Discursivas TEC

CURSO DE DISCURSIVAS PARA O TCU

CARGO: TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO - TFCE

(com correção individual) Aula Demonstrativa

Profs. Décio Terror e Júnia Andrade

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DISCURSIVAS PARA O TCU – TÉCNICO FEDERAL DE

CONTROLE EXTERNO – TFCE – especialidade administrativa (nível médio)

(com correção individual de Questões Dissertativas e Peças de natureza técnica)


*recomenda-se ao aluno a leitura atenta sobre as normas para a participação neste curso, presentes na aula demonstrativa.

Aula 00 – Aula Demonstrativa

Aula Conteúdo Programático Data

0 Aula Demonstrativa 17/7/2014

1 Conhecimentos Macroestruturais 17/7/2014

2 Conhecimentos Microestruturais 17/7/2014

3 Propostas para a questão 1 17/7/2014

4 Propostas para a questão 2 31/7/2014

5 Propostas para a peça 1 15/8/2014

6 Propostas para a peça 2 30/8/2014

7 Aula final: síntese de procedimentos 10/9/2014

Descrição do curso:

i. Curso destinado à preparação para a fase discursiva do concurso para Técnico de Controle Externo do TCU.

ii. Limite de inscritos: 100 alunos. iii. Temas propostos para as questões dissertativas, a partir de

Controle Externo e de Direito Constitucional.

Aula Demonstrativa





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iv. Temas propostos para as peças de natureza técnica, a partir de Direito Administrativo e de Execução Orçamentária e Financeira.

v. Desenvolvimento de 4 (quatro) discursivas por aluno: duas questões dissertativas e duas peças de natureza técnica.

1. APRESENTAÇÃO

Em breve daremos início ao curso de discursivas com vistas a

auxiliar os candidatos a enfrentar a fase discursiva do concurso da

TCU/2014. Este curso destina-se aos candidatos às dezoito vagas

autorizadas para Técnico Federal de Controle Externo (nível

médio), na especialidade técnica administrativa. Também teremos

no Ponto, em agosto, outro curso destinado às doze vagas

autorizadas para auditor federal de controle externo, de nível

superior, para a especialidade de Tecnologia da Informação.

Quem escreve para vocês sou eu – profa. Júnia Andrade -, que

coordeno a montagem das aulas do curso bem como organizo a

teoria e os exemplos que servirão como meios estratégicos de

auxiliar o candidato a auferir bons pontos na discursiva. Esses

exemplos são amparados por professores especialistas nos

conteúdos da discursiva, que nos fornecem os comentários ou que

propõem os temas e suas respectivas soluções.

O professor Décio Terror é nosso coordenador de correções.

Caberá a ele e a sua equipe fazer a análise da prática textual dos

alunos do curso.

Eu e meu parceiro colecionamos a tradição de estar à frente de

diversos projetos importantes de redação e discursivas no Ponto





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dos Concursos. Já lidamos com toda sorte de concursos feitos pelo

Cespe, para as mais diversas áreas.

Juntos, vamos ajudá-los a conseguir uma nota que precisa ser

excelente para atender bem as exigências do Cespe.

Com nossa experiência, podemos encurtar o caminho até a

aprovação. Aqui no Ponto dos Concursos sempre temos a felicidade

de ter nossos alunos aprovados nos mais arrojados concursos (vejam

a área de entrevistas do Ponto dos Concursos -

https://www.pontodosconcursos.com.br/entrevistas.asp). Ainda falta

ao Curso concretizar as entrevistas de 2014, ano em que nossos

alunos ocuparam os primeiros lugares nos mais variados concursos

(TRT SP, Auditor-fiscal da Receita Federal, TRT AL, Câmara dos

Deputados, TCE PI, Alepe, Mapa, TCDF etc.).

Agora, recomendo que leiam as normas para participar do

projeto, pois exporemos aqui a forma como o curso funciona.

NORMAS PARA INGRESSAR NO CURSO

1. O curso é exclusivo para os alunos que irão participar do futuro

concurso para o provimento de vagas para TFCE – TCU.

Lançado o edital durante a vigência deste curso, este sofrerá

adaptações para atender o edital publicado para o concurso do

TCU.

2. Cada aluno terá direito a compor duas questões dissertativas e

duas peças de natureza técnica, ressalvado o convite da

professora-coordenadora para a reescrita de textos cuja





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composição estrutural for considerada aquém da prevista em

edital.

3. A entrega e a devolução de textos poderão sofrer alterações em

seus calendários iniciais, a depender do fluxo das aulas e da

qualidade dos textos.

