Distrito de Vila Real -...

41
Carlos Dinis Gonçalves Nº 6 Processo nº 21409 Efa s13 Formadores Paula Figueira /Nuno Vidal Distrito de Vila Real

Transcript of Distrito de Vila Real -...

Carlos Dinis Gonçalves Nº 6 Processo nº 21409

Efa s13 Formadores

Paula Figueira /Nuno Vidal

Distrito de Vila Real

INDÍCE

DISTRITO DE VILA REAL 1

VILA REAL 13

HISTÓRIA 14

LOCAIS DE INTERESSE ARQUEOLÓGICO 14

CULTURA 15

MUSEUS 15

ECONOMIA 15

NATURAIS 15

VIAS DE COMUNICAÇÃO 15

ARTESANATO 16

GASTRONOMIA 16

TRADIÇÕES E FESTIVIDADES 16

CIRCUITO INTERNACIONAL DE VILA REAL 17

EDUCAÇÃO 17

CLIMA 17

FREGUESIAS 17

CURIOSIDADES 18

LENDA DA ORIGEM DA PALAVRA ALEU 18

ILUSTRES DE VILA REAL 18

ALTO TRÁS-OS-MONTES 19

FREGUESIAS DO CONCELHO DE BOTICAS: 20

HISTÓRIA 20

MONUMENTOS E OUTRO PATRIMÓNIO 20

BOTÂNICA 21

GASTRONOMIA 21

CHAVES 21

FREGUESIAS 22

HISTÓRIA DE CHAVES 23

O PRIMEIRO LIVRO IMPRESSO EM PORTUGUÊS 24

RECURSOS HÍDRICOS: 25

GASTRONOMIA: 25

PATRIMÓNIO: 25

ESPAÇOS PÚBLICOS: 25

CULTURA E DESPORTO: 26

EUROCIDADE CHAVES-VERÍN 26

TRADIÇÕES E FESTIVIDADES 26

IMPRENSA LOCAL E REGIONAL 27

JORNAIS: 27

RÁDIOS: 27

ZONAS ARQUEOLÓGICAS: 27

FLAVIENSES ILUSTRES 27

MONTALEGRE 28

FREGUESIAS 29

CARACTERÍSTICAS 29

MURÇA 30

A LENDA DA “PORCA DE MURÇA 32

VALPAÇOS 33

HISTÓRIA 33

VILA POUCA DE AGUIAR 34

HISTÓRIA 34

PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL 35

FREGUESIAS 36

TÂMEGA 37

MONDIM DE BASTO 37

FREGUESIAS 38

HISTÓRIA 39

PATRIMÓNIO 39

OUTROS LOCAIS 39

ACTIVIDADES ECONÓMICAS 40

FESTAS E ROMARIAS 40

GASTRONOMIA 40

ARTESANATO 40

COLECTIVIDADES 40

FEIRAS 40

RIBEIRA DE PENA 40

Vila Real é um distrito de Portugal pertencente à antiga província de Trás-os-Montes e Alto Douro. Limita a norte com a Espanha, a leste com o Distrito de Bragança, a sul com o Distrito de Viseu e a oeste com o Distrito do Porto e com o Distrito de Braga. Sua área soma 4328 km2 (sendo o 11º maior distrito português) a sua população residente é de 218 935 habitantes (2006). A sede do distrito é a cidade de Vila Real.

Na divisão do país em unidades territoriais para fins estatísticos (NUTS), o distrito faz parte da Região Norte, onde se divide pelas sub-regiões do Douro, de Alto Trás-os-Montes e do Tâmega. Em resumo:

O distrito de Vila Real subdivide-se em catorze municípios.

Douro

Alijó, Mesão Frio, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião e Vila

Real.

Alto Trás-os-Montes

Boticas, Chaves, Montalegre, Murça, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar

Tâmega

Mondim de Basto e Ribeira de Pena

Douro

Estes seis concelhos (sub-regiões do Douro) estão situados na margem direita do Rio Douro, têm como cartão-de-visita as paisagens maravilhosas dos socalcos e suas vinhas com o Rio douro como pano de fundo.

É sede de um município com 298 km² de área e 13 722 habitantes (2006) subdividido em 19 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Vila Pouca de Aguiar e Murça, a leste por Carrazeda de Ansiães, a sul por São João da Pesqueira e a oeste por Sabrosa.

As freguesias de Alijó são as seguintes:

Alijó, Amieiro, Carlão, Casal de Loivos, Castedo, Cotas, Favaios, Pegarinhos, Pinhão, Pópulo, Ribalonga, São Mamede de Ribatua, Sanfins do Douro, Santa Eugénia, Vale de Mendiz, Vila Chã, Vila Verde, Vilar de Maçada, Vilarinho de Cotas.

É sede de um município muito pequeno, com 26,85 km² de área e 4 926 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte e a leste pelo município de Peso da Régua, a sueste por Lamego e por Resende e a oeste por Baião.

As freguesias de Mesão Frio são as seguintes:

Barqueiros, Cidadelhe, Oliveira, São Nicolau, Santa Cristina, Vila Jusã e Vila Marim

Sucalcos inseparáveis do rio Douro

É uma cidade portuguesa no Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 9 353 habitantes. Freguesias urbanas da cidade: Godim e Peso da Régua.

É sede de um pequeno município com 96,12 km² de área e 17 987 habitantes subdividido em 12 freguesias.

O município é limitado a norte pelos municípios de Santa Marta de Penaguião e Vila Real, a leste por Sabrosa, a sul pelo Rio Douro, a sudoeste por Mesão Frio e a oeste por Baião. O concelho foi criado em 1836 por desmembramento de Santa Marta de Penaguião, e foi elevado a cidade em 1987. É também conhecida como a capital internacional do vinho e da vinha.

É o centro da região demarcada do Douro. Fica na parte central da Linha do Douro, entre Porto e Pocinho.

As freguesias do Peso da Régua são as seguintes:

Canelas, Covelinhas, Fontelas, Galafura, Godim, Loureiro, Moura Morta, Peso da

Régua, Poiares, Sedielos, Vilarinho dos Freires. Vinhós.

Cidade da Régua

Barco rabelo

É sede de um município com 156,45 km² de área e 7 032 habitantes (2001), subdividido em

15 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vila Pouca de Aguiar, a

leste por Alijó, a sueste por São João da Pesqueira, a sul por Tabuaço e Armamar e a oeste

pelo Peso da Régua e por Vila Real. Foi criado em 1836 por desmembramento de Vila

Real.

As freguesias de Sabrosa são as seguintes:

Celeirós, Covas do Douro, Gouvães do Douro, Gouvinhas, Parada de Pinhão, Paradela de Guiães, Paços, Provesende, Sabrosa, São Cristóvão do Douro, São Lourenço de Ribapinhão, São Martinho de Antas, Souto Maior, Torre do Pinhão , Vilarinho de São Romão

Concelho de Sabrosa

Santa Marta de Penaguião é uma vila do Distrito de Vila Real, sub-região do Douro,

com cerca de 1 300 habitantes.

A vila - sede de município é constituída pela freguesia de São Miguel de Lobrigos.

