necessário recorrer a hospitais em Lisboa, Setúbal, Barreiro e Beja, para alem de
outras instituições vocacionadas para a área de Saúde Mental, permitindo ao aluno
planear, executar e avaliar cuidados de enfermagem a utentes, cuja situação é
determinada por um problema de Saúde Mental e/ou Psiquiátrico. O aluno é integrado
nas equipas prestadoras de cuidados sob a orientação de um técnico e com a
supervisão do docente.
14
O ensino clínico em Enfermagem Pediátrica (164 h) decorre em meio hospitalar, em
serviços de Pediatria e permitirá ao aluno planear, executar e avaliar, aos três níveis
de prevenção, cuidados de enfermagem à criança/jovem/família internada com
alterações de saúde, visando autonomizá-los no seu máximo potencial de saúde.
Também neste período o aluno é integrado nas equipas multidisciplinares prestadoras
de cuidados á criança, tendo a orientação mais próxima de um enfermeiro tutor e a
supervisão do docente.
Quadro 8 - Distribuição das UC(s) no 4º ano 1º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações
Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Enfermagem em Saúde Comunitária 723 Semestral 148,5 95 =
T: 38 + TP: 57 5,5
Enfermagem em Gerontologia 723 Semestral 81 42 = T: 31 + TP: 11 3
Enfermagem na Família 723 Semestral 54 30 =
T: 14 + TP: 16 2
Seminário 723 Semestral 40,5 S: 15 1,5
Administração dos serviços de saúde 345 Semestral 67,5 35 =
T: 25 + TP: 10 2,5
Ensino Clínico: Enfermagem em Saúde Comunitária 723 Semestral 418,5 O*: 332 15,5
O 4º/1º incide sobre Enfermagem em Saúde Comunitária, incluindo uma abordagem
mais cuidadosa do grupo etário dos idosos uma vez que estes são dos grupos que
mais utilizam e necessitam cuidados, neste caso, em Centros de Saúde e são em
nºacrescido por ser o Alentejo uma região fortemente envelhecida.
O período de Ensino Clínico (322h) realiza-se em Centros de Saúde onde os alunos
deverão, integrados em equipas multidisciplinares de saúde, desenvolver projectos
para pôr em prática a metodologia do planeamento em saúde. Nesta fase o aluno
desenvolve o seu trabalho sob a orientação dum enfermeiro no Centro de Saúde e o
docente fará a supervisão pedagógica e a coordenação das actividades desenvolvidas
pelo aluno.
O 2º semestre do 4ºano é fundamentalmente um período de integração à vida
profissional. Ainda sob a supervisão do enfermeiro tutor, o aluno porá em prática todas
15
as competências anteriormente adquiridas, aperfeiçoando-se no sentido da sua futura
inserção profissional.
De acordo com a finalidade deste estágio permite-se que o local seja escolhido pelo
aluno, de entre um leque de opções proporcionado pela Escola que, normalmente,
abrange a zona de Lisboa e a sul do Tejo. Num quadro dum projecto individual de
trabalho, faz ainda parte deste semestre a realização duma monografia sobre um tema
clínico de enfermagem.
Verificamos assim, que o plano de estudos privilegia de modo evidente o ensino por
alternância teoria - ensino clínico, permitindo ao aluno articular e sedimentar de forma
progressiva um tão vasto e complexo conjunto de saberes. Pretende-se também
desenvolver no estudante a capacidade de pesquisa, reflexão e análise, mobilizando e
adequando conhecimentos relativo ao atendimento da pessoa doente em áreas de
especialidade médica e cirúrgica e de especialidades.
Também o elenco de disciplinas evidenciado nos quadros anteriores nos mostra a
necessidade do contributo de várias disciplinas da área das ciências humanas já que,
sendo o Homem entendido na sua globalidade o objecto da disciplina de Enfermagem,
é necessário estudá-lo como um ser bio/psico/social dotado de uma entidade histórica
e cultural portador de necessidades, em interacção constante com o seu ambiente.
Quadro 9 - Distribuição das UC(s) no 4º ano 2º semestre
Unidades curriculares Área científica Tipo
Tempo de trabalho (horas) Créditos Observações Total Contacto
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Introdução à vida profissional 723 Semestral 40,5 S: 20 1,5
Direito aplicado à Enfermagem 380 Semestral 40,5 TP:25 1,5
Estágio ** 723 Semestral 729 E: 428 27
**PREVIMOS 4 CRÉDITOS (108 HORAS) AUTÓNOMAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM TRABALHO DE FIM DE CURSO COM UMA EXTENSÃO MÁXIMA DE 25 PÁGINAS, DESDE A INTRODUÇÃO ATÉ À “CONCLUSÃO”.
Notas: (2) Indicando a sigla constante do item 9 do formulário. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das
normas] o número de horas totais. Ex: T: 15; PL: 30. *O, de Outra, significa Ensino Clínico definido no nº 5 do artº 31º da Directiva 2005/36/CE. (7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.
16
2.2 - Número de unidades curriculares por ano lectivo
Em cada ano lectivo, considerando a organização do curso por semestres, temos:
1º ano há 14 Unidades curriculares sendo 12 com carga teórica e teórico-prática e duas UC de ensino clínico.
2º ano, totaliza 9 unidades curriculares sendo 7 com carga teórica e teórico-prática e duas UC de ensino clínico.
3º ano, totaliza 11 unidades curriculares sendo 9 com carga teórica e teórico-prática e duas UC de ensino clínico.
4º ano, há 9 unidades curriculares sendo 7 com carga teórica e teórico-prática, uma UC de ensino clínico e outra de Estágio final de curso, designado IVP.
2.3 - Unidades curriculares de formação geral e formação específica do curso (%)
No quadro abaixo apresentam-se os créditos por área cientifica, destacando-se
obviamente enfermagem com cerca de 80% (190.5 créditos) para a formação global,
perfazendo as diversas UC(s) de áreas cientificas complementares, os 49.5 créditos
restantes.
Quadro 10 - Áreas científicas e percentagem de distribuição de créditos no CLE
Área científica Sigla Créditos
Créditos %
Ciências da educação 142 2 0,83
Filosofia e ética 226 2 0,83
Psicologia 311 6,5 2,71
Sociologia e outros estudos 312 2 0,83
Gestão e administração 345 2,5 1,04
Direito 380 1,5 0,63
Biologia e bioquímica 421 11 4,58
Estatística 462 4 1,67
Informática na óptica do utilizador 482 2,5 1,04
Medicina 721 13 5,42
Enfermagem 723 190,5 79,38
Saúde – programas não classificados noutras áreas de formação 729 2,5 1,04
Total 240 (1)
17
3 – RECURSOS FISICOS AFECTOS AO CURSO
3.1 - Instalações
O actual edifício da Escola entrou em funcionamento em Outubro de 1999
proporcionando a todos um espaço amplo e condigno para o desenvolvimento das
actividades pedagógicas. Ocupa uma área de 2 235 m2, dum total de 9 985 m2.
