Disciplina: Seminários Monográficos - Keilla Lopes · projeto de pesquisa. É nessa etapa que voc...

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Disciplina: Seminários Monográficos AULA 1 Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração pela UEFS Contatos: E-mail: [email protected] MSN: [email protected] Blog: keillalopes.wordpress.com

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Disciplina: Seminários Monográficos

AULA 1

Prof Ms Keilla LopesMestre em Administração pela UFBA

Especialista em Gestão Empresarial pela UEFSGraduada em Administração pela UEFS

Contatos:E-mail: [email protected]

MSN: [email protected]: keillalopes.wordpress.com

1. As funções das universidades:

O artigo 207 da Constituição Brasileira delibera queas universidades devem ter três funções:

• Ensino(graduação, especialização, mestrado, etc)• Pesquisa (geração de novos conhecimentos)• Extensão (interação comunidade e

universidades).

PESQUISA - PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

• Um dos grandes dilemas que o discenteenfrenta na sua trajetória acadêmica, reporta-se à produção do conhecimento.

• O meu propósito nesta disciplina édesmistificar, através de uma linguagemexplicativa e simples, as dificuldades que secultiva em torno do processo de produção doconhecimento.

PROJETO DE PESQUISA

• A produção do conhecimento exige protocolosque garantam qualidade formal e cientificidadeà pesquisa realizada.

• É comum, por inexperiência, se presumir queuma pesquisa pode ser desenvolvida sem umprojeto de pesquisa, sob o pressuposto de queeste trabalho é uma perda de tempo. Contudo,percebe-se que sem um rumo pensadoantecipadamente (projeto) e aventurar-se emum caminho de improvisação desmotiva e, nãoraras vezes, leva a desistência da pesquisa.

2. Funções do projeto de pesquisa:

• Sistematizar o próprio pensar

• É um documento que descreve as fases de umprocesso de investigação científica que seráproposto a aprovação, seja de um professor ouuma instituição (cada uma com seu modelo).

• Referindo-se a Projetos de pesquisas, adiversidade bibliográfica é rica e justamente poreste fato tem propiciado diferentes modelos deprojetos de pesquisa.

• Tais diferenças relacionam-se principalmente àordem das etapas constitutivas do projeto ou ànomenclatura delas. Para resolver estasdiferenças, recomenda-se optar pelas normasespecíficas de para onde está se produzindo afim de atender às exigências previstas pelaentidade (avaliadora ou financiadora).

• Contudo, fundamentada em revisão bibliográficade várias obras de metodologia, independentede tais variações, defendo que um projeto depesquisa, basicamente, deve atender aoseguinte:

• CAPA (Nome da instituição; nome do autor; título (centralizado);Local e ano)

• FOLHA DE ROSTO (Nome do autor; título centralizado; identificação ou destino do projeto; nome do orientador;local e ano

• SUMÁRIO:• 1.TEMA • 2. JUSTIFICATIVA• 3. PROBLEMA• 4 . FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES• 5 OBJETIVOS (geral e específicos)• 6. METODOLOGIA• 7. REVISÃO DA LITERATURA• 8. CRONOGRAMA• 9. ORÇAMENTO• 10. REFERÊNCIAS• 11ELEMENTOS PÓS-TEXTUAISAPÊND ICESANEXOS

Atenção: Projeto de pesquisa não tem conclusão!

CAPA

Na capa devem constar, no mínimo, os seguintes elementos:

1. O(s) nome(s) do(s) autor(es) do projeto, fonte nº 14, centralizado, maiúsculo e em negrito. Se o projeto for elaborado em dupla, os nomes dos alunos devem aparecer em ordem alfabética.

2. O título do trabalho, completo (incluindo subtítulo se houver), no centro da página, da monografia, fonte nº 16, maiúsculo, em negrito e centralizado.