É sede de um pequeno município com 69,98 km² de área e 8 569 habitantes, subdividido em 10 freguesias. O município é limitado a norte e leste pelo município de Vila Real, a sul pelo Peso da Régua e a oeste por Amarante.

As freguesias de Santa Marta de Penaguião são as seguintes:

Alvações do Corgo, Cumieira, anteriormente Cumeeira, Fontes, Fornelos, Louredo, Medrões, Sanhoane, São João Baptista de Lobrigos, São Miguel de Lobrigos, Sever

Vila Real

A cidade de Vila Real, é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Vila Real, na Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 25 000 habitantes.

É sede de um município com 378,8 km² de área e 50 131 habitantes (2008), subdividido em 30 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Santa Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.

Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão. Ao longo de mais de setecentos anos de existência, Vila Real ganhou os contornos que tem hoje, uma cidade de belos monumentos, onde se destacam os templos e as casas nobres. Foi outrora, conhecida como a Corte de Trás-os-Montes, devido ao facto de nela habitarem e terem Palácio os Marqueses de Vila Real. Esta família nobre, tinha uma estreita ligação familiar com a Casa Real Portuguesa

Com o aumento da população, Vila Real adquiriu, no século XIX, o estatuto de capital de distrito e, já no século XX, o de capital de província.

Em 1922 foi criada a diocese de Vila Real, territorialmente coincidente com o respectivo distrito, por desanexação das de Braga, Lamego e Bragança -Miranda, e em 1925 a localidade foi elevada a cidade.

Em 1986 Conheceu um grande incremento com a criação da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

História

A região de Vila Real possui indícios de ter sido habitada desde o paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panoias, revelam a presença romana. Porém com as invasões bárbaras e muçulmanas verifica-se um despovoamento gradual.

Nos finais do século XI, em 1096, o conde D. Henrique atribui foral a Constantim de Panóias, como forma de promover o povoamento da região. Em 1272, como novo incentivo ao povoamento, atribuiu D. Afonso III foral para a fundação — sem sucesso — de uma Vila Real de Panoias, que alguns autores[4] defendem ter sido prevista para um local diferente do actual (provavelmente o lugar da Ponte na freguesia de Moços). Somente em 1289, por foral do rei D. Dinis, é fundada efectivamente a Vila Real de Panoias, que se tornará a cidade actual. No entanto, ao que parece[4] já em 1139 se chamava «Vila Rial» ao promontório onde nasceu a Vila Real actual, na altura pertencente à freguesia de Vila Marim.

A localização privilegiada, no cruzamento das estradas Porto -Bragança e Viseu -Chaves, permite um crescimento sustentado. A presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, faz com que muitos nobres da corte também se fixem. Facto comprovado pelas inúmeras pedras – de - armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.

Locais de interesse arqueológico

Mamoas de Justes, sepulturas megalíticas Mão do Homem, um altar rupestre, presente em Adoufe Necrópole de S. Miguel da Pena, um santuário proto-histórico, na serra do Alvão,

na aldeia da Pena Santuário de Panóias, um santuário rupestre da época romana, único na

Península Ibérica, localizado em Vale de Nogueiras.

Património histórico edificado

Casa de Diogo Cão, construída na segunda metade do século XV e onde, supostamente, nasceu o navegador;

Casa de Carvalho Araújo; Casa dos Brocas; Casa dos Marqueses de Vila Real; Igreja de São Domingos/Sé de Vila Real; Igreja de São Pedro; Igreja de Bom Jesus do Calvário; Igreja dos Clérigos; Solar de Mateus; Torre de Quintela; Capela da Misericórdia; Capela de São Brás; Vário solares brasonados que existem na parte mais antiga da cidade.

Cultura

Nos últimos anos, foram criados em Vila Real vários equipamentos culturais, que trouxeram novo dinamismo à cidade.

São disso exemplo:

Teatro Municipal de Vila Real Conservatório Regional de Música de Vila Real Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira Arquivo Municipal Arquivo Distrital Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Escuteiros: Agrupamentos 212, 295 e 708 Banda de Música de Mateus Associação Cultural e Recreativa da Orquestra Ligeira (A transdouriense).

Museus

Museu de Arqueologia e Numismática de Vila Real, que possui uma grande colecção de moedas romanas, gregas, visigóticas…

Museu de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro; Museu Etnográfico de Vila Real; Museu do Som e Imagem; Museu da Vila Velha.

Economia

Actualmente, Vila Real vive uma fase de crescente desenvolvimento, a nível industrial, comercial e dos serviços, com relevo para a saúde, o ensino, o turismo, muito embora seja a agricultura o principal meio de subsistência das suas gentes.

Naturais

Devido à sua situação geográfica, há vários locais a visitar: as Serras do Marão e do Alvão (Parque Natural do Alvão), sendo que na primeira vale a pena observar a vista do alto desta, e na segunda, as aldeias de Vila Marim e Lamas de Olo, perto da qual se encontra a barragem com o mesmo nome.

Jardim Botânico da UTAD;

Parque Florestal;

Parque do Corgo;

Parque Natural do Alvão.

Vias de Comunicação

Vila Real é uma cidade estrategicamente colocada no interior Norte de Portugal, sendo servida por excelentes vias de comunicação que a ligam ao resto do País e a Espanha

“A24-Liga a Chaves (e daí à fronteira com a Galiza, Espanha), a norte, e a Viseu, a sul.

A7-Ligação indirecta à região do Minho (Braga, Guimarães, etc.), a partir de Vila Pouca de Aguiar

IP4-Liga ao Porto, a oeste, e a Bragança, a nordeste (e daí à fronteira com Espanha).

A4-De Amarante para oeste o IP4 tem estatuto de auto-estrada. (Amarante - Vila Real - Bragança).

Outras estradas nacionais importantes, nomeadamente a EN2 (que perdeu importância nas deslocações a média/longa distância após a conclusão da A24)”.

Artesanato

Barro preto de Bisalhães

Típico de Vila Real, o barro preto de Bisalhães é um dos seus principais produtos de artesanato, destacando-se de entre as várias a chamada "Bilha dos Segredos"; também se destaca o linho de Agarez e a tecelagem.

Gastronomia

A gastronomia vila-realense é rica em doces conventuais, como os "Toucinho-do-céu", os "Pitos de Santa Luzia", as "Ganchas de S. Brás". Estes dois últimos têm uma tradição: no dia 13 de Dezembro, as raparigas compram pitos para oferecer aos rapazes, e dia 3 de Fevereiro, dia de S. Brás, os rapazes retribuem, oferecendo a gancha. Como pratos típicos, servem-se em Vila Real, tripas aos molhos, cabrito assado com arroz de forno, vitela assada (Maronesa), joelho da porca e diversos pratos de bacalhau, etc. Tradicionais são também as bolas de carne, os covilhetes, as cristas de galo, as tigelinhas de laranja e

os cavacórios.

