Diversidade e religião Prof. fernando
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Pós-Graduação Lato SensuEducação em Direitos Humanos e Diversidade
2º Simpósio Pós-EDHDI
Prof.: Fernando Pimentel
DIVERSIDADE E RELIGIÃO
Até que ponto Compreendemos, aceitamos e
acolhemos o outro?
EDUCAÇÃO PARA A RELIGIOSIDADE
E DIREITOS HUMANOS:um diálogo
possível
O ser humano é noético
Homem e animais são constituídos por uma dimensão biológica, uma dimensão psicológica e uma dimensão social, contudo, o homem se difere deles porque faz parte de seu ser a dimensão noética... Assim, a existência propriamente humana é existência espiritual. (Coelho Júnior e Mahfoud, 2001)
Ser ou não ser...
Não é opção.As teologias buscam explicar.
Perpassa as ciências, principalmente as humanas.
O que é uma religião?
• Origem do termo latino RE LIGARE• Remete a uma relação do indivíduo com o
transcedente, normalmente um ser divino ou divinizado.
• De forma individual ou grupal, inclusive com a postura de hierarquias
• O termo TRANSCENDENTE
Tipos de religião
PanteístasPoliteístas
Monoteístas
A questão do ateísmo...
Onde reside o problema
Tensões e Conflitos
Cultura ou Educação?
Buscai primeiramente aquilo que une, antes de buscar o que divide (João XXIII)
O direito no Brasil
• É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias. (Constituição de 1988)
• O Código Penal Brasileiro,considera crime (punível com multa e até detenção) zombar publicamente de alguém por motivo de crença religiosa, impedir ou perturbar cerimônia ou culto, e ofender publicamente imagens e outros objetos de culto religioso.
Intolerância no Mundo
Fonte: http://amigosdeoracao.wordpress.com/2009/11/02/o-fantasma-da-intolerancia/
Educar para a religiosidade? É possível?
1ª redação do artigo 33 da LDB:O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos
horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter:
I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou
II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa.
20 de dezembro de 1996: nova redação:
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos
para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas
diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.
Indicativos para uma nova postura:
• colocar-se no lugar do outro;• compreender as experiência do outro como
válida;• perceber que a compreenção e o diálogo com
o outro não invalida sua própria experiência;• perceber que todos são seres em
completude, o que exige uma compreensão holística da realidade; e
• dialogar com o outro de igual para igual.
Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos então os jasmins, vão perfumar.
Refrão: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada, de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado, do povo.
Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim.
Autoria de FERNANDO SILVIO CAVALCANTE PIMENTEL
UFAL 2011
Veiculação e divulgação livres