3. O nome da cidade e o ano, fonte nº 14, maiúsculo, em negrito, centralizado e abaixo da página

FOLHA DE ROSTO

A folha de rosto deve conter os elementos essenciaisà identificação do trabalho:

1. O(s) nome(s) do(s) autor(es) do projeto, fonte nº14, centralizado, maiúsculo e em negrito. Se oprojeto for elaborado em dupla, os nomes dosalunos devem aparecer em ordem alfabética.

2. O título do trabalho, completo (incluindosubtítulo se houver), no centro da página, damonografia, fonte nº 16, maiúsculo, em negrito ecentralizado.

3. Finalidade do trabalho, nome e titulação doorientador, fonte nº 12, negrito, minúsculas ejustificado.

4. O nome da cidade e o ano, fonte nº 14,maiúsculo, em negrito, centralizado e abaixo da

página.

Explicando cada ponto:

• 1 - TEMA:Parte preferencialmente da realidade circundante

do pesquisador, como, por exemplo, de seucontexto social, profissional ou cultural.

O tema difere do título. O título é parte do tema eé o “cartão de apresentação” do projeto depesquisa e deve expressar a delimitação e aabrangência temporal e espacial do que sepretende pesquisar.

EXEMPLOS:• Tema: Gestão de pessoas

• Título: Estudo das âncoras de carreira e datrajetória profissional de um grupo de executivos deuma instituição bancária na Bahia.

• Temas: Gestão de pessoas; Relações de trabalho;

Empreendedorismo; Carreira; Administração

• Título: Um Estudo sobre Empreendedorismo comFormandos (2012.1) de Administração daUniversidade do Estado da Bahia no Campus XI –Cidade de Serrinha-ba

Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa:

Fatores internos:- Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse

pessoal: Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter ummínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema estávinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado.Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado pode tornara pesquisa um exercício de tortura.

- Tempo disponível para a realização do trabalho depesquisa: Na escolha do tema temos que levar emconsideração a quantidade de atividades que teremos quecumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dostrabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano nãorelacionado à pesquisa.

- O limite das capacidades do pesquisador em relação aotema pretendido: É preciso que o pesquisador tenhaconsciência de sua limitação de conhecimentos para não entrarnum assunto fora de sua área.

Fatores Externos

- I - A significação do tema escolhido, sua novidade,sua oportunidade e seus valores acadêmicos esociais: Na escolha do tema devemos tomar cuidadopara não executarmos um trabalho que não interessaráa ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenhauma importância qualquer para pessoas, grupos depessoas ou para a sociedade em geral.

- II - O limite de tempo disponível para a conclusão dotrabalho: Quando a instituição determina um prazo paraa entrega do relatório final da pesquisa, não podemosnos enveredar por assuntos que não nos permitirãocumprir este prazo. O tema escolhido deve estardelimitado dentro do tempo possível para a conclusãodo trabalho.

III - Material de consulta e dados necessários aopesquisador:Um outro problema na escolha do tema é adisponibilidade de material para consulta. Muitasvezes o tema escolhido é pouco trabalhado poroutros autores e não existem fontes secundárias paraconsulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisadorbuscar fontes primárias que necessita de um tempomaior para a realização do trabalho. Este problemanão impede a realização da pesquisa, mas deve serlevado em consideração para que o tempoinstitucional não seja ultrapassado.

Quem ainda não tem tema, sugiro os mais comuns nos congressos de

2012:

• Meio ambiente

• Sustentabilidade

• Economia solidária

• Empreendedorismo (Plano de negócio)

2 - JUSTIFICATIVA:• A justificativa constitui uma parte fundamental do

projeto de pesquisa. É nessa etapa que vocêconvence o leitor (professor, avaliador e demaisinteressados no assunto) de que seu projeto deve serfeito. Para tanto, ela deve abordar os seguinteselementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.

• A delimitação refere-se a como é impossívelabranger em uma única pesquisa todo oconhecimento de uma área, deve-se fazer recortes afim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma partenum todo, como: área específica do conhecimento;espaço geográfico de abrangência da pesquisa;período focalizado na pesquisa.