Tradições e Festividades

São Brás, dias 2 e 3 de Fevereiro;

São Daniel, 10 de Fevereiro;

São Lázaro, no Domingo anterior ao Domingo de Ramos;

Semana Académica, em Maio;

Santo António, padroeiro da cidade, dia 13 de Junho (feriado municipal);

São João, dia 24 de Junho, com arraiais por toda a cidade;

São Pedro, dias 28 e 29 de Junho, em que se realizam a tradicional Feira dos Pucarinhos, onde se vendem objectos de barro preto;

Procissão do Corpo de Deus, em Junho;

Nossa Senhora de Almodena, dia 8 de Setembro;

Nossa Senhora da Pena, no segundo fim-de-semana de Setembro;

Santa Luzia, dia 13 de Dezembro;

Semana do Caloiro, em Outubro ou Novembro;

Semana Académica, no fim de Abril.

Circuito Internacional de Vila Real

Vila Real é uma das cidades portuguesas com mais tradições no Desporto Automóvel, realizando corridas urbanas desde 1931 até 1991. As chamadas "Corridas de Vila Real", constituíram durante muitos anos o mais importante cartaz turístico de Vila Real, sendo sem dúvida a marca distintiva desta Cidade no panorama Nacional e Internacional. Este circuito nasceu em 1931, aproveitando as características de algumas estradas que ligavam o centro de Vila Real às imediações do famoso Palácio de Mateus, estabelecendo assim um primeiro circuito com 7.150 m, que com algumas ligeiríssimas alterações e algumas interrupções, nomeadamente durante a 2ª guerra mundial e na crise petrolífera de meados dos anos 1970.

Educação

Ao nível de Ensino Superior, Vila Real possui uma Universidade (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e uma Escola Superior de Enfermagem

Ao nível do Ensino Secundário, existem três escolas: Escola Secundária Camilo Castelo Branco (ex - Liceu), Escola Secundária de São Pedro (ex - Escola Industrial e Comercial) e Escola Secundária Morgado de Mateus.

Ao nível do Segundo e Terceiro Ciclos do Ensino Básico existem duas escolas: Escola EB2/3 Diogo Cão e Escola EB2/3 Monsenhor Jerónimo do Amaral.

Clima

Devido à sua situação geográfica (as Serras do Marão e Alvão actuam como barreiras naturais), Vila Real tem um clima de extremos: tem um Inverno bastante prolongado, sendo o frio constante, chegando as temperaturas frequentemente abaixo dos 0°C; é comum nevar pelo menos uma vez por ano. O Verão é bastante quente. Os dias intermédios são raros, sendo as diferenças de temperatura bastante bruscas. Estas características deram origem ao provérbio "Nove meses de Inverno, três meses de inferno".

Freguesias

O concelho de Vila Real é composto por 30 freguesias, 3 das quais consideradas urbanas:

Abaços, Adufe, Andães, Arroios, Borbela, Campeã, Constantim, Ermida, Folhadela, Guiães, Justes, Lamares, Lamas de olo, Lordelo, Mateus, Mondrões, Mouçós, Nogueira, Nossa Senhora da Conceição, Parada de Cunhos, Qintã, São Dinis, São Pedro, São Tomás do Castelo, Torgueda, Vale de Nogueira, Vila Cova, Vila Marim e Vilarinho de Samardã.

Curiosidades

Vila Real foi a quarta localidade portuguesa a ter abastecimento público de electricidade, depois de Lisboa, Porto e Braga. Mas foi a primeira a produzir energia hidroeléctrica, quando corria o ano de 1894.

Desde o foral de D. Afonso III (1272) que o brasão de Vila Real ostentava uma mão segurando uma espada com a ponta virada para cima. No entanto, em 1641, na sequência da Restauração da Independência (1 de Dezembro de 1640), os Marqueses de Vila Real abraçaram a causa da união com Espanha, pelo que, como castigo, D. João IV ordenou que daí em diante a espada figurasse com a ponta virada para baixo, em sinal de desonra. Só em 1941, na sequência de um requerimento da Câmara Municipal ao Ministro do Interior, é que a espada voltou à sua posição original, terminando com 300 anos de vergonha.

Lenda da origem da palavra Aleu

No Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, a palavra aleu apresenta como significado «vara» e, em sentido figurado, «alívio», «descanso». No mesmo dicionário diz-se que a sua origem é obscura; porém, existe em latim o termo aleo, aleonis, que significa «jogador» (no sentido original de jogador de dados, alea), e que poderá estar na origem da palavra aleu, que se encontra inscrita no brasão da cidade de Vila Real.

Segundo uma lenda, durante o reinado de D. João I (ou de D. Dinis), estaria um grupo de rapazes em Vila Real a jogar o jogo da choca (uma espécie de hóquei, mas sem patins e cuja bola é uma pedra, diz-se na mesma lenda), com um pau a que davam o nome de "aleo". O rei terá criticado a sua despreocupação, num momento de perigo, em que estavam a entrar em guerra. Um dos rapazes teria respondido que com o mesmo aleu com que jogavam a choca tratariam dos inimigos. Satisfeito com a resposta, o rei mandou que a palavra aleu fosse inscrita no brasão da cidade.

A palavra aleu está ainda ligada ao hóquei em patins.

Ilustres de Vila Real

Carvalho Araújo (1881-1918) Diogo Cão Alves Roçadas (1865-1926) Monsenhor Jerónimo Amaral (1859-1944) Almeida Lucena (1836-1874) Aureliano de Almeida Barrigas (1890-1948) Monsenhor Ângelo Minhava Simão Sabrosa Miguel Torga Pedro Passos Coelho

Alto Trás-os-Montes

Boticas, Chaves, Montalegre, Murça, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar

Boticas

Boticas: é uma Vila do Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 1 000 habitantes.

É sede de um município com 322,41 km² de área e 5 935 habitantes (2006) subdividido em 16 freguesias. O município é limitado a oeste e noroeste pelo município de Montalegre, a leste por Chaves, a sueste por Vila Pouca de Aguiar, a sul por Ribeira de Pena e a sudoeste por Cabeceiras de Basto. O concelho foi criado em 1836 por desmembramento de Montalegre.

Freguesias do concelho de Boticas:

Alturas do Barroso, Ardãos, Beça, Bobadela, Boticas, Cerdedo, Codessoso, Covas do Barroso, Curros, Dornelas, Fiães do Tâmega, Granja, Pinho, São Salvador de Viveiro, Sapiãos, Vilar

História

Boticas: é uma vila de origem nos romanos que construíram aqui a cidade de Batocas, explorando minas e as famosas Termas de Carvalhelhos, que se diz ter águas milagrosas.

Monumentos e outro património

Guerreiro Galaico, encontrada em São Salvador de Viveiro, com réplica em frente da Câmara Municipal de Boticas.

Moinhos de Água, que se estendem pelo concelho Castro do Lesenho Castro de Carvalheiros Igreja Românica de Beça Igreja Românica de Covas de Barroso Igreja Gótica de Lampiões

Termas de Carvalhelhos

Botânica

Entre montanhas repletas de castanheiros e carvalhos, árvores mais características da região.

Gastronomia

São marcas da característica gastronomia da região barrosã de Boticas, o presunto, a truta recheada de Boticas, o fumeiro e a vitela barrosã.