Situando-se numa zona limítrofe da cidade, dista cerca de 15 minutos do seu centro e
tem acessibilidade assegurada por transportes colectivos urbanos.
Inserida no perímetro do Campus Universitário, situa-se perto dos Serviços Comuns
do IPB, A sua localização permite o acesso fácil a qualquer uma das unidades
orgânicas do IPB.
As instalações embora relativamente recentes revelaram-se desde o início deficitárias
no número de salas de aula que sendo 6 no inicio, são hoje em número de 7, mercê
da adaptação do espaço de sala de leitura/biblioteca, e são insuficientes face ao nº de
turmas, obrigando a desdobrar horários de funcionamento. São no entanto, salas
amplas, equipadas para uma média de 40 alunos por sala. Encontram-se todas no 1º
piso, à excepção da sala nº 7 que se encontra no piso térreo onde existem também 4
salas de estudo. Todas as salas estão equipadas com computador e projector
multimédia, retroprojector, televisão (excepto duas), havendo uma das salas equipada
com os modelos anatómicos necessários a leccionação das aulas de anatomo-
fisiologia.
.A Escola não dispõe de anfiteatro dado que, aquando da sua planificação, se
considerou dispensável, pela possibilidade de utilização do auditório do IPB situado no
edifício dos Serviços Comuns.
Os gabinetes dos docentes são em número de 18, amplos, permitindo a sua ocupação
por 2 docentes. Situam-se todos no 1º andar. Ainda nesta zona existem mais um
gabinete para Sub-director, sala de reuniões de docentes e secretariado de docentes.
A escola dispõe duma cafetaria que funciona simultaneamente como único espaço de
convívio existente.
A Associação de Estudantes da Escola possui um gabinete de trabalho e uma zona de
arrecadação com uma área de 19,17 m2 onde desenvolve as suas actividades.
18
De salientar o espaço de jardim com uma área de 7 750 m2 que permite um
enquadramento arquitectónico harmonioso do edifício mas se revela de difícil
manutenção.
Quadro 11 - Instalações da Escola Superior de Saúde
Instalações Número Área Capacidades
Salas de aula 7 552,87 m2 40 alunos cada
Salas de informática 1 34,47 m2 11
Salas de estudo 4 50 m2 5 ou 6
Gabinetes docente 18 301,69 m2 2
Zonas convívio 1 201,26 m2
Área Total (m2) : 1140.29 m2
Bibliotecas 1 do IPB
132 lugares sentados
18 postos de trabalho
c/ computador e internet
Sala de demonstrações Número Área Capacidades Designação
1 86,06 m2 60 alunos Demonstração clínica
sala apoio sala demonstrações 2 12,24 m2
Laboratório de técnicas de enfermagem
Número Designação
1 Laboratório
1 Sala de apoio
Área Total Coberta (m2) 162.14m2
Espaços especiais
Número Área Designação
2 19.17 m2 Associação de Estudantes
3 72.72 m2 Espaço Direcção
6 126.25 m2 Serviço de Recursos Humanos
1 17.89 m2 Secretariado de Docentes
1 15.24 m2 Gabinete do Sub-director
1 24,39 m2 Armazem
1 15.24 m2 Sala de Docentes
2 24.46 m2 Arrecadações
1 12.41 m2 Armazém
1 36.96 m2 Garagem
Área Total Coberta (m2) 369.08 m2
19
3.2 – Equipamento relevante (específico do Curso)
Dispomos de um laboratório de treino de técnicas de enfermagem que permite a
simulação de uma enfermaria com recurso de duas unidades individuais de cuidados
ao utente.
O equipamento que no quadro abaixo se discrimina refere-se estritamente aos
modelos para treino de técnicas e cuidados específicos de enfermagem. O laboratório
possui outro material clínico diverso necessário ao treino das diferentes técnicas.
A ESS dispõe ainda duma sala de demonstrações equipada de modo a permitir a
realização de aulas de demonstração com capacidade para 60 alunos
Quadro 12 - Equipamento específico existente
Equipamentos específicos. Quantidade
Modelo reanimação 2
Braço de punção venosa e injecções 8
Simulador injecção IM (deltóide) 2
Simulador injecção IM c/ anatomia (nádega) 2
Simulador injecção IM (nádega) 6
Manequim adulto 1
Manequim Nursing Anne c/ lig vital sim 1
Modelo geriátrico 1
Bebé reanimação 1
Modelo bebe 10
Criança reanimação 1
Braço de RN 1
Torço simulador de bandagem 1
Pélvis demonstrativa 1
Modelo para introdução tubo naso gástrico 1
Simulador de cateterização feminino e punção vesical 1
Simulador de cateterização masculino e punção vesical 1
Simulador cateterização e cuidados colostomias 6
Modelo de cuidados a ostomias 1
Modelo de sistema de acesso venoso 1
Kit simulador de feridas 4
Modelo exame das mamas 1
Simulador para treino de suturas e extracção de pontos 8
20
4 – MODELO DE GESTÃO DO CURSO
Com as alterações decorrentes da legislação, nomeadamente pela Lei nº 62/2007 que
veio revogar a Lei nº54/90 e posteriormente com a publicação dos Estatutos do IPB, e
decorrente do seu conteúdo, a ESS como sua unidade orgânica, rege-se pelos
princípios específicos preconizados no artigo 4º.
Para efeitos científicos, técnicos e pedagógicos, a ESS manteve como estrutura de
funcionamento nuclear as designadas UFP(s) - Unidades Funcionais Pedagógicas que
correspondem do ponto de vista administrativo aos semestres, em todo o Curso de
licenciatura em Enfermagem.
As Unidades Funcionais Pedagógicas são estruturas que se organizam em torno da
especificidade do semestre, congregando docentes das várias categorias da carreira
docente do Ensino Superior Politécnico em nº variável.
O docente com categoria superior, Prof. Coordenador ou, não existindo este, o Prof.
adjunto gerem as actividades de natureza cientifica, técnica e pedagógica relativas ao
semestre e atribuídas em Conselho cientifico,
Foram-lhes fixadas as seguintes competências:
a) Leccionar aulas teóricas e teórico-práticas;
b) Orientar alunos em ensino clínico e em estágios;
c) Elaborar e submeter à aprovação da Direcção/Conselho Directivo o
planeamento das actividades anuais correspondentes à respectiva unidade e
ao ano civil, com revisão semestral, para previsão de custos e despesas;
d) Elaborar o plano de férias dos elementos da unidade;
e) Emitir parecer sobre dispensas de serviço dos elementos da unidade;
f) Propor o recrutamento de pessoal para o desempenho de funções docentes
para a respectiva unidade;
g) Propor alterações curriculares relativas ao plano de estudos;
h) Propor alterações referentes à unidade funcional;
i) Promover a articulação entre as várias unidades curriculares de semestre/ano;
21
j) Propor protocolos de colaboração com Centros de saúde, Hospitais e outras
instituições;
k) Propor a aquisição de bibliografia;
l) Elaborar o plano de formação dos elementos da unidade;
m) Gerir o intercâmbio de alunos e professores no âmbito do projecto Erasmus/Socrates;
n) Introduzir inovações pedagógicas.