• A relevância deve ser evidenciada acontribuição do projeto para o conhecimento epara a sociedade, ou seja, em que sentido aexecução de tal projeto irá subsidiar umconhecimento científico novo ou já existente ebeneficiar a sociedade de maneira geral ouespecífica.

•• A viabilidade volta-se mais a recursos

necessários ao projeto( material eequipamentos) , ou seja, o pesquisadormostra a possibilidade de o projeto serexecutado com os recursos disponíveis.

ATENÇÃO:

• A justificativa deve ter motivos de ordemteórica e de ordem prática que de fatojustificam a pesquisa.

• Aconselha-se que a justificativa seja umtexto único sem tópicos.

Justificativa:• Tema: Gestão de pessoas• Título: Estudo das âncoras de carreira e da

trajetória profissional de um grupo de executivos deuma instituição bancária na Bahia.

• Justificativas:Estudos e pesquisas sobre carreiras são algumas das

contribuições acadêmicas que podem ser utilizadascomo ferramenta para vencer “estes” desafios.

Oferece subsídios a organização para conhecer aindamais este grupo de profissionais que participa doplano de expansão no segmento na Bahia e que oresultado deste estudo possa vir a ser aplicado aoutros grupos de executivos nos demais estados.

FALTA UMA COISA, O QUE?

3 - PROBLEMA:• Sem problema não há pesquisa.• Para formular um problema de pesquisa:• Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o

problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. Odesconhecimento, a desinformação, a dúvida dopesquisador em relação a um assunto e/ou tema nãoconstitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podemser resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada,dispensando, portanto, um projeto de pesquisa.

• Em segundo lugar, não confundir tema com problema. Otema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e temcaráter amplo. O problema focaliza o que vai serinvestigado dentro do tema da pesquisa. Maisprecisamente, o problema é a interrogação que opesquisador faz á realidade acadêmica.

• O problema não surge do nada, mas é fruto deleitura e/ou observação do que se desejapesquisar. Nesse sentido, previamente deve-sefazer leituras de obras que tratem do tema noqual está situada a pesquisa, bem comoobservar – direta ou indiretamente – ofenômeno (fato, sujeitos) que se pretendepesquisar para, posteriormente, formularquestões significativas sobre o problema.

• A formulação mais freqüente de um problemana literatura sobre metodologia da pesquisaocorre, de maneira geral, em forma de umaquestão ou interrogação. Mas, isto não é regra,ele pode vir de forma afirmativa.

EXEMPLOS:

• Tema: Gestão de pessoas• Titulo: Estudo das âncoras de carreira e da

trajetória profissional de um grupo de executivosde uma instituição bancária na Bahia

• Problema: Quais as âncoras de carreira dosexecutivos que atuam em um segmento de umainstituição bancária na Bahia?

Tema: A perpetuação da injustiça contra amulher.

Problema:• A mulher é tratada com submissão pela

sociedade?A mulher é tratada com submissão pelasociedade.

OBS: Embora não muito comum, a questão depesquisa pode ser desmembrada em duas oumais.

• Tema: Administração Científica; Os impactos daaplicação dos princípios da Administração Científica paraa gestão empresarial.

Problema:• Resposta 1: Quais os impactos da aplicação dos

princípios da Administração Cientifica, para gestãoempresarial?.

• Resposta 2: Qual a relação entre aplicação de princípiosda Administração Cientifica e modelo de gestãoempresarial?

• Resposta 3: Em que medida a aplicação dos princípiosda Administração Cientifica interferem na definição domodelo de gestão?

• Resposta 4: Quais as implicações para a gestãoempresarial ao se adotar os princípios da AdministraçãoCientifica?

4 - HIPÓTESE:

• Uma hipótese de pesquisa é a “resposta” quevocê imagina para o problema formulado.

• As hipóteses são possíveis respostas aoproblema da pesquisa e orientam o referencialteórico.