Chaves

Chaves, é uma cidade portuguesa do Distrito de Vila Real, sub-região do Alto Trás-os-Montes, com uma população estimada (em 2005) de 17 535 habitantes no seu perímetro periurbano. A cidade de Chaves em sentido restrito está dividida em três freguesias: Madalena, Santa Maria Maior e Santa Cruz - Trindade.

É sede de um município com 591,22 km² de área e 44 039 habitantes (2008), subdividido em 51 freguesias. O município é limitado a norte pela Espanha, leste pelo município de Vinhais, a sudeste por Valpaços, a sudoeste por Vila Pouca de Aguiar e a oeste por Boticas e Montalegre.

Freguesias

O concelho de Chaves é composto por 51 freguesias, 3 das quais urbanas:

Águas Frias, Anelhe, Arcossó, Bobadela, Bustelo, calvão, Cela, Cimo de Vila de Castanheira, Curalha, Eiras, Ervededo, Faiões, Lama de Arcos, Loivos, Madalena (urbana),

Mairos, Moreiras, Nogueira de Montanha, Oucidres, Outeiro seco, Paradela, Povoa de Agrações, Redondo, Roriz, Samaiões, sanfins, Sanjurge, Santa Cruz Trindade (urbana), Santa Leocádia, Santa Maria Maior (urbana) Santo António de Monforte, Santo Estêvão, São Julião de Montenegro, São Pedro de Agostém, São Vicente, Seara Velha, Selhariz, Soutelinho da Raia, Soutelo, Travancas, Tronco, Vale de Anta, Vidago, Vila Verde da Raia, Vilar de Nantes, Vilarelho da Raia, Vilarinho das Paranheiras, Vilas Boas, Vilela Seca, Vilela do Tãmega.

História de Chaves

Os vestígios presentes na região de Chaves, levam a admitir a existência de actividade humana no Paleolítico. São em grande quantidade os achados provenientes do Neolítico, do Calcolítico de Mairos, Pastoria e de S. Lourenço, dentre outros locais, e das civilizações proto-históricas, nomeadamente nos múltiplos castros situados no alto dos montes que envolvem toda a região do Alto Tâmega.

As legiões romanas que, há dois milénios, conquistaram aquelas terras instalaram-se essencialmente no vale fértil do Tâmega, exactamente onde hoje se ergue a cidade e, construíram fortificações pela periferia, aproveitando alguns dos castros existentes.

Construíram muralhas protegendo o aglomerado populacional; construíram a majestosa ponte de Trajano; fomentaram o uso das águas quentes mínero-medicinais, implantando balneários Termais; exploraram minérios, filões auríferos e outros recursos naturais. Tal era a importância desse núcleo urbano, que foi elevado à categoria de Município no ano 79 d.C. quando dominava Tito Flávio Vespasiano, o primeiro César da família Flávia. Daqui advém a antiga designação Aquæ Flaviæ da actual cidade de Chaves, bem como o seu gentílico — flaviense.

Calcula-se pelos vestígios encontrados que o núcleo e centro cívico da cidade se situava no alto envolvente da área hoje ocupada pela Igreja Matriz. Ainda hoje lembra a traça romana, com o Fórum, o Capitólio e o Decúmanus, que seria a rua Direita. Foi nessa área que foram e ainda são (2006) encontrados os mais relevantes vestígios arqueológicos, expostos no Museu da Região Flaviense, como o caso de uma lápide alusiva a um combate de gladiadores.

O auge da dominação romana verificou-se até ao início do século III, aquando da chegada gradual dos vulgarmente apelidados bárbaros. Eram eles os Suevos, Visigodos e Alanos, provenientes do leste europeu e que puseram termo à colonização romana. As guerras entre Remismundo e Frumário, na disputa do direito ao trono, tiveram como consequência a quase total destruição da cidade, a vitória de Frumário e a prisão de Idácio, notável Bispo de Chaves. O domínio bárbaro durou até que os mouros, oriundos do Norte de África, invadiram a região e venceram Rodrigo, o último monarca visigodo, no início do século VIII.

Com os árabes, também o islamismo invadiu o espaço ocupado pelo cristianismo, o que causou uma azeda querela religiosa e provocou a fuga das populações residentes para as montanhas a noroeste, com inevitáveis destruições. As escaramuças entre mouros e cristãos duraram até ao século XI. A cidade começou por ser reconquistada aos mouros no século IX, por D. Afonso, rei de Leão que a reconstruiu parcialmente. Porém, logo depois, no primeiro quartel do século X, voltou a cair no poder dos mouros, até que no século XI, D. Afonso III, rei de Leão, a resgatou, mandou reconstruir, povoar e cercar novamente de muralhas; já aqui existia também uma importante Judiaria.

Foi então por volta de 1160 que Chaves integra o país, que já era Portugal, com a participação dos lendários Ruy Lopes e Garcia Lopes, tão intimamente ligados à história da terra.

Pela sua situação fronteiriça, Chaves era vulnerável ao ataque de invasores e como medida de protecção D. Dinis (1279-1325), mandou levantar o castelo e as muralhas que ainda hoje dominam grande parte da cidade e a sua periferia. Cenário de vários episódios bélicos no século XIX celebra a 20 de Setembro de 1837, a Convenção de Chaves, após o combate de Ruivães, que pôs termo à revolta Cartista de 1837, ou revolta dos marechais. Neste concelho, na freguesia de Calvão, aconteceram várias aparições Marianas na década de 1830,foi aí construído o Santuário da Senhora Aparecida.

A 8 de Julho de 1912 travou-se um combate entre as forças monárquicas de Paiva Couceiro e as do governo republicano, chefiadas pelo coronel Ribeiro de Carvalho, de que resultou o fim da 2ª incursão monárquica. Os intervenientes republicanos desse combate foram homenageados na toponímia de Lisboa, com a designação de uma avenida, a Avenida Defensores de Chaves, entre a Avenida Casal Ribeiro e o Campo Pequeno. A 12 de Março de 1929 Chaves foi elevada à categoria de cidade.

Curiosidades

O primeiro livro impresso em português

Em 1488 foi impressa, provavelmente em Chaves, uma versão portuguesa do Sacramental de Clemente Sánchez de Vercial, considerado o primeiro livro impresso em língua portuguesa; e em 1489 na mesma cidade, foi impresso o Tratado de Confissom.

O Sacramental é uma obra de pastoral redigida por Clemente Sánchez de Vercial em 1423. Teve uma grande expansão na Península Ibérica, quer manuscrita, quer impressa. Conhecendo-se mais de uma dezena de edições entre finais do século XV e meados do século XVI, altura em que foi colocada no Index dos livros proibidos. O Sacramental é um relato pormenorizado da forma de vida do homem medieval em todos os momentos, com temas como a alimentação, as relações familiares e sociais, a relação com o mistério de Deus e o sagrado, o trabalho, o descanso, a saúde, a doença e a sexualidade, tornando-o um documento precioso para o estudo da sociedade medieval.