22
5 – CORPO DOCENTE DO CURSO
5.1 - Composição / Departamentos, Formação académica, Género, Níveis etários
O corpo docente é constituído por 24 docentes que se distribuem de acordo com a
categoria profissional, regime e tempo de prestação de serviço conforme se pode
observar no quadro abaixo, salientando-se que o Assistente convidado está contratado
a 30%.e todos os outros a tempo integral. Organizam-se em UFP(s), Unidades
Funcionais Pedagógicas, que são a célula funcional por semestre como já foi referido,
coordenadas por um Prof. Coordenador ou por um Prof. adjunto, que congrega em si a
responsabilidade das actividades conducentes ao normal funcionamento do curso,
desde o planear de todas as actividades, providenciar pela concretização das
mesmas, articulação e contactos com órgãos de direcção, outros professores e
instituições de apoio ao ensino clínico.
Quadro 13 - Categoria profissional e regime de prestação de serviço do corpo docente do CLE - 2009
Uni
dade
Org
ânic
a
Categoria Profissional
Regime de Prestação de Serviço
Docentes equiparados
Docentes de carreira
Docentes convidados Total
Tempo Total
Integral Parcial
ESS
Professor Coordenador com Agregação 0 0
Professor Coordenador sem Agregação 4 4 4 4
Professor Adjunto
11
11 11
11
Assistente de 2º Triénio
4
4 4
4
Assistente de 1º Triénio
4
4 4
4
Assistente Convidado
1 1
1 1
Requisitado 0 0
TOTAL 0 23 1 24 23 1 24
Fonte: Serviço RecursosHumanos
23
Para além do corpo docente descrito no quadro acima, colaboram na ESS no CLE, 7
docentes equiparados a Professores adjuntos, a tempo parcial, estritamente no
período de teoria. Em período de Ensino Clínico, o CLE conta com a colaboração de
12 docentes equiparados a Assistentes de 1º triénio.
Quadro 14 - Categoria profissional e qualificação académica do corpo docente do CLE - 2009
Uni
dade
Org
ânic
a
Qualificação Académica
Categoria Profissional
Pro
fess
or
Coo
rden
ador
com
A
greg
ação
Pro
fess
or
Coo
rden
ador
sem
A
greg
ação
Pro
fess
or
Coo
rden
ador
E
quip
arad
o
Pro
fess
or A
djun
to
Pro
fess
or A
djun
to
Equ
ipar
ado
Ass
iste
nte
do 2
º T
riéni
o
Ass
iste
nte
do 2
º T
riéni
o E
quip
arad
o
Ass
iste
nte
do 1
º T
riéni
o
Ass
iste
nte
do 1
º T
riéni
o E
quip
arad
o
Ass
iste
nte
Con
vida
do
Out
ra
Total
ESS/ CLE
Doutoramento 0
Mestrado 3 11 4 4 22
Licenciatura 1 1 2
Bacharelato 0
Outra 0
Total 0 4 0 11 0 4 0 4 0 1 0 24
Fonte: Serviço de Recursos Humanos dados de 28/10/2009
Pelos dados apresentados sabemos que 22 dos 24 docentes possuem mestrado.
Estes são predominantemente em Ciências de Enfermagem e em Ciências da
Educação, um docente tem mestrado em Ecologia da Saúde e outro em Gestão
Pública. Encontram-se em programa de doutoramento 13 docentes, quer em
Enfermagem quer em outros cursos de doutoramento na área da Saúde ou Educação.
Quadro 15 - Qualificação académica e regime de prestação de serviço do corpo docente do CLE - 2009
Unidade Orgânica
Qualificação Académica
Regime de Prestação de Serviço
Docentes equiparados
Docentes de carreira
Docentes convidados Total
Tempo Total
Integral Parcial
ESS/CLE
Doutoramento 0 0
Mestrado 22 22 22 22
Licenciatura 1 1 2 1 1 2
Bacharelato 0 0
Outra 0 0
TOTAL 0 23 1 24 23 1 24
24
Os quadros nº15 evidenciam a qualificação em mestrados e o regime de prestação de
serviços a tempo integral na quase totalidade dos docentes. Em baixo salienta-se que o
tempo integral é com dedicação exclusiva.
Quadro 16 - Categoria profissional e regime de prestação de serviços dos docentes do CLE - 2009
Uni
dade
O
rgân
ica
Categoria Profissional
Tempo Integral Tempo Parcial
Total (A) + (B) DEDICAÇÃO
EXCLUSIVA
SEM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA
Total (A) % Número
(B) %
ESS/ CLE
Professor Coordenador com Agregação 0
0
Professor Coordenador sem Agregação 4
4 100%
0% 4
Professor Coordenador Equiparado 0 0
Professor Adjunto 11 11 100% 0% 11
Professor Adjunto Equiparado 0 0
Assistente de 2º Triénio 4 4 100% 0% 4
Assistente de 2º Triénio Equiparado 0
0
Assistente de 1º Triénio 4
4 100%
0% 4
Assistente de 1º Triénio Equiparado 0 0
Assistente Convidado 0 0% 1 30% 1
Requisitado 0 0
TOTAL 23 0 26 96,30% 1 3,70% 24
Da leitura do quadro nº 17 podemos concluir que mais de 50% da população docente se
situa no escalão etário superior a 35 anos e que se associam 30% dos docentes se
situam no escalão acima dos 50 anos e é predominantemente feminina, 86.4%.
Quadro 17 - Distribuição dos docentes do CLE por qualificação académica, idade e por género
Unidade Orgânica Qualificação Académica
Idade Sexo
≤ 35 36 a 49 ≥ 50 TOTAL M F TOTAL
ESS/CLE
Doutoramento 0 0
Mestrado 4 12 6 22 4 17 22
Licenciatura 1 1 2 1 1 2
Bacharelato 0 0
Outra 0
0
TOTAL 4 13 7 24 5 18 24
Fonte: Serviço de Recursos Humanos
25
5.2- Rácio pessoal docente / alunos nos últimos 3 anos lectivos.
Não reunimos informação que nos possibilite um cálculo para o rácio docente aluno,
com o grau de confiança mínimo necessário, nem nos foi facultado pelos serviços
académicos.
No entanto, sabemos que as áreas dos cursos são as áreas CNAEF e o nº de
docentes adequado terá a ver com os ratia ETI/nº de alunos (Portaria nº 231/2006, de
18 de Janeiro). Pelo que considerando os actuais cursos de 1º ciclo do IPBeja, o
número de alunos inscritos em 2008-2009 (GPEARI), o número de vagas para 2009
(DGES), os docentes existentes em 31 de Julho de 2009 (SRH do IPBeja), a sua
qualificação em 31 de Dezembro de 2008 (GPEARI – REBIDES 08), e a distribuição
do serviço docente aprovada pelo CT-C em Julho de 2009, o CLE soma 26.1 ETI(s)
em período de ensino clínico para 300 alunos o que dá um ratio 11,5.