4. Não haverá no curso ensino completo de língua portuguesa. Os

ensinamentos de português compreendem apenas sugestões

para melhorar o desempenho linguístico-formal dos candidatos

que irão se submeter à fase discursiva do exame.

5. Não haverá no curso ensino dos conteúdos específicos das

questões. Tais conteúdos servem apenas como base para a

elaboração de propostas temáticas do curso.

6. Assim, recomenda-se ao aluno que use o fórum tira-dúvidas do

Ponto dos Concursos para tratar exclusivamente do objetivo

central deste preparatório: o estudo da discursiva.

7. O curso atenderá o máximo de 100 inscritos.

8. Todas as redações enviadas ao curso serão corrigidas conforme

duas fontes: informações do edital publicado pelo Cespe,

correções de provas anteriores executadas pela referida banca.

9. O envio das redações será feito no formato on-line por meio da

plataforma de envios de redações do Ponto dos Concursos. Os

textos devem ser digitados em Word para efeito da correção

total. Textos manuscritos serão aceitos apenas para exame

grafológico.

10. Todos os exercícios discursivos deverão conter o nome

completo do aluno ou da pessoa inscrita no Ponto dos





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Concursos. A falta dessas informações pode acarretar a não

correção do texto.

Agora, vamos falar do nosso curso de discursivas para o

concurso do TCU.

AULA DEMONSTRATIVA

Para começo de conversa, vale esclarecer que as bancas

querem conceder boa pontuação para os textos que demonstrem

segurança informativa, atualização, conhecimento abrangente de

normas, de jurisprudência e de doutrina, mas querem que isso seja

transmitido de forma simples, clara, didática.

Trata-se de uma matemática que envolve conhecimento

técnico, prática textual e capacidade de edição do texto escrito, para

que o texto seja lapidado, a fim de que o redator consiga entrecruzar

riqueza de conteúdos com simplicidade de expressão.

Além disso, é preciso ter algo importante em mãos: informação

correta. Esta advém da experiência dos professores de preparatórios

que sempre estão acompanhando, concurso a concurso, o resultado

das correções da banca. A maioria dos candidatos acredita que

corrigir textos é um processo único, que não demanda mudanças.

Engana-se quem pensa assim, pois as correções seguem o

perfil ditado por um grupo de textos que servem como amostra para

que a coordenação de correção estabeleça metas de trabalho.

Por isso, amigos, é comum que num determinado concurso

alguém de vocês tenha obtido, por exemplo, 90% de aproveitamento





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nas discursivas, mas, em outro posterior, tenha obtido 65% pontos

válidos.

Ao verificarem essa oscilação de desempenho, muitos pensam

que perderam qualidade textual. Não se trata de perder qualidade

textual, porque é impossível regredir em termos de expressão

linguística – já que universalmente o sistema de um idioma é sempre

econômico e recorrente.

O que ocorre é que, naquele concurso, em que vocês perderam,

inesperadamente, muitos pontos, o conjunto de amostragem indicou

rigor maior da banca, ao avaliar textos, se comparados ao conjunto

do concurso anterior. Portanto, não existe o tal regredir

textualmente.

O que pode ocorrer, se há um julgamento pessoal sobre o

texto, é o parcial sobre o estudo que lhe foi solicitado – fato que é

normal, pois nenhum redator domina todos os assuntos previstos

para a prova discursiva. Ele pode saber muitas informações sobre

Administração Financeira e Orçamentária, mas pode ser pouco afeito

à Administração Pública, por exemplo.

De todo modo, é preciso chegar ao concurso com consciência

sobre estruturação textual. O candidato deve ter certeza de que

conhece bem a forma como os examinadores lerão o texto e, por

isso, produzirá uma redação capaz de cumprir essa forma.

E por que deve saber isso? Porque, por mais que os editais

desfiem uma série de elementos importantes para a confecção de

discursivas, eles não tocam no ponto central do processo: como são

feitas as correções e quais os critérios mais importantes, empregados

pelos examinadores. Aliás, não se divulgam quais são os





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examinadores reais – embora vocês candidatos, em função da Lei de

Acesso à Informação, possam cobrar isso da banca.

Mesmo explicando que a avaliação se divide entre Macro e

Microestrutura, a questão prática das correções fica muito pouco

elucidada para os alunos saberem exatamente como compor textos,

com menos riscos de perder pontos.