O Tratado de Confissom (1489) é um manual instrutório do clero na tarefa de ministrar o sacramento da penitência aos fiéis cristãos. O Tratado de Confissom, outra obra impressa em Chaves e um dos primeiros livros em língua portuguesa, é uma obra de cariz pastoral. Desconhece-se o seu autor, talvez pelo facto de no único exemplar existente na (Biblioteca Nacional de Lisboa) lhe faltar a página de rosto. O Tratado de Confissom, foi descoberto em 1965 por Pina Martins, que o publicou em edição diplomática em 1973, com um estudo introdutório. Em 2003, José Barbosa Machado publicou uma nova edição e um estudo linguístico, propondo a hipótese de a obra ser uma tradução do castelhano feita entre finais do século XIV e princípios do século XV, contrariando assim a opinião comum de que a obra fora redigida pouco antes da sua impressão.

Desta forma a impressão tipográfica ou mecânica, em língua portuguesa entrava em Portugal por Chaves. Só na década de noventa do século XV seriam impressos livros em Lisboa, no Porto e em Braga.

Recursos hídricos:

A diversidade do recurso natural água existente no Concelho de Chaves, tem vindo a ser potenciado na região, resulta da conjugação feliz de processos que ocorrem quer à superfície quer em profundidade. As águas minerais são uma evidência clara da tectónica de fracturação activa e recente. O grande acidente tectónico que passa em Chaves é o factor principal. Esta falha de Penacova - Régua - Verín, é uma falha activa com movimento de desligamento e uma extensão longitudinal de cerca de quinhentos quilómetros, permitindo a sua interligação com outras falhas, a ocorrência de fenómenos hidrogeológicos, tais como nascentes minerais e termais. De referir, a exploração das águas de Campilho e de Salus Vidago na Vila de Vidago, e a exploração das águas das Caldas ou Termas, bicarbonatadas, sódicas, gaso – carbónicas, silicatadas e levemente fluoretadas que brotam a uma temperatura de 73 °C, na cidade de Chaves, dotando o Concelho de potencialidades hídricas ímpares no contexto nacional e de projecção no plano internacional.

Gastronomia:

Entre os pratos típicos e os produtos gastronómicos de Chaves e do Alto Tâmega podem-se referir o presunto de Chaves e Barroso, o salpicão, linguiças, alheiras, a posta barrosã, o cabrito assado ou estufado, o cozido à transmontana, a feijoada à transmontana, os milhos à romana, as trutas recheadas com o famoso presunto de Chaves, os Pasteis de Chaves e o Folar, uma iguaria à base de massa fofa recheada de carne de porco, presunto, salpicão e linguiça, o Pão de centeio, Couve penca, Batata de Trás-os-Montes, mel e o seu apreciado vinho.

Tanto o presunto como os enchidos são secos e curados ao fumo das lareiras, sendo ingredientes fundamentais para a confecção do Folar de Chaves, especialidade culinária, característica da Páscoa, que é famosa, tal como os Pasteis de Chaves, uma especialidade local feita de massa folhada, com carne picada no interior. Os peixes mais típicos são os do rio Tâmega, barbos, escalos, bogas e trutas, sendo estas últimas recheadas habitualmente com presunto. Outros pratos da cozinha regional merecem ser destacados, como o cabrito

estufado, a feijoada e o cozido à transmontana, os milhos e as rabanadas.

Pastel de Chaves

Presunto de Chaves

Folar de Chaves

Pão de centeio

Património: Castelo de Chaves, Ponte romana de Chaves, Forte de S.

Francisco, Igreja Matriz, Castelo de Santo Estêvão, Castelo de Monforte, Termas de Chave

Espaços públicos:

Centenárias do Largo da freira Jardim público Paços do concelho Igreja Matriz

Igreja da Misericórdia Capela de Santa Catarina Capela de Santa Cabeça Capela de São Bento Igreja da Madalena Igreja da domus flavie Santuário de São Caetano Santuário de Nossa senhora da Aparecida, calvão Santuário da Senhora do Engaranho, em castelões Termas da cidade

Cultura e desporto:

Museu da Região Flaviense Biblioteca Municipal de Chaves Centro Cultural de Chaves, possui os principais serviços técnico administrativos do

Departamento Sociocultural, integrando a Divisão de "Cultura" e "Tempos Livres', de "Educação" e "Desporto" e de "Acção Social"

Associação Chaves Viva, ao Centro de Recursos Educativos, á loja "ponto já" do IPJ e à Sala Multiusos.

Associação flaviense Grupo Desportivo de Chaves

Eurocidade Chaves - Verín

Destaca-se pelos dois municípios da raia o estudo, dinamização e viabilização de uma rede de transportes públicos de ligação directa entre Chaves e Verín. A área cultural avança de imediato através de uma Agenda Cultural comum Chaves - Verín. O mesmo acontecerá com o intercâmbio estudantil.

Tradições e festividades

Festas e Romarias

Celebração do dia da cidade: 8 de Julho Feira dos Santos em Chaves: 30, 31 de Outubro e 1 de Novembro N.ª Sra. das Brotas, Forte S. Neutel - Santa Maria Maior: Fim-de-semana depois da

Páscoa S. Bernardino - Casas Novas, Redondelo: 20 de Maio S. Da Saúde - S. Pedro de Agostém: 31 de Maio S. Caetano - Ervededo: 2º domingo de Agosto N.ª Sra. Da Assunção - Vilela Seca: 15 de Agosto Senhor das Almas - Vila Verde da Raia: 1º domingo de Setembro

N.ª Sra. Da Azinheira - Outeiro Seco: 8 de Setembro N.ª Sra. Aparecida - Calvão: 2º domingo de Setembro N.ª Sra. das Neves - Paradela de Monforte: 5 de Agosto Feira anual - S. Simão, Vidago: 28 de Outubro São Sebastião - Torre de Ervededo - 20 de Janeiro Nossa senhora da conceição - faiões - 20 de agosto Nossa senhora do engaranho - 1º domingo de Setembro - castelões Dia do idoso – Maio / Junho - chaves Festa da ACR da torre de ervededo - 2º/3º semana de Maio S. Tiago e S. Caetano - Mairos: 3º Domingo de Agosto

Imprensa local e regional

Jornais:

A Voz de Chaves Diário de Trás-os-Montes Notícias de Chaves Semanário Transmontano Jornal Intransigente

Rádios:

Rádio Larouco

Zonas arqueológicas:

Cerca de Vilas Boas, Castro da Ribeira de Vilarinho das Paranheiras, Curalha Vidago, Cidade de Limões, Cidadelha, Cigadonha, Muro de Seara Velha, Alto Militar em Vilela Seca, Facho de Castelões, Cerca dos Mouros, de Muradelhas, Castro de Paradela de Monforte, de Paradela, Estação Arqueológica de Sigerei, Estação Arqueológica de Susana em Seara Velha, Estação Arqueológica de Padeiros em Soutelinho da Raia, Estação Arqueológica de Alvoradinha em Vilarelho da Raia, Estação Romana de Quintela em Vilarelho da Raia, Estação Romana de Vale de Ermida em Vilarelho da Raia, Estação Romana de Carvalheiras em Vilarinho da Raia, Gravuras Rupestres de Pereira de Selão, Gravuras Rupestres de Outeiro Machado em Valdanta, Estação Arqueológica de Soutilha, em Mairos, Gravuras Rupestres da Moeda, Tripe, Outeiro do Salto, em Mairos, Castro da Tróia, em Mairos.