26
6 – ALUNOS DO CURSO (Ano lectivo 2008-09)
6.1 – Caracterização dos estudantes (códigos 9500 e 9501)
Como se observa no quadro nº 18, a quase totalidade dos estudantes que ingressam
no curso de enfermagem, fá-lo por concurso nacional de acesso.
De acordo com dados da DGES, na ESS a nota mínima de entrada no contingente
militar foi de 131.7, na preferência regional de 140.4 e de 143.3 no contingente geral,
para o curso 9500.
No curso com entrada em Março (9501), nota mínima foi de 134.1 no contingente
regional e de 131.3 no contingente geral.
Quadro 18 – Ingresso no curso
Uni
dade
Org
ânic
a
Cód
igo
Cur
so
Nome Curso
Gra
u
Rei
ngre
sso
Mud
ança
de
curs
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Titu
lar
curs
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ens
ino
supe
rior
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iro
Mis
são
dipl
omát
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Bol
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rang
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são
Ofic
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mis
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dipl
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ica
Atle
tas
alta
com
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ão
Tim
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este
Titu
lar
DE
T
Mai
ores
de
23
Con
curs
o N
acio
nal d
e A
cess
o
TO
TA
L
ESS
9500 Enfermagem L
1
30 31
9501 Enfermagem (2º Semestre) L 2 1 2 32 37
Fonte: Serviços Académicos
Podemos observar que os alunos de enfermagem se distribuem maioritariamente no
escalão entre 18 e 22 anos e são predominantemente do género feminino e que o
mesmo s verifica em ambos os cursos.
Quadro 19 - Caracterização por ano do curso, idade e género (9500)
Idade 1º ano
M F
<= 20 4 20
]20, 22] 1 4
]22, 24] - -
]24, 26] 1 2
]26, 28] 2 -
]28, 30] 2 -
]30, 40]
Indefin. 1
TOTAL 10 27
Gráfico 1 - Caracterização dos estudantes por idade e género
Quadro 20 - Caracterização por ano do curso, idade e género (9501)
Idade 1º ano
M F
<= 20 5 17
]20, 22] 3 5
]22, 24] - 1
]24, 26] - 1
]26, 28] 1 -
]28, 30] 2
]30, 40]
]40, 50]
Indefin.
TOTAL 9 26
0
10
20
30
40
50
60
Ind
efin
ida
19
20
21
22
23
Caracterização por ano do curso, idade e género (9500)
2º ano 3º ano 4º ano
M F M F M
2 10 - 2 -
3 15 6 18 2
- 1 2 6 3
1 - - - 1
- 1 1
- 1 - - -
1 1
6 29 8 28 6
Caracterização dos estudantes por idade e género (9500)
Caracterização por ano do curso, idade e género (9501)
2º ano 3º ano 4º ano
M F M F M
4 7 1 - -
2 12 5 23 3
- 6 - 8 4
- - - 1 1
- 3 - - -
1 4
1 1
3
7 36 6 32 9
23
24
25
26
27
28
29
30
31
35
total F
total M
27
4º ano TOTAL
F
- 38
18 67
11 23
1 6
4
1 4
1 3
1
32 146
4º ano TOTAL
F
- 34
9 62
14 33
- 3
2 6
1 8
1 3
1 4
28 154
total F
total M
Gráfico 2 - Caracterização dos estudantes por idade e género (9501)
Quadro 21 - Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica (9500)
Distrito
Angra do Heroísmo
Aveiro
Beja
Braga
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Funchal
Leiria
Lisboa
Ponta Delgada
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal
Viseu
TOTAL
0
10
20
30
40
50
60
18 19 20 21 22
Caracterização dos estudantes por idade e género (9501)
Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica
1º ano 2º ano 3º ano
F M F M F M F
1
1
20 8 15 5 19 7 18
1 1
1 1
1 1
1 1 1
2 1 3 2
1 1
2 1 1 1
1
1
1
1 1
1 1 4 4 1 5
1
27 10 29 6 28 8 32
23 24 25 26 27 28 29 30 32 34 36 37 39 42
28
Caracterização por ano de curso, género e proveniência geográfica
4º ano TOTAL
F M
1
1
18 4 96
1 2
2
2
1 3
2 8
2
1 1
1 5
1 1
1 2
1 1
1 2
5 16
1 1
32 6 146
total F
total M
Gráfico 3 - Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica
São estudantes provenientes de todo o país, continente e ilhas,
incidência, em 65,8% do distrito de Beja
Quadro 22- Caracterização por ano do curso, género e proveniência
Distrito 1º ano
F
Angra do Heroísmo
Aveiro
Beja 19
Coimbra
Évora 2
Faro 2
Funchal 1
Leiria -
Lisboa 1
Ponta Delgada
Portalegre
Porto
Santarém
Setúbal 1
Viana do Castelo
Viseu
TOTAL 26
Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica
São estudantes provenientes de todo o país, continente e ilhas, sendo
do distrito de Beja no curso 9500 e de 65.5% para o curso 9501.
Caracterização por ano do curso, género e proveniência geográfica (9501)
1º ano 2º ano 3º ano
M F M F M F
1
8 27 6 20 3 20
1
1 2
- 2 1 5
1 - - - - -
- 1 - 1 2
4 1 -
1 1
1
1
1 1
4 2 1
1
9 36 7 33 7 28
Angra do Heroísmo
Aveiro
Beja
Braga
Castelo Branco
Coimbra
Évora
Faro
Funchal
Leiria
29
(9500)
sendo com maior
no curso 9500 e de 65.5% para o curso 9501.
geográfica (9501)
4º ano TOTAL
M
-
1
4 107
1
5
10
- 2
- 4
- 6
1
1
1
2
- 8
2 3
1 1
8 154
Angra do Heroísmo
Castelo Branco
Gráfico 4 - Caracterização dos
Relativamente ao grau académico dos pais, em ambos os
percentagem dos inquiridos não indicou a escolaridade dos progenitores. Das
respostas obtidas, observa
secundário.
Gráfico 5 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9500)
0
20
40
60
80
100
120
09 10
012
Caracterização dos estudantes por proveniência geográfica (9501)
Relativamente ao grau académico dos pais, em ambos os cursos, a maior
percentagem dos inquiridos não indicou a escolaridade dos progenitores. Das
tidas, observa-se que são em maior número os pais com o nível
Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9500)
Aveiro
Beja
Coimbra
Évora
Faro
Funchal
Guarda
Leiria
Lisboa
Ponta Delgada
10 161 5
105
412
112
105
mãe
pai
30
gráfica (9501)
cursos, a maior
percentagem dos inquiridos não indicou a escolaridade dos progenitores. Das
se que são em maior número os pais com o nível
Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9500)
Coimbra
Ponta Delgada
mãe
pai
Gráfico 6 - Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9501)
No ano lectivo a que nos reportamos, existem na ESS, 130 estudantes de
enfermagem com apoio socia
6.2- Evolução do número de alunos nos últimos 3 anos lec tivos, por
curricular (2006/2007; 2007/2008; 2008/2009
Nos três últimos anos e de acordo com
tem-se mantido sempre superior ao nº de vagas e daí
A taxa de sucesso é elevada o que explica o nº de estudantes
noutro curso sem que se registem
características estudadas.
