Discussão sobre a Atuação das ITCPs na Região Sul do Brasil

8/17/2019 Discussão sobre a Atuação das ITCPs na Região Sul do Brasil

1/18

Discussão sobre a Atuação das ITCPs na Região Sul do Brasil

RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo construir um panorama conceitual sobre aatuação das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs) na região sul do

Brasil ! metodologia adotada "oi a pes#uisa #uantitativa Os dados "oram e$tra%dos do&apeamento das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares da 'egião ul doBrasil reali*ado ao longo dos anos de +,-. e +,-/ pela Incubadora Tecnossocial deCooperativas e 0mpreendimentos 0con1micos olid2rios (ITC00) da 3niversidade 4ederalda 4ronteira ul (344) 4oram aplicados #uestion2rios "echados aos coordenadores dasITCPs al5m da coleta de dados secund2rios e$tra%dos de documentos publicaç6es s%tios nainternet entre outros 0spera7se #ue esse panorama apresente a real atuação das ITCPs ou

pelo menos apro$ime7se de suas atividades e desa"ios en"rentadosPalaras!c"ae: Panorama Conceitual8 'evisão Integrativa8 9esa"ios 0n"rentados80mpreendimentos Incubados

Discussion on t"e Practice o# ITCPs in Sout"ern Bra$il

ABSTRACT: This stud: aimed to construct a conceptual overvie; o" the per"ormance o" theTechnological Incubators o" Popular Cooperatives (ITCPs) in southern Bra*il Themethodolog: adopted ;as #uantitative research 9ata ;ere e$tracted "rom the mapping o" technological Incubators o" Popular Cooperatives o" outhern Bra*il conducted over the:ears +,-. and +,-/ b: the Incubator Tecnossocial Cooperatives and olidarit: 0conomic0nterprises (ITC00) the 4ederal 3niversit: o" outh Border (344) Closed #uestionnaires;ere given to coordinators ITCPs as ;ell as collecting secondar: data e$tracted "romdocuments publications ;ebsites among others It is e$pected that this situation presents areal per"ormance o" ITCPs or at least get close to their activities and challenges "aced%e&'ords< Conceptual Overvie;8 Integrative 'evie;8 4acing challenges8 Incubated Projects( I)TRODU*+O

! desigualdade social "a* parte da realidade e da própria história do Brasil assimcomo da humanidade egundo =ouain e Torres (+,,/) a pobre*a ad#uiriu di"erentessigni"icados ao longo dos anos na sociedade brasileira e entre as d5cadas de ->/,7->?, "oireconhecida como uma #uestão social oriunda da "alta de oportunidades e do crescimento dos@subempregosA elevando o nmero de pertencentes classe de bai$a renda ! partir da

d5cada de ->D, a pobre*a se tornou um problema generali*ado muito pautado pela "alta deemprego Tudo isso leva a necessidade da adoção de estrat5gias de sobrevivEncia a e$pansãoda in"ormalidade na economia

!ssim com o avanço da globali*ação a partir da d5cada de >, o 0stado precisou rever sua atuação "rente a sua administração 3ma das respostas s mudanças sociais caminhourumo a tem2tica do desenvolvimento humano Tudo isso voltado a discussão de #uest6escomo a educação Fa verdade a educação tornou7se agente propulsor para uma trans"ormaçãosocial 0ssa trans"ormação social somente seria poss%vel com o apoio s iniciativas deincubadoras de empreendimentos o"erecendo suporte a uma educação @voltada para aconsolidação das ideias e da autonomia dos cidadãosA (=ouain G Torres +,,/)

!s incubadoras sociais são "erramentas para assessorar empreendimentos advindos de

projetos sociais Podem ser consideradas um "orte canal entre a universidade e a comunidadeambas unidas "ormulando ideias de empreendimentos sustent2veis a "avor da comunidadealiado ao conhecimento acadEmico (Be*erra ilva G Carvalho +,-H)


2/18

!s Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs) tiveram inspiraçãono movimento em prol da cidadania contra a "ome e a mis5ria onde pro"essores da 4undaçãoOs;aldo Cru* (4iocru*) sensibili*ados com o conte$to social da "avela vi*inha identi"icaram#ue o principal "ator desta situação era o desemprego desta população !tualmente no

Brasil as ITCPs se encontram vinculadas a dois grandes grupos de articuladores a 'ede3niversit2ria de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares ('ede de ITCPs) e a'ede 3nitrabalho (ou*a !*evedo Oliveira G Baldeon +,,H) 0stas redes #ue apoiam asincubadoras de cooperativas populares e ajudam a desenvolver suas aç6es visam possibilitar alternativas de trabalho e renda a indiv%duos e$clu%dos no mercado de trabalho

Feste estudo pretendeu7se identi"icar algumas das ITCPs da 'egião ul do Brasil econhecer suas atuaç6es regionais com o intuito de descrever as principais di"iculdades edesa"ios #ue essas en"rentaram para e$ercerem seus pap5is na sociedade O trabalho est2organi*ado em #uatro seç6es al5m desta introdução ! seção + apresenta a revisão

bibliogr2"ica8 a seção H apresenta a metodologia #uantitativa e a revisão bibliogr2"icaintegrativa8 a seção . discute os resultados obtidos8 e a seção / apresenta as consideraç6es

"inais do trabalho

, RE-IS+O BIB.IO/R01ICA

Conhecer a de"inição de incubadora 5 essencial para determinar as caracter%sticas #uea constituem e entender o seu papel na sociedade egundo &artins et al. (+,,/) @o termoincubadora signi"ica um ambiente controlado para amparar a vidaA e pensarmos na suausual utili*ação pode7se di*er #ue as incubadoras @são aparelhos destinados a manter temperatura constante e apropriada para o desenvolvimento de ovos e cultura demicrorganismos ou de outras c5lulas vivasA assim como nos hospitais em #ue a incubadora 5respons2vel por "ornecer a um rec5m7nascido prematuro um ambiente "avor2vel ao seudesenvolvimento at5 #ue atinja as caracter%sticas ade#uadas para sobreviver Fo conte$toecon1mico as incubadoras podem ser pensadas como nos e$emplos acima j2 #ue surgemcomo um instrumento de proteção e apoio s &icro e Pe#uenas 0mpresas