Flavienses ilustres

António Joaquim Granjo

Cândido Sotto Mayor

Tenente Porfírio da Silva

Francisco Gonçalves Carneiro

José Guilherme Calvão Borges

Guilherme Martins da Veiga Calvão

Guilherme Almor de Alpoim Calvão

Francisco da Costa Gomes

Gayo Sevio Lupo

Gentil de Valadares

João Gonçalves da Costa

Lourenço Pires Chaves

Mário Carneiro

Nadir Afonso

Rodrigo Domingos de Sousa Coutinho Barbosa

Mário Gonçalves Carneiro

Agostinho de Sousa Pinto de Barros Cachapuz

José Ferreira Lobo

Montalegre

Montalegre é uma vila portuguesa no Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 1 800 habitantes.

É sede de um município raiano com 806,19 km² de área e 12 762 habitantes (2001), subdividido em 35 freguesias. O município é limitado a norte pela Espanha (municípios de Lobios, Muíños, Calvos de Randín, Baltar, Cualedro e Oímbra), a leste por Chaves, a sueste por Boticas, a sul por Cabeceiras de Basto, a sudoeste por Vieira do Minho e a oeste pelas Terras de Bouro.

O concelho de Montalegre é, com Boticas, um dos dois concelhos do Barroso. Um pouco mais de 26,26% da superfície do concelho faz parte do Parque Nacional da Peneda - Gerês, sendo dos concelhos que o integram aquele que contribui com maior área para o Parque (21 174 ha, ou 211,74 km²).

Freguesias

As freguesias de Montalegre são as seguintes:

Cabril, Cambeses do Rio, Cervos, Chã, Contim, Covelães, Covelo do Gerês, Donões, Ferral, Fervidelas, Fiães do Rio, Gralhas, Meixedo, Meixide, Montalegre, Morgade, Mourilhe, Negrões, Outeiro, Padornelos, Padroso, Paradela, Pitões das Júnias, Pondras, Reigoso, Salto, Santo André, Sarraquinhos, Sezelhe, Solveira, Tourém, Venda – nova, Viade de Baixo, Vila da Ponte, Vilar de Perdizes.

O Castelo de Montalegre localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Vila Real, em Portugal.

No topo de um monte granítico, de onde se descortinam as serras do Gerês (a Oeste) e do Larouco (a Leste) e o curso do rio Cávado (a Norte), o castelo domina a povoação, a poucos quilômetros da fronteira com a Galiza. Juntamente com o Castelo da Piconha, próximo de Tourém, e o Castelo de Portelo, em Sendim (Padornelos), integrava o conjunto defensivo das Terras de Barroso.

Características

Erguido na cota de 980 metros acima do nível do mar, o castelo, de quadrangular, é constituído por quatro torres ligadas por muralhas, fechando a praça de armas. No centro desta, abre-se uma cisterna.

A torre de menagem, a norte, em estilo gótico, ergue-se a 27 metros de altura, coroada por balcões de matacães, mísulas e ameias pentagonais. As salas interiores apresentam abóbada de cantaria. A Torre Furada, a sul, apresenta planta quadrada. A Torre do Relógio e a Torre Pequena, também a Sul, apresentam ambas planta rectangular.

A leste e a sul, desenvolveu-se a vila medieval.

História

Acredita-se que o povoamento humano de seu sítio remonte a um castro pré-histórico, sucessivamente ocupado por Romanos (conforme testemunho de moedas e lápides recuperadas na área), Visigodos e Muçulmanos.

O território compreendido nos domínios do reino de Portugal desde a sua independência, a povoação recebeu Carta de Foral de D. Afonso III (1248-1279), em 9 de Junho de 1273, tornando-se cabeça das chamadas Terras de Barroso, época em que a construção do castelo deve ter sido iniciada, atravessando o reinado de D. Dinis (1279-1325) – que garantiu à vila substanciais privilégios em 1289, visando o seu povoamento -, para ser concluída, em 1331, no de D. Afonso IV (1325-1357), conforme inscrição epigráfica no sopé da torre sul.

À época da crise de 1383-1385, a vila e seu castelo tomaram partido por D. Beatriz, para serem incorporados, após a batalha de Aljubarrota, pelas forças de D. João I (1385-1433) no contexto da campanha a Chaves e ao norte de Portugal. Nesse contexto, as terras de Barroso foram oferecidas ao Condestável, D. Nuno Álvares Pereira.

Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figuradas por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), vindo a receber o Foral Novo em 1515. Um complemento à inscrição epigráfica na torre sul informa-nos que obras de reparo foram concluídas pelo licenciado Manuel Antunes de Viana em 1580.

No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, recuperado o seu valor estratégico - defensivo na raia, o castelo recebeu obras de modernização visando

adaptá-lo aos então modernos tiros da artilharia.

Chegas de Bois

As "Chegas" de bois são uma antiga tradição das terras do Barroso, no coração de Trás-os-Montes, onde ainda hoje as heranças do passado são levadas muito a sério, repetidas

ao longo do tempo com o mesmo entusiasmo do passado.

Murça

Murça é uma vila do Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 2 200 habitantes.

É sede de um município com 189,36 km² de área e 6 752 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte por Valpaços, a leste por Mirandela, a sueste por Carrazeda de Ansiães, a sudoeste por Alijó e a noroeste por Vila Pouca de Aguiar. O seu topónimo deriva provavelmente do guerreiro e governador do Al-Andalus, ibn Musa, que viveu no séc. VIII.

As freguesias de Murça são as seguintes:

Candedo

Carva

Fiolhoso

Jou

Murça

Noura

Palheiros

Valongo de Milhais

Vilares

A Porca de Murça, monumento célebre da Vila é o seu ex-líbris; escultura celta que representa uma das divindades deste povo.

A lenda da “Porca de Murça”

A lenda da ―Porca de Murça‖, tal como todas as outras é fruto do imaginário popular. Esse conhecimento é geralmente perpetuado pela memória colectiva de gerações. O sentido da existência desta lenda prende-se com a explicação do significado, na Praça 31 de Janeiro ou 25 de Abril, em Murça de uma porca.

―Segundo a lenda, era no século VIII esta povoação e seu termo assolados por grande quantidade de ursos e javalis. Os senhores da Vila, secundados pelo povo, fizeram tantas montarias, que extinguiram tão danina fera ou a escorraçaram para muito longe. Entre esta multidão de quadrúpedes, havia uma porca (ursa) que se tinha tornado o terror dos povos, pela sua monstruosa corpulência, pela sua ferocidade, e por ser tão matreira, que nunca poderia ter sido morta por caçadores. Em 775, o Senhor de Murça, cavaleiro de grandes forças e de não menor coragem, decidiu matar a porca, e tais manhas empregou que conseguiu, libertando a terra de tão incómodo hóspede. Em memória desta façanha, se construiu tal monumento alcunhado a ―Porca de Murça‖, e os habitantes da terra se comprometeram, por si e seus sucessores, a darem ao senhor, em reconhecimento de tal benefício, para ele e seus herdeiros, até ao fim do mundo, três arráteis de cera anualmente, por cada fogo, sendo pago este fôro mesmo junto à porca.‖

Valpaços

Valpaços é uma cidade do Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 4 500 habitantes (Valpacenses).