Quadro 23 - Evolução do número de alunos nos últicurricular (9500)
Ano do Curso
2006-07
M
1º ano 9
2º ano 7
3º ano 10
4º ano 13
TOTAL 39
01020304050607080
25
6
27
2
Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9501)
No ano lectivo a que nos reportamos, existem na ESS, 130 estudantes de
enfermagem com apoio social do SAS- IPBeja.
Evolução do número de alunos nos últimos 3 anos lec tivos, por
curricular (2006/2007; 2007/2008; 2008/2009
Nos três últimos anos e de acordo com os dados que dispomos, o nº de candidatos
sempre superior ao nº de vagas e daí o nº de estudantes
A taxa de sucesso é elevada o que explica o nº de estudantes em cada ano, num e
noutro curso sem que se registem oscilações, nem em número nem nas outras
Evolução do número de alunos nos últimos três anos lectivos, por ano
07 2007-08
F M F M
36 6 29 10
35 7 33 6
25 8 35 8
23 9 23 6
119 30 120 30
29
15
79
29
17
79
mãe
pai
31
Caracterização do grau académico dos pais dos estudantes (9501)
No ano lectivo a que nos reportamos, existem na ESS, 130 estudantes de
Evolução do número de alunos nos últimos 3 anos lec tivos, por ano
s dados que dispomos, o nº de candidatos
estudantes estável.
cada ano, num e
nem nas outras
mos três anos lectivos, por ano
2008-09
F
27
29
28
32
116
mãe
pai
32
Quadro 24 - Evolução do número de alunos nos últimos três anos lectivos. por ano curricular (9501)
Ano do Curso
2006-07 2007-08 2008-09
M F M F M F
1º ano 7 36 8 33 9 26
2º ano 9 26 7 31 7 36
3º ano 9 33 7 25 7 33
4º ano 11 22 6 33 8 28
TOTAL 36 117 28 122 31 125
Refira-se como nota que nos anos lectivos anteriores a 2008, ainda existem alunos
inscritos no curso de licenciatura em enfermagem com o código 1169.
Quadro 25 - Número de trabalhadores estudantes por ano curricular no CLE (9500)
Enfermagem (9500)
Ano Curricular Alunos Inscritos no Curso Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 37 1 1 0
2º 35 0 0 0
3º 36
4º 38
Total 146 1 1 0
É raro o aluno que requer o estatuto de trabalhador estudante, e isso é observável
num e noutro quadro, embora alguns estudantes tenham períodos de ocupação
laboral de natureza esporádica.
Quadro 26 - Número de trabalhadores estudantes por ano curricular no CLE (9501)
Enfermagem ( 9501 )
Ano Curricular Alunos Inscritos no Curso Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 35
2º 43
3º 40
4º 36 1 0 1
Total 154 1 0 1
33
Quadro 27 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2006/2007
Ano curricular
Código / Curso
9500
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em
9500
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em
9501
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em (
entr
ada
em M
arço
)
9501
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em (
entr
ada
em M
arço
)
1169
– L
icen
ciat
ura
em
enfe
rmag
em
1169
– L
icen
ciat
ura
em
enfe
rmag
em
1897
– li
cenc
iatu
ra e
m
enfe
rmag
em (
Mar
ço)
1897
– li
cenc
iatu
ra e
m
enfe
rmag
em
Género H M H M H M H M
1 1ª vez no curso 9 35 7 36
1 outros 1 1 3 9 21
1 Total 9 36 7 36 1 3 9 21
2 1ª vez no curso 5 34 1
2 outros 2 1 9 25 5 33 1
2 Total 7 35 9 26 5 33 1
3 1ª vez no curso 9 25 9 32 11 30 9 31
3 outros 1
1
3 Total 10 25 9 33 11 30 9 31
4 1ª vez no curso 13 23 10 16
4 outros 1 6 12 23 11 23
4 Total 13 23 11 22 12 23 11 23
Total Global 39 119 36 117 29 89 29 76
No ano lectivo 2006/07 foi o ano de transição do curso de licenciatura em enfermagem
para o Processo de Bolonha o que explica a leitura dos dados do quadro acima,
nomeadamente a existência de um elevado nº de alunos inscritos pela 1ª vez nos 2º,
3º e 4º anos de curso.
Mantêm-se também neste parâmetro características semelhantes entre os cursos,
quer em número quer em género, nos 3 anos lectivos últimos.
34
Quadro 28 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2007/2008
Ano curricular
Código / Curso
9500
-Lic
enci
atur
a em
Enf
erm
agem
9500
-Lic
enci
atur
a em
Enf
erm
agem
9501
-Lic
enci
atur
a em
Enf
erm
agem
(e
ntra
da e
m M
arço
)
9501
-Lic
enci
atur
a em
Enf
erm
agem
(e
ntra
da e
m M
arço
)
1169
– L
icen
ciat
ura
em e
nfer
mag
em
1169
– L
icen
ciat
ura
em e
nfer
mag
em
Género H M H M H M
1 1ª vez no curso 6 29 8 33
1 outros
1 Total 6 29 8 33
2 1ª vez no curso
2 outros 7 33 7 31
2 Total 7 33 7 31
3 1ª vez no curso
3 outros 8 35 7 25 1 12
3 Total 8 35 7 25 1 12
4 1ª vez no curso
4 outros 9 23 6 33 1
4 Total 9 23 6 33 1
Total Global 30 120 28 122 1 13
Quadro 29 - Estudantes matriculados nos cursos de enfermagem no ano lectivo 2008/2009
Ano curricular Código / Curso
9500
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em
9500
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em
9501
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em (
entr
ada
em M
arço
)
9501
-Lic
enci
atur
a em
E
nfer
mag
em (
entr
ada
em M
arço
)
Género H M H M
1 1ª vez no curso 8 27 9 24
1 Outros 2 2
1 Total 10 27 9 26
2 1ª vez no curso 2 4
2 Outros 6 27 7 32
2 Total 6 29 7 36
3 1ª vez no curso
2
3
3 Outros 8 26 7 30
3 Total 8 28 7 33
4 1ª vez no curso 1
4 Outros 6 32 8 27
4 Total 6 32 8 28
Total Global 30 116 31 123
35
7 – DESEMPENHO / SUCESSO
Como já atrás referimos as taxas de sucesso nos estudantes em enfermagem são
elevadas. Também poderemos dizer que é pouco frequente a ocorrência de
desistência ou pedido de mudança de curso, embora não nos tivesse sido
disponibilizado este dado.