4onseca e rugliansJas (+,,,) argumentam #ue a essEncia das incubadoras est2voltada para a impulsão de novos negócios !s incubadoras devem dispor de in"raestruturadisponibili*ar treinamentos recursos humanos assessorias e consultorias com serviçosespeciali*ados #ue au$iliem as empresas residentes em suas atividades como elaboração de

plano de negócios gestão empresarial gestão da inovação tecnológica engenharia de produção contabilidade marJeting assistEncia jur%dica captação de recursos e acesso amecanismos de "inanciamento (!nprotecKebrae +,,+8 0uropean Commission +,,+8 LacJett

G 9ilts +,,.8 Celta +,,D)!s Incubadoras em geral o"erecem aos empreendedores em potencial um ambiente"le$%vel e encorajador com apoio em in"raestrutura "%sica (salas laboratóriosauditórios bibliotecas etc) e suporte empresarial nas diversas 2reas (consultoriacapacitação estrat5gia marJeting "inanças tecnologia jur%dica cont2bil 'L entreoutras) (&artins et al. +,,/ p +)

Fa literatura espec%"ica da 2rea as incubadoras possuem di"erentes classi"icaç6es eestruturas 9e acordo a !nprotec (+,-/)<

0$istem diversos tipos de incubadoras< as de base tecnológica (abrigamempreendimentos #ue reali*am uso de tecnologias)8 as tradicionais (dão suporte aempresas de setores tradicionais da economia)8 as mistas (aceitam tantoempreendimentos de base tecnológica #uanto de setores tradicionais) e as sociais


3/18

(#ue tEm como pblico7alvo cooperativas e associaç6es populares) (!nprotec+,-/)

4raga (+,-+) di* #ue as ITCPs surgem no Brasil a partir de ->>/ #uando se vivia um

momento em #ue a e$tensão universit2ria devido aos altos %ndices de desemprego voltava7seao @mundo do trabalhoA Pode7se di*er #ue as ITCPs são grupos "ormados por pro"essores"uncion2rios e estudantes #ue @() atuam com grupos populares organi*ados juridicamenteem cooperativas associaç6es ou grupos in"ormais geralmente inseridos na 0conomiaolid2ria com intuito de assessor27los em suas atividades de produção comerciali*ação e deorgani*ação pol%ticaA (p D)

'econhecidamente a primeira ITCP surge derivada da ideia das incubadoras deempresas Por5m as novas incubadoras se con"ormam a partir da reorgani*ação dae$tensão incentivada pelo processo de redemocrati*ação #ue havia passado o pa%sda mobili*ação de uma parcela da universidade diante do desemprego e da mis5ria e

por "im do aumento do "inanciamento no governo Mula para esse "im (4raga +,-+

p D)

0$iste uma grande diversidade de modelos de incubação baseados nas atividades dosempreendimentos #ue se deseja incubar 0m relação ao processo de incubação pode7secon"igur27lo como um "ator de desenvolvimento das atividades #ue viabili*am as melhoriasdos processos de inovação e construção de novos conhecimentos ! partir da an2lise dedi"erentes e$periEncias Nordan (->D.) identi"icou #ue todas as "ormas de incubação secon"iguram como um sistema interligado constitu%do de elementos (entidades) com interaçãoe interdependEncia regular "ormando um todo integral

! região sul do pa%s 5 conhecida pelo "ato dos estados integrantes "a*erem "ronteiracom outros Pa%ses tornando a e$portação rotineira entre suas atividades econ1micas Fo

estado do Paran2 tEm7se uma economia variada baseada principalmente na agricultura pecu2ria mineração e indstria 0m anta Catarina a economia 5 baseada em atividadescomo o e$trativismo a agricultura a pecu2ria a pesca e o turismo 0 por "im predomina naeconomia do 'io rande do ul o setor de serviços seguidos pela indstria e a agropecu2riana produção de grãos como soja arro* milho e trigo (ilva +,-H)

O mapeamento das incubadoras presentes na região sul do Brasil torna7se importante para o reconhecimento das atividades desenvolvidas bem como a identi"icação dos osmodelos de incubação propostos por essas incubadoras ! ampliação do le#ue deconhecimentos sobre as incubadoras 5 vista como uma clara oportunidade a ser e$ploradacom bene"%cios potenciais tanto para os bancos de dados como tamb5m para as demaisincubadoras presentes em outras regi6es no pa%s garantindo assim a melhor visuali*ação das

pr2ticas #ue obtiveram sucesso e dos desa"ios en"rentados no mbito organi*acional (Na:o G9ini* +,-H)

2 METODO.O/IA

! presente seção tem por objetivo apresentar os procedimentos metodológicos #ueguiaram esta investigação construindo um panorama conceitual sobre a atuação das ITCPs naregião sul do Brasil Fesse sentido apresenta7se a #uestão de pes#uisa< 3uais ITCPs sãoencontradas na Região Sul do Brasil4 co5o se d6 a sua atuação na região e 7uais as8rinci8ais di#iculdades en#rentadas 8elas ITCPs e 8elos e58reendi5entos incubados9

egundo &organ (+,,+) os estudos organi*acionais podem pautar7se em #uatro paradigmas< o "uncionalista o interpretativista o humanista radial e o estruturalista radicalQuanto ao delineamento adotado no estudo optou7se pela utili*ação do paradigma"uncionalista pois este se "undamenta no olhar objetivo da realidade pes#uisada Para &organ