• Mais tarde, ao realizar a pesquisa, verificará seas suas respostas iniciais se confirmam ou não..

• A hipótese da pesquisa é uma suposiçãoobjetiva e não uma mera opinião, por isto,precisa ter bases sólidas e garantidas por teoriase por matérias primas consistentes da realidadeobservável.

ATENÇÃO:

• “É preciso não confundir hipótese compressuposto teórico metodológico que já temevidência prévia. Hipótese é o que se pretendeencontrar como resposta e não o que já se temdemonstrado como evidente (pressuposto)”

5 Objetivos:• Os objetivos dividem-se em geral e específicos:• O objetivo Geral é uma visão global e abrangente que

relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece edireciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. È asíntese do que pretende alcançar com a pesquisa, qual acontribuição que a pesquisa poderá fornecer.

• Os Objetivos Específicos são situações particulares quedefinem os diferentes pontos a serem abordados, visandoconfirmar as hipóteses e concretizar e explicitar os detalhesdo objetivo geral. Geralmente para cada hipótese, seestabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quantomais hipóteses, mais complexa é a pesquisa.

OBS: Em ambos\os objetivos, normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo, como: analisar avaliar,

compreender, constatar, demonstrar, descrever, elaborar entender, estudar, examinar explicar identificar, inferir, mensurar

e verificar.•

• TITULO:UM ESTUDO SOBREEMPREENDEDORISMO COM FORMANDOS(2012.1) DE ADMINISTRAÇÃO DAUNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA NOCAMPUS XI – CIDADE DE SERRINHA-BA

• Objetivos:Geral: Avaliar se existem características

empreendedoras nos formandos 2012.1 do cursode Administração da Universidade do Estado daBahia no campus XI – cidade de Serrinha

Justificativa: As características empreendedorassão consideradas como os principais requisitosvalorizados pelo mercado de trabalho atual.

Específicos:Identificar o perfil destes sujeitos.Investigar se estes universitários estão alinhados

com as necessidade do mercado de trabalho.

6 Metodologia

• A Metodologia é a explicação minuciosa,detalhada, rigorosa e exata de toda açãodesenvolvida no método (caminho) do trabalhode pesquisa.

É a explicação do tipo de pesquisa, doinstrumental utilizado (questionário, entrevista etc),do tempo previsto, da equipe de pesquisadores eda divisão do trabalho, das formas de tabulação etratamento dos dados, da população e da amostrapesquisada, do local; do planejamento doexperimento, do detalhe o caminho a trilhar paraconcretizar a pesquisa.

6. METODOLOGIA

6.1 - Quanto as abordagens de pesquisa:• Qualitativa e a quantitativa. A primeira

aborda o objeto de pesquisa sem apreocupação de medir ou qualificar osdados coletados, o que ocorreessencialmente na quantitativa. Porém épossível abordar o problema da pesquisautilizando as duas formas.

• Nessa parte, além do que já foi dito,também devem ser indicados:

6.2 - Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica

Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o

problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Geralmente, assume a forma de pesquisa

bibliográfica e estudo de caso.

Modalidades de Pesquisa

6.2 Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica Expõe características de

determinada população ou de determinado fenômeno. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve,

embora sirva de base para tal explicação.

Modalidades de Pesquisa

Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica

A preocupação central é identificar os fatores que

determinam ou que contribuem para a ocorrência dos

fenômenos. É o tipo que mais aprofunda o conhecimento da

realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas.

Modalidades de PesquisaAntonio Carlos Gil (1994) e Antonio Raimundo Santos (1999):

Classificação das pesquisas com base em seus objetivos- pesquisas exploratórias- pesquisas descritivas- pesquisas explicativas -analítica Analisa os dados coletados

6.3 - Do ponto de vista dos procedimentos técnicos(Gil, 1991), a pesquisa pode ser:

• Bibliográfica: quando elaborada a partir de material jápublicado, constituído principalmente de livros, artigosde periódicos e atualmente com material disponibilizadona Internet.