As taxas de aprovação por unidade curricular que podem ser consultadas nos quadros
abaixo mostram que o valor mais baixo foi 94.7% e ocorreu no Ensino clínico no 1º
ano em saúde materna e no estágio final, no 4ºano.
Quadro 30 - Taxa de sucesso por UC no CLE 9500
36
Código UC
Unidades Curriculares Alunos
Inscritos Alunos
Avaliados Alunos
Aprovados
Taxa
Aprovados/ Avaliados %
Aprovados/ Inscritos %
95001 História de enfermagem 37 33 37 112,12 100
95002 Métodos e técnicas de enf. 37 33 36 109,09 97,3
95003 Fundamentos de saúde 37 33 36 109,09 97,3
95004 Relação de Ajuda 38 34 38 111,76 100
95005 Microbiologia e Parasitologia 37 33 37 112,12 100
95006 Pedagogia 37 33 37 112,12 100
95007 Anatomia e Fisiologia 37 33 36 109,09 97,3
95008 Ens. Clínico - Fundamentos de Enfermagem
37 32 36 112,5 97,3
95009 Psicologia do desenvolvimento 36 30 36 120 100
950010 Enfermagem em Saúde materna 36 30 35 116,67 97,22
950011 Enfermagem em Saúde Infanto-Juvenil
38 34 38 111,76 100
950012 Sociologia 37 32 36 112,5 97,3
950013 Moral e Ética 36 32 35 109,38 97,22
950014 Ensino Clínico – E. S. Materna e Infanto-juvenil
38 33 36 109,09 94,74
950015 Enfermagem Médica 37 33 37 112,12 100
950016 Medicina 37 32 36 112,5 97,3
950017 Farmacologia 36 32 36 112,5 100
950018 Ensino Clínico Enf. Médica 37 33 37 112,12 100
950019 Enfermagem Cirúrgica 37 33 37 112,12 100
950020 Cirurgia 37 35 37 105,71 100
950021 Psicologia da Saúde 37 33 37 112,12 100
950022 Informática 37 31 37 119,35 100
950023 Ensino clínico Enf. Cirúrgica 37 35 36 102,86 97,3
950024 Enfermagem de Esp. Méd-Cirúrgicas
35 32 35 109,38 100
950025 Especialidades médico-cirúrgicas 33 31 33 106,45 100
950026 Investigação 36 33 36 109,09 100
950027 Estatistica 34 31 34 109,68 100
950028 Ensino Clínico Enf. de Esp. Med-Cir 35 34 35 102,948 100
950029 Enfermagem em Saúde mental e psiquiatria
36 34 36 105,888 100
950030 Enfermagem pediátrica 35 34 35 102,94 100
950031 Pediatria 35 34 35 102,94 100
950032 Investigação II 35 34 35 102,948 100
950033 Ens. Clínico - Enf S. mental e Psiq. 35 34 35 102,94 100
950034 Ens. Clinico em Enf. Pediátrica 35 35 35 100 100
950035 Enf. em Saúde comunitária 39 38 39 102,638 100
950036 Enf. em Gerontologia 39 38 39 102,63 100
950037 Enf na Familia 38 38 38 100 100
950039 Administração dos Serv. De saúde 39 38 39 102,63 100
950040 Ens. Clinico em enf saúde comunitária
38 38 38 100 100
950041 Introdução á vida Profissional 38 38 38 100 100
950042 Direito aplicado á enfermagem 38 38 37 97,37 97,37
950043 Estágio 38 38 36 94,74 94,74
37
Percentualmente o sucesso nos estudantes dos dois cursos é muito semelhante, não
se encontrando diferenças que mereçam ser distinguidas.
Quadro 31 - Taxa de sucesso por UC no CLE 9501
Código UC
Unidades Curriculares Alunos
Inscritos Alunos
Avaliados Alunos
Aprovados
Taxa
Aprovados/ Avaliados %
Aprovados/ Inscritos %
95011 História de enfermagem 38 33 37 112,12 97,37
95012 Métodos e técnicas de enfermagem
38 33 38 115,15 100
95013 Fundamentos de saúde 38 32 38 118,75 100
95014 Relação de Ajuda 38 33 38 115,15 100
95015 Microbiologia e Parasitologia 38 31 38 122,58 100
95016 Pedagogia 38 33 38 115,15 100
95017 Anatomia e Fisiologia 38 33 38 115,15 100
95018 Ensino Clinico - Fundamentos de Enfermagem
38 33 38 115,15 100
950115 Enfermagem Médica 44 39 44 112,82 100
950116 Medicina 44 39 44 112,82 100
950117 Farmacologia 44 39 44 112,82 100
950118 Ensino Clinico- Enf. Médica 44 40 43 107,5 97,72
950124 Enfermagem de Esp. Méd-Cirúrgicas
40 39 39 100 97,5
950125 Especialidades médico-cirúrgicas
40 39 39 100 97,5
950126 Investigação 41 39 40 102,56 97,56
950127 Estatistica 40 36 39 108,33 97,5
950128 Ensino Clinico Enf. de Esp. Med-Cir
40 40 38 95 95
950135 Enf. em Saúde comunitária 32 31 32 103,23 100
950136 Enf. em Gerontologia 32 31 32 103,23 100
950137 Enf na Familia 32 32 32 100 100
950139 Administração dos Serv. De saúde
31 31 31 100 100
950140 Ens. Clinico em enf saúde comunitária
32 31 32 103,23 100
Gráfico 7 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500
Gráfico 8 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de Enfermagem
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
Ensino Clínico - Fundamentos de
Psicologia do Desenvolvimento
Enfermagem em Saúde Materna
Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil
Sociologia da Família
Moral e Ética
Ensino Clinico- Saúde Materna e Saúde
Enfermagem Médica
Medicina
Farmacologia
Ensino Clínico- Enfermagem …
Enfermagem Cirúrgica
Cirurgia
Psicologia da Saúde
Informática
Ensino Clínico-Enfermagem …
Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 1º ano
Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 2º ano
0% 20% 40% 60% 80% 100%
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de Enfermagem
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
Fundamentos de …
Psicologia do Desenvolvimento
Enfermagem em Saúde Materna
Enfermagem em Saúde Infanto Juvenil
Sociologia da Família
Moral e Ética
Saúde Materna e Saúde …
0% 20% 40% 60% 80% 100%
…
Enfermagem … 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
38
100%
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
Gráfico 9 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500
Gráfico 10 - Distribuição das classificações finais do CLE 9500
Verifica-se que as classificações mais elevadas são obtidas no último ano de
que é ilustrado nos quadro
curso se pudermos entender o facto como a capacidade do est
relacionar e aplicar as competências que veio a adquirir e desenvolver ao longo dos
diferentes anos de curso.