4/18

(+,,+ p -?) o paradigma "uncionalista @se baseia na pressuposição de #ue a sociedade teme$istEncia concreta e real e um car2ter sistEmico orientado para produ*ir um estado de coisasordenado e reguladoA !ssim as pes#uisas orientadas pelo "uncionalismo são reguladoras e

pr2ticas visam a produção de conhecimento emp%rico til o #ue aplica7se ao presente estudo

! pes#uisa 5 #uantitativa e seguiu a sugestão de &erriam (+,,+) para amostragem em pes#uisas #uantitativas 9esta "orma a amostra precisou de um procedimento de seleção doselementos ou grupo de elementos de modo #ue d2 a cada elemento uma probabilidade deinclusão (43M0FCIO +,,>)

Para estabelecer a amostra da pes#uisa (Quadro H) utili*ou7se o recorte geogr2"icocomo "orma de seleção de ITCPs sendo escolhidos para an2lise os seguintes estados< 'iorande do ul (sete investigados) anta Catarina (trEs investigados) e Paran2 (trEsinvestigados) R importante de"inir previamente a 2rea geogr2"ica #ue o estudo dever2 cobrir

pois isso trar2 impactos sobre a de"inição da amostra (Sin ->>>)

Quadro 3 – Relação das incubadoras mapeadas na Região Sul do Brasil

I)CUBADORAS DA RE/I+O SU. DO BRASI.Incubadoras Instituição de Ensino -inculada Estado

Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares ITCP

3niversidade 4ederal do Paran2 34P'

Paran2

Incubadora Tecnológica de&aring2

3niversidade 0stadual de &aring2 Paran2

Incubadora antos 9umont 77777777777 Paran2

Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares da

3niversidade 4ederal do 'iorande do ul ITCP 34'

3niversidade 4ederal do 'iorande do ul 34'

'io rande do ul

IT0COM Incubadora deTecnologia ocial e 0conomiaolid2ria

3niversidade 'egional do Foroestedo 3FIN3I

'io rande do ul

Incubadora de 0mpreendimentosolid2rios e Tecnologia ocial

Ponti"%cia 3niversidade Católica do'io rande do ul P3C'

'io rande do ul

Incubadora de 0mpreendimentosolid2rios do 3nilasalle

Centro 3niversit2rio Ma alle Canoas

'io rande do ul

Incubadora Tecnossocial deCooperativas e 0mpreendimentos0con1micos olid2rios ITC00

3niversidade 4ederal da 4ronteiraul campus Cerro Margo 344

'io rande do ul

Incubadora ocial da 34&3niversidade 4ederal de anta

&aria 34&'io rande do ul

Programa Tecnologias ociais para0mpreendimentos olid2rios

T0CFOOCI!I

3niversidade do Uale do 'io dosinos 3FIIFO

'io rande do ul

Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares

3niversidade do ul de antaCatarina 3nisul

anta Catarina

Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares

3niversidade do Uale do Itaja% 3FIU!MI

anta Catarina

Incubadora Tecnológica deCooperativas Populares ITCP

3nochapecó anta Catarina

4onte< 0laborada pelos autores +,-/


5/18

0m relação a estrat5gia de pes#uisa adotou7se o estudo de caso &erriam (->>V)argumenta #ue no estudo de caso o interesse est2 no processo e não nos resultados como 5 ocaso desta pes#uisa ! autora e$p6e ainda #ue a importncia desse procedimento est2 noconte$to e não numa vari2vel espec%"ica

Com base na escolha dos investigados iniciou7se a pes#uisa de campo tendo como ponto de partida contato por tele"one e e7mail com cada gerente de ITCP investigada !pósesse contato enviou7se o Termo de Consentimento Mivre e 0sclarecido junto do #uestion2rio

por e7mail para cada gerente de ITCP Todo esse processo "oi reali*ado nos meses de maio junho e julho de +,-/

O #uestion2rio enviado aos gerentes das ITCPs 5 composto por #uest6es "echadas econstru%do em trEs blocos tem2ticos a "im de obedecer uma ordem lógica na elaboração das

perguntas ão os blocos tem2ticos do #uestion2rio< (i) Fo #ue se re"ere ao per"il de atuaçãoda incubadora8 (ii) Fo #ue se re"ere ao processo de incubação8 e (iii) Fo #ue se re"ere ao

per"il dos empreendimentos incubadosOs dados da pes#uisa "oram coletados a partir do #uestion2rio e de dados secund2rios

(documentais) e$tra%dos das ITCPs como dos s%tios publicaç6es livros documentos da 'edede ITCPs entre outros

0ste estudo "irma um compromisso s5rio diante da sociedade e dos grupos popularesenvolvidos com isso busca estar de acordo com normas 5ticas de pes#uisa !ssim esta

pes#uisa "a* parte do &apeamento das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Popularesda 'egião ul do Brasil submetida ao ComitE de Rtica em Pes#uisa com eres Lumanos viaPlata"orma Brasil e aprovada con"orme documento #ue consta no Aneo I

2;< An6lise dos Dados

Os dados "oram processados em uma Planilha Calc do software livre da MibreO""ice

= RESU.TADOS E DISCUSS+O

Baseando7se nas respostas do #uestion2rio aplicado nesta seção apresenta7se um panorama geral das ITCPs entrevistadas bem como os principais problemas e ou desa"iosen"rentados por elas ao longo do tempo