• Documental: quando elaborada a partir de materiaisque não receberam tratamento analítico.

• Pesquisa de Campo: Procura o aprofundamento deuma realidade específica. Procura captar as explicaçõese interpretações do que ocorre naquela realidade.

• Experimental: quando se determina um objeto deestudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazesde influenciá-lo, definem-se as formas de controle e deobservação dos efeitos que a variável produz no objeto.

• Levantamento: envolve a interrogação direta daspessoas cujo comportamento se deseja conhecer.

• Estudo de caso: quando envolve o estudo profundo eexaustivo de um ou poucos objetos de maneira que sepermita o seu amplo e detalhado conhecimento.

• Expost-Facto: quando o “experimento” se realiza depoisdos fatos.

• Pesquisa-Ação: quando concebida e realizada emestreita associação com uma ação ou com a resoluçãode um problema coletivo. Os pesquisadores eparticipantes representativos da situação ou do problemaestão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

• Participante: quando se desenvolve a partir dainteração entre pesquisadores e membros das situaçõesinvestigadas.

Exemplo:• A metodologia utilizada foi de natureza

qualitativa. Com base nos objetivos, a pesquisaé exploratória e descritiva. Quanto aosprocedimentos técnicos foi dividida em pesquisabibliográfica e pesquisa de campo. A pesquisabibliográfica tratou sobre os temas mercado detrabalho, empreendedorismo e o papel dasuniversidades no incentivo aoempreendedorismo. O estudo empírico partiu deuma entrevista - que permitiu organizar o perfildos participantes - e um questionário. (...)

7 – Revisão de literatura ou referencial teórico:

• Como o próprio nome indica, analisam-se asmais recentes obras científicas disponíveis quetratem do assunto ou que dêem embasamentoteórico e metodológico para o desenvolvimentodo projeto de pesquisa.

• A revisão da literatura demonstra que opesquisador está atualizado nas últimasdiscussões no campo de conhecimento eminvestigação. Além de artigos em periódicosnacionais e internacionais e livros já publicados,as monografias, dissertações e tesesconstituem excelentes fontes de consulta.

• Também chamada de “estado da arte”,

ORIENTAÇÕES GERAIS

• Atenção as normas da ABNT.

• Façam a leitura dos artigos de minha autoriaque estão no blog na pasta PUBLICAÇÕESpara perceberem como é o raciocínio que deveter na revisão de literatura.

8 – Cronograma:

• Dimensiona cada uma das etapas dodesenvolvimento da pesquisa.

• Atenção com o tempo disponível para execuçãodo trabalho final.

• É possível ocorrer execução simultânea deetapas.

• O cronograma fica muito mais fácil de servisualizado se estiver em uma tabela.

Exemplo de cronograma

ATIVIDADES / PERÍODOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 Levantamento de literatura X

2 Montagem do Projeto X

3 Coleta de dados X X X

4 Tratamento dos dados X X X X

5 Elaboração do Relatório Final X X X

6 Revisão do texto X

7 Entrega do trabalho X

9 – Orçamento:

• Geralmente, o orçamento só é exigido emprojetos que pleiteiem financiamento. Emboraseja recomendado em todos os projetos fica acargo do pesquisador o seu calculo ou não.

• Cumpre lembrar que o orçamento deve contero cronograma de desembolso que deve estarem sintonia com o cronograma físico e deveser explícito no orçamento.

10 – Referências:

• As referências utilizadas para a elaboração doprojeto e as fontes documentais previamenteidentificadas que serão necessárias à pesquisadevem ser indicadas em ordem alfabética edentro das normas técnicas (no Brasil as normasmais aceitas são as estabelecidas pela ABNT –Associação Brasileira de Normas Técnicas -http://www.abnt.org.br/).

• Existem diferenças entre referências, referênciasbibliográficas e bibliografia.

CONHECEM ESTAS DIFERENÇAS?