É sede de um município com 553,06 km² de área e 19 512 habitantes (2001), subdividido em 31 freguesias. O município é limitado a noroeste por Chaves, a leste por Vinhais e Mirandela, a sul por Murça e a oeste por Vila Pouca de Aguiar. Foi criado em 1836 por desmembramento de Chaves.

História

Os primeiros documentos escritos que citam Valpaços datam do século XII. O próprio topónimo tem uma raiz claramente pré-nacional. A freguesia terá começado por ser um pequeno reduto habitado por nobres e famílias senhoriais, atraídas por um conjunto de privilégios tendentes a povoar aquela região tão próxima de Espanha.

O acontecimento mais importante da história de Valpaços deu-se seguramente em meados do século XIX. Em 16 de Novembro de 1846, durante a Guerra da Patuleia, aqui se defrontaram as tropas rivais. O movimento, que começara de forma espontânea e por ter características eminentemente populares, passava nesse momento a tomar proporções políticas. Cerca de duas dezenas de mortos marcaram a passagem por Valpaços de uma batalha que depois prosseguiu por terras de Murça.

Segundo a lenda, participou na refrega o famoso Zé do Telhado, que inclusivamente teria salvo a vida ao visconde de Sá da Bandeira, ele que até fora lanceiro da rainha antes de se tornar salteador!

O património edificado desta freguesia justifica bem a sua importância actual e os pergaminhos do passado. Acima de tudo, a igreja paroquial. Muito amplo, é de uma só nave. No interior, pode observar-se o arco cruzeiro que separa a capela-mor (na qual se pode ver uma bonita imagem de Santa Maria Maior) do restante corpo do edifício.

Da arquitectura civil, uma referência para os paços do concelho. Oitocentistas, custou a sua construção cerca de vinte contos. Projectada por Augusto Xavier Teixeira, demoraram dois anos a ficar concluída - 1891.

E os incontornáveis solares da vila, dos quais o mais antigo é o dos Morgados da Fonte ou de "S. Francisco de Valpaços".

Valpaços foi elevada a vila em 1861, através de decreto real de 27 de Março, assinado por D. Pedro V. Em 1936, chegava finalmente a sua representação heráldica. Agora revista para uma coroa de cinco castelos dado que passou a cidade em 1999.

As freguesias de Valpaços são as seguintes:

Água Revés e Crasto Algeriz Alvarelhos Barreiros Bouçoães Canaveses Carrazedo de

Montenegro Curros Ervões Fiães

Fornos do Pinhal Friões Lebução Nozelos Padrela e Tazem Possacos Rio Torto Sanfins Santa Maria de

Emeres Santa Valha

Santiago da Ribeira de Alhariz

São João da Corveira São Pedro de Veiga de

Lila Serapicos Sonim Tinhela Vales Valpaços Vassal Veiga de Lila Vilarandelo

Vila Pouca de Aguiar

Vila Pouca de Aguiar é uma vila portuguesa no Distrito de Vila Real, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 3 500 habitantes.

É sede de um município com 432,68 km² de área e 14 837 habitantes (2008), subdividido em 18 freguesias. O município é limitado a norte por Chaves, a leste por Valpaços e Murça, a sul por Alijó, Sabrosa e Vila Real, a oeste por Ribeira de Pena e a noroeste por Boticas.

História

Conhecidas nos primórdios da nacionalidade como as terras de Aguiar de Pena, nome tirado do velho castelo roqueiro com a mesma designação, ou seja da Pena, assente num penedo colossal que seria uma das referências da região, com o nome de Aguiar adivinha-lhe do facto de ser um povoado de águias.

Delimitada a norte pela terra de Chaves e Montenegro, a leste e sul pela terra de Panóias e a ocidente pelas terras de Basto. A ocupação humana deste território, remonta à época megalítica, muito anterior à ocupação romana, como testemunham as várias, antas,

mamoas, sepulturas e o espólio arqueológico encontrado em vários locais, principalmente na serra do Alvão.

Nos finais do século III a.C. começa a colonização romana do território actualmente português.

Posteriormente e até à fundação do reino de Portugal, este território foi sucessivamente ocupado por Suevos, Visigodos e Muçulmanos. Após a criação do Reino, é atribuído o primeiro foral à Terra de Aguiar de Pena pelo Rei D. Manuel, em 1515.

Em meados do século XIX as reformas administrativas efectuadas ao nível autárquico, deram a actual configuração ao município.

Património histórico e cultural

Antas da Serra do Alvão

As Antas da Serra do Alvão (freguesia da Lixa do Alvão), estão classificadas como Monumento Nacional desde 1910, erguem-se numa planície junto ao Rio Torno, nas proximidades de Lixa do Alvão.

Castelo de Aguiar

O Castelo de Aguiar, singular conjugação da natureza com o engenho humano, está localizado nos contrafortes da Serra do Alvão, junto da aldeia do Castelo, na freguesia de Telões está classificado como Monumento Nacional desde 26 de Fevereiro de 1982.

Na zona abundam gigantescos blocos graníticos. O Castelo, isolado e inexpugnável, como um ninho de águias, dominando o vale fértil de Aguiar e as serras vizinhas, está apoiado no mais elevado deles. Com o desenvolvimento das vilas e cidades, no fim da Idade Média, a estabilização de fronteiras e as múltiplas reformas administrativas e políticas, o Castelo de Aguiar, como muitas outras fortalezas isoladas, perdeu importância. A passagem do tempo e a erosão foram-no degradando, até chegar ao estado ruinoso em que hoje se encontra apesar mesmo da sua classificação.

Pelourinho de Alfarela de Jales

O Pelourinho de Alfarela de Jales (freguesia de Alfarela de Jales, lugar de Alfarela de Jales), datado do século XVI este elemento está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1933.

Estátua – Estela de Jales

Estátua – Estela (freguesia da Vreia de Jales, lugar de Barrela), escultura em granito, de forma antropomórfica, está em processo de classificação desde 1997. Tem 2.30 metros de altura, e encontra-se ainda no que se presume ser a sua implantação original. Situa-se ao lado da via romana que segue para o campo mineiro de Jales e Três minas. A cronologia destas estátuas - estelas é, genericamente, atribuída ao bronze final/idade do ferro, se bem que esta poderá talvez ser mais tardia, podendo mesmo ser de época romana.

Cidadelha de Aguiar

Recinto fortificado de Cidadelha (freguesia da Vila Pouca de Aguiar, Cidadelha de Aguiar), classificado como Imóvel de Interesse Público em 1990, ergue-se no topo de um pequeno cabeço da Serra do Alvão, sobranceiro ao Rio Avelames, ao vale de Vila Pouca de Aguiar e à própria aldeia de Cidadelha.