=;( ITCPs do Paran6

! Incubadora Tecnol>gica de Maring6 5 uma ociedade Civil sem "ins lucrativos

com personalidade jur%dica de direito privado com autonomia administrativa e "inanceira"ormada atrav5s de um convEnio entre entidades civis e governamentais possuindo CFPN próprio !tua desde +,,, e conta com uma e#uipe "ormada por on*e pessoas entre bolsistas e pro"essores 9esde o dia em #ue iniciou suas atividades busca inovação investindo emtecnologia capacitação empresarial empreendedorismo e abertura de novas empresasdestacando7se no mercado pelo apoio #ue o"erece aos empreendimentos da 2rea tecnológica eimpulsionando a região no #ue se re"ere as novas tecnologias (Incubadora Tecnológica de&aring2 +,-/) Incuba mais de seis empreendimentos #ue possuem muita di"iculdade emobter "inanciamentos para se manterem necessitando geralmente do espaço o"erecido pelaincubadora e de todo apoio gerencial prestado por elas

! Incubadora Santos Du5ont 5 um programa com espaço próprio #ue @o"erece

suporte gerencial "acilitando a interação com o meio empresarial cient%"ico tecnológico e"inanceiro visando a sua inserção crescimento e consolidação no mercadoA atrav5s de pr2ticas #ue estimulam os empreendimentos a inovarem tecnologicamente (Incubadora antos


6/18

9umont +,-/) Fão possui v%nculo institucional com nenhuma universidade e "oi "undada em+,,/ R "ormada por seis pro"issionais da 2rea de negócios e incuba on*e empresas #ue "icamat5 H? meses incubadas 9urante a pr57incubação os projetos tEm as atividades na incubadorae na "ase da incubação alguns projetos "icam com suas empresas instaladas no Par#ue

Tecnológico e outras criam suas estruturas !tendem apenas empresas da região oeste doParan2 0mpresas #ue "icam "ora do Par#ue recebem em m5dia trEs visitas por ano Fa suamaioria os empreendimentos incubados apresentam muita di"iculdade em desenvolver novos

produtos! Incubadora Tecnol>gica de Coo8eratias Po8ulares da U1PR se caracteri*a

como um @programa de educação e$tensão e pes#uisa universit2ria vinculado Coordenadoria de 9esenvolvimento ocial C9 órgão subjacente Pró7'eitoria de0$tensão e Cultura P'O0CK34P'A Possui uma e#uipe composta de trinta e duas pessoasentre bolsistas e pro"essores com trEs empreendimentos incubados atuante desde ->>V Osempreendimentos possuem poucas in"ormaç6es dispon%veis sobre o mercado local assim oapoio gerencial prestado pela incubadora torna7se importante para o gestor desenvolver o

empreendimento Tamb5m os empreendimentos possuem muita di"iculdade em obter mão deobra #uali"icada e acess%vel economicamente em conseguir "inanciamentos em desenvolver novos produtos e vendE7los al5m do mercado local possuir bai$a viabilidade econ1mica !tuaem comunidades e empreendimentos com princ%pios voltados cooperação associativismo eeconomia solid2ria "ocando em comunidades rurais (ITCP 34P' +,-/)

=;, ITCPs do Rio /rande do Sul

! Incubadora de E58reendi5entos Solid6rios da U)I.ASA..E Canoasconstitui7se h2 sete anos com o objetivo de contribuir para a consolidação deempreendimentos de economia solid2ria bem como redes de cooperação no munic%pio deCanoas e região na perspectiva de construir tecnologias sociais apropriadas para "ortalecer acapacidade empreendedora e a dinmica solid2ria potenciali*ando sua atuação sustent2vel eautogestion2ria nos territórios onde atuam R um @projeto dentro do Tecnosocial 3nilasalleestrutura esta #ue envolve outros projetos #ue visam o desenvolvimento dos territórios o"ortalecimento da economia solid2ria bem como outras aç6es da es"era pblicaA (Incubadorade 0mpreendimentos olid2rios 3FIM!!MM0 Canoas +,-/) Conta com uma e#uipe desete pessoas "ormada por bolsistas e pro"essores e incuba mais de seis empreendimentos #uesentem di"iculdade em obter in"ormaç6es sobre o mercado local em conseguir "inanciamentodesenvolver novos produtos e vendE7los principalmente logo #ue chegam na incubadora

! ITECSO.?U)I@U al5m de ser uma unidade administrativa ligada a !gEncia de

Inovação e Tecnologia da 3niju% 5 um projeto de e$tensão com caracter%sticas interdisciplinar e interdepartamental #ue conta com de* anos de "uncionamento ua e#uipe atualmente 5composta de de*essete integrantes (bolsistas e pro"essores) incubando mais de seisempreendimentos #ue possuem maior di"iculdade em obter "inanciamento e desenvolver novos produtos a"etando seu bom e cont%nuo "uncionamento @!tua no sentido de contribuir na implementação de condiç6es para a organi*ação dos trabalhadores em processos coletivosde geração de trabalho e renda tendo como re"erEncia o movimento de economia solid2riaA(IT0COM 3niju% +,-/)

! Incubadora Tecnol>gica de Coo8eratias Po8ulares da U1R/S nasce como Fcleo de 0conomia olid2ria ligada s atividades de e$tensão da 34' R uma incubadoratecnológica com #uin*e anos de "uncionamento e #ue atualmente conta com de*esseis

integrantes divididos em bolsistas e pro"essores Incuba mais de seis empreendimentos #ue possuem di"iculdade para conseguir "inanciamento e custear mão de obra #uali"icada parae"etuar seus serviços assim como para desenvolver e vender novos produtos al5m do


7/18

mercado local apresentar bai$a viabilidade econ1mica !tua no @diagnóstico estudo deviabilidade "inanceira planejamento estrat5gico assessoria cont2bil "ormação de preçosdesign comunicação legislação e "ormação permanente em economia solid2riaA (ITCP 34' +,-/)