ATENÇÃO

• No site da ABNT e no meu blog (arquivo)tem orientações gerais sobre comodescrever corretamente cada referência.Não precisa decorar, basta recorrer anorma quando precisar. O que não pode eescrever de qualquer jeito para oorientador corrigir...

11- Elementos pós-textuais

• Apêndices:

• Anexos:

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELES???

11- Elementos pós-textuais

• Apêndice: São elementos complementares aoprojeto e que foram elaborados pelopesquisador. Aqui entrariam, por exemplo,questionários, formulários de pesquisa decampo ou fotografias.

• Anexos: São textos de autoria de outra pessoae não do pesquisador. Por exemplo: mapas,documentos,originais, fotografias batidas poroutra pessoa que não o pesquisador.

• Obs: Ambos só devem aparecer nos projetosde pesquisa se forem extremamentenecessários.

Algumas considerações :• Cumpre lembrar que um projeto de pesquisa não

se trata de um receituário e, também, que a formade apresentação dele variar em função dasentidades avaliadoras e financiadoras.

• Projeto de pesquisa não tem conclusão!

• Não basta um roteiro minucioso, detalhado, paraseguir e logo a pesquisa estará realizada. Naverdade o roteiro não garante tudo. Uma pesquisadevidamente planejada, realizada e concluída, nãoé um simples resultado automático de normascumpridas ou roteiro seguido.

Algumas considerações :

• Um projeto de pesquisa e um TCC devem serconsiderados como obra de criatividade, quenasce da intuição do pesquisador e recebe amarca de sua originalidade.

• Convém lembrar que a pesquisa científica nãopode ser fruto apenas da criatividade,espontaneidade e intuição do indivíduo, masexige submissão tantos aos procedimentosdos métodos quanto aos recursos da técnica.

Referências Bibliográficas:

• ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo apasso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007

• ACEVEDO, Claudia Rosa. Monografia no curso de administração: guiacompleto de conteúdo e forma: inclui normas atualizadas da ABNT, TCC,TGI, trabalhos de estágio, MBA, dissertações, teses. 2 ed. São Paulo: Atlas,2006

• BACHELARD, Gaston. A Formação do espírito científico. Rio de Janeiro:Contraponto, 2005.

• DEMO, Pedro. Metodologia científica em Ciências Sociais. 3ª ed., SãoPaulo: Atlas. 1997.

• FERREIRA, Rosilda Arruda. A pesquisa científica nas ciências sociais:caracterização e procedimentos. Ed. Universitária UFPE: Recife, 1998

• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ªed., São Paulo: Atlas, 2002.

• GARCIA, Rolando. O conhecimento em construção. PortoAlegre: ARTMED, 2002.

• LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologiacientífica. 5ª ed., São Paulo: Atlas, 2003.

• MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológico napesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

• PADUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia daPesquisa: abordagem teóricoprática. São Paulo: Papirus,1996.

• RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa.31.ed. Petrópolis:Vozes, 2003.

• GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos depesquisa. 4ª ed., São Paulo: Atlas, 2002.

• GARCIA, Rolando. O conhecimento em construção.Porto Alegre: ARTMED, 2002.

• LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologiacientífica. 5ª ed., São Paulo: Atlas,2003.

• MOREIRA, Daniel Augusto. O método fenomenológicona pesquisa. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.

• PADUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologiada Pesquisa: abordagem teóricoprática. São Paulo:Papirus, 1996.

• RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto depesquisa. 31.ed. Petrópolis:Vozes, 2003.

• SEVERINO, Antônio Joaquim Severino. Metodologia doTrabalho Cientifico. 22ªed. Ver.E ampl.

Aos meus alunos:

Espero ter contribuído para um melhor entendimento emtorno deste assunto. Ficarei muito gratificada caso minhacontribuição venha servir para facilitar a aprendizagem etransmitir a vocês o que defendo: estudar, aprender econhecer, sempre será gratificante e prazeroso.

Cordialmente, Pró Keilla