Então, nosso projeto trabalha no sentido de expor o aluno a

situações reais de correção, que começam ainda no modus operandi

de elaboração dos temas e terminam nas orientações sobre como o

texto dele deve proceder para ter conteúdo, forma e aspecto

expressivo alinhado às correções mais recentes do Cespe.

A AVALIAÇÃO E A ESTRUTURA TEXTUAL

O Cespe divide a avaliação em três partes:

I. Apresentação do texto: normalmente consome 10% do valor

previsto para a redação. Neste quesito são avaliadas a

legibilidade, a confecção das margens e a formação dos

parágrafos.

II. Macroestrutura (estrutura e conteúdo): corresponde a

praticamente quase todo o valor da redação, algo que chega

quase a 90%. Este quesito analisa a correção do conteúdo, a

distribuição do conteúdo nos parágrafos da redação, o grau de

objetividade e clareza investido na explicação e a qualidade da

fundamentação (fontes de sustentação da resposta)

empregada.





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III. Uso do idioma: o Cespe não distribui um valor para cada

falha gramatical. A banca opta, depois de aferida a soma entre

Apresentação e Macroestrutura, por contar as falhas

gramaticais e aplicar esse resultado numa fórmula que possa

extrair alguns décimos ou pontos inteiros, a depender do

número de falhas, do total aferido.

Geralmente cada perda gramatical corresponde a 0,06 ponto.

Apresentação do texto

Continuam valendo em 2014 cuidados importantes com a

imagem do texto:

i. O candidato deve escolher sua melhor letra para expressar-se.

Esta poderá ser cursiva ou poderá ser feita em letra de forma

ou letra da imprensa.

ii. Os acentos e demais sinais gráficos devem ficar às claras para o

examinador. Lembramos que as correções do Cespe são feitas

a distância e, por isso, a grafia duvidosa dos sinais gráficos

poderá confundir a visão do examinador, quando da análise da

prova.

iii. O recuo para ingresso nos parágrafos não deve ser estreito. É

preciso que ele meça cerca de 2 cm para, então, ser dado início

ao parágrafo.

iv. O candidato deve evitar oscilações nas margens direita e

esquerda. Espaçamentos largos antes da margem direita, por

exemplo, têm sido responsáveis pela perda de 0,5% do valor

da discursiva





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A macroestrutura do texto

O bom texto, no Cespe, é aquele que obedece a princípios

típicos de redação oficial, como os seguintes:

i. Objetividade: a banca rejeita qualquer tipo de ensaio do

assunto. É preciso atacar o tema objetivamente, sem

retardamento discursivo que o preceda.

ii. Precisão: o candidato deve estar atento às palavras-chave

do texto, evitando modificá-las. Tais palavras devem

constar no corpo textual.

iii. Fundamentação: em concurso, apenas dar a resposta

correta pode não ser o suficiente para se adquirir boa

nota na prova escrita. É bom informar alguma fonte –

pode ser uma autoria notória sobre o assunto; pode ser

uma norma ou algum sítio eletrônico oficial.

A microestrutura do texto

Examinadores nem sempre localizam todos os erros gramaticais

presentes em um texto discursivo. Isso ocorre porque o trabalho é

remunerado por produção, o que, em alguns casos, motiva a corrida

contra o tempo durante a análise.

Para facilitar o trabalho, um rol de falhas gramaticais é

comumente estudado. Portanto, estando o redator ciente de que

falhas são mais comumente encontradas nas discursivas, ele tenderá

a evitá-las.





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No campo da ortografia, os acentos são sempre alvo do olhar

atento dos avaliadores. Desse modo, recomenda-se ao candidato que

deixe a intenção de acentuar bem clara para o examinador. A grafia

de siglas também é bastante perseguida nas provas. O uso de aspas,

necessário para marcar emprego de estrangeirismos, latinismos e

termos coloquiais, também é prioridade do exame.

No campo da morfossintaxe, o candidato deverá dar atenção

especial ao emprego da crase, ao uso da vírgula, ao uso correto dos

pronomes relativos e demonstrativos. As conjunções também

merecem atenção para evitar uso impróprio destas na ligação entre

orações.

Assim, amigos, para continuar aprovando alunos com a

expressividade vista nos últimos anos nos mais diversos concursos

para os quais desenvolvemos preparação, vamos afunilar

conhecimentos textuais, de modo que possamos trabalhar com

informações corretas e objetivas, a fim de que no concurso do TCU,

em 2014, também testemunhemos a aprovação e a ótima

classificação de mais alunos do Ponto dos Concursos.

Grande abraço a todos – até a aula 1

Júnia e Décio

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