! Incubadora Social da U1SM !"irma7se como um programa de e$tensãouniversit2ria de relevncia social por meio da Pró7'eitoria de 0$tensão da 3niversidade Rcomposta por uma e#uipe de #uatro integrantes entre bolsistas e pro"essores com trEs anosde "uncionamento ão incubados cinco empreendimentos voltados a agricultura "amiliar e aoartesanato #ue tEm di"iculdade em< conseguirem mão de obra #uali"icada com custoacess%vel8 conseguirem "inanciamentos8 desenvolverem novos produtos e vendE7los8 e aindao mercado local possui bai$a viabilidade econ1mica !tua no desenvolvimento regionalapoiando novos empreendedores de "orma comprometida com a realidade social (IT& 34& +,-/)

! Incubadora de E58reendi5entos Solid6rios e Tecnologia Social da PUCRS secon"igura como programa de e$tensão da universidade vinculada a Pró7'eitoria de 0$tensão

Tem trEs anos de "uncionamento conta com uma e#uipe de de* pessoas divididos entrealunos bolsistas e t5cnicos e incuba mais seis empreendimentos visando "ortalecer "ormasassociativas econ1micas solid2rias para #uali"icação dos seus processos produtivosidenti"icando e aprimorando tecnologias sociais utili*adas com vistas ao desenvolvimentosustent2vel regional (Incubadora de 0mpreendimentos olid2rios e Tecnologia ocial P3C' +,-/) Fo geral os empreendimentos não possuem in"ormaç6es su"icientes sobre omercado local apresentam muita di"iculdade em desenvolver e vender seus produtos obter "inanciamento e mão de obra #uali"icada e o mercado local apresenta bai$a viabilidadeecon1mica

! ITCEES da U11S 5 um laboratório vinculado ao Campus Cerro Margo (') da3niversidade 4ederal da 4ronteira ul (344) #ue desenvolve atividades de pes#uisa ee$tensão voltadas para o est%mulo de iniciativas de economia solid2ria 4oi "undada h2 um anoe oito meses e conta com uma e#uipe de #uator*e pessoas divididas entre bolsistas e

pro"essores Incuba dois empreendimentos #ue en"rentam maiores di"iculdades em obter in"ormaç6es sobre o mercado local a "im de comerciali*arem seus produtos !s aç6es daITC00 estão voltadas para trabalhadores desempregados ou inseridos nas in"ormalidadeslocali*adas geogra"icamente na região de abrangEncia do Campus de Cerro Largo sendo<&iss6es Celeiro Foroeste Colonial e 4ronteira Foroeste ua atuação est2 pautada noatendimento priorit2rio de demandas oriundas de associaç6es de bairros sindicatoscooperativas de trabalhadores escolas pblicas e demais "ormas de organi*aç6es sociaisrepresentativas da sociedade civil

O TEC)OSOCIAIS da U)ISI)OS 5 um programa #ue possui de* anos de"uncionamento como incubadora tecnossocial Conta com #uatro integrantes divididos em bolsistas e t5cnicos Incuba trEs empreendimentos voltados economia solid2riacooperativismo e reciclagem !tua voltando7se @s de"iniç6es estrat5gicas da 3niversidade no#ue di* respeito inserção regional dado #ue possibilita a contribuição da 3FIIFO naconstrução de espaços produtivos constru%dos na perspectiva do desenvolvimento humano esustent2vel bem como do ponto de vista da produção interdisciplinar de conhecimentos#ue 5 da própria nature*a do trabalho propostoA (T0CFOOCI!I 3FIIFO +,-/)

=;2 ITCPs de Santa Catarina

! Incubadora Tecnol>gica de Coo8eratias Po8ulares da Unisul 5 um programa#ue "unciona h2 #uator*e meses e possui uma e#uipe com sete integrantes "ormada por bolsistas e pro"essores ! incubadora social abriga mais de seis empreendimentos #ue


8/18

apresentam di"iculdades para conseguir mão de obra #uali"icada a custo ade#uado obter "inanciamentos e desenvolver novos produtos !tua como um programa #ue sociali*a oconhecimento acadEmico com a realidade local e regional visando @apoiar au$iliar eassessorar iniciativas de economia solid2ria atrav5s do "omento de cooperativismo e

autogestão dos grupos organi*ados articulando com a gestão pblica estrat5gias e aç6esvoltadas a inclusão social geração de emprego e rendaA (ITCP 3nisul +,-/)! Incubadora Tecnol>gica de Coo8eratias Po8ulares da Uniali 5 um Programa

Permanente de 0$tensão 3niversit2ria vinculada reitoria de pós7graduação de pes#uisae$tensão e cultura #ue possui sete anos de e$istEncia tem #uin*e integrantes (bolsistas e

pro"essores) e incuba mais de seis empreendimentos ! maior di"iculdade en"rentada pelosempreendimentos 5 em conseguir "inanciamento necessitando de toda ajuda #ue a incubadora

puder o"ertar Fão apresentam nenhuma di"iculdade em encontrar mão de obra #uali"icada eem conta !tua visando @promover a inserção na economia "ormal de grupos sociais e$clu%dosou em processo de e$clusão a partir da organi*ação para o trabalho atrav5s da incubação eacompanhamento de empreendimentos de economia solid2ria garantindo sua autonomia e

independEnciaA (ITCP 3nivali +,-/)! Incubadora Tecnol>gica de Coo8eratias Po8ulares da Unoc"a8ec> 5 um

projeto vinculado Uice7reitoria de Pes#uisa 0nsino e 0$tensão possui do*e anos de"uncionamento e conta com uma e#uipe de de* pessoas dividida em pro"essores t5cnicos

bolsistas de graduação pós e volunt2rios Incuba mais de seis empreendimentos #ue não possuem in"ormaç6es su"icientes sobre o mercado local a "im de melhorar o seugerenciamento Os empreendimentos encontram mais di"iculdade em obterem "inanciamentoe venderem seus produtos al5m do mercado local apresentar bai$a viabilidade econ1mica!tua com o objetivo de @contribuir para o cumprimento da "unção social da universidadecompreendida en#uanto produção e di"usão de conhecimento voltado s demandas dasociedade prioritariamente de grupos sociais e$clu%dosA (ITCP 3nochapecó +,-/)