Enfermagem de Esp. Médico
Especialidades Médico-Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Ens Clin - Enfermagem de
Enfermagem em S.M.e Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica
Pediatria
Investigação II
Ens Clin- Enf. S.M.e Psiquiatria
Ens Clin - Enfermagem Pediátrica
Enfermagem em Saúde
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de
Ensino Clínico - Enf.em Saúde
Direito Aplicado à Enfermagem
Estágio
Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 3º ano
Distribuição das classificações finais do CLE 9500 – 4º ano
se que as classificações mais elevadas são obtidas no último ano de
quadros e gráficos acima e vem de encontro aos objectivos do
dermos entender o facto como a capacidade do estudante em articular,
e aplicar as competências que veio a adquirir e desenvolver ao longo dos
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Enfermagem de Esp. Médico-…
Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Enfermagem de …
Enfermagem em S.M.e Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica
Pediatria
Investigação II
Enf. S.M.e Psiquiatria
Enfermagem Pediátrica 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Enfermagem em Saúde …
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de …
Enf.em Saúde …
Direito Aplicado à Enfermagem
Estágio 10
11
12
13
14
15
16
17
18
39
4º ano
se que as classificações mais elevadas são obtidas no último ano de curso, o
ro aos objectivos do
udante em articular,
e aplicar as competências que veio a adquirir e desenvolver ao longo dos
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
10
11
12
13
14
15
16
17
18
O curso de licenciatura de enfermagem com o código 9501 com inicio no ano lectivo
2008/2009, tem o seu início em Março de 2009, no decurso do 2º semestre d
lectivo. Por essa razão, decorrem até finais de Fevereiro/2010 as actividades inerentes
às diferentes unidades curriculares do 2º semestre do CLE, sendo possível apresentar
apenas os dados relativos ao 1º semestre.
Gráfico 11 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501
Gráfico 12 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
Ensino Clínico - Fundamentos de
Enfermagem Médica
Medicina
Farmacologia
Ensino Clínico- Enfermagem Médica
O curso de licenciatura de enfermagem com o código 9501 com inicio no ano lectivo
2008/2009, tem o seu início em Março de 2009, no decurso do 2º semestre d
lectivo. Por essa razão, decorrem até finais de Fevereiro/2010 as actividades inerentes
às diferentes unidades curriculares do 2º semestre do CLE, sendo possível apresentar
apenas os dados relativos ao 1º semestre.
Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 1º ano
Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 2º ano
0% 20% 40% 60% 80% 100%
História de Enfermagem
Métodos e Técnicas de …
Fundamentos de Saúde
Relação de Ajuda
Microbiologia e Parasitologia
Pedagogia
Anatomia e Fisiologia
Fundamentos de … 10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
0% 20% 40% 60% 80% 100%
10
11
12
13
14
15
16
17
18
40
O curso de licenciatura de enfermagem com o código 9501 com inicio no ano lectivo
2008/2009, tem o seu início em Março de 2009, no decurso do 2º semestre desse ano
lectivo. Por essa razão, decorrem até finais de Fevereiro/2010 as actividades inerentes
às diferentes unidades curriculares do 2º semestre do CLE, sendo possível apresentar
1º ano
2º ano
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
10
11
12
13
14
15
16
17
18
Gráfico 13 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501
Gráfico 14 - Distribuição das classificações finais do CLE 9501
Relativamente a taxa de abandono, ao n
lectivos do curso e ao tempo de conclusão do curso nos últimos 3 anos
n+1, n+2, ≥ n + 3), não nos foi possível obter dados junto dos serviços académicos.
Quanto á inserção no mercado de trabalho dos alunos que
procurámos obter informação
UNIVA do IPB e no Gabinete de inserção profissional não
Enfermagem de Esp. MédicoCirúrgica
Especialidades Médico-Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Ens Clin - Enfermagem de Especialidades Médico-Cirúrgicas
Enfermagem em Saúde Comunitária
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de Saúde
Ensino Clínico - Enf.em Saúde Comunitária
Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 3º ano
Distribuição das classificações finais do CLE 9501 – 4º ano
Relativamente a taxa de abandono, ao número de diplomados nos ú
empo de conclusão do curso nos últimos 3 anos
ão nos foi possível obter dados junto dos serviços académicos.
nserção no mercado de trabalho dos alunos que concluíram
informação na consulta ao Gabinete de inserção na vida activa, no
no Gabinete de inserção profissional não lográmos obter os
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Enfermagem de Esp. Médico-
Cirúrgicas
Investigação I
Estatística
Enfermagem de Cirúrgicas
10
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0% 20% 40% 60% 80% 100%
Enfermagem em Saúde
Enfermagem em Gerontologia
Enfermagem na Família
Administração dos Serviços de
Enf.em Saúde 10
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3º ano
4º ano
úmero de diplomados nos últimos 3 anos
empo de conclusão do curso nos últimos 3 anos lectivos (n,
ão nos foi possível obter dados junto dos serviços académicos.
concluíram em 2008/2009,
ete de inserção na vida activa, no
lográmos obter os dados
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pretendidos. Temos no entanto a informação de que não tem havido dificuldade na
colocação dos profissionais recem formados e informalmente o dado que dispomos
no grupo de finalistas do curso de 9500, ano lectivo 2008/09, refere que em Novembro
apenas dois elementos não estavam colocados
Saliente-se neste aspecto a opinião das entidades empregadoras que é bastante
positiva no que se refere ao desempenho dos diplomados, e as instituições onde
efectuam os ensinos clínicos manifestam mesmo alguma preferência pelos nossos
estudantes e salientam a sua capacidade de integração, de responsabilidade e
interesse no local de trabalho.
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8 – INVESTIGAÇÃO / INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
No relatório de auto-avaliação de 2004 atrás mencionado, refere-se nas suas
conclusões que “A taxa de participação em jornadas, seminários ou conferências e as
publicações feitas pelos docentes afectos ao curso pode considerar-se baixa. Esta
situação dever-se-á ao facto de os docentes concentrarem os seus esforços nas
actividades lectivas (ensino teórico e ensino clínico) e na sua formação académica.”
Este facto leva também a que a investigação existente na escola se limite
praticamente às exigências decorrentes da formação académica e progressão na
carreira.
As dificuldades mantêm-se, mas esta situação viveu alguma mudança,
nomeadamente com a organização de Seminários Temáticos e Jornadas Pedagógicas
dinamizada pelo Conselho Pedagógico, sobretudo nos últimos anos.
Nos últimos 3 anos foram organizados pelos docentes da Escola, os Seminários e as
Jornadas referidas no quadro abaixo.