Minas Romanas de Trêsminas

Complexo Mineiro de Tresminas (freguesia de Tresminas), neste importante centro mineiro classificado como Imóvel de Interesse Público em 1997, segundo um investigador espanhol, já eram explorados metais nos fins do Neolítico e sobretudo na idade do bronze e do ferro. Mas é sobretudo a romanização que marca profundamente a actividade mineira neste local.

A exploração que os romanos levaram a efeito em Tresminas, pela sua importância e duração, fez com que os vestígios deixados se revistam de grande importância, não só do ponto de vista do conhecimento da estadia romana por terras lusas, mas também da compreensão dos seus métodos de exploração e tratamento metalúrgico.

Freguesias

O concelho de Vila Pouca de Aguiar está dividido em 18 freguesias:

Afonsim Alfarela de Jales Bornes de Aguiar Bragado Capeludos Gouvães da Serra Lixa do Alvão Parada de Monteiros Pensalvos Sabroso de Aguiar Santa Marta da Montanha Soutelo de Aguiar Telões Tresminas Valoura Vila Pouca de Aguiar Vreia de Bornes Vreia de Jales.

A região do Alto Trás-os-Montes é uma zona de fronteira, onde as suas gentes lidam com

os Espanhóis como se de Portugueses se tratasse. A grande maioria da população dedica -

se à agricultura.

A gastronomia nesta região é magnífica, onde se destacam os presuntos os enchidos e a

famosa batata de Montalegre.

Tâmega

Mondim de Basto e Ribeira de Pena

Mondim de Basto

(A terra onde nasci)

Fisgas do Ermelo

Mondim de Basto é um município pertencente ao Distrito de Vila Real, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 9000 habitantes.

É um município com 171,87 km² de área, subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a nordeste pelo município de Ribeira de Pena, a sueste por Vila Real, a sudoeste por Amarante, a oeste por Celorico de Basto e a noroeste por Cabeceiras de Basto.

Vila e sede de concelho, Mondim de Basto repousa numa chã fértil na margem esquerda do rio Tâmega e no sopé da grandiosa pirâmide verde do Monte Farinha, coroado pela ermida da Senhora da Graça.

Freguesias

As freguesias de Mondim de Basto são as seguintes:

Atei Bilhó Campanhó Ermelo Mondim de Basto Paradança Pardelhas Vilar de Ferreiros

História

Há quem diga que já os gregos e os assírios andaram por Mondim, mas nada o pode garantir. Mais certos são os tempos castrejos, em que estes montes em volta de Mondim eram férteis em população. É nas eminências castrejas que tem de se procurar as origens do povoamento desta terra. Ali, a trezentos metros do cruzeiro de Campos, levanta-se o castro do Castroeiro, que também poderia apenas ser um género de atalaia ligada ao sistema defensivo do castro dos Palhaços, esse o centro político e militar de toda esta região.

No século II antes de Cristo, as legiões romanas sob o comando do cônsul Décio

Júnio Bruto invadiram e conquistaram todas estas terras. Sabe-se que houve

heróica resistência por parte das tribos montanhesas. No alto da Senhora da Graça

poderá ter existido a célebre cidade de Cinínia, onde pontificava a belicosa tribo

dos Tamecanos. Todos eles tiveram que se conformar com a imposição romana de

virem povoar as partes baixas. Começava um período que se estenderia por quatro

séculos. Era o tempo da romanização. As férteis terras desta freguesia iam em

pouco tempo mostrar toda a sua produtividade. Tinham início as primeiras formas

de organização civil e administrativa. Construíam-se estradas, que deixaram

vestígios em Pedravedra, e pontes como a de Vilar de Viando, perto da vila. Foram

explorados minérios e ensinada a arte de trabalhar a telha e o tijolo. Nascia a

indústria de tijoleiras de Carrazedo.

Património

Igreja matriz, capelas do Senhor, de Nossa Senhora da Piedade, do Senhor da Ponte e de S. Sebastião, casa da Igreja (c/ brasão), ponte romana, alminhas, cruzeiros, várias casas brasonadas e centro histórico.

A igreja matriz, totalmente modificada, apresenta da primitiva traça um portal lateral gótico. O corpo da nave é coberto por um tecto de caixotões (ao todo 75 molduras). O altar-mor enquadra um sumptuoso retábulo de talha dourada do século XVIII. Algumas peças de prata, um turíbulo e uma naveta, de oficinas do Porto, valorizam o conjunto das suas alfaias. A Capela do Senhor é um belo e pequeno templo de granito, de estrutura românica, com decoração barroca. O tecto, de madeira, é esquartelado e pintado. As molduras dos caixotões são de grande relevo. Entre as imagens conserva-se uma do século XVI.

A Casa do Eiró, edifício brasonado do século XVIII, destaca-se do casario da vila e segue o tipo comum das residências regionais da época.

Outros Locais

- Senhora da Graça - Parque de Campismo - Casa do Barreiro de Cima - Turismo rural - Complexo Restaurante Casa do Lago e Piscina Municipal - Zona Verde - Turismo de Habitação - Quinta do Fundo - Praia Fluvial - Parque de Lazer da Senhora da Graça - Campo de Ténis - Mini-golf - Net's bar - Castro Castoeiro (no lugar de Campos – Mondim de Basto) - Fisgas de Ermelo - Ponte Românica do Rio Cabril - Parque Florestal - Taberna Sancho Pança - Rio Tâmega - Old Bar

Actividades económicas

Agricultura e pecuária, indústrias de transformação de madeira, de serralharia civil, calçado e têxtil, pedreiras, comércio e serviços.

Festas e Romarias

Festas do Concelho (25 de Julho), S. Bartolomeu (a 24 de Agosto, em Pedravedra e Bilhó), Santa Luzia (15 de Agosto, em Vilar de Viando), S. Gonçalo (em Campos).

Gastronomia

Cabrito assado, vinho verde, milhos, enchidos e o geral do concelho.

Artesanato

Tecelagem, tamancaria, bordados e cantaria.

Colectividades

Tocata de S. Tiago, Orquestra de Cavaquinhos ―Sons da Eira‖, Banda Musical ―Clave de Sol‖, Mondinense Futebol Clube, Círculo de Veteranos de Mondim de Basto, Clube de Caça e Pesca de Mondim de Basto, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mondim de Basto.

. Feiras

Quinzenal (aos dias 2 e 22 de cada mês) e anual (Feira da Terra - Primeiro fim de semana de Agosto.

Ribeira de Pena

Ribeira de Pena é uma vila pertencente ao Distrito de Vila Real, região Norte e sub-região do Tâmega com cerca de 2 500 habitantes.

É sede de um município com 217,66 km² de área e 7 412 habitantes (2001), subdividido em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Boticas, a leste por Vila Pouca de Aguiar, a sul por Vila Real, a sudoeste por Mondim de Basto e a oeste por Cabeceiras de Basto. O feriado municipal celebra-se a 16 de Agosto.

As freguesias de Ribeira de Pena são as seguintes:

Alvadia, Canedo, Cerva, Limões, Salvador, Santa Marinha, Santo Aleixo de Além -Tâmega

Esta região, caracteriza-se por ser uma zona onde se produz o vinho verde e onde existe a maior mancha de pinheiro bravo da Europa.