=;= Panora5a /eral das ITCPs

Fo #uadro abai$o temos a relação de cada uma das ITCPs entrevistadas e das 2reas deatuação dos empreendimentos incubados Pode7se notar a similaridade entre as atividadesdesenvolvidas pelos incubados e como ela aumenta dentro de cada estado analisado 9eve7selevar em conta a região onde estão inseridas essas ITCPs e sua 2rea de abrangEncia pois 5determinante no tipo de empreendimento e sua 2rea de atuação egundo 4raga (+,-+) asincubadoras geralmente atuam a partir da universidade gerando aprendi*agem e "icaevidente como a maioria delas vEm de conte$to acadEmico !ssim sua ação 5 mais #ue

prestar assistEncia aos empreendimentos 5 tamb5m inovar "a*endo com #ue as regi6es deabrangEncia das ITCPs ousem com novas atividades novos serviços e novas "ormas deoperação produ*indo novos conhecimentos

Quadro 4 – Relação das incubadoras mapeadas na Região Sul do Brasil e rea de atuação

I)CUBADORA 0rea de atuação dos Incubados

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares ITCPK34P'

0conomia olid2ria8 !gricultura 4amiliar8 !rtesanato8Turismo de Base Comunit2ria

Incubadora Tecnológica de &aring2Biotecnologia8 Fanotecnologia8 Fovos &ateriais8

TI

Incubadora antos 9umont Tecnologia da In"ormação 42brica de so"t;are livre8Consultoria em gestão de Biog2s8Consultoria em energia 0l5trica e geração distribu%da8

42brica de hard;ares de TIC8


9/18

!utomação de estacionamentos biciclet2rio pblico etreinamento8

Biotecnologia para clonagem de mudas8istema para sade e bem7estar8

!celerador autom2tico para estabili*ação da rotação de

motores84abricação de hard;are8

Produção de insetos em laboratório para controle de pragas agr%colas8

!mbiente virtual para o turismo

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da3niversidade 4ederal do 'io rande do ul ITCP

34'

0conomia olid2ria8Cooperativas8

!gricultura 4amiliar8!rtesanato8 'ede !ssociação de Produtores Contraponto

IT0COM Incubadora de Tecnologia ocial e 0conomiaolid2ria


!gricultura 4amiliar8!rtesanato8 Catadores de materiais recicl2veis

Incubadora de 0mpreendimentos olid2rios e Tecnologiaocial da P3C'

0conomia olid2ria8Cooperativas8'eciclagem8

Prestação de erviçosIncubadora de 0mpreendimentos olid2rios do 3nilasalle 0conomia olid2ria8 Cooperativas8 !rtesanato8 Catadores

Incubadora Tecnossocial de Cooperativas e0mpreendimentos 0con1micos olid2rios 7 ITC00

0conomia olid2ria8Cooperativas

Incubadora ocial da 34&0conomia olid2ria8!gricultura 4amiliar8

!rtesanato

Programa Tecnologias ociais para 0mpreendimentosolid2rios T0CFOOCI!IK3FIIFO


'eciclagem

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares 7 3nisul0conomia olid2ria8!gricultura 4amiliar8

!rtesanato

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares 73FIU!MI

0conomia olid2ria8 Cooperativas8 !gricultura 4amiliar8!rtesanato8 !ssociação de catadores8 4órum litorneo de

economia solid2ria

Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares ITCPK3nochapecó


!gricultura 4amiliar8!rtesanato8 Outros

4onte< 0laborado pelos autores +,-/

abe7se #ue muito "oi "eito nos ltimos anos em relação ao incentivo do governo"ederal na criação de pol%ticas pblicas voltadas s ITCPs R poss%vel associar a idade dasincubadoras com a criação do Proninc (Programa Facional de Incubadoras Tecnológicas deCooperativas Populares) "undado em ->>V e revivido em +,,H por meio da enaes peçachave no desenvolvimento das ITCPs

! ecretaria Facional de 0conomia olid2ria (enaes) surgiu em +,,H nummomento em #ue a economia solid2ria estava entrando numa "ase de crescentereconhecimento pblico e incipiente institucionali*ação 0la havia começado atomar corpo na primeira metade dos anos ->>, com a multiplicação das empresasrecuperadas ("rutos da desindustriali*ação e do desemprego em massa) das

cooperativas nos assentamentos de re"orma agr2ria das cooperativas populares nas peri"erias metropolitanas "ormadas com o au$%lio de incubadoras universit2rias edos Projetos !lternativos Comunit2rios (P!Cs) semeados pela C2ritas nos bols6esde pobre*a dos #uatro cantos do Brasil (inger +,,> p .H)


10/18

!tualmente o Proninc apoia mais de #uarenta incubadoras em todo território nacionale seu objetivo 5 ajudar @na consolidação e ampliação das incubadoras de modo a "avorecer acriação e o acompanhamento de novos empreendimentos solid2rios principalmente atrav5s do

"ortalecimento das incubadorasA (Proninc +,-/)!s ITCPs oriundas de universidades conseguem operar prioritariamente graças aoseditais de instituiç6es e programas ligados ao governo (CFP# Pro0$t outros) #ue custeiam

projetos #ue tra*em os recursos "inanceiros necess2rios s incubadoras para manterem seus bolsistas au$iliarem os empreendimentos incubados e gerarem novos conhecimentosintegrando ensino pes#uisa e e$tensão !pesar de suas particularidades a maioria dasincubadoras surge atrav5s de pro"essores "uncion2rios e estudantes ligados aos grupos

populares geralmente pblico7alvo da incubaçãoPor5m vive7se um momento delicado para a economia solid2ria sentido "ortemente

pelas ITCPs ambas diretamente ligadas Os editais #ue ajudam a manter as incubadoras nãoestão o"erecendo ajuda "inanceira su"iciente para #ue todas as ITCPs "uncionem normalmente

algumas delas não contam com recurso algum Com isso essas incubadoras perderam parte desua e#uipe #ue não consegue manter7se sem as bolsas O bom andamento da incubadora 5comprometido e conse#uentemente os empreendimentos #ue dependem delas sãocomprometidos tamb5m assim como as pessoas dependentes desses empreendimentos