Quadro 32 - Jornadas organizadas pelo conselho pedagógico da ESS
Tema Local Data
Reflectir o Cuidar – Construir o Ser Enfermeiro. Auditório do IPB 26/10/2006
Enfermagem pelo Mundo Auditório do IPB 19/10/2007
Fumar : da aplicação da lei à mudança de
comportamentos Auditório do IPB 25/03/2009
Segurança na Saúde: ambiente seguro,
comportamentos seguros. Auditório do IPB 25/03/2009
Todos estes eventos foram desenvolvidos com o apoio e a participação de diversas
entidades desde técnicos da DGS, professores da ENSP, em articulação e com a
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participação de profissionais das instituições que são campo de ensino, permitindo
assim o estreitar das relações e a partilha de conhecimento
Salientar ainda que as temáticas trabalhadas alem de integrarem conteúdos do curso,
revelam a tenção e oportunidade face a preocupações dominantes no momento, como
a relativa á aplicação da legislação reguladora do tabaco, a necessidade de adequar
comportamentos seguros quer a nível organizacional quer pessoal, assim como a
necessidade de promover qualidade pela reflexão sobre a prática e o modo de estar
no mundo enquanto enfermeiro e cidadão.
No que diz respeito a parcerias no âmbito e Protocolos no âmbito do Curso, a Escola
Superior de Saúde tem estabelecido, de acordo com informação fornecida pela
direcção, os seguintes protocolos:
Protocolo com o Hospital de Dona Estefânia (Agosto de 2005);
Protocolo com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo –ULSBA, (27 de
Agosto de 2009), que sucedeu ao Protocolo com Centro Hospitalar do Baixo
Alentejo (28 de Dezembro de 2006);
Protocolo com a ARS Alentejo celebrado a 11 de Junho de 2007)
Protocolo com a ARS Algarve (7 de Novembro de 2007);
Protocolo com o Hospital Distrital de Faro (27 de Novembro de 2006);
Protocolo com o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (3 de Setembro de
2007);
Protocolo com o Hospital de Nossa Senhora do Rosário - Barreiro (Dezembro
de 2007);
Protocolo com o Centro Hospitalar de Setúbal (Novembro de 2008);
Protocolo com o Hospital do Litoral Alentejano (Novembro de 2008);
Temos também protocolo com a Escola Superior de Saúde do Alcoitão (2006), com a
Escola Superior de Tecnologia do Porto (1 de Outubro de 2007) e entre o IPBeja, IP
de Santarém, IP de Portalegre, IP de Viseu e Universidade do Minho - Escola Superior
de Enfermagem (4 de Outubro de 2007).
Para além destes protocolos existem alguns termos adicionais a alguns protocolos,
inseridos no âmbito das Pós-Licenciaturas.
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9 – INTERNACIONALIZAÇÃO
9.1 – Mobilidade de Estudantes
O quadro abaixo mostra-nos que foram recebidos 4 estudantes provenientes da
Dinamarca, e saíram 3 para Espanha, 2 para a Hungria e 2 para a Suécia.
De referir que a ESS tem desde o inicio dos anos noventa, elevada participação nos
programas de mobilidade sobretudo nos estudantes, mas também nos docentes. É
notório a diminuição do nº de estudantes da ESS que usufrui do programa ERASMUS,
pois em anos anteriores tínhamos um número consideravelmente superior que veio a
baixar após a integração no IPB.
Esta situação poderá dever-se em parte devido a uma acentuada diminuição das
bolsas atribuídas, mas também a um menor nº de candidaturas dos alunos, uma vez
que estes sentem necessidade de realizar o estágio final em instituições onde possam
potenciar a possibilidade de ficar a exercer a sua actividade profissional. Seria de
considerar a realização desta mobilidade noutras etapas do curso, o que até aqui não
tem sido feito.
Temos também 3 estudantes neste ano lectivo que usufruíram do programa Vasco da
Gama , realizando o 2º semestre do curso noutras escolas, nomeadamente em Angra
do Heroísmo, Viseu e Covilhã.
Quadro 33 –Mobilidade de estudantes do curso de enfermagem
Unidade Orgânica Cursos Alunos
Países TOTAL
Curso
Unidade Orgânica
Espanha Dinamarca Hungria Suécia Recebidos Enviados
ESS Enfermagem
Recebidos M 0
4 9 F 4 4
Enviados M 2 2
F 3 2 2 7
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9.2 - Mobilidade de Professores na Área do Curso.
A mobilidade tem vindo a registar um período de menor número de docentes
envolvidos e países envolvidos. Esse decréscimo é mais marcado relativamente aos
anos que se seguiram ao inicio destes programas de mobilidade e no ano lectivo
2008/09 apenas três docentes participaram sendo os locais: UNIVERSIDAD DE
OVIEDO, HOGESCHOOL VAN ARNHEM EN NIJMENGEN e UNIVERSITY OF PÉCS
- FAC. OF HEALTH SCIENCES. De referir ainda que neste período não recebemos
qualquer docente ao abrigo destes programas. De referir que também entre os
docentes houve redução significativa do nº de bolsas atribuídas á ESS levando a que
docentes que manifestaram interesse esse propuseram não vissem satisfeita a sua
pretensão.
Gráfico 15 - Mobilidade docente por unidade orgânica
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10 – GRAU DE SATISFAÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS
A elaboração deste relatório, sendo pertinente e necessária, até por que decorre do
estipulado no artigo 68º dos estatutos do IPB, aprovados em 2 de Setembro de
2008,provocou-nos algum mal-estar e insatisfação pelas dificuldades em conciliar o
tempo, as actividades lectivas, a recolha e o que uma análise mais cuidada dos dados
exigiria.
Não tendo sido viável a aplicação de questionários e a realização de entrevistas no
período de tempo dado para a elaboração deste relatório, quer a docentes quer a
discentes, não dispomos de elementos para este item. Contudo no mesmo período foi
aplicado um questionário de análise SWOT enquadrado no Plano Estratégico do
IPBeja a todos os docentes, que permitirá certamente encontrar dados para a
caracterização das perspectivas dos docentes.
Estão igualmente a ser aplicados pelo Conselho para a Avaliação e Qualidade do
IPBeja, os questionários aos estudantes para avaliar o grau de satisfação
relativamente ao curso, sua planificação e execução quer no que diz respeito aos
conteúdos programáticos, aos ensinos clínicos, e qualidade de ensino e do ambiente
escola.
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11 – NOTA FINAL
Procurámos conjugar o que nos foi solicitado pelo CAQ com os dados
disponibilizados, tal como referimos na nota introdutória. No entanto, aspectos
relativos a uma análise mais reflectida e necessária, não efectuámos, pois serão para
isso necessários os resultados de entrevistas e questionários a docentes e discentes
que não foram aqui contemplados.
Há no entanto evidência em alguns aspectos, nomeadamente no nº de alunos que se
candidatam e entram, na 1ª fase, provenientes maioritariamente do distrito ,mas de
todo o pais e sendo predominante o género feminino.
Também o facto de se encontrarem colocados quase todos (senão todos, neste
momento) os diplomados da ESS de Beja é indicador de qualidade que não pode ser
menosprezado.
A realização deste relatório, embora possa ser pertinente, veio a revelar-se de uma
extrema dificuldade pois toda a actividade pedagógica se manteve e isso dificultou
também a colaboração da comissão de curso. Assim deve dizer-se que só foi possível
pela parceria e estreita colaboração que pude ter da Prof Antonieta Medeiros a quem
reitero o meu agradecimento.