4raga (+,-+) "a* uma an2lise sobre a atuação das incubadoras em #ue @ostrabalhadores dos grupos populares incubados são tamb5m os mesmos #ue não tEm condiç6esdignas de moradia de acesso sade educação e serviços b2sicos como saneamento e coletade li$oA endo assim "ica claro #ue as incubadoras tão dependentes de recursos muitasve*es insu"icientes não conseguem sanar problemas de ordem tão comple$a tornandoevidente a sua limitação na resolução desses problemas e levantando dvidas no pblicoe$terno acerca da sua credibilidade como instrumento de ajuda e aprendi*agem dauniversidade para com a comunidade e$terna

Outro problema en"rentado pelas incubadoras universit2rias comumente mais jovens5 a bai$a autonomia para tomar decis6es como por e$emplo a escolha dos empreendimentos serem incubados e lançamentos de editais de seleção Fas ITCPs mais antigas esse v%nculocom a universidade 5 contornado por meio de aç6es #ue descentrali*am o poder da instituiçãoem relação s incubadoras por5m para as ITCPs mais recentes oriundas de novasuniversidades a dependEncia 5 alta atrasando suas atividades e demandando de grandeenergia para #ue tudo corra con"orme as normas #ue regem essa universidade

4a*er parte de uma incubadora 5 estar ligado a uma economia #ue di"ere do escopo dasdemais Por mais #ue o seu intuito seja ajudar empreendimentos a se manterem e se

consolidarem seus princ%pios não visam geração de lucro mas sim geração de conhecimento! economia solid2ria 5 hoje muito mais popular do #ue h2 anos antes das leis de incentivo aela entretanto deve7se cuidar para #ue o caminho trilhado não seja apagado por pol%ticasalheias a sua importncia e conceitos e#uivocados 0ssa 5 uma grande preocupação dentro da'ede de ITCPs pois sua luta 5 2rdua e suas con#uistas so"ridas e demoradas a "im de #ue aeconomia solid2ria seja reconhecida como economia de "ato capa* de tra*er desenvolvimentoe reconhecimento para a#ueles #ue vivem dela

< CO)SIDERA*ES 1I)AIS

O presente trabalho teve como objetivo geral apresentar um panorama sobre a atuação

das Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (ITCPs) da 'egião ul do Brasilcomo uma "orma de se construir um panorama conceitual sobre a atuação dessas incubadorasnessa região e discuti7lo a "im de conhecer os principais problemas en"rentados pelos


11/18

empreendimentos e os pontos "ortes de assessoramento dessas incubadoras de acordo comsua linha de atuação !ssim "oram encaminhados #uestion2rios junto dos termos deconsentimento livre e esclarecidos para tre*e ITCPs da região ul do pa%s composta pelosestados< Paran2 'io rande do ul e anta Catarina

Fo estado do Paran2 segundo o IP!'90 (+,-/) (Instituto Paranaense de9esenvolvimento 0con1mico e ocial) a agropecu2ria e a indstria são as principaisatividades econ1micas Fos empreendimentos incubados pelas ITCPs h2 tamb5m o

predom%nio dessas mesmas atividades com En"ase na 2rea da in"orm2tica e novas tecnologias0ssa linha de atividade 5 uma das grandes di"erenças das incubadoras desse estado com asdemais incubadoras mapeadas no 'io rande do ul e em anta Catarina !s causas dessadi"erença podem ser inmeras mas pode7se apontar a realidade da região a própria economia

predominante e a linha de atuação das ITCPs onde duas são tecnossociais e uma 5tecnológica R interessante notar #ue as ITCPs do Paran2 apresentam a maior m5dia de tempode atuação entre os trEs estados mapeados

Fo estado do 'io rande do ul percebeu7se o predom%nio nos empreendimentos

incubados das atividades voltadas economia solid2ria cooperativas agricultura "amiliar eartesanato nas sete incubadoras entrevistadas Isso se d2 muito pelo "ato do estado ter aeconomia predominantemente voltada agropecu2ria com En"ase nas pe#uenas

propriedades rurais eu cen2rio 5 prop%cio para a linha de incubadoras tecnossociais e sociais0m anta Catarina das trEs incubadoras entrevistadas duas voltam7se linha de

incubadoras sociais e a outra de incubadoras tecnológicas eus empreendimentos incubadosligam7se a economia solid2ria cooperativas agricultura "amiliar e artesanato 9os trEsestados 5 o #ue apresenta a menor m5dia de tempo de "uncionamento das incubadoras e suaeconomia 5 diversi"icada moldada de acordo com a realidade das regi6es !ssim não se p1de

precisar a "undamentação por tr2s da linha de atuação das suas ITCPs mas nota7se como oestado de anta Catarina e o 'io rande do ul possuem similaridade entre as incubadoras eseus empreendimentos incubados

Fo geral a maioria das incubadoras investigadas incubam empreendimentos voltados economia solid2ria s cooperativas ao artesanato e agricultura "amiliar podendomencionar7se tamb5m os catadores rande parte das incubadoras tem sua metodologia deincubação estruturada em trEs "ases bem de"inidas< pr57incubação incubação e desincubação&uitas das incubadoras #ue não apresentam as trEs "ases acabam desenvolvendo7as de outramaneira (mesclando as "ases) e algumas das ITCPs por serem muito jovens não contam comtodas as "ases de incubação implementadas

9iante do estudo in"ormado percebe7se #ue as ITCPs presentes na região sul do pa%sestabelecem suas atividades voltadas ao atendimento de empreendimentos de origem

solid2ria ou #ue estejam interligados com movimentos sociais !s ITCP em sua maioriaencontram vinculadas a instituiç6es de ensino superior 9esse modo estabelecem um cen2rio prop%cio ao desenvolvimento regional levando em consideração o papel educativo dasincubadoras e buscando soluç6es #ue aliem a tradição econ1mica s novas alternativas tudoisso em virtude do assessoramento prestado pelas mesmas aos empreendimentos atendidos

0ntão p1de7se concluir #ue a presença das incubadoras na região ul do pa%s tem "orte participação do P'OFIFC como apoiador e "omentador de suas aç6es voltadas economiasolid2ria !s ITCPs apresentam caracter%sticas próprias mas voltam7se ao assessoramento dosempreendimentos incubados para #uali"ic27los e "ortalecE7los apoiando e estruturando umaeconomia di"erente da convencional com muitos obst2culos mas com boas perspectivas de"uturo atraindo o interesse cada ve* maior por parte de empreendimentos com relação

participação e incubação nas ITCPs "ortalecendo a 'egião ul e incentivando a diversi"icaçãoda economia para #ue não haja dependEncia em relação as atividades desenvolvidasminimi*ando eventuais di"iculdades a serem en"rentadas


12/18

RE1ER)CIAS BIB.IO/R01ICAS

!FP'OT0C !ssociação Facional de 0ntidades Promotoras de 0mpreendimentos de

Tecnologias !vançadas Incubadora de empresas 9ispon%vel em< Whttp8olis4 Par7uesTecnol>gicos e Incubadoras de E58resas; Bras%lia +,,+

B0=0''! ! 4!8 IMU! Z C8 C!'U!MLO = U !s Incubadoras ociais e o9esenvolvimento Mocal< O #ue 5 e por#ue apoiar a iniciativa In< emin2rio Facional dePar#ues Tecnológicos e Incubadoras de 0mpresas +H +,-H 'eci"e Anais;;; 'eci"e P0+,-H

BOT0MLO M M ' A8rendi$age5 gerencial na 5udança e5 u5a organi$ação intensiae5 con"eci5ento; +?," Tese (Tese em 0ngenharia e estão do Conhecimento) Programade Pós7raduação em 0ngenharia e estão do Conhecimento 3niversidade 4ederal de antaCatarina 4lorianópolis +,-+

C!T'O ! ! 'evisão sistem2tica e meta7an2lise +,,- 9ispon%vel em<W;;;metodologiaorgY !cesso em< -, de novembro de +,-.

C0MT! Centro 0mpresarial para Maboração de Tecnologias !vançadas In"ormaç6es +,,D9ispon%vel em< W;;;celtacombrY !cesso em< novembro de +,-.

03'OP0!F CO&&IIOF 0FT0'P'I0 9I'0CTO'!T070F0'!M Benc"5aringo# business incubators "inal report evenoaJs< Center "or trateg: G 0valuation ervices+,,+

4OF0C! !8 '3MI!F! I !valiação do desempenho de incubadorasempresariais mistas< um estudo de caso no 0stado de ão Paulo Brasil In< COF40'[FCI!M!TIFO7!&0'IC!F! 90 P!'Q30 T0CFOM\ICO 0 IFC3B!9O'! 900&P'0! +,,, Panam2 Anais;;; Panam2< I!P +,,,

4'!! M Etensão e trans#erFncia de con"eci5ento: As incubadoras Tecnol>gicas

de Coo8eratias Po8ulares; Tese de 9outorado 3niversidade 0stadual de CampinasCampinas P Brasil +,-+

L!C0TT &8 9IMT 9 & ! s:stematic revie; o" business incubation research@ournal o# Tec"nolog& Trans#er4 Fetherlands v+> n- p //7V+ +,,.

IFC3B!9O'! 90 0&P'00F9I&0FTO OMI9]'IO 3FIM!!MM0 C!FO!9ispon%vel em< W http


13/18

IFC3B!9O'! !FTO 93&OFT 9ispon%vel em< Whttp


14/18

&0''I!& B 3ualitatie Researc" in Practice: ea58les #or discussion and anal&sis;an 4rancisco< Nosse:7Bass +,,+

P'OFIFC &inist5rio do Trabalho e 0mprego +,-/ 9ispon%vel em< W

http>>

=O3!IF 9 & G TO''0 M ! suposta moderni*ação das relaç6es de trabalho nasincubadoras de empreendimentos Cadernos EBAPE;BR H ed especial ,-7,D +,,/

http://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/proninc.htmhttp://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2013/01/regiao-sul-questoes-vestibular.htmlhttp://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2013/01/regiao-sul-questoes-vestibular.htmlhttp://ihu.unisinos.br/areas/trabalho/52-tecnosociaishttp://ihu.unisinos.br/areas/trabalho/52-tecnosociaishttp://portal.mte.gov.br/ecosolidaria/proninc.htmhttp://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2013/01/regiao-sul-questoes-vestibular.htmlhttp://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2013/01/regiao-sul-questoes-vestibular.htmlhttp://ihu.unisinos.br/areas/trabalho/52-tecnosociaishttp://ihu.unisinos.br/areas/trabalho/52-tecnosociais


15/18

A)ENO I PARECER CO)SUBSTA)CIADO DO CEP


16/18


17/18


18/18

Discussão sobre a Atuação das ITCPs na Região Sul do Brasil

Documents

Transcript of Discussão sobre a Atuação das ITCPs na Região Sul do Brasil